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INSTITUTO MÉDIO DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DE

MOÇAMBIQUE

Cadeira: História do desporto e Educação Física

Tema: Antiguidade oriental

Docente: José Ferrão Pene

Discente:

Albino Jacinto Ditaelane, (Nr:4)


Arsénio André Semba, (Nr:9)
Cacilda Lucas Thauzene, (Nr:11)
Isabel Domingos Alberto, (Nr:37)
Niquita Meque Vicente, (Nr:55)

Beira, 21 de Janeiro de 2020


ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................1
DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................2
Civilização Egípcia..................................................................................................................2
Acontecimentos importantes................................................................................................3
Mesopotâmia............................................................................................................................4
Outros povos e civilizações......................................................................................................5
CONCLUSÃO.............................................................................................................................6
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................7
INTRODUÇÃO
Antiguidade oriental é um conceito utilizado para identificar as civilizações que se
desenvolveram durante a idade antiga no oriente, em especial no norte da áfrica e no
oriente médio, como o egípcia e mesopotâmica. Essa denominação é dada em oposição
ao conceito de antiguidade clássica ou ocidental que se dedica principalmente ao estudo
de Grécia e Roma.

As civilizações da antiguidade oriental, apesar de possuírem diversas particularidades


entre si, atendem a algumas características em comum. Essas sociedades se
caracterizaram pela formação dos primeiros estados centralizados, com governos
teocráticos baseados em crenças politeístas, ou seja, que acreditavam em mais de uma
divindade.

No caso da Mesopotâmia e do Egipto, eram economias baseadas na produção de


excedentes agrícolas, que dependiam muito dos recursos hídricos disponíveis: os rios
Tigre e Eufrates, para os mesopotâmicos, e o Rio Nilo, para os egípcios.

Em virtude disto, a região onde essas civilizações floresceram ficou conhecida como
“crescente fértil”. Nesse sentido, os estados que se estabeleceram nessa região tinham a
propriedade das terras cultiváveis, e a produção se dava através de regimes de servidão
colectiva.

A disputa pelo domínio daquele território fez com que a região da crescente fértil fosse
alvo de intensos conflitos e passasse pelo controle de diferentes povos durante a
Antiguidade.

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DESENVOLVIMENTO
Quando falamos de antiguidade oriental, a primeira coisa que vem às nossas cabeças são
os faraós do antigo Egipto, além deles outros fatos que devem ser lembrados são: a
agricultura de valores, a grande dependência dos rios Eufrates e Tigre e também os
valores religiosos de cada um desses governos. Por isso, abaixo falaremos um pouco das
antigas civilizações orientais que juntas ficaram conhecidas como antiguidade oriental.

Civilização Egípcia
Essa é a civilização mais antiga da qual sabemos a história e, assim como as outras
civilizações mais antigas do mundo, ela nasceu em uma região fértil e também tem
como característica a relação que o homem tinha com a natureza em declínio. A região
conhecida como crescente fértil ficava perto de rios importantes como o Tigre, o Nilo e
o Eufrates e serviu para fazer com que os homens que ali viviam acabassem se tornando
mais sedentários que seus ancestrais.

A civilização egípcia era marcada pela construção de canais de irrigação e pela


domesticação de animais, o que fazia com que eles não precisassem andar muito para
encontrar água e alimento, mas que mostrou como intelectualmente a sociedade
começava a criar uma infra-estrutura. Com isso, sabemos que a agricultura começa a se
tornar um factor importante para as civilizações que plantavam aos pés de suas casas
tudo o que precisavam para viver.

Esse tipo de organização deu início ao que conhecemos hoje como comunidade e fez
com que esse conceito se expandisse e que as comunidades amplas passassem a ser uma
realidade.

o de seu governo. Um Estado que comandava milhares de pessoas e que pela primeira
vez na história se parecia com o conceito que conhecemos hoje de Estado. O Egipto
ficava situado na parte Nordeste do continente Africano, bem perto do rio Nilo, do qual
a comunidade usava os recursos hídricos. A percepção dos egípcios era tanta que eles
analisaram como o rio se comportava e perceberam que se durante o sistema de cheias
do Nilo eles conseguissem plantar na região, conseguiriam sustentar toda a sua
comunidade sem maiores problemas, e foi exactamente isso que eles fizeram.

O faraó também tem destaque importante na civilização egípcia, já que seu estado
centralizado nesta figura política conseguiu organizar trabalhadores a mando de suas

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ordens e de seu governo. Assim, o faraó recrutava pessoas que iriam trabalhar nas
demarcações de terras, construções de pirâmides e outros monumentos, entre outros.

Outra característica importante nessa civilização é que cada pessoa, chamado na época
de camponês, possuía seu próprio pedaço de terra para cultivo de cevada, trigo, uva,
legumes e até mesmo papiro, mas o Faraó exigia que um pedaço de cada produção da
comunidade fosse reservada para ele.

No entanto, o destaque mesmo da cultura dessa civilização foi que, pela primeira vez na
história, eles mostraram habilidades na física, matemática, geografia, astronomia,
medicina e arquitectura e, mesmo que não contassem com o legado tecnológico que
temos hoje a nosso favor, suas obras estão presentes até hoje e intrigam e impressionam
quem quer que as conheça.

Acontecimentos importantes
A civilização egípcia se construiu no norte da áfrica a partir de diversos agrupamentos,
chamados nomos, que se instalaram às margens do rio nilo. Com o crescimento desses
povoamentos e a necessidade de mão-de-obra para expandir as áreas cultiváveis, os
nomos se organizaram em dois reinos, alto e baixo Egipto.

Esse é a primeira fase da história do Egipto, denominada pré-dinástica. Por volta de


3100 a.C., Menés, rei do baixo Egipto, lidera a conquista do alto Egipto e unifica as
duas regiões, dando origem à segunda fase da história do Egipto, o período “ dinástico”.

A fase entre a unificação do Egipto e a criação do império ficou conhecida como


período arcaico (3100-2700 a.c.). Foi seguida do antigo (2700-2200 a.C.), médio (2050-
1750 a.C.) e novo império (1550-1070 a.C.), quando o Egipto entrou em sua fase de
decadência e sofreu fortes agitações internas, levando novamente à divisão em dois
reinos por volta de 1100 a.C., e, posteriormente, a invasões estrangeira.

Durante o período de auge do Império, a sociedade era dominada pelo Faraó, maior
autoridade do Egipto e considerado uma figura divina. Abaixo do Faraó estavam os
nobres e sacerdotes. Estes eram responsáveis pelos assuntos religiosos. Um degrau
abaixo na hierarquia estavam os burocratas e escribas, funcionários do Faraó
responsáveis pela administração do Império. E, no estrato inferior, estavam localizados
camponeses, servos e escravos, responsáveis pela produção e pelas grandes obras do
Império, como as Pirâmides e as obras hídricas. Durante quase todo o Império Egípcio a

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religião era politeísta, de características antropozoomórficas (ou seja, os deuses
possuíam formas humanas e animais), mas com um breve período monoteísta, sob
comando do faraó Akhnaton.

Mesopotâmia
Essa sociedade tem como principal característica sua localização, que ficava entre os
rios Eufrates e Tigre e que se tornou uma das áreas de maior desenvolvimento para
outras civilizações na antiguidade. Isso acontecia pelo mesmo motivo que fez com que
os egípcios se instalassem perto do Nilo, o fato de conseguirem usar suas cheias para a
agricultura, assim como seus vazantes tornavam a região muito rica, com um solo
altamente fertilizado.

Entre as civilizações que por ali se instalaram estavam os acádios, sumérios e assírios,
que aumentavam seus centros urbanos e, com isso, acabam entrando em conflito e, pela
primeira vez na história, mostram uma característica importante, a troca de costumes e
valores que aconteciam não só por sua proximidade, mas também pelos seus intensos
conflitos.

Essas civilizações nasceram graças ao deslocamento de populações da Ásia Central e de


algumas regiões montanhosas e que fizeram da Mesopotâmia um gigante conjunto de
cidades-estados, como antes eram conhecidos, Ur, Nipur, Lagash e Uruk. Como cada
uma dessas cidades-estados possuíam sua própria religião e também sua política, os
confrontos entre eles eram intensos e frequentes, principalmente porque todos queriam
se estabilizar nas regiões onde o solo era mais fértil e assim pudessem plantar mais.

Um dos maiores legados dessa região foram uma rede comercial ampla criada e também
códigos jurídicos, escolas, medicina, escrita, templos religiosos e a matemática,
principalmente devido às somas e multiplicações que implicavam no grande comércio
que ali se instalou. Destaque maior teve a civilização amorita, que nasceu em 1900 a.C
que tinha como centro de sua civilização a cidade conhecida como Babilónia Um dos
principais reis desse império era o famoso Hamurábi, que ficou conhecido por criar um
código de leis escritas que tinham mais de 280 artigos e o importante Código de
Hamurábi que dizia “olho por olho e dente por dente”..

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Outros povos e civilizações
Fenícios

Povo que vivia na costa oriental do Mediterrâneo, na Ásia, e se organizava em cidades-


estados. Exerceram grande influência na região através do comércio marítimo, e foram
os criadores do primeiro alfabeto.

Persas

Estavam localizados, a princípio, ao norte do Golfo Pérsico, mas o Império Persa foi
responsável por uma das maiores expansões territoriais da antiguidade, ocupando a Ásia
menor e a Mesopotâmia, atingindo também o norte da África e as margens do rio
Danúbio, na Europa.

Em razão disso, o império foi dividido em “ satrapias”, espécies de províncias que


possuíam relativa autonomia. Os persas também são responsáveis pela difusão do
dualismo (a crença na existência de duas forças, uma representando o bem, e outra o
mal).

Hebreus

Eram um povo monoteísta, ou seja, que acreditava em um único deus. Durante a


antiguidade, viveram na região da Palestina, mas também foram escravizados pelos
egípcios e, posteriormente, pelos neobabilônicos.

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CONCLUSÃO
Ao fim do trabalho, pode-se concluir que a pesquisa realizada ampliou o conhecimento
a respeito antiguidade oriental, e forneceu informações importantes para entendermos a
origem e formação das civilizações.

Nos dias de hoje é possível encontraremos presente diversas obras tais como escultura,
pinturas, edifícios e monumentos, etc., que retratam o modo de vida dos povos antigos,
bem como as batalhas enfrentadas na busca da sobrevivência e de melhores condições
de vida. Com as fontes escritas torna possível melhor percepção dos factos.

Portanto, é necessário preservar as histórias para dar a conhecer a todas as gerações,


bem como reconhecer e contributos dessas civilizações para o mundo que temos hoje.

6
BIBLIOGRAFIA
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/antiguidade-oriental

https://www.resumoescolar.com.br/historia/antiguidade-oriental-civilizacao-egipcia-e-
mesopotamia/

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