Vous êtes sur la page 1sur 2

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Faculdade de Comunicação - Curso Comunicação Organizacional

Disciplina: Ética - Prof. Ellen


1º semestre/2010-2011

Aluno: Mônica Nubiato Matrícula:________________

Plágio: o estigma da cópia e a evolução dos meios


“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Lavoisier,
Antoine Laurent (1743-1794).

Não há como plagiar sem deixar rastro. As marcas da cópia são


como um estigma para o plagiador. Nas palavras do cientista que introduzem esta
análise sobre plágio, leva-se em conta a necessidade de diferenciar o que é original
da simples cópia, a cópia intencional da ideia similar ou simultânea.
Antes de conceituar o Plágio, busquemos o entendimento do que
representa a Ideia Original. Nesta busca de signos e significados, encontra-se o
caráter singular, individual, podendo ser considerado extravagante ou excêntrico.
Sua derivada “originalidade” tem por sinônimo “criatividade”, ou seja, ação de
criar.
O plágio é considerado o roubo de uma propriedade intelectual,
bem como seu uso sem menção e crédito ao criador. O termo “pirataria” tornou-se
a convenção popular do que representa o plágio. O termo e a ação da pirataria
evoluíram com as novas tecnologias de informação e o uso da internet como
ferramenta de globalização. Deste modo, autores, editores, gravadoras, artistas,
cientistas deparam-se com a vulnerabilidade de suas obras e dos meios de
divulgação.
A culpa não é do instrumento utilizado, mas é caráter e
consciência de quem opera essas ferramentas. Divulgar a fonte e dar mérito ao
autor é responsabilidade de quem colhe a informação. A Lei 9610/1998, que trata
dos Direitos Autorais, especifica que, em seu capítulo III, artigos 18, a proteção
aos direitos autorais independe de registro. É esclarecido também, no artigo 22,
que o autor é detentor dos direitos morais e patrimoniais sobra a obra que criou.
Cabe ao criador, apenas, o direito de conservar a obra inédita, de assegurar sua
integridade (não permitir mudanças), retirar de circulação, ou mesmo modifica-la
antes ou depois de utilizada.
Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio
público, com pretexto de anotação, comentário ou melhorá-la sem autorização do
autor (artigo 33 da Lei 9610). Mas existem limitações para a cópia. Articulistas ou
a imprensa em geral podem transcrever com menção do autor e da fonte de
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Faculdade de Comunicação - Curso Comunicação Organizacional

publicação. É permitida, quando para uso particular sem visar lucro, a reprodução
de pequenos trechos em um só exemplar.
O que seria da humanidade sem a cópia? É através de uma ideia
que se forma uma verdadeira teia de novos conceitos, formas e a própria evolução
das coisas. Cabe ao dono da ideia vangloriar-se de ter sua criação parte integrante
de outra criação, ou de manter-se em bolha excêntrica e orgulhosa.
Para o analista de sistemas Mário Luís Magnani, “por mais que se
tente proteger os autores e possibilitar a estes que usufruam financeiramente da sua
obra, há de se compreender que a tecnologia será sempre uma faca de duas pontas
para estas questões”. Com isso, Magnani justifica que o mesmo instrumento
aplicado na divulgação é também o facilitador de cópias não autorizadas. Assim
vemos desde a invenção da imprensa de Gutemberg, há mais de 500 anos.

Fontes Pesquisadas:
http://www.dicionarioweb.com.br/originalidade.html

MAGNANI, Mário Luís. Direito Autoral e internet. Disponível em:


<http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=108&rv=Colunistas>. Acesso em 06 de janeiro de 2011 às
16h07.

Vous aimerez peut-être aussi