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A ~Icra pública pode ser descrita como wna rcúc adequada para a

lU. Atores da sociedade eh.l\, opíniAo pública


comunicação de conh."l1dos, tom" de posição c opiniàcr; nela 00
e poder ~omunicatho nu",os comunicaciof1ais são filtrados e sinlctizmlos. a ponto lk se
Até o momento lmtarTlOS 3 csiero pública pl1litica l'omo se fusse coodensarcm em opiniões plÍhliau 1,."0 leixailils cm 1~mas específicos.
1)0 mesmo modo que o mundo da vida tomado globalmente. a
UlllJ L"$trutUr3 eomunic3I:ion.11 enraD-lW no mundo da vida através
da sociedade c..-i\'il Este cspaço publil.'O p\>lítieo foi descrito comu esfera pública se reproduz 3trn"'l.~do agir comunieativo. implicando
uma caixa de r'CSsl,nância onde os problemas a SCI\.'111 elaborados apen.as O domínio lk uma linguagem nalllml; d~t L'Sláem sintonia
Cl)m a am1(J/l!f!11\'ihili&Jde J!eral da prálica comunÍt:..~Jtiva cotidiana.
pelo sish:ma pollticocneootrJml."Co. Nesta medida. 3\."Sfc:,1 ~Iica
f1cscohrimosquc o mundo da ••.ida éW11 ~rvatório para inlL'11\çCcs
é um ~üilcllla de alaml~ dotado &: :>e1lS'.)C'CS não csp;Xwhmdus.
simph:s; l.: os sislJ.:m:.L"i de açào e de saber cspccíalizados. que se
porem. sensíveis no âmbito de toda a socíl.'liadc. Na pel"Spl.'Çti'la de
fomu\m no interior do mUlKlll da vida, mnlinu<lm ••.ineulados a de.
uma tl.'uría da t1t:mocmcia, a e;li..-r..l públk.'".d tem que reforçar a prcss.l0
c:xc:n.:ida~los pl\)bkma.'i. ou seja., ela ruiopodc Iimilar.sc a pcn.:ebC- Eles se ligam a ti.lI1ÇÔl.'S gerais de rcprodUl;ào do mundo d.'! vida
(l'onw é u l".'3.',Oda religião, d1 escola c da r.,mília). 011 a difcrcnk'S
-los c a idcntitit..-á.lus. devendo. além disso, tcmaliú-Jus. pmh1cma-
.I~rcctnsde validade du ~bl:r comunicadll utrav.;s da Iinguagcm
ti7.•í-lns c dmmali7.á-los de modo convincente c ejlcaz. <lponlo dc
colllum (como tEo 1..'<1 .••0 da ciência, da moral. da arte). Todavia. a
screm assumidos e c1abumdos pcl" complexo parlamentar. E a
capacidade de dalx>f'o:içJo dt"lS próprim problcmas. que Co limitada.
csfcl1\ públic-J. nJo se cspl..'cinli7l1 L'1TIn<:nhumn destas dil"eÇ()es; por
ISSO qU:lndo abrangc qUl.'::sWc:s politicamentc relevantes, ela deixa
tem qUl' ser utilizada P"inl um cnntrole ullerior do lral:.ull\;nto ous
;l() cargo dn sistem~fX)lilico a elaboração cspccialimda. A \.os'crd
probleln:.L'i no ftmbito da] sistema politico. Nãl:.)P(l~so. mo:.trar l.~
plJhl ica consliltli rrirkiralmcnte uma estmtura C'orrTlll1il'ocionaJ do
dClaltll.::>Cl>fntl isso ~ pos::>ívcl.Por is.')I.), ~dotarcl o Sl.'gUlfltc pml ...•
cdl-
,ll,(ír oril.'flladt) pelo ~nlcndimCluo. a qual tem :.I\"Cf com o ('.l]JlIÇO
mento: vl."Tltilarei ;njci<'tlmcnt~ o:; CUlll::citos controv.:rtidoo "t:srC'~
\'IJ(';l/1 gcr-JOOno agir cOlllunicali ••.o. não l'Oln asjiJllt,:ije:, nem com
públic~" (I) e "sociedade civil" (2), a fim de eslxll,'3~ a ~gUlr.
,\~ {"on/t>uda.~ da comunicação cotidiana.
algumas barrciws c cslrulunlS de poder que surgl.'01 no IOLenor da
Os que agem comunic.lti\'amente encontram-::4\: nllma situação
esfcm públiC<1 (3 l. as quais. porém, pod~m s,o;::r ~ur.Cr.ldas: c,:"
'111C eles nlL"Smos ajud...'1111 a COlto;lituir alrav6 tk SlIaS inLcrprct:IçíX.'S
siruaçt"-""S criticas. por moviml.'Iltosquc adquuan m:.uor lmJX~Lll
(4). Concluirei com um resumo desses clcmenl~. que o sistema
lll,-'godadas coopel"dtivamenle. disting\lindo-se dos alares que visam
juridico tem que' levar Ctn conta quando elabora a mugem de lima " "w:esso e que se obsL.'TVammutuamente como algo que aparece
11l1111Undoobjcu\'o. O csp.1l,-'"Ode llrnasillla\-'âl.,dc fala eompartilhaOO
societlade complexa (5).
IllkT~AJbjctivamcnte, abre-se através das relações inlcrpcssoois que
l. O conceito "csfera pública". II;N'Cm no momento em que os participante:; tomam posição perante
"', ,11\mde fala dos outros, assumindo obligaçõcs ílocucionárias.
F.sfern ou espaço público é um fenômeno soc~l ~kmcnlar',do •.lll.llqut:r enconlru tjuc não se limita a contatos rk ob5ervaçào mútua.,
tnL"SlllO modo que a açào. o alm, o gmpo ou a colcllvutadc; pon.'T1l, '11:I'iljllC se alimenta da libLí(iadt' wmuniCl.lliva qu-c uns conec..-dem

ele não ê ,lITubdo cntn: os conceitos tmdicionais elaborados para I' l' 'llItrOs, ITxwimt.:nta-sc num C'>p.'lÇo público. eonstituido::J.través.

dt."SCrewr a m-~m social. A l.,,:,fcrJ pública 0..10pode ser entendida .1,llillguagl.:m. Em prillcipio,cleestáabcrto J.X1rd JX1n:cirw pok.'f1ciats

como uma inslituição. nem como uma organização. pois, da não ,I.• di:ilogo. que se: cncontro:im prcsentes ou que JXl'icriam vir a se
constitui uma esLrulUfil normaliva capaz de diferenciar entre I' mIar. E para imp~..
'diroaec..':'l5O de terceiros 1:1cssecspaço ca15tiruído
compt:têncías ~ papéis. ncm rcgllla.o !TIooo.dc pcr1C05a a uma Ill:l\'6idJlingu3gcm. impt.1cm-se medidas l."SpI-"Ciais. Pudemos dar
• " 11,\ lixma abstraia ~ perene a .:ssa ~trulura ~"'Spacialde cocontrm
organi7.ação, etc. Tampouco daco:l1shlUl um sistema, P.HS, mesmo
IlllP~ c cpi'iÓdicos. fundada llO agir comunicativo, e cstcndõ-Ia a
ljl;1: :-;cjapossivel dclinenr seus limites internos" cx~eriormenh: c,la
~. l";u:lh."ir.1 :llravés de horizontes 3b1.'rtOS. penm.-a.VelS e ck:slocávcLS. 11111 ).!mndc público de ~te3. Existem mct:i.foras arquitetônicas
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., .
rara earaterizar a infraestrunJra de uis n:ul1iÕ< •••••organizaçüL:s. meios c1ctransmi:!;.~o efcti\:os. A ampla cin:ulação dt: mt.."'11...agt:n~
espetáculos. etc.: empregam-sc geralmente os tennmi "foros-, compn:cnsí veis, cstimuladorJs da atcnc,fio. asS(.1,'Uf'"d {.'t:rtamentc: ~ r.na
"palcos", "arenas", etc, A lem disso, as esferns públK:as ainda estão inclusão !oll1ficicntedos prarticipanlt.'S. Porém. as n.-grJ~ de uma pratica
muito ligadas aos espaços concrelosde um público f'I'L~e, Quanlll comuni\Ãlcional, ~guida em lVII1UIII. têm um significado. muilo
mais elas se desligmn de sua pn:st."JlÇ<l fisK:a, inu:grando também. maior paro a c!'mlttlrnçào de uma opinião pública. O nS!'eT1tlrncnto
por exemplo, a prc!oiCnÇ3. virtual de leitores situados t.'ln lugares a tcmm; c cO:ltrihuiçôcs W se .fiJrmll como resultado de lima
distantes. de ouvint($ ou e:-;peetadores, o que é IX'ssivel através da controvén;ia mais ou menos ampla. n.:l qu.al propc ..~1ilS. inronnaçt'les
mídia, tanto mais clara se loma a abstração que acompanha a c ;:orgurnCTlt(IS pod,,'m ser elahorados d~ fnm13 lTUlis ou 1l1C'lI(l!-
passagem da cstnllura eSlYdcial das interações simples para a r.lciona1. Com es.se "mais ou menos" ~m tcmx)s dt: c1abl.1l<lçào
generafi:/.ação da esfera publiL:a.
"racioll"l"' de propostas. (k il1foml~tÇ(lcS c de arglU11cfHn~ •. hã
A ~ ~tnJtllras cofllunicac :onais as'c;ím gCllcra Iizadas compri 1l'k.'Jlr
geralmente um:.1 variação no 17/n-1 db.~-/ln.ilYJ da f('\mlsçno da 0P/l1I~O
.se em conh ..ú.los c tomadaJ:; de posição dcsacopladas dos cont.cxt~
c n:\ "qualidade" dn rcsu1t3dn. Por issll. o succs.c;o <lanmlUl1\Caç.lo
dl-'11sos das intcraçÕi.-s simplcr. de dctenninadas pessoas e de ohr1ga ..
çõcs relevantes para a decisão. De outro lado. a gencruli7.aç.."io do pública nAu se lllUll: per.'te Ix.~la"produção de genc~a~idad~".~.~ e
contexto, a inclusão. o anOnimal() crescente. etc .• exigem um grau !'im. por critérios ftlrmaí~ do sUfl,..;mcntod~ u.ma 0pl!1lão pubhlÃl
maior decxplicaçào e a renúncia a linguagens de l.'Specialistas ou a qualificadu. A" l:slruluríl.'" de urna l..""Sfcm rubllc,} encampad? pcl~
códigos especiais. A oricmraçiío lei,;o implica sempre uma l."Cfta poder c"duCH. discu!'SÕCS fecundas c csclafC(.""C(ior&:. ~ "qualidade
indi fen.'lCiação. ao pa5.<>oqllC a ~l<lfaçãocntre as opiniCks comparti- de llm<l npmiàn puhliL:8 comJ.ilul uma grandeza cll!pm<""éI. na mcdula
lhadas e as obrigaçt:lcs concretas da ação caminha rumo a uma em que ela se mede porquo.lid;,des proccdinx:nL."lIS de seu prnrc.~so
intelec:ll1£1lizaçào. É certo que O~processos de fonnação da opinião. de cria,.:ào. Vil'la pelo ILldn nOnJllltivtI.l..'Ia f undanll..'IIUl UlHa Illt.'tllo;'!
uma vez que se trnla de qucst<lt."Spráticas. sempre acompanhalll11 para a k~gitimidadcda intluc-n:ia ex~rcid~ p?r (l~ini.x~
pUb.lil'~s
mudança de pn..'fcrências c de enfoques dos. panicipantes - filas ~;ohn; I) si!-o1cma pol itiCÁ1. Certaml'Tlle. a mnUl.''K.1.1 fãtlca t: a Inf1u(,ll<:w
podl..'rn ser diSS()(;iados da trddução dcr.!>as dispo!>içõc~ cm açõc:s. legililll<l nào t."l.lin<:idclll. assim como 11f:i~1 há COillCiu.úncin Clll.JC a
Nesta medida. as es(ruttlras cOlllllnicacionais da esfera pública 1eg.itimidadce ti rê na le~ilimidade_ PorCI1l.es."CSl:t.mu .•'1l(ll-ip..TIm~'Tn
alil.;am o púhlk-uOa l<1rcta de IOmardeci.wkr; as dt..ci~ pmleladas ahrlr unJa pL."f1\pcctiva. a põutir da qu:i1 (Ol1la-fõe po.'::;sh.e1I'lef,(j1llS<1r
oontinualJl n;scrvadas a mstituiÇ(it..'S que tomam n..s()luçõe~. Na cslcra cmpiricarncntL' l.l rclaçãt.1 cn(n: a innuc:ncia rCiJI c a lju;:llit..ladc
publica. as munifC1:>(açc1c., são escolhídas de <l{,'Ordo com temas c pn.'lCcdimcntal de (~fl;ní{)cspúblicas. . .
tomadas de posição prú 011 cuntra: as infi:mnaçües t: argumentos P<lrsol1sintrodu7iu a --influênei(l" como uma rOml.l slmh(lhca~
sãoekJbor.ldos na forma de opiniocs focalizadas. TaisopiniÔl.-s cnfei- lllcnk' gcnt....-ali7.ada lfu cornunicaç-ão qUI..'regula i~lh:~Ç~ através
x.adas sãu trdllsf(lnnadas em opinião rtiblíca atrnv6; do modo como da l:on\lieção (lU da pL:rsuasào.~~ Pcsso<Js (lU mstltulçOCS. por
surgem c alrdVL'S do lunplo aSst."fltimcnto de que "go7.'un". Uma
opinif:in pública não é rcPfCf:f.'Jlt<llivano ~nlido estatí!t1ico. Ela n.;10
collsti(ui um õJgrCgadtldc opiniões individuais pesquisndwi uma a 47 Cf. J. Cicrharllr. e F. Ncidi'lardt. S,,-,,knm',, I/ml VIIIIÁ/iOJ/C"
lima ou mani(c~1.1das privadamc:ntc; por isso. ela não pode ser lII"uerll,'r (?t.fi..'I1Jlichkd/. Wi~senschafl"'lenirUlll 13crlim. 1l)9U, J 9.
confundidn C(lm resullados da PC5ql1i~1 de opinião. A pesquisa da 4X T. Pa:-sonc;. "On the CNlI....(.i't nf1nflu{"oce". in id. Socio!o1:!icn!71l('on'
opinião política pudt: (omcccrum CCt10 reflcxo da "Clpiniào pUblica", mui Modem .\'oáf'fl'. Nm:a lnrquc. 1%7. 355-3S,2. S<lbrc a rclaçã{l
se li !t:van:umento for preccdidll por uma tonnaçàn da opinião cnlrc -inOuéocia" ê .... afinidade C(lnl valo1'C.'••..c sohre a delimitação
através de l(..mas cspccitkos num espaço plIblico ,JXlbil,zado. fonnas gent:rdliLldas de C(ltllunica¥lo em ~Ia.ção ~ In.;O~ de
&..>tila~
Nt.'lS proc(..'S.,l'",()Spúhlieos de COllllUlicação não se t.rauJ, em primeiro regulação, tais como o dinlll:1ro c o poder admlnlstratlvo. el, J.
lugar. da difusão de conlcúdos c tomada" de posição alrd\'t::s de .Iahennas (Iql'll). \'01. 11_40R41l,l.

--_..._,•._-----,._-_.~.-
,/ --_ .------- . -
obt(;", ..iObl~ a cU/1/11llictl('ün púMicn. lem q,/f apOUJr-
'fi/(' o.~ol/lrt':i
".'iC,(..'111
ú!lima
iJL~'(LÍlJdLl. na f\..'ssonânda O\l.l1l:.1l'i po..à:ial1lC"nl~. no
;\'~scntilncnto de um publico de \dgOS qlX possui ()$ mesmos direíldS.
O puhlico dos sujeitos privados tem que ~er cnm'(>nddo atmvés ck
o.:onlribuiçõ~ compreensí"eis c ;nlcrcssanlCS :)Obre (cl1"'lS que dl.'S
sentem como reh=vantes. O público possui esta aulonllatk:. uma
Vf:'/. que é constitutivo para:1 eõtmtura interna d.'l esfera públi~"\'na

"lual :J.lorc5 plXkm apan."Ccr. res


No entanto, temos que liuer um" llistín..;ão entre alo que
ra
~urgcm do púhlico c partiópum na reproduçãO da t.••.•te pública c
.Itílrd>qu,; ocupam utna ~fcra publica j-J cQnstiLUí(W, a firn iJe
apn.wt:ilar~~ dela. Tal é \.,C'"d>O. por exemplo. de grandes gropo~ d~
intcre-;.-.es. hem organizllOm c ancorndos em sistema" de fum;l'>d.
que exercel11 inntlência no si~tema polílK:O "lftl\'I,.;.~' d'l esfera pública.
fudavia, d•... 'S não podem u.o;,afmaniresla~l\tc.l14.' esfera. públio.\ •
(~ potenciais de sanção sobre os quais!'iC apniam quando participamu
Ih; nego4,.'ia~'S rcgulad:.lS publicuntCnle ou de tcn\ati\':\S dc prt-ssã
• q;lIJ-públicas, Para contabili:r ..'u SL't1 j1\)(¥..'f sucial em tCflJ)l)S de puJo:r
ses
jllllitico. cl~ lêm que fi\7.cr campanha a favor de seuS in1eres .
ollilizaml llOU linguagem c:.lpa'l. de: mohiliz3r {'mll'jq'{ie~,como é
u w
., t:~ISU.pul'CXCll1plo.dl.lsgrupusellvulvidús com tmi1às.4 : ~u-
.1111l:sdarcecr a c••fcri! pública some exigências. cst:<llégias e
1('~,IIItOOt~ l":: ncgoci:.u;õc~. 1>e qunlqLl<:f modo. as contriblliç~ de
',lllptJStk inlL'fL"SSI:S ~1 cxpoS(;)sa um tipo l1c:críliC:\Qllr.: llàoating~
IS~ulltribuiçõcs oriunda!> de outras paI'1-eS,E as opiniões públÍl'ílS
l"~' 51£1lançada:->gmça.'~ ao uso MO decl"rndo de dinheiro ou de
I" idOrg;,UlilllCiun.:.\\ perdem su:\ ~n.-dibilida&.:. tão l.:>gocssas [0111":5
M

.I"lll)l.k::r social se 1On1<l11 públicas, Poísil."; l"piniÕCs públicas podem


.,1 m; mipulada.~. porém não oomprJ.da.'i publicumcntc. nem obtidas \
, I"l~.\. £s$a cin:unslincia ~ ser csclat\,~ida pelo ü~tode que
1,,'llllluna l,'sfcnt pública pode ser pIV{/,,:iâa a bd~pr<lZCr,Antes de
.., .,..•~llrnida por tlwrC!i q\lC agem cstr:ltcgicarnt::nte.n eslcm pública
I. 1" q 1ll.' fl."Vrol.illlir-sc a [l.'lftir de si mesma
'1111,1,_~'ilnlt\lrn autõnomo. E esS3 rcgul<1riJlllk. "i.~
c l,;(lntigllrí.H-S~
<\companhacc a
\,"lll:'~':ln de uma eslef3 pública cap:v. de fulK:ionar. j'lI."flnanc
CL1mo

I 11,'\ 11.:ua csfcru püblil.:ll.-\J('tjtiluida c SÓrcap3fC'X nos momentos


• A'l-ü o, lermo' "",,"," '"1"1"'1 de at"" ,,'.,\\om"\o, no -:"nti~o , "1 'I' lo.: IIrna csfem ~~ mobilizada,
l11 ,',11a pl\..'Cncher sua innç1:I1. que consi:itc era captm c tr;:malizar os
30dológ"lCO c 1C<.\tr'<l\IstO':. nO Sl:llujo dçu pe~~}Oil~t;mque
0 ,••• \ll .mas da !:Iodedak' t.'04l\O um lodo. a es.fcm pública político,
«1'",,",,01. um p.pd .0CO\. Ao 1'.51 "q~"na ".'0' parle ,I.
p,,,,,,nle obr' de \I.l%r",'" o "mo ..•••. e "npre!a~O rrl <enll~O
••.•
:\dll~in.rnente socil1ogieP. CORO\IglJl1C ral.lonalda açin.(N.T.)

",

-~ ,\
enrrelal,.-J,com oolr<l~ biografias, ~m contextos de mundos t11 vida
col'mms. Os C'dnai'i de comunicação da e~fera públio.-a engatmn-sc
nas csfcr::.l"tda..,ida priV~lf.t.1. - asden .•.• as rcdcsdc intcmçãnda família
C' dodrculo de amigo:'! c us contatos mais superficiais com vizinhos,
colega .•.•de lrabalhu, L'Onhecidos. cte.-t!t:' tal modo que ,~tSnlluras
L~paciais de internçiX.og simples podem 51.""1' ampliadas e abstmídas.
porém não lhitruilUs. ~ modo que:1 orienlaÇào pclocf1lcndimcnto.
que prevalece na prdtiL-acotidiana, continua valendo tamhérn para
uma con71mimçiín entn. e.~imnhm.que ~ d,..-.;cnvoh:c em esferas
públícas complexas c,.' ramifiL-ad..1s.covolvendl,) :unplas distâncias.
() limiarenlrcL"Stcrn privada e Lostcrapúblk.-a nàoé d~tinidoalmv~
de tCn1<iS ou relaçõcs lixas. porém ,uravés de L'ondic,:i)t:s ti"
nHJllfIIÜ'aç,iu mod!/icaddv. ESlas modificam ccrtlrncntc o aCL'S.~.
Q.,scb71.lr-.umu.l.k: um lado. a intimidade c. de: uutro. a publicidade.
f.<lrém. t'las nãn i'KIlam !'>implcsmcnlc a t:sfcrn privnd.1. da esfera
pública., pois l-analízam o I1wmdc t~mas de uma esfera par.l a outra.
A t.-sfcm PllbliQl reli,:".tSClL'i impulsos da US-'1ímíla,,-ão privada de
(Voblemas sociais que repercutem na.'l bingl1lfia'l particulafL"S. Neste
~olltcxlO particular é sinknTh1lie.o con:ilal,lr que, na'! 50cicdaw..-s
ltlropeía~ du século XVII e XVIII. se 1~lIhafornmdo Ulml csl;:r.\
pública burguesa ln<xk.'TT1i1, como "esfi..-ra da", ~soas privadas
I~llnid:ts I.: lomL.1ndo um público". Do ponto de vist:\ histórico, o
I'1.:.'(0~n(rc 4,."SIi..'rJ públic-d c privt1da come~l)U a aparecer nas funnas
de reuni:lo e de urganização de um público leitnr, composto dt:
I 'I.."Ssoosprivadas hurguc~. quc se aglutirmvam t,.'TTllomo dcjomais
~.I>criúdícos. 5il

1. O conceito "sociedade civil"

I:SSJ c:d\.'nldu:>oeil'ua&: burgUJ.."Sa10i n..~cscobcrtaR..'Ccnh.'11lCutC.


I ,,,,":m em consIC!<lÇoc-S históricas totalmente dilmntt.'S. O atual

,li .1.Ilahcnnas. S/Ilfl.'1I1Il1W,dd de,. OIJi!ltJlichJ.l'iI. t 19ú2), Fr.tnkfurt/


M, I9?H. X6:cf. a inlrodu".-ão de C. Calhoun snbre a coletânea por
..:k çdltada: Jlaherma<: ffl,d lhe PIIMic Spht>fl!. Cambtidge. Ma.••. ~
Ilm. 1-50~cf. 31ém Ji'l'iO:D. (joodman. "I)ublic Sphcrc and Privak
Ij(;,:; 'fowan.1 u Synlltl.."sis llf Cum:nl Histori.:al Approachl".'S lo lhe
I lId Rt.~". inlU"fl1ry (.JJ1J nH.-'lJrY.31. 1992. 1.20.

99

• _~_ ••.••••..••••••••.•.•••••••••.•••• '"_-_"_. A_c-c ._. ._~ •• __ •


,
significado da c;'(.prc!>..'õão"&ocicdadc civil" não coincide com 0(1,1 l'ião cncontramos na litcramra dcliníç"cs cJ3raf: de ljli~
"~edacie btlrguC.<;a".da tradiç~(' liberal. que f legel chegara ;1 \':Imtcrísticas dc!'>CrÍlivas da sociedade ci",'il.\' A lcmlinologia
lCmatizar comll "sistema das ncccs!!';cJade!,", isto ê. como sistcll1<1 l"lIlprcgada por S. N. Ei!\enstadl trai CL"Ttacontinuidade com a velha
do trabalho ~ial c ckt wmércio de mercadoria.." numa economia h.<tHia(kl pluralismo. ao descrever a sociedade civil da seguinte
dcrncrcado. Hoje em dia. o tCTJ1l('l"~icdadcch ..il" não inclui maí!. uI
maneira: "(,h'i! SrJciet)' emhracc.'i a mlll'iplici~r mfl'll.\'ih/y j".j-
a economia COllb1iluida atraves do direito privado c dirigida atrav6. m/f" )'f!/ pulentio/{r aUIO/lomous puhlk arena.'i dis/incl jiT.Jm 1/1('
do trabalho. do capital c d)S rl1C1'C300s de bens. como ainda ac(mteci,; .'ila"'. 7hf' ",.th';tiefl af:meh llc/ar." {1fT!Il!gu/ated '~\' 1'Orím(.\" a.~.'ío-
I 'ia/;on."c:.:cililing M 'itMII fh£711.l'fT:n'l7fiflg lhe socict)'.from ckgL11c:ru.
na época de Marx c do Olarxi!'>1110. O M-'tl nõclro in!>tituóonal c
foml<Jdo por a!õ~)Ciaçôcs c organiaçõcs Ih/fel'. não estatais c nãt, fillg illlo u .\lwI1l:!h:ss mCL'iS. I" li eh-jJ sodety, Ihl.'se secW".\ are Ivl
ct.:onôlllicas. as quais ancoram as <'':I.i:mturas de comunicar,"ào d.l ,'mhedded dosed. m'críl'lit,{;' OI' eot7J(wate srui"g.\'; they (f1t!
il1

esfera plIhlic<, nos compclI1enÍC's 5(lciais do mundo da vida. " IJI'Cn£7u/(;t/ a"â o\'(!r/apl'iflg. /:lIch Iws 'lUtaI/UmO/IS an'(';';j 10 lhe
sociedade civil compõc~sc de mo\'imcntm., organi7..açõcs c t '('1l/rtI!I'0lificu/ ul/d a (.t.'rtaín deglce uI c()mmilment to ,JUlt
Lln>11l1,
I associações. os quais captam n.~ lXOS dos problemas sociais qUl' sellín}i',SJ J. Cohcn c A. AnHo. que elaboraram o estudo mais

I res,."iOaJnnas esferas privada!'>. condensam-nos c os tmnsmítem. J almmgcntc !O~(lhre essc lema, eiwm mn catálogo de cnralt..'TiSl.K:as
idcntificoooras da soc.:iL'Úade civil. a qual não se id~ntifjca com o
5Cgllir. para a LosfL"rnpúblíL'a política O núcleo da sociedade civil
I fomw uma espécie de associaçào que institucionali:t.a os discursos
capazes de solucioMr problem<ls, tran.<.;fom1ando-os em qUC$l:OCs
Estado, nem com a economia c nem com outros sistema'i de fUllÇ(\cs
sociais. pois pennanece vinculadn aos nLlcleos privados do mundo
de interesse gemi no quadro de csfcra~ públicas. ~I Esses "dLwigns" da vida. "Pltlmlity:./ilmí/it:.'i, Í1~f(JmlUlgmup.\'. wuJ m/untlJr)' lJ.'i.m,
ciuli(J/1.S whose p/lIrali~r fll1dwr/o17omy a//ow/iw a l'l".ie~~' (~t.fàrms
discursivos refletem. em ~uas fonnas de organi:au.,;ào, ahcrt.as c
iguélJitârias, n:rtas caralerísticas que compõem'o tipo de f?1/;/£': I'uhlirifl': ins/illlliolll: 01culrlllt' tlnd ('ommunicatirm; I'n',
comunicação em tomo da qual se cristali7.am, confcrimJ().lhc \'aí)': LIdrmwil1 c{ilulil'idllu/ "dfdt.'\'('/opmenl and mOnll ,1IUÍl'(';
continuidade c duraçào.~: anti le~(1Ji~l';
stJ1ll.'IIIn.'S (J(Kt:1Jeral /aw!J' cmd "a'iic righr.~l1('cc!eJ lo

CeJ1amente [ais condições de assocja~'âo não C(lllstiuJCl11 o deman'ale J'/lIrali~l: I",i\'(lcy (lnd puNicil)' fiTlm {lI /('0.\"111I£' ."'lIft'
c1emeflltl mais cvidenle de Wlla ei=1"cra púhlica dominada IXlos nX.-"iH~ antI, tí'l1dcl1lia/~l~ l/te t:L"fmnfl1): Togcllu:r fl1t.:Sf!,\1Il1cllln:~ !IL'('Un:

de cumunicaçào de rna,,!'a c pelas grandes agéllcias.. (lbscrvada pela •• (da modem, d!!lénmli(Jtet! cÍ\'iI.\'oâe~\r. ~$
thf! im/illdif)fw/ (~.â.~It'J1L'l!
instiluiç(les enc:trreg..n11'ôda pesquisa da (lpinião e do 1ll''TCado. c Por c:star (lIKliada em dilrifllS ./ilflc/anJefl/ai.l'. t..-sla estCm fornece
sobrccHm'g..1da com (1 trnh..llho de publicidade ede propaganda do~ a.••primeims refcrências acerca de sua t..~II1JlUrasocial. A libç,rdadc
partidos c organizaçi"'lcs políticas. Mesmo a."Silll. elas formam ()
surn..trdto organizatório do púhlicll dc pc8.'O<lSprivadas que buscall1
inlerpretaçõcs públic-<.ls para sua!" experiências e inlefCSl'CS sociais. 53 J. Kcanc. lkIllOCn/(~t' I.lIIJ Cil'il &'Jr.:iety. l.ondres. Iq~l':: !'>l.Iorc
CXI..'fl.:lildo infiU<..""cia sclbre a fommçào instituci(malizadada opinião Ciramsci. qu~ illtwcluliu esse conccill.l na discu~sã(llllais rL"Ccntc,
t: da vontade.
cf. N. Hnhhi()."Gramst'i and lhe C{lIlCCrtl MC';vil So(,.'it'ly", in J.
K ca ne (cd.), CÍl';/ Sof'i£'t.l (lfulliw S/alt', LI.IFldn.-s. !910:8, 73-100.
54 S. N. EiSCl~1adt 100..)IJefTI(I('I'{I(-yunJ M(}d('rni~l', Le-Kien. 1992. IX:
cC tamhém L. Ronígcr. "Condilions for lhe- Com,(llidalion of
Tkmocmcy in SOUlhcm Europe and l..alln AI111.,.-nca",;'1 Ei!õeJlst.1dl
51 Cf, T. Srnith. Thl' Role fi! £111;('\ i" Soálll T!Jl'Uf)'. Alban)'. Nova
(1"92),53-6S.
lorquc,l991. 153-174,
5] Sohre (1 C(lOCcilO do "dC!'ign dist:UP.'ivo" cf J. S. Oryzck, Di.'w(fI"}.'iw' 55 J. r .• ('ohcn.A. Anlln. ('iril Socít'f)'t",tll'oliliml TlreOl)", Cambridge,
[)em(l(T{le)'. Canlbridge. ICJQO. 43ss.
Ma,.••..'í)l}:!. 346.
101
100

---_ •._---------------------
I • -_.-_._.--, -,------ ----_._------
.:nh..'OUifJK'I1.LO, C1.)111I) nus pnvalÍO)).'(' E qUd.l110 ll'li.lIS se p«cjUllil:óI a
dt opinião c de reuniào, bem como o direito de fundar socicú:lck."S c tilTÇ<l..-.-;x:i"li:tnl1ora do agir l:omutllC3tivo, sutix.:anào a li\gulha di
a.<;sociaç.,)""S,dclinem Ol.osp<lÇO par~ assnciaçÜ\.-S lí\'J\.~tJUl;inlcrti.:rem hhcn1:.1tk úmlUI11L'1tLi\':t nos dominíos dJ. vida pti'o':ldn. I.alto mai~
na li:mnaç.;1oda opinião pública. troL'lm de temas de inlLTL"Ssc gL.Tdl. li"tl.;ilSI.: t\)ma limnar uma 1l1a.'>::'i.1 ili: ;]tOf\.~ i'iOl~dus C~1IÍl.:ll<ldoSCI11~
representam interesses c gmpos de dificil Organi7açOO. pen;cguem ~;i,tiscali/ilvcis e mnhiliLáveb plehiscitarianu:nte.,iJ
fins culturai3. religiosos ou humanilári(H, fonn~un cumunidad~ No t:nlanl0. as gamntius roi dirci'AlS fundamentais rol)conseguem
conr,-"Ssiemais. etc. A liberdade na imprensa, do nídio eda ldevisolo. proll'gcr por ~i
Jl1<Smasa csf~m publica c a StJciL'tlade ci"il conlm
bem como o direito de exercer arivid3des pL1blicitária ••. garantem a ddimm\Çôcs. Por i~o.;ll. as csrrulUTas comuni"'-dçiunólis da L"'::it~r,J
inth1CSlnJlUrn mediaI Ll, (,.'Onlullicaçào pública.. a qual d1."'Vcpcnn..1- públh:a lôn que ser mantíiJa.'i iul~lc'a"por lima sociedadetle suj\,.'itt.r.'\
nccer nhc:rt3 a. opin;(1es concorrentes c representativa.,;. O si~1cma pri ••.m.lus, vi'Va c aluantc.lssocqU1",a1c a alinnurquc ill.:slb'll públi.,,;a
político, IIUI: ó.:vc l."únlinuar 5l.-"l1. ••• ;vd a int1uêncin.~(b opinião pública, p()!ítica tl.-rT:que ~l.ótblli/nr-sc. rlUm ~erto SI.~nlid().por si ml.':ima:
conceta.sc com a csrcm públicu c Cll1l1 a socilXi.'\t.lc civil, alravés d'l ISSOé o:tllllirmaf",kl pelo pcclilíar um/fl'r ,llJforrefi.'Il.'IICwl (fll fn~i'i('tJ
atividade d~ partidos políticos c alruvés da atividade ..:h:ílm,lI do:> mmuninfâoflal du :lof,:ici.IlIdef.:ú'iI. Poi:> lY.'> textos dnl.Jucll ..>s {lU\,.' Sl..'
cidad~'\ooj.Esse l.:ntrdaçamenLn é g:.mmtidn através dn direito dos mnniti;.":'ilam na L":'lfern públit:a. repnxtu7indn a Qitl1l1ur;l da cslem
partid(h~ contribuir na fon1klçjo da vontade polilic., do pU\,(l c
Ilúblic:l. fl';,li~mti ~lblCXto, ~emprc id~lllicll. lTJC$Crefere à tilnç.io
através rio direito de voto ati\'o c pa.s.si••o tios sujeitus privados
l:rítica da ....-sJCC'.lpública em gcml. Além dISSO, o scutido pcrlonn.alivo
(Ct1mpkmcnt3do por outro:> direitos de particip:u,;ào). Finalmenll.:. mplkito dediscllTSOS públil'(r.) manrém atual a runç,.1od..: LlmaL'Stl.Td
só p<.xkm afLnllar sua aulllnomirl e Clmservar sua
as a,>->;.()Ciàl,i)l.':) pública jnl~n:la cf/quanto tal. E ac; instiluiçô(.'S co gar.intias jurídk:.L"
c~pont;'lneidadc na medida ':01 qu.: puderem .1puiôl.r-~1.: num lIa filrllUlç;JO li\-'r.,,:da vontade repousam subrc () solo l)S,jlalll>: da
plumlisUlo de forflla~ de vida. subcullUro.q e (,.'roollsrehgloso!'!. A
proteçàn da"privadd.ldc" a1r<1vés de direitos funcJamenlais serve â , '_t~mtlJUCí.U;::lOpulítiL-tl liaqudcs {]I..c. ao Ulilií':\-Ia. illtC:l'pn:tam seu
,'tJOtCIJUO normall\'O. (lelenru:m-na c mdic<liizólIn.na. Por i~~). os
incolumidade de dilminios vitai ••ptivados: direito:; dt p.:rson"lid,Jdc,
l\Of\.;:i l."oll:sl:iL'ntcs de que, alrJvés de suas diferenças lk opiniilo c
Iibcnlmk-s de crença c dc con!>Ciência, liberalidade. sigilo dn te ~1.1alula por inJlucm:ia, {.'slão cn ••olvidn:.,: no Clflpt\.'Cndink:Il10
correspondência c 1Il> wkfone, inviolahilidade da ~idência. hem '(}/II/JJI! de rcconsl;tuiçào
c de m:ulIllCnção dJs e~tnJturns da esfera
como da famnia. cal'"Jtcri'l..311l um.' zona inviolável l\3
a pn"lt~ào
,1úbliL;1. iJistingwm-sc dos .atores 4uc SI.::~ontentam em utilizar os
illh.:griiJadc pessoal c da ronnaçào do juízo e da eon!>ciência liltOS existentes. almvcs de uma "1I1,fl1 oricmw{'tio de sua polilil:ól.
aUlônoma. III s.:ja, nrravL~ de scus programa,>, eles excn.:em uma IOtlucn&:Ía
O nexo estreito L"T1\rccidadania aUIl}lll.)ma e esfera pri\lrKh intacta
rC\lcla-se claramente, quando a comp:ui:lmos com sociedades
lolalitãria::; tllld~ existe o socialismo de Estado. Nelas, um E!luuLo
p<ln-6ptico controla díretl:lmcnt~ a base prhada d(..'SS3L"3fcm pllblic3.. 'h r. Ihmltiss.. ~ Lo~s t>f RL'Sponsibililf', ;n J. M:lcLC<ln, A.
IntervcnçÕC5 administrativa. ••c sup.:rvisào constante dc:sínt~gmll1 a Muntclínri, P: Wíncll lt:d'i,). rht! Puli/in" H<',"pul/.~'ihiIiIY 0/
IMe/ferl/m/.I, Cambridgo=. I 'll.)(), 2')-) 2,
I..'::.trutur.lcomunicativa do dia-íJ-tlia na fnnilia .•na csco!<" na comuoa
c na vi7inhant;a. A dt:Strui..,:ào de Cl)t1dí,,'iX."'!I
vitais solid.."i.rias c a quebra ,J Cf. " illlcrprelaç:1o du totalitarisllhl cbbor:ula na !coria da
díl inici:ll.ivn e da indcpcndênci<t em domínios que se cara.teri:l<un "nuni(;.•.•ção ~ ti. Arcndt. in id,,£J('mef1/f'lIIiCI Ur:;jJrüI/Xt' Iofalilllwr
t.•.
f lernâJCJ#. J,'ranktUrtiM. 1955. 749: -ArOs a qUt.-'t1a da I:slera pilblica
pela supcr.n:gulação c pela inscgul'"Jnça jurídica. implicam o
rolílic-a. (o Estadll Illlal) destrói, de um lado. 11lda.!\i.lJ!;rc!aç,)es
:illi4uitlmcnto de grupos sociais. de as:'lOCiaçàcs lo: de redcs. 3 Iclt\JfL"'Á.'rolcscntrcos homens e fllrÇOl. de muro Jad,). os 3bandonados
Iluciio de identidades sociais alraves de douuinaçào, bem conJO
111:-:-;( 1I~1:llmenll:isoladt)S:!l assumir a1ilUdL~J)I>lifH."JS lmCSUXlque n.lo se
., ,> •• Ii,,:o da c()munir;:J,ç;ul públic.3 csrontânca. A racionalidade lr,llcdc um ag.irpo!i\if",:n ~rdaddro)..,".
"nlllllli,'aliv:1 é dcstruida. tanto nus C(lnlc.'(.tQS públicos de
103
,"
--------
t~ din:itos ":XiSh.'l1tL'S;., Em mnstl,'p;nitio, li ,'ombiJI"çiio dm ar,n>-
dír~l~l no sistema político. poréfTI. a.t).mesmo temp.o, estão púhlícos e dos direitos, na medida em qt'l! fi',..\tL'iIC:'I//(/(L
('ÜN,'Õ!:~, (kx
intcressados reOexiv:.'lm..:ntc 113 l:S13bLh/.ação e amphaç':\o da
Vl}r lima CU/(/lrtl política oI/de a,t inic.'ialít'Ut e (l'i mOl'im('nfO\'
!ot-,cicdadeI.:ivill.: da csfer<l públil.'a. bem cumo em a'i:;;A.."gumr sua
;nt1epe"dt!111f::1' mall1êm lU11aUp((;'J po/ifil'l.J tt.>gúima e ,\lN'el;l'l..'1 de
préprb identidade e !'luacap3cit~de de ~o. ,," ." ." '>('1'renol'(frk, a lodn momeJ7/o, Il'{)ft!.'ienta um ('onjlJrlfIJ I!jiulz de!
Cohcnc:Amloobscrvmncssetlpol1c dueJpoll/fc.i nos novOs
hu!/wrles edificada\ tlt) redo,.d" .tnciedade dl'i!. em clJj'J"limil(>,' é
movimentos sociais. os l1Udis ~rscg1Jl:JlI ubj~ti••
,os .•ofcn..•.ivos". c
fJOS.\';l't!! 'v,ÍfJnmlJar o progrcllJIIl (/e mllll d"fllOI.',.acia radicar. N
"defensivos" :lO m(,:smn tempo. "i\trJv..:s de uma oti:llsí ••..
a•.. elr..-:-
De tàto, o jo~o q/le t?71voh't'lima t':Sfc:ra pública. baseada na
lenlam blllr"ar ten13S de re1cvâocia para toda a sociedade. definir
dc civil c n fOnll,'lção ,l'l opiniilo e da vontade instimcio-
:->().;icli•..•
problemas. \razer ..:nnlrihuiçlJl."S par.l a soIlIç:lo de prohlcma~.
na1i:r.i.Ld~ no complexo parlamclli~r (e na pr6tic3 de dccis,111 dos
;Ic;'c:;ccntar nuvas infollllaçiles, irllerpçctar valor.:s lk lllodo
lrihunais), forma 11mcxcck-ntc ponto de partida pam a tr.J.Ji.lç~O
dilcrcntc. nltlbiliz;.lr bons argumenulS. denunciar argu!llCnlllS
$l.x:iológicn do conccito de política de\ihcrativR. Todavia. u St"lCicdadc
nLins, a tim J,,: produzir uma alOlnslelõ.l L"1l11SCn'iU3I. ~~jY.IZt": mo-
l'lvil nãu pode scrlida :"Iimpksmentc COIllU um ptm:o de lil,!;',!parJ o
dif IC3f o''; p::lfâlTh.~n')':i legais de tilllTUlÇàtl da ••..
ol1tal1e polILLC:1C ~x~ll.-.:r
ljual convergem as linhas de uma 8uto-t.>rgani7.aç;.10 da s(x.::iedalk
pl'\~sào sobre os p'.111amenttlS, Iribull"Jis c gO"'CTT'osern benellclo th::
L"()mOum lt"Xlo. Cohen c Amto in~iS1cm. com razão. que "' !ltlCit..'dade
ccrt3S p.,líti ••41~.Ao passo quc ••dcfensi ••.. j)Jrcn~c" C'k~ t.~nlHJnprL."-e~-
t.:ivil c a l".-sfcnt pública gtlrantclfl lima margem ti" aç(lo Illuito
••.:u eel1,l<; estruturas tLa "s.<õ,()ÇitlÇ~\üc da L'Skra publica. prodU/Ir
limitad" panl as timnas não imlliludonaliLad:.!:, tk movi1TI~l1l() c lk
coulr.1L.,:;Ii.:raspúblicas sulxultumis ..:contminstituiçõ;:s. soli~ili.c<lr
'--':\pn:~s?joda politicn, Eles se reterem a uma "autolimitação"
idcntid ••,,,ks culeti ••.. as c ganhar nOVlJSl,.."Spa~'os rm rorrna de "hrt:lh~
J..~tnltlJrJII11CllLC ncu..~:••íria da prúli..:a de lima democí.lcia mdic.'1I:
mais amplos.: instiLUiçt)es refoml.<!t,kls: "SC:.\hl J•.~cri~'titJ, !l <l:ípedo
__Em prilllt:im lugar. a timmllrw dt.:uma S()Cicti<ldc dinâmi':J l1:
< 'Jl'(C:1L\j\'{)' dl.'s:u::í 111(J1'im('nlm Índui a pn'.wrwlf,:do ~ {) d~".\t!m:,I.
r~~<;n".<; privadas implica. não somente o contexto de lima cultura
~'ime"lf) "u (;'.\/rll/lll'(/ C!Jllllminl1iwJ pn)prhl tiOmundo da "Ida. I~,\(a
1)l)litic.alivre. m,L.i I.lmhénl u:ro l~l'cr.1 pri,'ada intacta, o quecquiv3lc
jornl/llarõo le\'(1 el1l conta, mio somellft:, a.~p~c/r~,\
P'Jr'~~l.'ltM
.1 diJ:t:r que ela 1'U.'Cl'S.
..•ita de um mWldo da "iJa já raôormlil.ado,
por AI"in Tillfrnlin(', ma" lamht!m ti Ide", ,k. Jurgc/J
JI~~(,fllid(J.s
('<ISO c(mtrário. podem surgir movimentos populistas que ddelldl,."l11
I !ahe""'lL~,sl.'}ÇundfJ tJ 'fI/a! ,'.\:se.\ 11/m'ÚIlt!nJo,\ [xxlem Sf'r os .\lIporfe.'i
,o.;gmnentc os scbrrncnltlS petrificados da tr.ldiçln dc um mundo da
tin'i pn,,,nri,,ü da modernidade clIJlllntl. H~h' e IIJ1/a ((JII"!,ciU
viÓ<3amc<:lçado ~la 111olkmiwçào o.;apitalisw, EsiCS nlO\'irn.:nto5
iIlJL\pclI.'iÚld. ~.('''' li qlJi/lfliio ,\('{xx/e etnP/~ender 11('n/1lI111
f:!.sjon.:u
',.10 modernos devidu às formas de sua mubiliaç.l0. pnr~m
pmmís~()r para It'iw/illir as Ü!t'Hlü1l1,k'i. r('/~tl'rpreltJr,,\'~(~rmas l'
dewm'O/H>' fc}rmm de tL'lS(J<:ia~"("oi~lI(/!ifJr"~e£k'J1Ilx'rllllcas. As
,utidt:'mocrnticos em iCUS ribjetivos,Nl

1I/1}(lali"tl(le-~til' {Jt:iio colerinJ f/ornlllfiv£J, l'xpre.~.~i\-'a ou 0111111111('(1-


rh'" .. ' l'e'lIlCft:'JII i}!.lIalme/i/ ••' t.:.\járrot vi,~(/J1tf(J"','i,\,C:'gurar a:\
mlldam;a'i Í;L\fitltáol'<7IS da so(.'zt!d"dc C/I'''. m '111m.\'
110 infl?rior ~') ('ohen. ;\raln (1492),474.
nJlTt'Spondetn ao'i nllm,,' sigtltlh'ocla'i. IJI'Il{;.I"Jes e 1l0nm,I." ,{lIe r J) üt:S(udo clássico Jt: 1. £lih) w't: O fa:;.:ismo (Dh',!,'IIf.'icf,(' 1h~\/('ric'.
.f0ruJII crit/dtL\ ",~ 'So lUlxio de reprod\~ll. aut('ll'l1:.terencial(~.cs~l."r~ Frnnk lilrt!M .. I ~qI, acentua L"Sse <t~~o.;lOduphl. O :,ociulism,)
pÍlblic.l e na dupla talX ttt política.- Jmgtda at,>,sl:-\lcma ~.htlc() c ~ lambém revelou \IITla dupla lace. pois estava voltadt>, ao ml."Sm)
~lulO'..--stabili:r
.•\Çào da estcra pública c: da soc\l.'dade cLvLI - <.:sla (.:mpo. par:l fi pas,..;;•••1oe pat3 o futuro; el~ pretendia in..enr.nas novas
embulitit.> uln c~paço p<lr3o abrgamento dinànlico e a radicaliznção rorm,ls t1..=intL'TCânlhio do industrlali!lrntl. as 'velha..• fnrças !oOCialmcnte
ItIt~li'vas "lascdmunida&.:s St)lidári;c.ti.: um mt:ndo pre-industri-dl
l~mdecadência. U: J. lIabcrmas. Die n'Jd:holt:I/Jl! N"l.IVlf/til}lI,
r:rank,'mt;M. ItNO, 179-204.
:i~
(.\)ht:n. Ar:lt~l(1992),53 I,
105
104
rrK'1u}S IH! e-sft.'r.\
-------------------
-1,:111 .;cgundo lug.ar. é PI1.'cisc1Icmbí<u lJue. na (:sicra póbh:.:a.. ac
pllhl ieli lilx-Tal, os atores não fll;KJCI1I exercer rodt ..r A autolimitação da s()ciedadco civiJ não implica perda de
polilico. arenal:: influencia. l~ii inOlJ6lál de Um.1opinião rúbJif.,l. 11IIlol1mnia. AJém disso, (J saber rdati\ltl à rt."gufação IX)litiC<1 '"m

n1<iib ou menus discursiva. Iln'xluziila ótllif"ês de COfl(rovcn;ía.\ .•.•


ilcicdadcs complc:'las constitui uma fonte l.'bCassac cobiçada,
publiGI~. collstitui cLrtamCl1lc Wlla gmndc7.<1 empirici. capa ..• d<..' pod.:ndu (omar-se fonle de u,n JK)VO ratcmalis/no do sistema, E a
mover algo. P<.1n:111.C~sa influencia pública e polilica tem que raSS<1r .K1ministmçâo estatal não delem (I monopólio do saber relevante
anlc:s pelo fíltrn dos processos jnslitu<:ion~li7..ldos li" fiJnJj,u;àn ino. terltk) quccxtrní-Io do sistema d,LSc..-icneias (lU de outra .••
nl.'Ccs••••
dCl11tXT<Ítica da npiniâu c da vontmk. traI1SrOf1Jlar.sc em poder agêndus. Por iSM1, a socicdadeci\lil. apesar de su" posiçào a••simé_
cnmUniL::Jlivn c inliltmr-~ '!Um:1 legislação Iqdtnna. ,1Ilft's que i1 trica em n.:lação às possibilidades de inrerve'nçiio c "Pf..-sar das Iilni-
Opill ~o públil:<i. COIlCtet:trtx."ntc t-'cnc-roli;r~1cl:l. flí.IS~:Jl'C If;lIlsf()ll1lill' lmias capacidades de claoornf,'1io. 'em a cll<Hll'l" de nlOoiJi7.ar um
lIUIll;t c(}nvjc~'.ãn Il','i:!mta ~lb (l pontu dI.' vi~ta da gencmllz.aÇ<lo dI: saher allcmativo c dc pfl.1XIrar lraduçüe!Ôprtiprius, apoiando-sc cm
inrcn:sscs e capaz de legitimar dl:cisõcs polilica .••.Um, ~(lbcr.lOia ,I llvaJi~'l~.'(;cnicu.\'
''I\pel:~ClIb.Jd(l.\' . .o ~alode o puhlico ~rcomposlo
do povo, diluídil cOl11ullicativamclIle, nilo pode illlpm-~ G/'<'l1m de leigos c: de H cilmU~llC~çà~ puhlica l'.e .dnr numa lingullgcltl
<ltra••ês li" poder d(IS di~cun;(l.<; púhilcos informais - nll.~lllU 4UC compn..1:ns,,,cJ ~ todos nao slgmfica IIU:CS,,'.;illlillnenlc um obscutt.'Ci.
eles tenhal11 se originado dt. 1."lô[Cr.ISpúblicas ilutônOm<l5. P<JrJ gl."ar mento das 4Ul-osWes csscnciai" ou das raLõcs que levam .a uma
um pnd'/,.,.P{llílico, sua influência tem que abr'dngc:r tamhêm a~ dcci~(). Porem (t hx.TI~)Cracia pode. fO!nar ís!>O como pretexto para
JelilX:liJçôes de instilU içõcs ocmucráticas da filnllil\-".àO dH opinii"to c cnfut'lllecer a autonomia 00 esferd pubfJca, uma Vt..-"Z
que as inidativ..ts
da vontade, as.'õlllllindn urna 1(lml:J uutm;7.ada. da so:cicdadcci'''il nãoconscgucrn fornecer um salx:r ~lx:cializad{l
- rinnlmcntc. COl1\"L;.n klllbrnr qlJ(~ (I dircilu c (\ podt:r adll1i- sufiCiente para regular as qucsh""lcs discutidas publieamc..'nle, nem
tradu~..b{..s adequadas.
Ilislrali \'0. illslrulllCnWs, que l.'Sli~11 ;i disJI(ISirli11 dil Il(llílica. fêm Ulll
alcall,:c rc<!UZI{k! L,n f,()cic(hd~l\ fimci(uliIimL'ntc diii..rcllL"iadn •••.A
.oolili,:a c{llllinllól scndll (l d~<;linilt;iriu de toJos o:. prohbn<fs de 3. Bam:iras e estrutum!'> de IXJOcr que SUl'gL-'lll

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CéUale-.-ic;(it"{l ck:I lpcração de si!>ILlnas de fUllÇtlCS c de outn ts don lÍn ios o~cem('cilos de "'(.~fcra públka política" c de "sociedade c:ivi'"
,dtamenlc organil"adtl~. ISi",) faz com que os movi/llcntos que ,1l:abulIlus de inlmduzír. nào rcpr~'<;cnlam apenas püSlutauos'
dCIllOCI--.Jlil:!11i(ll;Ulldos da sc}.:.;itx.!Hdc ci", il rcnlll1cícm às aspir.Jl;i\cs nommtivos.. pois 'em n,'ferenciaF: empíricas. :"-Jocnrmuo, a h"itUllÇ-ão
de ulTla .socicdad: auk~ll-gnni7Rclil em sua ttllalidi..Ilk. a~pH.u.:ÜCs c la!si ficá",d do ~'l(;cjli) de dCl110craciu r.ulicilf. proposto
SClCj{ilóg.~C<:1

que cl'tavam 11<1Í"lasc das idc:ias marxisl8s da rCH1Juç{rn social. pela tcona dn d,M.:ursu. r1CC(..~lla de outroscouccrtos.I'n.:lcndo rnos-
{)in:lílJl"k.T1lt:,;) socicdac!c si} (X1(k: tr,lTlsfQl1nar-SL' a si nK~ITI<I; porêm Ir~r(!uc a ~jt.~dc ci"ilpo{le. ~"m(utLL\' cilf.tlll~ltil1ci(t\". leropinit)C~

ela poue influir indirL1alllenIL' na amoll"iUl!diJnTlilí,:50 rn~si!\il"ma publlctl:-; propnas. CilpaZC$ de fIltluem:iar o compb;o pnrlanl\:J1tar
rolitil'o COf\Sliluk!{1 como lll11 Eswdo dL"direito. Quanto au mais, (e os tribUllHis), ObrigiUldo o sistema rolilico a modificar ti nIlI10 do
da Ulll1bêll1 poJc inf1ucneiar a programaçào oc--ssc !'islt"flla. Porern p!.xicr Ofi{;lal. No entanlo, a sociologia da c{llllunie.:-açào de massas é
ela nà.{l <lMOlIrne" U I,,;:w de um OltUnlSSUjcito <;upertiímellsion;ldü, céti:a. qUJ.nfll ãs r(ls.."ibili~tldcs ~ferecidJS pelas csl~m, pública."
dotado de caratl."lÍslicas filoscílico-hi!tlúricas, dL"Strnadu a eontnJlar lrnd\{;IOnmS das. ocn1{ll"r.JcJas OCidentais. dominadas pelo poder c
a sociedade em St."11todo, agjll<Jo lCl:!itimumclllc eltl seu 11I!:,..ílr. A1611 pela lJ1idi~.:\1mi.ITlCOlos.~x:iais, iniciativas de suJeitos privados e
dis."O.tl podL-.,.comul1i~li\lo. inlrodwjdo rara tinsdc {llanejaolll1to de foros CI\lIS. uJIlt'k:.1i. JX)~ItJ(;as e flUtr&\. a.ssllol'iaç('les.. nUma palavrel.
d,i sociedade. não gLT'd fonnas: de vlda emallci(1<'Ida!'o .. bu,,> po,k-m OSagru~mcntOii da socled1de civil, são sensíveis aos probk'll<lS,
/ormor-.w: na SC4ucncia de proc't..-'Ssos de dcmocr,lli:t:ação, 1"nil..••lliio porem ()~ Mnais que cmitem c os impulsos que fOfTlcCt,.m são. cni
podem S('I'pnJ£hódm almves de intt'.n:ençõcs exrcr;on...••. geral, mUlto (metls p'dfa despertar a curto prai'.(1 proce •••.
sos de apren-
di7.agcm no sistem.a polífico ou para reone1llar prou..••.•.
~s de decisão.

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