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O CÉPTICO:
É resmungão e quase sempre pessimista. A melhor maneira de
lidar com um cliente desse tipo é atendê-lo depressa, com segurança e com
sorriso.
O IMPORTANTE:
Fala difícil. Quer sempre demonstrar a sua importância. Atenda-o sem lhe negar a
consideração desejada. Ser cortês, sem parecer humildade. Não o deixar perceber nunca
que se está a explicar alguma coisa que ele não sabe.
O INDECISO:
Se um cliente desse tipo chegar, tentar cativá-lo. Ajuda-lo. Procurar compreendê-lo. Se
ele gostar da maneira pela qual é tratado, poderá tornar-se bom cliente.
O TÍMIDO:
Dá mais importância às opiniões alheias. Procurar inspirar confiança. Mostrar-lhe o
progresso do assunto. Se conseguir quebrar em parte a timidez, poderá conquistar um
bom cliente.
O CONHECEDOR:
Inteligente e capaz, compreende imediatamente o alcance das ideias que lhe são
apresentadas.
O SUSCETÍVEL:
Com um cliente assim, vale mais a diplomacia, o jeito. Trata-lo com cautela absoluta.
Observar as palavras que emprega. Não despertar nunca a sensibilidade.
Não dar lugar a equívocos. Falar, simplesmente, com delicadeza.
O FÁCIL:
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Nenhum cliente é tão fácil quanto parece. A sua boa disposição não significa
ingenuidade. Trata-lo com simplicidade e interesse. Fazer com que ele se sinta um
cliente importante tratando-o sempre pelo nome. Não falar demais para não o cansar.
O EXIGENTE:
É extremamente severo no julgamento de tudo. Se conseguir satisfazer-lhe a vontade,
poderá ser um bom cliente.
O DESCONFIADO:
Com esse, não fazer afirmações que não se possa comprovar. Aliás, quase todos os
clientes são desconfiados antes de formar a sua opinião. E a opinião forma-se através do
esclarecimento de dúvidas.
O INSTINTIVO:
É impulsivo. Sente, invariavelmente, a impressão dos fatos e coincidências. De tudo, ele
deduz uma causa.
O LENTO:
Não o importunar com perguntas, que ele pode ficar perturbado. Deixar que ele tome a
iniciativa de perguntar, se tiver alguma dificuldade. Tê-lo sempre sob atenção.
O RENITENTE:
Implica com tudo. Atende-lo depressa. Se estiver ocupado, pedir-lhe que aguarde um
minuto, antes mesmo de ele se dirigir para si. Com isso ele sentir-se-á parcialmente
atendido e será capaz de esperar mais de um minuto.
O TÉCNICO:
Faz muitas perguntas. É sempre interessado, por isso é bom que se esteja sempre seguro
das informações a serem dadas.
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3. Diferentes Fases do Atendimento
O atendimento ao cliente caracteriza-se por ser um momento
muito especial. Ele acontece quando alguém entra em contacto
consigo para solicitar uma informação, um serviço, um produto, etc.
Em função desse contacto, o cliente cria uma imagem, que associa à
pessoa que lhe prestou o serviço. Essa imagem é logo transferida
para o departamento no qual trabalha a pessoa que o atendeu.
O que é atender
É acolher. Receber com atenção e cortesia. Dar ou prestar atenção a algo. O
atendimento pressupõe uma ajuda de uma pessoa à outra. Sempre que se atende, está a
relacionar-se com outra pessoa.
Assim devemo-nos preocupar com o nosso comportamento e a influência que ele exerce
nas pessoas com que nos relacionamos. Devemo-nos preocupar com o tipo de ajuda que
podemos prestar e como auxiliar os clientes na resolução de suas dificuldades.
O atendimento traz a possibilidade de enriquecimento pessoal e de enriquecimento do
trabalho, porque envolve pessoas.
ATENÇÃO:
É um passo de extrema importância. Ao iniciar o atendimento é a hora da
atenção. Dar atenção significa abrir-se, voltar os sentidos para aquele que está a atende.
É nesse momento que passamos a ver, ouvir e sentir o interlocutor.
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Para um contacto significativo é preciso ver e ouvir as pessoas para que a
individualidade dela nos seja percebida e vice-versa.
As pessoas guardam sempre a primeira impressão e não existe uma segunda hipótese de
causar a primeira impressão. O público associa o comportamento de quem atende com a
imagem da empresa.
ENVOLVIMENTO:
Acontece quando a pessoa atendida expõe a sua necessidade enquanto
acolhemos o problema de maneira objectiva e eficaz.
Todo relacionamento se torna mais fácil quando nos colocamos no lugar do outro, como
se estivéssemos na situação vivida por ele. Cuidado! Isso não significa que deve tomar
para os problemas alheios.
Deve manter-se tranquilo e equilibrado para prestar uma ajuda eficaz. Nesse passo é
preciso estabelecer um clima de confiança e comunicação mútua e de respeito.
INTERPRETAÇÃO:
Quem trabalha seguro do que faz trabalha mais tranquilo. É necessário que se
conheça bem a nossa função e a função da organização para proporcionar um
atendimento eficiente. Necessitamos de conhecer as informações que o cliente precisa.
Dificilmente se fará um bom atendimento se se for apenas gentil e simpático.
Portanto, responda às seguintes perguntas:
ENCAMINHAMENTO:
Devemos ter cuidado para evitar retornos e consequências desagradáveis. Por
falta de atenção, descuido ou mesmo conhecimento muitas vezes o cliente recebe um
encaminhamento inadequado.
Toda a função social do atendimento fica reduzida a zero quando se prejudica o cliente.
As informações devem ser dadas com segurança e explicadas. Um não sem explicações
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É frustrante.
CRIATIVIDADE:
Uma qualidade de quem atende. É a capacidade de formar mentalmente ideias,
imagens e coisas não presentes ou dar existência a algo novo, único e original, porém
sempre com um objectivo. É da quantidade que se extrai a qualidade que é fundamental
em criatividade. É mais criativo saber formular perguntas do que encontrar respostas.
Quanto maior o número de perguntas, maior a nossa probabilidade de encontrar uma
boa resposta. – “Qual é o problema?” Um problema definido já está 50% resolvido.
Levantar dúvidas, novas possibilidades, olhar velhos problemas sob novos ângulos é
muito importante para a identificação correcta do problema do momento.
A nível de recepção
1. Olhar para o cliente: Olhando para o cliente, estamos desde logo a comunicar
com ele;
2. Sorrir: Mostrando simpatia e disponibilidade;
3. Cumprimentar com cortesia: Bom dia, boa tarde, boa noite;
4. Oferecer Ajuda: Em que posso ajudar; em que posso ser útil;
A nível da despedida
9. Agradecer a visita do cliente: dar obrigado pela preferência dos nossos serviços
por parte do cliente;
10. Mostrar gosto por ter recebido e atendido o cliente;
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11. Despedir-se com amabilidade: Volte sempre, bom fim-de-semana
A satisfação do cliente é igual á percepção que ele tem sobre o que recebe, menos as
expectativas que tem a respeito do que pensava que deveria ter recebido.
Para uma boa satisfação do cliente há que ter em conta:
• O que o cliente quer?
• Do que o cliente necessita?
• O que o cliente sente?
• O que o cliente pensa?
• Se o cliente está satisfeito?
• Se o cliente voltará?
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• Se o cliente indicaria o produto e/ou serviços a terceiros?
Despachar os clientes
• “Agora não, terá de esperar pelo meu colega…”
• “Terá de fazer essa pergunta noutro lado…”
• Remeter para a leitura de informação afixada
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Trabalhar como um robot
• Tratar todas as situações da mesma maneira
• Indiferença da especificidade de cada situação
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3. Prestar as informações com clareza e precisão, mas ter cuidado, tacto e discrição.
Falar o necessário e não fazer comentários do que viu ou ouviu.
5. Procurar encerrar o mais rapidamente a conversa, ser breve com cortesia. Não deixar
que o diálogo caminhe no sentido pessoal
8. Ter cuidado quanto aos pedidos de informações sobre o executivo; não dar
informações sobre as ausências, hora de saída ou chegada. Informações desse tipo
podem originar problemas.
4. Gestão de Reclamações
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contribuem para o aperfeiçoamento contínuo das actividades que compõem os
processos que identificam o modelo de negócio de uma empresa.
Gerir uma reclamação é uma oportunidade real de melhoria e reflexão no
enfoque da actividade exercida, mas é sobretudo um momento único para o
fortalecimento da relação com os Clientes e conhecimento das suas expectativas, o que
se traduz em ganhos de eficácia e satisfação das suas necessidades.
Um estudo veio comprovar que se algo sai errado numa prestação de serviço, o
cliente danoso contará a pelo menos dez pessoas o facto de ter sido mal atendido ou
recebido. Caso se tenha prestado um bom serviço, o cliente contará unicamente a três
pessoas o facto de ter sido bem recebido.
Todos querem evitar reclamações, mas se elas ocorrerem devem ser vistas como
uma oportunidade positiva de reconquistar um cliente.
Quem atende, quem lida com o público, vai sempre receber reclamações. As
reclamações podem vir de clientes, bem como de colegas de trabalho. Afinal, quem
nunca recebeu uma reclamação? Elas vêm de todos os lados: de filhos, de marido, de
irmãos, de amigos, etc. Porque não encarar com serenidade a reclamação? A reclamação
dá-nos oportunidade de rever o nosso comportamento, a nossa actuação, de fazer uma
autoavaliação, fazer-nos mudanças no nosso padrão de comportamento, buscando a
melhoria e o aperfeiçoamento dos nossos serviços.
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As reclamações numa unidade hoteleira ou de restauração, assim como em todas as
outras, podem ser principalmente de três tipos:
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4.2 Atitudes a Tomar
Silêncio: o cliente está alterado. Por isso deixar falar e não interromper. Manter-se
calmo e ir pensar nos argumentos. Nesta fase há que manter a calma, não demonstrar
nervosismo nem agitação, postura corporal calma e calorosa;
Ouvir: prestar atenção completa ao cliente e ouvir com cuidado. Utilizar a escuta activa
de modo a que o cliente sinta que o profissional está completamente disponível para o
atender. Pretende-se que colaborador seja empático, dê feedback, mostrando-se
compreensível com o descontentamento do cliente;
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Não esquecer que se o cliente tiver razão, o colaborador deverá pedir desculpa
(oralmente ou por escrito) e, resolvido o problema, agradecer ao cliente por o ter
comunicado.
As técnicas ajudam-nos em muito a fazer um bom atendimento ao público. Entretanto,
outros factores são importantes para se executar um bom trabalho.
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