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A N E X O 2

C R I T É R I O S D E C L A S S I F I C A Ç Ã O V I S U A L
P A R A U S O S E S T R U T U R A I S
A madeira é um material renovável que apresenta importantes Classificação visual de madeira estru-
variações nas suas propriedades em função da espécie de tural de Pinus pinaster em Espanha
madeira, da genética e das condições de crescimento. Estas
propriedades não variam unicamente entre árvores, mas
variam também dentro de uma mesma árvore, podendo encon- A norma UNE 56544:2003 “Classificação visual da madeira
trar-se importantes variações tanto na direcção transversal serrada de uso estrutural” estabelece uma metodologia de
como ao longo do eixo do tronco. Além disso, a orientação de medição e de avaliação de defeitos, classificando a madeira em
serração influencia de forma notável as propriedades do produ-
duas qualidades (ME-1 e ME-2).
to.
A norma permite classificar a madeira em estado verde ou
Devido a esta variabilidade na madeira, que afecta as suas pro-
priedades mecânicas, é necessário efectuar uma classificação seco, segundo os seguintes critérios:
que permita conferir a cada peça valores característicos de
resistência, em função das suas propriedades. - Madeira húmida: quando a humidade média é superior a
20% (25% para peças com uma secção superior a 200
Desta forma, é possível dispor de um material normalizado em cm2). A madeira é marcada como “WET GRADED”.
termos de resistência, dimensão (largura, espessura e compri- - Madeira seca: quando a humidade média for inferior ou igual
mento), características físicas (teor de humidade, densidade) a 20% (25% para peças de secção superior a 200 cm2),
e atributos estéticos (nós, descaios, alterações biológicas). sem que nenhuma leitura individual exceda os 24 % (29%
Além disso, é necessário que estes produtos disponham da para peças de secção superior a 200 cm2). A madeira
marcação CE de conformidade. marca-se como “DRY GRADED”.

Existem dois sistemas de classificação estrutural da madeira A conveniência de estabelecer claramente a humidade da
serrada: madeira é devida às seguintes razões:
- Classificação visual.
- Na madeira classificada húmida (WET GRADED) podem pro-
- Classificação mecânica.
duzir-se (posteriormente à sua classificação) fendas, defor-
No caso de utilizar sistemas de classificação visual, a atribui- mações e alterações dimensionais que apareceram gradual-
ção de qualidades e de classes resistentes realiza-se de acor- mente durante o processo de secagem. Deverá ter-se em
do com o seguinte procedimento: conta que esta madeira não incorporou nem as especifica-
ções por fendas, nem as exigências de deformação máxima.
Procedimentos de clasificação visual Pelo contrário, na madeira seca (DRY GRADED), conside-
estrutural e atribuição de classes resistentes
rou-se a avaliação das fendas, deformações e densidade.
Procedência da Aquitânia Galiza Portugal
madeira
- Devido a que as especificações por tamanho das fendas se
Espécie de madeira Pinus pinaster Pinus pinaster Pinus pinaster referem a um teor de humidade máximo de 20%, uma
madeira com teor de humidade inferior a este valor poderá
Norma de clasificação NF B 52-001 UNE 56544 NP 4305
visual de madeira estrutural apresentar fendas de tamanho ligeiramente superior ao
especificado, sem que por isso deva ser considerada de qua-
Atribuição de classes de ST-I ME-1 E
qualidade á madeira ST-II ME-2 lidade inferior.
ST-III

Atribuição de classes ST-II C24 ME-1 C24 E C18


de resistência ST-III C18 ME-2 C18
Norma EN 1912

226 aplicações indutriais do pinheiro bravo


- Para evitar que o comprador de madeira húmida tenha grandes perdas por deformações excessivas, a norma estabelece uma forma indirecta de
as limitar na primeira qualidade (ME-1). Para o efeito, aplicam-se especificações por tamanho máximo do anel de crescimento, com o que se
limita a quantidade de madeira juvenil presente nas peças, causa principal de grande parte das deformações produzidas durante a secagem.

Qualidade ME-1 ME-2

Nós na face d < 1/5 de h d ≤ 1/2 de h


Especificações dos nós Nós no canto d ≤ 1/2 de b e d ≤ 30 mm d ≤ 2/3 de b
* Para secções cuja relação h/b ≤ 1,5, as quatro superfícies sejam consideradas como faces.
Os nós com diâmetro menor ou igual a 10 mm podem desvalorizar-se excepto nos nós repassados.
Especificações da largura Largura máxima do anel ≤ 8 mm Sem limitação
máxima de anel (só se for classificada em verde)
Fendas de secagem (profundidade) ≤ 2/5 de b ≤ 3/5 de b
Especificações das fendas Fendas interna, radial e fenda anelar Não admissível Não admissível
* Para secções cuja relação h/b ≤ 1,5, as quatro superfícies sejam consideradas como faces.
Especificações dos descaios Descaios Comprimento ≤ 1/4 de L Comprimento ≤ 1/3 de L
Largura G ≤ 1/4 Largura G ≤ 1/3
Especificações da inclinação do fio Inclinação do fio 1:10 1:6
Bolsas de resina e casca inclusa Admissível se o seu comprimento for inferior a 80 mm.
Madeira de compressão Admissível em 1/5 da secção Admissível em 2/5 da
ou a superfície da peça. secção ou a superficie
da peça
Especificações de outras singularidades Medula Admissível se for classificada em seco Admissível
Não admissível se for classi-
ficada em húmido
Visco (Viscum album) Não admissível
Azulado Admissível
Podridão Não admissível
Galerias de insectos xilófagos Não admissível
Dimensões e tolerâncias Segundo especificações da Norma UNE-EN 336
Deformações máximas Empeno de face 10 mm 20 mm
(não consideradas quando se comercializa (para uma comprimento de 2 m) (para uma comprimento de 2 m)
em húmido e referentes a 20% Empeno de canto 8 mm 12 mm
de teor de humidade) (para uma comprimento de 2 m) (para uma comprimento de 2 m)
Empeno 1 mm 2 mm
(por cada 25 mm de h) (por cada 25 mm de h)
Meia-cana ou empeno em hélice 1/25 de h 1/25 de h
* Para secções cuja relação h/b ≤1,5, as quatro superfícies serão consideradas como faces.

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A N E X O
Normas de classificação visual de madeira estrutural de Pinus pinaster em França

A norma de classificação visual da madeira serrada para uso estrutural NF B 52001 estabelece três qualidades de madeira (ST I, ST II e ST III).
A norma NF B 52001 inclui as principais espécies de resinosas e folhosas utilizadas em estruturas, incluindo o pinho marítimo. De seguida, apre-
sentam-se os parâmetros e singularidades utilizados na atribuição de qualidades visuais para pinho marítimo.

Sistema de Sistema de
medição da medição dos
largura dos nós
anéis

Critério Clasee de qualidade


ST I ST II ST III
Largura dos anéis de crescimento (mm) ≤6 ≤8 ≤ 10
Diâmetro dos nós
Nós na face ø ≤ 1/10 de l ø ≤ 1/3 de l ø ≤ 2/3 de l
e ø ≤ 15 mm e ø ≤ 50 mm e ø ≤ 100 mm
Nós no canto ø ≤ 1/3 de e ø ≤ 1/2 de e ø ≤ 1/2 de e
e ø ≤ 15 mm e ø ≤ 30 mm e ø ≤ 30 mm
Fendas l = largura da peça
Repassados Comprimento ≤ duas vezes a largura da peça Comprimento ≤ 600 mm e = espessura da peça
Não repassados Comprimento ≤ metade da largura da peça Sem limitação
Grossura das bolsas de resina Não admissível Admissível se < 80 mm O comprimento das fen-
Casca inclusa Não admissível das é influenciado pela
Inclinação do fio humidade e como conse-
Local 1:10 1:4 quência, os valores limi-
Geral 1:14 1:6 tes dados pela tabela só
Descaios são aplicáveis no momen-
Comprimento Não admissível < 1/3 do comprimento da peça e < 100 cm to da classificação
Largura < 1/3 da espessura da peça
Alterações biológicas
Azulado e marcas de visco Admissível
Picaduras negras Admissíveis se aparecem só sobre uma face
Podridão Não admissível
Deformações máximas em mm
(para uma comprimento de 2 m)
Flecha de face (mm) < 10 < 20
Flecha de canto (mm) <8 < 12
Empeno 1 mm / 25 mm largura 2 mm/ 25 mm largura
Empeno em hélice Sem restrições

228 aplicações indutriais do pinheiro bravo


Classificação visual de madeira estrutural de Pinus pinaster em Portugal

A norma portuguesa NP 4305:1995 “Madeira serrada de pinho marítimo para estruturas. Classificação visual”, estabelece duas classes de qua-
lidade, designadas como “E” (Estruturas) e “EE” (Especial para Estruturas).

Critérios de classificação: Características e defeitos da madeira Classe de qualidade

A norma especifica que as Classe EE Classe E


Nós KAR marginal <1/5 <1/2 >1/2
peças que apresentam ata-
KAR total <1/5 <1/2 <1/3
ques de fungos de podridão Direcção do fio < 1/10 < 1/6
ou ataques de insectos Taxa de crescimento < 6 mm < 10 mm
devem ser rejeitadas. A l: comprimento
Não repassadas Fendas superficiais com lf < 300 mm podem ser ignoradas.
presença de fungos cromo- lf < 1/4 l e lf < 600 mm lf < 1/4 l e lf < 900 mm a: largura
géneos aceita-se sempre Fendas Não mais do que uma fenda com o comprimento máximo, por cada metro.
que esteja dentro de valo- Repassadas Permitidos só nos topos Permitidas só nos topos b: espessura
lf < 600 mm e lf < 1,0 x a lf < 1,5 x a
res que não comprometam KAR total: índice de nós na
< 1/4b; <1/4a no comprimento total < 1/3 b; <1/3 a no comprimento total
a sua utilização. secção total. Indica a
Empenos < 1/3b; < 1/3a ao longo de 300 mm < 1/2 b; < 1/2 ao largo de 300 mm proporção da secção
(se cada topo tiver 3 ou 4 arestas vivas) (se cada topo tiver 3 ou 4 arestas vivas) transversal de uma peça
Face (em 2m) Se b = 35mm X < 30mm; Se b > 75mm X< 10 mm ocupada pela projecção de um
(interpolar para valores de espessura intermédios) nó ou de um grupo de nós.
Canto (em 2m) Se a = 50mm Y < 10mm; Se a > 250mm Y< 5 mm KAR marginal: índice de nós
Curvaturas Em hélice (em 2m) Z < 1,5mm por cada 25 metros de largura da peça na secção marginal. Indica a
proporção de uma secção
Em meia-cana Xt < 1 mm por cada 25 mm de largura da peça
marginal ocupada pela
Não repassadas Sem limites caso sejam mais curtas que a largura da peça. projecção de um nó ou de um
Bolsas de resina Se tal não se verificar, aplicam-se os limites das fendas. grupo de nós.
e casca inclusa Repassadas Sem limites caso o seu comprimento seja <1/2 da largura da peça.
Se tal não se verificar, aplicam-se os limites das fendas.
Medula Não admitida Admitida

Método de medição dos nós. Diferença entre KAR marginal e KAR total.

Zona marginal

Medula

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Zona marginal

A N E X O
Classes resistentes da madeira serrada. Valores característicos norma EN 338.
EC 5 (1) C16 C18 C24 C27 C30
Atribuição de classes resistentes em
Propiedades resistentes en N/mm2
função da qualidade visual.
Flexão fm,k 16 18 24 27 30
Norma EN 338
Tracção paralela ft,0,k 10 11 14 16 18
Tracção perpendicular ft,90,k 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6
Compressão paralela fc,0,k 17 18 21 22 23
O sistema de classes resistentes adoptado pela norma EN
Compressão perpendicular fc,90,k 2,2 2,2 2,5 2,6 2,7
338 “Madeira estrutural. Classes resistentes” distingue as Cortante fv,k 1,8 2,0 2,5 2,8 3,0
seguintes classes: Propriedades de rigidez em kN/mm2
Mód. Elasticidade paralelo médio Eo,medio 8 9 11 12 12
Resinosas e choupo. Distinguem-se doze classes resistentes Mód. Elasticidade paralelo 5º percentil E0,k 5,4 6,0 7,4 8,0 8,0
denominadas C14, C16, C18, C20, C22, C24, C27, C30, Mód. Elasticidade perpendicular médio E90,medio 0,27 0,30 0,37 0,40 0,40
C35, C40, C45 e C50. Módulo cortante médio G 0,50 0,56 0,69 0,75 0,75
Densidade em Kg/m3
Folhosas. Estabelecem-se seis classes resistentes denomina- Densidade característica ρk 310 320 350 370 380
das D30, D35, D40, D50, D60 e D70. Densidade média ρmédia 370 380 420 450 460
(1) Eurocódigo 5
O número que acompanha a letra C (resinosas e choupo) ou D
(folhosas) corresponde à resistência característica à flexão Medição das principais singularidades
expressa em N/mm2. Além disso, são atribuídas as proprieda- da madeira (Norma EN 1310).
des de rigidez (módulos de elasticidade) e os valores de densi- "Classificação visual da madeira serra-
dade (ver tabela 1). da para uso estrutural. Madeira de
resinosas").
Para se poder atribuir uma classe resistente em função da
espécie e da sua qualidade, é necessário recorrer à norma EN
1912 “Madeira estrutural. Classes resistentes. Atribuição de Nós
qualidades visuais e espécies”.
O sistema de medição considerado nesta norma está de acor-
Classe Norma visual Qualidade Nome
Procedência Nome Comentários
do com o método alternativo definido na Norma EN 1310 (item
resistente de classificação comercial científico
4.1.2).
França ST-11 Pinho França Pinus
NF B 52001:96 marítimo pinaster
C24 Espanha Pinho Pinus Limitado a
Os diâmetros dos nós medem-se perpendicularmente ao eixo
UNE 56544 ME-1 marítimo Espanha pinaster espessuras longitudinal da peça (ver figura anexa).
de ≥ 60 mm
França ST-111 Pinho França Pinus
NF B 52001:96 marítimo pinaster
C18 Espanha ME-2 Pinho Espanha Pinus
UNE 56544 marítimo pinaster
Portugal Pinho Portugal Pinus
NP 4305 E marítimo pinaster

Critério geral de medição de nós em face e em canto.

230 aplicações indutriais do pinheiro bravo


Os nós com diâmetro inferior ou igual a 10 mm podem desva- o diâmetro do nó e a espessura da peça “d/b”, e são classifica-
lorizar-se, exceptuando os nós repassados, que são aqueles dos de acordo com as exigências do nó de canto.
que se manifestam pelo menos em duas superfícies opostas.
Nó de aresta: são aqueles nós que se manifestam em duas Nós marginais.
Desvalorizam-se os nós superficiais da face interna, entenden- superfícies contíguas, face e canto. São medidos na superfície
Esquerda: se
do por face interna aquela face que se encontra mais próxima s≤d, mede-se
da medula (ver figura anexa) e a que contém ou está muito pró- na face e ava-
xima dela. Se aparecem na aresta ou no canto medem-se e lia-se no canto
avaliam-se como nós de aresta ou de canto, respectivamente. (d/b). Se s>d,
mede-se e ava-
lia-se na face
(d/h).

Direita: mede-
Critério de medição e avaliação de nós superficiais na face interna
se na face e
avalia-se no
canto (d/b).

que os corte mais perpendicularmente (ver figura anexa): se é


a face tratam-se como nós marginais e se é o canto, como nós
de canto. Em ambos casos, a avaliação será “d/b”. Em caso de
dúvida toma-se o maior valor (o máximo de “d1” e “d2”).

A casca presente em volta do nó será medida junto com este.


Se as irregularidades do fio presentes em volta do nó não
Nós de aresta.
forem claramente diferenciáveis deste, a medida do tamanho Esquerda: avaliação no canto (d/b). Direita: avaliação no canto (d/b).
do nó deverá incorporá-las. Os orifícios deixados pelos nós sol-
tadiços medem-se como se fossem nós.

Os nós são medidos em todas as superfícies em que se mani-


festem. Serão avaliados mediante a relação entre o diâmetro e
a dimensão da superfície em que se manifestam, “d/h” para os
nós de face e “d/b” para os nós no canto. Há duas excepções,
os nós marginais e os nós de aresta.

Nós marginais (ou de margem): são aqueles nós de face que


se encontram a uma distância do canto “s” inferior ao seu diâ-
metro “d” (ver figura anexa). Estes nós medem-se na face mas
são avaliados como se fossem de canto: com a relação entre

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A N E X O
gitudinal da peça. Quando os nós agrupados se sobrepõem à
direcção perpendicular ao eixo longitudinal da peça, medem-se
globalmente.

Critério de medição de nós agrupados.


Esquerda: diâmetro do nó d=d1+d2. Direita: diâmetro do nó: d.

Critério de medição e avaliação dos nós de aresta quando existam dúvidas


para a sua avaliação
Esquerda: nó maior d1 (d1/b). Direita: nó maior d2 (d2/b).

Denominam-se por nós agrupados sobre a face ou sobre o


canto, aqueles nós cuja distância entre centros (ver figura
anexa), medida segundo o eixo longitudinal da peça, seja infe-
rior a 150 mm, quando a largura da peça ultrapasse os 150 Bolsas de resina e casca inclusa
mm, ou a largura da peça, quando esta for inferior ou igual a
150 mm. São medidas segundo o comprimento (em mm.), na direcção
paralela ao eixo da peça.
Critério de definição de nós agrupados.
Se L1 e L2 < 150 mm para h>150 mm e se L1 e L2 <h para h ≤150 mm.
Fendas

Denomina-se fenda repassada quando a mesma fenda aparece


atravessando a peça, em duas superfícies opostas. Segundo a
superfície onde se manifestem as fendas, poderão ser de face,
de canto ou de topo.

Como critério de avaliação, determinar-se-á a projecção da


profundidade das fendas sobre o canto da secção. A profundi-
dade das fendas é medida no ponto da sua máxima profundida-
de, fazendo uso de uma apalpa folgas de 0,2 mm de espessu-
ra. Não se terão em conta fendas que tenham um comprimen-
to inferior à menor dimensão das duas seguintes: 1/4 do com-
Os nós agrupados são medidos pela soma dos seus diâmetros primento da peça e 1 metro. As fendas cuja largura não supere
quando não se sobrepõem à direcção perpendicular ao eixo lon- 1 mm, podem desvalorizar-se.

232 aplicações indutriais do pinheiro bravo


Inclinação do fio Largura do anel de crescimento

A norma refere-se ao desvio geral, e mede-se sobre 1 metro A largura máxima do anel determinar-se-á no segmento recto
de comprimento na zona mais desfavorável. mais largo que se possa traçar perpendicularmente aos anéis
de crescimento e que atravesse a peça transversalmente. A
medida começará no extremo mais próximo à medula, deter-
Medição da inclinação do fio (x/y). minando-se o valor médio da largura dos primeiros cinco anéis
de crescimento.

Medição da largura máxima do anel.

Descaios

O descaio avalia-se pelo seu comprimento, expresso como uma


fracção do comprimento total da peça; e pela sua largura,
medida no canto ou na face, dada pela diferença relativa entre
o valor nominal e o real da largura do canto ou da face no ponto
de diferença máxima. Se o descaio se manifesta em mais de
uma zona de uma mesma aresta, somam-se as diferentes lon-
gitudes.

Medição e avaliação dos descaios. Medição das principais singularidades


da madeira segundo a norma portu-
guesa NP 4305:1995.

Nós

No caso de nós isolados, a avaliação realiza-se pelo KAR total


e pelo maior KAR marginal. No caso de nós agrupados, o KAR
total e marginal calcula-se para o conjunto dos nós.

g = máx [(h-h1)/h ; (b-b1)/b ; (b-b2)/b]

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Consideram-se nós agrupados quando estão situados de tal Taxa de crescimento
modo que as fibras situadas entre eles têm o fio inclinado (ver
figura anexa). A avaliação da taxa de crescimento realiza-se medindo a largu-
ra média, em milímetros, dos anéis de crescimento. A sua
Distribuição da fibra em nós agrupados (esquerda) medição realiza-se conforme se mostra na seguinte ilustração.
e nós isolados (direita).

Medição da taxa de crescimento


(R em mm/nº de anéis de crescimento compreendidos).

A norma não faz distinção no que respeita à avaliação dos KAR,


entre nós vivos e mortos, deste modo consideram-se também
como nós os buracos deixados por nós soltadiços.

Inclinação do fio

A inclinação do fio mede-se em relação ao eixo longitudinal da


peça, utilizando um traçador (ver figura). A medição deve fazer-
-se sobre um comprimento razoável para que se possa deter-
minar a inclinação geral independentemente das deformações
locais. Fendas

A dimensão da fenda corresponde sempre à distância entre


Medição da inclinação do fio (x/y). duas linhas que a delimitem, medida sempre em direcção para-
lela às arestas.

Descaios

A avaliação deste defeito expressa-se pelo quociente entre a


projecção do descaio na face (ou canto) e a largura total dessa
face (ou canto).

234 aplicações indutriais do pinheiro bravo


- Resistência mecânica e estabilidade.
- Segurança em caso de incêndio.
- Higiene, saúde e meio ambiente.
- Segurança de utilização.
- Protecção contra o ruído.
- Poupança de energia e isolamento térmico.

A conformidade no caso de produtos com exigências essen-


Avaliação do descaio no canto da peça
Avaliação do descaio na face da peça ciais é definida por normas nacionais transpostas de normas
[(b2-K1) / b] ó [(K2 + K3) / b]
[V1 / a] ó [(V2 + V3) / a]
europeias (normas harmonizadas) e guias ETA aprovadas pelo
EOTA (European Organization of Technical Approval). Estes
documentos reúnem as especificações técnicas necessárias
para a marcação CE.
Bolsas de resina e fendas
No que concerne à madeira serrada para uso estrutural, exis-
Medem-se como se estas se tratassem de fendas. te um projecto de norma harmonizada prEN 14081. A partir
do momento da implementação definitiva da norma EN 14081,
Madeira de compressão
existirá um prazo voluntário de um ano para a implementação
É aceitável quando representa uma pequena percentagem. da marcação e depois um prazo de outro ano para a marcação
obrigatória. Posteriormente a esse prazo não poderão comer-
cializar-se produtos de madeira serrada estrutural sem a mar-
cação CE. A responsabilidade da marcação pertence ao fabri-
Marcação CE
cante, a quem cabe incluir, no mínimo, a seguinte informação:

A Directiva Europeia de Produtos da Construção, 89/106/CEE


de 21 de Dezembro de 1988, e suas correspondentes trans- - A classe visual estrutural (ST-1, ST-11, ST-111, ME-1, ME-
posições para Espanha (Real Decreto 1630/1992), França 2, E) ou a classe resistente obtida segundo o sistema de
(nº92-467 de 8 de Julho de 1992) e Portugal (Decreto-Lei classificação utilizado (visual ou mecânico).
113/93, de 10 de Abril de 1993), exige de forma obrigatória - A espécie de madeira ou o grupo de espécies de madeira.
que todos os produtos afectados por esta Directiva incorporem - Marcar o número de identificação do produtor.
a marcação CE.
- A norma de referência utilizada para a classificação estrutu-
A Directiva considera produtos da construção aqueles que, de ral realizada.
forma permanente, se incorporem na construção e sejam afec- - As possíveis utilizações da madeira em função da classe de
tados pelos os seguintes requisitos essenciais: resistência.

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A N E X O
Classificação mecânica Com o objectivo de melhorar a correlação entre a propriedade
indicadora e a resistência da madeira, as máquinas de classi-
A aplicação de normas de classificação visual tem como des- ficação tendem a incorporar um grande número de parâmetros
vantagem um rendimento de classificação muito baixo. Isto mecânicos, físicos e anatómicos. Não obstante, o aumento do
implica que grande parte das peças sejam classificadas em número de parâmetros medidos não parece melhorar muito
qualidades resistentes inferiores às que realmente lhes corres- significativamente o rendimento de classificação, como mostra
pondem. a seguinte figura:

Assim, por exemplo, um estudo realizado aplicando a norma Resultado (rendimento de classificação)
francesa de classificação visual NF B 52 001, demonstrou a
grande diferença existente comparando os resultados de uma 100%
classificação manual com a medição da resistência real obtida

Rendimentos obtidos na classificação estrutural do


50%
pinho marítimo segundo a norma francesa NF B 52 001
9
Classificação visual (ST11 e ST-111) Número de parâmetros que se tiveram
0,8 Potencial de classificação óptimo em conta na propriedade indicadora.
(em função da resistência mecânica real) 0%
0,7 1 2 3

0,6
Em seguida apresenta-se o resultado da classificação de pinho
0,5 silvestre com distintos tipos de máquina de classificação.
0,4
Classificação mecânica do pinho silvestre - Região Centro de França
0,3
100
0 ,2 Classificação óptima
90 RX
0,1 StressGrader
80 Sylvatest
0 Classificação visual
C30 C24 C18 Rejeitadas
70
aplicando ensaios destrutivos sobre todas as peças.
Este facto propiciou o desenvolvimento de uma grande varieda- 60
de de sistemas de classificação mecânicos dirigidos a melho-
rar os resultados do sistema visual. O funcionamento destes 50
equipamentos baseia-se na medição de um parâmetro indica-
40
dor fácil de medir, que está relacionado com as propriedades
mecânicas da madeira. Entre outros sistemas, é utilizada a 30
medição do módulo de elasticidade (realizando um ensaio de
flexão) ou métodos de vibração, microondas e ultra-sons. 20
Também há possibilidade de combinar a medição de parâme- 10
tros físicos e anatómicos (densidade e nós).
0
C30 C24 C18 Rejeitadas

236 aplicações indutriais do pinheiro bravo


Máquinas de classificação estrutural da madeira

Neste capítulo, apresentam-se como exemplos, sistemas de classificação cuja eficácia foi largamente comprovada.

Cook-Bolinder (TECMACH) e Eurogrecomat 704

Estes equipamentos calculam o módulo de elasticidade de cada peça a partir da medição da carga que é necessário realizar para conseguir uma
determinada deformação. Cada peça passa duas vezes pela máquina, ou por duas máquinas, com o fim de compensar a flecha natural da peça
serrada.

Rolos de pressão

Almofada de ar
Almofada de ar
Deslocamento

Madeira
Rolo de avanço

Célula de carga
Computador Rolo de referência
Rolo de referência

Princípio de funcionamento do equipamento Cook-Bolinder


Cook-Bolinder Medidores Velocidade de Eurogrecomat 704 Medidores Velocidade de
Princípio de funcionamento Carga Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação Princípio de funcionamento Carga Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação
da madeira da madeira
Medição da carga Uma célula Medição da carga 2 tábuas -5 a 15
necessária para conseguir uma de necessária para conseguir uma de mm Espessura :2 laser
determinada flecha. 10 a 20 KN NÃO NÃO NÃO NÃO 180 m/mn determinada flecha. 0-10 KN precisão Flecha: 2 laser Por raios X 120 m/mn
Distância entre rolos: precisão Distância entre rolos: precisão 0,25%
900 mm < 1% 700 mm ±0,1%

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A N E X O
Computermatic e Micromatic

Estes equipamentos são duas máquinas de flexão que funcionam aplicando uma carga constante. Para estimar o módulo de elasticidade, mede-se
a flecha de deformação.

Rolo de carga constante

Madeira

Medição da madeira (curvaturas)


Medidor da flecha

Princípio de funcionamento das máquinas de tipo Computermatic e Micromatic

Micromatic Medidores Velocidade de Computermatic Medidores Velocidade de


Princípio de funcionamiento Carga Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação Princípio de funcionamiento Carga Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação
da madeira da madeira
Medição da flecha Medição da frecha
desenvolvida para uma carga De 0-24 mm Medición da desenvolvida por uma carga De 0-24 mm Medição da
constante de 13,8 MPa. NÃO frecha de -12 NÃO NÃO 90 m/mn constante de 13,8 MPa. NON Resolução flecha de -12 NÃO NÃO 170 m/mn
Distância entre rolos: a 12 mm Distância entre rolos: 0,19mm a 12 mm
914 mm 914 mm

238 aplicações indutriais do pinheiro bravo


Ersson

Esta máquina baseia o seu funcionamento no princípio de medição da carga para conseguir uma flecha determinada.

Cabina de câmaras

Rolo de suporte Rolo de suporte

Rolo de alimentação Rolo de alimentação


Célula
Laser Laser de carga

Princípio de funcionamento da máquina Ersson acoplada a um sistema de medição por câmaras

Ersson Medidores Velocidade de


Princípio de funcionamento Carga Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação
da madeira
Medição da carga Célula 4 câmras
necessária para desenvolver de NÃO Espessura: laser CCD
uma determinada flecha. 0 a 10 KN Flecha: 2 laser NÃO 128x128 240 m/mn
Distância entre rolos: Precisão Precisão pixels 8 bits
900 mm <1% ±0,1 mm 256 grises

2
A N E X O
Dynagrade

Esta máquina baseia o seu funcionamento na estimativa do módulo de elasticidade por análise do espectro de vibração da madeira submetida a um
choque mecânico. O módulo de elasticidade longitudinal é estimado segundo os modelos mecânicos de Bernoulli ou de Timoshenko.

Sistema de Microfones
Medidor de comprimento impulso

Martelo de impacto
Unidade de análise
do impacto
Cinta de transporte

Suporte Madeira

Direcção de transporte

Vista superior do Dynagrade

Detalhe do sistema de choque sobre a madeira

Dynagrade Medidores Velocidade de


Princípio de funcionamento Análise Flecha Dimensões Densidade Nós alimentação
vibratória da madeira
Análise vibratoria da 2 microfones
da madeira submetida a um dentro NÃO Comprimento 20-100
impacto realizado da gama mediante laser NÃO NÃO peças/min
por um impulso mecânico 20-20.000 Hz

240 aplicações indutriais do pinheiro bravo


A N E X O 2
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na 16 (Fearmaga), página 17 (Fearmaga), página 18-19 (DGRF), página 20 (Fearmaga), página 21 (DGRF), página 32 (Bun Phannara), página 34 (Bun Phannara),
página 38-39 (Bun Phannara), página 40 (Mani Moretón), página 42 (Bun Phannara), página 47 (Bun Phannara), página 51 (Bun Phannara), página 55 (FIBA), pági-
na 57 (FIBA), página 58 (Bun Phannara), página 60 (Bun Phannara), página 61 (Instituto Nacional de Investigaciones Agrarias - INIA), página 62-63 (Bun Phannara),
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Moretón), página 209 (Manuel Touza), página 210 (Bun Phannara), página 211 (Bun Phannara), página 212 (Bun Phannara), página 213 (Bun Phannara), página 214
(Bun Phannara), página 215 (Bun Phannara), página 241 (Bun Phannara).
Agradecimentos

Os autores desejam agradecer a revisão dos conteúdos desta publicação realizada por Karen Péruchon, Didier Luro, Gilles Negrié, Patrice Chanrion, Daniel Aléon,
Belén Varela, Daniel Villapol e Alfredo Rodríguez, así como la cesión de material fotográfico realizada por FEARMAGA, Christian Colvis, FP Bois, CERNE - Industria
de Mobiliário, Instituto Nacional de Investigaciones Agrarias (INIA) e Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).

Deseja-se ainda agradecer a colaboração prestada por Bun Phannara, Mani Moretón, Ângela Queiroz, Centro PINUS, Centro Tecnológico das Indústrias de
Madeira e Mobiliário (CTIMM), Escola Superior de Tecnologia de Viseu - Departamento de Madeiras, Fabriconsor - Prefabricados e Mobiliário Urbano, Instituto
Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), Joana Nunes, MRS Móveis, Opostos - Indústria de Mobiliário e Paleuro - Sistemas de Embalagem e
Paletização, EOSA, Bamipal, Madeiras Seivane, Madeiras Gómez Ourense, FINSA, Otero de Transformación Maderera, Madeiras Cajaraville, Madeiras Goiriz,
Asteleiros Triñanes, Mosquera Villavidal e Molduras del Noroeste.

Disclaimer

Apesar dos conteúdos desta publicação terem sido amplamente revistos, os autores e co-autores não podem ser responsabilizados por erros de produção au interpretação que possam
eventualmente advir da informação divulgada nesta obra.

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