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Edital
• Segurança
e
saúde
no
trabalho
nos
diplomas
legais
vigentes
no
país:
ConsHtuição
da
República
FederaHva
do
Brasil
de
1988
• Normas
Internacionais
da
Organização
Internacional
do
Trabalho
(OIT).
– Convenção
nº
81
−
Inspeção
do
Trabalho
(Decreto
nº
95.461/1987)
– Convenção
nº
139
−
Prevenção
e
controle
de
riscos
profissionais
causados
por
substâncias
ou
agentes
cancerígenos
(Decreto
nº
157/1991)
– Convenção
nº
148
−
Proteção
dos
Trabalhadores
contra
os
riscos
profissionais
devidos
à
contaminação
do
ar,
ao
ruído,
às
vibrações
no
local
de
trabalho
(Decreto
nº
93.413/1986)
– Convenção
nº
155
−
Segurança
de
Saúde
dos
Trabalhadores
(Decreto
nº
1.254/1994)
– Convenção
nº
161
−
Serviços
de
Saúde
do
Trabalho
(Decreto
nº
127/1991)
DICAS
• Assuntos
importantes
que
não
foram
tratados
aqui
ou
que
foram
tratados
por
outro
professor
e
merecem
ser
estudados
(se
forem
normas,
merecem
uma
leitura
atenta):
– Cipa
(NR-‐5)
– NR-‐6
(EPI)
– Insalubridade
e
Periculosidade
(NR-‐15
e
NR-‐16)
– NR-‐12
(máquinas
e
equipamentos)
é
uma
normas
nova
e
específica.
A
parte
inicial
é
muito
importante,
os
anexos
nem
tanto,
pois
também
são
muito
extensos.
– Programas
gerenciais:
• NR-‐9
(PPRA)
• NR-‐7
(PCMSO)
– NR-‐31
(Trabalho
Rural)
é
uma
das
prioridades
da
SIT
– As
NRs
mais
recentes,
especialmente
a
de
Frigoríficos
(NR-‐36)
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
4
AGO13
DICAS
• Assuntos
importantes
que
não
foram
tratados
aqui
ou
que
foram
tratados
por
outro
professor
e
merecem
ser
estudados
(se
forem
normas,
merecem
uma
leitura
atenta):
– NR-‐1
– Lembrar
que
o
concurso
é
aberto
a
pessoas
com
as
mais
diversas
graduações,
portanto,
a
profundidade
dos
temas
colocados
no
edital
tem
que
ser
limitada,
sob
pena
de
privilegiar
determinadas
áreas,
portanto,
a
leitura
das
normas
que
constam
do
edital
é
sempre
proveitoso
no
que
diz
respeito
a
1ª.
Fase.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
5
AGO13
DICAS
• Assuntos
importantes
que
não
foram
tratados
aqui
ou
que
foram
tratados
por
outro
professor
e
merecem
ser
estudados
(se
forem
normas,
merecem
uma
leitura
atenta):
– NR-‐4
(SESMT)
– NR-‐17
(Ergonomia,
conhecer
a
estrutura
da
norma,
ela
traz
dois
anexos:
check
out
e
teleatendimento).
– NR-‐18
(construção
civil)
– Normas
mais
recentes
que
vieram
após
a
NR-‐32
– Lei
6514/1977
(é
a
Lei
principal)
– Proteção
ao
Trabalho
do
menor:
lista
TIP,
benzeno,
etc..
– Atenção,
embora
todas
as
NRs
estejam
no
Edital,
com
certeza
haverá
questões
na
prova
referentes
a
estas
NRs
que
idenHfiquei
como
mais
importantes,
portanto,
é
preciso
ler
estas
normas
com
atenção.
Esse
é
o
núcleo
de
onde
devem
ser
extraídas
a
maior
parte
das
questões.
Ar[go
8
1.
A
autoridade
competente
deverá
estabelecer
os
critérios
que
permitam
definir
os
riscos
de
exposição
à
contaminação
do
ar,
o
ruído
e
as
vibrações
no
lugar
de
trabalho,
e
fixar,
se
for
possível,
sobre
a
base
de
tais
critérios,
os
limites
de
exposição.
2.
Ao
elaborar
os
critérios
e
determinar
os
limites
de
exposição,
a
autoridade
competente
deverá
levar
em
consideração
a
opinião
de
pessoas
tecnicamente
qualificadas,
designadas
pelas
organizações
interessadas
mais
representaHvas
de
empregadores
e
de
trabalhadores.
Na
medida
do
possível,
deverá
ser
eliminado
todo
risco
devido
à
contaminação
do
ar,
ao
ruído
e
às
vibrações
no
lugar
de
trabalho:
a)
mediante
medidas
técnicas
aplicadas
às
novas
instalações
ou
aos
novos
procedimentos
no
momento
de
seu
desenho
ou
de
sua
instalação,
ou
mediante
medidas
técnicas
aportadas
às
instalações
ou
operações
existentes,
ou
quando
isto
não
for
possível,
(Este
arHgo
trata
da
hierarquia
dos
procedimentos
de
segurança:
primeiro
as
medidas
de
ordem
geral,
depois
as
proteções
coleHvas
de
ordem
administraHva
e,
em
úlHmo
caso,
o
fornecimento
de
Equipamento
de
Proteção
Individual.
Isto
está
em
conformidade
com
a
NR-‐9,
que
trata
do
PPRA.
Exemplos
de
medidas
complementares
são:
turnos,
diminuição
da
exposição
do
trabalhador
por
um
rodízio
nas
tarefas
que
representam
maior
exposição,
etc).
2.
A
vigilância
prevista
no
parágrafo
1
do
presente
arHgo
não
deverá
ocasionar
despesa
alguma
ao
trabalhador.
(PCMSO
deixa
claro
que
todos
os
procedimentos
que
digam
respeito
à
saúde
ocupacional).
3.
Quando
por
razões
médicas
for
desaconselhável
a
permanência
de
um
trabalhador
num
posto
que
envolva
exposição
à
contaminação
do
ar,
o
ruído
ou
as
vibrações,
deverão
adotar-‐se
todas
as
medidas
compasveis
com
a
práHca
e
as
condições
nacionais
para
transferi-‐lo
a
outro
emprego
adequado
ou
para
assegurar-‐lhe
a
manutenção
de
seus
rendimentos
mediante
pagamentos
do
seguro
social
ou
por
qualquer
outro
método.
(Neste
caso,
se
por
algum
moHvo
o
trabalhador
sofrer
algum
agravo
à
sua
saúde,
será
afastado
do
trabalho,
encaminhado
à
Previdência
Social
para
recebimento
de
benepcio.
Caso
se
recupere
daquela
fase
aguda
e
seja
desaconselhado
que
ele
volte
à
mesma
situação
em
que
trabalhava
anteriormente
ele
poderá
ser
readaptado
em
outro
local
da
empresa
ou
em
outra
função,
a
aHvidade
deverá
ser
compasvel
com
aquilo
que
foi
determinado
pela
perícia
médica
do
INSS).
4.
As
medidas
tomadas
para
tornar
efeHvo
o
presente
Convênio
não
deverão
afetar
desfavoravelmente
os
direitos
dos
trabalhadores
previstos
na
legislação
sobre
segurança
social
ou
seguros
sociais.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
16
AGO13
PONTO
2.3.
do
Edital
Convenção
nº
148
Ar[go
13
Todas
as
pessoas
interessadas:
a)
deverão
ser
apropriada
e
suficientemente
informadas
acerca
dos
riscos
profissionais
que
possam
originar-‐se
no
lugar
de
trabalho
devido
à
contaminação
do
ar,
o
ruído
e
as
vibrações;
(Não
apenas.
Devem
ser
informados
sobre
outros
agentes
também
idenHficados
no
PPRA
ou
na
NR-‐15.
Esse
dever
de
informar
aparece
em
diversas
outras
normas).
b)
deverão
receber
instruções
suficientes
e
apropriadas
quanto
aos
meios
disponíveis
para
prevenir
e
limitar
tais
riscos,
e
proteger-‐se
contra
os
mesmos.
(muito
importante)
Ar[go
14
Deverão
adotar-‐se
medidas,
considerando
as
condições
e
os
recursos
nacionais,
para
promover
a
pesquisa
no
campo
da
prevenção
e
limitação
dos
riscos
devidos
à
contaminação
do
ar,
o
ruído
e
as
vibrações
no
lugar
de
trabalho.
FUNDACENTRO
(Fundação
Jorge
Duprat
Figueiredo,
é
uma
Fundação
ligada
ao
Ministério
do
Trabalho
e
Emprego
que
se
dedica
à
pesquisa
na
área
de
Saúde
e
Segurança
no
Trabalho
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
17
AGO13
a)
adotar,
por
via
legislaHva
ou
por
qualquer
outro
método
conforme
a
práHca
e
as
condições
nacionais,
as
medidas
necessárias,
incluindo
o
estabelecimento
de
sanções
apropriadas,
para
tornar
efeHvas
as
disposições
do
presente
Convênio;
A
principal
sanção
é
o
Auto
de
Infração.
A
NR-‐28
trata
de
trâmites
específicos
em
relação
ao
auto
de
infração
(a
famosa
multa).
Esta
norma
trata
também
do
critério
da
dupla
visita
(situações
em
que
a
empresa
não
poderia
ser
autuada
de
plano).
Empresas
que
fazem
jus
ao
critério
da
dupla
visita:
empresas
com
até
10
empregados
e
empresas
que
se
enquadrem
na
Lei
Complementar
123/2006
(Estatuto
das
Microempresas
e
Empresas
de
Pequeno
Porte,
em
virtude
do
art.
55).
b)
proporcionar
serviços
de
inspeção
apropriados
para
zelar
pela
aplicação
das
disposições
do
presente
Convênio
ou
cerHficar-‐se
de
que
se
exerce
uma
inspeção
adequada.
Auditoria-‐Fiscal do Trabalho (Sistema Federal de Inspeção do Trabalho – SFIT)
a)
a
expressão
áreas
de
a[vidade
econômica
abrange
todas
as
áreas
em
que
há
trabalhadores
empregados,
incluída
a
administração
pública
(desde
que
existam
trabalhadores
regidos
pela
CLT,
no
caso
dos
estatutários
não,
há
controvérsia
e
nota
técnica
proibindo
a
fiscalização);
b)
o
termo
trabalhadores
abrange
todas
as
pessoas
empregadas,
incluídos
os
empregados
públicos
(isto
se
atrelados
ao
regime
jurídico
da
CLT);
c)
a
expressão
lugar
de
trabalho
abrange
todos
os
lugares
onde
os
trabalhadores
devem
permanecer
ou
onde
Hverem
que
acudir
por
razão
de
seu
trabalho,
e
que
se
acham
sob
o
controle
direto
ou
indireto
do
empregador;
d)
o
termo
regulamentos
abrange
todas
as
disposições
às
que
a
autoridade
ou
autoridades
competentes
conferiram
força
de
lei.
e)
o
termo
saúde,
em
relação
com
o
trabalho,
abrange
não
somente
a
ausência
de
afecções
ou
de
doença,
mas
também
os
elementos
psicos
e
mentais
que
afetam
a
saúde
e
estão
diretamente
relacionados
com
a
segurança
e
higiene
no
trabalho.
(se
apropria
do
conceito
de
saúde
da
OMS
que
fala
em
bem
estar
psico
e
mental)
Ar[go
4º
1.
Todo
Membro
deverá,
mediante
consulta
com
as
organizações
mais
representaHvas
de
empregadores
e
de
trabalhadores
interessadas
e
tendo
em
conta
as
condições
e
práHca
nacionais,
formular,
pôr
em
práHca
e
reexaminar
periodicamente
uma
polí[ca
nacional
coerente
em
matéria
de
segurança
e
saúde
dos
trabalhadores
e
meio
ambiente
de
trabalho.
(Este
arHgo
é
muito
importante,
pois
foi
regulamentado
pelo
DECRETO
Nº
7.602,
DE
7
DE
NOVEMBRO
DE
2011
que
dispõe
sobre
a
PolíHca
Nacional
de
Segurança
e
Saúde
no
Trabalho
–
PNSST:
“I
-‐
A
Polí<ca
Nacional
de
Segurança
e
Saúde
no
Trabalho
-‐
PNSST
tem
por
obje<vos
a
promoção
da
saúde
e
a
melhoria
da
qualidade
de
vida
do
trabalhador
e
a
prevenção
de
acidentes
e
de
danos
à
saúde
advindos,
relacionados
ao
trabalho
ou
que
ocorram
no
curso
dele,
por
meio
da
eliminação
ou
redução
dos
riscos
nos
ambientes
de
trabalho”;
a)inclusão
de
todos
trabalhadores
brasileiros
no
sistema
nacional
de
promoção
e
proteção
da
saúde;
(AQUI
INDEPENDENTE
DO
TIPO
DE
VÍNCULO
JURÍDICO,
A
ABORDAGEM
AQUI
É
TOTALMENTE
ABRANGENTE
SE
COMPARADA
À
NR-‐1
QUE
DIZ
QUE
AS
NORMAS
SE
APLICARIAM
APENAS
AO
CELETISTAS)
b)harmonização
da
legislação
e
a
arHculação
das
ações
de
promoção,
proteção,
prevenção,
assistência,
reabilitação
e
reparação
da
saúde
do
trabalhador;
(SÃO
VÁRIAS
AÇÕES
TRANSVERSAIS
QUE
NÃO
ESTÃO
RESTRITAS
AO
MTE,
MAS
PASSAM
TAMBÉM
PELO
MS
E
MPS
ampliação)
c)adoção de medidas especiais para aHvidades laborais de alto risco;
d)estruturação
de
rede
integrada
de
informações
em
saúde
do
trabalhador
(MS,
MTE
e
MPS,
não
se
trata
apenas
da
questão
da
CAT,
mas
também
da
vigilância
epidemiológica
em
nível
de
unidades
descentralizadas
–
SRTEs);
e)promoção
da
implantação
de
sistemas
e
programas
de
gestão
da
segurança
e
saúde
nos
locais
de
trabalho;
f)reestruturação
da
formação
em
saúde
do
trabalhador
e
em
segurança
no
trabalho
e
o
essmulo
à
capacitação
e
à
educação
conHnuada
de
trabalhadores;
e
g)promoção
de
agenda
integrada
de
estudos
e
pesquisas
em
segurança
e
saúde
no
trabalho;
•
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
24
AGO13
Ponto
2.4
do
Edital.
Convenção
nº
155
Atenção!
A
gestão
parHcipaHva
da
PNSST
cabe
à
Comissão
TriparHte
de
Saúde
e
Segurança
no
Trabalho
–
CTSST
que
é
consHtuída
paritariamente
por
representantes
do
governo,
trabalhadores
e
empregadores,
conforme
ato
conjunto
dos
Ministros
de
Estado
do
Trabalho
e
Emprego,
da
Saúde
e
da
Previdência
Social.
2.
Esta
políHca
terá
por
objeHvo
prevenir
os
acidentes
e
os
danos
para
a
saúde
que
sejam
conseqüência
do
trabalho,
guardem
relação
com
a
aHvidade
de
trabalho
ou
sobrevenham
durante
o
trabalho,
reduzindo
ao
mínimo,
na
medida
em
que
seja
razoável
e
facsvel,
as
causas
dos
riscos
inerentes
ao
meio
ambiente
de
trabalho.
b)
relações
existentes
entre
os
componentes
materiais
do
trabalho
e
as
pessoas
que
o
executam
ou
supervisionam,
e
adaptação
da
maquinaria,
do
equipamento,
do
tempo
de
trabalho,
da
organização
do
trabalho
e
das
operações
e
processos
às
capacidades
psicas
e
mentais
dos
trabalhadores;
Ergonomia.
NR-‐17,
organização
do
trabalho,
notadamente
o
item
17.1
desta
Norma
Regulamentadora
que
enuncia
o
objeHvo
da
norma
como
um
todo:
“estabelecer
parâmetros
que
permitam
a
adaptação
das
condições
de
trabalho
às
caracterís<cas
psicofisiológicas
dos
trabalhadores,
de
modo
a
proporcionar
um
máximo
de
conforto,
segurança
e
desempenho
eficiente”.
O
item
17.1.1
da
NR-‐17
traz
ainda
que
“As
condições
de
trabalho
incluem
aspectos
relacionados
ao
levantamento,
transporte
e
descarga
de
materiais,
ao
mobiliário,
aos
equipamentos
e
às
condições
ambientais
do
posto
de
trabalho
e
à
própria
organização
do
trabalho”.
(O
Decreto
que
regulamentou
o
art.
4º
fez
esta
reparHção
de
competências
entre
os
Ministérios).
Ar[go
7
A
situação
em
matéria
de
segurança
e
saúde
dos
trabalhadores
e
meio
ambiente
de
trabalho
deverá
ser
objeto,
a
intervalos
adequados,
de
exames
globais
ou
relaHvos
a
determinados
setores,
a
fim
de
idenHficar
os
problemas
principais,
elaborar
meios
eficazes
de
resolvê-‐los,
definir
a
ordem
de
prelação
das
medidas
que
deva
tomar,
e
avaliar
os
resultados.
Ar[go
8
Todo
Membro
deverá
adotar,
por
via
legislaHva
ou
regulamentar
ou
por
qualquer
outro
método
conforme
as
condições
e
a
práHca
nacionais,
e
mediante
consulta
com
as
organizações
representaHvas
de
empregadores
e
de
trabalhadores
interessadas,
as
medidas
necessárias
para
tornar
efeHvo
o
ArHgo
4
do
presente
Convênio.
(Devemos aguardar a efeHva implementação do Decreto que criou a PNSST em 2011)
Ar[go
9
1.
O
controle
da
aplicação
das
leis
e
dos
regulamentos
relaHvos
à
segurança,
a
higiene
e
o
meio
ambiente
de
trabalho
deverá
estar
assegurado
por
um
sistema
de
inspeção
apropriado
e
suficiente.
Ar[go
11
A
fim
de
tornar
efeHva
a
políHca
a
que
se
refere
o
ArHgo
4
do
presente
Convênio,
a
autoridade
ou
autoridades
competentes
deverão
garanHr
a
realização
progressiva
das
seguintes
funções:
a)
a
determinação,
quando
a
natureza
e
o
grau
dos
riscos
assim
o
exigirem,
das
condições
que
regem
a
concepção,
a
construção
e
o
acondicionamento
das
empresas,
seu
início
de
exploração,
as
transformações
mais
importantes
que
possam
requerer
e
toda
modificação
de
seus
fins
iniciais,
assim
como
a
segurança
da
equipe
técnica
uHlizada
no
trabalho
e
a
aplicação
de
procedimentos
definidos
pelas
autoridades
competentes;
b)
a
determinação
das
operações
e
processos
que
estarão
proibidos,
limitados
ou
sujeitos
à
autorização
ou
ao
controle
da
autoridade
ou
autoridades
competentes,
bem
como
a
determinação
das
substâncias
e
agentes
aos
quais
a
exposição
no
trabalho
estará
proibida,
limitada
ou
sujeita
à
autorização
ou
ao
controle
da
autoridade
ou
autoridades
competentes;
deverão
levar-‐se
em
consideração
os
riscos
para
a
saúde
causados
pela
exposição
simultânea
a
várias
substâncias
ou
agentes;
(PPRA,
NR-‐15).
Infelizmente
a
NR-‐15
não
trata
a
exposição
simultânea.
d)
a
realização
de
pesquisas
cada
vez
que
um
acidente
do
trabalho,
um
caso
de
doença
profissional
ou
qualquer
outro
dano
para
a
saúde
acontecido
durante
o
trabalho
ou
em
relação
com
o
mesmo
pareça
revelar
uma
situação
grave;
(Isso
já
existe
por
parte
do
MTE.
Todos
os
acidentes
graves/fatais
são
objeto
de
análise/invesHgação
e
o
resultado
desta
análise
é
enviado
à
Procuradoria
do
INSS
para
a
propositura
de
Ações
Regressivas).
e)
a
publicação
anual
de
informações
sobre
as
medidas
tomadas
na
aplicação
da
políHca
a
que
se
refere
o
ArHgo
4
do
presente
Convênio
e
sobre
os
acidentes
do
trabalho,
os
casos
de
doenças
profissionais
e
outros
danos
para
a
saúde
acontecidos
durante
o
trabalho
ou
em
relação
com
o
mesmo;
(Anuário
EstassHco
da
Previdência
Social)
f)
considerando
as
condições
e
possibilidades
nacionais,
a
introdução
ou
desenvolvimento
de
sistemas
de
pesquisa
dos
agentes
químicos,
psicos
ou
biológicos
no
que
diz
respeito
aos
riscos
que
envolverem
para
a
saúde
dos
trabalhadores.
(FUNDACENTRO)
a)
se
assegurem,
na
medida
em
que
seja
razoável
e
facsvel,
de
que
a
maquinaria,
os
equipamentos
ou
as
substâncias
em
questão
não
impliquem
em
nenhum
perigo
para
a
segurança
e
a
saúde
das
pessoas
que
façam
uso
correto
deles;
(NR-‐12,
máquinas
e
equipamentos
proibição
da
venda,
locação
em
todo
o
território
nacional
de
máquinas
e
equipamentos
que
não
atendam
a
NR-‐12).
c)
efetuem
estudos
e
pesquisas
ou
se
mantenham
à
par
de
qualquer
outra
forma
da
evolução
dos
conhecimentos
ciensficos
e
técnicos
necessários
para
cumprir
com
as
obrigações
expostas
nos
pontos
a)
e
b)
do
presente
ArHgo.
Ar[go
14
Deverão
tomar-‐se
medidas
a
fim
de
promover,
de
maneira
conforme
às
condições
e
à
práHca
nacionais,
a
inclusão
das
questões
de
segurança,
higiene
e
meio
ambiente
de
trabalho
em
todos
os
níveis
de
ensino
e
de
formação,
incluídos
os
do
ensino
superior
técnico,
médico
e
profissional,
com
o
objeHvo
de
saHsfazer
as
necessidades
de
formação
de
todos
os
trabalhadores.
(Isto
está
na
PNSST,
criada
pelo
Decreto,
mas
que
ainda
não
foi
efeHvamente
implantada).
Ar[go
16
1.
Deverá
exigir-‐se
dos
empregadores
que,
na
medida
em
que
seja
razoável
e
facsvel,
garantam
que
os
lugares
de
trabalho,
a
maquinaria,
o
equipamento
e
as
operações
e
processos
que
estejam
sob
seu
controle
são
seguros
e
não
envolvem
risco
algum
para
a
segurança
e
a
saúde
dos
trabalhadores.
2.
Deverá
exigir-‐se
dos
empregadores
que,
na
medida
em
que
seja
razoável
e
facsvel,
garantam
que
os
agentes
e
as
substâncias
químicas,
psicas
e
biológicas
que
estejam
sob
seu
controle
não
envolvem
riscos
para
a
saúde
quando
se
tomam
medidas
de
proteção
adequadas.
Ar[go
17
Sempre
que
dois
ou
mais
empresas
desenvolvam
simultaneamente
aHvidade
num
mesmo
lugar
de
trabalho
terão
o
dever
de
colaborar
na
aplicação
das
medidas
previstas
no
presente
Convênio.
(NR-‐5,
NR-‐4,
NR-‐9)
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
35
AGO13
Ar[go
19
Deverão
adotar-‐se
disposições
a
nível
de
empresa
em
virtude
das
quais:
a)
os
trabalhadores,
ao
executar
o
seu
trabalho,
cooperem
com
o
cumprimento
das
obrigações
de
incumbência
do
empregador;
(é
ato
faltoso
do
empregado
a
não
observância
às
ordens
de
serviço)
b)
os
representantes
dos
trabalhadores
na
empresa
cooperem
com
o
empregador
no
âmbito
da
segurança
e
higiene
do
trabalho;
(CIPA)
Ar[go
1
Para
os
efeitos
do
presente
Convênio:
(Atenção!
muitas
questões
trazem
estes
enunciados
desta
forma:
“para
os
efeitos
do
presente
convênio....”)
(as condições colocadas aqui são basicamente as mesmas que aparecem na NR-‐4 que trata do SESMT)
a)
a
expressão
serviços
de
saúde
no
trabalho
designa
uns
serviços
invesHdos
de
funções
essencialmente
prevenHvas
e
encarregados
de
assessorar
o
empregador,
os
trabalhadores
e
a
seus
representantes
na
empresa
sobre:
i)
os
requisitos
necessários
para
estabelecer
e
conservar
um
meio
ambiente
de
trabalho
seguro
e
sadio
que
favoreça
uma
saúde
psica
e
mental
óHma
em
relação
com
o
trabalho;
ii)
a
adaptação
do
trabalho
às
capacidades
dos
trabalhadores,
tendo
em
conta
seu
estado
de
saúde
psica
e
mental;
(um
dos
princípios
da
ergonomia)
b)
a
expressão
representantes
dos
trabalhadores
na
empresa
designa
as
pessoas
reconhecidas
como
tais
em
virtude
da
legislação
ou
da
práHca
nacionais.
(CIPA)
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
39
AGO13
Ar[go
3
1.
Todo
Membro
se
compromete
a
estabelecer
progressivamente
serviços
de
saúde
no
trabalho
para
todos
os
trabalhadores,
incluídos
os
do
setor
público
e
os
membros
das
cooperaHvas
de
produção,
em
todas
as
áreas
de
aHvidade
econômica
e
em
todas
as
empresas.
As
disposições
adotadas
deveriam
ser
adequadas
e
apropriadas
aos
riscos
específicos
que
prevalecem
nas
empresas.
Ar[go
5
Sem
prejuízo
da
responsabilidade
de
cada
empregador
a
respeito
da
saúde
e
a
segurança
dos
trabalhadores
que
emprega
e
considerando
a
necessidade
de
que
os
trabalhadores
parHcipem
em
matéria
de
saúde
e
segurança
no
trabalho,
os
serviços
de
saúde
no
trabalho
deverão
assegurar
as
funções
seguintes
que
sejam
adequadas
e
apropriadas
aos
riscos
da
empresa
para
a
saúde
no
trabalho:
a)
idenHficação
e
avaliação
dos
riscos
que
possam
afetar
a
saúde
no
lugar
de
trabalho;
(O
SESMT
realizará
estas
aHvidades
através
de
instrumentos,
notadamente
o
PPRA).
e)
assessoramento
em
matéria
de
saúde,
de
segurança
e
de
higiene
no
trabalho
e
de
ergonomia,
bem
como
em
matéria
de
equipamentos
de
proteção
individual
e
coleHva;
f)
vigilância
da
saúde
dos
trabalhadores
em
relação
com
o
trabalho;
(PCMSO)
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
42
AGO13
Ponto.
2.5
do
Edital
Convenção
nº
161
g)
fomento
da
adaptação
do
trabalho
aos
trabalhadores;
(NR-‐17,
ERGONOMIA)
h)
assistência
em,
pró
da
adoção
de
medidas
de
reabilitação
profissional;
(responsabilidade
do
INSS,
mas
o
SESMT
deverá
providenciar
esta
assistência
quando
for
o
caso
de
readaptar
um
trabalhador
que
ficou
afastado).
Atenção!
Todas
essas
medidas
cabem
ao
SESMT
e
podem
e
devem
ser
por
levadas
adiante
por
estes
Serviços,
Ar[go
7
1.
Os
serviços
de
saúde
no
trabalho
podem
organizar-‐se,
conforme
os
casos,
como
serviços
para
uma
só
empresa
ou
como
serviços
comuns
a
várias
empresas.
(isso
foi
falado
anteriormente;
há
de
fato
a
possibilidade
de
se
ter
um
SESMT
para
mais
de
uma
empresa
–
os
casos
estão
todos
previstos
na
NR-‐4
e
devem
ser
lidos
com
atenção).
2.
De
conformidade
com
as
condições
e
a
práHca
nacionais,
os
serviços
de
saúde
no
trabalho
poderão
ser
organizados
por:
a)
as
empresas
ou
os
grupos
de
empresas
interessadas;
b)
os
poderes
públicos
ou
os
serviços
oficiais;
c)
as
ins[tuições
de
serviço
social;
(SESI,
SESC,
SENAI)
d)
qualquer
outro
organismo
habilitado
pela
autoridade
competente;
e)
uma
combinação
de
qualquer
das
fórmulas
anteriores.
No
caso
brasileiro,
prevalecem
as
alíneas
“a”
e
“c”.
Ar[go
9
1.
De
conformidade
com
a
legislação
e
a
práHca
nacionais,
os
serviços
de
saúde
no
trabalho
deveriam
ser
mul[disciplinares.
A
composição
do
pessoal
deverá
ser
determinada
em
função
da
índole
das
tarefas
que
devam
ser
executadas.
A
equipe
mulHdisciplinar
do
SESMT
pode
incluir
diversos
profissionais,
dentre
os
quais:
Médico
do
Trabalho,
Engenheiro
de
Segurança
do
Trabalho,
Técnico
de
Segurança
do
Trabalho,
Enfermeiro
do
Trabalho,
Auxiliar
de
Enfermagem
do
Trabalho
(isto
está
na
NR-‐4
que
determina
a
quanHdade
em
uma
tabela
que
varia
de
acordo
com
o
porte
da
empresa
e
com
o
grau
de
risco).
2.
Os
serviços
de
saúde
no
trabalho
deverão
cumprir
suas
funções
em
cooperação
com
os
demais
serviços
da
empresa.
3.
De
conformidade
com
a
legislação
e
a
práHca
nacionais,
deverão
ser
tomadas
medidas
para
garanHr
a
adequada
cooperação
e
coordenação
entre
os
serviços
de
saúde
no
trabalho
e,
quando
for
conveniente,
com
outros
serviços
envolvidos
na
concessão
das
compensações
relaHvas
à
saúde.
Ar[go
11
A
autoridade
competente
deverá
determinar
as
qualificações
que
se
devem
exigir
do
pessoal
que
tenha
que
prestar
serviços
de
saúde
no
trabalho,
segundo
a
índole
das
funções
que
deva
desempenhar
e
de
conformidade
com
a
legislação
e
a
práHca
nacionais.
(A
NR-‐4
esHpula
a
qualificação
do
médico
do
trabalho,
do
engenheiro
de
segurança,
do
enfermeiro,
do
técnico,
do
auxiliar
de
enfermagem
etc...).
Ar[go
13
Todos
os
trabalhadores
deverão
ser
informados
dos
riscos
para
a
saúde
que
envolve
o
seu
trabalho.
(NR-‐9,
NR-‐7)
Ar[go
14
O
empregador
e
os
trabalhadores
deverão
informar
aos
serviços
de
saúde
no
trabalho
de
todo
fator
conhecido
e
de
todo
fator
suspeito
do
meio
ambiente
de
trabalho
que
posa
afetar
a
saúde
dos
trabalhadores.
Ar[go
16
Uma
vez
estabelecidos
os
serviços
de
saúde
no
trabalho,
a
legislação
nacional
deverá
designar
a
autoridade
ou
autoridades
encarregadas
de
supervisionar
seu
funcionamento
e
de
assessorá-‐los.
Auditoria-‐
Fiscal
do
Trabalho.
Dica:
No
site
do
MTE
há
resumo
das
Convenções.
O
candidato
não
deve
se
ater
apenas
aos
resumos,
mas
é
uma
dica
importante.
Isto
porque
podem
cair
questões
na
prova
que
podem
não
estar
relacionadas
aos
principais
itens
das
Convenções
e
elas
estão
no
Edital
(inteiras).
Se
possível,
recomendo
também
a
Leitura
do
Decreto
que
criou
a
PolíHca
Nacional
de
SST,
notadamente
no
que
diz
respeito
à
competência
do
Ministério
do
Trabalho
e
Emprego
Conceito
prevencionista:
Ocorrência
não
programada,
inesperada
ou
não
(*),
que
interrompe
ou
interfere
no
processo
normal
de
uma
aHvidade,
ocasionando
perda
de
tempo
úHl
e/ou
danos
materiais
e/ou
lesões
nos
trabalhadores.
Trata-‐se
de
um
conceito
bastante
amplo
(ex
houve
um
escorregão,
e
houve
perda
de
tempo
úHl
–
incidente
com
a
mini
grua).
Muitos
chamam
de
incidente
laboral,
mas
o
conceito
prevencionista
entende
por
acidente.
Conceito
legal:
É
o
da
Lei
8.213/91
(Lei
de
Benepcios
da
Previdência).
É
este
conceito
que
interessa
para
os
senhores!!
Está
expresso
no
art.
19:
“Acidente
do
trabalho
é
o
que
ocorre
pelo
exercício
do
trabalho
a
serviço
da
empresa
ou
pelo
exercício
do
trabalho
dos
segurados
referidos
no
inciso
VII
do
art.
11
desta
Lei
(segurado
especial,
é
aquele
que
não
é
empregado,
mas
que
contribui,
ex:
o
seringueiro),
provocando
lesão
corporal
ou
perturbação
funcional
que
cause
a
morte
ou
a
perda
ou
redução,
permanente
ou
temporária,
da
capacidade
para
o
trabalho”.
Decorrente
do
exercício
do
trabalho
quando
se
está
a
serviço
da
empresa
(a
menos
que
seja
segurado
especial,
neste
caso
não
trabalha
para
uma
empresa,
mas
trabalha
e
está
sujeito
a
sofrer
acidente
do
trabalho
na
qualidade
de
segurado
especial
da
Previdência
Social
que
é)
Obs.:
Se
não
houver
a
perda
da
capacidade
laboral
não
se
está
diante
de
AT
para
o
conceito
legal
que
é
dado
pelo
art.
19.
Nexo
causal:
vínculo
que
se
estabelece
entre
a
execução
do
serviço
(causa)
e
o
acidente
do
trabalho
ou
doença
ocupacional
(efeito)
[geralmente
atribuído
pelo
médico
assistente,
por
ex:
o
médico
coordenador
do
PCMSO,
que
recomendará
à
empresa
emiHr
a
CAT].
Nexo
técnico:
é
o
reconhecimento
técnico
do
nexo
causal.
Está
contemplado
no
art.
337
do
Decreto
3048/99
(regulamenta
a
Lei
8213
–
Lei
de
Benepcios):
“o
acidente
será
caracterizado
tecnicamente
pela
perícia
médica
do
INSS,
que
fará
o
reconhecimento
técnico
do
nexo
causal
entre:
I
–
acidente
e
lesão;
II
–
a
doença
e
o
trabalho;
e
III
–
a
causa
mor<s
e
o
acidente
O
médico
da
empresa
ou
o
médico
assistente
determinará
a
emissão
de
CAT.
Se
o
afastamento
for
superior
a
15
dias,
o
trabalhador
será
encaminhado
à
Previdência
Social
para
que
passe
por
perícia
médica
do
INSS
que
irá
caracterizar
o
nexo
técnico
para
que
o
trabalhador
faça
jus
aos
benepcios
previdenciários.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
53
AGO13
Obs.:
Existem
alguns
Hpos
de
acidente:
de
trajeto,
spicos
e
aspicos.
As
doenças
profissionais
e
as
doenças
do
trabalho
são
enquadradas
como
acidentes
aspicos,
conforme
veremos.
A
Lei
8.213/91
equiparou
todas
estas
figuras
através
de
uma
ficção
jurídica
denominada
acidente
do
trabalho.
Concausalidade.
Causalidade
indireta.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
54
AGO13
Ponto.
3
do
Edital
Doenças
ocupacionais,
acidente
do
trabalho
e
conduta
médico-‐pericial
DOENÇAS
RELACIONADAS
AO
TRABALHO
(equiparadas
a
AT
pela
Lei
8213/91)
Segundo o art. 20 da Lei 8213/91, consideram-‐se acidente do trabalho:
Doença
Profissional:
assim
entendida
a
produzida
ou
desencadeada
pelo
exercício
do
trabalho
peculiar
a
determinada
aHvidade.
Na
classificação
de
Schilling,
seria
considerada
como
sendo
Schilling
I,
pois
o
agente
eHológico
está
totalmente
relacionado
ao
trabalho.
Exemplo:
silicose
e
asbestose,
são
doenças
que
se
adquire
através
da
aspiração
da
poeira
de
sílica
microcristalina,
no
caso
da
silicose,
e
da
fibra
do
amianto,
no
caso
da
asbestose
(o
trabalho
é
causa
necessária).
Diferentemente
das
doenças
profissionais,
as
mesopa<as
não
têm
nexo
causal
presumido
em
caráter
absoluto,
exigindo
comprovação
de
que
a
patologia
desenvolveu-‐se
em
razão
das
condições
especiais
em
que
o
trabalho
foi
realizado.
Ex:
Síndrome
do
Túnel
do
Carpo.
Causada
por
movimentos
repeHHvos
de
flexão,
mas
também
de
extensão
com
o
punho,
principalmente
acompanhados
por
realização
de
força.
AHvidades
relacionadas:
digitar,
empacotar,
fazer
montagens
industriais.
Se
o
digitador
não
faz
pausas,
não
faz
repouso,
não
Hra
férias
pode
adquirir
esta
patologia.
No
entanto,
há
pessoas
que
adquirem
esta
doença
e
não
trabalham
com
esta
ou
aquela
aHvidade
(há
donas
de
casa
que
desenvolvem
esta
síndrome,
portanto,
não
é
necessariamente
relacionada
à
aHvidade
profissional).
Atenção!
Uma
das
diferenças
mais
marcantes
entre
o
acidente
do
trabalho
e
a
doença
ocupacional,
é
que
enquanto
aquele
ocorre
pelo
exercício
do
trabalho
durante
o
vínculo
empregascio,
a
doença
ocupacional,
em
muitos
casos,
devido
ao
seu
longo
tempo
de
latência,
poderá
surgir
quando
o
trabalhador
já
esHver
aposentado
ou
desligado
da
empresa.
Isso
é
especialmente
verdade
para
os
cânceres
ocupacionais.
Emissão
da
CAT
em
caráter
subsidiário
(§2º
do
art.
22
da
Lei
8.
213/91).
Na
falta
de
comunicação
por
parte
da
empresa
(fato
bastante
comum),
podem
formalizá-‐la
o
próprio
acidentado,
seus
dependentes,
a
enHdade
sindical
competente,
o
médico
que
o
assisHu
ou
qualquer
autoridade
pública,
não
prevalecendo
nestes
casos
o
prazo
previsto
neste
arHgo.
Significa
dizer
que
se
a
empresa
se
negar
a
emiHr
a
CAT,
essas
pessoas
poderão
fazê-‐lo
e,
nesta
situação,
não
prevalece
o
prazo
previsto
no
caput
de
um
dia
úHl
por
razões
óbvias
(o
prazo
é
para
a
empresa
que
não
deve
ultrapassá-‐lo
sob
pena
de
multa,
no
entanto,
se
a
empresa
não
vier
a
emiHr
a
CAT,
o
trabalhador
não
pode
ser
prejudicado,
razão
pela
qual
a
Lei
traz
esse
rol
de
legiHmados
subsidiários
para
emissão
do
referido
documento).
Interrupção
do
contrato
de
trabalho:
subsistem
obrigações
contratuais,
tais
como
recolhimento
de
FGTS
(art.
15,
§
5º,
da
Lei
n.º
8.036/90).
Estabilidade
provisória.
Prevista
no
art.
118
da
Lei
8.213/91.
O
segurado
que
sofreu
acidente
do
trabalho
tem
garanHda,
pelo
prazo
mínimo
de
doze
meses,
a
manutenção
do
seu
contrato
de
trabalho
na
empresa,
após
a
cessação
do
auxílio-‐doença
acidentário,
independentemente
da
percepção
de
auxílio-‐acidente.
Sistema
bônus/malus.
O
art.
202-‐A
do
Decreto
3048/99
criou
o
chamado
“Fator
Acidentário
de
prevenção
–
FAP”.
As
alíquotas
são
de
1,
2
e
3%
sobre
a
folha
de
pagamento.
Uma
empresa
que
apresente
poucos
acidentes
do
trabalho
poderá
ter
estas
alíquotas
reduzidas
em
até
50%
(Bônus).
No
entanto,
caso
se
trate
de
uma
empresa
que
apresente
muitos
acidentes,
então
ela
poderá
ter
o
FAP
aumentado
em
até
100%
(Malus).
Esse
é
o
sistema
Bônus/Malus.
Maior
visibilidade
da
empresa
em
relação
às
auditorias
em
SST,
realizadas
pelo
MTE
com
penalidades
administraHvas,
uma
vez
que
estas
informações
serão
acessadas
pelos
AFTs
e,
em
se
tratando
de
acidentes
graves,
haverá
a
invesHgação
do
mesmo
por
parte
de
um
AFT
(geralmente
um
especialista
em
análise
de
acidentes).
Ações
Regressivas
propostas
pelo
INSS,
conforme
previsão
do
art.
120
da
Lei
8213/91.
Ações
decorrentes
de
responsabilidade
civil
e
criminal.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
59
AGO13
I
–
o
acidente
ligado
ao
trabalho
que,
embora
não
tenha
sido
a
causa
única,
haja
contribuído
diretamente
para
a
morte
do
segurado,
para
redução
ou
perda
de
sua
capacidade
para
o
trabalho,
ou
produzido
lesão
que
exija
atenção
médica
para
a
sua
recuperação.
(isto
é
concausa).
Conceito
de
concausa:
são
fatos
ou
circunstâncias
NÃO
relacionados
ao
trabalho
mas
que
somados
à
causa
resultam
diretamente
no
evento
final
de
morte,
perda
ou
redução
da
capacidade
para
o
trabalho
ou
atenção
médica
para
a
recuperação
do
trabalhador.
Atenção!
A
concausa
não
decorre
da
causa
laboral,
simplesmente
com
ela
concorre.
Concausa
antecedente.
Ex:
trabalhador
hemoplico
sofre
pequeno
corte
no
trabalho
que
lhe
causa
uma
grande
hemorragia.
Concausa
concomitante.
Presbiacusia
(escuta
pouco
devido
à
idade)
e
labora
em
ambiente
ruidoso
(excessivamente).
As
duas
causas
é
que
atuando
em
um
mesmo
momento,
levam
ao
resultado
=
Acidente
do
Trabalho.
Conceito
de
Causalidade
Indireta:
Art.
21
da
Lei
8.213/91:
A
doença
proveniente
de
contaminação
acidental
do
empregado
no
exercício
de
sua
aHvidade.
Ex:
comum
nos
serviços
de
saúde.
Isso
também
é
considerado
acidente
do
trabalho,
como
doença
relacionada
ao
trabalho.
Os
trabalhadores
comparHlham
os
perfis
de
adoecimento
e
morte
da
população
em
geral,
em
função
de
sua
idade,
gênero,
grupo
social
ou
inserção
em
um
grupo
específico
de
risco.
Além
disso
(isto
é,
além
dessas
patologias
que
se
distribuem
na
população
em
geral)
os
trabalhadores
podem
adoecer
e
morrer
por
causas
relacionadas
ao
trabalho,
como
conseqüência
da
profissão
que
exercem
ou
exerceram,
ou
pelas
condições
adversas
em
que
seu
trabalho
é
ou
foi
realizado.
Grupo
II
–
São
as
doenças
em
que
o
trabalho
pode
ser
um
fator
de
risco,
contribu[vo,
mas
não
necessário,
exemplificadas
pelas
doenças
comuns,
mais
freqüentes
ou
mais
precoces
em
determinados
grupos
ocupacionais
e
para
as
quais
o
nexo
causal
é
de
natureza
eminentemente
epidemiológica.
A
hipertensão
arterial
e
as
neoplasias
malignas
(cânceres),
em
determinados
grupos
ocupacionais
ou
profissões
consHtuem
um
exemplo
spico.
Ex:
motorista
de
ônibus
em
São
Paulo
–
trata-‐se
de
uma
aHvidade
que
pode
contribuir
para
o
desencadeamento
ou
agravamento
de
uma
hipertensão
arterial
sistêmica.
Como
exemplos
de
doenças
desse
grupo
podemos
citar:
doença
coronariana,
doenças
do
aparelho
locomotor,
câncer,
varizes.
Grupo
III
–
Doenças
em
que
o
trabalho
é
provocador
de
um
distúrbio
latente,
ou
agravador
de
doença
já
estabelecida
ou
pré-‐existente,
ou
seja
concausa,
Hpificadas
pelas
doenças
alérgicas
de
pele
e
respiratórias
e
pelos
distúrbios
mentais,
em
determinados
grupos
ocupacionais
ou
profissões.
Ex.:
bronquite
CRÔNICA,
dermaHte
de
contato
alérgica,
asma,
doenças
mentais.
Taxa
de
Frequência:
é
um
indicador
mais
preciso
do
que
a
incidência,
pois
leva
em
conta
não
apenas
o
número
de
trabalhadores
expostos
ao
risco
de
acidentar-‐se,
mas
também
o
número
de
horas
trabalhadas
por
eles
(durante
as
quais
esHveram
expostos
ao
risco
de
acidentar-‐se).
Exemplo1:
Uma
empresa
com
100
trabalhadores
que
registrou
num
determinado
mês
2.000
horas
trabalhadas
teve
um
acidente
do
trabalho,
terá
taxa
de
freqüência
equivalente
a
500
acidentes
por
milhão
de
horas
trabalhadas.
Obs.2:
10
n
=
uma
constante.
Escolha
da
constante:
a
escolha
de
uma
constante
serve
para
evitar
que
o
resultado
seja
expresso
por
um
número
decimal
de
dipcil
leitura
(por
exemplo:
0,0003);
portanto
faz-‐se
a
mulHplicação
da
fração
por
uma
constante
(100,
1.000,
10.000,
100.000).
A
decisão
sobre
qual
constante
deve
ser
uHlizada
é
arbitrária,
pois
depende
da
grandeza
dos
números
decimais;
entretanto,
para
muitos
dos
indicadores,
essa
constante
já
está
uniformizada.
Por
exemplo:
para
os
coeficientes
de
mortalidade
infanHl
uHliza-‐se
sempre
a
constante
de
1.000
nascidos
vivos.
Situação
dos
trabalhadores
no
Brasil:
de
acordo
com
o
anuário
estassHco
do
INSS
houve
uma
melhora
no
número
de
acidente
que
baixou
nos
úlHmos
anos
(da
década
de
90
para
cá),
em
que
pese
este
ser
ainda
bastante
alto
e
exisHr
o
problema
da
subnoHficação.
Nos
úlHmos
4
anos
o
número
de
acidentes
tem
se
manHdo
constante
ou
variado
pouco.
A
acidentabilidade
caiu
bastante
se
compararmos
à
década
de
70.
A
prevenção
de
acidentes
vem
melhorando
nas
empresas
brasileiras.
Existem
muitas
doenças
que
passaram
a
ser
noHficadas
a
parHr
do
NTEP
(adotado
em
2007),
pois
para
elas
não
se
emiHu
CAT
(subnoHficação).
A
melhora
na
mortalidade
e
acidentabilidade
é,
no
entanto,
inegável.
Isto
pode
ser
dito
com
segurança
em
relação
à
decada
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
de
70.
AGO13
66
Ponto.
3
do
Edital
Doenças
ocupacionais,
acidente
do
trabalho
e
conduta
médico-‐pericial
LESÕES
POR
ESFORÇOS
REPETITIVOS
(LER)
E
DISTÚRBIOS
OSTEOMUSCULARES
RELACIONADOS
AO
TRABALHO
(DORT)
Conceito:
Síndrome
relacionada
ao
trabalho
caracterizada
pela
ocorrência
de
vários
sintomas
concomitantes
ou
não,
tais
como:
dor,
parestesia,
sensação
de
peso,
fadiga,
aparecimento
insidioso
geralmente
nos
membros
superiores,
podendo
acometer
membros
inferiores
associada
ou
não
a
tenossinovites,
sinovites,
compressões
de
nervos
periféricos
(compressao
de
terminações
nervosas).
LER
DORT
não
é
uma
doença,
na
verdade
é
uma
sigla
que
designa
um
grupo
de
doenças
relacionadas
por
terem
processos
eXológicos
e
sintomáXcos
comuns.
E[opatogenia
(e[ologia)
das
LER/DORT:
Sobrecarga
das
estruturas
anatômicas
do
sistema
osteomuscular
com
a
falta
de
tempo
para
sua
recuperação:
pela
uHlizaçao
excessiva
de
determinados
grupos
musculares
em
movimentos
repeHHvos
com
ou
sem
exigência
de
esforço
localizado;
OU
Pela
permanência
de
segmentos
do
corpo
em
determinadas
posições
por
tempo
prolongado,
parHcularmente
quando
essas
posições
exigem
esforço
ou
resistência
das
estruturas
músculo-‐
esqueléHcas
contra
a
gravidade.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
67
AGO13
AHvidades
que
exijam
sobrecarga
muscular
estáHca
ou
dinâmica
devem
ter
pausas
para
descanso
e
outras
medidas
que
preservem
a
saúde
do
trabalhador.
Esforço
muscular
está[co:
é
encontrado
nos
trabalhos
de
manutenção
da
postura.
A
carga
estáHca
está
presente
quando
um
membro
é
manHdo
numa
posição
que
vai
contra
a
gravidade.
Como
o
músculo
se
nutre
durante
o
relaxamento,
a
contração
estáHca
é
mais
danosa
à
nutrição
muscular,
além
de
levar
a
um
maior
consumo
de
energia,
a
um
aumento
da
frequência
cardíaca
e
a
períodos
de
restabelecimento
maiores,
levando
à
fadiga
(leva
à
fadiga
crônica).
Exemplos
de
situações
de
postura
está[ca:
corpo
for
a
do
eixo
verHcal
natural;
sustentar
cargas
pesadas
com
os
MMSS;
trabalhar
com
os
braços
acima
da
linha
dos
ombros;
trabalhar
com
os
braços
em
posições
abduzidas
de
forma
sustentada
(movimentos
anH-‐naturai,
como
a
posição
do
cristo
reentor,
por
exemplo);
trabalhar
sentado
sem
apoio
dos
braços;
trabalhar
em
pé
parado;
SINTOMAS:
o
início
os
sintomas
é
insidioso
(não
aparece
de
uma
hora
para
a
outra),
com
predominância
nos
finais
de
jornada
de
trabalho
ou
durante
os
picos
de
produção,
ocorrendo
alívio
com
o
repouso
noturno
e
nos
finais
de
semana.
Por
serem
intermitentes
(não
são
consnuos),
de
curta
duração
e
de
leve
intensidade
passam
por
fadiga
ou
cansaço
passageiro
ou
simplesmente
um
“mau
jeito”.
QUEIXAS
INICIAIS
MAIS
COMUNS:
dor
localizada
(depois
ela
pode
passar
a
irradiar
ou
a
se
manifestar
de
forma
genralizada
–
o
trabalhador
não
consegue
mais
então
preciar
o
local
exatamente);
desconforto;
fadiga;
sensação
de
peso,
formigamento;
dormência
(parestesia
–
sintoma
de
compressão
de
terminações
nervosas).
SEM
DIAGNÓSTICO
E
TRATAMENTO
ADEQUADO:
surgem
diversos
sintomas,
dentre
os
quais
podemos
citar
a
sensação
de
diminuição
de
força;
edema
(inhaço);
enrijecimento
muscular
(contratura
do
músculo
que
se
defende);
falta
de
firmeza
nas
mãos;
sudorese
excessiva
(decorrente
do
compromeHmento
do
sistema
nervoso
autônomo);
alodínea
(sensação
de
dor
como
resposta
a
essmulos
não
nocivos
em
pele
normal,
um
leve
contato
gerando
dor).
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
69
AGO13
PROGRESSÃO
SEM
TRATAMENTO:
com
o
passar
do
tempo,
se
o
trabalhador
permanece
executando
as
mesmas
aHvidades,
os
sintomas
passam
neste
segundo
momento
a
aparecer
espontaneamente
e
tendem
a
se
manter
conHnuamente,
com
a
existência
de
crises
de
dor
intensa,
geralmente
desencadeadas
por
movimentos
bruscos,
pequenos
esforços
psicos,
mudança
de
temperatura
ambiente;
nervosismo;
insaHsfação
e
tensão.
Às
vezes,
as
crises
ocorrem
sem
nenhum
fator
desencadeante
aparente
(o
repouso
já
não
alivia).
SUBDIVISÃO
DAS
LESÕES:
Existem
lesõs
de
dois
Hpos:
i)
músculo-‐tendinoso
funcional
;
ii)
osteo-‐
arHcular
(compressão).
Regiões
clássicas
que
são
acomeHdas:
ombros,
cotovelos
e
punho
(síndrome
do
túnel
do
carpo).
Existem
algumas
síndromes
que
são
mais
comuns.
Exemplo:
-‐
Síndrome
do
desfiladeiro
torácico:
ocorre
pela
compressão
das
estruturas
neuro-‐vasculares
do
plexo-‐braquial
(região
da
cláviculas).
Ex
de
aHvidades:
trocar
lâmpada,
atender
telefone
e
apoiar
com
o
ombro,
pintar
parede,
lavar
vidraça,
ou
qualquer
outro
movimento
que
leve
a
este
Hpo
de
esforço
de
forma
roHneira.
Síndrome
do
desfiladeiro
torácico:
ocorre
pela
compressão
das
estruturas
neuro-‐vasculares
do
plexo-‐braquial
(região
da
cláviculas).
Ex
de
aHvidades:
trocar
lâmpada,
atender
telefone
e
apoiar
com
o
ombro,
pintar
parede,
lavar
vidraça,
ou
qualquer
outro
movimento
que
leve
a
este
Hpo
de
esforço
de
forma
roHneira.
Síndrome
do
Pronador
Redondo:
causada
pelo
esforço
manual
do
antebraço
em
pronação
(supinação
…posição
do
pedinte
ou
do
papa
abençoando,
isto
é
pronação).
Este
movimento
de
pronação
leva
à
compressão
do
nervo
mediando
no
momento
em
que
ele
passa
pelo
pronador
redondo.
AHvidades:
carregar
peso,
apertar
parafuso,
até
a
práHca
de
musculação
sem
o
devido
cuidado
pode
levar
a
essa
síndrome.
Síndrome
do
canal
(Túnel)
de
Guyon:
ocorre
por
traumas
diretos
como
pancadas
na
região
de
punho
ou
indiretos
como
compressão
da
borda
ulnar
(nervo)
do
punho
em
superpcies
rígidas.
Exemplo
de
aHvidades
que
podem
levar
a
esta
síndrome:
carimbar
escrever,
manusear
mouse,
etc.
Tendinite
do
Supra
Espinhoso
:
Pode
ocorrer
por
elevação
com
abdução
dos
ombros
associada
a
elevação
de
força;
carregar
peso
sobre
o
ombro.
Síndrome
de
Quervain:
ocorre
por
mecanismos
diretos
como
pancadas
em
cima
do
tendão
do
absutor
longo
do
polegar
ou
indireto
por
movimentos
repeHHvos
do
tendão
e
por
contração
estáHca.
Estabilização
do
polegar
em
pinça
seguida
de
rotação
ou
desvio
ulnar
do
carpo,
principalmente
se
acompanhado
de
realização
de
força.
Ex.:
manusear
facas,
apertar
botão
com
polegar,
torcer
roupas,
digitação,
outros
(gesto
que
simboliza
o
furto).
Epicondilites
do
cotovelo:
Movimentos
com
esforços
estáHcos
de
punho
e
preensão
prolongada
de
objetos,
principalmente
com
o
punho
estabilizado
em
extensão
e
nas
prono
supinações
com
uHlização
de
força.
Ex.:
apertar
parafusos,
desencapar
fios,
tricotar,
operar
motosserra,
jogar
tênis
e
golfe,
lavar
e
torcer
roupas,
digitação
consnua
e
outros.
Dedo
em
ga[lho:
movimenos
repeHHvos
de
compressão
palmar,
flexão
das
falange
associada
à
realização
de
forças,
como,
por
exemplo:
apertar
alicates
e
tesouras,
manusear,
revolver,
construção
civil,
etc.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
72
AGO13
Ponto.
3
do
Edital
Doenças
ocupacionais,
acidente
do
trabalho
e
conduta
médico-‐pericial
LESÕES
POR
ESFORÇOS
REPETITIVOS
(LER)
E
DISTÚRBIOS
OSTEOMUSCULARES
RELACIONADOS
AO
TRABALHO
(DORT)
Síndrome
do
canal
(Túnel)
cubital:
pode
ocorrer
por
meio
de
mecanismo
traumáHco
direto,
decorrentes
de
pancadas
e
quedas
na
região
do
cotovelo
ou
por
mecanismos
indiretos
consequente
de
movimentos
que
exijam
flexão
extrema
de
cotovelo
com
ombro
abduzido.
Apoiar
cotovelos
em
mesa.
Síndrome
do
Túnel
do
Carpo:
9
tendões
e
o
nervo
mediano
passam
nesse
túnel.
Os
movimentos
repeHHvos
levam
a
um
inchaço,
a
um
processo
inflamatório
que
comprime
o
nervo
mediano.
Movimentos
repeHHvos
os
mais
diversos
podem
causá-‐la.
Ex:
empacotar.
A
dor
e
o
sintomas
aparecem
nos
dedos.
Essas
são
as
principais
doenças
classificadas
como
LER/DORT
e
podem
aparecer
na
prova
para
serem
reconhecidas
como
tal.
Não
acredito
que
as
questões
cobrem
um
detalhamento
muito
técnico,
mas
apenas
o
nome
das
doenças
e
as
causas
(movimentos
repeHHvos
ou
carga
estáHca).
De
todo
modo,
vimos
brevemente
a
caracterização
das
mesmas
no
que
diz
respeito
a
sintomatologia
e
processo
eHológico.
SST
-‐
PROF
LUCIANA
VELOSO
BARUKI
-‐
73
AGO13