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48-61,
dezembro/fevereiro 2002-2003.
RESENHA
Contribuições para a pesquisa: ressalta o papel dos regionais de choro nas décadas
iniciais da era do rádio. A formação básica desses regionais: dois violões, cavaquinho,
pandeiro e um instrumento solista (Luiz Americano era um solista bastante requisitado
por essa época). O autor discorre brevemente sobre a presença desses regionais como
grupos de base nos shows de calouros e no centro da Orquestra da Rádio Nacional,
organizada por Radamés Gnatalli. Outro ponto importante que é abordado é a relação
entre o repertório popular e o erudito, dentro das programações das rádios. De acordo
com o autor havia maior preferência do público pelos artistas populares, que também
atraíam mais patrocinadores. O autor também fala sobre as relações trabalhistas entre as
rádios e os músicos, mencionando que, a princípio, os mesmos eram contratados através
de cachê. Posteriormente, com as leis trabalhistas (Era Vargas), os músicos tinham suas
carteiras de trabalho assinadas, fazendo parte do quadro fixo de funcionários das
emissoras.