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ESCOLA PROFISSIONAL CRISTÓVÃO COLOMBO

A INSPEÇÃO DO MATERIAL CLÍNICO

Ana Rodrigues nº2

TAS 2ºano

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1. INSPEÇÃO DO MATERIAL CLÍNICO

Neste tempo, já falamos sobre a 1ª etapa do processo de esterilização, que foi


a lavagem e desinfeção, a 2ª fase que abordamos a triagem, e também sobre a
lavagem de material clínico. Agora passamos para a fase da inspeção do
material clínico onde vamos abordar: o equipamento de proteção individual
(EPI), tipologia de produtos a utilizar na lavagem, desinfeção e esterilização:
características e aplicação, os equipamentos associados ao processo de
lavagem, desinfeção e esterilização e princípios de funcionamento, os métodos
e técnicas de esterilização, também o tipo de controlos, os testes de inspeção e
os registos.

De acordo com [CITATION Raq202 \l 2070 ] este processo, inspeção do material


clínico, baseia-se em os profissionais verem, examinarem e observarem com
cuidado os dispositivos médicos quanto à sua limpeza, aspeto e
funcionalidade. A limpeza dos produtos (manual ou mecânica), deve ser
avaliada por meio da inspeção, com lentes otimizadas de imagem 8 vezes
aumentada, por testes químicos.

As situações ambientais são restritas para haver um procedimento adequado.


Tem que ter uma ótima iluminação, temperatura, ventilação e condições de
limpeza. Para os profissionais executarem um bom trabalho tem de ter a
atenção da adequação das mesas, bancadas e cadeiras.

Já segundo [CITATION 10º20 \l 2070 ], depois da descontaminação os DM são


inspecionados, testados e montados. Para os DM serem utilizados, esses têm
de estar limpos, a funcionar e seguros. A inspeção, consta em observar o
estado de limpeza e das condições de funcionamento. O talão de identificação
dos DM é colocado em cada embalagem e assim possibilita a reconhecer o
que está no interior.
2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Para os profissionais de saúde fazerem a inspeção do material clinico, tem de
utilizar o equipamento de proteção individual (EPI). Os profissionais devem
usar máscara de proteção, luvas, avental de plástico, óculos de proteção,
sapatos apropriados, touca e bata.

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[ CITATION Ter05 \l 2070 ] diz que o uso de EPI é necessário, e o utilizar de
forma correta para o progresso de limpeza e desinfeção. E devemos proteger a
cara, o corpo e as mãos.

Segundo o autor [CITATION Mar202 \l 2070 ], as máscaras de proteção são


utilizadas quando se manuseia matérias tóxicas, as luvas para proteger a pele
de substâncias tóxicas, o avental de plástico para defender a pele e a roupa, e
os óculos de proteção para proteger os olhos.

3. TIPOLOGIA DE PRODUTOS A UTILIZAR NA LAVAGEM,


DESINFEÇÃO E ESTERILIZAÇÃO: CARACTERÍSTICAS E
APLICAÇÃO
3.1. LAVAGEM

De acordo com [CITATION Ter05 \l 2070 ], o processo de lavagem consiste em


remoção mecânica das sujidades, feito com sabão, detergente ou água e pode
ser uma lavagem manual ou automatizada. As falhas na esterilização serão
menores se o material clinico estiver o mais limpo possível.

O processo de lavagem tem 3 finalidades:

Remoção ou redução de microorganismos;


Remoção de sujidade;
Remoção ou redução de substancias pirogénicas (geradas pelo calor).

Para os profissionais fazerem este processo é preciso:

A lavagem e secagem do material é anteriormente da desinfeção ou


esterilização;
Escolher qual o procedimento que o material vai ser submetido;
Cuba plástica para colocar a solução de limpeza (água e sabão);
Bancada para apoio, deve ser lavável;
Pia exclusiva com cuba funda;
Escovas ou esponjas para limpar os materiais;
Tecido descartável (depois de ser usado, terá de ser lavado e ser
exclusivo) para enxugar os materiais; [ CITATION Ter05 \l 2070 ]

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3.2. DESINFEÇÃO

Segundo o [ CITATION Núc08 \l 2070 ], o processo de desinfeção através de


agentes químicos às vezes não é um procedimento seguro por causa das
interferências ao utilizar desinfetantes e as dificuldades durante a desinfeção,
relativas à hipótese da imprópria desinfeção.

Para escolher um desinfetante devemos ter em conta os aspetos que tenham,


toxidade, efeito residual, efetividade compatibilidade, odor, facilidade de uso, ...
É essencial que o desinfetante, seja aconselhado e aprovado pelo ministério da
saúde. Os desinfetantes mais frequentemente utilizados para materiais é o
ácido peracético.

Os agentes químicos desinfetantes geralmente utilizados são:

Álcool;
Compostos clorados;
Formaldeído;
Iodóforos;
Peróxido de hidrogénio;
Compostos fenólicos e quaternário de amônia.

3.2. ESTERILIZAÇÃO

Conforme o [ CITATION Núc08 \l 2070 ], o processo de esterilização pode ser


feito através de métodos químicos ou físicos. A esterilização química, abrange
o uso de agentes esterilizantes líquidos que são usados na desinfeção, mas
com maior tempo de exposição. A esterilização química tem aspetos negativos,
relativos ao risco de recontaminação do material clínico, complicação de
armazenamento e de controlo de qualidade ou monitoramento do processo.

A esterilização física, pode ser alcançada pelo meio de métodos ou


equipamentos que aplicam através de vapor saturado (autoclaves) e de calor
seco (estufa).

Já a esterilização através de estufa: a estufa, é o método de opção para


esterilização de instrumentos metálicos usados em estabelecimentos de saúde.
Através deste método, não é podemos esterilizar materiais plásticos ou termos

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sensíveis, assim como não é aconselhável esterilizar roupas, papel, e
instrumentos metálicos cortantes.

4. EQUIPAMENTOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE LAVAGEM,


DESINFEÇÃO E ESTERILIZAÇÃO E PRINCÍPIOS DE
FUNCIONAMENTO

[ CITATION Raq16 \l 2070 ] afirma que os equipamentos associados ao


processo de lavagem, desinfeção e esterilização e princípios de funcionamento
durante a inspeção são:

o ar comprimido;
óleo;
lupas;
spray lubrificante;
fios de sutura.

5. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO


Em relação aos métodos de esterilização [ CITATION Min01 \l 2070 ] diz que a
exposição de um material a um agente esterilizante, não assegura a segurança
do processo, uma vez que se sujeita de limpeza eficiente. A opção do método
de esterilização sujeitará do tipo de material a ser esterilizado. Poderão ser
físicos, químicos ou físico-químicos.

Os métodos físicos, usam calor em diversas formas e uns tipos de radiação


para esterilizar os materiais. Na Central de Esterilização Hospitalar, o método
mais utilizado é a autoclavação por vapor saturado sob pressão. Outro método
é o calor seco (estufa), que tem tendência ao desuso pelas complicações
operacionais e pelo avanço da tecnologia das autoclaves a vapor. A
esterilização por radiação será tratada, por causa do uso maior do
processamento por este método pelos produtores de materiais hospitalares
descartáveis em uso nas instituições. No entanto a manipulação do método é
restrita. O uso de radiação ultravioleta para esterilização dos materiais, é
proibido pelo Ministério de Saúde.

Em relação aos métodos químicos, a aplicação de agentes esterilizantes


líquidos por imersão exige cuidados especiais, com relação ao seu manuseio:

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Utilizar EPI;
Lavar rigorosamente o material e secar para que a água não mude a
concentração da solução;
Mergulhar o material todo da solução, usando luvas estéreis;
Secar com compressa estéril. Para artigos com lumem, a secagem
precisará de ser progredida com ar comprimido estéril;
Enxaguar muito com água destilada ou deionizada estéril. Impedir a
utilização de soro fisiológico, pois pode propagar depósito e apressar a
erosão do metal;
Usar logo o material, sendo proibido o armazenamento;
Desrespeitar a solução ao fim do processo.

E em relação às técnicas de esterilização, [CITATION 10º15 \l 2070 ] afirma


que podem ser por calor húmido (exemplo: autoclave) que tem de ter como
características a humidade, o tempo, a temperatura (121ºC) e a pressão
atmosférica. E também pode ser por calor seco (exemplo: estufa de
esterilização) que tem de ter como característica a estufa em alta temperatura
(160/200ºC) e como aplicação o material de vidro, materiais termo estáveis,
materiais sólidos e alguns usados no laboratório.

6. TIPO DE CONTROLOS E TESTES DE INSPEÇÃO


Conforme [ CITATION Sch15 \l 2070 ] nos afirma, os testes aconselhados são
testes químicos e biológicos. Também devemos fazer a manutenção dos
equipamentos e os registros do processo de esterilização.

Os testes químicos, mostram que aconteceu uma falha no processo de


esterilização por meio da modificação da coloração, como o teste Bowie e Dick
que devem ser usados no primeiro ciclo de esterilização em autoclaves.
[ CITATION Min01 \l 2070 ] ainda acrescenta, que ajudam para assinalar as
falhar no equipamento com relação à penetração do calor em estufas ou
autoclaves, alem de apoiar no reconhecimento dos pacotes que foram
esterilizados.

[ CITATION Coo13 \l 2070 ] diz que em relação ao teste Bowie e Dick, é um


teste usado para definir o poder do sistema de vácuo na autoclave pré-vácuo.
Deve ser feito a cada dia em que a autoclave será usada, antes da primeira

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carga processada. Em pacotes preparados pelo hospital podem ser usados
campos recentemente lavados e dobrados.

Nos testes biológicos, usa-se monitores e parâmetros críticos, como a


temperatura, a pressão, o tempo de exposição e, de que a leitura é feita em
incubadoras e assim conseguindo resultados em pouco tempo (três horas),
deste modo conduzindo mais segurança na utilização dos materiais.
[ CITATION Min01 \l 2070 ] ainda declara que, são os indicadores usados para
o controle da esterilização. A frequência dos testes de inspeção é semanal,
apesar de ser aconselhada a execução diária. As etapas dos testes têm de
seguir as orientações do fabricante.

7. REGISTOS
Segundo [ CITATION Sch15 \l 2070 ], compete ao profissional executar as
atividades na receção, conferência e registro de DM contaminados dirigidos
pelas unidades assistenciais, fazendo o registro que recebe os materiais
contaminados originários das unidades e a conferência dos mesmos pelo
enfermeiro responsável.

Nos registros dos materiais, é necessário ter o nome do material, tipo de


esterilização, lote da esterilização, a validade do produto e o responsável pelo
empacotamento do material. A cada ciclo de esterilização concebe-se o
essencial: o registro com o lote, o seu conteúdo, o tempo de esterilização e a
temperatura abrangida pelo equipamento.

As autoclaves passam os registros de forma digital e impressa. Têm de ser


armazenados em locais apropriados, e também os registrados terão de ter
nome do operador do equipamento, os resultados dos testes biológicos
efetuados e dos indicadores químicos, e alguma alteração que sofreu no
decorrer do processo de esterilização.

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