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40 S&W
PARA OS AFRFs
Uma abordagem técnica
Elaborado por:
Junho de 2003
1) INTRODUÇÃO
3-) MUNIÇÕES
As armas de fogo só foram possíveis graças à invenção da
pólvora; por sua vez, somente chegamos ao nível atual de avanço tecnológico
com a invenção do cartucho metálico. Unidade de munição das modernas
armas de fogo, possibilita seu emprego tático onde se deseja grande número
de disparos no menor espaço de tempo. Sem ele, seria impossível existirem
novos sistemas de operação, assim como não haveria as armas semi-
automáticas e automáticas.
O cartucho metálico reúne, em si só, todos os elementos
necessários ao tiro. Foi elaborado de modo a ser introduzido diretamente na
culatra da arma para a qual é destinado, de modo manual ou mecânico.
4-) O PROJÉTIL
Exemplo de projétil semi-jaquetado ponta oca
Calibre .22
Também conhecido como .320, foi criado por volta de 1860 nos
EUA, na configuração “Rim Fire” (fogo circular), ou seja, sem espoleta central
no culote do cartucho.
Dez anos após a sua invenção, os ingleses desenvolveram o
calibre, rebatizado de .320, agora de fogo central, especificamente para
revólveres produzidos pelas firmas Webley e Tranter. Com o advento de sua
nova configuração (fogo central), o calibre disseminou-se pela Europa,
passando a ser fabricado em diversos países. Os cartuchos em fogo central, no
caso o .32 S&W (curto) e o .32 S&W Long, são fabricados até hoje e ainda
mantêm um bom índice de vendas.
Há 40 ou 50 anos, as armas nos calibres .32 S&W Short ou .32
S&W Long representavam a maioria daquelas utilizadas, tanto para a defesa
quanto para o uso policial, devido ao fato que o .38 era ainda considerado
“demasiadamente potente e pesado”.
O calibre .32, ao atingir um ponto vital do corpo humano, é tão
letal quanto qualquer outro calibre. Tratando-se de pontos vitais, não existe
“calibre que mata mais ou calibre que mata menos”.
Hoje, o calibre .32 é considerado inadequado para fins de defesa,
pela pouca capacidade que tem de transferir energia ao atingir o alvo. Presta-
se mais para sessões informais de “plinking” (tiro em pequenos alvos, como
latas de tinta e que tais).
Calibre 10 mm Automatic
Calibre .44
Apesar de já ser utilizado em diversas armas curtas nos anos de
1864/65, como em pistolas de tiro único, sendo produzido na época com
cartuchos de fogo circular, o calibre .44 evoluiu ao longo dos anos na forma de
mais de 25 tipos de cartuchos diferentes.
Hoje é comercializado em 3 configurações diferentes, conhecidas
com os nomes de .44 Special, .44-40 WCF (Winchester Center Fire), e .44
Remington Magnum.
O .44 Special é uma evolução de um cartucho elaborado para
utilização militar na Rússia. Com o advento da pólvora sem fumaça, tal
cartucho cresceu comercialmente e hoje é utilizado em várias armas no
mercado americano e europeu. Taurus e Rossi fabricam para exportação
excelentes armas nesse calibre.
O 44-40 WCF, sendo um calibre originalmente lançado para ser
utilizado em uma carabina (Winchester Modelo 1873), tornou-se popular
inclusive no Brasil, onde o Comando do Exército autoriza a utilização desse
calibre para armas longas. A Amadeo Rossi fabrica a carabina Puma, modelo
Winchester, de ação por alavanca, enquanto que a CBC (Companhia Brasileira
de Cartuchos) produz o cartucho nesse calibre.
O .44 Remington Magnum é considerado calibre de uso
RESTRITO no Brasil e não é aconselhável a sua utilização por principiantes.
Com o precedente aberto pelo calibre .357 Magnum em relação ao .38 Special,
Elmer Keith – atirador conhecido nos EUA – desenvolveu o .44 Magnum
aumentando a cápsula do .44 Special em 1/8 de polegada, para impedir a
utilização em armas que não fossem projetadas para o novo calibre, que
trabalha com altas pressões (43.200 c.u.p.).
É hoje conhecido como “The Big .44” (“O Grande .44”),
alcançando o status de ser a mais poderosa munição para caça e defesa, para
armas curtas, no mundo. Apesar disso, não tem grande aceitação como arma
de uso policial/defensivo devido ao fato de os revólveres que a calçam serem
extremamente grandes, além do grande recuo do calibre, que torna
praticamente impossível efetuar disparos rápidos e seguidos com bom
aproveitamento.
Esportivamente, é utilizado em revólveres e pistolas de tiro único
para a modalidade de silhuetas metálicas.
Convenções:
I - de uso restrito;
II - de uso permitido.
III - armas de fogo curtas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia
superior a trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules, e suas munições, como por
exemplo, os calibres .357 Magnum, 9 mm Luger, .38 Super Auto, .40 S&W, .44 SPL, .
44 Magnum, .45 Colt e .45 Auto. (grifo nosso)
XVII – arma de uso permitido: arma cuja utilização é permitida a pessoas físicas em
geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército;
XVIII – arma de uso restrito: arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas,
por algumas instituições de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Exército, de acordo com a legislação específica;
(grifos nossos)
Os Autores
Junho de 2003
Nota dos Autores:a Polícia Federal também o adota, entre outros, como
o .357 Magnum.
Comando do Exército
Gabinete do Comandante
Art. 2º Determinar ao Departamento Logístico que baixe normas regulando a venda pela
indústria, a aquisição, o registro e o cadastro no Sistema Nacional de Armas (SINARM)
das armas adquiridas conforme o artigo 1º desta Portaria e, ainda, a aquisição da
correspondente munição.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
GLEUBER VIEIRA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação
Gen Ex CLÁUDIO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Chefe do Departamento Logístico
ÍNDICE
I - DA FINALIDADE.........................................................................................................................2
II - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES............................................................................................2
III - DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES...................................................................................2
IV - DA ENTREGA E DO PAGAMENTO................................................................................................3
V - DO REGISTRO..........................................................................................................................3
VI - DA TRANSFERÊNCIA................................................................................................................3
VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................4
ANEXOS
Capítulo I
DA FINALIDADE
Capítulo II
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º As Armas e munições de uso restrito somente podem ser adquiridas na industria nacional e com
autorização individual do Exército Brasileiro.
Capítulo III
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES
Art. 3º Os membros da Magistratura e do Ministério Público, da União e dos Estados, poderão adquirir, na
industria nacional, uma pistola .40 para seu uso pessoal.
§ 1º A autorização para a aquisição da arma e/ou munição será concedida pelo Departamento Logístico -
D Log por intermédio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados DFPC
§ 2º A aquisição de munição calibre .40 só será autorizada aos possuidores de arma do mesmo calibre,
devidamente registrada.
§ 3º Poderão ser adquiridos a cada trimestre cinqüenta cartuchos calibre .40, exceção da primeira compra
que poderá ser de cem cartuchos.
Art. 4º As aquisições de armas e/ou munições deverão seguir a seguinte formalidade:
a) informação ao fabricante ou ao seu representante legal da autorização para aquisição de arma e/ou
munição; e,
b)encaminhamento, para conhecimento, a RM onde a fábrica estiver sediada, de cópia do oficio que
autorizou a aquisição.
Art. 5º Fica a cargo de cada Instituição respectiva a adoção de medidas necessárias para o
desenvolvimento das operações de recebimento e encaminhamento ao Exército Brasileiro das
solicitações de aquisição de armas e/ou munições, bem como as informações que envolvam transferência
de propriedade, extravio, furto ou roubo.
Capítulo IV
DA ENTREGA E DO PAGAMENTO
Art. 6º As armas e/ou munições autorizadas, após adquiridas, deverão ser entregues pelo fabricante ao
Comando da Região Militar (Cmdo RM) indicada na autorização de venda.
Art. 7º As armas só poderão ser entregues aos respectivos proprietários após terem sido registradas no
Sistema Militar de Armas (SIMAR) do Exército Brasileiro.
Art. 8º Os contatos e procedimentos para a efetivação do pagamento referente à aquisição das armas e
munições, deverão ser realizadas diretamente entre o interessado e o fabricante.
Capítulo V
DO REGISTRO
Art. 9º O registro das armas adquiridas será realizado por meio da publicação em boletim interno
reservado, de cada RM responsável pela entrega das armas, devendo conter no mínimo os seguintes
dados:
I - data de aquisição;
II - tipo;
III - marca;
IV - calibre;
V - modelo;
VI - número de série da arma;
VII - capacidade do carregador; e,
VIII - tipo de funcionamento.
Art. 10. Compete à RM que registrar a arma expedir o respectivo registro (Anexo III) e cadastrá-la no
SIMAR.
Capítulo VI
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 11º A transferência de propriedade da pistola calibre .40, dependerá de prévia autorização da DFPC,
desde que transcorrido o prazo mínimo de quatro anos do seu primeiro registro.
Parágrafo único. Para as transferências subsequentes não será exigido o prazo previsto no caput.
Art. 12º Para a efetivação da transferência de propriedade deverá ser observado o seguinte:
I - o novo proprietário não poderá ser possuidor de outra pistola .40, ressalvadas as exceções previstas
em legislação específica;
II - o adquirente deverá estar autorizado a possuir pistola calibre .40;
III - dirigir requerimento ao Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados (Anexo IV), por intermédio da
Instituição respectiva, via Cmdo RM; e,
IV - a DFPC, após autorizar, informará ao Cmdo RM interessada que emitirá o respectivo Certificado de
Registro, entregando-o ao novo proprietário, e atualizará o Cadastro do SIMAR.
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13º Em caso de óbito do proprietário, os legítimos herdeiros poderão transferir a propriedade da arma
conforme o previsto no art. 12, das presentes Normas ou recolhê-la ao Exército Brasileiro que se
encarregará da sua destinação, de acordo com o previsto no Regulamento para a Fiscalização de
Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000.
Art. 14º Ocorrendo extravio, roubo ou furto da arma o proprietário deverá registrar o fato, o mais rápido
possível, no órgão policial competente e comunicar oficialmente ao Cmdo RM onde foi realizado o registro
da arma.
Parágrafo único. Os dados referentes à arma extraviada, roubada ou furtada deverão ser os mesmos
previstos para registro constantes do art. 9º.
Art. 15º Os casos omissos, relativos à execução das presentes Normas, serão resolvidos pelo Chefe do
Departamento Logístico.
Referências Bibliográficas:
http://www.unafisco-rj.org.br/html/Legislacao/PorteArma/A7396.DOC
www.self-defender.net/weapons/handguns.htm
http://images.google.com.br/imgres?
imgurl=http://olivedrab.cachefly.net/firearms_pistol_m1911.jpg&imgrefurl=http://www.olive-
drab.com/od_other_firearms_pistol_m1911.php3&usg=__nDpUVvKLKDVnhGAFeb-
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