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Curso de Aperfeiçoamento

em Ar Condicionado
e Ventilação Mecânica

AULA 1 – Elementos Fundamentais do Ar Condicionado

Fortaleza, 2010
Eng. Wilson Teixeira, D.Sc.
© 2010 Wilson Teixeira

Objetivos

• Aprimorar as competências e atualizar conhecimentos


profissionais, direcionando o trabalho do profissional
para a rentabilidade, através do foco prático e objetivo
nas aplicações de ar condicionado e ventilação, dentro
das características regionais de onde o curso é oferecido
• O curso tem caráter conceitual prático, de aplicação
imediata, através de análises em aula e estudos
orientados
• São realçadas as tomadas de decisão quanto ao partido
de projeto, escolhas de soluções mais adequadas para
cada aplicação.
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1
Justificativa

• O conhecimento que vai fazer a diferença no mercado.


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Quem está de olhos abertos corre na frente


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Bibliografia

• Os alunos serão orientados no sentido de buscar as


melhores fontes bibliográficas, para aprofundamento dos
estudos.
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Bibliografia para revisão de termodinâmca

• http://www.scribd.com/doc/21985169/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
1-of-3
• http://www.scribd.com/doc/21985174/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
2-of-3
• http://www.scribd.com/doc/21985181/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
3-of-3
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3
Calendário da turma de Fortaleza

Aula Tema Data Professor

1 Elementos fundamentais do ar 12 a 14/03/2010 Wilson Teixeira


condicionado
2 Estimativa da carga térmica 23 a 25/04/2010 Wilson Teixeira

3 Ventilação e exaustão mecânica 28 a 30/05/2010 Tomaz P. Filho

4 Sistemas de distribuição térmica 04 a 06/06/2010 Wilson Teixeira

5 Seleção de equipamentos 02 a 05/07/2010 Tomaz P. Filho

6 Tópicos avançados em ar condicionado 30 e 31/07/2010 Wilson Teixeira


e ventilação e 01/08/2010
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Programa deste módulo

• Conceitos básicos de ar condicionado e ventilação


• Psicrometria
• Mistura de ar
• Avaliação do conforto térmico segundo a NBR16401-2
• Sistemas de ar condicionado e suas aplicações
• Zoneamento
• A nova abordagem sobre a qualidade do ar interno da
NBR16401-3:2008
• Cálculo da vazão de ar de renovação segundo a
NBR16401-3:2008
• Método expedito para o cálculo da carga térmica para
condicionador de ar doméstico (splits, selfs e aparelhos
de janela) segundo a NBR 5858
• Exemplos práticos e estudos de caso (distribuídos ao
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longo do módulo).
8

4
1.1 Conceitos básicos de ar
condicionado e ventilação
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Aspectos da revisão da Norma Brasileira de ar


condicionado NBR 16401:2008
• O início de uma nova era para o setor de HVAC no Brasil
– O que era para ser uma simples revisão da norma NBR
6401:1980, tomou corpo pela importância e abrangência de
uma nova visão que precisava ser dada às instalações de ar
condicionado, após quase três décadas de estagnação
tecnológica normativa, e se transformou em uma nova
norma, que cancelou e substituiu a antiga.
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5
O documento de cancelamento e substituição
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O que há de novo

• A nova norma traz mudanças significativas para todos os


que atuam no setor brasileiro de ar condicionado
• Fruto de mais de três anos de pesquisas e debates entre
especialistas, empresas e órgão governamentais, toda a
cadeia do ar condicionado brasileiro está agora em linha
com os padrões internacionais do setor de HVAC
• A nova norma altera conceitos até então existentes no
mercado nacional, adotando referências importantes em
termos normativos, que a colocam em sintonia com o
estado-da-arte, através de importantes alinhamentos,
tanto com a ASHRAE, quanto com a SMACNA.
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6
O que há de novo

• O alinhamento com normas


internacionais atualizadas
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O que há de novo

• Diversos conceitos limitados e ultrapassados da NBR


6401:1980 acabaram se tornando um obstáculo ao
desenvolvimento e aperfeiçoamento das instalações de
ar condicionado no Brasil, pois continuavam a ser usados
como referências, e exigidos como base de novos
projetos, inclusive em licitações públicas, regidas pela
Lei 8666
• Agora, com a nova NBR 16401:2008, esta lacuna foi
preenchida, com maior abrangência de escopo e
englobando todas as instalações acima de 10 kW (cerca
de 3 TR).
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O que há de novo

• A nova norma é composta de três partes independentes,


porém complementares:
– NBR 16401-1:2008 – Projeto das Instalações
– NBR 16401-2:2008 – Parâmetros de Conforto Térmico
– NBR 16401-3:2008 – Qualidade do Ar Interior.
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O que há de novo
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8
Um profissional de ar condicionado sem as
normas é como um médico sem o estetoscópio
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O que há de novo

• Dentro dos aspectos específicos de cada parte da norma,


são avanços significativos, por exemplo:
– A avaliação do conforto térmico pelo Método de Fanger
– O estabelecimento de métodos de cálculo da carga térmica
– O novo método e valores para determinar as vazões de ar
exterior para a renovação do ar dos ambientes
– Os novos parâmetros de filtragem de ar e o alinhamento
com as normas européias, ao invés das normas norte-
americanas
– A obrigatoriedade da introdução de ar exterior filtrado, para
renovação, nos ambientes condicionados por aparelhos de
janela ou splits.
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9
O que há de novo

• Alguns parâmetros apresentados na nova norma devem


ser realinhados pelos órgãos que têm legislações
correlacionadas, como por exemplo, o Ministério da
Saúde e a ANVISA, não sendo previstas dificuldades
nesse aspecto, pois todos os parâmetros adotados pela
nova norma já estão chancelados pela experiência
decorrente da aplicação internacional, por parte do
segmento de ar condicionado.
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1.2 Psicrometria
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O calor é ...

• A energia que é transferida de um corpo para outro por


causa de uma diferença de temperatura
– A direção do fluxo de calor depende da temperatura.
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Unidades de calor

• caloria: a quantidade de calor necessária para elevar a


temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius
• Caloria: (com C maiúsculo), também conhecida como
quilocaloria (kcal), é o calor necessária para elevar 1 kg
de água de 1 grau Celsius
• BTU: Unidade térmica britânica é o calor necessário para
elevar a temperatura de 1 lb de água de 1º F
– 4186 J = 1 cal
– 4186 x 10³ J = 1 kcal
– 1 BTU = 0,252 kcal = 1055 J
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Métodos de transferência de calor

• Condução
• Convecção
• Radiação

condução radiação
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convecção 23

Calor e temperatura

• Calor = energia
– Calor sensível Î variação de temperatura
– Calor latente Îmudança de fase
– Calor total = calor sensível + calor latente
• Temperatura = nível energético
• Fator de calor sensível = calor sensível / calor total
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Temperaturas

• Temperatura de bulbo seco


• Temperatura de bulbo úmido
• Temperatura de globo

TBS TBU TG
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Termo-higrômetros (psicrômetros)

Psicrômetro de funda

Psicrômetro digital
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13
Termômetro digital de globo

S
TB

TG
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O ar atmosférico

• O ar atmosférico é a matéria gasosa que circunda a


Terra
• É formado por uma mistura de gases que contém
matérias sólidas e matérias líquidas na forma de
partículas e aerossóis em suspensão
• Pode-se considerar que a composição química básica do
ar atmosférico é invariável, com exceção do dióxido de
carbono (CO2) e vapor d’água, cujas concentrações
podem sofrer grandes variações de uma região para
outra
• As concentrações de ozônio, dióxido de enxofre, óxidos
de nitrogênio e monóxido de carbono, que estão
relacionadas com as atividades humanas, também
podem variar.
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14
Composição típica e características

• Ar atmosférico = ar seco + umidade + impurezas


FÓRMULA CONCENTRAÇÃO
COMPONENTE
QUÍMICA POR VOLUME POR PESO
Nitrogênio N2 0,7809 0,7552
Oxigênio O2 0,2095 0,2315
Argônio e outros gases nobres Ar, He, Ne 0,0093 0,0128
Dióxido de carbono CO2 0,0003 0,0004
Vapor d’água H2O variável variável

Traços leves de: neônio, hidrogênio, hélio e criptônio

• Ar-padrão
– A Norma NBR 16401-1:2008 define ar-padrão como sendo
o ar à pressão barométrica de 101,325 kPa, temperatura de
20ºC, umidade relativa de 50%, com massa específica de
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1,2 kg/m³.

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Psicrometria

• O ar atmosférico contém sempre uma certa quantidade


de vapor d'água, o qual, quando a atmosfera está limpa,
se encontra no estado de superaquecimento
• Enquanto a mistura vapor-ar não se torna saturada, com
a formação de neblina, nuvens, etc., podemos considerá-
la uma mistura gasosa, obedecendo às leis estabelecidas
para esse tipo de mistura
• A esta composição, chamamos de ar úmido, tendo o
vapor d'água participação de destaque na avaliação das
suas condições
• A psicrometria é o estudo do ar úmido e das
mudanças em suas condições.
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15
Conceitos fundamentais sobre o ar atmosférico

• Ar atmosférico = mistura de gases + vapor d’água


superaquecido + impurezas = ar úmido
• O vapor d’água, quando a atmosfera está limpa, se
encontra em estado de superaquecimento
• O vapor d’água tem participação de destaque na
avaliação das condições do ar úmido
• A psicrometria é o estudo do ar úmido e das
mudanças em suas condições
• O conhecimento dos princípios básicos da psicrometria
é fundamental para o entendimento dos processos de ar
condicionado.
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A carta psicrométrica

• A carta psicrométrica é uma ferramenta gráfica para o


estudo e análise das condições do ar úmido
• Sua construção está baseada no fato de que o estado
termodinâmico de uma mistura de dois gases, como o
ar, é determinado por três propriedades independentes
– Normalmente a pressão da mistura (altitude) é eleita
como propriedade a ser mantida constante
• Qualquer ponto sobre o gráfico
(duas propriedades, já que a
pressão da mistura é constante
para todo o gráfico) definirá o
estado da mistura.
© 2010 Wilson Teixeira

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16
A carta psicrométrica
© 2010 Wilson Teixeira

33

Existem cartas psicrométricas para diversas


altitudes (pressões da mistura)
© 2010 Wilson Teixeira

34

17
Também existem cartas psicrométricas de
diversas origens e sistemas de unidades
© 2010 Wilson Teixeira

35

Existem cartas psicrométricas no Scribd,


o YouTube dos documentos
© 2010 Wilson Teixeira

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18
Existem cartas psicrométricas no Scribd,
o YouTube dos documentos
• http://www.scribd.com/doc/20891535/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-Sea-Level
• http://www.scribd.com/doc/20891538/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-750m
• http://www.scribd.com/doc/20891542/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-1500m
• http://www.scribd.com/doc/20891547/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-2250m
• http://www.scribd.com/doc/20891549/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-3000m
© 2010 Wilson Teixeira

37

Existem cartas psicrométricas no Scribd,


o YouTube dos documentos
• http://www.scribd.com/doc/20891501/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A3-SI-Sea-Level
• http://www.scribd.com/doc/20891503/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A3-SI-750m
• http://www.scribd.com/doc/20891508/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A3-SI-1500m
• http://www.scribd.com/doc/20891509/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A3-SI-2250m
• http://www.scribd.com/doc/20891510/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A3-SI-3000m
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19
A carta psicrométrica

Pressão
barométrica
Volume Umidade
específico relativa

Entalpia

Razão de
Temperatura umidade
de bulbo úmido

Temperatura
de orvalho
Temperatura
de bulbo seco
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Processos psicrométricos notáveis

Umidificação

Resfriamento Processos Aquecimento


sensível psicrométricos sensível
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40
Desumidificação

20
Processos psicrométricos notáveis

Umidificação

Refriamento
evaporativo

Resfriamento Processos Aquecimento


sensível psicrométricos sensível
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Desumidificação
química
41
Desumidificação

Exercício de leitura da carta psicrométrica

• Complete os campos do quadro abaixo, para a pressão


barométrica de 101.325 kPa (nível do mar)

TBS TBU Torv v h w UR


Ponto
(ºC) (ºC) (ºC) (m3/kg as) (kJ/kg as) (g v/kg as) (%)

1 25 20

2 20 60

3 30 22

4 10,00 20

5 30 28

6 15,2 30

7 30 0,866

8 20 0
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21
Exercício de leitura da carta psicrométrica

• Complete os campos do quadro abaixo, para a pressão


barométrica de 101.325 kPa (nível do mar)

TBS TBU Torv v h w UR


Ponto
(ºC) (ºC) (ºC) (m3/kg as) (kJ/kg as) (g v/kg as) (%)

1 25 20 17,7 0,862 57,6 12,70 64


2 20 15,1 12 0,839 42,3 8,80 60

3 30 24,1 22 0,882 72,9 16,65 62,7


4 41,8 23 14 0,906 68,5 10,00 20

5 38,2 30 28 0,913 99,9 24,12 60


6 15,2 10,3 6,1 0,824 30 5,90 55
7 30 16,5 7 0,866 46,5 6,25 24
8 20 5,8 n/d 0,834 20,3 0 0
© 2010 Wilson Teixeira

43

Processo de aquecimento
a umidade constante
NS AL
EL
SE TOT
ÍV
LO OR
CA CAL
R
© 2010 Wilson Teixeira

44

22
Processo de aquecimento
a umidade relativa constante

AL
OT
RT
LO
CA
© 2010 Wilson Teixeira

45

Processo de aquecimento
a umidade relativa constante
TE R
E
LA ALO
NT
C
L
NS R
ÍVE
SE ALO
C
© 2010 Wilson Teixeira

46

23
© 2010 Wilson Teixeira © 2010 Wilson Teixeira

C
SE ALO
NS R
ÍV E
L C
LA ALO
TE R
NT
E

Refrigeração com desumidificação


Refrigeração com desumidificação

48
47

24
Ponto de orvalho do aparelho

• As serpentinas de refrigeração não entram em contato


físico com todo o ar que passa por elas
• A temperatura do ar de saída não é tão baixa como a do
aparelho
– Ponto de orvalho do ar
– Ponto de orvalho do aparelho
• Serpentinas de 4 rows Î a superfície fria entra em
contato com o 80% do ar que as atravessa
• Serpentinas de 6 rows Î este valor se eleva para 92%
• A especificação do número de filas de tubos (rows)
depende do fator de calor sensível
• Ponto de orvalho do aparelho = temperatura média da
superfície da serpentina.
© 2010 Wilson Teixeira

49

Ponto de orvalho do aparelho


© 2010 Wilson Teixeira

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25
Cartas psicrometricas digitais

• Freeware PSICROM (Prof.


Maurício Roriz, da UFSCar)

http://www.ecivilnet.com/
softwares/index.htm

• Programas comerciais
– ASHRAE
– TRANE
– Elite Software
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1.3 Mistura do ar
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Mistura de duas quantidades de ar

• Determinação do ponto de mistura

w1
h1
m1

h1
w2 w3
h2 h3 1
h3 w1
m2 m3

h2 3
w3

2
w2
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Mistura de duas quantidades de ar

• Exemplo ilustrativo 1

Condição 1 Condição 2
TBS = 38°C TBS = 26°C
TBU = 30°C TBU = 18°C
m = 1,5 kg m = 1 kg

Determinar na condição da mistura:


h - entalpia
w - umidade específica
TBS - temperatura do bulbo seco
TBU -temperatura do bulbo úmido
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27
Mistura de duas quantidades de ar

SOLUÇÃO
1) Da carta psicrométrica obtemos os valores de umidade
específica e entalpia, a saber:
w1 = 23,9 g/kg de ar seco e h1= 100 kJ/kg de ar seco
w2 = 9,7 g/kg de ar seco e h2= 51 kJ/kg de ar seco

2) Pelo principio da conservação da massa, temos:


w1 · m1 + w2 · m2 = (m1 + m2) · w3

23,9 x 1,5 + 9,8 x 1


w3 =
1,5 + 1
w3 = 18,2 g/kg de ar seco
© 2010 Wilson Teixeira

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Mistura de duas quantidades de ar

3) Pelo princípio da conservação de energia, temos:

h1.m1 + h2.m2 100 x 1,5 + 51 x 1


h3 = =
m1 + m2 1,5 + 1
h3 = 80,4 kJ/kg de ar seco
© 2010 Wilson Teixeira

56

28
Mistura de duas quantidades de ar

4) A temperatura de bulbo seco poderá também ser


calculada por proporção através do relacionamento de
massas:

TBS1 x m1 + TBS2 x m2 38 x 1,5 + 26 x 1


TBS3 = =
m1 + m2 3 + 2

TBS3 = 33,2°C
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57

Mistura de duas quantidades de ar

• Solução do exemplo 1
100
30
1
23,9
80,4

25,9
3
18,2
51

18 2
9,65
© 2010 Wilson Teixeira

26 33,2 38 58

29
Mistura de duas quantidades de ar

• Exemplo ilustrativo 2

q1 = 212 m3/min
TBS1 = 14°C
TBU1 = 13°C

q2 = 71 m3/min q3 = _____ m3/min


TBS = 36°C TBS = _____ °C
TBU = 26°C TBU = _____ °C
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59

Mistura de duas quantidades de ar

SOLUÇÃO
1) Da carta psicrométrica temos:

Condição 1 Condição 2
TBS1 = 14°C TBS2 = 36°C
TBU1 = 13°C TBU2 = 26°C
w1 = 9 g/kg w2 = 17,3 g/kg
h1 = 36,8 kJ/kg h2 = 80,8 kJ/kg
V1 = 0,825 m3/kg V2 = 0,90 m3/kg
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60

30
Mistura de duas quantidades de ar

2) Determinação das vazões de ar em massa

212
m1 = m1 = 257 kg de ar seco/minuto
0,825

m2 = 71 m2 = 78,9 kg de ar seco/minuto
0,90
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61

3) Determinação da umidade específica

Pelo princípio da conservação de massa, temos:

w3 =
m1 x w1 + m2 x w2
m1 + m2
w3 = 257 x 9 + 78,9 x 17,3
257 + 78,9
w3 = 10,93 g/kg de ar seco
© 2010 Wilson Teixeira

62

31
4) Da carta psicrométrica temos:
TBS3 = 19,2°C
h3 = 46 kJ/kg de ar seco
TBU3 = 16,7°C

5) Solução aproximada para o TBS3

212 x 14 + 71 x 36
TBS3 =
212 + 71

TBS3 = 19,52°C
(contra o achado anteriormente: 19,2°C)
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63

Mistura de duas quantidades de ar

• Solução do exemplo 2 80,8


26 0,90 m3/kg

2
46
17,2

16,7

36,8 10,93
3

13

9,8
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1
0,825 m3/kg
14 19,2 36 64

32
1.4 Avaliação do conforto térmico
segundo a NBR16401-2:2008

Entendendo a dificuldade em satisfazer igualmente a todos os


usuários e estratégias para minimizar o problema
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Condições termoigrométricas internas

• Para sistemas de conforto, a temperatura operativa e


a umidade relativa e demais condições de projeto
relacionadas, devem ser determinadas dentro da faixa
de conforto estipulada na seção 6 da Norma NBR 16401-
2:2008
• Para sistemas onde a finalidade é a manutenção de
condições especiais requeridas por processos ou
produtos, o contratante deve estipular a temperatura
de bulbo seco e a umidade relativa de projeto, com a
indicação da faixa de tolerância admissível.
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66

33
O novo alinhamento da Norma Brasileira

• A Norma NBR 16401-2:2008 adota o critério de conforto


térmico da ANSI/ASHRAE Standard 55 – Thermal
Environment Conditions for Human Occupancy, que
por sua vez, adota o critério desenvolvido por Fanger e
que foi normalizado através da Norma ISO 7730/94
• Embora os arquitetos já
conheçam os princípios do
método de Fanger há muito
tempo, só agora os
engenheiros estão tomando
conhecimento dele.
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Povl Ole Fanger


(July 16, 1934 – September 20, 2006)
67

Definições

• Segundo a ASHRAE: Conforto térmico é um estado


de espírito que expressa satisfação com o
ambiente térmico.
• Segundo a ISO 7730/94: Conforto térmico é aquela
condição mental que expressa satisfação com o
ambiente térmico.

Calor Calor
produzido perdido
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68

34
Conforto térmico segundo Fanger

PMV
Voto Médio Predito

• Temperatura do ar
• Umidade relativa
• Temperatura radiante média
• Velocidade do ar PPD
• Atividade metabólica % de pessoas
insatisfeitas
• Vestimenta
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69

Temperatura radiante média

( )
Tr = 4 TG + 273 4 + 2,5.10 8 (TG − Ta ) Va 0,6

• Existe a possibilidade de medição direta da temperatura


radiante média, com o emprego de instrumentos adequados
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70

35
Atividade metabólica
TAXA METABÓLICA
ATIVIDADE 0.8 Met
2
W/m met
Deitado 46 0,8
Sentado, relaxado 58 1,0
Atividade sedentária (escritório, desenho, escola, laboratório) 70 1,2
De pé, atividade leve (fazendo compras, laboratório, indústria leve) 93 1,6 8 Met
De pé, atividade média (trabalho em loja, trabalho Doméstico) 116 2,0
Andando a 2 km/h 110 1,9 1 Met
Andando a 3 km/h 140 2,4
Andando a 4 km/h 165 2,8
Andando a 5 km/h 200 3,4

Tabela da ISO 7730 4 Met

1 met = 58,1 W/m²


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71

Atividade metabólica

• A Norma NBR 16401-2:2008


não apresenta tabelas com
valores de atividades
metabólicas, mas nos
remete à Table 4 – Typical
Metabolic Rates for
Various Activities da
Referência Bibliográfica [1]
da Norma NBR 16401-
2:2008 – ASHRAE
Handbook Fundamentals
2005 – Cap. 8 – Thermal
comfort, apresentada ao
lado
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72

36
Vestimentas

• Graus de proteção para diversas vestimentas

1.2 Clo 0.5 Clo 0,15 Clo


1.0 Clo
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1 clo = 0,155m² K/W


73

Composição do isolamento para a vestimenta

• A norma
ISO 7730
apresenta
valores de clo
para diversas
vestimentas
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1 clo = 0,155m² K/W


74

37
Vestimentas

• A Norma NBR 16401-2:2008 não apresenta tabelas com valores de


isolamento para vestimentas, mas nos remete à Table 8 – Garment
Insulation Values da Referência Bibliográfica [1] da Norma NBR
16401-2:2008 – ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 – Cap.
8 – Thermal comfort, apresentada abaixo.
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75

Relação PMV x PPD

Nos dois extremos há


aqueles que sempre
discordam de tudo
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Nos dois extremos há


aqueles que sempre
discordam de tudo 76

38
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
• A Norma NBR 16401-2:2008 aceita como normal, até
20% de pessoas insatisfeitas
• O item 5 – Parâmetros de conforto da referida norma
estipula os parâmetros ambientais suscetíveis de
produzir sensação aceitável de conforto térmico em 80
% ou mais das pessoas.
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77

A Norma NBR 16401-2:2008 aceita como normal,


até 20% de pessoas insatisfeitas
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Até 20% de pessoas insatisfeitas, tanto


por sensação de frio, quanto de calor
78

39
Um outro critério mais simples
previsto em Norma
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Parâmetros de conforto de acordo com a NBR


16401-2:2008
Temperatura
• Inverno (roupa típica 0,9 clo) operativa

– Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona


delimitada por:
• 21,0°C a 23,5°C e umidade relativa de 60%
• 21,5°C a 24,0°C e umidade relativa de 30%
– A velocidade média do ar (não direcional) na zona de
ocupação não deve ultrapassar:
• 0,15 m/s para distribuição de ar convencional (grau de
turbulência 30% a 50%)
• 0,20 m/s para distribuição de ar por sistema de fluxo de
deslocamento (grau de turbulência inferior a 10%)
– Grupos homogêneos de pessoas em atividade sedentária ou
leve (1,0 met a 1,2 met).
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80

40
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
Temperatura
• Verão (roupa típica 0,5 clo) operativa

– Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona


delimitada por:
• 22,5°C a 25,5°C e umidade relativa de 65%
• 23,0°C a 26,0°C e umidade relativa de 35%
– A velocidade média do ar (não direcional) na zona de
ocupação não deve ultrapassar:
• 0,20 m/s para distribuição de ar convencional (grau de
turbulência 30% a 50%)
• 0,25 m/s para distribuição de ar por sistema de fluxo de
deslocamento (grau de turbulência inferior a 10%)
– Grupos homogêneos de pessoas em atividade sedentária ou
leve (1,0 met a 1,2 met).
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81

Parâmetros de conforto de acordo com a NBR


16401-2:2008
• Estes parâmetros se
enquadram nas zonas de
conforto estipuladas pela
ASHRAE para estes mesmos
fatores pessoais como
ilustradas na Referencia
Bibliográfica [2] da Norma
NBR 16401-2:2008:
ASHRAE Handbook
Fundamentals 2005 –
Cap. 8 – Thermal comfort Roupa típica Roupa típica
– Figure 5 – ASHRAE 0,9 clo 0,5 clo
Summer and Winter
Comfort Zones.
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Temperatura
operativa
82

41
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
• Temperatura operativa
– A Norma NBR 16401-2:2008 define como temperatura
operativa, a temperatura uniforme de um ambiente
imaginário, no qual uma pessoa trocaria a mesma
quantidade de calor por radiação e convecção que no
ambiente não uniforme real.
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83

Avaliação e controle do conforto de acordo com a


NBR 16401-2:2008
• Temperatura operativa
– Temperatura operativa é determinada pela equação

onde:
to é a temperatura operativa
tar é a temperatura do ar
tr é a temperatura radiante média
C é a parâmetro extraído da tabela abaixo, em
função da velocidade relativa do ar em m/s.

– No caso de ambientes com velocidades do ar baixas (Var < 0,2


m/s), ou onde a diferença entre a temperatura radiante média e a
temperatura do ar é < 4 °C, a temperatura operativa pode ser
calculada com suficiente aproximação como a média aritmética da
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temperatura do ar e a temperatura radiante média:

84

42
Avaliação e controle do conforto de acordo com a
NBR 16401-2:2008
• Temperatura radiante média
– A temperatura radiante média ( tr ) é calculada a partir de
medições de temperatura de globo (tg), temperatura do ar (tar) e
velocidade do ar (Var). Com a combinação destas medidas, pode-
se estimar o valor da temperatura radiante média, usando-se as
equações abaixo, que se baseiam no balanço das trocas térmicas
entre o globo e o ambiente.
– Para h1 > h2:

– Para h1 ≤ h2:

onde, tar e g são dados em °C.

Os coeficientes de convecção
h1 e h2 são calculados por:
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onde D é o diâmetro do globo


em metros (D = 0,15 m).
85

Avaliação e controle do conforto de acordo com a


NBR 16401-2:2008
• Avaliação
– A conformidade dos parâmetros ambientais com os recomendados
nessa parte da Norma deve ser avaliada:
• Quando da colocação em serviço das instalações novas e após
a execução de reformas ou modificações dos locais ou do
sistema, como parte das providências de ensaio, ajustes e
balanceamento (TAB)
• Sempre que houver suspeita
de desvio, queixa ou contestação.
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86

43
Algumas causas de desconforto térmico interno
(a evitar)

Corrente de ar

Assimetria de
temperatura
radiante (vidros)

Diferença na
temperatura
vertical do ar

Temperatura
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do piso
87

Softwares de avaliação de conforto térmico

• A equação de cálculo do PMV é bastante complexa e a


própria ISO 7730 apresenta um código em BASIC, para
esse cálculo
• Há diversos softwares gratuitos para realizar esse
cálculo, como o PMV Tool e o Psycho Tool, ambos
disponíveis para download em
http://ecotect.com/downloads.
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88

44
© 2010 Wilson Teixeira © 2010 Wilson Teixeira

PMV Tool

Psycho Tool

90
89

45
Confortímetro em operação
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91

Aplicações do confortímetro
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92

46
1.5 Sistemas de ar condicionado e
suas aplicações
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Tipos de sistemas de ar condicionado


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94

47
Classificação segundo o tipo de controle
ambiental
• Temperatura variável
• Volume de ar variável
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95

Classificação segundo a configuração dos


equipamentos
• Expansão direta
– Aparelhos unitários de janela
– Unidades centrais unitárias (self-contained)
• Com condensação a ar
• Com condensação a água
– Unidades centrais divididas (split-systems)
• Expansão indireta (sistemas de água gelada)
– Com chiller
– Com centrífuga
– De absorção
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96

48
Sistemas de expansão direta

Aparelho de janela Self a ar

Self a água Torre de resfriamento


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97

Formas de insuflamento do ar no ambiente


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98

49
Split-system
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99

Sistemas de expansão indireta


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100

50
1.6 Zoneamento
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Zona – Definição e controles

• Uma zona é uma parte do edifício que é controlada por


um termostato único
• Um edifício multizonal é é aquele que tem várias zonas,
cada uma com seu próprio termostato
• Um controlador zonal é usado para conectar todas estas
zonas com o sistema de HVAC principal
– Este controlador tem uma ligação a cada zona, ao seu
termostato e também aos seus respectivos dampers
– Assim, um controlador zonal principal controla os dampers
de cada zona
– Ele também tem ligações com todos os termostatos que são
controlados pelo sistema de HVAC.
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102

51
Zoneamento – uma técnica ou uma arte?

• No zoneamento de um sistema de climatização há


poucas coisas que devem ser estabelecidas de forma
sólida
• As zonas do edifício devem ser altamente isoladas
• O zoneamento deve ser feito de tal maneira que
modificações posteriores possam ser facilmente
realizadas
• Também deve ser pensado no menor custo
– Um zoneamento com menor número de zonas e
termostatos é considerado um projeto eficaz.
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103

Vamos analisar o seguinte exemplo


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104

52
1.7 A nova abordagem sobre a
qualidade do ar interno da
NBR16401-3:2008
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Escopo da nova Norma

• A Norma NBR 16401-3:2008 especifica os parâmetros


básicos e os requisitos mínimos, visando à obtenção de
qualidade aceitável de ar interior em sistemas de ar
condicionado para conforto
• Define:
– Vazões mínimas de ar exterior para ventilação
– Níveis mínimos e recomendados de filtragem do ar
– Requisitos técnicos dos sistemas e componentes relativos à
qualidade do ar interior
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106

53
Ar interior de qualidade aceitável

• Ar que não contém poluentes em concentração


prejudicial à saúde ou ao bem estar e é percebido como
satisfatório por grande maioria (80 % ou mais) dos
ocupantes do recinto.
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107
© 2010 Wilson Teixeira

108

54
© 2010 Wilson Teixeira

109

Principais benefícios da NBR 16401-3:2008

• É claro o objetivo de estabelecer uma cultura proativa de


qualidade do ar interior, à semelhança do que já ocorre
em países desenvolvidos
• Nova metodologia para determinar a vazão de renovação
de ar (ambiente + pessoas)
• Valores mínimos de filtragem do ar e de aspectos
construtivos dos equipamentos, são agora privilegiados e
passam a ser mandatórios
• Reviravolta na especificação dos filtros
• Novos conceitos para os fabricantes de equipamentos
• Necessidade de profissionais preparados para atender às
novas exigências do mercado e as ameaças decorrentes
da atual conjuntura internacional.
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110

55
Aplicações da nova Norma

• Sistemas novos ou a reformas de sistemas existentes – não


tem efeito retroativo
• Sistemas centrais de qualquer capacidade
• Sistemas unitários – constituídos por um ou mais
condicionadores autônomos cuja capacidade nominal somada é
igual ou superior a 10 kW, instalados na mesma edificação ou
numa fração autônoma da edificação
• Todos os sistemas de ar condicionado, inclusive os especiais
ou ligados a processo industrial, tais como hospitais, salas
limpas, indústria farmacêutica e outras, quando não
conflitantes com normas relativas específicas a estes sistemas
• Outros fatores que podem afetar a percepção subjetiva da
qualidade do ar interior, como o nível de ruído, a iluminação,
os fatores psicológicos e ergométricos, não são objeto desta
parte da Norma.
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111

A qualidade do ar interno no Brasil passa a seguir


recomendações da Norma ASHRAE 62.1-2004

• A ASHRAE Standard 62.1 é um documento de


aplicação internacional, de abordagem proativa, que
descreve requisitos de ventilação destinados a fornecer a
qualidade do ar interior para os edifícios novos ou que
passem por grandes reformas
• As recomendações de projeto destinam-se a aumentar o
potencial de cumprimento das previsões e a flexibilidade
para acomodar mudanças futuras, ao mesmo tempo em
que proporcionam maior confiabilidade com a maioria
dos métodos de eficiência energética em edificações.
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112

56
Novas exigências com respeito aos aspectos
construtivos dos equipamentos
• Entre as exigências, estão:
– A parede dupla dos painéis
– A estanqueidade do gabinete
– A bandeja de condensação com caimento e material de
baixa corrosão, como o aço inoxidável
– O dimensionamento da tubulação de escoamento de água
condensada
– Ventiladores com acesso para limpeza
– Novas determinações para serpentinas de resfriamento de
ar
– A proibição de umidificadores em bandejas aquecidas
– A obrigatoriedade do uso de materiais de baixa corrosão,
como aço inoxidável e cobre, nos umidificadores
– Dutos e acessórios de fácil acesso e compatíveis com a
limpeza
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– Atenuadores de ruído a prova de erosão.

113

E o que não está na nova Norma?

• A nova Norma não restringe o uso de outras tecnologias


comprovadamente eficientes e seguras, que visem à
manutenção da qualidade do ar interior.
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114

57
Ventilação – renovação de ar
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Condições gerais

• Técnicas clássicas de controle de poluentes


• O sistema de ar condicionado controla a qualidade do ar
interior por meio da renovação do ar exterior e pela
filtragem de todo o ar insuflado
– A renovação reduz a concentração no ambiente de
poluentes gasosos, biológicos e químicos, que não são
retidos nos filtros
– A filtragem do ar tem como função reduzir a concentração
no ambiente dos poluentes trazidos do ar exterior e os
gerados internamente, os quais são transportados pelo ar
recirculado, evitando sua acumulação no sistema
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116

58
Condições gerais

• O condicionamento de ar é um sistema onde existe uma


interação constante das três zonas (primária, secundária
e terciária), e para se garantir a qualidade do ar em
ambientes de interiores, é preciso observar o sistema de
condicionamento do ar de modo sistêmico e não de
modo pontual
– Primária: casa de máquinas
– Secundária: dutos
– Terciária: ambiente
• As atividades de manutenção em sistemas de
condicionamento do ar são essenciais, visando à
conservação e o rendimento dos equipamentos, mas
também, o padrão higiênico mínimo nas instalações
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117

Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a


ventilação dos ambientes internos

• A captação de ar exterior deve ser o mais afastada


possível de potenciais fontes de poluição
• Deve obedecer aos seguintes requisitos:
– A captação do ar exterior deve obrigatoriamente ser na
parte externa da edificação
– Deve-se prever na fase de projeto, ponto adequado para
instalação de meio ou dispositivo para determinação
inequívoca e simplificada da vazão de ar exterior, de forma
a possibilitar a sua verificação a qualquer momento, de
forma rápida, pela equipe de manutenção ou fiscalização
– No posicionamento da captação de ar exterior deve ser
observado o sentido de ventos predominantes do local e a
propagação inerente de cada poluente, para evitar o arraste
no sentido da tomada de ar externo, respeitando-se as
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distâncias indicadas no próximo slide

118

59
Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a
ventilação dos ambientes internos

• Distância mínima de possíveis fontes de poluição:


Entrada de garagens, estacionamentos ou drive-in 5m
Docas de carga e descarga, estacionamento de ônibus 7,5 m
Estradas, ruas com pouco movimento 1,5 m
Estradas, ruas com tráfego pesado 7,5 m
Telhados, lajes, jardins ou outra superfície horizontal 1,5 m
Depósitos de lixo e área de colocação de caçambas 5m
Locais reservados a fumantes (fumódromos) 4m
Torres de resfriamento 10 m
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119

Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a


ventilação dos ambientes internos

• A captação de ar exterior deve ter proteção contra


intempéries e ser provida de tela adequada para evitar o
ingresso de insetos
• Os pontos de captação de ar exterior devem ser
projetados de modo a não permitir que pássaros pousem
ou construam ninhos
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120

60
Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a
ventilação dos ambientes internos

• Os condutos utilizados para suprimento de ar exterior


devem atender aos seguintes requisitos:
– Ser de uso exclusivo para a condução deste ar, não
podendo ser compartilhados com qualquer outro sistema
– Minimizem o acumulo e a emissão de material particulado,
e outras sujidades
– Ser de fácil limpeza ou substituição
– Não permitir o surgimento de pontos de umidade
• A edificação que utilizar passa-duto (shaft) para
condução de ar exterior, deve ter preferencialmente a
captação na parte superior da edificação ou 4 m acima
do piso térreo
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121

Requisitos de vazão de ar exterior adotando a metodologia


da Norma ANSI/ASHRAE 62.1:2004

• A vazão de ar exterior requerida pela Norma NBR 16401-


3:2008 é determinada adotando a metodologia da
Norma ANSI/ASHRAE 62.1:2004
• As vazões de ar independem da capacidade ou do tipo de
instalação
• Aspetos da vazão de ar:
– Vazão eficaz
– Vazão a ser suprida na zona de ventilação
– Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema
© 2010 Wilson Teixeira

122

61
Vazão eficaz

• A vazão eficaz de ar exterior Vef é considerada


constituída pela soma de duas partes, avaliadas
separadamente:
– A vazão relacionada às pessoas, (admitindo pessoas
adaptadas ao recinto)
– A vazão relacionada à área ocupada
• É calculada pela equação:

Vef = Pz x Fp + Az x Fa
onde:
– Vef é a vazão eficaz de ar exterior (l/s)
– Pz é o número máximo de pessoas na área de ventilação
– Fp é a vazão por pessoa (l/s/pessoa)
© 2010 Wilson Teixeira

– Az é a área útil ocupada pelas pessoas (m²)


– Fa é a vazão por área útil ocupada (l/s/m²)
123

Os valores para Fp e Fa são os estipulados na


Tabela 1 da Norma NBR 16401-3:2008
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124

62
Dando ZOOM em parte da tabela

Fonte – Adaptada da norma ANSI/ASHRAE 62.1: 2004


© 2010 Wilson Teixeira

125
© 2010 Wilson Teixeira

126

63
Vazão a ser suprida na zona de ventilação

• É a vazão eficaz corrigida pela eficiência da distribuição


de ar na zona
• É calculada pela equação:

Vz = Vef / Ez

onde:
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
– Vef é a vazão eficaz de ar exterior (l/s)
– Ez é a eficiência da distribuição de ar na zona
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127

Os valores estipulados para Ez são apresentados na Tabela


2 da Norma NBR 16401-3:2008

Configuração da distribuição de ar Ez
Insuflamento de ar frio pelo forro 1,0
Insuflamento de ar quente pelo forro e retorno pelo piso 1,0
Insuflamento de ar quente pelo forro, 8 °C ou mais acima da
0,8
temperatura do espaço e retorno pelo forro
Insuflamento de ar quente pelo forro a menos de 8 °C acima da
temperatura do espaço pelo forro, desde que o jato de ar insuflado 1,0
alcance uma distância de 1,4 m do piso à velocidade de 0,8 m/s
Insuflamento de ar frio pelo piso e retorno pelo forro, desde que o jato
de ar insuflado alcance uma distância de 1,4 m ou mais do piso à 1,0
velocidade de 0,8 m/s
Insuflamento de ar frio pelo piso, com fluxo de deslocamento a baixa
1,2
velocidade e estratificação térmica, e retorno pelo forro
Insuflamento de ar quente pelo piso e retorno pelo piso 1,0
Insuflamento de ar quente pelo piso e retorno pelo forro 0,7
Ar de reposição suprido do lado oposto à exaustão ou ao retorno 0,8
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Ar de reposição suprido à proximidade da exaustão ou do retorno 0,5


Fonte – Norma ANSI/ASHRAE 62.1: 2004
128

64
Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema

• A Norma NBR 16401-3:2008 prevê 3 situações:


– Sistema com zona de ventilação única
– Sistema com zonas múltiplas suprindo 100 % de ar exterior
– Sistema com zonas múltiplas suprindo mistura de ar
exterior e ar recirculado
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129

Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema

• Sistema com zona de ventilação única


• A vazão de ar exterior Vs, na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema é calculada pela equação:

Vs = Vz

onde:
– Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema (l/s)
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
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130

65
Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema

• Sistema com zonas múltiplas suprindo 100 % de ar


exterior
• A vazão de ar exterior Vs, na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema é calculada pela equação:

Vs = Σ Vz

onde:
– Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema (l/s)
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
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131

Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema

• Sistema com zonas múltiplas suprindo mistura de ar exterior e


ar recirculado
• Quando um sistema supre uma mistura de ar exterior e ar recirculado
a mais de uma zona de ventilação, a norma NBR 16401-3:2008
estipula um método simplificado para o cálculo da vazão total de ar
exterior Vs:

Vs = [D x Σ (Pz x Fp) + Σ (Az x Fa)] / Ev

onde:
• Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida pelo
sistema (l/s)
• Pz é o número máximo de pessoas na área de ventilação
• Fp é a vazão por pessoa (l/s/pessoa)
• Az é a área útil ocupada pelas pessoas (m²)
• Fa é a vazão por área útil ocupada (l/s/m²)
• Ev é a eficiência do sistema de ventilação em suprir a vazão eficaz de
ar exterior requerida em cada zona de ventilação
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• D é o fator de diversidade de ocupação (que corrige somente a fração


do ar exterior relacionada às pessoas), definido como:

D = Ps / Σ Pz 132

66
Continuando...

D = Ps / Σ Pz
sendo:
– Ps o total de pessoas simultaneamente presentes nos locais
servidos pelo sistema
– Σ Pz a soma das pessoas previstas em cada zona de ventilação

• Ev é determinado em função da zona que apresenta o maior


fator Zae, definido pela equação:

Zae = Vz / Vt

sendo:
– Zae calculado de entre todas as zonas do sistema
– Vz a vazão de ar exterior requerida na zona de ventilação
– Vt a vazão total insuflada na zona
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• Para sistemas VAV, Vt é valor mínimo de projeto desta vazão


133

A Tabela 3 da Norma NBR 16401-3:2008 estipula


os valores de Ev a serem adotados
Zae máx. Ev
≤ 0,15 1,0
≤ 0,25 0,9
≤ 0,35 0,8
≤ 0,45 0,7
≤ 0,55 0,6
NOTA 1: Zae máx é o maior valor calculado de Zae entre todas as
zonas do sistema
NOTA 2: Para valores intermediários de Zae, os valores de Ev podem
ser interpolados
NOTA 3: Os valores de Ev são baseados num valor médio de 0,15
para a fração de ar exterior do sistema em relação ao total insuflado
NOTA 4: Esta Tabela não é aplicável a valores de Zae máx superiores
a 0,55
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Fonte – Norma ANSI/ASHRAE 62.1: 2004

134

67
A exigência da renovação de ar em ambientes
atendidos por splits
• De acordo com a NBR 16401-3:2008, devem ter uma
vazão de ar exterior, de acordo com a referida Norma:
– Todas as instalações de ar condicionado central de qualquer
capacidade
– Os sistemas unitários constituídos por um ou mais
condicionadores autônomos, como splits e aparelhos de
janela, cuja capacidade nominal somada seja igual ou
superior a 10 kW (2,84 TR), instalados na mesma
edificação ou numa fração autônoma da edificação
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135

A exigência da renovação de ar em ambientes


atendidos por splits
• Nas instalações com unidades de tratamento de ar que
não disponham de conexão de tomada de ar exterior,
como splits e aparelhos de janela, o ar exterior deve ser
suprido por sistemas separados, providos de filtragem da
mesma classe estipulada para a aplicação típica
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136

68
A exigência da renovação de ar em ambientes
atendidos por splits
• O ar externo deve ser conduzido por dutos, até a
proximidade imediata da entrada de retorno da unidade
– Essa condução por dutos implica, obviamente, na instalação
de ventiladores adequados a promover o fluxo de ar na
quantidade necessária
• A classe de filtragem será a estipulada para a aplicação
• Não se admite captação do ar exterior diretamente na
unidade, mesmo no caso da unidade estar situada junto
a uma parede exterior
– Inclusive nos aparelhos que têm uma “portinhola” interna
para essa finalidade, por não ser possível assegurar os
requisitos apresentados anteriormente, nem a classe de
filtragem
© 2010 Wilson Teixeira

137

Filtragem do ar
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69
Considerações gerais

• O sistema de ar condicionado deve filtrar continuamente


o material particulado trazido pelo ar exterior e os
gerados internamente e transportados pelo ar
recirculado afim de:
– Reduzir a acumulação de poluentes nos equipamentos e
dutos do sistema
– Contribuir para reduzir sua concentração poluentes, no
recinto a níveis aceitáveis
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139

O novo alinhamento normativo com respeito à


classificação dos filtros de ar
• A Norma NBR 16401-3:2008 adota a classificação de
filtros segundo a norma EN 779:2002
– A eficiência dos filtros grossos é determinada por ensaio
gravimétrico com poeira padronizada
– A eficiência dos filtros finos é determinada em relação à
retenção de partículas de 0,4 µm produzidas por dispersão
de aerossol líquido
• Método de classificação dos filtros:
– Efetuado conforme procedimento de teste estipulado pela
norma EN 779:2002, por laboratório devidamente
aparelhado e aceito pelo contratante
– O teste deverá ser realizado nos filtros finalizados
(montados) e não somente no meio filtrante
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140

70
Classificação de filtros de partículas de acordo
com a EN 779:2002
Eficiência gravimétrica Eficiência média para
Tipos de
Classe média partículas de 0,4 μm
filtros
Eg (%) Ef (%)
G1 50 ≤ Eg < 65 –
G2 65 ≤ Eg < 80 –
Grossos
G3 80 ≤ Eg < 90 –
G4 90 ≤ Eg –
F5 – 40 ≤ Eg < 60
F6 – 60 ≤ Eg < 80
Finos F7 – 80 ≤ Eg < 90
F8 – 90 ≤ Eg < 95
F9 – 95 ≤ Eg
© 2010 Wilson Teixeira

141

Níveis de filtragem

• Os níveis de filtragem mínima para diversas aplicações


comuns são os estipulados na Tabela 5 da Norma NBR
16401-3:2008
– Para aplicações não listadas, adotar a classe de filtragem
estipulada para aplicações similares
– Aplicações especiais devem obedecer ao estipulado em
normas específicas
• Os filtros estipulados devem ser instalados nas unidades
de tratamento de ar a montante das serpentinas de troca
de calor
– Havendo dois estágios de filtragem, os filtros do segundo
estágio devem ser instalados após a descarga das unidades
de tratamento de ar
© 2010 Wilson Teixeira

142

71
Níveis de filtragem

• A Tabela 5 é válida para qualquer tipo de sistema,


exceto pequenos sistemas unitários isolados, para
conforto, em que a soma das capacidades nominais das
unidades que compõem o sistema é inferior a 10 kW
(sistemas fora do escopo desta Norma) e com as
seguintes exceções:
– Para sistemas de conforto constituídos de UTAs de pequeno
porte (fancoletes, splits e multi-splits) que não suportem os
filtros especificados, o uso de filtros classe G3 é admissível,
desde a tomada de ar exterior seja dotada do filtro
recomendado na Tabela 5
– Para sistemas de conforto constituídos de unidades de
janela, o ar exterior deve ser suprido por sistema auxiliar
dotado da filtragem recomendada na Tabela 5
© 2010 Wilson Teixeira

143

Classe mínima de filtragem — Tabela 5 da NBR


16401-3:2008
Aplicação típica Classe
Supermercado, mall de centros comerciais, agencias bancárias e de correios, G4
lojas comerciais e de serviços
Escritórios, sala de reunião, CPD, sala de digitação, call center, consultórios F5
Aeroporto – saguão, salas de embarque F5
Aeroporto - torre de controle G3 + F6
Biblioteca, museu – áreas do público F5
Biblioteca, museu – exposição e depósito de obras sensíveis G3 + F8
Hotéis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, salões de F5
convenções
Hotéis – outros, motéis – apartamentos G4
Teatro, cinema, auditório, locais de culto, sala de aula F5
Lanchonete, cafeteria G4
Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, F5
salão de jogos
Ginásio (áreas do público), fitness center, boliche, jogos eletrônicos G4
Centrais telefônicas – sala de comutação G3 + F6
Residências G3
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Sala de controle – ambiente eletrônico sensível G3 + F6


Impressão – litografia, offset G3 + F7
Impressão – processamento de filmes G3 + F8
144

72
Filtros para gases

• Quando a única fonte disponível de ar exterior está


contaminada por determinados poluentes, como por
exemplo:
– em centros urbanos
– em terminais aeroportuários e rodoviários
– em certas indústrias químicas e petroquímicas
• a instalação de dispositivos específicos para retirar estes
poluentes do ar de renovação deve ser avaliada e
decidida de comum acordo entre o projetista e o
contratante
© 2010 Wilson Teixeira

145

Pré–filtragem do ar exterior

• Deve ser instalado um pré-filtro adicional para o ar


exterior, instalado junto à veneziana de captação de ar,
no mínimo de classe G4, quando:
– O ar exterior é admitido na sala que serve de plenum de
mistura para o condicionador
– O ar exterior é suprido por dutos a diversos
condicionadores a partir de um ventilador central
• Quando o ar exterior é captado diretamente na caixa de
mistura do condicionador, ou é conduzido a esta por
trecho de duto inferior a 2 m dentro da sala do
condicionador, o ar exterior é filtrado junto com o ar
recirculado, não havendo necessidade de pré-filtro
separado.
© 2010 Wilson Teixeira

146

73
Seleção dos filtros

• É recomendável, por motivos de economia operacional,


operar os filtros com vazão 10 % ou 15 % abaixo de sua
vazão nominal, principalmente em se tratando de filtros
finos
• A classe dos filtros de ar deve constar da placa de
identificação dos condicionadores
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147

CO2 e taxa de ar exterior

Subsídios para o DCV Demand Control Ventilation


© 2010 Wilson Teixeira

74
CO2 e taxa de ar exterior – Subsídios para o DCV
Demand Control Ventilation
• Uma equação simples determina a vazão de ar exterior
necessária para manter, em condições de equilíbrio
estável (raramente verificadas na prática), a
concentração volumétrica de CO2 no recinto abaixo de
determinado nível:
Vo = N / (Cs – Co) ou Cs – Co = N / Vo
onde:
– Vo é a vazão de ar exterior por pessoa
– Ve é a taxa de respiração
– N é a taxa de geração de CO2 por pessoa
– Ce é a concentração de CO2 no ar exalado
– Cs é a concentração de CO2 no recinto
– Co é a concentração de CO2 no ar exterior
© 2010 Wilson Teixeira

149

CO2 e taxa de ar exterior – Subsídios para o DCV


Demand Control Ventilation
• Estudos de laboratório têm estabelecido que, num
recinto ocupado por pessoas sedentárias ou em atividade
leve (metabolismo de 1,2 met), ventilado com 7,5 L/s
(450 L/min) por pessoa de ar exterior, 80% ou mais das
pessoas que acabam de entrar no recinto são
suscetíveis de considerar aceitável o nível de odores do
recinto
• Para pessoas já adaptadas ao recinto - no recinto há
mais de 15 minutos - a mesma taxa de aceitação se dá
com taxa de ventilação muito menor
© 2010 Wilson Teixeira

150

75
CO2 e taxa de ar exterior – Subsídios para o DCV
Demand Control Ventilation
• Com uma vazão de 7,5 L/s (450 L/min) de ar exterior
por pessoa, teremos a elevação da concentração no
recinto em relação ao ar exterior, em condições de
equilíbrio estável:

Cs – Co = 0,31/450 = 0,000689 L/min ou 700 ppm

e uma concentração no recinto de 1100 ppm a 1300


ppm admitindo a concentração de 400 ppm a 600 ppm
freqüentemente verificada no ar exterior
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151

CO2 como indicador de qualidade do ar

• A emissão de CO2 pela respiração é acompanhada da


emissão dos demais efluentes biológicos humanos como
odores, também resultados da atividade metabólica das
pessoas
• Por este motivo, a concentração de CO2 no recinto,
acima da concentração no ar exterior, é considerada um
indicador válido do nível de poluição produzido pelas
pessoas
• Não pode ser considerado, no entanto, um indicador da
qualidade do ar do recinto, pois inúmeros poluentes
químicos presentes, além dos produzidos pelas pessoas,
não tem nenhuma relação com a concentração de CO2
© 2010 Wilson Teixeira

152

76
CO2 como indicador de qualidade do ar

• A concentração máxima de CO2 de 1000 ppm no recinto


é freqüentemente citada como critério de qualidade de ar
aceitável do ar interior
• Este critério supõe as seguintes condições essenciais,
porém não explicitadas, o que leva a interpretação
distorcida:
– A concentração no ar exterior é assumida arbitrariamente
em 300 ppm, (quando normalmente este valor oscila entre
400 ppm a 600 ppm)
– Uma medição acima de 1000 ppm não indica que o critério
não é satisfeito desde que a medição não ultrapasse em
mais de 700 ppm a concentração no ar exterior
© 2010 Wilson Teixeira

153

Aplicação do Controle de Demanda de Ventilação para


otimização do uso de energia e da ventilação
© 2010 Wilson Teixeira

154

77
Aplicação do Controle de Demanda de Ventilação para
otimização do uso de energia e da ventilação
© 2010 Wilson Teixeira

155

Aplicação do Controle de Demanda de Ventilação para


otimização do uso de energia e da ventilação

• Esquema da tomada de ar externo


© 2010 Wilson Teixeira

156

78
1.8 Cálculo da vazão de renovação
de ar segundo a NBR16401-3:2008

Exemplo completo de cálculo de vazão de exterior


© 2010 Wilson Teixeira

Dados do projeto

• Escritórios em São Paulo – densidade do ar local 1,09


kg/m³
• Sistema: VAV – vazão de ar exterior constante
• Distribuição de ar convencional: insuflamento pelo teto –
retorno baixo.
• Zonas de ventilação

Zona de ventilação Az (m²) Pz Vt max Vt min


Z1 Diretoria 40 3 400 160
Z2 Escritórios A 90 12 1100 440
Z3 Escritórios B 25 3 250 100
Z4 Escritório panorâmico 150 20 1200 760
Z5 Salas de reunião 20 10 250 100
Z6 Sala digitação 20 12 400 200
© 2010 Wilson Teixeira

Total 345 60 3600


Máx.simult. 48
158

79
Vazões de ar exterior – Nível 1
© 2010 Wilson Teixeira

159

Vazões de ar exterior – Nível 1


© 2010 Wilson Teixeira

160

80
Vazões de ar exterior – Nível 3
© 2010 Wilson Teixeira

161

Vazões de ar exterior – Nível 3


© 2010 Wilson Teixeira

162

81
1.9 Método expedito para o cálculo da
carga térmica para condicionador de ar
doméstico (splits, selfs e aparelhos de
janela) segundo a NBR 5858
© 2010 Wilson Teixeira
© 2010 Wilson Teixeira

164

82
CÁLCULO SIMPLIFICADO DA CARGA TÉRMICA DE UM AMBIENTE
(Segundo a NBR-5858)

Cliente: Calculista: Data: / /

(Kcal/h)
Calor recebido de: Quantidade: Fatores
Quantidade . Fator
1 Janelas: Insolação
Sem Com Proteção Com Proteção
(Área x Fator)
Proteção Interna Externa
2
Norte m 240 115 70
Nordeste m2 240 95 70
Este m2 270 130 85
2
Sudeste m 200 85 70
Sul m2 0 0 0
Sudoeste m2 400 160 115
2
Oeste m 500 220 150
Noroeste m2 350 150 95
Estes fatores são para vidro comum. Para tijolo de vidro, multiplique o fator acima por 0,5
2 Janelas: Transmissão (somar áreas de todas as janelas)
Vidro comum m2 50
Tijolo de Vidro m2 25
3 Paredes:
a) paredes externas Construção Leve Construção Pesada
orientação Sul m2 13 10
outra orientação m2 20 12
a) paredes internas Construção Leve Construção Pesada
ambientes não
m2 13
condicionados
4 Teto:
Em laje m2 75
Em laje com
2,5cm de isolação m2 30
ou mais
2
Entre andares m 13
Sob telhado 2
m 18
isolado
Sob telhado sem
isolação m2 50
5 Piso (exceto os
diretamente sobre m2 13
o solo)
6 Número de
150
Pessoas
7 Iluminação e
aparelhos W 1,0
elétricos
8 Portas ou vãos
continuamente
abertos para áreas m2 150
não condicionadas
9 Sub-Total Somar todos os valores da coluna Σ
10 Carga Térmica Total Multiplicar pelo Fator Geográfico do mapa acima

INBEC
Wilson Teixeira

wteixeira@click21.com.br

wteixeira.eng@gmail.com
© 2010 Wilson Teixeira

83
ABNT/CB-55
PROJETO 55.002.03-002
MARÇO/2010

Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos


às atividades de construção, reformas, operação e manutenção das instalações
que afetam a qualidade do ar interior (QAI).

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela CE-55:002.03 - Sistemas centrais de condicionamento de ar e
ventilação comerciais - do ABNT/CB-55 - Refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento, nas
reuniões de:

16/04/2008 14 /10/2008 08/04/2009


14/05/ 2008 11/11/2008 13/05/2009
17 /06/ 2008 09/12/2008 25/06/2009
17/07/2008 03 /02/2009 16/07/2009
24/09/2008 16/03/2009 16/12/2009
26/01/2019 04/02/2010

2) Não tem valor normativo;

3) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação
em seus comentários, com documentação comprobatória.

Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-55
PROJETO 55.002.03-002
MARÇO/2010

Participante Representante
Amadeu P. Campos Jorge L. Annunziata
Antônio Luis C. Mariani EPUSP/ Ashrae
Camila Silveira ControlBio
Eduardo H.M. Dantas Nalco Brasil
Francisco Kulcsar Neto Fundacentro
Guiherme F. Botana Ductbusters
Gustavo Graudenz FMU-SP
Jose Ricardo Passarelli SHC Ibirapuera
Thiago Furlan Isover
Leonardo Cozac Conforto Ambiental
Maria José Silveira ControlBio
Nelson N. Yamamoto Johnson Controls
Oswaldo Bueno Abrava
Paulo Hoenen Uniqemi do Brasil
Reinaldo Keiji Fujii Companhia Metropolitana de SP
Silvio L. Riello Nalco Brasil
Simon J. Levy Abrava/CB-55
Renato Tavares de Carvalho Ductbusters Engenharia Ltda
Wanderlei Perini MPM

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

Sistemas de ar condicionado e ventilação – Procedimentos e requisitos relativos


às atividades de construção, reformas, operação e manutenção das instalações
que afetam a qualidade do ar interior (QAI).

Air conditioning and ventilation systems – Procedure and requirements relative to the activities
of construction, repairs, operation and maintenance of installations which affect Indoor Air
Quality (IAQ)
Palavras-chave: Ar-condicionado. Ventilação. Instalação. Operação. Manutenção. Higienização. Qualidade do ar
interior. QAI.
Descriptors: Air conditioning. Ventilation. Installation. Operation. Maintenance. Hygienization. Indoor air quality.
IAQ.

Sumário
1 Escopo 2
2 Referências normativas 2
3 Termos e definições 2
4 Considerações gerais 4
5 Requisitos e procedimentos durante a construção 4
6 Requisitos e procedimentos durante reformas e modernizações 5
7 Requisitos e procedimentos de partida do sistema 5
8 Manual de operação e manutenção 6
9 Manutenção programada 8
Anexo A (normativo) Parâmetros para limpeza de dutos 9
Anexo B (normativo) Metodologia do ensaio para avaliar a necessidade de limpeza e a
validação da limpeza de dutos 10
Anexo C (informativo) Lista recomendada de verificação da documentação da obra ou
reforma 12
Anexo D (informativo) Controle e gerenciamento da Qualidade do Ar 13

Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objetos de direito de patente. A ABNT não pode ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

1.1 This Standard provides procedures and requirements relating to the activities of operation and programmed
maintenance , to improve the hygienic conditions of air-conditioning and ventilation, thereby contributing to air
quality (IAQ).

1.2 It also sets out procedures to be followed in construction, reform and modernization of facilities to minimize the
spread of pollutants to other areas of the facility.

1.3 The requirements for the design of systems relative to indoor air quality are outside the scope of this Standard.,
These requirements are prescribed in ABNT NBR 16401-3 .

1.4 This Standard applies to all types of ventilation systems and air conditioning.

1.5 This standard does not apply to ventilation systems for urban, underwater, road, railroad and subway tunnels.

1 Escopo

1.1 Esta Norma estipula procedimentos e requisitos relativos às atividades de operação e manutenção
programada, para melhoria dos padrões higiênicos das instalações de ar-condicionado e ventilação, contribuindo
desta forma para a qualidade do ar (QAI).

1.2 Estabelece ainda procedimentos a serem observados nas construções, reformas e modernização das
instalações para minimizar a propagação dos poluentes para as demais áreas da instalação.
1.3 Os requisitos de projeto dos sistemas de ar-condicionado e ventilação, relativos à Qualidade do Ar Interior,
estão previstos na ABNT NBR 16401-3
1.4 Esta Norma se aplica a todos os tipos de sistemas de ventilação e ar-condicionado.
1.5 Esta norma não se aplica aos sistemas de ventilação para túneis urbanos, sub-aquáticos, rodoviários,
metroviários e ferroviários.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

Norma Regulamentadora NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - Ministério do Trabalho


e Emprego

Portaria 3523/GM – Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação
visual dos procedimentos de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de
integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar
Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados. – Ministério da Saúde

ABNT NBR 16401-1: - Instalações de ar condicionado - sistemas centrais e unitários – Parte 1: Projeto das
instalações.

ABNT NBR 16401-3: - Instalações de ar condicionado - sistemas centrais e unitários – Parte 3: Qualidade do ar
interior.

ABNT NBR 13971:- Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação - Manutenção programada.

ABNT NBR 14679 - Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de serviços de higienização

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

3.1
avaliação microbiológica
resultado quantitativo e qualitativo das análises microbiológicas (das três zonas – primária, secundária e terciária)
do ar, da água e biofilme da bandeja de condensação e do material particulado contido nos dutos, com o objetivo
de identificar focos de contaminação e comprovar a necessidade de higienização do sistema

3.2
COV (compostos orgânicos voláteis)
compostos que contêm carbono e reagem fotoquimicamente na atmosfera, excluídos, monóxido e dióxido de
carbono (CO e CO2)

3.3
condicionamento de ar
processo de tratamento do ar para controlar temperatura, umidade, velocidade, pureza e distribuição, objetivando
atender às necessidades do recinto condicionado
3.4
higienização
processo de limpeza que visa também à redução dos níveis de carga microbiana para alcançar padrões aceitáveis
para a saúde humana
3.5
regime de operação específico do sistema
modo de utilização do sistema em função da carga de poluentes e carga horária com que um sistema opera. O
regime de operação específico do sistema determina as periodicidades de troca de filtros, periodicidade de
manutenção ou de inspeção
3.6
ventilação
processo de retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos para um recinto fechado.

3.7
material particulado
partículas de matéria sólida em suspensão no ar ou depositada em superfícies

3.8
zona primária
zona que compreende a sala de máquinas do condicionador do ambiente condicionado e o(s) equipamento(s) de
tratamento do ar exterior.
A zona primária é uma zona com elevada umidade relativa onde, devido à suas características, existe a
possibilidade de presença de água, que contribui para acelerar a proliferação de microorganismos. Esta área pode
ser a fonte de contaminação biológica e química do sistema

3.9
zona secundária
zona que compreende a rede de dutos de insuflação e os acessórios para difusão do ar no ambiente. É a área
onde o ar está com a umidade relativa próxima ao estado de saturação com o possível acúmulo de pó no seu
interior, podendo criar um sítio amplificador de microorganismos

3.10
zona terciária
zona que compreende o ambiente climatizado e o retorno do ar para o condicionador

3.11
reforma
conserto, substituição ou deslocamento de equipamentos ou componentes de uma instalação de ar-condicionado
ou ventilação, inclusive as obras civis correlatas com geração de poeira, como retirada de parte dos componentes
do prédio (revestimento aplicado sobre alvenaria, reforma de paredes, retirada de forro, piso ou carpete),
ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

construção de paredes, modificações no teto, demolição, cabeamento extenso e atividades de reforma que
requerem turnos de trabalho

3.12
modernização (retrofit)
reforma que objetiva a modernização ou adequação tecnológica de equipamento ou instalação de ar-condicionado
ou ventilação, inclusive as obras civis correlatas

3.13
sistema de distribuição de ar
dutos e componentes como registros, difusores, grelhas, plenuns que compõem os sistemas de insuflação,
retorno e renovação de ar provenientes de uma mesma casa de máquina ou equipamentos de movimentação de
ar

3.14
construção
instalação dos equipamentos e componentes do sistema de ar-condicionado ou ventilação, inclusive a execução
das obras civis correlatas

4 Considerações gerais
4.1 O sistema de ar-condicionado contribui para a qualidade do ar interior por meio da renovação do ar interior,
pela filtragem do ar e pela distribuição de ar proporcionada.

4.1.1 A renovação do ar deve manter a concentração de poluentes químicos e biológicos no ambiente, que
não são retidos nos filtros, em níveis considerados aceitáveis.

4.1.2 A filtragem do ar tem como função manter a concentração dos poluentes filtráveis em níveis aceitáveis.
Estes poluentes são em grande parte material particulado trazido pelo ar exterior e gerado internamente.

4.2 A manutenção do sistema de ar-condicionado contribui para reduzir os poluentes em níveis aceitáveis, nas
três zonas de influência primária, secundária e terciária, sendo responsável pela garantia do padrão higiênico da
instalação. Suas periodicidades devem ser estabelecidas de acordo com o regime de operação específico do
sistema.

4.3 O condicionamento de ar é um processo no qual há uma interação entre as três zonas, primária, secundária
e terciária, com influência direta na qualidade do ar de ambientes interiores. É preciso observar o condicionamento
do ar e ventilação de modo sistêmico e não de modo pontual.

4.4 As atividades de manutenção em sistemas de ar-condicionado e ventilação são essenciais, visando não
somente à conservação e a eficiência dos equipamentos, mas também ao padrão higiênico mínimo nas
instalações.

5 Requisitos e procedimentos durante a construção


5.1 Os materiais de construção devem ser protegidos da chuva e outras fontes de umidade por procedimentos
apropriados de transporte e armazenamento no local. Materiais porosos com sinais visíveis de contaminação
microbiológica não devem ser instalados. Materiais não porosos com sinais visíveis de contaminação
microbiológica devem ser descontaminados antes da sua utilização

5.2 Os materiais de construção dos dutos devem ser limpos antes de iniciar sua instalação, removendo todo o
óleo, graxa ou material particulado da sua superfície.

5.3 Os dutos devem ser construídos de acordo com a ABNT NBR 16401-1.

5.4 Após a fabricação dos dutos de ar, estes devem ter suas aberturas tamponadas com plástico ou outro
material, o qual só deve ser removido para sua instalação.
ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

5.5 As redes de dutos de insuflação e retorno devem ter suas aberturas tamponadas durante sua montagem,
para evitar o ingresso de particulado.

5.6 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de condicionamento
do ar e ventiladores devem ser protegidas para evitar o ingresso do particulado da obra.

5.7 Antes de receber os equipamentos, a casa de máquinas deve ser limpa, a fim de eliminar material
particulado ou outro resíduo que possa contaminar os equipamentos.

5.8 Após a instalação dos equipamentos nas casas de máquinas, as portas de acesso devem ser mantidas
fechadas para evitar o ingresso de material particulado.

5.9 A instalação das unidades de tratamento de ar deve seguir as recomendações da ABNT NBR 16401 - 3 ou
do fabricante quanto às distâncias e espaços mínimos necessários para manutenção e limpeza. Deve ser adotado
sempre o mais restritivo.

6 Requisitos e procedimentos durante reformas e modernizações


6.1 Devem ser adotadas medidas para reduzir a migração de contaminantes gerados na reforma em locais
ocupados. Exemplos de medidas aceitáveis incluem, entre outras: selagem da área em reforma com paredes
temporárias de material não poroso, exaustão mecânica e/ou pressurização das áreas ocupadas contíguas e
pressão negativa na área da reforma.

6.2 Os dutos de insuflação e retorno devem ser desconectados na divisa da reforma, sendo tamponados para
evitar o ingresso de material particulado.

6.3 Passa-dutos (shafts) e entre forro também devem atender ao fechamento estipulado em 6.1.

6.4 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de condicionamento
do ar e ventiladores devem ser protegidas para se evitar o ingresso do particulado da obra.

6.5 Toda reforma que abranger mudança de mobiliário, carpetes, pintura, divisórias, forrações, etc., ou seja,
materiais que liberem COV e outros poluentes devem operar com vazão adicional de ar exterior adicional à do
projeto inicial, durante um período, a ser acordado entre o responsável pelo projeto e o Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

6.5.1 A estratégia da reforma deve ser documentada contemplando a participação do departamento de higiene
e segurança no trabalho e do responsável pelo projeto. Nesse documento devem estar claramente definidos e
acordados a taxa adicional de ar exterior, o tempo de vigência dessa taxa adicional e o regime de reocupação do
local.

7 Requisitos e procedimentos de partida do sistema


Recomenda-se inicialmente verificar a documentação da obra como listada no Anexo C.

7.1 Os requisitos desta seção se aplicam aos sistemas novos ou existentes, objetos de reforma ou
modernização.

7.2 A partida e os ensaios dos sistemas de ventilação e ar-condicionado só devem ocorrer após a limpeza da
obra.

7.3 Sistemas projetados com filtros de ar não podem ser operados sem os filtros no lugar. Devem ser operados
inicialmente com filtros provisórios, que serão descartados de modo adequado e substituídos pelos filtros finais
quando o sistema estiver limpo.

7.4 Deve ser avaliada a existência de detritos proveniente da obra, nas zonas primaria, secundária e terciária
antes da ocupação do ambiente. Limpar se necessário.
ABNT/-55
PROJETO ABNT 55.002.03-002
MARÇO/2010

7.5 A fim de minimizar a estagnação da água, favorável à proliferação microbiológica, as bandejas devem ser
verificadas sob condições normais de operação para assegurar que a drenagem da água se dá corretamente.

7.6 A instalação deve atender as recomendações do fabricante e da ABNT NBR 16401-3 quanto aos drenos.

7.7 Antes da ocupação dos locais, cada sistema de ventilação e ar condicionado, deve ser testado para
assegurar que as vazões de ar exterior estão conforme projetadas.

7.8 As vazões de ar do sistema devem ser balanceadas de acordo com os métodos estipulados na ABNT NBR
16401-1.

8 Manual de operação e manutenção


8.1 O manual de operação e manutenção, em papel ou em formato eletrônico, deve ser mantido no edifício ou
em local central acessível durante a vida operacional do sistema e seus componentes. O manual deve ser
atualizado de acordo com as necessidades. Deve incluir os requisitos e as freqüências de manutenção detalhadas
conforme Tabela 1 e Portaria 3523/98 -MS.

8.2 O manual de operação e manutenção do sistema deve estabelecer procedimentos e prazos relativos ao
controle da calibração dos instrumentos de medição da manutenção. Esta deve ser efetuada em estabelecimentos
pertencentes ou rastreáveis a Rede Brasileira de Calibração (RBC), segundo recomendação do fabricante.

8.3 O manual de manutenção e operação deve estipular as periodicidades de manutenção, a verificação e a


limpeza para cada equipamento e suas casas de máquinas, sendo esta periodicidade estabelecida de acordo com
a necessidade específica de cada sistema.

8.4 O manual de operação e manutenção deve conter no mínimo as informações descritas em 8.4.1 a 8.4.8.

8.4.1 Os dados básicos relativos à operação e manutenção dos sistemas e dos equipamentos como instalados.

8.4.2 Dados relativos aos controles dos sistemas, com diagramas, descrição das seqüências de controle e
informações de manutenção e/ou de calibração.

8.4.3 Dados de seleção, operação e manutenção dos equipamentos segundo as recomendações do fabricante.

8.4.4 Recomenda-se que o relatório que documente o balanceamento (T.A.B.) seja executado por empresa
independente da instalação e projeto do sistema.

8.4.5 Relação de peças sobressalentes.

8.4.6 Desenhos conforme construído, diagramas de controle e fluxogramas do sistema.

8.4.7 Lógica de controle da instrumentação e esquemas elétricos.

8.4.8 Critérios e premissas de projeto.

8.5 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilação devem ser operados e mantidos no mínimo de acordo
com o estipulado nesta Norma e na Portaria 3523/98 - MS.

8.6 O projeto, a operação e a manutenção devem ser reavaliados quando houver alteração da categoria de uso
ou de ocupação do edifício, alterações significativas no edifício, na densidade de ocupação, ou outras alterações
inconsistentes com as premissas de projeto.
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Tabela 1 — Ações de avaliação, higienização e suas freqüências

Código de
Item Freqüência
atividade
De acordo com o regime de operação específico
Filtros de ar A
do sistema
De acordo com o regime de operação específico
Registros de ar exterior e atuadores B
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
De acordo com o regime de operação específico
Umidificadores C
do sistema, ou no mínimo a cada 3 meses
De acordo com o regime de operação específico
Serpentinas e eliminadores de gotas D do sistema, ou no mínimo a cada 3 meses, com
especial atenção a serpentinas úmidas
Bandejas de condensados e outras De acordo com o regime de operação específico
D
superfícies adjacentes úmidas do sistema ou no mínimo a cada 3 meses
Venezianas de captação de ar exterior,
De acordo com o regime de operação específico
elementos de proteção e áreas E
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
adjacentes
Sensores em geral utilizados para De acordo com o regime de operação específico
F
controle da vazão de ar do sistema do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
De acordo com a necessidade específica do
G
Vazão total de ar exterior sistema, ou no mínimo a cada 12 meses
Sempre que existir indícios de baixa vazão de ar
H
Vazão de insuflação nos ambientes exterior
De acordo com o regime de operação específico
Torres de resfriamento I
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
Ralos de piso localizados em recintos De acordo com o regime de operação específico
J
utilizados como plenum do sistema
Acessibilidade aos equipamentos / De acordo com o regime de operação específico
K
componentes do sistema ou no mínimo mensalmente
De acordo com o regime de operação específico
Contaminação microbiológica visível L
do sistema ou no mínimo mensalmente
De acordo com o regime de operação específico
Infiltração ou acumulação de água L
do sistema ou no mínimo mensalmente
Dutos de ar de insuflação, retorno e ar De acordo com o regime de operação específico
M
externo do sistema ou no mínimo anualmente

CÓDIGOS DE ATIVIDADE:
A - Acompanhamento do diferencial de pressão estática e da vazão de ar.
B - Inspeção da condição de limpeza, monitoração do correto funcionamento.
C - Limpeza e manutenção para limitar a acumulação e a proliferação microbiológica.
D - Inspeção da condição de limpeza e da proliferação microbiológica.
E - Inspeção da condição de limpeza e da integridade física.
F - Verificar exatidão e calibrar ou substituir se necessário, de acordo com recomendação do fabricante.
G - Medir a vazão de ar exterior. Se for medida vazão menor que 90 % da vazão mínima estipulada no manual
de Operação e Manutenção, ajustar ou modificar para elevar a vazão, ou avaliar se a vazão medida está em
conformidade com o estipulado.
H - Medir e comparar com projeto.
I - Lavagem da torre externamente, do enchimento e da bacia. Garantir que o tratamento de água seja contínuo.
J - Prevenir o transporte de contaminantes do ralo de piso para o plenum.
K - Manter livre o espaço previsto ao redor dos equipamentos para as manutenções e inspeções de rotina.
L - Investigar e corrigir (tomar ação de contenção e posteriormente solucionar a causa-raiz do problema).
M - Executar a verificação conforme Anexo A e limpar se necessário conforme ABNT NBR 14679.

Os itens “J” e “K” devem ser conforme NBR 16401-3.


Adaptado da ANSI/ASHRAE 62.1- 2004 Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality
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9 Manutenção programada
9.1 As freqüências de limpeza, manutenção, substituição ou verificação das casas de máquinas e partes do
sistema devem ser estabelecidas pela necessidade específica de cada sistema, respeitando-se no mínimo o
recomendado na Tabela 1.

9.2 O plano de manutenção deve conter no mínimo os controles descritos em 9.2.1 a 9.2.5.

9.2.1 O procedimento de manutenção para cada casa de máquina e cada tipo de equipamento com as
respectivas periodicidades de acordo com recomendações do fabricante.

9.2.2 O mapa de programação das atividades para cada casa de máquina e cada equipamento.

9.2.3 O conjunto de referências (temperaturas, pressões, tensão, corrente etc.) possibilitando a sua comparação
com os dados nominais dos equipamentos, de modo a permitir a tomada de decisão quanto a correções e/ou
ajustes necessários.

9.2.4 Para cada condicionador ou conjunto de condicionadores agrupados em sala de máquinas, o Plano de
Manutenção, Operação e Controle deve explicitar a vazão de ar exterior a ser suprida em cada condicionador,
conforme cálculo obtido de acordo com o estipulado na NBR 16401-3.

9.2.5 A exigência de emissão de ordens de serviço específicas contendo as atividades para cada item de
manutenção a realizar.

9.3 O plano de manutenção programada deve ser elaborado segundo a NBR 13971 e a Portaria MS 3523/98.

9.4 Empregar mão-de-obra qualificada assegurando que seus funcionários tenham recebido treinamento para
utilizar os equipamentos e os produtos especializados necessários à execução dos serviços.

9.5 Os profissionais envolvidos com as atividades de higienização e manutenção que necessitem intervir em
componentes elétricos devem estar habilitados para atender à NR 10.

9.6 O plano de manutenção e higienização do equipamento deve contemplar as atividades de limpeza e


manutenção dos sistemas, cronograma de avaliações microbiológicas e físico-químicas segundos regulamento
específico da ANVISA e adotando-se como referencia os Anexos A, B e C da NBR16401-3.

9.7 O plano de manutenção e higienização dos sistemas deve apresentar na relação das atividades a serem
executadas em cada classe de equipamento, podendo cada classe ter periodicidade diferente em função da
utilização específica.
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Anexo A
(normativo)

Parâmetros para a limpeza de dutos

A.1 A necessidade da limpeza dos dutos de insuflação e retorno deve ser atestada por entidade especializada e
independente do executor dos serviços de limpeza. Deve ser realizada sempre que ocorrer um ou mais de um dos
casos abaixo constatados e registrados em relatório recomendando a limpeza dos dutos:

a) se existir a presença de mofo dentro dos dutos. No caso de dúvidas sobre o conteúdo de manchas
suspeitas de serem mofo, elas devem ser enviadas para análise de seu conteúdo.

b) no caso de dutos de material fibroso estarem mofados ou úmidos, devem ser trocados devido à dificuldade
de limpeza eficaz nesse tipo de material.

c) quando existir evidência de contaminação por vermina (vestígios de roedores ou insetos como barata e o
cupim, que são destrutivos ou danosos à saúde.

d) se for demonstrada efetiva disseminação de material particulado proveniente do duto para o ambiente
interior de forma visível sem auxílio de aparelhos.

e) dutos de insuflação, quando estiverem com evidências de concentração maior ou igual 0,075 g/dm2 de
material particulado. A validação da limpeza será através da comprovação, pela entidade que recomendou a
limpeza dos dutos, de que esta concentração não apresenta mais de 0,010 g/dm2.

A metodologia do ensaio para determinação destas concentrações está estipulada no Anexo B.

O ensaio deve ser realizado no duto principal do sistema de distribuição de ar na região onde a vazão esteja
próxima de 50 % da vazão nominal e no ramal que atende ao maior número de pessoas, ou onde a entidade
que recomenda a limpeza estipular em seu relatório.

A.2 Havendo necessidade de limpeza dos dutos, esta deve ser executada de acordo com a ABNT NBR 14679
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Anexo B
(normativo)

Metodologia do ensaio para avaliar a necessidade de limpeza e a validação


da limpeza de dutos

Os ensaios deste anexo devem ser realizados por laboratório credenciado.

B.1 Teste de aspiração


O uso deste procedimento consiste em aderir um gabarito na superfície interna da parte inferior do duto. A face
vazada do porta-filtro (cassete) é passada sobre as aberturas do gabarito. O ar é aspirado através do porta-filtro
por uma bomba de ar. Os fragmentos retirados da superfície são retidos no filtro. O filtro é preparado e pesado
para determinar a quantidade de fragmentos retidos.
A coleta deve ser feita em um cassete, sendo mantido um cassete branco no ambiente de coleta, que é pesado no
laboratório; a diferença de peso entre a pesagem inicial e final do cassete branco deve ser descontada do peso da
amostra final.

A coleta deve ser executada em duas passagens pelo gabarito, sendo o tempo de 5 s. para a passagem em cada
sentido.

B.2 Equipamentos do ensaio


B.2.1 Bomba de ar

Bomba de ar de amostragem com de vazão de 25 L/min., com cassete de coleta instalado, devendo a calibração
ser realizada conforme recomendação do fabricante em laboratório da Rede Brasileira de Calibração (RBC).

B.2.2 Filtro de membrana

Filtro de membrana de 37 mm de ester celulose mixed (MCE) com poros de 0,8 micrometros, previamente pesado,
colocado dentro de um porta-filtro de duas partes.

B.2.3 Dispositivo de calibração

A bomba de amostragem deve ser calibrada com exatidão de +/-5 % na vazão de 25 L/min.

B.3 Gabarito padrão para coleta

Figura B.1

O gabarito deve ser confeccionado com película plástica magnética de 0,9 a 1,0 mm de espessura.
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B.4 Bico padrão para coleta

NOTA Medidas em milímetros (mm)

AVISO — Para o bico de coleta deve ser utilizado o anel intermediário do filtro de dois estágios e deve-se abrir as
12 ranhuras com raio de 2,0 mm na borda inferior.
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Anexo C
(informativo)

Lista recomendada de verificação da documentação da obra ou reforma

Pergunta Sim Não

1 Foi entregue uma cópia do projeto?


2 Foram entregues os desenhos conforme construído da instalação?
3 Existe o memorial descritivo da instalação?
4 O projeto fornece toda lógica de controle do sistema?
Foi entregue o manual de operação e manutenção com todas as recomendações dos
5
fabricantes dos equipamentos?
No manual de operação e manutenção estão claramente determinados os pontos de
6
seleção dos equipamentos com as temperaturas, pressões, tensão, corrente etc.?
7 No projeto estão estabelecidas as vazões de ar por boca e as vazões de ar externo?
Foi realizado o ensaio, ajuste e balanceamento (TAB) para garantir as condições de
8
projeto?
O departamento de manutenção verificou no campo as informações acima para verificar
9
pendências e itens não conformes?

Pendências ou itens de não-conformidade


Data da Responsável Previsão
Descrição
identificação pela solução solução

Observações: _________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Anexo D
(informativo)

Controle e gerenciamento da Qualidade do Ar

A qualidade do ar interior, em um edifício é produto de múltiplas influências. Para ter as variáveis sob controle é
necessário que as informações permitam uma rastreabilidade adequada para identificar as alterações que podem
ocasionar um desequilíbrio no ambiente interno.
Data do
Data da
Área próximo
ultimo evento
evento

Questionário conforme Anexo A da ABNT NBR 16401-3


Análises do ar segundo recomendação ANVISA e Anexos da ABNT NBR
16401- 3
Medição das vazões de ar externo
Verificação registros de ar exterior e atuadores,
Verificação dos umidificadores,
Verificação das serpentinas e eliminadores de gotas,
Verificação das bandejas de condensados e outras superfícies adjacentes
úmidas,
Verificação das venezianas de captação de ar exterior, dos elementos de
proteção e das áreas adjacentes,
Verificação sensores em geral utilizados para controle da vazão de ar do
sistema.
Verificação de insuflação nos ambientes,
Verificação das torres de resfriamento,
Verificação dos ralos de piso localizados em recintos utilizados como
plenum,
Verificação da acessibilidade aos equipamentos / componentes,
Verificação da contaminação microbiológica visível,
Verificação de Infiltração ou acumulação de água,
Verificação das condições operacionais do sistema
Análise da necessidade de limpeza de dutos,

NOTA Medições, verificações e análises acima conforme tabela 1 desta Norma

Observações: ________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

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