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A Libertação do Pecado

- por René Burkhardt | 20 de Dezembro de 2010

O Senhor nos diz: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, E EU
LHES DAREI DESCANSO. Tomem sobre vocês o meu jugo E APRENDAM DE MIM, pois sou
manso e humilde de coração, E VOCÊS ENCONTRARÃO DESCANSO PARA AS SUAS ALMAS.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11). “Eu pedirei ao Pai, e ELE LHES DARÁ
OUTRO CONSELHEIRO PARA ESTAR COM VOCÊS PARA SEMPRE, O ESPÍRITO DA VERDADE.
O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois
ELE VIVE COM VOCÊS E ESTARÁ EM VOCÊS. Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, LHES ENSINARÁ TODAS AS COISAS e lhes fará lembrar tudo o que
eu lhes disse. Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou” (Jo 14). “Que a paz de Cristo SEJA O
JUIZ EM SEUS CORAÇÕES, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros
de um só corpo” (Cl 3). “Quando o Espírito da verdade vier, ELE OS GUIARÁ A TODA A
VERDADE. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, E LHES ANUNCIARÁ O QUE
ESTÁ POR VIR” (Jo 16).

E a Palavra ainda nos diz mais: “Ele se entregou [Cruz] por nós A FIM DE NOS REMIR DE
TODA A MALDADE e PURIFICAR PARA SI MESMO UM POVO PARTICULARMENTE SEU,
dedicado à prática de boas obras” (Tt 2). “Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo
[Cruz] por ela PARA SANTIFICÁ-LA, TENDO-A PURIFICADO pelo lavar da água mediante a
palavra, e APRESENTÁ-LA A SI MESMO COMO IGREJA GLORIOSA, sem mancha nem ruga ou
coisa semelhante, mas SANTA E INCULPÁVEL” (Ef 5). “Se confessarmos os nossos pecados,
ELE É FIEL E JUSTO PARA PERDOAR os nossos pecados E NOS PURIFICAR DE TODA
INJUSTIÇA” (1Jo 1).

Amados, todas essas passagens querem dizer exatamente o que dizem: que o próprio
Senhor Jesus nos chama a Ele e providencia, através de Seu Espírito, a nossa purificação, a
nossa santificação. Quando Ele diz que o Espírito luta contra a nossa carne, para que a gente
não faça o que, porventura, desejamos fazer (Gl 5), Ele está dizendo que é Ele mesmo Quem
opera a nossa santificação. E Ele acrescenta que Ele próprio é a nossa santificação (1Co 1).

Jesus veio e consumou a obra da Cruz, porque “aquilo que a lei fora incapaz de fazer por
estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do
homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de
que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos
segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8). Em outras palavras, nem mesmo a
perfeita Lei de Deus é capaz de nos levar à santificação, sem a qual não veremos o Senhor!
Muito menos, leis que procedem de homens o farão! Somente o Espírito de Deus pode fazer
essa obra!!!

“Mas como pode ser isto? Como que o Espírito Santo vai mudar alguma coisa em mim?”,
perguntam alguns. “Se eu não derrotar o pecado que existe em mim, nunca chegarei ao
Senhor!”, declaram outros. “Tudo bem, têm coisas que só o Espírito pode fazer, mas, muitos
pecados, sou eu que devo derrotar!”, exclamam ainda outros.

Amados, se pudéssemos derrotar algum pecado em nós, conseguiríamos derrotar qualquer


pecado, bastando, para isto, a aplicação diferenciada de esforço próprio! E, assim, o único
caminho que leva a Deus seria a obediência a leis, não Jesus! “Aaahhh, mas Jesus veio em
socorro dos fracos e oprimidos. Os outros podem e devem lutar contra o pecado e vencê-
lo!”, alguém poderia argumentar. Mas isto seria verdade? É o que diz a Palavra da infinita
sabedoria de Deus? Não! Ela diz: “Mas agora, SEM LEI, se manifestou a justiça de Deus
testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para
todos {e sobre todos} os que crêem; porque NÃO HÁ DISTINÇÃO, pois todos pecaram e
[TODOS] CARECEM da glória de Deus” (Rm 3).
O grito desesperado de Paulo ecoa através dos séculos, no coração de cada pessoa:
“Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7). Esta é a
constatação inequívoca de que ninguém consegue se livrar do pecado, se não for pelo poder
do Espírito Santo! Não adianta dizermos “tem misericórdia de mim, Senhor, que eu Te
pagarei todas as minhas dívidas contigo!”, porque esta é a declaração de uma mente insana
que desconhece o real valor dessas dívidas e, pior ainda, desconhece a sua própria condição
miserável de incapacidade de vencer o pecado!

Jesus disse que não adianta nós dizermos que não matamos, não adulteramos, não
cobiçamos, porque esses pecados estão entranhados em nós, muito antes de serem ou não
cometidos de fato! Este é o grande problema humano diante do pecado: não reconhecer que
ele está dentro da pessoa, ainda que esta faça um esforço sobre-humano para não cometê-
lo de fato, de forma aparente! E o não reconhecimento disto impede o arrependimento, pois
a pessoa se considera justa e justificada pelo seu esforço de não cometer aquilo que está
enchendo a sua mente, o seu coração! E sem arrependimento não há salvação!

Enquanto nós dissermos que estamos no controle, que só precisamos de mais um tempinho,
mais um pouco de esforço para eliminar um pecado, estaremos nos enganando e impedindo
que o Espírito Santo atue na nossa plena purificação. O Espírito de Deus só age em nós,
quando entregamos totalmente a Ele a responsabilidade de nos libertar do pecado. Sem isto,
Ele deixa que façamos do nosso jeito, na nossa força, até chegarmos ao arrependimento de
nossas obras mortas (esses esforços) e à confissão da nossa incapacidade de vencermos. Até
isto acontecer, nós lutamos e caímos, lutamos e caímos, e chegamos a desesperar de nossa
própria vida. Chegamos a pensar que a santificação é algo inatingível e que nunca veremos a
Deus. É nesta hora que gritamos: “Miserável homem que sou!! Quem me livrará do corpo
desta morte??”.

Então o Espírito Santo responde: “Graças a Deus, por Jesus Cristo!”. Aí, Ele entra no assunto
e assume o controle total. Começa a grande luta contra a nossa carne. Enquanto Ele não
vence definitivamente esta luta, Ele providencia para que nossos meios de cometer o pecado
sejam cada vez mais enfraquecidos, até não existirem mais, ou que eles sejam usados
somente para o bem, jamais para pecar. Ao mesmo tempo, Ele age nas próprias
circunstâncias de nossa vida, para que não tenhamos mais a oportunidade para pecarmos.
Isto Ele faz impedindo que haja a ocasião propícia, ou nos fazendo ter nojo, até mesmo
raiva, do objeto do nosso pecado, ou ainda, colocando pessoas próximas de nós, diante das
quais somos impedidos de pecar, por pura vergonha. Sua ação nos meios e nas
oportunidades, claro, só duram o tempo necessário para Ele extirpar definitivamente o
pecado da nossa carne.

Alguém, verdadeiramente cristão, fica planejando matar ou adulterar? Absolutamente, não!


Mas você acha que não planeja matar ou adulterar, porque é obediente à Lei, ou porque
pensa que agrada a Deus não fazendo tais coisas? Se é isto que você acha, saiba que você
não está purificado desses pecados! Você não mata, ou não adultera, por medo das
conseqüências desses atos! Isto quer dizer que seu coração não está verdadeiramente limpo
e que depende da ação do Espírito nele. Você está suscetível a cometer esses atos, bastando
que você tenha, ao mesmo tempo, motivos, os meios e a oportunidade para isso!

Imagine que você se encontre diante de uma pessoa que acabou de espancar alguém que
você ama muito. Essa pessoa ainda tem sangue, daquele que você ama, em suas mãos.
Vocês estão em um lugar ermo, sozinhos, e você tem um porrete em suas mãos. Você sabe
que essa pessoa já fez isso antes e que, certamente, continuará fazendo. É aquela pessoa
que chamamos de incorrigível. Você está com raiva dela, tem os meios e a oportunidade de
dar uma porretada nela. Você o fará? Mas seja sincero (a)! Talvez este exemplo não seja
aquele que mexe com você. Então, imagine aquela pessoa de quem você já sentiu raiva, em
algum momento, e imagine você diante dela, tendo os meios e a oportunidade para lhe dar
um bom “corretivo”. Sinceramente, você o faria?

O mesmo vale para o adulterar. Você já se imaginou na situação de José, que nos é
apresentada na Bíblia? Você diante de uma pessoa que ativa toda a sua libido... ninguém por
perto e ninguém por chegar nas próximas horas... seu cônjuge já não desperta todo aquele
interesse em você, ou, talvez, você esteja sozinho (a) há muito tempo (não seria adultério,
mas fornicação)... Talvez, só em ler estas palavras e imaginar uma situação, você já sinta
algo aquecendo dentro de você... Então, você acha que não cometeu esse pecado, até
agora, por ser obediente à Lei e, por isto, tem agradado ao Senhor?

Meus amados, saibam que, se vocês não cometeram esses pecados (ou outros) ainda, foi
porque o Espírito de Deus os impediu, não dando a oportunidade propícia para isso, ou não
lhes dando os meios para isso, enquanto Ele opera, em seu coração, a libertação total do
pecado! E, se vocês já cometeram, foi porque vocês disseram que eram fortes o suficiente
para resolver o problema do pecado e nunca cometê-lo! No momento da provação, caíram,
porque confiaram em si mesmos, não no poder do Espírito de Deus! Confiando nEle,
enquanto seu coração não estivesse totalmente liberto, Ele não permitiria que você tivesse
meios ou oportunidades para cometer o pecado! Isto é fato! Isto é real! Creiam! Não
diminuam o poder do Espírito de Cristo! Não apaguem o Espírito!

Crer nisto e viver desta forma é colocar nossas vidas nas mãos do Senhor. Mas não podemos
esquecer, nunca, que o tempo de Deus não é o nosso tempo! Ele faz a obra de purificação
em nós, sim, mas a Seu tempo. E, talvez, a não compreensão deste fato é que esteja
levando tantas pessoas a pensarem que precisam, que devem, se santificar na sua própria
força. Mas isto é impossível! Paulo disse que queria fazer o bem, mas acabava fazendo o mal
que estava entranhado nele. Você se acha mais “santo” que Paulo, ou mais forte do que ele?
Não! Isto acontece com todas as pessoas! E a mesma solução que ele encontrou está à
disposição de todos: Jesus! Ele, através de Seu Espírito, é a única possibilidade que temos
de alcançar a libertação do pecado!

Como complemento a este texto, talvez sejam interessantes os textos “O Pecado – Um Breve
Resumo” e “A Soberba e o Pecado Mortal”.

Extraído de http://kasteloforte.blogspot.com/2011/01/libertacao-do-pecado.html

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