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Combate a Incêndios
e Explosões
Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Introdução ao Tema
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Esses exercícios precisam estar bem planejados, seguindo uma simulação de possíveis
situações reais de incêndio, trazendo às pessoas um momento mais verdadeiro, ajudando para
que momentos reais sejam bem parecidos aos vividos nas simulações. É importante ressaltar
novamente que nos exercícios é bom que haja várias situações, várias simulações por saídas
diferentes, possibilitando, assim, diversas alternativas. As pessoas precisam conhecer bem as
saídas e escadas de emergência e como chegar até elas no momento do incêndio.
Para que se possam reduzir os princípios de incêndio, é importante que se tenha um sistema
composto por pessoas, equipamentos de segurança apropriados, materiais e documentos
técnicos, junto com normas e procedimentos que visam promover a prevenção e segurança
do ser humano e também da edificação diante de focos de incêndio e fumaça.
Leitura Obrigatória
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Princípios Básicos
Normalmente, a fumaça segue o fluxo de movimentação do ar no interior da edificação.
Apesar das chamas ficarem contidas num compartimento resistente ao fogo, a fumaça pode
se propagar rapidamente para áreas adjacentes, através de aberturas como vãos, shafts, dutos
e portas abertas.
Os principais fatores que permitem a propagação da fumaça para os outros compartimentos
que não de origem do incêndio são:
a) efeito chaminé, em função da diferença entre temperatura interna antes e durante o
incêndio e a temperatura externa;
b) condições atmosféricas, particularmente ventos;
c) sistemas mecânicos de ventilação e ar condicionado.
Os fatores indicados acima causam diferenças de pressão entre ambientes que podem
propiciar a propagação da fumaça. E o movimento da fumaça pode ser controlado através da
alteração dessas diferenças de pressão.
Componentes e elementos construtivos, como paredes, pisos, portas, dampers e escadas à
prova de fumaça podem ser utilizados em conjunto com sistemas de aquecimento, ventilação e
ar condicionado para auxiliar no controle do movimento da fumaça. Um projeto arquitetônico
global adequado e uma boa execução são essenciais para o controle do movimento da fumaça
no interior de edificações.
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O controle do movimento da fumaça pode ser obtido, em níveis variados de efetividade,
através dos seguintes princípios:
a) dispersão natural ou mecânica da fumaça por aberturas para o exterior;
b) diferença de pressão de ar entre dois ambientes, grandes o suficiente para o controle
forçado do movimento da fumaça; ou
c) fluxo de ar forçado suficiente para controle do movimento da fumaça.
O primeiro princípio é conhecido como ventilação e exaustão natural ou mecânica, utilizado
para retardar a rápida propagação da fumaça do ponto onde ela é gerada para os ambientes
adjacentes. O segundo é o da pressurização, e tem como princípio o estabelecimento de uma
maior pressão nos espaços adjacentes às zonas ocupadas pela fumaça, fazendo com que esta
não entre em ambientes que se deseja proteger, como as rotas de fuga e áreas de refúgio.
O terceiro princípio, o controle através do fluxo de ar, pode ser utilizado para impedir o
movimento da fumaça de um espaço para outro por meio das aberturas de comunicação.
Como a quantidade de ar necessária para este controle é grande, o fluxo de ar não é o método
mais prático de controle de movimento de fumaça.
Os sistemas naturais de controle de fumaça são compostos, basicamente, por duas medidas
construtivas combinadas:
· aberturas para exaustão natural da fumaça;
· barreiras para contenção da propagação da fumaça.
As aberturas para exaustão natural da fumaça devem estar localizadas próximas à região
onde a fumaça tende a se acumular; portanto, rente ao teto. O tipo de abertura deve ser
determinado de acordo com as características das áreas a serem protegidas pelo sistema e do
próprio edifício como um todo.
Normalmente, as aberturas para exaustão podem ter dois tipos de operação, ou seja,
abertos mecanicamente ou pelo efeito da gravidade.
As aberturas para exaustão acionadas mecanicamente (através de alavancas ou sistemas
pneumáticos) são normalmente providas de dispositivos de acionamento manual que permitem
inspeção/ manutenção, assim como a troca de componentes de atuação, como dispositivos
termossensores, cilindros de gás, etc.
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Diferença de pressão
A diferença de pressão que surge com o uso de sistemas de exaustão e de pressurização
deve ser calculada e monitorada de tal forma que não dificulte a abertura nem o fechamento
das intercomunicações entre ambientes para a evacuação dos ocupantes dos edifícios.
Os sistemas mecânicos podem ser do tipo exclusivo ou não exclusivo. O sistema exclusivo
tem como objetivo somente o controle da fumaça e fica separado dos sistemas de ventilação e
refrigeração de ar e seus equipamentos, não funcionando sob condições normais de operação
do edifício. Quando ativado, o sistema exclusivo opera especificamente para controlar o
movimento da fumaça. O sistema não exclusivo é aquele que compartilha seus componentes
com outros sistemas, como o de ventilação e ar condicionado. A ativação do sistema de
controle causa uma alteração no seu modo de operação normal para obter o efetivo controle
do movimento da fumaça.
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Controle de Fumaça nos Pavimentos
O controle do movimento da fumaça ainda pode ser realizado de duas maneiras: através da
proteção de circulações verticais ou da proteção de pavimentos.
O sistema mais simples de controle nos pavimentos consiste apenas de uma exaustão
mecânica localizada, acionada em função da presença da fumaça no compartimento ou na
área onde o sistema está presente.
Em grandes espaços, como átrios e circulação de shopping centers, palcos e/ou plateia de
teatros, etc., onde se estima uma grande concentração de público, são necessárias providências
específicas para controle de movimento de fumaça. Estas são determinadas por normas como
a NFPA 92B – Smoke Management Systems in Hall, Atria and Large Areas, a BS 5588:
Part 10 – Fire precautions in the design and construction of buildings. Code of practice for
shopping complexes ou na IT-15 Controle de Fumaça, e visam garantir, por um tempo maior,
a fuga segura de seus ocupantes.
Outro sistema, mais complexo, depende da diferença de pressão produzida por insufladores
de ar no interior do edifício, para conter a expansão da fumaça do incêndio, impedindo a
sua entrada em ambientes/ compartimentos/ pavimentos não afetados pelo incêndio. Esse
sistema, denominado de pressurização, pode compor, assim, um sistema de controle por
zonas no interior do edifício.
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Fig. 04: Acervo do Autor
Planos de Abandono
O objetivo dos planos de abandono é assegurar uma utilização eficiente e segura das rotas
de fuga disponíveis. Os treinamentos adequadamente planejados garantem a evacuação
ordenada, sob controle, e evita o pânico.
Nos edifícios onde a lotação é variável e não existem elementos disciplinadores, como hotéis
ou lojas/ shopping centers, treinamentos periódicos são impossíveis de serem realizados com
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todos os seus ocupantes. Nesses casos, os treinamentos devem ser limitados aos funcionários,
que podem ser orientados quanto aos procedimentos adequados a serem tomados e treinados
para orientar os ocupantes eventuais (hóspedes e visitantes) do edifício em caso de incêndio.
Em outros tipos de ocupação, como hospitais, os funcionários devem ser treinados baseados
em procedimentos específicos para o caso de incêndio, e tais treinamentos são recomendados
também para todos os tipos de ocupação, independentemente de haver treinamento de
abandono para todos os ocupantes ou não.
Brigadas de incêndio
Muitos incêndios podem ser evitados ou controlados antes que causem sérios danos. Uma
brigada de incêndio, que faz parte de uma equipe de emergência, pode reduzir significativamente
o potencial de perdas por incêndio numa empresa.
A brigada de incêndio é definida na norma ABNT- NBR 14276 – Programa de brigada de
incêndio como: “grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para
atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros
socorros, dentro de uma área pré-estabelecida”.
Tanto a NBR 14276 como a IT17 – Brigada de incêndio estabelecem condições mínimas
para formação de brigadas de incêndio.
As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes, divididas em ações de prevenção e
de emergência.
Ações de prevenção:
· Avaliação dos riscos existentes;
· Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
· Inspeção geral das rotas de fuga;
· Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
· Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
· Orientação à população fixa e flutuante;
· Exercícios simulados.
·
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Ações de emergência:
· Identificação da situação;
· Alarme/ abandono de área;
· Acionamento do corpo de bombeiro e/ou ajuda externa;
· Corte de energia;
· Primeiros socorros;
· Combate ao princípio de incêndio;
· Recepção e orientação ao corpo de bombeiros;
Planos de emergência
Planos de emergência específicos devem ser elaborados em alguns casos, para assegurar,
além da segurança dos ocupantes de uma área, a proteção dos bens envolvidos, de forma a
impedir que os danos atinjam proporções catastróficas. Nesses casos, o plano não só envolve
a brigada de incêndio, mas também toda uma equipe com funções específicas e especializadas.
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
A norma brasileira ABNT NBR 14608 define Plano de Emergência como: “Plano
estabelecido em função dos riscos da empresa, para definir a melhor utilização dos recursos
materiais e humanos em situação de emergência.” (Fonte: ABNT NBR 14608).
Os principais requisitos para elaboração de um plano de emergência podem ser encontrados
na norma brasileira ABNT NBR 15219 – Plano de emergência contra incêndio – Requisitos.
Os incêndios em veículos são causados, na grande maioria das vezes, por vazamentos de
combustíveis (álcool, gasolina, diesel e gás), de fluídos (de freio e de direção hidráulica), curtos-
circuitos e incêndios iniciados dentro das cabines, por cigarros ou superfícies quentes, ou ainda
pelo vazamento ou incêndio da carga transportada.
O derramamento ou perda da carga e de combustível podem também advir da colisão,
tombamento ou capotamento dos veículos.
Incêndios em túneis
As causas dos incêndios em túneis são similares às dos incêndios em automóveis, podendo
ser estendidas também aos trens, ou seja, referem-se ao incêndio do veículo ou composição,
ao incêndio de sua carga ou ao incêndio de sua carga derramada.
As consequências, no entanto, podem ser enormemente maiores, pois podem envolver não
só os veículos diretamente vinculados ao acidente e sim todos os veículos e pessoas presentes
no interior do túnel.
Os maiores problemas relacionados a incêndios em túneis referem-se às grandes temperaturas
geradas durante o incêndio, à concentração de fumaça e à eventual presença de materiais
tóxicos, seja proveniente da carga ou como resultado de sua combustão.
Incêndios em embarcações
Incêndios em hotel
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Quando se consideram as atividades desenvolvidas no hotel, os locais mais comuns de início
de incêndios são a cozinha e a lavanderia.
Algumas atividades podem produzir acidentes sérios tanto do ponto de vista pessoal, quanto
material e ambiental. Nesse contexto enquadram-se os balões (proibidos por lei), os fogos de
artifício, as fogueiras e as churrasqueiras.
Incêndios florestais
Sequência de um incêndio
Um incêndio depois de iniciado passa à fase de deflagração, em que o fogo consome cada
vez mais materiais e a temperatura no ambiente vai subindo, chegando-se então à fase de
incêndio generalizado, quando a maior parte dos materiais presentes entra em combustão.
Combatendo-se o incêndio ou permitindo que os combustíveis sejam consumidos até o fim
pelas chamas, o fogo entra em fase de extinção.
A operação de rescaldo visa não permitir que os materiais voltem a queimar.
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Prevenção de incêndios
Como medida de prevenção básica, deve-se evitar o contato dos combustíveis com o calor.
Porém deve-se buscar evitar a propagação do incêndio e dispor dos meios para o combate
inicial do incêndio.
Passa-se aos procedimentos de abandono seguro dos ocupantes e busca-se restringir a
ocorrência ao seu ambiente de origem, dificultando a sua propagação.
Devem-se garantir os meios para acesso dos bombeiros, que combaterão o incêndio, visando
restringir o incêndio ao prédio e garantir a integridade do mesmo.
As causas mais comuns relacionadas a acidentes durante a ocorrência de incêndios
referem-se a:
a) não saber o que fazer;
b) fazer o que não sabe;
c) saber e não fazer;
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d) desconhecimento;
e) desobediência;
f) demora em dar-se o alarme;
g) demora em chamar os bombeiros;
h) obstrução dos equipamentos de combate;
i) obstrução das rotas de fuga;
j) obstrução das vias de acesso das viaturas dos bombeiros;
k) falta de treinamento da brigada;
l) equipamento(s) de combate a incêndio não funciona(m) direito.
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Iluminação de emergência
Há 3 tipos de iluminação de emergência:
· iluminação de emergência auxiliar: é empregada em condições nas quais as operações
não podem ser interrompidas, como, por exemplo, durante cirurgias, atividades em
aeroportos ou no metrô;
· iluminação de ambiente ou aclaramento: visa garantir a saída segura de todas as pessoas
do local em caso de emergência;
· iluminação de balizamento ou de sinalização: é um sistema composto por símbolos
iluminados que indicam a rota de fuga em caso de emergência.
Incêndio real
Em um incêndio real, a temperatura sobe inicialmente de maneira lenta. Os combustíveis
vão sendo consumidos e o calor gerado possibilita a combustão de mais e mais combustíveis,
até que o calor no ambiente seja suficiente para inflamar os demais materiais. A partir do
momento em que os combustíveis sejam consumidos, inicia-se a fase de extinção.
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Incêndio padrão
Uma das maiores dificuldades dos projetistas de sistemas de proteção e combate a incêndio
ao longo dos tempos foi identificar um modelo matemático que permitisse simular a evolução
do aumento de temperatura ao longo do tempo em um incêndio real. O modelo desenvolvido
possibilita não só determinar as temperaturas, mas também expor de maneira controlada
materiais e a partir daí observar o comportamento destes em caso de incêndios.
A fórmula é: θg = θo +345 log ( 8t+1) ,
Sendo:
t é o tempo, expresso em minutos;
θο é a temperatura do ambiente antes do aquecimento em graus Celsius, geralmente tomada
igual a 20oC;
θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius no instante t.
Diques de contenção
Ao construir-se um dique de contenção, no entanto, devem se prever certos elementos
de segurança. Por exemplo, a instalação de um dreno para águas pluviais (normalmente
fechado), meios de bombeamento do material que vazou, existência de extintores interna e
externamente ao dique, hidrantes, sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Os
tanques devem estar eletricamente aterrados, assim como os veículos que os abastecem ou
que deles se abasteçam.
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Fogo classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas;
Fogo classe D - fogo em metais combustíveis, tais como magnésio, titânio, zircônio,
sódio, potássio e lítio.
De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser selecionados dentre os
constantes da Tabela a seguir (NR 23 – Portaria 3.214, 8 de junho de 1978).
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Classificação dos riscos das ocupações de acordo com Decreto Estadual nº 56819
Risco baixo: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica até 300 MJ/
m2 e líquidos combustíveis com volume menor que 3,6 L.
Risco médio: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 300
MJ/m2 a 1 200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume igual a 3,6 L até 18L.
Risco alto: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 1 200
MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume maior que 18 L.
Os parâmetros para dimensionamento de extintores se encontram na ABNT NBR 12693
- Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
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Mangueiras
As mangueiras de incêndio para uso de hidrantes devem atender às condições da NBR
11861 e para os sistemas de mangotinhos devem atender às condições da norma EN 694.
O comprimento total das mangueiras deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos
que existem, considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer.
Tubulações
· A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½”).Para sistemas
tipo 1, poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”) desde que comprovado
tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema e aprovado pelo
Órgão Competente.
· A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha.
· A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de suportes
metálicos, conforme norma NBR 10897, rígidos e espaçados a no máximo 4 m, de
modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água
mais 100 kg.
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Esguicho
Estes aparelhos são para lançamento de água através de mangueiras, sendo ajustáveis,
permitindo a emissão do jato compacto ou neblina, ou não ajustáveis, permitindo somente a
emissão de jato compacto. Até que haja Norma Brasileira pertinente, devem ser construídos
em latão ligas C-37700, C-46400 e C48500 da ASTM B283 para forjados ou C-83600,
C-83800, C-84800 e C-86400 da ASTM B584, liga 864 da ASTM B30 para fundidos,
ou em bronze ASTM B62, para fundidos. Outros materiais podem ser utilizados desde que
provada a sua adequação técnica e aprovados pelo Órgão competente.
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8
m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato. Para esguicho regulável, essa
condição é constatada na posição de jato compacto (NBR 13714:2000).
Alarme
De acordo com a NBR 13714:2000, todo sistema de Prevenção e Combate a Incêndio
deve ter alarme audiovisual, que indique o uso de qualquer um dos pontos de hidrante ou
mangotinho, sendo ativado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo.
Abrigo
A NBR 12779 diz que as mangueiras de incêndio devem ser protegidas em abrigos: em
zigue-zague ou aduchadas, porém as mangueiras semirrígidas podem ser protegidas enroladas,
com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, de maneira que permita sua
utilização com facilidade e rapidez.
Tipos de sistemas
Os tipos de sistemas previstos são dados na Tabela a seguir.
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Dimensionamento
Conforme NBR 13714, independentemente da edificação, o dimensionamento deve
resumir-se em uma determinação da distância percorrida das tubulações, diâmetros, dos
acessórios e suportes, essencial e satisfatório para assegurar o desempenho dos sistemas
conjecturados nessa Norma.
Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso síncrono dos dois jatos de água mais
desfavoráveis hidraulicamente (aqueles que proporcionam menor pressão dinâmica no esguicho)
para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-se no mínimo as vazões obtidas.
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a) Colebrook (“Fórmula Universal”)
Lv 2
hf = f
D2g
Onde:
hf = perda de carga, em mca.
f = fator de atrito.
L = comprimento virtual da tubulação (tubos + conexões), em m.
D = diâmetro interno, em m.
v = velocidade do fluido, em m/s.
g = aceleração da gravidade, em m/s2.
b) Hazen Williams
J = 605 ×1, 85Q × C − 1, 85 × d r − 4, 85 ×105
Onde:
J = perda de carga por atrito, em kPa/m.
Q = vazão, em L/min.
C = fator de Hazen Williams (vide Tabela 9.2).
d = diâmetro interno do tubo, em mm.
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Reserva de incêndio
A reserva de incêndio deve ser prevista de forma que permita o combate inicial, durante
determinado tempo. Após esse tempo acredita-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo
agirá no combate, usando a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais.
Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho, o volume mínimo de água da reserva
de incêndio deve ser apurado conforme indicado (NBR 13714):
V = Q×t
Onde:
Q = vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme tabela 9.1 (l/min).
t = tempo; 60 min. para sistemas tipos 1 e 2 ;e 30 min. para sistema tipo 3.
V = volume da reserva em litros.
Reservatórios
Devem ser previstos reservatórios elevados, ao nível do solo, semienterrados ou subterrâneos.
Quando o reservatório atender a outros fornecimentos, as tomadas de água destes devem
ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade essencial para o combate.
A capacidade efetiva do reservatório deve ser conservada permanentemente (NBR 13714).
Brigada de incêndio
A formação da Brigada de Incêndio, necessária para operar um sistema de hidrantes e de
mangotinhos, deve ser conforme NBR 14276 - Programa de Brigada de Incêndio.
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Material Complementar
Leituras:
Instrução Técnica Nº 13/2011 – Pressurização De Escadas De Segurança
http://goo.gl/MpFn8p
Instrução Técnica Nº 15/2015 – Controle de Fumaça
http://goo.gl/QEX17B
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Unidade: Sistemas Extintores de Combate Contra Incêndio
Referências
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Anotações
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