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8 razões para ir à reunião de pais e mestres

É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E frequentar as


reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?

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por: Cynthia Costa

Daniel Aratangy

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É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E ser um frequentador assíduo das
reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?

O professor do seu filho conhece suas expectativas em relação ao trabalho dele? E você:
sabe exatamente como é o dia-a-dia da criança na escola? Sabe como ela se relaciona com o
professor e os colegas? Se você frequenta as reuniões de pais e mestres e mantém um
diálogo constante com os profissionais que cuidam da Educação do seu filho,
provavelmente deve estar com todas essas questões esclarecidas e, portanto, sentindo-se
mais seguro.
Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza
com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. “O objetivo das reuniões é compartilhar
interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno”, define a pedagoga Isa
Spanghero Stoeber, uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer?, da
editora Casa do Psicólogo.
Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a
escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro
Propostas para reunião de Pais, da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande
poder de aproximar famílias e escolas. “Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e,
assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores.”
Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e,
consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. “É importante que os pais
dos alunos se conheçam e troquem experiências”, explica Fernanda Flores, coordenadora
pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo.
Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o
máximo

1) Conhecer a escola a fundo

Marcos Rosa

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Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre


a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola onde seu filho estuda. Mesmo
que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é
interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais
apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. Você pode, por
exemplo, ter concordado de início com o fato de os professores passarem longos deveres de
casa todos os dias. Mas, com o tempo, ao ver seu filho sempre atolado em lições e sem
tempo para outras atividades, você pode passar a questionar essa atitude e a metodologia da
qual ela faz parte. Nesse caso, é provável que, na reunião, coordenadores e professores
expliquem por que, para aquela instituição, as tarefas diárias são consideradas tão
importantes. “Nas reuniões, expomos aos pais a nossa proposta”, sintetiza Carmen Silvia
Galluzzi, psicóloga educacional do Colégio Oemar, de São Paulo, e professora do Centro
Universitário Assunção (Unifai), também da capital paulista.

É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E frequentar as


reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?

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2) Acompanhar o aprendizado

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Ponto alto nas reuniões, o processo de aprendizado das crianças costuma ser discutido para
que os pais possam acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, ou, no mínimo, ter
referências sobre a fase da criança (“Ela já devia estar lendo?”, “E escrevendo?”).
É também um momento propício para tirar dúvidas que surgem no ambiente doméstico,
principalmente sobre as tarefas que são solicitadas aos alunos. “Posso ajudar meu filho no
dever de casa?”, “Por que é importante que ele faça todas as tarefas?”, “Ele precisa estudar
todo dia?”.
É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus discursos. “Isso
evita que a criança tenha conflitos”, explica Isa Stoeber, referindo-se às situações em que os
pais, por exemplo, cobram outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em
detrimento do dever de casa. “É prejudicial quando os pais cobram uma coisa e a escola
outra, porque a criança acaba se sentindo sempre em falta com alguém”, conclui Isa, que
também é terapeuta de família.

3) Esclarecer dúvidas de interesse geral

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“Será que a escola não está aplicando muitos trabalhos em grupo?”, “Por que meu filho
tem tanta coisa para estudar?”, “Por que eles precisam de tantos livros didáticos?”.
Questões como essas são de interesse coletivo, portanto podem perfeitamente ser levadas
para as reuniões de pais. O calendário anual, as excursões e as viagens e os materiais
solicitados ao longo do ano também são assunto nos encontros. “A reunião de pais e
mestres não visa o individual, mas sim o coletivo”, diz Fernanda Flores, coordenadora
pedagógica da Escola da Vila, em São Paulo. Portanto, as informações que serão trocadas
entre todos os presentes devem ser de interesse geral, evitando prolongar demais a duração
da reunião. “O pai que sente que o filho tem alguma dificuldade ou particularidade que
mereça ser discutida deve fazer isso em um horário reservado”, completa Flores. Assim,
para que o encontro se torne mais proveitoso, é interessante que os pais levem questões que
poderão ser abordadas naquele momento, beneficiando a todos.

) Conhecer seu filho sob outros pontos de vista

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O comportamento de seu filho pode ser assunto na reunião de pais e é importante ficar
atento a essas observações, já que a postura da criança pode definir o seu aprendizado e,
claro, sua maneira de se relacionar com os professores e coleguinhas. É importante lembrar
que nem sempre o comportamento da criança é o mesmo na escola e em casa, o que, muitas
vezes, pode gerar diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas
na escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola, desobediente,
enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os pais reconhecem essas
diferenças, podem também buscar entender por que elas acontecem (falta de interesse na
aula? Insegurança? Baixa autoestima? Distúrbio de atenção? Agitação demais?). Ou seja:
conversando com os professores e outros pais, é possível perceber como o filho é visto
pelas pessoas que o cercam e, assim, tentar ajudá-lo.

5) Firmar parceria com a escola

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Para a especialista Isa Stoeber, existe hoje uma confusão acerca dos limites pedagógicos e
educacionais. Por um lado, a escola acha que os pais estão delegando obrigações demais
para a instituição (ensinar, educar, formar caráter); por outro, os pais reclamam que a escola
não cumpre seu papel como deveria. O que muitos não percebem é que a relação deve ser
de parceria e de cumplicidade, e as reuniões de pais e mestres têm a função de mostrar que
isso é possível, chamando os pais para participarem e dividirem responsabilidades,
lembrando que a formação em casa complementa a da escola e vice-versa. É função dos
pais dar bons exemplos, estimular a criança a ler, mostrar a importância de ela cumprir com
seus compromissos, entre muitas outras.
“Os professores devem aproveitar as reuniões para explicar às famílias como elas podem
estimular as crianças, ajudá-las nas pesquisas, com o dever de casa, mas sem, é claro,
assumir completamente essas tarefas”, esclarece Fernanda Flores, coordenadora pedagógica
da Escola da Vila, de São Paulo.
Trabalhar em parceria – com cada um desempenhando o seu papel – é, ainda, essencial para
a criança se sentir amparada e assistida.

6) Entender as crises da idade

Marcelo Zocchio

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Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma
possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as
questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas
reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo:
deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que
podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em
geral.

7) Conhecer para poder ajudar

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Muitas escolas, percebendo a dificuldade das famílias para lidarem com certos
comportamentos dos filhos típicos da idade, aproveitam as reuniões de pais para promover
palestras esclarecedoras. Com isso, a presença nesses eventos se torna ainda mais
imprescindível. Quando se tem conhecimento, se consegue ajudar de forma mais eficiente.
Uma palestra bastante ministrada nas escolas é sobre sexualidade. A intenção é mostrar
para as famílias o quanto é fundamental tratar o tema com naturalidade, procurando sempre
conversar com os filhos e manter uma relação de proximidade, amizade e cumplicidade. “A
escola é um espaço capaz de abrir esses canais de debate e entendimento”, acredita a
professora Carmem Galluzzi.
8) Mais confiança para todos

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Como você deve ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante
para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam
uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos
professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a
criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu
desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando
transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se
relacionem melhor.

A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos
princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam
atingir.

Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que
atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao
aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes
de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer,
propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos.
Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como
sugestões seguem abaixo alguns deles:
Família

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a
escola procede diante de situações importantes;

• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;

• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;

• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no


ambiente escolar, em especial na questão de socialização;

• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados,


podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu
desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos


procedimentos e atitudes do dia-a-dia;

• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja
considerado como elemento principal do processo educativo;

• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho


do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações
que possam vir a necessitar de ajuda;

• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para
participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer,
aproximando o contato entre família-escola;

• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados,


propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus
alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de
todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros
nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.

Por Elen Campos Caiado


Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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