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BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO


HERICLES CARNEIRO MOTA VALOIS FIGUEREDO

Texto dissertativo apresentado no curso de


Engenharia Civil da Faculdade AGES, como um
dos pré-requisitos
requisitos para obtenção da nota parcial
nas disciplinas de Instalações Hidráulicas (Luiz
Almir de França Damázio), Mecânica dos Sólidos
(Kharine Prado), Mecânica dos Solos II (Kharine
Prado), Desenho Técnico (Kharine Prado),
Inovação e Tecnologia (Creso
Creso Junior Rabelo),
Rabelo
Orientador(a): Mariana E. Barreto de Gois
Tuma: 6º período e turma única
Turno: Noturno

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO


PRODUÇÃO ÚNICA MÁXIMA OBTIDA
1. ESTRUTURA 0,5
( ) Introdução
( ) Desenvolvimento
( ) Conclusão
2. CORRESPONDÊNCIA DO TEXTO COM O CASO/PROBLEMA 1,0

3. CONTEÚDO APRESENTADO
3.1.Introdução 1,0
3.2. Desenvolvimento 4,0
( ) Resumo dos Problemas
( ) Fundamentação Teórica
( ) Discussão

3.3.Conclusão 0,5
4. VOCABULÁRIO ADEQUADO E GRAMÁTICA 1,0
( ) Vocabulário (variedade e científico)
( ) Gramática (acentuação, ortografia, regência, emprego adequado dos pronomes,
conjunções, tempos e modos verbais, preposições e pontuação)

5. COESÃO (construção de períodos – repetições de palavras e frases incompletas) 0,5

6. COERÊNCIA (encadeamento de ideias) 0,5


7. NORMAS DA PRODUÇÃO ÚNICA 1,0
TOTAL 10

Jacobina/BA
Maio de 2020
1. INTRODUÇÃO
Esta Produção Única que trata do caso da 2ª SETAC da disciplina de Desenho
Técnico, protagonizado pelo casal João e Maria, empresários e moradores na cidade de
Jacobina/BA, tinham o desejo de prestar serviços de hospedagem a um custo acessível para
estudantes das faculdades e universidades da região, através da construção de uma república
estudantil.
Para tornar o sonho em uma realidade, o casal inicialmente investiu na aquisição de
um terreno localizado no centro da cidade e mesmo não tendo conhecimento técnico,
considerando que Maria atua no ramo estético e João na agropecuária, empolgado, João
começa a esboçar o um possível “projeto” para análise e posicionamento de Maria.
Maria por sua vez o elogia pela iniciativa seguida de uma relevante ressalva sobre a
importância em contratar um profissional habilitado para a realização do projeto,
considerando que uma obra desse porte sem o devido planejamento inevitavelmente incorrerá
em gastos desnecessários.
Após assistir algumas lives e palestras gratuitas bem como a realização de algumas
leituras sobre o tema, Maria consegue contestar os argumentos de João, o seu companheiro,
que acreditava que apenas de posse das medidas lineares do imóvel seriam suficientes para
projetar o empreendimento. Mas, mesma sabiamente enfatiza sobre a necessidade de
considerar vários fatores muito antes de começar a projetar como, por exemplo, a realização
de análises preliminares pelos profissionais para a elaboração de um bom projeto
arquitetônico que visam contemplar no empreendimento sustentabilidade, eficiência
energética e utilização responsável dos recursos renováveis.
João por sua vez elogiou o posicionamento racional de sua companheira, que
continuou elencando outros fatores importantes a ser considerado previamente, como o estudo
da posição do imóvel em relação à orientação solar, a importância do projeto apresentar
soluções técnicas para a utilização máxima da iluminação natural, previsão de existência de
um sistema de geração de energia renovável do tipo solar, ventilação no mínimo adequada
para os ambientes bem como isolamento acústico a fim de promover conforto aos usuários.
Além de todas essas questões que serão analisadas previamente por um profissional
habilitado, Maria completa seu apontamento enfatizando a necessidade de analisar a relação
do empreendimento a ser construído com a historicidade geográfica local, onde é importante
respeitar as particularidades arquitetônicas, como também as características planialtimétricas
da área a ser intervencionada, tipos de materiais ecológicos e sustentáveis a serem utilizados,
bem como a importância da existência de um sistema de racionamento e reuso de água.
Após todas as explanações de Maria, João se conscientizou sobre a importância de
contratar um profissional habilitado para projetar todo o empreendimento, considerando que o
mesmo terá competência para propor soluções técnicas aliada ao emprego das novas
tecnologias, resultando em conforto, durabilidade, economia e valorização constantemente do
imóvel.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Resumo dos problemas

O caso em tela apresenta como principal problema o dilema entre o casal João e Maria
sobre a necessidade da realização de projetos arquitetônicos, estudos preliminares, bem como
sobre a importância de um olhar técnico profissional no decorrer da concepção de seu
empreendimento.
O casal debate sobre a realização de um correto planejamento de obra, chegando à
conclusão que o emprego do mesmo possibilitará a redução de desperdícios, a utilização de
material ecologicamente sustentável, como também a implantação de sistemas capazes de
promover compatibilização de eficiência energética, economia e principalmente o bem estar
para todos os indivíduos envolvidos diretamente ou indiretamente no decorrer da utilização do
empreendimento.
Para que seja possível alcançar a resolução dos problemas presentes no caso, faz-se
necessário possuir competência em desenhar croquis e desenhos técnicos de planta baixa,
cortes, fachadas, elevações etc.; conhecer os métodos e técnicas de representação gráficas;
conhecer como se dobra o papel conforme norma e planejar projetos arquitetônicos simples

2.2 Fundamentação teórica e discussão

Segundo a Monnerat (2013), o desenho técnico é definido como a forma utilizada para
expressar graficamente representações de posições e dimensões de objetos, lugares e etc.,
respeitando normas técnicas de linguagem universal para tracejados, escritas de textos,
numerações e simbologias, na forma de croquis, perspectivas, planta baixa, planta de situação,
projeções diversas, vistas ortográficas, projetos arquitetônicos e entre outros, visando atender
a representação técnica na engenharia e na arquitetura, com base sólida na Geometria
Descritiva.
Segundo a NBR ABNT 10647:1989, o desenho técnico é definido quanto ao seu
aspecto geométrico, podendo ser projetivos através de vistas ortográficas e perspectivas, não
projetivo através de representação gráfica na forma de diagramas, esquemas, ábacos ou
nomogramas, fluxogramas, organogramas e gráficos, quanto ao seu grau de elaboração,
podendo ser representado na forma de esboço, desenho preliminar, croqui e desenho
definitivo; quanto ao seu grau de pormenorização, sendo expresso por meio de desenho de
componente, desenho de conjunto, detalhe; quanto ao material empregado; quanto à técnica
de execução empregada e quanto ao modo de obtenção (ABNT, 1989).
Neste sentido, a NBR ABNT 6492:1994 preconiza que a representação gráfica de
projetos de arquitetura é feita através de planta de situação, planta de locação, planta de
edificação, cortes, fachadas, elevações, memorial justificativo, orçamento bem como a
compreensão de outros elementos como, por exemplo, as linhas de representação que se
subdividem em linhas contínuas variando entre ±1 0,4 mm e 0,6 mm; linhas tracejadas com a
espessura de aproximadamente de 0,2 mm; linhas de eixo na forma de traço e ponto em 0,2
mm; linhas de cotas contínuas em 0,2 mm; linhas auxiliares contínuas projetadas em 0,2 mm
linhas contínuas de indicação e chamadas em 0,2 mm; linhas de silhueta bem como as linhas
de interrupção de desenho projetada também em 0,2 mm (ABNT, 1994).
Logo, para que o profissional possa ter competência técnica para a elaboração dos
referidos tipos de projetos citados anteriormente, a referida norma apresenta também algumas
condicionantes para a elaboração dos mesmos como, por exemplo, a utilização do formato e
do tipo de papel adequado, seja ele transparente ou opaco como também a inclusão das
informações técnicas na forma de carimbo/legenda sobre a identificação da empresa, do
cliente, do responsável técnico pelo projeto, título, escala, autoria e etc. (ABNT, 1994).
Não obstante, segundo a NBR ABNT 13142:1999, é definido os requisitos gerais e
específicos quanto ao procedimento de dobramento de cópias de projeto nos tamanhos A0,
A1, A2 e A3, determinando que o dobramento das folhas, independente do seu tamanho,
deve-se iniciar pelo lado direto no sentido vertical, obedecendo às demarcações predefinidas e
que ao final do dobramento das folhas, deve-se possibilitar a visibilidade da legenda (ABNT,
1999).
Contudo, para se planejar projetos arquitetônicos simples ou até mesmo complexos, a
NBR ABNT 13532:1995 determina que o projetista compreenda que a concepção
arquitetônica da edificação engloba a representação gráfica dos ambientes internos e externos
da edificação; dos elementos construtivos estruturais como, por exemplo, fundação, pilares,
1
Símbolo de mais ou menos.
vigas, paredes, lajes, etc.; das coberturas; forros; dos tipos de revestimentos e acabamentos;
equipamentos de comunicação visual; jardins e parques; instalações prediais como, por
exemplo, energia, telefonia, iluminação, sonorização, alarmes entre outras e ainda determina
as etapas do projeto iniciando pelo levantamento de dados; programa de necessidades; estudos
de viabilidade e preliminar; anteprojeto; projeto legal; projeto básico e projeto para execução
(ABNT, 1995).
Outro elemento importantíssimo na elaboração de croquis, esboços, planta baixa e
elevações é o emprego das cotas, que segundo a NBR 10126:1987, são definidas como
representações das dimensões dos objetos através de números, linhas e símbolos, podendo ser
do tipo em cadeia; por elemento de referência; por coordenadas ou combinadas, sendo
utilizados para todas as formas os (ABNT, 1987).
Ao elaborar esses projetos, a NBR ABNT 8196:1999 orienta que, quando da utilização
de escalas deve obedecer aos requisitos gerais de proporção de 1:1, definida como escala
natural; de X:1 definida como escala de ampliação quando X for maior que 1 e na proporção
de 1:X para a escala de redução quando X também for maior que 1 que para o desenho
técnico deve-se utilizar reduções de 1:2, 1:5, 1:10 e para ampliação adotar 2:1, 5:1 e 10:1,
sempre levando-se em consideração a finalidade bem como a complexidade da representação
gráfica (ABNT, 1999).

3. CONCLUSÃO
Portanto, com base nos dados apresentados, pode-se concluir que para o casal de
empresários João e Maria ter sucesso na concepção, projeção e execução de seu
empreendimento destinado ao funcionamento de uma república estudantil, faz-se necessário a
contratação de um profissional habilitado para a elaboração do projeto arquitetônico, bem
como a realização de análises e estudos preliminares a cerca da edificação, para que o
empreendimento em questão possa ser projetado com todo o conforto possível, de forma
sustentável, ecologicamente correto e principalmente economicamente viável.
Dessa forma, João e Maria certamente reduziram os custos de manutenção durante
toda a vida útil do imóvel, e consequentemente se beneficiará com a valorização considerando
que o mesmo estará projetado de acordo com as normas técnicas em voga.
4. REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126: Cotagem em
desenho técnico. Rio de Janeiro, 1987. Disponível em:
<https://docente.ifrn.edu.br/samueloliveira/disciplinas/desenho-industrial/normas-abnt-para-
desenho-tecnico>. Acesso em: 19 mai. 2020.

______. NBR 10647: Desenho técnico. Rio de Janeiro, 1989. Disponível em:
<http://www.asser.edu.br/rioclaro/biblioteca/docs/engenhariacivil/nbr%2010647%20-
%20desenho%20tecnico.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2020.

______. NBR 8196: Desenho técnico - Emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999. Disponível
em: <https://docente.ifrn.edu.br/samueloliveira/disciplinas/desenho-industrial/normas-abnt-
para-desenho-tecnico>. Acesso em: 19 mai. 2020.

______. NBR 13142: Desenho técnico - Dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999.
Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/samueloliveira/disciplinas/desenho-
industrial/normas-abnt-para-desenho-tecnico>. Acesso em: 19 mai. 2020.

______. NBR 13532: Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura. Rio de Janeiro,


1999. Disponível em: <https://www2.unifap.br/arquitetura/files/2013/01/NBR-13532-Projeto-
de-Arquitetura-.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2020.

______. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.


Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/albertojunior/disciplinas/nbr-6492-representacao-
de-projetos-de-arquitetura>. Acesso em: 19 mai. 2020.

MONNERAT, P.; SOARES, J. (rev). Desenho técnico e arquitetônico. UFV - Universidade


Federal de Viçosa. Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância. Viçosa: ePUB, 2013.
Disponível em: <https://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-
content/uploads/2015/06/desenho-tecnico.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2020.

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