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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

BÁRBARA MARCELA GOMES DE OLIVEIRA


DÉBORA PRISSILA REIS SANDIM

RELATÓRIO AULA PRÁTICA LABORATÓRIO: MEDIÇÃO DE


PRESSÃO

BELÉM/PA
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

BÁRBARA MARCELA GOMES DE OLIVEIRA


DÉBORA PRISSILA REIS SANDIM

RELATÓRIO: MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Relatório apresentado ao Curso de Pós


graduação em Engenharia Civil na
Universidade Federal do Pará (UFPA)
como requisito parcial para obtenção de
nota para aprovação na disciplina
Instrumentação em Saneamento
Ambiental, ministrada pelo Profº Dr°
Hélio da Silva Almeida.

BELÉM/PA
2018
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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4

2. MATERIAl E MÉTODOS ................................................................................................ 5

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 7

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 9

5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 10
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1. INTRODUÇÃO

A instrumentação “é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para


adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e
controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais”
(RIBEIRO, 2002).
Nos diversos ramos industriais, a instrumentação é importante, uma vez
que reflete no rendimento máximo de um processo fazendo que toda energia
cedida seja transformada em trabalho na elaboração do produto desejado
(CHAVES, 2002). No que tange o saneamento ambiental, a instrumentação
relaciona-se ao controle de processor e aquisição de dados os quais se quer
analisar de determinado fenômeno físico.
Destaca-se que as principais grandezas físicas encontradas e medidas
em tais processos industriais são pressão, nível, vazão, temperatura, massa,
densidade, pH, deslocamento, velocidade angular entre outras (MILANESE,
2008). No que diz respeito a medição e controle de pressão, refere-se a uma
variável de processo comumente usada na indústria de controle de processos
abrangendo seus diversos segmentos. E ainda por meio da pressão é possível
inferir outras variáveis de processo como nível, volume, vazão e densidade
(CASSIOLATO, 2010).
Nesse sentido, o presente relatório objetiva descrever a primeira aula
prática em laboratório da disciplina Instrumentação em Saneamento Ambiental,
do curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, realizada no dia 26 de abril
de 2018, pelos professor Dr° Hélio Almeida (Professor da disciplina) e
Professor Dr° Giovanni Chaves Penner, no Laboratório de tratabilidade de água
e lodo (LAMAG) da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA,
Belém - PA. O relatório descrever os detalhes do experimento realizado, assim
como a discussão dos dados obtidos, os quais para a análise estatística foi
utilizado o software Origin pro versão 8.0.
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2. MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes


materiais: (1) uma garrafa PET (2 litros), (2) fita veda rosca, (3) conjunto moto-
bomba, (4) sensor de Pressão *, (5) calculadora (Texas Instruments CBL).
Conforme figura 1.
Figura 1 – Materiais utilizados no experimento – medição de pressão

2
3

1
4

Fonte: Autores, 2018.

* O sensor de pressão possui as seguintes especificações técnicas:


• Elemento de detecção: SenSym SCX100ANC
• Faixa de pressão (conforme enviado): 0 a 6,8 atm (0 a 100 psi)
• Pressão máxima que o sensor pode tolerar sem dano permanente:
10,2 atm ou 150 psi
• Sensibilidade (como enviado, no mínimo) 454 mV / atm ou 31 mV / psi
(com ganho ajustado ao máximo) 4,2 V / atm ou 290 mV / psi
• Resolução (conforme fornecida) usando um conversor A / D de 12 bits
e 5 volts (ULI II, Serial Box): 0,00275 atm
• Resolução (conforme fornecida) usando um conversor A / D de 10 bits
e 5 volts (CBL, original ULI): 0,011 atm
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• linearidade combinada e histerese: típica ± 0,1% da escala total,


máxima ± 0,5% cheia escala
• tempo de resposta: 100 microssegundos
No laboratório de tratabilidade de água e lodo, os professores Hélio Almeida
e Giovanni Penner introduziram a aula abordando sobre as particularidade dos
instrumentos usados na prática.

Para iniciar o experimento, na garrafa PET em seu bocal colocou-se a fita


veda rosca e posteriormente foi inserido um tubo conectivo ao sensor de
pressão, os quais com o auxílio de uma bomba introduziram ar no recipiente
até o instante em que a pressão tornava-se máxima. Posteriormente, uma
válvula foi aberta provocando o escape de ar e com isso foram gerados dados
analisados em intervalo de tempo de 1segundo. Obtendo-se os dados, foi
aplicado a Lei de Boyle-Mariotte (Levine, 1978), Lei dos Gases Perfeitos e
Equação de Clapeyron,.

(Equação 1)

Em que:

pressão que o gás se encontra, em atm;

volume do recipiente onde o gás está contido, em l;

quantidade de matéria do gás, em mol;

constante dos gases perfeitos, em atm.l.mol-1.K-1;

temperatura do gás, em K.

Para a execução dos cálculos foram considerados tais valores nesse


experimento:
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 massa/mol, no qual considerou-se uma mistura de 70% de oxigênio e


30% de nitrogênio.
 de um gás ideal: 0,082057459 L.atm.k-¹.mol -¹
 298,15 K

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir dos dados gerados obteve-se os seguintes resultados conforme


mostrados na tabela 01.

Tabela 01- Tabela Resultados Obtidos

Tempo V Pressão Massa


Pressão Absoluta Pressão Relativa
Relativa
(s) (L) (KPa) (kPa) (g)
(atm)

1 2,0 198,51 99,51 0,98208734 1342839,676

2 2,0 197,41 98,41 0,97123119 1327995,705

3 2,0 187,603 88,603 0,87444362 1195654,948

4 2,0 175,605 76,605 0,75603257 1033747,698

5 2,0 164,698 65,698 0,64838885 886562,9692

6 2,0 154,881 55,881 0,55150259 754087,2672


7 2,0 146,156 47,156 0,46539354 636347,581

8 2,0 138,521 39,521 0,39004194 533316,9214

9 2,0 133,067 34,067 0,33621515 459717,8098

10 2,0 126,523 27,523 0,27163089 371409,6715

11 2,0 119,979 20,979 0,20704663 283101,5332

12 2,0 116,706 17,706 0,17474463 238933,9696

13 2,0 113,434 14,434 0,1424525 194779,9004

14 2,0 109,071 10,071 0,09939304 135903,31

15 2,0 105,799 6,799 0,06710091 91749,24088


16 2,0 104,709 5,709 0,05634345 77040,21418

17 2,0 102,527 3,527 0,03480878 47595,17173

18 2,0 101,436 2,436 0,02404145 32872,65051


19 2,0 199,2549 100,2549 0,98943893 1352891,744

20 2,0 199,2549 100,2549 0,98943893 1352891,744


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Com base no que está exposto na Tabela 1, estabeleceu-se a


averiguação dos dados em intervalo de tempo de 1s (um segundo). Além do
mais, é importante ressaltar que foram escolhidos 45 pontos para obtenção de
dados. Neste caso, como a análise era realizada em intervalo de 1s, obtiveram-
se 45 segundos total de tempo. Assim, durante o experimento a partir do tempo
20, foi possível verificar que os dados mantiveram-se constantes. Logo, tal
diagnóstico pode ser observado no Gráfico 1, onde houve a diminuição da
pressão ao decorrer do tempo. Esse decréscimo da pressão ao abrir a válvula,
ocorre devido à pressão que está dentro do recipiente tender-se à igualar com
a pressão ambiente.

Gráfico 01 – Relação Pressão Relativa x Tempo

Fonte: Autores, 2018

Conforme o experimento realizado, infere-se que com a introdução de ar no


recipiente cujo volume era de 2L, a quantidade de massa aumenta, contudo o
volume mantém-se constante já que o ar é um elemento compressível. Deste
modo, segundo o Gráfico 2 pode-se analisar que à maneira que a pressão
aumenta a massa de ar também aumenta.
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Gráfico 02- Pressão x massa

Fonte: Autores, 2018

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O experimento realizado contribuiu para o entendimento dos discentes


do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, referente a
instrumentação ambiental, nos aspectos relacionado a medição de pressão
e suas relações existente, somando assim um conhecimento prático para
um melhor desenvolvimento profissional dos mestrandos.
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5. REFERÊNCIAS

Chaves, C. R. C512 Curso de formação de operadores de refinaria:


instrumentação básica / Carlos Roberto Chaves. – Curitiba.PETROBRAS :
Unicen. 2002.

Cassiolato, C.; Alves E. Medição de Vazão: Instrumentação. Edição online.


2010.

Milanes, F. H. Grandezas Físicas e suas Unidades. Apostila, 2008.

Ribeiro, M. A. Instrumentação. Tek Treinamento & Consultoria Ltda Salvador,


Outono. 9º Edição. 2002.

Levine, Ira. N (1978). "Physical Chemistry" University of Brooklyn

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