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Índice

1. GLOBALIZAÇÃO....................................................................................................................2
1.2. DEFINIÇÕES DE GLOBALIZAÇÃO.......................................................................................3
1.3. GLOBALIZAÇÃO: CARACTERIZAÇÃO E PRINCIPAIS FACETAS.............................................4
1.3.1. As Causas da Globalização........................................................................................6

1.4. A DIMENSÃO ECONÓMICA DA GLOBALIZAÇÃO................................................................7


1.4.1. O Crescimento o Comércio Mundial.............................................................................8
1.4.1.1. Os Efeitos da Liberalização do Comércio..................................................................9

1.5. O MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL.....................................................................9


1.5.1. Globalização do Mercado Financeiro.......................................................................9

1.6. A PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS................................................................................10


1.6.1. A Organização do Trabalho e da Produção.............................................................10

1.7. SOCIEDADE GLOBAL E TRANSNACIONAL........................................................................11


1.8. INTEGRAÇÃO ECONÓMICA E GLOBALIZAÇÃO................................................................13
1.9. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GLOBALIZAÇÃO......................................................15
1.9.1. Vantagens...................................................................................................................15
1.9.2. Desvantagens.............................................................................................................15
2. CONCLUSÃO.......................................................................................................................17
3. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA............................................................................................18

INTRODUÇÃO
A realização deste trabalho acentua-se mais ao que concerne a globalização
desde conceitos, sua caracterização, as causas da globalização, a dimensão económica
da globalização, integração económica e globalização, bem como as suas vantagens e
desvantagens. A expressão "globalização" tem sido utilizada, mais recentemente, num
sentido especialmente político/ideológico com importantes consequências económicas e
sociais.

Esta é uma das razões dos críticos acusarem a globalização, de ser responsável
pela intensificação da exclusão social e de provocar crises económicas sucessivas,
arruinando milhares de pequenos empreendimentos.

Por ser um fenómeno amplo, que afecta diferentes sectores e as relações com
que as quais permeiam a humanidade, evidencia-se neste trabalho, um detalhamento do
aspecto histórico e económico da globalização bem como sua relação com a integração
e formação dos blocos económicos.

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1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

 Conhecer ao todo a globalização, para que se possa melhor compreender o que é


e como ocorre.

1.1.2. Específicos

 Mensurar o carácter histórico e multidimensional da globalização;


 Identificar as principais causas da globalização;
 Identificar as principais vantagens e desvantagens da globalização.

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1. GLOBALIZAÇÃO

1.1. História

Note-se que as "definições" de globalização nem sempre se distinguem pela


originalidade. Algumas são um tanto vagas, ao passo que outras dedicam-se a precisar
aspectos ou ângulos. Mas a maioria reconhece a novidade dessa problemática,
desafiando a pesquisa e a teoria nas ciências sociais.

BENAYON, considera como início da globalização a era das navegações,


CHESNAIS por sua vez, só conseguem percebê-la a partir de meados do século XX.
Das diversas potências que existiam em 1914 (o império britânico, o francês, o alemão,
o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco otomano) só restaram depois da 2ª Guerra,
duas superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.

Com o desabamento das antigas metrópoles, os povos coloniais obtiveram a sua


libertação e formaram novas nações. Mesmo assim, ainda que algumas independentes e
outras neocolonizadas, continuaram ligadas ao sistema internacional.

Com o término da Guerra Fria e o fim da bipolaridade, estabeleceu-se um


consenso em esfera planetária que a literatura definiu ora com os termos de
globalização, ora de nova interdependência, ora de neoliberalismo. O mundo parecia
uniformizar-se nos aspectos tanto ideológico, quanto político, económico e estratégico.

1.2. DEFINIÇÕES DE GLOBALIZAÇÃO

A globalização pode ser considerada como um processo histórico do


capitalismo, sobretudo financeiro, cuja fase mais aguda afirmou-se no final do século
XX. Entretanto se a globalização é uma realidade, não se deve ignorar sua utilização
ideológica, a qual é muitas vezes, instrumento justificador dos Estados.

A partir da ideia que, a globalização está relacionada à existência de uma


demanda a qual não se restringe apenas ao espaço territorial dos Estados, pode-se
propor quatro definições para a expressão: (SEITENFUS, 2004. p.175)

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 Para Theodore Levitt globalização e tecnologia seriam os dois principais
factores que moldariam as relações internacionais. A sociedade global
funcionaria com baixos custos em razão da unicidade do mercado, ela venderia a
mesma coisa, da mesma forma e em todos os lugares
 . Para Kenichi Ohmae, As empresas exportariam a partir de sua base nacional,
depois estabeleceriam um sistema de venda e posteriormente, de produção no
exterior. Finalmente, elas concederiam uma autonomia completa da cadeia de
valor à sua filial, levando a uma integração global.
 A terceira definição decorreu da anterior, ou seja, as empresas transnacionais
passaram a definir, segundo seus interesses, as regras do jogo definidas
anteriormente pelos Estados.
 A quarta definição indicou a transformação de uma economia internacional, já
que sua evolução dependia da interacção dos processos entre os Estados, para
uma economia globalizada..

A Academia Sindical Europeia (ASE, 2004) define globalização como


alargamento a todo o planeta de um modo de produção (o capitalismo, na sua fase de
capitalismo financeiro), ou de uma ideologia e de uma forma de governo (o
neoliberalismo) e da dominação cultural, comercial e, se necessário, militar, pelos
países ocidentais.

1.3. GLOBALIZAÇÃO: CARACTERIZAÇÃO E PRINCIPAIS FACETAS

Globalização significa prima facie triadização, isto é, inter-relacionamento entre


as três grandes áreas desenvolvidas do Globo - Estados Unidos, Europa Ocidental e
Japão. A sua influência sobre os países em desenvolvimento é variável, desde o
envolvimento fortíssimo dos países do Sueste Asiático à quase omissão da África
subsaariana. A globalização da economia e da sociedade comporta diversas dimensões
ou facetas relacionadas entre si, das quais destacaremos as seguintes: (SIMÕES, 1997.)

 Globalização Financeira, associada à desregulamentação dos sistemas


financeiros nacionais, à liberalização da circulação de capitais, ao

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desenvolvimento de novos serviços e novos mercados financeiros e ao
movimento de fusões e aquisições.
 Globalização da Produção e dos Mercados, através do reforço e integração
das redes mundiais das empresas multinacionais, tanto no plano da
racionalização das actividades produtivas como no da comercialização.
 Globalização da Tecnologia, traduzida designadamente na consolidação de três
grandes pólos de inovação e desenvolvimento e na tentativa de aproveitamento
das competências específicas existentes em certos países em desenvolvimento,
através da sua integração em redes internacionais;
 Globalização das capacidades reguladoras. Numa outra perspectiva, as
reuniões periódicas do Grupo dos Sete países mais industrializados traduzem
igualmente uma pretensão de estabelecimento de regras de harmonização de
comportamentos com repercussões em toda a economia mundial.
 Globalização dos modos de vida e padrões de consumo, expressa numa
significativa aproximação dos desejos, aspirações e padrões de consumo das
populações, a qual permite o lançamento de marcas, produtos e campanhas
publicitárias à escala mundial, ainda que com adaptações locais.
 Globalização das percepções e da consciência, resultante da convicção
crescente de que vivemos num universo onde os recursos são finitos e devem ser
preservados, tanto mais que erros cometidos num determinado momento e lugar
se podem repercutar em todo o planeta, no imediato e/ou no futuro.
 Globalização psicologia, forma de percepção de pensamento da realidade e de
pensamentos predominante nas primeiras idades em que há uma visão do
conjunto dos aspectos geral das coisas.
 Globalização antropologia, a ideia de que o mundo pode ser visto como um
pequeno viveiro ligado pela abrangente força da media e do capitalismo
internacional é o pano de fundo que serve de base ao empenho de muitos
intelectuais, à atividade comercial e às diretrizes de governo na atualidade.
 Globalização ciências sociais, diz respeito àqueles processos pelos quais os
povos do mundo são incorporados em uma sociedade mundial, uma sociedade
global." (Albrow,1990, p. 9)

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1.3.1. As Causas da Globalização
Várias têm sido as explicações dadas para as causas da globalização. Para uns,
os avanços tecnológicos seriam o motor da globalização; para outros, os marcos
regulatórios é que teriam um papel de primazia na promoção da globalização. Scholte,
por sua vez, partindo de uma perspectiva estruturacionista, afirma que a supra
territorialidade decorre, basicamente, da combinação dos seguintes aspectos – que não
possuem primazia ontológica um sobre o outro mas que mantém entre si uma relação de
coo-dependência:

1) A emergência de uma consciência global, como um produto do conhecimento


racionalista;
2) Mudanças no desenvolvimento do sistema capitalista de produção;
3) Inovações tecnológicas, em especial aquelas ligadas às comunicações e ao
processamento de dados;
4) A construção de marcos regulatórios, especialmente através dos Estados e de
instituições supra estatais.

Seguindo o raciocínio de Gramsci, a economia aqui não é entendida como a


mera reprodução de objectos materiais, mas como o modo pelo qual os homens
associados produzem e reproduzem não apenas tais objectos materiais mas também as
próprias relações sociais globais. Em suma:

1.4. A DIMENSÃO ECONÓMICA DA GLOBALIZAÇÃO

A economia global é o sistema gerado pela globalização da produção e das


finanças. A produção global beneficia-se das divisões territoriais da economia
internacional, jogando com as diferentes jurisdições territoriais, de modo a reduzir
custos, economizar impostos, evitar regulamentos antipoluição e controles sobre o
trabalho, bem como obtendo garantias de políticas de estabilidade e favores.

Para melhor compreender a importância e os contornos da dimensão económica


da Globalização, é útil subdividi-la em quatro grandes sub-dimensões:

 Comércio mundial de bens e serviços;


 Capital e mercado financeiro;
 Produção de bens e serviço;

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 Mercado de trabalho e emprego. (CAMPOS e CANAVEZES, 2007)

1.4.1. O Crescimento Do Comércio Mundial

O comércio constitui um dos principais e certamente o mais antigo fundamento


de uma globalização económica, ao articular produtores e consumidores
geograficamente distantes e ao estabelecer entre eles uma relação de interdependência e
mesmo, por vezes, de identificação entre si.

Desde a industrialização do Ocidente, o comércio mundial, a compra e venda de


mercadorias e serviços entre diferentes países expandiu-se muito rapidamente. Neste
contexto, é costume distinguir duas fases principais no processo de crescimento do
comércio mundial:

1.4.1.1. Os Efeitos da Liberalização do Comércio


Os efeitos da liberalização do comércio internacional não são iguais para todos
os países, em virtude de alguns estarem em melhores condições para tirar mais partido
das potencialidades que ele oferece, enquanto outros se encontram numa posição de
maior vulnerabilidade e com menos instrumentos para lidar e manobrar as
consequências. Os países mais ricos não só promovem e lideram o processo como o
arbitram a seu favor. (CAMPOS e CANAVEZES, 2007.)

1.5. O MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL

O mercado financeiro é porventura o mais globalizado dos mercados. A


liberalização dos fluxos de capitais ocorrida desde os anos oitenta, aliada à inovação
tecnológica nas telecomunicações e nas aplicações informáticas permitindo a
deslocação de avultadas somas de capital, tem sido considerada por muitos como o
centro nevrálgico da Globalização. (Ibidem)

1.5.1. Globalização do Mercado Financeiro


O resultado destas alterações no mercado financeiro internacional acabou por ser
um genuíno processo de globalização, no sentido em que a localização (o centro) deixou
de ser relevante. Note-se que este resultado também só foi possível em virtude da
coincidência entre o declínio de Nova Iorque enquanto principal centro financeiro e o
desenvolvimento das telecomunicações informatizadas e instantâneas.

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Desde então, o mercado financeiro global tem evoluído em duas direcções. Por
um lado, a eliminação do espaço completou a conquista do tempo: tornou-se possível
comercializar 24 horas por dia, acompanhando as diferentes temporalidades locais. Por
outro lado, a diferenciação dos mercados financeiros foi de tal ordem que os bancos se
tornaram negociantes de capital, as companhias de construção e as associações de
crédito transformaram-se em bancos, etc.. Deixou de ser possível exercer alguma forma
de comando sobre o sistema financeiro no seu todo a partir de um único centro.
(Ibidem)

1.6. A PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Outro importante pilar da Globalização económica é a internacionalização da


própria produção de bens e serviços. Para melhor compreender as recentes alterações
implicadas pelo processo de Globalização, vale a pena recuar no tempo e introduzir
alguns importantes conceitos relativos à forma como tem evoluído a reprodução do
sistema capitalista de produção, destacando algumas transformações relativas a:
organização do trabalho e da produção; relação salarial; mercado de trabalho e emprego.
(Ibidem)

1.6.1. A Organização do Trabalho e da Produção


a) Origem do Capitalismo

Na Inglaterra do século xvii conjugaram-se dois factores que configuram os


termos fundamentais das relações de produção capitalista: a aplicação de capitais na
aquisição de meios de produção e a contratação de mão-de-obra entretanto disponível
devido ao processo de abandono dos campos. O trabalhador, produtor directo de bens
mercantilizáveis, encontra-se despojado de meios de produção e vende a sua força de
trabalho ao capital que detém os meios de produção. Desta forma se iniciou a difusão da
relação de trabalho mediada pelo salário que caracteriza as relações capitalistas de
produção. (Ibidem)

b) Oficinas Artesanais

Inicialmente, esta conjugação tem lugar em oficinas que prolongam as lógicas


artesanais de produção de bens, embora num regime de trabalho assalariado.
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Progressivamente a organização da produção vai conhecendo um processo de divisão do
trabalho em tarefas parcelares como forma de aumentar a produtividade. Só
posteriormente foi sendo introduzida maquinaria diversa e se foi instituindo a lógica
propriamente fabril.

1.7. SOCIEDADE GLOBAL E TRANSNACIONAL

A expansão contínua, periódica e cíclica das relações, processos e estruturas


capitalistas é fato reconhecido por todos. Também é consenso que o capitalismo é um
modo de produção material e espiritual o qual pode ser visto como forma de organizar a
vida e o trabalho. Da mesma forma é entendido como um processo civilizatório, que se
expande continuamente pelo mundo. (IANNI, 2003)

A partir dessas afirmações, pode-se entender que a globalização apresenta


características muito particulares, como afirmam os autores Ianni e Stewart:

 A energia nuclear tornou-se a mais poderosa técnica de guerra;


 A informática, dominada pelos países desenvolvidos, possui uma imensa
capacidade de difundir e manipular informações;
 Organiza-se um sistema financeiro internacional;
 As relações económicas mundiais são manipuladas pelos grandes
conglomerados;
 O capital é volátil, movendo-se por todo o mundo;
 O inglês se transforma na língua universal;
 O neoliberalismo adquire predomínio mundial.

O processo de mundialização já vinha ocorrendo em décadas anteriores, porém nestes


últimos anos acentuou-se de forma muito rápida.

A globalização não é um fato acabado, mas um processo em marcha. Enfrenta


obstáculos, sofre interrupções, mas generaliza-se e aprofunda-se como tendência. Há
nações e continentes como África e América Latina, nos quais pode avançar ainda
muito.

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1.8. INTEGRAÇÃO ECONÓMICA E GLOBALIZAÇÃO

A integração económica é um processo de eliminação de fronteiras e barreiras de


natureza económica entre dois ou mais países (mercados), de forma que o objectivo
principal dos processos de integração é a criação de mercados maiores, adoptando como
paradigma, a sugestão clássica segundo a qual os mercados maiores são mais eficientes
do que os mercados menores. (MACHADO, 2000, P. 19)

Alguns agrupamentos de países invocam a estreiteza de seu mercado


consumidor nacional como argumento à integração, como é o caso do Mercado Comum

Centro-Americano (MCCA), do Pacto Andino (PA) e do acordo que reuniu a


Bélgica, a Holanda e Luxemburgo (Benelux). Outros, ao contrário, objectivam integrar-
se economicamente em função de guerras e de desavenças entre os países no passado,
no sentido de superá-las. Esse é o caso da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço
(Ceca). Finalmente, há quem enxergue a integração como uma plataforma para uma
inserção de maior qualidade das relações entre os países, pois ela oferece instrumentos
de acção multilateral. A existência do Mercosul pode ser assim explicada.
(SEITENFUS, 2004. p.203)

Através da visão de alguns autores, observam-se profundas assimetrias relativas


ao processo de globalização, sem a devida capacidade de absorção pelas economias
dependentes e frágeis, como a do Brasil. Porém, pode-se dizer que a abertura comercial
nos anos 90 possibilitou ao país um maior grau de competitividade, exigindo
principalmente das grandes indústrias sua reestruturação, pois seu parque industrial se
encontrava obsoleto decorrente da falta de investimentos nos anos 80.

No entanto, o grande malefício advindo da globalização é a incapacidade de


regulamentar o capital especulativo, deixando as economias nacionais sujeitas ao
mesmo. É relevante destacar, que esses capitais erráticos, aumentam a exclusão social e
o desnível entre as economias do eixo norte e sul.

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1.9. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA GLOBALIZAÇÃO

1.9.1. Vantagens

Como muitos outros fenómenos de elevada complexidade, a globalização


apresenta pontos positivos e negativos. Segundo MENDONÇA (Março 2015) as
vantagens ou pontos positivos são:

 A globalização foi importante no combate à inflação e ajudou a economia ao


facilitar a entrada de produtos importados. O consumidor teve acesso a produtos
importados de melhor qualidade e mais baratos, assim como produtos nacionais
mais acessíveis e de melhor qualidade.
 A globalização atrai investimentos de outros países, traz desenvolvimento
tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potencia as trocas
comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas

1.9.2. Desvantagens

Segundo MENDONÇA (Março 2015) as desvantagens ou pontos negativos são:

 A concentração da riqueza. A maior parte do dinheiro fica nos países mais


desenvolvidos e apenas 25% dos investimentos internacionais vão para as
nações em desenvolvimento, o que faz disparar o número de pessoas que vivem
em extrema pobreza. Com menos de 1 dólar por dia. Alguns economistas
afirmam que nas últimas décadas, a globalização e a revolução tecnológica e
científica (que são responsáveis pela automação da produção) são as principais
causas do aumento do desemprego.
 A globalização também pode desvalorizar a cultura nacional de um determinado
país, quando países mais ricos se instalam em países mais pobres, explorando a
matéria-prima e se aproveitando da mão-de-obra barata.
 Para concorrer com o capital externo, as empresas nacionais são obrigadas a
diminuir custos e demitir empregados. A mão-de-obra menos qualificada é
descartada e adopta-se a prática da terceirização do trabalho, eliminando-se
muitos dos direitos dos trabalhadores. Em consequência, o desemprego torna-se
o maior problema actual da fase do capitalismo.

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 A globalização não torna o espaço mundial mais homogéneo; ao contrário,
acentua as desigualdades tanto entre os países como entre os segmentos ou
classes sociais.

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2. CONCLUSÃO

Fim do presente trabalho de investigação pode-se perceber que em tudo na vida


há sempre o lado bom e o lado mau, na globalização sucede o mesmo e como cidadãos
do mundo é nosso dever diminuir os efeitos negativos e perpetuar e alargar o lado
positivo desta convivência a todos os povos.

A esperança numa equitativa distribuição da riqueza, na diminuição das


diferenças entre o Norte e o Sul, no fim do terrorismo, e no encontrar de formas para
controlar o aquecimento do planeta, faz com que continuemos a lutar e a acreditar nos
efeitos da globalização e no progresso do nosso mundo.

A globalização é um fenómeno extremamente abrangente, o qual ultrapassa as


fronteiras, afectando os mais diversos sectores da sociedade, como cultural, social,
financeiro, económico e educacional, este fenómeno é facilitado pela rapidez das
comunicações e transportes e alimentado pela informática, como consequência a
globalização rompe todos os limites imaginados.

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3. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA

 ARON, R. Paz e guerra entre as nações. Brasília: Ed. UNB, 1979;


 BENAYON, Adriano. Globalização versus desenvolvimento. Brasília: LGE,
1998;
 CAMPOS, L. CANAVEZES, S. Introdução À Globalização. Instituto Bento
Jesus Caraça, Departamento de Formação da CGTP-IN. Abril 2007;
 CERVO, Amado. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos
paradigmas. Brasília: IBRI,2001;
 CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996;
 GONÇALVES, R. Globalização e desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra,
1999;
 IANNI, Octávio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003;
 MACHADO, João. Mercosul: Processo de Integração – Origem, Evolução e
Crise. São Paulo: Aduaneiras, 2000;
 MITTELMAN, J. SCHOLTE J. Globalização: Do que se trata afinal?. 2000;
 PETRI, F. WEBER, B. Os Efeitos da Globalização Nos Processo de Integração
dos Blocos Económicos, UFSM. 2006;
 SIMÕES, Vítor. Documentos de Suporte ao Parecer “ Globalização -
Implicações Para o Desenvolvimento Sustentável”, Conselho Económico E
Social. Lisboa, 1997;
 STEWART, Thomas. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das
empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
 MENDONÇA, Tibério. Globalização. Escola E. E. F. M. Félix Araújo –
Disciplina de Geografia, Março de 2015.
 SOUSA, Inês. Globalização. Escola Secundária Do Monte Da Caparica - Curso
de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual, 02 de marco de
2011.

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