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ATENÇÃO POVO BRASILEIRO:
Preocupados com a situação de desconsolo e tristeza que vive o povo
brasileiro, os maiores do plano espiritual enviaram instruções para que todos os
irmãos participem do movimento espírita cristão, no sentido de formar uma
corrente composta por centros de luz em todo o nosso país, visando alterar o
padrão mental e vibratório do povo desta nação, pátria do evangelho e coração
do mundo.
Alertam-nos estes irmãos sobre a onda negativa que paira sobre a nossa
pátria, propiciando a formação de clima deletério, similar ao ocorrido da
segunda guerra mundial, onde a luta espiritual foi maior do que a ocorrida no
plano físico e que levou a humanidade ao sofrimento supremo que todos nós
conhecemos.
Porém, tendo em conta que somos filhos de Deus, pai infinitamente bom e
justo, esta falange de amor nos indica o medicamento perfeito para
revertermos as consequências da terrível doença que assola o coração do
nosso povo: a prece verdadeira e direta em favor dos nossos desorientados
governantes e a mudança imediata do nosso padrão mental trocando o
pessimismo pelo otimismo, a tristeza pela alegria, o medo pela coragem e
principalmente a desesperança pela certeza de que tudo que possa nos
acontecer tem a permissão do Pai Maior.
Curiosamente, o nome desse famoso político estava afixado nesse local, dando
nome à avenida, e essa mulher, por um mecanismo de fixação inconsciente,
não largava aquele local onde outrora lhe prestaram grandes homenagens.
Não era um castigo divino, mas sim uma decorrência da Lei de Causa e Efeito,
onde cada um colhe de acordo com os seus atos, pensamentos e sentimentos.
Tentar escamotear a situação com um simples “eu não acredito nisso “, não
vai alterar a responsabilidade que cada um de nós tem sobre os seus
pensamentos, sentimentos e atitudes.
Introdução
“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava
mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do
ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a
cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória
alegria”.
Assim começa uma carta psicografia de um médium ditada pela cantora Cássia
Eller, morta no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos, após sofrer quatro
paradas cardíacas.
Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer tão infeliz destino,
depois de ser expulsa do corpo de carne através do uso maciço de drogas. A
dúvida assaltava-me os raros momentos de raciocínio menos desequilibrado e
as crises de abstinência trancavam todas as portas que dariam acesso à saída
daquele campo de penitência de espíritos rebeldes e viciados com eu.
Insetos e anfíbios ajudavam a traçar o perfil horrendo dos anos que passei no
umbral. Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer: “Com o
fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já estamos no umbral
quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas más intenções e
tendências viciantes”.
Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino futuro, no bem
ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria dos espíritos
que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em zonas
inferiores, onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no campo
dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal
conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mãos dadas com a imensa
ignorância que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de
consciência.
Após alguns anos umbralinos, despertei numa tarde serena, num campo
verdejante e calmo. Não acreditava no que via, pois tudo, agora, parecia um
sonho… Percebi, ao longe, o canto de uma ave que insistia em acordar-me
daquele pesadelo no qual já me acostumava a viver; a morrer todos os dias…
Seu canto era uma música que apaziguava meu coração e aguçava meus
pensamentos na lembrança de como fui parar ali naquele campo gramado e
repleto de árvores.
Não consegui me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus
olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no
peito. Meu ídolo ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito
carente. Ele cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus
havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre
erros escabrosos e desconcertantes.