Vous êtes sur la page 1sur 6

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMEIRIM

Ano letivo 2019/2020

CURSO PROFISSIONAL: TÉCNICO DE MULTIMÉDIA


DISCIPLINA: DESIGN, COMUNICAÇÃO E AUDIOVISUAIS
MÓDULO 10 | 3ºANO

NOME: _________________________ Nº ___


Ficha de trabalho nº2

Tema: Realização
Subtema: Técnicas de realização audiovisual (Planificação; Planos e enquadramentos); Utilização da linguagem audiovisual na
concretização de um produto; Construção de um guião; prática para um projeto audiovisual; Captação da imagem em movimento;
Iluminação, aplicações práticas; Edição e pós-produção; Formatos multimédia; Formatos audiovisuais.

O desenvolvimento de produtos audiovisuais envolve uma grande variedade de competências que vão
desde o planeamento e gestão de projectos até à concepção de argumentos, storyboards e guiões,
culminando na produção de imagem, som e vídeo. Embora seja aconselhável a constituição de uma
equipa de especialistas de diferentes áreas, nomeadamente quando se visa uma produção a grande
escala, é hoje possível ao técnico individual assumir a concepção e a realização.
DICAS PARA FAZER UM BOM FILME

1. 4.
2. 3. 5. 6.
Conceito e Equipa de
Calendarização Orçamento Guião StoryBoard
Objetivos Trabalho

10.
9.
7. 8. Autorizações, 11.
Casting e
Equipamento Locais Contratos e Direção Artística
ensaios
Direitos

Conceitos
Direto: emissão televisiva ou radiofónica que é transmitida no momento em que ocorre ou está a ser
registada.
Live-on-tape: é um programa gravado e apresentado sem edição.
WebTv: é a TV via Internet
Podcast: Consiste num ficheiro áudio ou multimédia, divulgado com periodicidade regular e com
conteúdo semelhante ao de um programa de rádio, que pode ser descarregado da Internet e lido no
computador ou em outro dispositivo próprio.
PLANIFICAÇÃO
A planificação refere-se à ação e ao efeito de planificar, isto é, organizar algo de acordo com um plano.
Implica ter um ou vários objetivos a comprimir, juntamente com as ações requeridas para que esses
objetivos possam ser alcançados.
EQUIPA
Diretor: Define a estética e as abordagens criativas da produção. O diretor supervisiona o roteiro, a
seleção do elenco e ensaia com os artistas, polindo a abordagem estética geral.
Diretor técnico: É o responsável por cenas que envolvam muitas câmaras. Diretores, assistentes de
direção e diretores técnicos fazem parte de categorias diferentes e, desse modo, têm salários diferentes.
Embora cada projeto seja singular, só vai para frente se o produtor e o diretor trabalharem juntos de
forma coesa e colaborativa.
Assistente de Direção: É a pessoa que faz a conexão entre o diretor, o produtor, a equipa técnica e
os artistas. Assim como, ajuda a criar o cronograma de filmagem, mantendo a equipa dentro do
cronograma do dia. E também é o responsável por cronometrar as fimagens.
Diretor de Fotografia: dá vida à visão criativa do diretor. Pode trabalhar diretamente com a câmara
ou supervisionar o operador de câmara. Trata-se de um especialista nas questões de iluminação e
formatos de vídeo e filme, e no uso de gruas e plataformas móveis para câmara.
Diretor de arte: A textura estética, a planificação e o “visual” de uma produção são elementos
essenciais de todo projeto. Trabalha em conjunto com o produtor e o diretor para criar o ambiente no
qual a ação ocorrerá. Sabe quais as câmaras que serão usadas e qual será o ângulo a gravar. Usa um
storyboard ou esboços para desenhar o que será captado pela câmara. Pode trabalhar com equipa
adicional como como designers, cenógrafos ou uma equipa de apoio.
Sonoplasta/Operador de Áudio: As sutilezas da planificação de áudio podem se perder no estágio
da pré-produção, de modo que um bom produtor contrata um sonoplasta, que possa capturar com
clareza os diálogos, sons de fundo, sons especiais na locação (sirene, pássaros, tráfego, conversas de
fundo) e outros sons ambientes.
Supervisor de Pós-Produção: consulta o produtor para tomar decisões iniciais sobre detalhes de pós-
produção.  Organiza sistemas para assistir às cenas gravadas no dia, arrumá-las, rotulá-las e armazená-
las.
Produtor: Responsável por tornar o projeto realidade, desde o conceito do programa até ao seu
desenvolvimento e exibição ou distribuição final. O bom profissional além de saber detalhes, também
tem uma visão clara do quadro geral da produção: o mercado atual, saber como estão as audiências, as
tendências do dia. É necessário ler publicações especializadas, assistir ativamente a programas de
géneros específicos e procurar oportunidades. É o responsável por satisfazer o cliente e o telespectador,
e articular toda a equipa. Sem um produtor não há projeto.
Coordenador de Produção: Dirige a produção e os demais produtores, com autoridade de agir em
nome da equipa de produção. É ele quem administra as necessidades práticas e, juntamente com os
diretores, organiza um orçamento e um cronograma a ser aprovado pelo executivo. É a ponte entre a
produção e o diretor.
Produtor de Externa: Responsável em verificar se todos os equipamentos estão em ordem. Recebe a
pauta do produtor responsável, onde está descrito o local da gravação da cena (lugar aberto ou fechado.
Dia ou Noite). Será ela a passará as coordenadas ao cinegrafista, qual o ângulo que se deve usar, dá o
consentimento do áudio, etc... Ou seja, viabiliza a produção, conversando e combinando o que for
necessário com as pessoas envolvidas. Também lhe cabe a colheita de todas as autorizações de imagem
das pessoas entrevistadas. O produtor de externa é o elo entre o entrevistado e o cinegrafista.
Produtor executivo: É quem cuida da parte financeira e burocrática de uma produção.
Equipa de roteiristas
Pesquisador: A maioria dos projetos exige um certo grau de pesquisa. Uma história de época, por
exemplo, envolve pesquisa de detalhes arquitetónicos, aspectos culturais, costumes e maneirismos de
falar.
2
Redatores e Revisões do roteiro: Durante o processo de escrita, o redator do roteiro original pode
começar a trabalhar com outros roteiristas, formando uma equipa.
Equipa visual
Artista que desenvolve o storyboard: Trabalha com o produtor ou com o diretor, examinando cada
cena do roteiro. Passa o conceito das cenas para o papel, desenhando à mão ou usando um software
para desenvolvimento de storyboard.
Diretor de Iluminação: Trabalha com o diretor de fotografia ou acumula as duas funções. Projeta a
iluminação para a produção, determina o melhor lugar para colocação do equipamento e decide qual é
o melhor tipo de luz. No estúdio, o diretor de iluminação supervisiona a colocação dos cabos e onde
serão pendurados os refletores de iluminação.
Operador de câmara/cinegrafista: Profissional que opera a câmara. Recebe a orientação do produtor
ou diretor para realizar o enquadramento, plano de câmara e/ou movimento da cena a ser realizada.
Assistente de câmara: Auxilia o operador de câmara, mantém as baterias das câmaras carregadas e
disponíveis, muda e cuida das lentes, além de montar o equipamento e desmontá-lo para cada filmagem.
Iluminador: Trabalha em conjunto com o diretor de fotografia e operadores de câmara para definir a
iluminação e ajustá-la durante as filmagens, supervisiona a instalação de diversos materiais.
Normalmente tem um auxiliar (Assistente de iluminação).
Equipa de áudio
Operador do microfone boom: No departamento de áudio, o operador do microfone boom trabalha
junto com o operador de câmara, apontando o boom para captar o áudio da cena, sem deixar que o
microfone apareça no enquadramento da câmara.
Técnico de som: Normalmente há várias fontes sonoras numa produção. O técnico de áudio opera na
mesa de som, colocando cada fonte de som num canal de áudio exclusivo para, na fase de pós-
produção, o áudio ser mixado.
Assistente de áudio: Responsável pelo equipamento de áudio, por etiquetar as fitas de áudio,
separar os microfones e cabos de áudio dos cabos elétricos, colocar os microfones no estúdio ou no
artista, fixar os cabos para evitar que as pessoas tropecem e ocultar os cabos para que não apareçam
na imagem.
Equipa Administrativa:
• Secretária de Produção • Chefe de Transportes
• Supervisor de roteiro • Segundo e terceiro Assistente de Direção
• Produtor de Locação • Assistente de Produção
• Chefe de Alimentação • Estagiários
Equipa de Arte:
• Cenógrafo • Assistentes
• Decorador • Figurinista ou estilista
• Produtor de objetos • Equipa de efeitos visuais
PLANOS E ENQUADRAMENTOS
Enquadrar é decidir o que faz parte do filme em cada momento da sua realização. Enquadrar também é
determinar o modo como o espetador perceberá o mundo que está a ser criado pelo filme.

3
UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL NA CONCRETIZAÇÃO DE UM PRODUTO

Stop Motion

•O Stop Motion baseia-se numa sequência fotográfica que, quando construída em lógica de
vídeo simula o movimento dos objetos. Em média,e dependendo do efeito que se quer dar ao
vídeo, cada segundo contém entre 25 a 30 fotografias, o que fornece o aspeto de movimento
mas com algum efeito de "atraso" na imagem.

Slow Motion

•O processo de vídeo em Slow Motion consiste em abrandar a velocidade real da filmagem.


Basicamente é o exponenciar da capacidade de observar ao pormenor o processo que está a
decorrer. Para que seja possível realizar um vídeo em Slow Motion é necessário que a câmara
de filmar tenha a capacidade de gravar mais de 25 imagens por segundo.

Time Lapse

•O efeito pretendido com esta linguagem audiovisual é o de aceleração no tempo. Consiste em


realizar filmagens espaçadas no tempo que, depois de juntas, dão esta sensação pretendida
de passagem rápida das horas, dias, meses e por vezes até anos. Este tipo de projeto pode,
portanto, demorar realmente anos até se conseguir o objetivo final, não havendo uma
gravação 24h por dia de imagem mas antes filmagens espaçadas que quando conjugadas
transmitem essa ilusão.

Hyper Lapse

•Dentro da família do Time-Lapse surge a linguagem audiovisual de Hyper-Lapse. A diferença


principal entre estas duas linguagens é que na Hyper-Lapse há a deslocação da câmara, o
que dá um efeito “viagem”. Uma das características essenciais da Hyper-Lapse é a
minimização da trepidação da imagem, fornecendo ao resultado final do vídeo uma imagem
muito estável, quase surreal.

Video 360

•O vídeo 360 permite a gravação de imagem num ângulo de 360º, o que fornece ao
expectador a capacidade de interação, podendo arrastar o ponto de gravação da câmara em
todas as direções: esquerda, direita, para cima ou para baixo. Esta linguagem cria o efeito de
estar presente, simula a presença do expectador no ambiente.

Gif

•O gif tem tido bastante projeção nas redes sociais, por ser um vídeo de curta duração. Esta
linguagem audiovisual consiste na captação de uma sequência de imagens em movimento,
com duração curta normalmente com reprodução automática, sem som e em loop.

Cinemagraph

•É uma linguagem de vídeo misturada com o mundo da fotografia. Esta linguagem audiovisual
consiste na gravação de imagem em vídeo e depois, na edição, congelar mais de 95% da
área e deixar apenas uma zona em movimento.

Motion Grapics

•O vídeo em Motion Graphics é realizado através da animação de peças que cria a ilusão de
movimento. Traduzido à letra, são gráficos em movimento ou, menos literal, design em
movimento. Esta é uma alternativa criativa e financeiramente mais acessível em relação à
maioria das linguagens audiovisuais acima descritas. É também uma das maiores tendências
no mundo pelo potencial criativo e pela sua eficácia na divulgação de marcas ou produtos.

Plano: Tomada de vista em continuidade.


Cena: Unidade de acção de um filme, que se passa num determinado lugar (espaço dramático).
Geralmente sempre que se muda de lugar, muda-se de cena.
Sequência: Conjunto de unidades de acções dramáticas (cenas) com continuidade de acção entre si.
4
CONSTRUÇÃO DE UM GUIÃO
Orienta a realização e produção de um texto escrito, tem como objetivo estabelecer a forma e o
desenvolvimento do filme, a expressão do conteúdo e organização de toda a informação sobre a
produção, constituído por:
1. Planos 7. Tratamento
2. Imagem 8. Estrutura
3. Texto/som 9. Guião Literário
4. Definição da ideia 10. Guião Técnico
5. Story-line 11. Storyboard
6. Sinopse
STORYBOARD (NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS):
O story board representa o desenvolvimento gráfico do guião. Seguindo o texto do guião são
realizados desenhos, onde se representam os enquadramentos, os planos e os ângulos.

CAPTAÇÃO DA IMAGEM EM MOVIMENTO


No que toca a captar movimento na fotografia, há apenas uma variável a ter em conta: a velocidade de
obturação. A velocidade de obturação controla a quantidade de tempo que o sensor é exposto à luz,
durante esse tempo, todo o movimento que ocorrer na cena fotografada vai ficar registado no sensor da
câmara. Se quisermos travar o movimento de um objeto, devemos utilizar uma velocidade de obturação
alta. E quanto mais rápido se mover o objeto, mais rápida terá de ser a velocidade de obturação.
ILUMINAÇÃO, APLICAÇÕES PRÁTICAS
• Iluminação geral: distribuição regular das luminárias pelo teto.
o Vantagens: uma maior flexibilidade na disposição interna do ambiente – layout.
o Desvantagens: não atende às necessidades específicas de locais que requerem níveis de
iluminância mais elevados, grande consumo de energia e, em algumas situações muito
específicas, pode desfavorecer o controle do ofuscamento pela visão direta da fonte.
• Iluminação localizada: concentra-se a luminária em locais de principal interesse.
o Vantagens: maior economia de energia e pode ser posicionada de tal forma a evitar
ofuscamentos, sombras indesejáveis e reflexões veladoras, além de considerar as
necessidades individuais.
5
o Desvantagens: em caso de mudança de layout, as luminárias devem ser reposicionadas.
• Iluminação de tarefa: luminárias perto da tarefa visual e do plano de trabalho iluminando uma
área muito pequena.
o Vantagens: maior economia de energia, maior controle dos efeitos luminotécnicos.
o Desvantagens: deve ser complementada por outro tipo de iluminação, e apresenta menor
flexibilidade na alteração da disposição dos planos de trabalho.
FORMATOS MULTIMÉDIA (VÍDEO)
• .mpg- formato de vídeo digital comum desenvolvido pelo Moving Picture Experts Group (MPEG).
Usado frequentemente para criar filmes que são distribuídos pela Internet.
• .ifo- contêm cabeçalhos que dizem ao leitor de DVD qual o ecrã a ser exibido primariamente, onde
começa cada capítulo e onde as faixas de música se encontram localizadas no disco.
• .vob- contêm a maioria dos dados armazenados no disco incluindo vídeo, áudio e legendas.
• .mov- formato multimédia frequentemente usado para gravar filmes e outros ficheiros de vídeo
desenvolvido pela Apple Computer. Formatos de Informação Multimédia Áudio.
FORMATOS MULTIMÉDIA (ÁUDIO)
• .wav- formato de áudio usado para armazenar waveform data, permitindo que seja gravado para
CD’s áudio em qualidade estéreo.
• .mp3- formato de áudio usado frequentemente para armazenar ficheiros de música num disco rígido,
tendo cerca de 10% do tamanho de um ficheiro .wav ou .aif.
• .ra- formato de áudio usado pelo RealPlayer, usado para reproduzir ficheiros áudio num navegador
de internet.
• .voc- formato de áudio que contêm ficheiros de musica, efeitos sonoros ou sons de instrumentos
usados por hardware desenvolvido pela empresa Creative Labs.
FORMATOS MULTIMÉDIA (DADOS)
• Texto:
o .txt- documento de texto não formatado, sendo reconhecido por qualquer editor de texto.
o .doc- documento de texto criado pelo Microsoft Word, podendo conter texto formatado,
imagens, tabelas, gráficos e definições de impressão.
• Imagem:
o .jpg- formato de imagens desenvolvido pelo Joint Photographic Experts Group (JPEG), sendo
que a maioria das câmaras digitais guarda as suas fotografias como ficheiros .jpg
predefinidamente.
o .gif- formato de imagens são frequentemente usados na Internet, especialmente imagens
pequenas e imagens que contêm texto. Imagens.gif também podem ser animadas.
EDIÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO
A pós-produção é a fase da montagem do produto. Para programas de auditório é a fase de juntar tudo
que foi gravado na fase da produção e ordenar numa ordem cronológica na linha de edição.

Exercício:
Elabore uma pesquisa sobre os formatos de audiovisuais, fazendo uma lista num documento Word.

Vous aimerez peut-être aussi