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A pessoa se tornava escrava pelas mais variadas formas:

por dívidas, por perder batalhas. No entanto, a mais notória e


deprimente, foi a de se tornar escravo por causa da cor da pele,
sendo o negro, a principal vitima desse tipo de relação de
trabalho, que o assemelhava a um objeto pelos escravistas.

 Os escravos eram obrigados a exercerem trabalhos


forçados, laboravam de sol a sol, recebiam alimentação
precária e eram torturados com frequência.

A mente humana cansou de inventar recursos, meios e


utensílios, visando aplicar penas e torturas aos escravos, com
o escopo de dominá-los, humilhá-los, fazê-los exercerem
pesadas cargas de trabalho e matá-los. 

Há casos de negros enterrados vivos, jogados em


caldeirões de água ou azeite fervente, castrados, deformados,
além dos castigos corriqueiros, com o uso de vira mundos,
algemas, gargalheira, máscara de ferro, a focinheira, o açoite, a
palmatória, o tronco chinês, o cinto com seu cadeado pendente,
dentre outros objetos de tortura. 

Alice Monteiro de Barros aduz que:

O escravo assemelha-se a uma coisa


que pertencia ao amo ou senhor, a partir do
momento em que entrava em seu domínio,
portanto, não poderia prestar o consentimento
contratual e, consequentemente, contrair
obrigações. [...]. Nessas circunstâncias, o
escravo enquadra-se como objeto do direito
de propriedade, não como sujeito de direito,
razão pela qual se torna inviável falar-se de
um Direito do Trabalho enquanto
predominava o trabalho escravo.[2]

Esse regime de labor, basicamente, consistia no


escravocrata, o senhor dos escravos ou a seu mando através de
terceiros, elaborarem um serviço e os escravos o executarem
de forma forçada, degradante e desumana, laborando entre 14 e
16 horas diárias, em média, sob a fiscalização de um feitor
(aquele que supervisionava o trabalho escravo e aplicava
castigos e torturas).

Não havia pausas para descansos. Não eram


reconhecidos direitos aos escravizados, pois não eram vistos
como sujeitos de direitos. Eram tratados como se fosse uma
mera propriedade, por isso, não havia leis, que pudessem
regular a aludida relação de trabalho. 

1.3 Relação de Trabalho no período do feudalismo

Tempos depois, surge o feudalismo, que era uma


organização econômica, social e política, tendo como baluarte
as relações servo-contratuais vigoradas durante a Idade Média.

Nesse tipo de organização, a sociedade era dividida em


nobres (senhores feudais, donos ou responsáveis pela terra com
concessão do rei), o clero (sacerdotes da igreja católica, tendo
grande força política e, também, mantinha a ordem da
sociedade) e os servos, sendo este importante frisar, devido o
fato dessa classe exercer praticamente toda a força de
trabalho.

Os servos ou camponeses eram pessoas que habitavam


nas terras dos senhores feudais, pagando altas taxas ou
impostos, que consistiam basicamente nas obrigações que
precisavam prestar ao senhor feudal, verbi gratia,  corvéia
(trabalho gratuito que os servos tinham como obrigação de
prestar ao senhor feudal ou ao Estado durante três ou mais
dias por semana) e a talha (parte da produção do servo teria
que ser cedida ao nobre).

Após pagarem os impostos e taxas, ao servo só sobrava à


produção necessária para a sua subsistência e da sua família.

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