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Nº 115, sexta-feira, 19 de junho de 2009 1 ISSN 1677-7042 71

III - projeto de instalação de rerrefino. i)planta baixa lay-out da instalação da unidade destinada à § 2º O contrato de arrendamento, de que trata o parágrafo
Parágrafo único. Ainda que o requerimento tenha sido re- atividade de rerrefino e do parque geral contendo as bases de ar- anterior, deverá ter prazo igual ou superior a 5 (cinco) anos, com
gistrado em protocolo, o não encaminhamento de quaisquer docu- mazenamento; expressa previsão de renovação, e devidamente registrado em car-
mentos relacionados à qualificação jurídica, econômico-financeira ou ii)memorial descritivo do projeto com balanço de massa, tório, podendo ser apresentado em forma de extrato.
à regularidade fiscal acarretará seu indeferimento, por meio de des- compreendendo a descrição do rendimento do processo industrial e § 3º A instalação de rerrefino de que trata o inciso I deste
pacho fundamentado. dos equipamentos industriais, do parque de tancagem para recebi- artigo poderá ser própria ou arrendada, o que se comprovará mediante
Art. 6º A comprovação da qualificação jurídica e regula- mento da matéria-prima (óleo lubrificante usado ou contaminado) e cópia da certidão de registro de imóveis ou do contrato de arren-
ridade fiscal será realizada com o encaminhamento à ANP dos se- do parque de tancagem para armazenamento dos óleos básicos rer- damento registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
guintes documentos: refinados produzidos; § 4º Para comprovação do inciso II deste artigo deverá ser
I - requerimento de autorização da pessoa jurídica interes- iii)capacidade nominal diária de produção de óleo lubrifi- apresentada declaração assinada por profissional com registro no
sada, assinado por representante legal ou preposto, acompanhado de cante básico rerrefinado da unidade; e Conselho Regional de Química-CRQ, informando que a pessoa ju-
cópia autenticada de documento de identificação do firmatário e, em iv)memorial com descrição do tratamento e destinação a rídica interessada dispõe de laboratório próprio com infra-estrutura,
se tratando de preposto, também de cópia autenticada de instrumento serem dadas aos resíduos e subprodutos oriundos do processamento
de procuração; vidrarias e equipamentos necessários para a realização dos ensaios e
de óleo lubrificante usado ou contaminado. testes para controle de qualidade: i) de contaminantes presentes no
II - ficha cadastral preenchida, conforme modelo disponível Parágrafo único. Para fins de análise de projeto de instalação
no endereço eletrônico (www.anp.gov.br), assinada por representante óleo lubrificante usado ou contaminado recebido de coletor, como
de rerrefino, o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser saponificação e controle de Bifenilas Policloradas - PCB entre outros;
legal ou preposto, acompanhada de cópia autenticada de documento classificado como líquido combustível classe III B, nos termos da
de identificação do firmatário e, em se tratando de preposto de cópia e ii) de óleo básico rerrefinado produzido, conforme Anexo I.
ABNT NBR 17505-1. § 5º Ocorrendo a necessidade de realizar qualquer análise
autenticada de instrumento de procuração; Art. 9º Poderão ser solicitados documentos ou informações
III - comprovante de inscrição e de situação cadastral no físico-química do produto, além das mencionadas no inciso II, o
de forma a comprovar os requisitos referentes à fase de habilitação, rerrefinador deverá efetuá-la em laboratório, próprio ou contratado,
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, da matriz e da(s) relacionados nos arts. 6º, 7º e 8º desta Resolução, indicando o motivo
filial(is), que contemple(m) a atividade de rerrefino de óleo lubri- que disponha dos equipamentos necessários para atender aos métodos
ao requerente. de ensaio constantes das especificações da ANP.
ficante usado ou contaminado; Art. 10 - Será indeferido o requerimento de habilitação:
IV - cópias autenticadas dos atos constitutivos da pessoa § 6º A comprovação do capital social integralizado de que
I - que não atender aos requisitos previstos nos arts. 6º, 7º e trata o inciso VIII deste artigo será complementada mediante a apre-
jurídica interessada e de todas as alterações realizadas nos últimos 8º desta Resolução;
dois anos, registrados e arquivados na Junta Comercial, que con- sentação dos documentos previstos nos incisos IV e V do art. 6º desta
templem a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou con- II - que tiver sido instruído com declaração falsa ou inexata
ou com documento falso ou inidôneo, sem prejuízo das penalidades Resolução.
taminado; § 7º Quando o capital social for integralizado, total ou par-
V - certidão da Junta Comercial, contendo histórico de todas cabíveis; ou
III - de pessoa jurídica: cialmente, em bens, deverão ser encaminhados à ANP os respectivos
as alterações dos atos constitutivos da pessoa jurídica; laudos de avaliação, elaborados por pessoa física ou jurídica com
VI - comprovação de cadastramento obrigatório perante o a) que estiver com a inscrição no CNPJ enquadrada como
suspensa, inapta ou cancelada; registro no órgão competente.
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), cons- § 8º A ANP, a seu critério, poderá realizar, a qualquer tempo,
tando todas as certidões no prazo de validade, da matriz e das filiais, b) que estiver com seus dados cadastrais em desacordo com
aqueles registrados no CNPJ; vistoria das instalações para verificação das condições de seguran-
contemplando a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou ça.
contaminado; c) que funcionar em imóvel utilizado como moradia ou re-
sidência particular e destes não possuir separação física e acesso § 9º Poderão ser solicitados documentos ou informações de
VII - certidão simplificada da Junta Comercial da qual conste forma a comprovar os requisitos referentes à fase de outorga, re-
o capital social de no mínimo, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de independente, observado o disposto na legislação técnica aplicável;
d) de cujo quadro societário, ou de administradores, tome lacionados no art. 12 desta Resolução, indicando o motivo ao re-
reais).
§ 1º A comprovação do capital social será complementada parte sócio, acionista ou administrador que tenha participado das querente.
mediante a apresentação dos documentos discriminados nos incisos deliberações sociais ou de pessoa jurídica que, nos últimos 5 (cinco) Art. 13 A ANP, independentemente do atendimento ao que
IV e V deste artigo. anos anteriores ao requerimento, tenha estado em débito decorrente dispõe o art. 12 desta Resolução, poderá obstar o ingresso e a per-
§ 2º Quando o capital social for integralizado, total ou par- do exercício de atividade regulamentada pela ANP, de acordo com a manência de agente econômico na atividade de rerrefino de óleo
cialmente, em bens, deverão ser encaminhadas à ANP cópias au- Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999; e lubrificante usado ou contaminado, caso presentes fundadas razões de
tenticadas dos respectivos laudos de avaliação, elaborados por pessoa e) que teve autorização para o exercício de atividade re- interesse público, apuradas em processo administrativo, garantidos o
física ou jurídica especializada independente com registro no órgão gulamentada pela ANP cassada em decorrência de penalidade apli- contraditório e a ampla defesa.
competente. cada em processo com decisão definitiva, nos termos do art. 10 da Art. 14 A pessoa jurídica interessada somente poderá iniciar
§ 3º A ANP poderá solicitar, a qualquer tempo, cópia dos Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999. o rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado após a pu-
documentos comprobatórios, apresentados à Junta Comercial, utili- Parágrafo único. O disposto nas alíneas (d) e (e) do inciso III blicação no Diário Oficial da União da autorização para o exercício
zados na integralização do capital social, ou qualquer outro docu- deste artigo aplica-se inclusive à pessoa jurídica coligada ou con- da atividade, conjuntamente com a autorização de operação da da
mento que julgar necessário à comprovação da origem dos recursos troladora da que requereu autorização. unidade de rerrefino e da base de armazenamento, sob pena de apli-
financeiros para a referida integralização. Da Outorga da Autorização cação das penalidades cabíveis.
§ 4º A comprovação do capital social integralizado deverá Art. 11 A fase de outorga da autorização para o exercício da § 1º Quando da publicação da autorização para o exercício
ser feita sempre que houver alteração do capital social ou do quadro atividade de rerrefino inicia-se com a declaração de habilitação da da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado
de acionistas ou de sócios. pessoa jurídica, conjuntamente com a autorização de construção de no Diário Oficial da União, a pessoa jurídica interessada deverá estar
§ 5º A ANP indeferirá, por meio de despacho fundamentado, instalação de rerrefino, publicadas no Diário Oficial da União. atendendo a todas as exigências das fases de habilitação e de outorga
o requerimento apresentado, quando não comprovada a qualificação Parágrafo único. A pessoa jurídica que adquirir instalação de da autorização.
jurídica ou a regularidade fiscal. rerrefino construída com autorização da ANP fica dispensada da ob- § 2º A autorização terá validade em todo o território na-
Art. 7º Para a comprovação da qualificação econômico-fi- tenção da autorização de construção de que trata o caput deste ar- cional.
nanceira, a pessoa jurídica interessada deverá encaminhar à ANP: tigo. Das Alterações Cadastrais
I - Demonstrativo de Resultados do Exercício, referente ao Art. 12 Após a declaração a que se refere o artigo anterior, a Art. 15 Deverão ser informadas à ANP, mediante encami-
último exercício, conforme modelo disponível no endereço eletrônico outorga da autorização dependerá da apresentação, pela pessoa ju- nhamento de nova ficha cadastral, no prazo máximo de 30 (trinta)
www.anp.gov.br; rídica habilitada, em consonância com o estudo técnico-econômico do dias a contar da efetivação do ato, as alterações ocorridas, acom-
II - Balanço Patrimonial; e empreendimento, dos seguintes itens:
III - estudo do empreendimento, contemplando a logística de panhadas da documentação comprobatória, referentes:
I - comprovação de que possui instalação de rerrefino au- i)aos dados cadastrais da pessoa jurídica;
recepção dos óleos lubrificantes usados ou contaminados. torizada pela ANP;
§ 1º Os demonstrativos referidos nos incisos I e II deverão ii)à mudança de endereço de matriz ou de filial(ais) re-
II - comprovação de que possui laboratório próprio para lacionada(s) à atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
ser subscritos pelo responsável pela elaboração da escrituração con- controle de qualidade dos óleos básicos rerrefinados, que disponha de
tábil-fiscal e pelo responsável legal pela pessoa jurídica ou prepos- contaminado;
todos os equipamentos aferidos e em perfeito estado de funciona- iii) à capacidade da unidade de rerrefino e da base de ar-
to. mento, de acordo com a Portaria ANP nº 130, de 30 de julho de 1999,
§ 2º A análise do Demonstrativo de Resultados do Exercício mazenamento;
ou outra que venha a substitui-la; iv) ao quadro societário;
e do Balanço Patrimonial consistirá na avaliação mínima da estrutura III - cópia do Alvará de Funcionamento, expedido pela Pre-
de capital, dos índices de endividamento e de rentabilidade do em- v) à inclusão ou exclusão da filial relacionada à atividade de
feitura Municipal, relativo à instalação de rerrefino, contemplando a rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado;
preendimento. descrição da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
§ 3º A análise do estudo do empreendimento previsto no vi) ao capital social; e
contaminado;
inciso III deste artigo consistirá, no mínimo, da avaliação dos se- vii) ao licenciamento ambiental.
guintes itens: IV - comprovação de habilitação parcial perante o Sistema
de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), constando Parágrafo único As alterações de que trata o caput deste
a) adequação do porte econômico-financeiro do empreen- artigo poderão implicar o indeferimento do requerimento, quando o
dimento frente à produção de óleo básico rerrefinado pretendida; e todas as certidões no prazo de validade, da matriz e da(s) filial(is),
contemplando a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou processo encontrar-se em fase de análise ou, se for o caso, o reexame
b) adequação da capacidade de produção ao volume mensal da autorização outorgada.
pretendido de comercialização, em face da unidade de rerrefino. contaminado;
V - comprovante da regular inscrição estadual da matriz e Art.16 No caso de inclusão de filial(is) relacionada(s) com o
§ 4º Os dados contidos no Demonstrativo de Resultados do exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
Exercício, no Balanço Patrimonial e no estudo do empreendimento da(s) filial(is) que contemple a atividade de rerrefino de óleo lu-
brificante usado ou contaminado, bem como da(s) filial(is) relacio- contaminado, deverão ser encaminhados à ANP, para fins de ca-
são confidenciais. dastramento, os documentos, relativos a esse(s) estabelecimento(s)
§ 5º Eventuais alterações do empreendimento deverão ser nada(s) com a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
contaminado; previstos nos incisos I a IV do art. 6º, no inciso III do art 7º, no art.
informados à ANP, acompanhadas de justificativa, e poderão implicar 8º e no art. 12, à exceção do inciso IV.
o reexame do requerimento para obtenção da autorização para o VI - cópia da Licença de Operação emitida por órgão am-
biental competente relativa à instalação de rerrefino, contemplando a § 1º A(s) filial(is) de que trata o parágrafo anterior somente
exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou poderá(ão) iniciar sua operação após seu cadastramento pela ANP.
contaminado. descrição da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
§ 6º A ANP, por meio de despacho fundamentado, indeferirá contaminado; § 2º A filial terá seu cadastramento cancelado quando deixar
o requerimento de autorização apresentado, quando não comprovada VII - cópia da certidão de vistoria das instalações, expedida de atender aos requisitos de cadastramento, inclusive nos casos em
a qualificação econômico-financeira. pelo Corpo de Bombeiros competente, contemplando a descrição da que o CNPJ ou a inscrição estadual se apresentar em situação ir-
Art. 8º Para os fins do inciso III, o art. 5º, desta Resolução, atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado; regular, ficando impedida de operar.
a pessoa jurídica deverá encaminhar, com vistas à autorização pela VIII - Certidão Simplificada da Junta Comercial da qual Da Aquisição de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado
ANP, projeto(s) de instalação de rerrefino referente(s) à matriz e conste o capital social integralizado de, no mínimo, R$ 2.000.000,00 Art. 17 O rerrefinador deverá receber todo o óleo lubrificante
filial(is), que contemplem a atividade de rerrefino de óleo lubrificante (dois milhões de reais); usado ou contaminado:
usado ou contaminado. § 1º O terreno onde se encontrar a instalação de rerrefino de I - de coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado
I - O projeto e instalação de rerrefino deverá atender às que trata o inciso I deste artigo poderá ser próprio ou arrendado, o autorizado pela ANP; e
normas federais, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - que se comprovará mediante cópia autenticada da certidão de registro II - de outro rerrefinador de óleo lubrificante autorizado pela
ABNT, do estado e do município, e compreenderá, no mínimo, os de imóveis ou do contrato de arrendamento registrado em Cartório de ANP.
seguintes documentos: Títulos e Documentos. Da Produção de Óleo Básico Rerrefinado

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