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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

REGULAMENTO TÉCNICO

GERAL

EDIÇÃO 2013
VIGÊNCIA 1 DE JANEIRO 2013
Fonte: ISSF Rule and Regulations

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

CAPÍTULOS
6.1 Geral 005

6.2 SEGURANÇA 007


6.3 ALVOS E PADRONIZAÇÃO DOS ALVOS 010
6.4 ESTANDES E OUTRAS FACILIDADES 027
6.5 CALIBRADORES E OUTROS INSTRUMENTOS 040
6.6 ORGANIZAÇÃO DE UM CAMPEONATO 042
6.7 VESTIMENTAS E EQUIPAMENTO DE COMPETIÇÃO 047
6.8 DEVERES E FUNÇÕES DO JÚRI DE COMPETIÇÃO 052
6.9 COMITÊ ORGANIZADOR OFICIAIS DE COMPETIÇÃO 054
6.10 PROCESSOS DE UMA COMPETIÇÃO COM EST 059
6.11 PROCEDIMENTOS DE COMPETIÇÃO 065
6.12 REGRAS DE CONDUTAS PARA ATLETAS E OFICIAIS 072
6.13 OCORRÊNCIA DE FALHAS 075
6.14 PROCEDIMENTOS DE PONTUAÇÃO E RESULTADOS 076
6.15 DESEMPATES 082
6.16 PROTESTOS E APELAÇÕES 084
6.17 FINAIS NOS EVENTOS OLÍMPICOS DE CARABINA E
PISTOLA
087
6.18 FORMULÁRIOS 111

NUMERAÇÃO DAS REGRAS NO LIVRO DE REGRAS DA ISSF

Todas as Regras são numeradas de acordo com o protocolo de regra de


numeração que limita a quatro (4) níveis (i.e 6.10.3.5). Se um quinto nível for
utilizado, essas regras serão identificadas com letras a), b). c), etc

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DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES

Apresentamos a seguir as definições de termos especiais e, ou abreviaturas


que são utilizados nos Regulamentos Técnicos Gerais da ISSF, para Pistola,
Carabina, Escopeta e Alvo Movel.

Termo Definição
Atletas Competidores ou participantes de uma competição esportiva.
Os atletas que praticam o esporte de Tiro são chamados
eventualmente de atiradores
Campeonato Uma competição única de tiro, com uma programação de
eventos. Um Campeonato (C maiúsculo) é uma competição que
é autorizada e supervisionada pelas regras da ISSF, Delegados
Técnicos, Júris e controle de anti-doping.
Competições Uma referência geral a um torneio esportivo que pode i ncluir
uma série de eventos (Campeonato) ou pode ser um torneio
dentro de um simples evento.
Transcurso É a descrição dos estágios de competição dentro de um evento
de uma que especifíca o numero de tiros em cada série e estágios, a
competição forma de disparos e a limitação do tempo

CRO (“Chief Range Officer”) Oficial Chefe do Estande – Diretor de


Prova
Disciplina Um sub-grupo de eventos dentro de um esporte que tem
caracteristicas comuns. O Tiro tem quatro (4) disciplinas:
1) Carabina, 2) Pistola, 3) Escopeta e 4) Alvo em
Movimento.
EST (“Eletronic scoring targets”) Alvos Eletrônicos, - Alvos de
Pontuação Eletrônica
Evento Uma competição específica de tiro com uma programação
definida e regras de conduta. O Tiro tem 15 eventos Olímpicos.
A ISSF reconhece também muitos eventos adicionais para
competições individuais e por equipes aberto e grupos com
idade de juniores.
Esporte Um agrupamento definido de eventos competitivos com
elementos comuns e com uma única entidade administrativa. O
Tiro é um esporte onde os atletas, em diferentes eventos,
disparam tiros com armas contra alvos que classifica os atletas
competidores de acordo com suas pontuações. O IOC (Comite
Olímpico Internacional) reconhece o Tiro como um dos esportes
da Olimpiada de Verão.
Estágio É uma fase ou parte de um evento de tiro. Um evento de

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carabina tres posições tem tres estágios, um para cada posição.


O evento de Pistola 25m Damas tem dois estágios, precisão e
tiro rápido.
FOP (“Field of Play”) Zona de Atividade de Competição. No tiro, o
FOP inclui a área a partir da linha de tiro onde o acesso é
restrito aos atletas em competição e aos oficiais em serviço, a
linha de tiro ou postos de tiro e a área da linha de tiro incluindo
os alvos e parabalas ou zona de segurança
Hora de A Hora de Início em cada evento de Tiro é a hora quando se dá
início o comando para o primeiro tiro de COMPETIÇÃO (MATCH shot)
Min. Minuto, minutos
Rodada É uma fase da competição para um evento de tiro. Os Eventos
de tiro podem ter Rodadas Eliminatorias, Qualificação e Finais
Seg. Segundo, segundos
Series Consiste na sequencia de tiros disparados dentro de um estágio
ou sequencia de tiros. Na maioria dos eventos as séries são de
10 tiros; nos eventos de Pistola 25m as séries são de 5 tiros;
eventos de Escopeta tem séries de 25 ou 30 séries de pratos.
As séries nos eventos de Escopeta são comumente
denominados de rodadas.
Tiros de Tiros de pontuação ou de registro. São tiros que pontuam para o
Competição resultado do atleta
Tiros de Tiros de ensaio ou aquecimento são disparados num evento de
ensaio tiro antes dos tiros de COMPETIÇÃO

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6.1 GERAL
6.1.1 Objetivo e propósito das Regras da ISSF
A ISSF estabelece Regras Técnicas para o esporte do Tiro para
administrar a condução dos eventos de tiro reconhecidos pela
ISSF (Regulamentos Gerais da ISSF, 3.3). O objetivo das Regras
Técnicas da ISSF é a de estabelecer uma iniformidade na
condução do Tiro Esportivo em todo o Mundo e promover o
desenvolvimento do esporte
a) O Regulamento Técnico Geral da ISSF inclui normas para
construção de Estandes, alvos, apuração de resultados,
procedimentos de competições em geral e Finais para as
disciplinas de tiro. As Regras das Disciplinas se aplicam
específicamente para as quatro (4) disciplinas do tiro:
Carabina, Pistola, Tiro ao Prato e Alvos Moveis;
b) O Regulamento Técnico Geral e Disciplinares da ISSF são
aprovados pelo Conselho Administrativo de acordo com a
Costituição da ISSF;
c) O Regulamento Técnico Geral e as Regras disciplinares da
ISSF são subordinados à Constituição da ISSF e ao
Regulamento Geral da ISSF; e
d) As Regras Técnicas e Disciplinares da ISSF são aprovadas
para vigorarem por um período de quatro (4) anos com início
em primeiro de janeiro do ano seguinte aos Jogos Olímpicos.
Exceto em situações especiais, as Regras da ISSF não são
alteradas durante esse período de quatro (4) anos.

6.1.2 Aplicação do Regulamento Técnico Geral e Disciplinares da


ISSF

a) Campeonatos da ISSF são as competições de tiro


esportivo nos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais,
Copas Mundiais, Finais de Copas Mundiais, Campeonatos
Continentais e Jogos Continentais que são supervisionados
pela ISSF de acordo com os Regulamentos Gerais da
ISSF, 3.2.1, e as seguintes Regras;
b) As Regras Técnicas Gerais e Disciplinares da ISSF devem
ser aplicadas em todos Campeonatos da ISSF;
c) A ISSF recomenda que as Regras da ISSF devem também
ser aplicadas em competições regionais, nacional ou em
outras competições que não sejam Campeonatos pela
ISSF, porém naqueles onde eventos da ISSF estejam no
programa;

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d) Todos os oficiais de competição, atletas, treinadores e


chefes de equipes devem estar familiarizados com as
Regras da ISSF e devem assegurar que elas seja
aplicadas.;.
e) É responsabilidade de cada atletas o cumprimento dessas
regras;
f) Quando a regra se referir a um atleta destro, o reverso se
aplica ao atleta canhoto, e
g) A menos que uma regra seja aplicada específicamente a
eventos masculino ou feminino, ela deve ser aplicada
uniformemente para ambos os eventos, de homens e
mulheres;
h) Quando diagramas ou tabelas apresentarem informações
específicas nestas regras, a informação específica desses
diagramas e tabelas têm a mesma força de uma regra
numerada.

6.1.3 Escopo das Regras Técnicas da ISSF


As Regras Técnicas da ISSF incluem:
a) Regras para preparação e organização de Campeonatos da
ISSF;
b) Regras para planejamento de construção e instalação de
estandes de tiro, e
c) Regras que se aplicam a todas ou mais do que uma das
disciplinas de Tiro.

6.1.4 Oganização e Supervisão dos Campeonatos da ISSF


6.1.4.1 Supervisão da ISSF. O Comitee Executivo da ISSF nomeia os
Delegados Técnicos da ISSF, Membros do Juris e oficiais
técnicos para todos os Campeonatos da ISSF de acordo com
1.8.2.6 e 3.4. Estas nomeações incluem;
a) Delegado(s) Técnico(s),
b) Juri(s) de Competição,
c) Um Juri de Apelação, e
d) Um Oficial Provedor de Resultados com a responsabilidade
de fornecer e operacionalizar a tecnologia eletrônica
necessária para gerenciar as inclusões, resultado dos
atletas, sequências da competição, apresentação dos
resultados e arquivamento dos resultados.

6.1.4.2 Comitê Organizador. Um Comitê Organizador deve ser formado


para todos os Campeonatos da ISSF de acordo com 3.4.1. O
Comitê Organizador é responsável pela preparação, administração

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

e condução das competições de tiro. O Comitê Organizador deve


nomear:

a) Oficial Chefe do(s) Estande(s) (CRO), os Oficiais dos


Estandes (RO), um Chefe dos Árbitros e Árbitros, conforme
a necessidade, aquele que será responsável pela
condução atual dos eventos de tiro;
b) Um Chefe do Escritório de Classificação e assistentes
necessários para compor um escritório de Classificação
responsável pelas inclusões, credenciamento, pontuações
e operações de apuração dos resultados durante o
Campeonato;
c) Chefe do Controle de Equipamentos e Oficiais de Controle
de Equipamentos adequados para serem responsáveis
pela operacionalização do Controle de Equipamentos; e
d) E todas outras equipes necessária para atender suas
responsabilidades como Organizador do Campeonato da
ISSF.

6.2 SEGURANÇA
A SEGURANÇA É DE SUPREMA IMPORTÂNCIA
6.2.1 Regras Gerais de Segurança.
6.2.1.1 As Regras da ISSF estabelece requisitos específicos de
segurança que devem ser aplicados em todos Campeonatos da
ISSF. Os Júris da ISSF e os Comitês Organizadores são
responsáveis pela segurança.
6.2.1.2 Os Regulamentos necessários e especiais de segurança para os
estandes diferem de país para país, portanto regras adicionais de
segurança devem ser estabelecidas pelo Comitê Organizador.
Juris, Oficiais do Estande,os Chefes das equipes e atletas devem
ser informados atravez do programa da competição de quaisquer
regras especiais de segurança.
6.2.1.3 A segurança dos atletas, dos oficiais do estande e dos
espectadores, exige uma constante e cuidadosa atenção para o
manuseio com as armas. Uma auto disciplina é necessária por
parte de todos. Aonde essa disciplina estiver faltando é obrigação
dos oficiais do estande fazer cumprir a disciplina e dever dos
atletas e chefes das equipes de colaborarem nessa tarefa;
6.2.1.4 A ISSF pode recusar a inscrição de um atleta, numa competição,
se houver uma substancial informação de autoridades
competentes que tal atleta representa uma séria ameaça à
segurança dos demais participantes num estande de tiro.

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6.2.1.5 No interesse da segurança, um membro do Júri ou Oficial do


Estante pode interromper a competição a qualquer momento.
Atletas e chefes de equipes devem notificar imediatamente os
Oficiais do Estande ou Membros do Júri de qualquer situação que
possa ser perigosa.
6.2.1.6 Um inspetor de Equipamentos, Oficial do Estande ou um Membro
do Júri pode pegar o equipamento do atleta (incluindo a arma)
para controle, sem a sua permissão, mas na sua presença e com
o seu conhecimento. No caso de uma quebra de segurança uma
ação imediata é imperativa.
6.2.2 Regras para o manuseio das armas
6.2.2.1 Por segurança todas as armas deverão ser manuseadas sempre
com o máximo de precaução. Nenhuma arma deverá sair da linha
de Tiro durante o treinamento ou competição, exceto com
autorização do oficial do estande.

6.2.2.2 Bandeiras de segurança produzidas em cor laranja fluorescente


ou com material brilhante semilar devem ser inseridas em todas
Carabinas, pistolas e espingardas semi-automáticas durante todo
tempo exceto quando a remoção da bandeira de segurança for
autorizada por estas regras. Para todas demais armas as
bandeiras de segurança devem ter uma parte inserida na câmara
(culatra no final do cano) para demonstrar que a câmara está
vazia . A culatra deve estar aberta (dobrado) para demonstrar que
as espingardas de cano duplo estão descarregadas

a) Se a bandeira de segurança não for utilizada conforme exigido


por essa regra, o Membro do Júri deve dar uma
ADVERTÊNCIA com instruções para que o atleta insira a
bandeira de segurança na arma, e
b) Se o Júri confirmar que um atleta se recusa a usar a bandeira
de segurança conforme exigido por essa regra e depois de ter
sido advertido, O atleta deve ser desclassificado.

6.2.2.3 Enquanto os atletas estiverem em seus postos de tiro, as armas


devem estar sempre apontadas em direção segura. O ferrolho ou
slide não devem ser fechados até que a arma esteja apontada ao
longo do estande no sentido seguro em direção da área dos
alvos.
6.2.2.4 Quando for colocar a arma na bancada para deixar o posto de tiro
ou quando a prova estiver completada, todas as armas devem
estar descarregadas com a culatra ou mecanismo de ação
abertas e com as bandeiras de segurança inseridas. Antes de sair
do posto de tiro o atleta deve se assegurar e o Oficial do Estande
deve verificar de que não há cartucho ou chumbinho na câmara
das arma, no cano ou no carregador e a bandeira esteja inserida.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.2.2.5 Se o atleta guardar sua arma na mala/caixa ou remover a arma do


posto de tiro sem a inspeção do Oficial do Estande, ele deve ser
desclassificado se o Juri determinar que houve uma importante
violação da segurança.

6.2.2.6 Durante os disparos, a arma só pode ser colocada na bancada


(não segura pela mão) depois que o(s) cartucho(s) e/ou
carregador for retirado e a culatra aberta. As armas de Ar devem
manter aberta o mecanismo de carregamento.

6.2.2.7 O manuseio das armas não é permitido e a bandeira de


segurança deve estar inserida enquanto houver pessoal adiante
da linha de tiro.

6.2.2.8 No Estande de Tiro, enquanto as armas não estiverem nos postos


de tiro, elas deverão estar sempre acondicionadas em suas
caixas, exceto se devidamente autorizado pelo Oficial do Estande.

6.2.3 Comandos no Estande

6.2.3.1 O Oficial Chefe do Estande, ou um outro oficial do estande


designado, são responsáveis em anunciar os comandos
“CARREGAR” (LOAD), “INICIAR” (START), “CESSAR”
(STOP), “DESCARREGAR” (UNLOAD) e outros comandos
necessários. Os Oficiais do Estande devem assegurar que os
comandos sejam obedecidos e que as armas sejam manuseadas
com segurança.

6.2.3.2 As armas e os carregadores só podem ser municiados no posto


de tiro depois do comando “CARREGAR” ou “INICIAR”. Em
todas outras situações, as armas e carregadores devem ser
mantidas descarregadas.

6.2.3.3 Mesmo que uma carabina ou pistola 50 m tenha carregador, elas


só podem ser municiadas com um cartucho de cada vez. Se uma
Pistola de ar-5 tiros for utilizada numa prova de pistola de Ar 10 m
só poderá ser municiada com um chumbo de cada vez.
6.2.3.4 Se um atletas disparar um tiro antes do comando “CARREGAR”
ou “INICIAR”, ou depois do comando “STOP ou
“DESCARREGAR”, ele deve ser desclassificado se a segurança
estiver envolvida.
6.2.3.5 Quando o comando ou sinal de “CESSAR” for dado, os disparos
devem cessar imediatamente. Quando o comando
“DESCARREGAR” for dado, todos os atiradores devem
descarregar as suas armas e carregadores e colocá-las em
segurança (para descarregar armas de gás comprimido devem
pedir permissão ao Oficial do Estande). Disparos só podem ser
retomados após o comando de “COMEÇAR”, for anunciada
novamente.
6.2.4 Requisitos de Segurança Adicionais

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.2.4.1 TIRO EM SECO significa a liberação do mecanismo do percussor,


de uma arma não municiada ou a liberação do mecanismo de
disparo de uma arma de ar/gás equipada com mecanismo que
permita que o gatilho seja acionado sem a liberação da carga
propelente (ar ou gás). Tiros em seco e exercícios de mira são
permitidos na linha de tiro ou em área designada de acordo com
essas regras.
6.2.4.2 É da responsabilidade do atleta que o cilindro de ar ou CO2 esteja
dentro do seu tempo de validade. Isso pode ser checado pelo
Controle de Equipamento.
6.2.5 Proteção Auditiva
Todos atletas, oficiais do estande e outra pessoas nas
imedialções das linhas de tiro de 25m, 50m e 300m e todos os
estandes de escopeta são recomendados a utilizarem tampões
auditivos, abafadores de som, ou proteções auditivas similares.
Avisos afixados em locais visíveis e proteções auditivas devem
estar a disposição para todas pessoas na área do estande.
Protetores auditivos incorporados com qualquer tipo de
equipamentos receptores são proibidos para os atletas.
6.2.6 Protetor Ocular
Recomenda-se a todos os atletas para que usem óculos
inquebráveis ou proteção ocular similar enquanto estiverem
atirando.
6.3 ALVOS E PADRONIZAÇÃO DOS ALVOS
6.3.1 Requisitos Gerais para os Alvos
6.3.1.1 Os alvos utilizados nos Campeonatos da ISS devem ser ou Alvos
de Pontuação Eletrônica (Electronic Scoring Targets – EST) ou
alvos de papel para eventos de carabina e pistola ou alvos de
Argila (prato) para eventos de espingarda (escopeta).
6.3.1.1 Todos os alvos devem cumprir com as dimensões dos seus anéis
de pontuação e outras especificações determinado por estas
regras.
6.3.2 Requisitos para os Alvos de Pontuação Eletrônica.
6.3.2.1 Somente os Alvos de Pontuação Eletrônica (EST) testados e
aprovados pela ISSF podem ser usados.
6.3.2.2 Os requisitos de precisão para o EST é de registrar impactos com
uma precisão de pelo menos a metade de um décimo da zona de
pontuação. A tolerância permitida para as dimensões das zonas
de pontuação nos alvos de papel não são aplicaveis ao EST.
6.3.2.3 Todas as unidades dos alvos EST devem ter uma área preta de
visada que corresponda em tamanho à área preta dos respectivos
alvos de papel de competição (Regra 6.3.4) e uma área não
refletiva, de contraste branco ou de uma área branca circundando
a área de visada.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.3.2.4 Os resultados registrados pelo EST devem ser determinados de


acordo com as dimenções dos aros de pontuação para alvos de
competição (Regra 6.3.4).
6.3.2.5 Cada tiro que atinja um EST deve fornecer o seu resultado com a
sua localização e valor mostrado num monitor localizado no posto
de tiro.
6.3.2.6 O EST de 10m deve usar uma tira de papel ou outra forma de tira
de registro para permitir a determinação que um tiro disparado
tenha atingido ou não o alvo.
6.3.2.7 Um registro impresso do resultado de cada atleta originada de
uma fonte diferente que a do sistema principal de computação
EST (memoria de suporte) deve estar prontamente diponível
durante e depois da competição.
6.3.2.8 Quando o EST for usado, os alvos devem ser checados antes de
cada Campeonato da ISSF para assegurar de que os alvos estão
registrando corretamente sob condições normais de uso, sob a
supervisão do Delegado Técnico.
6.3.3 Requisitos para Alvos de Papel
6.3.3.1 Amostras de todos os alvos de papel (cinco (5) de cada tipo) e
alvos de argila (pratos), (vinte (20) pratos de qualificação e vinte
(20) de pratos de Final preenchidos com pó colorido) que serão
usados em um Campeonato da ISSF para serem submetidos ao
Secretario Geral da ISSF para testes de verificação das
especificações e serem aprovados com pelo menos seis (6)
meses antes do início do Campeonato.
6.3.3.2 A qualidade e as dimensões de todos os alvos devem ser
novamente examinadas pelos Delegados Técnicos antes de
começar cada Campeonato. Só poderão utilizar os alvos iguais
aos das amostras aprovadas.
6.3.3.3 Os alvos podem ser apurados com calibradores que cumpram
com a Regra 6.3.5 ou com sistemas de apuração eletrônicos
aprovados pela ISSF.
6.3.3.4 Alvo de papel deve ser de cor e material opacos, não refletivos,
para que a zona de pontaria (centro) seja claramente visível em
condições normais de luminosidade e a uma distância apropriada.
Tanto o alvo como os anéis de marcação devem manter todas as
medidas intactas em quaisquer condições de tempo e clima. Os
alvos devem registrar os impactos sem provocar rasgões ou
distorções excessivas.
6.3.3.5 As dimensões de todos os anéis de marcação medem-se a partir
do seu bordo exterior (diâmetro exterior).
6.3.3.6 Nos Campeonatos da ISSF, somente alvos com uma (1) zona de
pontaria preta é permitida, exceto para os alvos usados na
modalidade de Alvo em Movimento.
6.3.3.7 Os alvos são divididos em zonas de pontuação por anéis de
pontuação.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.3.4 Alvos e Padronização dos Alvos


Os alvos devem cumprir com as dimensões dos anéis de
pontuação, tolerâncias e especificações destas regras.
a) Os alvos Carabina e Pistola devem ser pontuados nos
valores inteiros dos anéis ou, se sistema EST for utilizado,
nos valores decimais do anel. A pontuação decimal é
determinada pela divisão da área total de pontuação de um
anel em dez anéis iguais de pontuação que são
identificados com valores decimais a partir do zero (i.e
10.0, 9.0, etc) e terminando com nove (i.e 10.9, 9.9, etc);
b) Rodadas de Eliminação e Qualificação de competições de
Carabina e Pistola são pontuados com valores integrais dos
aneis, exceto que nos Campeonatos da ISSF, nas
competições com Rodadas de Eliminação e Qualificação nos
eventos de Carabina de Ar 10m Homens e Homens Juniores,
Carabina de Ar 10m Mulheres e Mulheres Juniores, Carabina
Deitado 50m Homens e Homens Juniores e 50m deitado para
Mulheres e Mulheres Juniores a pontuação deve ser registrada
em valores decimais.
c) As Finais de Carabina e Pistola são pontuados em valores
decimais, exceto nas Finais de Pistola 25m quando se usa o
sistema de acerto-erro, pontuando como acerto zonas com
base em valores decimais estabelecidos pelo Comitê
Executivo da ISSF
6.3.4.1 Alvo de Carabina 300m

Anel 10 100 mm (+/- 0,5mm) Anel 5 600 mm (+/- 3,0mm)


Anel 9 200 mm (+/- 1,0mm) Anel 4 700 mm (+/- 3,0mm)
Anel 8 300 mm (+/- 1,0mm) Anel 3 800 mm (+/- 3,0mm)
Anel 7 400 mm (+/- 3,0mm) Anel 2 900 mm (+/- 3,0mm)
Anel 6 500 mm (+/- 3,0mm) Anel 1 1000mm (+/- 3,0mm)

Dez interior = 50 mm (± 0,5 mm)


Zona preta: anéis 5 ao 10 = 600 mm (± 3 mm)
Espessura dos anéis: 0,5 a 1,0 mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: 1300 mm x 1300 mm
(ou o mínimo de 1020 x 1020 mm desde que o plano de fundo em
que estiver montado e o alvo tenham a mesma cor).
Os algarismos 1 a 9, correspondentes aos valores das
marcações, são impressos nas zonas respectivas, em planos
diagonais, formando ângulos retos entre si.
A zona do10 não é marcada com qualquer número.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo de Carabina 300m


6.3.4.2 Alvo de Carabina 50m
Anel 10 10.4mm (±0.1 mm) Anel 5 90.4mm (±0.5 mm)
Anel 9 26.4mm (±0.1 mm) Anel 4 106.4mm (±0.5mm)
Anel 8 42.4mm (±0.2 mm) Anel 3 122.4mm (±0.5 mm)
Anel 7 58.4mm (±0.5 mm) Anel 2 138.4mm (±0.5 mm)
Anel 6 74.4mm (±0.5 mm) Anel 1 154.4mm (±0.5 mm)

Dez interior = 5 mm ± 0,1 mm


Zona preta: anéis 3 ao 10 = 112,4mm ± 0,5 mm
Espessura dos anéis: 0,2 a 0,3mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: 250 mm x 250 mm
Os algarismos 1 a 8, correspondentes aos valores das
marcações, são impressos nas zonas respectivas, em planos
verticais e horizontais, formando ângulos retos entre si.
As zonas do 9 e do 10 não são marcadas com qualquer número.
Alvos de 200 mm x 200 mm de inserção são permitidos

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo de Carabina 50m

6.3.4.3 Alvo de Carabina de Ar 10m

Anel 10 0.5 mm (±0.1 mm) Anel 5 25.5 mm (±0.1 mm)


Anel 9 5.5 mm (±0.1 mm) Anel 4 30.5 mm (±0.1 mm)
Anel 8 10.5 mm (±0.1 mm) Anel 3 35.5 mm (±0.1 mm)
Anel 7 15.5 mm (±0.1 mm) Anel 2 40.5 mm (±0.1 mm)
Anel 6 20.5 mm (±0.1 mm) Anel 1 45.5 m (±0.1 mm)

Dez interiores: sempre que os impactos façam desaparecer


completamente a zona do 10 (ponto), como comprovado pelo uso
de um calibrador EXTERNO de Pistola de Ar.
Zona preta: anéis do 4 ao 9 = 30,5 mm (± 0,1 mm)
O anel do10 é um ponto branco = 0,5 mm (± 0,1 mm)
Espessura dos anéis: 0,1 a 0,2 mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: 80 mm x 80 mm
Os valores dos anéis de pontuação 1 - 8 são impressos nas zonas
de pontuação em planos verticais e horizontais, formando um
ângulo reto entre si. A zona do 9 não é marcada com número. A
zona do 10 é um ponto branco.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Para facilitar a visibilidade devem fornecer-se cartões com 170


mm x 170 mm, de cor semelhante a do alvo, para serem
colocados por detrás dos alvos.

Alvo de Carabina de Ar 10m


6.3.4.4 Alvo Para Pistola Tiro Rápido 25m
(para eventos de Pistola de Tiro Rápido a 25 m, e estágios de tiro
rápido de com Pistola de Fogo Central 25m e Pistola 25 m).
Anel 10 100 mm (±0.4 mm) Anel 7 340 mm (±1.0 mm)
Anel 9 180 mm (±0.6 mm) Anel 6 420 mm (±2.0 mm)
Anel 8 260 mm (±1.0 mm) Anel 5 500 mm (±2.0 mm)
Dez interior: 50 mm = (± 0,2 mm)
Zona preta: anéis do 5 ao 10 = 500 mm (± 2 mm)
Espessura dos anéis: 0,5 a 1,0 mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: largura: 550 mm
altura: 520 – 550 mm
Os valores dos anéis 5 a 9 são impressos nas zonas de
pontuação, somente em linhas verticais. A zona do dez não é
marcada com um número. Os números devem ter
aproximadamente 5 mm de altura e 0,5 mm de espessura. As
linhas horizontais de pontaria substituem os valores dos anéis, à
esquerda e à direita do centro do alvo. Cada uma destas linhas
mede 125 mm de comprimento e 5 mm de largura.

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REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo de Pistola Tiro Rápido 25m


.

6.3.4.5 Alvo de Precisão 25m e Pistola 50m


(Para eventos de Pistola a 50 m, Pistola Standard 25m e estágio
de Precisão dos eventos de Fogo Central e Pistola a 25 m)
Anel 10 50 mm (±0.2 mm) Anel 5 300 mm (±1.0 mm)
Anel 9 100 mm (±0.4 mm) Anel 4 350 mm (±1.0 mm)
Anel 8 150 mm (±0.5 mm) Anel 3 400 mm (±2.0 mm)
Anel 7 200 mm (±1.0 mm) Anel 2 450 mm (±2.0 mm)
Anel 6 250 mm (±1.0 mm) Anel 1 500 mm (±2.0 mm)

Dez interior = 25 mm (± 0,2 mm)


Zona preta: anéis 7 ao 10: 200 mm (± 1 mm)
Espessura dos anéis: 0,2 a 0,5 mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: largura: 550 mm
altura: 520 – 550 mm
Os anéis de pontuação de 1 a 9 impressos nas zonas de
pontuação, em linhas verticais e horizontais formando ângulo reto
entre si. A zona do 10 não está marcada com um numero. Os
números devem medir aproximadamente 10 mm de altura e 1 mm
espessura, e devem ser facilmente lidos com uma luneta normal à
distância apropriadas.

16
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo de Precisão Pistola 25m e Pistola 50m

6.3.4.6 Alvo de Pistola de Ar 10m


Anel 10 11.5 mm (±0.1 mm) Anel 5 91.5 mm (±0.5mm)
Anel 9 27.5 mm (±0.1 mm) Anel 4 107.5 mm (±0.5mm)
Anel 8 43.5 mm (±0.2 mm) Anel 3 123.5 mm (±0.5mm)
Anel 7 59.5 mm (±0.5 mm) Anel 2 139.5 mm (±0.5mm)
Anel 6 75.5mm (±0.5 mm) Anel 1 155.5 mm (±0.5mm)

Dez interior = 5,0 mm (± 0,1 mm)


Zona preta: anéis 7 ao 10: 59,5 mm (± 0,5 mm)
Espessura dos anéis: 0,1 a 0,2 mm
Medidas mínimas visíveis do cartão do alvo: 170 mm x 170 mm
Os anéis de pontuação de 1 a 8 impressos nas zonas de
pontuação, em linhas verticais e horizontais formando ângulo reto
entre si. As zonas do dez e nove não estão marcadas com
números. Os números das zonas não devem ter mais que 2 mm
de altura

17
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo de Pistola de Ar 10m

6.3.4.7 Alvo Movel 50m


O alvo movel 50m retrata um Javali selvagem correndo com aneis
de pontuação no ombro do animal. Os alvos deve ser impressos
em uma só cor. O alvo movel é impresso para mostrar o animal
correndo nas direções esquerda e direita. O animal deve ser
impresso num alvo de papel com formaqto retangular. Não é
permitido recortar (dar um contorno) a moldura no formato do
animal (veja figura A)
Anel 10 60 mm (±0.2 mm) Anel 5 230 mm (±1.0 mm)
Anel 9 94 mm (±0.4 mm) Anel 4 264 mm (±1.0 mm)
Anel 8 128 mm (±0.6 mm) Anel 3 298 mm (±1.0 mm)
Anel 7 162 mm (±0.8 mm) Anel 2 332 mm (±1.0 mm)
Anel 6 196 mm (±1.0 mm) Anel 1 366 mm (±1.0 mm)

Dez interno: 30 mm (±0.2 mm).


Espessura dos aneis: 05 mm a 1.0 mm
O Centro do anel 10 deve ficar a 500mm da ponta do nariz do
Javali, medido numa linha horizontal .

18
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

O valores de 1 a 9 dos aneis de pontuação devem ser impressos


de forma clara na zona de pontuação em linhas diagonais
formando ângulo reto entre si.
Centros de reparo (C ) ou meio alvo (B) podem ser usados. Os
centros ou meio alvos devem ser corretamente colocados no alvo
inteiro.
Um alvo movel único para 50m com duas cabeças, cada uma
correndo em cada direção, e com duas áreas de aneis de
pontuação pode ser utilizados em Alvos de Papel (D)
Um único alvo movel 50m com duas cabeças, cada uma virada
em cada direção, e com uma area de aneis de pontuação pode
ser usado para sistema ESTs (E)

Alvo Movel para Alvos de Papel

Alvo Movel 50m para EST


E

19
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.3.4.8 Alvo Movel 10m

Este alvo tem duas zonas de pontuação num único cartão, cada
uma numerada de 1 a 10, uma de cada lado, e uma zona de
pontaria, no meio.
Anel 10 5.5 mm (±0.1 mm) Anel 5 30.5 mm (±0.1 mm)
Anel 9 10.5 mm (±0.1 mm) Anel 4 35.5 mm (±0.1 mm)
Anel 8 15.5 mm (±0.1 mm) Anel 3 40.5 mm (±0.1 mm)
Anel 7 20.5 mm (±0.1 mm) Anel 2 45.5 mm (±0.1 mm)
Anel 6 25.5 mm (±0.1 mm) Anel 1 50.5 mm (±0.1 mm)

O dez interior é branco: 0,5 mm (± 0,1 mm), medido da mesma


maneira como nos anéis de 3 a 10.
Zona preta: anéis 5 a 10 = 30,5 mm (± 0,1 mm).
Espessura dos anéis: 0,1 mm a 0,2 mm.
Dimensões recomendadas para o cartão do alvo 260 mm x 150
mm (mínimo 260 mm x 140 mm).
O centro do anel do 10 deve situar-se a 70 mm (± 0,2 mm),
medidos na horizontal, a partir do centro da marca de pontaria.
Os valores dos anéis de 1 a 9 devem ser impressos na zona de
pontuação correspondente, em linhas diagonais formando um
ângulo reto entre si.
A marca de mira é preta com um diâmetro externo de 15.5 mm e
deve incluir anéis brancos do tamanho do anel do 10 (5.5 mm) e
do 9 (10.5 mm) e um ponto central (0.5 mm)
Alvo Móvel 10m Alvo de Papel

20
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Alvo Móvel 10m Alvo Eletrônico

O diâmetro de 30.5 mm central é um buraco

6.3.5 Calibradores e sua utilização


Quando for usado alvo de papel, calibradores devem ser usados
para classificar impactos duvidosos. Os calibradores deve atender
os seguintes requisitos:
6.3.5.1 Pistola Fogo Central 25m
Diâmetro externo da flange 9.65 mm (+0.05/ -0.00 mm)
Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção De acordo com o calibre utilizado
Comprimento do eixo de inserção 10 mm a 15 mm
A ser usado para Evento de Pistola de Fogo Central

6.3.5.2 Fuzil 300m


Diâmetro externo da flange 8 mm (+0.05/ -0.00 mm)
Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção De acordo com o calibre utilizado
Comprimento do eixo de inserção 10 mm a 15 mm
A ser usado para Eventos de Fuzil 300m

6.3.5.3 Carabina e Pistola de Pequeno Calibre 5,6 mm (.22”)


Diâmetro externo da flange 5.6 mm (+0.05/ -0.00 mm)
Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção 5.0 mm (+0.05 mm)
Comprimento do eixo de inserção 10 mm a 15 mm

21
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

A ser usado para Todos os evento usando munição


5.6 mm

6.3.5.4 Calibradores internos (positivos) 4.5 mm


Diâmetro externo da flange 4.5 mm (+0.05/ -0.00 mm)
Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção A medida da flange menos 0.02 mm
(4.48 mm)
Comprimento do eixo de 10 mm a 15 mm
inserção
A ser usado para Para medir os aneis 1 e 2 de
Carabina de Ar e Alvo Movel 10m.
Medir o anel 1 da Pistola de Ar

6.3.5.5 O uso do Calibrador externo (negativo) para registro dos 10


internos

Bordo de
medida

Chumbo

Anel do 10

Se o Bordo de
medida não
ultrapassar a
linha exterior do
7 então o tiro é
classificado
como 10 interior

6.3.5.6 Para o registro do 10 interno da Pistola de Ar deve se usar o


Calibrador externo (negativo) para Pistola

22
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Usando um calibrador exterior para medir dez interno da


Pistola de Ar, se o bordo da flange não ultrapassa a face
externa do anel do 9 então o 10 deve ser classificado como
10 interno

6.3.5.7 Calibrador EXTERIOR 4.5 mm para Carabina da Ar 10m e Alvo


Movel 10m

Diâmetro externo da flange 5.5 mm (+0.00/ -0.05 mm)


Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção 4.60 mm (+0.05 mm)
Comprimento do eixo de 10 mm a 15 mm
inserção
A ser usado para Carabina de Ar 10m e Alvo Movel
10m, aneis do 3 ao 10 e também
o 10 interno do Alvo movel.

6.3.5.8 Uso do Calibrador exterior de Carabina de Ar

23
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

A ilustração “A” retrata um impacto de valor duvidoso. O


Calibrador externo mostra o bordo externo da flange situado
dentro do aro do 7, por isso o tiro é registrado como 9

A ilustração “B” retrata um impacto de valor duvidoso. O bordo


externo da flange do Calibrador ultrapassando a linha do anel 7
entrando na zona do 6; por isso o impacto é um 8

6.3.5.9 Calibrador exterior 4.5 mm para Pistola de Ar 10m

Diâmetro externo da flange 11.50 mm (+0.00/ -0.05 mm)


Espessura da flange 0.50 mm aproximadamente
Diâmetro do pino de iserção 4.60 mm (+0.05 mm)
Comprimento do eixo de inserção 10 mm a 15 mm
A ser usado para Pistola de Ar, aneis do 2 ao 10

6.3.5.10 Uso de um Calibrador EXTERIOR para Pistola de Ar

24
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

A ilustração “A” retrata o impacto de valor duvidoso com o


calibrador exterior em posição. O bordo exterior da flange está
dentro do anel 9; por isso o tiro é registrado como 10.

A ilustração “B” retrata o impacto de valor duvidoso com o


calibrador exterior em posição. O limite externo da flange está
ultrapassando a linha do anel 9 entrando na zona do 8; portanto o
valor do tiro é 9.

6.3.5.11 Calibrador de Rasgo

Consiste numa lâmina, plana, de plástico transparente, tendo


gravados na mesma face dois (2) segmentos de reta paralelos.
a) Para Pistola Fogo Central 25m (9.65 mm) a distância entre
as linhas é de 11.00 mm (+0.05 mm – 0.00 mm) medidos
entre os bordos interiores das linhas gravadas; e
b) Para Competições de pequeno calibre (5.6 mm) a distância
entre as linhas gravadas é de 7.00 mm (+0.05 mm – 0.00
mm) medidos a partir dos bordos internos das linhas.

6.3.6 Sistema de Controle dos Alvos

Para eventos de Carabina e Pistola, sistemas de marcação de


alvo e controle deve se usado para facilitar a condução de
competições.

6.3.6.1 Alvos de Papel de Ensaio

Os alvos de ensaio devem ser marcados claramente com uma


faixa diagonal preta no canto direito superior do alvo. A faixa deve
ser perfeitamente visível a olho nu a uma distância apropriada sob
condições de luz normal ( exceção para os Alvos de Pistola Tiro
Ráipdo 25m e Alvos moveis 50m)

6.3.6.2 Sistema de Controle para Alvos EST

25
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Contra Alvo, Retro Cartão e Folha de Controle são usados como


sistema de controle para EST (veja diagrama)

6.3.6.3 Contra Alvo para 50m e 300m ESTs


Para localizar tiros cruzados, o Contra Alvo deve, se possível, ser
colocado 0.5m – 1.0m atras dos alvos. A distância exata entre o
alvo e o contra alvo deve ser medida e registrada e, o quanto
possível, ser igual para todos os alvos.
6.3.6.4 Contra Alvos para 25m EST
a) O Contra Alvo deve ser usado para todos os eventos de
25m para ajudar na identificação de tiros que podem ter
errado o alvo
b) O Contra Alvo deve, no mínimo, cobrir totalmente a largura
e a altura do conjunto de alvos a 25m (5 alvos). Eles deve
ser localizados a uma distância uniforme de 1 metro atras
dos alvos de competição. Devem ser contínuos ou com
armações adjacentes, sem nenhum espaço entre eles, para
registrar qualquer tiro que passe entre os alvos de
competição;
c) Os Contra Alvos para 25m ESTs deve ser feito de papel
não refletivo de uma cor similar à cor do Alvo; e
d) Para eventos de 25m, um novo contra alvo deve ser .
fornecido para cada atleta para cada estágio.

6.3.6.5 Folha de Controle para 25m ESTs


26
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

As áreas imediatamente atrás o EST deve ser coberta com


Folhas de Controle. As Folhas de Controle devem ser substituídas
por novas para cada atleta em cada estágio de competição.
Qualquer disparo localizado fora da Folha de Controle, a
localização geométrica entre os impactos dos tiros na Folha de
Controle e o Retro Cartão devem ser anotados antes da remoção
da Folha de Controle
6.3.6.6 Retro Cartão e Folhas de Controle para ESTs de 50m e 300m
Um Retro Cartão deve ser afixado na parte traseira de todos
ESTs de 50m e 300m. Folhas de Controle que possam ser
substituídas devem ser afixadas no Retro Cartão. A Folha de
Controle e o Retro Cartão devem ser substituídos e recolhidos
depois de cada rodada. Se a localização de qualquer tiro estiver
fora da Folha de Controle, a localização geométrica entre os
impactos na Folha e o Retro Cartão deve ser anotado antes da
remoção da Folha de Controle.
6.3.7 Pratos de Argila para Tiro de Escopeta

Aguardando colaboração na tradução de Tiro ao Prato

6.3.7.1 Especificações Gerais para o Prato de Argila

6.3.7.2 Pratos Flamejantes

6.3.7.3 Teste dos Pratos de Argila

27
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4 ESTANDES E OUTRAS FACILIDADES

6.4.1 Condições Gerais

6.4.1.1 Os requisitos para instalações mínimas de um estande para


Campeonatos da ISSF são fornecidos nos regulamentos Gerais
da ISSF 3.5.1. Enquanto estes requisitos sejam o mínimo, o
requisito prático para um Campeonato Mundial de Tiro ao Prato e
grandes Copas Mundiais é recomendado que se tenha cinco (5)
pedanas. Para uma grande Copa Mundial de Carabina e Pistola,
recomenda-se 80 postos de tiro nos 10m e 80 postos de tiro nos
50m.

6.4.1.2 Para Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos é necessário ter


um Estande de Final separado. A ISSF recomenda que um
Estande de Final seja disponibilizado para as Copas Mundiais.

6.4.1.3 As Confederações Continentais devem estabelecer os requisitos


mínimos de um estande para os Campeonatos Continentais.

6.4.1.4 Estandes de Fossa e Skeet podem ser combinados. As pedanas


de Trap devem ser convertidas em Fossa Double a não ser que
haja pedanas de Fossa Double em separado. Se possível, as
Finais de Fossa Olimpica, Fossa Double e Skeet devem ser na
mesma pedana.

6.4.1.5 A área usada pelos atletas, oficiais e espectadores nos estandes


de Carabina e Pistola devem ser cobertas para dar proteções
contra o sol, vento e chuva. Essa proteção não deve dar uma
proteção diferenciada a nenhum posto de tiro ou parte do
estande.

6.4.1.6 Os estandes para armas de ar, devem ser em ambiente interno.

6.4.1.7 A ISSF recomenda que todos os novos estandes sejam


acessiveis a pessoas deficientes. Os estandes existentes devem
ser adaptados para torná-los acessiveis as pessoas deficientes.

6.4.1.8 É recomendado que os estandes usados para Campeonatos


Mundiais e Jogos Olímpicos estejam prontos com um (1) ano de
antecedência.

6.4.1.9 Sistemas de Alvo Eletrônico (EST) de fabricação e modelos


aprovados pela ISSF devem ser usados nas Eliminatórias,

28
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Qualificação e Finais de Carabina e Pistola, nos Jogos Olímpicos,


Campeonatos Mundiais e Copas Mundiais da ISSF.

6.4.1.10 Os delegados Técnicos são responsáveis pela verificação dos


estandes e outras facilidades para assegurar que eles cumprem
com as regras da ISSF e estão preparados para sediarem um
Campeonato. Os Delegados Técnicos devem usar o “checklist
para os Delegados Técnicos” para verificar a organização, os
estandes e facilidades (disponível no escritório sede da ISSF).

6.4.1.11 Os Delegados Técnicos podem aprovar pequenos desvios das


especificações das Regras da ISSF que não conflite com as
intenções e espirito das Regras da ISSF, exceto que não será
permitido nenhum desvio nas distâncias de tiro e especificções
dos alvos.

6.4.2 Instalações Gerais e Administrativas

As seguintes facilidades devem devem estar disponíveis nos


estandes de tiro ou em suas imediações:

a) Àrea dos atletas de dimensões suficientes onde os atletas


possam relaxar, trocar de roupa, etc;
b) Vestiários devem ser disponibilizados aos atletas próximos os
estandes da Final e Qualificação;
c) Salas de reunião para uso dos oficiais da ISSF , comitês e
Juris;
d) Salas para escritórios, apuração de alvos, elaboração dos
resultados e arquivavamento dos alvos e material relacionado,
etc;
e) Um Placar Principal para afixar resultados oficiais e
informações e um quadro menor nos estandes para serem
afixados os resultados preliminares; Um placar também deve
ser na área de descanso dos atletas;
f) Uma área para guardar armas em segurança.
g) Uma área para controle de armas e equipamentos com
vestiário;
h) Uma loja de armeiro com bancadas de trabalho adequadas e
tornos;
i) Espaços livres para fabricantes de armas e equipamentos para
prestarem serviços aos seus produtos;
j) Uma área para exposição comercial deve ser disponibilizada;
uma taxa deve ser cobrada por estes espaços;
k) Um restaurante ou facilidades para serviços de alimentação e
refrigerantes/ refrescos;
l) Facilidades de banheiros adequados;
29
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

m) Serviços de Internet, acessos “WiFi” e comunicações por


email; se possível, serviços separados de internet devem ser
oferecidos para operações (serviços de resultado, TV-ISSF,
administração) e para o público;
n) Uma área para cerimônias de premiação;
o) Facilidades representantes da mídia, radio e televisão;
p) Facilidades médicas apropriadas e facilidade para Controle
Anti-Doping, com banheiro, e
q) Estacionamento.

6.4.3 Normas Gerais para Estandes de 300m, 50m, 25m e 10m,


Carabina e Pistola

6.4.3.1 A construção de um novo Estande a céu aberto deve ser de tal


maneira que o sol fique por de trás dos atletas o maior tempo
possível durante os dias de competição. Cuidados devem ser
tomados para que não haja sombra sobre os alvos.

6.4.3.2 Os estandes devem ter a linha dos alvos e a linha de tiro. A linha
de tiro deve ser paralela `linha de alvos.

6.4.3.3 O desenho e a construção do estande deve apresentar as


seguintes caracteristicas;

a) O estande, se necessário e por razões de segurança, pode


ser circundado por muros;
b) Proteção contra acidentes balas perdidas saindo do
estande deve ser prevenido com sistema de para balas
transversais colocados entre a linha de tiro e linha de alvos;
c) Os estandes de 50m e 25m devem, sempre que possível,
ser um estande a céu aberto, mas pode excepcionalmente
ser em recinto interno ou estande fechados se assim for
exigido por razões legais ou por condições climáticas;
d) Os estandes de 300m devem ter pelo menos 290m abertos
para o céu;
e) Os estandes de 50m devem ter pelo menos 45m abertos
para o céu;
f) Os estandes de 25m devem ter pelo menos 12.5m abertos
para o céu;
g) As Finais podem ser em estandes internos ou externos

6.4.3.4 Deve haver espaço suficiente atrás das postos de tiro para que os
oficiais e o Júri possam desmpenhar suas funções. Deve haver
também um local determinado para os espectadores. Essa área
deve ser afastada da área dos atletas e oficiais por uma barreira
adequada localizada a pelo menos 5m atrás da linha de tiro.

30
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.3.5 Cada estande deve ser equipado com um grande relogio em cada
extremidade do estande de tiro nos quais a hora pode ser
facilmente visualizada pelos atletas e oficiais. Na área de
preparação do estande das Finais deve também ter um relógio.
Os relógios dos estandes devem ser sincronizados com os
computadores de resultados para que mostrem a mesma hora. Os
estandes das Finais de Carabina e Pistola devem ter relógios de
contagem regressiva que mostrem o tempo que falta para cada
tiro.

6.4.3.6 As molduras dos alvos ou mecanismos devem ser marcados com


números (começando pela esquerda) correspondendo com os
seus postos de tiro. O número deve ser suficientemente grande
para ser visto sob condições normais de tiro com uma vista
normal. Os números podem ser alternados com cores
contrastantes (obrigatório para os números dos alvos de 300m) e
devem ser claramente visíveis durante toda competição.

6.4.4 Bandeiras de Vento para Estandes de 50m e 300m

6.4.4.1 Bandeiras de vento retangulares, as quais indicam o movimento


do vento no estande, devem ser feitas com tecido de algodão ou
poliéster, material pesando aproximadamente 150g/m2. A
bandeira deve ser colocada a uma altura que corresponda ao
nível central das trajetórias dos projeteis sem interferir nessas
trajetórias nem com a visão dos atletas com os alvos. A cor da
bandeira deve contrastar com o plano de fundo. São permitidas e
recomendadas bandeiras de duas cores ou listadas.

6.4.4.2 Dimensões e localizações das Bandeiras

Estandes Distâncias Dimensões da bandeira


50m 10m e 30m 50 mm x 400 mm
300m 50m 50 mmx 400 mm
10m e 200m 200 mm x 750 mm

6.4.4.3 Nos estandes de 50m, as bandeirolas serão colocadas nas


distâncias indicadas da linha de tiro sobre uma linha imaginária
que separa cada posto de tiro e do seu alvo correspondente do
alvo adjacente. As bandeiras devem ser colocadas na lateral do
atleta e afastado de qualquer suporte (coluna) de painéis de
proteção (para balas)

6.4.4.4 Se o estande de 50m também for usado como um estande


fechado de 10m a bandeirola de 10m deve ser colocada a uma
distância sufucientemente além da linha de tiro para que possa
dar uma indicação precisa do vento.
31
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.4.5 Nos estandes de 300m, as bandeirolas de vento devem ser


colocadas a uma distância maior da linha de tiro numa linha
imaginária separando cada quatro (4) postos de tiro e o alvo
correspondente do posto adjacente seguinte. As bandeiras devem
ser colocadas na lateral do atleta afastado de qualquer suporte
(coluna) de painéis de proteção (para balas).

6.4.4.6 Os atletas devem checar as bandeiras de vento antes do início do


tempo preparação e ensaio para certificar se elas não estão
obscurecendo seus alvos. Somente o Oficial do Estande ou
Membro do Juri podem reposicionar a bandeirola de vento.

6.4.4.7 É proibido ao atleta utilizar indicadores de vento privativos e


reposicionar a bandeirola de vento.

6.4.4.8 As bandeirolas de vento são proibidas nos eventos de Alvo Movel


a 50m.

6.4.5 Distância de tiro

6.4.5.1 As distâncias de tiro devem ser medidas a partir da linha de tiro


até as face dos alvos.

6.4.5.2 As distâncias de tiro devem tão exatas quanto possíveis, sujeitas


às seguinte variações permitidas.

Estande de 300m +/- 1.00m


Estande de 50m +/- 0.20m
Estande de 25m +/- 0.10m
Estande de 10m +/- 0.05m
Estande de Alvo Movel 50m +/- 0.20m
Estande de Alvo Movel 10m +/- 0.05m

6.4.5.3 Nos estandes combinados de carabina 50m, pistola 25m e alvo


movel, a variação permitida pode ser aumentada até +2.50m pára
alvo movel. A abertura deve ser ajustada de acordo.

6.4.5.4 A linha de tiro deve ser claramente marcada. A distância do


estande deve ser marcada a partir do alvo até o bordo da linha
mais próxima do atleta. O pé do atleta ou, na posição deitado o
cotovelo do atleta não pode ser posicionado na frente da linha de
tiro.

6.4.6 Localização do Centro do Alvo

A localização do centro do alvo deve ser medido no centro do anel


do 10

6.4.6.1 Altura do centro do alvo


32
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

O centro do alvo deve estar dentro das seguintes alturas quando


medido a partir do nível do piso do posto de tiro.

Estande Altura Padrão Variação Permitida


300m 3.00m +/- 4,00m
50m 0.75m +/- 0.50m
25m 1.40m +0.10m/-0.20m
10m 1.40m +/- 0.05m
50m Alvo Movel 1.40m +/- 0.20m
10m Alvo Movel 1.40m +/- 0.05m
Todos os centro dos alvos de um grupo de alvos ou estande
devem ter a mesma altura (+/- 1,00 cm).

6.4.6.2 Variação Horizontal para os Centros do Alvos nos Estandes


de 300m, 50m e 10m e estandes de Pistola.
Os Centros dos alvos nos 300m, 50m e 10m deve ser orientado
no centro do posto de tiro correspondente. Desvios horizontais a
partir de uma linha central desenhada perpendicularmente (90
graus) ao centro do posto de tiro são:
Estande Máxima variação do centro para
qualquer direção
300m 6.00m
50m 0.75m
10m 0.25m

6.4.6.3 Variação Horizontal para Postos de Tiro nos Estandes de


Alvo Movel 50m e 10m e Estandes de 25m
O centro dos postos de tiro deve se localizar conforme segue:
a) Para estandes de Tiro Rápido, de acordo com o centro do
grupo de cinco (5) alvos;
b) Para estandes de Alvo Movel, de acordo com o centro da
abertura; e
c) O centro do posto deve ser orientado para o centro do alvo
correspondente ou abertura. O máximo de desvio horizontal de
uma linha central desenhada perpendicularmente (90 graus)
ao centro do alvo ou abertura são:
Estande Máxima variação em qualquer direção

25m 0.75 m

50m Alvo Movel 2.00 m

10m Alvo Movel 0.40 m

33
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.7 Padronização dos Postos de Tiro para os Estandes de


Carabina e Pistola
O posto de tiro deve ser firme, estável e construido de tal forma
que não tenha vibração e nem se mova. A partir da linha de tiro
até aproximadamente 1.20m da retaguarda, o posto de tiro deve
ser nivelado em todas as direções. O restante do posto de tiro
pode ser nivelado ou com um declive de poucos centímetros para
trás.
6.4.7.1 Se os tiros forem feitos a partir de mesas de tiro, elas devem
medir aproximadamente 2.20m de comprimento e 0.80m a 1.00m
de largura, deve ser rígida, estável e removível. Mesas de tiro
podem ter um declive para trás de no máximo 10 centímetros.
6.4.7.2 Equipamento do Posto de Tiro. Os Postos de Tiro devem estar
equipados com:
a) Uma mesa ou bancada, 0.70 m – 1.00 m
b) Um tapete para disparos nas posições deitado e joelho. A
parte anterior do tapete deve ser de material compressivo
que não tenha uma espessura maior que 50 mm, e
medindo aproximadamente 50 cm x 80 cm de tamanho e
uma espessura não menor que 10 mm quando medido com
o aparelho usado para medir a espessura da roupa de tiro.
O restante do tapete deve ter uma espessura máxima de
50 mm e mínima de 2 mm. O tamanho mínimo para o
tapete como um todo, deve ser de 80 cm por 2.00 cm. Uma
alternativa de dois tapetes é permitida, um grosso e outro
fino, mas juntos, não podem exceder as dimensões
indicadas. Não é permitido um tapete particular do atleta;
c) Uma cadeira ou banco para os atletas nos estandes de
Qualificação; Nenhuma cadeira ou banco deve ser
colocado para os atletas ou próximo dos postos de tiro nos
Estandes da Final;
d) Nos estandes novos, não é recomendável a colocação de
telas protetoras de ventos adiante do posto de tiro, mas
quando necessário, para assegurar que as condições do
vento seja tão igual quanto possível por todo estande,
protetores de vento podem ser usados;
e) Se for usado alvos de papel, será necessário providenciar
uma mesa, cadeira e luneta para o Registrador;
f) Se for usado alvos de papel, um placar de
aproximadamente 50 cm x 50 cm, no qual o Registrador
possa postar resultados não oficiais para os espectadores.
O placar deve ser colocado de tal maneira que possa ser

34
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

facilmente visto pelos espectadores, mas que não


atrapalhe a visualização dos atletas; e
g) Quando for necessário instalar telas divisórias na linha de
tiro dos 300m, elas devem ser feitas de material
transparente numa armação leve. As divisórias devem se
estender pelo menos 50 cm adiante da linha de tiro, e ter
pelo menos 2.00m de altura.

6.4.8 Padronização do Posto de Tiro para estandes de 300m


O tamanho do posto de tiro não pode ser menor que 1.60m de
largura por 2.50m de comprimento. A largura do posto de tiro
pode ser reduzida somente se tiver divisórias construídas de tal
forma que um atleta na posição deitado possa colocar sua perna
esquerda no posto adjacente sem perturbar aquele atleta.
6.4.9 Padronização dos Postos de Tiro para estandes de 50m
a) O posto de tiro deve ter no mínimo 1.25m de largura e
2.50m de comprimento e
b) Se o posto de tiro for usado para provas de 300m, o posto
de tiro deve ter no mínimo 1.60m de largura.

6.4.10 Padronização dos Postos de Tiro para Estandes de 10m


a) Os postos de tiro devem ter uma largura mínima de 1.00 m;
b) A extremidade da mesa ou bancada mais próxima deve ser
colocado 10 cm adiante da linha de tiro; e
c) Estandes de 10m que não estiverem equipados com ESTs
devem ser equipados transportadores ou trocadores de
alvos elétrico-mecânicos.

6.4.11 Padrões dos Estandes e Postos de Tiro para Estandes de


25m
6.4.11.1 O teto e divisórias dos Estandes de 25m devem prover ao atleta
uma proteção adequada contra o vento, chuva, sol e capsulas
ejetadas.
6.4.11.2 O posto de tiro deve ter uma cobertura com um mínimo de 2.20m
de altura acima do piso do posto de tiro.
6.4.11.3 Nos eventos de 25m, os alvos devem ser coolocados em grupos
de cinco (5) alvos, para evento de Pistola Tiro Rápido, e em
grupos de quatro (4), tres (3) ou excepcionalmente cinco (5) para
eventos de Pistola 25m, Pistola Fogo Central 25m e Pistola
Estandard 25m.
6.4.11.4 Os estandes de 25m devem ser divididos e seções compostos por
dois grupos de cinco (5) alvos (cada uma sendo uma baia).

35
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.11.5 Os estandes de 25m podem ser abertos ou divididos por tuneis de


acessos protegidos. Nos estandes abertos, os oficiais de alvos
devem caminhar da linha de tiro para os alvos. Se tiver tuneis de
acessos protegidos, os oficiais de alvos poderão se mover em
segurança indo e voltando dos alvos. Quando tuneis de acesso
protegido são usados , deve haver um sistema de controle de
segurança disponível.
6.4.11.6 Seções do estande devem ser capazes de serem operadas em
conjunto ou independente.
6.4.11.7 As dimensões do Posto de Tiro ou estação de tiro devem ser:
Evento Largura Profundidade
Pistola Tiro Rápido 1.50m 1.50m
Pistola 25m, Pistola Fogo central,
Pistola Estandard 25m 1.00m 1.50m

6.4.11.8 Posto de Tiro devem ser separados por pequenas telas


transparentes para proteger os atletas de cápsulas ejetadas e
permitir uma visibilidade dos atletas pelos oficiais. As telas devem
ser fixadas ou penduradas próximo a localização da pistola e ser
grande suficiente para impedir que cápsulas atinjam outros
atletas. As telas não devem obscurecer a visão dos oficiais nem
dos espectadores em relação aos atletas. As telas divisórias que
foram exigidas por regras anteriores e que já estão instaladas em
muitos estandes devem ser mantidas para uso durante o ano de
2014.
6.4.11.9 Linhas de 45 graus para servirem como refeência, devem ser
localizadas nas paredes do estande ou nas divisórias das seções
a esquerda como na direita dos postos de tiro.
6.4.11.10 Cada posto de tiro devem ter os seguintes equipamentos:
a) Mesa ou bancada removível ou ajustável de
proximadamente 0,50m x 0.60m de tamanho e 0.70m a
1.00m de altura;
b) Cadeira ou banco para os atletas nos estandes de
Qualificação; nenhuma cadeira ou banco deve ser colocado
nos postos de tiro ou próximo nos Estandes das Finais;
c Quando for usado alvos de papel, colocar uma mesa e uma
cadeira para o Registrador, e
d) Para alvos de papel, um quadro de aproximadamente 50
cm x 50 cm onde o primeiro registrador pode registrar
resultados não oficiais para os espectadores. O quadro
deve ser localizado de tal forma que possa ser visualizado

36
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

pelos espectadores, mas que não obstrua a visão dos


espectadores em relação aos atletas.

6.4.11.11 Estandes de tiro de teste. Um estande especialmente


designado, sem alvos, deve ser providenciado para os atletas
testarem suas armas
6.4.12 Padrões para intalações dos alvos giratórios para 25m
A armação dos alvos para eventos de Pistola Tiro Rápido 25m
deve ser montada em grupos de cinco (5), todos na mesma altura
(+1 cm), todos funcionando simultaneamente de frente para um
posto de tiro o qual é centralizado no alvo central do grupo. A
distância entre o centro dos alvos, de eixo para eixo, num grupo
de cinco (5) deve ser de 75 cm (+1cm).
6.4.12.1 Os estandes devem estar equipados com alvos rotatórios ou
mecanismo de rotação que permite um giro de 90 graus (+/- 10
graus) dos alvos em torno do seus eixos verticais. No estágio de
precisão dos eventos de Pistola 25m, alvos com molduras fixas
podem ser usados.
a) O tempo de rotação para virar de frente para o atleta não
deve exceder 0.3 segundos;
b) Quando os alvos giram. Não deve haver vibrações visíveis
que possam distrair os atletas; e
c) Quando visto de cima, os alvos devem girar no sentido
horário quando abrindo para ficar de frente e anti horário
quando fechando para posição de perfil
Rotação dos Alvos Giratórios

d) Os alvos numa mesma seção devem girar


simultaneamente o qual deve ser executado com o uso de
um mecanismo que permita uma operação eficiente num
tempo exato.

6.4.12.2 O giro automático e o mecanismo de tempo devem assegurar, um


tempo exato e consistente e que o alvo permaneça na posição de
face pelo período específico de tempo e que o alvo retorne para

37
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

posição de perfil depois do tempo especificado (+0.2 seg, -0.0


seg).
a) A contagem de tempo deve iniciar no nomomento em que o
alvo inicia o giro para abrir e pára no momento que inicia o
movimento de fechar; e
b) Se o tempo for menor do que especificado ou maior que
0.2 seg, o Oficial do Estande, atuando por sua própria
iniciativa ou por instruções de um Membro do Júri, deve
interromper os disparos para permitir a regulagem do
mecanismo do temporizador. Em tais situações, o Júri pode
adiar o início ou o reinício da prova.
6.4.12.3 Os tempos de abertura para Eventos de Qualificação de
Pistola 25m são:
a) Pistola Tiro Rápido 25m: 8, 6 e 4 segundos
b) Pistola Standard 25m: 150º. 20 e 10 segundos
c) Pistola 25m e Pistola Fogo Central 25m no Estágio de Tiro
Rápido: Aberto por tres (3) segundos para cada tiro,
alternando com posição de perfil por um tempo de sete (7)
segundos (+- 0,1 segundo); e
d) Para todos os tempos de abertura, é permitida uma
tolerância de + 0.2 segundos – 0.0 segundos.

6.4.12.4 Se as armações para fixação dos alvos de papel for de placas


rígidas, a área correspondente à zona do oito (8) deve ser
recortada ou feito de cartão para facilitar a apuração (calibrador).
6.4.13 Padrões para Sistema de Alvo Eletrônico de Pontuação para
25m
Quando são usados alvos eletrônicos de pontuação, o
equipamento temporizador deve ser regulado para adicionar 0.3
segundos para cada tempo de pontuação estabelecido. Isso inclui
o tempo de disparo estabelecido + 0.1 segundo (tolerância) mais
um tempo extra de + 0.2 segundos. O tempo extra assegura que
os tiros que seriam rasgos válidos nos alvos de papel, sejam
pontuados dentro do mesmo padrão nos alvos eletrônicos.

38
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.14 Requisitos para Iluminação de Estandes Fechados (Lux)

Geral Alvos
Estandes
Mínimo Mínimo
Fechados Recomen-
Mínimo Minimo Recomen-
dado dado

10m 300 500 1500 1800

10 AM 300 500 1000 1000

25m 300 500 1500 2500

50m 300 500 1500 3000

Os Estandes das Finais devem ter um Mínimo Geral de


iluminação de 500 lux e um mínimo de 1000 lux na linha de tiro.
Para novos estandes é recomendado uma iluminação de cerca
1500 lux na linha de tiro
6.4.14.1 Todos os estandes precisam ter iluminação artificial para prover a
quantidade necessária de luz sem brilho ou sobras nos alvos e
postos de tiro. A área atras dos alvos deve ser de uma cor clara,
neutra, não refletiva.
6.4.14.2 Para medir a iluminação dos alvos deve ser feita com aparelho de
medição, no nivel do alvo, apontando em direção ao posto de tiro
(A).
6.4.14.3 Para medir a iluminação geral do estande deve ser feito com
aparelho de medição no posto de tiro (B1) e meio caminho entre o
posto de tiro e a linha de alvos (B2) com o aparelho direcionado
para iluminação do teto.

39
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.4.15 Padrões para Estande de Alvo Movel

NOTA: A ser incluido oportunamente

6.4.17 Padõrd Gerais PARA Estandes de Escopeta

Até

6.14.21.4

Aguardando colaboração na Tradução das Regras Técnicas de Escopeta

6.5 CALIBRADORES E OUTROS INSTRUMENTOS

a) Cada Comitê Organizador deve fornecer uma coleção


completa de calibradores e equipamentos para o controle
de equipamentos durante os Campeonatos da ISSF;
b) Uma relação detalhada de Instrumentos de Controle de
Equipamentos necessários para conduzir os testes de
Controle de Equipamentos e os requisitos e especificações
destes instrumentos estão disponíveis na sede da ISSF;
c) O Delegado Técnico da ISSF ou o Chefe do Júri do
Controle de Equipamentos deve examinar e aprovar todos
os calibradores e intrumentos antes da Competição;
d) Equipamento de teste de calibragem para ser usado no
exame dos intrumentos de Controle está disponível na
sede da ISSF e deve ser usado para calibrar os
intrumentos de teste antes de cada dia de teste e quando a
desclassificação for considerada durante o teste pós-
competição (Formularios de Relatório de Calibragem estão
disponíveis no escrtório Central da ISSF); e
e) Os instrumentos de medição usados no teste de
espessura, rigidez e flexibilidade da roupa dos atletas
devem ser construidos de acordo com estas regras (veja
regra 6.5.1 abaixo) e aprovado pelo Comitê Técnico da
ISSF.

6.5.1 Dispositivo Medidor de Espessura


40
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

O dispositivo utilizado para medir a espessura do vestuário e


sapatos deve ter condições de medir até um decimo de um
milimetro (0.1 mm). As medidas devem ser feitas com a aplicação
de 5.0 kg de peso. O aparelho deve ter duas (2) superfícies em
forma de disco de frente uma para outra, cada uma com 30 mm
de diâmetro.
6.5.2 Aparelho para Medir Rigidez
O aparelho para medir a rigidez do vestuário deve ter a
capacidade de medir desde um décimo de milimetro (0.1 mm) e
ter as seguintes dimensões:

A Cilindro para medir = 60 mm de diametro


B Peso do Medidor = 1000 g (inclusive a
fixação e a placa de
medir)
C Placa do Medidor = 20 mm de diametro
D Visor digital Indicanto 0.1 mm
E As extremidades arredondadas entre a placa de medida
(C ) e do cilindro de medição (A) não pode ter mais que
0.5 mm de distância como máximo

a) A medidição da rigidez deve ser feito colocando o


tecido/material, sem esticar, sobre o cilindro de medição
“A”, e
b) O com o peso de “B” pressionando a placa “C” sobre o
tecido/material contra o cilindro “A”

41
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.5.3 Aparelho para Medir a Flexibilidade da Sola do Sapato


O equipamento usado para medir a flexibilidade deve ser capaz
medir com exatidão, em graus, a flexibilidade da sola sob uma
quantidade exata de pressão para cima (NM)

Ponto de dobra do sapato Pressionando para baixo a alavanca de torque


a plataforma moverá para cima, o ângulo alcançado
antes que a alavanca clique ou trave, indicando que
a pressão de 15 newtons foi alcançada

6.6 ORGANIZAÇÃO DE UM CAMPEONATO

6.6.1 Programa e Calendário de um Campeonato

6.6.1.1 O Comitê Organizador deve preparar um Programa do


Campeonato, incluindo convites, Calendário, o Simbolo Oficial ou
Logotipo e formulários de inscrição, e submeter à Secretaria Geral
da ISSF para avaliação e aprovação (regra 3.7.2). Os programas
do Campeonato Mundial deve ser submetido quinze (15) meses
antes. Os programas da Copa Mundial deve ser submetido à
Secretaria Geral da ISSF o mais tardar dia 1 de novembro do ano
anterior do ano da Copa Mundial

6.6.1.2 O Comitê Organizador e o Delegado Técnico devem preparar


uma agenda de eventos para cada Campeonato (Regra
3.7.2.1.1). O Calendário deve incluir o dia oficial de chegada, pelo
menos um dia de de Treinamento Oficial, os dias necessários
para competições e o dia de partida. O calendário para o
Campeonato Mundial, incluindo dias de treinamentos, dia de
abertura e cerimonia de encerramento, não devem exceder 16

42
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

dias. Os estandes podem ser abertos para dias de treinos


adicionais antes do dia oficial de treinamento por opção do Comitê
Organizador.

6.6.1.3 O Comitê Organizador e o Delegado Técnico devem estabelecer


no programa o Maximo de Inscrições (Capacidade do Estande)
para cada evento, levando em consideração se as inscrições de
MQS serão aceitas, as horas de tempo disponivel para provas,
quantidade de turmas, esquadras, postos de tiro, etc.

6.6.1.4 Programa Oficial, conforme aprovado pela Secretaria Geral da


ISSF, deve ser publicado pelo Comitê Organizador e enviado a
todas as Federações afiliadas com 12 (12) meses de
antecedência em caso de Campeonato Mundial e cinco (5) meses
de antecedência para as Copas Mundiais.

6.6.1.5 Calendário Final com datas exatas e horários para


Treinamentos Oficiais, Treinamentos Pré Eventos (PET),
Eliminatórias, Qualificação e Finais devem ser preparados tão
logo quanto possível depois da data final de inscrições. O
Calendário Final deve ser aprovado pelo Delegado Técnico.

6.6.2 Treinamentos

6.6.2.1 Treinos Oficiais. Nas Copas Mundiais um dia inteiro de Treinos


Oficiais devem ser agendados para o dia seguinte do dia oficial
da chegada. Um dia adicional de Treino Oficial pode ser
agendado para os Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.

6.6.2.2 . Treino Pré-Evento (PET). O Treino Pré Evento deve ser


agendado para todos os eventos do programa no dia anterior da
competição Eliminatória ou Qualificação para o início daquele
evento. Para eventos de Carabina, Pistola e Alvo em Movimento,
cada atleta deve poder treinar no dia anterior da prova, no posto
de tiro designado a ele, por um tempo mínimo de 40 minutos por
rodada (30 minutos por rodada de Pistola Tiro Rápido, 15 minutos
por atleta para alvos em movimento) no dia anterior ao evento.
Isto é adicional ao dia de Treino Oficial programado (para
escopeta, veja Regra 9.6.2.1).

6.6.2.3 Treino Não Oficial. Em adição ao Treino Oficial e o Treino Pré


Evento agendado, oportunidades adicionais de treinamento
podem ser agendadas aos atletas, se os estandes de tiro e
quadro de pessoal estiverem disponíveis.

6.6.3 Inscrições e confirmações das inscrições

43
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

A Federação Nacional deve submeter suas inscrições ao Sistema


de Inscrições da ISSF até o limite da data Final de 30 dias antes
da data oficial de chegada (Regra 3.7.3.2);.

a) Incrições Fora de Prazo devem ser submetidos até tres dias


antes da chegada oficial se uma taxa de penalidade for paga e
haver vaga disponíveis para inscrições (Regra 3.7.3.4);
b) Confirmação das Inscrições e pagamento das taxas de
inscrição ao Comitê Organizador pelos Chefes de Equipe na
chegada (Regra 3.7.4); e
c) Mudanças na Inscrição só pode ser feito de acordo com a
Regra 3.7.3. Mudanças na Inscrição deve ser realizada até as
12:00 horas do dia anterior do Treino Pré Evento de um
determinado evento.

6.6.4 Reunião Técnica

A Reunião Técnica, conduzida pelo Diretor da Competição e


Delegado(s) Técnico(s), deve ser agendada para o dia anterior ao
primeiro dia de competição para informar os Lideres das equipes
sobre detalhes da competição e qualquer alteração no calendário.

6.6.5 Listas de Partida

a) Listas de Partida com distribuição dos postos de tiro e turmas,


devem ser publicadas e distribuídas o mais tardar as 16:00
horas do dia anterior ao Treino Pré Evento de qualquer evento;
e
b) Substituições. Um atleta, só pode ser substituido por um
outro já inscrito em eventos por equipe e não menos do que 30
minutos antes a hora agendada para o início do evento.Esta
regra também se aplica para competições composta de
diversas partes ou por vários dias.

6.6.6 Princípios para Distribuição dos Postos de Tiro

a) A distribuição aleatória dos atletas pelos postos de tiro e


rodadas deve ser realizada sob a supervisão do Delegado
Técnico com um programa de computador designado para
essa função ou por sorteio;
b) Sempre que o sorteio for usado para determinar os postos de
tiro, o Delegado Técnico deve levar em conta as limitações do
estande;
c) Atletas individuais e equipes (nações) devem poder atirar sob
condições que sejam o mais próximo possível da igualdade;

44
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

d) Atletas de mesma nacionalidade não devem ser alocados em


postos adjacentes;
e) Atletas de uma mesma nação devem ser divididos o mais
equitativamente possível em dois ou mais turnos;
f) Se houver mais atletas do que alvos nos eventos de carabina
e pistola, os postos devem ser distribuidos por sorteio para
dois ou mais turnos;
g) Se mais de um turno for usado em competição entre equipes,
então os membros das equipes devem ser distribuidos
equitativamente entre os turnos;
h) Se uma competição de carabina durar mais que um dia,
todos os atletas devem disparar um numero igual de tiros na
mesma posição ou posições em cada dia; e
i) Quando um evento de pistola é dividido em dois (2) estágios
ou dias, todos os atletas devem terminar o primeiro estágio
antes que o segundo estágio ou dia possa começar. Todos
atletas devem disparar um número igual de séries em cada dia
dos dois dias de competição.

6.6.6.1 Eventos de Eliminação para Estandes Abertos

Se o número de atletas for superior à capacidade de utilização do


estande, uma Eliminatória terá que ser realizada.

a) Qualquer Eliminatória terá que ser realizada com uma prova


completa;
b) A rodada Eliminatória deve ser programada para o dia anterior
do dia programado para Qualificação
c) Os atletas para a Qualificação deve consistir de um número
proporcional dos atletas melhores classificados em cada
Eliminatória, levando em conta o número de participantes na
lista de partida. O número de atletas que se qualificam deve
ser anunciado tão logo quanto possível;
d) Fórmula: O número disponível de postos de tiro é dividido
pelo número total de atletas nas listas de partida, multiplicado
pelo número de atletas nas listas de cada rodada para se
chegar ao número de atletas qua avançarão da Eliminatória
para a Qualificação, Exemplo – 60 postos e 101 atletas

Primeira rodada: 54 atletas = 32.08 --- 32 atletas avançam

segunda rodada: 47 atletas = 27.92 --- 28 atletas avançam

e) Quando as Eliminatórias são necessárias para eventos de


equipes, os membros/nações devem ser equitativamente

45
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

divididos entre as Eliminatórias. O resultado para as equipes


são computados nessas rodadas;
f) Se o número de alvos disponíveis for insuficiente para receber
dois membros de cada equipe na primeira rodada e os
membros restantes das equipes para a segunda rodada, então
será necessário ter três rodadas com um membro de cada
equipe em cada rodada;
g) Um atleta que não se classifica não deve ser autorizado a
continuar participando no evento; e
h) Se houver empates para as últimas vagas na Eliminatória a
ordem da classificação será determinada de acordo com as
regras de desempate.

6.6.6.2 Distribuiçãodos Postos de Tiro – Pistola de Tiro Rápido

a) O segundo estágio de 30 tiros só deve começar depois que


todos os atletas completaram os 30 disparos do primeiro
estágio. Se houver menos atletas do que necessário para
completar todas as rodadas, a distribuição dos postos de tiro
deve ser feita de tal forma que as falhas sejam deixadas para
as últimas rodadas do primeiro e segundo estágio.
b) Para o segundo estágio a ordem das rodadas devem ser
trocadas de maneira que um atleta que no primeiro estágio
disparou no lado esquerdo da estação de tiro, deverá atirar no
lado direito da estação de Tiro (da mesma Seção do Estande)
no segundo estágio (e vice versa); e
c) Quando o evento efetuado num só dia, todos os atletas de
qualquer rodada todos irão atirar juntos novamente em uma
rodada do segundo estágio, e na mesma Seção do Estande
porém em posição trocada; por exemplo:

Estágio Rodada Seção do Seção do Seção do Seção do


Estande 1 Estande 2 Estande 3 Estande 4
Baia A B C D E F G H
1 1 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 9 10 11 12 13 14 15 16
1 3 17 18 19 20 21 22 23 24
1 4 25 26 27 28 29 30 31 32
2 1 2 1 4 3 6 5 8 7
2 2 10 9 12 11 14 12 16 15
2 3 18 17 20 19 22 21 24 23
2 4 26 25 28 27 30 29 32 31

46
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Quando o Evento for efetuado em dois dias, a primeira rodada do


segundo estágio deve ser a rodada do meio do primeiro estágio,
ou se houver um numero par de rodadas, será a rodada
imediatamente depois do meio do primeiro estágio, por exemplo:

Estágio Rodada Seção do Seção do Seção do Seção do


Estande 1 Estande 2 Estande 3 Estande 4
Baia A B C D E F G H
1 1 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 9 10 11 12 13 14 15 16
1 3 17 18 19 20 21 22 23 24
1 4 25 26 27 28 29 30 31 32
2 1 18 17 20 19 22 21 24 23
2 2 26 25 28 27 30 29 32 31
2 3 2 1 4 3 6 5 8 7
2 4 10 9 12 11 14 12 16 15

6.6.6.3 Escopeta regras de formação de esquadras e sorteio são


encontrados na Regra 9.10.4
6.6.6.3 Alvo Movel
a) Todo atleta deve atirar a competição completa no estande
designado. Qualquer mudança na designação do posto pode
ser feita somente se o Júri decidir que há diferentes condições
de standes, como a iluminação.
b) Se o evento for conduzido em um (1) só dia, a oredem de
disparo para o segundo estágio deve permanecer a mesma
ordem de diasparo para o primeiro estágio; e
c) Se o evento for conduzido em dois (2) dias o atleta pior
classificado no final do primeiro dia deverá atirar primeiro no
segundo dia, e o atleta com melhor posição no ranquing no
final do primeiro dia atira por último no segundo dia.

6.7 VESTIMENTAS E EQUIPAMENTOS DE COMPETIÇÃO


6.7.1 A ISSF estabeleceu padrões específicos para vestuário e
equipamento que os atletas devem seguir nos Campeonatos da
ISSF e no teste do Controle de Equipamento para checar a
aplicação desses padrões para salvaguardar os principios de
lealdade e igualdade nas competições onde nenhum atleta pode
ganhar uma vantagem desleal sobre outros atletas.
6.7.2 Os atletas devem usar somente equipamento e trajes que estajam
em conformidade com as Regras da ISSF. Qualquer arma,
dispositivo, equipamento, acessório ou outro item que possa dar
uma vantagem injusta sobre outros e que não seja
especificamente mencionado nessas Regras, ou que seja
contrário ao espírito dessas Regras, é proibido.
47
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.7.3 Os Atletas são responsáveis por assegurar que todos os itens dos
equipamentos e vestuário utilizado por eles , nos Campeonatos
da ISSF, estejam de acordo com as Regras da ISSF.
6.7.4 As Carabinas, Pistolas e equipamentos de Alvo em Movimento de
todos Atletas estão sugeitos a checagem pelo Juri do Controle de
equipamentos e por um setor de Controle de Equipamentos
estabelecido pelo Comitê Organizador; Todo o equipamento dos
atletas está sujeito a checagens pelo Jury de Escopeta (9.4.1)
6.7.5 Vestimentas e Equipamento de Competição
6.7.5.1 Regras que controla equipamento específicos usados por atletas
em disciplinas específicas, são encontradas nas regras para
aquela disciplina.
6.7.5.2 A utilização de qualquer dispositivo, meios ou vestimenta,
inclusive o uso de “Knesio”, adesivo medicinal ou similar, que
imobilize ou reduza visivelmente os movimentos das pernas,
corpo ou braços dos atletas, é probido, para os atiradores de
carabina, pistola e alvo em movimento, a fim de assegurar que as
habilidades de desempenho dos atletas não são artificialmente
melhorado
6.7.5.3 Somente dispositivos redutores de som (proteção da audição)
pode ser utilizado. Radios, iPods, ou qualquer tipo similar que
produza sons ou sistema de comunicação são proibidos durante
as competições ou qualquer treinamento, exceto quando eles são
usados pelos oficiais da competição
6.7.6 Código de Vestimentas da ISSF
È responsabilidade dos atletas, técnicos e oficiais para se
apresentarem de maneira apropriada, nos estandes, para um
evento público esportivo. O vestuário usado pelos atletas e oficiais
devem estar de acordo com Codigo de Vestuário da ISSF. Veja
6.19 o Código de Vestuário da ISSF na sua integral
6.7.6.1 Se shorts são utilizados durante as competições, a bainha não
pode estar a mais de 15 cm acima do centro da patela.
6.7.6.2 Durante as competições, os atletas devem usar calçados que
estejam de acordo com estas Regras. Os atletas não devem
usar sandalias de qualquer tipo ou tirar os sapatos (com ou
sem meias)
6.7.6.3 Durante a Premiação ou outras Cerimônias, os atletas são
solicitados para se apresentarem no seu uniforme nacional ou
agasalhos nacionais esportivos e sapatos de esporte.

48
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.7.6.4 O Membros do Júri são reponsáveis pelo cumprimento do Código


de Vestuário da ISSF .
6.7.7 Controle de Equipamento
O Comitê Organizador deve montar uma Seção de Controle
de Equipamentos para realizar as verificações do controle de
equipamentos sob a supervisão do Juri do Controle de
Equipamentos. Um serviço de Controle de Equipamento deve
estar disponível à todos atletas para que eles possam ter
seus equipamentos checados antes de cada competição.
Para assegurar o cumprimento com as Regras da ISSF, o Juri
do Controle de Equipamento e a Seção do Controle de
Equipamento devem realizar, por meio de sorteio, testes pós-
competição (6.7.9)
6.7.7.1 Procedimentos do Controle de Equipamentos
a) O Comitê Organizador deve informar aos oficiais das equipes
e atletas, onde e quando eles podem ter seus equipamentos
inspecionados antes ou durante as competições;
b) A Seção de Controle de Equipamento devem permanecer
abertas para atender as inpeções voluntária dos equipamentos
dos atletas, iniciando no dia do Treino Oficial até o último dia
de competição de Carabina-Pistola- Alvo em Movimento;
c) Se o equipamento de calibragem da ISSF tiver que ser usado
para checar instrumentos de teste antes de cada dia de teste e
quando é considerada uma desqualificação durante o teste
pós competição;
d) Os atletas são incentivados a trazerem qualquer item do
equipamento para a Seção de controle de Equipamento para
verificação caso eles não estajam confiantes de que o item
será aprovado numa checagem pos-competição;
e) A Seção de Controle de Equipamento deve assegurar que
todos os casacos e calças de tiro de Carabina estejam
identificadas com um selo que contenha um número de série
único registrado em nome do atleta. O selo deve ser fixado de
tal forma que não possa ser removido sem que seja quebredo.
Os selos fornecidos anteriormente para uma inspeção única
de vestimenta (2013 e anterior) atendem a esse requisito.
Casacos e calças sem selo devem ser avaliados de acordo
com as Regras da ISSF e ter selos afixados a eles e
registrados em nome do atleta. O Juri de Controle de
Equipamento e de Carabina usará os selos dos Casacos e
calças para checagens aleatórias em conformidade com a
regra 7.5.1.2;

49
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

f) O Seção de Controle de Equipameto deve manter um registro


de armas, casacos e calças de tiro por eles checados, com o
nome do atleta, a marca (fabricante), o número de série e
calibre de cada arma examinada em um Cartão de Controle de
Equipamento;
g) É da responsabilidade do atleta que qualquer cilindro de ar ou
CO2 esteja dentro da data de validade do fabricante (máximo
de dez (10) anos), Isso pode ser checado pelo Controle de
Equipamento e deve ser orientado com uma recomendação de
alerta;
h) Uma copia do Cartão de Controle de Equipamento é fornecida
ao atleta que deve manter esse cartão, o tempo todo, com o
seu equipamento. Se o atleta perder seu Cartão de Controle
de Equipamento, será cobrado uma taxa de EUR 10.00 pela
reposição do cartão; e
i) Se um item da roupa de carabina é resubmetida a um segundo
ou subseqüente teste durante um mesmo campeonato, será
cobrada uma taxa de reinspeção no valor de EUR 20.00

6.7.8 Bib (Start) Number (numero de partida) e Itens Usados Pelos


Atletas
6.7.8.1 Todos Atletas devem receber um Bib (Start) Number para
usarem nas costas da vestes de fora, acima da linha da cintura
durante toda a competição. O Número de Partida (Bib Number)
deve mostrar o número de identificação do atleta para aquele
Campeonato, nome de família, inicial e nação (somente a
abreviação do COI). Se tiver uma bandeira do país, ela deve ser
colocada à esquerda da abreviação do COI para o país. A altura
das letras dos nomes devem ser o maior possível, mas nenhuma
letra ou número deve ter menos que 20 mm (para tiro ao prato,
veja 9.12.2, 9.12.3)
6.7.8.2 O Número de Partida deve ser usado pelos atletas , nas suas
costas e acima da cintura, durante todo o tempo que estiver
participando de um treino pré-evento e competição. Se o Número
de Partida estiver disponível e não estiver sendo usado, o atleta
não poderá competir.
6.7.8.3 Todos os atletas devem cumprir com, as Regras de Elegibilidade
da ISSF, dos Direitos Comerciais da ISSF e de Patrocínio/
Propaganda da ISSF. Estas regras regem tais matérias como
emblemas, patrocínio, propaganda e marcas comerciais nas
roupas juntamente com o controle e sanções.
6.7.8.4 Viseiras Laterais (em um ou ambos os lados) são permitidas
desde que afixados no chapéu, boné, óculos de tiro, ou a uma
50
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

faixa de cabeça e que não exceda 40 mm de altura (Regra 9.12.4,


60 mm para atletas de escopeta) (A). O llimite anterior da viseira
lateral não pode se estender além que o ponto central da testa ,
quando visto de lado.
Viseira Frontal, para cobrir o olho não diretor, se for mais largo
que 30 mm de largura, não é permitido (B)

6.7.9 Teste Pós Competição

6.7.9.1 As checagens Pos-competição devem ser realizadas depois das


das fases Eliminatórias e Qualificação das das competições e
durante o tempo de apresentação antes das Finais. As checagens
Pos-competição para carabina 10m e 50m e dos eventos de
Pistola, a checagem deve ser de no mínimo cinco (5) atletas,
incluindo finalistas aleatórios e teste por alvos selecionados. O
controle pós-competição para eventos de 25m de pistola deve
checar no mínimo um atleta por rodada por estágio. A checagem
pós-competição para eventos de Alvo em Movimento deve
controlar um mínimo detres (3) atletas por evento. O Júri de
Controle de Equipamento é responsável pela supervisão na
realização de todos as checagens pós-competição. Na checagem
pós-competição de carabina deve incluir o traje de tiro, a roupa de
baixo, adesivos e a carabina (peso do gatilho quando aplicável). A
checagem pós-competição de pistola deve incluir sapatos,
adesivos, peso do gatilho, checagem da velocidade e o peso da
munição quando aplicável. A checagem Pós-competição para
evento de Alvo em Movimento deve incluir o peso da Carabina,
potencia do telescópio (10m)adesivos de marcação. Deve haver

51
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

disponibilidade Juizes do mesmo sexo que dos atletas para


checagem do vestuário e de faixas adesivas.

6.7.9.2 O cheque do vestuário de carabina será realizado imediatamente


depois que o atleta tenha terminado. Se o vestuário não for
aprovado, ela será testada novamente após a primeira checagem.
Se qualquer item do vestuário falhar pela segunda vez, o atleta
deverá ser desqualificado. Antes e durante os controles do Pós-
competição, o vestuário não deve ser manipulado por calor ou por
outros meios temporários ou permanentes ou ser removido do
posto de teste.

6.7.9.3 Se um atleta falhar no cheque pós-competição o Chefe do Júri do


Controle de Equipamento ou um Membro do Júri designado pelo
Chefe do Júri de Controle de Equipamento deve confirmar que o
teste foi realizado corretamente e que aquele atleta está
desclassificado. O procedimento de confirmação deve incluir a
utilização do equipamento da ISSF de teste de calibragem para
confirmar que os instrumentos de teste estão medindo com
precisão.

6.7.9.4 Apelação contra a desqualificação por um teste pos-competição


pode ser submetida ao Juri de Apelação. O Juri de Apelação deve
decidir se o teste foi realizado corretamente, mas não deve repetir
o teste.

6.7.9.5 Teste Alvo (seleção de atletas num sistema direcionado, não


randômico) pode ser feito quando o Júri tem evidências confiáveis
que um atleta tenha alterado ou tentou alterar sua arma,
vestimenta ou equipamento

6.8 DEVERES E FUNÇÕES DO JÚRI DE COMPETIÇÃO

Os Juris são responsáveis por aconselhar, dar assistência, e


supervisionar os oficiais da competição nomeados pelo Comitê
Organizador.

a) Os Júris de Competição supervisionam a condução dos


eventos de cada disciplina (Carabina, Pistola, Escopeta, Alvo
Móvel);
b) Júri de Classificação supervisiona a apuração e a elaboração
dos resultados; e
c) O Júri de Controle de Equipamentos supervisiona a verificação
do vestuário e equipamento.

6.8.1 Os Oficiais nomeados pelo Comitê Organizador são responsáveis


pela condução real da competição enquanto os Júris atuam numa
52
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

posição de consultores e supervisores. Os Oficiais do Estande e


os Júris são mutuamente responsáveis por conduzirem o
treinamento e a competição de acordo com as Regras da ISSF e
devem assegurar que estas Regras sejam cumpridas de maneira
justa e correta durante a competição.

6.8.2 Todos os Membros dos Júris devem usar o colete oficial da ISSF
(de cor vermelha) quando em sua função. O colete deve ser
comprado do Escritório Central da ISSF. É recomendado que
todos os Oficiais do Estande usem um colete diferente ou outros
meios de identificação (preferencialmente de cor verde) quando
em atividade. É recomendado que todos Oficiais de Alvos ou
outro pessoal que deva ir ao final do estande para executarem
suas funções, usem um colete de cor fluorescente ou braçadeiras
de grande visibilidade.

6.8.3 Antes do início de uma competição, o Júri de Competição deve


examinar o estande de tiro e checar arranjos organizacionais e a
organização do pessoal operacional, para assegurar que esteja
tudo de acordo com as Regras da ISSF. A checagem do Júri deve
ser realizada em coordenação com qualquer checagem feita
anteriormente pelo Delegado Técnico.

6.8.4 Os Membros do Júri devem continuadamente observar as


posições de tiro e o equipamento dos atletas.

6.8.5 Os Membros do Júri têm o direito de examinar as armas,


equipamentos, posições, etc., dos atletas, a qualquer hora,
durante o treino e competição.

6.8.6 Durante o treino e competição, Membros do Júri são responsáveis


pela checagem do vestuário e equipamento para ver se atendem
as Regras de Patrocínio e Publicidade da ISSF (4.4-4.7, 6.7.8.3);

6.8.7 Durante a competição, o Membro do Júri não deve abordar um


atleta enquanto ele estiver disparando um tiro (ou série de tiro
num evento de tiro rápido) a não ser que um assunto de
segurança requeira uma ação imediata.

6.8.8 A maioria do Júri deve estar sempre presente no estande durante


a competição para que, quando necessário, o Júri possa se
encontrar e tomar decisões imediatas.

6.8.9 Membros do Júri tem o direito de tomar decisões individuais


durante as competições, mas deve conferenciar com outros
Membros do Júri e Oficiais do Estande quando existir qualquer
dúvida. Se um Oficial da Equipe ou o atleta não concorda com a
53
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

decisão individual de um Membro do Júri, a decisão da maioria do


Júri deve ser requerida por meio de um protesto por escrito.

6.8.10 Membros do Júri devem ser completamente imparciais ao tomar


decisões, independente de nacionalidade, identidades religiosas,
étnicas ou culturais de qualquer atleta que estiver envolvido.

6.8.11 Os Júris devem tratar de qualquer protesto (s), que for submetido
ao Júri, de acordo com as Regras da ISSF. Depois de consultar
Oficiais do Estande e outras pessoas relacionadas, o Júri deve
decidir sobre qualquer protesto.

6.8.12 Um Júri deve decidir todos os casos que não estão inseridos nas
Regras da ISSF. Tal decisão deve ser feita dentro do espírito e
intenções das Regras da ISSF. Qualquer decisão desse tipo deve
ser incluída no relatório do Chefe do Júri que é submetido ao
Delegado Técnico após cada Campeonato.

6.8.13 Atletas e Oficiais de Equipes não podem ser membros de um Júri.


Membros do Júri não devem em momento algum, durante um
Campeonato, aconselhar, instruir ou ajudar atletas além do âmbito
das Regras da ISSF.

6.8.14 O Presidente do Júri é responsável em conduzir a programação e


atividades do Júri para assegurar a presença suficiente de
membro (s) do Júri o tempo todo, incluindo no treino Oficial e no
treino Pré-evento.

6.8.15 O Presidente do Júri deve preparar um relatório sobre decisões e


ações do Júri para ser submetido à Secretaria Geral da ISSF
através do Delegado Técnico tão logo que possível depois do
Campeonato.

6.8.16 Deveres dos Membros do Júri – Alvo de Papel – Somente


Eventos 25m.

a) Para os eventos de 25m, quando o alvo for de papel, um


Membro do Júri de Classificação e/ou Júri de Pistola devem
ser designados para cada seção ou para cada cinco (5) ou dez
(10) alvos (i.e um para cada Oficial de Alvos). Ele deve
acompanhar o Oficial de Alvos na Linha de Alvos;
b) O Membro do Júri deve checar de que os alvos foram
inspecionados antes de iniciar a contagem, verificando a
quantidade correta de impactos, proximidade dos anéis de
pontuação, etc. Situações duvidosas devem ser resolvidas
antes do início da contagem de pontos;

54
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Decisões em situações duvidosas devem ser resolvidas por


dois Membros do Júri e Oficial de Alvos. Um membro do Júri
deve atuar como presidente e deverá inserir o calibrador, se
necessário for;
d) O Membro do Júri na Linha de Alvos deve certificar que todos
os resultados registrados pelo segundo registrador na Linha de
Alvos estejam corretos, e também que as decisões do Júri
estejam devidamente anotadas e certificadas no cartão de
registro; e
e) O Membro do Júri deve assegurar que os alvos não sejam
obreados e que os tiros não sejam indicados pelo disco
colorido antes que todas as situações duvidosas tenham sido
resolvidas e os resultados tenham sido registrados
corretamente pelo segundo registrador.

6.9 OFICIAIS DE COMPETIÇÃO DO COMITÊ ORGANIZADOR

6.9.1 Deveres e Funções do Oficial Chefe do Estande (CRO)

6.9.1.1 Um Oficial Chefe do Estande (CRO) deve ser nomeado para cada
estande. Ele é responsável por todos os Oficiais do Estande e
Pessoal do Estande e é responsável pela correta condução do
evento de tiro. O CRO é responsável em dar todos os comandos
do estande e assegurar a cooperação do Pessoal do Estande
para com o Júri.

6.9.1.2 O CRO responsável pela rápida correção de qualquer falha de


equipamento e de colocar à disposição os especialistas e material
necessário para operacionalizar o estande. Um serviço de reparos
deve sempre estar diretamente disponível ao CRO.

6.9.2 Deveres e Funções dos Oficiais do Estande (RO)

Um Oficial do Estande deve ser nomeado para cada seção do


estande ou para cada cinco (5) a dez (10) postos de tiro. Os
Oficiais do Estande devem:

a) Se responsabilizarem perante o CRO pela condução da


Competição na seção de alvos confiado a eles;
b) Chamar os atletas para os seus postos de tiro;
c) Checar o nome e o Número de Partida (Bib) dos atletas para
assegurar que eles correspondem com a lista de partida;
d) Assegurar que as armas, equipamento e acessórios dos
atletas foram examinados e aprovados;
e) Checar a posição de tiro dos atletas e avisar o Júri sobre
qualquer irregularidade;

55
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

f) Assegurar que os comandos do CRO são obedecidos;


g) Tomar as devidas ações com respeito a falhas, protestos,
perturbações, ou qualquer outro assunto que possa ocorrer
durante a competição;
h) Ser responsável pelo correto registro dos tiros pelo
Registrador quando alvo de papel for usado;
i) Supervisionar a correta operação dos alvos;
j) Receber protestos e passá-los adiante para um Membro do
Júri;
k) Ser responsável pelo registro de todas as irregularidades,
distúrbios, penalidades, falhas, tiros cruzados, tempo extras
concedidos, tiros repetidos, etc. no Formulário de Registro de
Incidentes do Estande, e também nos alvos ou na tira de
resultados impressa, de forma apropriada; e
l) Deve abster-se de qualquer conversação com os atletas ou de
fazer comentários a respeito de resultados ou do tempo
restante de competição.

6.9.3 Deveres e Funções do Oficial Chefe da Classificação (CCO)

O CCO deve ser nomeado para cada Campeonato. Ele é


responsável por todos Oficiais da Classificação e Registros e
Pessoal de Resultados. O CCO é responsável pela correta
condução de toda operações de apuração e resultados dos
Campeonatos.

6.9.4 Deveres e Funções do Registrador – Alvos de Papel

Quando forem utilizados alvos de papel, um Registrador deve ser


designado para cada posto de tiro. O Registrador deve:

a) Deve preencher ou verificar as informações correspondentes


no placar (nome do atleta, numero de partida (Bib), número do
posto de tiro, etc.);
b) Ter uma luneta se for usado um sistema remoto de troca de
alvos. Se o Registrador tiver o controle de troca de alvos, ele
deve aguardar alguns segundos antes de sinalizar a troca,
para dar oportunidade ao atleta para olhar o seu tiro;
c) Registrar o valor preliminar de cada tiro na súmula e no placar
acima ou ao lado da sua mesa para beneficiar os
espectadores; e
d) Nos estandes onde os alvos são retornados mecanicamente
para a linha de tiro, recolher os alvos imediatamente após
cada série de dez (10) tiros e colocá-los numa caixa trancada
para ser recolhida por pessoal autorizado para entregar no
Escritório de Classificação.
56
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.9.5 Deveres e Funções do Registrador de Alvos Móveis – Alvos


de Papel

a) Verificar as inclusões na lista de registros do estande e nos


cartões de resultados para assegurar que o nome do atleta,
número de partida, número do estande e nação, conferem;
b) Lançar o resultado indicado na sumula e comparar com o valor
indicado no monitor quando este for usado. Os lançamentos
nas súmulas de registro de resultados devem ser feitos de tal
forma para que o Escritório de Classificação possa identificar
as corridas direitas e esquerdas.

6.9.6 Deveres e Funções do Oficial de Linha de Alvos Móveis

a) O Oficial de Linha deve estar localizado de tal forma que ele


possa observar a posição de prontidão do atleta e possa ouvir
o comando de PRONTO do atleta. Ele deve ser capaz de
observar o sistema de registro de impactos após cada tiro, ver
o resultado e ao mesmo tempo observar o sinal para iniciar o
alvo; e
b) O Oficial de Linha opera os botões de iniciar e parar, e o
interruptor para mudar de corrida lenta para corrida rápida. Se
nenhum sistema eletrônico programado estiver disponível para
trocar para os eventos de corridas mistas, as troca necessária
deve ser executada de acordo com um plano aprovado pelo
Júri.

6.9.7 Deveres e Funções dos Oficiais de Alvo e Trincheira

O número de Oficiais de trincheira deve corresponder ao número


de Oficiais de Estande. Nas operações de trincheira eles são
responsáveis pelo setor a eles designados ou grupo de alvos para
assegurar que os alvos sejam trocados rapidamente,
classificados, marcados e levantados para o próximo tiro dos
atletas. O Oficial de Trincheira deve:

a) Assegurar de que não há nenhum impacto na superfície


branca do alvo, e que qualquer marca de tiro na moldura
esteja claramente marcado;
b) Se um tiro não puder ser identificado no alvo, o Oficial de
Trincheira é responsável em determinar se o impacto está
localizado num alvo vizinho e, em consulta com o Júri e Oficial
do Estande, para resolver a situação;
c) Quando caixas automáticas de troca de alvos forem usadas,
os Oficiais de Trincheira são responsáveis pela alimentação
correta dos alvos nas caixas, pela remoção dos alvos e

57
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

preparação deles para serem entregues ao Escritório de


Classificação; e
d) Eles são responsáveis também pela marcação nos alvos da
irregularidade que possa ter ocorrido.

6.9.8 Deveres e Funções do Oficial de Trincheira de Alvo Móvel –


Alvos de Papel

O Oficial de Trincheira e um assistente devem se posicionar um


em cada lado dos estandes em uso durante a competição.
Dependendo do sistema usado, a troca de alvos pode ser feita
com um Oficial de Trincheira e um assistente se um sistema de
defletores adequado estiver disponível. O Oficial de trincheira ou o
seu assistente é responsável pela troca de alvos durante o ritmo
de tempo padrão. O Oficial do Estande é responsável por:

a) Assegurar que o alvo correto está fixado na moldura na


sequência especificada;
b) Posicionamento correto do meio alvo de 50m ou centro de
reparo, aplicação correta de obreias para cobrir os furos de
bala, estabelecendo o ritmo de apuração adequado, etc;
c) Examinar o alvo depois de cada corrida e assegurar que cada
tiro está corretamente assinalado tanto pelo valor como pela
localização;
d) Assegurar que o alvo está virado na direção certa antes de
cada corrida;
e) Os buracos de tiro próximos os anéis de pontuação deve ser
pontuado com o valor menor quando indicar a pontuação;
f) No termino de cada estágio, os alvos devem ser removidos da
moldura e colocados em um container seguro para aguardar a
transferência para o Escritório de Classificação;
g) Os transportadores de alvos devem transportar os alvos e
relatórios para o escritório de classificação pelo menos após
cada segundo atleta terminem sua série;
h) Os tiros de ensaio de 50m devem ser cobertos com obreia
preta;
i) Cada série começa com quatro (4) tiros de ensaio. Se o
atirador não realizar os disparos, obreias pretas devem ser
coladas fora dos anéis de marcação do alvo correspondente,;e
j) Os tiros de competição nos alvos de 50 m devem ser obreados
com adesivos transparentes. Só o bordo externo do impacto
junto de um anel de marcação deve ser coberta de forma a
auxiliar o Árbitro de Classificação. O último impacto em cada
alvo não deve ser coberto.

58
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.9.9 Oficial da Linha de Alvos 25m – Alvos de Papel

Um Oficial da linha Alvos deve ser nomeado para cada seção do


Estande ou para cada cinco (5) ou dez (10) alvos. A quantidade
de Oficiais da linha Alvos deve corresponder com o número de
Oficiais de Estande. O Oficial da linha Alvos deve:

a) Ser responsável pelo grupo de alvos que lhe foi atribuído;


b) Chamar a atenção do Membro do Júri para todos os impactos
de valores duvidosos e, depois de tomada uma decisão,
assinalar o local e o valor dos tiros;
c) Assegurar que os alvos sejam rápida, exata e eficientemente
classificados, marcados, obreados e/ou trocados, tal como é
necessário e exigido pelas Regras; e
d) Ajudar a resolver situações duvidosas de acordo com as
Regras da ISSF em coordenação com o Oficial do Estande e o
Júri.

6.9.10 Segundo Registrador 25m – Alvos de Papel

Todos os estágios de eventos de 25m são apurados oficialmente


no estande. O segundo registrador está na linha de alvos. Ele
deve registrar as pontuações nas súmulas tal como são
anunciadas pelo Oficial da linha de Alvos. Se houver alguma
diferença entre as anotações feitas pelo Registrador e pelo
Segundo Registrador que não possam ser esclarecidas, o escore
registrado pelo Segundo Registrador será validado.

6.9.11 Marcador de Alvos 25m – Alvos de Papel

Depois de apurada a pontuação, o Marcador deverá obrear (tapar


com papel colante) os furos no alvo, na Folha de Controle e no
Contra Alvo ou trocar os alvos ou a Folha de Controle conforme
orientação.

6.10 PROCESSOS DE UMA COMPETIÇÃO COM EST (alvos de


pontuação eletrônica)

6.10.1 Oficiais Técnicos EST

a) Oficiais Técnicos EST são responsáveis pela operação e


manutenção do equipamento dos Alvos de Pontuação
Eletrônica;
b) Oficial Técnico EST podem aconselhar os Oficiais do Estande
e Membros do Júri, mas eles não devem tomar qualquer
decisão com respeito à aplicação das Regras da ISSF; e

59
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Oficiais Técnicos EST são normalmente designados pelo


Provedor Oficial de Resultados ou devem ser pessoas com
treinamento especial na operação do ESTs e no processo de
gerenciamento de sistemas eletrônicos de competição.

6.10.2 Oficiais de Alvos

Oficiais de Alvos são designados pelo Comitê Organizador para


dar uma assistência na operação e manutenção dos ESTs:

a) Antes de cada rodada de cada evento, o Oficial de Alvos deve


assegurar de que não há furos de tiro na superfície branca do
alvo e que todas as marcas de tiro na moldura estejam
claramente indicadas;
b) Durante as competições, o Oficial de Alvos obreia os Contra
Alvos e o Retro Cartão e troca a Folha de Controle; e
c) Contra Alvos, Retro Cartões e Folha de Controle não devem
ser obreados nem trocados até que toda a pontuação tenha
sido completada.

6.10.3 Deveres dos Membros do Júri – Alvos de Pontuação


Eletrônica (EST)

6.10.3.1 Membro (s) do Júri de Classificação deverão estar presentes nos


estandes para supervisionar o processo de classificação e dar
assistência na resolução de qualquer assunto relativo à
pontuação. Membros do Júri de Competição devem prestar
assistência em casos onde ações ou decisões devam ser
tomadas e se tiver só dois ou menos Membros do Júri de
Classificação disponíveis.

6.10.3.2 Antes de cada rodada de um evento, um Membro do Júri deve


inspecionar o Alvo de Pontuação Eletrônica para confirmar que:

a) Não há furos de tiros na superfície branca do alvo;


b) Qualquer marca de tiro na moldura estejam claramente
identificadas;
c) A Folha de Controle foi renovada; e
d) O Retro Cartão e o Contra Alvo não tenham marcas de tiros
fora da área central que é coberta pela Folha de Controle.

6.10.4 Atirando em Alvos de Pontuação Eletrônica.

a) Os atletas devem se familiarizar, durante o treinamento, com


os botões de controle que alteram a apresentação do alvo na
tela do monitor (facilidade de ZOOM) e aquele que troca um
alvo de ensaio (SIGHTING) para Competição (MACH);

60
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

b) Nos eventos de 10m, 25m e 50m a troca de ensaio para tiro de


COMPETIÇÃO está sob controle do pessoal do estande,
exceto que em 50m, nos eventos de três posições, a troca de
COMPETIÇÃO para ensaio e de volta para COMPETIÇÃO é
de responsabilidade do atleta. Se qualquer atleta tiver alguma
dúvida, ele deve solicitar ajuda do Oficial do Estande;
c) Não é permitido obscurecer a tela do monitor do atleta ou
qualquer parte da tela. A tela inteira deve ser visível ao Júri e
pessoal do estande;
d) Atletas e Oficiais do Estande não devem tocar o painel de
controle da impressora e/ou as tiras impressas antes do
termino da rodada ou evento, exceto quando autorizado pelo
Júri;
e) Os atletas, antes de deixar o estande, devem assinar a tira
impressa (próximo à totalização) para identificar o seu
resultado.
f) Quando o atleta deixa de assinar a tira da impressora, um
Membro do Júri ou Oficial do Estande deve rubricar essa tira
para permitir que ela seja enviada ao Escritório de
Classificação.

6.10.5 Reclamações sobre a Pontuação do Alvo Durante os Tiros de


Ensaio

Se um atleta reclama durante os tiros de ensaio sobre correção do


registro ou avaliação do(s) tiro(s), o Júri pode propor para que o
atleta mude para outro posto de tiro.
a) O atleta receberá um tempo extra apropriado;
b) O Júri fará, tão logo que possível, um exame dos tiros de
ensaio do posto original, aplicando o Procedimento para
Exame do EST; e
c) Se esse exame subseqüente confirmar que o alvo do primeiro
posto tiro estava fornecendo resultados corretos, o atleta será
penalizado com a DEDUÇÃO de dois (2) pontos do tiro de
menor valor da primeira série de competição.

6.10.6 Falha no Avançamento da Tira de Papel ou Borracha

Se o Júri confirmar que o problema que causou a reclamação do


atleta foi devido à banda de Papel ou borracha não ter avançado
com devia:

a) O atleta será mudado para um posto de tiro reserva;


b) Ele terá permissão de tiros de ensaio ilimitado dentro do tempo
que resta para o evento mais tempo extra autorizado;

61
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Ele repetirá o número de tiros de competição determinado pelo


Júri mais os tiros necessários para completar o evento;
d) Depois da rodada, o Júri de classificação decidirá quais tiros
serão contados em cada alvo; e
e) O atleta será creditado com o resultado de todos os tiros que
foram corretamente mostrados no monitor do primeiro alvo
mais os valores de todos os tiros de prova disparados no
segundo alvo, necessários para completar a totalidade de tiros.

6.10.7 Protesto com Respeito ao Valor de um Tiro

Se um tiro é registrado e mostrado no monitor, mas o atleta


protestar o valor indicado de acordo com a regra 6.16.6.2:

a) Depois da rodada, uma impressão detalhada do resultado


(LOG-Print) deve ser gerada pelo Oficial Técnico ou Oficial do
Estande para todas as linhas de tiro em que houve
reclamações ou protestos, e também para as linhas
imediatamente adjacentes, antes que o sistema de alvos seja
reprogramado para a próxima rodada;
b) Depois de completada a rodada, o Procedimento para
Exame do ESTs será aplicado;
c) Qualquer tiro não mostrado ou mostrado incorretamente deve
ser registrado pelo Júri de Classificação; e
d) Se o Júri de Classificação determinar que um tiro protestado
foi pontuado corretamente, uma penalidade de dois pontos
será aplicada (6.16.6.2).

6.10.8 PROCEDIMENTOS PARA EXAMINAR UM ALVO DE


PONTUAÇÃO ELETRÔNICA DEVIDO A UM PROTESTO OU
RECLAMAÇÃO SOBRE O RESULTADO.

Se houver um protesto de pontuação, reclamação ou a falta de


indicação de um tiro, etc., um Membro do Júri necessita colher os
seguintes itens (o número do posto de tiro e a orientação do
cartão. folha de controle ou alvo, rodada e série e a hora da coleta
deve ser anotado em cada):

a) A Folha de Controle (25m /50m). Se a localização de qualquer


tiro estiver fora da área da Folha de Controle, a relação
geométrica entre os tiros na Folha de controle e no Retro
Cartão deve ser feita antes de remover a Folha de Controle.
b) O Retro Cartão (25m / 50m / 300m);
c) O Contra Alvo (25m);
d) A tira de papel preta (10m);
e) A banda de borracha negra (50m);

62
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

f) O Registro de Incidente do Estande;


g) O LOG impresso; e
h) O registro de dados do computador do alvo de pontuação
eletrônica (se necessário)

6.10.8.1 Um Membro do Júri deve examinar a frente do EST e a moldura e


registrar a localização de qualquer tiro fora da zona negra de mira.

6.10.8.2 O comando CLEAR LOG não deve ser acionado sem a permissão
do Júri de Classificação.

6.10.8.3 O número de impactos deve ser contado e a sua localização


levada em conta.

6.10.8.4 Os Membros do Júri devem examinar estes itens e daí fazer uma
avaliação independente antes de uma decisão formal do Júri.

6.10.8.5 Um Membro do Júri deve supervisionar qualquer intervenção


manual do controle de resultados no computador (i.e introdução
de penalidade, correção de resultados após falhas, etc.).

6.10.9 FALHA DO ESTs

Estas falhas se aplicam para ESTs 10m, 50m e 300m. Para as


regras concernentes as falhas do ESTs 25m, ver o Regulamento
Técnico de Pistola 8.10.

6.10.9.1 Quando Todos os Alvos do Estande Falham

a) A hora da falha e o momento que parou o tiro devem ser


registrados pelo Oficial Chefe do Estande e pelo Júri;
b) Todos os tiros disparados de cada atleta devem ser contados
e registrados. No evento de uma falha no fornecimento de
energia para o estande, isso deve envolver uma espera até
que a força seja restaurada para permitir estabelecer o número
de tiros registrados pelo alvo, não necessariamente no monitor
do posto de tiro; e
c) Depois que a falha tenha sido corrigida e o estande em
operação total, um total de cinco (5) minutos será
acrescentado ao tempo restante da competição O tempo para
recomeçar deve ser anunciado pelo sistema de comunicação
pelo menos com cinco (5) minutos de antecedência. Deve se
dar um tempo de cinco (5) minutos para que os atletas possam
voltar a seus postos antes do reinicio da competição. Será
permitida uma quantidade ilimitada de tiros de ensaio dentro
do tempo restante de tiro, mas somente antes dos tiros de
competição.

63
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.10.9.2 Quando da Falha é de um Único Alvo

a) Se o Alvo Eletrônico (EST) não puder ser reparado dentro de 5


minutos, o atleta deve ser transferido para um posto reserva;
b) Quando ele estiver pronto para reiniciar, um tempo adicional
de 5 minutos será adicionado ao tempo restante da prova; e
c) Ele terá permissão de um numero ilimitado de tiros de ensaio
antes de iniciar o restante dos tiros de competição.

6.10.9.3 Quando Houver Falha no Registro do Tiro ou Mostrar na Tela


do Monitor

O Atleta deve informar imediatamente o Oficial mais próximo


sobre a falha. O Oficial do Estande deve registrar por escrito a
hora da reclamação. Um ou dois Membro(s) do Júri deve ir ao
posto de tiro. O atleta deve ser orientado para disparar mais um
tiro no seu alvo;

Se o valor e a localização desse tiro for registrado e mostrado


no monitor:
a) O atleta deve ser orientado para continuar a competição
b) O valor, a localização e a hora do disparo desse tiro extra
devem ser anotados, o numero do tiro (depois de incluir o tiro
não registrado) e seu valore e localização do tiro, o numero do
posto de tiro devem ser entregue ao Júri, por escrito e
registrado no Registro do estande e no Formulário de
Incidente do Estande;
c) Depois de terminada esta rodada, o Procedimento de exame
do ESTs será aplicado. Usando esta informação e a hora do
tiro extra e a sua localização, o Júri de Classificação irá
determinar se todos os tiros, incluindo o tiro extra, estão
registrados no relatório do computador;
d) Se todos os tiros estiverem registrados corretamente, então o
tiro em questão (tiro que não apareceu no monitor) será
contado no resultado do atleta, assim como o tiro disparado
imediatamente depois (como tiro extra), mas o último tiro
disparado (a mais na competição) deverá ser anulado;
e) Se o tiro questionado não foi encontrado na memória do
computador com a aplicação do Procedimento para exame
do ESTs nem em outro lugar, então somente os tiros
registrados corretamente excluindo o último tiro disparado (a
mais na competição) devem ser contados no resultado do
atleta; e
f) Se o tiro em questão não foi localizado na memória do
computador, mas foi localizado em algum lugar, o Júri de

64
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Classificação determinará a validade e o valor do tiro em


questão
.
6.10.9.4 Ou: Se o tiro extra, disparado conforme ordenado, não registrar ou
aparecer no monitor e o EST não puder ser reparado dentro de cinco
(5) minutos;
a) O atleta deve ser transferido para um posto reserva;
b) Quando ele estiver pronto para atirar, um tempo adicional de
5 minutos será adicionado ao tempo restante de competição e
ele será autorizado a disparar tiros de ensaio ilimitados;
c) Nos Eventos de Carabina e de Pistola 10m e 50m, o atleta
deverá repetir os dois (2) tiros de competição que não
registraram ou não apareceram no monitor do alvo anterior; e
6.10.9.5 Ou: Nos Eventos de 10m Alvo em Movimento, será concedido ao
atleta dois (2) minutos para retornar à sua posição e autorizado a
disparar dois (2) tiros adicionais de ensaio (Regra 10.7.3.9). Então,
ele repetirá os dois tiros de competição que não foram registrados
nem mostrados no alvo anterior e deverá disparar os tiros restantes
da série. O atleta será creditado com o resultado de todos os tiros
mostrados no monitor do primeiro alvo, mais os valores dos tiros de
competição disparados e que foram mostrados no monitor do
segundo alvo. Se os dois (2) tiros extras do alvo anterior, forem
encontrados mais tarde, no registro do computador, eles deverão ser
anulados.

6.11 PROCEDIMENTOS DE COMPETIÇÃO (veja também 6.17,


Procedimentos para as Finais).

6.11.1 Regras para Eventos de Carabina e Pistola 10m e 50m

6.11.1.1 Tempo de Preparação e Ensaio


Os atletas deverão ter 15 minutos Tempo de Preparação e ensaio
antes do início dos Tiros de PROVA para sua preparação final e
dispararem Tiros de Ensaio ilimitados.
a) O Tempo de Preparação e Ensaio deve ser cronometrado
para terminar aproximadamente 30 segundos antes do
horário oficial do início dos Tiros de PROVA.
b) Os alvos de ensaio deverão estar em posição 15 minutos
antes do inicio do Tempo de Preparação e Tiros de Ensaio;
c) Os atletas não podem colocar suas armas e equipamentos
nos seus respectivos postos de tiro até que o Oficial Chefe
do Estande tenha chamado os atletas para a linha de tiro;

65
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

d) O Oficial Chefe do Estande deve chamar os atletas para a


linha de tiro pelo menos 15 minutos antes do início do
Tempo de Preparação e Ensaio;
e) Se houver mais de uma turma, cada turma deverá ter o
mesmo tempo para trazer seus equipamentos para seus
respectivos postos de tiro;
f) Depois que o Oficial Chefe do Estande tenha chamado os
atletas para a linha de tiro, eles poderão, na linha de tiro,
manusear suas armas, efetuar tiros em seco ou segurando
e efetuar exercícios de mira, antes do início do Tempo de
Preparação e Ensaio;
g) Uma verificação pré-competição, pelo júri e oficiais do
estante, deve ser completada antes do início do Tempo de
Preparação e Ensaio;
h) O Tempo de Preparação e Ensaio inicia com o comando
“TEMPO DE PREPARAÇÃO E ENSAIO... INICIAR”;
(PREPARATION AND SIGHTING TIME... START);
Nenhum tiro deve ser disparado antes do comando
“INICIAR” (START);
i) Um atleta que disparar tiro ou tiros antes do comando
INICIAR “START” do Tempo de Preparação ou Ensaio
deve ser desqualificado se a segurança for envolvida. Se
não houver envolvimento da segurança (6.2.3.4), o primeiro
disparo de competição será computado como zero (0);
j) Depois de 14 minutos e 30 segundos do Tempo de
Preparação e ensaio, o Oficial do Estande deve anunciar
“30 SEGUNDOS”
k) No final do Tempo de Preparação e Ensaio o Oficial Chefe
do Estande deve comandar “FIM DA PREPARAÇÃO E
ENSAIO...STOP” (END OF PREPARATION AND
SIGHTING...STOP). Deve haver uma pequena pausa de
aproximadamente 30 segundos quando o oficial de alvos
deve reiniciar os alvos para “MATCH” tiros de prova; e
l) Se um atleta disparar um tiro depois do comando “FIM DO
TEMPO DE PREPARAÇÃO E ENSAIO... STOP” e antes
do comando “TIRO DE COMPETIÇÃO...INICIAR”, o tiro
não deve ser computado como um tiro de prova e deve ser
aplicado 2 pontos de penalização para o primeiro tiro de
competição.

6.11.1.2 “INÍCIO” da Competição


a) Quando todos os alvos estiverem zerados para Tiros de
COMPETIÇÃO, o Oficial Chefe do Estande dará o
comando “COMPETIÇÃO...INICIAR” (MATCH

66
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

FIRING...START). Considera-se iniciada a COMPETIÇÃO


quando o CRO der o comando de “INICIAR” (START);
b) Cada tiro disparado depois de INICIAR a Competição deve
ser registrado como tiro de COMPETIÇÃO, entretanto, tiro
em seco é permitido;
c) Depois de Iniciada a Competição, nenhum tiro de ensaio
será permitido, exceto em caso de troca de posição nos
eventos de Carabina 3 Posições 50m (veja Regra 7.7.3) ou
quando permitido pelo Júri de acordo com as Regras;
d) Qualquer outro(s) tiro(s) de ensaio disparado(s) em
transgressão a essa regra deve(m) ser registrado(s) como
tiro(s) perdido(s) (0) na competição;
e) O CRO deve informar os atletas, pelo sistema de som, o
tempo restante, tanto aos dez (10) minutos como aos cinco
(5) minutos, antes do final da competição;
f) Um tiro ou tiros que não são disparados durante o tempo
de COMPETIÇÃO devem ser registrados como tiros
perdidos (0) no último alvo de competição, a não ser que o
CRO ou um Membro do Júri tenha autorizado um tempo
extra; e
g) Se, durante a COMPETIÇÃO nos 10m, o Júri ordenar o
atleta para mudar sua posição lateralmente (para direita ou
esquerda) dentro do seu posto de tiro, deslocando 30 cm
ou mais, o atleta deve ser autorizado a tiros de ensaios
adicionais e 2 minutos de tempo adicional antes de reiniciar
a COMPETIÇÃO.
Interpretação: desse último subitem (g) – Essa regra permite que o atleta
solicite voltar aos tiros de ensaio caso ele seja ordenado por um Membro
do Júri para mudar o seu posicionamento dentro do próprio posto de tiro.
Entretanto, para isso, ele deve ter sua posição mudada em pelo menos 30
cm no sentido horizontal. Essa regra não se aplica se o atleta orientado
para se afastar, no sentido vertical, para evitar tocar na bancada.

6.11.1.3 COMANDO DE “PARE”


A Competição deve parar ao comando de “PARE” (STOP) ou por
um sinal apropriado.
a) Se um tiro for disparado depois do comando ou sinal
“PARE” (STOP), o tiro deve ser considerado como perdido
(0); e
b) Se o tiro não puder ser identificado, o tiro de maior valor
deve ser deduzido do resultado daquele alvo e registrado
como perdido (0).

6.11.2 Regras Específicas para Eventos de Armas de Ar 10m

67
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.11.2.1 Se um atleta libera a carga propelente (ar ou gás) antes do


Tempo de Preparação e Ensaio ele deve ser ADVERTIDO pela
primeira violação e com uma DEDUÇÃO de dois pontos do tiro de
menor valor da primeira série de COMPETIÇÃO pela segunda e
subsequente violação.
6.11.2.2 Qualquer liberação da carga propelente, depois do início da
Competição sem impacto no alvo será computado como tiro
perdido. Tiro em seco sem liberação da carga propelente é
permitido exceto durante as Finais.
6.11.2.3 Se um atleta desejar trocar, ou carregar um cilindro de gás ou ar,
ele deve sair do posto de tiro para fazê-lo, depois de obter a
permissão de um Oficial do Estande. Nenhum tempo extra será
concedido para trocar ou carregar um cilindro de gás ou ar
durante a competição.
6.11.2.4 A arma só pode ser carregada com um projétil. Quando a arma for
acidentalmente carregada com mais de um projétil:
a) Se o atleta estiver ciente da situação, ele deve levantar sua
mão livre para assinalar ao Oficial do Estande de que ele tem
um problema. O Oficial do estande deve então supervisionar o
descarregamento da arma e nenhuma penalidade será
imposta. Nenhum tempo extra será concedido por isso; ou
b) Se o atleta não estiver ciente da situação e disparar dois
chumbos ao mesmo tempo, ele deverá informar o Oficial do
Estande. Se houver dois (2) impactos no alvo, o impacto de
maior valor será registrado e o segundo impacto será anulado.
Se houver apenas um (1) impacto no alvo, este será contado.

6.11.3 Manejo dos Alvos de Papel para Carabina e Pistola 10m


a) A troca de alvos é feita pelos atletas sob a supervisão dos
Oficiais do Estande;
b) É da responsabilidade do atleta de atirar nos alvos corretos; e
c) Imediatamente após cada série de dez (10) tiros o atleta deve
colocar os dez (10) alvos num local de fácil acesso para o
Registrador o qual deve colocá-los numa caixa segura para ser
recolhida por um pessoal autorizado para entregar ao
Escritório de Classificação.
6.11.4 Manejo dos Alvos de Papel para Carabina e Pistola 50m
a) Se for utilizado transportador automático de alvos ou
trocadores, o atleta pode controlar a troca dos alvos, ou a
troca de alvos pode ser controlada pelo Registrador;
b) Em qualquer situação, o atleta é responsável por atirar nos
alvos corretos; e
c) Se o atleta considerar que a marcação ou a troca dos alvos
está lenta demais ele pode informar isso ao Oficial do

68
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Estande. Se o Oficial do Estande ou o Júri considerar que a


reclamação é justificada, eles devem corrigir a situação. Se o
atleta ou oficial da equipe considerar que não houve melhora,
o atleta ou oficial da equipe pode protestar ao Júri. O Júri pode
conceder um tempo extra até o máximo de 10 minutos. Tal
reclamação não pode ser feito nos últimos 30 minutos da
COMPETIÇÃO exceto em circunstâncias não usuais.

6.11.5 Interrupções nos Eventos de 10m, Eventos de Carabina e


Pistola 50m e Eventos de Fuzil 300m.
6.11.5.1 Se um atleta precisar interromper o tiro por mais de três (3)
minutos por falta que não seja sua e essa interrupção não foi
causada por uma falha da sua arma, ou munição, ele pode
solicitar um tempo extra igual ao tempo perdido, ou o tempo que
restava no momento que houve a interrupção, mais um (1) minuto,
se essa interrupção ocorreu nos últimos minutos de Competição.
6.11.5.2 Se um atleta for interrompido por mais de 5 minutos devido uma
falha sem a sua participação e esta interrupção não tenha sido
causada por uma falha de sua arma, ou munição, ou se o atleta é
mudado para outro posto de tiro, ele terá direito a tiros
adicionais de ensaio ilimitado no início do seu tempo restante de
prova juntamente com qualquer acréscimo de tempo autorizado
mais um adicional de cinco (5) minutos.
a) Se estiver em uso um sistema automático de alvos de papel
que não tenha a possibilidade de prover um novo alvo de
ensaio, os tiros de ensaio devem ser disparados no alvo
seguinte da competição não utilizado. Dois (2) tiros de
competição devem ser disparados no alvo seguinte de
competição de acordo com instruções dadas pelo Oficial do
Estande ou Membros do Júri;
b) Oficiais do Estande ou membros do Júri devem assegura que
uma explicação completa seja registrada no Relatório de
Incidente do Estande; e
c) Qualquer extensão de tempo autorizada pelo Júri ou Oficiais
do Estande deve ser documentada, declarando as razões no
Relatório de Incidente do Estande.
6.11.6 Atraso por parte do atleta
Se um atleta chegar atrasado para uma competição, ele pode
participar, mas não será concedido nenhum tempo extra. Se o
atleta chegar depois do Tempo de Preparação e Ensaio, nenhum
tempo adicional de Ensaio será concedido. Quando puder ser
provado que o atraso do atleta foi devido a circunstâncias além do
seu controle, o Júri deve conceder um tempo extra, inclusive
tempo de Preparação e Ensaio se isso não retardar o início da

69
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Final ou tumultuar completamente o programa de tiro. Nesse caso


o Júri deverá determinar quando e em qual posto de tiro o atleta
poderá iniciar.

6.11.7 Tiros Irregulares nos Eventos de 10m, 50m e 300m.


6.11.7.1 Tiros a mais num evento ou posição
Se num evento ou posição, o atleta disparar mais tiros do que
previsto no programa, o(s) tiro(s) extra(s) deve(m) ser anulado(s)
no último alvo de competição. Se o impacto não puder ser
identificado, o(s) impacto(s) de maior valor deve(m) ser anulado(s)
no último alvo de competição. O atleta também deve ser
penalizado com a dedução de dois pontos para cada tiro
disparado a mais, descontados dos tiros de menor valor da
primeira série.

6.11.7.2 Tiros a mais por alvo de papel


a) Se o atleta disparar mais tiros em um dos seus alvos de
COMPETIÇÃO do que previsto no evento, ele não será
penalizado para os dois (2) primeiros tiros;
b) Para o terceiro tiro e todos que se sucederem nesse mesmo
erro, ele deve ser penalizado com a dedução de dois (2)
pontos para o terceiro e tiros subsequentes a mais por alvo
naquele evento;
c) A dedução de dois (2) pontos deve ser aplicada na série na
qual ocorreu o terceiro ou tiros subsequentes a mais. Ele
deverá compensar deixando de disparar nos alvos seguintes
para que o número de tiros não exceda o total previsto pelo
programa.
d) O processo de contagem de pontos nessa situação requer a
transferência do valor do tiro excessivo para o alvo com menos
tiros do que originalmente programado, deste modo
recuperando a quantidade total de tiros para cada alvo
conforme determina o programa e as Regras;
e) Se o tiro em questão a ser transferido não puder ser
claramente identificado, o tiro de menor valor deve ser
transferido para o alvo seguinte ou o tiro de maior valor deve
ser transferido para o alvo anterior para que o atleta não
adquira vantagem numa situação de desempate por
“contagem regressiva”; e
f) Todas as três posições do evento de Carabina são
consideradas como um (1) só evento.
6.11.8 Tiros Cruzados

70
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.11.8.1 Tiros cruzados de uma competição devem ser contados como


tiros perdidos (0).
6.11.8.2 Se um atleta dispara um tiro de ensaio no alvo de ensaio de outro
atleta nenhuma penalização será aplicada.
6.11.8.3 Se um atleta dispara um tiro de ensaio no alvo de COMPETIÇÃO
de outro atleta, ele deverá ser penalizado pela dedução de dois
(2) pontos do seu próprio resultado da primeira série.
6.11.8.4 Se um atleta receber um tiro cruzado confirmado e for impossível
identificar qual dos tiros é o dele, ele deverá ser creditado com o
tiro de maior valor dentre aqueles não identificados.
6.11.8.5 se houver mais impactos no alvo de COMPETIÇÃO do atleta do
que previsto pelo programa, e for impossível confirmar que outro
atleta disparou o tiro, o impacto de maior valor deverá ser
anulado.
6.11.8.6 Se um atleta desejar contestar um tiro no seu alvo, ele deverá
informar imediatamente o Oficial do Estande.
6.11.8.7 Se o Oficial do Estande confirmar que o atleta não disparou o(s)
tiro(s) contestado(s), ele deverá necessariamente relatar no
Formulário de Incidentes do Estande e no Registro do Estande e
o tiro deve ser anulado.
6.11.8.8 Se o Oficial do estande não puder confirmar além de toda dúvida
razoável de que o atleta não disparou o(s) tiro(s) contestado(s), o
tiro(s) deve(m) ser creditado(s) ao atleta e deve(m) ser
registrado(s).
6.11.8.9 Os seguintes fatos devem considerados como razões para
justificar a anulação de um tiro:
a) Se um oficial do estande ou um Registrador confirmar baseado
na sua observação sobre o atleta e do alvo, ele pode confirmar
que o atleta não disparou o tiro;
a) Se um Atleta ou Registrador ou outro oficial do estande,
posicionado na vizinhança até três postos afastados,
anunciarem, mais ou menos no mesmo momento, sobre um
tiro perdido; e
b) Com a utilização do alvo eletrônico (EST) nos 300m, os tiros
cruzados não devem ser registrados no alvo receptor, mas
uma indicação será recebida pelo centro de controle. O
atirador, em cujo alvo que não recebeu o impacto esperado
será atribuído um zero e uma indicação de que ele fez um tiro
cruzado.
6.11.9 Distúrbios
Se um atleta considerar que foi perturbado durante a execução de
um tiro, deve manter a arma apontada para linha de alvos e
informar, de imediato, o Oficial do Estande ou a um Membro do

71
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Júri. Não deve perturbar os outros atletas. Se a reclamação for


considerada justificada, o(s) tiro(s) deve(m) ser anulado(s) e a
série ou os tiros repetidos. Se a reclamação não for considerada
justificada, o(s) tiro(s) será creditado ao atleta e ele pode
continuar a prova. Não será aplicada qualquer penalidade.
6.11.10 Regras Especiais de Competição
a) Não é permitido colocar qualquer substância no piso do Posto
de Tiro para ter uma vantagem indevida ou esfregar o piso do
posto de tiro sem permissão;
b) Não é permitido colar fitas não removíveis ou riscar linhas com
tinta permanente no piso do posto de tiro;
c) Ninguém pode trocar ou modificar qualquer estrutura ou
equipamento do estande (e.g. tamanho da bancada, cortar
tapetes, adicionar caixas de arma à bancada, etc.);
d) É proibido fumar em todas as áreas do estande utilizadas
pelos atletas e oficiais assim como na área reservada ao
espectador;
e) É proibido uso de telefones celulares, walkie-talkies, qualquer
outro tipo de comunicadores, pelos atletas, técnicos e chefes
de equipes enquanto estiver na área de competição. Todos os
telefones celulares, etc. devem ser desligados ou colocados
no modulo silencioso;
f) O uso de flash para fotografias é proibido até que a
competição tenha terminado; e
g) Avisos devem ser distribuídos para informar aos espectadores
de que os telefones celulares devem ser colocados em módulo
silencioso, de que não é permitido fumar e que fotos com flash
são proibidas até o final da competição.

6.12 REGRAS E CONDUTAS PARA ATLETAS E OFICIAIS


6.12.1 Nenhum tipo de demonstração ou propaganda política, religiosa
ou racial é permitido durante os Campeonatos da ISSF.
6.12.2 Cada equipe deve ter um Líder da Equipe que é responsável de
manter a disciplina dentro da equipe. Um atleta pode ser indicado
como Líder da Equipe. O Líder da Equipe deve cooperar sempre
com os oficiais no interesse da segurança, condução eficiente da
competição e esportividade.
6.12.3 O Líder da Equipe é responsável por:
a) Completar as inscrições necessárias com informações
precisas e entregá-las ao oficial responsável dentro do tempo
limite determinado.
b) Estar familiarizado com o programa;

72
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Apresentar os membros da sua equipe, prontos para atirar, no


posto de tiro designado, na hora certa, com o equipamento
aprovado;
d) Conferir os resultados e redigir protestos, se necessário;
e) Verificar os boletins preliminares e oficiais, resultados e
comunicados;
f) Receber as informações e solicitações oficiais e passá-las aos
membros da equipe;
g) Representar a equipe em todas as atividades oficiais.
6.12.4 O Atleta é responsável por:
a) Se apresentar, pronto para atirar, no posto de tiro designado
na hora correta, com seu equipamento aprovado;
b) Assumir o posto de tiro que lhe foi designado sem perturbar os
atletas vizinhos; e
c) Comportar-se de tal forma que não perturbe ou prejudique o
desempenho de outros atletas. Um atleta cujo comportamento
ou ações, que na opinião do Júri, perturbe outros atletas deve
receber uma advertência, penalização ou desqualificação
dependendo das circunstâncias.
6.12.5 Instruções Durante Qualquer Evento
6.12.5.1 Nos eventos de Carabina e pistola são proibidos todos os tipos
de instruções enquanto o atirador estiver na linha de tiro durante
as Eliminatórias, Qualificação ou Finais. Enquanto estiver na linha
de tiro, só poderá falar com os Membros do Júri ou com os oficiais
do estande. Instruções durante os treinos são permitidas, mas
não devem perturbar outros atletas.
6.12.5.2 Nos eventos de escopeta, é permitida a instrução não verbal.
6.12.5.3 Se um atleta desejar falar com seu Técnico ou Oficial de Equipe
durante uma Eliminatória ou Qualificação, o atleta deve
descarregar sua arma colocá-las em condições de segurança na
linha de tiro, com a culatra aberta e com a bandeira de segurança
inserida. O atleta só poderá sair do posto de tiro depois de
notificar um Oficial do Estande e sem perturbar outros atletas.
6.12.5.4 Se um técnico ou chefe da equipe quiser falar com um membro da
equipe na linha de tiro, o chefe da equipe não deve fazer contato
direto com o atleta ou falar com o atleta enquanto ele estiver na
linha de tiro. O chefe da equipe deve obter permissão de um
Oficial do Estande ou Membro do Júri, que chamará o atleta para
fora da linha de tiro.

73
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.12.5.5 Se um chefe de equipe ou atleta violar a regra sobre instruções,


uma advertência deverá ser dada na primeira infração. Em caso
de repetição, dois pontos devem ser deduzidos da pontuação do
atleta e o chefe de equipe deverá deixar as vizinhanças da linha
de tiro.
6.12.6 Penalidades e Violações das Regras
6.12.6.1 No caso de violação das regras ou das instruções dos Oficiais do
Estande ou do Júri, as seguintes penalidades podem ser impostas
a um atleta por um Membro do Júri ou pelo Júri.
a) ADVERTÊNCIA. Uma advertência deve ser feita de forma a
não deixar nenhuma dúvida de que se trata de uma
ADVERTÊNCIA e o cartão amarelo deve ser mostrado.
Entretanto, não é necessário preceder outras penalidades com
uma advertência. Isto deve ser registrado no Formulário de
Incidentes do Estande e anotado no Registro do Estande por
um Membro do Júri. Uma advertência pode ser dada por
apenas um Membro do Júri
b) DEDUÇÃO. A dedução de pontos da do resultado, expressa
por um mínimo de dois (2) Membros do Júri mostrando o
cartão verde com a palavra "DEDUÇÃO". Deve ser anotado no
Formulário de Incidentes do Estande, marcado na fita da
impressora e anotado no Registro do Estande. A dedução
pode ser aplicada individualmente por um Membro do Júri
c) DESQUALIFICAÇÃO. Um atleta deve ser desqualificado por
falhar na checagem pós-competição quando o resultado dessa
checagem for confirmado por um membro do Júri (6.7.9.3). A
desqualificação por qualquer outra razão só pode ser dada por
decisão da maioria do Júri. A desclassificação de um atleta é
expressa pelo Júri mostrando um cartão vermelho com a
palavra DESQUALIFICAÇÃO.
d) No caso de desqualificação nas Finais o atleta ficará em último
lugar entre os participantes da Final, mas pode manter o seu
resultado da Qualificação; e
e) As Penalidades devem ser expressas de duas formas, com
uma explicação verbal e com a exibição dos cartões, amarelo,
verde ou vermelho. Os cartões devem medir aproximadamente
70 mm x 100 mm
6.12.7 As Infrações Devem ser Graduadas pelo Júri
a) No caso de uma violação aberta das Regras uma
ADVERTÊNCIA deve ser aplicada para que o atleta tenha a

74
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

oportunidade de corrigir a sua falta. Sempre que possível, a


advertência deve ser dada durante os treinos ou durante o
tempo de Preparação e Ensaio. Se o atleta não corrigir a falta
conforme foi instruído pelo Júri, dois (2) pontos devem ser
deduzidos do resultado dele. E se o atleta mesmo assim não
corrigir a falta, a desqualificação deverá ser imposta;
b) No caso de falta dissimulada das Regras, quando ela foi
ocultada deliberadamente, a desqualificação deverá ser
imposta;
c) Se, quando perguntado para dar uma explicação sobre um
incidente, o atleta conscientemente e com conhecimento
fornece informações falsas, dois (2) pontos devem ser
deduzidos ou em casos graves, a desqualificação deverá ser
imposta; e
d) Se o Júri determinar que um atleta manejou a sua arma ou
violou uma regra de segurança de uma forma perigosa, o
atleta deve ser desqualificado.

6.12.8 Abuso Físico a um Oficial de Competição.


Um atleta ou oficial da equipe que fizer contato físico com um
Membro do Júri, Árbitro, Oficial do Estande, outro oficial de
competição ou outro atleta, segurando, empurrando, puxando,
batendo ou por meios similares, deve ser excluído de futuras
participações em outros Campeonatos. Qualquer ato de abuso
físico deve ser relatado ao Presidente do Júri responsável pela
supervisão daquela área de atividade. Uma ou mais testemunhas
ou evidências físicas devem confirmar o ato do abuso alegado. O
Júri deve então decidir se o atleta ou o oficial da equipe deve ser
excluído daquele Campeonato. A decisão de exclusão pode ser
apelada ao Júri de Apelação (6.16.7). Se o Júri de apelação
concluir que o ato de abuso foi de natureza tão grave que outras
sanções devam ser impostas, adicionadas à exclusão do atleta ou
oficial da equipe da competição corrente também deve relatar o
caso ao comitê de Ética da ISSF (3.12.3.5 Anexo “CE”) para
futuras considerações.

6.13 OCORRENCIAS DE FALHAS

6.13.1 Uma falha ocorre quando a arma deixar de dispara um projétil


quando o gatilho é acionado.
6.13.2 A falha poderá ser ou ADMISSÍVEL OU NÃO ADMISSÍVEL.
FALHAS ADMISSÍVEIS são:
a) O cartucho não detonou;
b) O projétil ficou encravado no cano;

75
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) A arma não disparou ou não funcionou de acordo e o


mecanismo do gatilho foi acionado.
FALHAS NÃO ADMISSÍVEIS são:
a) O atleta abriu a culatra da sua arma;
b) A trava de segurança estava acionada;
c) O atleta não carregou corretamente a sua arma;
d) O atleta não acionou o gatilho; ou
e) O mau funcionamento foi devido a qualquer causa que poderia
ter sido razoavelmente corrigida pelo atirador.
6.13.3 Se uma atleta tiver uma falha de arma ou munição, ele pode
reparar e continuar a atirar ou, se a avaria foi uma falha
ADMISSÍVEL de Pistola, ele pode repará-la ou continuar com
outra arma que tenha sido aprovada pelo Controle de
equipamentos, desde que o Júri tenha aprovado a troca. Se uma
carabina se tornar sem condições de atirar e não puder ser
reparada de imediato, o atleta poderá repor a arma quebrada por
outra carabina que tenha sido aprovada pelo Controle de
equipamento desde que o Júri aprove a troca.
6.13.4 Nenhum tempo extra de competição será concedido para reparar
a arma ou repor a arma depois de um mau funcionamento numa
rodada de Eliminatória ou Qualificação de Carabina ou Pistola
10m, 50m e 300m, mas o Júri poderá autorizar um atleta a
disparar tiros de ensaio adicionais depois de reparar uma arma
que tenha falhado desde que a falha tenha sido ADMISSÍVEL.
6.13.5 Regras específicas a respeito de mau funcionamento nos eventos
de 25m são encontradas nas Regras 8.9.3.
6.13.6 Regras específicas a respeito de falhas nas Finais são
encontradas nas Regras 6.17.2, 6.17.3. 6.17.4 e 6.17.5.
6.13.7 Oficiais do Estande ou Membros do Júri precisam assegurar que a
falha foi documentada no Relatório de Incidentes do Estande e no
Registro do Estande.
6.14 PROCEDIMENTOS DE PONTUAÇÃO E RESULTADOS
6.14.1 O Escritório de Classificação deve publicar os Resultados
Preliminares no Quadro de resultados Estande o mais rápido
possível depois de cada rodada e estágios e no termino de cada
evento.
6.14.2 O Resultado Final deve ser publicado no Quadro de Resultados
Principal depois que tempo de protesto tenha terminado.

76
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.14.3 O Livro de Resultados Oficial de cada campeonato deve conter


a) Uma tabela do conteúdo (índice);
b) Uma página de Certificação dos Resultados para ser assinada
pelo Delegado(s) Técnico(s) e todos os Presidentes dos Júris;
c) Uma lista dos Oficiais de Competição;
d) Uma lista de Inscrições por Nações e por eventos
e) Programação da Competição;
f) A lista dos Medalhistas, por nome;
g) Uma lista de Medalhas por Nação por quantidade;
h) Uma lista de Novos Recordes e Recordes Igualados; e
i) Todos os Resultados Finais dentro dos padrões da ISSF,
ordenados por eventos (Homens – carabina 300m, 50m e
10m, pistola 50m, 25m e 10m, Escopeta fossa, Double fossa e
skeet, alvo em movimento 50m e 10m; Mulheres – a mesma
ordem; Home Junior – mesma ordem; Mulher Junior – mesma
ordem).
6.14.3.1 Essa lista deve conter os nomes completos conforme usado no
numero ID da ISSF: nome de família (com letras maiúsculas)
nome completo (só as primeiras letras em maiúsculo), Número
BIB e a Nação (abreviação oficial do COI) de cada atleta.

6.14.3.2 As seguintes abreviações devem ser utilizadas na lista de


resultados, sempre que necessário:
DNF Did not Finish Não Terminou
DNS Did not Start Não Começou
DSQ Desqualified Desqualificado
WR New World Record Novo Recorde Mundial
EWR Equaled World Record Recorde Mundial Igualado
FWR New Final World Record Novo Recorde da Final Mundial
EFWR Equaled Final World Record Recorde Mundial da Final Igualado
WRJ New World Record Junior Novo Recorde Mundial Junior
EWRJ Equaled World Record Junior Recorde Mundial Junior Igualado
OR New Olympic Record Novo Recorde Olímpico
EOR Equaled Olympic Record Recorde Olímpico Igualado
FOR New Final Olimpic Record Recorde Olímpico da Final Igualado
EFOR Equalid Final Olympic Record Recorde Olímpico da Final Igualado

77
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.14.4 A exigência de que três cópias da lista de resultados sejam


enviadas à Sede da ISSF após cada Campeonato (Regra 3.7.5.3),
será cumprida eletronicamente pelo Provedor Oficial de
Resultados da ISSF.
6.14.5 O Júri de Classificação deve supervisionar os resultados e todo
trabalho realizado pelo Escritório de Classificação e, na linha dos
25m, quando forem utilizados alvos de papel. Supervisionar como
tiros duvidosos são apurados, determinar seus valores, e resolver
quaisquer questões ou protestos sobre o resultado. A lista do
resultado oficial final deve ser verificada e assinada por um
Membro do Júri de Classificação para confirmar a sua exatidão.
6.14.6 Quando são usados Alvos de Marcação Eletrônica (ESTs), muitas
funções são desempenhadas pelo equipamento eletrônico,
entretanto, o Júri de Classificação deve resolver quaisquer
questões ou protestos relacionados à pontuação.
6.14.7 Todas as irregularidades, penalidades, tiros perdidos, falhas,
tempo extra concedido, tiros/séries repetidas ou anulação de tiros,
etc., deve ser claramente marcada e registrada no Registro de
Incidentes do Estande (formulário IR) e no Registro do Estande,
na lista da impressora (ou no alvo, no cartão de registro quando o
alvo for de papel) pelo Oficial do Estande e/ou Membro do Júri.
Cópias do Registro de Incidentes do Estande (Form. IR) deve
ser imediatamente enviado para o Escritório de Classificação. No
final de cada competição, o Júri de Classificação deve examinar
os resultados e confirmar se os cálculos de falhas e quaisquer
penalidades foram corretamente registrados na lista de
resultados.
6.14.8 Deduções da pontuação devem sempre ser feita na série que
ocorreu a violação. Se deduções gerais estiverem envolvidas as
deduções deverão ser feitas do(s) tiro(s) de competição de menor
valor da primeira série do estágio onde a dedução se aplica.
6.14.9 O Júri de Classificação deve checar os dez (10) melhores
individuais classificados e as três (3) melhores resultados por
equipes antes de aprovar a lista com o resultado final. Quando o
EST for usado, essa checagem deve ser feita comparando o
resultado registrado no computador principal com os resultados
com as tiras das impressoras ou de uma fonte de memória
independente (Regra 6.3.2.7) adicionadas a todas as intervenções
manuais no resultado, documentados pelo Relatório de Incidentes
( R ) ou no formulário de Falhas

78
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.14.10 RECORDES MUNDIAIS


Recordes Mundiais serão estabelecidos de acordo com o
Regulamento Geral, Art. 3.9, em todos os eventos da ISSF
conforme segue:
6.14.10.1 Recordes Mundiais das Finais (FWR) e Recordes Olímpicos das
Finais (FOR) somente serão estabelecidos nos Eventos Olímpicos
de Carabina e Pistola 10m e 50m e no Evento para Homens
Pistola Tiro Rápido 25m.
6.14.10.2 Recordes Mundiais de Juniores e Recordes Mundiais nas Finais
de Juniores serão reconhecidos para todos os eventos de juniores
reconhecidos pela ISSF de acordo com 3.9.2.
6.14.10.3 Quando um Recorde Mundial for estabelecido num Campeonato
da ISSF o relatório Procedimentos para Verificação dos
Recordes Mundiais (Regra 3.12.3.6, Anexo R) deve ser
preenchido e enviado para a Sede da ISSF pelo Delegado
Técnico.
6.14.11 Procedimentos de Pontuação em Alvos de Papel
Quando forem usados alvos de papel nos seguintes eventos,
esses alvos deverão ser apurados no Escritório de Classificação:
a) Eventos de Carabina 10m, 50m e 300m;
b) Eventos de Pistola 10m e 50m;
c) Eventos de Alvos em Movimento de 10m e 50m; e
d) São considerados como preliminares os resultados dos
eventos ou estágios que forem apurados na linha de tiro.
6.14.11.1 Todos os alvos cuja pontuação é apurada no Escritório de
Classificação devem ser transportados imediatamente após serem
coletados, em caixas fechadas, da linha de tiro para o Escritório
de Classificação sob uma segurança adequada.
6.14.11.2 Os alvos de Competição para os eventos que serão pontuados no
Escritório de Classificação devem ser numerados e devem
conferir com a súmula. O Escritório de Classificação é
responsável pela identificação correta dos alvos e deve verificar
os alvos antes de cada evento antes de serem liberados para o
Chefe do Estande ou demais Oficiais do Estande.
6.14.11.3 No Escritório de Classificação, os seguintes procedimentos de
pontuação devem ser checados por um segundo oficial:
a) Na definição dos valores dos tiros individuais;
b) Na definição e contagem dos dez internos;

79
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Na soma dos valores dos impactos ou dos pontos a serem


deduzidos;
d) Na soma por séries e na totalização; e
e) Cada oficial deve certificar o seu trabalho rubricando o alvo, o
cartão de registros ou lista de resultados.
6.14.12 Determinação dos Valores dos Tiros – Alvo de Papel
6.14.12.1 Todos os tiros são avaliados de acordo com a zona ou anel de
pontuação de maior valor que o impacto tenha atingido ou tocado.
Se qualquer parte do anel que separa duas zonas de pontuação
for tocada pelo impacto da bala, o valor do tiro deve ser registrado
pelo maior valor das duas zonas de pontuação. Isto é determinado
se o furo do tiro ou se o calibrador inserido no furo tocar qualquer
parte externa do anel de pontuação.
Uma exceção para essa regra é a determinação do dez interno do
alvo de carabina de ar.
6.14.12.2 Tiros duvidosos devem ter o seu valor determinado por meio de
um calibrador ou de outro dispositivo. Calibradores devem sempre
ser inseridos no furo de um tiro com o alvo em posição horizontal.
6.14.12.3 Quando o uso correto de um calibrador é dificultado pela
proximidade de outro impacto, por um furo esgarçado rasgado ou
por tiros sobrepostos, o valor do tiro deve ser determinado pela
utilização de um calibrador plano, de material transparente com a
linha do anel de pontuação gravado, com dimensão apropriada,
na sua superfície. Esse tipo de calibrador ajudará a reconstruir a
verdadeira posição do furo da bala com o do anel de pontuação
que separa duas zonas de pontuação.
6.14.12.4 Se dois oficiais não concordarem no valor do tiro, uma decisão do
Júri deve ser solicitada imediatamente.
6.14.12.5 O calibrador só deve ser inserido uma única vez num impacto de
bala e somente por um Membro do Júri. Por esse motivo ao usar
um calibrador os Oficiais devem marcar o valor do tiro no alvo,
juntamente com suas rubricas.
6.14.13 Procedimentos de Apuração nos 25m – Alvo de Papel
O Júri deve supervisionar os procedimentos de pontuação. A
súmula (mantida pelo Segundo Registrador) deve ser assinada
pelo Oficial da Linha Alvos e pelo Membro do Júri da Linha dos
Alvos. Essa súmula original deve ser enviada ao Escritório de
Classificação, por meios seguros, para verificação da adição e
registro final.

80
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.14.13.1 Tiro rasgado


a) Tiros disparados enquanto o alvo está em movimento de
rotação não deve ser registrado como um impacto a não ser
que a maior dimensão horizontal do buraco do tiro (ignorando
a superfície com marca do chumbo/projétil no alvo) for menor
que 7.0mm nos eventos de 25m com munição fogo circular 5.6
mm(22” cal.), ou 11.0 mm em eventos de Fogo Central 25m; e
b) O rasgo (orifício) de forma alongada horizontalmente
provocada pela bala no alvo deve ser medida com calibrador
plano de rasgo. Quando a parte interna de uma das linhas
gravadas no calibrador tocar o anel de pontuação, deve se
considerar o maior valor das duas zonas de pontuação.
6.14.13.2 Assim que o Oficial de Trincheira receber o sinal de que a linha
está segura, os alvos devem se posicionar de frente para linha de
tiro. O Oficial de Trincheira, junto com pelo menos um Membro do
Júri, deve assinalar o valor dos impactos em cada alvo e anunciar
o seu valor em voz alta para o registrador que se encontra na
linha de tiro. O registrador deve anotar os valores anunciados no
Registro do Estande e/ou no pequeno quadro junto de sua mesa.
A posição e valor dos impactos no alvo devem ser indicados para
o atleta e aos espectadores conforme segue:
a) Usando discos coloridos de marcação nos eventos de Pistola
Tiro Rápido 25m. Estes discos devem ter um diâmetro de 30
mm a 50 mm. Os discos devem ser de cor vermelha de um
lado e branco do outro. Devem ser transpassados por um pino
no centro do disco, com 5 mm de diâmetro e estendendo nos
dois lados com aproximadamente 30 mm de comprimento para
cada lado. Depois de cada série de cinco (5) tiros e depois que
os valores dos impactos foram decididos e anunciados, os
discos devem ser inseridos nos furos dos tiros pelo Oficial de
Alvos;
b) O dez deve ser identificado com a face vermelha aparecendo
para o Atleta. Valores menores que dez devem ser indicados
com a face branca virada para o atleta. Depois dos impactos
terem sido identificados dessa forma, o valor total da série
deve ser mostrada num pequeno quadro próximo a sua mesa
e anotado pelo Segundo Registrador. O total da série também
deve ser anunciado. Os discos devem ser retirados e os furos
obreados.
c) Nos Eventos de Pistola Standard 25m e Pistola Fogo Central,
os valores e localização dos impactos são indicados por meio

81
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

de uma vareta com um cabo de aproximadamente 300 mm de


comprimento e com um pequeno disco em uma das
extremidades com um diâmetro de 30 a 50 mm, com um lado
pintado de vermelho e o outro em branco. O disco deve ser
posicionado sobre o impacto dentro da zona do dez, com a
face vermelha virada para o atleta, enquanto o Oficial da linha
de Alvos anuncia o valor do tiro. Para os demais impactos com
valores menores que dez, a face branca do disco deve ser
mostrada. Quando a série de tiros é disparada num mesmo
alvo, a pontuação deve ser anunciada começando pelo dez. A
totalização da série deve ser anunciada depois que todos os
tiros tenham sido indicados individualmente; e
d) Os tiros de ensaio devem ser indicados e registrados.
6.14.13.3 O Oficial da Linha de Alvos e o Oficial do Estande devem verificar
se o resultado que consta no quadro de resultados coincide com
os valores anotados na Linha de Alvos. Se houver alguma
disparidade entre os valores registrados, o assunto deve ser
resolvido imediatamente.
6.14.13.4 Logo após os tiros terem sido indicados e registrados:
a) Os alvos devem ser obreados e aprontados para a próxima
série (Evento de Pistola de Tiro Rápido e Estágios de Tiro
Rápido); ou
b) Os alvos devem ser renovados e os Contra Alvos devem ser
obreados ou renovados para a próxima série; ou
c) Os alvos e contra alvos devem ser removidos e renovados
com alvos novos para o próximo atleta.
6.14.13.5 Antes de deixar o estande, o atleta deve assinar a súmula, ao
lado da totalização para identificar o seu resultado.
6.15 DESEMPATES
6.15.1 Empates individuais nos Eventos de 300m, 50m, 25m e 10m.
Todos os resultados empatados nos eventos de 300m, 50m, 25, e
10m. devem ser desempatados com a aplicação das seguintes
Regras:
a) Pela maior quantidade de dez internos;
b) Pelo maior resultado da última série de dez (10) tiros
regredindo para cada série de 10 tiros em contagem de
números inteiros (sem dez internos ou decimais) até se chegar
a um desempate;

82
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

c) Se persistir o empate, o resultado será comparado na base tiro


a tiro usando o dez interno (i.e um dez interno supera um dez
normal) iniciando pelo último tiro, indo para o penúltimo, etc.;
d) Se persistir qualquer empate, no caso de utilização de alvo
eletrônico, os tiros serão comparados na base de tiro a tiro,
usando a contagem decimal começando pelo último tiro, etc.;
e) Persistindo o empate, os atletas devem receber a mesma
classificação e deve ser listado em ordem alfabética usando o
sobrenome, a não ser que haja um empate para decidir quem
irá para a Final; e.
f) SE A CONTAGEM DECIMAL FOR USADA para os eventos de
Carabina de Ar 10m ou Carabina Deitado 50m, durante a
Eliminatória ou Qualificação, o desempate será resolvido pela
última série de dez tiros, etc. (valores decimais) e em seguida
pela comparação dos resultados decimais na base de tiro a
tiro iniciando pelo último tiro, etc.
6.15.2 Empates nos eventos de 25m sem Final
a) Se dois ou Mais atletas tiverem um resultado igual entre os
três primeiros classificados a decisão deve ser resolvida pelo
sistema de tiros de desempate (shoot-off) (Veja regra de
desempate por tiros nos eventos de 25m); e
b) Quando vários atletas estiverem empatados para mais de um
a posição no ranking, o desempate para a posição menor do
ranking deve ser decidido primeiro, seguido para a próxima
posição mais alta até que todos os empates tenham sido
resolvidos.
6.15.3 Empates nos Eventos de Escopeta (Veja a Regra de Escopeta,
9.15).
6.15.4 Empates em Eventos de Alvo em Movimento (Veja Regra de
Alvo em Movimento 10.12)
6.15.5 Empates em Eventos com Finais
Se houver empate, na Rodada de Qualificação, para ser elegível
para as Finais, o desempate será resolvido pela Regra 6.15.1.
6.15.6 Desempate por tiro nos eventos de 25m sem Finais.
Os atletas empatados serão alocados em postos de tiro no
estande de Qualificação por meio de sorteio realizado pelo Júri.
Se houver mais atletas empatados do que postos disponíveis, a
sequência dos disparos também será decidida por sorteio.
6.15.6.1 Desempate: Tempo de preparação de dois (2) minutos:

83
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Evento Série de Ensaio Séries de desempate

Pistola de Tiro Uma (1) série de Uma (1) série de


Rápido 25m quatro (4) segundos quatro (4) segundos

Pistola 25m Uma (1) série de Uma (1) série de cinco


cinco (5) tiros no (5) tiros no estágio de
Pistola Fogo Central
estágio de tiro rápido tiro rápido
25m

Cinco (5) tiros de Uma (1) série de 10


ensaio em 150 segundos
Pistola Estandard
segundos

6.15.6.2 Se eventualmente ocorrer mais um empate, um segundo


desempate consistindo de uma (1) série deve ser disparada. Se
persistir o empate, o desempate deverá continuar até que o
empate seja quebrado.
6.15.7 Empate em Eventos por Equipe
O empate entre equipes deve ser decidido pela totalização dos
resultados de todos os membros da equipe seguindo os
procedimentos para o desempate individual.
6.16 PROTESTOS E APELAÇÕES
6.16.1 Todos os Protestos e Apelações devem ser decididos de acordo
com as Regras da ISSF.
6.16.2 Protestos e Apelações Redigidos precisam ser submetidos no
Formulário de Protesto da ISSF (Veja o Formulário de Protesto
em 6.18)
6.16.3 Taxa de Protesto devem ser pagas conforme segue:
a) Protesto: Euro 50,00;
b) Apelação sobre Decisão de Protesto: Euro 100,00
c) A Taxa de Protesto se torna devida quando o Formulário de
Protesto Preenchido é entregue a um Membro do Júri e deve
ser paga a um Membro do Comitê Organizador o mais rápido
possível; e
d) A Taxa de protesto deverá ser devolvida se o Protesto ou
Apelação for considerado como procedente, ou o valor será
retido pelo Comitê Organizador no caso do Protesto ou
Apelação ser negada.
6.16.4 Protestos Verbais

84
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.16.4.1 Qualquer atleta ou chefe de equipe tem o direito de protestar de


uma condição da competição, decisão ou ação imediata e
verbalmente a um Árbitro, Oficial do Estande ou Membro do Júri.
Tal protesto pode ser submetido pelos seguintes assuntos e a
Taxa se torna devida:
a) Se um atleta ou chefe de equipe considerar que as Regras da
ISSF ou o programa oficial da competição não foram seguidos
na condução da competição;
a) Se um atleta ou chefe de equipe não concordar com a decisão
ou ação de um oficial da competição, Árbitro, Oficial do
Estande ou Membro do Júri;
b) Se um atleta foi impedido ou perturbado por outro(s) atleta(s),
oficial de competição, espectador(es), membro(s) da mídia ou
outra(s) pessoa(s) ou motivo(s);
c) Se um atleta teve uma interrupção prolongada durante a prova
causada por falha no equipamento do estande, esclarecimento
de irregularidades ou outra(s) causa(s); e
d) Se um atleta teve irregularidades com respeito ao tempo de
tiro, inclusive tempos de tiro que foram curtos.
6.16.4.2 Árbitros, Oficiais de Estande e Membros do Júri devem considerar
um protesto verbal imediatamente. Eles devem tomar ações
imediatas para corrigir a situação ou direcionar o protesto para
uma decisão do Júri completo. Em tais casos, um Árbitro, Oficial
do Estande ou Membro do Júri devem suspender a prova
temporariamente se for necessário.
6.16.5 Protesto Redigido
Qualquer atleta ou chefe de equipe que não concorda com a
ação ou decisão dada a um protesto verbal pode recorrer para o
Júri com um protesto por escrito. Qualquer atleta ou chefe de
equipe também tem o direito de submeter um protesto por
escrito sem ter feito antes um protesto verbal. Todo protesto por
escrito deve ser submetido a um membro do Júri apropriado no
máximo até 20 minutos depois que da ocorrência do fato em
questão e a Taxa de protesto terá que ser paga.
6.16.6 Protesto sobre a Pontuação
Decisões do Júri de Classificação sobre valores ou quantidade de
tiros no alvo é final e não pode ser apelada.
6.16.6.1 Tempo para Protesto sobre Resultado

85
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Todos os protestos sobre pontuação ou resultado devem ser


submetidos dentro de 10 minutos depois que os resultados
preliminares forem postados no Quadro de Resultados do
Estande (Regra 6.4.2.e). A hora para o termino do Tempo de
Protesto do Resultado deve estar afixado no Quadro de
Resultados do Estande, no momento em que resultado preliminar
for postado. O lugar onde qualquer protesto de resultado deve ser
entregue deve estar publicado no programa oficial.
6.16.6.2 Protesto da Pontuação do Alvo Eletrônico
Se um atleta protestar o valor de um determinado tiro no Alvo
Eletrônico, o protesto só será aceito se for feito antes que o tiro ou
série (eventos de 25m) seguinte seja disparado ou dentro de 3
minutos após o último tiro, entretanto, esse requisito não se aplica
no caso de uma falha no avanço da tira de papel ou de borracha
ou outras falhas do alvo.
a) Se o protesto for feito com respeito ao valor de um tiro, o
atirador será solicitado para disparar mais um tiro no final
da competição, para que esse tiro extra possa ser contado
se o protesto for procedente e o valor correto do tiro
reclamado não puder ser determinado;
b) Se o Júri de Classificação determinar que o valor do tiro
protestado estiver até duas (2) zonas decimais do valor
indicado para o tiro, o protesto não deverá ser aceito;
c) Se o protesto concernente ao valor do tiro, diferente de zero
(0) ou falha do registro, não for aceito, uma penalização de
dois (2) pontos será aplicada ao valor do tiro reclamado e a
Taxa de protesto deve ser paga;
d) O chefe de equipe ou o atleta têm o direito conhecer o
resultado sobre o tiro protestado; e
e) Nos 50m, os tiros em alvos eletrônicos com valor indicado de
9.5 ou mais não podem ser protestados nas Rodadas de
Eliminatória ou Qualificação; e
f) Nas Finais não é permitido protestar com respeito ao valor ou
quantidade de tiros.
6.16.6.3 Protestos em Alvo de Papel
a) Quando o alvo for de papel, o atleta ou chefe de equipe achar
que o valor do tiro foi avaliado ou registrado errado, ele pode
protestar aquele valor, exceto quando, as decisões com
respeito a valores obtidos com a utilização de calibrador são
finais e não podem ser protestados. Um protesto só pode ser

86
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

feito para um tiro específico. Se outros tiros forem protestados,


outra taxa de protesto terá que ser paga;
b) Os protestos sobre as classificações só podem incidir sobre os
impactos marcados sem o calibrador ou sobre transcrições
incorretas nas listas de resultados ou nas súmulas de tiro;
c) A taxa de protesto deve ser paga quando o protesto é feito; e
d) Quando forem usados alvos de papel e as classificações feitas
no Escritório de Classificação, o chefe da Equipe ou o atirador
têm o direito de ver o(s) furo(s) do(s) impacto(s) protestado(s),
mas não lhes é permitido tocar no alvo.
6.16.7 Apelações
Caso haja um desacordo com a decisão do Júri pode-se recorrer
ao Júri de Apelação, exceto aquelas decisões tomadas por um
Júri de Protesto das Finais (6.17.1.10.d) que não permite
apelação. Tais apelações devem ser submetidas por escrito, pelo
chefe de equipe ou um representante, não mais que 30 minutos
depois que o Júri tenha anunciado a sua decisão. A decisão do
Júri de apelação é final.
6.16.8 Cópias de todas as decisões em resposta a protestos e
apelações escritas devem ser enviadas pelo Delegado Técnico ao
Secretário Geral juntamente com o seu relatório final para revisão
pela seção apropriada e Comitê Técnico.
6.17 FINAIS NOS EVENTOS OLÍMPICOS DE CARABINA E PISTOLA
6.17.1 Procedimentos Gerais das Competições Finais
6.17.1.1 Qualificação para as Finais. O programa completo (Regra 3.3.2)
deve ser disparado em cada Evento Olímpico tal como
Qualificação para Final. Os oito (8) atletas melhor classificados na
Qualificação avança para a Final, exceto no evento de Pistola Tiro
Rápido homens, os seis (6) melhores atletas classificados
avançam para a Final.
6.17.1.2 Postos de Partida e Números de Identificação (Bib). Os postos
de partida nas Finais são designados de acordo com um sorteio
que deve ser realizado automaticamente pelo computador no
momento da liberação da Lista de Partida. Os postos de tiro nos
estandes de 10m e 50m devem ser identificados como A-B-C-D-
E-F-G-H. Os alvos reservas devem ser identificados como R1 e
R2. Os alvos para as FINAIS de 25m Mulheres devem ser
identificados como A-B-C-D-E/F-G-H-I-J.
6.17.1.3 Horário de Apresentação e Início. A Hora de Início para as
Finais é quando o CRO inicia o comando para o primeiro tiro/série
87
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

de COMPETIÇÃO. Os atletas devem se apresentar na Área de


Preparação para as Finais pelo menos 30 minutos antes da Hora
do Início. Dois pontos/acertos de penalização serão deduzidos do
resultado do primeiro tiro/série de COMPETIÇÃO se o atleta não
se apresentar na hora determinada.. Os atletas devem se
apresentar com seu equipamento inclusive munição suficiente
para completar a Final, roupa de competição e o uniforme da sua
equipe nacional que seja apropriado para usar durante a
cerimônia de premiação. O Júri deve confirmar a presença de
todos finalistas e que seus nomes e a nação estão corretamente
registrados no sistema e no quadro de resultados. O Júri deve
completar a checagem no período de apresentação o quanto
antes após a apresentação do atleta.
6.17.1.4 Atrasos. Qualquer finalista que não se apresentar na área de
Preparação até 10 minutos depois da hora de apresentação não
poderá participar e será considerado como o primeiro atleta
eliminado e identificado como DNS. Se o finalista não se
apresentar, a primeira eliminação começará pelo sétimo lugar, ou
quinto classificado para Pistola Tiro Rápido na Final de homens.
6.17.1.5 Contagem de Pontos. A pontuação da Qualificação confere ao
atleta um lugar na Final, mas não são mantidos para Final. De
acordo com estas regras, a contagem de pontos da Final começa
do zero (0). Uma dedução ou penalização deve ser aplicada ao
resultado dos tiros/séries da COMPETIÇÃO onde ocorrer uma
violação. Nenhum resultado menor que zero (0) será registrado
(e.g 3-1 ponto de dedução = 2; 0-1 ponto de dedução = 0).
6.17.1.6 Falhas, Finais de 10m, 50m. Se um atleta tiver uma FALHA
ADMISSÍVEL (Regra 6.13.2) durante um tiro singular, ele terá o
máximo de um (1) para reparar a falha ou trocar de arma, após o
qual o atleta será orientado para repetir o tiro. Se o Atleta
reclamar uma FALHA ADMISSÍVEL numa série de três (3) tiros ou
cinco (5) tiros e a falha puder ser reparada ou trocar de arma, no
prazo máximo de um (1) minuto, qualquer tiro disparado naquela
série será contado e o atleta terá a permissão de continuar a série
com um tempo adicional igual ao tempo necessário para reparar a
arma, mas não poderá exceder a um (1) minuto.
6.17.1.7 Protestos sobre o Resultado. Protestos sobre resultado
referente ao valor ou numero de tiros não são permitidos nas
Finais.
6.17.1.8 Reclamações sobre Alvo Eletrônico. Se um atleta reclamar que
seu alvo deixou de registrar um tiro durante o ensaio, o atleta será
orientado para disparar outro tiro no alvo. Se o tiro registrar, a

88
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Final prosseguirá. Se o tiro não registrar ou se houver uma


reclamação com respeito a um defeito no avanço da tira de
papel/borracha, o CRO deve comandar “STOP...UNLOAD”
(“PARE...DESCARREGAR”) para todos os finalistas e o atleta
cujo alvo falhou deve ser mudado para um alvo reserva ou o alvo
com defeito deve ser consertado ou trocado. Tão logo que aquele
atleta tenha um alvo em funcionamento, o CRO dará a todos
finalistas dois (2) minutos de tempo de preparação e daí
reiniciarem o Tempo de Preparação e Ensaio para aquela Final.
Após o comando para o primeiro tiro/série de COMPETIÇÃO
iniciar, nenhuma outra reclamação a respeito o mau
funcionamento de alvo pode ser feito. Se houver uma reclamação
de um zero (0) inesperado, o Júri de Competição deve determinar
a ação apropriada a ser tomada.
6.17.1.9 Equipamento do Estande de Final. O Estande da Final deve ser
equipado com um sistema de Tela LCD para divulgação dos
Resultados um relógio com contagem regressiva visível aos
finalistas e um sistema de som. Cadeiras devem ser
providenciadas aos Membros do Júri em serviço, Oficiais do
Estande, técnicos e atletas eliminados.
6.17.1.10 Oficiais da Final. A condução e supervisão de uma Final devem
ser feitas pelos seguintes personagens:
a) CRO. As Finais devem ser comandadas por um Oficial
Chefe do Estande experiente, com licença A o B da ISSF;
b) Júri de Competição. O Júri de Competição deve
supervisionar a condução das Finais; O Presidente do Júri
deve designar a si mesmo ou um membro do Júri com
membro do Júri responsável.
c) Júri de Classificação. Um membro do Júri de Classificação
deve estar presente para supervisionar o processo de
pontuação da Final.
d) Júri de Protesto da Final. Um membro do Júri de Apelação, o
Membro do Júri em Serviço e outro membro do Júri de
Competição, conforme designado pelo Delegado Técnico e um
Presidente do Júri, devem decidir protestos, se algum for feito
durante a Final; nenhuma apelação será permitida;
e) Oficial do Estande (RO). Um Oficial do Estande experiente
dará assistência ao CRO checando pela segurança das armas
resolvendo sobre qualquer reclamação de falha durante a
Final;

89
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

f) Oficial Técnico. O Provedor Oficial de Resultados nomeia o


Oficial técnico para preparar e operar os Alvos Eletrônicos
(EST) e a visualização gráfica dos resultados e para deliberar
com o Júri a respeito de qualquer problema técnico; e
g) Locutor. Um Oficial designado pela ISSF ou Comitê
Organizador deve trabalhar junto com o CRO e ser
responsável na apresentação dos Finalistas, anunciando os
resultados e fornecer informações aos espectadores.
6.17.1.11 Apresentação dos Finalistas. Depois do Período ou Séries de
Ensaio, Os finalistas de Carabina devem permanecer na posição,
mas baixar suas armas do ombro e virar suas cabeças em direção
ao público e câmeras de TV. Todos finalistas de Pistola devem
deixar suas armas e virar de frente para o público. O Anunciante
fará a apresentação dos finalistas dando o nome, a nação, em
uma breve informação a respeito de cada Finalista. O Anunciante
fará a apresentação do CRO e o Membro do Júri Responsável.
6.17.1.12 Procedimentos Finais e Regras.
a) As Regras Técnicas Gerais da ISSF ou Regras Técnicas
para cada evento devem ser aplicadas em todos os casos
não cobertos por essa Regra (6.17)
b) Depois de se apresentarem na área de Preparação, os
finalistas devem ter a permissão de colocarem suas armas
e equipamentos nos seus respectivos postos de tiro 20:00
minutos antes do horário do início da Final (15:00 minutos
antes, no caso de para a Final de Pistola 25m). As caixas
das armas e containers dos equipamentos não devem ser
deixadas na área de competição. Os atletas deverão então
retornar para a área de Preparação para serem chamados
para o período de aquecimento e apresentação.
c) Quando os finalistas de carabina forem chamados da Área
de Preparação para a linha de tiro, eles deverão caminhar
para a Linha totalmente vestidos com a calça e casaco
fechados.
d) Depois que os finalistas forem chamados para a linha de
tiro, eles podem manusear suas armas, entrar na posição
de tiro, realizar exercícios de empunhadura ou de mira e
remover a bandeira de segurança, mas não deve dar tiros
em seco até que seja dado o comando de “TEMPO DE
PREPARAÇÃO E ENSAIO,,, INICIAR” ou o comando de
“PREPARAÇÃO INICIA AGORA” (25m Pistola).

90
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

e) Nas Finais o tiro em seco é permitido somente o tempo de


Preparação e Ensaio, Durante o tempo de Troca de
Posições e ensaio ou período de Preparação, exceto
aquele tiro em seco durante as Finais de Tiro Rápido 25m é
permitido de acordo com 6.17.4. Tiro em seco em qualquer
outra situação deve ser penalizado com um (1) ponto de
dedução nas Finais de 10m e 50m e a dedução de um (1)
acerto na Final de Pistola 25m.
f) Nas Finais, exercícios de segurar e praticar mira são
permitidos a partir do momento que os finalistas são
chamados para a linha (comando “ATLETAS PARA A
LINHA”) até o comando (“PARE...(DESCARREGAR ") for
anunciado ao termino da Finais, exceto que o exercício de
segurar a arma e praticar mira não deve ser realizados
durante a apresentação.
g) Se um finalista de 10m ou 50m carregar e disparar sua
arma antes do comando "TEMPO DE PREPARAÇÃO E
ENSAIO...".".INICIAR "ou antes do comando" PARA
SÉRIE DE ENSAIO...CARREGAR ", ele deve ser
desqualificado".
h) Se um finalista disparar um tiro depois do comando
"TEMPO DE PREPARAÇÃO E ENSAIO...".".".".PARE "ou
do comando de" TEMPO PARA TROCAR DE POSIÇÃO E
ENSAIO...PARE "e antes do comando de" INICIAR "para
a próxima série de competição, o tiro não deve ser contado
como um tiro de PROVA e dois (2) pontos de penalização
devem ser aplicados ao primeiro tiro de PROVA.
i) Se um finalista numa Final de Pistola 25m dispara um tiro
antes que a luz verde acenda, a série inteira deve ser
registrada como 0 acertos (hits).
j) Se um finalista dispara um tiro extra no tempo de uma série
ou de um tiro singular, o tiro extra deve ser deve ser
anulado e dois pontos de penalização deve ser aplicado ao
último tiro correto.
K) As bandeiras de segurança devem permanecer inseridas
nas armas dos finalistas até que o Tempo de Preparação e
Ensaio seja iníciado. Os atletas que forem eliminados
durante a final devem depositar suas armas no posto de
tiro ou bancada com as culatras abertas e o cano apontado
para fundo do estande, com a bandeira de segurança
inserida. O Oficial do Estande deve checar todas as armas

91
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

para ter certeza que as bandeiras de seguranças estão


inseridas quando elas são colocadas sobre a bancada ou
são retiradas do posto de tiro. Os medalhistas podem posar
com suas armas imediatamente depois da Final, mas
nenhuma arma deve ser removida do posto de tiro até que
a bandeira de segurança seja inserida e checada pelo
Oficial do Estande
6.17.1.13 Apresentação dos Medalhistas. Depois que o CRO declarar que
“RESULTADOS SÃO FINAIS”, o locutor deve imediatamente
identificar os medalhistas anunciando:
“O VENCEDOR DA MEDALHA DE OURO,
REPRESENTANDO (NAÇÃO), É (NOME)”.
"O VENCEDOR DA MEDALHA DE PRATA,
·(REPRESENTANDO NAÇÃO), É (NOME)”.
“O VENCEDOR DA MEDALHA DE BRONZE,
REPRESENTANDO (NAÇÃO), É (NOME)”.

92
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.17.2 FINAIS – 10M CARABINA E PISTOLA DE AR HOMENS MULHERES,


50M PISTOLA HOMENS E 50M CARABINA DEITADO HOMENS.

NOTA: A temporização nestas regras é fornecida como orientações. "Para uma


temporização detalhada para a condução das Finais, consulte o"
“Comandos e Anúncios” para as Finais" documentos que estão
disponíveis na Sede Central da ISSF".
As Finais consistem de duas (2) séries de três (3) tiros de
competição cada uma disparada num tempo limite de 150 seg.
a) por série, ou, 100 seg. para cada série de Carabina Deitado a
50m. (3+3 tiros). As duas séries devem ser seguidas por 14 tiros
FORMATO DA de competição disparados separadamente, sob comando, num
FINAL tempo de 50 seg. ou 30 seg. para Carabina Deitado 50m. A
partir do oitavo tiro, o finalista com menor escore começará a
ser eliminado e as eliminações continuarão a cada dois (2)
disparos até que as medalhas de ouro e prata sejam definidas.
Haverá um total de vinte (20) tiros nas Finais
A pontuação nas Finais é feita por décimos de cada zona de
pontuação (decimal) do respectivo alvo. Cumulativamente o
resultado total das Finais define o ranking final, com os
desempates de acordo com as pontuações do “shoot-off”.
b)
Dedução por violações ocorridas antes do primeiro tiro de
PONTUAÇÃO competição será aplicada ao valor do primeiro tiro de
competição.
Deduções por outras penalidades devem ser aplicadas ao valor
do tiro no qual ocorreu a violação
c) Atletas ou treinadores devem ter a permissão para colocar as
MONTAGEM DO armas e equipamentos nos postos de tiro, não menos do que
EQUIPAMENTO 20:00 min. antes da hora do início.
20:00min. antes

O CRO chamará os atletas para a linha de tiro dezesseis (16)


minutos antes da hora do início pelo comando “ATHLETES TO
THE LINE”.

d) Depois de dois (2) min. O CRO dará Inicio a combinação de


Preparação e Ensaio pelo comando “EIGHT MINUTES
CARABINA. PREPARATION AND SIGHTING TIME....START.” Durante
esse tempo, os finalistas podem disparar um numero ilimitado
de tiros de ensaio.

PERIODO DE 30 seg. antes do termino do tempo de Preparação e Ensaio, o


AQUECIMENTO CRO dará o comando de “30 SECONDS”.
Após os 8 minutos, o CRO comandará “STOP... UNLOAD.”
16:00 min. antes
Nenhum resultado será anunciado durante os tiros de ensaio.
Após os comandos “STOP....UNLOAD”, os Finalistas devem

93
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

descarregar suas carabinas, inserir as bandeiras de segurança,


deita-las ou coloca-las na bancada e virar de frente para o
público para a apresentação. O Oficial do estande deve verificar
se as culatras estão abertas com as bandeiras de segurança
inseridas.
O CRO chamará os atletas para a linha de tiro treze (13)
minutos antes da hora do início pelo comando “ATHLETES TO
e) THE LINE.”

PISTOLA Depois de dois (2) min. O CRO dará início à combinação de


Preparação e Ensaio pelo comando “FIVE MINUTES
PERIODO DE PREPARATION AND SIGHTING TIME...START.” Durante
AQUECIMENTO esse tempo os atletas podem disparar um numero ilimitado de
tiros de ensaio.
30 seg. antes do final do tempo de Preparação e Ensaio, o CRO
13:00 min. antes deve anunciar “30 SECONDS.”
Após os cinco (5) minutos o CRO dará o comando de “STOP....
UNLOAD.”
Nenhum resultado deve ser anunciado durante os tiros de
ensaio. Depois do comando “STOP...UNLOAD,” os finalistas
devem descarregar suas pistolas, inserir a bandeira de
segurança e coloca-las na bancada e virar de frente para o
público para serem apresentados. Um Oficial do Estande deve
verificar se a culatras estão abertas com a bandeira de
segurança inserida.
f) Depois de checadas as armas dos finalistas, o Locutor
apresentará os atletas, o CRO e o Membro do Júri responsável,
APRESENTAÇÃO de acordo com a Regra 6.17.1.11.
DOS FINALISTAS

5:30 min. antes


Imediatamente após a apresentação, o CRO deve comandar
“TAKE YOUR POSITIONS.”
g)
Os alvos e o Quadro de resultados devem ser preparados para
FINAL DO os tiros de COMPETIÇÃO.
TEMPO DE Após 60 seg. o CRO dará início aos comandos para a primeira
PREPARAÇÃO série de competição.

94
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

O CRO comandara “FOR THE FIRST COMPETITION


SERIES... “LOAD.” Depois de 5 seg., o CRO comandará
1º ESTÁGIO DE “START.”
COMPETIÇÃO
Aos 150 seg. (100 seg. para carabina deitado) ou depois que
todos finalistas dispararam os três tiros, o CRO deve comandar
“STOP.”
2x3 TIROS Imediatamente após o comando “STOP” o Locutor fará um
comentário de 15 a 20 seg. sobre classificação atual dos atletas
e das pontuações importantes. Valores individuais de tiros não
Tempo limite: serão anunciados.
Imediatamente após o anuncio do Locutor, o CRO comandará
150 seg. para “FOR THE NEXT COMPETITON SERIES, LOAD.”
cada série.
Depois de 5 seg. o CRO comandará “START.”
Aos 150 seg. (100 seg. para carabina deitado) ou depois que
todos tenham disparado os três tiros, o CRO comandará
Os tiros de
“STOP.” O Locutor fará novamente comentários sobre os
competição
atletas e suas pontuações e explicar que a partir daí os tiros
iniciam aos 0:00 serão comandados individualmente e depois de cada dois tiros
min. o finalista com menor pontuação será eliminado.

Imediatamente após o termino do Locutor, o CRO dará o


comando “FOR THE NEXT COMPETITION SHOT, LOAD.”
i) Depois de 5 seg. o CRO deve comandar “START.”

2ª ESTÁGIO DA Os Finalistas terão 50 seg. (30seg para deitado) para disparar


COMPETIÇÃO cada tiro.
Aos 50 seg. (30 seg. para deitado) o CRO dará o comando
TIRO A TIRO
“STOP” e o Locutor fará comentários sobre os Finalistas e suas
COMANDADOS
pontuações.
14x1 tiro
Imediatamente após o termino do Locutor o CRO deverá
Tempo limite: comandar “FOR THE NEXT COMPETITION SHOT, LOAD.”
50 seg. por tiro Depois de 5 seg. o CRO deve comandar “START.”
(30 para
Essa sequencia deverá continuar até que o total de 20 disparos,
deitado)
incluindo os 14 tiros individuais, tenham sido disparados. Ao
final do 20º tiro, o CRO comandará “STOP.... UNLOAD.” Um
oficial do estande deve verificar se as culatras das armas estão
abertas com a bandeira de segurança inserida.
Depois que todos Finalistas tenha disparado oito (8) tiros, o
atleta com menor pontuação será eliminado (8º lugar). Os
finalistas com menor pontuação continuarão a ser eliminados na
seguinte ordem:
Após o 10º tiro - 7º lugar
j)
Após o 12º tiro - 6º lugar

95
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

ELIMINAÇÕES Após o 14º tiro - 5º lugar


Após o 16º tiro - 4º Lugar
Após o 18º tiro - 3º lugar (Vencedor da medalha de bronze)
Após o 20º tiro - 2º e 1º lugares (Vencedores das medalhas de
Prata e Ouro)
Se houver empate na pontuação mais baixa entre atletas a
serem eliminados, os mesmos deverão desempatar tiro a tiro
k) simples até que se faça o desempate.

DESEMPATES Para o tiro de desempate, o CRO deverá anunciar


imediatamente o sobrenome dos atletas empatados e comandá-
los para os tiros de desempate pelo procedimento normal até
que o empate seja desfeito.

l) Depois que os dois (2) últimos finalistas tenham disparado seu


20º tiro e se não houver empate e nem protestos, O CRO
CONCLUSÃO deverá declarar “RESULTS ARE FINAL.”.
FINAL
O Locutor deverá imediatamente promulgar os vencedores das
medalhas de ouro, prata e bronze (Regra 6.17.1.13).

6.17.4 FINAIS – 50m CARABINA 3 POSIÇÕES HOMENS E MULHERES


A Final consiste de 15 tiros de competição em cada posição,
joelho, deitado e em pé, disparado nesta ordem. As Finais
iniciam com 3 x 5 tiros de joelho com um tempo limite de
200seg. por série. Depois um tempo de sete (7) min. para
Troca de Posição e Ensaio, os finalistas disparam 3 x 5 tiros
na posição deitado com um tempo limite de 150 seg. por série.
Depois mais nove minutos para Troca de Posição e Ensaio, os
a) finalistas disparam 2 X 5 tiros na posição de Pé, em 250 seg.
por série. Os dois finalistas pior classificados serão eliminados
FORMATO FINAL depois dos 10 tiros (2 x 5) na posição de pé. A Final continuara
com cinco (5) tiros singulares na posição de Pé, cada um em
50 seg., sendo eliminado após cada disparo o atleta pior
classificado, até que o último tiro decida quem será o vencedor
da medalha de ouro. São disparados um total de 45 tiros de
Final.
A pontuação será pelo sistema de decimais. Cumulativamente
a totalização nas Finais determinará a classificação final, com
os empates decididos com tiros de desempate (“shoot-off”.).

b) Dedução por violações ocorridas antes do primeiro tira de


competição devem ser aplicadas ao valor do primeiro tiro de

96
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

PONTUAÇÃO competição. Deduções por outras penalidades devem ser


aplicadas no valor do tiro onde ocorreu à violação.
c) Atletas ou treinadores devem ter a permissão de colocar
as carabinas e equipamentos nos postos de tiro, não
ARRUMAR O menos do que 20 minutos antes da hora do início. Todos
EQUIPAMENTO os acessórios da arma e equipamentos necessários para
NO POSTO DE atender as mudanças de posições devem ser mantidos
TIRO num único container e que deve permanecer no posto de
20:00 min. antes tiro do atleta durante as Finais..

O CRO chamará os finalistas para a linha de tiro doze (12)


min. antes da hora do início pelo comando “ATHLETES TO
THE LINE.” Depois de serem chamados para os seus Postos,
os finalistas podem manusear suas armas, entrar na posição
de joelho e exercitar o posicionamento da arma ou de mira,
mas não devem remover a bandeira de segurança nem dar tiro
em seco.
d) Depois de dois (2) minutos o CRO dará inicio ao tempo
combinado de Preparação e Ensaio pelo comando “FIVE
PREPARAÇÃO E
MINUTES PREPARATION AND SIGHTING TIME.. START.”
ENSAIO POSIÇÃO Depois desse comando os finalistas podem remover a
DE JOELHO bandeira de segurança, dar tiros em seco e disparar um
número ilimitado de tiros de ensaio.
.
30 seg. antes do final do tempo de Preparação e ensaio, o
13:00 min. antes CRO dará o comando “30 SECONDS”.
Após os 5 min., o CRO deve comandar “STOP.... UNLOAD.”.
Nenhum valor de impacto deve ser anunciado durante os tiros
de ensaio. Após o comando de STOP... UNLOAD, os finalistas
devem descarregar suas Carabinas e inserir a bandeira de
segurança para a apresentação dos Atletas. Um oficial do
Estande deve verificar se os ferrolhos estão abertos com as
bandeiras de segurança inseridas. Os atletas podem
permanecer na posição durante a apresentação da Final de 3
Posições, mas eles devem baixar suas armas dos seus
ombros e espera-se que eles voltem suas cabeças e rostos
para os espectadores e câmeras de TV que estão mostrando a
apresentação.

e) Depois que as armas foram verificadas, o Locutor fará a


apresentação dos finalistas, do CRO e do Membro do Júri
APRESENTAÇÃO
Responsável, de acordo com a Regra 6.17.1.11.Todas as
DOS FINALISTAS carabinas dos finalistas devem permanecer abaixadas, fora
dos seus ombros até que a apresentação de todos finalistas
2:00 min. antes
tenha terminado. .

97
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Imediatamente após a apresentação o CRO dará o comando


“TAKE YOUR POSITIONS” uma pausa de 60 segundos e
f) então comandar “FOR THE FIRST COMPETITION SERIES...
LOAD.” Depois de cinco (5) seg., o CRO comandará
POSIÇÃO DE “START”.
JOELHO TIROS
Os finalistas terão 200 seg. para dispararem cada um cinco (5)
DE COMPETIÇÃO
tiros da série de competição de joelho..
3 x 5- tiros por Aos 200 seg. ou após todos finalistas terem disparado cinco
série (5) tiros, o CRO deverá comandar “STOP”.
Tempo limite para
Imediatamente depois do comando “STOP”, O Locutor fará
cada série 200 comentários, por cerca 15-20 seg., sobre a classificação dos
seg. finalistas e pontuações notáveis. Não serão anunciadas as
pontuações individualizadas.
Imediatamente depois de o Locutor terminar, o CRO dará o
comando “FOR THE NEXT COMPETITION SERIES, LOAD”.

Tiros de Depois de cinco (5) seg., o CRO comandará “START”.


competição Aos 200 seg. ou após todos finalistas terem disparado cinco
iniciam 0:00 min. (5) tiros, o CRO deverá comandar “STOP”.
Imediatamente depois do comando “STOP”, O Locutor fará
comentários adicionais, por de cerca 15–20 seg., sobre a
classificação.
Imediatamente depois de o Locutor terminar, o CRO dará o
comando “FOR THE NEXT COMPETITION SERIES, LOAD”.
Depois de cinco (5) seg., o CRO comandará “START”.
Aos 200 seg. ou após todos finalistas terem disparado cinco
(5) tiros, o CRO dará o comando “STOP... UNLOAD”. Um
oficial do Estande deve verificar se os ferrolhos estão abertos
com as bandeiras de segurança inseridas
Imediatamente após o comando “STOP... UNLOAD”. O CRO
dará inicio ao processo de Mudança de Posição e período de
Ensaio combinados, pelo comando “SEVEN MINUTES
CHANGEOVER AND SIGHTING TIME... START”. Após esse
comando os finalistas podem manusear suas armas e prepara-
las para a posição deitado, entrar na posição deitado, remover
g)
a bandeira de segurança, tiro em seco e disparar um numero
MUDANÇA DE ilimitado de ensaio.
POSIÇÃO E Depois de iniciada a mudança de posição o Locutor fará
ENSAIO e comentários sobre a classificação e pontuações obtidas na
posição de joelho pelos finalistas. e informações biográficas
DEITADO sobre cada finalista.
30 Seg. antes do final do processo de mudanças e Ensaio, o
CRO deve comandar “30 SECONDS”.

98
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

7:00Minutos Depois de sete (7) minutos, o CRO comandará “STOP”. Será


então seguido de uma pausa de 30 seg. enquanto o Oficial
Técnico prepara os alvos para os tiros de COMPETIÇÃO.
Após 30 seg. o CRO dará o comando “FOR THE NEXT
COMPETITON SERIES...LOAD”. Depois de 5 seg. o CRO
h) comandará “START”.
Os Finalistas terão 150 seg. para disparar cada série de cinco
TIROS DE
(5) tiros de COMPETIÇÃO na posição deitado.
COMPETIÇÃO
DEITADO Os mesmos procedimentos de comando e sequência dos
3 x 5 séries de anúncios continuarão até que os finalistas completem 3 x 5
tiros na posição deitado.
tiros
Após a terceira série, o CRO dará o comando
Tempo limite: 150 “STOP...UNLOAD”. Um oficial do Estande deve verificar se os
seg. por série ferrolhos das carabinas estão abertos com as bandeiras de
segurança inseridas.
Imediatamente após o comando “STOP... UNLOAD”. O CRO
deve iniciar o processo combinado de um Tempo Mudança de
i) Posição e de Ensaio pelo comando “NINE MINUTES
CHANGEOVER AND SIGHTING TIME...START”. Após esse
MUDANÇA DE comando os finalistas devem ajustar suas armas e prepara-las
POSIÇÃO E para a posição em Pé, entrar na posição em Pé, remover a
bandeira de segurança, tiro em seco e disparar um numero
ENSAIO ilimitado de ensaio.
Depois de iniciada a mudança de posição o Locutor fará
POSIÇÃO EM PÉ comentários sobre a classificação e pontuações obtidas pelos
finalistas, após as posições de joelho e deitado.
30 Seg. antes do final do processo de mudanças e Ensaio, o
9:00Minutos CRO deve comandar “30 SECONDS”.
Depois de nove (9) minutos, o CRO comandará “STOP”. Será
então seguido de uma pausa de 30 seg. enquanto o Oficial
Técnico prepara os alvos para os tiros de PROVA.
j) Após 30 seg. o CRO dará o comando “FOR THE NEXT
COPETITON SERIES...LOAD”. Depois de cinco (5) seg. o
POSIÇÃO EM PÉ CRO comandará “START”.

COMPETIÇÃO Os Finalistas terão 250 seg. para disparar cada série de cinco
(5) tiros de PROVA na posição de Pé
2 X 5 SÉRIES DE
Os mesmos procedimentos de comando e sequência dos
DISPAROS anúncios continuarão até que os finalistas completem duas (2)
séries de cinco (5) tiros na posição de Pé
5x1 tiros
Depois que o CRO comandar “STOP” para a segunda série,
Tempo limite os finalistas classificados em 8º e 7º lugar, serão eliminados. O
250 seg. para Locutor identificará os atletas eliminados e informará o
cada série de 5 resultado.
tiros, Imediatamente após o Locutor tenha terminado, o CRO dará o
comando “FOR THE NEXT COMPETITON SHOT, LOAD”.

99
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

50 seg. para cada Após cinco (5) seg., o CRO anunciará “START”.
tiro singular. Os finalistas terão 50 seg. para disparar cada tiro. A
informação sobre a contagem regressiva do tempo restante
deve continuar a disposição do atirador.
Aos 50 seg. ou depois que todos finalistas tenham disparado
seu tiro, o CRO dará o comando “STOP”. O Locutor
identificará o atleta a ser eliminado e informará o resultado.
O CRO e Locutor continuarão essa sequência de comando e
anúncios até que no último tiro decidam quais os vencedores
das medalhas de ouro e prata.
Os dois (2) finalistas com os menores resultados são
eliminados após a segunda série na posição de Pé (total de 40
disparos, 8ª e 7ª lugar). Um atleta, com menor pontuação, será
eliminado depois de cada um dos cinco tiros que se seguem:
Depois de 41 tiros – 6º lugar
k) Depois de 42 tiros – 5º lugar

ELIMINAÇÃO Depois de 43 tiros – 4º lugar


Depois de 44 tiros – 3º lugar (medalha de bronze)
Depois de 45 tiros – 2º e 1º lugares (vencedores das medalhas
de prata e ouro)
Se houver empate entre atletas de menor pontuação, para
serem eliminados, os atletas deverão disparar tiros adicionais
l) de desempate até que um supere o outro. Para tiros de
desempate o CRO devera anunciar imediatamente o
DESEMPATES sobrenome dos atletas empatados e proceder ao desempate
pela forma normal de tiro comandado. O locutor não deverá
fazer comentários até que o desempate seja decidido.

Depois que os dois (2) finalistas remanescentes disparem o


seu último tiro, e se não houver empate ou nenhum protesto, o
m) CRO deverá declarar “RESULTS ARE FINAL”.

PROCEDIMENTOS O Locutor dará imediatamente o conhecimento dos


FINAIS ganhadores das medalhas de ouro, prata e bronze.

Os atletas não devem iniciar o processo de mudança de


posição até que o CRO dê comando de “START” para Tempo
n) de Mudança de Posição e Ensaio seja iniciado. Será dada
uma advertência para a primeira violação. Dois pontos de
MUDANÇA DE penalização serão aplicados para ao primeiro tiro da série
POSIÇÃO seguinte, na segunda violação.

100
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

6.17.5 FNAIS – PISTOLA TIRO RÁPIDO 25M HOMENS


As Finais de 25m Pistola de Tiro Rápido consistem de oito (8)
séries de cinco (5) tiros em 4 segundos, pelo sistema de
a) pontuação de acerto (hit) ou erro (miss) e com a eliminação
dos finalistas com o menor resultado, após a quarta série e
FORMATO DAS continuando até a oitava série, com a decisão das medalhas
FINAIS de ouro e prata.
Devem ser utilizados três conjuntos de cinco (5) ESTs 25m.
Dois finalistas devem ser designados para cada conjunto. Será
b) usada uma estação de tiro (posto de tiro) de 1.50m x 1.50m
para cada grupo de alvos. Os atletas devem se posicionar no
ALVOS lado esquerdo e direito da estação de tiro de tal forma que pelo
menos um (1) pé toque na linha de marcação, esquerda ou
direita, da estação de tiro conforme definido pela Regra
6.4.11.7
A pontuação nas Finais é de acerto ou erro; cada acerto conta
um (1) ponto; cada erro conta zero (0) pontos. O tamanho da
c) zona de acerto está dentro da zona 9.7 do alvo de Pistola Tiro
Rápido 25m.
PONTUAÇÃO
O total de acertos acumulados (total do numero de acertos)
nas Finais determina o ranking final, com os empates decididos
de acordo com o resultado do desempate por tiro (shoot-off).
Os Atletas devem se apresentar 30 min. antes da hora do
início, com seu equipamento e roupa de competição. O Júri
d) deve completar a checagem do equipamento o mais rápido
possível depois da apresentação do atleta. Os atletas ou
HORA DE técnicos devem ser autorizados para colocar seus
APRESENTAÇÃO equipamentos, nos seus postos de tiro, incluindo munição
suficiente para a prova completa das Finais 15 minutos antes
do início da competição. O equipamento do atleta deve incluir
30:00 E 15:00 Min. uma pistola reserva em condições de uso para substituir a
antes pistola em caso de quebra (uma bandeira de segurança deve
ser inserida).
O CRO fará a chamada “ATHLETES TO THE LINE” dez (10)
minutos antes do Início da Competição. Depois de 1 min. o
CRO dará inicio a dois (2) min. do período de preparação pelo
comando “PREPARATION BEGINS NOW”.
Depois de dois (2) minutos, o CRO dará o comando “END OF
PREPARATION”.
A série de ensaio Consiste de cinco (5) tiros em quatro (4)
segundos. Imediatamente após o período de preparação, o
CRO dará o comando “FOR THE SIGHTING SERIES, LOAD”.
30 seg. depois do comando “LOAD” o CRO chamará pelo
nome os primeiros atiradores da esquerda de cada grupo de

101
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

alvos, anunciando “(SOBRENOME DO ATLETA #1,


SOBRENOME DO ATLETA #3, SOBRENOME DO ATLETA #
5)”. Depois que o nome dos atletas for anunciado, eles devem
colocar o carregador nas suas pistolas e preparar para
disparar.
15 seg. depois de anunciado os nomes dos finalistas 1, 3, 5, o
CRO comandará “ATTENTION” e acenderá a luz vermelha.
e) Estes atletas deverão levar a arma para a Posição de Pronto
(Regra 8.7.2). A luz verde acenderá após sete (7) seg. Após o
CHAMADA PARA
período de disparo de quatro (4) seg. a luz vermelha acenderá
LINHA, novamente por 10 – 14 seg. (enquanto os alvos são
preparados para a série seguinte). Durante esse período de
PERIODE DE
10–14 seg., os atletas podem olhar os seus monitores.
PREPARAÇÃO E
TIROS DE ENSAIO Depois que o Oficial Técnico sinalizar que os alvos estão
prontos, o CRO deve anunciar “(SOBRENOME DO ATLETA
10:00min. antes #2, SOBRENOME DO ATLETA # 4, SOBRENOME DO
ATLETA #6)”. Depois que o nome dos atletas for anunciado,
eles devem inserir o carregador nas suas pistolas e preparar
para disparar. Quinze (15) seg. mais tarde, o comando de
“ATTENTION” será anunciado, dando prosseguimento a
sequência de tempos para essa série.
Depois dos quatro (4) seg. do período de disparos, a luz
vermelha acenderá novamente por 10–14 seg. Durante esse
período de 10 a 14 seg., os atletas podem visualizar o seus
monitores.
Nenhum resultado será anunciado para as séries de ensaio.
Depois que todos finalistas tenham completado suas séries de
ensaio, eles devem colocar suas armas na bancada, com as
bandeiras de segurança inserida, e virarem de frente para os
espectadores para suas apresentações. Um Oficial do Estande
deve verificar se as armas estão abertas e que na haja
nenhuma capsula na câmara ou no carregador.

f) Depois que as armas foram checadas, o Locutor deverá


APRESENTAÇÃO apresentar os atletas, o CRO e o Membro do Júri
designado de acordo com a Regra 6.17.1.11.
DOS FINALISTAS
5:00 min. antes
Cada série de competição de uma Final consiste de cinco (5)
tiros em quatro (4) segundos. Para cada série, todos finalistas
remanescentes na competição, dispararão em separado e
sucessivamente. A ordem de disparos para todas as séries,
será sempre da esquerda para direita.
Imediatamente após a apresentação, o CRO deverá comandar
“TAKE YOURS POSITIONS”.

102
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

30 seg. após a apresentação, o CRO deverá comandar


“LOAD”. Depois do comando “LOAD”, os atletas terão um
(1)min. para municiar dois (2) carregadores (Regra 8.7.6.2 d
não se aplica para Finais).
g)
Apenas um (1) comando “LOAD” será anunciado antes do
PROCEDIMENTOS início da primeira série de competição. Durante toda a Final, os
DETALHADOS atletas devem continuar a municiar os carregadores conforme
PARA a necessidade.
COMANDOS E Após o comando de “LOAD” os atletas podem realizar
DISPAROS exercícios de mira ou tiros em seco, exceto quando outro atleta
do mesmo grupo de cinco (5) alvos estiver atirando. Durante
este tempo, o atleta da direita do grupo de 5 alvos pode
empunhar a sua arma para se preparar, mas não pode realizar
Tiros de
exercícios de mira, de levantar o braço ou dar tiros em seco.
competição Depois que o atleta da esquerda tenha disparado, ele deve
iniciam aos 0:00 colocar sua arma na bancada e se afastar para traz do posto
min. de tiro ou, não se mover enquanto o atleta da direita estiver
disparando a sua série.
Um (1) min. após o comando “LOAD”, O CRO chamará o
nome do primeiro atleta anunciando “(SOBRENOME DO
ATLETA #1)”. Depois que o nome do atleta é anunciado, ele
deve colocar o carregador na sua pistola a se preparar para
atirar.
15 seg. depois de chamar o nome do primeiro atleta, o CRO
dará o comando “ATTENTION” e acende a luz vermelha. O
Primeiro atleta deve levar a sua arma para a
Posição de Pronto. A luz verde acendera depois de um tempo
de sete (7) segundos. Depois de quatro (4) seg. do período de
tiro, a luz vermelha deverá acender por 10 a 14 seg. (tempo de
reciclagem do alvo)
Durante esse período de 10 a 14 seg., o CRO deverá informar
a pontuação daquela série (e.g.. “FOUR HITS”) (quatro
acertos).
Imediatamente depois que a pontuação do primeiro atleta é
anunciada e o Oficial Técnico sinaliza que os alvos estão
prontos, o CRO anunciará “(SOBRENOME DO ATLETA #2)”.
15 seg. depois, o comando de “ATTENTION”, deve ser dado e
o procedimento de temporização para aquela série deve
prosseguir. Depois da série o CRO informará a pontuação.

Os outros atletas prosseguirão a atirar em sequência até que


todos os atletas remanescentes na competição tenham
disparado naquela série. Haverá uma pausa de 15-20 seg.
depois que todos os atletas tenham completado uma (1) série.
Durante a pausa, o Locutor fará comentários sobre o ranking

103
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

dos atletas, os melhores resultados, atletas que tenham sido


eliminados, etc.
Para a segunda série, o CRO anunciará “(SOBRENOME DO
ATLETA #1)” e continua nesse procedimento até que todos
finalistas tenham disparado as quatro (4) séries.
Após as quatro (4) séries, o atleta pior classificado é eliminado
(6º lugar). Após cada série que se segue, mais um atleta será
eliminado.

h) Após 5 séries – 5º lugar


Após 6 séries – 4º lugar
ELIMINAÇÕES
Após 7 séries – 3º lugar (vencedor da medalha de bronze)
Após 8 séries – 2º e 1º lugares (decisão dos vencedores das
medalhas de prata e ouro)
Se houver empate entre atletas pior classificados para serem
eliminados, os atletas empatados devem disparar série(s)
adicional de desempate, em quatro (4) segundos, até que haja
o desempate. Para todas as séries de desempate, o atleta da
i) esquerda é quem inicia.
DESEMPATES Para a série de desempate, o CRO chamará imediatamente o
nome do primeiro atleta dizendo “(SOBRENOME DO ATLETA
#1)” e o procedimento normal de tiro é aplicado. O Locutor não
fará nenhum comentário até que haja o desempate.
Depois que os dois (2) finalistas remanescentes dispararem a
oitava série, e se não houver empate e nenhum protesto, o
CRO deverá declarar “RESULTS ARE FINAL”.

j) O Locutor fará imediatamente o reconhecimento dos


vencedores das medalhas de ouro, prata e bronze (Regra
PROCEDIMENTOS 6.17.1.3).
FINAIS Antes que qualquer Finalista ou seu técnico remova a pistola
da linha de tiro, o Oficial do Estande deve checar se a arma
está segura com sua culatra aberta, com a bandeira de
segurança inserida, carregador removido, carregadores vazios.
As Pistolas devem ser colocadas na caixa antes de serem
removidas da linha de tiro.
Se um atleta disparar um tiro tardio ou não dispara em todos
os cinco (5) alvos dentro do tempo, a dedução de um (1)
k) impacto para cada tiro tardio ou não disparado será deduzido
da sua pontuação daquela série. O tiro será marcado com “OT”
TIROS TARDIOS

Se o Júri determinar que um atleta levantou seu braço cedo


demais, ou não baixou suficientemente, o atleta deve ser
penalizado pela dedução de dois (2) impactos naquela série

104
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

l) (cartão verde). Na Final, nenhuma advertência será aplicada.


Em caso de repetição, o atleta deverá ser desqualificado
POSIÇÃO DE (cartão vermelho)
PRONTO
Para decidir uma violação da Posição de Pronto, pelo menos
(8.7.2, 8.7.3) dois Membros do Júri devem assinalar (e.g. levantando uma
bandeira) mostrando que o atleta levantou o braço antes da
hora para que se possa penalizar ou desqualificar um atleta.

Falhas durante a série de ensaio não devem ser reclamada ou


repetida. Se ocorrer uma falha durante uma série da
competição, um Oficial do Estande deve determinar se a falha
é ADMISSIVEL ou NÃO ADMISSIVEL.
m)
Se a falha for admissível, o atleta deve repetir a série e
FALHAS receberá a pontuação da série repetida. O atleta terá 15
(8.9) segundos para se aprontar para a série de repetição.
Para qualquer outra falha, não será permitida outra repetição e
os impactos mostrados serão contados.
Se a falha for NÃO ADIMISSÍVEL, uma penalização de dois (2)
impactos será deduzida da pontuação daquela série.

6.17.6 FINAIS - PISTOLA 25m - MULHERES


As Finais de 25m Pistola para Mulheres consistem de
dois Estágios, Semifinal e duas (2), Disputas de
Medalhas. Toda pontuação consiste de acerto-erro (hit-
a) miss). A Semifinal consiste de cinco (5) séries de 5 tiros
no estágio de Tiro Rápido. Todas as oito (8) finalistas
FORMATO DA disparam a Semifinal. No estágio de Disputa por
FINAL Medalhas, as atletas classificadas em primeiro e segundo
lugar, na Semifinal, disputam as medalhas de Ouro e
Prata enquanto que as atletas classificadas em terceiro e
quarto, competem pela medalha de bronze. Cada
Disputa de Medalhas será realizada na base de série por
série, nas quais, a atleta com mais acertos em cada série
receberá dois pontos e em caso de empate, cada uma
receberá um ponto. A vencedora da disputa de medalha
deve acumular sete (7) pontos.

105
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Devem ser usados dois (2) conjuntos de cinco (5) alvos de


Pontuação Eletrônica (EST). Na Semifinal, quatro (4) finalistas
b) são designados para cada grupo de alvos nas posições A-B-D-
ALVOS E e F-G-I-J. Na disputa por Medalhas, a duas atletas serão
alocadas nos postos C e H
Os postos de Partida na Disputa por Medalha são
determinados pelo posto de partida da Semifinal (finalista da
esquerda atira no posto C)
As Finalistas iniciam os dois estágios a partir do zero (0).
A Pontuação consiste em acerto e erro; cada impacto dentro
da zona de pontuação será pontuado como um acerto. O
tamanho da zona de pontuação começa a partir da
zona 10.2 no alvo de Tiro Rápido 25m.
Durante a fase Semifinal, os resultados são cumulativos com
a classificação de cada atleta determinado pelo numero total
c) de acertos (hits) em todas as cinco (5) séries e aplicação das
PONTUAÇÃO regras de desempate.
Durante a fase de Disputa de Medalhas, os pontos são
conquistados na base de série por serie. A atleta que tiver mais
acertos numa série receberá dois pontos. Se as duas atletas
empatarem na série, cada uma receberá um (1) ponto. A atleta
que chegar aos sete (7) pontos será vencedora, se as duas
atletas chegarem aos sete (7) pontos na mesma série, elas
deverão atirar series adicionais até que haja o desempate.
As atletas devem se apresentar 30 min. antes da hora do início
com todo seu equipamento e roupa de competição. O Júri deve
d) completar a verificação do equipamento o mais rápido possível
após a apresentação da atleta. As atletas ou seus técnicos são
HORÁRIO DE autorizados a colocar seus equipamentos, inclusive a munição
suficiente para completar a Final, nos seus respectivos postos
APRESENTAÇÃO
de tiro, até os 15:00 min. antes (não menos) do início da prova.
O equipamento do atleta deve incluir uma pistola de reserva
30:00 e 15:00 min que possa ser usada para substituir uma arma quebrada
antes (bandeira de segurança deve ser inserida na arma).
Doze (12) minutos antes do início O CRO deverá chamar
"ATHLETES TO THE LINE”. Depois de um (1) minuto, o CRO
dará início ao período de dois (2) minutos de preparação com o
comando de “PREPARATION BIGINS NOW”.
Depois dos dois (2) min., o CRO comandará "END OF
PREPARATION”.
A série de ensaio consiste de cinco (5) tiros disparados na
e) mesma forma sequencial padronizada do Tiro Rápido (Regra
CHAMADOS PARA 8.7.6.4). Imediatamente após o período de preparação, o CRO
SEUS POSTOS dará o comando, “FOR THE SIGHTING SERIES,
LOAD”. Depois desse comando as atletas podem inserir os
PERIODO DE carregadores nas suas pistolas e prepararem-se para disparar.
PREPARAÇÃO E 60 seg. depois do comando “LOAD" o CRO dará o comando
TIROS DE ENSAIO “ATTENTION" e acionara a luz vermelha. As atletas devem
assumir a Posição de Pronto (Regra 8.7.2). Depois de sete (7)
10:00min antes
seg. a primeira luz verde de três (3) seg. se acenderá para

106
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

iniciar a série. Terminada a série, o CRO comandará "STOP...


UNLOAD”.
Nenhum anúncio de pontuação será feito durante a série de
ensaio. Depois do comando "STOP... UNLOAD”, as Finalistas
deverão descarregar suas armas, inserir a bandeira de
segurança, e colocar a arma sobre a bancada e virar de frente
para os espectadores para a apresentação. Um oficial do
estande deve verificar que as armas estão abertas com a
bandeira de segurança inserida.
f) Depois que as armas das finalistas foram checadas, o Locutor
APRESENTAÇÃO fará a apresentação dos atletas, do CRO e do Membro do Júri
DOS FINALISTAS encarregado conforme a Regra 6.17.1.11.
6:15 min. antes
Imediatamente após a apresentação, o CRO dará o comando
"TAKE YOUR POSITIONS”.
Em 15 seg. a primeira série de competição terá início e o CRO
comandará “LOAD”. Os finalistas terão um (1) min. para
carregar dois (2) carregadores (Regra 8.7.6.2 d. não se aplica
para as Finais).
Somente um (1) comando "LOAD" é anunciado antes do
início da primeira série de COMPETIÇÃO. Durante toda a
Final, as atletas devem continuar municiando seus
carregadores conforme seja necessário.
g) Um (1) minuto depois do comando "LOAD, O CRO deverá
1º ESTÁGIO DE anunciar " FIRST SERIES "... READY”. Os atletas devem
COMPETIÇÃO inserir o carregador nas suas Pistolas e se prepararem para
atirar.
Após 15 segundos o comando "READY”, o CRO dará o
SEMIFINAL comando "ATTENTION" e acende a luz vermelha. As atletas
devem assumir a Posição de Pronto (Regra 8.7.2). Depois de
sete (7) seg. o primeiro acendimento da luz verde por três (3)
Os tiros de seg. dará início à série rápida. Depois de completada a série, o
competição CRO dará o comando "STOP”.
iniciam aos 0:00 Depois do comando "STOP”, O Locutor fará comentários a
min. respeito do ranking e pontuação dos finalistas.
15 seg. depois do termino do Locutor, o CRO dará o comando
"NEXT SERIES... READY”. Depois de 15 seg., o CRO dará o
comando "ATTENTION”.
Essa sequência deverá continuar até que todos os finalistas
tenham disparado as cinco (5) séries. Depois da quinta série, e
se não houver empates para o segundo ou quarto lugar, o
CRO comandará "STOP... UNLOAD”. O Oficial do Estande
deve verificar se as armas estão abertas, os carregadores
removidos e descarregados e a bandeira de segurança
inserida na arma. As atletas devem se afastar dos seus postos
de tiro e deixarem suas armas nos postos.
Haverá uma pausa de aproximadamente dois (2) min.
Enquanto o Oficial Técnico prepara os alvos para a Disputa de
Medalhas.

107
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

Durante esse tempo, o Locutor anunciará os quatro (4) atletas


eliminados assim como os atletas que seguirão para as
disputas pelas medalhas de Bronze e Ouro.
Depois que os Finalistas completaram as cinco (5) séries, as
quatro (4) atletas pior ranqueadas, em 5º, 6º, 7º e 8º lugares
h) serão eliminadas, de acordo com o total de acertos na
ELIMINAÇÕES Semifinal.
As atletas classificadas em 3º e 4º lugar na Semifinal
avançarão para a Disputa da Medalha de Bronze. As atletas
em primeiro e segundo lugar avançarão para a Disputa da
Medalha de Ouro.
Se duas ou mais atletas tiverem o mesmo resultado (total de
acertos) após a Semifinal e estiverem empatados no quarto ou
segundo lugar, os atletas empatados devem disparar séries
adicionais de cinco (5) Tiros Rápido até que haja o desempate.
Se houver empate, o CRO anunciará imediatamente o
i) sobrenome das atletas empatadas e orientá-las-á para a série
de desempate pelos procedimentos normais de tiro. Se houver
DESEMPATES dois empates o ranking menor deve ser decidido antes. O
Locutor não fará nenhum comentário até que o desempate seja
resolvido.
Os empates para as outras classificações da Semifinal (5º
lugar em diante) serão decididos pelos resultados da última
série, depois pela penúltima série, etc. Se mesmo assim não
houver um desempate, as atletas empatadas serão
ranqueadas conforme a classificação delas na série de
Qualificação.
As Provas de Medalhas iniciarão quando o Oficial Técnico der
o sinal que os alvos estão prontos.
As duas atletas ocuparão os seus postos no centro de cada
grupo de alvos (alvos C e H)..
Para iniciar a Prova de Medalhas, o CRO comandará "(MS
FAMILY NAME AND MS FAMILY NAME)... TAKE YOUR
POSITIONS”.
j)
Depois de 30 seg., o CRO comandará “LOAD”. Depois do
comando "LOAD" as atletas terão um (1) minuto para
2º ESTAGIO DA
municiar dois (2) carregadores.
COMPETIÇÃO
Um (1)min. depois do comando "LOAD" o CRO dará o
DISPUTA DE comando "FIRST SERIES... READY”. As Atletas devem
MEDALHAS então inserir o carregador na pistola e preparar para disparar.
15seg. depois do comando "READY”, O CRO deverá
comandar "ATTENTION“ e acender a luz vermelha. As Atletas
devem levar sua arma para a Posição de Pronto (Regra 8.7.2).
Depois de sete (7) seg., os primeiros três (3) seg. de luz verde
se acenderão, dando inicio à série de Tiro Rápido. Depois de
completada a série, o CRO dará o comando de "STOP”.
Depois do comando "STOP”, O Locutor deve anunciar os
pontos ganhos da seguinte forma "(SOBRENOME)... DOIS
PONTOS, VANTAGEM (SOBRENOME)”. O Locutor poderá

108
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

então fazer comentários sobre o status das duas atletas na


Prova.
15 seg. depois que o locutor terminar, o CRO dará o comando
“NEXT SERIES... READY”. Após 15 seg. o CRO dará o
comando "ATTENTION.” Essa sequência continuará até que
um atleta acumule sete (7) ou mais pontos com pelo menos um
ponto de vantagem. O CRO dará o comando "STOP...
UNLOAD... RESULTS ARE FINAL”. O Oficial do Estande
deverá verificar se as armas estão abertas, com os
carregadores removidos e descarregados e as bandeiras de
segurança inseridas nas armas.
O Locutor anunciará o vencedor da medalha de bronze.
Haverá então uma pausa de dois (2) min. Enquanto os oficiais
e atletas se preparam para Prova da Medalha de Ouro.
O mesmo procedimento será seguido para conduzir a Prova da
Medalha de Ouro.
Depois que o CRO declarar "RESULTS ARE FINAL" na
k) Prova da Medalha de Ouro, o Locutor fará o anuncio imediato
CONSIDERAÇÕES reconhecendo os vencedores das medalhas de ouro, prata e
FINAIS bronze. (6.17.1.13)
Se o Júri de Competição determinar que a atleta levantou a
l) arma cedo demais, ou não baixou o braço suficientemente, o
atleta deve ser penalizado com a dedução de dois (2) acertos
POSIÇÃO DE naquela série (cartão verde). Numa Final, nenhuma
PRONTO (8.7.2) advertência deve ser dada. Em caso de reincidência o Atleta
deve ser desqualificado (cartão vermelho). Para decidiri uma
violação da Posição Pronto, pelo menos dois Membros do Júri
de Competição devem dar o sinal (ex. levantando a bandeira
ou cartão) mostrando que uma atleta elevou seu braço cedo
demais, uma penalidade ou desqualificação deve ser imposta.

Falhas ocorridas durante a série de ensaio não devem ser


reclamadas ou repetidas. Se a falha ocorrer durante a série de
competição, um Oficial do Estande deve determinar se a falha
é ADMISSÍVEL OU NÃO ADMISSÍVEL. Se a falha for
m) ADMISSÍVEL, a atleta deve completar a série imediatamente.
A atleta tem 15 seg. para ficar pronta para completar a série.
FALHAS DE
Somente uma falha admissível é permitida em cada estágio da
ARMA Final. Para cada falha a mais, nenhuma outra complementação
(8.9.2) de série será permitida e os acertos que estiverem registrados
serão contados.

6.17.8 Protestos na Final


a) Qualquer protesto deve ser imediato e feito pelo atleta ou seu
técnico mostrando sua mão levantada;

109
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

b) Qualquer protesto deve ser decidido imediatamente pelo Júri


de Protesto das Finais (3.12.3.7, 6.16.7 e 6.17.1.10.d). Uma
decisão do Júri de Protesto da Final é definitiva e não pode ser
apelado; e
c) Se um protesto numa Final não é sustentado, uma penalidade
de dois pontos ou dois impactos deve ser aplicada. Nenhuma
taxa de protesto será devida na Final.
6.17.9 Cerimônias de Premiação
Uma Cerimônia de Premiação para reverenciar os vencedores
das medalhas de ouro, prata e bronze deve ser realizada o mais
cedo possível após cada Final de acordo com Regra 3.8.5. O
padrão da ISSF para conduzir uma Cerimônia de Premiação está
descrito no documento Diretrizes para Acreditação, Estandes
de Finais e Cerimônias de Premiação que está disponível no
Escritório da ISSF.
6.18 FORMULÁRIOS
Formulários para serem usados na condução dos Campeonatos
da ISSF estão disponíveis nas páginas seguintes conforme
segue:
a) FORMULÁRIO DE PROTESTO (Form. P)
b) FORMULÁRIO DE APELAÇÃO (Form. AP).
c) Formulário de Relatório de Incidente no Estande (Form.
IR).
d) Formulário de Notificação de Resultado do Escritório de
Classificação (Form. CN).
e) Pistola Tiro Rápido 25m Homens Computação do
Resultado de Falha (Form. RFPM).
f) Pistola Estandard 25m Homens Computação do Resultado
de Falha (Form. STDP).
g) Vestuário/Propaganda Advertência de Violação do Código
(Form. DC).

6.19 ISSF DRESS CODE


ISSF Regulations regarding the Clothing of Athletes, Coaches

110
REGULAMENTO TÉCNICO GERAL

and Officials
“It is the responsibility of athletes, coaches and officials to
appear on the range dressed in a manner appropriate for a
public sports event. Clothing worn by athletes and officials
must comply with the ISSF Dress Code. Copies are available
from ISSF Headquarters.”

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