Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SUMÁRIO
ASPECTOS TEXTUAIS ....................................................................................................................................................... 9
1. Semântica ...................................................................................................................................................................... 9
6. Intertextualidade.................................................................................................................................................... 15
3.1. Emprego do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que
funcionam como prefixos ................................................................................................................................... 22
SUBSTANTIVO ...................................................................................................................................................... 31
Conceito: ............................................................................................................................................................. 31
Classificação dos substantivos ...................................................................................................... 31
Formação dos substantivos ............................................................................................................ 32
Gênero dos Substantivos .................................................................................................................. 34
Plural dos Substantivos Compostos ............................................................................................ 35
Casos Especiais de Pluralização de Substantivos Compostos ................................................... 36
NUMERAL ............................................................................................................................................................... 37
Conceito ............................................................................................................................................................... 37
Classificações ......................................................................................................................................... 37
ADJETIVO ................................................................................................................................................................ 38
Conceito ............................................................................................................................................................... 38
Adjetivo Pátrio ou Gentílico ............................................................................................................ 38
Flexão do Adjetivo ............................................................................................................................... 38
Plural de Adjetivo Composto .......................................................................................................... 39
Graus do Adjetivo ................................................................................................................................ 40
A. Grau Comparativo ........................................................................................................................... 40
B. Grau Superlativo .............................................................................................................................. 41
PRONOME ............................................................................................................................................................... 42
Conceito: ............................................................................................................................................................. 42
I. Pronomes Pessoais ............................................................................................................................. 42
II. Pronomes Relativos ............................................................................................................................ 43
Variáveis .................................................................................................................................................................. 43
Invariáveis .............................................................................................................................................................. 43
1) Pronome Relativo QUE ...................................................................................................................... 43
2) Pronome Relativo QUEM.................................................................................................................. 44
3) Pronome Relativo CUJO .................................................................................................................... 44
4) Pronome Relativo QUANTO ............................................................................................................ 44
5) Pronome Relativo ONDE x AONDE .............................................................................................. 44
III. Pronomes de Tratamento ................................................................................................................ 45
www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. www.prefaciocursos.com.br Página 4
CONCURSO PARA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CONTAGEM/2020
LÍNGUA PORTUGUESA - Prof.ª Jacira Fernandes Granato
IV. Pronomes Possessivos ...................................................................................................................... 45
V. Pronomes Demonstrativos.............................................................................................................. 45
Outros Usos dos Demonstrativos ............................................................................................................ 46
VI. Pronomes Indefinidos ....................................................................................................................... 46
ARTIGO ..................................................................................................................................................................... 46
Conceito ............................................................................................................................................................... 46
Classificação dos Artigos .................................................................................................................. 46
VERBO....................................................................................................................................................................... 47
Conceito ............................................................................................................................................................... 47
Classificação da Conjugação Verbal ............................................................................................ 47
a) Classificação das Pessoas Verbais ................................................................................................ 47
b) Modos Verbais e Temporais ........................................................................................................... 47
Modo Indicativo e Seus Tempos Verbais .................................................................................. 48
Modo Subjuntivo e Seus Tempos Verbais ................................................................................ 48
Modo Imperativo e Suas Relações ............................................................................................... 49
Formas Nominais ................................................................................................................................. 49
Classificação dos Verbos .................................................................................................................. 49
Vozes Verbais......................................................................................................................................... 51
PREPOSIÇÃO .......................................................................................................................................................... 52
Conceito: ............................................................................................................................................................. 52
Elementos linguísticos classificados como preposição na língua portuguesa ....... 52
CONJUNÇÕES ......................................................................................................................................................... 52
Conceito: ............................................................................................................................................................. 52
Classificação ........................................................................................................................................... 53
INTERJEIÇÃO ......................................................................................................................................................... 53
Conceito: ............................................................................................................................................................. 53
ADVÉRBIO............................................................................................................................................................... 53
Conceito: ............................................................................................................................................................. 53
Classificações dos advérbios mais usuais ................................................................................ 53
6. Estudo Da Crase ...................................................................................................................................................... 54
ASPECTOS TEXTUAIS
1. Semântica
A semântica é responsável por estudar o sentido vinculado por quaisquer unidades
linguísticas, independente de seu tamanho: palavras, frases, orações, períodos e textos.
Dessa maneira, quando se busca compreender qual sentido um elemento linguístico pode
abarcar, são levadas em consideração inúmeras informações, desde o processo histórico, que
desencadeou seu sistema de formação (prefixos, sufixos, radicais), até como se dá sua
representação contextual.
Portanto, serão pontuados, a seguir, alguns conceitos inerentes à semântica, os quais são
exigidos em questões de concurso público, no que se refere à interpretação de texto:
Sinônimos;
Antônimos;
Parônimos;
Homônimos: homônimos perfeitos, homônimos homófonos e homônimos
homógrafos;
Polissemia.
Exemplos: Exemplos:
PARÔNIMOS
São vocábulos que abordam significação diferente, porém com formas bem parecidas.
Exemplos:
eminente /iminente,
retificar / ratificar.
HOMÔNIMOS
São palavras que apresentam uma igualdade quanto à forma, mas no que diz respeito à
significação são diferentes. Podem ser verificados três tipos de classificação para os
homônimos:
2. Denotação e Conotação
A língua portuguesa se apresenta em constante evolução, possibilitando, nesse sentido, que
as palavras se acomodem às necessidades contextuais, construindo inúmeros sentidos.
Dessa forma, os significados se apresentam em sentido denotativo ou em sentido
conotativo. A denotação aborda o sentido literal, próprio da palavra; já a conotação trabalha o
sentido figurativo.
Exemplo:
Denotação = O livro é uma obra clássica.
Exemplo:
Conotação = O livro é um show.
Observa-se que, quando o discurso é direto, o narrador faz uma interrupção em sua própria
fala, para citar, de forma fiel, a fala de um personagem. A finalidade de tal discurso é a de
demonstrar autenticidade ou, até mesmo, espontaneidade, pois é evidenciado pelo autor que
não é de responsabilidade dele o que foi falado.
O narrador, quando utiliza o discurso indireto, interfere na fala do personagem, pois a fala
do personagem ganha vida por meio da fala do narrador.
No discurso livre observa-se uma fusão do discurso direto com o discurso indireto, ou seja,
tanto se observa a fala do personagem como se pode notar interferências do narrador na fala
do personagem.
Coesão Textual
Conceito
Coesão é a denominação dada aos articuladores sintáticos, os quais promovem as
ligações das partes de um texto.
Quando os conectivos são empregados, de forma correta, é dito que o texto empregou
critérios de coesão. Compreenda que empregar a coesão, de forma correta, significa dizer que
os mecanismos sintáticos conseguiram promover a lógica entre as ideias que foram
pontuadas.
Coerência Textual
Conceito
Coerência é o nome dado às relações de sentido abarcadas pelas unidades textuais.
Quando um texto é bem escrito, pode-se observar que as ideias fluem, ou seja, a clareza do
discurso não é comprometida.
Nesse sentido, a coerência decorre de inúmeras razões como conhecimento prévio do
interlocutor sobre o assunto que será abordado; adequação de noções sintáticas (emprego
de tempos e modos verbais); utilização de ideias que não sejam contraditórias, incompletas
ou redundantes.
6. Intertextualidade
É titulado intertextualidade o recurso de influência que um texto exerce sobre outro. É um
mecanismo linguístico muito importante na construção de textos, pois possibilita que uma
produção textual possa, de forma implícita ou explícita, apresentar elementos oriundos de
outras relações textuais. Dessa maneira, podem ser verificados inúmeros processos de
intertextualidade, os quais se dividem em paródia, paráfrase, epígrafe, citação e alusão.
a) Paródia
Do grego (parodes: “para” = semelhante + “odes” = canto), a paródia é um recurso textual,
que garante a conservação do texto original, para que se possa construir uma crítica irônica em
caráter humorístico. Tal recurso é muito empregado em programas de humor.
b) Paráfrase
Do grego (paraphrasis = “repetição de sentença”), a paráfrase é um recurso textual o qual
permite que um texto seja reescrito, empregando-se outras palavras, garantindo-se, nesse
sentido, a ideia apresentada no texto original.
c) Epígrafe
Do grego (epígrafhe: “epi” = posição superior + graphe = escrita), a epígrafe é o nome que
se dá à frase ou ao parágrafo que faça relação com o conteúdo apresentado no texto. É um
recurso linguístico bem aceito e, portanto, muito empregado em texto de natureza científica
como resenhas, dissertações, monografias etc..
d) Citação
Do latim citare = convocar, a citação é um recurso linguístico, no qual é possível um texto
fazer remissões a trechos de outras obras, para que a argumentação seja corroborada. Nesse
sentido, a citação permite que um texto mantenha diálogo com outro. Torna-se necessário que
ASPECTOS GRAMATICAIS
1. Divisão Silábica
Algumas regras de separação silábica suscitam inúmeras dúvidas aos concurseiros, no
momento da prova. Observe, nesse sentido, quais são os conceitos e os processos que norteiam
tais regras.
Normas para a divisão silábica
Ditongos (reunião de uma vogal com uma Não podem ser separados silabicamente.
semivogal em mesma sílaba) Exemplo:
he-rói: ditongo decrescente;
qua-se: ditongo crescente;
Tritongos (reunião de uma vogal com Exemplo:
duas semivogais em mesma sílaba) U-ru-guai: tritongo;
i-guais: tritongo.
Hiatos (reunião de duas vogais que se As vogais dos hiatos são separadas.
localizam em sílabas diferentes) Exemplo:
sa-í-da, sa-ú-de.
Dígrafos lh, ch, nh, qu, gu Não podem ser separados.
Exemplos:
cho-co-la-te;
quen-te; te-lha-do;
u-nha;
qui-nhão.
Dígrafos xc, xs, ss, rr, sc, São separados.
Exemplos:
ex-ce-der;
ex-su-ar;
a-ssun-to; ca-rro;
des-cer;
cres-ço.
Encontros consonantais denominados São separados.
impuros ou disjuntos, os quais se Exemplos:
manifestam por meio de consoantes em es-co-lar;
sílabas diferentes.
e-ner-gi-za-do.
Exemplo:
Semana passada ela não pôde trazer seu filho ao teatro; mas hoje o pai pode trazê-lo.
d) Mudanças no alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é composto agora por 26 letras, pois foram reintroduzidas
as letras k, w e y.
e) Trema
Não se emprega mais o trema (¨), sinal que era colocado na letra “u” para apontar a
pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
3. Emprego do Hífen
O emprego do hífen se apresenta atrelado a inúmeras situações, as quais decorrem tanto
das exigências ortográficas quanto semânticas. No entanto, o trabalho de hifenização que mais
se enfatiza é a possibilidade de o hífen estabelecer uniões semânticas; emprego o qual suscita
várias dúvidas.
Nesse sentido, para que se possam sanar dúvidas frequentes sobre o emprego de hífen,
observe atentamente as orientações que serão pontuadas a seguir.
4. Ortografia
Serão abordadas a seguir algumas relações ortográficas que geralmente suscitam muitas
dúvidas. Dessa maneira, para que o estudo de tais regras se torne um processo mais ameno, a
matéria será abordada por meio de grupos ortográficos.
Emprego do S
1ª) São grafadas com –s as palavras que derivam de verbos e abarcam terminação em -ergir,
-erter, -ertir.
Exemplos:
aspergir = aspersão / converter= conversão / divertir = diversão
2ª) Serão escritas com –s as palavras que terminarem com –oso ou –osa.
Exemplo:
saboroso / respeitoso / grandiosa / desejoso
Dica: Não se encaixa em tal regra a palavra gozo.
5. Classes de Palavras
SUBSTANTIVO
Conceito: É a classe gramatical que se configura como substância da língua, sendo
articulada por meio de classes que se configuram como determinantes. Nesse sentido, é a
classe que aceita ser determinada.
NUMERAL
Conceito: É a classe que retrata tanto a quantidade dos elementos quanto sua ordem
de sucessão. Dessa maneira, são possíveis várias classificações.
Classificações
Cardinal: responsável por apresentar a quantidade de seres. Ex.: um, dois, três...
Ordinal: responsável por trabalhar a ordem sucessiva dos elementos em uma dada
série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...
Multiplicativo: responsável por informar a multiplicação de seres, permitindo que seja
identificada a forma como a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quádruplo...
Fracionário: responsável por trabalhar as partes que formam um inteiro, averiguando-
se como foi estabelecida a divisão dos seres. Ex.: meio, um terço, dois terços...
A locução adjetiva também pode ser formar por meio da ligação de uma PREPOSIÇÃO +
ADVÉRBIO:
Flexão do Adjetivo
O adjetivo busca concordar tanto em gênero (masculino e feminino) quanto em número
(singular e plural) com o substantivo ao qual se relaciona.
Obs.: Caso um substantivo se apresente em função adjetiva, não será possível flexioná-lo.
Exemplos:
Blusas rosa. (substantivo fazendo função adjetiva)
Casacos creme. (substantivo fazendo função adjetiva)
Graus do Adjetivo
A. Grau Comparativo
Trabalha uma relação entre dois seres, comparando as características que se estabelecem em comum. Pode também ser feita comparação
entre características de um mesmo ser.
Comparativo de superioridade Comparativo de inferioridade Comparativo de igualdade
Exemplos: Exemplos: Exemplos:
Pedro é mais estudioso (do) que o Pedro é menos estudioso (do) que o Pedro é tão estudioso quanto o irmão.
irmão. irmão. Ana é tão educada quanto a colega.
Ana é mais educada (do) que a Ana é menos educada (do) que a O exemplo é tão sedutor quanto o
colega. colega. ensinamento.
O exemplo é mais sedutor (do) que O exemplo é menos sedutor (do)
o ensinamento. que o ensinamento.
Graus do Adjetivo
B. Grau Superlativo
Aponta uma característica que se estabelece em intensidade máxima, podendo ser expressa de forma absoluta (sintética ou analítica)
ou de forma relativa.
Superlativo Absoluto Superlativo Relativo
A característica é direcionada a um ser, sendo A característica é atribuída a um ser, articulando-o com outros seres que
abordada de maneira absoluta. A característica é possuem a mesma característica.
trabalhada sem que se faça comparações com outros a) Superlativo Relativo de Superioridade: a caracterização de um ser é posta
seres. como “a mais” dentre os outros seres.
A) Superlativo Absoluto Analítico: empregam-se
Exemplos:
termos que denotem ideia de intensificação, como
Dica: Fórmula: o mais + adjetivo + de (ou dentre)
muito, extremamente, excessivamente etc..
Esse prédio é o mais alto da rua.
Exemplo: Aquele material é o mais adequado de todos.
A menina é muito agradável.
b) Superlativo Relativo de Inferioridade: a qualidade de um ser é posta como
b) Superlativo Absoluto Sintético: utilizam-se “a menos” dentre os outros seres.
sufixos para indicar intensificação, como –íssimo, -rimo,
-imo. Exemplos:
Exemplo: Dica: Fórmula: o menos + adjetivo + de (ou dentre)
Antônio foi o namorado menos compreensivo de todos que já pude
A menina é agradabilíssima.
conhecer.
O garoto era o menos egoísta da sala.
I. Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são responsáveis por indicar as três pessoas do discurso:
Pronomes pessoais do caso reto Pronomes pessoais do caso oblíquo
1ª Eu me, mim, comigo
2ª Tu te, ti, contigo
3ª Ele se, si, consigo, o, a, lhe
1ª Nós nos, conosco
2ª Vós vos, convosco
3ª Eles se, si, consigo, os, as, lhes
Exemplos:
A cidade onde vivo é pequena.
A cidade em que vivo é pequena.
A cidade na qual vivo é pequena.
Emprega-se ”aonde” nas orações em que o verbo denotar ideia de movimento.
Exemplo:
V. Pronomes Demonstrativos
Os pronomes demonstrativos são responsáveis por situar os seres em relação ao tempo, ao
espaço e às pessoas do discurso. Veja:
Este, esta, isto: são empregados tanto para designar o que esteja próximo da pessoa que
fala quanto para indicar o tempo presente.
Exemplos:
Esta blusa que estou usando é de cetim.
Este mês está repleto de grandes surpresas.
Esse, essa, isso: são utilizados tanto para indicar o que esteja próximo da pessoa com
quem se fala quanto para representar duas relações temporais: um tempo passado, que
seja recente, e um futuro.
Exemplo:
Essa blusa que você está usando é de cetim?
Quando estivermos em 2019... esse ano será de grandes emoções?
ARTIGO
Conceito: O artigo é uma classe variável que se antepõe a um substantivo, ou a uma
palavra substantivada, conferindo-lhe informações contextuais que podem ser definidas, por
meio dos artigos definidos, ou genéricas, por meio dos artigos indefinidos.
VERBO
Conceito: é a classe gramatical que estabelece noções temporais e modais, por meio de
desinências número-pessoais.
Atenção: O verbo “pôr” e seus derivados são de 2ª conjugação, pois a forma verbal “pôr” foi
originada do termo “ponere” do latim, o que possibilitou o nascedouro da estrutura “poer”, a
qual deu origem ao “pôr”.
Classificações Modais
Indicativo Indica ideia de certeza.
Subjuntivo Apresenta ideias de dúvida, desejo ou hipótese.
Imperativo Indica ideias de pedido, ordem ou conselho.
Classificações Temporais
Pretérito Aponta um processo anterior ao momento em que se fala ou se escreve.
Presente Retrata o momento atual.
Futuro Indica um processo posterior ao momento em que se fala ou se escreve.
Formas Nominais
Podem ser verificadas três relações representativas das formas nominais.
a) Infinitivo b) Gerúndio c) Particípio
São as formas que É a forma verbal São as formas terminadas em
apresentam terminações terminada em –ndo “go”, “to”, “so” e “do” (ado/ido)
em “ar”, “er” ou “ir” (cantando, vendendo, Ex.: cantado, vendido, sorrido,
(cantar, vender, sorrir). sorrindo). pago, pagado, feito, impresso,
imprimido...
Vozes Verbais
Na língua portuguesa existem três tipos de vozes verbais, as quais irão corresponder às relações existentes entre verbo e informação
sobre sujeito.
1) Voz Ativa
O sujeito é o agente da ação verbal, praticando ou participando de uma ação. Ex.: Os alunos exigiam a chegada do professor.
2) Voz Passiva
O sujeito é paciente da ação verbal, sofrendo a ação. A voz passiva pode ser classificada de duas formas: sintética ou analítica.
Voz Passiva Sintética: construída por meio de um verbo Voz Passiva Analítica: feita pela junção de sujeito paciente +
transitivo direto + pronome “se”(partícula apassivadora) + sujeito locução verbal (verbo auxiliar ser ou estar + verbo principal que
paciente. denote ação no particípio) + agente da passiva.
Exemplos: Exemplos:
Escreveram-se os livros. Os livros foram escritos pelos alunos.
Reformaram-se as salas. A sala foi pintada por pessoas dedicadas.
Obs.: Não é obrigatório aparecer sempre o agente da passiva.
3) Voz Reflexiva
O sujeito é o agente e o paciente da ação verbal. Podem ser verificadas duas classificações de voz reflexiva:
Reflexiva: receberá denominação simplesmente de voz reflexiva, caso o sujeito pratique ação sobre si mesmo.
Exemplos: 1 - Ana cortou-se. 2 - João se feriu.
Reflexiva recíproca: será classificada como voz reflexiva recíproca, quando houver mais de um sujeito que desenvolva uma
ação de reciprocidade, ou seja, estabelecendo a troca de uma mesma ação entre os sujeitos.
Exemplos: 1 - Ana e João amam-se. 2 - As pessoas se cumprimentaram.
Exemplo:
Eduardo assistiu ao filme. (verbo assistir = termo regente; ao filme = elemento regido).
CONJUNÇÕES
Conceito: É a classe gramatical invariável responsável por estabelecer ligação entre
duas orações ou entre dois termos semelhantes que sejam pertencentes a uma mesma
oração.
Classificação
As conjunções são divididas em duas representações: coordenadas e subordinadas.
Conjunções Coordenadas Conjunções Subordinadas
Irão abarcar as seguintes classificações, Irão trazer as seguintes classificações, em
em consonância ao contexto sintático- consonância ao contexto sintático-semântico,
semântico, no qual serão inseridas: no qual serão inseridas:
Aditiva Concessiva
Adversativa Conformativa
Alternativa Causal
Conclusiva Consecutiva
Explicativa Comparativa
Condicional
Temporal
Final
Proporcional
Veja no capítulo de período composto como as conjunções serão
trabalhadas.
INTERJEIÇÃO
Conceito:
ADVÉRBIO
Conceito: É a classe circunstancial invariável que tem por objetivo trazer informações
destinadas a um adjetivo, a um advérbio e a um próprio advérbio.
6. Estudo Da Crase
6.1. Conceitos Necessários
Obs.: Existem alguns pronomes de tratamento, que por serem femininos e aceitarem artigo
“a”, podem aceitar o emprego de crase, desde que o verbo peça preposição “a”.
Senhora = Deram à senhora as flores mais lindas.
Senhorita = Nós pedimos à senhorita apoio afetivo.
Dona = Entregou-se à dona os bilhetes premiados.
ATENÇÃO!
Caso a palavra dona venha acompanhada de nome próprio, não haverá
emprego de crase, apenas a preposição será observada.
Exemplo:
Entregou-se a Dona Maria os bilhetes premiados.
4) Antes de verbos.
Exemplos:
Estou disposto a estudar muito . (existe apenas preposição “a”, não há
artigo “a”).
Obs.: Quando existir artigo anteposto à primeira palavra que encabeça a construção
repetida, observe que a crase deve ser empregada.
Exemplo:
Estudávamos da segunda à segunda, durante todo o mês de maio. (da= de+a)
6) Antes de nomes que designam cidades, alguns cuidados devem ser tomados:
Compreenda que algumas cidades são desprovidas de emprego de artigo. Dessa maneira,
com intuito de sabermos se uma cidade aceita, ou não, artigo, faça o teste de trocar a preposição
“a”, que denota regência de “ida”, pela preposição “de”, que dá ideia de “retorno”.
Observe como ficará o teste:
Exemplo:
Vamos a Belo Horizonte. (preposição “a” sem artigo “a”)
Para saber se há crase, ou seja, se a cidade de Belo Horizonte aceita artigo “a”, faça o teste:
No lugar do “vamos” que é um verbo que denota ideia de ida, substitua-o por um verbo que
denote ideia de retorno, para que a preposição “de” possa ser aplicada no trecho. Veja:
Exemplo:
Voltamos de Belo Horizonte. (inaceitável preposição “de” + artigo “a”, portanto, a
cidade não aceita artigo, dessa maneira, não haverá crase).
Outro exemplo:
Exemplo:
Cheguei a Curitiba. (preposição “a” sem artigo “a”)
Para saber se a cidade de Curitiba aceita artigo, faça o teste como foi ensinado. No lugar da
preposição “a” introduza a preposição “de”, observando se possível, ou não, o “de” aceitar artigo
“a”. No exemplo em questão, não é necessário trocar o verbo “chegar”, pois ele tanto pode dar
ideia de ida quanto ideia de retorno.
Exemplo:
Cheguei de Curitiba. (inaceitável preposição “de” + artigo “a”, portanto, a cidade não
aceita artigo, dessa maneira, não havendo crase).
ATENÇÃO!
Caso o nome da cidade venha acompanhado de determinante, na função de
adjunto adnominal, ocorrerá crase. Nesse caso, não se faz teste nenhum.
Observe que apesar de a cidade Curitiba não aceitar artigo, por ela ter sido
determinada, o determinante pedirá presença de artigo “a”, ocasionando a
crase.
Exemplo:
Cheguei à Curitiba das inovações urbanísticas. (Determinante com função
de adjunto adnominal)
7) Não ocorre crase, caso apareça um “a” no singular diante de uma palavra
no plural.
Exemplo:
Falaram a pessoas desconhecidas o segredo de família. (Existe apenas preposição “a”)
1) Na indicação de horas:
Exemplo:
Chegaremos às quatro horas. (preposição “a” originada do verbo chegar + artigo “as”
da palavra “horas”).
2) Nas expressões “à moda de” e “à maneira de”, mesmo que venham implícitas, a crase será
um fenômeno obrigatório.
Exemplo:
Escreve à (moda de) Graciliano Ramos.
Exemplo:
Darei à sua família o que foi pedido. Correto = (preposição “a”+ artigo “a”)
Darei a sua família o que foi pedido. Correto = (preposição “a” sem artigo “a”)
Porém, se houver emprego de determinante, a palavra “terra” aceita artigo e ocorrerá a
crase.
Exemplo:
Chegaram agora à terra dos antepassados. (preposição “a”+ artigo “a”, pois a palavra
“terra” veio acompanhada do determinante “dos antepassados”).
ATENÇÃO!
Se a palavra “Terra” vier escrita com letra maiúscula, indicará o nome do planeta, já
estará mais do que determinada, ocorrendo naturalmente a crase.
Exemplo:
Os astronautas voltaram à Terra.
Exemplo:
Irei até à sala. (até à = locução prepositiva)
Irei até a sala. (preposição sozinha = até)
a) Por meio da terminação verbal são reconhecidas as pessoas gramaticais: eu, tu, ele, ela,
você, nós ou vós. Dessa maneira, a desinência do verbo é que informará o sujeito, pois as
pessoas gramaticais não estarão expressas na oração.
Exemplo:
Trabalharemos todos os dias intensamente.
Sujeito Oculto/ Desinencial = Nós.
Observe que o pronome “nós” não aparece explícito na oração.
b) Se o verbo vier empregado no Imperativo (indicação de ordem, pedido ou conselho),
haverá sujeito oculto/desinencial.
Exemplo:
Leiam, crianças! (sujeito oculto/desinencial “vocês”)
Leiam = verbo no imperativo, denotando aconselhamento.(sujeito oculto).
Crianças = vocativo
Observação: Os verbos “chegar” e “bastar” nos empregos “Chega de...” e “Basta de...”
não podem ser enquadrados na regra acima, pois se apresentam nas orações recusando
sujeito.
Exemplo:
Basta de mentira, crianças!
Nesse caso, não há sujeito.
Crianças = vocativo
Exemplos:
Os pais abraçaram os filhos delicadamente.
Objeto Direto
A coordenação contratou inúmeros professores.
DICA: Outros termos que podem também desempenhar a função de objeto direto:
a) Primeiro termo: Pronomes Oblíquos Átonos ME, TE, O, A, OS, AS, SE, NOS, VOS.
Exemplos:
Abracei-os ontem pela manhã. (Objeto Direto)
Meu irmão quer levar-me à sua cidade. (Objeto Direto)
As provas, revisei-as há pouco. (Objeto Direto)
DICA: Os verbos Transitivos Diretos acompanhados dos pronomes o, a, os, as irão
trabalhar da seguinte forma:
Se os VTD forem terminados em vogais, os pronomes não irão apresentar alteração.
Exemplo:
Analisei os artigos. Analisei-os.
Se os VTD forem terminados em AM, EM, ÃO ou ÕE, os pronomes serão modificados,
adotando as formas “no”, “na”, “nos”, “nas”.
Exemplo:
Elas fizeram as atividades. = Elas fizeram-nas.
Se os VTD forem terminados em R/ S ou Z, tais terminações serão retiradas e os
pronomes apresentarão adotarão as formas de “lo”, “la”, “los”, “las”.
Exemplo:
Elas irão comprar os livros.= Elas irão comprá-los.
b) Segundo termo: A oração subordinada substantiva objetiva direta também exerce
função de objeto direto, complementando o verbo da oração principal.
Exemplo:
Os professores falaram que não era necessário aplicar a prova final.
I II
I-Oração principal: Os professores falaram
II- Oração subordinada: “que não era necessário aplicar a prova final”.
I II
I-Oração principal: Os professores necessitam
II- Oração subordinada: “de que a coordenação seja pontual”.
7.3. APOSTO
É o termo sintático que se apresenta com a função de explicar, resumir, identificar ou até
mesmo de desenvolver um outro elemento oracional, indiferente da função que tal elemento
exerça no período. Dessa maneira, poderão ser demonstrados quatro tipos de aposto:
7.4. VOCATIVO
O vocativo é um termo sintático de natureza independente que tem por objetivo evocar
alguém, com intenção de interpelar ou de invocar um ouvinte, seja ele real ou imaginário.
Exemplo:
3º) a voz reflexiva: em que a ação verbal é praticada e, ao mesmo tempo, sofrida pelo sujeito.
Na voz denominada ativa o agente da passiva não existe, pois é o sujeito o detentor da
ação verbal;
Assim se o verbo está empregado na voz ativa, necessitando de uma complementação
de sentido, serão empregados objetos diretos, jamais agente da passiva.
Caso o verbo esteja na voz passiva, o sujeito será passivo, sendo o receptor de uma ação
praticada pelo agente da passiva.
Exemplo:
A sirene agitou os moradores. [oração na voz ativa]
[A sirene: sujeito]
[agitou: verbo transitivo direto = solicita um complemento verbal]
[os moradores: objeto direto= seres a quem a ação verbal foi direcionada]
Exemplo:
Os moradores foram agitados pela sirene. [oração na voz passiva]
[ Os moradores : sujeito]
[foram: verbo auxiliar /agitados: verbo principal no particípio]
[pela sirene: agente da passiva = elemento responsável pela ação verbal]
Outros exemplos de Agente da Passiva
A casa foi vendida por quem entende de vendas.
O terreiro foi cavado pelo cachorro.
O agente da passiva é um elemento sintático exigido somente por verbos que são
transitivos diretos (aqueles que pedem objeto sem auxílio de preposição). Portanto, nas
orações em que haja emprego de verbos intransitivos, o agente da passiva será impossível de
ser constituído. Veja de forma mais clara essa afirmação por meio dos exemplos abaixo:
(1) João socorreu as pessoas feridas.
[emprego do verbo transitivo direto na voz ativa]
(2) As pessoas feridas foram socorridas por João.
João gritou.
João foi gritado. (ERRO) = (construção inaceitável na língua portuguesa com emprego de
verbo intransitivo na voz passiva)
7.8. Predicativo
Quando se diz que um período é composto por coordenação, pode se verificar o emprego
tanto de orações que irão abordar sentidos por meio do uso de conectores, denominadas
coordenadas sindéticas, quanto orações que vão dispensar o apoio de articuladores sintáticos,
ou seja, de conectores, construindo sentido pela relação que estabelecem entre si e pela
pontuação que abarcam, sendo tituladas de coordenadas assindéticas.
Exemplos:
Estudou as lições, conforme a professora havia ensinado.
f) Oração subordinada adverbial comparativa: estabelece uma noção comparativa com
o fato apontado na oração principal, sendo iniciada pelas conjunções e locuções
comparativas: como, assim como, tal qual, tanto ... quanto, bem como...
Exemplos:
É tão importante ler como escrever todas informações disponíveis.
g) Oração subordinada adverbial proporcional: indicará uma relação de
proporcionalidade em relação ao fato pontuado na oração principal, sendo iniciada por
conjunções e locuções proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais…
menos, quanto menos... mais...
Exemplos:
Quanto mais esperto o candidato ficava, mais próxima se dava sua aprovação.
h) Oração subordinada adverbial final: estabelecerá a finalidade do fato anunciado na
oração principal, sendo iniciada por conjunções e locuções finais: para, a fim de que, para
que...
Exemplos:
As pessoas se dedicaram à atividade, para que o problema fosse solucionado.
i) Oração subordinada adverbial temporal: informará noções temporais em relação ao
fato estabelecido na oração principal, sendo iniciada por conjunções e locuções
temporais: quando, enquanto, logo que, assim que, antes que, sempre que...
Exemplos:
Quando João chegar, iremos sair.
Em regra geral, as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas por vírgula ou
por qualquer outra pontuação que tenha papel equivalente ao trabalhado apresentado pela
vírgula.
Segundo Exemplo:
As pessoas, que se consideram infalíveis, muitas vezes atuam de maneira
inadequada. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)
Já nesse período, é possível observar que a oração adjetiva não apresenta um sentido
individualizado do antecedente. O intuito de tal oração é o de apenas trazer informações de
ordem explicativa ao substantivo “pessoas”, não restringindo-o. Note que, em regra geral, a
oração subordinada adjetiva explicativa é separada por vírgula.
9. Estudo da Pontuação
9.1. Vírgula (,)
Será importante compreender como a vírgula deve ser articulada tanto em perspectiva
gramatical quanto semântica.
Exemplos:
Belo Horizonte, 14 de agosto de 2017.
Para isolar conjunções coordenativas que estejam intercaladas:
Exemplos:
Os operários, entretanto, não aceitaram a regra da fábrica.
Para separa expressões explicativas como “isto é”, “melhor dizendo”, “a saber”...
Exemplos:
Viajaremos para Serra do Cipó, isto é, Santana do Riacho.
O sinal denominado ponto e vírgula serve para indicar uma pausa mais demorada que a
vírgula, no entanto, mais breve se fizermos um paralelo com o ponto final.
Deve-se compreender que o emprego do sinal de ponto e vírgula irá sofrer influência do
contexto no qual será aplicado. Veja quais são as noções necessárias para se aplicar ponto e
vírgula de forma segura e correta:
Usa-se ponto e vírgula para separar duas orações que sejam coordenadas e que já
apresentem emprego de vírgula:
www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. www.prefaciocursos.com.br Página 77
CONCURSO PARA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CONTAGEM/2020
LÍNGUA PORTUGUESA - Prof.ª Jacira Fernandes Granato
Exemplo:
Passei um bom período do dia a pensar, quase a tarde inteira, em qual seria nossa
solução; no entanto, não cheguei a um resultado plausível.
Ponto-e-vírgula será empregado para separar duas orações coordenadas,
consideradas extensas:
Exemplos:
Tanto os vendedores quanto os compradores já conheciam claramente quais eram as
normas vigentes sobre a utilização do espaço de lazer; porém alguns cidadãos ignoraram
as regras.
O sinal de ponto e vírgula também é aplicado para separar enumeração que venha
após dois-pontos. Observe, no trecho a seguir, como se estabelece o emprego de
ambos os sinais de pontuação:
Exemplo:
A nota da prova discursiva obedecerá aos seguintes critérios de correção:
- se houve fuga parcial ou total do tema proposto;
- se a letra é legível;
- se não houve alguma marca de identificação do candidato;
- se a redação apresenta tanto coesão quanto coerência.
Explicação de Citação;
alguma Fala de personagens;
estrutura sintática;
Atitude Ênfase à determinada parte do
de Papel equivalente às
desmembramento de uma texto; vírgulas que separam uma
sigla; informação.
Fala de algum personagem;
Neologismo;
Ironia.
DISCIPLINA 2: REDAÇÃO
Autora: Jacira Fernandes Granato
www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. www.prefaciocursos.com.br Página 1
CONCURSO PARA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CONTAGEM/2020
REDAÇÃO - Prof.ª Jacira Fernandes Granato
Sumário
Dissertação e Suas Peculiaridades............................................................................................................................. 5
1. Modalidade Discursiva ......................................................................................................................................... 5
1.1 Diferença entre texto dissertativo-expositivo e texto dissertativo-argumentativo ...... 5
2. Estudo da Macroestrutura /Construção de Textos Dissertativos ................................................... 7
2.1 Compreendendo a estrutura do texto dissertativo ....................................................................... 7
Introdução (Parágrafo inicial) ................................................................................................................. 7
Desenvolvimento (Parágrafos do meio) ............................................................................................. 8
Conclusão (Parágrafo final) ...................................................................................................................... 9
Quadro Comparativo/ Elementos necessários ao 1º parágrafo do Texto ....................... 10
3. Planejamento de Escrita/Construçao Logica ......................................................................................... 10
4. Algumas Orientaçoes Necessarias sobre a Estrutura Textual Dissertativa .............................. 11
A) Apresentação Textual ........................................................................................................................................ 11
B) Estrutura Textual Dissertativa ...................................................................................................................... 12
C) Desenvolvimento do Tema .............................................................................................................................. 13
5. Paragrafos Argumentativos ............................................................................................................................. 13
5.1 Possibilidades Argumentativas ............................................................................................................ 13
5.2 Frases-Modelo Para o Desenvolvimento ......................................................................................... 14
6. Unidades que compõem o texto .................................................................................................................... 15
6.1 Estrutura Geral do parágrafo de introdução ................................................................................. 15
Quadro Comparativo/ Elementos necessários ao 1º parágrafo do Texto ....................... 16
6.2 Estrutura Geral dos parágrafos de Desenvolvimento ............................................................... 16
Parágrafos de finalidade expositiva ................................................................................................... 16
Parágrafos de argumentação ................................................................................................................ 17
Conversando com a professora Jacira sobre redação de concurso público ................... 17
6.3 Elaboração do Parágrafo de Conclusão ............................................................................................ 18
Quadro demonstrativo/Como trabalhar cada unidade textual dissertativa.................. 19
7. Coesão e Coerência Textual ............................................................................................................................ 20
Coesão e Coerência Textual, Qual é a Diferença? ............................................................................. 20
Coesão e seus princípios inerentes ......................................................................................................... 21
Mecanismos Coesivos: Anáfora e Catáfora .......................................................................................... 21
Tipos de Coesão................................................................................................................................................ 21
A) Coesão Referencial .......................................................................................................................................... 21
B) Coesão Sequencial ........................................................................................................................................... 22
1. Modalidade Discursiva
Torna-se importante compreender primeiro a modalidade discursiva que foi exigida pela
banca, ou seja, se o texto era dissertativo-expositivo ou dissertativo-argumentativo, para que se
possa definir qual a melhor forma de construção textual.
Quando a produção de texto envolve a perspectiva apenas expositiva, o texto assume a
importância de apresentar o tema de forma impessoal. Porém, caso a estrutura se faça
argumentativa, além do tema, também abordado de maneira impessoal, torna-se de suma
importância a existência de uma tese.
Deve-se compreender por tese, a reflexão feita pelo produtor do texto, ou seja, qual opinião o
produtor defende em relação a um assunto a ser tratado.
Não se pode confundir a necessidade de se estabelecer opinião com o fato de o texto
dissertativo exigir ser escrito de maneira impessoal. A opinião será tratada sempre por meio de
mecanismos gramaticais que garantam a impessoalidade, pois compreende-se por impessoalidade
a ausência de marcar individuais. Não se pode, portanto, em concurso público, por mais que a
banca peça que o opine sobre algo apresentar estruturas que venham ferir o princípio da
impessoalidade: verbos na 1ª pessoa do singular, emprego de palavras que não sejam reconhecidas
pelo nosso dicionário, utilização de expressões ou marcas linguísticas que possam individualizar o
candidato...
brasileiro oficial, o seu ensino passou a ser obrigatório. Embora tenha havido toda essa
transformação histórica, os princípios educacionais mantinham-se inalteráveis, pois o que se
pretendia era compor uma sociedade que se pudesse dizer elitizada. Pensava-se que tal
elitização seria possível por meio do ensino da norma culta, ensino que era destinado à
burguesia e presente nos clássicos. Nas últimas décadas do séc. XIX, o ensino de língua
portuguesa foi incluído nos currículos escolares brasileiros. O que se pretendia, nesses
currículos, era o ensino da língua estabelecido pelos parâmetros de ensino da língua latina,
ou seja, limitando-se a estudar a gramática, que se compunha por características retóricas e,
ao mesmo tempo, poéticas.
(...)
(O ensino de língua no Brasil: do Tupi ao Tupi-Guarani; à prescrição da língua
portuguesa como idioma oficial, p. 15).
O nível de exigência no que diz respeito à produção de texto, em concurso público, é muito
alto, não podendo ser comparado com as redações escolares/acadêmicas ou com as redações de
Enem. Dessa forma, torna-se necessário que o candidato a uma vaga de concurso público tenha
domínio não somente do tema proposto, mas que também conheça quais são as técnicas de escrita
que garantem uma estrutura textual totalmente condizente com as aspirações abarcadas pela
banca examinadora.
Assim, os editais no quesito “avaliação/correção da prova discursiva/redação” buscam
averiguar se o candidato apresentou além de um domínio macroestrutural – o qual basicamente
está relacionado com o conhecimento do tema – se também demonstrou habilidade de relacionar,
de forma lógica, as ideias abarcadas pelo texto, conferindo uma perspectiva linguística ancorada
pela coerência e coesão.
Dessa forma, torna-se fundamental entender as partes que compõem a estrutura de um texto
dissertativo, buscando sempre observar o que é pleiteado por cada uma delas.
A introdução é a abertura do texto, na qual se apresenta, com muita clareza, o tema a ser
desenvolvido. O leitor precisa identificar de imediato qual será o assunto central a ser discutido no
texto, ou seja, já no primeiro parágrafo é necessário demonstrar qual foi o recorte adotado pelo
produtor do texto em relação ao tema oferecido pela banca. Geralmente, as bancas oferecem temas
de perspectiva muito ampla, exigindo que o candidato consiga delimitar um campo de informações
sobre as quais irá trabalhar no texto.
Quanto mais ampla a proposta de redação se apresentar, mais ainda se fará necessário
delimitar as informações que serão pontuadas no texto. Essa delimitação deve ser feita bem no
início da construção do texto, para que o pensamento do leitor possa ser direcionado de imediato.
Porém, torna-se importante compreender que o parágrafo que corresponde à introdução não pode
ser extenso, pois sua finalidade não é a de aprofundar acerca do tema, mas, sim, apenas de citá-lo.
Em geral, as bancas de concurso público não atribuem uma boa pontuação ao texto, quando a
introdução se faz demasiadamente longa.
Lembre-se de que, caso o texto seja dissertativo argumentativo, será necessário, logo após a
apresentação do tema, informar qual é a tese que será defendida pelo autor.
1º Período: Apresentação do
Introdução Tema
2º Período: Apresentação da
Tese
Considera-se um erro bem grave quando a introdução oferece uma ideia que não é
ancorada pelos argumentos do texto.
Jamais se inicia a introdução, fazendo cópia das palavras que estavam presentes no
tema de redação oferecido pela banca. O tema não deve ser plagiado, mas, sim,
parafraseado, ou seja, traduzido por meio das palavras do candidato.
O desenvolvimento, parte mais extensa do texto, pode ser compreendido como o corpo da
estrutura textual, no qual duas situações podem ser verificadas: ou são expostos os argumentos
que vão solidificar o posicionamento adotado pelo autor, caso se trate de uma argumentação (texto
dissertativo-argumentativo); ou são apresentados, de forma imparcial, os tópicos mais relevantes
de um determinado tema, caso o texto seja dissertativo-expositivo.
Dessa forma, será no desenvolvimento que o produtor do texto demonstrará todo seu
conhecimento sobre o assunto, buscando persuadir, ao máximo, o leitor sobre a ideia apresentada.
Em regra geral, são verificados dois ou três parágrafos na abordagem do desenvolvimento, sendo
cada um deles responsável por embasar, de maneira clara e coesa, o recorte temático apresentado
na introdução do texto. Tal recorte, que é a delimitação do núcleo de informações apresentadas no
texto, deve ser organizado por meio de ideias que irão se entrelaçar, permitindo que o texto siga
um traço contínuo das informações. Essa linearidade é que propiciará uma estrutura textual
condizente com as exigências pleiteadas pelas bancas de concurso. Nesse sentido, para facilitar a
divisão do texto em parágrafos, a estrutura do desenvolvimento pode se manifestar da seguinte
forma:
1º Parágrafo do Desenvolvimento:
apresentação da primeira ideia relativa ao tema.
2º Parágrafo do Desenvolvimento:
Desenvolvimento apresentação da segunda ideia relativa ao tema.
3º Parágrafo do Desenvolvimento:
apresentação da terceira ideia relativa ao tema.
Períodos longos;
Evite escrever os períodos de qualquer parágrafo em ordem inversa, pois tal conduta
propicia ao texto dois erros muito graves: a escrita de frases desconexas e a dificuldade de
se empregar conectores argumentativos.
A conclusão é a síntese do que foi apresentado no decorrer do texto. Dessa maneira, pelo fato
de a conclusão ser o fechamento das ideias que foram discutidas, torna-se necessário fazer a
retomada do assunto principal. Caso o texto seja dissertativo argumentativo, a tese é que será
retomada de forma sintetizada e finalizadora. Portanto, a estrutura do último parágrafo do texto
pode ser estabelecida por meio de duas perspectivas:
a) Podem ser oferecidas propostas de solução aos problemas que foram mencionados no
decorrer do texto, no entanto, tais soluções não podem ser utópicas ou extremistas; ou
b) A estrutura conclusiva pode apenas fazer uma síntese dos argumentos que foram pontuados
nos parágrafos anteriores.
Compreenda como o parágrafo da conclusão deve ser construído:
1º Período do parágrafo:
Emprego de conectivo conclusivo +
Retomada do assunto principal, de forma
sintetizada.
Conclusão
2º Período do parágrafo:
Frase de fechamento da estrutura
conclusiva + Resumo ou Proposta de solução.
Configura-se como erro grave apresentar o parágrafo da conclusão maior do que qualquer
parágrafo do desenvolvimento.
No texto No texto
a) Primeiro se planeja o que vai ser escrito; jamais a escrita pode ser conforme o que vem à
mente, de forma aleatória;
Compreenda que construir um texto sem planejamento de escrita pode desencadear tanto
parágrafos desconexos, quanto a inserção inadequada de mais de um argumento em um mesmo
parágrafo.
b) Não é a quantidade de argumentos que fará o texto ser bem avaliado;
Geralmente, o candidato acha que, se empregar um número maior de itens sobre determinado
assunto, irá convencer o corretor de sua proficiência argumentativa. Isso é um ledo engano, pois o
texto não irá dispor de uma quantidade suficiente de linhas, para conseguir defender e aprofundar
sobre cada item introduzido no texto.
c) Preocupe-se com a forma de apresentar, defender e aprofundar os argumentos;
d) Somente terá validade de argumento aquilo que busca trabalhar tanto o porquê da tese,
quanto sua validade.
e) Se a banca exigir, em seu enunciado, que o candidato se posicione sobre determinado tema,
automaticamente o texto será de natureza dissertativa argumentativa, jamais expositiva;
pois será necessário que o candidato demonstre sua opinião, configurando a inserção de
uma tese.
f) Para que o candidato não corra o risco de expor informações, ao invés de argumentar, será
importante ter um conhecimento sobre quais são as possibilidades argumentativas, ou seja,
os tipos de argumento que o texto poderá se valer para defender uma tese (Item que será
trabalhado na Unidade IX-Tipos de Argumento).
Observação: Dependendo da quantidade de linhas exigida pela banca, para se compor uma
questão dissertativa/discursiva, deve-se observar se será melhor construir tal unidade por meio
de um parágrafo ou por meio de dois parágrafos, conforme foi explicado na aula teórica de nosso
curso Português Completo Para Concurso.
Bases Conceituais
A) Apresentação Textual
Legibilidade e erro: escreva sempre com letra legível. Prefira a letra cursiva. A letra de
imprensa poderá ser usada desde que se distinga bem as iniciais maiúsculas e
minúsculas. No caso de erro, risque com um traço simples, o trecho ou o sinal gráfico e
escreva o respectivo substituto.
Respeito às margens e indicação dos parágrafos: para dar início aos parágrafos, o
espaço de mais ou menos dois centímetros é suficiente. Observe as margens esquerda e
direita na folha para o texto definitivo. Não crie outras. Não deixe "buracos" no texto. Na
translineação, obedeça às regras de divisão silábica.
Limite máximo de linhas: Além de escrever seu texto em local devido (folha definitiva),
respeite o limite máximo de linhas destinadas a cada parte da prova, conforme
orientação da banca. As linhas que ultrapassarem o limite máximo serão
desconsideradas ou qualquer texto que ultrapassar a extensão máxima será totalmente
desconsiderado.
Ausência de texto: quando o candidato não faz seu texto na FOLHA PARA O TEXTO
DEFINITIVO;
Fuga total ao tema: analise cuidadosamente a proposta apresentada. Estruture seu texto
em conformidade com as orientações explicitadas no caderno da prova discursiva;
Registros indevidos: anotações do tipo "fim", "the end", "O senhor é meu pastor, nada me
faltará" ou recados ao examinador, rubricas e desenhos;
Não dê título ao texto, começa na linha 1 da folha definitiva o seu parágrafo de introdução.
2) Desenvolvimento
Apresenta cada um dos argumentos ordenadamente, analisando detidamente as ideias
e exemplificando de maneira rica e suficiente o pensamento. Nele, organizamos o
C) Desenvolvimento do Tema
5. Parágrafos Argumentativos
Os parágrafos argumentativos da redação podem ser feitos de diversas maneiras diferentes.
01) Hipótese:
www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. www.prefaciocursos.com.br Página 13
CONCURSO PARA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CONTAGEM/2020
REDAÇÃO - Prof.ª Jacira Fernandes Granato
Serão pontuadas, nesta unidade, várias dicas e regras que podem ser aplicadas, a fim de que a
construção dos parágrafos fundamentadores do gênero dissertativo possa ser feita de maneira
mais fácil e segura.
No texto No texto
Parágrafos de argumentação
Existem algumas especificidades que são inerentes apenas aos parágrafos de perspectiva
argumentativa, exigindo do candidato uma atenção maior na hora de escrever.
Nesse sentido, a primeira especificidade a ser compreendida é que nem todas as informações
que são empregadas, no texto dissertativo, podem ser consideradas efetivamente como
argumento. Entende-se por argumento aquilo que possa defender/sustentar a tese, ou seja, são as
ideias apresentadas no texto que irão se conectar diretamente com a opinião abarcada pelo
produtor do texto.
Dessa maneira, será considerado um erro grave, caso o texto solicitado pela banca seja
dissertativo-argumentativo e os seus parágrafos apenas se relacionarem com o tema, por meio de
uma exposição, sem se fazer referência à tese. Se a natureza do texto é argumentar sobre algo, toda
a sua estrutura deverá se estabelecer em virtude da tese e não do tema.
a) Primeiro se planeja o que vai ser escrito; jamais a escrita pode ser conforme o que vem à mente,
de forma aleatória;
Compreenda que construir um texto sem planejamento de escrita pode desencadear tanto
parágrafos desconexos quanto a inserção inadequada de mais de um argumento em um mesmo
parágrafo.
Geralmente, o candidato acha que, se empregar um número maior de itens sobre determinado
assunto, irá convencer o corretor de sua proficiência argumentativa. Isso é um ledo engano, pois o
texto não irá dispor de uma quantidade suficiente de linhas, para conseguir defender e aprofundar
sobre cada item introduzido no texto.
d) Somente terá validade de argumento aquilo que busca trabalhar tanto o porquê da tese,
quanto sua validade.
e) Se a banca exigir, em seu enunciado, que o candidato se posicione sobre determinado tema,
automaticamente o texto será de natureza dissertativa argumentativa, jamais expositiva; pois
será necessário que o candidato demonstre sua opinião, configurando a inserção de uma tese.
f) Para que o candidato não corra o risco de expor informações, ao invés de argumentar, será
importante ter um conhecimento sobre quais são as possibilidades argumentativas, ou seja,
os tipos de argumento que o texto poderá se valer para defender uma tese.
Não há tese.
Para que o texto possa apresentar o parágrafo de conclusão de maneira adequada, torna-se
necessário inserir no início da estrutura conclusiva um conectivo, a fim de que a relação de
encerramento seja salientada. Vários mecanismos coesivos podem ser empregados de maneira
coerente, propiciando uma estrutura adequada aos preceitos do concurso público, por exemplo:
“dessa forma”, “desse modo”, “dessa maneira”, “portanto” etc..
Observe, portanto, alguns conectivos que desencadeiam tal inadequação: “Conforme citado
anteriormente”, “Diante do que foi exposto”, “Segundo a discussão feita neste texto”, “Com base no
que foi pontuado” etc..
O candidato, portanto, para construir o parágrafo de conclusão, além de empregar, de maneira
adequada, um conectivo de finalização de sentido, deve também fazer o último parágrafo do texto
se relacionar com os demais. Assim, será necessário cuidar para que a conclusão possa retomar a
tese (no caso de dissertação argumentativa) ou o tema (caso o texto seja expositivo).
Deve-se ter um cuidado enorme para que a conclusão não insira nenhum tipo de argumento
novo, lembre-se de que ela é o encerramento do que foi apresentado na introdução e
fundamentado ou exposto no desenvolvimento.
Caso a redação se insira em uma perspectiva argumentativa, a conclusão poderá apresentar
possíveis soluções relativas ao problema apontado na temática textual. No entanto, jamais as
sugestões de solução oferecidas pela conclusão do texto podem retratar algo que seja utópico (que
vão além da realidade), vaga (que retratam uma perspectiva vazia de sentido, por exemplo, “cada
um deve amar o próximo para que o mundo seja melhor”) ou extremista (que retratam soluções
não alcançáveis, por exemplo “com objetivo de erradicar a fome”).
Assim, não é bem visto também o emprego de conclusões que sejam enfáticas (construídas por
meio de interrogações ou exclamações), frases feitas (clichês) ou ditos populares.
Anáfora Catáfora
(Retoma elemento citado no texto) (Anuncia o que vai ser dito no texto)
Tipos de Coesão
Podem ser verificadas algumas classificações relacionadas ao processo da coesão textual, cada
qual com especificidades bem diferentes. Veja:
A) Coesão Referencial
Denomina-se coesão referencial o vínculo existente entre palavras, frases, orações, períodos,
enfim, a ligação estabelecida entre qualquer elemento textual. Nesse processo de coesão, os
elementos que forem estabelecer o eixo entre os termos linguísticos serão denominados de
referentes. A atuação dos referentes textuais pode se dar em natureza remissiva, ou seja, anafórica
(retomando palavras ou estruturas citadas) ou em perspectiva introdutiva, isto é, catafórica (com
objetivo de anunciar/introduzir o que vai ser dito).
B) Coesão Sequencial
A coesão denominada sequencial se preocupa com a forma pela qual os fatos se organizam na
estrutura do texto. Analisa-se, portanto, a ordem lógica estabelecida entre orações e parágrafos.
Deve-se compreender, nesse sentido, que a coesão sequencial é o nome dado a toda evolução
temporal presente no texto. Por meio de marcadores tanto verbais, quanto conjuntivos, as ações
são demonstradas, seguindo uma relação sequencial e temporal dos acontecimentos, construindo-
se um texto em perspectiva coesa.
C) Coesão Recorrencial
Quando há repetição de algum elemento, de forma proposital, dizemos que houve coesão
recorrencial. No entanto, torna-se necessário compreender que não é bem quisto, em um texto,
repetir palavras de maneira aleatória, pois tal conduta demonstra desconhecimento de
vocabulário. Portanto, a coesão recorrencial deve ser trabalhada de maneira criteriosa, para que a
repetição não seja vista como erro, mas, sim, como um recurso textual de que a língua dispõe.
Comparação Tal qual, tanto quanto, assim como, bem como, por analogia...
Adição/ Além disso, a (demais), ainda mais, ainda por cima, também,
Continuidade por outro lado, (não só ... mas também), (não apenas ... como
também), outrossim, e...
2º Quadro Demonstrativo dos Recursos Linguísticos que podem ser empregados para ligar
orações e parágrafos
Finalidade/ A fim de, a fim de que, com propósito de, para que, com o fim
Intenção/ Propósito de...
3º Quadro Demonstrativo dos Recursos Linguísticos que podem ser empregados para ligar
orações e parágrafos
Lugar/ Proximidade/ Próximo a ou de, junto a ou de, mais adiante, além, (emprego
Distância de pronomes que sejam demonstrativos)...
4º Quadro Demonstrativo dos Recursos Linguísticos que podem ser empregados para ligar
orações e parágrafos
Tempo (frequência, Enfim, logo, logo após, a princípio, pouco antes, em seguida,
ordem, duração, às vezes, sempre, por vezes, nesse meio tempo, não raro, nesse
sucessão, ínterim, enquanto, quando, antes que, antes que, depois que...
posterioridade)
Oposição/ Salvo, exceto, todavia, mas, porém, pelo contrário, ainda que,
Contraste/ Restrição/ posto que, conquanto, embora, conquanto, por mais que, por
Ressalva menos que, em contraste com...
Resumo, Conclusão, Enfim, logo, portanto, dessa forma, dessa maneira, desse
Recapitulação modo, nesse sentido...