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Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção corretiva, com isso,
ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e de esforços humanos, além de prejuízos financeiros.
A partir de uma análise desse problema, passou-se a dar ênfase na manutenção preventiva. Com enfoque
nesse tipo de manutenção, foi desenvolvido o conceito de manutenção produtiva total, conhecido pela
sigla TPM (Total Productive Maintenance), que inclui programas de manutenção preventiva e preditiva.
A origem do TPM
A manutenção preventiva teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzida no Japão em 1950. Até
então, a indústria japonesa trabalhava apenas com o conceito de manutenção corretiva, após a falha da
máquina ou equipamento. Isso representava um custo e um obstáculo para a melhoria de qualidade.
Na busca de maior eficiência da manutenção produtiva, por meio de um sistema compreensivo, baseado
no respeito individual e na total participação dos empregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japão.
Todas essas ocorrências contribuíram para o aparecimento do TPM. A empresa usuária da máquina se
preocupa em valorizar e manter o seu patrimônio, pensando em termos de custo do ciclo de vida da
máquina ou equipamento. No mesmo período, surgiram outras teorias com os mesmo objetivos.
Com o envolvimento de todos os níveis da organização, o apoio da alta gerência e as
atividades de pequenos grupos de operadores originaram a Manutenção Produtiva
Total, aplicada pela primeira vez pela empresa Nippondenso, um dos principais
fornecedores japoneses de componentes elétricos para a Toyota Automotive.
Sob a liderança do Instituto Japonês de Engenharia de Planta (JIPE - Japanese
Institute of Plant Engineering) na figura de Seiichi Nakajima. O JIPE foi o precursor
do Instituto Japonês de Manutenção de Plantas (JIPM - Japanese Institute of Plant
Maintenance), o órgão máximo de disseminação do TPM no mundo.
Com o passar dos anos, o conceito TPM foi se aprimorando, inicialmente estava focado nos
equipamentos e posteriormente no sistema produtivo e atualmente é uma estratégia global da empresa,
conforme o quadro abaixo:
1) Manutenção Autônoma
É o processo de capacitação dos operadores, com a finalidade de torná-los aptos a promover no seu
ambiente de trabalho mudanças que garantam altos níveis de produtividade. As principais etapas de
implantação são:
- Limpeza inicial
- Eliminação das fontes de sujeiras e locais de difícil acesso
- Elaboração de normas de limpeza, inspeção e lubrificação
- Inspeção geral
- Inspeção autònoma
- Padronização
- Gerenciamento autônomo
http://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com.br/2015/05/jishu-hozen-ma-manutencao-
autonoma.html
- Identificar os problemas ocultos que tornam-se aparente bem mais do que passar um
LIMPEZA É INSPEÇÃO
2. Determinar - Analisar e definir em grupo as melhorias para eliminar as melhorias, mas também
as causas de
sujeira nos causas de sujeira; prepara-se para as futuras
equipamentos
- Sentir satisfação na implementação das melhorias; atividades de grupo para
melhorar as condições
"PREVENIR ESPARRAMENTO DAS SUJEIRAS.
operacionais do equipamento.
CONFINANDO-OS"
3. Melhorar o
acesso as - Reduzir ao máximo o tempo necessário para limpeza,
áreas difíceis
lubrificação e inspeção;
de limpar
- Melhorar a manutenibilidade através da melhorias da
limpeza e da lubrificação;
INSPECIONAR"
decisões de manutenção.
"DECISÕES FIRMES E ADESÃO TOTAL"
CONDIÇÕES"
6. Conduzir a
manutenção - Utilizar com eficiência os check-list e os procedimentos Os membros do grupo são
autônoma
padrões; avaliados sobre os seus
list.
melhorando a produtividade;
CONTROLES"
da empresa;
O operador está AUTÔNOMO mas não SOLTO, está sob CONTROLE e é ADMINISTRADO através das informações
(visuais) do nível de seus GERENCIAMENTO. Neste estágio, os objetivos da Manutenção Autônoma encontram-
se com os objetivos de redução de custos da empresa. Os grupos são engajados na busca do melhoramento
contínuo.
2) Manutenção Planejada
3) Melhorias Específicas
Tem como objetivo a eliminação das perdas existentes no processo produtivo, obtendo a eficiência
máxima dos equipamento. Suas etapas de implantação são:
- Redução de custo
4) Educação ; Treinamento
O objetivo deste pilar é o de promover um sistema de capacitação para todos os funcionários tornando
aptas para desenvolverem suas atividades com responsabilidades e segurança e promovendo um ambiente
de trabalho saudável. Suas etapas de implantação são:
5) Manutenção da Qualidade
A redução dos defeitos ocorrem como o resultado da implantação do programa TPM, durante a sua
implantação os resultados são significativos. O desenvolvimento do pilar da manutenção da qualidade se
torna necessária para dar continuidade ao programa de redução dos defeitos. Suas etapas de implantação
são:
- Levantamento da situação da qualidade
- Restauração da deterioração
- Análise das causas
- Eliminação das causas
- Estabelecimentos das condições livres de defeitos
- Controle das condições livres de defeitos
- Melhorias das condições livres de defeitos
6) Controle Inicial
Na abordagem terotecnológica do ciclo de vida de um equipamento esta dividido nas seguintes
fases: especificação, projeto, fabricação, instalação, comissionamento, operação e substituição. O controle
inicial é o intervalo de tempo entre a fase de especificação até a fase de comissionamento ou partida,
quando ao seu final o equipamento é entregue ao departamento de produção para a operação plena. As
etapas de implantação são:
- Análise da situação atual
- Estabelecimento do sistema de gerenciamento da fase inicial
- Aprimoramento e treinamento sobre o novo sistema estabelecido
- Aplicação efetiva do novo sistema de gerenciamento da fase inicial
7) TPM Administrativo
Responsável em conduzir o programa e formar os times de melhorias para atuar nas resoluções dos
problemas, utilizando a metodologia MASP (Metodologia de Análise e Solução de Problemas). As
principais perdas que geram paradas no processo são analisadas e seus possíveis ganhos são
contabilizados.
É o pilar responsável em manter o indicador de acidente zero, doenças ocupacionais zero e danos
ambientais zero. Suas fases de implantação:
- Identificações de perigos, aspectos, impactos e riscos
- Eliminação de perigos e aspectos
- Estabelecimento do controle de impactos e riscos
- Treinamento em segurança, saúde e meio-ambiente
- Inspeções de segurança
- Padronização
- Gestão autônoma
Objetivos do TPM
O objetivo global do TPM é a melhoria da estrutura da empresa em termos materiais (máquinas,
equipamentos, ferramentas, matéria-prima, produtos etc.) e em termos humanos (aprimoramento das
capacitações pessoais envolvendo conhecimento, habilidades e atitudes). A meta à ser alcançada é o
rendimento operacional global.
Gestão à Vista
Exemplos
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
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Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte: http://www.numa.org.br/gmo/itens/producao%20enxuta.htm
Fonte:https://www.dropbox.com/sh/z65cw8489elrzf4/oUohOCEW1V/Artigos/GEST%C3%83O
%20%C3%80%20VISTA%20RESUMIDO%20PDF.pdf
Fonte:https://www.dropbox.com/sh/z65cw8489elrzf4/oUohOCEW1V/Artigos/GEST%C3%83O%20%C3%80%20VISTA
%20RESUMIDO%20PDF.pdf
Fonte: http://www.pdca.com.br/site/nossos-produtos.html
Fonte: http://blog.br.kaizen.com/2013/01/16/5s-em-servicos/
Como já expomos acima, o PDCA tem por objetivo a melhoria contínua das etapas de um
processo, por isso, ele se encontra vinculado aos fundamentos da Filosofia Kaizen (cultura
japonesa referente à melhoria contínua e um dos pilares da administração da qualidade).
Assim como a Filosofia Kaizen, uma das finalidades do Ciclo PDCA é a celeridade e o
aperfeiçoamento dos processos de uma empresa, identificando as causas de seus
problemas e implementando soluções para os mesmos. É importante ressaltar também,
que devido a ferramenta se fundamentar em um ciclo, todo o seu processo é formado por
atividades planejadas e recorrentes, com a teoria de que ele não possui um fim pré-
determinado.
4 - A = (Act / Ação): É a realização das ações corretivas, que visam a correção das falhas
encontradas durante o processo. Após a correção ser realizada, deve-se repetir o ciclo. É
nessa etapa que o ciclo reinicia dando continuidade ao processo de melhoria contínua.
Resumindo, é através da análise crítica do Ciclo PDCA que se estabelece um plano de
ação definitivo para implementação das atividades a serem executadas após os estudos
do ciclo.
Seu modelo intuitivo é realmente fácil de aplicar e traz ganhos reais para toda e qualquer
empresa que fizer uso dele. No geral, devemos lembrar que o PDCA se trata de um ciclo
e, portanto, deve continuamente "rodar". Para isso acontecer, todas as suas fases devem
ocorrer sem exceção, pois a omissão de uma das fases (qualquer uma) pode causar
prejuízos e falhas no processo como um todo. Sendo assim, ao fazer uso do Ciclo
PDCAvocê deve evitar tomar atitudes como: fazer sem planejar; parar após o ciclo
completar uma volta; fazer e não checar; planejar, fazer, checar, mas não agir
corretivamente; definir metas e não ter o pessoal preparado para executá-las ou definir
metas, mas não saber os métodos para atingi-las.
Por fim, é importante lembrar que o processo de melhoria contínua deve sempre continuar,
não precisando necessariamente ter uma conclusão. O processo de melhoria
proporcionado pelo PDCA deve ter por base as ações corretivas do ciclo primário, por isso,
sempre ao final de cada ciclo deve-se iniciador um novo circuito, tendo em vista uma
melhoria ainda mais específica do processo e de suas etapas. Teoricamente esse é o
grande segredo do sucesso do Ciclo PDCA, pois as melhorias que ocorrem a partir de
outra feita anteriormente ajudam a gerar um processo de qualidade e ao mesmo tempo
altamente produtivo para a empresa em si. Bom pessoal, terminamos por aqui. Comentem
o que vocês acham do Ciclo PDCA e compartilhem as experiências que tiveram com essa
excelente ferramenta da administração e da qualidade.