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COMANDO DA AERONÁUTICA
METEOROLOGIA
ICA 105-17
CENTROS METEOROLÓGICOS
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
METEOROLOGIA
ICA 105-17
CENTROS METEOROLÓGICOS
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 RESPONSABILIDADE
1.4.1 ACC
1.4.4 AERÓDROMO
1.4.5 AIS
1.4.6 ALTITUDE
1.4.8 AMHS
1.4.12 ATS
1.4.18 CCAM
Centro responsável por exercer a gestão das ações correntes dos processos de
gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e à
qualidade dos serviços prestados no âmbito do SISCEAB e dos elos afins, em tempo real e a
partir das intenções de voo.
fenômenos na atmosfera que possam afetar a segurança das operações aéreas, dentro de sua
área de responsabilidade.
1.4.29 COI
1.4.30 COMAER
Comando da Aeronáutica.
1.4.31 CONSULTA
1.4.32 COPM
1.4.35 D-VOLMET
1.4.36 EMA
1.4.37 EMS
1.4.39 FIR
1.4.40 GAMET
1.4.41 H24
1.4.42 HELPMET
1.4.44 LRO
1.4.45 METAR
1.4.51 PCOAMET
1.4.54 RCC
1.4.55 REDEMET
1.4.57 SAR
1.4.59 SDOP
1.4.62 SIGWX
Tempo significativo.
1.4.63 SIMM
1.4.64 SISCOMET
1.4.65 SPECI
1.4.67 TMA
1.4.70 VOLMET
1.4.71 WEBMET
“Fraseologia VOLMET”.
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“Códigos Meteorológicos”.
2.2.1 Como parte da estrutura do WAFS, os Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC)
de Washington e de Londres têm como finalidades:
2.2.2 Em caso de interrupção das atividades de um WAFC, suas funções são assumidas pelo
outro WAFC.
2.5.1 O país responsável por estruturar e manter um VAAC dentro da estrutura de vigilância
de vulcões nas aerovias internacionais deve tomar providências para que esse Centro responda
às notificações sobre a observação ou previsão de erupção de vulcões ou presença de cinzas
vulcânicas em sua área de responsabilidade.
2.5.2 Um VAAC opera H24. Em caso de interrupção de suas atividades, suas funções são
assumidas por outro VAAC ou outro Centro designado pelo país responsável.
2.6.1 O país que possui vulcões ativos ou potencialmente ativos deve tomar providências
para que os países que mantêm Observatórios de Vulcões mantenham vigilância sobre aqueles
vulcões quanto ao(às):
2.6.2 As referidas informações devem ser enviadas o mais rápido possível para o ACC,
CMV e VAAC associados.
2.7.1 O país responsável por estruturar e manter um TCAC deve tomar as providências
necessárias para que este Centro:
2.8.3 Em caso de interrupção da operação de um SWXC, suas funções serão realizadas por
outro SWXC ou outro centro designado pelo Estado provedor do serviço SWXC.
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3.1 DEFINIÇÃO
3.2 FINALIDADE
3.3 ATRIBUIÇÕES
ORGANOGRAMA DO CIMAER
3.4.1.1.1 Atribuições:
3.4.1.2.1 Atribuições:
3.4.1.3.1 Atribuições:
4.1 OBJETIVO
4.2 ESTRUTURA
4.3 CLASSIFICAÇÃO
4.5.1 Para operação, os Centros Meteorológicos devem ser compostos pela infraestrutura
operacional prevista e devem ser homologados por órgão competente do SISCEAB.
a) CMI: H24; e
b) CMA: horário de funcionamento do aeródromo.
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5.1.1 O CMI, órgão operacional do CIMAER, que tem a finalidade de integrar o serviço
meteorológico de vigilância e previsão nas regiões de informação de voo (FIR), TMA e nos
aeródromos em toda sua área de responsabilidade; assessorar os órgãos de controle de tráfego
aéreo e missões militares ou civis sobre as condições meteorológicas; disponibilizar os
produtos gerados pelos WAFC no âmbito do SISCEAB, divulgar informações meteorológicas
aeronáuticas e espaciais e prover informações meteorológicas necessárias para a defesa do
espaço aéreo.
5.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia;
b) Seção de Previsão de Área;
c) Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;
d) Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa; e
e) Seção de Meteorologia Espacial.
5.3 INSTALAÇÕES
NOTA: As seções do CMI serão descritas nos itens 5.6, 5.7, 5.8 e 5.9.
5.4 PESSOAL
5.4.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMI deve ser composto de:
a) chefe do CMI;
b) adjunto do chefe do CMI;
c) chefe da Seção de Previsão de Área;
d) chefe da Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;
e) chefe da Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa;
f) chefe da Seção de Meteorologia Espacial;
g) previsor Master;
h) previsores;
i) auxiliares Administrativos;
j) auxiliares de Previsão;
k) operadores de VOLMET;
l) operadores de Radar; e
m) mantenedores de Sistemas.
5.4.2.2 O cargo de Chefe do CMI deve ter sua designação publicada em Boletim Interno do
GAP-GL.
5.4.3 ATRIBUIÇÕES
a) sistema WAFS;
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Sistema que permite que o CIMAER, CMI, CMA, CMM, EMS, EMA e a MET
das Organizações Regionais do DECEA insiram dados relativos à execução de suas
atribuições e ao controle de pessoal, visando ao controle da qualidade dos referidos Órgãos, e
que o SDOP, com base nesses dados, elabore o Anuário Estatístico Operacional de
Meteorologia.
NOTA: Estes terminais podem ser os mesmos utilizados para operação REDEMET.
5.6.1 ORGANIZAÇÃO
5.6.2 ATRIBUIÇÕES
FL340 (250 hPa), FL360 (225 hPa), FL390 (200 hPa), FL450 (150 hPa),
FL480 (125 hPa) e FL530 (100 hPa);
d) elaborar e divulgar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, e respectivas
emendas, para sua área de responsabilidade (12ºN 40ºS e 10ºW 80ºW),
compreendendo a camada entre a superfície e o FL250;
e) incluir nos prognósticos de fenômenos SIGWX, quando for o caso,
informações relativas à liberação de material radioativo na atmosfera,
informações sobre vulcões ativos, cinzas vulcânicas e ciclones, em sua área
de responsabilidade;
f) manter contato com os WAFC, via email, chat ou videoconferência, visando
à análise de fenômenos significativos para elaboração das cartas de previsão
de fenômenos SIGWX;
g) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de
Washington e do TCAC de Miami;
h) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicas
necessárias às atividades daquele Centro;
i) preparar e divulgar mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso de
inoperância da REDEMET;
j) preparar e divulgar previsão de área, em linguagem clara abreviada, para
voos em níveis baixos (GAMET);
k) disponibilizar imagens de satélites meteorológicos;
l) disponibilizar cartas meteorológicas específicas e outras informações à rede
de Centros Meteorológicos, conforme determinação do SDOP;
m) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.
5.6.2.1 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não podem sofrer
emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo,
turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de
areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, a Seção
de Previsão de Área deve informar imediatamente ao respectivo WAFC.
5.6.2.3 Na eventualidade de não dispor dos dados dos WAFC, a Seção de Previsão de Área
deve confeccionar as respectivas cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e
temperaturas para os níveis padronizados, abrangendo sua área de responsabilidade.
5.6.2.5 Para cumprir suas atribuições operacionais, a Seção de Previsão de Área deve
receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e
geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos
oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.
5.6.2.6 Na Seção de Previsão de Área, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os
Previsores e os Chefes das Seções com participação, se possível, da equipe de serviço, com o
intuito de possibilitar a interação e a discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva
tendência.
5.6.3 INSTALAÇÕES
a) sistema WAFS;
b) posto de visualização remota de radar meteorológico (PVR);
c) sistemas de Modelagem Numérica do Tempo;
d) sistema REDEMET;
e) sistema WEBMET;
f) terminais de operação REDEMET;
g) terminais de acesso à INTERNET;
h) terminal AMHS; e
i) enlace telefônico.
5.6.5 PESSOAL
5.6.5.1.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Previsão de Área deve ser composta
de:
5.6.5.1.2 O chefe e os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de
Previsor.
5.6.5.1.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.
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5.6.5.2 Atribuições
5.7.1 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia;
b) Subseção de Radar Meteorológico; e
c) Subseção VOLMET.
5.7.2 ATRIBUIÇÕES
5.7.3 INSTALAÇÕES
a) Setores Operacionais;
b) Subseção de Radar Meteorológico; e
c) Subseção VOLMET.
NOTA: A integração das operações com o ACC e o COpM será realizada via chat,
videoconferência ou telefone.
Setor Amazônico;
Setor Brasília;
Setor Curitiba;
Setor Recife; e
Setor de Previsão de Aeródromo.
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NOTA 2: O Setor de Previsão de Aeródromo será responsável pela previsão dos aeródromos
de responsabilidade do CMI, conforme anexo F.
5.7.3.2.2 Os Setores Operacionais devem ocupar local integrado, com espaço suficiente para
os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.
5.7.3.2.4 A Subseção VOLMET deve possuir um Setor de Operação VOLMET contíguo aos
Setores Operacionais, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos
indispensáveis às atividades.
a) console de VOLMET;
b) terminais de operação remota de radar meteorológico;
c) terminal de visualização de tráfego aéreo;
d) terminal de acesso ao Sistema WEBMET;
e) terminais de acesso à REDEMET;
f) terminais de acesso à INTERNET;
g) terminal AMHS; e
h) enlace telefônico.
5.7.5 PESSOAL
5.7.5.1.2 Os Adjuntos das Subseções podem acumular suas atribuições com as de Previsor,
com exceção do Adjunto da Subseção de Radar Meteorológico, quando for o caso,
pois o mesmo pode ser Oficial QOEA Met ou Graduado BMT.
5.7.5.1.3 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.
5.7.5.2 Atribuições
e) elaborar e divulgar:
SIGMET e AIRMET para as áreas de responsabilidade do CMI;
Previsão de Aeródromo (TAF) para os aeródromos sob a
responsabilidade do CMI;
Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento para os aeródromos sob a
responsabilidade do CMI;
outras previsões meteorológicas de importância às operações aéreas; e
emendas em previsões elaboradas pelo CMI, quando for o caso;
f) elaborar previsões meteorológicas para atender às necessidades operacionais
do COI;
g) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico das áreas de
responsabilidade do CMI e a proposta de previsão, conforme o item 5.7.2.4;
h) ministrar briefing meteorológico, via videoconferência ou telefone, para as
equipes do ACC, APP, TWR, COpM e Órgãos SAR, em horários
preestabelecidos mediante coordenação, proporcionando informações
necessárias às operações;
i) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, assim como
atendimento às consultas referentes às informações meteorológicas com fins
operacionais;
j) prestar informações meteorológicas solicitadas por meio do HelpMet;
k) divulgar as informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica e
nuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET,
para o ACC associado ao VAAC correspondente, conforme normas em
vigor;
l) prestar informações aos Órgãos ATS sobre atividades de erupção vulcânica
ou nuvens de cinzas vulcânicas na área de responsabilidade do CMI;
m) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos
na atmosfera nas áreas de responsabilidade do CMI, conforme normas em
vigor;
n) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMI, assim como
outras informações meteorológicas importantes para as operações, para os
Órgãos MET e ATS, conforme normas em vigor e dentro dos prazos
previstos;
o) assegurar a divulgação das informações meteorológicas às aeronaves em
voo, por meio do VOLMET, conforme normas em vigor e em tempo hábil;
p) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a
auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;
q) zelar pela conservação e apresentação da Subseção;
r) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para
executar suas atribuições;
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s) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos do CMI, sobre o cumprimento das escalas operacionais e
outras informações operacionais julgadas pertinentes; e
t) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de
serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas nas
áreas de responsabilidade do CMI, da execução de suas atribuições e das
condições técnico-operacionais do Centro.
NOTA: As atribuições relacionadas neste item só serão executadas após a ativação dos
PVR ou Sistema Web RADAR no CMI.
5.8.1 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia; e
b) Setor operacional.
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5.8.2 ATRIBUIÇÕES
5.8.3 INSTALAÇÕES
5.8.3.1.1 Chefia
NOTA: Deverá ser disponibilizada uma linha HelpMet para apoio aos CMM.
5.8.4 PESSOAL
a) Chefe;
b) Previsor; e
c) Auxiliar de previsão.
NOTA : A função de Previsor deve ser exercida pelo Chefe da seção, oficial QOEMet,
cumulativamente com suas funções.
5.8.4.2 Atribuições
5.9.1 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia; e
b) Setor operacional.
5.9.2 ATRIBUIÇÕES
5.9.3 INSTALAÇÕES
5.9.5 PESSOAL
5.9.5.2.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Meteorologia Espacial deve ser
composta de:
a) Chefe;
b) Previsores; e
c) Auxiliares.
5.9.5.2.2 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.
5.9.5.3 Atribuições
6.1 FINALIDADE
Setor operacional que atua como elo entre o CIMAER e os órgãos operacionais
de tráfego aéreo (ACC, APP, TWR, TRACON e SAR), visando ao pronto assessoramento
sobre as condições meteorológicas significativas que possam impactar a navegação aérea.
6.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia; e
b) Setor Operacional.
6.3 ATRIBUIÇÕES
NOTA 1: O serviço VOLMET será execultado pelas Células Regionais de Meteorologia até
que o serviço seja integrado ao CIMAER.
6.4 INSTALAÇÕES
6.6 PESSOAL
6.6.2.1 Para execução de suas atribuições, a Célula Regional de Meteorologia deve ser
composta de:
NOTA: O chefe da Célula Regional de Meteorologia deverá ser um oficial QOEA Met.
6.6.2.2 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída uma
equipe.
6.6.3 ATRIBUIÇÕES
7.1 FINALIDADE
7.2 ORGANIZAÇÃO
a) Chefia; e
b) Seção Operacional.
7.3 ATRIBUIÇÕES
7.3.1 PSNA
7.3.2 CMA-2
7.4 INSTALAÇÕES
7.4.1 CHEFIA
NOTA 1: A Seção Operacional pode ocupar ambiente compartilhado com a Sala AIS, desde
que fique assegurada a privacidade individual operacional de cada seção/órgão.
NOTA 2: Para a exposição visual, a Seção deve dispor de um balcão, painel ou sistema
eletrônico de exposição.
7.5.1 As atribuições previstas para o CMA-2 exigem uma infraestrutura operacional que dê
suporte às atividades de recebimento, processamento e divulgação de informações
meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:
NOTA: Este terminal pode ser o mesmo utilizado para acesso à REDEMET.
NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, pode ser utilizado sistema similar, conforme
descrito no MCA 102-7.
7.6 PESSOAL
7.6.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA-2 deve ser composto de:
a) Chefe;
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b) Adjunto; e
c) Operadores Meteorologistas.
7.6.2.2 O Chefe do CMA-2 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA Met, lotado no
PSNA onde se localiza o Centro. Caso não exista o referido Oficial, a chefia deverá ser
exercida pelo Adjunto, cumulativamente com suas atribuições. Em PSNA externo ao
COMAER, deve ser aplicada a devida equivalência.
NOTA 1: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou
equivalente) do PSNA ao qual o CMA-2 é subordinado administrativamente ou
operacionalmente.
7.6.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador Meteorologista mais antigo.
NOTA 2: No caso da Nota 2 do item 7.6.2.2, se as chefias forem exercidas pelo Adjunto, o
mesmo, eventualmente, somente poderá compor a escala operacional do CMA-2.
7.6.3 ATRIBUIÇÕES
NOTA 2: Quando o Adjunto passar a compor a escala operacional, ele poderá designar os
demais Operadores Meteorologistas para auxiliarem nas atribuições de sua
responsabilidade.
NOTA 3: Em PSNA externo ao COMAER que optar por não possuir um profissional para a
função de Adjunto do CMA-2, as atribuições descritas no item 7.6.3.2 deverão ser
cumpridas pelo Chefe do CMA-2 ou por profissional de Meteorologia
Aeronáutica designado por ele.
8.1 FINALIDADE
8.2 ATRIBUIÇÕES
8.2.1 PSNA
8.2.2 CMA-3
8.3 INSTALAÇÕES
NOTA 1: A Seção Operacional deve ser identificada e pode ocupar ambiente compartilhado
com a Sala AIS, desde que fique assegurada a privacidade individual operacional
de cada seção/órgão.
8.4.1 As atribuições previstas para o CMA-3 exigem uma infraestrutura operacional que dê
suporte às atividades de recebimento, processamento e divulgação de informações
meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:
NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, pode ser utilizado sistema similar, conforme
descrito no MCA 102-7.
NOTA 2: Caso se disponibilize o autoatendimento, este enlace deve permitir que o usuário
utilize o HelpMet e que entre em contato com o suporte técnico.
8.5 PESSOAL
8.5.5 Para a execução de suas atribuições, o CMA-3 deve ser composto de:
a) Chefe;
b) Adjunto; e
c) Operadores de Estação Aeronáutica (ou Operadores Meteorologistas).
8.5.5.1 O Chefe do CMA-3 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA Met, lotado no
PSNA onde se localiza o Centro. Caso não exista o referido Oficial, a chefia deverá ser
exercida pelo Chefe da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas ou pelo Adjunto,
cumulativamente com suas atribuições. Em PSNA externo ao COMAER, deve ser aplicada a
devida equivalência.
NOTA 1: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou
equivalente) do PSNA ao qual o CMA-3 é subordinado administrativamente ou
operacionalmente.
8.5.5.2 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador mais antigo.
NOTA 2: No caso da Nota 2 do item 8.5.2.2, se as chefias forem exercidas pelo Adjunto, o
mesmo, eventualmente, somente poderá compor a escala operacional do CMA-3.
8.5.6 ATRIBUIÇÕES
NOTA 2: Quando o Adjunto passar a compor a escala operacional, ele poderá designar os
demais Operadores para auxiliarem nas atribuições de sua responsabilidade.
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NOTA 3: Em PSNA externo ao COMAER que optar por não possuir um profissional para a
função de Adjunto do CMA-3, as atribuições descritas no item 8.5.3.2 deverão ser
cumpridas pelo Chefe do CMA-3 ou por Operador designado por ele.
9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES
9.1.1 GENERALIDADES
9.1.1.2 Para esta análise, deverão ser plotados os códigos SYNOP/SHIP, METAR/SPECI,
TEMP, PILOT e a mensagem AIREP.
9.1.1.3 Carta sinótica é um mapa ou carta geográfica que abrange um ou mais continentes,
na qual, para facilitar a identificação, os continentes são divididos em blocos e as Estações são
representadas por pequenos círculos.
9.1.1.4 A plotagem dos elementos no sistema monocromático deve ser feita em cor azul ou
preta. No sistema policromático, deve ser feita em cores estabelecidas para cada elemento;
quando não especificadas, seguirão a regra do sistema monocromático.
9.1.2.1 As Cartas Sinóticas de Superfície são plotadas, normalmente, quatro vezes ao dia,
com dados básicos referentes às observações sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e
1800 UTC.
T xT xT x E
TgTg ou CH ou
T nT nT n E’sss
PPPP/P 0P 0P 0P 0
TTT CM ou
a 3hhh/P 0P 0P 0P 0
ww/w1w1
VV ou N ppp a
wa wa /w1w1
W 1W 2/w1w1 GG
C L Nh
T dT dT d ou ou
h
W a1W a2/w1w1 GGgg
P wa P wa H wa H wa RRR/t R
T wT wT w ou
P wP wH wH w Dsvs
d w1d w1P w1 P w1H w1H w1
d w2d w2P w2 P w2H w2H w2
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9.1.2.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém são
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de
mensagens sinóticas internacionais.
9.1.2.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.
9.1.2.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim nos itens 9.1.2.4.2 e
9.1.2.4.3.
9.1.2.3.5 A identificação do navio ou boia, quando for o caso, deve ser plotada acima do
modelo.
9.1.2.3.6 No caso de Estação automática, um triângulo equilátero deve ser plotado em volta
do círculo que a representa, de modo que um dos vértices do triângulo aponte para
a posição do símbolo da nuvem média (CM).
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 /
símbolo
9.1.2.4.2.1 A direção do vento deve ser plotada traçando-se uma haste de seta da direção de
onde o vento sopra para o centro do círculo da Estação, terminando na circunferência desta.
Ex.:
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9.1.2.4.2.2 Em caso de direção variável do vento, esta deve ser plotada sempre como 270°
(oeste) e a variação deve ser indicada por um “X” traçado sobre a haste. A velocidade deve
ser plotada normalmente.
Ex.:
9.1.2.4.3.1 A velocidade do vento deve ser plotada utilizando-se rebarbas e flâmulas, onde
uma rebarba completa representa 10 kt (≅5 m/s); meia rebarba representa 5 kt (≅2,5 m/s); e
uma flâmula cheia representa 50 kt (≅25 m/s).
9.1.2.4.3.3 As flâmulas são triângulos retângulos nos quais as bases e seus ângulos retos
devem ser plotados sobre a haste e a hipotenusa, no tamanho de uma rebarba completa,
inclinada para trás, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.
Ex.:
9.1.2.4.3.4 Em caso de vento calmo, deve ser plotada uma circunferência ao redor do círculo
que representa a Estação.
Ex.:
Ex.:
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Velocidade
Plotagem
m/s Kt
0,5 a 1 1 a 2
1,5 a 3,5 3 a 7
4 a 6 8 a 12
6,5 a 8,5 13 a 17
9 a 11 18 a 22
11,5 a 13,5 23 a 27
14 a 16 28 a 32
16,5 a 18,5 33 a 37
19 a 21 38 a 42
21,5 a 23,5 43 a 47
24 a 26 48 a 52
26,5 a 28,5 53 a 57
29 a 31 58 a 62
31,5 a 33,5 63 a 67
34 a 36 68 a 72
36,5 a 38,5 73 a 77
39 a 41 78 a 82
41,5 a 43,5 83 a 87
44 a 46 88 a 92
46,5 a 48,5 93 a 97
49 a 51 98 a 102
NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.
a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 2), os espaços
referentes a ww e W 1W 2 ficarão em branco; neste caso, VV (visibilidade
horizontal à superfície) deverá ser plotado no lugar de ww;
80/212 ICA 105-17/2020
a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 5), os espaços
referentes a wa wa e W a1W a2 ficarão em branco; e
b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque
nenhuma observação foi feita ou faltam dados (IX = 6), os espaços referentes
a wa wa e W a1W a2 serão plotados com //.
W 1W 2 3 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
NOTA 3: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor vermelha.
a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados, os espaços referentes a
ww e W 1W 2 ficarão em branco;
b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque
nenhuma observação foi feita ou faltam dados, os espaços referentes a ww e
W 1W 2 serão plotados com //; e
c) o código 3 corresponde a símbolos que apresentam alternativas de tempo
passado, os quais serão plotados de acordo com a observação.
9.1.2.4.9 Wa1Wa2 (Tempo passado informado por uma Estação automática)
W a1W a2 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
A pressão ao nível médio do mar (PPPP) deve ser plotada como informada, ou
seja, em quatro algarismos. Se a 3hhh for informado no lugar de PPPP, será plotado em
quatro algarismos, entre parênteses, em que o primeiro algarismo (a 3) indica a superfície
isobárica padrão a que se refere o valor plotado.
NOTA 2: O grupo P 0P 0P 0P 0 é plotado da mesma forma que o grupo PPPP, porém o Brasil
não adota esta plotagem.
NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.
Entretanto, o uso da cor vermelha para plotar o símbolo de C H é opcional.
NOTA 3: Quando não houver nuvens C M , deverá ser plotado em seu lugar o símbolo das
nuvens C H , se houver.
9.1.2.4.13 Nh (Quantidade de nuvens do tipo CL ou, na ausência destas nuvens, do tipo CM)
Este grupo somente fará parte da mensagem sinótica quando, por qualquer
motivo, o grupo Nh C L C M C H não for informado. Assim sendo, deverão ser plotados, nas
posições destinadas a C L , C M e C H , os símbolos correspondentes a C, de acordo com a tabela
que se segue:
C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
a 0 1 2 3 4 5 6 7 8
símbolo
9.1.2.4.17.1 Deve ser plotada a variação da pressão ao nível da Estação durante as três horas
que precedem à hora da observação, em décimos de hectopascal.
ICA 105-17/2020 85/212
9.1.2.4.17.2 Devem ser plotados os dois últimos algarismos do grupo ppp. Caso o primeiro
algarismo de ppp não seja 0 (zero), poderão ser plotados os três algarismos.
9.1.2.4.17.3 Os algarismos plotados poderão ser precedidos por um sinal positivo (+) quando
a = 0, 1, 2 ou 3; e por um sinal negativo (–) quando a = 5, 6, 7 ou 8. Nestes casos, o símbolo
para a = 2, 4 (se usado) ou 7 pode ser omitido.
9.1.2.4.18.2 A direção Ds é plotada por meio de uma seta que aponta na direção para onde o
navio está se movendo e o código correspondente à velocidade vs é plotado à direita da seta.
9.1.2.4.19.1 Deve ser plotada a direção (norte verdadeiro), em dezenas de graus, de onde vêm
as ondas.
9.1.2.4.19.2 A direção é plotada por meio de uma seta com a haste ondulada, sendo que a
extremidade da seta aponta na direção para a qual as ondas estão se movendo.
a) se d w1d w1 for informado como 00, será plotada uma linha ondulada, sem a
ponta da seta, na direção norte–sul;
b) se d w1d w1 for informado como 99, serão plotadas setas cruzadas com hastes
onduladas; uma de sudoeste para nordeste e a outra de sudeste para
noroeste;
c) se d w1d w1 estiver ausente, será plotado como a alínea anterior, mas as pontas
das setas serão omitidas; e
d) quando há um segundo sistema de ondas informado em d w2d w2, este é
plotado abaixo do primeiro.
9.1.2.4.20.3 Quando não existirem ondas, P w1P w1 e P w2P w2 não serão plotados.
9.1.2.4.21.1 Devem ser plotadas as alturas das ondas obtidas por instrumentos (H wa H wa ), das
ondas provocadas pelo vento (H wH w) ou de uma série de vagas (H w1H w1 e H w2H w2),
respectivamente, em unidades de meio metro.
86/212 ICA 105-17/2020
9.1.2.4.22.1 Devem ser plotados os períodos das ondas obtidos por instrumentos (P wa P wa ) ou
das ondas provocadas pelo vento (P wP w), respectivamente, em segundos.
9.1.2.4.23.1 Deverá ser plotada a quantidade de precipitação caída durante o período a que se
refere a observação, conforme indicado por t R .
9.1.2.4.24.2 O algarismo de código para tR é plotado no lugar indicado no modelo, exceto nos
casos em que a precipitação não seja informada (iR = 4).
9.1.2.4.25.1 Deve ser plotado o Estado do solo isento de neve ou camada mensurável de gelo
(E) ou o Estado do solo coberto com neve ou camada mensurável de gelo (E’).
9.1.2.4.25.2 Deve ser plotado um dos símbolos correspondentes, de acordo com as tabelas
que se seguem:
E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
E’ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo
AAXX 10094 83827 41262 80718 10188 20171 39800 40075 53026 70596 8357/
19 0075
62 26
17 3
2
9.1.3.2 A plotagem do SPECI deve ser feita nas linhas constantes na parte inferior do
referido Impresso, devendo ser mencionado o horário da mensagem.
NSNSNSh Sh Sh S
T’T’ NSNSNSh Sh Sh S QP H P H P H P H
VVVV w’w’
WS RDR DR
NSNSNSh Sh Sh S ou
T’d T’d
ou VVh Sh Sh S WS ALL
RWY
(w’w’)
88/212 ICA 105-17/2020
9.1.3.3.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.
9.1.3.3.2 Quando elementos do código, com exceção dos dados de vento, forem substituídos
por barras ( / ), a referida plotagem deverá ser feita com um número de X, quantas
forem as barras correspondentes ao elemento que deveria ser plotado.
b) em caso de vento variável, devem ser plotadas as letras VRB seguidas dos
algarismos que representam a velocidade, sempre acima da posição da
nuvem alta ou média, ou no lugar desta(s); e
Ex.:
HZ
DU e DRDU
PO e VCPO
VCDS e VCSS
BR
MIFG
VCSH
TS e VCTS
SQ
FC e VCFC
90/212 ICA 105-17/2020
DS e SS (for te)
DRSN
BLSN e VCBLSN
PRFG e VCFG
BCFG
FG (céu visível)
FG (céu invisível)
DZ (leve)
DZ (moder ado)
DZ (for te)
FZDZ (leve)
DZ e RA (leve)
RA (leve)
RA (moder ada)
RA (for te)
FZRA (leve)
RA e SN (leve)
SN (leve)
SN (moder ada)
SN (for te)
SHRA (leve)
SHSN (leve)
92/212 ICA 105-17/2020
SHGS (leve)
9.1.3.6.2 Devem ser plotados até dois fenômenos de tempo presente apresentados no código,
obedecendo à ordem de codificação. O primeiro deve ser plotado no lugar de w’w’
e o segundo, no lugar de (w’w’), sem os parênteses.
9.1.3.6.6 Quando não existirem fenômenos relatados, o espaço referente a w’w’ dará lugar à
plotagem do valor da visibilidade horizontal predominante.
9.1.3.6.7 Caso não haja a ocorrência de Cortante do Vento, a plotagem de w’w’ será feita no
lugar destinado à plotagem do grupo relativo àquele elemento.
Ex.:
9.1.3.10.1 Deve ser plotada a estimativa do total de nuvens, no círculo que representa a
Estação, da mesma forma que na mensagem sinótica (ver o item 9.1.2.4.1),
observando-se as camadas existentes e considerando a quantidade máxima para
cada caso:
Ex.:
Ex.:
Ex.:
f) mais de duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas até duas
camadas, conforme as seguintes regras:
1ª camada – a mais baixa ou, no caso de camadas com a mesma altura, a
de maior quantidade; e
2ª camada – a de maior quantidade ou, no caso de camadas com
quantidades equivalentes, a seguinte em altura;
Ex.: SCT015 SCT030 BKN040
(1ª – a mais baixa e 2ª – a de maior quantidade)
24 B100 016
20
24 F017
S015
B010
10 019
05
10
VV002
9.1.3.16 Na plotagem, com o intuito de facilitar a análise dos elementos plotados, adota-se o
procedimento de hachurar colorido, totalmente ou parcialmente, a quadrícula em que o código
é plotado, conforme o símbolo do fenômeno de tempo presente, bem como colorir os
símbolos, de acordo com as seguintes tabelas:
98/212 ICA 105-17/2020
Nevoeiro âmbar
Precipitação verde
NOTA: Quando dois fenômenos de tempo presente forem plotados. Deve-se hachurar
partes da quadrícula com as duas cores, se for o caso.
9.1.4.1 As Cartas Sinóticas de Altitude são plotadas, normalmente, duas vezes ao dia, com
dados básicos referentes às observações sinóticas do ar superior das 0000 e 1200 UTC.
9.1.4.2 As Cartas Sinóticas de Altitude devem compreender os níveis de 850, 700, 500, 400,
300, 250 e 200 hPa. Excepcionalmente, poderão compreender os níveis de 150, 100 e 70 hPa.
9.1.4.3 A plotagem das mensagens sinóticas de altitude (código TEMP) deve obedecer,
rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir.
9.1.4.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém estão
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens
sinóticas internacionais.
ICA 105-17/2020 99/212
9.1.4.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo relativo a h n + xh n
+ xh n + x.
9.1.4.4.1.1 A direção do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesma forma
que a direção do vento à superfície.
9.1.4.4.1.2 Para uma maior precisão, o segundo algarismo da direção poderá ser plotado na
extremidade da haste, devendo, também, ser plotado um sinal mais (+) à direita desse
algarismo, sempre que uma precisão de cinco graus tenha que ser plotada:
9.1.4.4.3 d1d1 e d2d2 (Direção do vento derivado – camadas de espessura h1h1h1 e h2h2h2)
A direção do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que dndn, ou
seja, com a haste contínua; se um segundo vento derivado for plotado, a sua haste deverá ser
tracejada.
A velocidade do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que fnfnfn,
porém as rebarbas e flâmulas o serão no lado oposto, isto é, à direita da haste no Hemisfério
Norte e na Linha do Equador e à esquerda, no Hemisfério Sul.
Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada no lugar de DnDn,
sendo obtida da diferença entre TnTnTan e DnDn.
9.1.4.4.11 ∆Tn, ∆Tdn, ∆Dn, e ∆hn (Variação do elemento durante 12 horas precedentes)
9.1.5.2.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo indicado com uma
linha grossa, o qual indica a posição de onde a observação foi feita.
Caso o nível de voo (FL) seja informado, indicará que a aeronave voa com o
ajuste do altímetro padrão. Caso a altitude (ALT) seja informada, indicará que o altímetro está
ajustado para QNH. Em ambos os casos, o elemento deve ser plotado conforme a mensagem.
Deve ser plotada em graus Celsius; quando negativa, será precedida pelo sinal
menos (–).
TDO ou
Wx TS HAIL RA SNOW FZR
WTSPT
símbolo
Deve ser plotada da mesma forma que a direção do vento à superfície. Para
observações de vento médio, a letra M deve ser inscrita na haste.
102/212 ICA 105-17/2020
9.1.5.3.7 D (Fator D)
Deve ser plotado conforme a mensagem, precedido pelo sinal mais (+) ou
menos (–).
símbolo
NOTA: Quando a nuvem CB for informada, deverá ser plotado seu símbolo à esquerda do
seu Nc.
símbolo
9.1.5.3.12 Bx (Turbulência)
9.1.5.4.2 Estas informações são recebidas na mensagem AIREP, em sua Seção 3, por meio
dos canais de comunicações dos Órgãos ATS. Os procedimentos de retransmissão para os
Centros Meteorológicos são previstos na ICA 105-1.
9.1.5.4.3 Estas informações somente compõem a Seção 3 das mensagens AIREP quando a
aeronave se encontra voando no FL100 ou acima dele.
9.1.5.4.7 A temperatura informada deverá sempre ser corrigida de acordo com o gradiente
vertical de temperatura existente. Na troposfera, recomenda-se usar a relação de 0,65ºC/100
m; acima dessa camada não deverá ser usada, por ser impraticável.
9.1.5.4.15 O D (Fator D), quando informado, refere-se à diferença entre a altitude verdadeira
da superfície considerada e a altitude desta mesma superfície na Atmosfera Padrão.
9.1.6.1 Nos Centros Meteorológicos é usado o "Diagrama Adiabático SKEW T LOG P".
Este diagrama destina-se à análise de radiossondagens e é plotado com os dados básicos de
observação do ar superior a fim de representar a variação, na vertical, dos elementos
meteorológicos considerados para fins de análise.
9.1.6.2 Este diagrama deve ser usado para a plotagem dos dados de duas sondagens
consecutivas de uma mesma Estação. Para diferenciar estes dados, a plotagem de uma
sondagem é feita na cor azul e a outra, na cor vermelha. Para esta plotagem, qualquer tipo de
caneta poderá ser utilizado, porém a hidrográfica é a melhor indicada. Não é permitido o uso
de lápis.
9.1.6.4 A demarcação da curva da temperatura do ar é feita por meio de uma linha contínua
que liga os referidos pontos. A demarcação da curva da temperatura do ponto de orvalho é
feita por meio de uma linha tracejada que liga os referidos pontos, na qual os traços e os
espaços entre eles serão de, aproximadamente, 2 mm e 1 mm, respectivamente.
9.1.6.5 Quando a sondagem ultrapassar o nível de 100 hPa, a plotagem deve continuar
repetindo os dados do nível de 100 hPa na linha correspondente à pressão de 400 hPa. Deste
ponto em diante, os valores de pressão são aqueles indicados entre colchetes, os quais
equivalem a 1/4 dos valores de pressão da linha correspondente. Na nova escala, a sondagem
poderá ser estendida até 25 hPa.
9.1.6.6 A plotagem dos ventos deve ser feita nas escalas de vento, no lado direito do
Impresso. A direção e a velocidade devem ser plotadas da mesma forma que nas cartas de
superfície.
9.2.1.1 No traçado das isolinhas, as linhas serão diferenciadas quanto à forma e quanto à cor,
segundo as ordens a seguir:
9.2.1.2 Quando dois ou mais tipos de isolinhas são traçados numa mesma carta, a forma da
linha ou da cor será selecionada de acordo com prioridade da seguinte lista:
a) isóbaras;
b) linhas de contorno (isoípsas);
c) linhas de fluxo;
d) isotacas;
e) linhas de espessura;
f) isotermas;
g) linhas de umidade; e
h) isalóbaras.
9.2.1.3 Isolinhas devem ser identificadas pelos seus valores correspondentes. Os números
devem ser colocados ao longo delas com suas bases paralelas às linhas de latitude adjacente.
106/212 ICA 105-17/2020
TERMOS SÍMBOLOS
Monocr omático Policr omático
b) Fr ente fr ia em altitude ↑
Azul
c) Fr ontogênesis de fr ente fr ia ↑
d) Fr ontólisis de fr ente fr ia ↑
o) Linha de instabilidade
Pr eto
p) Linha de cor tante do vento
NOTA 2: As setas nas alíneas “a” a “j” não fazem parte do símbolo, mas servem para
indicar a orientação do símbolo com respeito à direção do movimento do
fenômeno.
NOTA 2: Em todos os casos, a extensão da área afetada pelos fenômenos poderá ser
delineada em seu limite por uma linha fina da mesma cor. As áreas sombreadas
não devem encobrir os dados plotados.
108/212 ICA 105-17/2020
Assim, mPk significa uma massa de ar polar marítima, mais fria que a
superfície sobre a qual se desloca.
ICA 105-17/2020 109/212
9.2.5.2 Uma massa de ar se transformando em outra deve ser indicada por uma seta ligando
os símbolos das duas massas.
Ex.: O estado de transição de uma massa de ar polar marítima para uma massa
de ar tropical marítima deverá ser representado por mP � mT.
9.2.5.3 A mistura de duas massas de ar deve ser indicada por um sinal mais (+) entre os
símbolos das massas de ar.
Ex.: mP + mT
9.2.5.4 A sobreposição de uma massa de ar sobre outra deve ser indicada pelos símbolos das
duas massas, colocados um sobre o outro e separados por uma linha horizontal.
Ex.: mTw
cTk
9.2.5.5 Os símbolos para as massas de ar devem ser inseridos dentro das áreas ocupadas
pelas massas de ar correspondentes. As bases dos símbolos devem ficar paralelas às linhas
adjacentes de latitude.
9.2.5.6 Os símbolos referentes às massas de ar polar e ártica devem ser inseridos na cor azul.
Os que se referem às massas de ar tropical e equatorial devem ser inseridos na cor vermelha.
9.3.1.1 Frentes
9.3.1.2 Isóbaras
9.3.1.3.2 Os centros de alta pressão devem ser representados pelas letras A ou H maiúsculas,
em azul, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.
110/212 ICA 105-17/2020
NOTA: Eventualmente, a letra maiúscula que representa o centro poderá ser aquela
apropriada à língua do país que confecciona a carta.
9.3.1.3.4 No caso de circulações ciclônicas tropicais, o centro deve ser representado por um
símbolo especial como mostrado abaixo:
9.3.1.3.5 A letra maiúscula e o símbolo a que se referem os itens anteriores devem ser
plotados paralelamente ao meridiano adjacente.
9.3.1.3.6 Os centros de pressão podem ser representados por uma letra ou algarismo que
ajude a identificar a sua trajetória carta a carta, devendo ser escrito como um sufixo à letra ou
ao símbolo que representa o centro de pressão.
9.3.1.3.7 Uma circulação ciclônica tropical pode ter um nome atribuído a ela, devendo ser
escrito em letras de forma próximo ao símbolo que a representa.
9.3.1.3.8 O valor do centro de pressão deve ser escrito em hPa inteiros, imediatamente
abaixo da representação do centro; este número deve ser plotado paralelamente à latitude
adjacente.
9.3.1.4 Isalóbaras
usados se a escala da carta for pequena ou se o período for maior que três horas. A isalóbara
de gradiente zero deve ser numerada com um 0 (zero) e os números nas outras linhas estarão
precedidos por um sinal positivo (+) se a pressão aumentar, e de um sinal negativo (–), se
diminuir.
9.3.2.1 Frentes
9.3.2.3.1 As posições atuais, precedentes e previstas de centros de alta e de baixa podem ser
representadas da mesma maneira que nas cartas sinóticas de superfície (ver o item 9.3.1.3).
Considerando que estas análises são feitas em níveis padrões da atmosfera, a pressão será a
mesma e, portanto, não será representada como centros de alta e de baixa pressão, mas sim
por centros de circulação anticiclônica e ciclônica, respectivamente.
9.3.2.3.2 Acima do X que marca a posição do centro podem ser inseridas as letras
maiúsculas que representam a natureza do centro.
9.3.2.3.3 O valor da altitude do centro deve ser inserido imediatamente abaixo do símbolo
que marca o centro, com aproximação de 10 metros; por exemplo, 5280. O número deve ser
inserido paralelamente à latitude adjacente.
9.3.2.4 Isotacas
Deve ser plotada com uma linha grossa contínua, com as setas colocadas em
intervalos ao longo dela, apontando na direção do fluxo da corrente.
9.3.2.7 Isotermas
9.3.2.8 Isodrosotermas
Nas cartas sinóticas de altitude, baseando-se nos dados dos níveis de pressão
padrão e utilizando-se suas representações, analisam-se os dados conforme o seguinte:
a) isalobárica; e
ICA 105-17/2020 113/212
b) potencial de estabilidade.
NOTA: Outras cartas e diagramas poderão ser plotados e analisados, a critério da chefia
do Centro Meteorológico, desde que isso melhore a qualidade das previsões
meteorológicas.
9.3.3.1 Isalobáricas
10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS
10.1.2 A confecção e divulgação de uma nova previsão pelo CMI, tal como uma previsão de
aeródromo regular, cancela automaticamente quaisquer previsões do mesmo tipo
anteriormente emitidas para a mesma localidade e mesmo período de validade ou parte dele.
10.1.3 As previsões meteorológicas para fins aeronáuticos podem ser dos seguintes tipos:
a) previsão de aeródromo;
b) previsão para pouso;
c) previsão para decolagem;
d) previsão de área para voos em níveis baixos; e
e) previsões especiais.
10.2.2 A previsão de aeródromo e possíveis emendas devem ser preparadas como TAF e
TAF AMD, respectivamente, e devem conter as seguintes informações na ordem indicada:
10.2.3 O TAF deve ser preparado pelo CMI em referência aos aeródromos sob sua
responsabilidade, conforme o Anexo F desta publicação e o Anexo H da ICA 105-1.
ICA 105-17/2020 115/212
10.2.4 O período de validade do TAF deve ser de 12 horas, para atender ao planejamento
operacional dos voos para aeródromos nacionais; e de 24 ou 30 horas, para aeródromos
internacionais.
NOTA 1: No Brasil, são confeccionados TAF com período de validade de 30 horas somente
para os aeródromos do Galeão (SBGL) e de Guarulhos (SBGR).
10.2.5 O TAF deve ter períodos de validade iniciando-se às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.
10.2.6 O CMI deve manter vigilância meteorológica contínua dos aeródromos sob sua
responsabilidade, para que os respectivos TAF possam sofrer emendas imediatamente,
quando necessário.
10.2.7 O CMI deve se assegurar de que não haja mais de um TAF válido para um mesmo
aeródromo.
10.2.8 O TAF pode sofrer emendas até ter sido decorrido, no máximo, 1/6 (um sexto) de seu
período de validade.
10.2.9 Para inclusão de grupos de mudanças significativas no TAF ou para emenda do TAF,
devem ser usados os seguintes critérios:
10.2.11 O TAF que não puder ser mantido sob revisão contínua será cancelado.
10.2.13 O TAF e o TAF AMD devem ser divulgados conforme estabelecido na ICA 105-1.
10.3.1 A Previsão para Pouso consiste em uma descrição concisa sobre mudanças
significativas previstas nas condições meteorológicas no aeródromo, devendo ser preparada
como Previsão de Tendência e adicionada ao METAR ou SPECI.
10.3.2 Esta previsão tem como objetivo atender a requisitos de usuários locais e de aeronaves
que estejam a, mais ou menos, uma hora de voo do aeródromo.
10.3.3 A Previsão de Tendência deve ser preparada pelo CMI ou CMA-1 designado pela
Autoridade de Meteorologia Aeronáutica, conforme Acordo Regional de Navegação Aérea.
10.3.4 O período de validade da Previsão de Tendência deve ser de duas horas a partir da
hora do METAR ou SPECI em que faz parte a previsão.
10.4.1 A Previsão para Decolagem consiste em uma descrição das condições meteorológicas
previstas, em relação à pista ou complexo de pistas do aeródromo, em relação ao vento à
superfície, à temperatura, à pressão (QNH) e a quaisquer outros elementos julgados
necessários de acordo com a localidade.
10.4.2 A Previsão para Decolagem deve ser preparada pelo CMI, para um período específico,
em referência ao aeródromo onde se encontra localizado, caso solicitado pelo usuário
interessado.
10.4.3 A Previsão para Decolagem deve ser fornecida, mediante solicitação, até 3 horas antes
do horário previsto para decolagem.
10.4.4 O formato deste tipo de previsão deve ser coordenado entre o CMI e usuários
interessados. A ordem dos elementos, a terminologia, as unidades e as escalas utilizadas serão
as mesmas usadas nos informes para o mesmo aeródromo.
10.4.5 O CMI ao preparar a Previsão para Decolagem deve mantê-la sob constante revisão e,
quando necessário, divulgar emendas imediatamente.
10.5.1 Esta previsão de área deve cobrir a camada entre a superfície e o FL100 (ou FL150,
em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo informações relativas a
fenômenos meteorológicos, em rota, perigosos para voos em níveis baixos.
10.5.2 Esta previsão deve ser preparada pelo CMI em referência a FIR (ou setores de FIR)
sob sua responsabilidade.
10.5.3 Esta previsão deve ser confeccionada em linguagem clara abreviada ou em forma de
cartas.
10.5.3.1 Em linguagem clara abreviada, deve ser confeccionada como GAMET, contendo
duas seções:
10.5.3.1.2 Quando o fenômeno meteorológico incluído no GAMET não ocorrer ou não for
mais previsto, deverá ser divulgado um GAMET AMD, emendando somente o elemento
meteorológico em questão.
10.5.3.2 Em forma de cartas, deve ser preparada como uma combinação das previsões de
fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, conforme o seguinte:
NOTA: Em relação à alínea “a”, o uso das abreviaturas ISOL, OCNL e FRQ (referentes às
nuvens CB e TCU) e TS, devem seguir os itens 13.2.4 e 13.3.1.
10.5.4 Esta previsão deve ser difundida às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, com períodos de
validade de 6 horas, de acordo com a ICA 105-1.
ICA 105-17/2020 119/212
10.6.2 Estas previsões devem ser confeccionadas pelo CMI, mediante solicitação dos
usuários interessados.
10.6.3 O período de validade e o formato devem ser coordenados entre o CMI e os usuários;
porém a terminologia, as unidades e escalas empregadas devem ser as mesmas utilizadas em
outras previsões.
120/212 ICA 105-17/2020
11.2.1 Os métodos para a elaboração desta carta baseiam-se, principalmente, nas análises das
cartas de altitude, diagramas adiabáticos, cartas de superfície, cartas auxiliares etc. Em função
das análises, podem ser obtidas informações sobre os seguintes elementos:
a) sistemas frontais;
b) teto baixo e formação de nevoeiro;
c) áreas de precipitação;
d) cavados e áreas de baixa pressão;
e) trovoadas de massa de ar;
f) linha de trovoada pré-frontal;
g) turbulência;
h) rajadas de vento à superfície; e
i) gelo em aeronaves.
11.2.1.2.1 As áreas de ocorrência de teto baixo e formação de nevoeiro devem ser analisadas
e elaboradas tomando-se por base o seguinte:
a) pós-frontal:
determinando-se o gradiente térmico na carta de 850 hPa, com especial
atenção para as vizinhanças do cavado frontal e confeccionando a
previsão do cavado em 500 hPa, verifica-se, na situação prevista, a
existência de um pequeno movimento no sentido do deslocamento frontal
ou se a linha do cavado é estacionária ou tende à regressão. Se tais
condições forem previstas, o fluxo de 850 hPa, após o cavado, irá decair
e permitirá que a densa faixa de isotermas penetre na área de fluxo mais
fraco. Ao mesmo tempo, deve ser avaliada se a depressão à frente do
cavado de 850 hPa é da ordem de 5°C ou menos;
se todas as condições anteriores estiverem presentes, delimita-se uma
área de cerca de 180 milhas atrás da linha da frente fria prevista à
superfície, se a sua inclinação for de noroeste-sudoeste; ou de cerca de
300 milhas, se a inclinação for de oeste-este, demarcando-se a linha da
frente como limite da área de precipitação prevista;
a área situada entre 25 e 75 milhas pós-frontal também é caracterizada
pela incidência de tetos muito baixos e visibilidade horizontal muito
reduzida. Geralmente, nas cartas, são previstos e informados tetos que
variam de 60 a 200 metros e ocorrência de visibilidade horizontal mínima
de 600 a 1.500 metros, com ocorrência de nevoeiro e precipitação
densos; e
cerca de 180 a 300 km atrás da frente, ocorrem tetos da ordem de 200 a
400 metros, havendo a incidência de visibilidade horizontal reduzida aos
limites de 2 a 5 km, com a presença de névoa úmida e precipitação;
122/212 ICA 105-17/2020
b) de frente fria:
a linha de velocidade máxima do vento no nível de 850 hPa é utilizada na
previsão de área com máxima concentração de precipitação;
à direita da linha do vento máximo, na corrente anticiclônica, deve ser
delineada a área procurada, para as primeiras 12 horas do período que
limitará o setor oeste da área;
a extensão norte-sul é determinada por extrapolação do ponto de maior
ou menor ponto de orvalho e a aplicação do vento máximo a esse ponto,
para a posição de 12 horas posteriores;
a linha de frente delimita a outra fronteira, orientada paralelamente
àquela linha; e
para as restantes 12 horas do período, os limites da área são indicados
como as posições da linha frontal prevista para um período de 12 a 24
horas;
c) de frente quente:
em todos os tipos predominantes de frente quente, a carta de 850 hPa
fornece a linha de advecção de ar quente, na qual pode ser feita a
localização da área máxima de precipitação. Então, é definida a área de
precipitação com a posição prevista da frente quente à superfície; e
d) isoladas:
na previsão dos diversos parâmetros relativos à precipitação (elevado
índice de umidade, cortantes verticais, advecção, baixo índice térmico
etc.), são consideradas as influências particulares nas regiões não
afetadas por sistemas frontais, em virtude da situação geográfica. A
informação da ocorrência de precipitação é informada na carta de
previsão de superfície.
11.2.1.5.5 Na elaboração diária de previsões, as regiões analisadas para os valores de “K” são
sempre afetadas pelo quadro de fluxo divergente ou convergente, que modifica a atividade
convectiva das trovoadas. Sendo assim, a carta completa deve incluir isolinhas dos valores de
“K” e o fluxo médio entre os níveis de 850 e 700 hPa.
11.2.1.5.6 A extrapolação das linhas de contorno, para 24 horas, demarcando áreas futuras de
confluência e difluência, e das isolinhas dos valores de “K” complementam o procedimento,
sendo a previsão baseada na localização prevista das áreas de maior potencial de ocorrência
de trovoada, aferidas para o grau de confluência ou difluência indicadas pelo campo de
contorno previsto.
11.2.1.6.3 Feita a comparação desse conjunto com modelos padrões de ocorrência, são
previstas e informadas quantitativa e qualitativamente no tempo, as linhas de trovoadas pré-
frontais.
124/212 ICA 105-17/2020
11.2.1.7 Turbulência
11.2.1.7.1.1 A previsão da turbulência de massa de ar, típica dos meses quentes do ano, é
obtida a partir da análise objetiva do diagrama termodinâmico, elevando-se o NCC da
sondagem, pela adiabática úmida que passa pelo ponto determinado na curva da temperatura
do ar livre até o nível de 400 hPa, obtendo-se os valores de diferença de temperatura com as
indicações dos valores térmicos do ar livre que indicarão os índices de intensidade de
turbulência de origem convectiva da massa de ar analisada.
11.2.1.7.1.2 Nos meses frios, influências ciclônicas e frontais podem causar rápidas
mudanças na distribuição vertical de temperatura e umidade; sendo assim, correções devem
ser feitas ao procedimento descrito, assim como a introdução de medidas de turbulência
mecânica produzida por áreas convergentes próximas às frentes e às linhas pré-frontais.
11.2.1.7.2.4 Para a previsão de turbulência na área de atividade frontal acima de 5.000 ft, é
usado o valor da diferença de temperatura a 400 hPa, determinado no diagrama
termodinâmico para turbulência de massa de ar e pelo “Fator de Impacto”.
11.2.1.7.2.5 Tais parâmetros são levados aos gráficos correspondentes às porções verticais da
atmosfera abaixo e acima de 5.000 ft, surgindo, então, os valores de intensidade da
turbulência prevista.
11.2.1.7.2.6 A previsão da turbulência para as áreas de ação das linhas pré-frontais segue o
mesmo procedimento usado para frentes frias, com excelentes resultados. No caso das frentes
quentes, o “Fator de Impacto” é definido como a componente do vento gradiente no ar quente
diretamente normal à linha da frente menos o vetor velocidade da frente.
TURBULÊNCIA FRONTAL
11.2.1.7.3.1 A partir do fluxo previsto nos níveis superiores, são verificados os seguintes
parâmetros:
11.2.1.10.2 A corrente de jato em altitude pode apresentar, em sua estrutura vertical, regiões
de turbulência em ar claro. Podendo, também, estar associada a regiões de instabilidades
atmosféricas, como linhas de instabilidades, vórtices ciclônicos e regiões frontais. A
informação sobre jatos de altitude pode ser obtida por meio de radiossondagem da atmosfera e
caracterizada por imagens de satélite no canal de vapor de água.
11.2.1.10.4 No perfil vertical do vento na baixa atmosfera, podem ser observados os jatos de
níveis baixos por meio de radiossondagens, perfiladores de vento e sonda acústicas (sodar).
Magnitudes do módulo do vento iguais ou superiores a 10 m/s podem caracterizar a existência
de jatos de níveis baixos, porém valores acima de 5 m/s também são significativos nos
processos de geração de convecção.
11.3.1 Estas cartas correspondem aos mesmos níveis isobáricos das cartas de ar superior
analisadas. O método recomendado para sua elaboração baseia-se na extrapolação; por esta
razão, foram divididas em dois grupos:
12 SIGMET
12.1 GENERALIDADES
12.1.1 O SIGMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem
clara abreviada, expedida por um CMV, relativa à ocorrência ou previsão de determinados
fenômenos meteorológicos em rota e de outros fenômenos na atmosfera que possam afetar a
segurança das operações aéreas, e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.
12.1.2 O SIGMET deve ser preparado pelo CMI em referência as FIR (ou setores de FIR) sob
sua responsabilidade.
12.1.3 O SIGMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando
já não sejam mais previstos na área.
12.1.6 Os SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais devem ser baseados nas
informações provenientes dos VAAC e TCAC designados, respectivamente.
12.1.7 Deve ser mantida estreita coordenação entre o CMI e os ACC conexos, para assegurar
que as informações de cinzas vulcânicas incluídas nos SIGMET e NOTAM sejam coerentes.
12.2 FORMATO
12.2.3 De acordo com o modelo do Anexo J, somente um dos seguintes fenômenos deve ser
incluído no SIGMET, nos níveis de cruzeiro (independente da altitude), utilizando-se uma das
seguintes abreviaturas:
a) trovoada:
obscurecida: OBSC TS;
embutida: EMBD TS;
frequente: FRQ TS;
em linha: SQL TS;
obscurecida com granizo: OBSC TSGR;
embutida com granizo: EMBD TSGR;
frequente com granizo: FRQ TSGR;e
em linha com granizo: SQL TSGR;
b) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone):
ICA 105-17/2020 131/212
12.2.5 Em SIGMET relativos a trovoadas ou ciclones tropicais, não deve haver referência aos
fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.
12.3.1 Em áreas de trovoadas, os critérios para inclusão dos fenômenos, por meio de
abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:
12.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis
baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;
ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens
convectivas.
12.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo severo, exceto em
nuvens convectivas. A abreviatura FZRA deve ser usada para indicar formação de gelo severo
devido à chuva congelante.
132/212 ICA 105-17/2020
12.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas severas
acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 3 m/s ou mais ou se for
observada ou prevista turbulência severa.
12.3.6 As tempestades de poeira (DS) e de areia (SS) devem ser consideradas de intensidade
forte somente quando a visibilidade horizontal for inferior a 200 m e o céu estiver
obscurecido.
12.4 DIVULGAÇÃO
12.4.1 O SIGMET deve ser divulgado não mais que 4 horas antes do início do período de
validade.
13 AIRMET
13.1 GENERALIDADES
13.1.1 O AIRMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem
clara abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota, que
não tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a segurança das
operações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), e à evolução desses
fenômenos no tempo e no espaço.
13.1.2 O AIRMET deve ser preparado pelo CMI em referência as FIR (ou setores de FIR)
sob sua responsabilidade.
13.1.3 O AIRMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando
já não sejam mais previstos na área.
13.2 FORMATO
13.2.4 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no AIRMET, caso ocorram
abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), utilizando-se uma das suas
abreviaturas, segundo o caso:
13.2.6 Em AIRMET relativos a trovoadas ou nuvens CB, não deve haver referência aos
fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.
13.3.1 Em áreas de trovoadas e nuvens CB e TCU, os critérios para inclusão dos fenômenos,
por meio de abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:
13.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quando
necessário.
13.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis
baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;
ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens
convectivas.
13.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo moderado, exceto em
nuvens convectivas.
13.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas moderadas
acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 1,75 a 3 m/s (exclusive) ou se
for observada ou prevista turbulência moderada.
13.4 DIVULGAÇÃO
14 AVISO DE AERÓDROMO
14.1 GENERALIDADES
14.1.2 O Aviso de Aeródromo deve ser preparado pelo CMI em referência aos aeródromos
sob sua responsabilidade, conforme o Anexo F.
14.1.3 O Aviso de Aeródromo deve ser cancelado quando as condições deixarem de ocorrer
ou quando já não sejam mais previstas no aeródromo.
14.1.4 O período de validade do Aviso de Aeródromo não deve ser superior a 4 horas.
14.2 FORMATO
n) tsunami: TSUNAMI;
o) substâncias químicas tóxicas: TOX CHEM; e
p) outros fenômenos, conforme coordenação local.
NOTA: Em relação à alínea “j”, consideram-se ventos ou rajadas fortes, quando forem
maiores que 21 kt, conforme item 7 (escala Beaufort) da ICA 105-16.
14.2.4 Quando um mesmo fenômeno motivar a confecção de Aviso de Aeródromo para mais
de um aeródromo, poderá ser divulgado um único Aviso em referência a todos os aeródromos
em questão. Nesse caso, não deverá ser excedido o número de 5 aeródromos por Aviso.
14.2.5 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo L deve ser
mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as
abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas
abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.
14.2.6 Quando for necessário estabelecer critérios quantitativos para expedir Aviso de
Aeródromo que inclua, por exemplo, a velocidade máxima prevista do vento ou a precipitação
total prevista de neve, o emprego de tais critérios deverá ser coordenado entre o CMI e os
usuários.
14.3 DIVULGAÇÃO
15.1 GENERALIDADES
15.1.2 O Aviso de Cortante do Vento deve ser preparado pelo CMI em referência aos
aeródromos sob sua responsabilidade.
15.1.3 Se a topografia local demonstrar que se originam cortantes do vento notáveis a alturas
acima dos 500 m (1.600 ft) sobre o nível da pista, essa altura não deve ser considerada como
limite restritivo.
15.1.4 O Aviso de Cortante do Vento deve ser cancelado após o recebimento de informações
de aeronaves não constatando mais a sua existência ou quando já não for mais prevista no
aeródromo.
15.1.5 O período de validade do Aviso de Cortante do Vento não deve ser superior a 4 horas.
15.3 FORMATO
15.3.4 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo M deve ser
mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as
abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas
abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.
15.3.5 Quando informes de aeronaves forem utilizados para preparar um Aviso de Cortante
do Vento ou para confirmar um Aviso anteriormente emitido, as referidas informações,
inclusive o tipo da aeronave, deverão ser emitidas sem modificações.
NOTA 1: Pode ocorrer o relato de dois informes diferentes de aeronaves sobre cortante do
vento, um da aeronave que chega e outro da aeronave que parte.
15.3.6 Quando microrrajadas forem observadas, informadas por pilotos ou detectadas por
equipamentos de solo ou sensores remotos, o Aviso de Cortante do Vento deverá incluir uma
referência específica às mesmas.
15.4 DIVULGAÇÃO
16.1 GENERALIDADES
16.1.2 Nos aeródromos onde a cortante do vento é detectada por meio de sistema de
equipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos, deve ser emitido o Alerta de
Cortante do Vento gerado por esse sistema.
16.1.3 Os Alertas de Cortante do Vento devem ser atualizados, pelo menos, a cada minuto. O
Alerta deve ser cancelado assim que a mudança no vento de proa e de cauda seja menor que
15 kt.
16.2 DIVULGAÇÃO
17.1 GENERALIDADES
17.1.1 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos usuários e aos membros das
tripulações de voo para o:
a) planejamento do voo;
b) planejamento antes da decolagem; e
c) replanejamento em voo.
a) previsão de:
ventos e temperaturas em altitude;
umidade em altitude;
altitude geopotencial dos níveis de voo;
nível de voo e temperatura da tropopausa;
direção, velocidade e nível de voo do vento máximo;
fenômenos SIGWX; e
nuvens cumulonimbus, formação de gelo e turbulência;
b) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e de Cortante
do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, de alternativa
em rota e de alternativa de destino;
c) previsões para decolagem;
d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionados às
rotas afetadas;
e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes para as
rotas afetadas;
f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;
g) imagens de satélites meteorológicos;
h) informações de radar meteorológico terrestre; e
i) informações sobre condições meteorológicas espaciais importantes para as
rotas afetadas.
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NOTA 3: Aeronotificações especiais apropriadas são aquelas que não tenham sido usadas na
confecção de SIGMET.
17.1.4 As previsões listadas no item anterior, alínea “a”, devem ser geradas das previsões
proporcionadas pelos WAFC, quando suas informações cobrirem a rota prevista a respeito do
tempo, altitude e extensão geográfica.
17.1.5 Quando as previsões forem geradas pelos WAFC, nenhuma modificação deverá ser
feita em seu conteúdo meteorológico.
17.1.6 As cartas geradas das previsões proporcionadas pelos WAFC são disponíveis para as
áreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.
17.1.13 As informações meteorológicas devem ser fornecidas por um ou mais dos seguintes
meios:
17.1.14 O CMI, em consulta aos usuários, deve determinar o tipo e o formato das
informações meteorológicas a serem fornecidas, bem como os referidos métodos e meios de
fornecimento.
NOTA: Um formulário chamado Informação OPMET (Modelo A) pode ser uma das
formas de fornecimento de informações meteorológicas, conforme o Anexo H.
17.2.1.1 Generalidades
NOTA: O CMA prestará apoio quando dotado de pessoal, quando for prestado o serviço
de autoatendimento as informações serão obtidas pelo referido serviço e caso
necessário obtidas via Helpmet junto ao CMI.
NOTA: Caso a consulta seja solicitada para o CMI será realizado o serviço por telefone ou
outro meio adequado de telecomunicações.
17.2.1.2.2 Durante a exposição verbal, não devem ser mencionados detalhes numéricos
desnecessários, como, por exemplo, em uma carta meteorológica, ser apontada uma “frente”
representada e dito que a mesma se encontra a 54°W/25°S e 52°W/32°S, quando o correto
seria mencionar que a mesma estende-se de Foz de Iguaçu a Porto Alegre. O uso desses
números tende a desviar a atenção das pessoas presentes à referida exposição.
17.2.1.2.5 Em uma exposição verbal, há uma variedade de meios pelos quais pode se preparar
e inspirar confiança. Por exemplo, pode-se referir à rota de voo, informando-se pontos e
lugares de nomes geográficos menos familiares ao meio aeronáutico. Sendo assim, deve-se
preparar para as eventuais perguntas sobre os citados pontos e lugares.
17.2.1.2.6 Não deve ser dada uma opinião improvisada como se fosse uma previsão correta.
Caso o usuário solicite informações recentes que ainda não tenham sido adquiridas ou
ICA 105-17/2020 145/212
analisadas, deve ser feito o possível para disponibilizar as referidas informações ou ser
apresentada uma razão franca por não consegui-la. Não se deve fazer uma suposição,
esperando que esta venha a ser aceita como a informação solicitada. Também, não se deve
permitir que suposições injustificadas, mencionadas pelos usuários, passem sem comentários,
pois, assim, o silêncio poderá ser interpretado como concordância.
17.2.1.2.7 A exposição verbal necessita de uma apresentação ordenada, com ênfase aos
pontos de significado operacional, e de uma franqueza em respeito a qualquer incerteza de
importância da situação meteorológica dada e sua tendência à evolução.
17.2.1.2.8 O usuário deve ser encorajado a perguntar sobre pontos que não lhe pareçam claros
e deve obter respostas que assegurem, ao término da exposição verbal, que ele tenha
compreendido claramente as condições meteorológicas mencionadas.
17.2.1.3.1 Para que a exposição verbal seja conduzida com eficiência, deve-se prepará-la com
antecedência e num formato que as informações sejam apresentadas de maneira clara, lógica e
objetiva.
17.2.1.3.2 A menos que sejam fornecidas razões antecipadas aos problemas que possam
afetar o voo em questão, a exposição pode dar uma impressão de indecisão e de
impropriedade. Deve-se ter, também, bastante conhecimento quanto aos problemas que
possam afetar o voo, para que o usuário possa distinguir os fenômenos significativos daqueles
pouco importantes.
17.2.1.3.3 Sendo a previsão, até certo ponto, baseada na experiência e julgamento subjetivo
do Previsor, deve ser indicado ao usuário uma ou duas formas de desenvolvimento alternativo
do tempo que possam ser encontradas durante o voo.
17.2.1.3.4 A exposição verbal deve ser conduzida de tal modo que o usuário aumente sua
confiança no Serviço de Meteorologia Aeronáutica, tanto nas previsões quanto nos produtos
oferecidos, enaltecendo sempre a sua importância à navegação aérea.
17.2.1.4.1 Cada exposição verbal deve possuir uma forma de registro, para que se assegure o
conhecimento posterior dos detalhes da apresentação e do voo. Para isso, deve ser usado um
formulário ou folha própria marcada, assinada pelo usuário que recebeu a exposição verbal
ou, quando não for possível, com a identificação do mesmo.
17.2.1.4.2 Quando, por algum motivo, não for possível fazer o referido registro, deverá ser
providenciada cópia da documentação de voo, que constará como registro das informações
fornecidas, mesmo de forma incompleta.
a) na rota Rio/São Paulo, as bases das nuvens estão a dois mil pés e a
visibilidade varia de três a seis mil metros. De Taubaté até Guarulhos, as
bases das nuvens estão mais baixas, chegando até mil pés, com fragmentos
146/212 ICA 105-17/2020
NOTA: A exposição visual deve ser mantida em lugar de fácil acesso a todos os usuários.
ICA 105-17/2020 147/212
17.3.1 GENERALIDADES
Quando essas informações forem recebidas de outros Centros Meteorológicos, deverão ser
incluídas na documentação de voo, sem modificações.
NOTA: O serviço VOLMET será execultado pela Células Regionais de Meteorologia até
que esse serviço seja definitivamente transferido para o CIMAER.
17.4.3 Recomenda-se que todas ou alguma das seguintes informações também sejam
transmitidas às aeronaves em voo:
NOTA: O fornecimento para locais onde o CMA presta o autoatendimento será prestado
pelo CMI.
a) METAR, SPECI (incluindo dados atuais de pressão) e TAF (ou TAF AMD)
referentes à área de responsabilidade do ACC e, quando solicitadas pelo
referido órgão, relacionados a aeródromos em FIR vizinhas;
b) previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX em
rota e respectivas emendas (particularmente aquelas que impactariam as
operações realizadas pelas regras de voo visual); SIGMET, AIRMET e
AIREP referentes à área de responsabilidade do ACC e, quando solicitadas
pelo referido órgão, referente às FIR vizinhas;
c) qualquer outra informação meteorológica que o ACC necessite para atender
às solicitações das aeronaves em voo; caso não se disponha da informação
solicitada;
d) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual não se
tenha divulgado SIGMET; e sobre pré-erupção ou erupção vulcânica,
segundo coordenação entre os Órgãos MET e ATS interessados;
ICA 105-17/2020 151/212
18.1.4 Quando, devido às circunstâncias locais, for conveniente que as funções de um Centro
Meteorológico, que apoia os Órgãos ATS, sejam divididas entre dois ou mais Centros
Meteorológicos, a divisão da responsabilidade do referido apoio será estabelecida pelo SDOP.
18.1.5 Toda as informações meteorológicas solicitadas por Órgão ATS relacionadas com
aeronave em emergência devem ser fornecidas o mais rápido possível.
18.1.7 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos Órgãos ATS no mesmo
formato em que são preparadas e divulgadas para (ou recebidas de) outros Centros
Meteorológicos, a menos que haja uma coordenação local para que sejam fornecidas em outra
forma.
18.2.2 O Centro Meteorológico designado deve manter estreita ligação com o referido Órgão
ao longo de uma operação de busca e salvamento.
18.2.4 A pedido dos Órgãos SAR, o Centro Meteorológico responsável deve fornecer
detalhes da previsão meteorológica contida na documentação de voo fornecida à aeronave
152/212 ICA 105-17/2020
18.3.2 Devem ser fornecidas aos Órgãos AIS, caso necessário, o seguinte:
19.2 O enlace entre o CMI e a TWR ou APP deve permitir uma comunicação de telefonia,
em que o tempo de estabelecimento de contato seja de até, aproximadamente, 15 segundos.
19.4 Os enlaces abordados nos itens 19.2 e 19.3 devem ser complementados, quando e onde
for necessário, por outras formas de comunicações visuais ou auditivas, por exemplo, circuito
fechado de televisão ou sistemas de filtragem e processamento de informações.
19.5 Devem ser realizadas gestões no sentido de habilitar operadores capazes de estabelecer
um sistema de enlace de telecomunicações apropriado para obter informações meteorológicas
dos CMA ou de outras fontes apropriadas.
19.6 O enlace disponível deve permitir que os Centros Meteorológicos façam intercâmbio de
informações meteorológicas entre si, utilizando-se o serviço fixo aeronáutico.
20.1 GENERALIDADES
21 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
21.2 Em relação ao item anterior, a preparação e divulgação das mensagens GAMET da área
de responsabilidade do CMA-1 GR serão realizadas pela Seção de Previsão de Área do CMI.
21.3 As Células Regionais de Meteorologia permanecerão ativas até o serviço VOLMET ser
transferido para o CMI.
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22 DISPOSIÇÕES GERAIS
22.2.1 As funções de CMA-2 ou CMA-3 somente poderão ser acumuladas com as de EMS
quando esses órgãos estiverem localizados no mesmo espaço físico.
ICA 105-17/2020 157/212
23 DISPOSIÇÕES FINAIS
23.1 Esta Instrução substitui a ICA 105-17, de 30 de abril de 2019, aprovada pela Portaria
DECEA nº 47/DGCEA, de 04 de abril de 2019.
23.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Senhor Diretor-Geral do
DECEA.
23.3 As demais normas que tratam ou fazem referência à rede de centros ou centros
meteorológicos do SISCEAB serão revisadas e atualizadas em momento oportuno, visando à
adequação a esta publicação.
23.4 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.
158/212 ICA 105-17/2020
REFERÊNCIAS
______. Pr ogr ama de Vigilância Oper acional do Ser viço de Navegação Aér ea – ICA 63-
22. Rio de Janeiro, 2010, incluída a modificação de 14 de janeiro de 2013.
CANADÁ. OACI. Nor mas e Métodos Recomendados Inter nacionais, Ser viço
Meteor ológico par a a Navegação Aér ea Inter nacional. Anexo 3, 20ª edição. Montreal,
2018.
______, Manual Pr ático de Meteor ologia Aer onáutica. Doc 8896-AN/893, 10ª edição.
Montreal, 2015.
______, Manual sobr e a Vigilância de Vulcões nas Aer ovias Inter nacionais (IAVW) –
Pr ocedimentos Oper acionais e Listas de Contatos. Doc 9766-AN/968, 2ª edição. Montreal,
2004, incluída a Emenda de 31 de agosto de 2011.
SUÍÇA. OMM. Regulamento Técnico WMO nº 49, Ser viço Meteor ológico par a a
Navegação Aér ea Inter nacional. Volume II. Genebra, 2010.
ICA 105-17/2020 159/212
previsão de altura
e posição (em
graus e minutos)
para cada camada
de nuvens para
um período fixo
de validade
Pr evisão de dia e hora (UTC) FCST VA CLD +18 HR:
altur a e posição (18h desde a hora
da nuvem de da observação
cinzas (+18h) (ou estimativa)
das cinzas)
previsão de altura
e posição (em
graus e minutos)
para cada camada
de nuvens para
um período fixo
de validade
Obser vações RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL
Pr óximo ano, mês, dia e NXT ADVISORY: nnnnnnnn/nnnnZ
Assessor amento hora (UTC)
Índices:
1 IAVCEI – Inter national Association of Volcanology and Chemistr y of the Ear th’s Inter ior
(Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra).
2 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou uma linha reta entre
dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.
3 Até quatro camadas.
4 Se as cinzas são notificadas (AIREP, por exemplo), mas não identificadas dos dados de satélite.
5 Opcional.
162/212 ICA 105-17/2020
1 – TERMINOLOGIA
I - Ciclone Tr opical
Um ciclone de escala sinótica não-frontal, com um núcleo quente, originado sobre águas
tropicais ou subtropicais, com organizada convecção profunda e circulação de vento à
superfície fechada em torno de um centro bem definido. De acordo com a intensidade do
vento, tais ciclones podem ser classificados como:
Um sistema de baixa pressão não-frontal, com características tanto de ciclones tropicais como
de extra-tropicais. Tais sistemas possuem organizada convecção moderada a profunda, mas
com ausência de uma nebulosidade central densa. Ao contrário dos ciclones tropicais, os
ciclones subtropicais derivam uma proporção significativa de sua energia a partir de fontes
baroclínicas, e são geralmente de núcleo frio na troposfera superior, estando frequentemente
associados a baixos níveis superiores ou cavados. Em comparação com os ciclones tropicais,
estes sistemas geralmente têm um raio de ventos máximos ocorrendo relativamente distante
do centro (geralmente maior do que 60 milhas náuticas), e geralmente têm distribuição de
convecção e um campo de vento menos simétricos.
Um cavado ou curvatura ciclônica máxima no campo dos ventos alísios ou ondas de leste
equatoriais. A onda pode atingir a amplitude máxima na troposfera média inferior, ou pode
ser o reflexo de uma troposfera superior menos fria ou extensão equatorial de um cavado de
latitude média.
ou estacionário
(< 2km/h (1kt))
ou STNR
Pr essão centr al, em hPa C: nnnHPA
Vento máximo à velocidade MAX WIND: nn[n]MPS (KT)
super fície máxima próximo
ao centro (média
de 10 min)
previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 12h desde a hora FCST MAX WIND +12 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+12h)
Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +18 HR: nn/nnnnZ
posição do centr o (18h desde a hora Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+18h) da mensagem)
previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 18h desde a hora FCST MAX WIND +18 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+18h)
Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +24 HR: nn/nnnnZ
posição do centr o (24h desde a hora Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+24h) da mensagem)
previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 24h desde a hora FCST MAX WIND +24 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+24h)
Obser vações (se necessár ias) RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL
Data/hor a ano, mês, dia e NXT MSG: [BFR] nnnnnnnn/nnnnZ
pr evista do hora
pr óximo
ou
assessor amento
(UTC)
NO MSG EXP
ICA 105-17/2020 167/212
TC ADVISORY
DTG: 20040925/1600Z
TCAC: FIELDS1
TC: ANDREA1
NR: 01
PSN: N2706 W07306
MOV: NW 20KMH
C: 965HPA
MAX WIND: 22MPS
FCST PSN +6 HR: 25/2200Z N2748 W07350
FCST MAX WIND +6 HR: 22MPS
FCST PSN +12 HR: 26/0400Z N2830 W07430
FCST MAX WIND +12 HR: 22MPS
FCST PSN +18 HR: 26/1000Z N2852 W07500
FCST MAX WIND +18 HR: 21MPS
FCST PSN +24 HR: 26/1600Z N2912 W07530
FCST MAX WIND +24 HR: 20MPS
RMK: NIL
NXT MSG: 20040925/2000Z
Índice:
1 FIELDS e ANDREA – nomes fictícios.
168/212 ICA 105-17/2020
ANEXO D - Ár eas fixas de cober tur a das pr evisões WAFS (Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 169/212
LEGENDA
FIR AO
FIR AZ
FIR BS
FIR CW
FIR RE
NOTA 2: A distribuição por setores e suas áreas de atuação nas respectivas FIR, previstas
neste anexo, contemplam as áreas de responsabilidades do GAMET.
AERÓDROMOS INTERNACIONAIS
SBAR* SBBE* SBBR* SBBV* SBCF* SBCG* SBCR* SBCT* SBCY* SBCZ*
SBEG* SBFI* SBFL* SBFZ* SBGL* SBGO* SBGR* SBJP* SBKP* SBMQ*
SBNF* SBPA* SBPK* SBPP* SBPV* SBRF* SBSG* SBSL* SBSN* SBSV*
SBTT*
AERÓDROMOS NACIONAIS
SBAA SBAC* SBAE* SBAF* SBAN* SBAQ* SBAT* SBAU* SBAX* SBBG*
SBBH* SBBI* SBBP* SBBQ SBBU* SBBW* SBCA* SBCB* SBCC* SBCD
SBCH* SBCI* SBCJ* SBCN* SBCO* SBCP* SBCX* SBDB* SBDN* SBDO*
SBEC SBEK SBES* SBFN* SBFS SBGM SBGP SBGU SBGV* SBGW*
SBHT* SBIC SBIH* SBIL* SBIP* SBIT SBIZ* SBJA* SBJC SBJD*
SBJE* SBJF SBJI* SBJR* SBJU* SBJV* SBKG* SBLB SBLE* SBLJ*
SBLO* SBLP* SBLS SBMA* SBMD SBME* SBMG* SBMI SBMK* SBML*
SBMM SBMN* SBMO* SBMS* SBMT* SBMY* SBNM* SBNT* SBNV SBOI*
SBPB* SBPC SBPF* SBPG* SBPJ* SBPL* SBPO* SBPR SBPS* SBRB*
SBRD* SBRJ* SBRP* SBSC* SBSI* SBSJ* SBSM* SBSO* SBSP* SBSR*
SBST* SBTA* SBTB* SBTC SBTD* SBTE* SBTF* SBTG* SBTS SBTU*
SBTV SBUA* SBUG* SBUL* SBUR* SBUY SBVC* SBVG* SBVH* SBVT*
SBYS* SBZM* SDIY* SNBR* SNTF* SNVB* SSGG* SWLC*
NOTA 1: O TAF e o TAF AMD devem ser elaborados e divulgados somente em referência
aos aeródromos marcados com asterisco ( * ).
CMA-1 GR
SBAQ SBAX* SBBP* SBGP SBGR* SBJD* SBKP* SBMT* SBPC SBRP*
SBSP* SBSR* SBUL* SBUR* SBVG*
ICA 105-17/2020 171/212
ANEXO G - GAMET
Índices:
1 Texto livre mínimo que descreva a posição geográfica ou detalhes conhecidos da montanha
obscurecida.
2 A localização de nuvens CB ou TCU deve ser especificada adicionalmente às áreas de céu
nublado ou encoberto.
3 Quando não há elementos a serem incluídos na Seção I.
4 Inclusão condicional, dependendo das condições meteorológicas.
5 Inclusão opcional.
6 Acima do nível do solo.
7 Acima do nível médio do mar.
8 Se for necessário repetir, separar com vírgulas.
NOTA 1: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
Exemplo de GAMET:
SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR–
SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 7 TL 13 AND 15
SECN I
SFC WIND: 10/12 310/35KT
SFC VIS: 06/08 N OF S12 3000M BR
SIGWX: 11/12 ISOL TS
SIG CLD: 06/09 N OF S18 OVC 800/1100FT AGL 10/12 ISOL CB 1200/ABV 10000FT AGL
ICE: MOD FL080/100
TURB: MOD ABV FL090
SIGMET APPLICABLE: 3, 5
SECN II
PSYS: 06 S1212 W04818 L 1004HPA MOV E 10KT WKN
WIND/T: 2000FT S1200 W04800 270/30KT PS03 5000FT S1200 W04800 250/40KT MS02
10000FT S1200 W04800 240/45KT MS11
CLD: BKN SC 2500/8000FT AGL
FZLVL: 8000FT AGL
MNM QNH: 1004HPA
SEA: T15 HGT 5M
VA: NIL
Significado: Pr evisão de ár ea GAMET par a a FIR Br asília, Setor es 7 a 13 e 15, confeccionada
pelo CMA-1 de Br asília, válida das 0600 às 1200 UTC do dia 22.
SEÇÃO I
Vento à super fície: de 10 às 12 UTC, 310 graus com 35 nós
Visibilidade à super fície: de 06 às 08 UTC, ao Norte de 12º Sul, 3.000 m, devido à névoa úmida
Tempo significativo: de 11 às 12 UTC, trovoadas isoladas sem granizo
Nuvens significativas: de 06 às 09 UTC, ao Norte de 18º Sul, céu encoberto com base a 800 pés e topo a
1.100 pés de altura, em relação ao nível do solo;
de 10 às 12 UTC, nuvens CB isoladas, com base a 1.200 pés e topo acima de
10.000 pés de altura, em relação ao nível do solo
For mação de gelo: moderado, entre FL080 e FL100
Tur bulência: moderada, acima do FL090 (até, pelo menos, o FL100)
SIGMET: SIGMET 3 e 5 aplicáveis para o período de validade e setores que cobrem
SEÇÃO II
Centr os de pr essão e às 06 UTC, pressão baixa de 1.004 hPa a 12º 12’ Sul e 48º 18’ Oeste, deslocamento
fr entes: previsto para Este com 10 nós e enfraquecendo-se
Ventos e temper atur as a 2.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 270 graus e 30 nós, temperatura de +3ºC;
em altitude: a 5.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 250 graus e 40 nós, temperatura de –2ºC; e
a 10.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 240 graus e 45 nós, com temperatura de
–11ºC
Nuvens: nublado de stratocumulus com base a 2.500 pés e topo a 8.000 pés, em relação ao
nível do solo
Nível de congelação: 8.000 pés em relação ao nível do solo
QNH: QNH mínimo previsto de 1004 hPa
Mar : temperatura da superfície do mar: 15ºC e altura das ondas: 5 metros
Er upção vulcânica: Nenhuma
ICA 105-17/2020 175/212
TAF LFPG 011500Z 0118/0218 14008KT CAVOK BECMG 2224 22008KT SCT040 TEMPO 0122/0217 22025G40KT 5000
TSRA SCT035CB BKN040
TAF EGLL 011500Z 0118/0218 16010KT CAVOK TEMPO 0118/0122 SCT040CB TEMPO 0122/0201 7000 RA SHRA
PROB30 TEMPO 0122/0201 4000 +SHRA
ICA 105-17/2020 177/212
tipo de nuvem CB ou _
SCT008 BKN025CB
TCU
Temper atur as Identificação TX TX25/1013Z TN09/1005Z
pr evistas
temperatura máxima [M]nn/
TX05/2112Z TN02/2103Z
data–hora de ocorrência
nnnnZ
de TX
Identificação TN
temperatura mínima [M]nn/
data–hora de ocorrência
nnnnZ
de TN
178/212 ICA 105-17/2020
Índice:
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
ICA 105-17/2020 179/212
Escalas e incr ementos das var iáveis meteor ológicas incluídas no TAF
ANEXO J - SIGMET
HVY DS ou HVY SS
[VA ERUPTION]
[MT] [nnnnnnnnnn]
[PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ou Wnnn[nn]]
VA CLD
RDOACT CLD
Indicação de indicação se o fenômeno OBS [AT nnnnZ]
obser vação ou é observado e esperado ou
pr evisão do que continue, ou previsto,
juntamente com o FCST [AT nnnnZ]
fenômeno
horário, se for o caso
Localização13 latitude e longitude, em Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou
graus e minutos Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]
ou
WI18,24 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
APRX nnKM WID LINE BTN Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
ENTIRE FIR[/UIR]
ou15
WI nnnKM OF TC CENTRE
ICA 105-17/2020 181/212
Índices:
1 Conforme o item 12.2.2.
2 Conforme o item 12.1.2.
3 Conforme o item 12.2.3.
4 Conforme o item 12.3.1.
5 Conforme o item 12.3.2.
6 Conforme o item 12.3.1.
7 Conforme o item 12.3.1.
8 Conforme o item 12.3.1.
9 Conforme o item 12.3.3.
10 Conforme o item 12.3.4.
11 Conforme o item 12.3.4.
12 Conforme o item 12.3.5.
13 Incluído quando aplicável.
14 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.
15 Somente para SIGMET de ciclones tropicais.
16 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas.
17 Deve-se utilizar uma linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator
ou entre dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.
18 WITHIN (dentro).
19 Fim do SIGMET (em caso de cancelamento).
20 Anônimo. Utiliza-se para ciclones tropicais sem nome.
21 Fenômenos perigosos que não sejam cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.
22 Os níveis dos fenômenos se mantêm fixos durante todo o período da previsão.
23 Utilizado quando duas nuvens de cinzas vulcânicas ou dois centros de ciclones tropicais afetam
simultaneamente a FIR em questão.
24 Deve-se utilizar um número mínimo de pontos de coordenadas, excedendo a sete apenas quando
necessário.
25 Os elementos da “Hora prevista” e da “Posição prevista” não devem ser utilizados em conjunto
com o elemento “Movimento observado ou previsto”.
26 Somente para mensagens SIGMET para nuvem radioativa. Quando informações detalhadas
sobre a liberação não estão disponíveis, um raio de até 30 quilômetros (ou 16 milhas náuticas) a
partir da fonte pode ser aplicado; e uma extensão vertical da superfície (SFC) até o limite
superior da região de informação de voo/região de informação de voo superior (FIR/UIR) ou
controle área (CTA) deve ser aplicada.
27 Usado somente quando a mensagem for emitida para indicar que um teste ou exercício está
ocorrendo. Quando a palavra “TESTE” ou a abreviatura “EXER” for incluída, a mensagem pode
conter informações que não devem ser utilizadas operacionalmente ou que terminarão
imediatamente após a palavra “TESTE”.
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
ICA 105-17/2020 183/212
Exemplos de SIGMET:
ANEXO K - AIRMET
MT OBSC
Índices:
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
186/212 ICA 105-17/2020
Exemplos de AIRMET:
Índices:
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
Índices:
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
190/212 ICA 105-17/2020
ANEXO N - Escalas e incr ementos de elementos e var iáveis meteor ológicas incluídos
em infor mações meteor ológicas
ANEXO O - Car ta de pr evisão de ventos e temper atur as em altitude par a super fícies
isobár icas padr ões (Modelo IS) (Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 193/212
ANEXO T - Infor mações sobr e cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo VAG)
ANEXO W - SIGMET par a outr os fenômenos difer entes de ciclones tr opicais e cinzas
vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo SGE)
ICA 105-17/2020 201/212
Índices:
1 Em documentação para voos até o FL100, este símbolo se refere à linha de instabilidade.
2 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de materiais radioativos na
atmosfera; latitude/longitude do local da liberação; e (se conhecido) o nome do local da fonte radioativa.
Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter “CHECK SIGMET AND NOTAM FOR RDOACT
CLD”. O centro do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da fonte radioativa.
3 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de erupção vulcânica; nome do
vulcão (se conhecido); e latitude/longitude da erupção. Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter
“CHECK SIGMET, ADVISORIES FOR TC AND VA, AND ASHTAM AND NOTAM FOR VA”. O
ponto na base do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da erupção vulcânica.
4 Não se refere à formação de gelo oriunda do contato da precipitação com a aeronave, sob temperaturas
muito baixas.
5 Utilizado nas cartas elaboradas pelo CMI.
NOTA: As alturas entre as quais os fenômenos são previstos devem ser indicadas por topo sobre a base.
202/212 ICA 105-17/2020
Frente semiestacionária à
Temperatura da superfície do mar2
superfície
Frontólisis de frente
semiestacionária
Índices:
3.1 TIPOS
CI – Cirrus SC – Stratocumulus
CC – Cirrocumulus ST – Stratus
CS – Cirrostratus CU – Cumulus
AC – Altocumulus CB – Cumulunimbus
– Cumulus congestus
AS – Altostratus TCU
NS – Nimbostratus
3.2 QUANTIDADES
3.3 ALTURAS
3.3.1 Nas cartas SWH e SWM, as alturas das nuvens são indicadas em níveis de voo (FL),
topo sobre a base. Quando XXX for usado, os topos ou as bases estarão fora da camada da
atmosfera a que se refere a carta.
3.3.2 Nas cartas SWL, as alturas são indicadas como altitudes acima do nível médio do mar e
a abreviatura SFC é usada para indicar o nível do solo.
204/212 ICA 105-17/2020
15
Velocidade em nós e direção de sistemas frontais
ICA 105-17/2020 205/212
NOTA 3: Não haverá arquivamento nos CMA que prestarem o serviço de autoatendimento.
ICA 105-17/2020 207/212
ÍNDICE
E LOCALIZAÇÃO, 29
FORMATO, 131, 134, 137, 140
FUNÇÕES ACUMULADAS, 157
GAMET, 173, ANEXO G
GENERALIDADES, 131, 134, 137, 139, 141, 142, 155
INFORMAÇÃO OPMET (MODELO A), 178, ANEXO H
INFORMAÇÕES
METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS ATS, SAR E AIS, 151
METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E
USUÁRIOS, 142
METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO, 150
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS AIS, 153
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS ATS, 151
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS SAR, 152
SOBRE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO
VAG), 199, ANEXO T
INFRAESTRUTURA
OPERACIONAL, 61, 65, 71
TÉCNICO-OPERACIONAL, 32
INSTALAÇÕES, 29, 60, 65, 70
INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES, 115
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO, 121
NORMAS MENCIONADAS, 18
OBJ ETIVO, 28
OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES, 21
ORGANIZAÇÃO, 29, 60, 64
PESSOAL, 30, 61, 66, 72
PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS, 75
PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES, 75
PREVISÃO
DE AERÓDROMO, 115, 179, ANEXO I
DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS, 119
PARA DECOLAGEM, 118
PARA POUSO, 118
210/212 ICA 105-17/2020
PREVISÕES
ESPECIAIS, 120
METEOROLÓGICAS, 115
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS, 155
REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB, 28
REFERÊNCIAS, 159
REPRESENTAÇÕES
DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS, 110
EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS, 106
REQUISITOS PARA OPERAÇÃO, 28
RESPONSABILIDADE, 11
SEÇÃO DE
METEOROLOGIA AERONÁUTICA DE DEFESA, 52
METEOROLOGIA ESPACIAL, 56
PREVISÃO DE AERÓDROMO E VIGILÂNCIA, 43
PREVISÃO DE ÁREA, 35
SIGMET, 131, 182, ANEXO J
DE CICLONES TROPICAIS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO STC),
200, ANEXO U
DE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SVA),
201, ANEXO V
PARA OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DE CICLONES TROPICAIS E
CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SGE), 202,
ANEXO W
SÍMBOLOS E ABREVIATURAS USADOS NA DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 203,
ANEXO X
SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS), 20
E CENTROS METEOROLÓGICOS, 20