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Violence Sexual

Motivação
Com os dados apresentado no desenvolvimento da carta mostras que os casos de violação sexual
tende de aumentar. O que mostra que o assunto de violência sexual merece ser aprofundamento
estudado e para alem de existir leis que protegem a mulher e criança, as leis precisão chegar a
população, usando mecanismos tais como, palestra, como se sabe, ela pode chegar a lugares que a
Mídia não pode chegar alem de falar a língua do povo de uma determinada região.

Por exemplo no meu bairro tem se registrado casos do género, e as pessoas tem vido ter comigo
pedir ajudar por causa da minha reputação. Os casos que já presenciei são verdadeiramente
chocantes que tiro lagrimas só por voltar a lembrar.

Com minha experiencia de ativista e o conhecimento no assunto, poderia ajudar muitas pessoas que
tem sido vitima dessas violências. Ajudando as vitimas a superar o trauma e denunciar esses casos
de modo que as pessoas não veredam por esse caminho.

1. Introdução

Moçambique é um país de muitas culturas e tradições. Mas também, é um país de muita crença. A
dolorosa responsabilidade familiar assumida pelas crianças, resultado do casamento prematuro,
arranjado ou combinado, aparece como uma das expressões pouco percebida de abuso sexual e da
violação dos direitos sexuais e reprodutivos das raparigas moçambicanas. Apesar de existir leis e
gabinete de Atendimento da Mulher e Criança. Não tem cobertura no âmbito do ordenamento
jurídico moçambicano. Assim, este abuso sexual e violação de menores ocorrem na esfera do
casamento costumeiro que é compreendido como troca de serviços e bens entre famílias, pagamento
do dote ou lobolo (Wlsa 2004, p.66), à família da noiva pelo noivo (grupos patrilineares).

Na concepção de Granjo (2005, p.27), o lobolo reveste-se de significado material e simbólico


porque a idade da rapariga é irrelevante para a concretização daquela relação. É fundamental a
identificação de áreas e mecanismos para a realização de acções estratégicas que, a curto e médio
prazosinibem e, a longo prazo, banem esta prática nefasta. As motivações para esta prática de abuso
e violação dos direitos da criança estão associadas a factores socioculturais que, na nossa sociedade,
promovem o casamento das raparigas logo após a primeira menstruação e antes da primeira relação
sexual (Sardc, Isri, Ine &Undp 2006). Embora a média da idade para se ter um filho se situe por
volta dos 20 anos nas mulheres, em Moçambique aumentam as gravidezes de raparigas com menos
de 14 anos.
2. Desenvolvimento
Violência sexual
Violência sexual: é definido como um tipo de violência em que envolve relações sexuais não
consentidas e pode ser praticada tanto por conhecido ou familiar ou por um estranho.

Em Moçambique, a Lei sobre Violência Doméstica practicada contra a Mulher aborda a Violência
Sexual como: Qualquer conduta que constrange a praticar, a manter ou a participar de relação
sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou utilizar de qualquer modo a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer
método contraceptivo ou que a force ao matrimónio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição,
mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício dos seus
direitos sexuais reprodutivos.

Os actos de violação sexual são punidos nos termos (Lei 29/2009 – Glossário: Violência Sexual)

Como a lei trata a violência sexual?


Apesar da violência sexual ser punidos nos termos da lei Moçambicana. Através de leis tais como:
Atentado ao Pudor (Art. 391 do Código Penal), Estupro (Art.392 do Código Penal), Violação
(Art.393 do Código Penal), Violação do menor de doze anos (art. 394 do Código Penal), Lei –
8/2002: Lenocínio, Cópula não Consentida (art.17) e Assedio Sexual (art. 66 n.2). as estatísticas
mostra que os casos de violação sexul tende a aumentar comparando com os anos passados. Como
mostram os dados abaixo.

Maputo, 17 abr 2019 (Lusa) - Os casos de violência sexual em Moçambique aumentaram em 4,8%
em 2018, com as crianças entre as principais vítimas, segundo um documento da Procuradoria-
Geral da República (PGR) de Moçambique a que a Lusa teve hoje acesso (Diário de Noticias,
2019).

No total, no ano de 2018, foram denunciadas1.843 processos por casos de violência sexual, contra
os 1.756 do ano anterior, correspondente a um aumento de 4,8%, refere um relatório oficial da
PGR. Apesar de uma redução de 31 casos comparado com o ano de 2017, as crianças continuam
entre as principais vítimas, sendo que do total de processos instaurados, 673 são referentes à
violação de menores de 12 anos (diário de Noticias, 2020).

As estatísticas províncias da Zambézia e de Maputo apresentam a maior incidência destes crimes,


com 263 e 240 casos, respetivamente. Mas estes numero estatísticos não apazigua os restantes das 8
províncias, pós eles podem ter números mais elevados partido do principio que muitos casos não
são denunciados por factores tais como: a reputação, falta de conhecimento e relação familiar.

Xai-Xai, abril 2020

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