Vous êtes sur la page 1sur 212

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

METEOROLOGIA

ICA 105-17

CENTROS METEOROLÓGICOS

2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

METEOROLOGIA

ICA 105-17

CENTROS METEOROLÓGICOS

2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 75/DGCEA, DE 01 DE ABRIL DE 2020.

Aprova a reedição da ICA 105-17


“Centros Meteorológicos”.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 19, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de
2009, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado
pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1° Aprovar a reedição da ICA 105-17 “Centros Meteorológicos”, que com


esta baixa.

Art. 2° Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogar a Portaria DECEA n° 47/DGCEA, de 4 de abril de 2019,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 071, de 30 de abril de 2019.

Ten Brig Ar JEFERSON DOMINGUES DE FREITAS


Diretor-Geral do DECEA

(Publicada no BCA n° 057, de 6 de abril de 2020)


ICA 105-17/2020

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .............................................................................. 11


1.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 11
1.2 ÂMBITO ......................................................................................................................... 11
1.3 RESPONSABILIDADE ................................................................................................. 11
1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS ..................................................................................... 11
1.5 NORMAS MENCIONADAS ......................................................................................... 18
2 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS
METEOROLÓGICOS ................................................................................................. 20
2.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS) ........................................ 20
2.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC) ..................................... 20
2.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO ................................................ 20
2.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA .................................................. 21
2.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC) ........... 21
2.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES .............................................................................. 21
2.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC) ........... 21
2.8 CENTROS DE METEOROLOGIA ESPACIAL (SWXC) ............................................ 22
3 CENTRO INTEGRADO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CIMAER). 23
3.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................... 23
3.2 FINALIDADE ................................................................................................................ 23
3.3 ATRIBUIÇÕES .............................................................................................................. 23
3.4 ESTRUTURA ................................................................................................................. 24
4 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB ................................. 28
4.1 OBJETIVO...................................................................................................................... 28
4.2 ESTRUTURA ................................................................................................................. 28
4.3 CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................................... 28
4.4 CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO .......................................................................... 28
4.5 REQUISITOS PARA OPERAÇÃO ............................................................................... 28
5 CENTRO METEOROLÓGICO INTEGRADO (CMI) ............................................ 29
5.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO................................................................................ 29
5.2 ORGANIZAÇÃO ........................................................................................................... 29
5.3 INSTALAÇÕES ............................................................................................................. 29
5.4 PESSOAL ....................................................................................................................... 30
5.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL ..................................................... 32
5.6 SEÇÃO DE PREVISÃO DE ÁREA .............................................................................. 35
5.7 SEÇÃO DE PREVISÃO DE AERÓDROMO E VIGILÂNCIA .................................... 43
5.8 SEÇÃO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA DE DEFESA ................................ 52
5.9 SEÇÃO DE METEOROLOGIA ESPACIAL ................................................................ 56
6 CÉLULAS REGIONAIS DE METEOROLOGIA .................................................... 60
6.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 60
ICA 105-17/2020

6.2 ORGANIZAÇÃO ........................................................................................................... 60


6.3 ATRIBUIÇÕES .............................................................................................................. 60
6.4 INSTALAÇÕES ............................................................................................................. 60
6.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL ....................................................................... 61
6.6 PESSOAL ....................................................................................................................... 61
7 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA-2) ......... 64
7.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 64
7.2 ORGANIZAÇÃO ........................................................................................................... 64
7.3 ATRIBUIÇÕES .............................................................................................................. 64
7.4 INSTALAÇÕES ............................................................................................................. 65
7.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL ....................................................................... 65
7.6 PESSOAL ....................................................................................................................... 66
8 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA-3) ....... 70
8.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 70
8.2 ATRIBUIÇÕES .............................................................................................................. 70
8.3 INSTALAÇÕES ............................................................................................................. 70
8.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL ....................................................................... 71
8.5 PESSOAL ....................................................................................................................... 72
9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES ..................................................................... 75
9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS...................................................... 75
9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS........... 105
9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS
...................................................................................................................................... 109
10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS ....................................................................... 114
10.1 INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES ............................... 114
10.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO.................................................................................. 114
10.3 PREVISÃO PARA POUSO ......................................................................................... 117
10.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM ............................................................................. 117
10.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS .................................... 118
10.6 PREVISÕES ESPECIAIS ............................................................................................ 119
11 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO ..................................................... 120
11.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO ................................................................................ 120
11.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX.............................................. 120
11.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE ................................................................ 128
12 SIGMET ...................................................................................................................... 130
12.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 130
12.2 FORMATO ................................................................................................................... 130
12.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS .............................................. 131
12.4 DIVULGAÇÃO............................................................................................................ 132
ICA 105-17/2020

13 AIRMET ...................................................................................................................... 133


13.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 133
13.2 FORMATO ................................................................................................................... 133
13.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS ............................................... 134
13.4 DIVULGAÇÃO ............................................................................................................ 135
14 AVISO DE AERÓDROMO ....................................................................................... 136
14.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 136
14.2 FORMATO ................................................................................................................... 136
14.3 DIVULGAÇÃO ............................................................................................................ 137
15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO ...................................................................... 138
15.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 138
15.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO ................................................................................... 138
15.3 FORMATO ................................................................................................................... 139
15.4 DIVULGAÇÃO ............................................................................................................ 139
16 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO .................................................................. 140
16.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 140
16.2 DIVULGAÇÃO ............................................................................................................ 140
17 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE
VOO E USUÁRIOS .................................................................................................... 141
17.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 141
17.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS
INFORMAÇÕES .......................................................................................................... 143
17.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO ..................................................................................... 147
17.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO ......... 149
18 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS ATS,
SAR E AIS ................................................................................................................... 150
18.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS ATS......................... 150
18.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS SAR ........................ 151
18.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS AIS .......................... 152
19 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS
....................................................................................................................................... 153
20 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS ............................. 154
20.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 154
20.2 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS .................................................. 154
21 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ............................................................................ 155
22 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................... 156
22.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................................................. 156
22.2 FUNÇÕES ACUMULADAS ....................................................................................... 156
23 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................. 157
ICA 105-17/2020

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 158


ANEXO A - Centr os de Assessor amento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)................... 159
ANEXO B - Assessor amento de Cinzas Vulcânicas ..................................................... 160
ANEXO C - Assessor amento de Ciclones Tr opicais ..................................................... 164
ANEXO D - Ár eas fixas de cober tur a das pr evisões WAFS (Pr ojeção Mer cator ) .... 168
ANEXO E - Distr ibuição das FIR de r esponsabilidade do Brasil ............................... 169
ANEXO F - Aer ódr omos sob r esponsabilidade do CMI ............................................. 170
ANEXO G - GAMET ....................................................................................................... 171
ANEXO H - Infor mação OPMET (Modelo A) .............................................................. 176
ANEXO I - Pr evisão de Aer ódr omo – TAF.................................................................. 177
ANEXO J - SIGMET ...................................................................................................... 180
ANEXO K - AIRMET...................................................................................................... 184
ANEXO L - Aviso de Aer ódr omo ................................................................................... 187
ANEXO M - Aviso de Cor tante do Vento ....................................................................... 189
ANEXO N - Escalas e incr ementos de elementos e var iáveis meteor ológicas
incluídos em infor mações meteor ológicas ................................................................ 191
ANEXO O - Car ta de pr evisão de ventos e temper atur as em altitude par a
super fícies isobár icas padr ões (Modelo IS) (Pr ojeção Mer cator ) .......................... 192
ANEXO P - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH –
FL250/FL630) Amér icas (Pr ojeção Mer cator ) ........................................................ 193
ANEXO Q - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH –
FL250/FL630) Cober tur a (Pr ojeção Mer cator )....................................................... 194
ANEXO R - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWM –
FL100/FL450).............................................................................................................. 195
ANEXO S - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWL –
SUP/FL250)(Pr ojeção Mer cator ) .............................................................................. 196
ANEXO T - Infor mações sobr e cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo
VAG) 197
ANEXO U - SIGMET de ciclones tr opicais, em for mato gr áfico (Modelo STC)....... 198
ANEXO V - SIGMET de cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo SVA) ...... 199
ANEXO W - SIGMET par a outr os fenômenos difer entes de ciclones tr opicais e
cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo SGE)............................................. 200
ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo ..................... 201
ANEXO Y - Ar quivamento dos pr odutos nos Centr os Meteor ológicos ...................... 206
ÍNDICE ................................................................................................................................. 207
ICA 105-17/2020

PREFÁCIO

Com o intuito de promover o contínuo aperfeiçoamento das normas de


Meteorologia Aeronáutica no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, a
reedição desta Instrução tem como principal motivação a reestruturação da rede de Centros
Meteorológicos do SISCEAB com a implantação do CIMAER - Centro Integrado de
Meteorologia Aeronáutica, Organização do Comando da Aeronáutica, que tem como principal
finalidade integrar os serviços meteorológicos de análise, vigilância e previsão, nas áreas das
FIR e nos aeródromos, outrora prestados pelo CNMA, pelos CMV, CMA-1 e CMM, além de
desenvolver atividades operacionais, de estudos e projetos, de Meteorologia de Defesa, de
Meteorologia Espacial e de Climatologia Operacional.

Para o cumprimento de sua finalidade, o CIMAER tem em sua estrutura


organizacional a Divisão de Operações, composta de três subdivisões e um órgão operacional:
Subdivisão de Climatologia Operacional, Subdivisão de Estudos e Projetos, Subdivisão de
Doutrina Operacional e o Centro Meteorológico Integrado (CMI). Este Centro é o órgão
operacional do CIMAER que, para cumprir sua finalidade, tem suas atividades apoiadas pelas
demais subdivisões.

O CMI, órgão operacional do CIMAER, tem a finalidade de integrar os


serviços meteorológicos de vigilância e previsão nas regiões de informação de voo (FIR),
TMA e nos aeródromos em toda sua área de responsabilidade; assessorar os órgãos de
controle de tráfego aéreo, de meteorologia e missões militares ou civis sobre as condições
meteorológicas; disponibilizar os produtos gerados pelos WAFC no âmbito do SISCEAB e
prover informações meteorológicas necessárias para a defesa do espaço aéreo.

O CMI, em sua estrutura operacional, possui quatro seções: Seção de Previsão


de Aeródromo e Vigilância, Seção de Previsão de Área, Seção de Meteorologia Aeronáutica
de Defesa e Seção de Meteorologia Espacial, essas quatro seções em conjunto realizam as
atribuições do Centro.

As Células Regionais de Meteorologia, que atuarão como órgão de apoio


meteorológico junto aos ACC, APP, TWR e demais órgãos ATS, em coordenação com o
CMI, prestarão o serviço até que o serviço VOLMET seja transferido para o CIMAER, após a
transferência e a ativação do referido serviço no CIMAER, as Células Regionais de
Meteorologia serão desativadas.

O CMA-1 GL passa a ter seus serviços integrados ao CIMAER a partir de 06


de abril de 2020, a integração dos serviços do CMA-1 GR está prevista para 04 de maio de
2020.

O processo de transição será descrito no Capítulo 21 “Disposições


Transitórias”.

Em síntese, a reedição desta Instrução contempla as seguintes mudanças:

reestruturação da rede de Centros;


CIMAER e sua estrutura organizacional;
CMI e sua estrutura organizacional, finalidade, atribuições das seções do
CMI e atribuições do efetivo operacional;
ICA 105-17/2020

Células Regionais de Meteorologia e sua desativação após transferência do


Serviço VOLMET;
integração dos serviços dos CMA-1 SBGR e SBGL;
diposições transitórias;
enquadramento às novas interpretações dadas pela OACI ao Serviço
Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional, conforme Emenda
78;
atualização dos Anexos E e F, diante da nova reestrutração da rede de
centros e da integração dos serviços pelo CIMAER através do CMI; e
melhorias editoriais necessárias.
ICA 105-17/2020

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente publicação tem por finalidade estabelecer as normas e os


procedimentos para a organização e a operação dos Centros Meteorológicos do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

1.2 ÂMBITO

Esta Instrução aplica-se no âmbito do SISCEAB.

1.3 RESPONSABILIDADE

Os Provedores de Serviços de Navegação Aérea (PSNA) são responsáveis pelo


cumprimento do estabelecido nesta publicação.

1.4 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS

1.4.1 ACC

Centro de Controle de Área.

1.4.2 ACORDO REGIONAL DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Acordo aprovado pelo Conselho da OACI.

1.4.3 ACÚMULO DE FUNÇÕES

Quando realizadas, concomitantemente, as funções operacionais de dois ou


mais órgãos operacionais.

1.4.4 AERÓDROMO

Área definida em terra ou na água (que inclui todas as edificações, instalações


e equipamentos) destinada total ou parcialmente à chegada, partida e movimentação de
aeronaves na superfície.

1.4.5 AIS

Serviço de Informação Aeronáutica.

1.4.6 ALTITUDE

Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como um ponto,


medida a partir do nível médio do mar (MSL).

1.4.7 ALTITUDE GEOPOTENCIAL

Trata-se de um ajuste geométrico que utiliza a variação da gravidade com a


latitude e altitude. Assim, pode ser considerada como um ajuste de altura pela gravidade.
Geralmente, altitude geopotencial é definida como certo nível de pressão que corresponde à
altura geopotencial necessária para chegar à determinada pressão.
12/212 ICA 105-17/2020

1.4.8 AMHS

Sistema de Tratamento de Mensagens ATS.

1.4.9 ÁREA DE RESPONSABILIDADE DE CENTRO METEOROLÓGICO

Área geográfica para a qual um Centro Meteorológico presta serviço à


navegação aérea.

1.4.10 ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS

Informação confeccionada e divulgada pelo TCAC, sobre a posição, direção e


velocidade de deslocamento prognosticadas, pressão central e vento máximo à superfície dos
ciclones tropicais.

1.4.11 ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS

Informação confeccionada e divulgada pelo VAAC, sobre a extensão lateral,


extensão vertical e movimento prognosticado das cinzas vulcânicas na atmosfera.

1.4.12 ATS

Serviço de Tráfego Aéreo.

1.4.13 AUTOATENDIMENTO EM CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO

Modalidade de prestação de serviço que permite que o usuário utilize o


terminal de acesso à REDEMET de forma autônoma, consulte as informações meteorológicas
necessárias ao planejamento do voo e imprima, se desejar, o material para compor sua
documentação de voo. O autoatendimento também disponibiliza o HelpMet.

NOTA: Os PSNA poderão adotar a referida modadidade de prestação de serviço mediante


coordenação com o DECEA.

1.4.14 AUTORIDADE DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Autoridade responsável por organizar o fornecimento do Serviço de


Meteorologia Aeronáutica para a navegação aérea em nome de um país membro da OACI.

1.4.15 BANCO OPMET

Banco Internacional de Dados Operacionais de Meteorologia.

1.4.16 CARTA DE AR SUPERIOR

Carta meteorológica relativa a uma determinada superfície do ar superior ou


camada da atmosfera. Também chamada de Carta de altitude.

1.4.17 CARTAS DE PREVISÃO

Previsão de elementos meteorológicos especificados para um período ou


períodos especificados e uma superfície especificada ou parte do espaço aéreo, representada
em um gráfico.
ICA 105-17/2020 13/212

1.4.18 CCAM

Centros de Comutação Automática de Mensagem, localizados em Brasília-DF


e Manaus-AM, elos brasileiros da AFTN (Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas).

1.4.19 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)

Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramento


sobre ciclones tropicais aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicos
de Vigilância e Bancos OPMET.

1.4.20 CENTRO DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)

Centro Meteorológico designado para fornecer informações de assessoramento


sobre cinzas vulcânicas aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicos
de Vigilância, Centros de Controle de Área e Bancos OPMET.

1.4.21 CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA (CGNA)

Centro responsável por exercer a gestão das ações correntes dos processos de
gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à suficiência e à
qualidade dos serviços prestados no âmbito do SISCEAB e dos elos afins, em tempo real e a
partir das intenções de voo.

1.4.22 CENTRO DE METEOROLOGIA ESPACIAL

Centro Meteorológico designado para monitorar o clima espacial e fornecer


informações de auxílio sobre fenômenos meteorológicos espaciais que afetem as
radiocomunicações de alta frequência, as comunicações via satélite e os sistemas de
navegação e vigilância baseados em GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite) ou
que representem risco de radiação para os ocupantes de uma aeronave.

NOTA: Um Centro de Meteorologia Espacial designa-se como Mundial ou Regional.

1.4.23 CENTRO INTEGRADO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CIMAER)

Organização do Comando da Aeronáutica (COMAER) designada a executar as


atividades operacionais de Meteorologia Aeronáutica no âmbito do SISCEAB.

1.4.24 CENTRO METEOROLÓGICO

Centro Meteorológico designado para prestar serviço meteorológico à


navegação aérea.

1.4.25 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)

Centro Meteorológico designado para prestar apoio meteorológico à navegação


aérea internacional nos aeródromos.

1.4.26 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)

Centro Meteorológico designado para fornecer informações específicas sobre a


ocorrência ou previsão de determinados fenômenos meteorológicos, em rota, e de outros
14/212 ICA 105-17/2020

fenômenos na atmosfera que possam afetar a segurança das operações aéreas, dentro de sua
área de responsabilidade.

1.4.27 CENTRO METEOROLÓGICO INTEGRADO (CMI)

Órgão operacional do CIMAER designado a integrar o serviço meteorológico


de vigilância e previsão para as regiões de informação de voo (FIR), TMA e aeródromos em
toda sua área de responsabilidade; assessorar os órgãos de controle de tráfego aéreo e missões
militares ou civis sobre as condições meteorológicas; disponibilizar os produtos gerados pelos
WAFC no âmbito do SISCEAB, divulgar informações meteorológicas aeronáuticas e
espaciais e prover informações meteorológicas necessárias para a defesa do espaço aéreo.

1.4.28 CENTRO MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo


significativo e previsões do ar superior em formato digital, em escala global, aos Centros
Nacionais de Meteorologia.

1.4.29 COI

Centro Operacional Integrado.

1.4.30 COMAER

Comando da Aeronáutica.

1.4.31 CONSULTA

Solicitação a um meteorologista ou outra pessoa qualificada das condições


meteorológicas existentes e / ou previstas relativas às operações de voo; uma solicitação inclui
respostas a perguntas.

1.4.32 COPM

Centro de Operações Militares.

1.4.33 DADOS DE PONTOS GRÁFICOS EM FORMATO DIGITAL

Dados meteorológicos processados por computador, referentes a um conjunto


de pontos regularmente espaçados em um mapa, para transmissão digital em forma de código
adequado para uso automatizado.

1.4.34 DOCUMENTAÇÃO DE VOO

Documentos escritos ou impressos, incluindo gráficos ou formulários,


contendo informações meteorológicas para um voo.

1.4.35 D-VOLMET

Serviço pelo qual as informações meteorológicas são fornecidas às aeronaves


em voo por meio de data link.
ICA 105-17/2020 15/212

1.4.36 EMA

Estação Meteorológica de Altitude.

1.4.37 EMS

Estação Meteorológica de Superfície.

1.4.38 EXPOSIÇÃO ORAL

Comentário oral sobre condições meteorológicas existentes e / ou previstas.

1.4.39 FIR

Região de Informação de Voo.

1.4.40 GAMET

Previsão de área, em linguagem clara abreviada, para voos em níveis baixos,


referente a uma FIR (ou setores de FIR), preparada por um Centro Meteorológico apropriado
e divulgada aos Centros Meteorológicos das FIR adjacentes.

1.4.41 H24

Horário de funcionamento operacional contínuo, durante as 24 horas do dia.

1.4.42 HELPMET

Serviço de atendimento ao usuário que possibilita o contato com o CMI, no


intuito de dirimir dúvidas a respeito da utilização da REDEMET e das condições
meteorológicas para planejamento do voo.

1.4.43 INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA

Relatório meteorológico, análise, previsão e qualquer outra informação


relacionada às condições meteorológicas existentes ou previstas.

1.4.44 LRO

Livro de Registro de Ocorrências.

1.4.45 METAR

Informe meteorológico regular de aeródromo.

1.4.46 METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Ramo da Meteorologia Aplicada que trata de fenômenos meteorológicos que


afetam a navegação aérea e as atividades espaciais.
16/212 ICA 105-17/2020

1.4.47 NÍVEL DE VOO

Superfície de pressão atmosférica constante relacionada à pressão de 1.013,2


hPa (ISA – ICAO Standard Atmosphere – Atmosfera Padrão da ICAO) separada de outras
superfícies análogas por intervalos de pressão específicos.

1.4.48 OBSERVAÇÃO À SUPERFÍCIE

Observação meteorológica realizada de um ponto à superfície da Terra.

1.4.49 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA

Avaliação ou medida de uma ou mais variáveis meteorológicas.

1.4.50 OBSERVATÓRIO NACIONAL DE VULCÕES

Observatório de vulcões designado em virtude de acordo de navegação aérea


para vigilância de vulcões ativos ou potencialmente ativos dentro de um país e para
proporcionar informação sobre atividade vulcânica em seus correspondentes ACC, CMV e
VAAC.

1.4.51 PCOAMET

Programa de Controle e Avaliação da Previsão de Aeródromo.

1.4.52 PREVISÃO METEOROLÓGICA

Informações sobre condições meteorológicas previstas para uma determinada


hora ou período, relacionadas a uma determinada área ou espaço aéreo.

1.4.53 PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)

Organização que recebeu do órgão regulador a autorização para a prestação de


serviços de navegação aérea, após comprovar o atendimento aos requisitos estabelecidos na
legislação e na regulamentação nacional.

1.4.54 RCC

Centro de Coordenação e Salvamento.

1.4.55 REDEMET

Portal de Meteorologia Aeronáutica do COMAER, na INTERNET e na


INTRAER, que disponibiliza dados meteorológicos de superfície e de altitude, observados e
previstos, recebidos da rede de Estações e de Centros Meteorológicos do SISCEAB e do
Sistema Mundial de Previsão de Área.

1.4.56 SALA COM

Setor de um Órgão ATS onde são prestados o Serviço Móvel Aeronáutico


(AMS) ou o Serviço Fixo Aeronáutico (AFS), conforme previsto no MCA 102-7.
ICA 105-17/2020 17/212

1.4.57 SAR

Serviço de Busca e Salvamento.

1.4.58 SATÉLITE METEOROLÓGICO

Satélite artificial que faz observações meteorológicas em volta da Terra,


transmitindo os dados correspondentes para Estações receptoras apropriadas.

1.4.59 SDOP

Subdepartamento de Operações do DECEA.

1.4.60 SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (SNA)

Conjunto de serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposições


normativas do DECEA, órgão central e regulador do sistema. Por convenção, no Brasil, tal
conjunto de serviços é denominado “Controle do Espaço Aéreo”, embora englobe outros
serviços, como o de Tráfego Aéreo; de Informação Aeronáutica; de Comunicações,
Navegação e Vigilância; de Meteorologia Aeronáutica; de Cartografia; e de Busca e
Salvamento.

1.4.61 SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO (ATS)

Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, aos serviços de informação


de voo, alerta, assessoramento de tráfego aéreo, controle de tráfego aéreo (controle de área,
controle de aproximação ou controle de aeródromo).

1.4.62 SIGWX

Tempo significativo.

1.4.63 SIMM

Sistema de Inclusão de Mensagem Meteorológica, cujo aplicativo encontra-se


disponível na REDEMET.

1.4.64 SISCOMET

Sistema de Controle Operacional de Meteorologia.

1.4.65 SPECI

Informe meteorológico especial de aeródromo.

1.4.66 SUPERFÍCIE ISOBÁRICA PADRÃO

Superfície isobárica fictícia, de uso mundial, utilizada para representar e


analisar as condições meteorológicas existentes na atmosfera.

1.4.67 TMA

Área de Controle Terminal.


18/212 ICA 105-17/2020

1.4.68 UNIDADE DE PREVISÃO METOC (UPMETOC)

É uma célula que coleta e formula previsões específicas, que cubram


estrategicamente sua ARP, sendo responsável pelo desenvolvimento de atividades
Meteorológicas e Oceânicas (METOC) no Teatro de Operações (TO) ou Área de Operações
(A Op), em apoio presencial às Forças-Tarefa Conjuntas (FT Cj) ou a frações de tropa,
durante as Operações Conjuntas ou Interagências.

1.4.69 VIGILÂNCIA DE VULCÕES NAS AEROVIAS INTERNACIONAIS (IAVW)

Acordos internacionais para a monitorização e avisos às aeronaves sobre cinzas


vulcânicas na atmosfera.

1.4.70 VOLMET

Serviço pelo qual as informações meteorológicas são fornecidas às aeronaves


em voo por meio de radiocomunicação.

1.4.71 WEBMET

Sistema Automatizado de Registro e Gerenciamento das Observações


Meteorológicas.

1.5 NORMAS MENCIONADAS

1.5.1 CIRCEA 63-2

“Procedimentos operacionais referentes à difusão de informações sobre Cinzas


Vulcânicas”.

1.5.2 ICA 63-18

“Critérios de Implantação de Órgãos Operacionais, Equipamentos e Auxílios à


Navegação Aérea”.

1.5.3 ICA 63-33

“Horário de Trabalho do Pessoal ATC, CNS, MET, AIS, SAR e OPM”.

1.5.4 ICA 105-1

“Divulgação de Informações Meteorológicas”.

1.5.5 ICA 105-2

“Classificação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica”.

1.5.6 ICA 105-12

“Fraseologia VOLMET”.
ICA 105-17/2020 19/212

1.5.7 ICA 105-14

“Qualificação e Estágio Supervisionado do Pessoal de Meteorologia


Aeronáutica”.

1.5.8 ICA 105-16

“Códigos Meteorológicos”.

1.5.9 MCA 102-7

“Manual do Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

1.5.10 MCA 105-1

“Manual de Centro Meteorológico Militar”.

1.5.11 MCA 105-13

“Manual dos Procedimentos Operacionais dos Radares Meteorológicos”.

1.5.12 MCA 105-15

“Manual de Operação do SISCOMET”.


20/212 ICA 105-17/2020

2 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA E CENTROS


METEOROLÓGICOS

2.1 SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS)

O WAFS tem o objetivo de fornecer previsões globais de Meteorologia


Aeronáutica em formato digital e informações meteorológicas em formato alfanumérico aos
usuários. Este objetivo é alcançado por meio de um sistema mundial completo, integrado e
uniforme de difusão de informações, aproveitando-se o máximo de novas tecnologias.

2.2 CENTROS MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

2.2.1 Como parte da estrutura do WAFS, os Centros Mundiais de Previsão de Área (WAFC)
de Washington e de Londres têm como finalidades:

a) preparar previsões globais de:


ventos e temperaturas em altitude;
umidade em altitude;
altitude geopotencial dos níveis de voo;
nível de voo e temperatura da tropopausa;
direção, velocidade e nível de voo do vento máximo;
nuvens CB;
formação de gelo; e
turbulência;
b) preparar previsões globais de fenômenos de tempo significativo (SIGWX);
c) difundir as referidas previsões, em formato digital, aos órgãos nacionais que
prestam o Serviço de Meteorologia Aeronáutica e demais usuários;
d) receber informações relativas à liberação de materiais radioativos na
atmosfera do centro meteorológico regional especializado (CMRE) da
Organização Meteorológica Mundial (OMM), a fim de incluí-las nas
previsões de fenômenos SIGWX; e
e) estabelecer e manter contato com os centros de alerta de cinzas vulcânicas
(VAAC) para a troca de informações sobre atividades vulcânicas, a fim de
coordenar a inclusão de informações sobre erupções vulcânicas nas
previsões do SIGWX.

2.2.2 Em caso de interrupção das atividades de um WAFC, suas funções são assumidas pelo
outro WAFC.

2.3 CENTROS METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO

O Brasil, como membro da OACI, possui Centros Meteorológicos de


Aeródromo (CMA) com a finalidade de fornecer serviços de Meteorologia Aeronáutica
adequados a atender às necessidades da navegação aérea.
ICA 105-17/2020 21/212

2.4 CENTROS METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA

O Brasil, como membro da OACI, possui um Centro Meteorológico Integrado


(CMI) que realiza as atribuições de um CMV, com a responsabilidade de fornecer serviços de
Meteorologia Aeronáutica nas FIR de seu espaço aéreo.

2.5 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)

2.5.1 O país responsável por estruturar e manter um VAAC dentro da estrutura de vigilância
de vulcões nas aerovias internacionais deve tomar providências para que esse Centro responda
às notificações sobre a observação ou previsão de erupção de vulcões ou presença de cinzas
vulcânicas em sua área de responsabilidade.

2.5.2 Um VAAC opera H24. Em caso de interrupção de suas atividades, suas funções são
assumidas por outro VAAC ou outro Centro designado pelo país responsável.

2.5.3 Os VAAC de Buenos Aires e de Washington são os responsáveis pelas informações


encaminhadas aos Centros Meteorológicos brasileiros.

NOTA: A localização dos VAAC e suas respectivas áreas de responsabilidade são


apresentadas no mapa constante no Anexo A.

2.5.4 O Assessoramento de Cinzas Vulcânicas é uma informação confeccionada e divulgada


pelo VAAC sobre a extensão lateral e vertical e movimento previsto das cinzas vulcânicas.

NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo B.

2.6 OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES

2.6.1 O país que possui vulcões ativos ou potencialmente ativos deve tomar providências
para que os países que mantêm Observatórios de Vulcões mantenham vigilância sobre aqueles
vulcões quanto ao(às):

a) início ou interrupção de atividades vulcânicas significativas pré-erupção;


b) início ou interrupção de erupções vulcânicas; ou
c) cinzas vulcânicas na atmosfera.
NOTA: Atividades vulcânicas significativas pré-erupção significa o aumento incomum de
atividades vulcânicas que poderiam anteceder uma erupção vulcânica.

2.6.2 As referidas informações devem ser enviadas o mais rápido possível para o ACC,
CMV e VAAC associados.

2.7 CENTROS DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)

2.7.1 O país responsável por estruturar e manter um TCAC deve tomar as providências
necessárias para que este Centro:

a) mantenha vigilância sobre a evolução de ciclones tropicais em sua área de


responsabilidade; e
22/212 ICA 105-17/2020

b) emita Assessoramento de Ciclones Tropicais, em linguagem clara abreviada,


ao(s):
CMV de sua área de responsabilidade;
outros TCAC, cujas áreas de responsabilidade possam ser afetadas;
WAFC; e
respectivo Banco OPMET.
2.7.2 O TCAC de Miami é o responsável pelas informações encaminhadas aos Centros
Meteorológicos brasileiros.

2.7.3 O Assessoramento de Ciclones Tropicais é uma informação confeccionada e divulgada


pelo TCAC sobre a posição do centro do ciclone, a direção e velocidade do movimento
prevista, a pressão central e o vento máximo na superfície próxima do centro dos ciclones
tropicais.

NOTA: Modelo e exemplo deste Assessoramento são apresentados no Anexo C.

2.8 CENTROS DE METEOROLOGIA ESPACIAL (SWXC)

2.8.1 Cada Estado contratante que aceitar a responsabilidade de estabelecer um SWXC,


disponibilizará o necessário para esse Centro, em sua área de responsabilidade, monitorar os
fenômenos meteorológicos espaciais e fornecer informações sobre esses fenômenos,
abrangendo as seguintes atividades:

a) monitorar observações terrestres, de bordo e espaciais pertinentes para


detectar e prever, sempre que possível, a existência de fenômenos espaciais
que afetam as seguintes áreas:
radiocomunicações de alta frequência (HF);
comunicações por satélite;
navegação e vigilância baseadas em GNSS; e
exposição à radiação em níveis de voo;
b) emitir informações sobre a extensão, severidade e duração do fenômeno
meteorológico espacial que afete as áreas mencionadas na alínea “a”;
c) fornecer as informações mencionadas na alínea “b” para:
centros de controle de área, centros de informação de voo e de aeródromos
em sua área de responsabilidade que podem ser afetados;
outro SWXC; e
bancos de dados OPMET internacionais, centros NOTAM internacionais e
serviços com base na Internet do serviço fixo aeronáutico.
2.8.2 O SWXC deve manter vigilância 24 horas por dia.

2.8.3 Em caso de interrupção da operação de um SWXC, suas funções serão realizadas por
outro SWXC ou outro centro designado pelo Estado provedor do serviço SWXC.
ICA 105-17/2020 23/212

3 CENTRO INTEGRADO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CIMAER)

3.1 DEFINIÇÃO

O Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER), Organização do


Comando da Aeronáutica (COMAER), designado a executar as atividades operacionais de
Meteorologia Aeronáutica no âmbito do SISCEAB.

3.1.1 O CIMAER é diretamente subordinado ao Departamento de Controle do Espaço


Aéreo (DECEA).

3.1.2 O CIMAER está localizado na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

3.2 FINALIDADE

O CIMAER tem a finalidade de garantir a previsão e vigilância meteorológicas


no SISCEAB, fornecer prognósticos meteorológicos para o emprego aeronáutico, apoiar as
atividades relativas à Meteorologia de Defesa, gerenciar a aplicação da climatologia para fins
aeronáuticos e a divulgação de informações meteorológicas aeronáuticas e espaciais, bem
como fomentar estudos e intercâmbios, visando ao aprimoramento profissional e à qualidade
na prestação do serviço.

3.3 ATRIBUIÇÕES

O CIMAER tem as seguintes atribuições:

a) planejar, gerenciar, controlar e executar as atividades relacionadas à


Vigilância e Previsão, Meteorologia de Defesa, Meteorologia Espacial e
Climatologia operacional;
b) assegurar a vigilância meteorológica nos Aeródromos e em todo o Espaço
Aéreo Brasileiro;
c) fornecer prognósticos meteorológicos de interesse da aviação;
d) apoiar as atividades militares por meio da Meteorologia de Defesa;
e) gerenciar, armazenar, controlar e prover os dados que compõem a
Climatologia Aeronáutica;
f) gerenciar e disponibilizar as informações de Meteorologia Aeronáutica;
g) fomentar a pesquisa, desenvolvimento e o ensino relacionados com as
atividades da Meteorologia Aeronáutica;
h) promover o intercâmbio técnico com instituições de Meteorologia nacionais
e internacionais visando ao aprimoramento e à assimilação de novas
tecnologias;
i) estabelecer programas, planejamento e normatização pertinentes à sua área
de atuação;
j) representar o COMAER, mediante delegação, nos organismos nacionais e
internacionais ligados à Meteorologia Aeronáutica; e
24/212 ICA 105-17/2020

k) cumprir as diretrizes, bem como buscar alinhamento com a política e os


planos oriundos dos Órgãos Superiores e dos Órgãos Centrais dos Sistemas
do COMAER.
3.4 ESTRUTURA

Para cumprir suas atribuições operacionais, o CIMAER possui a estrutura


organizacional, conforme organograma abaixo:

ORGANOGRAMA DO CIMAER

3.4.1 DIVISÃO DE OPERAÇÕES

Tem por finalidade desenvolver, coordenar e controlar as atividades


relacionadas aos serviços de Meteorologia Aeronáutica, de Climatologia Operacional, de
Estudos e Projetos, Meteorologia de Defesa, Vigilância, Análise e Previsão e Doutrina
Operacional no âmbito nacional. A divisão de operações possui a seguinte estrutura
organizacional:

a) Subdivisão de Doutrina Operacional;


b) Subdivisão de Estudos e projetos;
c) Subdivisão de Climatologia Operacional; e
d) CMI.
3.4.1.1 Subdivisão de Doutrina Operacional

Tem por finalidade planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades dos


diversos setores da Subdivisão, envolvendo a Doutrina e Instruções Operacionais, bem como
assessorar o Chefe da DO nestes assuntos.

3.4.1.1.1 Atribuições:

A Subdivisão de Doutrina Operacional possui as seguintes atribuições:


ICA 105-17/2020 25/212

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar o desenvolvimento de softwares para apoiar as tarefas
operacionais e de controle de qualidade dos produtos do CIMAER e devidas
atualizações;
c) avaliar os resultados do controle de qualidade dos produtos de
responsabilidade do CIMAER;
d) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CIMAER;
e) propor medidas para aprimorar a qualidade operacional do CIMAER;
f) desenvolver meios para otimizar o gerenciamento dos processos técnico-
operacionais do CIMAER;
g) realizar o controle operacional do CIMAER, conforme o MCA 105-15;
h) fiscalizar o cumprimento das escalas operacionais do CIMAER;
i) avaliar apropriadamente o desempenho operacional do efetivo do CIMAER;
j) planejar e coordenar atualizações técnico-operacionais para o efetivo do
CIMAER;
k) obter, conforme o item 23.4, as publicações atualizadas necessárias às
atribuições do CIMAER; e mantê-las, em formato digital (ou impressas a
critério do CIMAER), em arquivo específico, disponíveis em cada Seção do
Centro; e
l) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados.

3.4.1.2 Subdivisão de Estudos e Projetos

Tem por finalidade coordenar e desenvolver estudos e projetos para garantir a


melhoria contínua dos serviços prestados pelo CIMAER, bem como, gerar e implementar
produtos específicos para os setores de vigilância, análise e previsão.

3.4.1.2.1 Atribuições:

A Subdivisão de Estudos e Projetos possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar e desenvolver trabalhos e estudos para aprimorar os
procedimentos operacionais do CIMAER;
c) desenvolver, implementar e manter aplicativos de interesse do CIMAER em
coordenação com a Seção de Sistemas Operacionais;
d) desenvolver produtos específicos destinados às operações aéreas militares,
em coordenação com a Seção de Meteorologia Aeronática de Defesa;
e) desenvolver estudos e atividades de pesquisa através de informações de
produtos obtidos por satélites, radares meteorológicos e demais sistemas de
sensoriamento remoto, visando melhorar o monitoramento sobre todas as
FIR nacionais;
26/212 ICA 105-17/2020

f) desenvolver produtos relacionados à modelagem numérica do tempo


necessários às suas atividades;
g) desenvolver métodos objetivos de previsão;
h) realizar implementação, manutenção e atualização dos servidores, sistemas,
softwares e aplicativos operacionais instalados no Centro ou utilizados em
suas atividades;
i) propor manutenção nos meios utilizados no CMI;
j) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo do CMI;
k) propor meios necessários ao pleno funcionamento do CMI; e
l) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados.

NOTA: Todos os Previsores devem desenvolver trabalhos e pesquisas visando aprimorar


os procedimentos operacionais do CMI.

3.4.1.2.2 O CIMAER, de acordo com os interesses do DECEA, poderá firmar convênios e


acordos operacionais com outras instituições de pesquisa e ensino, de modo a
programar intercâmbio de meios e conhecimentos que resultem em beneficios para
o SISCEAB e para o Comando da Aeronáutica.

3.4.1.3 Subdivisão de Climatologia Operacional

Tem por finalidade realizar ações visando planejar, orientar, coordenar e


controlar as atividades da Subdivisão, bem como assessorar o Chefe do CIMAER e as demais
unidades do Centro nos assuntos relacionados às atividades de Climatologia Aeronáutica.

3.4.1.3.1 Atribuições:

A Subdivisão de Climatologia Operacional possui as seguintes atribuições:

a) gerenciar as atividades de Climatologia Aeronáutica Operacional;


b) atuar de forma sistematizada, na geração de produtos de interesse do
SISCEAB e definidos pelo DECEA, em apoio a seus órgãos operacionais de
Meteorologia e de gerenciamento do tráfego aéreo;
c) propor ao DECEA a elaboração, a atualização e o cancelamento de
publicações inerentes à Climatologia Aeronáutica;
d) favorecer os estudos do tempo e do clima relacionados a eventos
meteorológicos adversos à aviaçào, nas áreas de interesse do Comando da
Aeronáutica; e
e) apresentar periodicamente à equipe de serviço operacional do CMI sumários
climatológicos sobre as características do tempo para o período do serviço
tanto pontual (por localidade) quanto a nível sinótico.

3.4.1.4 Centro Meteorológico Integrado (CMI)

O CMI é o órgão operacional do CIMAER, que tem a finalidade de integrar os


serviços meteorológicos de vigilância e previsão para as regiões de informação de voo (FIR),
ICA 105-17/2020 27/212

TMA e aeródromos em toda sua área de responsabilidade; assessorar os órgãos de controle de


tráfego aéreo e missões militares ou civis sobre as condições meteorológicas; disponibilizar os
produtos gerados pelos WAFC no âmbito do SISCEAB, divulgar informações meteorológicas
aeronáuticas e espaciais e prover informações meteorológicas necessárias para a defesa do
espaço aéreo.

NOTA: O CMI será descrito no item 5 desta instrução.


28/212 ICA 105-17/2020

4 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB

4.1 OBJETIVO

A rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB tem por objetivo elaborar e


fornecer informações meteorológicas, visando ao apoio à navegação aérea, de acordo com as
atribuições específicas de cada Centro.

4.2 ESTRUTURA

A estrutura da rede de Centros Meteorológicos do SISCEAB compreende os


seguintes órgãos:

a) Centro Meteorológico Integrado (CMI);


b) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); e
c) Centros Meteorológicos Militares (CMM).

4.3 CLASSIFICAÇÃO

4.3.1 A classificação dos Centros Meteorológicos consta na ICA 105-2.

4.3.2 O CMM é normatizado pelo MCA 105-1.

4.4 CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO

Os critérios e prioridades para implantação de Centros Meteorológicos


encontram-se na ICA 63-18.

4.5 REQUISITOS PARA OPERAÇÃO

4.5.1 Para operação, os Centros Meteorológicos devem ser compostos pela infraestrutura
operacional prevista e devem ser homologados por órgão competente do SISCEAB.

4.5.2 Os Centros Meteorológicos devem operar durante os seguintes horários de


funcionamento:

a) CMI: H24; e
b) CMA: horário de funcionamento do aeródromo.
ICA 105-17/2020 29/212

5 CENTRO METEOROLÓGICO INTEGRADO (CMI)

5.1 FINALIDADE E LOCALIZAÇÃO

5.1.1 O CMI, órgão operacional do CIMAER, que tem a finalidade de integrar o serviço
meteorológico de vigilância e previsão nas regiões de informação de voo (FIR), TMA e nos
aeródromos em toda sua área de responsabilidade; assessorar os órgãos de controle de tráfego
aéreo e missões militares ou civis sobre as condições meteorológicas; disponibilizar os
produtos gerados pelos WAFC no âmbito do SISCEAB, divulgar informações meteorológicas
aeronáuticas e espaciais e prover informações meteorológicas necessárias para a defesa do
espaço aéreo.

5.1.2 O CMI está localizado no CIMAER, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

5.2 ORGANIZAÇÃO

O CMI tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia;
b) Seção de Previsão de Área;
c) Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;
d) Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa; e
e) Seção de Meteorologia Espacial.

5.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, o CMI deve possuir instalações


administrativas e técnico-operacionais, que devem ser devidamente identificadas.

5.3.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O CMI deve possuir as seguintes instalações administrativas:

a) Chefia do CMI: local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos


indispensáveis ao Chefe do Centro;
b) Secretaria: local contíguo à chefia do CMI, com espaço suficiente para os
móveis e equipamentos indispensáveis ao Auxiliar Administrativo; e
c) Arquivo: local com espaço necessário à guarda de documentos
administrativos e técnico-operacionais do CMI, bem como de materiais de
consumo.

5.3.2 INSTALAÇÕES TÉCNICO-OPERACIONAIS

O CMI deve possuir as seguintes instalações técnico-operacionais:

a) Seção de Previsão de Área;


b) Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;
c) Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa; e
30/212 ICA 105-17/2020

d) Seção de Meteorologia Espacial.

NOTA: As seções do CMI serão descritas nos itens 5.6, 5.7, 5.8 e 5.9.

5.4 PESSOAL

5.4.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

5.4.1.1 A qualificação necessária ao efetivo operacional do CMI para a execução de suas


atribuições é estabelecida na ICA 105-14.

5.4.1.2 O efetivo operacional necessário ao CMI para execução de suas atribuições é


estabelecido na ICA 63-33.

5.4.2 CARGOS E FUNÇÕES

5.4.2.1 Para execução de suas atribuições, o CMI deve ser composto de:

a) chefe do CMI;
b) adjunto do chefe do CMI;
c) chefe da Seção de Previsão de Área;
d) chefe da Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;
e) chefe da Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa;
f) chefe da Seção de Meteorologia Espacial;
g) previsor Master;
h) previsores;
i) auxiliares Administrativos;
j) auxiliares de Previsão;
k) operadores de VOLMET;
l) operadores de Radar; e
m) mantenedores de Sistemas.

5.4.2.2 O cargo de Chefe do CMI deve ter sua designação publicada em Boletim Interno do
GAP-GL.

5.4.3 ATRIBUIÇÕES

5.4.3.1 Atribuições da Chefia do CMI

O Chefe do CMI possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou
qualquer documento que contenha ações detalhadas sobre a execução das
atribuições do CMI;
c) desenvolver meios para aprimorar os procedimentos operacionais do CMI;
ICA 105-17/2020 31/212

d) manter o efetivo do CMI a par das normas e instruções em vigor;


e) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
f) cumprir acordos operacionais e convênios com outras Instituições e Órgãos
de Meteorologia, conforme orientações do DECEA;
g) coordenar as reuniões operacionais entre os Previsores e os Chefes das
Seções;
h) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMI e tomar as
providências necessárias; e
i) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais do CMI.

5.4.3.2 Atribuições do Adjunto do Chefe do CMI

5.4.3.2.1 O Adjunto do chefe do CMI possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA.


b) auxiliar o chefe do CMI no cumprimento das atribuições citadas no item
5.4.3.1, alíneas “b” a “i”.

5.4.3.3 Atribuições do Previsor Master

5.4.3.3.1 O Previsor Master possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) assegurar o cumprimento, no âmbito do CMI, de normas, Instruções de
Serviço, programas relacionados ao Sistema de Gestão da Qualidade e
recomendações, relacionados à área operacional, estabelecidos pela Divisão
Operacional e a Subdivisão de Doutrina Operacional;
c) fiscalizar e gerenciar o efetivo de Previsores e Auxiliares das equipes de
serviço;
d) fiscalizar os briefings de início de turno de forma que o efetivo de serviço
tenha ciência das diretrizes em vigor;
e) promover reuniões operacionais sobre o quadro sinótico da área de
responsabilidade do CIMAER e a proposta de previsão de forma a se obter
uma previsão de consenso para o turno de serviço;
f) divulgar aos usuários do SISCEAB a previsão de consenso definida pela
Equipe de Previsores de Serviço;
g) coordenar e supervisionar as demandas dos setores operacionais
promovendo a adequada distribuição dos Previsores no âmbito do CMI;
h) promover a redistribuição dos Previsores, caso seja necessário, de forma que
nenhum Previsor ultrapasse à quantidade máxima de previsão de aeródromo
que poderá ser confeccionada por turno de serviço;
i) coordenar as atividades operacionais desenvolvidas no CMI;
32/212 ICA 105-17/2020

j) divulgar as informações padronizadas destinadas a auxiliar as previsões


meteorológicas de outros órgãos especializados;
k) fiscalizar a conservação e a apresentação do CMI;
l) divulgar informes meteorológicos sobre quaisquer fenômenos
meteorológicos relevantes e que necessitem de ampla publicidade;
m) elaborar e divulgar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, válidas para
0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, para a camada entre a superfície e o FL250,
para a área de responsabilidade do CIMAER;
n) informar ao respectivo WAFC as discrepâncias encontradas nas cartas de
previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC, conforme o item
5.4.5.1;
o) participar do chat com os WAFC, criticando o conteúdo das cartas de
previsão de fenômenos SIGWX quanto aos fenômenos meteorológicos
apresentados na área de responsabilidade do CIMAER;
p) realizar coordenações com o Chefe do CIMAER para que sejam feitas
gestões junto ao SDOP para divulgação oficial do Informe Meteorológico;
q) submeter ao chefe do CMI as propostas de procedimentos administrativos e
operacionais;
r) realizar coordenações com Centros, instituições e organizações internas e
externas ao COMAER para casos de ocorrência de Cinzas Vulcânicas,
Ciclones Tropicais, Nuvens Radioativas, explosões solares e outros
fenômenos meteorológicos que possuírem relevância operacional;
s) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para
executar suas atribuições;
t) ter ciência dos relatos descritos pelo Auxiliar em LRO ou arquivo digital
padronizado para este fim, e tomar as providências necessárias; e
u) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos do CMI, o cumprimento das escalas operacionais e outras
informações operacionais julgadas pertinentes.

NOTA 1: Em relação à alínea “h”, considera-se que uma quantidade acima de 20


aeródromos por previsor implica perda de qualidade da previsão.

NOTA 2: O Previsor Master poderá acumular as atribuições do previsor da Seção de


Previsão de Área em casos de redução de efetivo.

5.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL

As atribuições previstas para as Seções do CMI exigem uma infraestrutura


técnico-operacional que dê suporte às atividades de recebimento, processamento e divulgação
de informações meteorológicas, bem como à implementação, manutenção e atualização dos
servidores, sistemas e aplicativos operacionais relacionados às suas atividades.

a) sistema WAFS;
ICA 105-17/2020 33/212

b) posto de visualização remota de radar meteorológico (PVR);


c) sistemas de Modelagem Numérica do Tempo;
d) sistema REDEMET;
e) sistema PCOAMET;
f) sistema SISCOMET;
g) sistema SIMM;
h) sistema WEBMET;
i) terminais de operação REDEMET;
j) console de VOLMET;
k) terminais de operação remota de radar meteorológico;
l) terminal de visualização de tráfego aéreo;
m) terminais de acesso à INTERNET;
n) terminal AMHS; e
o) enlace telefônico.

5.5.1 SISTEMA WAFS

O sistema WAFS possibilita a recepção, processamento e visualização dos


produtos e dados meteorológicos disponibilizados pelos WAFC, via sistema de transmissão
de dados ponto/multiponto, via satélite; ou pelo WIFS (WAFS Internet File Service), via
INTERNET, bem como posterior seleção e disponibilização dos produtos aos Centros
Meteorológicos do SISCEAB e demais usuários, por meio da REDEMET.

5.5.2 POSTO DE VISUALIZAÇÃO REMOTA DE RADAR METEOROLÓGICO (PVR)

O PVR permite o acesso e visualização dos produtos gerados pelos radares


meteorológicos, para atender às necessidades operacionais específicas da Seção de Previsão
de Área do CMI.

5.5.3 SISTEMAS DE MODELAGEM NUMÉRICA DO TEMPO

Estes sistemas são constituídos de recursos computacionais específicos que


permitem o desenvolvimento e a implementação de produtos de modelagem numérica do
tempo para atender às necessidades operacionais específicas da Seção de Previsão de Área do
CMI.

5.5.4 SISTEMA REDEMET

Sistema composto do portal da REDEMET, servidores de banco de dados,


servidores de arquivos e servidores de aplicativos, que tem o objetivo de integrar os dados e
produtos meteorológicos recebidos da rede de Estações e Centros Meteorológicos do
SISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão de Área, tornando o acesso a estas informações
mais rápido, eficiente e seguro. Por meio do portal, é possível acessar os seguintes sistemas
que estão hospedados nos servidores da REDEMET: PCOAMET, SISCOMET e SIMM.
34/212 ICA 105-17/2020

NOTA: Também por meio do servidor da REDEMET, o servidor do D-VOLMET acessa


o Banco OPMET de Brasília para coletar as informações meteorológicas para
disponibilização às aeronaves em voo.

5.5.5 PROGRAMA DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DA PREVISÃO DE


AERÓDROMO (PCOAMET)

Sistema que tem o objetivo de avaliar o índice de acerto das Previsões de


Aeródromo (TAF).

5.5.6 SISTEMA DE CONTROLE OPERACIONAL DE METEOROLOGIA (SISCOMET)

Sistema que permite que o CIMAER, CMI, CMA, CMM, EMS, EMA e a MET
das Organizações Regionais do DECEA insiram dados relativos à execução de suas
atribuições e ao controle de pessoal, visando ao controle da qualidade dos referidos Órgãos, e
que o SDOP, com base nesses dados, elabore o Anuário Estatístico Operacional de
Meteorologia.

5.5.7 SISTEMA DE INCLUSÃO DE MENSAGEM METEOROLÓGICA (SIMM)

Sistema utilizado pelos órgãos de Meteorologia Aeronáutica para envio de


informações meteorológicas ao Banco OPMET de Brasília.

5.5.8 SISTEMA WEBMET

Sistema composto de servidores de banco de dados e de aplicação que visa


disponibilizar de forma automatizada o envio de dados meteorológicos oriundos das
observações meteorológicas à superfície e em altitude ao Banco de Dados Climatológicos
(BDC) instalado no ICEA, gerando METAR, SPECI, SYNOP e importando TEMP e PILOT
para serem complementados e enviados ao Banco OPMET de Brasília.

5.5.9 TERMINAIS DE OPERAÇÃO REDEMET

5.5.9.1 Estes terminais permitem a checagem, disponibilização e atualização de informações


meteorológicas, cartas de previsão de fenômenos SIGWX e possíveis emendas, cartas de
previsão de ventos e temperaturas em altitude, cartas auxiliares, imagens de radares
meteorológicos e outras informações necessárias à navegação aérea.

5.5.9.2 Estes terminais também permitem a captação, recepção, disponibilização e


armazenamento de imagens obtidas de satélites meteorológicos.

5.5.10 CONSOLE DE VOLMET

Este console permite a comunicação entre o CMV e as aeronaves em voo na


sua área de responsabilidade.

5.5.11 TERMINAIS DE OPERAÇÃO REMOTA DE RADAR METEOROLÓGICO

Estes terminais permitem a operação remota dos radares meteorológicos, por


meio da inserção de receitas, realização de varreduras e, consequentemente, a geração e
visualização de produtos que atendam às necessidades operacionais específicas do CMV.
ICA 105-17/2020 35/212

5.5.12 TERMINAL DE VISUALIZAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO

Este terminal permite a visualização do tráfego aéreo, em tempo real, na FIR


(ou setores de FIR) correspondente(s).

5.5.13 TERMINAIS DE ACESSO À INTERNET

Estes terminais permitem o acesso a produtos e informações em portais de


Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CIMAER.

NOTA: Estes terminais podem ser os mesmos utilizados para operação REDEMET.

5.5.14 TERMINAL AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. Constitui-


se de microcomputador, impressora e um canal exclusivo para o AMHS.

5.5.15 ENLACE TELEFÔNICO

O enlace telefônico instalado no CIMAER deve permitir a comunicação entre o


Centro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de
telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD/DDI).

5.6 SEÇÃO DE PREVISÃO DE ÁREA

Seção do CMI que prepara e fornece previsões de tempo significativo, do ar


superior para fins aeronáuticos e disponibiliza os produtos gerados pelos WAFC, de forma a
atender à operacionalidade dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB.

5.6.1 ORGANIZAÇÃO

A Seção de Previsão de Área tem as seguinte estrutura organizacional:

a) Subseção de Análise e Previsão;


b) Subseção de Meteorologia de Apoio ao CGNA.

5.6.2 ATRIBUIÇÕES

A Seção de Previsão de Área tem as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) receber e armazenar dados globais, em formato digital, oriundos dos
WAFC, de modo a atender às necessidades operacionais;
c) criticar, preparar e divulgar:
cartas de previsão de fenômenos SIGWX, recebidas dos WAFC,
correspondentes as camadas FL100/FL450 e FL250/FL630; e
cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, recebidas dos
WAFC, correspondentes aos níveis: FL050 (850 hPa), FL080 (750 hPa),
FL100 (700 hPa), FL140 (600 hPa), FL180 (500 hPa), FL210 (450 hPa),
FL240 (400 hPa), FL270 (350 hPa), FL300 (300 hPa), FL320 (275 hPa),
36/212 ICA 105-17/2020

FL340 (250 hPa), FL360 (225 hPa), FL390 (200 hPa), FL450 (150 hPa),
FL480 (125 hPa) e FL530 (100 hPa);
d) elaborar e divulgar cartas de previsão de fenômenos SIGWX, e respectivas
emendas, para sua área de responsabilidade (12ºN 40ºS e 10ºW 80ºW),
compreendendo a camada entre a superfície e o FL250;
e) incluir nos prognósticos de fenômenos SIGWX, quando for o caso,
informações relativas à liberação de material radioativo na atmosfera,
informações sobre vulcões ativos, cinzas vulcânicas e ciclones, em sua área
de responsabilidade;
f) manter contato com os WAFC, via email, chat ou videoconferência, visando
à análise de fenômenos significativos para elaboração das cartas de previsão
de fenômenos SIGWX;
g) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de
Washington e do TCAC de Miami;
h) preparar e fornecer, ao CGNA, a pedido, informações meteorológicas
necessárias às atividades daquele Centro;
i) preparar e divulgar mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso de
inoperância da REDEMET;
j) preparar e divulgar previsão de área, em linguagem clara abreviada, para
voos em níveis baixos (GAMET);
k) disponibilizar imagens de satélites meteorológicos;
l) disponibilizar cartas meteorológicas específicas e outras informações à rede
de Centros Meteorológicos, conforme determinação do SDOP;
m) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.

NOTA: O preparo das cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e


temperaturas em altitude, para atender à navegação aérea, deve ser baseado nas
áreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.

5.6.2.1 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX recebidas dos WAFC não podem sofrer
emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo,
turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de
areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, a Seção
de Previsão de Área deve informar imediatamente ao respectivo WAFC.

5.6.2.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX elaboradas pela Seção de Previsão de


Área podem sofrer emendas até 6 horas antes do horário da respectiva carta. A referida
emenda não deve ser gerada para se adequar às previsões elaboradas pelos WAFC, e sim para
ser representativa das condições meteorológicas previstas.

5.6.2.3 Na eventualidade de não dispor dos dados dos WAFC, a Seção de Previsão de Área
deve confeccionar as respectivas cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e
temperaturas para os níveis padronizados, abrangendo sua área de responsabilidade.

5.6.2.4 A Seção de Previsão de Área pode, se necessário, implementar cartas de previsão


para complementar os níveis padrões, aumentando, assim, a resolução horizontal e vertical
das variáveis meteorológicas de interesse à navegação aérea.
ICA 105-17/2020 37/212

5.6.2.5 Para cumprir suas atribuições operacionais, a Seção de Previsão de Área deve
receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites (órbita polar e
geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares meteorológicos, produtos
oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras informações meteorológicas.

5.6.2.6 Na Seção de Previsão de Área, devem ser realizadas reuniões operacionais entre os
Previsores e os Chefes das Seções com participação, se possível, da equipe de serviço, com o
intuito de possibilitar a interação e a discussão quanto ao quadro sinótico e respectiva
tendência.

5.6.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, a Seção de Previsão de Área deve


possuir instalações administrativas e técnico-operacionais, devidamente identificadas.

5.6.3.1 Instalações Administrativas

A Seção de Previsão de Área deve possuir as seguintes instalações


administrativas:

a) Chefia da Seção: local com espaço suficiente para os móveis e


equipamentos indispensáveis ao Chefe da Seção; e
b) Arquivo: local com espaço necessário à guarda de documentos
administrativos e técnico-operacionais da Seção de Previsão de Área, bem
como de materiais de consumo.

5.6.3.2 Instalações Técnico-Operacionais

A Seção de Previsão de Área deve possuir as seguintes instalações técnico-


operacionais:

a) Subseção de Análise e Previsão; e


b) Subseção de Meteorologia de Apoio ao CGNA.

5.6.3.2.1 A Subseção de Análise e Previsão deve possuir as seguintes instalações:

a) Setor de Análise e Previsão: local com espaço suficiente para os móveis e


equipamentos indispensáveis ao Previsor; e
b) Setor de Auxílio à Previsão: local contíguo ao Setor de Análise e Previsão,
com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao
Auxiliar de Previsão.

5.6.3.2.2 A Subseção de Meteorologia de Apoio ao CGNA deve possuir a seguinte


instalação:

a) Setor de Meteorologia de Apoio ao CGNA: local com espaço suficiente para


os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.
38/212 ICA 105-17/2020

5.6.4 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-OPERACIONAL

As atribuições previstas para a Seção de Previsão de Área exigem uma


infraestrutura técnico-operacional que dê suporte às atividades de recebimento,
processamento e divulgação de informações meteorológicas, bem como à implementação,
manutenção e atualização dos servidores, sistemas e aplicativos operacionais relacionados às
suas atividades, conforme abaixo:

a) sistema WAFS;
b) posto de visualização remota de radar meteorológico (PVR);
c) sistemas de Modelagem Numérica do Tempo;
d) sistema REDEMET;
e) sistema WEBMET;
f) terminais de operação REDEMET;
g) terminais de acesso à INTERNET;
h) terminal AMHS; e
i) enlace telefônico.

5.6.5 PESSOAL

5.6.5.1 Cargos e Funções

5.6.5.1.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Previsão de Área deve ser composta
de:

a) chefe da Seção de Previsão de Área;


b) adjunto da Subseção de Análise e Previsão;
c) adjunto da Subseção de Meteorologia de Apoio ao CGNA;
d) previsor;
e) auxiliares Administrativos;
f) auxiliares de Previsão; e
g) mantenedores de Sistemas.

5.6.5.1.2 O chefe e os Adjuntos das Seções podem acumular suas atribuições com as de
Previsor.

5.6.5.1.3 A função de Mantenedor de Sistemas deve ser exercida por Técnico em


Informática, militar ou civil. Esta função pode também ser exercida por Graduado
BMT, com conhecimentos mínimos na área de redes e de sistemas operacionais.

5.6.5.1.4 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.
ICA 105-17/2020 39/212

5.6.5.2 Atribuições

5.6.5.2.1 O Chefe da Seção de Previsão de Área possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais da Seção;
c) manter o efetivo da Seção a par das normas e instruções em vigor;
d) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
e) cumprir os acordos operacionais e convênios com outras Instituições e
Órgãos de Meteorologia;
f) ter ciência das condições técnico-operacionais da Seção e tomar as
providências necessárias;
g) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado na Seção; e
h) responsabilizar-se pela coordenação das informações meteorológicas a
serem fornecidas ao CGNA.

5.6.5.2.2 O Adjunto da Subseção de Análise e Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar e supervisionar as atividades operacionais desenvolvidas na
Seção;
c) propor o desenvolvimento de softwares para apoiar as tarefas operacionais
da Seção;
d) propor atualizações nos softwares utilizados na Seção;
e) avaliar a eficiência das metodologias empregadas na Seção;
f) propor medidas necessárias ao aprimoramento da qualidade operacional da
Seção;
g) elaborar as escalas operacionais da Seção;
h) propor atualizações técnico-operacionais para o efetivo da Seção;
i) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;
j) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados; e
k) ter ciência dos relatos descritos pelo Previsor em LRO ou arquivo digital
padronizado para este fim, e tomar as providências necessárias.
5.6.5.2.3 O Adjunto da Subseção de Meteorologia de Apoio ao CGNA possui as seguintes
atribuições:

a) coletar informações meteorológicas disponibilizadas em fontes confiáveis,


bem como analisar previsões meteorológicas de interesse específico do
CGNA, divulgando-as a setores internos desse Centro, visando à análise de
40/212 ICA 105-17/2020

impacto no gerenciamento tático e estratégico do fluxo aéreo, em âmbito


nacional;
b) adequar as informações disponibilizadas às necessidades operacionais do
CGNA;
c) confeccionar relatórios de previsão de impactos, a serem enviados para
posterior divulgação em site do COMAER;
d) elaborar e transmitir briefings meteorológicos em sistema de
audioconferência para as empresas aéreas em horários predefinidos;
e) elaborar estatísticas de operacionalidade dos principais aeródromos
nacionais, em relação às condições meteorológicas, visando à ocorrência de
eventos extraordinários;
f) pesquisar as tendências das condições meteorológicas para localidades onde
haja a programação de eventos que envolvam a infraestrutura aeroportuária
ou a previsão de aumento significativo de demanda, em suporte às
atividades de gerenciamento do espaço aéreo;
g) prover briefing meteorológico específico ao CGNA, nos turnos da manhã,
tarde e pernoite, com ênfase em condições meteorológicas severas para o
espaço aéreo da TMA-SP e áreas adjacentes da FIR Brasília, FIR Curitiba,
TMA-RJ e TMA-YS, visando atender o Plano de Desvios em Condições
Meteorológicas Severas (SWAP).
h) manter a vigilância meteorológica sobre a área de interesse e informar de
imediato ao CGNA qualquer situação que indique o início, intensificação,
tendência de deslocamento, diminuição ou término de formação de tempo
severo convectivo; e
i) participar das atividades da Célula de Coordenação e Decisão (DCC) em
sistema de audioconferência, quando acionada, para a tomada de medidas de
Gerenciamento de Tráfego Aéreo, principalmente em caso de degradação
das condições meteorológicas nos aeródromos de interesse do CGNA.
5.6.5.2.4 O Previsor possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar as atividades operacionais desenvolvidas no CMI;
c) analisar e interpretar produtos meteorológicos;
d) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico da área de
responsabilidade do CIMAER e a proposta de previsão, conforme o item
5.6.2.6;
e) ministrar briefing meteorológico, quando solicitado;
f) manter vigilância meteorológica contínua a fim de elaborar possíveis
emendas em previsões elaboradas pelo CMI;
g) elaborar e divulgar Previsão de Área para voos em níveis baixos para área
de responsabilidade do CMI;
h) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a
auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;
ICA 105-17/2020 41/212

i) zelar pela conservação e apresentação da Seção;


j) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para
executar suas atribuições;
k) ter ciência dos relatos descritos pelo Auxiliar em LRO ou arquivo digital
padronizado para este fim, e tomar as providências necessárias;
l) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos da Seção de Análise e Previsão, sobre o cumprimento das
escalas operacionais e outras informações operacionais julgadas pertinentes;
m) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de
serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas na
área de responsabilidade do CIMAER, da execução de suas atribuições e
das condições técnico-operacionais do Centro; e
n) interagir com os Previsores do CMI, e elaborar briefings meteorológicos
nacionais e internacionais, com as condições previstas para períodos
predeterminados com a finalidade de apoio ao CGNA.

5.6.5.2.5 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) executar os trabalhos administrativos da Seção de Análise e Previsão;
c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;
d) controlar o material-carga permanente e de consumo; e
e) zelar pela conservação e apresentação das instalações administrativas.

5.6.5.2.6 O Auxiliar de Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua da área de responsabilidade do
CIMAER;
c) informar ao Previsor, imediatamente, as mudanças significativas das
condições meteorológicas na área de responsabilidade do CIMAER;
d) providenciar dados meteorológicos básicos, necessários às análises do
Previsor, cuidando para que não haja ausência de informações;
e) coordenar a divulgação de informações meteorológicas nos prazos
preestabelecidos;
f) supervisionar as tarefas de plotagem, REDEMET e Banco OPMET;
g) checar a atualização dos produtos e informações meteorológicas na
REDEMET, conforme normas em vigor;
h) disponibilizar a atualização das cartas de previsão de fenômenos SIGWX,
da área de responsabilidade do CIMAER (e possíveis emendas) e os demais
prognósticos na REDEMET;
42/212 ICA 105-17/2020

i) confeccionar e transmitir as mensagens WINTEM e AREA FCST, no caso


de inoperância da REDEMET;
j) auxiliar na confecção das cartas de previsão de fenômenos SIGWX;
k) providenciar METAR e SPECI plotados, em sequências horárias, das
localidades de interesse do CIMAER;
l) providenciar cartas sinóticas, cartas auxiliares e diagramas, preparados para
análises e previsões meteorológicas, por meio de plotagem automatizada ou
outro meio utilizado pelo CMI;
m) plotar as cartas sinóticas, cartas auxiliares e diagramas, na impossibilidade
de meios automatizados;
n) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais,
conforme o item 5.6.2.6; e para o briefing meteorológico;
o) arquivar os produtos da Seção de Análise e Previsão referentes às suas
atribuições, conforme o Anexo Y;
p) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
q) informar ao Previsor, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições; e
r) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão do turno seguinte, por ocasião da
passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições
meteorológicas na área de responsabilidade do CIMAER, da execução de
suas atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.

5.6.5.2.7 O Mantenedor de Sistemas possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) executar a implementação, manutenção e atualização dos servidores,
sistemas, softwares e aplicativos operacionais instalados ou utilizados no
CMI;
c) manter atualizados os softwares utilizados no CMI;
d) controlar e arquivar a documentação dos softwares utilizados no CMI;
e) alterar o cadastro de usuários do Banco OPMET de Brasília, conforme
orientação e autorização do SDOP, excetuando-se os casos de urgência, em
que deve ser realizado imediatamente;
f) verificar se foram realizadas as cópias previstas de segurança do sistema do
Banco OPMET de Brasília, ao longo da operação;
g) fazer, periodicamente, cópia de segurança das informações meteorológicas
recebidas ou confeccionadas pelo CMI;
h) gerar relatório mensal sobre a operação do Banco OPMET de Brasília,
contendo a quantidade de informações corrigidas e descartadas com suas
respectivas justificativas, quando solicitado pelo SDOP;
i) apoiar a plena utilização dos equipamentos do sistema, provendo facilidades
e assessoria aos diversos usuários;
ICA 105-17/2020 43/212

j) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;


k) informar ao Chefe ou ao Adjunto da Seção, imediatamente, as ocorrências
relativas ao seu serviço e irregularidades observadas quanto aos meios
empregados para executar suas atribuições; e
l) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos equipamentos do
CMI e outras informações operacionais julgadas pertinentes.
5.7 SEÇÃO DE PREVISÃO DE AERÓDROMO E VIGILÂNCIA

Seção do CMI que presta apoio meteorológico à navegação aérea nos


aeródromos e fornece informações específicas sobre a ocorrência ou previsão de determinados
fenômenos meteorológicos, em rota, e de outros fenômenos na atmosfera que possam afetar a
segurança das operações aéreas, dentro de sua área de responsabilidade.

5.7.1 ORGANIZAÇÃO

A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância tem a seguinte estrutura


organizacional:

a) Chefia;
b) Subseção de Radar Meteorológico; e
c) Subseção VOLMET.

5.7.2 ATRIBUIÇÕES

5.7.2.1 A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância tem as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua da sua área de responsabilidade,
conforme Anexo E;
c) manter vigilância meteorológica contínua dos aeródromos sob sua
responsabilidade, conforme o Anexo F;
d) elaborar e divulgar:
Previsão de Aeródromo (TAF), e respectivas emendas, relativa aos
aeródromos sob sua responsabilidade conforme o Anexo F desta
publicação e o Anexo H da ICA 105-1;
previsão de condições em rota relativa aos voos que partem de sua área
de responsabilidade, mediante solicitação;
Previsão para Decolagem; e
Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento relativos aos aeródromos
sob sua responsabilidade;
e) elaborar e divulgar SIGMET e AIRMET para sua área de responsabilidade,
quando necessário;
44/212 ICA 105-17/2020

f) elaborar previsões especiais e outros tipos de informações meteorológicas


de interesse dos usuários e prestar informações meteorológicas solicitadas
por meio do HelpMet;
g) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros
Meteorológicos e Órgãos ATS;
h) divulgar informações meteorológicas às aeronaves em voo;
i) divulgar informações referentes à observação ou previsão de ciclones que
possam afetar sua área de responsabilidade;
j) divulgar informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica e
nuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET,
para o ACC associado ao VAAC correspondente;
k) fornecer informações sobre atividades de erupção vulcânica ou nuvens de
cinzas vulcânicas aos Órgãos ATS;
l) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos
na atmosfera em sua área de responsabilidade ou áreas adjacentes;
m) receber e divulgar mensagens AIREP;
n) operar remotamente os radares meteorológicos instalados em sua área de
responsabilidade, quando for o caso;
o) disponibilizar imagens de radares meteorológicos necessárias aos Centros
Meteorológicos;
p) fornecer informações meteorológicas aos ACC associados, em horários
preestabelecidos conforme coordenação prévia;
q) fornecer informações meteorológicas aos Órgãos componentes do COI,
conforme coordenação prévia ou mediante solicitação;
r) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de
Washington e do TCAC de Miami; e
s) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.
NOTA: O CMA-1 SBGR deverá manter suas atribuições relativas à previsão e a vigilância
meteorológica contínua dos aeródromos sob sua responsabilidade, exceto
mensagem GAMET, conforme o Anexo F, e cumprir o previsto nos Capítulos 10,
14, 15 e 21, até 04 de maio de 2020.

5.7.2.2 As cartas de previsão de fenômenos SIGWX disponibilizadas não podem sofrer


emendas. Caso sejam encontradas discrepâncias significativas referentes a previsões de gelo,
turbulência, nuvens CB (obscurecidas, frequentes, embutidas ou em linha), tempestades de
areia/poeira e erupções vulcânicas ou liberação de material radioativo na atmosfera, deverá
ser coordenado com a Seção de Previsão de Área, fins atender os itens 5.6.2.1 e 5.6.2.2.

5.7.2.3 Para cumprir suas atribuições operacionais, a Seção de Previsão de Aeródromo e


Vigilância deve receber dados básicos sinóticos e assinóticos, incluindo dados de satélites
(órbita polar e geoestacionário), informes de aeronaves, informações de radares
meteorológicos, produtos oriundos de modelagem numérica do tempo e quaisquer outras
informações meteorológicas.
ICA 105-17/2020 45/212

5.7.2.4 Na Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância, devem ser realizadas reuniões


operacionais entre os Previsores e os Chefes das Seções, com participação, se possível, da
equipe de serviço, com o intuito de possibilitar a interação e discussão quanto ao quadro
sinótico e respectiva tendência.

5.7.2.5 A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância pode, se necessário, implementar


cartas auxiliares regionais para complementar suas análises.

5.7.2.6 A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância deve possuir, em seus


procedimentos operacionais, formas de registro, em formulário ou arquivo digital próprio, de
todas as mensagens confeccionadas, transmitidas ou recebidas pela Seção.

5.7.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, a Seção de Previsão de Aeródromo e


Vigilância deve possuir instalações administrativas e operacionais, devidamente identificadas.

5.7.3.1 Instalações Administrativas

A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância deve possuir as seguintes


instalações administrativas:

a) Chefia: local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos


indispensáveis ao Chefe da Seção; e
b) Arquivo: local com espaço necessário à guarda de documentos
administrativos e técnico-operacionais da Seção, bem como de materiais de
consumo.

5.7.3.2 Instalações Operacionais

A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância deve possuir as seguintes


instalações operacionais:

a) Setores Operacionais;
b) Subseção de Radar Meteorológico; e
c) Subseção VOLMET.

NOTA: A integração das operações com o ACC e o COpM será realizada via chat,
videoconferência ou telefone.

5.7.3.2.1 A Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância possui os seguintes Setores


Operacionais:

Setor Amazônico;
Setor Brasília;
Setor Curitiba;
Setor Recife; e
Setor de Previsão de Aeródromo.
46/212 ICA 105-17/2020

NOTA 1: O Setor Recife será responsável pela operação na FIR-AO.

NOTA 2: O Setor de Previsão de Aeródromo será responsável pela previsão dos aeródromos
de responsabilidade do CMI, conforme anexo F.

5.7.3.2.2 Os Setores Operacionais devem ocupar local integrado, com espaço suficiente para
os móveis e equipamentos indispensáveis às atividades.

5.7.3.2.3 A Subseção de Radar Meteorológico deve possuir um Setor de Operação Radar


contíguo aos Setores Operacionais, com espaço suficiente para os móveis e
equipamentos indispensáveis às atividades.

5.7.3.2.4 A Subseção VOLMET deve possuir um Setor de Operação VOLMET contíguo aos
Setores Operacionais, com espaço suficiente para os móveis e equipamentos
indispensáveis às atividades.

5.7.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

5.7.4.1 As atribuições previstas para a Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância exigem


uma infraestrutura operacional que dê suporte às atividades de recebimento, processamento e
divulgação de informações meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) console de VOLMET;
b) terminais de operação remota de radar meteorológico;
c) terminal de visualização de tráfego aéreo;
d) terminal de acesso ao Sistema WEBMET;
e) terminais de acesso à REDEMET;
f) terminais de acesso à INTERNET;
g) terminal AMHS; e
h) enlace telefônico.

NOTA 1: Se for o caso, a Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância deverá possuir


linha dedicada exclusivamente ao atendimento do HelpMet.

NOTA 2: A linha telefônica destinada ao HelpMet deve ser dedicada exclusivamente ao


correspondente serviço e independente da linha telefônica local, com o objetivo de
resguardar o pronto-atendimento e a eficiência do serviço prestado. É desejável
que permitam ligações ponto a ponto.

5.7.5 PESSOAL

5.7.5.1 Cargos e Funções

5.7.5.1.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância


deve ser composta de:

a) Chefe da Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância;


b) Adjunto da Subseção de Radar Meteorológico;
ICA 105-17/2020 47/212

c) Adjunto da Subseção VOLMET;


d) Previsores;
e) Auxiliares Administrativos;
f) Auxiliares de Previsão;
g) Operadores de Radar Meteorológico; e
h) Operadores VOLMET.

5.7.5.1.2 Os Adjuntos das Subseções podem acumular suas atribuições com as de Previsor,
com exceção do Adjunto da Subseção de Radar Meteorológico, quando for o caso,
pois o mesmo pode ser Oficial QOEA Met ou Graduado BMT.

5.7.5.1.3 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.

5.7.5.2 Atribuições

5.7.5.2.1 O Chefe da Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância possui as seguintes


atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais da Seção;
c) manter o efetivo da Seção a par das normas e instruções em vigor;
d) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
e) manter atualizada a lista de contatos dos VAAC de Buenos Aires e de
Washington e do TCAC de Miami;
f) ter ciência das condições técnico-operacionais da Seção e tomar as
providências necessárias; e
g) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado na Seção.

5.7.5.2.2 O Adjunto da Subseção de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) supervisionar as atividades desenvolvidas na Subseção;
c) conhecer e fazer cumprir os acordos e convênios firmados pelo DECEA, na
área de radar meteorológico;
d) planejar e coordenar as atividades dos terminais de operação remota de
radar meteorológico implementados no CMI;
e) ter ciência da senha do usuário do sistema operacional, que permite, à
REDEMET, acesso aos produtos gerados pelos radares meteorológicos,
informando ao SDOP, imediatamente, qualquer alteração realizada pela
Divisão Técnica do CINDACTA I;
48/212 ICA 105-17/2020

f) manter o Chefe da Subdivisão de Doutrina Operacional a par das condições


técnico-operacionais dos terminais de operação remota de radar
meteorológico;
g) verificar, diariamente, a situação operacional dos radares meteorológicos e
informar qualquer discrepância à respectiva ao SDOP;
h) propor modificações nas normas e nos procedimentos na área de radar
meteorológico, sempre que julgar necessário;
i) propor atualizações nos hardwares e softwares utilizados na Subseção;
j) propor medidas para aprimorar a qualidade operacional da Subseção;
k) elaborar as escalas operacionais da Subseção;
l) propor atualizações operacionais para o efetivo da Subseção;
m) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Subseção;
n) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados; e
o) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador de Radar Meteorológico em
LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências
necessárias.

5.7.5.2.3 O Adjunto da Subseção VOLMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) supervisionar as atividades desenvolvidas na Subseção;
c) fiscalizar a operação dos consoles de VOLMET;
d) manter o Chefe da Subdivisão de Doutrina Operacional a par das condições
técnico-operacionais das frequências em uso no VOLMET;
e) propor medidas para aprimorar a qualidade operacional da Subseção;
f) elaborar as escalas operacionais da Subseção;
g) propor atualizações operacionais para o efetivo da Subseção;
h) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Subseção;
i) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados; e
j) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador VOLMET em LRO ou
arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências
necessárias.

5.7.5.2.4 O Previsor possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar as atividades operacionais desenvolvidas no CMI;
c) manter vigilância meteorológica contínua das áreas de responsabilidade do
CMI;
d) analisar e interpletar produtos meteorológicos;
ICA 105-17/2020 49/212

e) elaborar e divulgar:
SIGMET e AIRMET para as áreas de responsabilidade do CMI;
Previsão de Aeródromo (TAF) para os aeródromos sob a
responsabilidade do CMI;
Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento para os aeródromos sob a
responsabilidade do CMI;
outras previsões meteorológicas de importância às operações aéreas; e
emendas em previsões elaboradas pelo CMI, quando for o caso;
f) elaborar previsões meteorológicas para atender às necessidades operacionais
do COI;
g) apresentar, em reuniões operacionais, o quadro sinótico das áreas de
responsabilidade do CMI e a proposta de previsão, conforme o item 5.7.2.4;
h) ministrar briefing meteorológico, via videoconferência ou telefone, para as
equipes do ACC, APP, TWR, COpM e Órgãos SAR, em horários
preestabelecidos mediante coordenação, proporcionando informações
necessárias às operações;
i) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, assim como
atendimento às consultas referentes às informações meteorológicas com fins
operacionais;
j) prestar informações meteorológicas solicitadas por meio do HelpMet;
k) divulgar as informações recebidas sobre atividades de erupção vulcânica e
nuvens de cinzas vulcânicas, das quais não se tenha divulgado SIGMET,
para o ACC associado ao VAAC correspondente, conforme normas em
vigor;
l) prestar informações aos Órgãos ATS sobre atividades de erupção vulcânica
ou nuvens de cinzas vulcânicas na área de responsabilidade do CMI;
m) divulgar as informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos
na atmosfera nas áreas de responsabilidade do CMI, conforme normas em
vigor;
n) assegurar a divulgação das mensagens elaboradas pelo CMI, assim como
outras informações meteorológicas importantes para as operações, para os
Órgãos MET e ATS, conforme normas em vigor e dentro dos prazos
previstos;
o) assegurar a divulgação das informações meteorológicas às aeronaves em
voo, por meio do VOLMET, conforme normas em vigor e em tempo hábil;
p) supervisionar a divulgação das informações padronizadas destinadas a
auxiliar as previsões meteorológicas de outros órgãos especializados;
q) zelar pela conservação e apresentação da Subseção;
r) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para
executar suas atribuições;
50/212 ICA 105-17/2020

s) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos do CMI, sobre o cumprimento das escalas operacionais e
outras informações operacionais julgadas pertinentes; e
t) ministrar briefing ao Previsor do turno seguinte, por ocasião da passagem de
serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas nas
áreas de responsabilidade do CMI, da execução de suas atribuições e das
condições técnico-operacionais do Centro.

5.7.5.2.5 O Auxiliar Administrativo possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) executar os trabalhos administrativos da Seção;
c) auxiliar no controle das publicações técnico-operacionais em vigor;
d) controlar o material-carga permanente e de consumo; e
e) zelar pela conservação e apresentação das instalações administrativas.

5.7.5.2.6 O Auxiliar de Previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua da área de responsabilidade do
CMI;
c) informar ao Previsor, imediatamente, as mudanças significativas das
condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMI;
d) providenciar dados meteorológicos básicos, necessários às análises do
Previsor, cuidando para que não haja ausência de informações;
e) operar o terminal de acesso à REDEMET;
f) providenciar METAR e SPECI plotados, em sequências horárias, das
localidades de interesse do CMI;
g) providenciar cartas auxiliares preparadas para análises e previsões
meteorológicas;
h) auxiliar na divulgação das mensagens elaboradas pelo Previsor e outras
informações meteorológicas nos prazos preestabelecidos;
i) auxiliar o Previsor na confecção do material para as reuniões operacionais,
conforme o item 5.7.2.4, e para o briefing meteorológico, via
videoconferência ou telefone, às equipes do ACC, COpM e Órgãos SAR;
j) arquivar os produtos do CMI referentes às suas atribuições, conforme o
Anexo Y;
k) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
l) informar ao Previsor, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições;
ICA 105-17/2020 51/212

m) informar ao Previsor as condições técnico-operacionais das instalações e


equipamentos do Setor e outras informações julgadas pertinentes; e
n) ministrar briefing ao Auxiliar de Previsão do turno seguinte, por ocasião da
passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições
meteorológicas na área de responsabilidade do CMI, da execução de suas
atribuições e das condições técnico-operacionais da Seção.

5.7.5.2.7 O Operador de Radar Meteorológico possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) operar, remotamente, os radares meteorológicos sob responsabilidade do
CMI;
c) informar ao Previsor, imediatamente, as mudanças significativas das
condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMI;
d) verificar a inserção dos produtos gerados pelos radares meteorológicos na
REDEMET;
e) informar eventuais paralisações na operação dos radares meteorológicos ao
Chefe da Seção, ao Previsor, à Divisão Técnica do CIMAER e aos PSNA
onde estão localizados os Postos de Visualização Remota (PVR)
pertencentes a sua área de responsabilidade;
f) disponibilizar, aos PVR, os produtos gerados a pedido;
g) cumprir o estabelecido no MCA 105-13;
h) auxiliar na elaboração do material para briefings meteorológicos, com
informações geradas pelo radar meteorológico;
i) realizar cópia de segurança dos produtos disponibilizados no terminal de
operação remota, quando possível;
j) verificar a operacionalidade dos computadores destinados à gravação dos
dados volumétricos e, sendo constatada qualquer discrepância, providenciar,
junto ao PSNA, o restabelecimento de sua operação;
k) informar ao Adjunto da Subseção qualquer alteração na operacionalidade
dos computadores referidos na alínea anterior, visando informar ao SDOP,
tão logo possível;
l) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
m) informar ao Previsor, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições;
n) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais dos respectivos radares
meteorológicos, instalações e equipamentos da Subseção e outras
informações julgadas pertinentes; e
o) ministrar briefing ao Operador de Radar Meteorológico do turno seguinte,
por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das
condições meteorológicas na área de responsabilidade do CMI, da execução
de suas atribuições e das condições técnico-operacionais da Subseção.
52/212 ICA 105-17/2020

NOTA: As atribuições relacionadas neste item só serão executadas após a ativação dos
PVR ou Sistema Web RADAR no CMI.

5.7.5.2.8 O Operador VOLMET possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) operar o console de VOLMET;
c) operar o terminal de acesso à REDEMET;
d) manter as informações meteorológicas atualizadas com base em meios
alternativos, em caso de inoperância da REDEMET;
e) divulgar as informações meteorológicas às aeronaves em voo, utilizando-se
fraseologia padrão, conforme normas em vigor;
f) receber e divulgar as mensagens AIREP;
g) registrar as consultas realizadas, para fins estatísticos;
h) manter o Previsor atualizado sobre as condições técnico-operacionais do
Setor;
i) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
j) informar ao Previsor, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições;
k) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos da Subseção e outras informações operacionais julgadas
pertinentes; e
l) ministrar briefing ao Operador VOLMET do turno seguinte, por ocasião da
passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições
meteorológicas na área de responsabilidade do CMI, da execução de suas
atribuições e das condições técnico-operacionais da Subseção.

NOTA: As atribuições relacionadas neste item só serão executadas após a tranferência do


serviço VOLMET das Células Regionais de Meteorologia para o CMI.

5.8 SEÇÃO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA DE DEFESA

Seção do CMI que presta o serviço meteorológico de apoio às atividades


operacionais relacionadas à aviação militar, ao COMAE, COMPREP, COpM e aos Centros
Meteorológicos Militares.

5.8.1 ORGANIZAÇÃO

A Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa tem a seguinte estrutura


organizacional:

a) Chefia; e
b) Setor operacional.
ICA 105-17/2020 53/212

5.8.2 ATRIBUIÇÕES

5.8.2.1 A seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e recomendações do DECEA;


b) operacionalizar os produtos de Meteorologia Aeronáutica gerados de forma
a atender às necessidades das operações aéreas de defesa;
c) desenvolver produtos meteorológicos específicos para apoiar as operações
aéreas militares;
d) gerar e disponibilizar no Portal de Inteligência Operacional (PIOp) do
Ministério da Defesa produtos climatológicos e informações Meteorológicas
para apoio ao planejamento e execução das Operações Conjuntas;
e) aperfeiçoar as técnicas de eleboração de previsão de tempo visando atender
às operações de defesa aérea;
f) estabelecer fluxo seguro e oportuno de previsões e informações
meteorológicas para atender as necessidades das operações militares;
g) apoiar o Ministério da Defesa na elaboração de instruções técnicas de
Meteorologia;
h) compartilhar dados e informações meteorológicas, provenientes de órgãos
meteorológicos do SISCEAB, com os demais elos do Sistema de
meteorologia de Defesa;
i) atuar, em caráter excepcional, como Unidade de Previsão METOC;
j) manter os recursos humanos capacitados para a coleta, o processamento, a
análise, a interpretação e a avaliação de dados, bem como a geração dos
produtos com o objetivo de apoiar as Operações Conjuntas e manter em
funcionamento o Sistema de Meteorologia de Defesa;
k) apoiar o COpM e órgãos SAR quando necessário; e
l) preparar e fornecer, ao COMAE, COMPREP e Centros de Operações
Militares, a pedido, informações meteorológicas e climatológicas
aeronáuticas específicas, necessárias às atividades de interesse militar.

5.8.3 INSTALAÇÕES

5.8.3.1 Instalações Administrativas

5.8.3.1.1 Chefia

Local com espaço suficiente para o mobiliário destinado ao uso do Chefe e à


guarda de documentos.

5.8.3.2 Instalações Operacionais

5.8.3.2.1 Setor operacional

Local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos necessários para


que o previsor e o auxiliar de previsão cumpram suas atribuições.
54/212 ICA 105-17/2020

5.8.3.3 Infraestrutura operacional

5.8.3.3.1 A Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa para o cumprimento de suas


atribuições possui a seguinte infraestrutura operacional:

a) terminal de acesso à REDEMET;


b) terminal de acesso à INTERNET; e
c) enlace telefônico.

NOTA: Deverá ser disponibilizada uma linha HelpMet para apoio aos CMM.

5.8.4 PESSOAL

5.8.4.1 Cargos e Funções

5.8.4.1.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa


deve ser composta de:

a) Chefe;
b) Previsor; e
c) Auxiliar de previsão.

5.8.4.1.2 O Chefe da Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa deve ser Oficial


QOEMet, lotado no CIMAER.

NOTA : A função de Previsor deve ser exercida pelo Chefe da seção, oficial QOEMet,
cumulativamente com suas funções.

5.8.4.2 Atribuições

5.8.4.2.1 O Chefe da Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa possui as seguintes


atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) assessorar o Chefe do CMI nos assuntos de Meteorologia Aeronáutica de
Defesa;
c) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais da seção;
d) coordenar com o Chefe do CMI o desenvolvimento e a implementação de
produtos de modelagem numérica do tempo de interesse militar;
e) coordenar com o Chefe da Subdivisão de Estudos e Projetos a elaboração de
estudos e produtos específicos, destinados às Operações Militares;
f) desenvolver meios para otimizar o gerenciamento dos processos técnico
operacionais da seção;
g) realizar o planejamento do emprego das atividades de Meteorologia
Aeronáutica de Defesa, nas Operações Militares;
ICA 105-17/2020 55/212

h) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de


Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
i) assessorar as Unidades Aéreas na elaboração dos programas de instrução, na
parte concernente à Meteorologia Aeronáutica;
j) ter ciência das condições técnico-operacionais da seção e tomar as
providências necessárias;
k) elaborar relatórios de participação da Meteorologia Aeronáutica de Defesa
em apoio às Operações Militares; e
l) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado na seção.

5.8.4.2.2 O Previsor da Seção de Meteorologia Aeronáutica de Defesa tem as seguintes


atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar as atividades operacionais desenvolvidas na seção;
c) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes militares, via
teleconferência ou telefone, assim como atendimento às consultas referentes
às informações meteorológicas com fins operacionais, quando solicitado;
d) elaborar e divulgar previsões meteorológicas para emprego nas missões
específicas das Unidades Aéreas, quando solicitado;
e) elaborar e fornecer previsão específica para apoio à decisão; Previsão
Numérica do Tempo; Previsão de Tempo para a Defesa com o objetivo de
apoiar Operações Aéreas;
f) elaborar e divulgar previsões meteorológicas aos aeronavegantes militares
em trânsito na Ala, na Base Aérea ou nas Unidades de Instrução Aérea,
quando solicitado;
g) elaborar e fornecer Previsão Parcial; Previsão de Tempo para a Defesa com
o objetivo de apoiar Operações Terrestres, quando solicitado previamente
pelo Exército Brasileiro;
h) estudar e desenvolver métodos e técnicas objetivas de previsão
meteorológica, aplicáveis ao emprego específico das Unidades Aéreas;
i) manter vigilância meteorológica nos aeródromos que sediam esquadrões de
aeronaves de defesa aérea;
j) manter vigilância meteorológica nos aeródromos de desdobramento e
recolhimento;
k) realizar vigilância meteorológica em outros aeródromos que possam ser
utilizados nas operações militares, quando forem definidos;
l) elaborar previsões específicas para atender às necessidades das operações
militares;
m) zelar pela apresentação da Seção; e
n) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
serviço e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para
executar suas atribuições.
56/212 ICA 105-17/2020

5.8.4.2.3 O Auxiliar de previsão possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo;
c) informar, imediatamente, mudanças significativas das condições
meteorológicas ao Previsor da seção;
d) operar os sistemas instalados na seção;
e) providenciar as informações meteorológicas necessárias às atribuições
operacionais;
f) realizar atendimento às Unidades Aéreas e tripulações militares,
proporcionando informações meteorológicas necessárias, via HelpMet;
g) assegurar a divulgação de previsões meteorológicas de interesse das
Unidades Aéreas, em apoio às suas missões;
h) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos aeronavegantes
militares;
i) prestar informações meteorológicas aos COpM e aos Órgãos SAR, quando
necessário;
j) arquivar os produtos das seção referentes às suas atribuições;
k) consultar o Previsor da seção, quando necessário, sobre as condições
meteorológicas previstas, para auxiliá-lo em suas atribuições;
l) facilitar o contato entre o aeronavegante militar e o Previsor da seção,
quando solicitado;
m) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços da seção;
n) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
o) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável,
registrando o fato e consequente restabelecimento em livro específico ou
arquivo digital padronizado para este fim;
p) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante o
seu turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos da Seção Operacional e outras informações julgadas
pertinentes; e
q) ministrar briefing ao Auxiliar do turno seguinte, quando for o caso, por
ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das
condições meteorológicas nos aeródromos militares, da execução de suas
atribuições e das condições técnico-operacionais da Seção Operacional.

5.9 SEÇÃO DE METEOROLOGIA ESPACIAL

Seção do CMI, que presta o serviço operacional de Meteorologia Espacial


Aeronáutica, em apoio às atividades do SWXC.

5.9.1 ORGANIZAÇÃO

A Seção de Meteorologia Espacial tem a seguinte estrutura organizacional:


ICA 105-17/2020 57/212

a) Chefia; e
b) Setor operacional.
5.9.2 ATRIBUIÇÕES

A Seção de Meteorologia Espacial possui as seguintes atribuições:

a) auxiliar o SWXC no monitoramento das observações terrestres, de bordo e


espaciais pertinentes, com vistas a detectar e prever, sempre que possível, a
existência de fenômenos espaciais que afetem as seguintes áreas:
radiocomunicações de alta frequência (HF);
comunicações por satélite;
navegação e vigilância baseadas em GNSS; e
exposição à radiação em níveis de voo;
b) fornecer informações e avisos sobre a extensão, severidade e duração do
fenômeno meteorológico espacial que afete as áreas mencionadas na alínea
“a” para:
centros de controle de área, serviços de informação de voo e centros
meteorológicos de aeródromos, em sua área de responsabilidade, que
possam ser afetados;
outro SWXC; e
bancos de dados OPMET internacionais.

5.9.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, a Seção de Meteorologia Espacial


deve possuir instalações administrativa e operacional, que devem ser devidamente
identificadas.

5.9.3.1 Instalação Administrativa

A Seção de Meteorologia Espacial deve possuir a seguinte instalação


administrativa:

a) Chefia: local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos


indispensáveis ao Chefe da Seção.

5.9.3.2 Instalação Operacional

A Seção de Meteorologia Espacial deve possuir um setor operacional, com


espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao previsor e seu auxiliar.

5.9.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

As atribuições previstas para a Seção de Meteorologia Espacial exigem uma


infraestrutura operacional que dê suporte às atividades do setor. Essa infraestrutura deve ser
assim constituída:
58/212 ICA 105-17/2020

a) sistema de monitoramento da atividade meteorológica espacial aeronáutica;


b) terminais de acesso à REDEMET;
c) terminais de acesso à INTERNET e INTRAER;
d) terminal AMHS; e
e) enlace telefônico.

5.9.5 PESSOAL

5.9.5.1 Qualificação e Efetivo Operacional

5.9.5.1.1 O efetivo operacional deve ter qualificação de acordo com o previsto na


ICA 105-14 e possuir curso de qualificação em Meteorologia Espacial do
INPE/EMBRACE.

5.9.5.1.2 O efetivo operacional necessário será estabelecido na ICA 63-33.

5.9.5.2 Cargos e Funções

5.9.5.2.1 Para execução de suas atribuições, a Seção de Meteorologia Espacial deve ser
composta de:

a) Chefe;
b) Previsores; e
c) Auxiliares.

5.9.5.2.2 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser
constituída uma equipe.

5.9.5.3 Atribuições

5.9.5.3.1 O Chefe da Seção de Meteorologia Espacial possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) assessorar o Chefe do CMI nos assuntos de Meteorologia Espacial
Aeronáutica;
c) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais da seção;
d) desenvolver meios para otimizar o gerenciamento dos processos técnico-
operacionais da seção;
e) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
f) ter ciência das condições técnico-operacionais da seção e tomar as
providências necessárias; e
g) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado na seção.

5.9.5.3.2 O Previsor da Seção de Meteorologia Espacial possui as seguintes atribuições:


ICA 105-17/2020 59/212

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) coordenar as atividades operacionais desenvolvidas na seção;
c) manter a vigilância meteorológica espacial aeronáutica;
d) analisar os índices e dados de atividade meteorológica espacial;
e) elaborar avisos e previsões aeronáuticos, relativos ao clima espacial;
f) zelar pela apresentação da Seção;
g) tomar as providências necessárias acerca de ocorrências relativas ao seu
turno de serviço e de irregularidades observadas quanto aos meios
empregados para executar suas atribuições; e
h) registrar em LRO, ou em arquivo digital padronizado para este fim, as
ocorrências do seu turno de serviço.

5.9.5.3.3 O Auxiliar da Seção de Meteorologia Espacial possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter a vigilância meteorológica espacial aeronáutica;
c) monitorar os índices e dados de atividade meteorológica espacial, por meio
dos sistemas de monitoramento de clima espacial disponíveis na seção;
d) informar, imediatamente, mudanças significativas dos dados, índices e
condições meteorológicas espaciais ao Previsor da seção;
e) providenciar as informações meteorológicas necessárias às atribuições
operacionais;
f) confeccionar e divulgar as mensagens meteorológicas relativas aos avisos e
previsões elaborados pelo Previsor;
g) arquivar os produtos da seção referentes às suas atribuições;
h) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços da seção;
i) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho; e
j) em caso de inoperâncias de equipamentos ou indisponibilidades dos
sistemas de monitoramento de clima espacial, informar ao previsor e acionar
o técnico responsável, registrando o fato e seu restabelecimento, caso este
ocorra em seu turno, em livro específico ou arquivo digital padronizado para
este fim.
60/212 ICA 105-17/2020

6 CÉLULAS REGIONAIS DE METEOROLOGIA

6.1 FINALIDADE

Setor operacional que atua como elo entre o CIMAER e os órgãos operacionais
de tráfego aéreo (ACC, APP, TWR, TRACON e SAR), visando ao pronto assessoramento
sobre as condições meteorológicas significativas que possam impactar a navegação aérea.

6.2 ORGANIZAÇÃO

A Célula Regional de Meteorologia tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia; e
b) Setor Operacional.

6.3 ATRIBUIÇÕES

6.3.1 A Célula Regional de Meteorologia tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) receber e divulgar as mensagens AIREP;
c) divulgar informações meteorológicas por fraseologia padrão via VOLMET;
d) manter coordenação com o CMI, relativamente às informações
meteorológicas para as FIR correspondentes;
e) fornecer informações meteorológicas ao ACC, APP, TRACON e SAR
associados ao Centro;
f) manter intercâmbio de informações meteorológicas com o CMI, outros
Centros Meteorológicos e Órgãos ATS locais;
g) apoiar o CMI, em caso de degradação dos meios operacionais e técnicos dos
órgãos Met, com envio de mensagens meteorológicas;
h) apoiar Órgãos SAR, quando necessário; e
i) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.

NOTA 1: O serviço VOLMET será execultado pelas Células Regionais de Meteorologia até
que o serviço seja integrado ao CIMAER.

NOTA 2: As Células Regionais de Meteorologia são subordinadas operacionalmente ao


CIMAER e devem desenvolver suas atividades em coordenação com o CMI.

6.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições, a Célula Regional de Meteorologia


deve possuir instalações administrativas e operacionais, que devem ser devidamente
identificadas.
ICA 105-17/2020 61/212

6.4.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

A Célula Regional de Meteorologia deve possuir as seguintes instalações


administrativas:

a) Chefia da Célula Regional de Meteorologia: local com espaço suficiente


para os móveis e equipamentos indispensáveis ao Chefe da Célula; e
b) Arquivo: local com espaço necessário à guarda de documentos
administrativos e técnico-operacionais do setor, bem como de materiais de
consumo.

6.4.2 INSTALAÇÕES OPERACIONAIS

A Célula Regional de Meteorologia deve possuir um setor operacional, com


espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao operador.

NOTA: As instalações operacionais das Células Regionais de Meteorologia serão


implantadas junto aos ACC dos regionais.

6.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

6.5.1 As atribuições previstas para a Célula Regional de Meteorologia exigem uma


infraestrutura operacional que dê suporte às atividades do setor. Essa infraestrutura deve ser
assim constituída:

a) posto de visualização remota de radar meteorológico (PVR);


b) terminais de acesso à REDEMET;
c) terminais de acesso à INTERNET;
d) console VOLMET;
e) terminal AMHS; e
f) enlace telefônico.

6.6 PESSOAL

6.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

6.6.1.1 A qualificação necessária ao efetivo operacional da Célula Regional de


Meteorologia, para a execução de suas atribuições, será a de técnico meteorologista, conforme
ICA 105-14.

6.6.1.2 O efetivo operacional necessário à Célula Regional de Meteorologia, para execução


de suas atribuições, será o previsto na ICA 63-33.

NOTA: O operador da Célula Regional de Meteorologia acumula as funções de auxiliar de


vigilância e previsão e de operador VOLMET, devendo ser confeccionada uma
única escala operacional.
62/212 ICA 105-17/2020

6.6.2 CARGOS E FUNÇÕES

6.6.2.1 Para execução de suas atribuições, a Célula Regional de Meteorologia deve ser
composta de:

a) Chefe da Célula Regional de Meteorologia;


b) Operador da Célula Regional de Meteorologia;

NOTA: O chefe da Célula Regional de Meteorologia deverá ser um oficial QOEA Met.

6.6.2.2 Sempre que o serviço exigir o emprego de mais de uma pessoa para a execução das
atribuições de uma função específica em um determinado turno, deverá ser constituída uma
equipe.

6.6.3 ATRIBUIÇÕES

6.6.3.1 O Chefe da Célula Regional de Meteorologia possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) supervisionar as atividades desenvolvidas na Seção;
c) fiscalizar a operação dos consoles de VOLMET;
d) propor medidas para aprimorar a qualidade operacional da Seção;
e) elaborar as escalas operacionais da Seção;
f) propor atualizações operacionais para o efetivo da Seção;
g) propor meios necessários ao pleno funcionamento da Seção;
h) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados;
i) ter ciência dos relatos descritos pelo Operador VOLMET em LRO ou
arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências
necessárias;
j) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais da Célula Regional de Meteorologia;
k) manter o efetivo da Célula Regional de Meteorologia a par das normas e
instruções em vigor;
l) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
m) ter ciência das condições técnico-operacionais da Célula Regional de
Meteorologia e tomar as providências necessárias; e
n) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado na Célula Regional
de Meteorologia.

6.6.3.2 O operador da Célula Regional de Meteorologia possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


ICA 105-17/2020 63/212

b) manter vigilância meteorológica contínua da área de responsabilidade na


FIR correspondente;
c) informar ao Previsor do CMI, imediatamente, as mudanças significativas
das condições meteorológicas na área de responsabilidade do setor de FIR
correspondente;
d) operar o terminal de acesso à REDEMET;
e) operar o console de VOLMET;
f) prestar o apoio aos órgãos de tráfego aéreo (ACC, APP, TRACON, SAR e
TWR) com informações meteorológicas, quando solicitado, mantendo a
coordenação com o CMI;
g) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
h) divulgar as informações meteorológicas às aeronaves em voo, utilizando-se
fraseologia padrão, conforme normas em vigor;
i) receber e divulgar as mensagens AIREP;
j) registrar as consultas realizadas, para fins estatísticos;
k) manter o chefe da Célula atualizado sobre as condições técnico-operacionais
do Setor;
l) manter coordenação com os ógãos de meteorologia;
m) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
n) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante seu
turno de serviço, as condições técnico-operacionais das instalações e
equipamentos do Setor e outras informações operacionais julgadas
pertinentes; e
o) ministrar briefing ao operador do turno seguinte, por ocasião da passagem
de serviço, transmitindo informações acerca das condições meteorológicas
na área de responsabilidade da FIR correspondente, da execução de suas
atribuições e das condições técnico-operacionais do Setor.
64/212 ICA 105-17/2020

7 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA-2)

7.1 FINALIDADE

O CMA-2 tem a finalidade de apoiar as operações aéreas no aeródromo


associado, prestar briefing meteorológico e fornecer documentação de voo e informações
meteorológicas aos aeronavegantes e usuários.

7.2 ORGANIZAÇÃO

O CMA-2 tem a seguinte estrutura organizacional:

a) Chefia; e
b) Seção Operacional.

7.3 ATRIBUIÇÕES

7.3.1 PSNA

O PSNA tem as seguintes atribuições relacionadas ao CMA-2:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou
qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução
das atribuições do CMA-2;
c) implementar e manter controle de qualidade contínuo das atribuições do
CMA-2;
d) desenvolver meios para aprimorar os procedimentos operacionais do
CMA-2;
e) manter e atualizar os sistemas operacionais utilizados nas atividades do
CMA-2; e
f) aplicar o estágio supervisionado, conforme previsto.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-2, não será executada a


alínea “f”.

7.3.2 CMA-2

O CMA-2 tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) prestar briefing meteorológico, atendimento e documentação de voo aos
aeronavegantes e usuários;
c) proporcionar exposição visual das informações previstas no item 17.2.2 e de
outras informações meteorológicas, quando necessárias, sempre atualizadas;
d) fornecer informações meteorológicas ao APP e à TWR associados ao
Centro;
ICA 105-17/2020 65/212

e) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros


Meteorológicos e Órgãos ATS locais;
f) apoiar Órgãos SAR, quando necessário e
g) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-2, as alíneas “b” e “c” serão


atendidas pelo referido serviço; as alíneas “d”, “e” e “f” serão executadas pelo
CMI; e a alínea “g” não será executada.

7.4 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições administrativas e operacionais, o


CMA-2 deve possuir instalações que comportem a Chefia e a Seção Operacional,
respectivamente, que devem ser identificadas.

7.4.1 CHEFIA

Local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis ao


Chefe e seu Adjunto, bem como à guarda de documentos administrativos e técnico-
operacionais do CMA-2 e de materiais de consumo.

7.4.2 SEÇÃO OPERACIONAL

Local com espaço suficiente para os móveis e equipamentos indispensáveis


para o Operador cumprir suas atribuições e para o briefing meteorológico, atendimento e
exposição visual das informações meteorológicas necessárias ao planejamento de voo.

NOTA 1: A Seção Operacional pode ocupar ambiente compartilhado com a Sala AIS, desde
que fique assegurada a privacidade individual operacional de cada seção/órgão.

NOTA 2: Para a exposição visual, a Seção deve dispor de um balcão, painel ou sistema
eletrônico de exposição.

NOTA 3: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-2, a Seção deverá ser adequada


para a prestação do referido serviço.

7.5 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

7.5.1 As atribuições previstas para o CMA-2 exigem uma infraestrutura operacional que dê
suporte às atividades de recebimento, processamento e divulgação de informações
meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) terminal de acesso à REDEMET;


b) terminal de acesso à INTERNET;
c) terminal AMHS; e
d) enlace telefônico.
NOTA : É recomendado, porém não obrigatório, que o CMA-2 possua acesso à
INTERNET.
66/212 ICA 105-17/2020

7.5.1.1 Terminal de acesso à REDEMET

Este terminal permite o acesso, via INTERNET e INTRAER, a produtos e


informações disponibilizados na REDEMET. Deve ser composto de impressora adequada que
permita o fornecimento de informações meteorológicas com apresentação de qualidade.

7.5.1.2 Terminal de acesso à INTERNET

Este terminal permite o acesso a produtos e informações em portais de


Meteorologia, com o intuito de auxiliar as atividades operacionais do CMA-2.

NOTA: Este terminal pode ser o mesmo utilizado para acesso à REDEMET.

7.5.1.3 Terminal AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA-2


deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.

NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, pode ser utilizado sistema similar, conforme
descrito no MCA 102-7.

NOTA 2: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-2, não haverá necessidade de


ser mantido este terminal.

7.5.1.4 Enlace telefônico

O enlace telefônico instalado no CMA-2 deve permitir a comunicação entre o


Centro e os Órgãos Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de
telefonia do SISCEAB e de linha telefônica local (com DDD).

NOTA 1: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-2, o enlace deverá permitir que


o usuário utilize o HelpMet e que entre em contato com o suporte técnico.

NOTA 2: .A linha telefônica destinada ao HelpMet deve ser dedicada exclusivamente ao


correspondente serviço e independente da linha telefônica local, com o objetivo de
resguardar o pronto-atendimento e a eficiência do serviço prestado. É desejável
que permitam ligações ponto a ponto.

7.6 PESSOAL

7.6.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

7.6.1.1 A qualificação necessária ao efetivo operacional do CMA-2 para a execução de suas


atribuições é estabelecida na ICA 105-14.

7.6.1.2 O efetivo operacional necessário ao CMA-2 para execução de suas atribuições é


estabelecido na ICA 63-33.

7.6.2 CARGO E FUNÇÕES

7.6.2.1 Para a execução de suas atribuições, o CMA-2 deve ser composto de:

a) Chefe;
ICA 105-17/2020 67/212

b) Adjunto; e
c) Operadores Meteorologistas.

7.6.2.2 O Chefe do CMA-2 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA Met, lotado no
PSNA onde se localiza o Centro. Caso não exista o referido Oficial, a chefia deverá ser
exercida pelo Adjunto, cumulativamente com suas atribuições. Em PSNA externo ao
COMAER, deve ser aplicada a devida equivalência.

NOTA 1: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou
equivalente) do PSNA ao qual o CMA-2 é subordinado administrativamente ou
operacionalmente.

NOTA 2: A chefia do CMA-2 pode ser acumulada com a chefia da EMS,


independentemente desses Órgãos estarem ou não localizados no mesmo espaço
físico.

7.6.2.3 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador Meteorologista mais antigo.

NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, não é obrigatória a existência de um


profissional para a função de Adjunto do CMA-2. Porém, neste caso, deve ser
observada a Nota 3 do item 7.6.3.2.

NOTA 2: No caso da Nota 2 do item 7.6.2.2, se as chefias forem exercidas pelo Adjunto, o
mesmo, eventualmente, somente poderá compor a escala operacional do CMA-2.

7.6.3 ATRIBUIÇÕES

7.6.3.1 O Chefe do CMA-2 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) executar as atribuições do PSNA, citadas no item 7.3.1;
c) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições
operacionais do CMA-2;
d) desenvolver meios para otimizar o gerenciamento dos processos técnico-
operacionais do CMA-2;
e) manter o efetivo do CMA-2 a par das normas e instruções em vigor;
f) planejar e coordenar atualizações operacionais para o efetivo do CMA-2;
g) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
h) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA-2 e tomar as
providências necessárias; e
i) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado no CMA-2.

7.6.3.2 O Adjunto do CMA-2 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) auxiliar o Chefe do CMA-2 na execução de suas atribuições;
68/212 ICA 105-17/2020

c) coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no CMA-2;


d) coordenar a instalação de softwares para apoiar as tarefas operacionais e de
controle de qualidade do CMA-2 e devidas atualizações;
e) elaborar estatísticas das atividades operacionais do CMA-2;
f) propor medidas para aprimorar a qualidade operacional do CMA-2;
g) realizar o controle operacional do CMA-2, conforme o MCA 105-15;
h) elaborar a escala operacional do CMA-2 e fiscalizar seu cumprimento;
i) avaliar apropriadamente o desempenho operacional do efetivo do CMA-2;
j) propor atualizações operacionais para o efetivo do CMA-2;
k) planejar e coordenar o estágio supervisionado realizado no CMA-2;
l) obter, conforme o item 23.4, as publicações atualizadas necessárias às
atribuições do CMA-2; e mantê-las, em formato digital (ou impressas a
critério do PSNA), em arquivo específico, disponíveis na Seção
Operacional;
m) propor meios necessários ao pleno funcionamento do CMA-2;
n) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados;
o) tomar as providências necessárias sobre inoperância de equipamentos do
CMA-2;
p) informar as condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMA-2;
q) zelar pela conservação e apresentação das instalações do CMA-2;
r) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA-2; e
s) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador Meteorologista em LRO
ou arquivo digital padronizado para este fim, e tomar as providências
necessárias.

NOTA 1: O Adjunto poderá substituir o Operador Meteorologista em caso de impedimento


eventual do mesmo.

NOTA 2: Quando o Adjunto passar a compor a escala operacional, ele poderá designar os
demais Operadores Meteorologistas para auxiliarem nas atribuições de sua
responsabilidade.

NOTA 3: Em PSNA externo ao COMAER que optar por não possuir um profissional para a
função de Adjunto do CMA-2, as atribuições descritas no item 7.6.3.2 deverão ser
cumpridas pelo Chefe do CMA-2 ou por profissional de Meteorologia
Aeronáutica designado por ele.

7.6.3.3 O Operador Meteorologista possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo;
ICA 105-17/2020 69/212

c) informar, imediatamente, as mudanças significativas das condições


meteorológicas ao Previsor do CMI;
d) operar o terminal de acesso à REDEMET;
e) providenciar as informações meteorológicas necessárias às atribuições
operacionais;
f) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionando
informações meteorológicas necessárias;
g) preparar e fornecer documentação de voo aos aeronavegantes e usuários,
quando solicitado;
h) ministrar briefing meteorológico aos aeronavegantes e usuários, prestando
esclarecimentos sobre dados de informações meteorológicas;
i) fornecer as informações meteorológicas necessárias ao APP e à TWR,
mediante coordenação prévia;
j) prestar informações meteorológicas aos Órgãos SAR, quando necessário;
k) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;
l) manter exposição visual das informações meteorológicas sempre
atualizadas;
m) arquivar os produtos do CMA-2, conforme o Anexo Y;
n) consultar o Previsor do CMI, quando necessário, sobre as condições
meteorológicas previstas, para auxiliá-lo em suas atribuições;
o) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o Previsor do
CMI, quando solicitado;
p) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA-2;
q) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
r) informar ao Adjunto, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições;
s) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável,
registrando o fato e consequente reparo em livro específico;
t) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante o
seu turno de serviço, as condições técnicas das instalações e equipamentos
do Setor Operacional e outras informações julgadas pertinentes; e
u) ministrar briefing ao Operador Meteorologista do turno seguinte, se houver,
por ocasião da passagem de serviço, transmitindo informações acerca das
condições meteorológicas no aeródromo, da execução de suas atribuições e
das condições técnico-operacionais do Setor Operacional.
70/212 ICA 105-17/2020

8 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA-3)

8.1 FINALIDADE

O CMA-3 tem a finalidade de apoiar as operações aéreas no aeródromo


associado e fornecer informações meteorológicas aos aeronavegantes e usuários.

8.2 ATRIBUIÇÕES

8.2.1 PSNA

O PSNA tem as seguintes atribuições relacionadas ao CMA-3:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) elaborar e implementar Normas Padrão de Ação, Normas de Serviços ou
qualquer outro documento que contenha ações detalhadas sobre a execução
das atribuições do CMA-3;
c) implementar e manter controle de qualidade contínuo das atribuições do
CMA-3;
d) desenvolver meios para aprimorar os procedimentos operacionais do
CMA-3;
e) manter e atualizar os sistemas operacionais utilizados nas atividades do
CMA-3; e
f) aplicar o estágio supervisionado, conforme previsto.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-3, não será executada a


alínea “f”.

8.2.2 CMA-3

O CMA-3 tem as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários;
c) manter intercâmbio de informações meteorológicas com outros Centros
Meteorológicos e Órgãos ATS locais;
d) apoiar Órgãos SAR, quando necessário; e
e) arquivar os seus produtos, conforme o Anexo Y.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-3, a alínea “b” será atendida


pelo referido serviço; as alíneas “c” e “d” serão executadas pelo CMI; e a alínea
“e” não será executada.

8.3 INSTALAÇÕES

Para o cumprimento de suas atribuições administrativas e operacionais, o


CMA-3 deve possuir instalações que comportem a Chefia e a Seção Operacional,
respectivamente.
ICA 105-17/2020 71/212

NOTA 1: A Seção Operacional deve ser identificada e pode ocupar ambiente compartilhado
com a Sala AIS, desde que fique assegurada a privacidade individual operacional
de cada seção/órgão.

NOTA 2: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-3, a Seção deverá ser adequada


para a prestação do referido serviço.

8.4 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL

8.4.1 As atribuições previstas para o CMA-3 exigem uma infraestrutura operacional que dê
suporte às atividades de recebimento, processamento e divulgação de informações
meteorológicas. Essa infraestrutura deve ser assim constituída:

a) terminal de acesso à REDEMET;


b) terminal AMHS; e
c) enlace telefônico.

8.4.1.1 Terminal de acesso à REDEMET

Este terminal permite o acesso, via INTERNET e INTRAER, a produtos e


informações disponibilizados na REDEMET. Deve ser composto de impressora adequada que
permita o fornecimento de informações meteorológicas com apresentação de qualidade.

NOTA: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-3, este terminal poderá ser


compartilhado com o terminal da sala AIS.

8.4.1.2 Terminal AMHS

Este terminal permite o intercâmbio de informações meteorológicas. O CMA-3


deve utilizar os recursos locais da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.

NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, pode ser utilizado sistema similar, conforme
descrito no MCA 102-7.

NOTA 2: Se for disponibilizado o autoatendimento no CMA-3, não haverá necessidade de


ser mantido este terminal.

8.4.1.3 Enlace telefônico

O enlace telefônico deve permitir a comunicação entre o CMA-3 e os Órgãos


Operacionais do SISCEAB. Deve ser composto da rede operacional de telefonia do SISCEAB
e de linha telefônica local.

NOTA 1: O CMA-3 pode utilizar o enlace telefônico disponível na Sala AIS.

NOTA 2: Caso se disponibilize o autoatendimento, este enlace deve permitir que o usuário
utilize o HelpMet e que entre em contato com o suporte técnico.

NOTA 3: As linhas telefônicas destinadas ao HelpMet e ao suporte técnico devem ser


dedicadas aos correspondentes serviços e independentes da linha telefônica local,
72/212 ICA 105-17/2020

com o objetivo de resguardar o pronto-atendimento e a eficiência do serviço


prestado. É desejável que permitam ligações ponto a ponto.

8.5 PESSOAL

8.5.1 QUALIFICAÇÃO E EFETIVO OPERACIONAL

8.5.2 A qualificação necessária ao efetivo operacional do CMA-3 para a execução de suas


atribuições é estabelecida na ICA 105-14.

8.5.3 O efetivo operacional necessário ao CMA-3 para execução de suas atribuições é


estabelecido na ICA 63-33.

8.5.4 CARGO E FUNÇÕES

8.5.5 Para a execução de suas atribuições, o CMA-3 deve ser composto de:

a) Chefe;
b) Adjunto; e
c) Operadores de Estação Aeronáutica (ou Operadores Meteorologistas).
8.5.5.1 O Chefe do CMA-3 deve ser um Oficial, preferencialmente do QOEA Met, lotado no
PSNA onde se localiza o Centro. Caso não exista o referido Oficial, a chefia deverá ser
exercida pelo Chefe da Estação de Telecomunicações Aeronáuticas ou pelo Adjunto,
cumulativamente com suas atribuições. Em PSNA externo ao COMAER, deve ser aplicada a
devida equivalência.

NOTA 1: O cargo de Chefe deve ter sua designação publicada em Boletim Interno (ou
equivalente) do PSNA ao qual o CMA-3 é subordinado administrativamente ou
operacionalmente.

NOTA 2: A chefia do CMA-3 pode ser acumulada com a chefia da EMS-3,


independentemente desses Órgãos estarem ou não localizados no mesmo espaço
físico.

8.5.5.2 A função de Adjunto deve ser exercida pelo Operador mais antigo.

NOTA 1: Em PSNA externo ao COMAER, não é obrigatória a existência de um


profissional para a função de Adjunto do CMA-3. Porém, neste caso, deve ser
observada a Nota 3 do item 8.5.3.2.

NOTA 2: No caso da Nota 2 do item 8.5.2.2, se as chefias forem exercidas pelo Adjunto, o
mesmo, eventualmente, somente poderá compor a escala operacional do CMA-3.

8.5.6 ATRIBUIÇÕES

8.5.6.1 O Chefe do CMA-3 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) executar as atribuições do PSNA, citadas no item 8.2.1;
ICA 105-17/2020 73/212

c) responsabilizar-se pelas atividades administrativas e atribuições


operacionais do CMA-3;
d) manter o efetivo do CMA-3 a par das normas e instruções em vigor;
e) planejar e coordenar atualizações operacionais para o efetivo do CMA-3;
f) propor modificações nas normas e nos procedimentos da área de
Meteorologia Aeronáutica, sempre que julgar necessário;
g) ter ciência das condições técnico-operacionais do CMA-3 e tomar as
providências necessárias; e
h) responsabilizar-se pelo estágio supervisionado realizado no CMA-3.

8.5.6.2 O Adjunto do CMA-3 possui as seguintes atribuições:

a) cumprir e fazer cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) auxiliar o Chefe do CMA-3 na execução de suas atribuições;
c) coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no CMA-3;
d) coordenar a instalação de softwares para apoiar as tarefas operacionais e de
controle de qualidade do CMA-3 e devidas atualizações;
e) realizar o controle operacional do CMA-3, conforme o MCA 105-15;
f) elaborar a escala operacional do CMA-3 e fiscalizar seu cumprimento;
g) avaliar apropriadamente o desempenho operacional do efetivo do CMA-3;
h) propor atualizações operacionais para o efetivo do CMA-3;
i) planejar e coordenar o estágio supervisionado realizado no CMA-3;
j) obter, conforme o item 23.4, as publicações atualizadas necessárias às
atribuições do CMA-3; e mantê-las, em formato digital (ou impressas a
critério do PSNA), em arquivo específico, disponíveis na Seção
Operacional;
k) propor meios necessários ao pleno funcionamento do CMA-3;
l) assegurar o uso estritamente operacional dos recursos computacionais
implementados;
m) tomar as providências necessárias sobre inoperância de equipamentos do
CMA-3;
n) informar as condições técnico-operacionais do Centro ao Chefe do CMA-3;
o) zelar pela conservação e apresentação das instalações do CMA-3;
p) ter sob sua responsabilidade o serviço burocrático do CMA-3; e
q) ter ciência sobre os relatos descritos pelo Operador em LRO ou arquivo
digital padronizado para este fim, e tomar as providências necessárias.

NOTA 1: O Adjunto poderá substituir o Operador em caso de impedimento eventual do


mesmo.

NOTA 2: Quando o Adjunto passar a compor a escala operacional, ele poderá designar os
demais Operadores para auxiliarem nas atribuições de sua responsabilidade.
74/212 ICA 105-17/2020

NOTA 3: Em PSNA externo ao COMAER que optar por não possuir um profissional para a
função de Adjunto do CMA-3, as atribuições descritas no item 8.5.3.2 deverão ser
cumpridas pelo Chefe do CMA-3 ou por Operador designado por ele.

8.5.6.3 O Operador possui as seguintes atribuições:

a) cumprir as normas e as recomendações do DECEA;


b) manter vigilância meteorológica contínua no aeródromo;
c) operar o terminal de acesso à REDEMET;
d) providenciar as informações meteorológicas necessárias às atribuições
operacionais;
e) realizar atendimento aos aeronavegantes e usuários, proporcionando
informações meteorológicas necessárias;
f) prestar informações meteorológicas aos Órgãos SAR, quando necessário;
g) assegurar a divulgação das informações meteorológicas aos usuários;
h) arquivar os produtos do CMA-3, conforme o Anexo Y;
i) consultar o Previsor do CMI, quando necessário, sobre as condições
meteorológicas previstas, para auxiliá-lo em suas atribuições;
j) facilitar o contato entre o aeronavegante ou outro usuário e o CMI, quando
solicitado;
k) zelar pelo controle de qualidade inerente aos serviços do CMA-3;
l) zelar pela conservação e apresentação do seu ambiente de trabalho;
m) informar ao Adjunto, imediatamente, as ocorrências relativas ao seu serviço
e irregularidades observadas quanto aos meios empregados para executar
suas atribuições;
n) em caso de inoperâncias de equipamentos, acionar o técnico responsável,
registrando o fato e consequente reparo em livro específico;
o) registrar em LRO ou arquivo digital padronizado para este fim, durante o
seu turno de serviço, as condições técnicas das instalações e equipamentos e
outras informações julgadas pertinentes; e
p) ministrar briefing ao Operador do turno seguinte, se houver, por ocasião da
passagem de serviço, transmitindo informações acerca das condições
meteorológicas no aeródromo, da execução de suas atribuições e das
condições técnico-operacionais.
ICA 105-17/2020 75/212

9 PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES

9.1 PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS

9.1.1 GENERALIDADES

9.1.1.1 Os dados básicos das observações meteorológicas à superfície e em altitude são


plotados, para fins de análise, em Cartas Sinóticas, Diagramas e Impressos, dependendo do
tipo de código ou mensagem plotada.

9.1.1.2 Para esta análise, deverão ser plotados os códigos SYNOP/SHIP, METAR/SPECI,
TEMP, PILOT e a mensagem AIREP.

9.1.1.3 Carta sinótica é um mapa ou carta geográfica que abrange um ou mais continentes,
na qual, para facilitar a identificação, os continentes são divididos em blocos e as Estações são
representadas por pequenos círculos.

9.1.1.4 A plotagem dos elementos no sistema monocromático deve ser feita em cor azul ou
preta. No sistema policromático, deve ser feita em cores estabelecidas para cada elemento;
quando não especificadas, seguirão a regra do sistema monocromático.

9.1.2 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE

9.1.2.1 As Cartas Sinóticas de Superfície são plotadas, normalmente, quatro vezes ao dia,
com dados básicos referentes às observações sinóticas de superfície das 0000, 0600, 1200 e
1800 UTC.

9.1.2.2 Nas Cartas Sinóticas de Superfície, é plotado, eventualmente, o METAR, para as


Estações cujas mensagens sinóticas não estejam disponíveis.

9.1.2.3 A plotagem das mensagens sinóticas deve obedecer, rigorosamente, ao modelo


padrão internacional a seguir. Os elementos do modelo devem ser plotados nas posições
relativas mostradas, sendo que alguns deles podem ser omitidos.

T xT xT x E
TgTg ou CH ou
T nT nT n E’sss
PPPP/P 0P 0P 0P 0
TTT CM ou
a 3hhh/P 0P 0P 0P 0
ww/w1w1
VV ou N ppp a
wa wa /w1w1
W 1W 2/w1w1 GG
C L Nh
T dT dT d ou ou
h
W a1W a2/w1w1 GGgg
P wa P wa H wa H wa RRR/t R
T wT wT w ou
P wP wH wH w Dsvs
d w1d w1P w1 P w1H w1H w1
d w2d w2P w2 P w2H w2H w2
76/212 ICA 105-17/2020

9.1.2.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém são
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de
mensagens sinóticas internacionais.

9.1.2.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.

9.1.2.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim nos itens 9.1.2.4.2 e
9.1.2.4.3.

9.1.2.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação


da nebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação,
aumentando-lhe o tamanho.

9.1.2.3.5 A identificação do navio ou boia, quando for o caso, deve ser plotada acima do
modelo.

9.1.2.3.6 No caso de Estação automática, um triângulo equilátero deve ser plotado em volta
do círculo que a representa, de modo que um dos vértices do triângulo aponte para
a posição do símbolo da nuvem média (CM).

9.1.2.4 Descrição dos elementos e regras para plotagem

Considerando que a mensagem sinótica é confeccionada em grupos de


algarismos que correspondem a símbolos ou valores numéricos, a representação dos
elementos nas cartas sinóticas deve ser feita da mesma forma, ou seja, em símbolos ou
números, segundo as descrições e regras que se seguem.

9.1.2.4.1 N (Nebulosidade total)

Deve ser plotada, no círculo que representa a Estação, a forma correspondente


ao algarismo do código, segundo a tabela abaixo:

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 /

símbolo

NOTA: As especificações relativas a N encontram-se na Tabela 2700 da ICA 105-16.

9.1.2.4.2 dd (Direção do vento à superfície)

9.1.2.4.2.1 A direção do vento deve ser plotada traçando-se uma haste de seta da direção de
onde o vento sopra para o centro do círculo da Estação, terminando na circunferência desta.

Ex.:
ICA 105-17/2020 77/212

9.1.2.4.2.2 Em caso de direção variável do vento, esta deve ser plotada sempre como 270°
(oeste) e a variação deve ser indicada por um “X” traçado sobre a haste. A velocidade deve
ser plotada normalmente.

Ex.:

9.1.2.4.3 ff (Velocidade do vento à superfície)

9.1.2.4.3.1 A velocidade do vento deve ser plotada utilizando-se rebarbas e flâmulas, onde
uma rebarba completa representa 10 kt (≅5 m/s); meia rebarba representa 5 kt (≅2,5 m/s); e
uma flâmula cheia representa 50 kt (≅25 m/s).

9.1.2.4.3.2 As rebarbas e flâmulas devem ser plotadas à esquerda da haste de direção do


vento, para Estações situadas no Hemisfério Norte e na Linha do Equador e à direita, para
Estações situadas no Hemisfério Sul; as rebarbas devem ser plotadas inclinadas para trás da
haste, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.

Ex.: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul


Linha do Equador

9.1.2.4.3.3 As flâmulas são triângulos retângulos nos quais as bases e seus ângulos retos
devem ser plotados sobre a haste e a hipotenusa, no tamanho de uma rebarba completa,
inclinada para trás, formando um ângulo de 120°, aproximadamente.

Ex.:

9.1.2.4.3.4 Em caso de vento calmo, deve ser plotada uma circunferência ao redor do círculo
que representa a Estação.

Ex.:

9.1.2.4.3.5 Em caso de ausência de velocidade do vento, plota-se um “X” na extremidade da


haste que representa a direção do vento. A direção do vento é plotada normalmente.

Ex.:
78/212 ICA 105-17/2020

TABELA DE PLOTAGEM DA VELOCIDADE DO VENTO

Velocidade
Plotagem
m/s Kt
0,5 a 1 1 a 2

1,5 a 3,5 3 a 7

4 a 6 8 a 12

6,5 a 8,5 13 a 17

9 a 11 18 a 22

11,5 a 13,5 23 a 27

14 a 16 28 a 32

16,5 a 18,5 33 a 37

19 a 21 38 a 42

21,5 a 23,5 43 a 47

24 a 26 48 a 52

26,5 a 28,5 53 a 57

29 a 31 58 a 62

31,5 a 33,5 63 a 67

34 a 36 68 a 72

36,5 a 38,5 73 a 77

39 a 41 78 a 82

41,5 a 43,5 83 a 87

44 a 46 88 a 92

46,5 a 48,5 93 a 97

49 a 51 98 a 102

51,5 a 53,5 103 a 107


ICA 105-17/2020 79/212

9.1.2.4.4 VV (Visibilidade horizontal à superfície)

Devem ser plotados os algarismos do código que representam a visibilidade


horizontal.

NOTA: As especificações relativas a VV encontram-se na Tabela 4377 da ICA 105-16.

9.1.2.4.5 ww (Tempo presente informado por uma Estação dotada de pessoal)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela


que se segue:

NOTA 1: As especificações relativas a ww encontram-se na Tabela 4677 da ICA 105-16.

NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 2), os espaços
referentes a ww e W 1W 2 ficarão em branco; neste caso, VV (visibilidade
horizontal à superfície) deverá ser plotado no lugar de ww;
80/212 ICA 105-17/2020

b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque


nenhuma observação foi feita ou faltam dados (IX = 3), os espaços referentes
a ww e W 1W 2 serão plotados com //;
c) o código 07 corresponde aos símbolos de poeira ou areia soprada ( ) e
borrifo soprado ( ). Desta forma, o primeiro símbolo deve ser plotado se a
observação for feita de uma Estação terrestre e o segundo, se for feita de
uma Estação marítima;
d) os códigos 93 e 94 correspondem a símbolos que apresentam as figuras de
neve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordo
com a observação; e
e) os códigos 95 e 97 correspondem a símbolos que apresentam as figuras de
chuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas de acordo
com a observação.

9.1.2.4.6 wawa (Tempo presente informado por uma Estação automática)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela


que se segue:

NOTA: As especificações relativas a wa wa encontram-se na Tabela 4680 da ICA 105-16.


ICA 105-17/2020 81/212

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados (IX = 5), os espaços
referentes a wa wa e W a1W a2 ficarão em branco; e
b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque
nenhuma observação foi feita ou faltam dados (IX = 6), os espaços referentes
a wa wa e W a1W a2 serão plotados com //.

9.1.2.4.7 w1w1 (Tempo presente informado adicionalmente a ww ou wawa)

Deve ser plotado o símbolo correspondente ao código, de acordo com a tabela


que se segue:

NOTA: As especificações relativas a w1w1 encontram-se na Tabela 4687 da ICA 105-16.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) os códigos 59, 69, 92 e 93 correspondem a símbolos que apresentam


alternativas de tempo presente, os quais deverão ser plotados de acordo com
a observação;
82/212 ICA 105-17/2020

b) os códigos 50 a 57, 60 a 67 e 70 a 77 apresentam em seus símbolos uma


barra ( / ) seguida de um algarismo que varia de 0 a 7, o qual corresponde
aos índices de precipitação de chuvisco, chuva ou neve, respectivamente.
Estes símbolos deverão ser plotados conjuntamente com um dos grupos:
ww, wa wa, W 1W 2 ou W a1W a2, por exemplo, ( / 2);
c) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre o mar, lago ou rio;
d) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre montanhas; e
e) o símbolo ( ) indica que o fenômeno ocorre sobre vales.
9.1.2.4.8 W1W2 (Tempo passado informado por uma Estação dotada de pessoal)

Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela que


se segue:

W 1W 2 3 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA 1: As especificações relativas a W 1W 2 encontram-se na Tabela 4561 da ICA 105-16.

NOTA 2: Dois símbolos deverão ser plotados para W 1W 2.

NOTA 3: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor vermelha.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos por não
existirem fenômenos importantes a serem relatados, os espaços referentes a
ww e W 1W 2 ficarão em branco;
b) quando o tempo presente e o tempo passado não forem incluídos porque
nenhuma observação foi feita ou faltam dados, os espaços referentes a ww e
W 1W 2 serão plotados com //; e
c) o código 3 corresponde a símbolos que apresentam alternativas de tempo
passado, os quais serão plotados de acordo com a observação.
9.1.2.4.9 Wa1Wa2 (Tempo passado informado por uma Estação automática)

Devem ser plotados os símbolos correspondentes, de acordo com a tabela que


se segue:

W a1W a2 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA: As especificações relativas a W a1W a2 encontram-se na Tabela 4531 da


ICA 105-16.
ICA 105-17/2020 83/212

9.1.2.4.10 PPPP/P0P0P0P0 ou a3hhh/P0P0P0P0 (Pressão ao nível médio do mar, Pressão ao


nível da Estação ou geopotencial)

A pressão ao nível médio do mar (PPPP) deve ser plotada como informada, ou
seja, em quatro algarismos. Se a 3hhh for informado no lugar de PPPP, será plotado em
quatro algarismos, entre parênteses, em que o primeiro algarismo (a 3) indica a superfície
isobárica padrão a que se refere o valor plotado.

NOTA 1: As especificações relativas a a 3 encontram-se na Tabela 0264 da ICA 105-16.

NOTA 2: O grupo P 0P 0P 0P 0 é plotado da mesma forma que o grupo PPPP, porém o Brasil
não adota esta plotagem.

9.1.2.4.11 TTT (Temperatura do ar), TdTdTd (Temperatura do ponto de orvalho), TwTwTw


(Temperatura da superfície do mar), TxTxTx (Temperatura máxima), TnTnTn
(Temperatura mínima) e TgTg (Temperatura mínima do solo na noite precedente)

Devem ser plotadas em graus inteiros, em dois algarismos, sendo arredondadas


para o valor inteiro mais próximo; se a parte decimal corresponder a 0,5°C, serão
arredondadas para o inteiro imediatamente superior. A plotagem de valores negativos de
temperatura deve ser precedida pelo sinal menos (–).

9.1.2.4.12 CLCMCH (Tipos de nuvens)

Devem ser plotados os símbolos que representam cada tipo de nuvem,


conforme a tabela abaixo:

NOTA 1: As especificações relativas a C L , C M e C H encontram-se nas Tabelas 0513, 0515 e


0509, respectivamente, da ICA 105-16.

NOTA 2: No sistema policromático, a plotagem deverá ser feita com tinta em cor preta.
Entretanto, o uso da cor vermelha para plotar o símbolo de C H é opcional.

NOTA 3: Quando não houver nuvens C M , deverá ser plotado em seu lugar o símbolo das
nuvens C H , se houver.

9.1.2.4.13 Nh (Quantidade de nuvens do tipo CL ou, na ausência destas nuvens, do tipo CM)

O código correspondente a Nh deve ser plotado à direita do símbolo de C L ou,


quando for o caso, de C M .

NOTA: As especificações relativas a Nh encontram-se na Tabela 2700 da ICA 105-16.


84/212 ICA 105-17/2020

9.1.2.4.14 h (Altura da base da nuvem mais baixa)

O código correspondente a h deve ser plotado abaixo do símbolo de C L ou,


quando for o caso, de C M .

NOTA: As especificações relativas a h encontram-se na Tabela 1600 da ICA 105-16.

9.1.2.4.15 NsChshs (Gênero de nuvens)

Este grupo somente fará parte da mensagem sinótica quando, por qualquer
motivo, o grupo Nh C L C M C H não for informado. Assim sendo, deverão ser plotados, nas
posições destinadas a C L , C M e C H , os símbolos correspondentes a C, de acordo com a tabela
que se segue:

C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

símbolo

NOTA: As especificações relativas a C encontram-se na Tabela 0500 da ICA 105-16.

A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) os símbolos correspondentes aos códigos 6, 7, 8 e 9 deverão ser plotados na


posição destinada a C L ; os correspondentes aos códigos 3, 4 e 5 na posição
destinada a C M ; e os correspondentes aos códigos 0, 1 e 2 na posição
destinada a C H . Os símbolos devem ser plotados em ordem crescente de
altura da base da nuvem, isto é, a nuvem mais baixa na parte inferior; e
b) os algarismos dos códigos correspondentes a Ns e h sh s, os quais se referem à
camada mais baixa de nuvens, devem ser plotados nas posições destinadas a
Nh e h. Se a finalidade da carta assim requerer, os algarismos para Ns e h sh s
para cada camada de nuvem podem ser plotados da mesma maneira que Nh
e h para C L .

9.1.2.4.16 a (Característica da tendência da pressão)

Deve ser plotada a característica da tendência da pressão durante as três horas


que precedem à hora da observação, de acordo com os símbolos correspondentes, conforme a
tabela que se segue:

a 0 1 2 3 4 5 6 7 8

símbolo

NOTA: As especificações relativas a a encontram-se na Tabela 0200 da ICA 105-16.

9.1.2.4.17 ppp (Variação da pressão)

9.1.2.4.17.1 Deve ser plotada a variação da pressão ao nível da Estação durante as três horas
que precedem à hora da observação, em décimos de hectopascal.
ICA 105-17/2020 85/212

9.1.2.4.17.2 Devem ser plotados os dois últimos algarismos do grupo ppp. Caso o primeiro
algarismo de ppp não seja 0 (zero), poderão ser plotados os três algarismos.

9.1.2.4.17.3 Os algarismos plotados poderão ser precedidos por um sinal positivo (+) quando
a = 0, 1, 2 ou 3; e por um sinal negativo (–) quando a = 5, 6, 7 ou 8. Nestes casos, o símbolo
para a = 2, 4 (se usado) ou 7 pode ser omitido.

9.1.2.4.18 Dsvs (Direção e velocidade do deslocamento do navio)

9.1.2.4.18.1 Devem ser plotadas a direção (norte verdadeiro) resultante do deslocamento do


navio (Ds) e a sua velocidade média (vs) durante as três horas que precedem a hora da
observação.

9.1.2.4.18.2 A direção Ds é plotada por meio de uma seta que aponta na direção para onde o
navio está se movendo e o código correspondente à velocidade vs é plotado à direita da seta.

9.1.2.4.19 dw1dw1 e dw2dw2 (Direção da qual vêm as ondas)

9.1.2.4.19.1 Deve ser plotada a direção (norte verdadeiro), em dezenas de graus, de onde vêm
as ondas.

9.1.2.4.19.2 A direção é plotada por meio de uma seta com a haste ondulada, sendo que a
extremidade da seta aponta na direção para a qual as ondas estão se movendo.

9.1.2.4.19.3 A seguir, algumas generalidades quanto a esta plotagem:

a) se d w1d w1 for informado como 00, será plotada uma linha ondulada, sem a
ponta da seta, na direção norte–sul;
b) se d w1d w1 for informado como 99, serão plotadas setas cruzadas com hastes
onduladas; uma de sudoeste para nordeste e a outra de sudeste para
noroeste;
c) se d w1d w1 estiver ausente, será plotado como a alínea anterior, mas as pontas
das setas serão omitidas; e
d) quando há um segundo sistema de ondas informado em d w2d w2, este é
plotado abaixo do primeiro.

9.1.2.4.20 Pw1Pw1 e Pw2Pw2 (Períodos das ondas)

9.1.2.4.20.1 Devem ser plotados os períodos das ondas, em segundos.

9.1.2.4.20.2 Os algarismos do código para P w1P w1 e P w2P w2 são plotados imediatamente à


direita de d w1d w1 e d w2d w2, respectivamente.

9.1.2.4.20.3 Quando não existirem ondas, P w1P w1 e P w2P w2 não serão plotados.

9.1.2.4.21 HwaHwa, HwHw, Hw1Hw1 e Hw2Hw2 (Altura das ondas)

9.1.2.4.21.1 Devem ser plotadas as alturas das ondas obtidas por instrumentos (H wa H wa ), das
ondas provocadas pelo vento (H wH w) ou de uma série de vagas (H w1H w1 e H w2H w2),
respectivamente, em unidades de meio metro.
86/212 ICA 105-17/2020

9.1.2.4.21.2 Os algarismos do código para H wa H wa , H wH w, H w1H w1 e H w2H w2 são plotados


imediatamente à direita de P wa P wa , P wP w, P w1P w1 ou P w2P w2, respectivamente.

9.1.2.4.21.3 Quando não existirem ondas ou vagas, H w1 e H w2 não serão plotados.

9.1.2.4.22 PwaPwa e PwPw (Períodos das ondas)

9.1.2.4.22.1 Devem ser plotados os períodos das ondas obtidos por instrumentos (P wa P wa ) ou
das ondas provocadas pelo vento (P wP w), respectivamente, em segundos.

9.1.2.4.22.2 Os algarismos do código para P wa P wa e P wP w são plotados imediatamente abaixo


de C L .

9.1.2.4.23 RRR (Quantidade de precipitação)

9.1.2.4.23.1 Deverá ser plotada a quantidade de precipitação caída durante o período a que se
refere a observação, conforme indicado por t R .

9.1.2.4.23.2 Para a plotagem de RRR, deverá ser levado em consideração o seguinte:

a) caso a quantidade de precipitação seja informada ou não esteja disponível


por equipamento em pane (iR = 2 ou 3), RRR deverá ser plotado com os
algarismos ou como ///, conforme o caso, no lugar indicado no modelo; e
b) caso a quantidade de precipitação não seja informada por inexistência de
equipamento (iR = 4), nada deverá ser plotado no lugar indicado no modelo
para RRR.
9.1.2.4.24 tR (Duração da precipitação)

9.1.2.4.24.1 Deverá ser plotada a duração do período referente à quantidade de precipitação.

9.1.2.4.24.2 O algarismo de código para tR é plotado no lugar indicado no modelo, exceto nos
casos em que a precipitação não seja informada (iR = 4).

9.1.2.4.25 E ou E’(Estado do solo)

9.1.2.4.25.1 Deve ser plotado o Estado do solo isento de neve ou camada mensurável de gelo
(E) ou o Estado do solo coberto com neve ou camada mensurável de gelo (E’).

9.1.2.4.25.2 Deve ser plotado um dos símbolos correspondentes, de acordo com as tabelas
que se seguem:

E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo

E’ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
símbolo

NOTA: As especificações relativas a E e E’ encontram-se nas Tabelas 0901 e 0975,


respectivamente, da ICA 105-16.
ICA 105-17/2020 87/212

9.1.2.4.26 sss (Profundidade total da neve)

9.1.2.4.26.1 Deverá ser plotada a profundidade total da neve, em centímetros.

9.1.2.4.26.2 Esta plotagem deverá ser em algarismos de código ou em profundidade real,


conforme decisões nacionais ou regionais.

NOTA: As especificações relativas a sss encontram-se na Tabela 3889 da ICA 105-16.

9.1.2.4.27 GG (Horário da observação)

Deverá ser plotado o horário da observação, em UTC, somente se GG for


diferente do horário de referência da carta.

9.1.2.4.28 Exemplo de plotagem de uma mensagem sinótica

AAXX 10094 83827 41262 80718 10188 20171 39800 40075 53026 70596 8357/

19 0075

62 26

17 3
2

9.1.3 PLOTAGEM DO CÓDIGO METAR/SPECI

9.1.3.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem do METAR, das localidades de interesse de


cada Centro, é realizada a cada hora.

9.1.3.2 A plotagem do SPECI deve ser feita nas linhas constantes na parte inferior do
referido Impresso, devendo ser mencionado o horário da mensagem.

9.1.3.3 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Os


elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conforme
descrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.

NSNSNSh Sh Sh S

T’T’ NSNSNSh Sh Sh S QP H P H P H P H

VVVV w’w’

WS RDR DR
NSNSNSh Sh Sh S ou
T’d T’d
ou VVh Sh Sh S WS ALL
RWY
(w’w’)
88/212 ICA 105-17/2020

9.1.3.3.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixarem as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real.

9.1.3.3.2 Quando elementos do código, com exceção dos dados de vento, forem substituídos
por barras ( / ), a referida plotagem deverá ser feita com um número de X, quantas
forem as barras correspondentes ao elemento que deveria ser plotado.

9.1.3.3.3 A plotagem do vento não é mostrada no modelo, e sim, no item 9.1.3.4.

9.1.3.3.4 O círculo representa a Estação plotada. Para facilitar a plotagem da representação


da nebulosidade total, deve-se sobrepor um círculo ao redor do círculo da Estação,
aumentando-lhe o tamanho.

9.1.3.4 dddffGfmfm (Direção e velocidade do vento à superfície)

A direção e a velocidade do vento devem ser plotadas conforme as regras da


mensagem sinótica, excetuando-se as regras a seguir:

a) em caso de ventos de rajadas, deve ser plotada a letra G seguida dos


algarismos que representam a rajada, do lado contrário às hastes da
velocidade do vento;
Ex.:

b) em caso de vento variável, devem ser plotadas as letras VRB seguidas dos
algarismos que representam a velocidade, sempre acima da posição da
nuvem alta ou média, ou no lugar desta(s); e
Ex.:

c) quando, no código, os dados de vento forem substituídos por barras ( / ),


deverá ser feita a plotagem da direção da última informação disponível,
juntamente com um X na extremidade da haste que representa a direção do
vento.
Ex.: SBRJ 201600Z 09006KT 9999 SCT020 FEW025TCU 32/21 Q1013

SBRJ 201700Z /////KT 9999 SCT022 FEW025TCU 33/22 Q1012

Para a plotagem dos dados da observação das 1700Z, a direção da última


informação disponível é de 90 graus (090), conforme o exemplo abaixo.
ICA 105-17/2020 89/212

9.1.3.5 VVVV (Visibilidade horizontal)

Devem ser plotados os dois primeiros algarismos da visibilidade horizontal


predominante apresentada no código.

Ex.: 0100 01 0500 05


1200 12 5000 50
7000 70 9999 99

9.1.3.6 w’w’ (Tempo presente)

9.1.3.6.1 Deve ser plotado conforme a correspondência entre os fenômenos (e suas


combinações da Tabela 4678) e os símbolos das tabelas a seguir:

Tempo pr esente Símbolo

FU, VA, VCVA

HZ

DU e DRDU

AS, DRSA, BLDU, BLSA, VCBLDU e


VCBLSA

PO e VCPO

VCDS e VCSS

Tempo pr esente Símbolo

BR

MIFG

VCSH

TS e VCTS

SQ

FC e VCFC
90/212 ICA 105-17/2020

Tempo pr esente Símbolo

DS e SS (leve ou moder ada)

DS e SS (for te)

DRSN

BLSN e VCBLSN

Tempo pr esente Símbolo

PRFG e VCFG

BCFG

FG (céu visível)

FG (céu invisível)

FZFG (céu visível)

FZFG (céu invisível)

Tempo pr esente Símbolo

DZ (leve)

DZ (moder ado)

DZ (for te)

FZDZ (leve)

FZDZ (moder ado ou for te)

DZ e RA (leve)

DZ e RA (moder ado ou for te)


ICA 105-17/2020 91/212

Tempo pr esente Símbolo

RA (leve)

RA (moder ada)

RA (for te)

FZRA (leve)

FZRA (moder ada ou for te)

RA e SN (leve)

RA e SN (moder ada ou for te)

Tempo pr esente Símbolo

SN (leve)

SN (moder ada)

SN (for te)

SG (leve, moder ado ou for te)

PL (leve, moder ada ou for te)

Tempo pr esente Símbolo

SHRA (leve)

SHRA (moder ada ou for te)

SH (com SN e RA mistur adas) (leve)

SH (com SN e RA mistur adas) (moder ada


ou for te)

SHSN (leve)
92/212 ICA 105-17/2020

Tempo pr esente Símbolo

SHSN (moder ada ou for te)

SHGS (leve)

SHGS (moder ada ou for te)

SHGR e SHPL (leve)

SHGR e SBPL (moder ada ou for te)

Tempo pr esente Símbolo

RA (leve) com RETS

RA (moder ada ou for te) com RETS

SN (leve), RA e SN (leve) ou PL (leve), com


RETS
SN (moder ada ou for te), RA e SN
(moder ada ou for te) ou PL (moder ada ou
for te), com RETS

TSRA ou TSSN (leve ou moder ada)

TSGS, TSGR e TSPL (leve ou moder ada)

TSRA ou TSSN (for te)

TS (infor mando também DS ou SS)

TSGS, TSGR e TSPL (for te)

9.1.3.6.2 Devem ser plotados até dois fenômenos de tempo presente apresentados no código,
obedecendo à ordem de codificação. O primeiro deve ser plotado no lugar de w’w’
e o segundo, no lugar de (w’w’), sem os parênteses.

9.1.3.6.3 O símbolo contém figuras de poeira ou areia soprada ( ) e borrifo soprado


( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a origem da observação,
sendo de uma Estação terrestre ou de uma Estação marítima, respectivamente.
ICA 105-17/2020 93/212

9.1.3.6.4 Os símbolos e correspondem a símbolos que apresentam as figuras


de neve ( ) e granizo ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a
condição de tempo apresentada no código.

9.1.3.6.5 Os símbolos e correspondem a símbolos que apresentam as figuras


de chuva ( ) e neve ( ) como alternativas, as quais serão plotadas conforme a
condição de tempo apresentada no código.

9.1.3.6.6 Quando não existirem fenômenos relatados, o espaço referente a w’w’ dará lugar à
plotagem do valor da visibilidade horizontal predominante.

9.1.3.6.7 Caso não haja a ocorrência de Cortante do Vento, a plotagem de w’w’ será feita no
lugar destinado à plotagem do grupo relativo àquele elemento.

9.1.3.7 NSNSNS (Quantidade de nuvens)

Deve ser plotada nos respectivos níveis de ocorrência, ocupando os espaços


especificados para C L e C M na mensagem sinótica, com as seguintes letras correspondentes às
abreviaturas: F (FEW), S (SCT), B (BKN) ou V (OVC).

9.1.3.8 hShShS (Altura das nuvens)

Deve ser plotado o valor da altura das respectivas nuvens, conforme


apresentada no código.

Ex.:

9.1.3.9 Tipos de nuvens

Devem ser plotados somente os tipos de nuvens CB e TCU, utilizando-se os


símbolos abaixo, respectivamente, do lado direito do círculo que representa a Estação. Nestes
casos, as respectivas quantidade e altura devem ser plotadas abaixo do símbolo.

Ex.: FEW022TCU FEW018CB

NOTA: Existindo, simultaneamente, nuvens CB e TCU, somente a nuvem CB deve ser


plotada.
94/212 ICA 105-17/2020

9.1.3.10 N (Nebulosidade total)

9.1.3.10.1 Deve ser plotada a estimativa do total de nuvens, no círculo que representa a
Estação, da mesma forma que na mensagem sinótica (ver o item 9.1.2.4.1),
observando-se as camadas existentes e considerando a quantidade máxima para
cada caso:

a) FEW deve ser considerado como 2/8;


b) SCT deve ser considerado como 4/8;
c) BKN deve ser considerado como 7/8; e
d) OVC deve ser considerado como 8/8.

9.1.3.10.2 Algumas especificidades quanto à plotagem do total de nuvens, a seguir:

a) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, o círculo deve ficar vazio;

Ex.:

b) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se o correspondente a 4/8; e

Ex.:

c) caso o céu esteja obscurecido, plota-se um X.

Ex.:

9.1.3.11 Plotagem conjunta de quantidade, altura, tipos e total de nuvens

A plotagem de quantidade, altura, tipos e total de nuvens será conforme o


seguinte:

a) uma camada de nuvem em cada nível: serão plotadas na ordem de altura;


Ex.: SCT015 SCT100

b) a única camada de nuvens no nível baixo é de CB ou TCU: serão plotadas a


quantidade e a altura no lugar correspondente às nuvens baixas; o tipo será
plotado ao lado direito do círculo;
Ex.: FEW020TCU BKN080
ICA 105-17/2020 95/212

c) uma camada de nuvem em cada nível, acompanhadas de nuvem CB ou


TCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotada
ao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;
Ex.: SCT015 FEW022CB SCT100

Ex.: FEW020TCU SCT025 BKN090

d) duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas na ordem de altura;


Ex.: SCT015 BKN040

e) duas camadas de nuvens no nível baixo, acompanhadas de nuvem CB ou


TCU: serão plotadas na ordem de altura; a nuvem CB ou TCU será plotada
ao lado direito do círculo, acompanhada da respectiva quantidade e altura;
Ex.: SCT015 FEW022CB BKN040

f) mais de duas camadas de nuvens no nível baixo: serão plotadas até duas
camadas, conforme as seguintes regras:
1ª camada – a mais baixa ou, no caso de camadas com a mesma altura, a
de maior quantidade; e
2ª camada – a de maior quantidade ou, no caso de camadas com
quantidades equivalentes, a seguinte em altura;
Ex.: SCT015 SCT030 BKN040
(1ª – a mais baixa e 2ª – a de maior quantidade)

Ex.: SCT015 BKN015 BKN040


(1ª – a de maior quantidade, pois estão na mesma altura, e 2ª – a
seguinte em altura)
96/212 ICA 105-17/2020

Ex.: SCT015 BKN030 BKN040


(1ª – a mais baixa e 2ª – a seguinte em altura, pois as quantidades são
equivalentes)

g) no caso da alínea “f”, acompanhadas de nuvem CB ou TCU: serão plotadas


seguindo as regras das alíneas “c” e “e”;
Ex.: SCT015 FEW020TCU SCT030 BKN040
(1ª – a mais baixa, 2ª – a de maior quantidade e a nuvem TCU ao lado
direito do círculo)

h) mais de uma camada de nuvens no nível médio: plota-se a camada de maior


quantidade ou, no caso de camadas com quantidades equivalentes, a mais
baixa;
Ex.: SCT015 SCT080 BKN100 (a de maior quantidade)

Ex.: SCT015 BKN080 BKN100 (a mais baixa)

i) caso a abreviatura CAVOK seja utilizada, plota-se CVK abaixo do círculo;

j) caso a abreviatura NSC seja utilizada, plota-se NSC acima do círculo; e

k) caso o céu esteja obscurecido, plota-se a visibilidade vertical abaixo do


círculo.
ICA 105-17/2020 97/212

9.1.3.12 T’T’ (Temperatura do ar) e T’dT’d (Temperatura do ponto de orvalho)

Devem ser plotadas em dois algarismos, conforme os valores apresentados no


código. A plotagem de valores negativos de temperatura deve ser precedida pela letra M.

9.1.3.13 QPHPHPHPH (Pressão de ajuste do altímetro – QNH)

Devem ser plotados os três últimos algarismos da pressão de ajuste do


altímetro.

9.1.3.14 Informações suplementares

Para informações suplementares, apenas devem ser considerados os grupos WS


RDRDR ou WS ALL RWY, relativos a informações sobre a ocorrência de cortante do vento
nos níveis inferiores. Neste caso, devem ser plotadas somente as letras WS,
independentemente da indicação da pista de referência.

9.1.3.15 Exemplos de plotagem de METAR/SPECI

METAR SBBR 311300Z 06003G14KT 8000 TS FEW005 SCT040 FEW045CB OVC100


19/19 Q1014 RERA WS R29

V100 014 G14


19
80
F045
19 S040 WS
F005

METAR SBAR 141700Z 18010KT 2000 –RA BR BKN010 SCT015 FEW017TCU


BKN100 24/24 Q1016

24 B100 016

20
24 F017
S015
B010

METAR SBCX 211700Z 25006KT 0500 –RA FG VV002 10/10 Q1019

10 019

05

10
VV002

9.1.3.16 Na plotagem, com o intuito de facilitar a análise dos elementos plotados, adota-se o
procedimento de hachurar colorido, totalmente ou parcialmente, a quadrícula em que o código
é plotado, conforme o símbolo do fenômeno de tempo presente, bem como colorir os
símbolos, de acordo com as seguintes tabelas:
98/212 ICA 105-17/2020

Fenômeno Cor da hachur a da quadr ícula

Cinzas vulcânicas, névoa seca, fumaça, areia ou poeira marrom

Névoa úmida amarela

Nevoeiro âmbar

Precipitação verde

NOTA: Quando dois fenômenos de tempo presente forem plotados. Deve-se hachurar
partes da quadrícula com as duas cores, se for o caso.

Símbolo Cor do símbolo

Trovoada e nuvem CB vermelha

9.1.4 PLOTAGEM DE CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE

9.1.4.1 As Cartas Sinóticas de Altitude são plotadas, normalmente, duas vezes ao dia, com
dados básicos referentes às observações sinóticas do ar superior das 0000 e 1200 UTC.

9.1.4.2 As Cartas Sinóticas de Altitude devem compreender os níveis de 850, 700, 500, 400,
300, 250 e 200 hPa. Excepcionalmente, poderão compreender os níveis de 150, 100 e 70 hPa.

9.1.4.3 A plotagem das mensagens sinóticas de altitude (código TEMP) deve obedecer,
rigorosamente, ao modelo padrão internacional a seguir.

9.1.4.3.1 Os elementos sombreados não têm a plotagem adotada pelo Brasil, porém estão
apresentados nesta publicação a título de conhecimento e interpretação de mensagens
sinóticas internacionais.
ICA 105-17/2020 99/212

9.1.4.3.2 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo relativo a h n + xh n
+ xh n + x.

9.1.4.3.3 O círculo representa a Estação plotada.

9.1.4.4 Descrição dos elementos e regras para plotagem

O código TEMP contém grupos de elementos meteorológicos que devem ser


plotados em cartas sinóticas de altitude (níveis padrões), segundo as descrições e regras que se
seguem.

9.1.4.4.1 dndn (Direção do vento)

9.1.4.4.1.1 A direção do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesma forma
que a direção do vento à superfície.

9.1.4.4.1.2 Para uma maior precisão, o segundo algarismo da direção poderá ser plotado na
extremidade da haste, devendo, também, ser plotado um sinal mais (+) à direita desse
algarismo, sempre que uma precisão de cinco graus tenha que ser plotada:

Ex.: 290/20KT 295/20KT

9.1.4.4.2 fnfnfn (Velocidade do vento)

A velocidade do vento, no nível referente à carta, deve ser plotada da mesma


forma que a velocidade do vento à superfície.

9.1.4.4.3 d1d1 e d2d2 (Direção do vento derivado – camadas de espessura h1h1h1 e h2h2h2)

A direção do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que dndn, ou
seja, com a haste contínua; se um segundo vento derivado for plotado, a sua haste deverá ser
tracejada.

9.1.4.4.4 f1f1f1 e f2f2f2 (Velocidade do vento derivado – camadas de espessura h1h1h1 e


h2h2h2)

A velocidade do vento derivado deve ser plotada da mesma forma que fnfnfn,
porém as rebarbas e flâmulas o serão no lado oposto, isto é, à direita da haste no Hemisfério
Norte e na Linha do Equador e à esquerda, no Hemisfério Sul.

9.1.4.4.5 hnhnhn (Geopotencial da superfície de pressão)

O geopotencial da superfície de pressão correspondente ao nível da carta deve


ser plotado em metros ou decâmetros geopotenciais.

9.1.4.4.6 h1h1h1 e h2h2h2 (Diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas


padrões)
100/212 ICA 105-17/2020

A diferença entre geopotenciais de duas superfícies isobáricas padrões deve ser


plotada na mesma unidade de hnhnhn.

9.1.4.4.7 hn + xhn + xhn + x (Geopotencial de superfície de pressão, diferente de hnhnhn)

O geopotencial de uma superfície de pressão, diferente da indicada por hnhnhn,


deve ser plotado na mesma unidade de hnhnhn e inscrita em um retângulo.

9.1.4.4.8 TnTnTan (Temperatura do ar, no nível referente à carta)

Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada conforme a


informação da mensagem; quando negativa, será precedida do sinal menos (–).

9.1.4.4.9 TdnTdnTdn (Temperatura do ponto de orvalho, no nível referente à carta)

Esta temperatura, no nível referente à carta, deve ser plotada no lugar de DnDn,
sendo obtida da diferença entre TnTnTan e DnDn.

9.1.4.4.10 DnDn (Depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta)

A depressão do ponto de orvalho, no nível referente à carta, deve ser plotada


conforme a informação da mensagem.

9.1.4.4.11 ∆Tn, ∆Tdn, ∆Dn, e ∆hn (Variação do elemento durante 12 horas precedentes)

Os valores das variações entre o correspondente elemento no período de 12


horas anteriores à hora da observação serão precedidos pelo sinal mais (+), para indicar
acréscimo no valor do elemento durante o período e pelo sinal menos (–), para indicar
decréscimo do elemento. As unidades empregadas serão as mesmas usadas na plotagem do
elemento correspondente.

9.1.4.4.12 GG (Hora da observação)

Caso a observação inclua geopotenciais, mas tenha sido realizada em hora


diferente do horário da carta, a hora da observação deve ser aproximada para UTC e plotada
entre parênteses e à direita da plotagem dos dados básicos.

9.1.5 PLOTAGEM DA MENSAGEM AIREP

9.1.5.1 Nos Centros Meteorológicos, a plotagem de AIREP é realizada em uma Carta


Sinótica de Altitude, quando há coincidência do nível de voo com o nível padrão a que a carta
se refere.

9.1.5.2 Esta plotagem deve obedecer, rigorosamente, ao modelo padrão a seguir. Os


elementos do modelo devem ser plotados nas posições relativas mostradas, conforme
descrição e regras de plotagem a seguir, sendo que alguns deles podem ser omitidos.
ICA 105-17/2020 101/212

9.1.5.2.1 Os retângulos incluídos no diagrama servem apenas para fixar as posições dos
elementos e não são incluídos na plotagem real, com exceção do retângulo indicado com uma
linha grossa, o qual indica a posição de onde a observação foi feita.

9.1.5.3 Descrição dos elementos e regras para plotagem

O AIREP contém grupos de elementos que devem ser plotados, segundo as


descrições e regras que se seguem.

9.1.5.3.1 GGgg (Hora da observação)

A hora da observação (UTC) deve ser plotada conforme a informação da


mensagem.

9.1.5.3.2 HHH (Nível de voo ou altitude)

Caso o nível de voo (FL) seja informado, indicará que a aeronave voa com o
ajuste do altímetro padrão. Caso a altitude (ALT) seja informada, indicará que o altímetro está
ajustado para QNH. Em ambos os casos, o elemento deve ser plotado conforme a mensagem.

9.1.5.3.3 TcTc (Temperatura corrigida)

Deve ser plotada em graus Celsius; quando negativa, será precedida pelo sinal
menos (–).

9.1.5.3.4 Wx (Tempo presente)

Deve ser plotado utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

TDO ou
Wx TS HAIL RA SNOW FZR
WTSPT

símbolo

9.1.5.3.5 dd (Direção do vento no nível de voo ou altitude)

Deve ser plotada da mesma forma que a direção do vento à superfície. Para
observações de vento médio, a letra M deve ser inscrita na haste.
102/212 ICA 105-17/2020

9.1.5.3.6 fff (Velocidade do vento no nível de voo ou altitude)

Deve ser plotada da mesma forma que a velocidade do vento à superfície.


Quando informado o vento instantâneo, deverá ser plotado da mesma forma.

9.1.5.3.7 D (Fator D)

Deve ser plotado conforme a mensagem, precedido pelo sinal mais (+) ou
menos (–).

9.1.5.3.8 Nc (Quantidade de nuvens)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Nc SCT BKN OVC

símbolo

NOTA: Quando a nuvem CB for informada, deverá ser plotado seu símbolo à esquerda do
seu Nc.

9.1.5.3.9 HtHtHtHt (Topo da camada de nuvens)

Deve ser plotado conforme a mensagem, por exemplo, F280.

9.1.5.3.10 hbhbhbhb (Base da camada de nuvens)

Deve ser plotada conforme a mensagem, por exemplo, F120.

9.1.5.3.11 Ix (Formação de gelo)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Ix ICE MOD ICE SEV

símbolo

9.1.5.3.12 Bx (Turbulência)

Deve ser plotada utilizando-se o símbolo apropriado da seguinte Tabela:

Bx TURB MOD TURB SEV


símbolo

NOTA: Informações adicionais incluídas na mensagem podem ser acrescentadas à


plotagem.

9.1.5.3.13 As informações meteorológicas procedentes de aeronaves deverão ser avaliadas,


se for o caso, antes de serem plotadas, uma vez que à hora da observação e nível de voo os
ICA 105-17/2020 103/212

instrumentos de medida e as técnicas empregadas na observação são diferentes das realizadas


na observação à superfície.

9.1.5.4 Generalidades quanto à mensagem AIREP

9.1.5.4.1 As informações meteorológicas recebidas de aeronaves em voo são de grande


valor na complementação de dados sinóticos básicos, possibilitando a confecção de SIGMET
ou emendas às previsões.

9.1.5.4.2 Estas informações são recebidas na mensagem AIREP, em sua Seção 3, por meio
dos canais de comunicações dos Órgãos ATS. Os procedimentos de retransmissão para os
Centros Meteorológicos são previstos na ICA 105-1.

9.1.5.4.3 Estas informações somente compõem a Seção 3 das mensagens AIREP quando a
aeronave se encontra voando no FL100 ou acima dele.

9.1.5.4.4 As informações suplementares constituem opinião dos aeronavegantes que


realizam as observações, por conseguinte, torna-se necessário uma avaliação por parte do
Previsor.

9.1.5.4.5 O D (Fator D), quando informado, é relacionado à hora da observação; os outros


fenômenos que tenham sido observados em hora diferente são informados como
suplementares.

9.1.5.4.6 A precisão da informação meteorológica procedente de aeronaves, no que se refere


à temperatura do ar, é da ordem de 2°C. Vale salientar que o erro de 2°C é devido aos erros de
calibração.

9.1.5.4.7 A temperatura informada deverá sempre ser corrigida de acordo com o gradiente
vertical de temperatura existente. Na troposfera, recomenda-se usar a relação de 0,65ºC/100
m; acima dessa camada não deverá ser usada, por ser impraticável.

9.1.5.4.8 A temperatura informada pelas aeronaves pode representar a distribuição


horizontal ou vertical da mesma, por conseguinte, pode possibilitar o traçado de isoterma à
superfície de pressão constante.

9.1.5.4.9 Quando houver área de acentuado gradiente horizontal de temperatura, haverá


possibilidade de corrente de jato ou forte cortante vertical do vento e, consequentemente,
turbulência.

9.1.5.4.10 A subsistência de ar quente estratosférico e o acúmulo de ar frio troposférico


podem ser detectados sobre as áreas oceânicas por meio de informações de temperatura
procedentes de aeronaves.

9.1.5.4.11 De acordo com os meios de navegação, a informação meteorológica poderá conter


o vento médio, porém, de um modo geral, a informação conterá o vento instantâneo, sendo
sua precisão da ordem de ± 5° na direção e ± 5 kt na velocidade.

9.1.5.4.12 A intensidade da turbulência, relatada neste tipo de informação, relaciona-se ao


efeito que ela causa no desempenho da aeronave; por conseguinte, é subjetiva e dependerá de
que forma foi afetada a movimentação dentro da aeronave.
104/212 ICA 105-17/2020

9.1.5.4.13 A intensidade da formação de gelo também é subjetiva, variando de uma região


geográfica para outra, assim como de uma tripulação para outra.

9.1.5.4.14 Os fenômenos meteorológicos informados pelos aeronavegantes são precisos,


excetuando-se o grau de intensidade dos mesmos, por ser uma informação também subjetiva.

9.1.5.4.15 O D (Fator D), quando informado, refere-se à diferença entre a altitude verdadeira
da superfície considerada e a altitude desta mesma superfície na Atmosfera Padrão.

9.1.5.4.16 O altímetro, geralmente, apresenta erros sistemáticos de, aproximadamente, 30 m


para nível de 6.000 m; em consequência, um erro sistemático de, aproximadamente, 130 m
pode ocorrer na informação do Fator D para voos até o nível de 9.000 m.

9.1.6 PLOTAGEM DE DIAGRAMAS

9.1.6.1 Nos Centros Meteorológicos é usado o "Diagrama Adiabático SKEW T LOG P".
Este diagrama destina-se à análise de radiossondagens e é plotado com os dados básicos de
observação do ar superior a fim de representar a variação, na vertical, dos elementos
meteorológicos considerados para fins de análise.

9.1.6.2 Este diagrama deve ser usado para a plotagem dos dados de duas sondagens
consecutivas de uma mesma Estação. Para diferenciar estes dados, a plotagem de uma
sondagem é feita na cor azul e a outra, na cor vermelha. Para esta plotagem, qualquer tipo de
caneta poderá ser utilizado, porém a hidrográfica é a melhor indicada. Não é permitido o uso
de lápis.

9.1.6.3 Cada valor codificado de temperatura do ar e temperatura do ponto de orvalho é


plotado como um pequeno "ponto" no local exato dos valores, sendo cada ponto que
representa a temperatura do ar envolvido por um pequeno círculo de, aproximadamente, 2 mm
de diâmetro, e cada ponto que representa a temperatura do ponto de orvalho envolvido por um
pequeno triângulo de, aproximadamente, 2 mm de lado.

9.1.6.4 A demarcação da curva da temperatura do ar é feita por meio de uma linha contínua
que liga os referidos pontos. A demarcação da curva da temperatura do ponto de orvalho é
feita por meio de uma linha tracejada que liga os referidos pontos, na qual os traços e os
espaços entre eles serão de, aproximadamente, 2 mm e 1 mm, respectivamente.

9.1.6.5 Quando a sondagem ultrapassar o nível de 100 hPa, a plotagem deve continuar
repetindo os dados do nível de 100 hPa na linha correspondente à pressão de 400 hPa. Deste
ponto em diante, os valores de pressão são aqueles indicados entre colchetes, os quais
equivalem a 1/4 dos valores de pressão da linha correspondente. Na nova escala, a sondagem
poderá ser estendida até 25 hPa.

9.1.6.6 A plotagem dos ventos deve ser feita nas escalas de vento, no lado direito do
Impresso. A direção e a velocidade devem ser plotadas da mesma forma que nas cartas de
superfície.

9.1.6.7 A plotagem do vento e o preenchimento do quadro de Análise do Diagrama


Adiabático devem ser feitas utilizando-se caneta da mesma cor que foi feita a sondagem
correspondente.
ICA 105-17/2020 105/212

9.2 REPRESENTAÇÕES EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS

As representações em cartas de análises meteorológicas são feitas por meio de


isolinhas, símbolos de frentes e fenômenos meteorológicos associados e de outras condições
de tempo.

9.2.1 REPRESENTAÇÕES DE ISOLINHAS

9.2.1.1 No traçado das isolinhas, as linhas serão diferenciadas quanto à forma e quanto à cor,
segundo as ordens a seguir:

a) monocromática: linha contínua


linha tracejada
linha pontilhada
b) policromática: linha contínua preta
linha contínua vermelha
linha contínua verde

9.2.1.2 Quando dois ou mais tipos de isolinhas são traçados numa mesma carta, a forma da
linha ou da cor será selecionada de acordo com prioridade da seguinte lista:

a) isóbaras;
b) linhas de contorno (isoípsas);
c) linhas de fluxo;
d) isotacas;
e) linhas de espessura;
f) isotermas;
g) linhas de umidade; e
h) isalóbaras.

9.2.1.3 Isolinhas devem ser identificadas pelos seus valores correspondentes. Os números
devem ser colocados ao longo delas com suas bases paralelas às linhas de latitude adjacente.
106/212 ICA 105-17/2020

9.2.2 REPRESENTAÇÕES DE FRENTES E FENÔMENOS ASSOCIADOS

TERMOS SÍMBOLOS
Monocr omático Policr omático

a) Fr ente fr ia à super fície ↑

b) Fr ente fr ia em altitude ↑
Azul
c) Fr ontogênesis de fr ente fr ia ↑

d) Fr ontólisis de fr ente fr ia ↑

e) Fr ente quente à super fície ↑

f) Fr ente quente em altitude ↑


Ver melho
g) Fr ontogênesis de fr ente quente ↑

h) Fr ontólisis de fr ente quente ↑

i) Fr ente oclusa à super fície ↑


Roxo
j) Fr ente oclusa em altitude ↑

k) Fr ente semiestacionár ia à super fície

l) Fr ente semiestacionár ia em altitude Alter nando


Azul e
m) Fr ontogênesis de fr ente semiestacionár ia Ver melho

n) Fr ontólisis de fr ente semiestacionár ia

o) Linha de instabilidade
Pr eto
p) Linha de cor tante do vento

q) Linha de conver gência


Lar anja
r ) Zona de Conver gência Inter tr opical
Alter nando
s) Descontinuidade inter tr opical Ver melho e
Ver de

t) Linha centr al do cavado


Pr eto
u) Linha centr al da cr ista
ICA 105-17/2020 107/212

NOTA 1: Os símbolos mostrados devem ser plotados na carta ao longo da linha do


fenômeno e repetidos quando for necessário indicar a extensão do referido
fenômeno.

NOTA 2: As setas nas alíneas “a” a “j” não fazem parte do símbolo, mas servem para
indicar a orientação do símbolo com respeito à direção do movimento do
fenômeno.

9.2.3 REPRESENTAÇÕES DE CONDIÇÕES DE TEMPO

As áreas de condições de tempo nas cartas meteorológicas devem ser


representadas nas formas indicadas abaixo:

ÁREAS DE CONDIÇÕES REPRESENTAÇÕES


DE TEMPO Monocr omático Policr omático
a) Pr ecipitação Símbolo do tipo de precipitação, em Idêntica ao modo monocromático,
tamanho grande, assinalado sobre a porém na cor verde
área, conforme o caso

b) Pancadas Símbolo de pancada, em tamanho Idêntica ao modo monocromático,


grande, assinalado sobre a área porém na cor verde

c) Nevoeir o Símbolo de nevoeiro, em tamanho Totalmente sombreadas na cor


grande, assinalado sobre a área laranja

d) Névoa úmida Símbolo de névoa úmida, em tamanho Totalmente sombreadas na cor


grande, assinalado sobre a área amarela

e) Tempestade de poeir a, Símbolo do fenômeno, em tamanho Totalmente sombreadas na cor


tempestade de ar eia, névoa grande, assinalado sobre a área marrom
seca ou fumaça

NOTA 1: As áreas de nuvens CB implicam a possibilidade de ocorrência de trovoada,


turbulência, gelo e granizo; a representação dos referidos fenômenos, portanto,
torna-se desnecessária.

NOTA 2: Em todos os casos, a extensão da área afetada pelos fenômenos poderá ser
delineada em seu limite por uma linha fina da mesma cor. As áreas sombreadas
não devem encobrir os dados plotados.
108/212 ICA 105-17/2020

9.2.4 REPRESENTAÇÕES POLICROMÁTICAS USUALMENTE UTILIZADAS

As áreas de condições de tempo e linhas nas cartas meteorológicas devem ser


representadas nas formas policromáticas indicadas abaixo:

a) análise do Índice K: linha contínua azul;


b) área de índice K > 20: hachurada em vermelho; símbolo de
nuvem CB em seu interior;
c) área de índice K < 20: hachurada em azul;
d) isalóbara positiva: linha contínua azul;
e) isalóbara ZERO: linha contínua roxa;
f) isalóbara negativa: linha contínua vermelha;
g) área contida por isalóbaras > 10: hachurada em azul;
h) área contida por isalóbaras < –10: hachurada em vermelho;
i) isotacas em cartas de altitude: linha contínua azul;
j) isotacas em cartas de Seção Vertical: linha contínua preta;
k) isotermas: linha tracejada vermelha;
l) tropopausa: linha contínua roxa;
m) isoieta: linha contínua verde; e
n) isodrosoterma: linha tracejada verde.

9.2.5 REPRESENTAÇÕES DE MASSAS DE AR

9.2.5.1 As características das massas de ar podem ser identificadas nas cartas


meteorológicas, pela natureza da região de origem, sua região de origem e tipo, conforme o
seguinte:

a) natureza da região de origem:


m – marítima; e
c – continental;
b) região de origem:
A – antártica;
P – polar;
T – tropical; e
E – equatorial; e
c) tipo:
w – quente; e
k – fria.

Assim, mPk significa uma massa de ar polar marítima, mais fria que a
superfície sobre a qual se desloca.
ICA 105-17/2020 109/212

9.2.5.2 Uma massa de ar se transformando em outra deve ser indicada por uma seta ligando
os símbolos das duas massas.

Ex.: O estado de transição de uma massa de ar polar marítima para uma massa
de ar tropical marítima deverá ser representado por mP � mT.

9.2.5.3 A mistura de duas massas de ar deve ser indicada por um sinal mais (+) entre os
símbolos das massas de ar.

Ex.: mP + mT

9.2.5.4 A sobreposição de uma massa de ar sobre outra deve ser indicada pelos símbolos das
duas massas, colocados um sobre o outro e separados por uma linha horizontal.

Ex.: mTw
cTk

9.2.5.5 Os símbolos para as massas de ar devem ser inseridos dentro das áreas ocupadas
pelas massas de ar correspondentes. As bases dos símbolos devem ficar paralelas às linhas
adjacentes de latitude.

9.2.5.6 Os símbolos referentes às massas de ar polar e ártica devem ser inseridos na cor azul.
Os que se referem às massas de ar tropical e equatorial devem ser inseridos na cor vermelha.

9.3 REPRESENTAÇÕES DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS

9.3.1 CARTAS SINÓTICAS DE SUPERFÍCIE

9.3.1.1 Frentes

Devem ser plotadas utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.

9.3.1.1.1 Trajetória das Frentes

É representada por uma seta de traço simples na cor preta, partindo de um


ponto da frente e terminando na posição prognosticada para este mesmo ponto. Caso as
trajetórias sejam diferentes para uma série de pontos, várias flechas poderão ser usadas.

9.3.1.2 Isóbaras

Devem ser plotadas em intervalos de 2 hPa. Os múltiplos ou submúltiplos deste


intervalo podem ser utilizados, dependendo da escala e das finalidades da carta, porém a
isóbara de 1.000 hPa deve sempre ser incluída, qualquer que seja o intervalo.

9.3.1.3 Centros de pressão

9.3.1.3.1 A posição de um centro de pressão deve ser indicada por um X.

9.3.1.3.2 Os centros de alta pressão devem ser representados pelas letras A ou H maiúsculas,
em azul, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do centro.
110/212 ICA 105-17/2020

9.3.1.3.3 Os centros de baixa pressão devem ser representados pelas letras B ou L


maiúsculas, em vermelho, impressas ou carimbadas, acima do X que marca a posição do
centro.

NOTA: Eventualmente, a letra maiúscula que representa o centro poderá ser aquela
apropriada à língua do país que confecciona a carta.

9.3.1.3.4 No caso de circulações ciclônicas tropicais, o centro deve ser representado por um
símbolo especial como mostrado abaixo:

a) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimados


de 17 a 63 kt (29 a 117 km/h):

Hemisfério Norte Hemisfério Sul

b) circulação ciclônica tropical com ventos máximos observados ou estimados


de 64 kt (118 km/h) ou mais:

Hemisfério Norte Hemisfério Sul

9.3.1.3.5 A letra maiúscula e o símbolo a que se referem os itens anteriores devem ser
plotados paralelamente ao meridiano adjacente.

9.3.1.3.6 Os centros de pressão podem ser representados por uma letra ou algarismo que
ajude a identificar a sua trajetória carta a carta, devendo ser escrito como um sufixo à letra ou
ao símbolo que representa o centro de pressão.

9.3.1.3.7 Uma circulação ciclônica tropical pode ter um nome atribuído a ela, devendo ser
escrito em letras de forma próximo ao símbolo que a representa.

9.3.1.3.8 O valor do centro de pressão deve ser escrito em hPa inteiros, imediatamente
abaixo da representação do centro; este número deve ser plotado paralelamente à latitude
adjacente.

9.3.1.3.9 Trajetórias dos centros de pressão

As posições precedentes de um centro de pressão podem ser inseridas por meio


de símbolos, da mesma maneira que a posição atual. Acima de cada símbolo deve ser inserida
a hora correspondente (dois algarismos) e, abaixo dele, a pressão do centro nesta hora, em
hectopascais. Os símbolos devem ser ligados por uma linha grossa tracejada.

A posição prevista de um centro de pressão pode ser indicada por meio de um


símbolo, da mesma maneira que a posição atual. A hora e a pressão estimada devem ser
plotadas acima e abaixo do símbolo, respectivamente. A posição atual e a prevista devem ser
ligadas por uma seta contínua plotada ao longo da trajetória prevista.

9.3.1.4 Isalóbaras

As Isalóbaras para análise da diferença de pressão nas últimas três horas


devem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 1 hPa. Intervalos maiores podem ser
ICA 105-17/2020 111/212

usados se a escala da carta for pequena ou se o período for maior que três horas. A isalóbara
de gradiente zero deve ser numerada com um 0 (zero) e os números nas outras linhas estarão
precedidos por um sinal positivo (+) se a pressão aumentar, e de um sinal negativo (–), se
diminuir.

9.3.2 CARTAS SINÓTICAS DE ALTITUDE

9.3.2.1 Frentes

Devem ser plotadas, utilizando-se os símbolos mostrados no item 9.2.2.

9.3.2.2 Isoípsas de topografia absoluta ou linhas de contorno

Devem ser plotadas em intervalos de 40 mgp (80, 20 e 10, quando apropriado)


ou 60 mgp (120, 30 ou 15, quando apropriado). As linhas devem ser numeradas em
decâmetros geopotenciais. Por exemplo, 5.280 mgp devem ser plotados como 528.

9.3.2.3 Centros em altitude

9.3.2.3.1 As posições atuais, precedentes e previstas de centros de alta e de baixa podem ser
representadas da mesma maneira que nas cartas sinóticas de superfície (ver o item 9.3.1.3).
Considerando que estas análises são feitas em níveis padrões da atmosfera, a pressão será a
mesma e, portanto, não será representada como centros de alta e de baixa pressão, mas sim
por centros de circulação anticiclônica e ciclônica, respectivamente.

9.3.2.3.2 Acima do X que marca a posição do centro podem ser inseridas as letras
maiúsculas que representam a natureza do centro.

9.3.2.3.3 O valor da altitude do centro deve ser inserido imediatamente abaixo do símbolo
que marca o centro, com aproximação de 10 metros; por exemplo, 5280. O número deve ser
inserido paralelamente à latitude adjacente.

9.3.2.4 Isotacas

Devem, normalmente, ser plotadas em intervalos de 20 kt (40, 10 e 5, quando


apropriado). Áreas de velocidade mínima e máxima devem ser hachuradas em azul e
vermelho, respectivamente. Entretanto, nas cartas de vento máximo, este deve ser marcado
pela letra “J” seguida pela velocidade máxima estimada; por exemplo, J120.

NOTA: O Brasil adota, preferencialmente, a plotagem em intervalos de 10 kt.

9.3.2.5 Corrente de jato

Deve ser plotada com uma linha grossa contínua, com as setas colocadas em
intervalos ao longo dela, apontando na direção do fluxo da corrente.

9.3.2.6 Isoípsas de topografia relativa ou linhas de espessura

Se forem plotadas, devem ser usados os seguintes intervalos: 40 mgp (80, 20 e


10, quando apropriado) ou 60 mgp (120, 30 e 15, quando apropriado).
112/212 ICA 105-17/2020

9.3.2.7 Isotermas

As isotermas, normalmente, não são plotadas nas cartas em que linhas de


espessura são incluídas. As isotermas devem ser plotadas com linhas contínuas ou tracejadas,
em vermelho, em intervalos de 5°C (10°C e 2,5°C, quando apropriado) ou 2°C (1°C, quando
apropriado) e identificadas pelos respectivos valores, usando-se os sinais (+) para valores
positivos e (–) pra valores negativos.

9.3.2.8 Isodrosotermas

Se forem plotadas, devem ser usados os mesmos intervalos das isotermas.

9.3.2.9 Regras para análise dos dados

Nas cartas sinóticas de altitude, baseando-se nos dados dos níveis de pressão
padrão e utilizando-se suas representações, analisam-se os dados conforme o seguinte:

a) direção do vento (linhas de fluxo):


o fluxo deve ser representado por linha contínua, em preto, terminando
em seta;
nenhuma "barbela" deve fazer ângulo com o fluxo contínuo, em hipótese
alguma; e
os centros de alta e de baixa pressão devem ser representados pelas letras
A e C, respectivamente;
b) velocidade do vento (isotacas):
traçadas com linhas contínuas, em azul;
traçadas em intervalos de 10 kt;
área de vento máximo hachurada em vermelho;
área de vento mínimo hachurada em azul; e
fluxo de vento máximo hachurado com flecha e bandeirolas em
vermelho, indicando o FL (nível de voo) e seu valor de ocorrência;
c) temperatura (isoterma):
grafadas com linhas tracejadas, em vermelho;
traçadas em intervalos de 5ºC;
identificadas pelos seus respectivos valores, usando-se o sinal menos (–)
para valores negativos e sinal mais (+) para valores positivos; e
d) cavados e cristas:
apenas os cavados devem ser analisados nos vários níveis e devem ser
representados por uma linha contínua, em preto, ao longo de seu eixo.
9.3.3 CARTAS AUXILIARES

São elaboradas as seguintes cartas auxiliares:

a) isalobárica; e
ICA 105-17/2020 113/212

b) potencial de estabilidade.

NOTA: Outras cartas e diagramas poderão ser plotados e analisados, a critério da chefia
do Centro Meteorológico, desde que isso melhore a qualidade das previsões
meteorológicas.

9.3.3.1 Isalobáricas

A análise da diferença de pressão ocorrida nas últimas 24 horas deve ser


elaborada de acordo com as seguintes regras:

a) as isolinhas devem ser traçadas em intervalos de 5 hPa;


b) ajustados os gradientes, representam-se as isalóbaras negativas, em
vermelho; as positivas, em azul; e a de zero, em roxo;
c) inserir as letras A, em azul, ou B, em vermelho, nos centros de pressão,
indicando, assim, se a pressão está aumentando ou diminuindo,
respectivamente; e
d) colorir as áreas envolvidas pelos valores –10, em vermelho, e +10, em azul.

9.3.3.2 Potencial de Estabilidade (ÍNDICE K)

A análise deve ser elaborada de acordo com as seguintes regras:

a) as isolinhas do Índice K devem ser traçadas, em preto, com os ventos do


nível de 700 hPa;
b) os valores do Índice K devem ser inseridos nas isolinhas cuja separação será
de 5 em 5; e
c) os centros fechados com valores máximos, superiores a 20, devem ser
hachurados em vermelho, e os menores, em azul.

9.3.4 SEÇÃO VERTICAL DA ATMOSFERA

Em uma carta de Seção Vertical da Atmosfera, devem ser analisados os dados


de vento (isotacas) e de temperatura do ar ou, preferencialmente, de temperatura potencial. Os
dados devem ser representados, na forma policromática, conforme as seguintes regras:

a) isotacas – linhas, em preto, plotadas em intervalos de 10 kt, identificadas


pelo seu respectivo valor, devendo o núcleo da corrente de jato ser
assinalado pela letra J , em vermelho;
b) isotermas – linhas tracejadas, em vermelho, plotadas em intervalos de 5ºC,
identificadas pelo seu respectivo valor. Utilizam-se os sinais (+) para
valores positivos e (–) para valores negativos;
c) tropopausa – linha mista de pontos e traços, em roxo;
d) camadas úmidas – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas,
em amarelo; e
e) descontinuidades – áreas hachuradas, limitadas por linhas finas e contínuas,
em preto.
114/212 ICA 105-17/2020

10 PREVISÕES METEOROLÓGICAS

10.1 INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES

10.1.1 Devido à variabilidade dos elementos meteorológicos no espaço e no tempo, às


limitações das técnicas de previsão e às restrições causadas pelas definições de alguns
elementos, o valor específico de algum dos elementos dados em uma previsão deve ser
entendido pelo usuário como o valor mais provável de ocorrência de tal elemento, durante o
período da previsão. Do mesmo modo, quando a hora da ocorrência ou da variação de um
elemento for dada em uma previsão, esta hora deve ser entendida como a mais provável.

10.1.2 A confecção e divulgação de uma nova previsão pelo CMI, tal como uma previsão de
aeródromo regular, cancela automaticamente quaisquer previsões do mesmo tipo
anteriormente emitidas para a mesma localidade e mesmo período de validade ou parte dele.

10.1.3 As previsões meteorológicas para fins aeronáuticos podem ser dos seguintes tipos:

a) previsão de aeródromo;
b) previsão para pouso;
c) previsão para decolagem;
d) previsão de área para voos em níveis baixos; e
e) previsões especiais.

10.2 PREVISÃO DE AERÓDROMO

10.2.1 A previsão de aeródromo consiste em uma descrição concisa das condições


meteorológicas previstas para um aeródromo, durante um período determinado.

10.2.2 A previsão de aeródromo e possíveis emendas devem ser preparadas como TAF e
TAF AMD, respectivamente, e devem conter as seguintes informações na ordem indicada:

a) identificação do tipo de previsão;


b) indicador de localidade da OACI;
c) data–hora de confecção da previsão;
d) data–hora do período de validade;
e) vento à superfície previsto;
f) visibilidade horizontal predominante prevista;
g) tempo significativo previsto;
h) nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista);
i) temperaturas previstas;
j) grupos de mudanças significativas previstas; e
k) código do previsor que confeccionou a previsão.

10.2.3 O TAF deve ser preparado pelo CMI em referência aos aeródromos sob sua
responsabilidade, conforme o Anexo F desta publicação e o Anexo H da ICA 105-1.
ICA 105-17/2020 115/212

10.2.4 O período de validade do TAF deve ser de 12 horas, para atender ao planejamento
operacional dos voos para aeródromos nacionais; e de 24 ou 30 horas, para aeródromos
internacionais.

NOTA 1: No Brasil, são confeccionados TAF com período de validade de 30 horas somente
para os aeródromos do Galeão (SBGL) e de Guarulhos (SBGR).

NOTA 2: Os aeródromos designados como internacionais estão descritos no ROTAER.

10.2.5 O TAF deve ter períodos de validade iniciando-se às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC.

10.2.6 O CMI deve manter vigilância meteorológica contínua dos aeródromos sob sua
responsabilidade, para que os respectivos TAF possam sofrer emendas imediatamente,
quando necessário.

10.2.7 O CMI deve se assegurar de que não haja mais de um TAF válido para um mesmo
aeródromo.

10.2.8 O TAF pode sofrer emendas até ter sido decorrido, no máximo, 1/6 (um sexto) de seu
período de validade.

10.2.9 Para inclusão de grupos de mudanças significativas no TAF ou para emenda do TAF,
devem ser usados os seguintes critérios:

a) quando for previsto que a direção média do vento à superfície mudará em


60º ou mais, com velocidade média de 10 kt ou mais antes ou depois da
mudança;
b) quando for previsto que a velocidade média do vento à superfície mudará
em 10 kt ou mais;
c) quando for previsto vento de rajadas com mudança de 10 kt ou mais em
relação à velocidade média do vento à superfície, com velocidade média de
15 kt ou mais antes ou depois da mudança;
d) quando for previsto o vento à superfície mudar, passando por valores de
importância para as operações aéreas, os valores limites serão estabelecidos,
levando-se em conta as mudanças do vento que:
requeiram uma alteração da(s) pista(s) em uso; e
indiquem que as componentes de cauda e lateral do vento na pista
tenham mudado, passando por valores que representem os limites
principais de utilização, correspondentes aos tipos de aeronave que
operem no aeródromo;
e) quando for previsto que a visibilidade horizontal predominante melhore e
mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore e passe
por um ou mais dos seguintes valores:
150, 350, 600, 800, 1.500 ou 3.000 m; ou
5.000 m, quando haja uma quantidade considerável de voos que operem
sob condições de voo visual;
116/212 ICA 105-17/2020

f) quando for previsto começar, terminar ou mudar de intensidade quaisquer


dos fenômenos ou combinações deles:
precipitação congelante;
precipitação moderada ou forte (inclusive pancadas);
trovoada (com precipitação);
tempestade de poeira; e
tempestade de areia;
g) quando for previsto começar ou terminar quaisquer dos fenômenos ou
combinações deles:
nevoeiro congelante;
poeira, areia ou neve levantadas pelo vento;
poeira, areia ou neve sopradas;
trovoada (sem precipitação);
tempestade; e
nuvem funil (tornado ou tromba d'água);
NOTA: Trovoada é a sucessão de descargas elétricas e trovões,
acompanhada, geralmente, de precipitação, sempre associada à
nuvem CB.
h) quando for previsto que a altura da base da camada de nuvens mais baixa,
que cobre mais da metade (BKN) ou toda a abóbada celeste (OVC), ascenda
e mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou descenda e
passe por um ou mais dos seguintes valores:
30, 60, 150 ou 300 m (100, 200, 500 ou 1.000 ft); ou
450 m (1.500 ft), quando haja uma quantidade considerável de voos que
operem sob condições de voo visual;
i) quando for previsto que a quantidade da camada de nuvens abaixo de 450 m
(1.500 ft) mude:
de NSC, FEW ou SCT para BKN ou OVC; ou
de BKN ou OVC para NSC, FEW ou SCT;
j) quando for previsto céu obscurecido e que a visibilidade vertical melhore e
mude para (ou passe por) um ou mais dos seguintes valores, ou piore e passe
por um ou mais dos seguintes valores: 30, 60, 150 ou 300 m (100, 200, 500
ou 1.000 ft); e
k) quaisquer outros critérios baseados em valores locais de mínimos
operacionais de aeródromo para pouso e decolagem.
NOTA: Esses valores devem ser estabelecidos pelas Divisões de Operações das
Organizações Regionais do DECEA.

10.2.10 Os centros meteorológicos de aeródromo que preparam o TAF manterão as previsões


sujeitas a revisão contínua e, quando necessário, emitirão alterações prontamente. A duração
ICA 105-17/2020 117/212

das mensagens de previsão e o número de alterações indicadas na previsão devem ser


reduzidos ao mínimo.

10.2.11 O TAF que não puder ser mantido sob revisão contínua será cancelado.

10.2.12 O TAF deve ser confeccionado conforme o Anexo I e a ICA 105-16.

10.2.13 O TAF e o TAF AMD devem ser divulgados conforme estabelecido na ICA 105-1.

10.3 PREVISÃO PARA POUSO

10.3.1 A Previsão para Pouso consiste em uma descrição concisa sobre mudanças
significativas previstas nas condições meteorológicas no aeródromo, devendo ser preparada
como Previsão de Tendência e adicionada ao METAR ou SPECI.

10.3.2 Esta previsão tem como objetivo atender a requisitos de usuários locais e de aeronaves
que estejam a, mais ou menos, uma hora de voo do aeródromo.

10.3.3 A Previsão de Tendência deve ser preparada pelo CMI ou CMA-1 designado pela
Autoridade de Meteorologia Aeronáutica, conforme Acordo Regional de Navegação Aérea.

10.3.4 O período de validade da Previsão de Tendência deve ser de duas horas a partir da
hora do METAR ou SPECI em que faz parte a previsão.

10.3.5 A Previsão de Tendência é normatizada na ICA 105-16.

10.3.6 O Brasil não adota o uso deste tipo de previsão.

10.4 PREVISÃO PARA DECOLAGEM

10.4.1 A Previsão para Decolagem consiste em uma descrição das condições meteorológicas
previstas, em relação à pista ou complexo de pistas do aeródromo, em relação ao vento à
superfície, à temperatura, à pressão (QNH) e a quaisquer outros elementos julgados
necessários de acordo com a localidade.

10.4.2 A Previsão para Decolagem deve ser preparada pelo CMI, para um período específico,
em referência ao aeródromo onde se encontra localizado, caso solicitado pelo usuário
interessado.

10.4.3 A Previsão para Decolagem deve ser fornecida, mediante solicitação, até 3 horas antes
do horário previsto para decolagem.

10.4.4 O formato deste tipo de previsão deve ser coordenado entre o CMI e usuários
interessados. A ordem dos elementos, a terminologia, as unidades e as escalas utilizadas serão
as mesmas usadas nos informes para o mesmo aeródromo.

10.4.5 O CMI ao preparar a Previsão para Decolagem deve mantê-la sob constante revisão e,
quando necessário, divulgar emendas imediatamente.

10.4.6 Para a divulgação de emendas, os critérios relativos ao vento à superfície, à


temperatura e à pressão, bem como a quaisquer outros elementos específicos da localidade,
deverão ser coordenados entre o CMI e usuários interessados.
118/212 ICA 105-17/2020

10.5 PREVISÃO DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS

10.5.1 Esta previsão de área deve cobrir a camada entre a superfície e o FL100 (ou FL150,
em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo informações relativas a
fenômenos meteorológicos, em rota, perigosos para voos em níveis baixos.

10.5.2 Esta previsão deve ser preparada pelo CMI em referência a FIR (ou setores de FIR)
sob sua responsabilidade.

10.5.3 Esta previsão deve ser confeccionada em linguagem clara abreviada ou em forma de
cartas.

10.5.3.1 Em linguagem clara abreviada, deve ser confeccionada como GAMET, contendo
duas seções:

a) seção I – informações relativas a fenômenos meteorológicos, em rota,


perigosos para voos em níveis baixos, preparada para respaldar a divulgação
de AIRMET; e
b) seção II – informações adicionais requeridas para voos em níveis baixos.

10.5.3.1.1 O GAMET deve ser confeccionado conforme o Anexo G.

10.5.3.1.2 Quando o fenômeno meteorológico incluído no GAMET não ocorrer ou não for
mais previsto, deverá ser divulgado um GAMET AMD, emendando somente o elemento
meteorológico em questão.

NOTA: Não há limitação de prazo para a divulgação de GAMET AMD.

10.5.3.2 Em forma de cartas, deve ser preparada como uma combinação das previsões de
fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em altitude, conforme o seguinte:

a) a previsão de fenômenos SIGWX deve ser emitida como Previsão SIGWX


para Níveis Baixos, para a camada da superfície até o FL100 (ou FL150, em
regiões montanhosas, ou mais, se necessário), incluindo:
fenômenos que respaldam a divulgação de SIGMET (ver o item 12.2.3) e
que sejam previstos afetar os voos em níveis baixos; e
elementos incluídos no GAMET, com exceção dos elementos de ventos e
temperaturas em altitude e de previsão de QNH; e
b) a previsão de ventos e temperaturas em altitude deve ser feita para pontos
separados por, no máximo, 500 km (300 NM) e, pelo menos, para as
seguintes altitudes:
600, 1.500 e 3.000 m (2.000, 5.000 e 10.000 ft); e
4.500 m (15.000 ft) em áreas montanhosas.

NOTA: Em relação à alínea “a”, o uso das abreviaturas ISOL, OCNL e FRQ (referentes às
nuvens CB e TCU) e TS, devem seguir os itens 13.2.4 e 13.3.1.

10.5.4 Esta previsão deve ser difundida às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, com períodos de
validade de 6 horas, de acordo com a ICA 105-1.
ICA 105-17/2020 119/212

10.6 PREVISÕES ESPECIAIS

10.6.1 As previsões especiais consistem de descrição concisa das condições meteorológicas


previstas para atenderem casos que não estejam aqui especificados.

10.6.2 Estas previsões devem ser confeccionadas pelo CMI, mediante solicitação dos
usuários interessados.

10.6.3 O período de validade e o formato devem ser coordenados entre o CMI e os usuários;
porém a terminologia, as unidades e escalas empregadas devem ser as mesmas utilizadas em
outras previsões.
120/212 ICA 105-17/2020

11 ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO

11.1 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO

11.1.1 Os métodos de elaboração aqui descritos têm a finalidade de padronizar a confecção


de cartas de previsão meteorológica. Outros métodos poderão ser adotados desde que
comprovada sua eficiência.

11.1.2 A elaboração das cartas de previsão é baseada em duas formas:

a) a primeira é a que utiliza os diversos campos gerados por um modelo de


previsão numérica do tempo, sendo a mais recomendada; e
b) a segunda é aquela realizada manualmente. Esta é menos precisa e mais
trabalhosa, sendo descritas algumas regras e apresentações a seguir.

11.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX

11.2.1 Os métodos para a elaboração desta carta baseiam-se, principalmente, nas análises das
cartas de altitude, diagramas adiabáticos, cartas de superfície, cartas auxiliares etc. Em função
das análises, podem ser obtidas informações sobre os seguintes elementos:

a) sistemas frontais;
b) teto baixo e formação de nevoeiro;
c) áreas de precipitação;
d) cavados e áreas de baixa pressão;
e) trovoadas de massa de ar;
f) linha de trovoada pré-frontal;
g) turbulência;
h) rajadas de vento à superfície; e
i) gelo em aeronaves.

11.2.1.1 Sistemas frontais

A formação e os deslocamentos dos sistemas frontais devem ser analisados e


elaborados da seguinte forma:

a) frentes frias: após a transferência da posição à superfície para carta de 500


hPa, devem ser deslocadas seguindo-se um percentual da componente
geostrófica normal à linha da frente, aplicada a pontos selecionados ao
longo da mesma. O percentual é relativo à hora de verificação da carta
prevista. Após esse procedimento, a posição da linha de frente
prognosticada deve ser transferida para a carta; e
b) frentes quentes: após a transferência da posição da linha frontal à
superfície para a carta de 850 hPa, devem ser deslocadas, segundo o vetor
resultante da componente perpendicular do vento geostrófico à superfície,
comparando-se algebricamente com a medida do vento geostrófico no nível
de 850 hPa e deduzindo-se o percentual relativo à hora da verificação da
ICA 105-17/2020 121/212

carta prevista. Após esse procedimento e marcados os pontos selecionados


da posição futura, a linha de frente prevista deve ser plotada.

11.2.1.2 Teto baixo e formação de nevoeiro

11.2.1.2.1 As áreas de ocorrência de teto baixo e formação de nevoeiro devem ser analisadas
e elaboradas tomando-se por base o seguinte:

a) dados comparativos das Estações Meteorológicas de Altitude em todo o


continente, seja por meio de Seções Verticais da Atmosfera ou pelo
confronto de observações específicas para as regiões em estudo; e
b) extrapolação dos parâmetros obtidos em níveis de inversão térmica à
superfície, áreas de precipitação e vento; considerando a estação do ano e os
diversos fatores de estabilidade para aquelas regiões, nos níveis próximos à
superfície e deduzidas as influências locais.

11.2.1.2.2 Em estudo mais apurado do quadro sinótico previsto e dos processos de


deslocamento dos sistemas frontais, é verificada a possibilidade da ocorrência de nevoeiro
pré-frontal.

11.2.1.3 Áreas de precipitação

As áreas de ocorrência de precipitação devem ser analisadas e elaboradas das


seguintes formas:

a) pós-frontal:
determinando-se o gradiente térmico na carta de 850 hPa, com especial
atenção para as vizinhanças do cavado frontal e confeccionando a
previsão do cavado em 500 hPa, verifica-se, na situação prevista, a
existência de um pequeno movimento no sentido do deslocamento frontal
ou se a linha do cavado é estacionária ou tende à regressão. Se tais
condições forem previstas, o fluxo de 850 hPa, após o cavado, irá decair
e permitirá que a densa faixa de isotermas penetre na área de fluxo mais
fraco. Ao mesmo tempo, deve ser avaliada se a depressão à frente do
cavado de 850 hPa é da ordem de 5°C ou menos;
se todas as condições anteriores estiverem presentes, delimita-se uma
área de cerca de 180 milhas atrás da linha da frente fria prevista à
superfície, se a sua inclinação for de noroeste-sudoeste; ou de cerca de
300 milhas, se a inclinação for de oeste-este, demarcando-se a linha da
frente como limite da área de precipitação prevista;
a área situada entre 25 e 75 milhas pós-frontal também é caracterizada
pela incidência de tetos muito baixos e visibilidade horizontal muito
reduzida. Geralmente, nas cartas, são previstos e informados tetos que
variam de 60 a 200 metros e ocorrência de visibilidade horizontal mínima
de 600 a 1.500 metros, com ocorrência de nevoeiro e precipitação
densos; e
cerca de 180 a 300 km atrás da frente, ocorrem tetos da ordem de 200 a
400 metros, havendo a incidência de visibilidade horizontal reduzida aos
limites de 2 a 5 km, com a presença de névoa úmida e precipitação;
122/212 ICA 105-17/2020

b) de frente fria:
a linha de velocidade máxima do vento no nível de 850 hPa é utilizada na
previsão de área com máxima concentração de precipitação;
à direita da linha do vento máximo, na corrente anticiclônica, deve ser
delineada a área procurada, para as primeiras 12 horas do período que
limitará o setor oeste da área;
a extensão norte-sul é determinada por extrapolação do ponto de maior
ou menor ponto de orvalho e a aplicação do vento máximo a esse ponto,
para a posição de 12 horas posteriores;
a linha de frente delimita a outra fronteira, orientada paralelamente
àquela linha; e
para as restantes 12 horas do período, os limites da área são indicados
como as posições da linha frontal prevista para um período de 12 a 24
horas;
c) de frente quente:
em todos os tipos predominantes de frente quente, a carta de 850 hPa
fornece a linha de advecção de ar quente, na qual pode ser feita a
localização da área máxima de precipitação. Então, é definida a área de
precipitação com a posição prevista da frente quente à superfície; e
d) isoladas:
na previsão dos diversos parâmetros relativos à precipitação (elevado
índice de umidade, cortantes verticais, advecção, baixo índice térmico
etc.), são consideradas as influências particulares nas regiões não
afetadas por sistemas frontais, em virtude da situação geográfica. A
informação da ocorrência de precipitação é informada na carta de
previsão de superfície.

11.2.1.4 Cavados e áreas de baixa pressão

As áreas de concentração máxima de precipitação, associadas aos cavados e


áreas de baixa pressão, encontram-se ordinariamente na área de difluência determinada na
carta de 850 hPa, sendo prevista para aquela região, observando-se que o centro da área de
precipitação normalmente aparece próximo ao centro de difluência.

11.2.1.5 Trovoadas de massa de ar

11.2.1.5.1 O desenvolvimento vertical da temperatura, a quantidade de umidade existente nos


níveis baixos, a extensão da camada úmida, a convergência/divergência e a vorticidade
relativa podem ser relacionados como fatores de suma importância na previsão.

11.2.1.5.2 Esses fatores foram combinados em uma expressão numérica, fornecendo o


denominado Índice “K”, usado como índice de potencialidade de uma determinada região,
onde são realizadas radiossondagens dos níveis superiores da atmosfera. Nessa expressão
numérica, foi incluído o parâmetro indicativo do lapse rate, obtido da diferença de
temperatura entre 850 hPa e 500 hPa. A umidade dos níveis baixos é medida pela indicação
do ponto de orvalho em 850 hPa. A extensão vertical da camada úmida é indiretamente
mostrada pela medida da depressão do ponto de orvalho em 700 hPa.
ICA 105-17/2020 123/212

11.2.1.5.3 O Índice “K”, medida do potencial de ocorrência de trovoadas de massa de ar, é


obtido pela seguinte combinação aritmética:

K = (T850 – T500) + (PO850 – Dep700)

11.2.1.5.4 Os valores de “K” são plotados e analisados em isolinhas com intervalos de 5


unidades. Os demais elementos (convergência e vorticidade) são julgados subjetivamente. O
resultado das pesquisas em torno desse procedimento indicou que trovoadas de massa de ar
ocorrem com relativa frequência aos valores de “K”, conforme a seguinte Tabela:

Índice “K” Pr obabilidade


< 20 13%
20 a 24 30%
25 a 29 44%
> 30 61%

11.2.1.5.5 Na elaboração diária de previsões, as regiões analisadas para os valores de “K” são
sempre afetadas pelo quadro de fluxo divergente ou convergente, que modifica a atividade
convectiva das trovoadas. Sendo assim, a carta completa deve incluir isolinhas dos valores de
“K” e o fluxo médio entre os níveis de 850 e 700 hPa.

11.2.1.5.6 A extrapolação das linhas de contorno, para 24 horas, demarcando áreas futuras de
confluência e difluência, e das isolinhas dos valores de “K” complementam o procedimento,
sendo a previsão baseada na localização prevista das áreas de maior potencial de ocorrência
de trovoada, aferidas para o grau de confluência ou difluência indicadas pelo campo de
contorno previsto.

11.2.1.6 Linha de trovoada pré-frontal

11.2.1.6.1 A previsão dos parâmetros é desenvolvida a partir da análise representativa da


mistura e do campo de variação de altura na carta de 850 hPa, da seguinte forma:

a) o parâmetro da mistura é definido como a penetração do ar úmido no nível


de 850 hPa, em uma área na qual os valores do ponto de orvalho são de 5ºC
ou maiores; e
b) as mudanças de altura, em 24 horas, são obtidas por comparação aritmética
das alturas relatadas pelas radiossondagens.
11.2.1.6.2 Com base no procedimento anterior, elabora-se uma carta de isolinhas de mudança
de altura no nível de 850 hPa, localizando o cavado ao longo dos pontos de maior curvatura.
Nessa mesma carta, são delineadas as posições da frente à superfície e da área de baixa
pressão, assim como a isoterma correspondente ao valor de 5°C de ponto de orvalho à
superfície de 850 hPa.

11.2.1.6.3 Feita a comparação desse conjunto com modelos padrões de ocorrência, são
previstas e informadas quantitativa e qualitativamente no tempo, as linhas de trovoadas pré-
frontais.
124/212 ICA 105-17/2020

11.2.1.7 Turbulência

11.2.1.7.1 Turbulência de massas de ar

11.2.1.7.1.1 A previsão da turbulência de massa de ar, típica dos meses quentes do ano, é
obtida a partir da análise objetiva do diagrama termodinâmico, elevando-se o NCC da
sondagem, pela adiabática úmida que passa pelo ponto determinado na curva da temperatura
do ar livre até o nível de 400 hPa, obtendo-se os valores de diferença de temperatura com as
indicações dos valores térmicos do ar livre que indicarão os índices de intensidade de
turbulência de origem convectiva da massa de ar analisada.

11.2.1.7.1.2 Nos meses frios, influências ciclônicas e frontais podem causar rápidas
mudanças na distribuição vertical de temperatura e umidade; sendo assim, correções devem
ser feitas ao procedimento descrito, assim como a introdução de medidas de turbulência
mecânica produzida por áreas convergentes próximas às frentes e às linhas pré-frontais.

11.2.1.7.1.3 Para se determinar a influência de frentes e de linhas pré-frontais, um conceito


de convergência foi definido e denominado “Fator de Impacto”, facilmente computado do
movimento das frentes e do campo de vento próximo da linha frontal à superfície.

11.2.1.7.2 Turbulência frontal e pré-frontal

11.2.1.7.2.1 Turbulências frontais e pré-frontais, associadas a trovoadas de frentes frias ou


próximas à área de atividade frontal até cerca de 3.000 metros, são previstas com a
determinação do “Fator de Impacto”.

11.2.1.7.2.2 Determina-se o “Fator de Impacto” utilizando-se a velocidade prevista para a


linha frontal e o vetor componente do vento gradiente, observado no ar quente e soprando
normal à referida linha frontal. O vetor componente do vento gradiente será positivo quando
dirigido para a linha frontal.

11.2.1.7.2.3 É determinado, também, o “Fator de Resistência”, índice representativo da


resistência oferecida pelo ar quente ao movimento vertical, utilizando-se o lapse rate da
temperatura do ar da superfície até 5.000 ft.

11.2.1.7.2.4 Para a previsão de turbulência na área de atividade frontal acima de 5.000 ft, é
usado o valor da diferença de temperatura a 400 hPa, determinado no diagrama
termodinâmico para turbulência de massa de ar e pelo “Fator de Impacto”.

11.2.1.7.2.5 Tais parâmetros são levados aos gráficos correspondentes às porções verticais da
atmosfera abaixo e acima de 5.000 ft, surgindo, então, os valores de intensidade da
turbulência prevista.

11.2.1.7.2.6 A previsão da turbulência para as áreas de ação das linhas pré-frontais segue o
mesmo procedimento usado para frentes frias, com excelentes resultados. No caso das frentes
quentes, o “Fator de Impacto” é definido como a componente do vento gradiente no ar quente
diretamente normal à linha da frente menos o vetor velocidade da frente.

11.2.1.7.2.7 Determinado o “Fator de Resistência”, essas quantidades são levadas aos


mesmos gráficos utilizados na previsão de turbulência para frentes frias.
ICA 105-17/2020 125/212

TURBULÊNCIA FRONTAL

11.2.1.7.3 Turbulência orográfica (ondas estacionárias)

11.2.1.7.3.1 A partir do fluxo previsto nos níveis superiores, são verificados os seguintes
parâmetros:

o fluxo normal à linha de montanhas, com 25 kt ou mais no nível do topo;


126/212 ICA 105-17/2020

se o perfil do vento mantém-se com a altitude, desde o nível do topo e


permanecendo fixo até o nível da tropopausa;
inversão ou nível estável abaixo de 600 hPa;
a existência de linha de montanha na direção norte-sul (Andes) ou,
aproximadamente, nessa direção (Serra do Mar, Mantiqueira); e
a aproximação de uma frente fria, também na direção norte-sul ou nas
proximidades (pois poderá servir de mecanismo de gatilho).

11.2.1.7.3.2 Confirmada a existência de tais fatores, é prevista a presença de turbulência


moderada, forte ou severa, em uma faixa de 8 a 12 km a sotavento das montanhas, até o nível
da tropopausa.

11.2.1.7.4 Turbulência em ar claro (CAT)

11.2.1.7.4.1 Esse tipo de turbulência é associado à corrente de jato.

11.2.1.7.4.2 Delineada a isotaca de valor máximo na localização prevista do eixo da corrente


de jato e verificando-se a associação de forte cortante vertical e denso gradiente térmico, são
demarcados e informados os níveis e as áreas de turbulência, nos vários graus de intensidade
correspondentes ao quadro previsto.

11.2.1.8 Rajadas de vento à superfície

Entre os vários procedimentos utilizados para a previsão de rajadas de vento à


superfície originadas de trovoadas, foi selecionado o método de Fawbush–Miller, levando ao
gráfico correspondente o valor numérico da diferença de temperatura (TS = TT – Tδ) entre a
interseção da curva da temperatura do bulbo úmido da sondagem com a isoterma de 0°C,
levada à superfície pela adiabática úmida que passa pelo ponto de interseção e a temperatura à
superfície, obtendo-se a velocidade máxima prevista para o vento de rajadas. Para a direção
desse vento previsto é usada a direção do vento entre os níveis de 10.000 e 14.000 ft.

GRÁFICOS DE VENTO DE RAJ ADA


ICA 105-17/2020 127/212

11.2.1.9 Formação de gelo em aeronaves

11.2.1.9.1 A previsão da ocorrência de gelo em aeronaves, relativa a tipo, quantidade e nível


de ocorrência, é baseada na determinação da existência ou formação dos seguintes
parâmetros:
128/212 ICA 105-17/2020

a) formação de nebulosidade de origem estável ou instável;


b) quantidade da mistura de umidade, prevista para os níveis altos; e
c) nível de congelação.
11.2.1.9.2 Uma vez comparados, tais parâmetros definem o grau de possibilidade da
formação de gelo, assim como o tipo, a quantidade e os níveis previstos de ocorrência.

11.2.1.10 Corrente de jato em altitude e em níveis baixos

11.2.1.10.1 A corrente de jato em altitude e em níveis baixos na atmosfera caracteriza a


existência de diferentes estruturas sinóticas, atuando horizontalmente tanto ao nível de escalas
planetária (correntes de jato em altitude) e continental até ao nível de mesoescala de dezenas
de quilômetros (jatos de níveis baixos).

11.2.1.10.2 A corrente de jato em altitude pode apresentar, em sua estrutura vertical, regiões
de turbulência em ar claro. Podendo, também, estar associada a regiões de instabilidades
atmosféricas, como linhas de instabilidades, vórtices ciclônicos e regiões frontais. A
informação sobre jatos de altitude pode ser obtida por meio de radiossondagem da atmosfera e
caracterizada por imagens de satélite no canal de vapor de água.

11.2.1.10.3 Os jatos de níveis baixos estão associados a regiões de turbulência em alturas


abaixo de 10.000 ft até a superfície. Estes jatos podem gerar instabilidades convectivas no
período noturno, podendo estar associados à formação isolada de nebulosidade convectiva,
com uma estrutura de banda de nebulosidade paralela. Também podem participar da formação
de tempo severo como supercélulas, tornados e camadas de nuvens baixas do tipo
stratocumulus; tais sistemas sinóticos podem ser observados em imagens infravermelhas de
satélites.

11.2.1.10.4 No perfil vertical do vento na baixa atmosfera, podem ser observados os jatos de
níveis baixos por meio de radiossondagens, perfiladores de vento e sonda acústicas (sodar).
Magnitudes do módulo do vento iguais ou superiores a 10 m/s podem caracterizar a existência
de jatos de níveis baixos, porém valores acima de 5 m/s também são significativos nos
processos de geração de convecção.

11.3 CARTAS DE PREVISÃO DE ALTITUDE

11.3.1 Estas cartas correspondem aos mesmos níveis isobáricos das cartas de ar superior
analisadas. O método recomendado para sua elaboração baseia-se na extrapolação; por esta
razão, foram divididas em dois grupos:

a) cartas até 500 hPa:


construídas a partir das cartas de 850, 700 e 500 hPa, pelo método de
extrapolação, é real e inconteste. O vento geostrófico é deduzido do
contorno previsto, com as considerações devidas às advecções térmicas e
à influência da corrente de jato. As curvaturas das trajetórias do vento
geostrófico e a definição do vento gradiente são determinadas por regras
básicas de comparação e cálculo, utilizando-se as curvaturas do contorno
previsto e os movimentos dos sistemas de pressão; e
b) cartas acima de 500 hPa:
ICA 105-17/2020 129/212

são preparadas por um método similar ao utilizado para confecção de


previsões até aquele nível, sabendo-se que o quadro de linhas de
contorno previsto para 500 hPa é uma aproximação do traçado de linhas
de fluxo para os níveis de 400, 300, 200 e 150 hPa. O cálculo das
velocidades dos ventos previstos para estes níveis é feito
independentemente, havendo uma concentração efetiva na avaliação das
isotacas, considerando-se como primeiro item a análise da corrente de
jato, com a determinação precisa do eixo, a posição da isotaca máxima e
mínima, a graduação e o índice de deslocamento da máxima velocidade
do vento ao longo do eixo;
a verificação do contorno previsto para o nível de 500 hPa e da
ocorrência de densa faixa de isotermas associadas a uma zona de
confluência, de linhas do contorno, provocam um acréscimo de
velocidade da corrente de jato; e
previsões de vento em níveis intermediários dos padrões são delineadas
com alicerces em considerações térmicas e vetoriais entre níveis
adjacentes. Tal procedimento é usado em superfícies muito abaixo do
nível da tropopausa, visto que o gradiente térmico é invertido ou
tendendo à inversão e as relações não são aplicáveis.
130/212 ICA 105-17/2020

12 SIGMET

12.1 GENERALIDADES

12.1.1 O SIGMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem
clara abreviada, expedida por um CMV, relativa à ocorrência ou previsão de determinados
fenômenos meteorológicos em rota e de outros fenômenos na atmosfera que possam afetar a
segurança das operações aéreas, e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

12.1.2 O SIGMET deve ser preparado pelo CMI em referência as FIR (ou setores de FIR) sob
sua responsabilidade.

12.1.3 O SIGMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando
já não sejam mais previstos na área.

12.1.4 O período de validade do SIGMET não deve ser superior a 4 horas.

12.1.5 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, o


período de validade poderá se estender até 6 horas.

12.1.6 Os SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais devem ser baseados nas
informações provenientes dos VAAC e TCAC designados, respectivamente.

12.1.7 Deve ser mantida estreita coordenação entre o CMI e os ACC conexos, para assegurar
que as informações de cinzas vulcânicas incluídas nos SIGMET e NOTAM sejam coerentes.

12.2 FORMATO

12.2.1 O SIGMET deve ser confeccionado conforme o Anexo J.

12.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de SIGMET divulgados para a


FIR (ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.

12.2.3 De acordo com o modelo do Anexo J, somente um dos seguintes fenômenos deve ser
incluído no SIGMET, nos níveis de cruzeiro (independente da altitude), utilizando-se uma das
seguintes abreviaturas:

a) trovoada:
obscurecida: OBSC TS;
embutida: EMBD TS;
frequente: FRQ TS;
em linha: SQL TS;
obscurecida com granizo: OBSC TSGR;
embutida com granizo: EMBD TSGR;
frequente com granizo: FRQ TSGR;e
em linha com granizo: SQL TSGR;
b) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone):
ICA 105-17/2020 131/212

com velocidade média do vento à superfície de 34 kt ou mais, com 10


minutos de duração;
c) turbulência severa: SEV TURB;
d) gelo:
severo: SEV ICE; e
severo, devido à chuva congelante: SEV ICE (FZRA);
e) ondas orográficas severas: SEV MTW;
f) tempestade forte de poeira: HVY DS;
g) tempestade forte de areia: HVY SS;
h) cinzas vulcânicas: VA (+ nome do vulcão, se conhecido); e
i) nuvens radioativas: RDOACT CLD.

12.2.4 O SIGMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenos


meteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no item
anterior.

12.2.5 Em SIGMET relativos a trovoadas ou ciclones tropicais, não deve haver referência aos
fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.

12.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS

12.3.1 Em áreas de trovoadas, os critérios para inclusão dos fenômenos, por meio de
abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:

a) OBSC: quando a referida área estiver obscurecida por névoa seca ou


fumaça, ou impossível de ser vista prontamente devido à escuridão;
b) EMBD: quando a referida área estiver embutida nas camadas de nuvens e
não puder prontamente ser reconhecida;
c) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreas adjacentes
de trovoadas, com uma cobertura espacial máxima de mais de 75% da área
de responsabilidade, ou que seja prevista ser afetada, pelo fenômeno (em
uma hora fixa ou durante o período da validade); e
d) SQL: quando houver áreas de trovoadas ao longo de uma linha, com pouco
ou nenhum espaço entre as nuvens individuais.
12.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quando
necessário.

12.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis
baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;
ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens
convectivas.

12.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo severo, exceto em
nuvens convectivas. A abreviatura FZRA deve ser usada para indicar formação de gelo severo
devido à chuva congelante.
132/212 ICA 105-17/2020

12.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas severas
acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 3 m/s ou mais ou se for
observada ou prevista turbulência severa.

12.3.6 As tempestades de poeira (DS) e de areia (SS) devem ser consideradas de intensidade
forte somente quando a visibilidade horizontal for inferior a 200 m e o céu estiver
obscurecido.

12.4 DIVULGAÇÃO

12.4.1 O SIGMET deve ser divulgado não mais que 4 horas antes do início do período de
validade.

12.4.2 Excepcionalmente, para SIGMET de cinzas vulcânicas e de ciclones tropicais, a


divulgação deve ser tão logo seja possível, porém não mais que 12 horas antes do início do
período de validade; devendo ser atualizados, no mínimo, a cada 6 horas.

12.4.3 O SIGMET deve ser divulgado conforme a ICA 105-1.


ICA 105-17/2020 133/212

13 AIRMET

13.1 GENERALIDADES

13.1.1 O AIRMET é uma mensagem que consiste em uma descrição concisa, em linguagem
clara abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos, em rota, que
não tenham sido incluídos na Seção I do GAMET e que possam afetar a segurança das
operações aéreas abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), e à evolução desses
fenômenos no tempo e no espaço.

13.1.2 O AIRMET deve ser preparado pelo CMI em referência as FIR (ou setores de FIR)
sob sua responsabilidade.

13.1.3 O AIRMET deve ser cancelado quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou quando
já não sejam mais previstos na área.

13.1.4 O período de validade do AIRMET não deve ser superior a 4 horas.

13.2 FORMATO

13.2.1 O AIRMET deve ser confeccionado conforme o Anexo K.

13.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de AIRMET divulgados para a


FIR (ou setores de FIR) a partir de 0001 UTC do dia em questão.

13.2.3 O CMI deve divulgar AIRMET separados para cada FIR.

13.2.4 Somente um dos seguintes fenômenos deve ser incluído no AIRMET, caso ocorram
abaixo do FL100 (ou FL150 para áreas montanhosas), utilizando-se uma das suas
abreviaturas, segundo o caso:

a) velocidade do vento à superfície: em áreas extensas em que a referida


velocidade média seja superior a 30 kt:
SFC WIND (+ direção, velocidade e unidade de medida);
b) visibilidade à superfície: em áreas extensas em que a referida visibilidade
seja inferior a 5.000 m, incluindo os fenômenos meteorológicos que a
reduzem):
SFC VIS (+ valor da visibilidade, unidade e um dos seguintes fenômenos
meteorológicos: BR, DS, DU, DZ, FC, FG, FU, GR, GS, HZ, PL, PO,
RA, SA, SG, SN, SQ, SS ou VA);
c) trovoadas:
isoladas sem granizo: ISOL TS;
ocasionais sem granizo: OCNL TS;
isoladas com granizo: ISOL TSGR; e
ocasionais com granizo: OCNL TSGR;
d) montanhas obscurecidas: MT OBSC;
e) nuvens:
134/212 ICA 105-17/2020

áreas extensas de céu nublado (BKN) ou encoberto (OVC) com altura da


base das nuvens a menos de 300 m (1.000 ft) acima do nível do solo:
- BKN CLD (+ altura da base/topo e unidade); e
- OVC CLD (+ altura da base/topo e unidade);
nuvem CB:
- isolada: ISOL CB;
- ocasional: OCNL CB; e
- frequente: FRQ CB;
nuvem TCU:
- isolada: ISOL TCU;
- ocasional: OCNL TCU; e
- frequente: FRQ TCU;
f) gelo moderado: MOD ICE;
(exceto para formação de gelo em nuvens convectivas);

g) turbulência moderada: MOD TURB;


(exceto para turbulência em nuvens convectivas); e

h) ondas orográficas moderadas: MOD MTW.


13.2.5 O AIRMET não deve conter textos desnecessários. Ao se descrever os fenômenos
meteorológicos, não deve ser incluído nenhum texto descritivo além do indicado no item
anterior.

13.2.6 Em AIRMET relativos a trovoadas ou nuvens CB, não deve haver referência aos
fenômenos de turbulência e formação de gelo associados.

13.3 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DOS FENÔMENOS

13.3.1 Em áreas de trovoadas e nuvens CB e TCU, os critérios para inclusão dos fenômenos,
por meio de abreviaturas, devem obedecer ao seguinte:

a) ISOL: quando as referidas áreas consistirem em características que afetem,


ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máxima de menos
de 50% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou durante o período
da validade);
b) OCNL: quando as referidas áreas consistirem em características que afetem,
ou sejam previstas afetar, uma área de cobertura espacial máxima entre 50%
e 75% da área de responsabilidade (em uma hora fixa ou durante o período
da validade); e
c) FRQ: quando houver pouca ou nenhuma separação entre as áreas adjacentes
de trovoadas e nuvens CB e TCU, com uma cobertura espacial máxima de
mais de 75% da área de responsabilidade, ou que seja prevista ser afetada,
pelo fenômeno (em uma hora fixa ou durante o período da validade).
ICA 105-17/2020 135/212

13.3.2 A abreviatura GR deve ser usada como uma descrição adicional à trovoada, quando
necessário.

13.3.3 A abreviatura TURB deve ser usada somente em referência a turbulências em níveis
baixos, associadas a ventos fortes à superfície; remoinhos de vento; turbulências nas nuvens;
ou turbulências em ar claro (CAT). Não deverá ser usada nos casos de turbulências em nuvens
convectivas.

13.3.4 A abreviatura ICE deve ser usada para indicar formação de gelo moderado, exceto em
nuvens convectivas.

13.3.5 A abreviatura MTW deve ser usada para indicar ondas orográficas moderadas
acompanhadas de correntes descendentes com velocidade de 1,75 a 3 m/s (exclusive) ou se
for observada ou prevista turbulência moderada.

13.4 DIVULGAÇÃO

O AIRMET deve ser divulgado conforme a ICA 105-1.


136/212 ICA 105-17/2020

14 AVISO DE AERÓDROMO

14.1 GENERALIDADES

14.1.1 O Aviso de Aeródromo consiste em informações concisas sobre as condições


meteorológicas adversas que possam afetar a segurança das aeronaves no solo (inclusive as
estacionadas), as instalações e os serviços do aeródromo.

14.1.2 O Aviso de Aeródromo deve ser preparado pelo CMI em referência aos aeródromos
sob sua responsabilidade, conforme o Anexo F.

14.1.3 O Aviso de Aeródromo deve ser cancelado quando as condições deixarem de ocorrer
ou quando já não sejam mais previstas no aeródromo.

14.1.4 O período de validade do Aviso de Aeródromo não deve ser superior a 4 horas.

14.2 FORMATO

14.2.1 O Aviso de Aeródromo deve ser confeccionado conforme o Anexo L.

14.2.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Aeródromo


divulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.

14.2.3 O Aviso de Aeródromo deve conter informações sobre a observação ou previsão de


um ou mais dos seguintes fenômenos:

a) ciclone tropical: TC (+ nome do ciclone);


(caso seja prevista, no aeródromo, a velocidade média do vento à superfície
de 34 kt ou mais, em um período de 10 minutos);
b) trovoada: [HVY] TS;
c) granizo: [HVY] GR;
d) neve: [HVY] SN [nnCM];
(incluindo o acúmulo de neve observada ou prevista);

e) precipitação congelante: [HVY] FZRA ou [HVY] FZDZ;


f) escarcha: RIME;
g) tempestade de areia: [HVY] SS;
h) tempestade de poeira: [HVY] DS;
i) areia ou poeira levantada pelo vento: SA ou DU;
j) ventos e rajadas fortes à superfície: SFC WSPD ou SFC WIND;
(+ a velocidade do vento e da rajada);

k) trovoadas com aguaceiro: SQ;


l) geadas: FROST;
m) cinzas vulcânicas: VA [DEPO];
(inclusive depósito das mesmas);
ICA 105-17/2020 137/212

n) tsunami: TSUNAMI;
o) substâncias químicas tóxicas: TOX CHEM; e
p) outros fenômenos, conforme coordenação local.

NOTA: Em relação à alínea “j”, consideram-se ventos ou rajadas fortes, quando forem
maiores que 21 kt, conforme item 7 (escala Beaufort) da ICA 105-16.

14.2.4 Quando um mesmo fenômeno motivar a confecção de Aviso de Aeródromo para mais
de um aeródromo, poderá ser divulgado um único Aviso em referência a todos os aeródromos
em questão. Nesse caso, não deverá ser excedido o número de 5 aeródromos por Aviso.

14.2.5 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo L deve ser
mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as
abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas
abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.

14.2.6 Quando for necessário estabelecer critérios quantitativos para expedir Aviso de
Aeródromo que inclua, por exemplo, a velocidade máxima prevista do vento ou a precipitação
total prevista de neve, o emprego de tais critérios deverá ser coordenado entre o CMI e os
usuários.

14.3 DIVULGAÇÃO

O Aviso de Aeródromo deve ser divulgado conforme a ICA 105-1.


138/212 ICA 105-17/2020

15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO

15.1 GENERALIDADES

15.1.1 O Aviso de Cortante do Vento consiste em informações concisas sobre cortante do


vento que possa afetar adversamente as aeronaves na trajetória de aproximação (APCH) ou de
decolagem (CLIMB–OUT), ou durante o procedimento de aproximação entre o nível da pista
e uma altura de 500 m (1.600 ft) acima desta e aeronaves na pista por ocasião do pouso ou
durante a corrida de decolagem.

15.1.2 O Aviso de Cortante do Vento deve ser preparado pelo CMI em referência aos
aeródromos sob sua responsabilidade.

15.1.3 Se a topografia local demonstrar que se originam cortantes do vento notáveis a alturas
acima dos 500 m (1.600 ft) sobre o nível da pista, essa altura não deve ser considerada como
limite restritivo.

15.1.4 O Aviso de Cortante do Vento deve ser cancelado após o recebimento de informações
de aeronaves não constatando mais a sua existência ou quando já não for mais prevista no
aeródromo.

15.1.5 O período de validade do Aviso de Cortante do Vento não deve ser superior a 4 horas.

15.2 DETECÇÃO DO FENÔMENO

15.2.1 A evidência da existência de cortante do vento será derivada de:

a) equipamento de teledetecção de cortantes do vento instalado no solo, por


exemplo, radar DOPPLER ou perfiladores do vento;
b) equipamento de detecção de cortantes do vento instalado no solo, por
exemplo, um conjunto de sensores de vento à superfície ou de pressão
instalados ordenadamente em uma ou mais pistas específicas e associada às
trajetórias de aproximação e decolagem;
c) observações de pilotos das aeronaves, durante as fases de decolagem ou
aproximação; e
d) outras informações meteorológicas, por exemplo, provenientes de sensores
instalados em mastros ou torres existentes na vizinhança do aeródromo ou
em elevações de áreas próximas.
15.2.1.1 Normalmente, as condições de cortantes do vento estão associadas aos seguintes
fenômenos:

a) trovoadas, microrrajadas (MBST), nuvens-funil (tornado ou tromba d’água)


e frentes de rajada;
b) superfícies frontais;
c) ventos fortes à superfície, associados à topografia local;
d) frentes de brisa marítima;
e) ondas orográficas (inclusive rotoras de nível baixo na área terminal); e
f) inversões de temperatura em níveis baixos.
ICA 105-17/2020 139/212

15.3 FORMATO

15.3.1 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado conforme o Anexo M.

15.3.2 O número sequencial deve corresponder ao número de Avisos de Cortante do Vento


divulgados a partir de 0001 UTC do dia em questão.

15.3.3 O Aviso de Cortante do Vento deve ser confeccionado em referência a um único


aeródromo por Aviso.

15.3.4 O uso de texto adicional para as abreviaturas apresentadas no Anexo M deve ser
mínimo. O texto adicional deve ser preparado em linguagem clara abreviada utilizando-se as
abreviaturas aprovadas pela OACI e valores numéricos. Caso não se disponha dessas
abreviaturas, deve-se utilizar texto em linguagem clara no idioma inglês.

15.3.5 Quando informes de aeronaves forem utilizados para preparar um Aviso de Cortante
do Vento ou para confirmar um Aviso anteriormente emitido, as referidas informações,
inclusive o tipo da aeronave, deverão ser emitidas sem modificações.

NOTA 1: Pode ocorrer o relato de dois informes diferentes de aeronaves sobre cortante do
vento, um da aeronave que chega e outro da aeronave que parte.

NOTA 2: Especificações para se relatar a intensidade da cortante do vento ainda estão em


estudo. Porém, os pilotos, ao relatarem a cortante do vento, podem qualificá-la
usando os termos “moderada”, “forte” ou “severa”, baseados, em grande parte, em
uma avaliação subjetiva da intensidade da cortante do vento encontrada.

15.3.6 Quando microrrajadas forem observadas, informadas por pilotos ou detectadas por
equipamentos de solo ou sensores remotos, o Aviso de Cortante do Vento deverá incluir uma
referência específica às mesmas.

15.4 DIVULGAÇÃO

O Aviso de Cortante do Vento deve ser divulgado conforme a ICA 105-1.


140/212 ICA 105-17/2020

16 ALERTA DE CORTANTE DO VENTO

16.1 GENERALIDADES

16.1.1 O Alerta de Cortante do Vento consiste em informações concisas e atualizadas


relacionadas à observação de cortante do vento envolvendo uma mudança no vento de proa e
de cauda de 15 kt ou mais e que poderia afetar adversamente uma aeronave na trajetória de
aproximação final ou na decolagem.

16.1.2 Nos aeródromos onde a cortante do vento é detectada por meio de sistema de
equipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos, deve ser emitido o Alerta de
Cortante do Vento gerado por esse sistema.

16.1.3 Os Alertas de Cortante do Vento devem ser atualizados, pelo menos, a cada minuto. O
Alerta deve ser cancelado assim que a mudança no vento de proa e de cauda seja menor que
15 kt.

16.1.4 Quando microrrajadas forem detectadas por equipamentos de solo ou sensores


remotos, o Alerta de Cortante do Vento deverá incluir uma referência específica às mesmas.

16.1.5 Quando informações provenientes de equipamentos de solo ou sensores remotos forem


utilizadas para preparar um Alerta de Cortante do Vento, ele deverá, se possível, relatar os
setores específicos da pista e as distâncias ao longo das trajetórias de aproximação ou
decolagem, conforme coordenação entre os Órgãos de Meteorologia Aeronáutica, ATS e
usuários.

16.2 DIVULGAÇÃO

O Alerta de Cortante do Vento deve ser divulgado diretamente do sistema de


equipamentos de detecção instalado no solo ou sensores remotos.
ICA 105-17/2020 141/212

17 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE


VOO E USUÁRIOS

17.1 GENERALIDADES

17.1.1 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos usuários e aos membros das
tripulações de voo para o:

a) planejamento do voo;
b) planejamento antes da decolagem; e
c) replanejamento em voo.

17.1.2 As informações meteorológicas em questão devem abranger a hora, a altitude e a


extensão geográfica do voo. Portanto, estas informações serão válidas para uma hora fixa ou
para um período de tempo e estender-se-ão até o aeródromo de destino previsto, abrangendo,
também, as condições meteorológicas previstas entre esse aeródromo e aeródromos de
alternativa indicados pelo usuário.

17.1.3 As informações meteorológicas fornecidas devem estar atualizadas e incluir o


seguinte:

a) previsão de:
ventos e temperaturas em altitude;
umidade em altitude;
altitude geopotencial dos níveis de voo;
nível de voo e temperatura da tropopausa;
direção, velocidade e nível de voo do vento máximo;
fenômenos SIGWX; e
nuvens cumulonimbus, formação de gelo e turbulência;
b) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e de Cortante
do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, de alternativa
em rota e de alternativa de destino;
c) previsões para decolagem;
d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionados às
rotas afetadas;
e) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais importantes para as
rotas afetadas;
f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;
g) imagens de satélites meteorológicos;
h) informações de radar meteorológico terrestre; e
i) informações sobre condições meteorológicas espaciais importantes para as
rotas afetadas.
142/212 ICA 105-17/2020

NOTA 1: As previsões de umidade em altitude e de altitude geopotencial dos níveis de voo


somente são utilizadas no planejamento automático de voo e não precisam ser
disponibilizadas.

NOTA 2: O processamento e, se necessário, a visualização das previsões de nuvens


cumulonimbus, formação de gelo e turbulência devem considerar as
peculiaridades do voo (hora de decolagem, nível de voo, duração do voo etc.).

NOTA 3: Aeronotificações especiais apropriadas são aquelas que não tenham sido usadas na
confecção de SIGMET.

17.1.4 As previsões listadas no item anterior, alínea “a”, devem ser geradas das previsões
proporcionadas pelos WAFC, quando suas informações cobrirem a rota prevista a respeito do
tempo, altitude e extensão geográfica.

17.1.5 Quando as previsões forem geradas pelos WAFC, nenhuma modificação deverá ser
feita em seu conteúdo meteorológico.

17.1.6 As cartas geradas das previsões proporcionadas pelos WAFC são disponíveis para as
áreas fixas de cobertura WAFS, conforme o Anexo D.

17.1.7 Quando a previsão de ventos e temperaturas em altitude for fornecida em forma de


cartas, consistirão de cartas prognosticadas para os níveis de voo padrões.

17.1.8 Quando a previsão de fenômenos SIGWX for fornecida em forma de cartas,


consistirão em cartas prognosticadas para a camada atmosférica delimitada pelos níveis de
voo padrões.

17.1.9 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX, para a


camada acima do FL100, devem ser fornecidas tão logo estejam disponíveis, porém até 3
horas antes da partida. Outras informações meteorológicas requeridas devem ser fornecidas
tão logo estejam disponíveis.

17.1.10 Quando necessário, o Centro Meteorológico deve coordenar com Centros


Meteorológicos de outros países, para obter os informes ou prognósticos requeridos.

17.1.11 As informações meteorológicas devem ser fornecidas em local e horário determinado


pelo CMI, após consulta à tripulação de voo e aos demais usuários.

17.1.12 As informações meteorológicas para o planejamento de voo devem ser restritas a


voos que partam do território nacional.

17.1.13 As informações meteorológicas devem ser fornecidas por um ou mais dos seguintes
meios:

a) material escrito ou impresso, incluindo cartas e formulários específicos;


b) dados em formato digital;
c) exposição verbal (apronto ou briefing);
d) consulta;
e) exposição visual; ou
ICA 105-17/2020 143/212

f) em lugar dos meios anteriores, por um sistema automatizado de informações


que proporcione o autoatendimento e forneça documentação de voo (ver
Notas 3 e 4).
NOTA 1: Apronto ou briefing “meteorológico” é a exposição verbal sobre as condições
meteorológicas existentes ou previstas.

NOTA 2: Consulta é a solicitação de parecer a um previsor meteorologista, sobre as


condições meteorológicas existentes ou previstas relativas às operações aéreas;
esse tipo de discussão inclui respostas à perguntas.

NOTA 3: Conforme citado na alínea “f”, o sistema automatizado de informações que


ofereça o autoatendimento deve possibilitar que os usuários realizem consultas, se
necessário, ao CMI por telefone ou outro meio adequado de telecomunicações.

NOTA 4: Se for adotado o autoatendimento no CMA, deve ser disponibilizado ao usuário


algum tipo de guia de instruções sobre a utilização do referido serviço.

17.1.14 O CMI, em consulta aos usuários, deve determinar o tipo e o formato das
informações meteorológicas a serem fornecidas, bem como os referidos métodos e meios de
fornecimento.

NOTA: Um formulário chamado Informação OPMET (Modelo A) pode ser uma das
formas de fornecimento de informações meteorológicas, conforme o Anexo H.

17.1.15 As informações meteorológicas fornecidas para operações de helicópteros que voam


para plataformas marítimas devem incluir dados que compreendam a camada desde o nível do
mar até o FL100. Nas referidas informações, particularmente, devem ser mencionadas:

a) a visibilidade prevista à superfície;


b) quantidade, tipo (se disponível), base e topo de nuvens abaixo do FL100;
c) estado do mar e temperatura da superfície do mar;
d) pressão ao nível médio do mar; e
e) ocorrência ou previsão de turbulência e gelo.

17.2 EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS


INFORMAÇÕES

17.2.1 EXPOSIÇÃO VERBAL E CONSULTA

17.2.1.1 Generalidades

17.2.1.1.1 A exposição verbal (briefing) e a consulta são fornecidas, a pedido, às tripulações


de voo e aos usuários. Tem o objetivo de proporcionar informações atualizadas sobre as
condições meteorológicas existentes e previstas em rota, nos aeródromos de destino e de
alternativa, e em outros aeródromos relevantes.

17.2.1.1.2 As informações meteorológicas utilizadas na exposição verbal e na consulta devem


incluir todas ou algumas das informações conforme o item 17.1.3.
144/212 ICA 105-17/2020

17.2.1.1.3 Se o CMI expressar uma opinião sobre o desenvolvimento das condições


meteorológicas em um dado aeródromo, com apreciável diferença do TAF incluído na
documentação de voo, tornar-se-á necessário, durante a exposição verbal, informar esta
diferença, ficando o registro das diferenças à disposição dos usuários.

17.2.1.1.4 A exposição verbal, consulta, exposição visual das informações ou documentação


de voo devem ser fornecidas pelo CMI ou CMA responsável pelo apoio meteorológico no
aeródromo de partida. Em casos excepcionais, como demora involuntária, o CMI deve
fornecer ou, se não for possível, auxiliar para que seja fornecida uma nova exposição verbal,
consulta, exposição visual ou documentação de voo necessária.

NOTA: O CMA prestará apoio quando dotado de pessoal, quando for prestado o serviço
de autoatendimento as informações serão obtidas pelo referido serviço e caso
necessário obtidas via Helpmet junto ao CMI.

17.2.1.1.5 Os membros de tripulação de voo e outros usuários que tenham solicitado


exposição verbal, consulta ou documentação de voo devem comparecer em local e horário
estabelecidos pelo CMI ou CMA. Se as condições locais não permitirem que a exposição
verbal ou a consulta sejam realizadas pessoalmente, o CMA responsável deverá realizar o
serviço por telefone ou outro meio adequado de telecomunicações.

NOTA: Caso a consulta seja solicitada para o CMI será realizado o serviço por telefone ou
outro meio adequado de telecomunicações.

17.2.1.2 Esclarecimentos sobre a exposição verbal

17.2.1.2.1 É importante que as exposições verbais, baseadas em cartas meteorológicas,


atenham-se aos fenômenos mais significativos que possam afetar a segurança dos voos.

17.2.1.2.2 Durante a exposição verbal, não devem ser mencionados detalhes numéricos
desnecessários, como, por exemplo, em uma carta meteorológica, ser apontada uma “frente”
representada e dito que a mesma se encontra a 54°W/25°S e 52°W/32°S, quando o correto
seria mencionar que a mesma estende-se de Foz de Iguaçu a Porto Alegre. O uso desses
números tende a desviar a atenção das pessoas presentes à referida exposição.

17.2.1.2.3 Na exposição verbal, deve-se ter o cuidado de limitar o uso de termos e


fraseologias técnicas. Por exemplo, é mais prático e eficaz o uso da palavra “frente” a dar uma
descrição prolixa de toda a ordem de fenômenos meteorológicos associados à mesma.

17.2.1.2.4 As condições meteorológicas, com frequência, justificam o uso de frases tais


como: “mudanças de...”, “às vezes...” etc., para indicar uma ligeira possibilidade de
ocorrência de determinado fenômeno meteorológico; porém essas frases devem ser usadas
esporadicamente para indicar estimativas percentuais de mudanças dos fenômenos que
estejam ocorrendo.

17.2.1.2.5 Em uma exposição verbal, há uma variedade de meios pelos quais pode se preparar
e inspirar confiança. Por exemplo, pode-se referir à rota de voo, informando-se pontos e
lugares de nomes geográficos menos familiares ao meio aeronáutico. Sendo assim, deve-se
preparar para as eventuais perguntas sobre os citados pontos e lugares.

17.2.1.2.6 Não deve ser dada uma opinião improvisada como se fosse uma previsão correta.
Caso o usuário solicite informações recentes que ainda não tenham sido adquiridas ou
ICA 105-17/2020 145/212

analisadas, deve ser feito o possível para disponibilizar as referidas informações ou ser
apresentada uma razão franca por não consegui-la. Não se deve fazer uma suposição,
esperando que esta venha a ser aceita como a informação solicitada. Também, não se deve
permitir que suposições injustificadas, mencionadas pelos usuários, passem sem comentários,
pois, assim, o silêncio poderá ser interpretado como concordância.

17.2.1.2.7 A exposição verbal necessita de uma apresentação ordenada, com ênfase aos
pontos de significado operacional, e de uma franqueza em respeito a qualquer incerteza de
importância da situação meteorológica dada e sua tendência à evolução.

17.2.1.2.8 O usuário deve ser encorajado a perguntar sobre pontos que não lhe pareçam claros
e deve obter respostas que assegurem, ao término da exposição verbal, que ele tenha
compreendido claramente as condições meteorológicas mencionadas.

17.2.1.3 Condução de uma exposição verbal

17.2.1.3.1 Para que a exposição verbal seja conduzida com eficiência, deve-se prepará-la com
antecedência e num formato que as informações sejam apresentadas de maneira clara, lógica e
objetiva.

17.2.1.3.2 A menos que sejam fornecidas razões antecipadas aos problemas que possam
afetar o voo em questão, a exposição pode dar uma impressão de indecisão e de
impropriedade. Deve-se ter, também, bastante conhecimento quanto aos problemas que
possam afetar o voo, para que o usuário possa distinguir os fenômenos significativos daqueles
pouco importantes.

17.2.1.3.3 Sendo a previsão, até certo ponto, baseada na experiência e julgamento subjetivo
do Previsor, deve ser indicado ao usuário uma ou duas formas de desenvolvimento alternativo
do tempo que possam ser encontradas durante o voo.

17.2.1.3.4 A exposição verbal deve ser conduzida de tal modo que o usuário aumente sua
confiança no Serviço de Meteorologia Aeronáutica, tanto nas previsões quanto nos produtos
oferecidos, enaltecendo sempre a sua importância à navegação aérea.

17.2.1.4 Registro da exposição verbal

17.2.1.4.1 Cada exposição verbal deve possuir uma forma de registro, para que se assegure o
conhecimento posterior dos detalhes da apresentação e do voo. Para isso, deve ser usado um
formulário ou folha própria marcada, assinada pelo usuário que recebeu a exposição verbal
ou, quando não for possível, com a identificação do mesmo.

17.2.1.4.2 Quando, por algum motivo, não for possível fazer o referido registro, deverá ser
providenciada cópia da documentação de voo, que constará como registro das informações
fornecidas, mesmo de forma incompleta.

17.2.1.5 Fraseologia utilizada na exposição verbal

Alguns exemplos de fraseologia utilizada nas exposições verbais:

a) na rota Rio/São Paulo, as bases das nuvens estão a dois mil pés e a
visibilidade varia de três a seis mil metros. De Taubaté até Guarulhos, as
bases das nuvens estão mais baixas, chegando até mil pés, com fragmentos
146/212 ICA 105-17/2020

de nuvens Stratus dispersas a oitocentos pés; a visibilidade, neste trecho,


varia de mil a dois mil metros, com chuvas intermitentes;
b) nesta carta, observa-se a previsão de uma frente quente que pode se estender
de nordeste a sudoeste sobre o Paraguai, às doze horas UTC (ou zulu); seu
deslocamento previsto é na direção sudeste com velocidade de vinte nós. Há
a previsão de que seja precedida por uma faixa de precipitação moderada;
c) esta carta representa as condições meteorológicas significativas previstas
válidas para as dezoito horas UTC (ou zulu). Nela, pode-se observar a
indicação de nuvens CB isoladas na parte sul da FIR Curitiba. Duas
aeronaves que se encontravam nesta FIR, nos FL160 e 180, informaram
formação de gelo e turbulência moderada dentro das nuvens;
d) uma linha de trovoada se estende de Manaus a Belém, deslocando-se para
norte com dez nós. Os topos das nuvens CB estão acima do FL300; abaixo
deste nível, as nuvens formam uma camada contínua ao longo da linha;
e) entre Fernando de Noronha e Recife, a carta para o FL180, relacionada às
doze horas UTC (ou zulu), indica a previsão de ventos de cem graus com
trinta nós e temperatura de menos dez graus Celsius;
f) está previsto que o eixo da corrente de jato pode deslocar-se para nordeste e
alcançar a latitude de Curitiba às vinte e duas horas UTC (ou zulu).
Informações recebidas indicam vento de duzentos e quarenta graus e
velocidade entre cento e vinte e cento e sessenta nós no FL340; e
g) está previsto que, nesta tarde, a velocidade do vento na rota Rio/Brasília, no
FL270, poderá diminuir de sessenta para quarenta nós.

17.2.2 EXPOSIÇÃO VISUAL

Como auxílio à tripulação de voo e outros usuários, à exposição verbal ou


consulta, o CMA, quando dotado de pessoal, deve manter exposição visual das seguintes
informações atualizadas:

a) cartas de previsão de ventos e temperaturas em altitude, em vigor e


previstas;
b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX, em vigor e previstas;
c) METAR e SPECI dos aeródromos de interesse;
d) TAF (ou TAF AMD) dos aeródromos de interesse;
e) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento dos aeródromos de interesse;
f) GAMET e GAMET AMD, quando for o caso;
g) SIGMET e AIRMET;
h) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais;
i) previsões para decolagem;
j) imagens de satélites meteorológicos; e
k) informações e imagens de radares meteorológicos.

NOTA: A exposição visual deve ser mantida em lugar de fácil acesso a todos os usuários.
ICA 105-17/2020 147/212

17.3 DOCUMENTAÇÃO DE VOO

17.3.1 GENERALIDADES

17.3.1.1 A documentação de voo disponível deve conter as seguintes informações atualizadas:

a) carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude;


b) cartas de previsão de fenômenos SIGWX;
c) METAR, SPECI, TAF (ou TAF AMD), Avisos de Aeródromo e de Cortante
do Vento relacionados aos aeródromos de partida, de destino, de alternativa
em rota e de alternativa de destino;
d) SIGMET, AIRMET e aeronotificações especiais apropriadas relacionados às
rotas afetadas;
e) informações sobre cinzas vulcânicas, ciclones tropicais e condições
meteorológicas espaciais importantes para as rotas afetadas; e
f) GAMET e GAMET AMD, se apropriado.

NOTA: Quando estabelecido entre o CMI e o usuário interessado, a documentação para


voos de duas horas ou menos de duração, depois de uma breve parada ou serviços
de escala, deve ser restrita às informações operacionais, mas, em todos os casos,
deverá conter, pelo menos, as informações constantes nas alíneas “c” a “f”.

17.3.1.2 Quando for evidente que as informações meteorológicas incluídas na documentação


de voo são diferentes das que foram fornecidas para o planejamento do voo, deve-se informar
tal fato ao usuário e, se possível, fornecer nova documentação com as informações revisadas.

17.3.1.3 Quando, depois de fornecida a documentação e antes da decolagem da aeronave,


surgir a necessidade de emenda das informações, o CMI deverá fornecer a informação
atualizada ao usuário ou ao Órgão ATS local para sua transmissão à aeronave.

17.3.1.4 O CMI deve arquivar as informações fornecidas em cada documentação de voo,


devidamente identificadas, por meio de cópias impressas ou arquivos digitais, conforme o
Anexo Y. Essas informações devem estar disponíveis para inspeções e eventuais inquéritos ou
investigações; nesse caso, devem ser mantidas até a conclusão do referido processo.

17.3.2 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

17.3.2.1 As previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX incluídas


na documentação de voo devem ser apresentadas em forma de cartas meteorológicas. Para
voos em níveis baixos, alternativamente, deve ser usado o GAMET e GAMET AMD, quando
for o caso.

17.3.2.2 A documentação de voo relacionada com previsões concatenadas de ventos e


temperaturas em altitude para rotas específicas deve ser fornecida mediante coordenação entre
o CMI e o usuário interessado.

17.3.2.3 METAR, SPECI, TAF, Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento, GAMET,


SIGMET, AIRMET, informações sobre cinzas vulcânicas, ciclones tropicais e condições
meteorológicas espaciais devem ser apresentados conforme suas formas regulamentares.
148/212 ICA 105-17/2020

Quando essas informações forem recebidas de outros Centros Meteorológicos, deverão ser
incluídas na documentação de voo, sem modificações.

17.3.2.4 Indicadores de localidade e abreviaturas utilizadas devem ser esclarecidos na


documentação de voo.

17.3.3 CARTAS METEOROLÓGICAS

17.3.3.1 As cartas meteorológicas incluídas na documentação de voo devem ser claras e


legíveis. Para sua apresentação, devem ser observadas as seguintes características físicas:

a) por conveniência, o tamanho das cartas deve ser de, aproximadamente, no


máximo, 42 X 30 cm (tamanho A3 padrão) e, no mínimo, 21 X 30 cm
(tamanho A4 padrão). A escolha entre os tamanhos dependerá da extensão
da rota e da quantidade de detalhes requeridos, conforme coordenado entre
o CMI e os usuários;
b) recomenda-se que as principais características geográficas, tais como mares,
rios e lagos sejam descritas de formas facilmente reconhecíveis;
c) para cartas preparadas em computador, os dados meteorológicos devem ter
prioridade sobre as informações básicas da carta, de forma a cancelar estas
quando houver sobreposição de ambas;
d) os aeródromos de interesse devem ser plotados em um ponto e identificados
pelo indicador de localidade da OACI;
e) quando possível, deve ser apresentada uma grade geográfica, contendo
meridianos e paralelos representados por linhas pontilhadas para latitude e
longitude, com espaçamento regulamentar;
f) recomenda-se que os valores de latitude e longitude sejam indicados em
vários pontos da carta, ou seja, não somente nas margens; e
g) devem ser mantidos e reproduzidos os cabeçalhos do WAFC e, quando for o
caso, do CMI.

17.3.3.2 As cartas meteorológicas incluídas na documentação para voos entre o FL250 e o


FL630 devem ser, no mínimo, uma carta de previsão de fenômenos SIGWX (modelo SWH) e
uma carta de previsão de ventos e temperaturas do nível de 250 hPa. A inclusão de cartas para
voos em outros níveis, depende de coordenação entre o CMI e os usuários interessados.

17.3.3.3 Na documentação de voo, as indicações de altura devem obedecer ao seguinte:

a) em relação às condições meteorológicas em rota, tais como indicações de


altura de ventos em altitude, turbulência ou bases e topos de nuvens, devem
ser, preferencialmente, expressas em níveis de voo (FL); podem, também,
ser expressas em hPa, altitude ou, para voos em níveis baixos, altura acima
do nível do solo; e
b) as referências às condições meteorológicas do aeródromo, tais como
indicações de altura das bases das nuvens, devem ser expressas como altura
sobre a elevação do aeródromo.
ICA 105-17/2020 149/212

17.3.4 INFORMAÇÕES PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS

Na documentação para voos em níveis baixos, deve conter as seguintes


informações atualizadas:

a) SIGMET e AIRMET pertinentes;


b) GAMET, quando fornecida em linguagem clara abreviada; e
c) cartas de previsão de fenômenos SIGWX e de ventos e temperaturas em
altitude, conforme o item 10.5.3.2, quando fornecida em forma de cartas.

17.4 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO

17.4.1 As informações meteorológicas para as aeronaves em voo devem ser fornecidas:

a) pelo CMI, por meio do VOLMET;


b) por meio do D-VOLMET, conforme o item 17.4.1.2; e
c) pelo CMI aos ACC associados.

NOTA: O serviço VOLMET será execultado pela Células Regionais de Meteorologia até
que esse serviço seja definitivamente transferido para o CIMAER.

17.4.1.1 As informações meteorológicas fornecidas às aeronaves em voo por meio do


VOLMET devem ser aquelas previstas na ICA 105-12.

17.4.1.2 No SISCEAB, atualmente, as informações meteorológicas fornecidas às aeronaves


em voo por meio do D-VOLMET são METAR, SPECI, TAF e SIGMET (atualizados e
válidos). A disponibilização é realizada em resposta à consulta feita diretamente da aeronave
ao servidor D-VOLMET, por meio de data link, que faz acesso ao Banco OPMET de Brasília
via web service REDEMET (meio primário) e AMHS (meio secundário).

17.4.1.3 As informações meteorológicas fornecidas ao ACC associado devem ser as descritas


no item 18.1.3.1.

17.4.2 Se uma aeronave em voo solicitar informações meteorológicas, o CMI ao receber o


pedido deve tomar medidas para fornecer as informações, se necessário, com o auxílio de
outro Centro Meteorológico.

17.4.3 Recomenda-se que todas ou alguma das seguintes informações também sejam
transmitidas às aeronaves em voo:

a) informações de ventos e temperaturas em altitude;


b) informações sobre cinzas vulcânicas e ciclones tropicais relevante para o
voo; e
c) outras informações meteorológicas, coordenadas entre o Centro
Meteorológico e os usuários.
150/212 ICA 105-17/2020

18 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS ATS, SAR


E AIS

18.1 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS ATS

18.1.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia, devem fornecer aos


Órgãos ATS informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho
de suas atribuições.

18.1.2 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas à TWR e ao


APP é do CMI ou CMA associados aos referidos Órgãos.

NOTA: O fornecimento para locais onde o CMA presta o autoatendimento será prestado
pelo CMI.

18.1.2.1 O CMI deve fornecer à TWR e ao APP, caso necessário, o seguinte:

a) METAR, SPECI e TAF (ou TAF AMD) para o aeródromo em questão;


b) SIGMET e AIRMET;
c) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento (inclusive Alertas de Cortante
do Vento, quando for o caso);
d) AIREP (somente para o APP, quando relacionados ao espaço aéreo de sua
responsabilidade);
e) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual não se
tenha divulgado SIGMET, e sobre pré-erupção ou erupção vulcânica,
segundo coordenação entre os Órgãos MET e ATS interessados; e
f) qualquer outra informação meteorológica, conforme coordenação local.

18.1.3 A responsabilidade pelo fornecimento de informações meteorológicas ao ACC é dos


setores operacionais do CMI associados aos ACC das FIRs correspondentes.

18.1.3.1 O CMI deve fornecer aos ACC, caso necessário, o seguinte:

a) METAR, SPECI (incluindo dados atuais de pressão) e TAF (ou TAF AMD)
referentes à área de responsabilidade do ACC e, quando solicitadas pelo
referido órgão, relacionados a aeródromos em FIR vizinhas;
b) previsões de ventos e temperaturas em altitude e de fenômenos SIGWX em
rota e respectivas emendas (particularmente aquelas que impactariam as
operações realizadas pelas regras de voo visual); SIGMET, AIRMET e
AIREP referentes à área de responsabilidade do ACC e, quando solicitadas
pelo referido órgão, referente às FIR vizinhas;
c) qualquer outra informação meteorológica que o ACC necessite para atender
às solicitações das aeronaves em voo; caso não se disponha da informação
solicitada;
d) informações recebidas sobre nuvem de cinzas vulcânicas, para a qual não se
tenha divulgado SIGMET; e sobre pré-erupção ou erupção vulcânica,
segundo coordenação entre os Órgãos MET e ATS interessados;
ICA 105-17/2020 151/212

e) informações recebidas sobre liberação de materiais radioativos na


atmosfera, segundo coordenação entre os Órgãos MET e ATS interessados;
e
f) SIGMET relacionado com informações recebidas sobre ciclones tropicais e
cinzas vulcânicas, respectivamente, do TCAC e VAAC associados.

18.1.4 Quando, devido às circunstâncias locais, for conveniente que as funções de um Centro
Meteorológico, que apoia os Órgãos ATS, sejam divididas entre dois ou mais Centros
Meteorológicos, a divisão da responsabilidade do referido apoio será estabelecida pelo SDOP.

18.1.5 Toda as informações meteorológicas solicitadas por Órgão ATS relacionadas com
aeronave em emergência devem ser fornecidas o mais rápido possível.

18.1.6 Quando necessário, informações e previsões meteorológicas atualizadas deverão ser


fornecidas à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas designada. Uma cópia das referidas
informações deverá ser, a pedido, enviada ao ACC.

18.1.7 As informações meteorológicas devem ser fornecidas aos Órgãos ATS no mesmo
formato em que são preparadas e divulgadas para (ou recebidas de) outros Centros
Meteorológicos, a menos que haja uma coordenação local para que sejam fornecidas em outra
forma.

18.2 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS SAR

18.2.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia, devem fornecer aos


Órgãos SAR informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho
de suas atribuições.

18.2.2 O Centro Meteorológico designado deve manter estreita ligação com o referido Órgão
ao longo de uma operação de busca e salvamento.

18.2.3 As informações fornecidas aos Órgãos SAR devem incluir as condições


meteorológicas existentes na última posição conhecida da aeronave desaparecida e no trecho
da rota prevista desta aeronave, com referências especiais a:

a) fenômenos SIGWX em rota;


b) quantidade e tipo de nuvens, particularmente nuvens CB, e indicações da
altura das bases e dos topos;
c) visibilidade e fenômenos que reduzam a mesma;
d) vento à superfície e em altitude;
e) estado do solo, em particular quando coberto por neve ou inundado;
f) temperatura da superfície do mar, estado do mar ou altura significativa das
ondas, camadas de gelo e correntes oceânicas pertinentes à área de busca; e
g) dados de pressão ao nível do mar.

18.2.4 A pedido dos Órgãos SAR, o Centro Meteorológico responsável deve fornecer
detalhes da previsão meteorológica contida na documentação de voo fornecida à aeronave
152/212 ICA 105-17/2020

desaparecida e as emendas emitidas posteriormente, juntamente com todas as informações


que foram transmitidas à aeronave durante o voo.

18.2.5 Para facilitar as operações de busca e salvamento, o Centro Meteorológico deve


fornecer, a pedido:

a) informações completas e detalhadas acerca das condições meteorológicas


atuais e previstas na área de busca; e
b) condições meteorológicas atuais e previstas em rota, relativas aos voos de
aeronaves de busca, na ida e no regresso à base onde se realizam as referidas
operações.

18.2.6 Quando solicitado, o Centro Meteorológico responsável deve fornecer informações


meteorológicas necessárias aos navios ou barcos que estejam participando das operações de
busca e salvamento.

18.3 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS AIS

18.3.1 Os Centros Meteorológicos, a partir de coordenação prévia, devem fornecer aos


Órgãos AIS informações meteorológicas atualizadas que sejam necessárias ao desempenho de
suas atribuições.

18.3.2 Devem ser fornecidas aos Órgãos AIS, caso necessário, o seguinte:

a) informações sobre os serviços de Meteorologia Aeronáutica prestados à


navegação aérea que precisem ser incluídas em publicações de Informação
Aeronáutica;
b) informações necessárias à elaboração de NOTAM ou ASHTAM,
especialmente em relação a:
estabelecimento, suspensão ou modificações importantes na operação dos
serviços de Meteorologia Aeronáutica;
ocorrência de atividade vulcânica; e
informações recebidas sobre a emissão de materiais radioativos na
atmosfera, conforme coordenação entre as autoridades interessadas; e
c) informações necessárias à preparação de circulares de Informação
Aeronáutica, especialmente em relação a:
modificações importantes previstas nos procedimentos, serviços e
instalações de Meteorologia Aeronáutica; e
efeitos de determinados fenômenos meteorológicos nas operações das
aeronaves.
ICA 105-17/2020 153/212

19 ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS

19.1 O sistema de enlace de telecomunicações disponível nos Centros Meteorológicos deve


permitir que:

a) o CMI forneça informações meteorológicas necessárias à TWR, ao APP e à


Estação de Telecomunicações Aeronáuticas associados;
b) o CMI forneça informações meteorológicas necessárias ao ACC, ao Órgão
SAR e à Estação de Telecomunicações Aeronáuticas associados, referentes
à FIR sob sua responsabilidade; e
c) os produtos meteorológicos elaborados pelos WAFC e pelo CMI sejam
disponibilizados aos Centros Meteorológicos e aos usuários.

19.2 O enlace entre o CMI e a TWR ou APP deve permitir uma comunicação de telefonia,
em que o tempo de estabelecimento de contato seja de até, aproximadamente, 15 segundos.

19.3 O enlace entre o CMI e o ACC, o Órgão SAR e a Estação de Telecomunicações


Aeronáuticas deve permitir:

a) comunicação de telefonia em que o tempo de estabelecimento de contato


seja de até, aproximadamente, 15 segundos; e
b) comunicação impressa que envolva retransmissão de mensagens, quando
algum tipo de registro for necessário, em que o período de trâmite não deve
exceder a 5 minutos.

19.4 Os enlaces abordados nos itens 19.2 e 19.3 devem ser complementados, quando e onde
for necessário, por outras formas de comunicações visuais ou auditivas, por exemplo, circuito
fechado de televisão ou sistemas de filtragem e processamento de informações.

19.5 Devem ser realizadas gestões no sentido de habilitar operadores capazes de estabelecer
um sistema de enlace de telecomunicações apropriado para obter informações meteorológicas
dos CMA ou de outras fontes apropriadas.

19.6 O enlace disponível deve permitir que os Centros Meteorológicos façam intercâmbio de
informações meteorológicas entre si, utilizando-se o serviço fixo aeronáutico.

19.7 As informações meteorológicas transmitidas por meio do serviço fixo aeronáutico


encontram-se listadas na ICA 105-1.
154/212 ICA 105-17/2020

20 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS

20.1 GENERALIDADES

Os assuntos administrativos tratados nesta Instrução referem-se às previsões


emitidas e recebidas, mensagens operacionais diversas, arquivos gerados durante a operação,
relatórios, escalas de serviço, LRO etc. e sobre o destino que deverá ser dado aos mesmos,
assim como o controle de material de consumo gasto pelos Centros Meteorológicos. Estes
assuntos devem ser regulamentados em normas específicas gerais e internas dos órgãos aos
quais os Centros Meteorológicos estão subordinados administrativamente.

20.2 ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS

Em princípio, os Centros Meteorológicos devem manter em arquivo somente


os seus produtos. Após certo tempo, os arquivos devem ser encaminhados ao órgão superior
ou destruídos. Cada Centro Meteorológico deve seguir os procedimentos descritos no
Anexo Y.
ICA 105-17/2020 155/212

21 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

21.1 O CMA-1 GR continuará a prestar os serviços meteorológicos de vigilância e previsão


nos aeródromos, exceto a mensagem GAMET, de sua área responsabilidade, até 04 de maio
de 2020, data limite para ter seus serviços e suas atribuições transferidos para o CMI.

21.2 Em relação ao item anterior, a preparação e divulgação das mensagens GAMET da área
de responsabilidade do CMA-1 GR serão realizadas pela Seção de Previsão de Área do CMI.

21.3 As Células Regionais de Meteorologia permanecerão ativas até o serviço VOLMET ser
transferido para o CMI.
156/212 ICA 105-17/2020

22 DISPOSIÇÕES GERAIS

22.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado é normatizado na ICA 105-14.

22.2 FUNÇÕES ACUMULADAS

22.2.1 As funções de CMA-2 ou CMA-3 somente poderão ser acumuladas com as de EMS
quando esses órgãos estiverem localizados no mesmo espaço físico.
ICA 105-17/2020 157/212

23 DISPOSIÇÕES FINAIS

23.1 Esta Instrução substitui a ICA 105-17, de 30 de abril de 2019, aprovada pela Portaria
DECEA nº 47/DGCEA, de 04 de abril de 2019.

23.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Senhor Diretor-Geral do
DECEA.

23.3 As demais normas que tratam ou fazem referência à rede de centros ou centros
meteorológicos do SISCEAB serão revisadas e atualizadas em momento oportuno, visando à
adequação a esta publicação.

23.4 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.
158/212 ICA 105-17/2020

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Códigos


Meteor ológicos – ICA 105-16. Rio de Janeiro, 2017.

______. Pr ogr ama de Vigilância Oper acional do Ser viço de Navegação Aér ea – ICA 63-
22. Rio de Janeiro, 2010, incluída a modificação de 14 de janeiro de 2013.

______. Ministério da Defesa. Portaria Normativa Interministerial nº 24/MD/SAC, de 4 de


janeiro de 2012, que dispõe sobre a provisão e a remuneração dos serviços de navegação
aérea e dá outras providências. Diár io Oficial [da] República Feder ativa do Br asil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 5 jan. 2012. Seção 1, p. 25.

CANADÁ. OACI. Nor mas e Métodos Recomendados Inter nacionais, Ser viço
Meteor ológico par a a Navegação Aér ea Inter nacional. Anexo 3, 20ª edição. Montreal,
2018.

______, Manual Pr ático de Meteor ologia Aer onáutica. Doc 8896-AN/893, 10ª edição.
Montreal, 2015.

______, Manual sobr e a Vigilância de Vulcões nas Aer ovias Inter nacionais (IAVW) –
Pr ocedimentos Oper acionais e Listas de Contatos. Doc 9766-AN/968, 2ª edição. Montreal,
2004, incluída a Emenda de 31 de agosto de 2011.

SUÍÇA. OMM. Regulamento Técnico WMO nº 49, Ser viço Meteor ológico par a a
Navegação Aér ea Inter nacional. Volume II. Genebra, 2010.
ICA 105-17/2020 159/212

ANEXO A - Centr os de Assessor amento de Cinzas Vulcânicas (VAAC)


160/212 ICA 105-17/2020

ANEXO B - Assessor amento de Cinzas Vulcânicas

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO


Identificação do tipo de mensagem VA ADVISORY
Indicador de indicador de teste STATUS: TEST ou EXER
Status6, 7 ou exercício
Data/hor a da ano, mês, dia e DTG: nnnnnnnn/nnnnZ
mensagem hora
(UTC)
Nome do VAAC VAAC: nnnnnnnnnnnn
1
Nome e númer o IAVCEI do VOLCANO: nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn [nnnnnn] ou
Vulcão UNKNOWN (desconhecido) ou
UNNAMED (anônimo)
Localização do Vulcão, em gr aus e PSN: Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou Ennnnn
minutos ou
UNKNOWN
Estado (ou r egião, caso as cinzas AREA: nnnnnnnnnnnnnnnn
não sejam notificadas sobr e um
Estado)
Elevação do pico em metr os (ou pés) SUMMIT ELEV: nnnnM (ou nnnnnFT)
Ano e númer o do assessor amento ADVISORY NR: nnnn/nnnn
(sequência par a cada vulcão)
Fonte da infor mação, utilizando INFO SOURCE: texto livre com até 32 caracteres
texto livr e
Código de cor es5 código de cores AVIATION COLOUR CODE: RED ou ORANGE ou YELLOW ou GREEN
para a aviação ou UNKNOWN ou NOT GIVEN
ou NIL (nenhuma)
Detalhes da incluindo ERUPTION DETAILS: texto livre com até 64 caracteres
er upção data/hora da(s) ou UNKNOWN
erupção(ões)
Data/hor a da obser vação (ou OBS (ou EST) VA DTG: nn/nnnnZ
estimativa) das cinzas (UTC)
Nuvem de cinzas extensão OBS VA CLD ou TOP FLnnn ou SFC/FLnnn ou FLnnn/nnn
obser vada ou horizontal (em EST VA CLD: [nnKM (NM) WID LINE2 BTN]
estimada graus e minutos)
e vertical da Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
nuvem de cinzas Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-
observada ou
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
estimada ou, se a
base for Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
desconhecida, o Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]3
topo da nuvem de
cinzas observada ou
ou estimada MOV N ou MOV NE ou
MOV E ou MOV SE ou
movimento da MOV S ou MOV SW ou
nuvem de cinzas
MOV W ou MOV NW nnKMH (KT)3
observada ou
estimada
VA NOT IDENTIFIABLE FM SATELLITE
DATA
WIND FLnnn/nnn nnn/nn[n]MPS (KT)4 ou
WIND FLnnn/nnn VRBnnMPS (KT) ou
WIND SFC/FLnnn nnn/nn[n]MPS (KT) ou
WIND SFC/FLnnn VRBnnMPS (KT)
ICA 105-17/2020 161/212

Continuação do ANEXO B - Assessor amento de Cinzas Vulcânicas

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO


Pr evisão de dia e hora (UTC) FCST VA CLD +6 HR: nn/nnnnZ
altur a e posição (6h desde a hora SFC ou FLnnn/[FL]nnn
da nuvem de da observação
(ou estimativa) [nnKM (NM) WID LINE2 BTN]
cinzas (+6h)
das cinzas) Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn][-
previsão de altura Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
e posição (em
graus e minutos) Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]-
para cada camada Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]3
de nuvens para
um período fixo
de validade ou NO VA EXP ou NOT AVBL
ou NOT PROVIDED
Pr evisão de dia e hora (UTC) FCST VA CLD +12 HR:
altur a e posição (12h desde a hora
da nuvem de da observação
cinzas (+12h) (ou estimativa)
das cinzas)

previsão de altura
e posição (em
graus e minutos)
para cada camada
de nuvens para
um período fixo
de validade
Pr evisão de dia e hora (UTC) FCST VA CLD +18 HR:
altur a e posição (18h desde a hora
da nuvem de da observação
cinzas (+18h) (ou estimativa)
das cinzas)

previsão de altura
e posição (em
graus e minutos)
para cada camada
de nuvens para
um período fixo
de validade
Obser vações RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL
Pr óximo ano, mês, dia e NXT ADVISORY: nnnnnnnn/nnnnZ
Assessor amento hora (UTC)

ou NO LATER THAN nnnnnnnn/nnnnZ


ou NO FURTHER ADVISORIES
ou WILL BE ISSUED BY nnnnnnnn/nnnnZ

Índices:
1 IAVCEI – Inter national Association of Volcanology and Chemistr y of the Ear th’s Inter ior
(Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra).
2 Linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator ou uma linha reta entre
dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.
3 Até quatro camadas.
4 Se as cinzas são notificadas (AIREP, por exemplo), mas não identificadas dos dados de satélite.
5 Opcional.
162/212 ICA 105-17/2020

6 Incluído quando aplicável.


7 Usado somente quando a mensagem for emitida para indicar que um teste ou exercício está
ocorrendo. Quando a palavra “TESTE” ou a abreviatura “EXER” for incluída, a mensagem pode
conter informações que não devem ser utilizadas operacionalmente ou que terminarão
imediatamente após a palavra “TESTE”.
ICA 105-17/2020 163/212

Continuação do ANEXO B - Assessor amento de Cinzas Vulcânicas

EXEMPLO DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS


VA ADVISORY
DTG: 20080923/0130Z
VAAC: TOKYO
VOLCANO: KARYMSKY 1000–13
PSN: N5403 E15927
AREA: RUSSIA
SUMMIT ELEV: 1536M
ADVISORY NR: 2008/4
INFO SOURCE: MTSAT–1R KVERT KEMSD
AVIATION COLOUR CODE RED
ERUPTION DETAILS: ERUPTION AT 20080923/0000Z FL300 REPORTED
OBS VA DTG: 23/0100Z
OBS VA CLD: FL250/300 N5400 E15930 – N5400 E16100 – N5300 E15945 MOV SE
20KT
SFC/FL200 N5130 E16130 – N5130 E16230 – N5230 E16230 – N5230
E16130 MOV SE 15KT
FCST VA CLD +6 HR: 23/0700Z FL250/350 N5130 E16030 – N5130 E16230 – N5330 E16230 –
N5330 E16030
SFC/FL180 N4830 E16330 – N4830 E16630 – N5130 E16630 – N5130
E16330
FCST VA CLD +12 HR: 23/1300Z SFC/FL270 N4830 E16130 – N4830 E16600 – N5300 E16600 –
N5300 E16130
FCST VA CLD +18 HR: 23/1900Z NO VA EXP
RMK: LATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HAS
CEASED. TWO DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ON
SATELLITE IMAGERY
NXT ADVISORY: 20080923/0730Z

NOTA: Nos casos de atividades vulcânicas, as informações recebidas devem ser


difundidas conforme a CIRCEA 63-2 e a ICA 105-1.
164/212 ICA 105-17/2020

ANEXO C - Assessor amento de Ciclones Tr opicais

Pr ocedimentos par a a Elabor ação de Aler tas sobr e Sistemas Anômalos

1 – TERMINOLOGIA

De acordo com a WMO (2015), os ciclones são definidos como:

I - Ciclone Tr opical

Um ciclone de escala sinótica não-frontal, com um núcleo quente, originado sobre águas
tropicais ou subtropicais, com organizada convecção profunda e circulação de vento à
superfície fechada em torno de um centro bem definido. De acordo com a intensidade do
vento, tais ciclones podem ser classificados como:

a) Depr essão Tr opical – vento médio máximo (intervalo de um minuto) à


superfície é igual ou inferior a 62 km/h (38 mph ou 33 nós);
b) Tempestade Tr opical - vento médio máximo à superfície no intervalo entre
63-118 km/h (39-73 mph ou 34-63 nós) inclusive; e
c) Fur acão - vento médio máximo à superfície é igual ou superior a 119 km/h
(74 mph ou 64 nós).
II - Ciclone Subtr opical

Um sistema de baixa pressão não-frontal, com características tanto de ciclones tropicais como
de extra-tropicais. Tais sistemas possuem organizada convecção moderada a profunda, mas
com ausência de uma nebulosidade central densa. Ao contrário dos ciclones tropicais, os
ciclones subtropicais derivam uma proporção significativa de sua energia a partir de fontes
baroclínicas, e são geralmente de núcleo frio na troposfera superior, estando frequentemente
associados a baixos níveis superiores ou cavados. Em comparação com os ciclones tropicais,
estes sistemas geralmente têm um raio de ventos máximos ocorrendo relativamente distante
do centro (geralmente maior do que 60 milhas náuticas), e geralmente têm distribuição de
convecção e um campo de vento menos simétricos.

a) Depr essão Subtr opical - Um ciclone subtropical no qual o vento máximo à


superfície mantido é menor do que 63 km/h (39 mph ou 34 nós); e
b) Tempestade Subtr opical - Um ciclone subtropical no qual o vento máximo
à superfície mantido é igual ou superior a 63 km/h (39 mph ou 34 nós).
III - Onda Tr opical

Um cavado ou curvatura ciclônica máxima no campo dos ventos alísios ou ondas de leste
equatoriais. A onda pode atingir a amplitude máxima na troposfera média inferior, ou pode
ser o reflexo de uma troposfera superior menos fria ou extensão equatorial de um cavado de
latitude média.

IV - Distúr bio Subtr opical

Um sistema discreto de convecção aparentemente organizada originado nos trópicos ou sub-


trópicos, apresentando uma característica migratória não-frontal e tendo mantido sua
identidade por pelo menos 24 horas.
ICA 105-17/2020 165/212

Continuação do ANEXO C - Assessor amento de Ciclones Tr opicais

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO


Identificação do tipo de mensagem TC ADVISORY
Indicador de indicador de teste STATUS: TEST ou EXER
Status ou exercício
Data/hor a da ano, mês, dia e DTG: nnnnnnnn/nnnnZ
mensagem hora
(UTC)
Nome do TCAC TCAC: nnnn ou nnnnnnnnnn
(ou indicador de localidade)
Nome do Ciclone Tr opical TC: nnnnnnnnnnnn ou NN (anônimo)
Númer o do inicia-se com 01 NR: nn
assessor amento para cada ciclone

Posição do centr o do ciclone (em PSN: Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]


gr aus e minutos)
Dir eção e direção e MOV: N nnKMH (KT) ou NNE nnKMH (KT) ou
velocidade do velocidade do NE nnKMH (KT) ou ENE nnKMH (KT) ou
movimento movimento
referente a um dos E nnKMH (KT) ou ESE nnKMH (KT) ou
pontos cardeais, SE nnKMH (KT) ou SSE nnKMH (KT) ou
colaterais e
S nnKMH (KT) ou SSW nnKMH (KT) ou
subcolaterais,
seguidas da SW nnKMH (KT) ou WSW nnKMH (KT) ou
unidade de medida W nnKMH (KT) ou WNW nnKMH (KT) ou
NW nnKMH (KT) ou NNW nnKMH (KT) ou
ou movendo-se
lentamente
ou SLW
(< 6km/h (3kt))

ou estacionário
(< 2km/h (1kt))
ou STNR
Pr essão centr al, em hPa C: nnnHPA
Vento máximo à velocidade MAX WIND: nn[n]MPS (KT)
super fície máxima próximo
ao centro (média
de 10 min)

Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +6 HR: nn/nnnnZ


posição do centr o (6h desde a hora da Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+6h) mensagem)
previsão da
posição (em graus
e minutos) do
centro do ciclone

Pr evisão de 6h desde a hora da FCST MAX WIND +6 HR: nn[n]MPS (KT)


vento máximo à mensagem
super fície (+6h)
166/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO C - Assessor amento de Ciclones Tr opicais

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO


Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +12 HR: nn/nnnnZ
posição do centr o (12h desde a hora Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+12h) da mensagem)

previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 12h desde a hora FCST MAX WIND +12 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+12h)
Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +18 HR: nn/nnnnZ
posição do centr o (18h desde a hora Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+18h) da mensagem)

previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 18h desde a hora FCST MAX WIND +18 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+18h)
Pr evisão da dia e hora (UTC) FCST PSN +24 HR: nn/nnnnZ
posição do centr o (24h desde a hora Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
(+24h) da mensagem)

previsão da
posição (em
graus e minutos)
do centro do
ciclone
Pr evisão de vento 24h desde a hora FCST MAX WIND +24 HR: nn[n]MPS (KT)
máximo à da mensagem
super fície (+24h)
Obser vações (se necessár ias) RMK: texto livre com até 256 caracteres ou NIL
Data/hor a ano, mês, dia e NXT MSG: [BFR] nnnnnnnn/nnnnZ
pr evista do hora
pr óximo
ou
assessor amento
(UTC)
NO MSG EXP
ICA 105-17/2020 167/212

Continuação do ANEXO C - Assessor amento de Ciclones Tr opicais

EXEMPLO DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS

TC ADVISORY
DTG: 20040925/1600Z
TCAC: FIELDS1
TC: ANDREA1
NR: 01
PSN: N2706 W07306
MOV: NW 20KMH
C: 965HPA
MAX WIND: 22MPS
FCST PSN +6 HR: 25/2200Z N2748 W07350
FCST MAX WIND +6 HR: 22MPS
FCST PSN +12 HR: 26/0400Z N2830 W07430
FCST MAX WIND +12 HR: 22MPS
FCST PSN +18 HR: 26/1000Z N2852 W07500
FCST MAX WIND +18 HR: 21MPS
FCST PSN +24 HR: 26/1600Z N2912 W07530
FCST MAX WIND +24 HR: 20MPS
RMK: NIL
NXT MSG: 20040925/2000Z

Índice:
1 FIELDS e ANDREA – nomes fictícios.
168/212 ICA 105-17/2020

ANEXO D - Ár eas fixas de cober tur a das pr evisões WAFS (Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 169/212

ANEXO E - Distr ibuição das FIR de r esponsabilidade do Brasil

LEGENDA
FIR AO
FIR AZ
FIR BS
FIR CW
FIR RE

NOTA 1: Os Setores da Seção de Previsão de Aeródromo e Vigilância possuem as seguintes


áreas de operação:

a) Setor Brasília: FIR SBBS;


b) Setor Curitiba: FIR SBCW;
c) Setor Recife: FIR SBRE e FIR Atlântico (AO);
d) Setor Amazônico: FIR SBAZ; e
e) Setor de Previsão de Aeródromo.

NOTA 2: A distribuição por setores e suas áreas de atuação nas respectivas FIR, previstas
neste anexo, contemplam as áreas de responsabilidades do GAMET.

NOTA 3: O Setor de Previsão de Aeródromo realizará previsão dos aeródromos nos


aeródromos sob responsabilidade do CMI, conforme anexo F.
170/212 ICA 105-17/2020

ANEXO F - Aer ódr omos sob r esponsabilidade do CMI

TAF, Aviso de Aer ódr omo e Aviso de Cor tante do Vento

AERÓDROMOS INTERNACIONAIS
SBAR* SBBE* SBBR* SBBV* SBCF* SBCG* SBCR* SBCT* SBCY* SBCZ*
SBEG* SBFI* SBFL* SBFZ* SBGL* SBGO* SBGR* SBJP* SBKP* SBMQ*
SBNF* SBPA* SBPK* SBPP* SBPV* SBRF* SBSG* SBSL* SBSN* SBSV*
SBTT*

AERÓDROMOS NACIONAIS
SBAA SBAC* SBAE* SBAF* SBAN* SBAQ* SBAT* SBAU* SBAX* SBBG*
SBBH* SBBI* SBBP* SBBQ SBBU* SBBW* SBCA* SBCB* SBCC* SBCD
SBCH* SBCI* SBCJ* SBCN* SBCO* SBCP* SBCX* SBDB* SBDN* SBDO*
SBEC SBEK SBES* SBFN* SBFS SBGM SBGP SBGU SBGV* SBGW*
SBHT* SBIC SBIH* SBIL* SBIP* SBIT SBIZ* SBJA* SBJC SBJD*
SBJE* SBJF SBJI* SBJR* SBJU* SBJV* SBKG* SBLB SBLE* SBLJ*
SBLO* SBLP* SBLS SBMA* SBMD SBME* SBMG* SBMI SBMK* SBML*
SBMM SBMN* SBMO* SBMS* SBMT* SBMY* SBNM* SBNT* SBNV SBOI*
SBPB* SBPC SBPF* SBPG* SBPJ* SBPL* SBPO* SBPR SBPS* SBRB*
SBRD* SBRJ* SBRP* SBSC* SBSI* SBSJ* SBSM* SBSO* SBSP* SBSR*
SBST* SBTA* SBTB* SBTC SBTD* SBTE* SBTF* SBTG* SBTS SBTU*
SBTV SBUA* SBUG* SBUL* SBUR* SBUY SBVC* SBVG* SBVH* SBVT*
SBYS* SBZM* SDIY* SNBR* SNTF* SNVB* SSGG* SWLC*

NOTA 1: O TAF e o TAF AMD devem ser elaborados e divulgados somente em referência
aos aeródromos marcados com asterisco ( * ).

NOTA 2: O CMA-1 GR continuará a cumprir suas atribuições, exceto mensagem GAMET,


até o dia 04 de maio de 2020, para as localidades listadas no quadro abaixo:

CMA-1 GR
SBAQ SBAX* SBBP* SBGP SBGR* SBJD* SBKP* SBMT* SBPC SBRP*
SBSP* SBSR* SBUL* SBUR* SBVG*
ICA 105-17/2020 171/212

ANEXO G - GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET


Indicador de localidade da FIR a que se Nnnn
r efer e a pr evisão
Identificação da pr evisão GAMET
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn
Indicador de localidade do CMA-1 nnnn–
or iginador da pr evisão, seguido de hífen
Indicador de localidade e nome da FIR nnnn nnnnnnnnnn FIR[/n] [/SECTOR(S) n[n] AND [TL] n[n]] [BLW FLnnn]
(e setor es da FIR, quando for o caso),
par a a qual se divulga a pr evisão
Indicador de início da Seção I SECN I
Vento à áreas extensas em que identificação e
velocidade Localização
super fície4 a velocidade do vento hor ár io
à superfície seja
superior a 30 kt SFC WIND: [nn/nn] nnn/[n]nn KT [N OF Nnn ou Snn]
ou
Visibilidade à áreas extensas de SFC VIS: [nn/nn] visibilidade e fenômeno [S OF Nnn ou Snn]
super fície4 visibilidade à ou
superfície inferior a nnnnM
[W OF Wnnn ou
5.000 m, abrangendo FG ou BR ou SA ou DU ou HZ
os fenômenos
Ennn] ou
ou FU ou VA ou PO ou DS ou
meteorológicos que a SS ou DZ ou RA ou SN ou SG [E OF Wnnn ou
reduzem ou FC ou GR ou GS ou PL ou SQ Ennn]
ou
Tempo condições de tempo SIGWX: [nn/nn] condições de tempo
significativo4 significativo [nnnnnnnnnn]1
acompanhadas de ISOL TS ou OCNL TS ou
trovoadas, FRQ TS ou OBSC TS ou
tempestades de areia
EMBD TS ou HVY DS ou
ou poeira fortes e
cinzas vulcânicas HVY SS ou SQL TS ou
ISOL TSGR ou
OCNL TSGR ou
FRQ TSGR ou
OBSC TSGR ou
EMBD TSGR ou
SQL TSGR ou
VA
Montanhas obscur ecidas4 MT OBSC: [nn/nn] nome das montanhas
nnnnnnnnnn1
Nuvens áreas extensas de céu SIG CLD: [nn/nn] quantidade e altur a
significativas4 nublado ou encoberto
com altura da base das BKN ou OVC [n]nnn/[n]nnnM
nuvens menor que (FT) AGL ou AMSL
300 m (1.000 ft) ISOL ou OCNL ou FRQ ou
AGL6 ou AMSL7; ou OBSC ou EMBD CB2 ou TCU2
qualquer ocorrência
de nuvens CB ou TCU [n]nnn/[n]nnnM (FT) AGL ou
AMSL
172/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO G – GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET


For mação de exceto para aquela identificação e
car acter ísticas e nível localização
Gelo4 ocorrida em nuvens hor ár io
convectivas e para
formação de gelo ICE: [nn/nn] MOD FLnnn/nnn ou [N of Nnn ou Snn] ou
severo para as quais já MOD ABV FLnnn ou [S of Nnn ou Snn] ou
se tenha divulgado
SIGMET
SEV FLnnn/nnn ou [W of Wnnn ou
SEV ABV FLnnn Ennn] ou
Tur bulência 4 exceto para aquela TURB: [nn/nn] [E of Wnnn ou Ennn]
ocorrida em nuvens
convectivas e ou
turbulência severa [nnnnnnnnnn]1
para as quais já se
tenha divulgado
SIGMET
Ondas exceto para ondas MTW: [nn/nn]
or ogr áficas4 orográficas severas
para as quais já se
tenha divulgado
SIGMET
SIGMET 4 SIGMET aplicáveis à SIGMET n[n][n]8 -
FIR ou setores da FIR, APPLICABLE:
em que a previsão é
válida
ou HAZARDOUS WX NIL 3, 4 HAZARDOUS WX NIL
Indicador de início da Seção II SECN II
Centr os de acompanhados de seus identificação e movimento e
movimentos e valor e localização
pr essão e fr entes hor ár io evolução
evoluções previstos
PSYS: [nn] L [n]nnnHPA ou MOV N ou MOV NE
H [n]nnnHPA ou ou MOV E ou
MOV SE ou MOV S
FRONT ou ou MOV SW ou
NIL MOV W ou
MOV NW
Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou
Ennnnn nnKT
ou
Nnnnn ou Snnnn Wnnnnn ou WKN ou
Ennnnn TO Nnnnn ou Snnnn NC ou
Wnnnnn ou Ennnnn
INTSF
Ventos e para as altitudes de WIND/T: altitude, vento e temper atur a localização
temper atur as em 600, 1.500 e 3.000 m
altitude (2.000, 5.000 e [n]nnnM (ou FT) Nnnnn ou Snnnn
10.000 ft) nnn/[n]nn KT Wnnnnn ou Ennnnn
PSnn ou MSnn ou
[N OF Nnn ou Snn]
ou
[S OF Nnn ou Snn]
ou
[W OF Wnnn ou
Ennn] ou
[E OF Wnnn ou
Ennn]
ou [nnnnnnnnnn]1
ICA 105-17/2020 173/212

Continuação do ANEXO G – GAMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO GAMET


Nuvens não incluídas na Seção identificação quantidade, tipo e altur a localização
I, com indicação de
quantidade, tipo e CLD: FEW ou SCT ou BKN ou OVC Nnnnn ou Snnnn
altura das bases e ST ou SC ou CU ou AS ou AC Wnnnnn ou Ennnnn
topos AGL6 ou ou NS ou
AMSL7
[n]nnn/[n]nnnM (ou FT) AGL ou [N of Nnn ou Snn] ou
AMSL [S of Nnn ou Snn] ou
ou NIL [W of Wnnn ou
Nível de nível(is) de 0ºC AGL6 FZLVL: altitude Ennn] ou
congelação ou AMSL7, se [E of Wnnn ou Ennn]
estiver(em) abaixo do [ABV] [n]nnnFT AGL ou AMSL
ou [nnnnnnnnnn]1
limite superior do
espaço aéreo coberto
pela previsão
QNH QNH mínimo previsto MNM QNH: pr essão em hPa inteir o
durante o período de
validade [n]nnnHPA

Temper atur a da conforme Acordo SEA: car acter ística do mar


super fície do mar Regional de
e estado do mar 5 Navegação Aérea Tnn HGT [n]nM

Er upção vulcânica VA: nome do vulcão


nnnnnnnnnn ou NIL

Índices:

1 Texto livre mínimo que descreva a posição geográfica ou detalhes conhecidos da montanha
obscurecida.
2 A localização de nuvens CB ou TCU deve ser especificada adicionalmente às áreas de céu
nublado ou encoberto.
3 Quando não há elementos a serem incluídos na Seção I.
4 Inclusão condicional, dependendo das condições meteorológicas.
5 Inclusão opcional.
6 Acima do nível do solo.
7 Acima do nível médio do mar.
8 Se for necessário repetir, separar com vírgulas.

NOTA 1: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

NOTA 2: No GAMET devem ser empregados valores numéricos e abreviaturas da OACI.


174/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO G – GAMET

Exemplo de GAMET:
SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR–
SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 7 TL 13 AND 15
SECN I
SFC WIND: 10/12 310/35KT
SFC VIS: 06/08 N OF S12 3000M BR
SIGWX: 11/12 ISOL TS
SIG CLD: 06/09 N OF S18 OVC 800/1100FT AGL 10/12 ISOL CB 1200/ABV 10000FT AGL
ICE: MOD FL080/100
TURB: MOD ABV FL090
SIGMET APPLICABLE: 3, 5
SECN II
PSYS: 06 S1212 W04818 L 1004HPA MOV E 10KT WKN
WIND/T: 2000FT S1200 W04800 270/30KT PS03 5000FT S1200 W04800 250/40KT MS02
10000FT S1200 W04800 240/45KT MS11
CLD: BKN SC 2500/8000FT AGL
FZLVL: 8000FT AGL
MNM QNH: 1004HPA
SEA: T15 HGT 5M
VA: NIL
Significado: Pr evisão de ár ea GAMET par a a FIR Br asília, Setor es 7 a 13 e 15, confeccionada
pelo CMA-1 de Br asília, válida das 0600 às 1200 UTC do dia 22.

SEÇÃO I
Vento à super fície: de 10 às 12 UTC, 310 graus com 35 nós
Visibilidade à super fície: de 06 às 08 UTC, ao Norte de 12º Sul, 3.000 m, devido à névoa úmida
Tempo significativo: de 11 às 12 UTC, trovoadas isoladas sem granizo
Nuvens significativas: de 06 às 09 UTC, ao Norte de 18º Sul, céu encoberto com base a 800 pés e topo a
1.100 pés de altura, em relação ao nível do solo;
de 10 às 12 UTC, nuvens CB isoladas, com base a 1.200 pés e topo acima de
10.000 pés de altura, em relação ao nível do solo
For mação de gelo: moderado, entre FL080 e FL100
Tur bulência: moderada, acima do FL090 (até, pelo menos, o FL100)
SIGMET: SIGMET 3 e 5 aplicáveis para o período de validade e setores que cobrem

SEÇÃO II
Centr os de pr essão e às 06 UTC, pressão baixa de 1.004 hPa a 12º 12’ Sul e 48º 18’ Oeste, deslocamento
fr entes: previsto para Este com 10 nós e enfraquecendo-se
Ventos e temper atur as a 2.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 270 graus e 30 nós, temperatura de +3ºC;
em altitude: a 5.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 250 graus e 40 nós, temperatura de –2ºC; e
a 10.000 pés, a 12º sul e 48º oeste, vento de 240 graus e 45 nós, com temperatura de
–11ºC
Nuvens: nublado de stratocumulus com base a 2.500 pés e topo a 8.000 pés, em relação ao
nível do solo
Nível de congelação: 8.000 pés em relação ao nível do solo
QNH: QNH mínimo previsto de 1004 hPa
Mar : temperatura da superfície do mar: 15ºC e altura das ondas: 5 metros
Er upção vulcânica: Nenhuma
ICA 105-17/2020 175/212

Continuação do ANEXO G – GAMET

Exemplos de cabeçalho de GAMET:

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBBR–


SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 7 TL 13 AND 15

SBBS GAMET VALID 220600/221200 SBGR–


SBBS BRASÍLIA FIR/SECTORS 1 TL 6, 14 AND 16

SBCW GAMET VALID 220600/221200 SBGR–


SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 5, 6 AND 12

SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBGL–


SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 4 AND 11

SBCW GAMET VALID 051200/051800 SBPA–


SBCW CURITIBA FIR/SECTORS 1 TL 3, 7 TL 10

SBRE GAMET VALID 220600/221200 SBRF–


SBRE RECIFE FIR

SBAZ GAMET VALID 220600/221200 SBEG–


SBAZ AMAZÔNICA FIR
176/212 ICA 105-17/2020

ANEXO H - Infor mação OPMET (Modelo A)

PREPARADA PELO CMA-1 ________________ DIA ____/____/____ ÀS ______________UTC


INTENSIDADE (usados para indicar a intensidade prevista de determinados fenômenos)
" – " (leve);
nenhuma indicação (moderada);
" + " (forte ou bem desenvolvidos, em caso de redemoinho de poeira ou areia e nuvens funil)
DESCRITORES
MI – Baixo PR – Parcial BL – Soprada TS – Trovoada
BC – Em bancos DR – Flutuante SH – Pancada(s) FZ – Congelante
ABREVIATURAS PARA TEMPO PREVISTO
DZ – Chuvisco GS – Granizo pequeno ou pelotas de neve SA – Areia
RA – Chuva BR – Névoa úmida HZ – Névoa seca
SN – Neve FG – Nevoeiro PO – Poeira/areia em redemoinhos
SG – Grãos de neve FU – Fumaça SQ – Tempestade
PL – Pelotas de gelo VA – Cinzas Vulcânicas FC – Nuvem funil (tornado ou tromba d'água)
GR – Granizo DU – Poeira extensa SS – Tempestade de areia
DS – Tempestade de poeira
EXEMPLOS
+SHRA – Pancada de chuva forte TSSN – Trovoada com neve moderada
FZDZ – Chuvisco moderado congelante SNRA – Neve e chuva moderadas
+TSSNGR – Trovoada com neve e granizo fortes
INDICADORES DE LOCALIDADE
SBGL – Galeão SBPA – Porto Alegre LFPG – Paris/Charles de Gaulle
SBBR – Brasília SBMN – Manaus EGLL – Londres/Heathrow
METAR SBGL 011400Z 02003KT 3500 BR SCT007 22/19 Q1022

METAR SBBR 011400Z 08009KT 9999 SCT020 22/09 Q1025

METAR SBPA 011400Z 28004KT 5000 BR OVC007 16/16 Q1021

METAR SBMN 011400Z 13002KT CAVOK 29/23 Q1015

TAF LFPG 011500Z 0118/0218 14008KT CAVOK BECMG 2224 22008KT SCT040 TEMPO 0122/0217 22025G40KT 5000
TSRA SCT035CB BKN040
TAF EGLL 011500Z 0118/0218 16010KT CAVOK TEMPO 0118/0122 SCT040CB TEMPO 0122/0201 7000 RA SHRA
PROB30 TEMPO 0122/0201 4000 +SHRA
ICA 105-17/2020 177/212

ANEXO I - Pr evisão de Aer ódr omo – TAF

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOS


Identificação do tipo de pr evisão TAF ou TAF AMD ou TAF COR TAF TAF AMD
Indicador de localidade da OACI Nnnn SBYY1
Data–hor a de confecção da pr evisão (UTC) nnnnnnZ 160530Z
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) nnnn/nnnn 1606/1706 0812/0924
Vento à super fície Direção nnn ou VRB 24008KT VRB02KT
pr evisto 19011KT 00000KT
[P]nn[n]
Velocidade
140P99KT
variações significativas G[P]nn[n] 12006G18KT
da velocidade 24016G27KT
unidade de medida KT
Visibilidade hor izontal pr edominante Nnnn C 0350 CAVOK
pr evista 7000 9000
A 9999
Tempo intensidade do fenômeno – ou + (sem intensidade) RA HZ
significativo (quando moderada, V +TSRA FG
pr evisto sem sinal) –FZDZ PRFG
característica e tipo do DZ ou RA ou SN ou FG ou BR ou SA O +TSRASN SNRA
fenômeno SG ou PL ou DS ou ou DU ou HZ ou FG
SS ou FZDZ ou FU ou VA ou SQ K
FZRA ou SHGR ou ou PO ou FC ou
SHGS ou SHRA ou TS ou BCFG ou
SHSN ou TSGR ou BLDU ou BLSA
TSGS ou TSRA ou ou BLSN ou
TSSN DRDU ou DRSA
ou DRSN ou
FZFG ou MIFG
ou PRFG
Nuvens pr evistas quantidade e altura da FEWnnn VVnnn NSC FEW010 VV005
(ou visibilidade base das nuvens ou ou ou OVC020 VV///
ver tical pr evista) visibilidade vertical
SCTnnn VV///
ou
NSC
BKNnnn
ou
OVCnnn SCT005 BKN012

tipo de nuvem CB ou _
SCT008 BKN025CB
TCU
Temper atur as Identificação TX TX25/1013Z TN09/1005Z
pr evistas
temperatura máxima [M]nn/
TX05/2112Z TN02/2103Z
data–hora de ocorrência
nnnnZ
de TX
Identificação TN
temperatura mínima [M]nn/
data–hora de ocorrência
nnnnZ
de TN
178/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO I - Pr evisão de Aer ódr omo – TAF

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO TAF EXEMPLOS


Gr upos de indicador de mudança ou PROB30 [TEMPO] ou PROB40 [TEMPO] ou TEMPO 0815/0818
mudanças probabilidade BECMG ou TEMPO ou FM 25035G50KT
significativas
pr evistas de uma
data–hora do período de nnnn/nnnn ou nnnnnn2
ocorrência ou mudança TEMPO 2212/2214
ou mais var iáveis
17012G25KT 1000
meteor ológicas vento nnn[P]nn[n][G[P]nn[n]] KT ou VRBnnKT
TSRA SCT010CB
dur ante o per íodo
visibilidade predominante nnnn C BKN020
de validade
condições de tempo: NSW
A BECMG 3010/3011
intensidade do fenômeno – ou + (sem 00000KT 2400 OVC010
(quando intensidade)
moderada, V
PROB30 1412/1414 0800
sem sinal)
FG
característica e tipo do DZ ou RA ou FG ou BR ou O
fenômeno SN ou SG ou SA ou DU ou BECMG 1412/1414 RA
PL ou DS ou HZ ou FU ou K
SS ou FZDZ VA ou SQ ou
ou FZRA ou PO ou FC ou TS TEMPO 2503/2504
SHGR ou ou BCFG ou FZRA
SHGS ou BLDU ou BLSA
SHRA ou ou BLSN ou
SHSN ou DRDU ou TEMPO 0612/0615
TSGR ou DRSA ou BLSN
TSGS ou DRSN ou FZFG
TSRA ou ou MIFG ou PROB40 TEMPO
TSSN PRFG 2923/3001 0500 FG
Nuvens (ou visibilidade vertical): NSC FM051230 15008KT
9999 BKN020
quantidade e altura da FEWnnn ou VVnnn
base das nuvens ou SCTnnn ou ou
visibilidade vertical BECMG 1618/1620 8000
BKNnnn ou VV/// NSW NSC
OVCnnn
tipo de nuvem CB ou TCU BECMG 2306/2308
SCT015CB FM051230
15008KT 9999 BKN020
RMK código do previsor que RMK nnn RMK RHC
confeccionou a previsão

Índice:

1 Indicador de localidade fictício.

2 Utilizado somente com FM.

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
ICA 105-17/2020 179/212

Continuação do ANEXO I - Pr evisão de Aer ódr omo – TAF

Escalas e incr ementos das var iáveis meteor ológicas incluídas no TAF

Var iáveis meteor ológicas Escala Incr ementos


Dir eção do vento graus
000 – 360 10
verdadeiros
Velocidade do vento kt 00 – 199 1
Visibilidade hor izontal m 0000 – 0800 50
m 0800 – 5.000 100
m 5.000 – 9.000 1.000
m 10.000 ou mais 0 (valor fixo em 9999)
Visibilidade ver tical 100 ft (30 m) 000 – 020 1
Nuvens: altur a da base 100 ft (30 m) 000 – 100 1
Temper atur as ºC –80 – +60 1
180/212 ICA 105-17/2020

ANEXO J - SIGMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMET


Indicador de localidade da FIR a que se nnnn
r efer e a mensagem
Identificação da mensagem e númer o SIGMET [n][n]n
sequencial1
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn
Indicador de localidade do CMV nnnn–
or iginador da mensagem, seguido de hífen
Indicador de localidade e nome da FIR 2 nnnn nnnnnnnnnn FIR
par a a qual se expede a mensagem
EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA DA TABELA
Indicador de indicador de teste ou TEST ou EXER
status13,27 exercício
Fenômeno3 descrição do fenômeno OBSC4 TS [GR5] ou EMBD6 TS [GR5] ou FRQ7 TS [GR5] ou SQL8 TS
a partir do qual se [GR5]
originou a mensagem
TC nnnnnnnnnn PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] CB
ou TC NN20 PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] CB

SEV TURB9 ou SEV ICE10 ou SEV ICE (FZRA)11 ou SEV MTW12

HVY DS ou HVY SS

[VA ERUPTION]
[MT] [nnnnnnnnnn]
[PSN Nnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn] ou Wnnn[nn]]
VA CLD
RDOACT CLD
Indicação de indicação se o fenômeno OBS [AT nnnnZ]
obser vação ou é observado e esperado ou
pr evisão do que continue, ou previsto,
juntamente com o FCST [AT nnnnZ]
fenômeno
horário, se for o caso
Localização13 latitude e longitude, em Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou
graus e minutos Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]
ou
WI18,24 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
APRX nnKM WID LINE BTN Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
ENTIRE FIR[/UIR]
ou15
WI nnnKM OF TC CENTRE
ICA 105-17/2020 181/212

Continuação do ANEXO J - SIGMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO SIGMET


13
Nível nível de voo ou [SFC/]FLnnn ou [SFC/][n]nnnnM (ou [SFC/]nnnnFT) ou
altitude e FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnn ou
extensão14
[[n]nnnn/][n]nnnnFT ou [[n]nnnnFT/]FLnnn
ou15
TOP [ABV ou BLW] FLnnn
Movimento direção e MOV N ou NNE ou NE ou ENE ou E ou ESE ou SE ou SSE ou S ou SSW ou SW ou
obser vado ou velocidade em WSW ou W ou WNW ou NW ou NNW [nnKT]
pr evisto13 relação aos ou
pontos cardeais,
colaterais ou STNR
subcolaterais
ou estacionário
Mudanças pr evistas de INTSF ou WKN ou NC
intensidade13
Hor a pr evista FCST AT nnnnZ
Posição posição prevista Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]
pr evista 13,22,23,25 do fenômeno, ou
até o final do N OF Nnn[nn] ou S OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] ou S OF Snn[nn] [AND]
período de W OF Wnnn[nn] ou E OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] ou E OF Ennn[nn]
validade da ou
mensagem N OF Nnn[nn] ou N OF Snn[nn] AND S OF Nnn[nn] ou S OF Snn[nn]
ou
W OF Wnnn[nn] ou W OF Ennn[nn] AND E OF Wnnn[nn] ou E OF Ennn[nn]
ou
N OF LINE17 ou NE OF LINE17 ou E OF LINE17 ou SE OF LINE17 ou S OF LINE17 ou
SW OF LINE17 ou W OF LINE17 ou NW OF LINE17 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou
Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
[AND N OF LINE17 ou NE OF LINE17 ou E OF LINE17 ou SE OF LINE17 ou
S OF LINE17 ou SW OF LINE17 ou W OF LINE17 ou NW OF LINE17 Nnn[nn] ou
Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]]
ou
WI17,24 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou
Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou
Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
ou
APRX nnKM WID LINE17 BTN
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] - Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
ENTIRE FIR ou ENTIRE UIR ou ENTIRE FIR/UIR ou ENTIRE CTA ou16 NO VA EXP
ou26
WI nnKM OF Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
Repetição de repetição de [AND] 23
elementos23 elementos para
nuvens de
cinzas
vulcânicas ou
ciclones
tropicais
OU
13,19 CNL SIGMET [n][n]n nnnnnn/nnnnnn
Cancelamento do SIGMET
ou16
CNL SIGMET [n][n]n nnnnnn/nnnnnn [VA MOV TO nnnn FIR]
182/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO J - SIGMET

Índices:
1 Conforme o item 12.2.2.
2 Conforme o item 12.1.2.
3 Conforme o item 12.2.3.
4 Conforme o item 12.3.1.
5 Conforme o item 12.3.2.
6 Conforme o item 12.3.1.
7 Conforme o item 12.3.1.
8 Conforme o item 12.3.1.
9 Conforme o item 12.3.3.
10 Conforme o item 12.3.4.
11 Conforme o item 12.3.4.
12 Conforme o item 12.3.5.
13 Incluído quando aplicável.
14 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.
15 Somente para SIGMET de ciclones tropicais.
16 Somente para SIGMET de cinzas vulcânicas.
17 Deve-se utilizar uma linha reta entre dois pontos extraídos em um mapa na projeção Mercator
ou entre dois pontos cujas linhas cruzem a longitude em um ângulo constante.
18 WITHIN (dentro).
19 Fim do SIGMET (em caso de cancelamento).
20 Anônimo. Utiliza-se para ciclones tropicais sem nome.
21 Fenômenos perigosos que não sejam cinzas vulcânicas e ciclones tropicais.
22 Os níveis dos fenômenos se mantêm fixos durante todo o período da previsão.
23 Utilizado quando duas nuvens de cinzas vulcânicas ou dois centros de ciclones tropicais afetam
simultaneamente a FIR em questão.
24 Deve-se utilizar um número mínimo de pontos de coordenadas, excedendo a sete apenas quando
necessário.
25 Os elementos da “Hora prevista” e da “Posição prevista” não devem ser utilizados em conjunto
com o elemento “Movimento observado ou previsto”.
26 Somente para mensagens SIGMET para nuvem radioativa. Quando informações detalhadas
sobre a liberação não estão disponíveis, um raio de até 30 quilômetros (ou 16 milhas náuticas) a
partir da fonte pode ser aplicado; e uma extensão vertical da superfície (SFC) até o limite
superior da região de informação de voo/região de informação de voo superior (FIR/UIR) ou
controle área (CTA) deve ser aplicada.
27 Usado somente quando a mensagem for emitida para indicar que um teste ou exercício está
ocorrendo. Quando a palavra “TESTE” ou a abreviatura “EXER” for incluída, a mensagem pode
conter informações que não devem ser utilizadas operacionalmente ou que terminarão
imediatamente após a palavra “TESTE”.
NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
ICA 105-17/2020 183/212

Continuação do ANEXO J - SIGMET

Exemplos de SIGMET:

SBCW SIGMET 4 VALID 272245/280245 SBCW–


SBCW CURITIBA FIR EMBD TS FCST WI S3000 W05000 - S3200 W05200 - S2800 W05500 –
S2600 W05100 - S3000 W05000 TOP FL420 STNR INTSF

SBRE SIGMET 4 VALID 281440/281840 SBRE–


SBRE RECIFE FIR SEV TURB FCST WI S0500 W04000 - S0900 W03600 - S1500 W04100 -
S1100 W04100 - S1000 W04700 - S0800 W04500 - S0500 W04000 FL290/400 MOV W 10KT
INTSF

SBRE SIGMET 5 VALID 281700/281840 SBRE–


SBRE RECIFE FIR CNL SIGMET 4 281440/281840

SBAO SIGMET 11 VALID 281400/281800 SBRE–


SBAO ATLANTICO FIR EMBD TS OBS WI N0500 W03500 - N0200 W02900 - S0100 W03500
- N0100 W04000 - N0400 W04000 - N0500 W03500 TOP FL430 STNR NC

Exemplo de SIGMET de cinzas vulcânicas:

RHCJ SIGMET 4 VALID 211100/211700 RHCJ –


RHCJ FIELDS FIR VA ERUPTION MT ANDREA PSN S1500 E07348 VA CLD OBS AT
1100Z APRX 220KM BY 35KM S1500 E07348 – S1530 E07642 FL310/450 MOV SE 40KT
FCST 1700Z VA CLD APRX S1506 E07500 – S1518 E08112 – S1712 E08330 – S1824 E07836

Exemplo de SIGMET de ciclones tr opicais:

SAAC SIGMET 3 VALID 211600/212200 SAAC–


SAAC ANDREA FIR TC CALHAU OBS AT 1600Z N2706 W07306 CB TOP FL500 WI 150NM
OF CENTER MOV NW 10KT NC FCST 2200Z TC CENTER N2740 W07345

Exemplo de SIGMET de nuvens r adioativas:

NCMC SIGMET 2 VALID 201200/201600 NCMC–


NCMC J ULLY FIR RDOACT CLD OBS AT 1155Z WI S5000 W14000 – S5000 W13800 –
S5200 W13800 – S5200 W14000 – S5000 W14000 SFC/FL100 STNR WKN
184/212 ICA 105-17/2020

ANEXO K - AIRMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMET


Indicador de localidade da FIR a que se nnnn
r efer e a mensagem
Identificação da mensagem e númer o AIRMET [n][n]n
sequencial1
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn
Indicador de localidade do CMV nnnn–
or iginador da mensagem, seguido de hífen
Indicador de localidade e nome da FIR 2 nnnn nnnnnnnnnn FIR [/n]
par a a qual se expede a mensagem
EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA
Fenômeno3 descrição do fenômeno SFC WIND nnn/nn[n]KT
a partir do qual se
originou a mensagem
SFC VIS nnnnM (nn)4

ISOL5 TS [GR6] ou OCNL7 TS [GR]

MT OBSC

BKN ou OVC CLD nnn/[ABV][n]nnnM (FT)

ISOL5 CB8 ou OCNL7 CB8 ou FRQ9 CB8

ISOL5 TCU10 ou OCNL7 TCU10 ou FRQ9 TCU10

MOD TURB11 ou MOD ICE12 ou MOD MTW13


Indicação de indicação se o OBS [AT nnnnZ]
obser vação ou fenômeno é observado e ou
pr evisão do esperado que continue,
ou previsto, juntamente FCST [AT nnnnZ]
fenômeno
com o horário, se for o
caso
Localização14 latitude e longitude,em Nnn[nn] Wnnn[nn] ou Nnn[nn] Ennn[nn] ou
graus e minutos Snn[nn] Wnnn[nn] ou Snn[nn] Ennn[nn]
ou
WI15 Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
[Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn] -
Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ou
APRX nnKM WID LINE BTN Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
[- Nnn[nn] ou Snn[nn] Wnnn[nn] ou Ennn[nn]]
ICA 105-17/2020 185/212

Continuação do ANEXO K - AIRMET

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AIRMET


14
Nível nível de voo [SFC/]FLnnn ou [SFC/][n]nnnnM (ou [SFC/]nnnnFT) ou
FLnnn/nnn ou TOP FLnnn ou [TOP] ABV FLnnn ou
[[n]nnnn/][n]nnnnFT ou [[n]nnnnFT/]FLnnn
Movimento direção e velocidade em MOV N ou NNE ou NE ou ENE ou E ou ESE ou SE ou SSE ou S ou SSW ou
obser vado ou relação aos pontos SW ou WSW ou W ou WNW ou NW ou NNW [nnKT]
pr evisto14 cardeais, colaterais ou
ou
subcolaterais
ou estacionário STNR

Mudanças pr evistas de intensidade14 INTSF ou WKN ou NC


OU
14,16
Cancelamento do AIRMET CNL AIRMET [n][n]n nnnnnn/nnnnnn

Índices:

1 Conforme o item 13.2.2.


2 Conforme o item 13.1.2.
3 Conforme o item 13.2.4.
4 Conforme o item 13.2.4.
5 Conforme o item 13.3.1.
6 Conforme o item 13.3.2.
7 Conforme o item 13.3.1.
8 Conforme o item 13.2.4.
9 Conforme o item 13.3.1.
10 Conforme o item 13.2.4.
11 Conforme o item 13.2.4.
12 Conforme o item 13.3.4.
13 Conforme o item 13.3.5.
14 Incluído quando aplicável.
15 WITHIN (dentro). Deve-se utilizar um número mínimo de pontos de coordenadas, excedendo a
sete apenas quando necessário.
16 Fim do AIRMET (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
186/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO K - AIRMET

Exemplos de AIRMET:

SBBS AIRMET 1 VALID 270905/271205 SBBS–


SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 4000M RA OBS AT 0900Z WI S1844 W04739 – S2012 W04754
- S1958 W04853 - S1858 W04839 - S1844 W04739 STNR WKN

SBBS AIRMET 1 VALID 271425/271500 SBBS–


SBBS BRASILIA FIR OCNL TS OBS AT 1420Z S1552 W04755 STNR INTSF

SBBS AIRMET 4 VALID 280935/281215 SBBS–


SBBS BRASILIA FIR SFC VIS 0500M FG OBS S1642 W04349 STNR NC

SBCW AIRMET 1 VALID 272245/280245 SBCW–


SBCW CURITIBA FIR BKN CLD 200/1000FT OBS AT 2230Z WI S2028 W05440 – S2104
W05458 – S2010 W05518 - S1949 W05452 – S2028 W05440 STNR NC

SBCW AIRMET 2 VALID 261420/261700 SBCW–


SBCW CURITIBA FIR SFC WIND 310/35KT FCST IN WI S2328 W05200 – S2210 W05125 –
S2028 W05440 – S2200 W05600 – S2328 W05200 MOV NE 08KT NC

SBCW AIRMET 3 VALID 261620/261700 SBCW–


SBCW CURITIBA FIR CNL AIRMET 2 261420/261700

SBRE AIRMET 2 VALID 210910/211000 SBRE–


SBRE RECIFE FIR SFC VIS 3000M BR OBS AT 0905Z S0715 W03553 STNR NC

SBAZ AIRMET 1 VALID 271000/271200 SBAZ–


SBAZ AMAZONICA FIR SFC VIS 0600M FG FCST WI S0549 W06117 – S0614 W05746 –
S0951 W05606 – S10 W060 – S0549 W06117 STNR NC
ICA 105-17/2020 187/212

ANEXO L - Aviso de Aer ódr omo

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE AERÓDROMO


Indicador de localidade do(s) nnnn [nnnn nnnn nnnn nnnn]1
aer ódr omo(s) a que se r efer e o aviso
Identificação do Aviso e númer o AD WRNG [n]n
sequencial2
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) VALID nnnnnn/nnnnnn
EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA
Fenômeno3 descrição do fenômeno TC4 nnnnnnnnnn
a partir do qual se ou
originou o aviso
[HVY] TS ou GR
ou
[HVY] SN [nnCM]4
ou
[HVY] FZRA ou [HVY] FZDZ
ou
RIME5
ou
[HVY] SS ou [HVY] DS
ou
SA ou DU
ou
SFC WSPD nn[n]KT MAX nn[n] ou SFC WIND nnn/nn[n]KT MAX nn[n]
ou
SQ
ou
FROST
ou
VA [DEPO]
ou
TSUNAMI
ou
TOX CHEM
ou
Texto livre com até 32 caracteres6
Indicação de indicação se o OBS [AT nnnnZ] ou
obser vação ou fenômeno é observado e FCST
pr evisão do esperado que continue,
fenômeno ou previsto, juntamente
com o horário, se for o
caso
Mudanças pr evistas de intensidade7 INTSF ou WKN ou NC
OU
8
Cancelamento do Aviso CNL AD WRNG n[n] nnnnnn/nnnnnn
188/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO L - Aviso de Aer ódr omo

Índices:

1 Conforme os itens 14.1.2 e 14.2.4.


2 Conforme o item 14.2.2.
3 Conforme o item 14.2.3.
4 Conforme o item 14.2.3.
5 Conforme o item 14.2.3.
6 Conforme o item 14.2.5.
7 Incluído quando aplicável.
8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.

Exemplos de Aviso de Aer ódr omo:

SBBR AD WRNG 4 VALID 270930/271230


TS OBS INTSF

SBCT AD WRNG 4 VALID 272200/280100


SFC WSPD 40KT MAX 60 OBS AT 2145Z INTSF

SBRJ AD WRNG 9 VALID 120300/120500


TS SFC WSPD 30KT MAX 65 OBS AT 0250Z NC

SBBE AD WRNG 7 VALID 312100/010000


HVY TS SFC WSPD 35KT MAX 50 OBS AT 2050Z INTSF

SBFZ AD WRNG 9 VALID 130300/130600


TS SFC WSPD 35KT MAX 60 OBS WKN

SBFZ AD WRNG 10 VALID 130445/130600


CNL AD WRNG 9 130300/130600

SBKP/SBAQ/SBPC AD WRNG 4 VALID 272200/280100


TS SFC WSPD 50KT MAX 75 OBS AT 2145Z INTSF
ICA 105-17/2020 189/212

ANEXO M - Aviso de Cor tante do Vento

ELEMENTOS DESCRIÇÃO CONTEÚDO DO AVISO DE CORTANTE DO VENTO


1
Indicador de localidade do aer ódr omo a nnnn
que se r efer e o aviso
Identificação do Aviso e númer o WS WRNG [n]n
sequencial2
Data–hor a do per íodo de validade (UTC) nnnnnn VALID TL nnnnnn [VALID nnnnnn/nnnnnn]
EM CASO DE CANCELAMENTO, DEVE SER INCLUÍDO APENAS O GRUPO CONSTANTE NA ÚLTIMA LINHA
Fenômeno características e [MOD] ou [SEV] WS IN APCH ou
localização do [MOD] ou [SEV] WS [APCH] RWYnnn
fenômeno
ou
[MOD] ou [SEV] WS IN CLIMB–OUT ou
[MOD] ou [SEV] WS CLIMB–OUT RWYnnn
ou
MBST IN APCH ou
MBST [APCH] RWYnnn
ou
MBST IN CLIMB–OUT ou
MBST CLIMB–OUT RWYnnn
Infor mação, indicação se o REP AT nnnn nnnnnnnn
obser vação ou fenômeno é informado, ou
pr evisão do observado ou previsto
OBS [AT nnnn]
fenômeno
ou
FCST
Detalhes do Fenômeno que or iginou o SFC WIND: nnn/nnKT nnnM (FT)-WIND: nnn/nnKT
Aviso3,4 ou
nnKT(KMH) LOSS5 nnKM(NM) FNA7 RWYnnn
ou
nnKT(KMH) GAIN6 nnKM(NM) FNA7 RWYnnn
OU
8
Cancelamento do Aviso CNL WS WRNG [n]n nnnnnn/nnnnnn

Índices:

1 Conforme os itens 15.1.2 e 15.3.3.


2 Conforme o item 15.3.2.
3 Incluído quando aplicável.
4 Informações adicionais conforme o item 15.3.4.
5 Perda de velocidade do ar.
6 Ganho de velocidade do ar.
7 Aproximação final.
8 Fim do Aviso (em caso de cancelamento).

NOTA: Os elementos entre colchetes ([ ]) têm sua aplicação opcional, conforme a necessidade.
190/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO M - Aviso de Cor tante do Vento

Exemplos de Aviso de Cor tante do Vento:

SBBR WS WRNG 4 211230 VALID TL 211330


MOD WS IN APCH REP AT 1210 B747

SBBR WS WRNG 4 211210 VALID 211220/211320


SEV WS APCH RWY29R OBS AT 1200 SFC WIND: 320/10KT 200FT-WIND: 360/25KT

SBCT WS WRNG 8 272150 VALID 272200/272300


WS IN CLIMB-OUT FCST

SBRJ WS WRNG 9 120240 VALID TL 120340


MBST APCH RWY20 OBS AT 0220 SFC WIND: 290/15KT 300FT-WIND: 260/30KT

SBRJ WS WRNG 10 120300 VALID TL 120340


CNL WS WRNG 9 120240/120340
ICA 105-17/2020 191/212

ANEXO N - Escalas e incr ementos de elementos e var iáveis meteor ológicas incluídos
em infor mações meteor ológicas

Elementos e var iáveis meteor ológicas Escala Incr ementos


m 000 – 8.100 1
Elevação
ft 000 – 27.000 1
m/s 00 – 99 1
Vento máximo à superfície
kt 00 – 199 1
Pressão Central hPa 850 – 1.050 1
m/s 15 – 49 1
Velocidade do vento à superfície
kt 30 – 99 1
m 0000 – 0750 50
Visibilidade à superfície
m 0800 – 5.000 100
m 000 – 300 30
Altura da base das nuvens
ft 000 – 1.000 100
m 000 – 2.970 30
m 3.000 – 20.000 300
Altura do topo das nuvens
ft 000 – 9.900 100
ft 10.000 – 60.000 1.000
graus 00 – 90 1
Latitudes
minutos 00 – 60 1
graus 000 – 180 1
Longitudes
minutos 00 – 60 1
Níveis de voo 000 – 650 10
km/h 0 – 300 10
Movimento
kt 0 – 150 5

NOTA: As informações em questão são as seguintes:

a) Assessoramentos de Cinzas Vulcânicas e de Ciclones Tropicais;


b) SIGMET e AIRMET; e
c) Avisos de Aeródromo e de Cortante do Vento.
192/212 ICA 105-17/2020

ANEXO O - Car ta de pr evisão de ventos e temper atur as em altitude par a super fícies
isobár icas padr ões (Modelo IS) (Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 193/212

ANEXO P - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)


Amér icas (Pr ojeção Mer cator )
194/212 ICA 105-17/2020

ANEXO Q - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWH – FL250/FL630)


Cober tur a (Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 195/212

ANEXO R - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWM – FL100/FL450)


196/212 ICA 105-17/2020

ANEXO S - Car ta de pr evisão de fenômenos SIGWX (Modelo SWL –


SUP/FL250)(Pr ojeção Mer cator )
ICA 105-17/2020 197/212

ANEXO T - Infor mações sobr e cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo VAG)

VOLCANIC ASH ADVISORY


DTG: 20080923/0130Z
VAAC: TOKYO
VOLCANO: KARYMSKY 1000–13
AREA: RUSSIAM FEDERATION
SUMMIT ELEV: 1536M
ADVISORY NR: 2008/4
INFO SOURCE: MTSAT–1R, KVERT KEMSD
AVIATION COLOUR CODE: RED
ERUPTION DETAILS: ERUPTED AT 20080923/0000Z FL300 REPORTED
RMK: LATEST REP FM KVERT (0120Z) INDICATES ERUPTION HAS CEASED
TOW DISPERSING VA CLD ARE EVIDENT ON SATELLITE IMAGERY
NXT ADVISORY: 20080923/0730Z
198/212 ICA 105-17/2020

ANEXO U - SIGMET de ciclones tr opicais, em for mato gr áfico (Modelo STC)

NOTA: FIR fictícia.


ICA 105-17/2020 199/212

ANEXO V - SIGMET de cinzas vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo SVA)

NOTA: FIR fictícia.


200/212 ICA 105-17/2020

ANEXO W - SIGMET par a outr os fenômenos difer entes de ciclones tr opicais e cinzas
vulcânicas, em for mato gr áfico (Modelo SGE)
ICA 105-17/2020 201/212

ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo

1 SÍMBOLOS DE FENÔMENOS SIGWX

Ciclone tropical Chuvisco

Linha de instabilidade severa1 Chuva

Turbulência moderada Neve

Turbulência severa Pancada

Ondas orográficas Granizo

Formação de gelo moderado em Neve levantada pelo vento em área


aeronaves extensa
Formação de gelo severo em
Névoa forte de areia ou poeira
aeronaves
Tempestade de areia ou poeira em
Nevoeiro em área extensa
área extensa

Materiais radioativos na atmosfera2 Névoa seca em área extensa

Erupção vulcânica3 Névoa úmida em área extensa

Montanhas obscurecidas Fumaça em área extensa

Cinzas Vulcânicas (nuvens ou


Precipitação congelante4
suspensas no ar)5

Índices:
1 Em documentação para voos até o FL100, este símbolo se refere à linha de instabilidade.
2 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de materiais radioativos na
atmosfera; latitude/longitude do local da liberação; e (se conhecido) o nome do local da fonte radioativa.
Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter “CHECK SIGMET AND NOTAM FOR RDOACT
CLD”. O centro do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da fonte radioativa.
3 Devem ser incluídas, em uma caixa de texto, num canto da carta: o símbolo de erupção vulcânica; nome do
vulcão (se conhecido); e latitude/longitude da erupção. Além disso, no cabeçalho da carta, deve conter
“CHECK SIGMET, ADVISORIES FOR TC AND VA, AND ASHTAM AND NOTAM FOR VA”. O
ponto na base do símbolo deve ser inserido na latitude/longitude do local da erupção vulcânica.
4 Não se refere à formação de gelo oriunda do contato da precipitação com a aeronave, sob temperaturas
muito baixas.
5 Utilizado nas cartas elaboradas pelo CMI.
NOTA: As alturas entre as quais os fenômenos são previstos devem ser indicadas por topo sobre a base.
202/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo

2 FRENTES, ZONAS DE CONVERGÊNCIA E OUTROS SÍMBOLOS USADOS

Frente fria à superfície Altitude máxima da tropopausa

Frontogênesis de frente fria Altitude mínima da tropopausa

Frontólisis de frente fria Nível da tropopausa

Frente quente à superfície Linha de convergência

Frontogênesis de frente quente Nível de congelação

Frontólisis de frente quente Zona de convergência intertropical

Frente oclusa à superfície Estado do mar1

Frente semiestacionária à
Temperatura da superfície do mar2
superfície

Frontogênesis de frente Vento forte à superfície em área


semiestacionária extensa3

Frontólisis de frente
semiestacionária

Índices:

1 Os algarismos representam a altura total das ondas, em pés ou metros.


2 Os algarismos representam a temperatura da superfície do mar, em °C.
3 O símbolo se refere a áreas extensas em que a velocidade do vento à superfície seja superior a
30 kt. Os algarismos representam a referida velocidade, em nós.
ICA 105-17/2020 203/212

Continuação do ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo

3 ABREVIATURAS USADAS PARA DESCREVER NUVENS

3.1 TIPOS

CI – Cirrus SC – Stratocumulus
CC – Cirrocumulus ST – Stratus
CS – Cirrostratus CU – Cumulus
AC – Altocumulus CB – Cumulunimbus
– Cumulus congestus
AS – Altostratus TCU

NS – Nimbostratus

3.2 QUANTIDADES

NUVENS (EXCETO CB)


FEW – pouco (1 a 2 oitavos)
SCT – esparso (3 a 4 oitavos)
BKN – nublado (5 a 7 oitavos)
OVC – encoberto (8 oitavos)

NUVENS (SOMENTE CB)


ISOL – nuvens CB individuais (isoladas)
OCNL – nuvens CB bem separadas (ocasionais)
FRQ – nuvens CB com pequena ou nenhuma separação (frequentes)
EMBD – nuvens CB embutidas em camadas de outras nuvens ou encobertas por névoa seca

3.3 ALTURAS

3.3.1 Nas cartas SWH e SWM, as alturas das nuvens são indicadas em níveis de voo (FL),
topo sobre a base. Quando XXX for usado, os topos ou as bases estarão fora da camada da
atmosfera a que se refere a carta.

Ex.: 060 XXX


020 025

3.3.2 Nas cartas SWL, as alturas são indicadas como altitudes acima do nível médio do mar e
a abreviatura SFC é usada para indicar o nível do solo.
204/212 ICA 105-17/2020

Continuação do ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo

4 DESCRIÇÃO DE LINHAS E SISTEMAS EM CARTAS ESPECÍFICAS

4.1 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELOS SWH E SWM

Demar cação das ár eas de tempo significativo


(linha de vieira)

Delimitação de ár ea de tur bulência de ar clar o

Posição do eixo da cor r ente de jato


FL320
Se a velocidade máxima do vento é de 120 kt ou
FL310
220/400 mais, os níveis de voo entre os quais os ventos são
superiores a 80 kt são colocados abaixo do nível do
vento máximo. No exemplo, os ventos são
superiores a 80 kt entre o FL 220 e o FL 400.
A linha do eixo da corrente de jato começa/termina
nos pontos onde a velocidade do vento de 80 kt é
prevista.
A barra dupla é usada sempre para representar
mudanças na altura do eixo do jato de +/- 3.000 ft
ou na velocidade de +/- 20 kt.

15
Velocidade em nós e direção de sistemas frontais
ICA 105-17/2020 205/212

Continuação do ANEXO X - Símbolos e abr eviatur as usados na documentação de voo

4.2 CARTAS DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX – MODELO SWL

X Posição dos centros de pressão, em hpa

L Centro de baixa pressão

H Centro de alta pressão

Demarcação das áreas de tempo significativo


(linha de vieira)

Altitude da isoterma de 0°c, em pés (hectopés)


ou metros
0º: 060
No exemplo, o nível de 0ºc se encontra a uma
altitude de 6.000 ft

15 Velocidade em nós e direção de sistemas


frontais, de pressão e anticiclones

4.3 SETAS, REBARBAS E BANDEIROLAS

A haste indica a direção do vento e o número


de rebarbas ou bandeirolas corresponde à
velocidade; uma bandeirola corresponde a
50 kt, uma rebarba a 10 kt e meia rebarba a
5 kt
206/212 ICA 105-17/2020

ANEXO Y - Ar quivamento dos pr odutos nos Centr os Meteor ológicos

Per íodo de Local de


Centr o Pr odutos Tr atamento final
ar quivamento ar quivamento
Cartas sinóticas de superfície Enviar ao ICEA, via
analisadas documento oficial.
Imagens de satélite
90 dias
Previsões elaboradas
SYNOP, TAF, GAMET,
METAR, SPECI, TEMP, PILOT,
AIREP etc. Arquivo do
CMI SIGMET/AIRMET elaborados e CIMAER
90 dias
recebidos e AIREP recebidos
Mensagens transmitidas 60 dias
Destruir
Cartas auxiliares 60 dias

Cartas de previsão 30 dias


SYNOP, METAR, SPECI, TEMP
30 dias
etc.
Mensagens recebidas 30 dias
CMA-2 Documentação de voo fornecida
Arquivo do CMA-2
90 dias
(cópia)
CMA-3 Mensagens recebidas 30 dias Arquivo do CMA-3

NOTA 1: Os produtos recebidos ou disponibilizados pelo CMI, em formato digital, devem


ser arquivados pelo período de 5 anos, podendo ser prorrogado a critério do
SDOP.

NOTA 2: As Células Met enquanto estiverem ativas terão os mesmos critérios de


arquivamento previstos para o CMA-3.

NOTA 3: Não haverá arquivamento nos CMA que prestarem o serviço de autoatendimento.
ICA 105-17/2020 207/212

ÍNDICE

AERÓDROMOS SOB RESPONSABILIDADE DO CMI, 172, ANEXO F


AIRMET, 134, 186, ANEXO K
ALERTA DE CORTANTE DO VENTO, 141
ÂMBITO, 11
ÁREAS FIXAS DE COBERTURA DAS PREVISÕES WAFS (PROJ EÇÃO
MERCATOR), 170, ANEXO D
ARQUIVAMENTO DOS PRODUTOS NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 208,
ANEXO Y
ARQUIVO DOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 155
ASSESSORAMENTO DE
CICLONES TROPICAIS, 166, ANEXO C
CINZAS VULCÂNICAS, 161, ANEXO B
ATRIBUIÇÕES, 23, 60, 64, 70
AVISO DE
AERÓDROMO, 137, 189, ANEXO L
CORTANTE DO VENTO, 139, 191, ANEXO M
CARTA DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX
(MODELO SWH – FL250/FL630) AMÉRICAS (PROJ EÇÃO MERCATOR),
195, ANEXO P
(MODELO SWH – FL250/FL630) COBERTURA (PROJ EÇÃO MERCATOR),
196, ANEXO Q
(MODELO SWL – SUP/FL250) (PROJ EÇÃO MERCATOR), 198, ANEXO S
(MODELO SWM – FL100/FL450), 197, ANEXO R
CARTA DE PREVISÃO DE VENTOS E TEMPERATURAS EM ALTITUDE PARA
SUPERFÍCIES ISOBÁRICAS PADRÕES (MODELO IS) (PROJ EÇÃO MERCATOR),
194, ANEXO O
CARTAS DE PREVISÃO DE
ALTITUDE, 129
FENÔMENOS SIGWX, 121
CÉLULAS REGIONAIS DE METEOROLOGIA, 60
CENTRO
INTEGRADO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CIMAER), 23
METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA-2), 64
METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA-3), 70
208/212 ICA 105-17/2020

METEOROLÓGICO INTEGRADO (CMI), 29


CENTROS
DE ASSESSORAMENTO DE CICLONES TROPICAIS (TCAC), 21
DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC), 160, ANEXO A
DE ASSESSORAMENTO DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC), 21
DE METEOROLOGIA ESPACIAL (SWXC), 22
METEOROLÓGICOS DE AERÓDROMO, 20
METEOROLÓGICOS DE VIGILÂNCIA, 21
MUNDIAIS DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC), 20
CLASSIFICAÇÃO, 28
CONCEITUAÇÕES E SIGLAS, 11
CRITÉRIOS PARA
IMPLANTAÇÃO, 28
INCLUSÃO DOS FENÔMENOS, 132, 135
DEFINIÇÃO, 23
DETECÇÃO DO FENÔMENO, 139
DISPOSIÇÕES
FINAIS, 158
GERAIS, 157
PRELIMINARES, 11
TRANSITÓRIAS, 156
DISTRIBUIÇÃO DAS FIR DE RESPONSABILIDADE DO BRASIL, 171, ANEXO E
DIVULGAÇÃO, 133, 136, 138, 140, 141
DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 148
ELABORAÇÃO DE CARTAS DE PREVISÃO, 121
ENLACE DE TELECOMUNICAÇÕES NOS CENTROS METEOROLÓGICOS, 154
ESCALAS E INCREMENTOS DE ELEMENTOS E VARIÁVEIS
METEOROLÓGICAS INCLUÍDOS EM INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS,
193, ANEXO N
ESTÁGIO SUPERVISIONADO, 157
ESTRUTURA, 24, 28
EXPOSIÇÃO VERBAL, CONSULTA E EXPOSIÇÃO VISUAL DAS
INFORMAÇÕES, 144
FINALIDADE, 11, 23, 60, 64, 70
ICA 105-17/2020 209/212

E LOCALIZAÇÃO, 29
FORMATO, 131, 134, 137, 140
FUNÇÕES ACUMULADAS, 157
GAMET, 173, ANEXO G
GENERALIDADES, 131, 134, 137, 139, 141, 142, 155
INFORMAÇÃO OPMET (MODELO A), 178, ANEXO H
INFORMAÇÕES
METEOROLÓGICAS FORNECIDAS AOS ÓRGÃOS ATS, SAR E AIS, 151
METEOROLÓGICAS FORNECIDAS ÀS TRIPULAÇÕES DE VOO E
USUÁRIOS, 142
METEOROLÓGICAS PARA AS AERONAVES EM VOO, 150
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS AIS, 153
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS ATS, 151
METEOROLÓGICAS PARA OS ÓRGÃOS SAR, 152
SOBRE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO
VAG), 199, ANEXO T
INFRAESTRUTURA
OPERACIONAL, 61, 65, 71
TÉCNICO-OPERACIONAL, 32
INSTALAÇÕES, 29, 60, 65, 70
INTERPRETAÇÃO, UTILIZAÇÃO E TIPOS DE PREVISÕES, 115
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO, 121
NORMAS MENCIONADAS, 18
OBJ ETIVO, 28
OBSERVATÓRIOS DE VULCÕES, 21
ORGANIZAÇÃO, 29, 60, 64
PESSOAL, 30, 61, 66, 72
PLOTAGEM DE CARTAS METEOROLÓGICAS, 75
PLOTAGENS E REPRESENTAÇÕES, 75
PREVISÃO
DE AERÓDROMO, 115, 179, ANEXO I
DE ÁREA PARA VOOS EM NÍVEIS BAIXOS, 119
PARA DECOLAGEM, 118
PARA POUSO, 118
210/212 ICA 105-17/2020

PREVISÕES
ESPECIAIS, 120
METEOROLÓGICAS, 115
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVO OPERACIONAIS, 155
REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS DO SISCEAB, 28
REFERÊNCIAS, 159
REPRESENTAÇÕES
DE ANÁLISES E PREVISÕES EM CARTAS ESPECÍFICAS, 110
EM CARTAS DE ANÁLISES METEOROLÓGICAS, 106
REQUISITOS PARA OPERAÇÃO, 28
RESPONSABILIDADE, 11
SEÇÃO DE
METEOROLOGIA AERONÁUTICA DE DEFESA, 52
METEOROLOGIA ESPACIAL, 56
PREVISÃO DE AERÓDROMO E VIGILÂNCIA, 43
PREVISÃO DE ÁREA, 35
SIGMET, 131, 182, ANEXO J
DE CICLONES TROPICAIS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO STC),
200, ANEXO U
DE CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SVA),
201, ANEXO V
PARA OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DE CICLONES TROPICAIS E
CINZAS VULCÂNICAS, EM FORMATO GRÁFICO (MODELO SGE), 202,
ANEXO W
SÍMBOLOS E ABREVIATURAS USADOS NA DOCUMENTAÇÃO DE VOO, 203,
ANEXO X
SISTEMA MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFS), 20
E CENTROS METEOROLÓGICOS, 20

Vous aimerez peut-être aussi