Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei nº 8.212, de 24/7/1091, e alterações
posteriores;
Lei nº 8.213, de 24/7/1991, e alterações
posteriores;
Lei nº 9.784, de 29/1/1999, e alterações
posteriores;
Lei nº 11.430, de 26/12/2006;
Decreto nº 3.048, de 6/5/1999, e alterações
posteriores;
Decreto nº 6.042, de 12/2/2007;
Portaria MPS nº 323, de 27/8/2007, e alterações
posteriores;
Resolução nº 161/INSS/DC, de 22/06/2004;
Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de
10/10/2007, e alterações posteriores e
Instrução Normativa nº 31 INSS/PRES, de
10/9/2008.
1
Considerando a necessidade de uniformizar as atividades da Perícia Médica, quanto
aos critérios para as análises técnicas, em todas as instâncias de tramitação, das contestações e recursos
à aplicação do Nexo Técnico Previdenciário,
RESOLVE:
Art. 3º O disposto no art. 1º desta Orientação Interna não se aplica ao nexo estabelecido
entre o trabalho e agravos decorrentes dos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza
profissional e/ou do trabalho que constam das listas A e B do Anexo II do Decreto nº 3.048/99,
excluídos os quadros acrescidos à lista B pelo Decreto nº 6.042/07. O nexo decorrente de tais
associações é passível de recurso ao CRPS sem efeito suspensivo, conforme art. 305 do Decreto nº
3.048/99.
Art. 4º O disposto no artigo 1º desta Orientação Interna não se aplica ao nexo individual
por acidente de trabalho típico, acidente de trajeto e por doença equiparada a acidente de trabalho,
conforme incisos do caput do art. 337 do Decreto nº 3.048/99. O nexo decorrente de tais situações é
passível de recurso ao CRPS sem efeito suspensivo, conforme art. 305 do Decreto nº 3.048/99.
2
Art. 5º A empresa, no ato do requerimento da não aplicação do nexo epidemiológico,
deverá apresentar documentação probatória, em duas vias, que demonstre que os agravos não possuem
nexo com o trabalho exercido pelo segurado.
3
V – se da análise preliminar resultar tendência de deferimento da contestação, o perito
médico deverá consignar no processo a necessidade de comunicação ao segurado quanto à contestação.
A comunicação ao segurado será efetuada por meio de Carta Registrada com AR (Anexo I),
informando-o sobre a possibilidade de retirada de uma das vias da documentação apresentada pela
empresa para, a seu critério, apresentar contra-razões no prazo de quinze dias;
VIII – o parecer técnico fundamentado emitido pelo perito médico deverá ser relatado
em formulário (Anexo VII ou VIII), que deverá ser anexado ao processo e encaminhado ao Setor
Administrativo da APS, o qual comunicará a decisão, por meio de Carta Registrada com AR, à
empresa (Anexo III) e ao segurado (Anexo IV).
§ 1º O recurso da empresa fará com que o benefício acidentário gere efeitos de benefício
previdenciário, isentando-a do recolhimento para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS e
com respeito à estabilidade após retorno ao trabalho, em caso de cessação da incapacidade.
Art. 9º A documentação recursal poderá ser analisada por apenas um perito médico,
estando vedada a avaliação pelo mesmo servidor que analisou a contestação objeto do recurso,
conforme os seguintes procedimentos:
II – nas APS que possuem apenas um perito médico, a análise do recurso deverá ser
feita por profissionais de outras APS designados pela Chefia do SGBENIN.
5
Parágrafo único. Qualquer que seja a decisão da Perícia Médica, o recurso será
encaminhado à Junta de Recursos-JR.
Art. 10. Dos acórdãos das JR/CRPS referentes ao NTEP caberá interposição de recurso
às Câmaras de Julgamento-CaJ do CRPS por parte dos segurados, dos empregadores e do INSS.
Art. 11. Dos acórdãos das JR/CRPS referentes aos nexos técnicos profissional/do
trabalho e individual, não caberá interposição de recurso às CaJ do CRPS por se tratar de matéria de
alçada.
Art. 12. Este ato tem caráter restrito, destinando-se a disciplinar procedimentos
administrativos de interesse interno, sendo sua publicação, exclusivamente, em Boletim de Serviço-
BS.