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Introdução a Psicopatologia

Olá,
vamos aprender muito este semestre sobre as doenças mentais.
Então vamos ao roteiro que irá nos orientar.
EMENTA
Conhecer o percurso sócio Histórico da Psicopatologia, a avaliação e diagnóstico em psicopatologia, o
estudo das funções psíquicas e apresentação dos sistemas de classificação dos distúrbios mentais.
Referências:
Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
Estudaremos:
A compreensão sobre a doença mental ao longo dos tempos: Antiguidade, Idade Média/Inquisições até a
Idade Moderna. Pinel, Charcot, Foucault, Jaspers. Concepções sobre a loucura e transformações nas
abordagens de tratamento.
2. Psiquiatria e Psicopatologia. Conceitos e distinções.
3. Conceito de normalidade e anormalidade - Psicopatologia I.
4. Classificações sobre doenças: CID e DSM nas mais atuais versões.
5. Breve panorama das psicopatologias (adultos e infantil).
Definição de Psicopatologia
ciência que trata da natureza essencial da doença mental
Causas:
Mudanças estruturais e funcionais
Formas de manifestação.
Karl Jaspers (1883-1969)
ciência básica, que serve de auxílio à psiquiatria,
Conhecimento aplicado a uma prática
Normal e Patológico - Critérios diagnósticos
A doença Mental - Critérios Estatísticos e Valorativos
Estatísticos
Valorativos
Estatístico
Medidas (doença, sofrimento, prejuízo).
Valorativo
valor atribuído ao sistema sociocultural
Concepções de doença mental.
Variação mórbida do normal capaz de produzir prejuízo na performance global
Ultrapassa simples “observação de comportamento anormal”
Interesse em Psiquiatria:
“não apenas no que a pessoa faz”
O que faz, porque faz, motivação do fazer e o que sente
Curso, Evolução e Prognóstico
Fatores Sugestivos de Evolução (prognóstico)
Evolução Pior:
Parentes com problemas Mentais
Início mais cedo na vida
Quadros anteriores
Infância problemática
Falta de Estrutura Familiar e Falta de Tratamento
Evolução Melhor:
Sem parentes com problemas
Início tardio
Presença de vivência causadora
Quadro único
Bom desenvolvimento infantil
Família participante e acolhedora, boa adesão ao tratamento

Definições e Ordenação do Fenômeno

A psicopatologia tem boa parte de suas raízes na tradição médica 

O Fenômeno da “doença mental”

Aspectos gerais da cognição e comportamento

Forma e Conteúdo dos Sintomas

estrutura básica, relativamente semelhante nos diversos pacientes 

Conteúdo que modifica e altera as estruturas de comportamento

Identificação: anamnese, observação, inferências


Conceito de Normalidade em Psicopatologia
Olá Pessoal. Vamos aprender um pouco sobre o que é normal e anormal dentro da Psicopatologia?

A Avaliação do Paciente

AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA

Avaliação é feita por meio de Entrevista

Entrevista com Observação cuidadosa

Instrumentos:

Anamnese → histórico de sinais e sintomas ao longo da vida

Exame Psíquico → Exame do Estado Mental (EEM)

Acesse AQUI um modelo do Mini Exame do Estado Mental (MiniMental)

E COMO PROCEDER COM A AVALIAÇÃO FÍSICA DO PACIENTE?

Exame Físico em Pacientes Psiquiátricos:

Apresentação de maior morbidade - pacientes sedentários, pouco ativos?

Tendência a exames incompletos (clínico geral) - questão física e questão mental, um influencia o outro.

Psiquiatra não avalia estados corporais (apenas mentais?) - Geralmente alguns Psiquiatras não avaliam o
estado físico.

Dificuldades de comunicação médico-paciente - O paciente não sabe dizer das suas condições clínicas.

A escuta médica estigma da doença mental como loucura - rótulo do "louco, maluco, doido", etc. Precisamos
difundir que psicopatologia necessita de tratamento e não críticas e estereótipos.

 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

Depende de uma anamnese bem colhida

Identifica lesões/disfunções do SNC e quadros significativos

Assimetrias: anormalidades encontradas nos reflexos

preensão, sucção. orbicular dos lábios, palmomentual...

 PSICODIAGNÓSTICO

Avaliações Clínicas através de Testes Psicológicos

Avaliação Neuropsicológica → detecção de alterações cognitivas

Utilização de Testes (projetivos, personalidade, inteligência…)


 EXAMES COMPLEMENTARES

Laboratoriais

Neurofisiológicos e Neuroimagens

EEG, Polissonografia, Ressonância Magnética

Avaliação do Líquido cérebrospinal - encefalites/neoplasias

EEC - delírium, epilepsia.

Exames de Neuroimagem estrutural e funcional

ENTREVISTA COM O PACIENTE

“O domínio da técnica de realizar entrevistas é o que qualifica especificamente o profissional habilidoso”


(Sullivan, 1983).

Processo:

1. Acolhimento do Paciente,

2. Habilidades para estabelecimento de limites. Sigilo e discrição. Sempre buscando a prática ética.

Escuta precisa e adequada,

Demais Condições que influenciam:

O estado mental do paciente (emoções, cognição)

Contexto da entrevista (ambulatório, CAPS…)

Objetivos da Entrevista (diagnóstico, tratamento…)

Personalidade do entrevistador 

EVITAR:

Posturas rígidas e estereotipadas

Atitude Neutra e Fria do Entrevistador

Reações exageradamente emotiva (falsa intimidade…)

Comentários valorativos (juízos e julgamentos))

Conteúdo Prolixo e excesso de anotações

Introdução a Semiologia
O que é Semiologia: É a ciência dos signos, (sinais)
campo de conhecimento e de atividades humanas que inclui: 

Interação e a comunicação entre dois interlocutores 

por meio de um sistema de signo.

Signos → sinal: estímulos emitidos pelos objetos no mundo

Sinal → algo provido de significação

Em medicina → indicações sobre sinais e sintomas

Psicopatologia → existência de sofrimento mental

SEMIOLOGIA PSICOPATOLÓGICA

Semântica → estudo das relações entre os signos e objetos

Sintaxe → regras, leis e relações nos sistemas de signos

Pragmática → relação entre os signos e seus usuários

Signo: elemento nuclear

“sinal exibido pelos objetos do mundo”

Sempre provido de significação

A SEMIOLOGIA PSICOPATOLÓGICA COMPREENDE EM:

Estudo dos sintomas e dos sinais das doenças,

Permite o profissional identificar:

alterações físicas e mentais

ordenar os fenômenos observados, 

formular diagnósticos 

empreender terapêuticas.

Estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais. 

Sintomas Psicopatológicos → dimensão dupla

Dimensão Dupla → indicador da disfunção

Vamos ao quadro abaixo:


Tais Características podem ser classificadas como:

1. Angústia (disfunção no Sistema Nervoso Autônomo);

2. Nervosismo ou Neurose;

3. Ansiedade;

Classificação:

"tal estado designado, passa a receber certo significado simbólico e cultural (por


isso, convencional e arbitrário), que só pode ser adequadamente compreendido e interpretado tendo-se
como referência um universo cultural específico, um sistema de símbolos determinado."

 
Semiologia Psicopatológica em Questão:

É importante evidenciar que:

Vamos Observar a Evidências no quadro abaixo:


Divisões da Semiologia

SOBRE AS DIVISÕES É NECESSÁRIO SABER:

Semiotécnica → Observação e coleta de sinais e sintomas

Entrevista direta com paciente, familiares e rede social

Formulação de questionamentos adequados

Observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento 

Conteúdo de seu discurso e do seu modo de falar,

Mímica, da postura, da vestimenta, 

Forma como reage e do seu estilo de relacionamento 

Semiogênese → Origem, mecanismos e significado

Diagnóstico clínico dos sinais e sintomas

Modo de Condução da Investigação

Conhecido também como Semiologia Propedêutica

Semiologia: Síndromes e Entidades Nosológicas


VAMOS NESSA AULA COMPREENDER UMA PARTE ESSENCIAL NA PSICOPATOLOGIA
Sintomas → ocorrem de forma aleatória na prática clínica?
Não: Surgem em certas associações (Clusters)
Ocorrem com certa frequência
Síndromes:
Agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas (definição
Descritiva)
______________________________________________________________
Entidades Nosológicas ou Transtornos Específicos

Fenômenos mórbidos nos quais podem-se identificar:

Fatores causais (etiologia), 

Estados terminais típicos, 

Mecanismos psicológicos e psicopatológicos 

Característicos e Antecedentes genético-familiares 

Respostas a tratamentos mais ou menos previsíveis 

Olá. 

Agora que compreendemos a parte teórica da Semiologia Psicopatológica, 

vamos a um caso clínico.

O Objetivo é que você utilize o conhecimento para identificar: Sintomas, sinais (signos), semiotécnica,
semiogênese e Nosologia
Agora é sua vez de estudar e começar identificar as características presentes no caso citado.

Principais Sintomas em Psicopatologia


Vamos agora compreender como são os primeiros sintomas psicopatológicos:

São eles:

1. Sintomas da Afetividade

2. Sintomas do Pensamento

3. Sintomas da Sensopercepção

O Problema da Classificação:
Vamos falar dos sintomas iniciais em psicopatologia

AFETIVIDADE E HUMOR
Afetividade e Humor (considerados iguais)

Afetividade → Estados de ânimo, atitudes, motivadores/inibidores

Humor → Relação entre a pessoa e a vida. 

Afetividade e Humor (Comportamento e Cognição)

Percepção da Realidade (Lentes que modificam o mundo)

Representação do Mundo

___________________________________________

Estado Afetivo Momentâneo

Condições Normais → Tônus afetivo atribuído as vivências

É Variável de pessoa e do momento

Humor: hora rebaixado e hora elevado

Os fatos são percebidos de acordo com a condição exposta no meio do indivíduo.

_________________

Afetos Expansivos (Hipertimia)

Afetos Expansivos → Considerados Agradáveis por Alguns

Contraposição: Afetos Depressivos

Hipertimia: estado de ânimo morbidamente elevado

Estado Afetivo Expansivo → Euforia

Euforia: Estado mórbido e sem base real de completa satisfação e felicidade

Alterações do Curso do Pensamento (Aceleração)

Loquacidade

Aumento de gesticulação, Riso Fácil, Excitação Sexual, insônia, expansividade

Euforia: TBH, TCP, Embriaguez alcoólica, demência senil, uso de substâncias

_________________

Afetos Depressivos (Hipotimia)

Aumento da Sensibilidade para sentimentos desagradáveis,

Variação entre: mal-estar ou estado completo de auto-abandono (estupor melancólico)


Lentidão e Inibição de todos os processos Psíquicos

Sintomas: Mal-estar, abatimento, alteração da percepção da realidade (diminuição)

Incapacidade para realizar atividades; Perda de interesse pela vida

Afeto Depressivo: 

Inibição e lentidão geral de todo o organismo

Pensamento lento e cansativo

Pobreza de movimentos e dificuldades pragmáticas

Encontrado em: Distimia, Transtorno Afetivo Bipolar, T. Depressivo Recorrente

_________________

PENSAMENTO

Operação Cognitiva que possibilita utilizar os processos básicos

Início: Sensação

Final: Raciocínio dialético e lógico

Combinação de Informações que formam a Ideia

Cadeia Infinita de Representação de Conceitos e Juízos

Concepção de nova realidade a partir da observada

Pensamento Lógico: seleção e orientação de conceitos (racionalidade)

Juízo: relações significativas entre conceitos (julgamento)

ALTERAÇÕES DO RITMO DO PENSAMENTO

Ritmo do Pensamento: velocidade e fluência de ideias

Relação direta com o estado afetivo

Estados expansivos: ritmo acelerado

“Taquipsiquismo” (pensamento) Logorreia (Fala)

Inibição do Pensamento: lentidão do processo

Lentidão conjunta de todos os processos psíquicos

________________
ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O PENSAMENTO

CONCEITO

elemento cognitivo estrutural → “cadeira"


JUÍZO

relações significativas entre conceitos → “cadeira + utilidade”

RACIOCÍNIO

 relações entre juízos → “cadeira para sentar”

CURSO

fluidez, velocidade e ritmo

FORMA

arquitetura do conteúdo

CONTEÚDO

 tema, assunto

ALTERAÇÕES DO CURSO

Inibição

Perseveração

Aceleração

Fuga de Ideias

Prolixidade

Desagregação e Incoerência

Interceptação ou Bloqueio

Alterações do Pensamento
Vamos Resumir as Principais Características de Alteração do Pensamento

- Pensamento: se constitui a partir de elementos sensoriais (imagens perceptivas e representações). O que


caracteriza o 

- Pensamento normal é ser regido pela lógica formal e orientar-se segundo a realidade e os princípios de
racionalidade da cultura na qual o indivíduo se insere. Elementos intelectivos do pensamento:

- CONCEITOS: se formam a partir das representações; não apresentam elementos sensoriais, não é
possível senti-los ou imaginá-los. Exprimem-se apenas os caracteres mais gerais dos objetos e dos
fenômenos.

- JUÍZOS: afirmação de uma relação entre dois conceitos. Por exemplo, ao tomar-se os conceitos “cadeira” e
“utilidade” (ou seja, qualidade de ser útil), pode-se formular o seguinte juízo: a cadeira é útil.

- RACIOCÍNIO: modo especial de ligação entre conceitos, de seqüência de juízos, de encadeamento de


conhecimentos.

________________
ALTERAÇÕES DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PENSAMENTO

- ALTERAÇÕES DOS CONCEITOS

- Desintegração dos conceitos: conceitos sofrem um processo de perda de seu significado


original, uma mesma palavra passa a ter significados cada vez mais diversos (esquizofrenia, síndromes
demenciais).

- Condensação dos conceitos: o paciente involuntariamente condensa várias ideias em um único conceito,
que se expressa por uma nova palavra (neologismo).

- ALTERAÇÕES DOS JUÍZOS

- Juízo deficiente ou prejudicado: juízo falso que se estabelece porque a elaboração dos juízos é
prejudicada por deficiência intelectual e pobreza cognitiva. Às vezes, é difícil diferenciar um juízo deficiente
de um delírio.

- Juízo de realidade ou delírio

- TIPOS ALTERADOS DE PENSAMENTO

- Pensamento mágico: fere frontalmente os princípios da lógica formal, segue os desígnios dos desejos,
das fantasias e dos temores, adequando a realidade ao pensamento, e não o contrário (crianças, transtornos
esquizotípico, histriônico, borderline e narcisista, quadros obsessivo-compulsivos, esquizofrenia).

- Pensamento dereístico: um tipo de pensamento que se opõe marcadamente ao pensamento


realista, só obedece à lógica e à realidade naquilo que interessa ao desejo do indivíduo, distorcendo
a realidade para que esta se adapte aos seus anseios (esquizotípica, histriônica, borderline,
narcisista, esquizofrenia, histeria).

- Pensamento concreto ou concretismo: não consegue entender ou utilizar metáforas, faltam aspectos do


desenvolvimento do pensamento, como a ironia, o subentendido, o duplo sentido (dementes,
esquizofrênicos).

- Pensamento inibido: inibição do raciocínio, com diminuição da velocidade e do número de conceitos,


juízos e representações (demências e depressão grave).

Pensamento vago: pensamento muito ambíguo, falta de clareza e precisão no raciocínio (sinais
iniciais da esquizofrenia, demências iniciais, transtornos de personalidades).

Pensamento prolixo: não consegue chegar a qualquer conclusão sobre o tema de que está tratando, senão
após muito tempo e esforço (transtornos de personalidades, deficientes mentais limítrofes, início de
esquizofrenia, neuróticos graves).

Pensamento deficitário (ou oligofrênico): tende ao raciocínio concreto; os conceitos são escassos e
utilizados em sentido mais literal que abstrato ou metafórico. Extensa memorização mecânica = ilhotas de
memória (deficientes mentais, autistas).

Pensamento demencial: pensamento com empobrecimento desigual; em certos pontos, o pensamento


demencial pode revelar elaborações mais ou menos sofisticadas. Tem dificuldade de encontrar palavras,
usando termos genéricos.

Pensamento confusional: pensamento incoerente; dificuldade em estabelecer vínculos entre conceitos e


juízos devido às alterações de consciência, de atenção e de memória imediata (síndromes confusionais
agudas).

Pensamento desagregado: pensamento radicalmente incoerente, no qual os conceitos e os juízos não se


articulam minimamente; mistura aleatória de palavras (esquizofrenia grave).
Pensamento obsessivo: ideias ou representações que, apesar de terem conteúdo absurdo ou repulsivo
para o indivíduo, se impõem à consciência de modo persistente e incontrolável.

________________

ALTERAÇÕES DO PROCESSO DE PENSAR

Alterações no CURSO do pensamento:

Aceleração do pensamento: ideia se sucedendo à outra rapidamente (mania, ansiedade, esquizofrenia).

Lentificação do pensamento: latência entre as perguntas formuladas e as respostas (depressão


grave, baixo nível de consciência).

Bloqueio ou interceptação do pensamento: brusca e repentinamente interrompe seu pensamento, sem


qualquer motivo (exclusiva da esquizofrenia).

Roubo do pensamento: indivíduo tem a nítida sensação de que seu pensamento foi roubado de sua mente,
por algo ou alguém (esquizofrenia).

Alterações na FORMA do pensamento:

Fuga de ideias: as palavras deixam de seguir uma lógica, passam a ocorrer por assonância, p. ex., amor,
flor, cor (Quadros maníacos).

Dissociação do pensamento: pensamentos passam progressivamente a não seguir uma sequencia lógica
e bem-organizada (esquizofrenia).

Descarrilhamento do pensamento: extravia-se de seu curso normal, pensamentos supérfluos, retornando


aqui e acolá ao seu curso original (esquizofrenia, transtornos maníacos).

Desagregação do pensamento: radical perda dos enlaces associativos, total perda da coerência do
pensamento (esquizofrenia, demência).

Alterações no CONTEÚDO do pensamento:

Os principais conteúdos que preenchem os sintomas psicopatológicos são: Persecutórios; depreciativos;


religiosos; sexuais; de poder, riqueza, prestígio ou grandeza; de ruína ou culpa; conteúdos
hipocondríacos.

Alterações do Pensamento
Elementos Construtivos do Pensamento

Conceito, Juizo, Raciocínio

Constituídos a partir de elementos sensoriais

__________________

CONCEITOS

Formam a partir das representações

elemento puramente cognitivo e intelectivo

Formação depende de:


Eliminação dos caracteres de Sensorialidade

   Dimensão Conceitual (não sensória)

Generalização

   Abstração

__________________

JUIZOS
Relações significativas entre os conceitos básicos

Afirmação entre dois conceitos

Ex. “cadeira e utilidade” → a cadeira é útil

Formar relação unívoca entre sujeito e predicado

__________________

RACIOCÍNIO
Função que relaciona os juízos

  representação da ligação entre conceitos,

  encadeamento de conhecimentos

Desenvolvimento da relação conceitual

Encadeamento do funcionamento cognitivo

CURSO DO PENSAMENTO

  como o pensamento flui, velocidade e ritmo

FORMA DO PENSAMENTO

 estrutura básica, “arquitetura”, características

CONTEÚDO DO PENSAMENTO

  o que da substância ao pensar

  temas predominantes e assuntos

Desintegração dos Conceitos

  perda do significado original das palavras

  ocorre nas esquizofrenias e demências

Condensação dos Conceitos

  conceitos fundidos, ideias em um único conceito (idiossincrasias)


Alteração dos Juízos

Juizo deficiente ou prejudicado

  deficiência intelectual e pobreza cognitiva

  conceitos inconsistentes

Alteração do Raciocínio e do estilo do pensar

Pensamento Normal:

  Princípio da Identidade → Pensamento lógico

  Princípio da Causalidade → Causa e efeito

  Lei da Parte do Todo → algo linear e invariável

Alteração do Raciocínio e do estilo do pensar

tipos básicos de pensamento: indutivo e dedutivo.

indutivo: parte da observação dos fatos elementares, 

experimentação e da comparação entre fenômenos

 para chegar a conclusões e concepções mais gerais,

Alteração do Raciocínio e do estilo do pensar

intuição ou pensamento intuitivo 

  apreensão de uma realidade de forma direta e imediata. 

   tipo de conhecimento primário,

   independente da percepção sensorial 

Alterações do Pensamento
Vamos agora aprender as principais Alterações do Pensamento

Sugiro a vocês que leiam o capítulo do Livro, "O pensamento e suas alterações" que está disponível no site 

Aqui está um roteiro

I. Fuga de Ideias - Aceleração excessiva do curso, leva a perda da linha associativa. 

II. Inibição do Pensamento - Perda da capacidade criativa, dos conteúdos.

III. Verbigeração - Repetição de palavras de forma incessante durante dias, semanas e até meses.

IV. Prolixidade - excesso de detalhismo sem importância

V. Desagregação - perda dos enlaces associativos


VI. Pensamento Obsessivo - Pensamento que se impõe contra vontade e é reconhecido como diretivo e
perturbador.

Pensamento Mágico

Fere frontalmente os princípios da lógica formal,

Rompe com os indicativos e imperativos da realidade. 

  Lei da contiguidade. (magia de contágio) 

      “coisas que estiveram em contato continuam unidas”. 

  Lei da similaridade (base da chamada magia imitativa)

Pensamento Dereístico

Semelhante ao pensamento mágico, 

Se opõe marcadamente ao pensamento realista, 

  submete à lógica e à realidade.

  obedece à lógica e à realidade naquilo que interessa ao desejo do indivíduo,

 distorce a realidade

Pensamento Dereístico - oposição a realismo

Pensamento Concreto - não utiliza metáforas

Pensamento Inibido - diminuição dos conceitos e representações

Pensamento Vago - ambíguidade, obscuro (transtorno de personalidade)

Prolixo - ausência de conclusão

Deficitário (oligofrênico) - estrutura pobre e rudimentar

Demencial - pobre e desigual

Confusional - turvação da consciência

Pensamento desagregado - desutilização da lógica coerente

Pensamento Obsessivo - repetitivo e perturbador

Pensamento Acelerado - velocidade de mudança da ideia

Lentificação - latência entre as perguntas/respostas

Deficitário (oligofrênico) - estrutura pobre e rudimentar

Interceptação - interrupção brusca da ideia

Roubo - “foi retirado da consciência”


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Revisão Geral sobre Psicopatologia
1 - A atitude é uma variável pouco explorada e pouco estudada no âmbito da psicopatologia e avaliação dos
processos psicológicos básicos. Por vezes, essa variável é compreendida, em sentido amplo, como sinônimo de
comportamento tal como é o caso da atitude alucinatória, que consiste em comportar-se como se estivesse
ouvindo vozes de pessoas que não estão presentes, conforme é explicitado em meio psiquiátrico. No que se
refere às alterações de atitude, é correto afirmar
Escolha uma:
( ) a. são importantes do ponto de vista semiológico, visto que quaisquer que sejam as atitudes
evidenciadas, todas contribuem para uma avaliação fidedigna.
( ) b. quando submetidas a exame, o profissional deve provocá-las no paciente visto que quaisquer que
sejam as atitudes evidenciadas, todas contribuem para uma avaliação fidedigna.
( ) c. são importantes do ponto de vista semiológico, embora não abranjam todas as maneiras de um
sujeito se portar diante de um profissional de saúde, visto que uma mesma atitude pode se enquadrar em
mais de uma categoria.
( ) d. quando submetidas a exame, o profissional deve provocá-las no paciente, pois embora não
abranjam todas as maneiras de um sujeito se portar diante de um profissional de saúde, evidenciam as
categorias a que pertencem.

2 - A respeito da consciência psicológica é possível afirmar que ela constitui a síntese ou integração de
todos os processos mentais. São características da consciência psicológica:
Escolha uma:
( ) a. A capacidade reflexiva acerca das vivências internas e externas expressa estritamente pelo aparato
fisiológico do sistema nervoso central na forma de estado vigil.
( ) b. A expressão vigil possibilitada estritamente pelo aparato fisiológico do sistema nervoso central, que
permite a consciência do eu e dos objetos, desprovida de intencionalidade e de capacidade reflexiva.
( ) c. A vivência interna e atual relacionada à distinção eu/não eu, isto é, consciência do eu e consciência
dos objetos, dotada de intencionalidade e que propicia a consciência da consciência expressa na reflexão
de seus conteúdos psíquicos.
( ) d. A vivência interna e atual relacionada à distinção eu/não eu, isto é, consciência do eu e consciência
dos objetos, expressa estritamente pelo aparato fisiológico do sistema nervoso central na forma de estado
vigil, permitindo a apreensão adequada dos estímulos.

3 - O conceito de normalidade na área da saúde mental é um conceito constantemente debatido,


principalmente quando está envolvido na elucidação diagnóstica. Nesse processo de saúde x doença
mental, assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) a afirmação em relação ao conceito de normalidade:
Escolha uma opção:
( ) Verdadeiro
( ) Falso
4 - Considerando que a religiosidade/espiritualidade pode ocupar um espaço importante no contexto de
doenças graves, julgue os itens seguintes. Modelos explicativos tentam compreender a relação entre
religiosidade/espiritualidade e saúde considerando as dimensões comportamentais, sociais, psicológicas e
fisiológicas.

Escolha uma opção:


( ) Verdadeiro
( ) Falso

5 - Sobre a relação entre Psicologia e Psicopatologia, assinale a alternativa correta.


Escolha uma:
( ) a. A Psicologia difere da Psicopatologia no que tange ao lócus de sua prática, já que as afecções
psicopatológicas são tratadas geralmente sob internamento.
( ) b. A Psicologia e a Psicopatologia têm práticas distintas no que se refere aos mecanismos de
abordagem terapêutica.
( ) c. Os casos eminentemente psicopatológicos dependem dos estudos e das práticas médicas e podem
prescindir dos recursos terapêuticos da Psicologia
( ) d. Diferentemente da Psicopatologia, a Psicologia recorre à análise conceitual de problemas
transcendentes e às experiências mentais, e emprega a especulação como um de seus métodos de
pesquisa.

6 - O que não é psicopatologia?


Escolha uma:
( ) a. É uma subcategoria da psiquiatria e a ela se reporta.
(x) b. Busca estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental do indivíduo.
( ) c. Estudo das patologias mentais.
( ) d. O termo é de origem grega; psykhé significa alma e patologia, estudo das doenças, seus sintomas.
Explicação:Psicopatologia é uma área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento
mental. É a área de estudos que está na base da psiquiatria, cujo enfoque é clínico. É um campo do saber, um conjunto de
discursos com variados objetos, métodos, questões: por um lado, encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas e as
neurociências, e por outro se constitui com inúmeros saberes oriundos da psicanálise, psicologia, antropologia, sociologia,
filosofia, linguística e história.

Pode-se considerar a psicopatologia um campo de pesquisa principalmente de psicanalistas, psiquiatras e de psicólogos


clínicos. A palavra "Psico-pato-logia" é composta de três palavras gregas: "psychê", que produziu "psique", "psiquismo",
"psíquico", "alma"; "pathos", que resultou em "paixão", "excesso", "passagem", "passividade", "sofrimento", e "logos", que
resultou em "lógica", "discurso", "narrativa", "conhecimento". Psicopatologia seria, então, um discurso, um saber, (logos)
sobre o sofrimento, (pathos) da mente (psiquê). Ou seja, um discurso representativo a respeito do pathos, o sofrimento
psíquico, sobre o padecer psíquico.[1]

A psicopatologia enquanto estudo dos transtornos mentais é referida como psicopatologia geral. Leia mais em Brainly.com.br
- https://brainly.com.br/tarefa/25816620#readmore
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