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INANNA E ENKI 15–26. Depois que Enki havia falado assim com ele, Isimud, o
ministro, seguiu as instruções de seu mestre com atenção. Ele
deixou a moça entrar no Abzu e Eridug. Ele deixou Inana entrar
Segmento A
no Abzu e Eridug. Quando a moça entrou no Abzu e Eridug,
quando Inana entrou no Abzu e Eridug, ela teve bolo de
aprox. 6 linhas em falta
manteiga para comer. Eles ofereceram água refrescante para ela,
1–10. Ela (…) do deserto. Ela colocou o Su-gura, a coroa do e deram-lhe cerveja para beber, em frente ao Portão do Leão. Ele
deserto, em sua cabeça a fez se sentir como se estivesse em casa, tratou-a (…) como
uma filha. Ele recebeu a santa Inana na mesa sagrada, na mesa
(…) Ela vestiu o traje de pele de carneiro, para o pastor (..) seus de An.
órgãos genitais eram notáveis (..) Seus órgãos genitais eram
notáveis. Ela elogiou a si mesma, cheia de prazer em seus 27–30. Então aconteceu que Enki e Inana estavam bebendo
órgãos genitais, ela elogiou a si mesma, cheia de prazer em seus cerveja juntos no Abzu, e apreciando o sabor do vinho doce. Os
órgãos genitais. Ela olhou (…) olhou (..) olhou (…) vasos Aga de bronze estavam cheios até a borda, e os dois
começaram uma competição, bebendo nos vasos de bronze de
11–27. “Quando eu tiver satisfeito o senhor (…) quando eu fizer Uras.
(..) brilhante, quando eu fizer (..) lindo, quando eu fizer (..)
glorioso, quando eu tiver (..) quando eu fizer (…) perfeito, aprox. 35 linhas em falta
quando eu fizer (..) luxuriante, quando eu fizer (…) exuberante,
Segmento D
quando eu fizer (..) brilhante (?), quando eu fizer (..) de retorno,
quando eu fizer (…) brilhante, quando eu fizer (..) cintilante, eu
1–5. “Para minha filha Santa Inana Eu darei (…) ” Santa Inana
irei dirigir os meus passos para o Abzu, para Eridug, vou dirigir
recebeu o heroísmo, o poder, a maldade, a justiça, a pilhagem
os meus passos para Enki, ao Abzu, para Eridug, e eu própria
das cidades, a arte de criar lamentações, a arte de trazer à
falarei simpaticamente para ele, no Abzu, em Eridug, eu própria
alegria. “Em nome do meu poder, em nome do meu Abzu, eu vou
falarei simpaticamente a Enki, no Abzu, em Eridug (..) ”
dá-los a Santa Inana, minha filha ( …)”
aprox. 21 linhas em falta
6–9. Santa Inana recebeu as terras dos rebeldes, a bondade, os
Segmento B nômades e os sedentários. “Em nome do meu poder, em nome
do meu Abzu, eu vou dá-los a Santa Inana, minha filha, (…)”
1–5. “Inana, (…) eu é que (…) eu, Inana, pessoalmente {a intenção de
ir para o Abzu}. Pretendo ir para Eridug. Vou proferir um 10–13. Santa Inana recebeu o ofício da carpintaria, o ofício do
fundamento para o Senhor Enki.Tal como o azeite doce do ferreiro, a arte do escriba, o artesanato do couro trabalhado, o
cedro, que (..) para o meu santo (…) perfume?(…) Nunca deve ofício do construtor, o ofício do trabalhador de canavial. “Em
escapar-me e nem ignorar-me após ter tido sexo. ” nome do meu poder, em nome do meu Abzu, eu vou dá-los a
Santa Inana, minha filha (.…)”
15/ 06. Naquele dia, ó donzela Inana, Santa Inana, dirigiu seus
passos sozinha para o Abzu de Enki em Eridug. Naquele dia, ele 14–17. Santa Inana recebeu sabedoria, atenção, rituais sagrados
de conhecimentos excepcionais, que conhece os poderes de purificação, cabana do pastor, carvão incandescente, o
divinos no céu e na terra,Ele que conhece o coração de todos os respeito, pastoril, reverência, silêncio reverente. “Em nome do
deuses, Enki, o rei do Abzu, que, mesmo antes da Santa Inana meu poder, em nome do meu Abzu, eu vou dá-los a santa Inana,
ter percorrido seis quilômetros em direção ao templo do Abzu minha filha (..)”
em Eridug, sabia tudo sobre sua intenção — Enki falou a seu
18–21. Santa Inana recebeu o amargo dos dentes (?) (…) O
homem, deu-lhe instruções: “Vem cá, meu homem, escuta as
acendimento do fogo, o extintor de incêndio, trabalho duro (…)
minhas palavras. ”
a família reunida, descendentes. “Em nome do meu poder, em
1 Linha fragmentada nome do meu Abzu, eu vou dá-los a Santa Inana, minha filha,
aprox. 2 linhas em falta (…)”
27–36. “Ele deu-me o amargo de dentes (?) (…) Ele me deu os aprox. 33–36 linhas faltando
gravetos de fogo. Ele me deu a extinção do fogo. Ele me deu
muito trabalho. Ele me deu (…) Ele me deu a família reunida. Segmento G
Ele me deu descendentes. Ele deu-me luta. Ele me deu o triunfo.
21/01. (…) Rei na casa de Enki não se deve esquecer uma palavra (…)
Ele me deu conselhos. ”
Cheio de conselhos, sabendo muito (…) Eles disseram: “Pela
aprox. 34–35 linhas em falta fechadura da porta do templo, um sapo falou.” Ele mostrou-lhe
um lugar. Enki agarrou o sapo pela sua pata direita. Mostrou-o
Segmento F seu sagrado (…) Ele recebeu (…) a árvore ?alub e a sua caixa de
árvores. Ele deu (…) a ave do céu. Ele deu (…) para os peixes das
1–13. Enki falou ao ministro Isimud: “Isimud, meu ministro, meu doce águas subterrâneas.
nome do céu!” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o
seu desejo?” “Ela disse que ainda não iria partir para Unug 11 linhas fragmentadas
Kulaba, que ainda não iria partir para o lugar onde Utu (..) eu aprox. 15/ 10 faltando
ainda posso alcançá-la?” Mas a Santa Inana havia reunido os
poderes divinos e embarcou no barco dos Céus. O Barco do Céu Segmento H
já havia deixado o cais. Quando os efeitos da cerveja havia
1–7. O príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu-se ao Doce
deixado a cabeça do que tinha bebido cerveja, quando os efeitos
Nome do Céu: “Isimud, meu ministro, meu doce nome do céu!”
da cerveja deixaram o Pai Enki que havia bebido cerveja, o
“Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu desejo?” ”
grande senhor Enki voltou sua atenção para a (…) construção.
A que altura está o Barco do Céu neste momento?” “Ele etá
O senhor olhou para o Abzu. O rei Enki voltou sua atenção para
agora (..)” “Vá agora! Os enkum devem tomar dela o barco do
Eridug.
Céu!”
27–28. “Onde estão (…)?” 34–41. Então Inana pegou de novo o poder divino, que havia
“Meu mestre lhes deu para sua filha.” sido apresentado a ela, e o Barco do Céu e, então, mais uma vez,
o príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu–se ao Doce
Nome do Céu: “Isimud, o meu ministro, meu Doce Nome do dirigiu a palavra a Ninšubur seu ministro: “Vem, meu bom
Céu! ” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu ministro E-ana, Meu emissário de palavras de confiança, a água
desejo?” ” A que altura está o Barco do Céu neste momento?” nunca tocará sua mão, a água nunca tocará seus pés!!”
“Ele neste momento já alcançou a sagrada (…)” “Vá agora! Os
cinquenta gigantes de Eridug estão tirando dela o barco do 102–109.Então Inana pegou de novo o poder divino, que havia
Céu!” sido apresentado a ela, e o Barco do Céu e, então, mais uma vez,
o príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu–se ao Doce
42–53. O ministro Isimud falou à Sagrada Inana!. “Minha Nome do Céu: “Isimud, o meu ministro, meu Doce Nome do
senhora Seu pai me mandou para você Inana, seu pai enviou-me Céu! ” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu
a você. O que seu pai disse é muito sério. O que Enki falou é desejo?” ” A que altura está o Barco do Céu neste momento?”
muito sério, as palavras de seu pai são ordens elas não podem “Ele está chegando neste momento à montanha dos campos.”
ser desobedecidas.” “Sagrada Inana respondeu-lhe: “O que meu “Vá agora! Todos os peixes gigantes (…) deverão tomar dela o
pai lhe disse? Que são estas ordens que não podem ser Barco do Céu!”
desobedecidas?” “Meu mestre falou para mim, Enki disse-
me:“Inana poderá viajar para Unug, 110–121.O ministro Isimud falou à Sagrada Inana!. “Minha
mas você deverá tirar dela o Barco do Céu e trazê-lo para mim senhora Seu pai me mandou para você Inana, seu pai enviou-me
em Eridug”. a você. O que seu pai disse é muito sério. O que Enki falou é
muito sério, as palavras de seu pai são ordens elas não podem
54–67. Sagrada Inana falou para o ministro Isimud: “Como o ser desobedecidas.” “Sagrada Inana respondeu-lhe: “O que meu
meu pai poderia ter mudado o que ele me disse: Como ele pai lhe disse? Que são estas ordens que não podem ser
poderia ter alterado a sua promessa, estou muito frustrada ao desobedecidas?” “Meu mestre falou para mim, Enki disse-
saber que as palavras de Enki não possuem mais autoridade. me:“Inana poderá viajar para Unug, mas você deverá tirar dela o
Era mentira o que ele me disse? Ele falou falsamente comigo? Barco do Céu e trazê-lo para mim em Eridug”.
Será que ele jurou falsamente pelo nome de seu poder e pelo
nome do seu abzu? ” Imediatamente, quando as palavras ainda 122–135.Sagrada Inana falou para o ministro Isimud: “Como o
estavam na boca de Inana, os cinquenta gigantes apropriaram- meu pai poderia ter mudado o que ele me disse: Como ele
se do barco dos Céus. Sagrada Inana dirigiu a palavra a poderia ter alterado a sua promessa, estou muito frustrada ao
Ninšubur seu ministro: “Vem, meu bom ministro E-ana, Meu saber que as palavras de Enki não possuem mais autoridade.
emissário de palavras de confiança, a água nunca tocará sua Era mentira o que ele me disse? Ele falou falsamente comigo?
mão, a água nunca tocará seus pés!!” Será que ele jurou falsamente pelo nome de seu poder e pelo
nome do seu abzu? ” Imediatamente, quando as palavras ainda
68–75.Então Inana pegou de novo o poder divino, que havia estavam na boca de Inana, Todos os peixes gigantes
sido apresentado a ela, e o Barco do Céu e, então, mais uma vez, apropriaram-se do barco dos Céus. Sagrada Inana dirigiu a
o príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu-se ao Doce palavra a Ninšubur seu ministro: “Vem, meu bom ministro E-
Nome do Céu: “Isimud, o meu ministro, meu Doce Nome do ana, Meu emissário de palavras de confiança, a água nunca
Céu! ” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu tocará sua mão, a água nunca tocará seus pés!!”
desejo?” ” A que altura está o Barco do Céu neste momento?”
“Ele está chegando neste momento ao morro UL.MA”. “Vá 136–143.Então Inana pegou de novo o poder divino, que havia
agora! Os cinquenta Lahama das águas sido apresentado a ela, e o Barco do Céu e, então, mais uma vez,
subterrâneas deverão tomar dela o Barco do Céu!” o príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu–se ao Doce
Nome do Céu: “Isimud, meu ministro, meu Doce Nome do Céu!
76–87.O ministro Isimud falou à Sagrada Inana!. “Minha ” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu desejo?”
senhora Seu pai me mandou para você Inana, seu pai enviou-me ” A que altura está o Barco do Céu neste momento?” “Ele está
a você. O que seu pai disse é muito sério. O que Enki falou é chegando neste momento ao (…)” “Vá agora! (…), Os guardiões
muito sério, as palavras de seu pai são ordens elas não podem de Unug deverão tomar dela o Barco do Céu!”!”
ser desobedecidas.” “Sagrada Inana respondeu-lhe: “O que meu
pai lhe disse? Que são estas ordens que não podem ser 144–155.O ministro Isimud falou à Sagrada Inana!. “Minha
desobedecidas?” “Meu mestre falou para mim, Enki disse- senhora Seu pai me mandou para você Inana, seu pai enviou-me
me:“Inana poderá viajar para Unug, mas você deverá tirar dela o a você. O que seu pai disse é muito sério. O que Enki falou é
Barco do Céu e trazê-lo para mim em Eridug”. muito sério, as palavras de seu pai são ordens elas não podem
ser desobedecidas.” “Sagrada Inana respondeu-lhe: “O que meu
88–101.Sagrada Inana falou para o ministro Isimud: “Como o pai lhe disse? Que são estas ordens que não podem ser
meu pai poderia ter mudado o que ele me disse: Como ele desobedecidas?” “Meu mestre falou para mim, Enki disse-
poderia ter alterado a sua promessa, estou muito frustrada ao me:“Inana poderá viajar para Unug, mas você deverá tirar dela o
saber que as palavras de Enki não possuem mais autoridade. Barco do Céu e trazê-lo para mim em Eridug”.
Era mentira o que ele me disse? Ele falou falsamente comigo?
Será que ele jurou falsamente pelo nome de seu poder e pelo 156–169.Sagrada Inana falou para o ministro Isimud: “Como o
nome do seu abzu? ” Imediatamente, quando as palavras ainda meu pai poderia ter mudado o que ele me disse: Como ele
estavam na boca de Inana, Os cinquenta Lahama das águas poderia ter alterado a sua promessa, estou muito frustrada ao
subterrâneas apropriaram-se do barco dos Céus. Sagrada Inana saber que as palavras de Enki não possuem mais autoridade.
Era mentira o que ele me disse? Ele falou falsamente comigo?
Será que ele jurou falsamente pelo nome de seu poder e pelo
nome do seu abzu? ” Imediatamente, quando as palavras ainda
estavam na boca de Inana, Os guardiões de Unug apropriaram- 1 linha Fragmentada
se do barco dos Céus. Sagrada Inana dirigiu a palavra a 1 linha em falta
Ninšubur seu ministro: “Vem, meu bom ministro E-ana, Meu 3 linhas fragmentadas
emissário de palavras de confiança, a água nunca tocará sua
mão, a água nunca tocará seus pés!!” “(…) Festa no Barco dos Céus. Ele deve recitar grandes orações.
O rei deve abater touros, deve sacrificar carneiros. Ele deve
170–178.Então Inana pegou de novo o poder divino, que havia derramar cerveja nas taças. Ele terá de tocar os tambores šem e
sido apresentado a ela, e o Barco do Céu e, então, mais uma vez, ala, e fazer soar os instrumentos tigi. Terras estrangeiras devem
o príncipe falou a seu ministro Isimud, Enki dirigiu–se ao Doce declarar a minha grandeza. Meu povo deve proferir o meu
Nome do Céu: “Isimud, meu ministro, meu Doce Nome do Céu! louvor. ”
” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o seu desejo?”
” A que altura está o Barco do Céu neste momento?” “Ele 249–256. Quando ela tinha (…) o Barco do Céu no Portal da
alcançou o canal Surungal (…) ” “Vá agora! O canal Surungal Alegria em Unug Kulaba, passou magnificamente ao longo da
(…) deverá tirar dela o Barco do Céu! (…) Para a Sagrada Inana”. estrada. Ela chegou à casa da donzela, e ela (…) o seu lugar (…)
O bom purificado, seu principal bem. Inana (…) os poderes
179–190.O ministro Isimud falou à Sagrada Inana!. “Minha divinos que tinham sido apresentados à ela, e o Barco do Céu,
senhora Seu pai me mandou para você Inana, seu pai enviou-me no Portal Gipar. Na Câmara Agrun (…) Sagrada Inana (…)o
a você. O que seu pai disse é muito sério. O que Enki falou é Barco do Céu (…)
muito sério, as palavras de seu pai são ordens elas não podem
ser desobedecidas.” “Sagrada Inana respondeu-lhe: “O que meu 257–266. O príncipe se dirigiu a seu ministro Isimud, Enki
pai lhe disse? Que são estas ordens que não podem ser falou ao Doce Nome do Céu: “Isimud, meu ministro, meu doce
desobedecidas?” “Meu mestre falou para mim, Enki disse- nome do céu!” “Enki, meu senhor, estou ao seu serviço! Qual é o
me:“Inana poderá viajar para Unug, mas você deverá tirar dela o seu desejo?” “Onde está o Barco do Céu neste momento?” “Ele
Barco do Céu e trazê-lo para mim em Eridug”. acabou de chegar no Cais Branco”. “Vá agora (…) adoração. (…)
Adorando o Barco dos Céus. Sagrada Inana (…) Admiração (…)”
Vós brilhais feito relâmpago sobre as terras altas; vós projetais As mulheres adornam seu lado direito com roupas masculinas.
vossas labaredas por sobre a terra.Vosso comando O povo da Suméria desfila em parada diante de vós.
ensurdecedor, assobiando como o Vento Sul, Tem o poder de
Eu digo “Ave!” à Inana, a Grande Senhora dos Céus!
separar grandes montanhas. Vós pisais sobre os desobedientes
como touro selvagem; O céu e a terra tremem na vossa Os homens adornam seu lado esquerdo com roupas femininas.
presença. Sagrada Sacerdotisa, quem pode acalmar vosso O povo da Suméria desfila em parada diante de vós.
coração assoberbado?
Eu digo “Ave!” à Inana, a Grande Senhora dos Céus!
Vosso brado amedrontador descendo dos céus devora suas
vítimas. Vossa mão quando estremece faz com que o calor do O povo compete com cordas coloridas e de salto
meio-dia paire sobre o mar. Vosso andar à noite traz frescor à O povo da Suméria desfila em parada diante de vós.
terra com a brisa da escuridão dos céus Sagrada Inana, as
Eu digo “Ave!” à Inana, a Primogênita do Deus da Lua!
margens dos rios abundam com as grandes ondas de vosso
coração… Os jovens que carregam aros cantam a vós
As jovens donzelas e sacerdotisas enfeitadas caminham diante de vós
No sétimo dia, quando a lua crescente atinge o seu brilho maior, Carregando a espada e o machado de bordas duplas.
Vós vos banhais e vos perfumais com água sagrada. Vós cobris Os sacerdotes ascendentes que celebram os ritos funerários e as
vosso corpo com as longas vestimentas de lã das rainhas. Vós lamentações erguem suas
ajustais os resultados dos combates e das batalhas para vosso espadas diante de vós.
lado; Vós os têm amarrados ao vosso cinturão, onde eles Os sacerdotes que cobrem suas espadas de sangue aspergem sangue
descansam. Em Eridu, vós recebestes as Medidas Sagradas, os E os tambores tigi e sem, e os tamborins ala* ressoam!
Me, do Deus da Sabedoria, Pai Enki presenteou-vos com os Me
em seu templo sagrado de Eridu, Colocando os dons da realeza Nos céus, a [mais] Sagrada aparece sozinha.
e da divindade em vossas mãos.
Minha Senhora contempla com doce alegria lá nos céus
Vós subis os degraus para o trono mais alto. Em toda majestade Ela se maravilha docemente e zela por todas as terras
vos sentais lá, Com vosso adorado esposo Dumuzi, ao vosso E pelo povo da Suméria, tão numeroso quanto rebanhos
lado. Os deuses da terra, querendo saber os seus destinos, vêm A vós, Inana, eu canto!
até vós. Os deuses do céu e da terra ajoelham-se ante a vós. Os
**********************************************************************
seres vivos e o povo da Suméria vêm até vós. O povo da Suméria
*****
que desfila em grande parada ante vós São agraciados pelo
HINO 4 — A SENHORA DO ENTARDECER
vosso olhar E mantidos seguros em vosso seio.
***********
O Rito do Casamento Sagrado
HINO 5 — SENHORA DA MANHÃ
O povo da Suméria se reúné no palácio
Conselheira [mais] Honrada, Ornamento dos Céus, Jóia de Añu! A casa que guia a terra.
Quando doces sonhos terminaram nos quartos [desta terra], O rei faz um trono para a rainha do palácio
Vós apareceis como brilhante luz do dia! E senta-se ao lado dela no trono.
Quando todas as terras e os povos da Suméria se reúnem,
A fim de zelar pela vida de todas as terras,
Aqueles que dormem nos tetos e aqueles que dormem junto às
O primeiro dia exato do mês é examinado com atenção,
muralhas,
E no dia em que a lua desaparece,
Quando eles cantam vosso nome, trazendo a vós suas
No dia em que a lua está adormecida,
atribulações,
As Medidas do Céu e da Terra são executadas com perfeição
Vós estudais as palavras de todos que vos procuram.
Para que o Primeiro Dia do Ano, o dia dos ritos possa ser determinado
Vós julgais severamente aqueles que fazem o mal, de forma adequada,E um local para dormir seja erguido para Inana
Vós destruís aqueles que são cruéis.
As pessoas limpam os galhos com óleo de cedro perfumado
Vós olhais com brandura os que trilham o caminho da justiça,
Elas arrumam os galhos para o leito sagrado
A estes, vós concedeis vossas bênçãos.
Elas estendem o lençol da noiva sobre o leito.
Minha Senhora contempla com doce alegria lá nos céus O lençol de noiva que alegra o coração,
O povo da Suméria desfila ante à Sagrada Inana. O lençol de noiva que adoça as coxas,
Inana, a deusa das Manhãs, está radiante. O lençol de noiva para Inana e Dumuzi.
A vós,Sagrada Inana, eu canto
A rainha banha suas coxas sagradas,
A Senhora da Manhã brilha radiante na linha do horizonte!
Inana se banha para as coxas sagradas de Dumuzi,
********************************************************************** Ela se banha com sabonete,
********** Ela espalha óleo de cedro perfumado no chão.
HINO 6 — A SENHORA QUE SOBE AOS CÉUS
O rei apresenta-se de cabeça erguida às coxas sagradas,
Minha Senhora, a Maravilha da Terra, a Estrela Solitária, Dumuzi apresenta-se de cabeça erguida para as coxas sagradas de
Toda terra treme diante dela. Ele se deita ao lado dela no leito.
Com ternura, ele a acaricia, murmurando palavras de amor:
Nos locais sagrados das estepes Ah, minha jóia sagrada! Ah, minha maravilhosa Inana!
Nos tetos altos de todas as moradias
Nas plataformas das cidades Depois de haver penetrado a vulva sagrada, trazendo alegria à rainha,
As pessoas trazem oferendas a Inana: Depois de haver penetrado a vulva sagrada, trazendo alegria à Inana,
Incenso, ovelhas gordas, ovelhas de pêlo longo, Inana traz o rei para mais perto dela e murmura:
Manteiga, queijo, tâmaras, frutos de todos os tipos. Dumuzi, és realmente o meu amor!
Todos purificam a terra para Minha Senhora, O rei pede às pessoas que entrem no grande átrio.
Todos festejam-na em canção. As pessoas trazem alimentos e baixelas.
Todos enchem a mesa da terra com os primeiros frutos. Elas trazem resina de junípero, fazem rituais de purificação
Todos oferecem cerveja preta para ela, E queimam incensos de doces perfumes.
Todos oferecem cerveja clara para ela,
O rei abraça sua adorada noiva,
Todos os tipos de cerveja são oferecidos para Minha Senhora.
Dumuzi abraça Inana.
Os barris de tagub e de lamsari borbulham alegremente para ela.
Inana, sentada no trono real, brilha como a luz do dia.
Farinha, farinha no mel, cerveja ao alvorecer.
O rei, tal qual o sol, brilha radiante ao lado dela.
Vinho e mel são ofertados à Minha Senhora ao sol nascer
Ele dispõem os símbolos da abundância, viço e exuberância diante de 26–33. Martu foi para casa da sua mãe, e falou-lhe: “Na minha
Inana. cidade eu estou entre os meus amigos e todos eles já estão
Ele reúné o povo da Suméria. casados com mulheres, eu estou lá entre os meus
companheiros, e todos eles têm esposas .Ao contrário dos meus
Os músicos tocam para a rainha: amigos na minha cidade, eu estou solteiro, estou solteiro e não
Eles tocam os instrumentos de som alto que apagam o rugir tenho filhos mas meu imposto é superior ao dos meus
das tempestades do Sul, amigos(..)
Eles tocam os doces intrumentos algar, ornamento do palácio.
Eles tocam os instrumentos de corda que trazem alegria a todas as 34–40. Um dia, quando a noite chegou, e povo foi novamente ao
pessoas, local de rações, eles estabeleceram as rações diante do deus (.
Eles tocam canções para alegrar o coração de Inana. ….) A ração de um homem casado foi dada como dupla, a ração
de um homem com uma criança foi estabelecida como tripla, a
O rei estende sua mão para os alimentos e bebidas, ração de um homem solteiro foi estabelecida como única, mas a
Dumuzi estende sua mão para os alimentos e bebidas. ração de Martu, apesar de ser solteiro, foi estabelecida como de
O palácio está em festa. O rei está feliz. casal.
No local puro e limpo, todos cantam Inana em canções,
Ela é o ornamento da assembléia, a alegria da Suméria! 41–52. Martu foi para casa da sua mãe, e falou-lhe: “Minha mãe,
me arruma uma mulher para casar e vos levarei a minha ração.”
O povo passa o dia na abundância. Sua mãe respondeu-lhe: “Su-?enuna, meu filho, vou lhe dar
O rei desfila ante a assembléia em grande alegria. conselhos, possa ouvir o meu conselho, direi uma palavra a
Ele saúda Inana com as graças dos deuses e da assembléia: você, você deve prestar atenção. Case-se com uma mulher de sua
Sacerdotisa Sagrada! Criada com os céus e a terra, escolha, case-se com uma mulher do desejo do seu coração, dá-
Inana, a Primogênita do Deus da Lua, a Senhora do Entardecer! me, portanto, a companhia dela (..) dê-me uma criada. Tendo
A vós eu canto! construído as casas de (?) para o seu povo que vive ao redor da
cidade, e (..) jardins, você vai cavar os poços de (?) sua
Minha Senhora contempla com doce alegria lá nos céus
companheira (..) ”
O povo da Suméria desfila ante à Sagrada Sacerdotisa, Adorada
Inana. 53–66. Naquele tempo um festival foi anunciado na cidade, um
A deusa que ascende aos Céus, Inana, está radiante. festival foi anunciado na cidade de Inab. (Martu disse:)
Poderosa, majestosa, radiante e sempre jovem, “Venham, amigos, vamos, vamos lá, vamos visitar as cervejarias
A vós, Inana, eu canto! de Inab, vamos lá.” O Deus Numušda participou da festa; sua
amada filha Adgar–kidug participou do festival, Namrat sua
**********************************************************************
esposa, a bela mulher participou do festival. Na cidade, os
*
tambores šem de bronze, e os sete tambores ala ressoaram
Fonte: http:// www.sigghil .com
como homens fortes, campeões anelados entraram na casa
1–8. Quando a cidade de Inab já existia, mas a cidade de Kiritab lutando para competir uns com os outros em honra a Numušda
ainda não existia, quando a coroa sagrada já existia, mas a tiara no templo de Inab. Havia muitos chegando a Inab, a cidade onde
sagrada ainda não existia, quando a erva santa já existia, mas o o festival estava acontecendo, e todos se maravilhavam com
cedro santo ainda não existia, quando o sal santo já existia, mas isso.
15/ 09. Naquela época havia uma terra principesca entre as lutadores fortes. Martu caminhou em torno do grande ringue.
cidades; Inab era esta terra principesca entre as cidades. O Ele bateu-lhes com uma destrutiva (..) um por um. No grande
governador de Inab foi Tigi-sem-ala. Ele tinha uma esposa cujo ringue, na batalha, ele quebrou os ossos de vários oponentes,
nome era gur Sage, e uma criança, que (… …) e seu nome era (… . no grande ringue de Inab ele levantou os corpos dos mortos.
…)
76–83 Encantado com Martu, Numušda ofereceu-lhe a prata,
16–25. As pessoas que vivem ao redor da cidade lançaram redes, mas ele não quis aceitá-la. Ele ofereceu jóias, mas ele não quis
as pessoas que vivem em torno de Inab lançaram redes, aceitá-las. Tendo feito isso uma segunda vez, depois de ter feito
perseguiram as gazelas e mataram as gazelas como mata-se uma terceira vez (Martu diz): ” O que farei com sua prata? O
seres humanos. Um dia, quando a noite chegou, e eles tinham que farei com suas valiosas jóias? Eu, Martu, prefiro me casar
chegado ao local de rações,eles estabeleceram o sistema de com a sua filha, eu prefiro casar com a sua filha Adgar-kidug”.
rações diante do deus (… …) A ração de um homem casado foi
8 linhas perdidas
dada como dupla, a ração de um homem com uma criança foi
estabelecida como tripla, a ração de um homem solteiro foi 91–97. (Numušda diz:)” Você (..) a mulher e bezerros como um
estabelecida como única, mas a ração de Martu, apesar de ser presente de casamento. Vacas leiteiras devem alimentar os
solteiro, também foi estabelecida como dupla. bezerros. No estábulo do touro para reprodução devem deitar-
se (..) as vacas devem viver no (..) e os animais devem
permanecer nos seus devidos lugares. Você deve dar a sua Que iremos mudar?
palavra e, assim, somente assim, eu lhe darei a minha filha Que iremos criar?
Adgar kidug “. ó Annunnaki, grandes deuses,
Que iremos mudar?
98–104. ” Você (..) a mulher com bezerros como um presente de Que iremos criar?“
casamento. Vacas leiteiras devem alimentar os bezerros. No Ó grandes deuses, altíssimos,
estábulo do touro para reprodução devem deitar-se (..) as vacas Ó Anunnaki, que determinam os destinos.
devem viver no (..) e os animais devem permanecer nos seus Os dois responderam a Enlil;
devidos lugares. Você deve dar a sua palavra e, assim, somente “na terra onde cresce a carne,o vínculo de céu e terra,
assim, eu lhe darei a minha filha Adgar kidug “. Lamga, Lamga, nós derrotaremos;
De seu sangue faremos a humanidade,
105–111. ” Você (..) a mulher e filhos como um presente de
Deixe as características dos Anunakis existirem neles;
casamento. O leite deve alimentar as crianças. Na tenda deve
Para futuro dias os limites
deitar-se. As cabras e cabritos devem viver no (..) e as crianças
Sejam estabelecidos;
devem ficar (..) É preciso dar a sua palavra e, assim, somente
O unir e o elevar em suas mãos
assim, eu lhe darei a minha filha Adgar kidug “.
Estejam,
112–114. Ele (..) grande. Ele gritou como (..) No cais de Inab ele
… .… O tempo dos grandes deuses
Em local elevado coloquem,
115–125. Ele presenteou os anciãos de Inab com anéis de ouro. As pastagens delimitem,
Ele presenteou as mulheres mais velhas de Inab com colares de Para sempre seus limites
ouro (…) Ele presenteou os homens e mulheres de Inab com Estabeleçam,
ouro (…) Ele presenteou os escravos de Inab com (..) e os Os retos canais
presenteou também com tecidos coloridos (..) Ele presenteou Uma fronteira estabeleçam,
as escravas de Inab com jarras de prata. A terra aguem, os vegetais
Cultivem,
126–141. Os dias tinham se multiplicado, nenhuma decisão A chuva do céu, a chuva do céu.…
havia sido tomada. (Uma amiga de Adgar– kidug diz à ela): A ravina das terras delimitem,
“Agora escute, suas mãos são destrutivas e suas características Os armazéns dos distritos meçam,
são as de macacos, ele come o que Nanna proíbe e não mostra Façam os campos dos Anunnaki produzir,
reverência. Ele nunca para de perambular (..) Ele é abominação Para aumentar a abundãncia da terra,
para a moradia dos deuses. Suas idéias são confusas; Ele causa Para manter as festas dos deuses,
incômodo.Ele usa sacos de couro como vestimenta (…) vive em Água fria para resfriar
uma barraca, fica exposto ao vento e à chuva, e não sabe recitar Nos domicílios dos deuses que estãm no alto.
orações corretamente. Ele vive nas montanhas e ignora os Ullugarra e Nigarra
lugares dos deuses, escava trufas no sopé, não sabe como Sejam chamados,
dobrar o joelho, e come carne crua. Ele não tem casa, e quando Vaca, carneiro, gado, peixe, e pássaro,
ele morrer não será levado para um local de sepultamento. A abundância da Terra aumentem,
Minha amiga, por que você iria se casar com Martu? “. Adgar- O senhor da alegria e a senhora da alegria
kidug responde sua amiga: ” Vou casar com Martu!”. Com seu mês sagrado supliquem.
O Aruru, que foi criado depressa no alto para a (..) da senhora,
142. Inab — ulum, alam!
Grandes estruturas eles construam por si mesmos,
FONTE: http:// etcsl .orinst .ox.ac.uk/ Sábios homens para os povos, heróis para os fracos,
Como o grão espalhando-se sobre a terra, por si mesmos, eles
Quando ambos céu e terra tinham sido completamente sejam–
estabelecidos; Um destino intocável como uma Estrela para sempre .
Quando a mãe das deusas havia nascido; Noite e dia
Quando a terra tinha sido fortalecida, a terra cirada, Festejem os deuses,
Quando os domos de céu e terra tinham sido estabelecidos, Apontem os grandes festivais por si mesmos
Retos canais tinham sido construídos; Celebrem.“
Añu, Enlil,
As margens do Tigris e Euphrates tinham sido estabelecidas; Ea, Ninmakhu
Os grandes deuses,
Añu, Enlil, Shamash, Ea,
O lugar criado para a humanidade.
Os grandes deuses,
A deusa Nishaba no lugar da humanidade foi estabelecida.
Os Anunnaki, os grandes deuses,
Poderes e coisas secretas
Altos santuários habitados como criadores.
Como escrever, ensine.
Em ansiedade as senhoras pediram:
“Uma vez que cúpulas de céu e terra foram estabelecidos, Fonte: http:// www.sigghil .com/
Retos canais foram construídos,
O Tigris e Euphrates–
Suas margens foram estabelecidas,
Resumo: Adapa, ou talvez Adamu, filho de Ea, havia recebido de Ele vestiu-o e deu-lhe conselhos
seu pai, o deus Ea, sabedoria, mas não a vida eterna. Ele era um Dizendo: “Adapa, tu irá diante do Rei Añu
ser semi-divino e foi um homem sábio e sacerdote do templo de (…) para o céu
Ea em Eridu, onde ele praticava o ritual do pão e da água. No Quando ires para cima, e quando tu se aproximar da porta de
exercício deste direito ele liderava a pesca no Golfo Pérsico. Añu,
Certa vez, Adapa foi para mais um dia de pesca em águas Na porta de Añu, Tamuz e Gishzida estarão te esperando,
tranqüilas, mas o vento sul subiu de repente e virou seu barco, “Eles vão te ver, eles vão perguntar-te;” Senhor “,
de modo que ele foi atirado ao mar. Irritado com o acidente, ele Para que razão tu aparecestes assim, Adapa? Por que
quebrou as asas do vento sul, para que por sete dias ele não vestes uma roupa de luto?
pudesse soprar frescor do mar sobre a terra quente. Añu “Em nosso país, dois deuses desapareceram, por isso
chamou Adapa para dar conta deste crime, e seu pai Ea o avisa Estou assim. ” “Quem são os dois deuses, que na terra
sobre o que deve acontecer a ele. Ele diz-lhe como enganar Desapareceram? ” “Tamuz e Gishzida”.
Tamuz e Gishzida, que irão a seu encontro na porta do céu. Ea Eles vão olhar um ao outro e ficarão admirados. Boas palavras.
avisa-lhe para não comer ou beber qualquer coisa no Eles vão falar com Añu. Farão com que o rosto
céu,temendo que o alimento e bebida envenenadas serão benigno de Añu seja mostrado. Quando estiveres diante de Añu
servidas ao seu filho. No entanto, alimento e bebida da vida O alimento da morte será servido diante de ti,
eterna são oferecidas para Adapa e sua cautela o priva da Não coma. Água da morte será servida diante de ti,
imortalidade.Após a recusa, ele recebe ordens para voltar à Não beba. O vestuário que irão apresentar diante de ti,
Terra. Coloque-o. O óleo que irão oferecer-lhe, unge-te.
O conselho que tenho dado a ti, não te esqueças. As palavras
TABULETA 1 Que eu falei,guarde-as.
43–52 As torres da casa são altíssimas, no meio das montanhas Os seus propósitos são súplicas,
de cedros aromáticos. As torres da casa de Enlil são altíssimas, O seu ritual é precioso,
no meio das montanhas de cedros aromáticos. As torres da casa Nas suas festas jorram a gordura e o leite, são ricas e
aromáticos. As torres do palácio de Enlil são altíssimas, no Os seus armazéns dão felicidade e alegria,
meio das montanhas de cedros aromáticos. As torres do palácio A casa de Enlil é uma montanha de abundância,
de Ninlil são altíssimas, no meio das montanhas de cedros O Ekur, a casa de lápis-lazúli, a sublime morada, que inspira
aromáticos. medo,
Cujo medo e terror estão próximos do Céu, Aprendeu os presságios inscritos no Céu,
Cuja sombra se estende sobre todas as terras, Neles aprendeu a observar as leis divinas,
Cuja majestade atinge o coração do Céu, Estudou as decisões dos deuses.
Onde os senhores e os príncipes levam os seus presentes No jardim, em cinco para dez lugares inacessíveis,
sagrados, as suas oferendas, Em cada um destes lugares plantou uma árvore como sombra
Vêm dizer as suas orações, as suas súplicas, os seus pedidos. protectora,
Enlil, o pastor que contemplais favoravelmente, A sombra protectora da árvore, a árvore sarbatu de muita
A quem chamastes e tornastes eminente na Terra, folhagem
Que prostra todas as terras estranhas por onde passa, A sombra que ela dá ao alvorecer,
Libações apaziguadoras de toda a parte, Ao meio-dia e ao crepúsculo nunca desaparece.
Sacrifícios dos pesados produtos, Ora, um dia, a minha rainha, depois de ter atravessado o Céu,
Foram trazidos; no armazém atravessado a Terra,
Nos altos pátios determinou as suas oferendas; Inanna, a minha rainha, depois de ter atravessado o Céu,
Enlil, o digno pastor, sempre em movimento, atravessado a Terra,
O rei do principal pastor de tudo o que respira, Depois de ter atravessado Elam e Shubur,
Trouxe à existência o seu principado, Depois de ter atravessado (…),
Colocou a coroa sagrada na sua cabeça. A hierodula (Inanna), exausta, aproximou-se do jardim, deixou-
No Céu – é o príncipe; na Terra – é o grande, se adormecer,
Os Anunnaki – é o seu exaltado deus; Shukallituda viu-a do extremo do seu jardim,
Quando no seu poder aterrador, ele decreta os destinos, Possuiu-a, beijou-a,
Nenhum deus se atreve a olhá-lo. E regressou ao extremo do seu jardim.
Só ao seu exaltado vizir, o camarista Nusku, Ao alvorecer, quando o sol se ergueu,
A ordem, a palavra do seu coração, A mulher olhou à sua volta horrorizada.
Deu a conhecer, só a ele informou, Inanna olhou à sua volta horrorizada.
Mandou-o executar todas as ordens que a todos obrigavam, Então, a mulher, por causa do seu sexo, que mal fez!
Confiou-lhe todas as regras sagradas, todas as sagradas leis. Inanna, por causa do seu sexo, que fez ela!
Sem Enlil, a grande montanha, Encheu de sangue todos os poços do país,
Nenhuma cidade seria construída, nenhumas instituições Encheu de sangue todos os bosques e jardins do país,
fundadas, O escravos (varões) que vinham buscar lenha para o lume só
Não seriam construídos quaisquer estábulos, nem feito nenhum tiveram sangue para beber,
redil, Os escravos (fêmeas) que vinham buscar água só tiveram
Ninguém seria levado à realeza, não nasceria qualquer grande sangue para levar,
sacerdote, “Eu quero encontrar aquele que me possuiu procurando em
Nenhum sacerdote-mah, nenhuma grande sacerdotisa seriam todas as terras”, disse a deusa.
escolhidos Mas ela não encontrou aquele que a tinha possuído,
pelo carneiro-presságio, Porque o homem entrou em casa de seu pai,
Os trabalhadores não teriam nem chefe nem superintendente, Shukallituda disse a seu pai:
Os caudais dos rios não teriam transbordado, “Pai, quando deitava água nos regos,
O peixe do mar não depositaria os ovos no canavial, Quando abria sulcos ao longo dos canteiros,
Os pássaros do Céu não construiriam ninhos na vasta Terra, Tropeçava nas raízes, era por elas arranhado;
No Céu as arrastadas nuvens não produziriam a sua humidade, Os ventos furiosos, com tudo o que eles trazem,
Plantas e ervas, a glória da planície, não poderiam crescer, Com a poeira das montanhas, fustigavam-me o rosto,
No campo e no prado o rico grão não poderia florir, No meu rosto e mãos,
As árvores plantadas na floresta da montanha não produziriam Eles sopravam a poeira, e eu já não reconhecia os seus (…)
o seu fruto (…) Eu então levantei os meus olhos para as terras do sul,
Olhei as estrelas do leste,
FONTE: http://www.pauloliveira.com/My S ite OL D/Z igur ate /Z igur ate Levantei os meus olhos para as terras do norte,
s.htm Olhei para as estrelas do oeste,
Contemplei o Céu, onde se inscrevem os auspícios,
Shukallituda,
Aprendi os presságios inscritos no Céu,
Quando deitava água nos regos,
Neles aprendi a observar as leis divinas,
Quando cavava sulcos ao longo dos canteiros,
Estudei as decisões dos deuses.
Tropeçava nas raízes, era arranhado por elas;
No jardim, em cinco para dez lugares inacessíveis,
Os ventos furiosos, com tudo o que trazem,
Em cada um deles plantei uma árvore como sombra protectora.
Com a poeira das montanhas, fustigavam-lhe o rosto,
A sombra protectora da árvore – a árvore sarbatu de muita
No seu rosto e mãos,
folhagem
Eles sopravam a poeira, e ele já não reconhecia os seus (…)
A sombra que ela dá ao alvorecer
Ele então levantou o seu olhar para as terras do sul,
Ao meio-dia e ao crepúsculo nunca desaparece.
Olhou as estrelas do leste,
Um dia a minha rainha, depois de ter atravessado o Céu,
Levantou os olhos para as terras do norte,
atravessado a Terra,
Olhou para as estrelas do oeste,
Inanna, depois de ter atravessado o Céu, atravessado a Terra,
Contemplou o Céu, onde se inscreviam os auspícios,
Depois de ter atravessado Elam e Shubur, Porque o pai respondeu ao jovem,
Depois de ter atravessado (…), O pai respondeu a Shukallituda:
A hierodula (Inanna), exausta, aproximou-se do jardim, deixou- “Filho, conserva-te junto das cidades dos teus irmãos,
se dormir; Dirige os teus passos para junto dos teus irmãos, o povo da
Eu vi-a do extremo do meu jardim, cabeça preta,
Possuí-a, beijei-a, A mulher (Inanna) não te encontrará no meio das terras”.
E voltei para o extremo do meu jardim. Ele (Shukallituda) conservou-se junto das cidades dos seus
Ao alvorecer, quando o sol se ergueu, irmãos,
A mulher olhou à sua volta horrorizada, Dirigiu os seus passos para junto dos seus irmãos, o povo da
Inanna olhou à sua volta horrorizada, cabeça preta,
Então, a mulher, por causa do seu sexo, que mal fez! A mulher não o encontrou no meio de todas as terras.
Inanna, por causa do seu sexo, que fez ela! Então a mulher, por causa do seu sexo, que mal fez!
Encheu de sangue todos os poços do país, Inanna, por causa do seu sexo, que fez ela! (…)
Encheu de sangue todos os bosques e jardins do país,
O escravos (varões) que vinham buscar lenha para o lume só FONTE: http:// www.paulo liveira.com/ M y Si t eO LD / Zi gurat e/ Zi gu
tiveram sangue para beber, rat es.htm
Os escravos (fêmeas) que vinham buscar água só tiveram
sangue para levar, http://documentofantastico.blogspot.com/search/label/TABULETAS%20
“Hei-de encontrar aquele que me possui”, disse ela”. SUM%C3%89RIAS
Mas aquele que a possuiu não foi encontrado,