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FACULDADE DE TECNOLOGIA
FATEC SANTO ANDRÉ
Nestor Messias de Jesus Junior
DIMENSIONAMENTO
DE UM FREIO PARA BAJA
2015
Nestor Messias de Jesus Junior
DIMENSIONAMENTO
DE UM FREIO PARA BAJA
2015
J586d
629.2
Dedico este trabalho a meus pais,
Agradeço primeiro a Deus, segundo ao meu orientador Prof. Dr. Dirceu Fernandes
que me orientou e ajudou no desenvolvimento do projeto, agradeço aos professores
da Fatec Santo André que também ajudaram para a formação do projeto, a meus pais,
minha família e meus colegas que me motivaram e acreditaram na conclusão do
projeto.
“Não espere que a Lua brilhe como o Sol,
pois cada um tem seu brilho.”
Jesus Cristo
RESUMO
Neste trabalho que teve como objetivo dimensionar um freio para um veículo baja fora
de estrada (offroad) para a competição projeto baja SAE BRASIL, sociedade dos
engenheiros automotivos (society of automotive engineers). Para efetuar o
dimensionamento foram adotados valores próximos dos veículos já criados, obtidos
através de pesquisas na internet e estudos durante o curso, a partir disso foram
criadas planilhas no programa Microsoft Excel pelo qual foi efetuado o cálculo do
projeto desde o pedal até as forças aplicadas na roda, assim como os momentos
envolvidos no projeto apresentando as forças normais atuante nos eixos e por meio
de gráficos gerados pelo programa o comportamento da frenagem do veículo de modo
a facilitar a compreensão do que ocorre no veículo baja. Por fim concluiu-se que
através dos gráficos gerados é possível efetuar uma leitura do comportamento do
veículo durante frenagem das forças aplicadas no veículo conforme altera valores de
suas dimensões.
This study was designed to measure a brake for Baja off-road vehicle for the
competition project baja SAE BRASIL, Society of Automotive Engineers. To make the
design values were adopted next vehicle ever created, obtained through research on
the internet and studies during the course, from that spreadsheets have been created
in Microsoft Excel for which he was made the project calculation from the pedal to the
applied forces on the wheel, as well as the moments involved in the project presenting
the normal forces acting on the axes and through graphs generated by the program
braking behavior of the vehicle in order to facilitate the understanding of what occurs
in the vehicle baja. Finally it was concluded that using the generated graphics is
possible to perform a reading of vehicle behavior during braking and of the forces
applied to the vehicle as values change its dimensions.
Figura 13 – Progressividade................................................................................32
Figura 18 – Desaceleração..................................................................................35
SI - Sistema internacional
CG - Centro de gravidade
Pa – Pascal
N - Newton
s – Segundo
m/s - Velocidade
S – Espaço
LISTA DE SIMBOLOS
A - Eixo dianteiro
B - Eixo traseiro
b - Desaceleração
Bf - Desaceleração dianteira
Br - Desaceleração traseira
Cp - Curso do pedal
F - Força
Fe - Força de entrada
Fp - Força no pistão
Fs - Força de saída
H - Altura do CG
h - Altura do CG
m - Massa do veículo
Rd - Raio do disco
S - Espaço
S0 - Espaço Inicial
T - Tempo
t0 - Tempo inicial
V - Velocidade final
V0 - Velocidade Inicial
W - Peso do veículo
η - Eficiência do freio
µ - Aderência
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 17
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................... 17
2.1. Introdução ao sistema de freio ......................................................................................... 17
2.2. Dispositivos ........................................................................................................................... 18
2.2.1. Dispositivos de suprimento de energia ........................................................................ 18
2.2.2. Dispositivo de comando ................................................................................................. 18
2.2.3. Dispositivos de transmissão .......................................................................................... 18
2.3. Componentes do sistema de freio ................................................................................... 18
2.3.1. Pedal do freio ................................................................................................................... 18
2.3.2. Cilindro mestre ................................................................................................................. 19
2.3.3. Linha de transmissão ...................................................................................................... 20
2.4. Freio a disco .......................................................................................................................... 21
2.4.1. Pinça de freio ................................................................................................................... 21
2.5. Freio a tambor ....................................................................................................................... 22
2.6. Conceitos da mecânica na frenagem .............................................................................. 22
2.6.1. Pressão ............................................................................................................................. 22
2.6.2. Corpo rígido ...................................................................................................................... 22
2.6.3. Centro de gravidade (CG) .............................................................................................. 23
2.6.4. Fator de freio .................................................................................................................... 23
2.6.5. Força de frenagem .......................................................................................................... 24
2.6.7. Aderência .......................................................................................................................... 25
2.6.8. Eficiência na frenagem ................................................................................................... 26
2.6.9 Balanceamento Ideal x Real ........................................................................................... 27
3. COMPETIÇÃO BAJA SAE BRASIL .......................................................................................... 27
3.1. A Competição ........................................................................................................................ 28
4. MEMORIAL DE CÁLCULO ......................................................................................................... 28
4.1. Introdução ao cálculo .......................................................................................................... 28
4.2. Cálculos envolvidos no projeto ........................................................................................ 28
4.2.1 Cálculo da pressão no cilindro ....................................................................................... 28
4.2.2 Cálculo das forças de frenagem .................................................................................... 29
4.2.3. Cálculo da desaceleração .............................................................................................. 30
4.2.4 Cálculo das forças normais ............................................................................................. 30
4.2.5 Cinética de freagem ......................................................................................................... 31
4.2.5.1. Cálculo da desaceleração em função do tempo ..................................................... 31
4.2.5.2. Cálculo da velocidade em função do tempo ............................................................ 32
4.2.5.3. Cálculo do espaço em função do tempo .................................................................. 32
4.2.6. Cálculo da aderência ...................................................................................................... 32
4.2.7 Cálculo da eficiência de frenagem ................................................................................. 33
5. RESULTADOS ............................................................................................................................... 33
5.1. Progressividade .................................................................................................................... 33
5.2. Força na roda dos eixos ..................................................................................................... 34
5.3. Desaceleração da frenagem .............................................................................................. 36
5.4. Forças normais nos eixos .................................................................................................. 37
5.5. Cinética de frenagem........................................................................................................... 41
5.6. Aderência na frenagem ....................................................................................................... 42
5.7. Eficiência na frenagem........................................................................................................ 43
6. CONCLUSÃO................................................................................................................................. 45
7. PROPOSTAS FUTURAS ............................................................................................................. 45
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 46
17
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Limpert (1999) o sistema de freio tem três funções básicas, desacelerar o
veículo ou levar a imobilidade, manter uma velocidade durante uma descida e manter
veículo parado em uma determinada inclinação mesmo sem a presença do motorista.
A operação do freio deve ser sempre segura e deve se adequar para as diferentes
situações, o freio deve sempre funcionar independente das condições de pista, por
exemplo se esta na areia, no concreto, ou se o pavimento está molhado, seco ou se
o veículo está vazio com carga e se é um motorista experiente ou iniciante.
2.2. Dispositivos
Esses dispositivos podem ser por meio mecânico, pneumático, hidráulico, elétrico ou
misto (Hidromecânico ou hidropneumático, por exemplo). Neste projeto será um
dispositivo mecânico e outro hidráulico. Onde o mecânico trata de alavancas e cabos
usados para transmitir a energia para manter o veículo estacionado em um gradiente
e o hidráulico é utilizado um fluido para transmitir a pressão do cilindro mestre ás
pinças de freio.
Recurso que aciona o freio (Figura 1), através dele recebe a força da ação muscular
do motorista e esta força é aumentada pela relação do pedal e transmitida ao cilindro
mestre (Figura 2). Um ser humano normal não consegue fornecer toda a força
necessária para que a frenagem seja efetuada, para tal é necessário ampliar essa
força, fato que ocorre no pedal de freio por meio da força de alavanca (Figura 2) o
19
condutor promove uma força F no pedal, e através da relação de pedal essa força é
ampliada para 2F, pode-se variar a relação podendo obter resultados superiores.
São responsáveis para transferir a energia após passar pelo dispositivo de comando,
essa transmissão pode ser hidráulica, mecânica ou pneumática. Segundo as normas
da SAE só podem efetuar uma transferência de energia hidráulica e mecânica, por
meio das tubulações flexíveis para o fluido de freio e cabos para freio de
estacionamento (Figura 4).
Freio a disco é um tipo de freio de atrito onde tem um disco que está solidário a roda
e por meio das pinças de freio pressionando-se as pastilhas contra o disco promove
a frenagem por compressão axial, ele é normalmente utilizado em veículos leves, pela
alta capacidade de refrigeração e pelo menor peso. Existem dois tipos de freio a disco
o de caliper fixo e o de caliper flutuante conforme (Figura 5).
A pinça de freio de caliper fixo recebe a pressão do dispositivo de comando e por meio
dos dois pistões internos ela pressiona o disco contra as pastilhas de ambos os lados
para efetuar a frenagem.
A pinça de freio com caliper flutuante recebe a pressão de um dos lados e fica livre o
outro lado e após receber a pressão do dispositivo de comando apenas um pistão
pressiona a pastilha contra o disco e outra pastilha externa pressiona o disco pelo
principio da reação.
22
Freio a tambor (Figura 6) é um tipo de freio de atrito pelo qual as sapatas são
pressionadas contra o tambor efetuando a frenagem por compressão radial, esse
sistema é muito utilizado pois promove uma maior força e menor custo além de ser
instalado nas rodas traseiras por promover uma facilidade de se ter o freio de
estacionamento do veículo.
2.6.1. Pressão
Pressão é a relação da força que é aplicada em uma determinada área, pelo qual se
determina o quanto de força esta sendo aplicada em cada ponto da área. A pressão
é uma grandeza escalar e sua unidade no Sistema Internacional de Unidade (SI) é o
Pascal (Pa).
Corpo rígido ou corpo extenso é todo o objeto que não pode ser descrito por um ponto.
Um corpo extenso pode ser considerado um sistema de partículas, cada uma com sua
massa e a resultante total das massas das partículas é a massa total do corpo.
Todo corpo tem um centro de gravidade este é o ponto onde toda a massa do corpo
esta concentrada e onde a força de gravidade é aplicada. Pode-se considerar como o
centro de massa do corpo, independente de sua posição o centro de gravidade
mantém-se o mesmo. É o ponto mais importante do veículo pelo qual é possível
calcular os momentos e as suas normais.
Expõe o ganho obtido pelo sistema de freio, é a relação entre a força de saída com a
de força entrada no sistema. No freio a disco não se tem muita variação no fator de
freio ele é diretamente proporcional à aderência disponível e linear (reto), porém no
freio a tambor tem multiplicadores de força o qual permite que conforme a mudança
de atrito o freio proporcione uma força exponencial muito maior do que um freio a
disco. Entretanto pelo fato do freio a disco ter um fator de freio linear e diretamente
proporcional a aderência tem-se uma melhor estabilidade, em contra partida o fator
de freio exponencial do freio a tambor permite uma maior força gerar menos
estabilidade com relação ao freio a disco, portanto isto explica a preferencia de
aplicação dos freios a disco nas rodas dos eixos dianteiros dos veículos.
2.6.7. Aderência
A força real é depende das características técnicas do freio instalado do veículo sendo
representado na figura 12 a reta do balanceamento real entre as forças aplicadas nas
rodas do veículo o gráfico da força real é a das forças do eixo dianteiro e do eixo
traseiro do veículo. A força ideal depende da desaceleração na frenagem e do produto
entre a aderência disponível e as forças normais dinâmicas nas rodasno eixo dianteiro
e a normal do eixo normais dinâmicas nas rodas traseira do veículo pode ser analisada
pela posição da reta real em relação à parábola ideal, sendo que quando a reta está
abaixo da parábola, temos travamento das rodas do eixo dianteiro antes das rodas do
eixo traseiro na frenagem e quando a reta passa acima da parábola tem-se o oposto.
No ponto de cruzamento da reta com a parábola tem-se o travamento simultâneo das
rodas dos eixos dianteiro e traseiro na frenagem.
3.1. A Competição
O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece
a chance de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando
incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do projeto Baja
SAE, o aluno se envolve com um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua
a concepção, projeto detalhado e construção. No Brasil o projeto recebe o nome de
Projeto Baja SAE BRASIL. Os alunos que participam do Projeto Baja SAE devem
formar equipes que representarão a Instituição de Ensino Superior ao qual estão
ligados. Estas equipes são desafiadas anualmente a participar da Competição Baja
SAE, evento que reúne os estudantes e promove a avaliação comparativa dos
projetos. No Brasil a competição nacional recebe o nome de Competição Baja SAE
BRASIL. Competições regionais são nomeadas como Etapa Sul, Sudeste e Nordeste.
4. MEMORIAL DE CÁLCULO
O ato da frenagem inicia-se no pedal onde o condutor aciona o freio aplicando uma
força no pedal (Fp). Essa força é ampliada pela relação do pedal (Citada no tópico
2.3.1) e é aplicada no cilindro mestre. A força aplicada no cilindro pressiona o fluido
no reservatório por meio dos pistões, assim conhecendo a área deste pistão, é gerada
uma pressão de saída no cilindro mestre que é transmitida hidraulicamente até os
pistões de roda no caso deste projeto baja que foi dimensionada para freio a disco.
Essa força no pistão aplicada na área do cilindro A tendo uma eficiência η é possível
calcular qual a pressão Pc que o pistão faz no circuito para cada porcentagem de
curso de pedal Cp é calculado a pressão no circuito.
29
݊ × ܥ × ܨ 1
ܲܿ =
ܣ
Essa pressão aplicada na área do pistão de roda gera uma força de entrada (Fe), a
mesma é ampliada pelo fator de freio (tópico 2.6.5), que no caso de um freio a disco
utilizado no projeto é 2µ e no freio a tambor esse valor varia conforme o modelo de
freio. O produto entre o fator de freio e a força de entrada resulta numa força de saída
(Fs) pelo qual em um freio a disco é multiplicada pelo raio de disco (Rd) para obter o
torque no disco que é igual ao produto entre a força na roda pelo raio dinâmico. Por
meio deste conceito temos a equação:
ܶ = ݐFs × Rd = Fr × Rdin 2
ܴ݀ × ݏܨ 3
= ݎܨ
ܴ݀݅݊
Sabendo que a força de saída é o produto da força de entrada pelo fator de freio e
tem um rendimento (η) sobre o sistema de freio, temos a equação final para cálculo
de força na roda.
݊ × ܴ݀ × ܥ × ݁ܨ 4
= ݎܨ
ܴ݀݅݊
30
Neste projeto foi calculado a força na roda variando o valor de pressão, sabendo que
a força de entrada é o produto da área do cilindro do pistão com a pressão do sistema.
O cálculo foi efetuado para o eixo traseiro e dianteiro como a seguir:
2 × ݊ × ܲ × ܴ݀ × ܣ × ܥ 5
= ݀݁ܨ
ܴ݀݅݊
2 × C × A × Rd × P × n 6
Fet =
Rdin
Através das forças aplicadas no eixo dianteiro Fed e no eixo traseiro Fet num veículo
de massa m, calcula-se a desaceleração B do veículo.
݀݁ܨ+ ݐ݁ܨ 7
=ܤ
݉
O veículo no ato de frenagem produz uma normal sobre o chão pelo qual sabendo
sua massa m e tendo as dimensões do veículo como, a distância entre eixos L a
31
݉ × (݃ × ( ܮ− ݈ሻ + ܾ × ℎሻ 8
ܰ݁݀ =
ܮ
݉ × (݃ × ݈ − ܾ × ℎሻ 9
ܰ݁= ݐ
ܮ
(ܸ − ܸ0ሻ 10
ܶ= + ݐ0
ܾ
32
ܸ² = ܸ0² + 2ܾ × (ܵ − ܵ0ሻ 11
ܵ0 + (ܸ0ݐሻ + ܾ × ݐ² 12
ܵ=
2
݀݁ܨ 13
ߤ݁݀ =
ܰ݁݀
ݐ݁ܨ 14
ߤ݁= ݐ
ܰ݁ݐ
33
ߤ 15
݊=
ߤ݈݅ݐݑ
5. RESULTADOS
Neste projeto de freio para um veículo fora de estrada baja foi feito planilhas com
auxílio do programa Microsoft excel, pelo qual será apresentado todos os resultados
obtidos pelos cálculos citados no memorial de cálculo.
5.1. Progressividade
2,5
Efic. 70%
2
1,5
Efic. 50%
1
0,5
0
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Curso (%)
Figura 13 – progressividade
Para observar o comportamento da força de frenagem nos eixos foram feitos quatro
gráficos, demonstrando o comportamento da força dianteira alterando o raio dinâmico
(Figura 14) e o raio do disco (Figura 15) e a força na traseira alterando o raio dinâmico
(Figura 16) e o raio do disco (Figura 17).
35
600 0,35 m
Força (N)
400 0,266 m
200 0,2 m
0
0 20 40 60 80 100
Pressão (Bar)
600
Força (N)
400 0,11 m
200 0,09 m
0,07 m
0
0 20 40 60 80 100
Pressão (Bar)
400
0,11 m
300
200 0,09 m
100 0,07 m
0
0 20 40 60 80 100
Pressão (Bar)
600
Força (N)
400 0,35 m
0,276 m
200
0,2 m
0
0 20 40 60 80 100
Pressão (Bar)
Na situação que foi alterado o raio do disco, é possível analisar que conforme aumenta
o raio do disco maior é a força aplicada na roda do eixo, tanto para os eixos dianteiro
e traseiro.
Desaceleração
100
80
Pressão (Bar)
60
40
Desaceleração
20
0
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
Figura 18 – Desaceleração
No cálculo feito das normais do eixo dianteiro do veículo foi gerado oito gráficos que
demonstram o comportamento da força normal conforme uma determinada
desaceleração alterando as variáveis, massa (Figura 19), entre eixos (Figura 20),
distância do CG (Figura 21) e a altura do CG (Figura 22).
2000
Com Piloto
Normal (N)
1500
1000
Vazio
500
0
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
Para verificar a normal do veículo percebe que conforme aumenta a massa, maior
será a força aplicada na dianteira.
2000,00 1,7 m
Normal (N)
1800,00 1,44 m
1600,00 1,2 m
1400,00
1200,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
Alterando a distância entre eixos do veículo é possível verificar que quanto menor for
a distância maior será a força normal aplicada no eixo dianteiro.
2000,00
Normal (N)
1500,00
0,8 m
1000,00
0,56 m
500,00 0,3 m
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
2000,00
0,6 m
Normal (N)
1500,00
0,36 m
1000,00
0,2 m
500,00
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
1000
800
Normal (N)
Com Piloto
600
400 Vazio
200
0
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
800,00
1,44 m
600,00
400,00 1,2 m
200,00
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
Aumentando a distância entre eixos do veículo analisa-se que a força normal no eixo
traseiro aumenta.
800,00
0,8 m
600,00
0,56 m
400,00
0,3 m
200,00
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
0,36 m
600,00
400,00 0,2 m
200,00
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
Alterando a altura do centro de massa verifica-se que a força normal diminui no eixo
traseiro.
Usando o tempo como base, foi desenvolvido quatro gráficos, para ter uma
visualização de como comporta as variáveis de desaceleração (Figura 27), velocidade
(Figura 28) e espaço (Figura 29) em relação ao tempo.
Desaceleração x Tempo
0,00
-0,50
Desaceleração (m/s²)
-1,00
-1,50
-2,00
-2,50
-3,00 Desaceleração x Tempo
-3,50
-4,00
-4,50
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
Tempo (s)
Velocidade x Tempo
20,5
20,0
Velocidae (m/s)
19,5
19,0
Velocidade x Tempo
18,5
18,0
17,5
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (s)
Espaço x Tempo
300
Espaço (S)
200
100
Tempo x Espaço
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (s)
Com a relação entre a força do eixo e a normal gerada é calculada a aderência, pela
mesma foi feito o gráfico demonstrando o comportamento conforme a variação de
força e normal, sendo assim com uma determinada aderência disponível µutil é
possível comparar quando é que a roda do veículo trava tanto dianteira (Figura 31)
quanto traseira (Figura 32). No eixo dianteiro é nescessário uma desaceleração acima
de 3 m/s² para que o veículo trave a roda com a aderencia de 0,25. No eixo traseiro
com um pouco mais que 1 m/s² o eixo trava.
43
0,20
Aderencia Dianteira x
0,15 Desaceleração
0,10 Aderência Disponível
0,05
0,00
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
0,5
0,4 Aderência Traseira x
Desaceleração
0,3
0,2 Aderência Disponível
0,1
0
0 1 2 3 4 5
Desaceleração (m/s²)
A aderência no eixo traseiro comporta do mesmo modo que o eixo dianteiro. No gráfico
as rodas do eixo trava com 1 m/s².
Eficiência Dianteira
300%
0,1
250%
0,2
Eficiencia (%)
200% 0,3
150% 0,4
0,5
100%
0,6
50%
0,7
0% 0,8
0 20 40 60 80 100
0,9
Pressão (Bar)
Eficiência Traseira
800%
0,1
700%
0,2
Eficiência Traseira (%)
600%
0,3
500%
0,4
400%
0,5
300%
0,6
200%
0,7
100%
0,8
0%
0 20 40 60 80 100 0,9
6. CONCLUSÃO
O objetivo inicial do projeto era dimensionar um freio que fosse seguro, de maneira
que desacelere o veículo ou leve a imobilidade em diversas condições climáticas ou
do pavimento. Assim foi estudado desde o pedal do veículo até as forças aplicadas
no ato da frenagem todo o cálculo necessário para dimensionar o freio, pelo fato de
não ter um protótipo ou um veículo baja para obter parâmetros, foi estimado valores
aproximados através do auxílio de pesquisas na internet de veículos que já foram
dimensionados. Conclui-se que o objetivo foi alcançado uma vez que feito os cálculos
no programa Microsoft excel e foi gerado gráficos demonstrando o comportamento
das forças em variadas situações alterando as dimensões do veículo apresentando o
que ocorre conforme se altera cada parâmetro dimensionado. Podem ser feitos o
dimensionamento e a análise do veículo na frenagem para dados reais do protótipo
baja
7. PROPOSTAS FUTURAS
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brake Design and Safety – Rudolf Limpert - EUA: SAE International, 1999.
http://www.saebrasil.org.br/eventos/programas_estudantis/arquivos/Baja_2013_RBS
B_7_-_Requisitos_Minimos_de_Seguranca_-_Emenda_3.pdf
Acessado dia 21/10/2015 ás 21h00min.
http://www.brasilescola.com
Acessado dia 02/11/2015 ás 16h00min.