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A palavra ciência vem de um termo do latim que significa conhecimento.

Na atualidade,
esse termo é usado para definir o estudo de algo ou uma área do conhecimento. A ciência
pode ser consumida assim como produzida por todos hoje em dia. Esta máxima não
poderia estar mais incorreta. De acordo com dados, a ciência tem gênero e nem vem sido
consumida e muito menos produzida por todos.

Um prêmio muito relevante até hoje para cientistas do mundo todo consegue demonstrar
a disparidade existente quando se trata do tema; Mulheres somando todos os prêmios de
todas as categorias são apenas 5% dos que ganharam o prêmio. Quando se analisa cada
categoria, algumas áreas chegam a ter resultados bem preocupantes como a Física, que
tem apenas 1% de ganhadoras do prêmio desde o começo do Nobel em 1901.
A realidade educacional brasileira não fica para trás, quando se trata do assunto levando-se
em consideração que na mais popular olimpíada científica do Brasil a OBMEP mesmo tendo
um número de 50% inscritas, apenas 8 % a 13 % no ensino médio ganham ouro segundo
dados do IMPA.

Desde a primeira infância, as crianças são introduzidas à perspectivas de mundo


diferentes​.​ Meninas têm acesso à brincadeiras e brinquedos “de menina” que reforçam a
feminilidade que elas terão que desenvolver para serem donas de casa que cuidarão de sua
família, e do marido que será o provedor da casa.Por outro lado, meninos têm acesso a um
outro pacote de brincadeiras, eles têm carrinhos, eles podem correr na rua, eles tem na sua
coleção de brinquedos um grupo de possibilidades. Todas com intuito de reforçar confiança,
habilidades de construir, apreciação por coisas radicais, desafios. De acordo com ​a
neuropediatra Liubiana Arantes de Araújo, da Sociedade Brasileira de Pediatria,” as
brincadeiras na infância promovem conexões cerebrais responsáveis pela formação de
habilidades importantes no futuro”

A partir deste recorte que nasce o problema da desigualdade de gênero na ciência.


Garotas não são ensinadas que são tão capazes de produzir ciência quanto os garotos,
muito menos são encorajadas a estudar ciências. Para que se vejam como indivíduos que
podem prover esse tipo de atividade faz-se essencial que as mesmas tenham tanta
visibilidade quanto os do gênero oposto. Faltam referências de feitos de mulheres nos livro
de história. Eles existem, entretanto não são reconhecidos, mesmo quando é realizado um
feito de grande importância. Ada Lovelace por exemplo, foi uma matemática que realizou
trabalhos importantíssimos para o avanço da programação que hoje em dia são apenas
creditados ao seu marido ​Charles Babbage​. Um outro exemplo é Maria Kirch que fez a
descoberta de um cometa em 1702 e além de não ser tão valorizada atualmente, em vida
foi apenas uma ajudante de homens da área.
Essas mulheres, assim como várias outras não são comumente citadas em livros didáticos
como Einstein, Harlley, Robert Hooke,não que seus feitos não sejam relevantes,entretanto
dá para folhear livros inteiros de física do ensino médio que não citam sequer uma mulher.

Em séries e filmes até pode-se perceber uma ascensão da personagem “garota


intelectual” mas essa pequena representação é problemática, pois traz consigo a ideia de
que as outras garotas são fúteis e incapazes ,mas que, aquela personagem é uma exceção
à regra e para completar essa garota vai ser mostrada como uma garota que foge dos
padrões de feminilidade reforçando ideais de que talvez ciência possa até ter garotas mas
se torna algo restritivo ao passar a ideia que nem todas as garotas estão dentro do
“necessário” para ser cientista.

Para que haja mudança é necessário olhar a próxima geração de meninas de uma forma
diferente com o norte de fazê-las enxergar a si como alguém com capacidade plena de
pesquisar,descobrir. Apresentando-se brinquedos que trazem o lado de curiosidade à tona,
mostrando programas infantis que trazem conteúdos científicos de forma lúdica. A escola
tem um papel essencial nesse processo afim de tornar as coisas mais igualitárias.
Dando às meninas o mesmo estímulo que aos meninos. Como meninas são menos
propícias a terem simpatia por ciência pelos motivos citados consequentemente torna-se
fundamental dar um estímulo extra às desafiando mais, para que se consiga atravessar
todos os obstáculos criados culturalmente que andam impedindo meninas de se
enxergarem como capazes de mudar, analisar e entender o mundo

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