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Universidade pedagógica Delegação de Nampula

DCSF. Curso de Sociologia com Habilitação em Desenvolvimento Rural, 3oano,

2019

Cadeira de Sociologia Ambiental

Issa Caimo Adremane

O presente resumo feito a partir da obra intitulada, a ecologia da Economia política Marxista,
pertencente ao autor John Bellamy Foster, o autor procura decifrar as críticas ecológicas do sistema
capitalista, a partir da economia política Marxista, como também, dos marxistas posteriores e
economistas políticos (Veblen, Barann, Sweezy, entre outros). Para Foster as perspectivas radicais
tinham uma limitação por analisar somente ao estágio competitivo do capitalismo em que não tinha
como capturar certas características cruciais da destruição ambiental que surgiriam com o capitalismo
monopolista, como resultado, muitos dos fundamentos historicamente específicos da crise ambiental
relacionados às condições do século XX (e XXI) foram insuficientemente analisados.

Em princípio Foster (2012), centraliza as suas abordagens em torno do sistema capitalista raubbau, ou
sistema de roubo, resultante de métodos capitalistas de exploração, que visavam os maiores lucros no
menor tempo. De acordo com Mandel citado por Foster, este sistema de roubo tornou-se um indício no
interior da sociedade capitalista no metabolismo entre a humanidade e a terra, um metabolismo prescrito
pelas próprias leis naturais.

No entanto, Foster observa que o surgimento dos problemas ecológicos e ambientais colocam em perigo
o meio natural, incluído o próprio homem como o criador do sistema económico capitalista. Neste
sentido, na percepção do autor, é possível que o sistema capitalista torne-se um sistema libertador e
conservador do ambiente, o considerado capitalismo natural.

Todavia, Foster argumenta que o capitalismo inicia-se como um sistema de usurpação da natureza e da
riqueza pública, de acordo como Marx citado por Foster, este considera que, o crescimento da
propriedade privada, retirava-se o direito público do uso da natureza para suprir as suas necessidades
fundamentais; impondo-se assim a distinção entre o valor do uso que está associado as necessidades
básicas do homem riqueza publica, água e ar e o valor de troca, orientado para obtenção de lucros,
caminhando-se para a destruição da riqueza pública.
Entretanto, a Percepção de Foster, no que se refere o sistema capitalista competitivo assim como ao
sistema capitalista monopolista, o primeiro acredita que, quanto mais capital é investido na produção de
mercadoria maior será o lucro ou a mais-valia, ou seja, como forma de acumular mais lucros em menos
tempo, a exploração dos recursos naturais para a produção deve ser contínua. Neste processo de
exploração contínua fará com que aconteça a transformação da natureza. Para Foster este sistema
capitalista competitiva é caracterizada pela livre concorrência

Foster relata que, Veblen um dos economistas socialista constatou que a transição da livre concorrência
para a era das corporações monopolistas, ou do capitalismo monopolista, gerava imensas implicações
para o meio-ambiente, o uso de recursos e o desperdício económico. Veblen argumenta que na livre
concorrência os recursos básicos foram superexplorados pela aceleração da extracção e desvalorização
do preço, fazendo com que houve-se um desperdício do suplemento natural.

Segundo Baran e Sweezy citado por Foster, estes consideram que o principal problema sob o
capitalismo monopolista era a absorção de um enorme lucro económico resultante de uma expansão da
produtividade capitalista. Este lucro para estes autores pode ser absorvido de três maneiras: consumo
capitalista, investimento ou desperdício. O consumo capitalista era limitado pelo esforço de acumulação
de parte da classe capitalista, o investimento era constrangido pela saturação do mercado, o desperdício
económico serviu para manter os mercados funcionando, tornando-se uma parte necessária da economia
capitalista monopolista. Foster diz que é na visão revolucionária de Marx, que se acabaria o sistema de
produção capitalista em prol de uma sociedade de igualdade e sustentabilidade ecológica.

Em jeito conclusivo percebe-se que, apesar da crítica de Marx ser limitada no capitalismo competitivo,
por não poder capturar certas características cruciais da destruição ambiental que viriam a surgir o
capitalismo monopolista, a critica de Marx do Raubbau capitalista estava centralizada no sistema
capitalista em que consistia na destruição da riqueza pública ou natural, para fins pessoas, ou por outra
em busca de riquezas privadas. O sistema capitalista de certa forma, começou a tornar-se destruidor do
ambiente e explorador rigoroso do mesmo, tudo isso em torno de ganhos meramente individuais.

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