0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
25 vues2 pages
1) Os escravos eram forçados a trabalhar de sol a sol sob condições degradantes e recebiam tortura frequente. 2) Escravos eram tratados como objetos e não tinham direitos. 3) O trabalho escravo consistia em longas jornadas forçadas sob supervisão de um feitor que aplicava castigos.
Description originale:
Titre original
A pessoa se tornava escrava pelas mais variadas formas.docx ddfdgfd
1) Os escravos eram forçados a trabalhar de sol a sol sob condições degradantes e recebiam tortura frequente. 2) Escravos eram tratados como objetos e não tinham direitos. 3) O trabalho escravo consistia em longas jornadas forçadas sob supervisão de um feitor que aplicava castigos.
1) Os escravos eram forçados a trabalhar de sol a sol sob condições degradantes e recebiam tortura frequente. 2) Escravos eram tratados como objetos e não tinham direitos. 3) O trabalho escravo consistia em longas jornadas forçadas sob supervisão de um feitor que aplicava castigos.
A pessoa se tornava escrava pelas mais variadas formas:
por dívidas, por perder batalhas. No entanto, a mais notória e
deprimente, foi a de se tornar escravo por causa da cor da pele, sendo o negro, a principal vitima desse tipo de relação de trabalho, que o assemelhava a um objeto pelos escravistas.
Os escravos eram obrigados a exercerem trabalhos
forçados, laboravam de sol a sol, recebiam alimentação precária e eram torturados com frequência.
A mente humana cansou de inventar recursos, meios e
utensílios, visando aplicar penas e torturas aos escravos, com o escopo de dominá-los, humilhá-los, fazê-los exercerem pesadas cargas de trabalho e matá-los.
Há casos de negros enterrados vivos, jogados em
caldeirões de água ou azeite fervente, castrados, deformados, além dos castigos corriqueiros, com o uso de vira mundos, algemas, gargalheira, máscara de ferro, a focinheira, o açoite, a palmatória, o tronco chinês, o cinto com seu cadeado pendente, dentre outros objetos de tortura.
Alice Monteiro de Barros aduz que:
O escravo assemelha-se a uma coisa
que pertencia ao amo ou senhor, a partir do momento em que entrava em seu domínio, portanto, não poderia prestar o consentimento contratual e, consequentemente, contrair obrigações. [...]. Nessas circunstâncias, o escravo enquadra-se como objeto do direito de propriedade, não como sujeito de direito, razão pela qual se torna inviável falar-se de um Direito do Trabalho enquanto predominava o trabalho escravo.[2]
Esse regime de labor, basicamente, consistia no
escravocrata, o senhor dos escravos ou a seu mando através de terceiros, elaborarem um serviço e os escravos o executarem de forma forçada, degradante e desumana, laborando entre 14 e 16 horas diárias, em média, sob a fiscalização de um feitor (aquele que supervisionava o trabalho escravo e aplicava castigos e torturas).
Não havia pausas para descansos. Não eram
reconhecidos direitos aos escravizados, pois não eram vistos como sujeitos de direitos. Eram tratados como se fosse uma mera propriedade, por isso, não havia leis, que pudessem regular a aludida relação de trabalho.
1.3 Relação de Trabalho no período do feudalismo
Tempos depois, surge o feudalismo, que era uma
organização econômica, social e política, tendo como baluarte as relações servo-contratuais vigoradas durante a Idade Média.
Nesse tipo de organização, a sociedade era dividida em
nobres (senhores feudais, donos ou responsáveis pela terra com concessão do rei), o clero (sacerdotes da igreja católica, tendo grande força política e, também, mantinha a ordem da sociedade) e os servos, sendo este importante frisar, devido o fato dessa classe exercer praticamente toda a força de trabalho.
Os servos ou camponeses eram pessoas que habitavam
nas terras dos senhores feudais, pagando altas taxas ou impostos, que consistiam basicamente nas obrigações que precisavam prestar ao senhor feudal, verbi gratia, corvéia (trabalho gratuito que os servos tinham como obrigação de prestar ao senhor feudal ou ao Estado durante três ou mais dias por semana) e a talha (parte da produção do servo teria que ser cedida ao nobre).
Após pagarem os impostos e taxas, ao servo só sobrava à
produção necessária para a sua subsistência e da sua família.