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Tópicos de Ensinamentos

Musicais tratados nas


Reuniões com Encarregados
de Orquestra

Compilados de 1959 a 2019

1
PREFÁCIO

Este compêndio reúne os ensinamentos atinentes à parte musical desde a


primeira reunião geral com encarregados de orquestras realizada no ano de 1959
na Casa de Oração do Brás, em São Paulo, até a última Reunião Geral de
Ensinamentos realizada no ano de 2019.
Esses ensinamentos, sob a guia de Deus, foram dados ao seu Ministério, e têm ou
tiveram aplicação em todas as orquestras da Congregação Cristã no Brasil, e os que
estão em vigor são aplicáveis na Obra de Deus tanto no Brasil como no exterior,
visando a unidade de espírito e a uniformidade nos procedimentos na formação
musical de músicos e organistas, contendo orientações ao comportamento,
conselhos, admoestações, normas, diretrizes, orientações técnicas para execução
dos hinos e formação das orquestras.
Os ensinamentos compilados pelos servos de Deus demonstram o zelo e
dedicação para com a Obra de Deus e a parte musical nela inserida, velando pela
ordem, disciplina, unidade e equilíbrio da orquestra, orientando o nosso
comportamento para que cumpramos o mister de auxiliar a irmandade no cantar
dos hinos nos serviços divinos e louvar a Deus com o som dos nossos
instrumentos e canto, obedientes ao estilo sacro no qual são escritos todos os
nossos hinos e coros, exigindo-nos uma execução sóbria, pura e exata daquiloque
está na partitura (hinário), sobressaindo o sentido da poesia.
A Deus, por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja a honra, o louvor e a glória
para todo o sempre. Amém.
ÍNDICE GERAL

MÚSICA SACRA................................................................................................. 04
HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS ............................................ 04
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS ................................. 05
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959 ............................................................. 11
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1961 ............................................................. 17
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 ............................................................. 26
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 - ORGANISTAS ...................................... 37
TÓPICOS DE ENS. DE 1963 – REUNIÃO ESPECIAL – MÚSICOS............................ 41
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 ............................................................. 41
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1964 ............................................................. 52
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965 ............................................................. 62
CIRCULAR: BAIXOS TUBAS, CONTRA-BAIXOS DE CORDA - 1967 ........................ 70
CIRCULAR: HINOS QUE NÃO CONSTAM EM NOSSOHINÁRIO- 1967......................72
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1969 ............................................................. 73
CIRC DE 70: BAIXO TUBA E RABEÇÃO, HARMÔNICAS E ÓRGÃOS ...................... 82

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TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969 ................... 83
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1970 ............................................................. 84
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1971 ............................................................. 90
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 ........................................................... 101
TÓP. DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE ORGANISTAS ..................... 104
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973 ........................................................... 107
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1974 ........................................................... 111
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1975 ........................................................... 115
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1976 ........................................................... 119
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1977 ........................................................... 123
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1978 ........................................................... 126
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1979 ........................................................... 129
TÓPICOS – ASS. DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1980 .............................. 132
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980 ........................................................... 132
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981 ........................................................... 135
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982 ........................................................... 138
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983 ........................................................... 143
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1984 ........................................................... 147
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985 ........................................................... 150
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986 ........................................................... 152
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1987 ........................................................... 157
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1988 ........................................................... 162
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989 ........................................................... 164
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990 ........................................................... 166
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1991 ........................................................... 169
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992 ........................................................... 173
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993 ........................................................... 178
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995 ........................................................... 193
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996 ........................................................... 203
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997 ........................................................... 210
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998 ........................................................... 223
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1999 ........................................................... 231
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000 ........................................................... 238
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001 ........................................................... 240
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002 ........................................................... 242
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003 ........................................................... 244
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004 ........................................................... 247
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005 ........................................................... 253
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006 ........................................................... 256
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS 72ª ASSEMBLÉIA - 2007 ................................... 257
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008 ........................................................... 260
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009 ........................................................... 262

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010 ........................................................... 264
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011 ........................................................... 266
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO .................................... 268
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO .................................... 269
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014 ........................................................... 272
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015 ........................................................... 276
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2016 ............................................................ 281
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2017 ........................................................... 284
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2018 ........................................................... 287
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2019 ........................................................... 290
ÍNDICE REMISSIVO .......................................................................................... 293

MÚSICA SACRA1
Muito ao contrário da música profana, a música sacra conserva sua pureza e
gravidade com harmonização especial, que caracteriza uma aproximação de
nossa alma à presença de Deus. Sua finalidade principal é sensibilizar nossa alma,
expressando convenientemente os assuntos relativos à Glória de Deus.

Particularidade Essencial na Execução da Música Sacra


A música sacra não pode ser executada simplesmente com os conhecimentos
materiais da arte musical. Ela requer muita espiritualidade para ser interpretada
convenientemente os assuntos de cada Hino, a fim de sensibilizar a nossa alma
ou a Igreja; colocando- a em comunhão e submissão diante de Deus. Esses
requisitos não se adquirem nas escolas de música. É somente pela dedicação,
sinceridade e consagração à Deus, que se alcança essa divina sabedoria. Vemos
portanto, que tocar com os nossos próprios conhecimentos é apenas uma arte,
mas, expressar louvor a Deus como instrumento musical, é privilégio dado aos
que com sinceridade se consagram à Deus para esta finalidade.

HISTÓRICO DAS ORQUESTRAS NA OBRA DE DEUS 2

Louvai ao Senhor (...) Cantai-lhe um cântico


novo; tocai bem e com júbilo.
(Salmos, 33:3)

No princípio desta Obra não havia orquestras formadas, porém, algumas salas de
oração possuíam harmônio.Com o progresso e crescimento da Obra viu-se a
necessidade da formação de um conjunto musical com o objetivo de auxiliar a
irmandade no cantar dos hinos.
Em maio do ano de 1932, o saudoso irmão ancião Louis Francescon sentiu- se da

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parte de Deus de convocar uma reunião com a participação de alguns irmãos
anciães, diáconos e um grupo de jovens a fim de se apresentar em oração a
necessidade da formação desse conjunto musical. Com a confirmação de Deus
muitos se interessaram em iniciar os estudos musicais formando-se, assim, as
primeiras orquestras.
A partir de então houve um grande progresso da parte musical na Obra de Deus.
Hoje contamos com orquestras em, praticamente, todas as Congregações, com
um número cada vez mais crescente de músicos e organistas.

São constituídos irmãos encarregados regionais e locais de orquestras e


examinadoras de organistas para o bom andamento das orquestras. Nas
localidades onde há necessidade é permitida a indicação de auxiliar do
encarregado local.2 Histórico Musical e Instruções Regulamentares paras as
Orquestras da Congregação Cristã no Brasil.
INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS

1- DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE DAS ORQUESTRAS

a) As orquestras na Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a


irmandade no cantar dos hinos.

b) Poderão fazer parte do conjunto musical todos quantos professam a fé e a


doutrina da Congregação Cristã no Brasil, nos termos destas instruções
regulamentares e em conformidade com o nosso Estatuto.

c) A participação dos membros, bem como dos que exercem quaisquer cargos
ou responsabilidades nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil, é
voluntária, não fazendo jus a nenhuma forma de remuneração ou
compensação financeira (art. 8º, § 1º do Estatuto).

d) Aqueles que desejarem fazer parte do conjunto musical deverão ter bom
testemunho e vir com o mesmo sentimento dos primitivos que se
dispuseram, com seus instrumentos, a auxiliar o canto nas congregações:
com toda humildade, sinceridade e submissão, e comprometer-se a servir a
Deus tão- somente nas orquestras da Congregação Cristã no Brasil, ficando
cientes de que se optarem, posteriormente, por participar de outros
conjuntos musicais, profissionalmente ou não, não poderão participar de
nossas orquestras. Aos que já estão nessa profissão e são nossos músicos
não impedimos que continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus
para que lhes prepare um outro meio de vida.

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e) O conjunto musical é composto pelas vozes do soprano, contralto, tenor e
baixo em execução simultânea, dando-se prioridade ao soprano, que é a
voz com que a irmandade canta os hinos. As demais vozes seguem,
gradativamente, mais suaves.

f) Para o bom andamento e aperfeiçoamento das orquestras são


estabelecidos ensaios locais em cada congregação e ensaios regionais em
cada região, conforme calendário anual previamente deliberado em
reunião regional do conselho de anciães.
2- DOS GRUPOS DE ESTUDOS E PROGRAMAS DEAPRENDIZAGEM MUSICAL

a) Conforme a necessidade, cada encarregado em comunhão com o ministério


local de sua congregação, poderá organizar e manter um grupo de estudo
musical para preparação dos candidatos, sem objetivo profissionalizante.

b) O atendimento dos grupos de estudos musicais é da responsabilidade do


encarregado local de orquestra e, na sua ausência, do seuauxiliar.

c) Os programas de Aprendizagem Musical deverão obedecer aos critérios


básicos suficientes para desenvolver um conhecimento mínimo de
aprendizado e capacitação para ingresso na orquestra. Na medida do
possível, é conveniente que haja uma padronização de ensino em todos os
grupos de estudos musicais. O aprendizado musical deverá abranger estudo
musical, de divisão e solfejo (Bona), de métodos para instrumentos e do
hinário.

3- DAS CONDIÇÕES PARA INGRESSO NO GRUPO DE ESTUDOS MUSICAIS


E ORQUESTRA

a) O estudo musical poderá ser feito com irmãos na Congregação ou com


outras pessoas em escolas particulares ou conservatórios.

b) Antes de iniciar o aprendizado o candidato deverá ser apresentado pelo


encarregado de orquestra ao ministério local para receber as instruções e
os conselhos concernentes à parte musical e doutrinária.

c) Visando o interesse do conjunto musical é conveniente que o candidato,


antes de optar por um determinado instrumento consulte o encarregado
local sobre a necessidade da orquestra. Todavia, na medida do possível,
deve ser considerado o desejo e a inclinação do candidato.

d) O encaminhamento do candidato para se submeter ao exame de

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oficialização (e teste para organistas) se dará através de ficha de
apresentação assinada pelo encarregado e pelo ministério local (ancião e
cooperador do ofício ministerial).

4- DAS FASES DE INGRESSO NA ORQUESTRA

O músico e a organista iniciação sua participação na orquestra desde que


tenha bom testemunho, obedecendo às seguintes fases:
a) Ensaio Local: Todos os candidatos, batizados ou não, que estejam em fase
adiantada de estudo dos métodos e dos hinos, mediante avaliação do
encarregado de orquestra.

b) Ensaios Regionais e Reuniões de Jovens e Menores da comum congregação:


Todos os candidatos, batizados ou não, desde que já tenham sido
aprovados no teste correspondente a essa fase.

c) Cultos Oficiais da comum congregação e Reuniões para Mocidade da sua


região: Todos os candidatos batizados, desde que já tenham sido aprovados
no teste correspondente a essa fase.

d) Oficialização: Todos os candidatos batizados, desde que já tenham sido


aprovados no respectivo exame. Depois de oficializados poderão tocar em
qualquer congregação.

5- PARTICIPAÇÃO NA ORQUESTRA

O músico e a organista, ao ingressar no conjunto musical, deverão ser


constantes aos cultos, ensaios locais de sua comum congregação e ensaios
regionais da sua região. Eventual necessidade de estar ausente em diversos
cultos é conveniente comunicar ao encarregado.

6- DA DISCIPLINA E ORDEM NA ORQUESTRA

O músico e a organista:

a) Sempre que possível, chegar à congregação com tempo suficiente para orar
e afinar o instrumento.

b) Cumprir o rodízio de organistas, devendo ser observado o limite


estabelecido nos ensinamentos. No caso de eventual falta, a própria
organista deverá providenciar quem a substitua.

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7- DA EXECUÇÃO DOS HINOS PELA ORQUESTRA

Os encarregados deverão orientar os músicos a:

a) Obedecer aos ensinamentos e orientações para aperfeiçoamento na


execução dos hinos, quanto à expressão, intensidade de som e andamento.
As orquestras devem executar os hinos em andamentos moderados (nem
muito rápidos, nem muito lentos) e evitar exageros como sons
excessivamente estridentes ou inexpressivos.
É conveniente que todas as orquestras observem a tabela de velocidade dos
hinos.

b) Executar os hinos somente na voz que compete ao seu instrumento, salvo


se houver solicitação do encarregado de orquestra para a execução de outra
voz.

c) Não executar os hinos chamados “da meia hora” juntamente com aorganista.

d) Tocar o hino chamado “do silêncio” pelo menos cinco minutos antes do
início do culto. Quanto ao hino após o encerramento, só será tocada uma
estrofe eo coro, se houver.
Idêntico procedimento haverá nos demais serviços.
8- DAS ATRIBUIÇÕES

a) Encarregados Regionais de Orquestra: Atendimento de ensaios regionais e


locais, testes musicais, exames de oficialização e acompanhamento dos
grupos de estudo musical.

b) Encarregados Locais de Orquestra: Atendimentos de ensaios locais, grupos


de estudos musicais e, na ausência do encarregado regional, testes
musicais na sua comum congregação.

c) Examinadoras de Organistas: Atendimentos de testes musicais e exames de


oficialização para organistas, em concordância com os encarregados. Nas
regiões onde não houver examinadora, ficará a cargo do encarregado
regional.

Não são atribuições dos encarregados regionais, locais e examinadoras de


organistas:

a) Aplicar medidas disciplinares a músicos ou organistas.

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b) Dar mandamentos ou envolver-se com problemas de testemunho de
músicos ou organistas.

c) Tomar atitudes ou decisões com referência à orquestra ou ao grupo de


estudo musical, sem estar de comum acordo com o ministério local ou
regional.

Eventuais casos da parte musical que não puderem ser resolvidos pelo
ministério local serão encaminhados ao conselho de anciães da região.
9- DA FINALIDADE E PROCEDIMENTOS NOS ENSAIOS E REGÊNCIAS

a) Finalidade dos Ensaios: A finalidade principal dos ensaios é a correção de


problemas e dificuldades observados na orquestra durante a execução dos
hinos nos cultos. Não se deve desvirtuar a finalidade dos ensaios com
procedimentos não inerentes à parte musical, como exortações, relatos de
testemunhos, profecias, etc., dando-se prioridade ao aperfeiçoamento do
conjunto musical no que diz respeito à intensidade de som, andamentos,
expressões, divisão, etc. Outrossim, não deverá haver exageros que possam
distorcer o caráter sacro dos hinos. Não é conveniente que num mesmo
ensaio muitos encarregados rejam, devendo ser observado o limite
estabelecido nos ensinamentos.

b) Ensaios Regionais: O ensaio regional será presidido por um irmão ancião ou,
em caso excepcional, por um cooperador do ofício ministerial. Deverão ser
observados os seguintes procedimentos: inicia-se cantando um hino, eleva-
se a Deus uma oração e em seguida procede-se à exortação da Palavra.
Após a afinação dos instrumentos por categoria, ensaiam-se os hinos. A
regência dos hinos ficará sob a responsabilidade do encarregado regional
designado para o atendimento do referido ensaio.

c) Ensaios Locais: Estando presente um ancião, cooperador ou encarregado


regional de orquestra, um deles presidirá o ensaio; o encarregado local fará
isto na ausência deles. Deverão ser observados os seguintes
procedimentos: inicia-se cantando um hino e eleva-se a Deus uma oração.
Após, procede-se à afinação dos instrumentos por categoria e, na seqüência,
ensaiam-se os hinos.

d) Regências: Haverá regência somente nos ensaios e nos grupos de estudos


musicais. Nos cultos e demais serviços divinos fica suprimida a regência,
saldo se houver algum desencontro momentâneo na orquestra. Nos hinos
do silêncio e despedida da irmandade não há regência.

10- DAS EXPRESSÕES MUSICAIS E DIREITOS AUTORAIS

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a) Introdução de expressões musicais: Deus revelou aos irmãos anciães que
não se deve acrescentar ou omitir notas dos nossos hinos, fazer acordes,
arpejos, floreados ou qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido
sacro, tanto nas congregações, assim como em qualquer outro recinto, pois
as coisas de Deus são santas e por isso devem serhonradas.

b) Execuções de hinos em eventos: Os Hinos de Louvores e Súplicas a Deus


não deverão ser tocados em festas de casamentos, aniversários,
confraternizações ou em qualquer outra modalidade de evento estranho
aos santos cultos.
c) Reprodução de hinos em gravações: A Congregação não autoriza gravações
de seus Hinos de Louvores e Súplicas a Deus, nem sua comercialização ou
distribuição gratuita, e aconselha a que não se faça. As poesias de nossos
hinos estão devidamente registradas no Registro de Direitos Autorais no
Ministério da Educação e Cultura (Fls. 452 L. 16 Nº 22.558 24/08/1977).

11- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

a) Troca de instrumento: Mudanças de categoria de instrumento só podem


ser aprovadas em casos especiais, após a consideração do ministério de
anciães. Havendo a necessidade, o encarregado levará o caso para
apreciação do ministério. Sendo a deliberação favorável, o músico deve
preparar-se para um exame com o encarregado regional, no instrumento
que irá tocar. Não há necessidade de nova oficialização. O músico deve
participar da orquestra somente com o instrumento em que foi oficializado,
mesmo quandocongregar em outras localidades.

b) Mudança de localidade: Os irmãos músicos e organistas que mudarem de


localidade deverão levar carta de apresentação assinada pelo ancião ou
pelo cooperador de onde residiam, na qual deve constar sua condição de
participação na orquestra (ensaios, reunião de jovens e menores, cultos
oficiais e se são oficializados) especificando o instrumento que tocam na
Congregação. Na localidade onde irão residir devem integra-se à orquestra,
observando as condições necessárias para uma perfeita adaptação ao
conjunto musical.

c) Casos omissos nestas Instruções Regulamentares serão apreciados e


deliberados em reunião geral anual de ensinamentos.

A DEUS, POR JESUS CRISTO, SEJAM A HONRA, O LOUVOR E A GLÓRIA PARA


SEMPRE. AMÉM.
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Histórico e Instruções aprovados em Reunião Geral Anual de
Ensinamentos realizada no Brás, em São Paulo, nos dias 14 e 15 de Abril
de 2006.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1959


1ª REUNIÃO GERAL DE ENSINAMENTOS AOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS À RUA VISCONDE DE PARNAIBA Nº
1.616 A 30 DE MAIO DE 1959.

Aos trinta dias do mês de maio do ano de mil novecentos e cincoenta e nove na
casa de oração em referencia supra, teve início ás nove horas da manhã, esta
primeira reunião de ensinamentos aos encarregados de orquestra, com a
presença dos irmãos: anciães, João Finotti, Luiz Sanchez, João Biazin, Antonio
D’Andréa, Elias De Camillis e Luciano Carbone, todos desta capital, Albano
Gonçalves, de São Vicente; Redorno Mauruto, da Araraquarense e Humberto
Romagnoli, da Brantangina, além de muitos encarregados de orquestra desta
Capital e do interior do Estado e do Secretário Geral que esta lavra.

ORAÇÃO – Preliminarmente busca-se a face de Deus em oração.


A seguir é feita ligeira explanação sobre como foi introduzida as orquestras
nesta Obra em nosso País; em 1932 vieram dos Estados Unidos da América do
Norte dois órgãos, enviados pela irmandade de Chicago, na ocasião o irmão
ancião Loius Francescon nos concitou a orar a Deus para que fosse instituída
essa parte musical. Isso foi feito primeiramente nas congregações do Brás, Bom
Retiro e Lapa e vendo-se o bom resultado e o grande progresso que veio trazer
à Obra de Deus também nessa parte.
Tudo sendo feito com oração e por revelação divina, após então o Senhor pelo
mesmo seu servo nos aconselhou a que também fossem animados irmãos que
soubessem música a fazer parte de conjuntos musicais que seriam criados.
Assim sendo o Senhor permitiu o primeiro, que mais tarde deu oportunidade a
que fossem criados outros nas demais congregações desta Capital, do interior e
de outros Estados, trazendo sempre muito beneficio para o canto dos hinos em
todos os serviços espirituais. Também preparou o Senhor que uma comissão de
irmãos compilasse mais tarde um novo hinário próprio, que já está em sua
terceira edição, tudo sendo feito com oração e inspiração da parte de Deus;
trabalhando atualmente nove irmãos na compilação de nova edição.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA

O Senhor levanta um dos seus servos que leu e exortou uma parte de Sua
Palavra, como está no Evangelho de São Mateus, Cap. 25-vs. 14/30 – “A Parábola

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dos Talentos”.Os irmãos músicos são servos de Deus e portanto também eles
devem granjear os talentos, tendo cada um, uma responsabilidade na missão
que lhe foi outorgada por Deus, compreendendo assim que não são
componentes de nossas orquestras por mero passatempo, porem como servos
de Deus, porque este é um ministério de Sua Obra. Cada um tem determinada
responsabilidade perante o Senhor já que são oficializados com oração,
especialmente aqueles que regem, pois têm maior responsabilidade como os
que recebem mais talentos, tendo assim maiores oportunidades para granjear
mais ainda. Servindo ao Senhor não por obrigação, nem com murmurações ou
violência ou abandonando o encargo sem dar valor ao talento que recebeu, pois
cada um, quando o Senhor pedir os juros do talento recebido, terá que prestar
contas; especialmente dos irmãos encarregados de orquestra de quem se
espera o valor, o zelo e a obediência, apresentando-se assim ao Senhor com
alegria para poder receber mais ainda. Aquele que não deu valor ao que
recebeu do Senhor enterrou o talento; que não haja entre nós também o que
não valorize o seu talento, ou seja o ministério que Deus lhe confiou. Todos
temos que considerar a responsabilidade, pois ela é grande e quando o Senhor
vier pedirá contas, do que ninguém escapa. A vida material sendo
desordenada, a espiritual vem a sofrer as conseqüências, o testemunho então
do servo de Deus vem impedir de impor-se aos demais irmãos com todos os
Dons de Deus, especialmente se encarregado de orquestra. O Senhor dá a cada
qual conforme a sua capacidade, porém por menor que seja o encargo que Ele
nos dá em Sua Obra devemos abraçar essa missão procurando ser fiéis e
obedientes trabalhando com alegria e prazer. Servindo a Deus de boa vontade,
com amor, com zelo, com disposição, não o fazendo com ímpeto que provoca a
ira e a contenda. Não o fazendo como a “olho por olho, dente por dente” pois
desta maneira nunca o irmão se fará estimar e a orquestra irá de mal a pior;
porém tendo o senso da responsabilidade do que o Senhor tem dado. Nem
todos os encarregados são mansos, humildes, em conseqüência disso, às vezes
querem até deixar o seu posto, todavia lembremo-nos da sentença da parábola
“...lançai pois o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de
dentes...”
O Senhor nota os que são fieis nos cargos que recebem e lhes dá ainda
mais; Desde 1932 muitos foram fieis, granjeando cem por cento a mais, lhes
confiando então o Senhor, campos mais elevados; temos por exemplo, irmãos
que foram músicos e hoje são anciães. Nos conjuntos musicais existem
elementos que não são bons, muitas vezes alegando o encarregado sofrer
grandes combatimentos. Mas si tiverem a caridade, tudo suportarão; Deus
experimenta para ver si ele é fiel a Si. Não existindo força para suportar o que se
apresenta, toda a confiança deve ser posta no Senhor, todas as dificuldades
colocadas a seus pés e será visto então como Ele ajudará, sustentará, após
então dando a vitória; o encarregado assim ganhará o irmão, granjeando mais
talentos. Os moços poderão pensar que o Senhor nunca lhes dará outro
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encargo além do que ocuparam, nós sabemos que Ele é quem premia os que
guardam o pouco. Temos muitos anciães, porém como o passar dos anos,
chega o dia em que também serão recolhidos e outros virão; hoje um irmão
encarregado de orquestra, amanhã poderá ser um ancião. Porém o Senhor não
chama quem não é fiel; si diante de pouca irmandade não se tem calma e
paciência, muito menos diante de muita. O encarregado tem que sofrer pelo
nome de Deus e Este tem que fazer prova da pessoa para ver se ela é fiel,
sabendo Ele o que fazer de cada um. Quando Deus vê que o coração do
encarregado retém
suas virtudes, faz com que ele entre em seu gozo. Não é só no gozo dos céus,
mas a pessoa também goza nesta terra, desfrutando de bênçãos na sua vida;
paz com a esposa, com os filhos e tudo o mais que o mundo não pode gozar.
São após os encarregados exortados a clamar ao Senhor quando houver
rebeldia no meio da orquestra. Os corações dos músicos estão nas mãos do
Senhor; Ele harmonizará tudo, dando a vitória ao servo que a Ele clamou e todo
o louvor será dado a Deus. Deus não nos dá um peso que não possamos
carregar; se o irmão acha pesado o seu cargo na frente da orquestra é porque
não entendeu a vontade de Deus. Os encarregados fieis não receberão um
galardão como nas corporações musicais militares; na Obra de Deus é ao
contrário. Não se recebem honras pessoais; Cristo nos deu o exemplo, nascendo
não num palácio, mas numa manjedoura. Se o Senhor te deu um só talento é
pequena a tua missão, porém lhe dê todo o valor; quem quiser ser o maior seja
o menor dentre todos. Mas as bênçãos de Deus e os seus favores
recompensarão aos que bem O servirem e ao fim receberão a vida eterna.
Amém.
Pelo servo de Deus ainda é feito um paralelo entre a parte da pregação e a
execução da música; dando por exemplo um irmão ancião que não possuía
quase nem recurso gramatical e que lia com dificuldade o passo da Palavra,
entretanto na sua exortação as palavras que saiam da sua boca inspiradas pelo
Espírito Santo prenderam á atenção de todos inclusive de altas personalidades
que se encontravam na congregação para apreciar a Obra de Deus. O mesmo
ocorre na parte musical; quando professores e maestros nos visitam, o Senhor
faz com que nossa música entre em seus corações encantando-se, pois é
executada no temor de Deus e pela força do Espírito Santo.

(1) NESSIDADE DE TESTEMUNHO PARA ESTAR Á FRENTE DE ORQUESTRA –


BEBIDAS – DIVERSÕES MUNDANAS – NÃO TOCAR EM CONJUNTOS
MUNDANOS.

Os irmãos encarregados e substitutos de orquestras como poderão ter


dons espirituais, virtudes, senão tiverem bom testemunho. Se passam por
provas, tentações e aflições ás vezes é devido ao mau testemunho; é

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necessário que tenham um bom testemunho sem o qual não terão forças
espirituais para dirigir e admoestar alguns negligentes; sendo o encarregado
um modelo em testemunho, suas palavras serão acatadas e os admoestados se
calarão não encontrando apoio para resistirem; sendo essas palavras como um
boa semente que cai no coração dos músicos e produz o seu fruto. Se o seu
testemunho não for de um cristão, na sociedade em casa com a esposa e os
filhos, chamando á atenção a um músico que não anda direito, este lhe lança
em rosto as suas más obras. É preciso que o servo tenha um bom testemunho
para que seu irmão receba com prazer sua advertência e, então a semente
brotará apresentando ele as qualidades da boa semente. Se víssemos um
ancião ou um cooperador num bar bebendo, desordenadamente, se
embriagando, fumando; numa casa de diversões, ou em um campo de futebol,
os irmãos poderiam receber os ensinamentos dados por ele na igreja? Poder-
se-ia dar crédito ás suas palavras? O mesmo se dará com um
encarregado que não tenha prudência; o Senhor não poderá servir-se dele
porque não está ajustado. Por certo não serão este um instrumento afinado de
quem o Senhor se possa servir; devem portanto os encarregados e auxiliares
serem espelho e modelo em testemunho para que suas palavras possam ser
recebidas. Cabe ao encarregado e não ao ancião ou cooperador, zelar pelas
questões e testemunhos de seus músicos, embora aqueles também lhes
estejam sujeitos tomando as medidas precisas quando necessárias. Existem os
que fumam, os que tocam em conjuntos mundanos e até em carnaval, até
mesmo encarregados; como? Se o que o Senhor lhes confiou foi apresentado
em oração? São estes fieis no talento que o Senhor lhes confiou? É necessário
que tenham as virtudes para não serem lançados fora onde há pranto e ranger
de dentes.

(2) MENORES DE DOZE ANOS NOS CONJUNTOS MUSICAIS – NÃO DEVEM OS


IRMÃOS SEREM IMPULSIONADOS POR QUEM QUER QUE SEJA – A
VOCACAO DEVE VIR DA PARTE DE DEUS.

Tem havido casos em que os irmãozinhos que tocavam nas orquestras


atingindo a idade de doze anos são convidados a se batizar; havendo mesmo
alguém dito, ou se batiza ou deixa de tocar. Batismo é um mandamento, é preciso
crer; não crendo o tempo depois mostrará. Muitos batizaram-se não crendo, o
tempo os afastou das orquestras e também dos cultos; precisamos tomar medidas
com sabedoria, com experiência procurando ganhar irmãos não só para
orquestras, como para a glória de Deus. Na última Assembleia de Ensinamentos,
foi determinado previamente que os menores de doze anos que já conseguiram
tocar os hinos, poderão tocar nas reuniões de jovens e menores, deixando que
cheguem à idade de doze anos quando, pelos ensinamentos que vêm recebendo
sentirão o desejo em dar o primeiro passo para a vida cristã. Depois de batizado

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então, e de acordo com o seu procedimento far-se-á o exame, sendo oficializado,
podendo então entrar na orquestra oficial da comum congregação. Ocorrendo
que um desses menores não tenha o testemunho preciso, compete ao
encarregado de orquestra ou da reunião, aconselha-lo no amor do Senhor, Que
então fará a sua obra. Testemunho não se impõe, se adquire através das obras e
entendimento próprio, bom procedimento. Se o irmãozinho ainda fuma, joga, vai
a cinema ou outras diversões, o irmão encarregado da orquestra dará um bom
conselho, mostrando que Deus não se agrada daquele que fuma, joga e se prende
as diversões que o mundo oferece e, ainda mais se o ancião ou cooperador vier a
saber naturalmente não vai gostar. Sempre se procura dar um bom conselho
dentro da Palavra de Deus, dentro de um bom testemunho, sem palavras rudes;
se de tudo o irmãozinho não atender deve ser levado juntamente com seus pais à
presença do ancião ou cooperador a fim de que tudo seja esclarecido. Devemos ter
muito cuidado e carinho com a mocidade; resolvido o caso o resultado deverá ser
levado para a congregação a que ele pertencer. Vocação vem da parte de Deus;
tudo o que é deliberado pelos anciães deverá ser acatado por todos, porque tudo é
feito com oração e esperada a confirmação do Alto. Quando os menores
receberem a Promessa e logo a seguir batizarem-se, automaticamente poderão
tocar nas orquestras oficiais, submetendo-se entretanto ao respectivo exame.
(3) RESPEITO ÁS DECISÕES DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS E
SEUS IMEDIATOS AUXILIARES E DOS ANCIÃES E COOPERADORES.
Deve ser sempre respeitada ou acatada ás decisões do principal
encarregado geral e de seus dois auxiliares, assim como do ancião ou
cooperador da igreja. Os servos de Deus tudo fazem com oração, quando um
ancião sai da Capital com determinada missão, antes dele partir é orado em um
conselho de anciães e depois da confirmação é que ele parte para cumprir a
missão que lhe foi confiada. A obediência a Deus não é feita com o
entendimento humano, porém sob o domínio divino; Ele vendo que se não faz
caso, hoje avisa por conselho e senão respeita, far-se-á muito mal. Embora
possa aparecer aos olhos do encarregado que uma resolução não está correta,
ore e peça a Deus para ajudar a acata-la e a ela se submeter. Mais tarde verá
que foi bom o se haver colocado na obediência. O encarregado rebelde ensina
aos irmãos músicos e ao povo em geral a se insubordinarem e murmurarem
tornando-se neste caso responsável pela desordem na igreja; terá assim que se
haver com Deus. São advertidos os presentes que ao levarem os ensinamentos
as suas congregações não devem alterar-lhes o sentido e, se alguma dúvida for
suscitada no futuro, deverão consultar ao irmão ancião João Finotti
encarregado geral de nossas orquestras a fim de evitar que se venha errar, este
orará ao Senhor fazendo como Deus lhe determinar.

(4) ESTUDO DE MÚSICA COM PROFESSOR DE FORA E TAMBEM IRMÃOS.


Podemos estudar música com professores de fora; não existe mal algum.
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Assim como mandamos nossos filhos a escola para aprenderem a ler e escrever
com professores e professoras de qualquer credo ou religião, do mesmo modo
devemos procurar um bom professor de música. Não vamos aprender com eles a
sua doutrina e sim a arte musical. Todavia, havendo irmãos capacitados para
lecionar, poderemos aprender com eles. O encarregado deve usar de prudência
quando algum irmão simples tiver dúvidas sobre esse assunto; procure-se
esclarecê-lo com cuidado, e discernimento, sem magoá-lo. Não deve ser exigido
que nossos filhos só executem hinos, o professor tem que recorrer a músicas e
métodos para poder cumprir um programa de ensino; podemos executar outras
músicas, porém sempre com cuidado para não deixar entrar no coração o que não
convém. As músicas servem para nos aperfeiçoar e não se ficar nos primeiros
rudimentos; conhecer com perfeição a música não nos faz mal, o que nos faz mal é
tocarmos em um teatro, em um rádio e em outros lugares idênticos. Muitos dos
nossos tomaram essas veredas e hoje já não estão mais conosco; temos que usar
da liberdade com moderação e medida. Não é permitido que se façam reuniões
onde se executem conjuntos musicais mundanas. Também não é permitido se
executar hinos com floreados, quem toca hinos dessa maneira está profanando as
coisas de Deus e dando um mau exemplo aos ouvintes. Os irmãos do interior e de
outros Estados consideram os músicos desta Capital como sendo os mais
capacitados e, se os virem proceder desse modo serão induzidos a fazerem o
mesmo,
pervertendo-se e sofrendo grande prejuízo em sua vida espiritual. Naquele dia Deus
não terá por inocentes os responsáveis por esses danos; quem age dessa maneira
precisa corrigir-se para que Deus o abençoe, apagando o seu passado.

(5) OFICIALIZAÇÃO DE ORQUESTRA – RESPONSABILIDADE DE MÚSICO NA


MISSÃO QUE LHE É OUTORGADA POR DEUS.
É necessário que os irmãos que se propõem a fazer parte dos conjuntos
musicais nas congregações, sejam oficializados e apresentados à irmandade;
compete a um ancião fazer esse serviço. Na ocasião é exposto a responsabilidade
que vão assumir perante Deus e perante seu povo, considerando que essa parte
também é um ministério, pesando sobre eles responsabilidade igual a do ancião ou
cooperador já que são admitidos na orquestra e oficializados diante de toda a
irmandade com oração. Os músicos são oficializados somente depois de terem
passado por exame e terem sido aprovados. Nos cultos não oficiais não é permitida
a oficialização da orquestra; e evidente que primeiro deve ser oficializado o culto e
depois o mais que for a vontade de Deus.

(6) EXAMES – PONTOS A SEREM PROPOSTOS AOS CANDIDATOS AOS


CONJUNTOS MUSICAIS.
Geralmente costuma-se exigir os seguintes pontos: DIVISÃO (pelo método do
P. Bona, Geraldé e outros) – MÉTODO DO INSTRUMENTO (particularmente escala
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natural e escala cromática) - HINOS (tanto na clave de sol como na clave de fá). Há
a considerar entretanto que nem sempre se pode exigir tudo isso; em lugares onde
não há recursos para os irmãos estudarem suficientemente é preciso haver
bastante tolerância. Deve se levar em conta também o caso de certos irmãos idosos
que, embora tenham um precário conhecimento musical, manifestam
ardentemente desejo de louvar a Deus com seus instrumentos. Se faz então uma
exceção, admitindo-se e aceitando o pouco que eles possam oferecer; Deus aceita
o perfeito louvor de seus corações. Quando um encarregado pede exame para um
grupo de irmãos deve verificar se todos estão preparados, a fim de evitar que o
irmão encarregado geral ou um de seus dois auxiliares, tenham que esclarecer ao
músico para se preparar melhor. Só se deve pedir exame para quem já tenha um
relativo preparo.

(7) HORÁRIO
Onde houver órgão este começará a tocar uns vinte minutos mais ou
menos antes do início do culto; ao faltar cinco minutos parará para ser então
executado o hino do silencio que tem que ser iniciado no máximo até cinco
minutos antes do começo do culto; esse hino deve ser executado completo e o
do final, após o término do serviço deve ser só uma estrofe. O encarregado
deve disciplinar os músicos na observância do horário estabelecido não só com
admoestação, assim como dando ele o bom exemplo no cumprimento do que se
encontra determinado, especialmente comparecendo sempre nos horários
estipulados.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1961


ASSUNTOS EM PAUTA PARA A REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS DE
ORQUESTRAS, A 5 DE AGOSTO DE 1961.

(1) REGÊNCIA DURANTE O CULTO – SÓ QUANDO HOUVER NECESSIDADE


(BATISMOS, SANTAS CEIAS OU QUANDO HOUVER MUITOS MÚSICOS DE
LOCALIDADES DIFERENTES).

(2) OBSERVÂNDIA RIGOROSA A QUE SE TOQUE SÓ UM VERSO DO HINO DE


ENCERRAMENTO.

(3) ESFORÇAREM-SE TODOS OS ENCARREGADOS PARA COMPARECEREM A


ESTA REUNIÃO (ADVERTÊNCIA PRINCIPALMENTE AOS DA CAPITAL). NA
IMPOSSIBILIDADE DE COMPARECIMENTO ESFORÇAR-SE POR VIR O
SEGUNDO ENCARREGADO.

(4) ENSAIOS DE HINOS CANTADOS, NAS QUATRO VOZES – SERVEM COMO


EXERCÍCIO, EMBORA NEM TODOS OS HINOS SE PRESTEM PARA ISSO.
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(Ensaios Parciais).

(5) BAIXOS-TUBA, PISTÕES EM MI-b, REQUINTAS – OS ENCARREGADOS, E QUEM


ENSINA MÚSICA AOS IRMÃOS, DEVEM DESACONSELHAR A QUEM QUEIRA
ESCOLHER TAIS INSTRUMENTOS E OUTROS MAIS, QUE N~LAO SEJAM
APROPRIADOS.

(6) SELEÇÃO CUIDADOSA DE CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS PARA O CORPO


DA ORQUESTRA – DEVER DO ENCARREGADO: CONTROLAR PARA QUE NÃO
HAJA NÚMERO EXCESSIVO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS E
AUSÊNCIA DE OUTROS.

(7) HARMÔNICAS – NECESSIDADE DE UM ENSAIO GERAL DE TODOS OS


HARMONICISTAS, PARA QUE SE DÊEM DIVERSAS ORIENTAÇÕES ÚTEIS
(ENSAIO A SER PREVIAMENTE MARCADO).

(8) ENSAIO DE HINOS DE FUNERAL COM INSTRUMENTOS E CANTANDO, NOS


ENSAIOS PARCIAIS.

(9) ORAÇÃO DE AGRADECIMENTOS AO FINDAR O ENSAIO PARCIAL – EXORTAR


OS MÚSICOS A QUE SE DISPONHAM A ORAR PRONTAMENTE – O QUE SE
SENTIR, DEVE ORAR, SEM DEMORA.

(10) CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO – CHUPAR BALAS E


MASCAR CHICHÉTES – SAÍDAS DESNECESSÁRIAS PARA FÓRA.

(11) UNIFORMIDADE NAS ARCADAS DOS VIOLINOS, POR SEREM OS ARCOS O QUE
MAIS SOBRESSAEM NO CORPO DA ORQUESTRA. (Irmão Miguel Oliva).

(12) REUNIÕES FAMILIARES – SÓ PODERÁ HAVER ORQUESTRA QUANDO A


PRÓPRIA REUNIÃO FOR OFICIALIZADA.
(13) TESTES PARA AS IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS – COMO SE FAZEM, E
O QUE SE EXIGE. (Irmã Esther).

(14) COMPETE AO ENCARREGADO DE ORQUESTRA SOLICITAR O TESTE,


QUANDO SABE QUE A CANDIDATA ESTÁ PREPARADA. ESTA DEVE VIR, DE
PREFERÊNCIA, ACOMPANHADA DA PROFESSORA QUE A ORIENTOU NOS
HINOS. (Irmã Esther).

(15) O ENCARREGADO DEVE EXIGIR QUE HAJA MAIS COMPLETO RESPEITO DE


MÚSICO PARA MÚSICO, CONSERVANDO-SE, OUTROSSIM, UM ESPÍRITO DE
UNIÃO E DE AMÔR. DEVE ELE MESMO DAR O EXEMPLO: “RESPEITAR PARA

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SER RESPEITADO”.

(16) O ENCARREGADO CUIDADOSO PROCURA SEMPRE EXORTAR PARA QUE NÃO


HAJA MALEDICÊNCIA ENTRE OS MÚSICOS. NÃO CONSENTIR QUE SE FALE
MAL DE UM CONSORTE NO MINISTÉRIO, E DE NINGUÉM.

PARTE PRÁTICA - ENSAIO DE DOIS HINOS NOVOS (IRMÃ ANNA).


EXPLANAÇÃO SÔBRE AS ORIGENS DAS MELODIAS DOS
NOSSOS HINOS.
SOLICITAÇÃO AOS ENCARREGADOS PARA QUE DÊEM
SUGESTÕES SOBRE DIFICULDADES ENCONTRADAS NOS
HINOS ATUAIS. (ESTAS SUGESTÕES SERÃO DE GRANDE
UTILIDADE PARA A CORREÇÃO E COMPILAÇÃO DO HONO
HINÁRIO (IRMÃ ANNA).
ATA DA REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS, REALIZADA
NO ANO DE 1961, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, Á RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA Nº 1.616 NO DIA 5 DE AGOSTO.

Iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS às nove e meia da manhã,


estando presentes os irmãos anciães, João Finotti, Miguel Spina, Luiz Sanchez,
Victório Angare, Elias de Camillis, Joãi Bizain, Luiz Giglio, Nathanael Agrello,
Abél Rolim Pinheiro, Alberto Gonçalves, Redorno Maurutto, Caetano Frojnello,
Joaquim Carvalho, Luiz Galzingnato Jr., Adolfo Oblack, Euripedes Felix de
Oliveira e Luiz Galdino, todos do Brasil e José Batista do Nascimento, de
Portugal, assim como encarregados de orquestras de quasi todas as
congregações do paiz, o encarregado geral das orquestras do Estado do Paraná
e o secretário geral da Congregação que esta lavra.

Busca-se a Face de Deus em oração; cantando-se após um hino. Em seguida é


feita uma exortação preliminar, despertando os irmãos encarregados para
considerarem quão é a responsabilidade que lhes cabe perante a orquestra.
Estes devem lembrar que não se pode usar de autoridade humana e sim
daquela espiritual, com toda a humildade. Quem quiser ser o maior, seja o
menor entre todos; os humildes é que verão a Deus. Temos que ficar alicerçados
nos conselhos do Senhor; existem sempre encarregados novos que pela vez
primeira comparecem a esta reunião. Estes, bem como todos nós aqui
presente, devemos preparar nossos corações para acatar a todos os
ensinamentos que o Senhor houver por bem nos enviar.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA – O Senhor levantou um dos seus servos com o


capítulo 18 do livro dos Provérbios, Vs. 8:21 “as palavras do linguareiro são como
doces bocados e elas descem ao íntimo do ventre”. E ainda “A morte e a vida

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estão no poder da língua e aquele que a ama comerá do seu fruto” – Como a
morte e a vida estão no poder da língua, se a pessoa não faz atenção, recebe a
morte em vez da vida. A orquestra é um corpo; se muitas vezes, as cousas vão
mal na orquestra é por causa do falatório. Muitos, por terem dado ouvidos
receberam algo que lhes está levando à morte; como o bocado desce ao ventre,
as palavras descem ao coração. O bocado as vezes é doce á boca, mas estando
estragado provoca uma intoxicação, causando doenças e até a morte. Da
mesma maneira as palavras de maledicência contaminam o coração e
envenenam a alma; e, não só as palavras de maledicência podem agir como o
doce bocado que envenena, mas também as palavras elogiosas. A pessoa pode
se inchar e começar a atentar nos defeitos alhêios, achando que só ela é
perfeita. Não é a música que vale na Obra de Deus, mas sim o temor de Deus; a
música é bôa e convém que nos aperfeiçoemos para também ensinarmos aos
outros, mas é necessário amor, caridade e paciência. A ciência incha mas o
amor edifica. Quando sucede algo na orquestra, imediatamente começa o
linguareiro a falar deste ou daquele, pondo divisão entre os músicos, tirando o
amor dos corações; uns pendem para um grupo, outros para outro, e fica-se
como estava a Igreja de Coríntios: uns de Paulo e outros de Apolo. A orquestra é
como uma lavoura que tem muitas árvores e o lavrador espera de todos o seu
fruto. Nem todas as árvores frutificam por igual. Umas produzem muitos frutos
e outras poucos; assim na orquestra. Uns aprendem com facilidade, outros com
dificuldade. Depende do encarregado saber levar a todos no amor de Deus. Na
lavoura, as vezes, surgem as pragas e os bichos daninhos; porém o lavrador não
corta a árvore. Ele combate as pragas que a estão afetando. Na orquestra não
se deve atacar a um irmão porém ao mal que ele tem. Si o encarregado viver
sempre em amor, Deus acaba com toda a peste na orquestra e os frutos
aparecem. Louvado seja Deus! Lembrem-se todos de que o conhecimento
musical é bom, porém é necessário a virtude e, esta não vem da música, mas
pelo temor de Deus.
O Senhor trouxe a outro servo o capítulo 4 da epistola do Aposto São Paulo aos
Efésios vs. 1:16, sendo a exortação sobre os vs. 1/4 e 16. – Andar como é digno
da vocação para a qual fomos chamados, isto é, com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade e unidos, para que se produza no corpo musical o
aumento do amor. A Obra de Deus não é como a dos homens, a qual é levada
pela sabedoria, aparência e apresentações humanas, que só rendem elogios e
homenagens aos homens. Nesta Obra, Deus é Quem tudo dirige e opera e os
que dela fazem parte são chamados por Divina vocação. O cargo de encarregado
de orquestra é portanto uma vocação e os irmãos fazem parte de um ministério
musical. Para este ministério são exigidos requisitos, taes como, humildade,
mansidão, longanimidade e capacidade de suportar a todos no amor de Deus.
No desemprenho de sua missão, procurem os encarregados de orquestra
modelarem-se pelos anciães e cooperadores, servos de Deus que são mansos,
humildades, pacientes, procurando assim agradar às ovelhas. Não agradam ao
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mal e nem ao pecado, porém são afetuosos para com o povo de Deus, perante
quem estão. Assim agindo serão os encarregados exemplos aos demais músicos
e poderão dizer: “façam o que eu digo e também façam o que eu faço”. O
Senhor viu nossos corações que éramos dignos do cargo sendo nele colocados
com oração. Compete então zelarmos por nosso testemunho, para que em
tempo algum venhamos a nos tornar indignos do ministério. Antes devemos
nos recomendar cada vez mais, na muita paciência, longanimidade e na calma
no trato de uns para com os outros. Em conformidade com o ensinamento que
Deus mandou na exortação anterior, sobre o lavrador, este não ataca a árvore
doente porém a pra que a aniquila. Procure o encarregado a medicina que Deus
já tem preparada, para com ela sanar todos os males da orquestra; embora o
encarregado veja que muitos os desprezam, o provocam e se rebelam,
permaneça firme na vocação. Quem ainda tem gênio e é impulsivo deve rogar a
Deus para que Este o transforme, dando-lhe o que é necessário para sofrer
tudo com resignação. Com palavras brandas o encarregado pode quebrantar a
toda a palavra rude e obter vitória. Ganhando a alma que se tinha rebelado.
Cristo no, no desempenho de Sua divina missão, não perdeu nenhum dos seus
pequeninos, a não ser o filho da perdição, para que as Escrituras fossem
cumpridas. O mesmo proceder Deus espera dos encarregados; se pela sua falta
de humildade uma ovelha vem a
abandonar o aprisco e é devorado lá fora pelo lobo, Deus terá por único
culpado pela perda dessa alma o encarregado que não considerou os conselhos
que enviou. É necessário portanto, que o encarregado saiba se conter perante
uma provocação ou cousa semelhante; feche a sua boca e Deus lhe dará a
vitória. Sempre ore em casa pela orquestra; o Senhor ouve a oração e faz com
que a pessoa que maltratou o encarregado se apresse a lhe pedir perdão. Tal
irmão, ou tais irmãos que estavam contra o encarregado serão os primeiros a
reconhecer então as suas virtudes e o seu valor, passando a estima-lo, acatá-lo
e respeitá-lo cada vez mais. E então o encarregado pode reafirmar sua
autoridade espiritual sobre a orquestra; podendo livremente exortar e
admoestar a qualquer músico, ninguém o desprezando, antes todos o
aceitando com submissão. A procedência dessa maneira cuidadosa que se
conserva a unidade de espírito dentro da orquestra e o corpo musical aumenta
cada vez mais. E os músicos novos que vem ingressando trazem o mesmo
espírito, tornando-se então notória a todo o povo de Deus naquela congregação
a maneira como todos os músicos se estimam, se respeitam e acatam as
decisões do encarregado, obedecendo-o. Somos um só corpo, ligado pelo
auxílio das juntas e, cada parte faz o aumento do corpo, para sua edificação em
amor; sendo Cristo a cabeça que nos move em toda a Sua santa vontade, para
que toda a Glória e o Louvor venham a Ele tributados. Amém.

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(1) REGÊNCIA DURANTE O CULTO – SÓ QUANDO HOUVER NECESSIDADE
(BATISMOS, SANTAS CEIAS OU QUANDO HOUVER MUITOS MÚSICOS DE
LOCALIDADES DIFERENTES). O encarregado pode reger por ocasiões de
santa ceias, batismos, ouquando
se reunirem músicos de diferentes localidades, para que assim haja um só
andamento. Nos cultos normais pode-se levantar para reger no primeiro e
último hino dos músicos, ou durante o serviço se houver necessidade, como por
exemplo um momentâneo desnorteamento da orquestra. Nesse caso o
encarregado se levanta, toma a regência até que o andamento da orquestra se
restabeleça, depois senta-se novamente. Quanto à Congregação do Brás,
sempre há essa necessidade de o encarregado reger mais frequentemente, pois
é a congregação que centraliza músicos de quase todos os arredores da Capital
e, se não houver regência há variação no andamento. São aconselhados os
irmãos encarregados então a não tomarem isso como exemplo, e quererem
reger sempre em suas congregações. No Brás há sempre necessidade e, além
disso não temos que ter o espírito de imitação, mas sim o Espírito de Cristo.

(2) OBSERVÂNDIA RIGOROSA A QUE SE TOQUE SÓ UM VERSO DO HINO DE


DESPEDIDA.
São recomendados aos encarregados a observarem o que já ficou
determinado, que se toque só um verso no hino de despedida. É necessário
que assim se faça, pois após o culto há sempre irmãos ou pessoas novas e
visitantes que têm assuntos a tratar com o ancião ou encarregado, e, não
cessando o hino é impossível se ouvir o que se fala.
(3) TODOS OS ENCARREGADOS DEVEM SE ESFORÇAR PARA
COMPARECEREM A ESTA REUNIÃO (ADVERTÊNCIA PRINCIPALMENTE
AOS DA CAPITAL). NA IMPOSSIBILIDADE DE COMPARECIMENTO
ESFORÇAR-SE POR VIR O SEGUNDO ENCARREGADO.
Assim como os anciães e cooperadores do ofício ministerial por ocasião
da reunião geral anual deixam o trabalho e tudo o mais, para estarem aqui
presentes, do mesmo modo devem os encarregados proceder. Buscar antes o
reino dos céus e a sua justiça e as demais cousas ser-nos-ão acrescentadas. Se
não é possível comparecer o primeiro e o segundo encarregado, que venha
pelos menos um dos dois.

(4) ENSAIOS DE HINOS CANTADOS, NAS QUATRO VOZES.


Nos ensaios parciais, podem-se ensaiar os hinos dessa maneira; depois
de se executar o hino pode-se cantar, distribuindo os músicos nas quadro
vozes. A altura da nota fica gravada nos ouvidos dos músicos, porém, bem
entendido, isso só nos ensaios parciais. Nos cultos não é permitido, pois pelo
passado já tivemos experiência nessa parte e isso não produziu bons
resultados. Servindo só para exaltar a uns e rebaixar a outros, trazendo

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combates a muitos.

(5) CATEGORIA E SELEÇÃO CUIDADOSA DE INSTRUMENTOS.


O baixo-tuba é instrumento muito volumoso e não se enquadra bem em
nossas orquestras; é mais apropriado para bandas. É de difícil transporte, razão
pela qual quem o toca não pode levá-lo para outras congregações. Seu elevado
preço é inconveniente. Ao invés de baixo-tuba devem os irmãos darem
preferência ao baixo-vertical, ou então ao contrabaixo de cordas. Pistões em
Mi- b, e requintas também devem ser desaconselhados; porem si alguns irmãos
já os estão tocando podem continuar a usá-los nas orquestras, ou se preferirem
trocarem para outro instrumento de acordo com o encarregado.
É ao encarregado que compete controlar o número de figuras; si existe
vaga para determinado instrumento ou não. Geralmente Deus já aponta ao
irmão o instrumento que deve escolher e, essa escolha coincide com a
necessidade existente na orquestra. Uma vez escolhido o instrumento o irmão
não deve mais trocar de categoria; músico que troca de categoria de
instrumento demonstra inconstância e Deus não abençoa os inconstantes. Não
existe como limite número determinado de cada categoria, é conforme a
necessidade do tamanho da nave da própria igreja.

(6) HARMÔNICAS.
Existe necessidade de ensaio geral para todos os harmonicistas. O Senhor
dará de serem apresentadas várias orientações úteis para a uniformidade de
quem as executa. Haverá proximamente um ensaio devendo a data sair nas
listas de batismos.
(7) NOS ENSAIOS PARCIAIS DEVEM SER EXECUTADOS HINOS DE FUNERAL
COM INSTRUMENTOS E CANTANDO.
Como os hinos apropriados para serviços de funerais não são cantados
nas congregações, os irmãos novos na graça desconhecem essas melodias. É
aconselhável portanto, que esses hinos sejam executados e cantados nos
ensaios parciais; também é de utilidade que toda a irmandade de vez em
quando ensaie na congregação, deixando-se o servo de Deus guiar-se nesta
parte.

(8) ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO.


É comum os músicos demorarem muito tempo para oração de
agradecimentos ao findar-se o ensaio parcial. Uns esperam pelos outros,
ficando- se assim muito tempo de joelho. É preciso clamar a Deus para que nos
dê prontidão e disposição para orar devendo o encarregado exortar aos músicos
nessa parte para que cada um dê lugar à Guia do Espírito Santo.

(9) PORTE NAS CONGREGAÇÕES DURANTE OS CULTOS.

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Muitos músicos têm o hábito de, durante o serviço do culto saírem sem
necessidade, mesmo para os sanitários. Assim não deve ser feito; que se tome
o exemplo de anciães e cooperadores que nunca abandonam a direção do
serviço. Se por motivo de doença ou força maior, tolera-se; não sendo assim é
preferível permanecer na congregação para não se dar mau exemplo á
irmandade. Quanto ao conversas entre os músicos e o hábito de chupar balas e
mascar chicletes durante o culto deve o encarregado exortar, no entretanto
evitando chamar a atenção da pessoa perante os demais. Chame-a
particularmente exortando-a com mansidão e humildade, após terminado o
culto.

(10) EXPLANAÇÃO SÔBRE AS ORIGENS DAS MELODIAS DOS HINOS QUE


COMPÕEM O NOSSO HINÁRIO.
As melodias dos nossos hinos não são de nossa propriedade exclusiva;
temos exclusividade só nas poesias pois estas foram feitas ou traduzidas por
irmãos nossos inspirados pelo Senhor. Quanto às melodias, só algumas é que
foram compostas por membro da Congregação. A maior foi extraída de hinários
evangélicos Norte Americano e Italianos. Relatou-nos certa ocasião o servo de
Deus, irmão ancião Louis Francescon, que nos Estados Unidos da América do
Norte, existem compositores especializados em compor hinos desse gênero.
São homens consagrados a Deus e que possuem, também eles, a iluminação do
Alto para tal serviço. Nós temos selecionado muitas dessas melodias para o
nosso hinário; e não somente nós, mas também igrejas protestantes de
diversas denominações e seitas. É por esta razão que existem nas seitas tantos
hinos com melodias idênticas às nossas, às vezes até os assuntos se
assemelham por serem frutos de fontes idênticas. Não se deve portanto, dizer
que as melodias de nossos hinários são de exclusividade nossa. As poesias
podemos dizer que são nossas, pois nos foram dadas pelo Senhor.
(11) TESTES PARA AS IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS – COMO SE FAZER
E O QUE SE DEVE EXIGIR.
As irmãs que estudam órgão e que se consideram aptas para tocar,
devem se submeter a um teste no qual se pode que executem uns três hinos
escolhidos ao acaso e que deem algumas introduções. Se a organista se destina
a tocar na reunião de jovens e menores, só lhe é exigido os hinos de menores;
se for para tocar nos cultos de maiores devem saber executar todos os hinos.
Da mesma maneira sefor para tocar a meia hora que antecipa o culto. Compete
ao encarregado de orquestra solicitar o teste quando sabe que candidata está
preparada, devendo esta vir de preferência, acompanhada da professora que
orientou nos hinos. Devendo fazer tudo de comum acordo com seus pais, ou
com seu esposo, quando sendocasada.

(12) UNIFORMIDADE NAS ARCADAS DOS VIOLINOS, POR SEREM OS ARCOS

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O QUE MAIS SOBRESSAEM NO CORPO DA ORQUESTRA.
Com referência às arcadas dos violinos é necessário que haja
uniformidade no movimento; os arcos devem subir todos juntos e descer todos
juntos na mesma altura. Aqui em São Paulo usamos ligar num só movimento as
colcheias pontuadas com as sem-colcheias, tanto no subir como descer do
arco. Mas si em outras localidades os irmãos encontram dificuldades em
executar o hino assim, podem instituir o próprio sistema. Seja por um sistema
ou por outro, o essencial é que os cargos trabalhem todos com a mesma
uniformidade.

(13) CULTOS FAMILIARES – SÓ PODERÁ HAVER ORQUESTRA QUANDO FOR


OFICIALIZADO.
Não temos isto como um mandamento, mas aqui em São Paulo, nas
reuniões que ainda não são oficializadas não se toca, nem há orquestras. Sendo
a obra oficializada então se pode providenciar orquestra e oficializá-la. Isto não
é uma proibição nem um mandamento, pois em outras localidades conforme a
necessidade da obra, Deus tem guiado seus servos de outra maneira.

(14) RESPEITO ENTRE MÚSICOS.


Quanto a este assunto já o Senhor nos orientou e exortou amplamente
por intermédio dos dois passos de Palavra que nos enviou, ensinando-nos
como conservar o respeito mútuo e a unidade do Espírito.

(15) DEVERES DO ENCARREGADO.


Também sobre este assunto já o Senhor nos falou claramente por Sua
Palavra, prevenindo-nos contra as palavras dos linguareiros e contra o poder da
vida e da morte que possui a língua. Esta, falando mal de um irmão tem o
poder de trazer a morte aos ouvintes.

ENSAIOS DE DOIS HINOS NOVOS:


Foram distribuídos folhetos impressos com letras e músicas de dois honos
novos dos que estão sendo compilados para o novo hinário. Foi motivo de
satisfação geral e louvor a Deus em se notando como tais hinos trouxeram
consolação a todos. Os folhetos foram posteriormente recolhidos, estando os
hinos sujeitos ainda a revisão, por parte da Comissão dos Hinos.
Após este ensaio com instrumentos e cantando, foi solicitado aos irmãos
encarregados que apresentassem suas opiniões sobre pontos de difícil
execução no atual hinário, para que suas sugestões fossem tomadas com uma
provável colaboração na correção dos atuais hinos para compilação do novo
hinário. Diversos irmãos apresentaram suas sugestões e foi isto de bastante
proveito tendo sido tudo anotado.
Foi ao mesmo tempo dada ampla resposta e solução para dúvida que cada
25
encarregado tinha, tanto na parte da execução como na parte da composição e
teoria dos hinos.
Às dezessete horas e trinta minutos encerrou-se esta reunião com uma
oração, em agradecimento a Deus por Sua Santa Presença, e pelas bênçãos que
sobre todos nós derramou nesta reunião. Este apanhado foi feito pelo irmão
Davi Finotti e após compilado por mim REYNALDO RIBEIRO, Secretário-Geral da
Congregação. São Paulo, 5 de agosto de 1961.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
(a) REYNALDO RIBEIRO
Secretário Geral

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962

ASSUNTOS EM PAUTA PARA A REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA A


4/8/1962.

1- TIPOS DE INSTRUMENTOS PARA A IGREJA. (Irmão Luiz Sanchez)


2- ENSINAR OS CANDIDATOS NA ESCALA CERTA DE SUA CATEGORIA DE
INSTRUMENTO. (Irmão J. Vano)
3- QUANDO ENSINAR DIVISÃO, FAZER O ALUNO PRONUNCIAR O SILÊNCIO OU
PAUSA.
4- ORDEM DURANTE OS SERVIÇOS NO CULTO – COMPROMISSOS DO
ENCARREGADO.
5- ORDEM DE COLOCAÇÃO DE INSTRUMENTOS NO CORPO DA
ORQUESTRA (Irmão J. Vano)
6- EQUILÍBRIO NA SONORIDADE ENTRE INSTRUMENTOS FORTES E FRACOS.
7- ESTUDO DE HARMÔNICA – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS.
(Irmão M. Oliva)
8- EDUCAÇÃO DE RESPIRAÇÃO – OBEDECER A RESPIRAÇÃO AO FIM DE CADA
FRASE.
9- OBSERVAR UM DETERMINADO ESPAÇO DE PAUSA, DE UM VERSO PARA
OUTRO.
10- FERMATAS QUE CORTAM PALAVRAS E FERMATAS NO FIM DA FRASE.
DIFERENÇA NO INTERPRETAR E EXECUTAR. (Irmão M.
Oliva)
11- ORDEM PROPORCIONAL QUANTO AOS INSTRUMENTOS QUE FAZER A
PARTE DO SOPRANO E AS PARTES INTERMEDIÁRIAS.
12- COMPARECIMENTO DE SEGUNDOS ENCARREGADOS A ESTA REUNIÃO.

26
13- QUANTO AOS HINOS QUE OS MÚSICOS TOCAM EM PÉ, OU SEJA, O
PRIMEIRO E O ÚLTIMO DO CULTO, NÃO É NECESSÁRIO QUE OS MÚSICOS SE
ERGAM TODOS AO MESMO TEMPO, NEM É PRECISO SE BASEAR PELA
INTRODUÇÃO DO ÓRGÃO OU OUTRO SINAL. TAL HÁBITO TEM TRAZIDO
COMBATIMENTO A VÁRIAS CONGREGAÇÕES.
14- ACONSELHAR ÀS IRMÃS ORGANISTAS A TOCAREM A MEIA HORA DE MODO
PIANO E DE MANEIRA CLARA.
15- ENSAIOS PARCIAIS – COMEÇAR COM ORAÇÃO E ACABAR COM ORAÇÃO. EM
ALGUNS LUGARES NÃO ORAM AO TÉRMINO DO ENSAIO.
PARTE PRÁTICA:
1- RALENTANDO.
2- INTRODUÇÃO ORGÃO – NÃO PERMITIR QUE AS OUTRAS PARTES
ULTRAPASSEM O SOPRANO.
3- HINÁRIOS DE MÚSICA.
4- ENSAIO DE TREIS HINOS NOVOS

ATA DA 4ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS, REALIZADA


NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAZ, À RUA VISCONDE DE PARANAÍBA Nº 1616, A 4
DE AGOSTO DE 1962.

Iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS às nove horas e cinquenta


minutos da manhã, estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz
Sanchez, Luiz Giglio, Elias de Camilis, Luciano Carbone e Natanael Agrello, desta
Capital; Albano Gonçalves e Joaquim Carvalho, de Santos; Adolpho Oblack, de
Jacareí; Geraldo Pereira de Carvalho e Antonio Franklin de Oliveira, de
Ituiutaba; Eurípedes Felix de Oliveira, de Canápolis; Redorno Mauruto, de
Pindorama, bem como os auxiliares do encarregado geral da orquestras:
Miguel Oliva e João Batista Vano, desta Capital; José Sionite, do Estado do
Paraná; Redorno Mauruto, já mencionado, da Zona da Araraquarense; e Pedro
Carneiro, de Marília. Acharam-se presente encarregados de orquestras de
quase tôdas as partes do Paiz, algumas irmãs organistas e demais irmãos, bem
como o secretário geral da Congregação Cristã no Brasil, Reynaldo Ribeiro, que
esta lavra.

Busca-se a face do Senhor em oração; cantam-se, após, dois hinos.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA - O Senhor levantou um de seus servos com o


capítulo 12 da epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos: Consagração a
Deus; humildade e fidelidade no uso de sues dons. Por meio deste passo de
Palavra o Senhor nos tem exortado a todos que, que para apresentarmos os
nossos corpos em sacrifício vivo a Deus, temos que nos negarmos a nós
27
mesmos, tomando cada dia a nossa cruz. Quem assim o faz fecha as portas as
oportunistas ao adversário de querem leva-lo a pensar que é sábio entendido e
superior aos outros. A pessoa que se renuncia a si própria nunca terá o desejo
de se mostrar, mas o desejo dela é de colocar sempre o Senhor na frente em
tudo, para que ele apareça. Assim fez João Batista, quando declarou, com
referência ao Senhor Jesus: “Convém que ele cresça e que eu diminua.” A glória
pertence a Deus. O orgulho, a ambição de querem ser superior aos outros, é
uma porta aberta para estragos na Obra de Deus. O Senhor nos reuniu hoje para
nos dar as armas necessárias. Quem as recebe triunfa sempre sobre o inimigo.
Os que não se armam com estar armas de Deus, na hora da luta não
conseguem resistir, e o adversário faz da pessoa o que bem entende. Deus nos
adverte nesta reunião que não e com soberba, arrogância e grandeza que
vencemos, mas sim com humildade. É pela nossa humildade que O Senhor
atende a nossa oração, livrando-nos e socorrendo-nos.
O ministério musical que executamos não é nosso. Foi o Senhor que nos deu. E
ele nos dá a porção na medida que podemos suportar. Se a pessoa toma sobre
sí porção maior do que a que o Senhor lhe dispensou, ela logo se incha e se
engrandece, julgando-se mais sábia do que os outros. Ao contrário, o que
alcança os dons pela Fé, o Senhor lhe concede de usar esses dons com
humildade, para ser útil à Sua Obra. Quando a pessoa se engrandece e tira a
glória que pertence a Deus, veem-se logo os resultados. Dissenções, lutas e
partidos no meio do povo, e a irmandade sofre, vendo que o louvor é dado ao
homem e não ao Senhor. O encarregado de orquestra, quando se convence de
sí próprio e de sua sabedoria, constitui-se como chefe autônomo, agindo de
maneira absoluta, tirando músicos da orquestra, fazendo e desfazendo, sem
dar satisfação a quem quer que seja; Vemos o exemplo que nos deixou o
Apóstolo São Paulo: ele não pedia, e sim rogava a que os irmãos obedecessem!
Assim fazem os que entendem as cousas de Deus. Temos que crer que a Obra é
de Deus, e não nossa.
É necessário, outrossim, que o amor seja não fingido. Quem demonstra amor
fingido é hipócrita. Tais pessoas aparentam humildade e amor, mas na hora em
que um servo de Deus precisa dar-lhes um conselho, logo explodem. Quem tem
a verdadeira caridade, suporta tudo. A Palavra de Deus nos ensina a usarmos
de caridade até para com nossos inimigos, dando-lhes de comer, se tiverem
forme, e de beber, se tiverem sede.
Em qualquer circunstância, o que compete ao encarregado de orquestra é
perseverar em oração. Nós, os servos de Deus, temos que falar menos e orar
mais. A oração é a alavanca que remove tudo do caminho. Com ela tú podes
remover todas as pedras que surgirem em teu caminho.
Quando Deus opera e sana a ferida, Êle não deixa cicatriz. Quando queremos
nós operar, deixamos sempre uma cicatriz, e essa cicatriz vem sempre à
lembrança da pessoa ofendida. Com a nossa capacidade fracassamos, mas com
as virtudes do alto triunfaremos sempre.
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Se tú notas as falhas e as fraquezas de um músico, lembra-te de que Deus
também nota. Mas o Senhor é paciente com todos, e quer que tú também o
sejas. Clama a Deus por aquele irmão, e ele o colocará no reto caminho,
operando nele uma gloriosa transformação. Se esse irmão era rebelde,
insubordinado e faltava ao ensaio. Deus modificará a sua atitude.
É a palavra de Deus que opera nos corações. Enquanto nos mantivermos
humildes e na fidelidade para com Deus, Ele nos conserva os dons. É com essas
ferramentas que podemos trabalhar na Obra de Deus. Mas se nos
engrandecemos, o Senhor retira de nós seus dons e ficamos vazios, como uma
árvore oca, apresentando só o que é nosso. Somos instrumentos nas mãos de
Deus; é Ele Quem tudo realiza, e a honra e a glória devem ser tributadas a Ele
só.
Se, em decorrência do teu proceder, metade da orquestra está contra tí, como
queres que o teu louvor chegue até o trono de Deus? Nosso louvor e nossas
orações só chegam perante Deus quando estamos em paz com todos e com o
coração limpo. Os louvores que procedem de um coração cheio de contendas e
raiz de amargura não saem da terra. Ficam aqui mesmo.
Até os irmãos que varrem a Congregação devem ter um coração puro para
poder executar essa tarefa perante Deus. Tudo o que se oferece a Deus deve ser
perfeito. Temos como exemplo disso os holocaustos e sacrifícios que se
ofereciam no tempo do Velho Testamento. O cordeiro da oferta devia ser
perfeito, sem mácula. Quando Abel e Caim ofereceram suas ofertas, Deus
aceito a oferta de Abel, que era feita de coração puro, e rejeitou a de Caim.
Não nos podemos estribar em nossos conhecimentos materiais, se por acaso
somos formados, ou possuímos diplomas. Quando vamos à Igreja, devemos
pedir a Deus para nos esvaziar de tudo o que é nosso e nos encher de Suas
virtudes.
Pede, de hoje em diante, ao Senhor para que Ele te conceda as Suas virtudes, e
verá que os louvores que partem dos músicos em tua orquestra subirão direto
ao trono da Majestade Altíssima.
O Senhor não nos manda só a Palavra e os ensinamentos. Junto a estes manda
também as virtudes e forças para os podermos executar. Apresentemos pois os
nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA - Sobre o mesmo


capítulo da exortação anterior o Senhor concedeu ao servo que presidia a esta
reunião de trazer outros ensinamentos. Foi exortado sobre a unidade deste
corpo musical: Como somos um só corpo, constituído de diversos membros,
dependemos uns dos outros, pois cada membro têm mais entendimento,
outros menos. Certos irmãos possuem Boa divisão, outros atingem Boa
sonoridade. Outros ainda, adquirem perfeito ritmo. Todos têm que trabalhar
dentro de um só conjunto. Quanto ao encarregado de orquestra, ele foi

29
colocado por oração. Não foi olhado se ele tinha sabedoria ou competência. O
Senhor fez sentir de ser ele colocado. Assim sendo os músicos reconhecem que
é um irmão digno, amoroso, paciente, cheio de cuidado e dedicação.
Qual é a melhor parte: A sabedoria musical ou a virtude de Deus? Certamente
que é a virtude de Deus! As demais cousas, depois o Senhor acrescenta à
pessoa. Paulo, quando foi chamado a esta vocação, despojou-se da sua
sabedoria terrena e tomou aquela que vinha do alto.
As seitas e denominações e a sociedade em geral, elegem para determinados
cargos pessoas capacitadas, competentes e instruídas materialmente. Mas não
é assim na Obra de Deus. Ele quer o nosso vaso, o nosso coração e nada mais. É
Ele que nos enche de tudo o que é Seu.
No exercício de sua missão perante a orquestra onde foi colocado, o irmão
encarregado também se defronta, às vezes, com situações difíceis. Podem se
dar casos de músicos que não o aceitam e se rebelam. Nessas ocasiões é que o
encarregado deve se armar com as virtudes de Cristo e com a paciência. Em vez
de agir autoritariamente, o encarregado ora ao Senhor por aqueles que se
rebelam. E o Senhor opera na mente e no coração dos que estavam errados.
Por fim, estes vêm à presença do encarregado para lhe pedir perdão,
reconhecendo suas faltas. Dá-se o contrário quando o encarregado não se arma
com a paciência quando surgem oposições contra ele: Começa ele e a se
queixar e a se lastimar com um e com outro, acabando por envenenar a
muitos. Dessa maneira Deus não opera. Deve a pessoa levar a sua queixa aos
pés do Senhor, secretamente, para que ele cuide do caso.
O encarregado de orquestra, sendo humildade e paciente, mesmo quando
ingressam na orquestra irmãos com mais capacidade do que ele, êle não se
aborrece e nem se enche de ciúmes, mas sabe tratar a todos com veneração e
respeito, honrando a todos. Com Paulo, que não se agradava a sí próprio, mas
procurava agradar a todos. Às vezes, pode o Senhor chamar um professor de
música, e este ingressa na orquestra. Não há necessidade de o encarregado
começar a estudar, a fim de não se sentir inferiorizado perante aquêle irmão. A
pessoa às vezes não tem vocação para um estudo aprofundado, e se
sobrecarrega com um demasiado pêso.
É melhor buscares a sabedoria que vem do alto, emanada de Cristo Jesus. Com
essa sabedoria tu podes desfazer qualquer cousa, se porventura êsse professor
se quiser contrapor a tí. Temos tido caos de irmãos cooperadores e anciães que
quiseram se preparar com conhecimentos materiais e acabaram saindo fora.
Esta Obra é espiritual. Deus não quer sabedoria e nem grandeza, mas sim, que
permaneçamos com aquilo que Êle nos dispensou. É por isso que devemos
saber tudo com temperança. A temperança cabe em todas as cousas. Tudo o
que não é feito com temperança é excessivo: Comer demais, beber demais,
trabalhar demais, dormir demais, saber demais. Quando se sabe muito, pode
entrar um espírito de presunção e o Senhor já não pode mais trabalhar na

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pessoa. Que cada um fique contente com a medida que Deus lhe deu, segundo
sua Fé.
Quando o Senhor Jesus escolheu os seus discípulos, não foi procurar homens
de estudos, mas sim trabalhadores e pescadores. E mesmo os profetas e reis que
Deus tem elegido, sempre tem sido pessoas simples, sem grandes estudos.
Salomão pediu ao Senhor para que Êste lhe concedesse sabedoria para entrar e
sair perante o povo. E Deus lhe concedeu. E Jeremias, quando Deus o escolheu
para profeta, clamou dizendo que era uma criança. Mas, o Senhor lhe concedeu
tôda asabedoria e conhecimento.
Da mesma maneira nós, se quisermos receber as bênçãos e conhecimento do
alto, devemos nos entregar de coração ao Senhor, e Êle tudo fará.
Temos que considerar também eu quando o Senhor se usa do encarregado, seu
servo, não pelo muito falar que Êle opera. O pouco que o Senhor põe em sua
bôca produz os efeitos necessários.
Deus trabalha em nosso benefício, para que possamos dar cumprimento à
nossa carreira, e dizermos, ao fim, como o Apóstolo São Paulo: “Combatí o bom
combate, cabei a carreira, guardei a fé; desde agora me está preparada a corôa
da Justiça a qual o Senhor Jesus, justo Juiz, me dará naquêle dia; e não só a
mim, mas a todos os que amarem a Sua vinda.” (Fim da exortação da Palavra).

(1) TIPOS DE INSTRUMENTOS PARA A ORQUESTRA.


Nem todos os instrumentos são adequados para se tocar na Congregação, como
por exemplo, requinta, flautim, pistões em Mi bemol. As nossas orquestras têm
por finalidade ajudar a irmandade a cantar, auxiliando a voz humana. E esta não
pode atingir a altura em que tocam êsses mencionados instrumentos. Tais
instrumentos ultrapassam o volume dos demais. Devemos evitá-los.
Quanto ao baixo-tuba, conforme já foi tratado na reunião anterior, também não
é conveniente, devido ao seu desproporcional volume.E mesmo com referência
aos outros baixos, tipo reto, é preciso o encarregado de orquestra verificar para
que não haja quantia demasiada desses instrumentos na orquestra. Um só já
seria suficiente; e há congregações em que se contam três e até quatro baixos. Se
já existe, que fiquem; mas que não entrem mais.
Compete ao encarregado comunicar-se com os irmãos que lecionam
instrumentos, ou seja, música, fazendo-lhes ver que é preciso aconselhar os
candidatos a estudarem para tocar instrumentos que estão sendo necessários no
corpo musical, e não o que eles preferem.
E também, quando em um batismo se reúnem músicos de diversas orquestras, e
existem muitos instrumentos de uma só categoria, é necessário o encarregado
esclarecer aos músicos para não tocarem muito forte, para que o volume não se
torne demasiadamente grande.

(2) IRMÃS TOCAREM NOS CULTOS.

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Veio ao nosso conhecimento que, em alguns lugares do Interior do
Estado algumas irmãs estão estudando harmônica para tocar nos cultos.
Fiquem de antemão prevenidas de que não permitiremos. Não serão admitidas
nasorquestras. O Senhor já nos fez saber há muitos anos atraz de que as nossas
irmãs só podem tocar o órgão nas congregações.
Se pretendem estudar harmônica para tocar em suas casas, são livres;
mas nos cultos não é possível.

(3) HÁBITO DE ENFEITAR OS INSTRUMENTOS COM


DECALCOMANIAS.
Está se generalizando, em alguns lugares, o hábito de se enfeitar os
instrumentos com decalcomanias, figuras de flores, etc. Isso não é conveniente,
nem decorosa perante o Senhor. Tudo o que é novidade devemos ter cuidado.
Os irmãos não apreenderam êsse costume conosco. Devemos evitar essas
superfluidades.

(4) ORDEM DE COLOCAÇÃO DE INSTRUMENTOS NO CORPO DA


ORQUESTRA.
Sempre que possível, a ordem a observar deve ser colocando os
instrumentos mais fracos na frente. Violinos e flautas nos lugares à frente, e
assim por escala sucessiva, até chegar aos baixos, ou seja, instrumentos mais
fortes. Dessa maneira estabeleceremos o equilíbrio dos diversos sons. Esta
ordem, além de correta, é bonita, distribuindo harmoniosamente as diversas
figuras musicais.

(5) EQUILÍBRIO NA SONORIDADE ENTRE INSTRUMENTOS


FORTES E FRACOS.
Conforme ficou dito no item anterior, quando há colocação correta das
categorias de instrumentos, há um natural equilíbrio dos sons. Mas só isso não
basta. É preciso também que cada músico toque com sonoridade o seu
instrumento, tendo sempre o ouvido também nos sons dos demais
instrumentos, não permitindo que o seu som encubra o dos outros. Lembremos
que não estamos tocando para nos exibir, mas sim para colaborar com todo o
corpo musical, e principalmente para ajudar a irmandade a louvar a Deus.
(6) EDUCAÇÃO DE RESPIRAÇÃO – OBEDECER A RESPIRAÇÃO AO FIM DE
CADA FRASE.
A música deve obedecer ao fraseado da própria poesia. A irmandade,
respeita por uma ordem natural a essa regra, quando canta. E nós, quando
tocamos, devemos observar a respiração nos lugares permitidos. Assim
fazendo, respiraremos simultaneamente, todos ao mesmo tempo, e a execução
da música sai bem limpa, bem correta.

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(7) ENSINAR OS CANDIDATOS NA ESCALA CERTA DE SUA CATEGORIA DE
INSTRUMENTO.
Existem instrumentos em Si bemol, Mi bemol, Dó, etc., como clarinetes,
saxofones e outros. É necessário que os irmãos que lecionam ensinem os
alunos desde o princípio a tocarem os hinos em sua escala certa, utilizando o
mesmo hinário e fazendo o transporte automaticamente.

(8) ESTUDO DE HARMÔNICA – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS.


O estudo da harmônica é, por natureza, mais dificultoso do que qualquer
outro instrumento, pois a harmônica executa tôdas as partes, nas duas claves.
Entretanto, se o aluno começa, desde o princípio, a aprender
conjuntamente, nos dois pentagramas, sem desenvolvimento e aprendizado
vai sendo gradativoe fácil.
É necessário que os encarregados de orquestra instruam aos que
ensinam harmônica a proceder como acima ficou dito, isto é, ensinar desde o
início as duas claves.
É feita esta advertência pelo fato de que a maioria dos que ensinam êsse
instrumento fazem o aluno aprender a tocar só a clave de sol, deixando para
mais tarde a clave de Fá. Isso dificulta enormemente o aluno. No comêço é fácil
moldar a sua capacidade às duas claves, mas quando já se habituou a executar
só uma, nunca chegará a executar as duas com perfeição. Uma planta, nós a
podemos moldar quando é ainda tenra; mas quando ela cresce e enrijece,
ninguém a consegue dobrar mais, porque ela se quebra.
Cabe aqui também uma advertência, com referência aos candidatos:
Certos irmãos que já não são mais jovens, tantas vêzes, ao começarem a
estudar música, dão preferência à harmônica (isso talvez pelo fato de estarem
em condições econômicas de poder comprar êsse instrumento). Nêsse caso,
compete ao encarregado fazer ver a êsses irmãos as dificuldades com as quais
se defrontarão para aprender êsse instrumento. Uma pessoa jovem, com a
mente mais fresca, assimila melhor êsse estudo. Aos irmãos mais idosos é mais
adequado um instrumento de mais fácil aprendizado.
(9) FERMATAS QUE CORTAM PALAVRAS E FERMATAS NO FIM DA FRASE.
DIFERENÇA NO INTERPRETAR E EXECUTAR.
Em nosso hinário, as palavras têm mais força, são superiores à própria
música, pois foram inspiradas pelo Espírito Santo. O nosso louvor a deus é com a
música, mas principalmente com as palavras. Em consequência, se uma
fermata corta uma palavra, devemos executá-la ligada, sem a suspensão, para
que a palavra não seja interrompida. Para as fermatas que não interrompem
palavras, ou estejam no fim da frase, pode-se aplicar asuspensão.
Outrossim, ao tocarmos uma colcheia pontuada, devemos dar o seu
tempo integral, respeitando a divisão e os valores das figuras. E não há
necessidade de se tocar a colcheia pontuada e a semicolcheia rapidamente;

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pode-se fazê-lo de uma maneira mais larga. Nossos hinos, pela própria
natureza, são largos.

(10) ORDEM DURANTE OS SERVIÇOS NO CULTO –


COMPROMISSOS DO ENCARREGADO.
Deve o encarregado permanecer atendo durante o serviço do culto. Se
há uma vacilação no andamento e um desencontro do conjunto da orquestra,
êle pode se levantar e reger, até normalizar oandamento.
Deve também conservar a ordem, fazendo com os músicos não
conversem durante o culto. Chame, porém, o faltoso à parte; não deve fazê-lo
na frente de todos. Este hábito de conversar durante o culto deve desaparecer.
É um péssimo e prejudicial costume, e indica falta de temor de Deus. Às vezes
Deus está mandando gloriosos conselhos, e as pessoas estão conversando.
Perturbam os outros e não aproveitam os ensinamentos. Isso não convém.
Lembre-se, todavia, o encarregado, que deve chamar a atenção dos músicos
com amor e temperança, para não provocar a ira a ninguém.
Não deve também o encarregado, com o seu instrumento, entrar
adiantado nos começos dos hinos e depois das pausas. Alguns fazem isso
alegando que é para levar a conduzir a orquestra. Mas não há necessidade
disso. Fica muito feio, para quem ouve, aquele som tocado uma fração de
tempo antes de os outros instrumentos começarem a tocar. Evitemos essa
entrada adiantada.

(11) QUANDO ENSINAR DIVISÃO FAZER O ALUNO PRONUNCIAR O TEMPO


CORRESPONDENTE À PAUSA.
Os irmãos que ensinam devem observar que a música, na parte da
divisão, é perfeitamente matemática. Quando o aluno solfeja e surge uma
pausa, não deve fazê-la em silêncio, apenas com o movimento da mão. Deve
fazer a pausa pronunciando em voz alta o seu tempo exato, ou então
preencherem êsse tempo pronunciando a palavra “PAUSA!”.
Fazendo isso, o aluno estará alicerçando um bom fundamento para o futuro
para quando já estiver tocando seu instrumento. Pela força do hábito que criou
ao solfejar, êle respeitará o tempo exato de silêncio da pausa.
(12) OBSERVAR UM DETERMINADO ESPAÇO DE PAUSA, DE UM VERSO PARA
OUTRO.
Não se deve ligar uma estrofe com a outra. É necessário que se dê um
tempo de espaço, entre o fim de uma estrofe e o começo da outra, pois a
irmandade que canta precisa respirar.

(13) ORDEM PROPORCIONAL QUANTO AOS INSTRUMENTOS QUE FAZER A PARTE


DOSOPRANOE AS PARTESINTERMEDIÁRIAS.
A parte do soprano, ou o canto, é a guia para a irmandade poder cantar o

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hino. Assim sendo, o encarregado de orquestra deve ter sempre cuidado de
fazer com que haja sempre instrumentos suficientes para fazer com que o
soprano apareça bem claro.

(14) COMPARECIMENTO DE SEGUNDOS ENCARREGADOS A ESTA REUNIÃO.


Às vezes, o encarregado de orquestra, impedido pelo serviço ou por
outra qualquer circunstância, não pode comparecer a esta reunião de
ensinamentos. É conveniente então que êle combine com o segundo
encarregado para que êste compareça em seu lugar.

(15) QUANTO AOS HINOS QUE OS MÚSICOS TOCAM EM PÉ, OU SEJA, O


PRIMEIRO E O ÚLTIMO DO CULTO, NÃO É NECESSÁRIO QUE OS MÚSICOS
SE ERGAM TODOS AO MESMO TEMPO, NEM É PRECISO SE BASEAR PELA
INTRODUÇÃO DO ÓRGÃO OU OUTRO SINAL. TAL HÁBITO TEM TRAZIDO
COMBATIMENTO A VÁRIASCONGREGAÇÕES.
O povo e os músicos devem ficar livres, e se levantar normalmente, como
sempre temos feito. Quando é anunciado o hino que foi chamado, o povo se
levanta, e os músicos fazem o mesmo. Isto temos feito desde o princípio desta
Obra. Não há necessidade e nem costume de se esperar ordem ou sinal alguma
para se levantar. Se em alguma igreja há essa ordem, os irmãos devem desfazê-
la.

(16) ACONSELHAR ÀS IRMÃS ORGANISTAS A TOCAREM A MEIA HORA DE


MODO PIANO E DE MANEIRA CLARA.
Em certas congregações as organistas executam a meia hora de uma
maneira tão confusão que não se compreende nem qual é o hino que estão
tocando. Outras tocam com todo o volume do órgão. Dessa maneira o povo
não aproveita e nem pode apreciar. Lembremo-nos que a meia hora foi
instituída pelos servos de Deus para se evitar que a irmandade fique
conversando. As irmãs devem tocar bem suavemente e de modo
compreensível. Se tocam forte, a irmandade conversa em voz alta, e a meia
hora perde sua finalidade.
Os encarregados de orquestra que precisarem advertir as organistas de
sua congregação sôbre êste assunto, devem se recordar de que convém
advertí-las de maneira branda, respeitosa, com toda consideração às nossas
irmãs, como vasos mais fracos que são.
(17) ENSAIOS PARCIAIS – COMEÇAR COM ORAÇÃO E ACABAR COM
ORAÇÃO. EM ALGUNS LUGARES NÃO ORAM AO TÉRMINO DO ENSAIO.
Os ensaios devem ser iniciados Em Nome do Senhor Jesus, com uma
oração. Ora-se ao princípio, pedindo as bênçãos e a ajuda do Alto, e ora-se no
fim do serviço, em agradecimento a Deus e em louvor ao seu Nome. Despede-
se os músicos com a Paz de Deus. A palavra de Deus nos recomenda a fazermos

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tôdas as cousas com oração.

(18) MÚSICOSQUESE MUDAMDE UMALOCALIDADEPARAOUTRA.


Temos observado que grande parte dos músicos, principalmente, do
Interior, deixam a Congregação onde exerciam o ministério musical, e vêm de
mudança para a Capital, em busca de melhores colocações no serviço material.
Êsse grande desfalque nas orquestras têm constituído um transtorno para as
Congregações. Um músico, até se preparar e chegar ao ponto de ingressar na
orquestra leva muito tempo. E quando abandona a orquestra de uma hora para
a outra, é impossível ser substituído prontamente. E há ainda outro grande
inconveniente: Êsses músicos que se mudam para a Capital, começam a
escrever cartas e mais cartas para os músicos restantes da localidade de onde
êle saiu, incentivando-os a virem também para São Paulo, demonstrando-lhes
os lucros e as vantagens materiais que obterão.
Irmãos, não convém que isso se faça. Tomem por exemplo os Anciães e
Cooperadores, que não abandonam o seu pôsto por qualquer aperto. Se o
irmão músicos está em grande apêrto e passando fome, na localidade onde vive,
e precisa procurar outro lugar, isto é outro cousa. Não o podemos reter. Mas se
é só por ambição e ganância de ganhar mais, lembremo-nos de que O Senhor
não nos abençôa. Temos responsabilidade sobre o que Deus nos confiou, e se
em algum tempo temos de sofrer para cumprir o nosso ministério, fiquemos
firmes e Deus nos recompensará dando-nos tudo o que necessitamos.
O músico que precisa se mudar, deve procurar os irmãos do ministério,
em sua localidade, e expôr-lhe os assuntos e a razão que o levam a abandonar
seu pôsto; e os servos de Deus considerarão seu caso.

(19) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE NÃO ACATAM ORDENS DO


COOPERADOR OU ANCIÃO.
Tem havido casos de encarregados que se rebelam e não permitem que
o cooperador ou mesmo o ancião dêem sugestões quanto à orquestra. Êstes
encarregados pensam que porque o Senhor lhes deu de organizar a orquestra e
ensaiar os músicos, a orquestra é dele. Estão completamente errados e
ensoberbecidos, querendo dominar a Obra de Deus. Lembrem-se êstes irmãos
que temos de ser sujeitos uns aos outros, e trabalhar sempre em colaboração,
honrando-nos uns aos outros. O encarregado de orquestra não deve mover
cousa alguma sem estarem de acôrdo o Ancião e o Cooperador da Igreja. E do
mesmo modo, êstes, nada devem mudar na orquestra sem que o encarregado
de orquestra esteja plenamente de acordo.
(20) BATER O COMPASSO – REGER COM GESTOS MODERADOS
Nesta reunião é também recomendado aos encarregados de orquestra
para instruírem os músicos sôbre o bater o compasso. Deve ser feito
imperceptivelmente. Alguns batem o pé com fôrça, produzindo um grande

36
barulho. Outros marcam o compasso balançando o corpo ou o instrumento.
Não é necessário nada disso. Fica feio para quem está assistindo. E também
quanto aos que regem: Devem evitar gesticular muito. Podemos muito bem
reger sem esbracejar muito, ou mover demais o corpo. Temos que fazer tudo
com moderação.

(21) CONTRABAIXO DE CORDAS


Êste instrumento deve ser tocado com o arco, e não com os dedos, como
alguns estão se habituando a fazer. Para se tocar na Igreja é mais adequado
fazê- lo só com o arco.

PARTE PRÁTICA – TESTES PARA ORGANISTAS


Foram ensaiados três hinos novos. Foi também dado exemplo, no órgão
Hammond, sôbre o ralentando e as introduções. Tratou-se também sôbre os
hinários de música: Como não se vai imprimir mais até chegarem os hinos
novos, quem tem mais do que um hinário poderá ceder a músicos novos que
não os tem. Hinários faltando folhas podem ser remetidos aqui para o Bráz, e
serão recondicionados e aproveitados. Foi também marcada a data de 22 do
corrente, às 15 horas, na Congregação do Braz, para os testes para as irmãs
organistas que estão prontas p/ tocar. Devem estas ser apresentadas pelo
encarregado de orquestra, pessoalmente ou por escrito.
Encerrou-se esta reunião às dezessete horas e trinta minutos, com oração de
agradecimentos a Deus. Eu, Reginaldo Ribeiro, lavre a presente ata.
1.000 – RR/df.-(a) João Finotti
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1962 - ORGANISTAS

ATA DA REUNIÃO EXTRA PARA AS IRMÃS ORGANISTAS, REALIZADA NA CASA DE


ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE PARNAIBA, 1616, A 22 DE SETEMBRO
DE 1962.

Às quatorze horas e vinte minutos iniciou-se esta Reunião, Em Nome de Senhor


Jesus, estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanches e Luciano
Carbone, o irmão Miguel Oliva, auxiliar do Encarregado Geral das Orquestras,
assim como alguns encarregados de Orquestra e demais irmãos, bem como
irmãs organistas da Capital e arredores e de diversas cidades do Interior do
Estado e do Litoral.Busca-se a face do Senhor em oração, após a qual é exposta
perante todos a razão da convocação desta Reunião Extra de Organistas.

(1) REGULARIZAÇÃO DO SISTEMA DE EXECUTAR A MEIA HORA

Diversos servos de Deus têm comentado que, em muitas Congregações,


as irmãs organistas executam os hinos da meia hora antes do culto, de uma

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maneira incompreensível e inadequada. Exageram no colorido, tocando às
vezes muito alto; floream muito; empregam demasiada expressão. O hino
acaba ficando irreconhecível. Quem ouve não sabe qual é o hino que estão
tocando.
Na reunião de Encarregados de Orquestra deste ano tratou-se deste ponto
importante, ou seja, o de se recomendar a todas as irmãs organistas a tocarem
de modo mais claro, mais suave e de maneira mais apropriada. É necessário que
todas procurem tocar essa meia hora de maneira conveniente. Não é preciso
tanto floreado, nem tanto colorido e nem muita interpretação; isso não se
coaduna com o momento. A obra de Deus é pura, simples. Tudo o que é feito
de uma maneira simples, singela e pura, é que agrada ao Senhor. Tomemos o
exemplo do Filho de Deus. Ele não veio ao mundo num palácio, mas sim, foi
nascer num estábulo, e teve por berço uma manjedoura.
Deve-se tocar só o que está escrito. E convém também fazer sobressair mais a
melodia, ou seja, o soprano, do que as outras vozes, para que o hino fique
inteligível. Deve-se dar mais força ao Soprano.
No Hammond é fácil fazer isso, pois esse tipo de órgão possui dois teclados. Os
outros tipos de harmônios e órgãos não possuem esse recurso, pois são
movidos a sopro de fole, e só tem um teclado. Entretanto, assim mesmo é
possível haver equilíbrio nas quatro partes do hino, dando-se um pouco mais de
intensidade ao soprano. Consegue-se esse resultado, usando o recurso da
registração; Pode-se empregar os registros de voz suave para a metade
esquerda do órgão. E para a parte da mão direita, que corresponde ao soprano,
usam-se registros um pouco mais altos.
É preciso ir nos preparando para tocar os hinos com clareza, pois brevemente o
Senhor nos dará de editar o novo hinário, e nossa irmandade terá que aprendê-
lo. Se tocarmos esses hinos novos explicitamente, a irmandade pode aprender
bem.

(2) FINALIDADE DA MEIA HORA

A finalidade pela qual a meia hora foi instituída pelos servos de Deus, nas
Congregações, é a seguinte: Elevarem-se, por meio do órgão, suaves hinos de
louvor a Deus, fazendo-se com que a irmandade, enquanto espera o início do
serviço do culto, permaneça numa perfeita comunhão com Deus, alegrando-se
com o ouvir esses hinos, tocados de uma maneira sonora, suave, sentimental. E
também para se evitar que a irmandade converse. Ora, muitas irmãs organistas
estão fazendo completamente o contrário. Tocam alto, forte, estridente,
incomodando a quem as ouve. E tem se notado que quando o órgão toca alto,
o povo aproveita e fica conversando em voz alta. A irmandade não fica em
comunhão, pois não lhe é dado ouvir um som celeste, suave, como o de anjos
cantando, mas sim, ruídos fortes, estridentes, que desagradam ao ouvido. E até

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em ocasiões de Santas Ceias tem-se observado esta falha.

(3) MEDIDAS PARA SE SOLUCIONAR ESTA SITUAÇÃO

Tendo as irmãs organistas que tocam dessa maneira inadequada


declarado que aprenderam a tocar assim aqui no Brás, um dos servos de Deus
desta Congregação, presente a esta Reunião, expõe perante todos o seguinte:
Há um mês atrás, logo após a Reunião de Encarregados de Orquestra, tem ele
convocado as nossas irmãs organistas do Brás e lhes tem feito ver a
necessidade de se colocarem na ordem, com referencia a esta parte,
eliminando-se assim este exemplo não bom. Estas irmãs prontamente
atenderam, comprometendo-se a tocar de um modo bem claro e
compreensível, e em tom baixo e suave. Ora, estando já as organistas do Brás
dentro desta ordem, achou esse servo de Deus necessário e útil comunicar a
todas as irmãs organistas para que abandonem o modo errado como
aprenderam, e tomem, nesta tarde, o exemplo certo.
É feita, então, uma demonstração prática de como devem ser tocados os hinos,
tanto nas meias horas como nas introduções, demonstração essa realizada
tanto no órgão Hammond como no órgão de fole. Após isso, os servos de Deus
perguntaram a todas as organistas presentes a esta Reunião se estavam de
acordo em tocar assim. Todas unanimemente se manifestaram estarem de
acordo. Foi isto motivo de agradecimentos e louvores a Deus, vendo-se a
obediência e a submissão destas servas ao querer de Deus.
(4) VESTUÁRIO E COMPORTAMENTO

As irmãs organistas procurem se vestir com modéstia, com moderação,


como santas de Deus. Não devem ceder às modas e às novidades que surgem.
Não devem imitar as pessoas que desconhecem esta Graça, e que não possuem
a iluminação do alto. Saias curtas, vestidos justos, cabelos cortados, tudo isso
não é agradável perante os santos olhos de nosso Deus.
As irmãs podem perfeitamente se vestir com moderação. Não é
necessário também usar vestidos demasiadamente compridos, e mangas até os
pulsos. Não devemos andar no rigor da moda, mas também não andar como
freiras.

(5) TESTES

Ficou marcado para o próximo dia 17 de outubro, às 15 horas, na


Congregação do Brás, um teste para as irmãs que estudam órgão e já se acham
aptas para tocar nas Congregações às quais pertencem. Estar irmãs devem vir
munidas com uma autorização, por escrito, do Encarregado de Orquestra de
sua Congregação.

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Todas as organistas que já passaram pelo teste e estão tocando, devem,
posteriormente, submeterem-se a um exame final e definitivo, realizado pelo
irmão Ancião João Finotti, Encarregado Geral das Orquestras, ou por um de
seus dois auxiliares.

(6) NAMORO COM PESSOAS ESTRANHAS À NOSSA FÉ


Em todas as Reuniões de Organistas que temos tido, sempre o Senhor tem dado
de falar sobre esse ponto. E também nesta Reunião, O Senhor fez sentir ao Seu
servo admoestar novamente as irmãs, fazendo-as considerar que, como servas de
Deus, participantes do Ministério, são responsáveis perante o Senhor e a
irmandade.
Convém então que todas obedeçam à Palavra e à Doutrina.
Assim, são as irmãs advertidas, Em Nome do Senhor Jesus, a não namorarem com
pessoas estranhas à nossa Fé. Os servos de Deus não poderão tolerar isso; e
vindo alguns desses casos ao conhecimento dos anciães, ver-se-ão eles obrigados
a destituir do Ministério as organistas que incidirem nesta falta. E isso servirá de
exemplo as demais, para que tenham temor. Num rebanho, às vezes, uma má
ovelha que se desgarra, dá o mau exemplo às outras, que se desgarram após ela,
indo, por fim, todas cair nas garras das feras. Assim, para se evitar isso, pune-se a
culpada, removendo-se o mau exemplo. Se algumas organistas, depois de
perderem o Ministério, insistem no namoro e se casam, perderam todos os
direitos no meio de nós, sendo até tiradas da Congregação.
Até há bem pouco tempo atrás, a nossa mocidade, tanto moços como moças,
escolhiam para se casar pessoas firmes na Fé, cheias do Espírito Santo. Não
aceitavam pessoas não muito firmes. Agora, ao contrário, chega-se aoextremo
de aceitar pessoas que não pertencem a nossa Fé. Quantas e quantas mocas, hoje
em dia, desprezam moços santos, cheios das virtudes de Cristo Jesus, e se unem
em consórcio com moços não pertencentes ao povo de Deus.
As irmãs que assim fazem, não sabem que sorte adversa estarão abraçando. Tais
matrimônios não poderão ter as bênçãos do alto. Como pode o templo de Deus
unir-se com o templo dos ídolos e das trevas? Que comunhão tem a luz com as
trevas? Tantos exemplos temos visto, e sabemos que as irmãs que não atentarem
para este conselho, para o obedecer, encontrarão depois os resultados; Falta de
paz no lar, enfermidade sobre os cônjuges, enfermidades sobre os filhos,
impedimento de poder servir ao Senhor, desentendimentos; e por fim até a
separação do casal. Com isso sofrem os filhos, sofrem ambas as famílias, e
também a irmandade. É preferível até a pessoa ir com o Senhor do que
desobedecer neste ponto e ter de suportar tão desditosa sorte. Reflitam as
nossas irmãs organistas sobre o que O Senhor nos está mandando nesta Reunião,
e retenham estas palavras. Ninguém poderá se considerar inocente, dizendo que
não ouviu os conselhos que lhe convinham.
As irmãs que se unirem em matrimônio com um filho de Deus, perseverando
ambos em servir ao Senhor, encontrarão as bênçãos do alto, que, como chuvas,
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cairão sobre suas cabeças, enchendo de alegria o seu lar, os seus filhinhos, e tudo
quanto fizerem prosperará. Queira o Senhor gravar estes conselhos em nossos
corações.Encerra-se esta Reunião às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos,
com uma oração em agradecimentos a Deus, por tudo o que nos tem dispensado
nesta tarde, e pela Sua Santa e Gloriosa Presença durante todo este serviço.

(a) JOÃO FINOTTI


Ancião
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963 – REUNIÃO ESPECIAL – MÚSICOS

ATA DA REUNIÃO ESPECIAL PARA OS MÚSICOS DO BRÁS, REALIZADA NA CASA


DE ORAÇÃO À RUA VISCONDE DE PARNAÍBA, 1616, NESTA CAPITAL, A 11 DE
MARÇO DE 1963.
Às vinte horas iniciou-se esta reunião, Em Nome do Senhor Jesus, com a
presença dos irmãos Anciães Miguel Spina, Luiz Sanches, Victorio Angare e
Luciano Carvone, assim como o irmão Miguel Oliva, encarregado da orquestra
do Brás. Achava-se presentes e assinaram a ata de presença cento e dois
irmãos músicos e dez irmãs organistas. Busca-se a face de Deus em oração,
após a qual O Senhor levanta o Seu servo com os seguintes conselhos:

(1) POUCA FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS AOS CULTOS E


BAPTISMOS.
Um dos principais motivos que originaram a presente reunião é a pouca
frequência dos músicos desta Congregação aos cultos de 6as. Feiras e
Domingos pela manhã (principalmente em dias de Batismos). Tem-se
observado que nos Domingos em que há Batismo, comparecem músicos de
outros bairros, e até de localidades distantes, ao passo que os do Brás, que têm
obrigação de comparecer, por ser esta a sua comum Congregação, não
comparecem. É uma falta de responsabilidade, e um indício de pouca
importância com as cousas de Deus, pois é a Êle que os músicos estão servindo,
e não ao Ancião ou ao Encarregado de Orquestra.

 Quanto aos cultos de Terças Férias à Tarde, sabemos que é difícil para a
maioria estar presente. Entretanto, alguns que estão em gôzo de férias,
poderiam vir. Nota-se que músicos de outros bairros, no entrarem em
férias, vêm a êste culto, o que não sucede com os músicos daquí. Há
exceções, pois existem alguns músicos do Brás que não muito assíduos
aos cultos de Terças Férias. Mas queremos ver um esfôrço por parte de
todos nêste sentido. Êstes cultos são bastante frequentados pela
irmandade, e a Congregação quase sempre fica repleta; portanto, é
necessário um maior número de músicos. É um culto oficial como os
demais. As organistas comparecerem invariavelmente, segundo a escala

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de Rodízio. Torna-se necessária a colaboração de todos, para que não
continue com vem sendo feito, isto é: o órgão e apenas tres ou quatro
músicos. É necessário que compareçam de dez a quinze músicos pelo
menos.
 Com referência aos cultos de Quartas e Sextas Feiras: Um determinado
número de irmãos músicos estuda à noite, e portanto não pode vir. Mas
quem não estuda, não tem desculpa por não poder vir. Pode se dar o
caso de que muitos se atrasem devido ao horário de trabalho e à
condução. Todavia, é preferível chegar atrasado, e tocar, do que não vir
ao culto, ou
vir e deixar de tocar. Assim, os músicos que chegarem durante a oração, ou logo
depois desta, ainda podem tocar. Passando disso, não convém, pois ocasiona
atrapalhações e interrupções aos demais músicos.
 Cultos aos Domingos à noite – Santas Ceias – Os músicos que estudam
durante os dias da semana e têm que faltar aos cultos, não têm,
entretanto, desculpa alguma, se faltarem aos Domingos, tanto pela
manhã como à noite. Na noite em que temos Santa Ceia, é obrigação
nossa estarmos presentes, e participarmos da mesma. Não devemos de
maneira alguma, marcar viagens ou qualquer outro compromisso nêsse
dia. Como a Santa Ceia, para nós do Brás, é realizada geralmente junto aos
feriados da semana santa, não é por isso que iremos planejar passeios
nessa época para aproveitar feriados. Quem serve a Deus não olha
feriados e nem qualquer outro dia. Vemos os Anciães: Nêsses feriados é
quando mais trabalham, reunidos na Reunião Geral de Ensinamentos, a
tratar sobre assuntos de interesse da Obra de Deus. Quando é motivo de
força maior, que nos obriga a faltar, isso é outro caso.
Reuniões para Jovens e Menores – Também nêste setor da Obra de Deus é
necessário uma bôa frequência dos irmãos músicos. Não só os solteiros,
como também os casados, têm ampla liberdade para comparecer e
compartilhar na orquestra. Os casados devem também trazer seus filhos,
tornando-se isso útil tanto para pais como para filhos.

(2) RESPONSABILIDADE DOS MÚSICOS PERANTE ESTE


MINISTÉRIO.
É necessário que os irmãos músicos compreendam a granderesponsabilidade que
pesa sôbre seus ombros, pertencendo a êste Ministério Musical, que exercem
perante o Altíssimo. Embora seja diferente do Ministério de Ancião ou
Cooperador, todavia, a responsabilidade é a mesma perante Deus. É certo que
quando um Ancião ou Cooperador faltam ao culto, isso se torna mais notado do
que quando é um músico que falta. Mas, embora o povo não note a falta do
músico, Deus tudo vê.
E seus olhos contemplam nossa falta, nosso pouco caso e nossa pouca

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importância. Deus está vendo tudo lá de cima. Não é necessário que o Ancião ou
Cooperador ou o Encarregado de orquestra apontem o nosso êrro. O serviço que
os músicos prestam na Obra de Deus não pode ser levado com brincadeira e nem
com profanação. Lembremo-nos de que quando o rei Beltshazar profanou os
vasos da casa de Deus e bebem vinho nêles, êle e sua côorte, Deus lhe tirou a vida.
O nosso Deus é bom. Mas também Êle é um fogo devorador! Assim, para um bom
cumprimento de sua missão, devem os músicos ser constantes ao culto, e, se
possível, chegar cedo ou seja a tempo de orar e afinar o seu instrumento. Não
devem chegar e ficar lá atraz, ou, como fazem alguns, que chegam tarde e ficam
no saguão ou sobrem para as galerias. O lugar dos músicos é aqui nafrente.
(3) ENSAIOS PARCIAIS – FÉRIAS.
De há longos anos êsses ensaios na Congregação do Brás eram interrompidos nos
meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, pelo motivo de que muitos irmãos
necessitam trabalhar à noite durante o mês de Dezembro, e outros se ausentam em
gôzo de férias escolares, nos meses de Janeiro e Fevereiro. Entretanto, os servos de
Deus desta Congregação, considerando êsse caso, acharam que, devido ao trabalho
noturno de vários irmãos no mês de Dezembro, ficarão suspensos osensaios apenas
nesse mês, continuando-se de Janeiro em diante, os ensaios semanalmente.
Portanto, o irmão encarregado da orquestra local e os irmãos músicos, também
concordaram com essa deliberação.

(4) MÚSICOS QUE ESTUDAM DURANTE OANO.


Os irmãos músicos que não podem comparecer aos ensaios durante o ano
devido aos estudos, devem fazê-lo durante os mêses de férias nas escolas.

(5) CONSELHOS E ADMOESTAÇÕES:


São aconselhados os irmãos músicos a serem constantes nos cultos e nos ensaios,
pois somente terão vantagens, e a ganhar. Enquanto se serve a Deus nos cultos e nos
ensaios, fica-se livre da tentação do diabo. Quando se foge à obediência aos
compromissos na Obra de Deus, passa-se pelo risco de cair no laço do inimigo. Quem
faltar com as obrigações nas cousas de Deus, pelo motivo de melhorar a vida,
materialmente falando, nada aproveita. Se o Senhor não ajuda, o trabalho é em vão.
Vale mais a bênção do Senhor do que o esfôrço humano.
Se o Senhor nos pune pela nossa falta e nos joga num leito meses e meses,
perderemos tudo o que quisemos juntar. Quando se começa a faltar nos cultos um
dia por semana, logo o adversário nos traz oportunidade para faltarmos dois dias,
depois três, e, por fim, poucas vezes se irá aos cultos. Eis o grande perigo para a
nossa alma, além de se perder tudo o que se quis ajuntar. Tenhamos cuidado, pois.
Quanto mais nos esforçarmos, mais abençoados seremos. Escrito está, na parábola
dos talentos, que os que ganharam cinco e dois talentos, granjearam outro tanto,
mas que ganhou um, enterrou-o, e quando veio o seu Senhor, Êste o chamou de
servo máu e negligente, porquanto não granjeou aquêle talento, nem deu aos

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banqueiros para que rendesse juros. Não foi fiel no pouco que lhe foi confiado. Assim
somos nós, que servidos ao Senhor. Se nos foi confiada a parte musical, dessa parte
Deus nos pedirá contas. Há músicos que deixam de cumprir o seu compromisso para
irem a diversões etc. E se Deus vier recolher tal pessoa achando-se ela nos
divertimentos, porventura poderá ela ir para a glória de Deus? Tenhamos espavento,
porquanto isso pode acontecer. Devemos considerar que os compromissos que temos
assumido diante de Deus, são para cumprir, e só se pode faltar quando obrigados por
estudo, viagens, trabalho, enfermidades, ou outro motivo de fôrça maior, e não por
negligência. Lembremo-nos que o Senhor disse que o que se semeia, ceifa-se
também. Os que deixarem de congregar por pouco caso, estão desprezando a Obra
de Deus. Muitas vêses sucede que, justamente no dia em que a pessoa falta no culto,
O Senhor envia a porção que lhe estava destinada. Se vinha passando por aflições,
continuará em aflições Os servos de Deus não olham o dia e nem a hora e
tampouco ao trabalho, para servirem ao Senhor. Êles estão sempre prontos a deixar
a família, os interesses próprios, e tantas outras cousas, para servirem, em primeiro
lugar, ao Senhor. No entanto, Deus nunca lhes tem deixadofaltar cousa alguma.
Da mesma maneira, os irmãos músicos que se esforçam, serão recompensados; caso
contrário, sua vinda não progredirá. Pode-se bem analisar quando uma pessoa está
em falta com seus compromissos perante Deus, pois a vida de tal pessoa vai cada vez
mais para traz. Até seu semblante fica transfigurado. Se pensamos que há prejuízo
em servir a Deus, enganamo-nos. O tempo que se entrega em serví-lo, ser-nos-á
retribuído duplicadamente. Armemo-nos com êste sentimento. Se servirmos ao
Senhor com esfôrço e dedicação, nada nos faltará, e tudo redundará para a honra e
glória de Seu santonome.

(6) MELHOR CONSAGRAÇÃO A DEUS.


Conforme o Senhor deu de se apresentar nesta reunião, vemos que há músicos que
amam mais os jogos e outras cousas do que a Palavra de Deus. Vêm ao culto já
pensando no futebol, e ficam ansiosos para que o santo culto termine, a fim de
rumarem para casa a tempo de assistirem à telefisão ou ouvir rádio. A Palavra de
Deus fica infrutífera. Quem procede dessa maneira, está pecando perante Deus. É
nosso dever fugir do mal e de sua aparência. A santidade cristã é oposta aos costumes
dos gentios. Não podemos servir a Deus ea Mamon. Não devemos nos apaixonar por
clubes, jogadores, times etc., mas somente pelas cousas que são de Deus. Não há
nada mais aprazível de que a Palavra de Deus.
Assim, sem alguém procedem dessa maneira errada, pelo passado, não ofaça mais.
Temos que buscar a Palavra de Deus, e quando saímos da Congregação, devemos ir
remoendo e meditando na Bendita Palavra que nos foi enviada. Assim procediam
os nossos irmãos velhos na Graça. Que ninguém venha à Congregação por obrigação
moral, mas sim, com o único intuito de buscar a Palavra de Deus, para poder serví-
Lo com mais perfeição, crescendo na obediência e no temor de Deus, pois que dias
escuros estão para vir, e os que não estão atentos à Palavra de Deus, serão
encontrados negligentes como as virgensloucas.
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Quando, no conjunto da orquestra há alguns desobedientes, muitas vêzes nada vai
bem. Podemos observar que há dias de culto em que a orquestra encontra muitas
dificuldades. É por causa dêsses elementos, que não estão debaixo do temor de Deus.
Para que o Senhor possa encher nossos corações com Suas santas bênçãos, é
preciso que nos despojemos de tôda a carnalidade e costumes do mundo. Qual é o
lucro que obtemos, amando o futebol? Nenhum! Nada lucramos,seja materialmente
ou espiritualmente. Devemos nos esquecer do que fica para traz, e nos
estendermos para o que está diante de nós, até chegarmos _a estatura de varão
perfeito, à medida de Cristo.

ENCERRAMENTO – Nada mais havendo a ser tratado, encerra-se esta Reunião com
uma oração de agradecimento ao Altíssimo, pela Sua santa presença e pala
iluminação do Espírito Santo em todo o transcurso da esma. Aleluia!

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1963


ATA DA 5ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS, REALIZADA
NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA VISCONDE DE PARNAIBA, 1616, A 3 DE
AGOSTO DE 1963.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, as dez horas da manhã,


estando presentes os irmãos anciães João Finotti, Luiz Sanchez, Domingos
Delgado, Luiz Giblio, Natanael Agrello, e Jorge Couri, desta Capital; Redorno
Marutto, do interior do Estado; Luiz Galzignato Junior, de Santos; José Mazzini,
de Peabiru, Estado do Paraná; Adolfo Black, também do interior do Estado e
Miguel Novelo Moreira, do Estado da Guanabara. Achavam-se presentes
também os irmãos auxiliares do encarregado geral das orquestras, Miguel Olia
e João Batista Vano, desta Capital; Pedro Carneiro, da zona noroeste; João
Marques, da Alta Sorocabana; João Gualberto Feliciano, do Litoral Paulista;
Benedito Martins, de Sorocaba; José R. Macário Sobrinho, de Brasília e Estado
de Goiás. Achavam-se presentes encarregados de orquestras de quase todas as
localidades do País, bem como irmãs organistas e demais irmãos e alguns
administradores da Congregação. Busca-se a face de Deus em oração após a
qual é entoado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
O Senhor levantou um de seus servos com o seguinte capítulo: I Aos Coríntios
13: “A suprema excelência da caridade”. Por este passo de palavra, trouxe-nos
Deus esta exortação: “O Senhor Jesus, subindo ao Alto, levou cativo o cativeiro.
O nosso cativeiro, sob o qual estavamos, servindo ao espírito que agora opera
nos filhos da desobediência. Chegando a época, pelo decreto de Deus, Este nos
revelou a Cristo, o Qual veio a esta terra para morrer pelas nossas almas. Ele
muito nos amou e nos deixou o mandamento: De nos amarmos como Ele nos

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amou. O Senhor Jesus, subindo aos céus foi se assentar a destra de Deus: levou
cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Assim, a igreja tem os dons de Deus. A
uns Deus deu o dom de profecia, a outros, conhecimento, a outros a palavra da
sabedoria, dons de cura, dons de línguas, dons de ensinar e também o dom da
fé. Todos são excelentes dons. Pelo dom da fé se confia em Deus e Este faz a
obra. Mas há um dom cuja excelência é suprema, porque, ainda que
tivéssemos todos os dons existentes e não tivéssemos este nada nos adiantaria.
Este dom é a caridade, o amor. Todos os outros dons juntos não nos seriam
suficientes para alcançarmos o céu se nos faltasse a caridade. A obra de Deus
se funda no amor. Onde está o amor é que Deus ordena as bênçãos para
sempre. É certo que um cargo na obra de Deus também é um dom, pois o cargo
também foi dado por Deus. E o nosso inimigo constantemente tenta a pessoa
para a fazer inchar-se, perdendo assim a caridade. E de que nos adianta termos
posição e cargo na obra de Deus, e tanto outros dons mas não entrarmos nos
céus? É melhor não ter nada e entrar na glória eterna. Quem tem cargo nesta
Obra, deve tomar todo o cuidado para não perder o amor. Principalmente na
parte musical. Bem-aventurado quem entende
que não se pode ficar sem a caridade! A pessoa deve perceber as ciladas e laços
do inimigo, querendo fazer com que ela se irrite e perca a paciência e as
virtudes. Os que estão na frente da orquestra precisam ser revestidos do amor,
pois surgem tantas cousas! Si o encarregado não tem a Palavra e Deus em seu
coração, guiando seu entendimento, ele comete injustiças, e se irrita contra os
músicos, esquecendo- se que os que estão na orquestra pertence a Deus e não
ao encarregado. Todos são de Cristo, e o encarregado também pertence a
Cristo. Si o Senhor colocou o encarregado de orquestras perante os músicos é
para que este os pastoreie como o pastor pastoreia as suas ovelhas. E estas
ovelhas pertencem a Cristo. Cuidado, pois, com as ovelhas, pois o Sumo Pastor
pedirá contas delas! É necessário que o encarregado de orquestra seja
imparcial. Não deve se deixar levar por ditos de outros, mas agir sempre com
entendimento em tudo. Tendo a caridade em seu coração, ele sempre está
pronto a sofrer, a ser benigno. A caridade é benigna, não é invejosa, não trata
com leviandade. Os músicos não podem ser tratados com leviandade.
Reconheçamos que os músicos também são servos de Deus. A caridade no
coração é Cristo e quem O tem não se ensoberbece. Ao ver qualquer cousa
errada sabe agir dentro do amor e com mansidão. Muitos encarregados de
orquestras não sabem se conter, e se verem qualquer cousa errada,
repreendem perante toda a irmandade. Isto não fica bem. Não é assim que se
mostra que se tem autoridade. É preciso ter paciência a calma, esperando a
hora oportuna para abrir a boca, com mansidão e amor. O amor em nosso
coração é a maior força de nossa autoridade. Falando com humildade,
mansidão e amor, ninguém desrespeitará nossa autoridade.
Quando falamos revestidos desta autoridade, ninguém ousa contestar. Mas se

46
falarmos com rudeza e ira, isso abaterá os músicos, provocando sua revolta e
fazendo com que desacatem a autoridade que lhes queremos impor. Assim,
quando queremos exibir e fazer valer nossa autoridade, é quando a vemos
desrespeitada. O Senhor exorta aos encarregados que assim agiam, a mudar de
propósito. Peçam a Deus a caridade e o amor. E na mansidão conseguirão o
que não puderam conseguir pela violência. O amor de Deus nos corações é que
faz a obra, e não o gênio forte e a opinião do encarregado. Devemos ser cheios
da virtude do Espírito Santo. O Espírito Santo é o penhor da herança que temos
no reino de Deus. A herança é nossa mas precisamos ter o penhor. Se no dia de
ajuste de contas não o tivermos conosco, como poderemos reclamar o que é
nosso? É por isso que estamos selados com o Espírito Santo da Promessa.
Examinamo-nos a nós mesmos se estamos sob o controle do Espírito Santo. Se
não temos as virtudes de Cristo, não temos o espírito da Graça. Os irmãos
encarregados de orquestra que desejarem ver tudo florescendo e indo sempre
bem, em meio aos músicos de sua congregação, devem começar por amar os
irmãos de todo o coração, usando de paciência e misericórdia. É necessário o
amor neste caminho, e principalmente na parte musical. Embora se conheça
muita música, teoria, regência etc., mas não se tem a caridade, de nada valerão
nossos conhecimentos, pois não sabemos o que precisamente nos convém
saber. Mas o Divino Mestre nos vem ensinando a todos nesta reunião. Antes de
qualquer conhecimento
musical, convém que sejamos revestidos de Deus e da caridade. Bem-aventurado
quem procura ser revestido desta virtude.

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA:


Por outro Seu servo o Senhor continuou a nos exortar, por meio do seguinte passo
de Palavra: I S. Pedro, 5. v. 1/9. “Os deveres dos Presbíteros para com o
rebanho”.
Antes de tudo o servo de Deus esclareceu a todos que, embora não estejamos em
uma reunião de Presbíteros e sim de encarregados de orquestra, todavia somos
também servos de Deus. E temos responsabilidade pelas almas perante as quais o
Senhor nos colocou, em nossa orquestra. Portanto, estamos incluídos neste
ensinamento. Assim como os Anciãos têm uma vida modelar e exemplar perante
toda a irmandade, da mesma maneira nós, os encarregados de orquestras,
devemos ter uma conduta irrepreensível. Nossa conduta é que nos dará franqueza
e autoridade para falar e ensinar, pois nós mesmos damos o exemplo. Quando
desejamos ensinar e temos nós mesmos os requisitos, o povo recebe. Mas se não
possuímos as qualidades que queremos ensinar, nossas palavras não produzem
efeito, e podem ser comparadas a sementes imprestáveis que não germinam,
que não produzem frutos. Com pode o encarregado mesmo não é tolerante?
Como pode admoestar os músicos a que sejam humildes, pacientes e amorosos,
se ele mesmo está longe de possuir tudo isso? Mas quando ele é revestido dessas

47
virtudes e da caridade, todos dão testemunho dele. As palavras que esse servo
profere entram nos corações dos músicos. Todos reconhecem e respeitam a
autoridade desse encarregado sobre a orquestra e os músicos errados procuram
obedecer e se colocar de acordo com a vontade de Deus. Por isso vem dito no
livro dos Provérbios: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura
suscita a ira”. Também pode suceder que o irmão encarregado tenha todos os
requisitos da santa Palavra de Deus, mas ainda assim alguns músicos não o
obedecem. Quem sabe se Deus quer provar e experimentar a esse servo para ver
sua humildade, submissão e caridade? Se o encarregado encontra até provocação
por parte de membros da orquestra, deve orar, e de todo o coração entregar a
causa nas mãos do Senhor. Deus é o dono de tudo, e a seu tempo colocará todas
as cousas na ordem. Todos os corações estão nas mãos de Deus. O Senhor é o
único que pode transformar um coração duro como pedra em um coração mole de
carne. Por uma só palavra que Deus põe na boca do encarregado, o irmão
revoltoso fica manso e amigo, cheio de amor e respeito. E assim a glória vem toda
dada a Deus, pois d’Ele dependem todas as cousas. Disse O Senhor: “Sem mim,
nada podeis fazer”. Na prova é que se vê o bom obreiro e se notam suas virtudes.
O Apóstolo São Pedro foi testemunha das aflições de Cristo. Nós também
devemos sofrer, pois por muitas aflições nos importa entrar no Reino de Deus.
Quando os irmãos sofrerem por amor da orquestra, saibam que Deus os honrará,
e por fim concederá a vitória. Carreguemos a cruz e o fardo que Deus nos deu. Ele
nunca nos dará peso além de nossas forças.
Se a pessoa está cansada, descanse no Senhor, lançando sobre Ele todos os
cuidados. Quem está á frente dos irmãos músicos deve tomar toda precaução para
não escandalizar a quem quer que seja. Ai daquele que espanca as ovelhas do
Senhor. Deus destituirá do cargo a uma pessoa que assim age. Façamos como o
pastor bondoso, amoroso, que tem zelo pelas ovelhas. Não por força, mas
voluntariamente. Pela nossa oração e obediência a Deus, veremos que todos se
colocarão de conformidade com o que convém.
Quando notamos que algum músico está enfraquecendo ou afastado, devemos
logo procura-lo a fim de saber o motivo do afastamento. Se porventura é por
culpa nossa, sejamos prontos a lhe pedir perdão, humilhando-nos, para ganhar
aquela alma. Assim fazendo, veremos que O Senhor nos honrará e nos exaltará.
As ovelhas custaram o preço de vida do Filho de Deus. E quando uma se desgarra,
devemos com zelo procura-la até encontra-la. Queremos de agora em diante ver
Deus operar? Empreguemos a virtude da Caridade. O encarregado de orquestra
que assim agir, vai se tornando notório entre toda a irmandade e todos lhe darão
o devido valor.
Não recebemos salário algum em nosso encargo. E se algum quer salário, é
porque não entendeu a Obra de Deus e não tem o amor de Cristo no coração.
Quando houver em nosso meio algum músico que perturba os demais,
envenenando a todos com as suas maledicências, saibamos que Deus é quem livra

48
o seu povo. O Senhor vem e recolhe tal pessoa para que sua alma não se perca; e
ao mesmo tempo liberta a orquestra. Não devemos jamais perder nossa paciência.
O inimigo ruge em nossa volta, para nos tragar. E também na orquestra notamos
a fúria do inimigo. Mas devemos armar-nos com a paciência. Se perdermos a
paciência, erraremos. Moisés era o homem mais manso da terra, mas em sua
imprudência, falhou em uma palavra. Errou por perder por um momento a calma,
e não entrou na terra prometida. Viu-a de longe, somente. Nela entrou Josué seu
sucessor, e Caleb. Vigiemos, portanto, para não dar oportunidade ao maligno de
nos tentar e nos danificar. Suportemos as provas, sabendo quem as mesmas se
cumprem em todos os nossos irmãos, no mundo. Lembremo-nos também que O
Senhor Jesus prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. (FIM DA
EXORTAÇÃO DA PALAVRA).

ENSINAMENTOS GERAIS:

(1) NÃO VENDER OS INSTRUMENTOS SEM NECESSIDADE


Os irmãos Encarregados de Orquestras devem aconselhar aos irmãos
músicos a não venderem seus instrumentos sem necessidade, ou sem dar
satisfação; o músico foi oficializado Em Nome do Senhor e o instrumento é
parte inerente do ministério musical.

(2) TOCAR EM FANFARRAS DE COLÉGIO


Não há prejuízo em cousa alguma, se irmãos músicos que estudam
queiram participar da fanfarra musical de seu colégio. O que não podemos é
participar de comemorações ou cerimônias de idolatria.
(3) DEIXAR CLARO AOS CANDIDATOS QUE SEM BOM
TESTEMUNHO NÃO SERÃO ADMITIDOS
É preciso que o Encarregado de Orquestra deixe bem claro ao irmão
que deseja estudar música que, sem ter bom testemunho, não será admitido
a tocar na Congregação. Se quer estudar música, é livre, pois poderá tocar
em sua própria casa. Mas quanto a tocar na Congregação, só se apresentar
bom testemunho. Explicando isso, evitaremos que tantas pessoas percam
tempo e dinheiro com compra de instrumentos e custeio de estudo, para
depois virem a ser impedidos de atingir o que pretendiam.

(4) ORQUESTRA TOCAR EM RENIÕES DE VISITAS A


FAZENDAS
Embora em São Paulo não o façamos, todavia em determinadas
localidades do Interior estas visitas acompanhadas de orquestra tem produzido
muito bons resultados. Assim sendo, para essas localidades é permitido e são
livres para fazê-lo, visto o bom efeito produzido, para o bem da Obra de Deus. É
necessário sempre julgarmos as cousas conforme o caso e

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aplicarmos as medidas que se adaptam aos diversos casos.

(5) TOCATAS EM CASAS FAMILIARES


Pela experiência que temos tido, temos verificado que tocatas em casas
familiares não produzem bom resultado. Muitos começam pelo Espírito e
acabam pela carne. Não damos mandamento algum proibindo tais reuniões,
entretanto recomendamos a que cada qual tenha prudência, sabendo -se os
resultados não bons que tem surgido, tanto aqui em São Paulo como em outras
localidades.

(6) FREQUENTAR OS ENSAIOS PARCIAIS


Sempre tem sido exortado da necessidade de se freqüentarem os
ensaios parciais. Deus tem determinado também esta parte em Sua Obra; é
preciso que os irmãos músicos se esforcem para obedecer a vontade do
Senhor; comparecendo aos ensaios de sua orquestra. Os irmãos que
freqüentam podem testificar que Deus sempre tem para com os presentes,
no ensaio parcial, uma especial benção. É um conselho, ou um ensinamento,
ou uma oração que o Senhor dá ao músico, enfim, o Senhor preside ao
serviço com Sua presença. E na parte musical também é de grande utilidade.
Compete ao Encarregado de Orquestra demonstrar aos faltosos, que é
necessário o ensaio. Quem declara que não precisa de ensaio é porque pensa
que já sabe tudo. E quem pensa ser qualquer cousa, não sendo nada, engana-
se a si próprio. Devemos orar pelos que não obedecem deixando-os nas mãos
de Deus. Cada qual responde por seus atos diante do Senhor.
(7) MÚSICOS QUE APRENDERAM A TOCAR EM NOSSO MEIO E PRETENDEN
INGRESSAR EM CORPORAÇÕES MUSICAIS MILITARES OU DE OUTRO
GÊNERO
Não podemos permitir que irmãos músicos que aprenderam tocar em
nosso meio, para louvar a Deus, ingressem em corporações musicais militares, ou
outras bandas. Quem ingressa nessas corporações tem que ficar sujeito a tocar
em todos os lugares onde a banda for. Por conseguinte, o irmão fica obrigado a
tocar em cerimônias perante os ídolos, e em seus templos e cerimônias, etc. O
irmão aprendeu a tocar para louvar a Deus e por fim, voluntariamente se expõe a
ter que louvar os ídolos. Isto não podemos permitir. E a mão de Deus virá sobre
tal pessoa. E tantas das vezes a banda tem que comparecer a festivais e o irmão
se vê envolvido por um ambiente corrupto, cheio de abominações, iniqüidades e
maldades. De tudo isso a pessoa poderia ficar livre, se evitasse ingressar nas
corporações e bandas. Se a pessoa está livre, não se meta debaixo de jugo, mas
permaneça na liberdade com que Cristo a libertou. Esclarecemos, entretanto que,
se algum irmão músico de banda militar já pertencia a corporação quando foi
chamado a esta graça, esse pode continuar a exercer essa profissão, pois se
achava nela quando Deus o chamou. E mesmo que tenha de comparecer e tocar

50
em lugares como acima já se mencionou, não será afetado por isso, pois está
permanecendo na vocação em que foi chamado, exercendo-a como sua
profissão. Temos diversos irmãos neste caso, mas ninguém confunda uma coisa
com outra, querendo se mediar com estes irmãos que já eram profissionais
quando Deus ossalvou.

(8) MÚSICOS QUE EM BATISMOS E CULTOS TROCAM DE INSTRUMENTO


Há irmãos músicos que, durante o serviço de batismo ou culto, ficam
trocando de instrumentos, com os outros irmãos músicos: ora tocam um
trombone, ora um bombardino ou baixo, saxofone, e assim por diante. Não
convém que se faça assim. Devemos ser o modelo e exemplo diante de toda a
irmandade, em ordem, respeito e obediência perante o Senhor. Cada qual fique
com seu instrumento. O irmão que troca de instrumentos dessa maneira, ocasiona
um aspecto, para quem o está vendo de que ele quer se mostrar e se exibir. E
mesmo, trocar de instrumento, embora da mesma categoria, pode provar
transtorno ao equilíbrio da afinação e ao bom andamento da orquestra. Todos
nós sabemos que cada músico se habitua com a embocadura e com a maneira de
seu instrumento. Se ele apanha o instrumento de outro irmão, sua embocadura
não se adapta direito e pode causar desafinação, com prejuízo para todos os
demais. Que cada um fique com o instrumento que Deus lhe tem preparado,
conservando, também neste ponto, o respeito e a veneração ao Altíssimo.

(9) TESTE PARA AS IRMÃS ORGANISTAS


Comunicou-se a todos os presentes o próximo teste para as irmãs organistas,
na Congregação do Brás, no dia 4 do mês próximo futuro, devendo as
candidatas comparecer munidas de carta de apresentação assinada pelo irmão
Encarregado de Orquestra de sua Congregação.
(10) APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES, PRIMITIVOS E NOVOS
São apresentados perante todos os Encarregados de Orquestras, para que
se tornem conhecidos, os irmãos auxiliares, primitivos e recém nomeados, para
auxiliarem o irmão Encarregado Geral das Orquestras do Brasil.

(11) ENSAIO DE HINOS COM INSTRUMENTOS


Foram ensaiados alguns hinos novos, com folhetos e também hinos
antigos com modificações na harmonia e em diversos outros pontos.

ENCERRAMENTO
Encerrou-se esta reunião pelas 17:50 horas com oração em
agradecimentos ao Senhor.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1964

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ATA DA 6ª REUNIÃO GERAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS, REALIZADA
NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE PARNAÍBA, 1616, A 1º DE
AGOSTO DE 1964.

Iniciou-se esta Reunião Em Nome do Senhor Jesus às 9,30 horas, estando


presentes os irmãos Anciães: João Finotti, Miguel Spina, Luiz Sanches, Elias de
Camilis, Luiz Giglio, Basilio Gitti, Orlando Sgarbi, Luciano Carbone, Hugo
Callegarotte, desta Capital; Redorno Maurutto, da Alta Araraquarense; Luiz
Galzingnato Junior, de Santos; João Pereira da Silva Neto, de Agudos; Nestor da
Silva, de São Vicente. Achava-se presente também o irmão Ancião Joaquim
Vieira da Costa, Ancião de Portugal (Cidade o Porto) que se encontra em vista à
Obra de Deus no Brasil. Estavam também presentes os irmãos auxiliares do
Encarregado Geral das Orquestras, irmãos Miguel Oliva e João Baptista Vano,
desta Capital; Redorno Maurutto, da Alta Araraquarense; José Siunite, do
Estado de Paraná; Pedro Carneiro, da Zona da Noreste; João Marques, da Alta
Sorocabana; João Gualberto de Oliveira, do Litoral Paulista; José R. Macario
Sobrinho, de Brasília e Estado de Goiás. Estavam presentes a esta reunião
encarregados de orquestra de quase todos as localidade do País, bem como
irmãs organistas e demais irmãos.

Busca-se a face do Senhor em oração, após a qual é entoado um hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor levantou um de Seus servos com o


seguinte capítulo: I S. Pedro, 5: “Apascentas o rebanho de Deus, que está entre
vós, tendo cuidado dêle, não por fôrça, mas voluntariamente; nem por torpe
ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sôbre a herança de
Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.”
Exortou o Senhor aos Encarregados de Orquestra, por meio dêsse passo, com o
seguinte conselho: Se uma cousa é nossa, temos domínio sobre ela. Mas se
uma cousa não nessa, mas apenas nos foi confiada, temos de nos lembrar que
não podemos fazer com ela o que queremos, mas o que determina o dono.
Assim os servos de Deus que estão colocados perante o rebanho, seja Ancião,
Cooperadora ou Encarregado de Orquestra. O rebanho é de Cristo, e não
podemos fazer o que queremos com êle. Em um rebanho as ovelhas não são
todas iguais. Uma é diferente da outra. Uma é forte, outra é fraca; uma se
alimenta bem, outra é raquítica. Mas o pastor quer bem a tôdas. Na Obra de
Deus é a mesma cousa. O Encarregado de Orquestra, tantas vêzes pelo zêlo e
fervor pelas cousas de Deus, quereria que todos fossem revestidos de
entendimento e de virtudes, assim como o encarregado o é. Tal cousa
entretando não é possível. Se na Obra de Deus todos fossem revertidos com o
mesmo grau de virtudes e fôrça, não poderia se manifestar em nosso meio o
espírito de misericórdia, o espírito de caridade, humildade, sofrimento e
paciência. Portanto, é quando suportamos e toleramos as
52
fraquezas dos fracos que vem manifesto o nosso amor e o nosso cuidado pelas
ovelhas do rebanho de Cristo.
Alguns encarregados de Orquestra, pelo zêlo, querem colocar tôdas as cousas na
devida ordem, em sua orquestra. Demonstram, por essa maneira, precipitação e
solicitude. Não é por essa forma que se alcança a vitória. O Encarregado de
Orquestra que se defronta com dificuldades por qualquer ocorrência com os
músicos, deve dirigir-se Ao Senhor.
Êle o iluminará e guiará sôbre a melhor maneira de agir. Não está em nós a
capacidade de consertar cousa alguma nesta Obra. Estejamos sempre prevenidos
com esta idéia; Não é por sermos encarregados de orquestras que podemos
exercer o domínio sôbre a herança de Deus. O rebanho é propriedade do Senhor.
Frequentemente acontece que, quando se vê um irmão errar, procura-se logo
atacá-lo; tal intenção surge logo em nosso pensamento. É então que se deve ter
tôdo o cuidado. Não devemos ir atras de nosso pensamento, mas sim, do conselho
de Deus, para ver como tratamos aquele irmão. O que necessita uma ovelha,
quando está enferma? Espancamento? De maneira nenhuma. Ela precisa é de
medicamentos, para poder vencer a enfermidade e conseguir escapar da morte.
Um pastor conduz suas ovelhas até ao aprisco, tanto as sãs como as enfermas.
Assim também nós; como queremos chegar aos céus, também devemos desejar
que nossos irmãos cheguem. Portanto, apascentar um rebanho não é exercer
domínio sôbre ele. Não podemos tratar as almas preciosas que pertencem a
Cristo, com brutalidade. Para nós as almas não custaram nada. Mas para o Filho
de Deus Lhe custou a vida, o padecimento sôbre o duro madeiro da cruz. Quem
não tem êste esclarecimento deve aplicar ao Senhor para que o oriente por meio
da Sua Palavra. Se alguma alma vem a se perder, não suceda que seja por nossa
culpa. Não seja o caso que tenhamos de responde pela perda de alguém naquêle
dia. As principais qualidades que deve ter o Encarregado de Orquestra são:
Humildade, paciência, amor, misericórdia, submissão. E alcançaremos estar
virtudes humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus. O encarregado
revestido com tais virtudes é considerado como modêlo perante todos os demais
músicos. A palavra do conselho estará sempre na sua bôca. Suas palavras serão
sempre acatadas e respeitadas. Quando necessita remover qualquer cousa, todos
concordam, todos aceitam suas decisões.
É Deus que faz aparecer tudo o que é bom, e ao mesmo tempo tudo o que não
serve. Não pretendamos arrancar qualquer cousa na Obra de Deus. Lembremo-
nos que estamos lidando com uma cousa que não nos pertence. Tenhamos a
paciência de esperar até que Deus manifeste tôdas as cousas. É grande, na verdade,
a responsabilidade que pesa sobre nós nesta parte.
Os músicos tocam e não ganham ordenado algum. Cumpram com seus próprios
recursos os instrumentos. E alguns o fazem com muitas dificuldades. O único
interêsse que têm é servir a Deus para alcançar naquêle dia a corôa de glória.
O Encarregado de Orquestra que é revestido de humildade e misericórdia é como
um enfermeiro que enfaixa a ovelha manca, cuida da ovelha enferma. Êle dá
53
conselhos, dá ensinamentos, ampara a todos. Age sempre segundo o Espírito e
não segundo a carne, tratando os outros com misericórdia nós mesmos já sabemos
de antemão que O Senhor nos irá tratar com misericórdia. Aquilo que nós
plantamos, isso mesmo iremos colher. Sendo misericordiosos estamos certos de
que nunca nos irá faltar a ajuda e a fôrça de Deus para prosseguirmos nesta
carreira.
Um pastor que espanca e dispersa as ovelhas não terá muito tempo de
permanência diante do rebanho, pois será tirado quando menos o espera. Assim
também os encarregados de orquestra. Os que maltratam os músicos e os
afugentam, não ficarão por muito tempo nessa parte. Há os que dominam os
músicos com domínio humano, tratando os de uma maneira que lhes incute medo.
Isto não produz bom resultado. Pode-se comparar uma orquestra com uma
família. Numa família os filhos não são todos iguais. Uns são mais obedientes,
outros menos. Entretanto, a mãe quando distribui os alimentos, dá o prato de
modo igual para todos. Ela não faz diferença entre os filhos. Assim também nesta
Obra. Alguns músicos são cheios de conhecimento e de qualidades mas outros
carecem de tudo. Como numa família, um membro doente é o que mais atenção
reclama, também na orquestra, o irmão enfermo é o que mais deve ser atendido.
Os sãos andam por sì próprios mas os enfermos necessitam de trato. Não
queremos que um membro da família morra, mas que recupere a saúde.
Ponhamos todo o nosso empênho em fazer com que o irmão fraco se torne forte
na presença de Deus e êste nos recompensará por todo o bem que fazemos por
Seus pequeninos. Tudo está registrado no Seu livro memorial!

CONTINUAÇÃO DA EXORTAÇÃO DA PALAVRA – Por um outro Seu


servo O Senhor continua a nos exortar, enviando o seguinte passo de Palavra:
Epístola do Apóstolo S. Paulo Aos Efésios, cap. 4: verso 1 a 16. Pôr êste passo
Deus nos enviou o seguinte ensinamento: Os Encarregados de Orquestras foram
todos colocados por Deus, com oração. Foram também apresentados perante
todo o povo de deus, quando assumiram seu cargo, passando então a exercer seu
ministério. Entretanto, devem exercer êsse ministério com tôda prudência, com
humildade. Quando um Encarregado de Orquestra se convence de que seu cargo
o reveste de grande autoridade, engana- se redondamente, pois a única
autoridade é o Senhor.
Certamente haverá Encarregado de Orquestra que usam um distintivo para
designar seu cargo. Não um distintivo que se aplica sôbre a lapela do paletó, mas
um distintivo que vem carregando dentro do coração. Quem tem êsse distintivo,
peça ao Senhor que o tire, pois somente assim é que poderá gozar as bênçãos dos
céus. Nunca deve se inchar ou se engrandecer. Dizia o Apóstolo São Paulo, em
sua Epístola aos Efésios: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como
é digna da vocação com que fostes chamados.” Efetivamente, estando nós neste
mundo, Deus nos chamou a esta vocação, colocando-nos depois perante a
orquestra em nossa Congregação. Mas o nosso trabalho sempre encontrou e
54
sempre encontrará dificuldades materiais e espirituais. Defrontamo-nos também
muitas vezes com a inveja. Mas quem se deixa guiar pelo Senhor trinfa sôbre
todas as dificuldades. O que deve fazer, principalmente, é nunca se convencer de
sua posição, numa se ensoberbecer pelo grau que atingiu. Tomemos o seguinte
exemplo: Há pessoas que enquanto não atingem um determinado grau, mostra-
se amigas de todos, dão-se com qualquer colega, seja qual for a categoria. Mas, a
partir do momento em que alcança o grau de chefe, muda de atitude. Já não lhe
serve qualquer companhia. Evita os de grau inferior. O resultado é que todos só
lhe tornam inimigos. Tal pessoa coloca-se em sí próprio um distintivo. Não visível
aos olhos, mas em seu interior, dentro do coração. Querem saber como podemos
exercer nossa função e continuar amigos de todos? O segrêdo é exercer a
autoridade com humildade, com amor; isto concorda com a Palavra de Deus que
diz: Aquêle de vós que quiser ser o maior, seja o menor e o servo de todos. Assim,
quem tem grandeza em seu coração não vai muito longe, nesta graça. Portanto,
aquêle que pensa que sabe alguma cousa, não sabendo nada, engana-se a sí
próprio.
Se o Senhor ensina estas cousas nesta Reunião, é porque Êle deseja que Seus
Encarregados de Orquestra sejam benquistos, sejam considerados, sejam amados
pelos músicos. Esta é a vontade do Senhor. Por outro lado os que desprezam
êstes ensinamentos e continuam a agir com dureza formam uma porção de
inimigos, torna-se antipáticos e são menosprezados pelos músicos. Que situação
triste e lamentável para a pessoa que se encontra assim! O Apóstolo S. Paulo
rogava, clamava, tornava a pedir com instância e afinco para que os principais da
Igreja andassem com humildade e mansidão, com longanimidade, suportando aos
outros no amor.
Paulo era o preso do Senhor, mas não de esquecia de ensinar como os principais
deviam se comportar, a bem da gloriosa Obra de Deus.
Saibam então, que que aqui proceder desta maneira, será considerado digno da
vocação com que foi chamado. Que coisa linda, que coisa importante” É só com a
humildade que podemos executar a Palavra de Deus. Como é diferentea cousa,
na orquestra onde o Encarregado oprime a todos” Os músicos sofrem e suspiram,
outros sofrem e murmuram e isso acaba vindo ao conhecimento de todos naquela
Igreja e em outras.
Talvez alguns encarregados se encontrem com casos de músicos que, por terem
capacidade musical, se consideram muito grandes. Lembremo-nos que devemos
nos revestir de humildade para tratar com tais irmãos. Não faz mal que certos
músicos se considerem mais capacitados do que o próprio Encarregado. Virá o dia
em que, sendo tratados sempre com humildade, cairão em si e passarão a honrar
o Encarregado com dobrada honra. Como é importante, quando o servo de Deus
obtém a vitória com a humildade! É necessário também que o Encarregado de
Orquestra seja revestido de longanimidade. Deve estar preparado para responder
com brandura se um músico lhe fala com rudeza. Vem dito no Livro dos
Provérbios, cap.15, verso 1: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura
55
suscita a ira.” E também costumamos dizer que, se um não quer, dois não brigam.
Devemos antes, pedir perdão quanto acham que estamos errados. Deixemos
nossa razão. Somos como um vapor que aparece e logo se desvanece. Se estamos
diante da irmandade é porque Deus nos colocou por Sua Graça. O Encarregado
que é sofredor, paciente e humilde, todos os músicos testificam dêle e se alegram
em manifestar a todos que, para sua Congregação, Deus preparou um bom
Encarregado de Orquestra! No verso 4 dêste Capítulo encontra-se: “Procurando
guardar a unidade de Espírito pelo vínculo da Paz.” Se o Encarregado de Orquestra
nota que os músicos não estão unidos a Êle, procure então êle unir-se aos
músicos. Esta virtude de procurar guardar a unidade de Espírito, se o encarregado
ainda não a obteve, procure-a na casa do Senhor que a encontrará. Com a
unidade do Espírito virá a paz e tudo passará a correr às mil maravilhas. Passe a
tratar assim também os rebeldes e logo virão os bons resultados. As bênçãos do
céu, caindo molharão a todos. Cristo, o Príncipe da Paz, controlará todos, e a boa
fama dessa Orquestra se propagará por tôda parte. Em muitas orquestras houve
guerra contra o Encarregado. Mas quando êle passou a guardar a unidade de
Espírito, tudo se transformou e a paz e o amor passaram a imperar. Por isso é que
há um só corpo e um só Espírito.
A igreja unificada num só corpo vem chamada a Esposa de Cristo Jesus. Para irmos
adiante é preciso que estejamos unidos. E ainda há Encarregados que acham que se
deveria jogar tal músico para fora da orquestra ou da Congregação. Experimente
alguém cortar de seu corpo um só dedo que seja, e verá quanto falta lho faz. Assim,
um membro da Igreja, no corpo de Cristo também fará falta se for cortado. Ái
daquele que se torna responsável pela perda de qualquer pequenino pertencente á
Cristo! Fomos chamados em uma só esperança. A esperança do Encarregado é ser
fiel ao Senhor, pedindo a Êle forças para conduzir todo o grupo de irmãos músicos
que compõe a orquestra, até àquele dia glorioso, quando O Senhor nos coroará em
Sua glória! E poder dizer assim como Cristo Jesus disse: “Graças Te dou ó Pai, que
nenhum destes pequeninos que me deste se perdeu!” Quem sabe se há
Encarregados de Orquestra que, para se livrarem de combatimento ocasionado por
um músico rebelde, lançam fora o rebelde? Saibam os que procederem desta
maneira: Deus mandará no lugar daquele rebelde mais seis músicos rebeldes!
Talvez êsses Encarregados queiram tirar também os novos seis rebeldes, e por fim
Deus tirará tais Encarregados! Façamos atenção, porque Deus é longânimo, mas é
também um fogo devorador. Procuremos então superar os obstáculos com
humildade e com palavras mansas. Por fim, lembremo-nos também que a mão de
Deus opera no meio da orquestra. Quando a perturbação contra o Encarregado de
Orquestra é demais, O senhor intervém e socorre Seu servo. Conforme vem dito no
verso 7: “Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de
Cristo” – Para um irmão O Senhor deu o dom de acôrdo com uma medida. Para
outro deu conforme outra medida. Assim, se a quantidade de dom não é a mesma,
como pode um Encarregado exigir que haja nível igual de virtude e qualidade nos
músicos de sua orquestra? Lembre-se de que, quem é forte deve suportar as
56
fraquezas dos fracos. E quem tem bastante, reparta com o que tem pouco. Há
também o seguinte ponto: Os atos do Encarregado de Orquestra se refletem no
comportamento dos músicos. Se tu és encarregado rude, terás músicos rudes. Se
és zangado, terás músicos zangados. Mas se és manso, acharás músicos mansos e
humildades.
Fraquezas e combatimentos sempre teremos. Mas guardemos a porção que Deus
nos Deu. Somos todos seus servos e juntos num só corpo permaneceremos, e Deus
cumprirá a promessa de que estará conosco até a consumação dos séculos. (Fim
da exortação da Palavra.)

CONSELHOS DIVERSOS COM BASE NA EXORTAÇÃO QUE DEUS


DEU NESTA REUNIÃO – Está escrito que Deus deu uns para pastores e doutores.
Mas o que opera é o dom de Deus. Não encontramos que o Apóstolo S. Paulo
tenha mandado ordenas pastores, mas, Anciães e Diáconos. Quem pastoreia as
ovelhas é o Espírito de Cristo, mediante o dom em Seus servos. Se cristo deu
dons, não podemos nos qualificar de pastores, mas sim de instrumentos nas mãos
de Deus. Na época do Apóstolo S. Paulo não havia orquestras, mas hoje há. E da
mesma maneira, para se colocar um Encarregado de Orquestra, não se olha se é o
melhor músico daquela Congregação. Olha-se o dom que há nêle, as virtudes, as
qualidades. Depois se leva perante o Ministério Espiritual, em Reuniões se ora a
Deus, esperando dêle resposta. Por esta razão, em muitas Congregações encontra-
se músicos que possuem muito mais conhecimento musical que o próprio
Encarregado. Mas Deus vos tem colocado para apascentar, pelo Seu dom o
rebanho. Não pense então o Encarregado que é melhor do que qualquer músico.
Se há músicos mais capacitados, saiba o Encarregado acatar alguma opinião, se
houver necessidade. Sempre demonstrando espírito de humildade. O Espírito de
Deus trabalha em todos para o crescimento da Obra. O dom que vem dito no
capítulo que foi exortado é na parte espiritual: as virtudes e qualidade para dirigir
a orquestra, para tratar com os músicos, para comportar todos dentro do querer
de Deus. A música, sendo uma parte material, necessita ser estudada, para se ter
conhecimento sôbre ela. Não é portando um dom mas sim uma vocação. Assim,
Deus olha os dons espirituais e não a graduação no conhecimento musical.
Portanto, que cada irmão Encarregado de Orquestra saiba granjear os talentos que
recebeu de seu Senhor. Para naquêle dia receber o galardão eterno.

ALGUNS DADOS SÔBRE O HISTÓRICO DA OBRA MUSICAL – Esta


gloriosa Obra Espiritual que Deus realiza em nosso meio aqui no Brasil teve início
em Julho de 1910. A obra musical teve seu início logo depois. Em 1917 já se
começou a ensaiar com alguns instrumentos. Em 1932, o servo de Deus irmão
Louis Francescon recomendou-nos que comprássemos dois órgãos. Então
começamos a organizar orquestra. Começou na Capital do Estado de São Paulo e
daí para o Interior e outros Estados. Esta Obra musical foi tão agradável aos olhos

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do Senhor e até dos homens, colaborando para que a gloriosa obra de salvação se
propagasse a todos. Assim, vemos que a parte espiritual e a parte material sempre
se desenvolveram paralelamente, progredindo de um modo notável e
maravilhoso. Isto causa admiração a todos, pois somos um povo sem estudos nem
seminários. Mas é o poder de Deus operando em nosso meio. Com o desenvolver
das orquestras foi preciso estabelecerem-se os exames de música, oficialização de
músicos perante o povo, etc. Em 1948 o Senhor fez sentir de se colocar dois
irmãos auxiliares para ajudarem ao irmão Encarregado Geral das Orquestras, a
realizar exames e aprovações, por todo o País. Posteriormente outros mais foram
sendo apontados por Deus, e hoje já temos diversos servos para esta parte,
conforme relação que apresentamos mais adiante, neste resumo.

(1) COMUM CONGREGAÇÃO


Nesta gloriosa Obra Deus nos tem dado a graça de sermos um só povo, uma só
família. Há um só corpo, e um só Espírito. Como também fostes chamados em
uma só esperança de vossa vocação. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
Um só Deus o Pai de todos, o Qual é sôbre todos, e por todos e em todos.
Sendo assim, qualquer Congregação, de qualquer bairro ou localidade é a nossa
comum Congregação, pois o provo professa a mesma fé e é um só corpo em
Cristo, E temos liberdade de fazer o que Deus nos dá. Os encarregados de
Orquestra às vezes, por falta de entendimento, obrigam o músico a não faltar à
Congregação. Onde está na Palavra de Deus êste mandamento? Nós não
pagamos os músicos. Êles servem a Deus. Se um irmão mora em um bairro e
trabalha em outro, êle é forçado a se congregar na Congregação do bairro
próximo ao seu trabalho. E se o músico fica noivo com alguma irmão de outro, e
passa a se congregar também nessa Congregação, não há mal algum. O que é
errado é o músico deixar de frequentar a Congregação de seu bairro, pelo
motivo de não se dar com o Encarregado de Orquestra, ou com os irmãos do
Ministério. Compete também aos músicos avisar os Encarregados de Orquestra,
Anciães e Cooperadores, de que irão faltar em tais e tais dias da semana.
Sabemos que deve haver responsabilidade do músico quanto ao lugar onde
tomou o compromisso. Mas isso não quer dizer que deva existir imposição ou
obrigação forçada. Deve se fazer tudo comamor.

(2) TOCAR EM FANFARRA DE COLÉGIO


Fanfarra são grupos de alunos que tocam instrumentos apropriados a bater a
marcação de compasso em uma marcha ou parada de escolares. Não traz
prejuízo algum, se irmãos nossos pertencentes às nossas orquestras, sejam
alunos de ginásios ou outras escolas e pertença à fanfarra. O que não podemos
é ir a manifestações de caráter religioso, quando, por exemplo, a fanfarra é
requisitada para tocar em procissões ou qualquer outra cerimônia religiosa. Isso
nos prejudica. Mas tocar em fanfarra nas marchas cívicas de colégio não nos
pode afetar. Devemos então saber o que nos prejudica e o que não nos
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prejudica. Esclarecemos assim alguma dúvida que tenha ficado sôbre êste
ensinamento na Reunião de Encarregados de Orquestra do ano passado.
Os colégios possuem e fornecem aos alunos os instrumentos necessários. Às
vezes os alunos mesmo compram o instrumento. Mas o que não se deve é usar
os instrumentos com os quais tocamos na Congregação. Êstes Deus nos
preparou exclusivamente para louvar o Seu Nome.
(3) IRMÃOS QUE TOCAMNASBANDAS
Quem Deus chamou a esta graça e já era músico profissional, pertencente a alguma
corporação musical, pode continuar nessa função. Mas os irmãos que aprenderam
música em nosso meio para louvar a Deus e depois querem ingressar em
corporações, não podem fazer isso. Serão desligados de nossas orquestras. Temos
tido exemplos de nossos irmãos que estavam nesse artigo, e foram advertidos,
atendendo prontamente à advertência. Pediram demissão de seus postos nas
corporações musicais. Foram então prontamente recolocados em seu lugar nas
nossas orquestras. Assim, devemos preferir servir a Deus e não ao mundo.

(4) REGÊNCIA DURANTEOSCULTOS


Como temos frisado em outras ocasiões, não é conveniente a regência durante o
serviço do culto. Pode-se reger o hino antes de começar o serviço, e o hino depois de
o serviço encerrado; e também pode-se quando, na execução do hino, durante o
serviço, houver qualquer variação no andamento, ocasionando desequilíbrio na
uniformidadedo andamento. Pode-se reger também em Santas Ceias e Batismos. Nas
Santas Ceiasrege- se só do hino 294 em diante, e durantetôdas as rodadas.

(5) FOLHETOS DEHINOSNOVOS


Êstes folhetos que tem sido impressos para serem ensaiados aqui no Brás, são
somente para treinamento musical e ensaio. Não é para se ensaiar toda a
irmandade na poesia dos hinos, para a parte do canto.
Por enquanto não se pode fazer isso, pois êstes hinos ainda podem sofrer qualquer
alteração tanto na música como nas palavras, e depois a irmandade acabaria
aprendendo errado. Portanto, devemos aguardar que os hinos prontos, e então se
determinará o ensaio para toda a irmandade. Pelo mesmo motivo é que não se devem
imprimirfolhetos com as palavras, com já em algumas localidades fizeram.

(6) ANDAMENTO DOSHINOS


Em alguns lugares tocam-se os hinos de modo muito lento. Em outros lugares, tocam-
se demasiado rápido. Embora isso muitas vezes depende do irmão Ancião da
Congregação, que pede mais lento ou mais rápido, todavia o modo moderado, para os
nossos hinos, é o mais adequado.

(7) INTRODUÇÃO DOS HINOS NASSANTASCEIAS


Dá-se a introdução normalmente nos hinos, até chegar ao hino 294. Êste hinojá não se

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dá a introdução. E daí por diante, durante as rodadas, não se dá mais a introdução, até
terminar a distribuição da Santa Ceia. No último hino, para encerrar o serviço, se dá
novamente introdução.

(8) AFINAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: FAZER DE MANEIRA


DISCRETA
Para afinarmos nossos instrumentos, dentro da Congregação, se temos suficiente
prática, faremos de uma forma bem discreta, quase que imperceptivelmente para os
outros. Não é necessário fazer afinação com tanto ruído.
(9) FREQUÊNCIA DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS AOS ENSAIOS
GERAIS NO BRÁS – ENCARREGADOS DA CAPITAL
Conforme os ensinamentos que Deus mandou nesta mesma Reunião deste
dia, os irmãos Encarregados de Orquestra devem se apresentar sempre como o
modêlo de todos os músicos. Se tú não vens ao Ensaio Geral, como podes dar
conselhos aos músicos de tua Congregação para que não faltem nos Ensaios? É
muito notada a falta de qualquer Encarregado. Se é por motivo de enfermidade,
viajem, serviço ou outro caso de fôrça maior, convém que o Encarregado peça a
algum músico de sua Congregação que leve a justificativa, verbal ou por escrito.
Assim, sua falta será justificada e tudo fica em bôa e perfeita ordem.

(10) RECEBER VISITAS DE MÚSICOS EM NOSSA ORQUESTRA


Quando recebemos visitas em nossa Congregação, seja de um músico ou de
grupo de vários músicos de outras localidades, temos que apresentar tôda a
cordialidade, amor e boa vontade em recebe-los e fazer que se sintam bem
acolhidos. Devemos estar prontos a tolerar qualquer falha. Devemos, outrossim,
tomar cuidado quanto a visita de irmãos músicos não oficializados, de nossa
congregação para outras localidades.
Ás vezes são novos e não estão plenamente a par dos regulamentos e além do
mais, sabemos que os que ainda não foram oficializados precisão se submeter a
exame, e depois de aprovados e oficializados, é que tem direito de se congregar e
tocar em outras localidades, a tôda parte onde Deus preparar. Portanto,
estejamos preparados, tanto para receberem visitas de músicos de outra
Congregação, e depois e depois escreverem ao Encarregado dêsses músicos,
apresentando acusações de falhas etc. Não convém que isso se faça. Devemos
saber amar, considerar e reverenciar nossos irmãos.

APRESENTAÇÃO DOS IRMÃOS AUXILIARES DO ENCARREGADO GERAL DAS


ORQUESTRAS:
A exemplo do que se tem feito nos anos anteriores, nesta Reunião são também
apresentados a todos os irmãos presentes, os auxiliares do Encarregado Geral das
Orquestras, declarando-se as respectivas zonas a que atendem. São os seguintes:

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MIGUEL OLIVA – CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOÃO BAPTISTA VANO – IDEM, IDEM. REDORNO
MAURUTO – ZONA DA ALTA ARARAQUARENSE JOSÉ
SIUNITE – ESTADO DO PARANÁ
PEDRO CARNEIRO – ZONA DA NOROESTE
JOÃO MARQUES – ALTA SOROCABANA
JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA – LITORAL PAULISTA
BENEDICTO MARTINS – SOROCABA
JOSÉ R. MACARIO SOBRINHO – BRASILIA E ESTADO DE GOIAZ
MANOEL SILVA PIMENTEL – E. GUANABARA E PARTE M.GERAIS E R. JANEIRO
RETIFICAÇÃO DO NOME DO IRMÃO AUXILIAR:
Nesta Reunião faz-se notório a todos que, na Ata da Reunião de Encarregados
de Orquestra do ano passado, escrevemos errado o nome do irmão Auxiliar de
Encarregado Geral das Orquestras, que atende o litoral paulista. Seu nome
certo é, JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA (E não JOÃO GUALBERTO
FELICIANO como fôra mencionado na aludida ata). Fazemos esta corrigenda por
escrito, também nesta ata, para que todos tomem conhecimento, pois êste
irmão já tem recebido muitas cartas com aquêle nome errado.

SAUDAÇÕES DE NOSSO IRMÃO ANCIÃO JOAQUIM VIEIRA DA COSTA DE


PORTUGAL:
O Senhor preparou de estar presente a esta Reunião também o nosso irmão
Ancião JOAQUIM VIEIRA DA COSTA, Ancião da cidade do Porto, em Portugal. Ele
se acha em nosso meio, em visita à Obra de Deus aqui no Brasil. Transmite
saudações de tôda a cara irmandade de Portugal a todos os presentes, e
solicita licença para levar nossas saudações a todos naquele País. Expressa
alegria por poder contemplar a grandiosa Obra que O Senhor vem realizando
em nosso País. Manifesta satisfação por poder ver também, paralelamente, o
grande desenvolvimento da parte musical.

PARTE PRÁTICA E ENCERRAMENTO


Na parte da tarde realizou-se o Ensaio com instrumentos e em vozes, de quatro
hinos novos, o que foi de alegria e regozijo para todos, com a consolação e
bênçãos de Deus. Encerrou-se esta Reunião às 17,30 horas, com uma oração de
agradecimento ao Altíssimo Deus, por tudo o que houve por bem nos enviar,
despedindo-se os irmãos com a Paz de Deus e a comunhão do Espírito Santo.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1965


ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 7ª REUNIÃO GERAL ANUAL DOS ENCARREGADOS
DE ORQUESTRA, A REALIZAR A 7 DE AGOSTO DE 1965, EM SÃO PAULO.

1- OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM PROCURAR CHEGAR À CONGREGAÇÃO

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ANTES DE INICIAR O CULTO, A NÃO SER EM CASO DE FÔRÇA MAIOR.
2- NO NOVO HINÁRIO NÁO É NECESSÁRIO O BAIXO FAZER MARCAÇÃO DE
TEMPO. DEVE SÓ EXECUTAR A PARTE QUE ESTÁ ESCRITA. TAMBÉM OS
OUTROS INSTRUMENTOS SÓ DEVEM TOCAR O QUE ESTÁ ESCRITO, SEM
FAZER PASSAGENS.
3- ANCIÃES E COOPERADORES: AUTORIDADES NA IGREJA, PERANTE A
IRMANDADE. SUBMISSÃO DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA AOS
SERVOS DE DEUS.
4- NOTIFICAÇÃO DO FALECIMENTO DO IRMÃO BENEDITO MARTIS,
AUXILIAR DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS EM SOROCABA, A
30-4-1965.
5- APRESENTAÇÃO DE DOIS NOVOS AUXILIARES GERAIS BEM COMO DOS
DEMAIS.
6- CASO DA ESCALETA.

7- MARCAÇÃO DE COMPASSO – APRENDER A MARCAR SÓ NA MENTE, OU


COM UM MOVIMENTO IMPERCEPTÍVEL DO PÉ. NÃO BATER FORTE COM
O PÉ NA TÁBUA DO BANCO, PERTURBANDO AOS OUTROS.
8- CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO E ATÉ DURANTE A
ORAÇÃO: OS IRMÃOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM EXORTAR
SEMPRE OS MÚSICOS, PARA QUE ESTA IRREVERÊNCIA TERMINE. A
IRMANDADE REPARA MUITO NISSO.
9- OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM SE MANTER EM COMUNHÃO COM DEUS
DURANTE TODO O SERVIÇO DO CULTO, PARA QUE O SEU LOUVOR SEJA
PERFEITO E SEJA ACEITO PERANTE O ALTÍSSIMO.
10- RUIDOS PROVOCADOS POR QUEDAS DE CAIXAS DE INSTRUMENTOS,
BOCAIS, ETC: EVITAR ESSAS COUSAS, POR PERTURBAM A ORDEM E O
RESPEITO DO SERVIÇO DE CULTO DA DEUS.
ATA DA 7ª REUNIÃO GERAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS DE
ORQUESTRAS, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRAS, A RUA
VISCONDE DE PARNAIBA, 1616, A 7/8/1965.

Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, às 9:40 horas estando


presentes os irmãos Anciães: João Finotti, Luiz Sanches, Elias de Camilis, Luiz
Giglio, Luciano Carbone, Natanael Agrelo, Luiz Antonio Gonçalves e Jorge Couri
desta capital; Redorno Marutto, de Pindorama; Wilson Diogo de Araújo, de
Rondonópolis, E. M. Grosso; Franciso Nogueira, de Umuarama, E. Paraná; João
Pereira da Silva Neto, de Agudas, E. S. Paulo; Miguel Novelo Moreira, do E.

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Guanabara; Germinio Santino de Mello, de S. Vicente, E. S. Paulo. Achavam-se
também presentes os irmãos Auxiliares do Encarregado Geral das Orquestras, os
quais são atualmente em número de onze, cujos nomes mencionamos mais adiante
em uma relação; Achavam-se presentes também irmãos encarregados de
orquestras de quase todas as partes do Brasil, alguns irmãs Organistas, bem como
demais irmãos. Busca-se a face do Senhor em oração, apo a qual entoa-se um
hino.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
O Senhor levantou um de seus servos com a seguinte. Ezequiel 28, versos 11 a 19.
“Lamentação sobre o rei de Tiro” – Enviou-nos Deus o seguinte conselho:
“Só há lamentação quando há desgraça.
Este rei de Tiro foi tomado como figura, como perfeição em formosura. Sambemos
que o homem não é perfeito. Então não é para o rei de Tiro esta lamentação. A
lamentação é sobre alguém que estava no Jardim do Éden; cobria-se de pedras
preciosas, revestia-se de esplendor. Estava cheio de sabedoria. Até que, na
multiplicação de seu comércio, seu coração se elevou, engrandeceu-se. Deus então o
lançou profanado, do Éden. Mesmo Jesus se referiu a isto, quando disse aos
Discípulos: “Eu via satanás, como raio cairdocéu”.
Recomenda o Apóstolo São Paulo para que não sejam colocados no Ministério
pessoas que são neófitas, para que não suceda que, ensoberbecendo-se, venham a
cair na condenação do diabo. (Ou seja, na mesma condenação em que o próprio diabo
caiu).
Nós podemos ter Ministério espiritual ou na parte da Música. Quer sejamos Anciães,
Cooperadores, Diáconos, encarregados de Orquestra, músicos, irmãs organistas ou
trabalhar em qualquer outro setor da Obra de Deus, temos que nos lembrar
constantemente que, diante de Deus não somos cousa alguma. Quem é revestido
de sabedoria, corre também o perigo de cair na soberba e se corromper. A
sabedoria que vem do alto é, primeira, pura, e ensina a humildade e a mansidão,
nunca se julga que é alguma cousa.
Muitos já tem caído de sua posição e também da graça de Deus. E por estes se fazem
lamentações. Nosso prazer não é esse. Nosso prazer é ver os santos de Deus
crescerem cada vez mais na estatura de Cristo Jesus e serem abençoados sempre. Na
condenação que satanás caiu, nessa ele quer arrastar a muitos. Como preveniu O
Senhor Jesus a Seus discípulos e a nós que, se possível fora, até os escolhidos seriam
enganados. Estejamos atentos, para que o nosso interior não se corrompa. Olhemos
por nós mesmos, não aconteça que estejamos julgando as cousas como certas,
quando elas estão erradas, ouvice-versa.
Não usamos de violência, pois satanás também se encheu de violência. Nunca nos
devemos precipitar. Muitos deixam seu coração se encher de violência quanto
deviam estar cheios de misericórdia. Devemos aprender do Nosso Mestre, que é
manso e humilde de coração. Ele nos ensina a paciência.
Tenhamos cuidado para que nosso coração não se venha a encher de sabedoria por
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causa da música. O mesmo Deus que tirou Querubim, pode tirar também a ti.
Vejamos de não nos tornarmos carnais, pois já estamos em direção da Pátria Celeste.
Não devemos corromper nosso coração. Sejamos simples. A música e os hinos são
nossos, e Deus derramou benções sobre nós. É tão bom viver na simplicidade de
Cristo! Não sejamos grandes mas pequeninos. Quem não se tornar como um menino,
não poderá entrar no reino deDeus.
Neste passo de palavra vem falado sobre a multiplicação de um comércio. É uma
perfeita comparação com o que poderá ocorrer conosco: Se não nos conservarmos
debaixo do temor do Senhor, o inimigo faz com que nosso coração se inche. Depois
que o coração se inchou e a pessoa se sente grande, é enganada pelo diabo. A
queda dessa pessoa não estálonge.
Queres que ninguém te tire de teu lugar? Ande na sinceridade e pureza de
coração e Deus será o teu favor e nunca será tirado. A concorrência do comércio é
atrair a atenção para si; atrair a preferência. Na Obra de Deus são somos
comerciantes, e não queremos atrair a atenção sobre nós. A Caridade não nos faz
sentir inclinação para exibir nossa competência. E nem leva a afrontar quem quer
que seja.
Pela justiça, benignidade é que se firma o trono. Não é que sejamos reis. Mas
estamos diante de um povo. É essas virtudes é que nos firmarão no lugar onde Deus
nos colocou. Por aquelas virtudes nunca agiremos injustamente ou contraa verdade,
como por exemplo, lançando-nos contra um inocente, movidos por insinuações de
terceiros. E não aceitaremos que se fale contra os irmãos, pois em nossa casa se honra
o nome do Senhor. Em nossa casa oramos juntos, cantamos hinos e louvamos a Deus.
Se não tivermos cuidado conosco mesmo, iremos fazer exatamente o contrário.
Estaremos agindo como comerciante que faz concorrência para atrair a atenção e
nos encheremos de soberba. Lembremo-nos que a Caridade não busca o seu
próprio interesse. Há muitos irmãos que não querem que os outros tenha glória. Não
querem que os outros sejam honrados. Muitos irmãos, só porque entendem música,
querem prevalecer. Mas é aqui que vem provadas as virtudes e qualidades. Se tens o
porte de Cristo, transparecerão em ti as virtudes de Cristo. E com o amor agirás em
tudo, dentro do temor de Deus.
Temos que nos lembrar que a irmandade não é nossa propriedade. Os músicos são
nossos irmãos. Mas não nossas ovelhas. São ovelhas de Cristo. O povo pertence a
Deus. Os músicos não são empregados do Encarregado de Orquestra. Nem recebem
salário algum. São servos de Deus. Que ninguém queiram por seu procedimento e
palavras, tirar o ânimo de um desses servos. É bom, quando toda a orquestra se
alegra, e tem prazer quando o Encarregado de Orquestra se levanta. A língua
controlada pelo Senhor é uma fonte devida.
Pelo bem da Obra de Deus, todos os servos que estão presentes a esta Reunião
devem aceitar os conselhos e admoestações que o Senhor nos manda. O espírito que
devemos ter é o de humildade, aceitando uma admoestação quando alguém nos faz
ver que estamos em algum erro. Devemos todos estar sujeitos uns aos outros. Não

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devemos endurecer nosso coração mas aceitar os conselhos. Somos de Cristo e Cristo
é de Deus. Os músicos sofrem quando um encarregado de orquestra éviolento. Não
devemos nos aferrar às pequenas cousas, antes devemos zelar para que o amor não
se rompa. É mais precioso o amor de Cristo e a vida eterna do que uma nota musical.
Se um músico erra durante o culto, não convém adverti-lo prontamente. É mais
aconselhável deixar para ensina-lo e corrigi-lo no ensaio. Tudo tem seu tempo para
se falar. Deve-se orar a Deus, e no ensaio falar com o músico, com brandura, doçura,
mansidão. Por seu Espírito Deus tirará palavras de nossa boca e tudo será colocado
no devido lugar.
Quem procurar agir assim, pode estar certo de que seu lugar está assegurado. Quem
trabalha de forma diferente, um dia se fará uma lamentação sobre ele!...
Choraremos diante de Deus, porque não temos prazer na queda de ninguém.
Portanto, se alguém tem idéias de violência, peca a Deus para encher seu coração
de Caridade. Nunca poderemos ficar sem a Caridade. Sem ela não veremos a face de
Deus!

CONSELHOS DIVERSOS
Com referência a Palavra que Deus nos mandou esta manhã, vemos que o Senhor
quer que nos coloquemos como o menor e o servo de todos, diante de nossa
orquestra. E Ele nos irá abençoar bastante. Tem havido queixas de diversos
Encarregados de Orquestra; mas temos a certeza de quem por meio desses
conselhos, todos irão se colocar, de agora em diante, como modelos diante de
demais músicos.
Quem dá o exemplo de humildade, bondade esubmissão, encontrará músicos assim
em sua orquestra. Quem dá exemplo de arrogância, encontrará músicos arrogantes.
Deus prova a paciência do servo, e quer vê-lo aprovado. O Servo que não se deixa
orientar pela Palavra de Deus, ocasiona para sim próprio dificuldades na orquestra,
rebeldias e levantes por parte dos músicos. E a Obra de Deus sofre coma dissensão
e divisão. Assim, deixemos que os combates e as ondas venha. Deus permite. É para
nos exercitarmos na boa milícia, para ganharmos as virtudes necessárias para o bem
nosso e da Obra de Deus. Não devemos nos preocupar também sobre o que temos
que dizer perante a orquestra. É Deus quem tira de nossa boca as palavras para a
edificação de todos. O que devemos nos lembrar sempre é que fomos postos pelo
dono do rebanho para pastorear as ovelhas. E Ele vê quando uma está espancada por
nós ou está ferida. Não tarda então a pedir-nos conta do sucedido e acaba
colocando outro em nossolugar.
Quantos Encarregados de Orquestra que suspiram e gemem, desejando entregar
seu cargo! Mas foram eles mesmo que ocasionaram isso, por não terem paciência
com a orquestra. Quem não quer ter combatimentos deve então ouvir os conselhos
da Palavra de Deus, pondo-os em prática. O Encarregado de Orquestra que vem a
esta Reunião e se corrige, nota logo que todos em sua orquestra passam a trata-lo
melhor, até que desaparecem todos os combatimentos. Cristo, que é a cabeça do
corpo, envia Paz. Quanto mais mostrarmos carinho, mais o povo nos honra. É como
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é bom quando se há motivos de se louvar a Deus e de se render graças ao Senhor
pela ordem e pelas bênçãos! É quando Deus manda almas em nosso meio e vai
agregando as que se devemsalvar!” FIM DA EXORTAÇÃODE CONSELHOS.

ENSINAMENTOS:
(1) OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM PROCURAR CHEGAR À CONGREGAÇÃO
ANTES DE SE INICIAR O CULTO, A NÃO SER EM CASO DE FORÇA MAIOR
Aquele que Deus tem colocado diante do povo, deve ser exemplo modelar.
Porque o dia vem em que deve exortar a algum irmão que chega, por costume,
atrasado aos cultos.
Quando formos exortar, devemos fazê-lo com mansidão e amor. Tendo os
requisitos exigidos pela palavra de Deus, não sofremos afrontas e não daremos
entrada para que o adversário nos faça guerra. Por conseguinte, devem os
Encarregados de Orquestra exortar os músicos a chegarem cedo aos cultos e
ensaios parciais em suas Congregações. Devem estar em seus postos no momento
de se iniciar o serviço. Que cada qual procure se esforçar por sair mais cedo de
casa, ou apanhar conduções mais cedo. É um compromisso que os irmãos
músicos têm. Em caso de força maior se justifica o atraso.

(2) BAIXOS TUBAS


Quanto aos baixos tuba, ficou deliberado que sejam tirados das orquestras. Além
de ser um instrumento que não orna neste conjunto tira também a visão dos
irmãos que se assentam nos bancos posteriores. Ora, não é uma determinação
para ser executada imediatamente. Os irmãos que possuam este instrumento
devem clamar a Deus para que lhes prepare de trocar por outro instrumento
menor, como seja bombardino, bombardão ou outro qualquer seja mais
necessário na orquestra, consultando-se sempre o irmão Encarregado de
Orquestra. Enquanto Deus não preparar a venda ou a troca o irmão pode
continuar tocando, porém procurando atender a essa parte logo que possível.

CAIXA DE RESERVA DE DINHEIRO DOS MÚSICOS


Em diversas localidades os irmãos músicos tem adotado o sistema de forma uma
caixinha, ou seja, uma caixa para dinheiro exclusivo dos músicos, deixando
sempre uma reserva monetária para ser usada em necessidades da orquestra,
como seja: custeio de conserto de instrumentos pertencentes à Congregação,
compra de cordas para contrabaixo da Congregação, conserto ou afinação de
órgão, empréstimo para compra de instrumentos etc.
É uma medida que tem dado bons resultados. Mas convém os irmãos
Encarregados de Orquestra tomarem certas precauções, como sejam: nunca se
deve colocar esse dinheiro no Banco em nome de um irmão. Se a pessoa falece, o
dinheiro entra no inventário e a lei exige que seja entregue aos herdeiros. Isso
ocasiona um grande transtorno, pois pode ser que alguns dos familiares do morto
não sejam crentes, e vão exigir o dinheiro. Mesmo que não haja isso, de todo o
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modo o dinheiro fica retido no Banco por um ou dois anos, até terminar o
inventário. O modo mais acertado é controlar em um livro caixa, a parte, mas dar
o dinheiro em mãos de irmão Tesoureiro da Congregação. Este depositará no
Banco em nome da Congregação Cristã no Brasil; assim haverá toda a segurança,
pois nossos Estatutos garantem a retirada em qualquer circunstância.

(3) CASO DO INSTRUMENTO DENOMINADO ESCALETA


Existe um determinado instrumento denominado ESCALETA. É de sopro e tem um
teclado com teclas de harmônica. Tem um som muito fraco e apagado. Em muitas
localidades, muitos irmãos estão comprando e estudando.
Foi de parecer geral que não se deve introduzir esse instrumento em nossas
Orquestras, pois não é de utilidade alguma. O som é muito fraco e inexpressivo e
desaparece no meio dos demais sons. Não é, portanto, adequado para nossas
orquestras.

(4) RUÍDOS PROVOCADOS POR QUEDAS DE CAIXAS DE


INSTRUMENTOS, BOCAIS ETC. RUIDOS POR MARCAÇÃO FORTE DO
COMPASSO COM O PÉ. EVITAR ESSAS COUSAS. Quanto estudamos
música somos ensinados pelosprofessores a solfejar e
marcar o tempo do compasso por diversos modos. Solfejamos com a mão, marcamos
o tempo com o pé, e também somos ensinados a marcar o tempo só na mente, sem
fazer barulho ou movimento. Devemos estar preparados então para marcar
compasso por qualquer um desses modos, e na hora do culto o melhor sistema é
marcar na mente, pois não faremos ruído e não incomodaremos ninguém. Pode-se
também marcar o tempo com um movimento imperceptível do dedo polegar dentro
do sapato. Por este simples processo pode-se fazer a divisão do tempo. Portanto,
não é necessário, quando estamos tocando os hinos durante o culto, bater com o pé
natábua do bando para marcar ocompasso.
Temos também que tomar bastante cuidado com as caixas dos instrumentos, bocais
etc. Não é bonito deixá-lo cair, provocando um barulhão e chamando a atenção da
irmandade. Isso perturba o andamento do santo serviço de culto. Lembremo-nos
que estamos perante Deus e temos que ter toda reverência e respeito.
(5) ANCIÃES E COOPERADORES: AUTORIDADES NA IGREJA, PERANTE A
IRMANDADE; SUBMISSÃO DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA AOS
SERVOS DE DEUS
Os servos de Deus, Anciães e Cooperadores, são os anjos da Igreja. Devem ser
honrados pela irmandade, e também pelo Encarregado de Orquestra e pelos
músicos. Não é que eles queiram ser colocados num grau elevado, mas Deus os
colocou perante todos, com a responsabilidade de toda a Obra. Assim, quando o
Encarregado de Orquestra move alguma coisa sem o conhecimento dos servos de
Deus, isso não fica bem e não causa bom aspecto até perante o povo. Os servos
de Deus notam e se entristecem. A irmandade também se entristece e reprova.

67
É necessário que os irmãos Encarregados de Orquestras honrem os Anciães e
Cooperadores. Quando tem que deliberar sobre alguma cousa, deliberam em
conjunto. Fazendo-se assim, mesmo que uma deliberação não dê o resultado
esperado, a irmandade não poderá criticar, pois vê que foi tudo feito de comum
acordo. E quando fazemos as cousas de comum acordo, em par e consentimento,
dificilmente erraremos e o Senhor sempre nos abençoará.

(6) OS IRMÃOS MÚSICOS DEVEM SE MANTER EM COMUNHÃO COM DEUS


DURANTE TODO O SERVIÇO DO CULTO, PARA QUE SEU LOUVOR
PERFEITO E ACEITO PERANTE O ALTÍSSIMO
A finalidade destas reunião é exatamente para conservar unidos ambas as partes;
A parte musical e a parte espiritual. Havendo um mesmo andamento e um mesmo
ensinamento para todos nestas reuniões, todos se conservarão de um mesmo
modo perante Deus. Sabemos que há Congregações espalhadas por todo o Brasil.
Há hoje nesta reunião irmãos de quase todos os lugares. Assim ponhamos em
prática este conselho: Da música devem oferecer um louvor perfeito a Deus.
Deus não aceita ofertas manchadas e imperfeitas. Se em algumas localidades os
irmãos músicos não possuem muita capacidade musical e são pobrezinhos no seu
conhecimento, Deus não olha para isso, mas aceita o seu louvor. O que Deus quer
e o louvor efetuado com o coração puro.
É bom ter capacidade musical, quando se pode ter. Mas também não adianta ser
bom músico mas ter inveja, contenda, ambição. Deus não se agrada disso. A
missão dos músicos não é só ajudar a irmandade a cantar os hinos nas
Congregações. A missão dos músicos é muito mais importante. Os músicos são
considerados servos de Deus, do mesmo modo que os irmãos Anciães e
Cooperadores.
Cada qual em seu ministério. E temos que cumprir fielmente a missão que Deus
se agradou em nos confiar. Quando os músicos chegam a Congregação para tocar,
devem antes de mais nada dobrar seus joelhos, perante o eterno Deus. Devem
orar e entregar ao Senhor a mente, o corpo, a alma e o coração e também os
instrumentos. E verão como Deus abençoa.
Temos que ensinar os nossos músicos a falar menos e orar mais, na Congregação.
(7) CONVERSAS ENTRE OS MÚSICOS DURANTE O CULTO. OS IRMAOS
ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM EXORTAR SEMPRE OS
MÚSICOS, PARA QUE ESTA IRREVERÊNCIA TERMINE. A IRMANDADE
REPARA MUITO NISSO
Sabemos que a Orquestra fica justamente no meio da irmandade. Assim sendo,
tudo o que ocorre entre os músicos durante o culto, a irmandade vê. Há um mau
costume que deve ser combatido pelos irmãos Encarregados de Orquestra: É a
conversa entre os músicos durante o servido de culto. E até durante a oração. Isto
é uma irreverência e desatenção a presença bendita de Deus.
Deus está em nosso meio, e o Espírito Santo se manifesta em meio ao provo de

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Deus, com bênçãos gloriosas. Como é possível isso, que uns estejam na mais
perfeita comunhão, e outros, que fazem parte do Ministério, estejam na maior
irreverência, em conversas?
É necessário que isto termine. Os irmãos músicos devem encarar seu Ministério
com a máxima responsabilidade.
Os músicos, conversando, impedem a presença de Deus sobre eles, e impedem
que a presença venha sobre os demais irmãos e irmãs. E dão também um mau
aspecto às almas novas que vêm observar e examinar a Obra de Deus,
escandalizando-se. Devemos procurar ser sempre edificadores na Obra de Deus e
não motivo para afastar as pessoas que se querem achegar aos Senhor para sua
salvação.

(8) NOTIFICACAO DO FALECIMENTO DO IRMÃO BENEDITO MARTINS,


AUXILIAR DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS DE SOROCABA,
A 30 DE ABRIL DE 1965
A 30 de abril do corrente ano O Senhor se aprove recolher para o repouso eterno
o nosso caro irmão Benedito Martins, auxiliar do Encarregado Geral das
Orquestras de Sorocaba. Este nosso irmão esteve enfermo há muito tempo. Mas
mesmo doente na carne, sempre se manteve disposto a trabalhar na Obra de
Deus, não olhando enfermidades, mas esforçando-se na missão que Deus lhe
havia confiado. Muitas vezes, por época de nossas reuniões, comparecia com
toda a dedicação, embora passando mal fisicamente pelo agravamento da
enfermidade. Sempre foi de exemplo a todos pelo zelo que demonstrou no
cumprimento de sua missão, até o fim. Deus preparou muita irmandade para
assistir o seu funeral.
Para atender a Obra de Deus no posto que este irmão atendia, os irmãos Anciães
de Sorocaba oraram e o Senhor lhes fez sentir de colocar o irmão SEBASTIÃO
ALVES SENNE. Nesta reunião ele foi apresentado a todos bem como os demais
irmãos Auxiliares, conforme lista que apresentamos na parte final deste resumo.
(9) OS MÚSICOS DEVEM TOCAR SÓ QUE ESTÁ ESCRITO NO HINÁRIO, SEM
FAZER PASSAGENS
Conforme temos sempre sido ensinados, não devemos fazer passagens e
floreados, ao tocarmos os hinos. Tomemos o exemplo da Palavra de Deus: não
podemos mexer no que está escrito. Não podemos acrescentar e nem diminuir.
Os músicos que desobedecem e fazem passagens ao tocar nas congregações,
demonstram claramente que para eles o hino não está completo e nem está bem
composto. Lembremo-nos que na compilação de nossos hinários trabalharam
diversos irmãos Anciães, e tudo o que se fez foi com oração perante Deus.
Sabemos que na interpretação da música cada qual tem o seu gosto. Mas na Obra
de Deus, não é assim. Somos um só corpo e temos um mesmo Espírito e devemos
interpretar tudo de um mesmo modo, isto é, dentro daquilo que Deus concedeu
que se fizesse no Hinário.

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Quanto aos baixos, em certas Congregações adotam a marcação de tempo, e em
outras não. Deixemo-nos guiar da parte de Deus quanto a isto. Pode-se fazer a
marcação e passagens ascendentes e descendentes, mas utilizando-nos das notas
que estão escritas. Assim não fugiremos deste conselho. Pois estaremos
executando somente o que está escrito.

(10) APRESENTAÇÃO DOS AUXILIARES DO ENCARREGADO


GERAL DAS ORQUESTRAS
São apresentados perante todos, nesta reunião, os irmãos Auxiliares do
Encarregado Geral das Orquestras, subindo todos ao púlpito para que todos os
conheçam. Passa a constituir-se assim corpo de Auxiliares:
AUXILIARES DO ENCARREGADO GERAL DAS ORQUESTRAS
11 irmãos
MIGUEL OLIVA CAPITAL – SP
JOÃO BATISTA VANO CAPITAL – SP
REDORNO MAURUTO ALTA ARARAQUENSE
JOSÉ SIUNITE ESTADO DO PARANÁ
PEDRO CARNEIRO ALTA PAULISTA NORDESTE; MATO
GROSSO
JOÃO MARQUES ALTA SOROCABANA
JOÃO GUALBERTO DE OLIVEIRA LITORAL PAULISTA
JOSÉ R. MACARIO SOBRINHO BRÁSILIA – EST. GOIÁS E PARTE DO EST.
M. GERAIS E MATO GROSSO
MANOEL SILVA PIMENTEL EST. GUANABARA E PARTE DOS EST.
MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO
WILSON DIOGO DE ARAUJO PARTE DO ESTADO DE MATO GROSSO E
CIDADE DE RONDONÓPOLIS
SEBASTIÃO ALVES SENNE SOROCABA

ENCERRAMENTO:
Encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma oração de agradecimento a Deus
pela Sua Bendita Presença e pela guia do Espírito Santo durante toda este sérvio,
despedindo-se os irmãos presentes com a Paz de Deus.
CIRCULAR: BAIXOS TUBAS, CONTRA-BAIXOS DE CORDA - 1967

São Paulo, Julho de 1967

C I R C U L A R INSTRUÇÕES A RESPEITO DOS BAIXOS


Vimos notando a necessidade de se estabelecer um modo uniforme para os baixos,
pois existe muita divergência na execução dos hinos na parte que compete a
êsses instrumentos. Alguns irmãos baixistas fazem passagens, outros dão a
marcação, acrescentando notas que não estão escritas no hinário, não havendo,

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assim, uniformidade.
No HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS DAS CONGREGAÇÕES consta
que não se devem acrescentar nem omitir notas de nossos hinos, nem serem feitos
acordes, arpejos, floreados ou qualquer inovação. Porém, grande parte dos irmãos
baixistas não observa essa recomendação. Entretanto, levando-se em consideração
a dificuldade que têm os baixos em executar alguns hinos exatamente com estão
escritos, temos procurado adotar um sistema que solucione essa questão.
Assim,na 1ª REUNIÃO GERAL PARA OS IRMÃOS
ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL, realizada a 4 de Junho próximo
passado, na casa de oração do Brás, Deus nos concedeu a seguinte solução para o
caso:
NOS HINOS EM QUE SÃO REPETIDAS MUITAS VEZES NOTAS IDÊNTICAS DENTRO
DO MESMO COMPASSO, SEJAM ESSAS NOTAS PONTUADAS OU NÃO, OS BAIXOS
PODERÃO MARCAR OS TEMPOS, COM NOTAS IGUAIS E DE IGUAL DURAÇÃO.
NÃO DEVEM, ENTRETANTO, EXECUTAR OUTRA NOTA SENÃO A ESCRITA, EMBORA
A NOTA PERTENÇA AO ACORDE.
NAS NOTAS DE MAIOR DURAÇÃO, OS MÚSICOS DEVEM SUSTENTÁ- LAS DURANTE
SEU TEMPO EXATO, SEM FAZER A MARCAÇÃO.
Convém notar que os hinos que necessitam dessa acomodação constituem uma
minoria. A maioria dos hinos deve ser executada pelos baixos exatamente pelo
modo em que estão escritos.
CONTRA – BAIXOS DE CORDA
O que acima expusemos aplica-se também para os contrabaixos de corda. A
propósito, os irmãos que tocam êsse instrumento devem toca-lo com arco e não
“PIZZICATO”. Contrabaixo de cordas toca-se com arco.
BAIXOS-TUBA – NÃO SÃO PERMITIDOS
De acôrdo com o que ficou deliberado pelos servos de Deus em reunião geral de
ensinamentos no ano de 1966, os baixos-tuba não serão mais aceitos em nossas
orquestras. Constatou-se, contudo, que ainda há irmãos estudando baixo-tuba
para tocar na Congregação, e que alguns até já ingressaram na orquestra! Não
podemos concordar com isso, pois tal fato contraria uma deliberação vinda da
parte de Deus. Foi dito que quem já tocava êsse instrumento deveria pedir a Deus
que lhe preparasse oportunidade para vendê-lo, e estudar outro instrumento.
Por êste modo os baixos-tuba existentes aos poucos iriam sendo eliminados. Êsse
é o procedimento que deve ser observado. Portanto, os irmãos Encarregados
Regionais e Encarregados de Orquestra não devem consentir de modo algum que
ingressem mais baixos-tuba.
COMPRAS DE INSTRUMENTOS NÃO ADEQUADOS PARA AS ORQUESTRAS –
COMPETE AOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA VERIFICAREM
Pelo acima exposto, vemos que há necessidade de os Encarregados de
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Orquestras, ao saberem da intenção de algum irmão de comprar instrumento não
apropriado para nossas orquestras, orientá-lo e aconselhá-lo a não dispender
dinheiro e tempo em comprar e estudar instrumento que não adotamos em
nossos conjuntos musicais.
ANDAMENTO DOS HINOS
Acrescentamos nesta circular algumas instruções quanto ao andamento dos
hinos, visando a uniformidade também nesta parte: A finalidade de nossas
orquestras é auxiliar a irmandade que canta. Assim sendo, o andamento dos
hinos deve ser moderado. Não rápido demais, de modo que a irmandade não
possa acompanhar, nem demasiadamente lento, o que torna os hinos cansativos.
Atendendo às recomendações que aqui apresentamos, colocar-nos-emos todos
dentro da uniformidade e manteremos a unidade de Espírito. Êste é o querer de
Deus e devemos estar prontos a atender Sua vontade, para que também na parte
musical Seu Nome venha sempre glorificado. Deus abençôe a todos.
CIRCULAR: HINOS QUE NÃO CONSTAM EM NOSSO HINÁRIO - 1967

HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO

Cara irmandade,

Têm chegado às nossas mãos folhetos de hinos que não pertencem ao hinário da
Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a fazer tais hinos, outros a
copiá-los e a distribuí-los à irmandade, que, em algumas Congregações, até já os
tem ensaiado. O Conselho dos Irmãos Anciães, considerando o assunto, deliberou
expedir esta circular, e, por ela, lembrar à irmandade de que somos um só povo,
uma só família em Cristo Jesus, pelo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta gloriosa
obra. Neles permanecendo, não se apartarão de nós as bênçãos de Deus.

Ora, o Senhor nos tem colocado no ministério, a nós, anciães e cooperadores,


para também vigiarmos e não deixarmos que nada estranho, como o caso dêsses
folhetos de hinos avulsos, entre na obra de Deus, e se porventura tenha entrado,
seja excluído, mediante o conhecimento desta circular, e mediante a submissão
da irmandade aos conselhos de Deus. Assim, não deve mais a irmandade se
preocupar em fazer, nem em cantar êsses hinos avulsos, pois por êsse meio, que
entendemos ser uma cilada do nosso inimigo, poderá surgir uma confusão no
meio de nós, o que nos desviará da unidade e da guia que esta Obra possui desde
o seu início. Além do que, possuímos em nosso hinário 450 hinos, muitos dos
quais a irmandade ainda não conhece. Exortamos os irmãos a que se dediquem a

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conhecer as melodias dos novos hinos e suas palavras, as quais nos foram dadas
por Deus. Esperamos que o Senhor nos abençoará a todos, a fim de
compreendermos a razão da medida que ora tomamos. A propósito, temos
observado que a irmandade acostumou-se a chamar sempre os mesmos hinos
nos cultos. Isso faz com que muitos hinos, tanto novos com antigos, quase nunca
sejam cantados, ficando, assim, completamente desconhecidos, mormente pelos
irmãos novos na fé. O fato de possuírem, determinados hinos, palavras
apropriadas para a hora da Palavra, da oração, do término do culto, etc., não
quer dizer que outros hinos não possam ser chamados só porque não se referem
a essas horas. Possuímos no nosso hinário o hino 195, que comumente se canta
nos Batismos, 3 hinos, 394, 395 e 396, que se canta nas Santas Ceias, e mais 4
hinos, 397, 398, 399 e 400, que se cantam nos funerais. Todos os demais hinos
podem ser chamados nos cultos regulares. Por razão do hábito de chamar os
mesmos hinos, grande parte deles permanece desconhecida, tanto a lêtra como a
melodia. Ora, nada deve ser feito por hábito na obra de Deus, mas por direção do
Espírito Santos. Queira Deus abrir sempre nossas mentes para entendermos cada
vez melhor Sua santa vontade.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1969


3ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS REALIZADA
EM SÃO PAULO – CAPITAL A 1º DE JUNHO DE 1969.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- EXORTAR A PALAVRA EM ENSAIOS GERAIS REGIONAIS


O SERVO QUE PRESIDE PEDE A DEUS UM PASSO DE PALAVRA, FAZENDO
UMA BREVE EXORTAÇÃO.

2- ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA CAPITAL E ARREDORES


ENSAIOS GERAIS DUAS VEZES POR ANO, NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS.

3- REGIÃO GRANDE SÃO PAULO – MAIS UM ENCARREGADO REGIONAL E


SETE ENCARREGADOS AUXILIARES

4- ENSAIOS GERAIS EM VÁRIOS SETORES DA CAPITAL E ARREDORES

5- CHANCES PARA TOCAR


ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DEVEM TER MAIS RIGOR NO CONCEDÊ-
LAS, TANTO A MÚSICOS COMO A ORGANISTAS.

6- MARCAR DATA PARA EXAMES COM ALGUMA ANTECEDÊNCIA, DANDO


OPORTUNIDADE AOS MÚSICOS PARA UM MELHOR PREPARO.

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7- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA NÃO DEMONSTRAREM DEMASIADO
ENTUSIASMO QUANTO A AUMENTAR O NÚMERO DE MÚSICOS.

8- ORQUESTRAS EM CONGREGAÇÕES E AMBIENTES RESTRITOS


INSTRUMENTOS METÁLICOS TOCADOS DE MODO SUAVE PARA EVITAR
REPERCUSSÃO DO SOM E SE PODER OUVIR A IRMANDADE CANTAR.
RESUMO DOS ASSUNTOS TRATADOS NA TERCEIRA REUNIÃO GERAL ANUAL DE
IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS, A 1º DE JUNHO DE 1969.
É iniciada esta reunião Em Nome do Senhor Jesus, às 9,45 da manhã, achando-se
presentes vários irmãos anciães desta Capital e Interior do Estado, além de irmãos
encarregados regionais, irmãs pertencentes ao ministério musical e ainda diversos
outros irmãos. Busca-se a face do Senhor em oração; após o que entoa-se um
hino. EXORTAÇÃO DA PALAVRA – I São João 1: 1/10.
“A Palavra da Vida foi manifesta na carne”
“Deus é luz; aqueles que não andam na luz não tem comunhão com Ele”
Deus ao criar todas as cousas criou também a Vida, que com a queda de Adão foi
destruída. O diabo passou a operar com o império da morte, até em meio ao de
Israel. A Lei, dada a Moisés, serviu de intermédio até a vinda de Cristo Jesus, que
destruiu o império da morte. O primeiro Adão foi feito alma vivente; o segundo
Adão, Cristo, foi feito Espírito vivificante, com o poder de dar a vida eterna. Os
apóstolos anunciaram esta vida, que chegou também até nós. Já estamos mortos
para este mundo e nossa vida escondida com Cristo em Deus.
Cada um de nós tem em si duas naturezas: A natureza própria desta vida e a
natureza que é de Cristo. Uma combate a outra. Quando Cristo é engrandecido em
nós, nossa natureza vai diminuindo, desaparecendo. Muitos Encarregados de
Orquestras possuem competência musical; porém são ríspidos, intratáveis,
inflexíveis. Não deixam que a natureza de Cristo se engrandeça em suas vidas. A
responsabilidade dos que Deus se usa perante o povo é muito grande; não só os
anciães, diáconos, cooperadores, que arcam com responsabilidade. Os
Encarregados Regionais de Orquestras e os Encarregados locais, também têm
sobre si grande responsabilidade. Convém verificarmos sempre, qual a natureza
que se está manifestando em nosso viver; se a da nossa carne ou se a de Cristo.
Lembremo-nos de Abraão: Tinha dois filhos, um originado da escrava e outro da
livre. O filho da escrava provoca o da livre. Mas disse Deus: “Lança fora o filho da
escrava, pois de modo algum herdará com o da livre. Em Isaac será chamada a tua
descendência.” Assim, nossa carne nos provoca. Mas quando ela é submetida
pelo espírito, Cristo vem engrandecido em nós. É certo que precisamos de nosso
corpo, mas devemos mantê-lo sob sujeição. Por isso sofremos as vezes; mas é bom
o nosso sofrimento, quando se trata de renunciar à carne. Os Encarregados de
Orquestras que deixam a vida de Cristo tomar conta de seu sêr, são
misericordiosos, compassivos, prudentes. Cristo não veio da escola de rabinos,
74
veio do seio do Pai. Sua pregação não era com enfeites, mas com poder penetrante.
Este é o Espírito que Deus tem dado a seus servos. Andado na luz, temos
comunhão uns com os outros; a luz comunica-se com a luz e não com as trevas.
Nosso viver sendo na luz, sentimos comunhão uns com os outros; alegria toma
conta de nosso coração até quando nos vemos e nos saudamos. Izabel, ao ouvir a
saudação de Maria, foi cheia do Espírito Santo; João Batista estando em seu seio,
naquele momento foi batizado com o Espírito Santo! Demonstremos portanto
valor nas provas e lutas pelo amor deste Ministério que Deus nos tem confiado; a
salvação virá a nosso encontro. Cuidaremos de nossa orquestra, dos irmãos
músicos e o resplendor de Cristo se manifestará mais e mais em nosso viver, para
honra de Deus Pai, a Quem pertence a honra e glória para sempre. Amém!

1- EXORTAR A PALAVRA EM ENSAIOS GERAIS REGIONAIS


Tais ensaios sempre que possível, convém sejam presididos por um Ancião, em
sua falta por um Cooperador. Inicia-se o ensaio Em Nome do Senhor Jesus, com
uma oração, após esta o servo que preside pede a Deus um passo de Palavra,
sobre a qual fará uma breve exortação.
É necessário que verdadeiramente seja breve e com entendimento, deixando-
se o tempo livre para o ensaio dos hinos. Geralmente o tempo do ensaio não
suficiente para que se possa repassar todos os hinos que se desejaria. É, si é
feita uma pregação de Palavra extensa, o tempo ficará mais reduzido ainda.
Portanto, poucas palavras de exortação são suficientes.

2- ENSAIOS GERAIS DUAS VEZES POR ANO – NA


CONGREGAÇÃO DO BRÁS
É de suma importância que os irmãos Encarregados de Orquestras desta Capital
e Arredores compareçam a estes ensaios que serão anunciados. Para maios
uniformidade de andamento nos hinos, evitando-se diferenciações e
discrepâncias de andamento entre os conjuntos musicais e para estarem todos
sempre na unidade de Espírito. Haverá ata de presença, na qual consta a
relação das Congregações da Capital e Arredores e o lugar para que o irmão
Encarregado assine cada qual junto ao nome de sua localidade. Convém
também os irmãos Anciães e Cooperadores exortarem os Encarregados de
Orquestra de suas congregações a não faltarem nesses ensaios.

3- MAIS UM ENCARREGADO REGIONAL E SETE


ENCARREGADOS AUXILIARES NO GRANDE SÃO PAULO
O Senhor apontou pelo Espírito Santo e confirmou em oração do
Ministério, os seguintes irmãos para o cargo de Encarregados Regionais:
São Paulo – Capital irmão Amadeu Barbosa
São Carlos irmão Newton Zaparolli
Araraquara irmão Lei Fürst
Dourados – Mato Grosso irmão José Batista de Godoi
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Araraquarense – Minas Gerais
e parte de Mato Grosso irmão David José da Costa (de José
Bonifácio)
Idem irmão José Antonio da Silva
(Fernandópolis)
Idem irmão Marcio Leppos (Votuporanga)
SETE (7) ENCARREGADOS AUXILIARES PARA A CAPITAL E
ARREDORES: irmãos: Roberto Vano, Domingos Stifoni, Jonas Borges de Siqueira,
Michelino Micheletto, José San Felippe, Aron Echenique e Jerbes Oliva.

TESTES MUSICAIS PARA ORGANISTAS – É apresentada a irmã que Deus tem


confirmado por oração do Ministério para fazer parte dessa Comissão junto às
demais irmãs, organistas, irmão Ester Pacheco D’Angelo. Sendo assim, agora
composta a Comissão das seguintes irmãs: Ester de Freitas Soares, Ana Spina
Finotti, Venusta Oliva Couri e Ester Pacheco D’Angelo.

4- ENSAIOS REGIONAIS EM VÁRIOS SETORES DA CAPITAL E ARREDORES


Cada dois meses além dos quatro que se realizam anualmente na Congregação
do Brás. Em alguns setores da Capital já se realizam estes ensaios, abrangendo
as Congregações das redondezas; o Senhor tem feito sabe que sejam criados
outros setores. Tais ensaios devido aos problemas de grande número de
estantes, adaptações nos bancos etc., terão de ser sempre realizados nas
mesmas Congregações que forem escaladas, não se podendo portanto fazer
rodízios. Convém também que os irmãos Encarregados Regionais da Capital e
seus sete auxiliares se reúnam mensalmente, distribuindo-se então os vários
atendimentos nesse setor de ensaios regionais. Não só o atendimento dos
ensaios da Capital como ensaios e exames em outras localidades e Estados
atendidos por esses servos da Capital.

5- MARCAR DATA PARA EXAME COM ALGUMA


ANTECEDÊNCIA
Os músicos, sabendo que o exame está marcado e tendo ainda algum prazo
para pode estudar, esforçam-se e recapitulam as lições musicais apresentando-
se assim para os exames em melhores condições. Esta data de exame deverá
sempre ser marcada de acôrdo com o irmão Ancião que irá oficializar os
referidos músicos.

6- AUMENTAR NÚMERO DE MÚSICOS


Existem encarregados de Orquestras que querem um conjunto com muitas
figuras. Mas si os músicos já são suficientes não é necessário. É melhor que se
esforcem para que os que já fazem parte da orquestra se aperfeiçoem e
executem melhor. Não é a quantidade e sim a qualidade que tem valor.

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7- ORQUESTRAS EM CONGREGAÇÕES PEQUENAS
Em tais circunstâncias torna-se mais necessário a ordem e o contrôle na
execução; instrumentos metálicos tocados de modo estridente não podem
produzir efeito agradável. Em ambientes restritos o som repercute, abafando
até as vozes dos que cantam. Sabemos que a finalidade de nossos conjuntos
musicais é para auxiliar o canto nas Congregações e não para encobrir a voz da
irmandade que louva ao Senhor.
8- BATISMOS – IRMÃOS ESTAGIÁRIOS
Em serviços de batismos na região ou mesmo nos cultos locais os irmãos
músicos que estão em estágio, tocando por experiência, devem ter a devida
prudência de não fazer sobressair seu instrumento, podendo assim cometer
erroe atrapalhar o conjunto.

9- OPORTUNIDADE PARA TOCAR – ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS


DEVEM TER MAIS RIGÔR AO CONCEDÊ-LA, TANTO A MUSICOS COMO A
ORGANISTAS
Deve haver mais rigor por parte dos Encarregados de Orquestras quanto a
admitir irmãos músicos e irmãs organistas que devem estar convenientemente
preparados para alcançarem a oportunidade. Não se está aconselhando a que
se seja extremamente rigoroso, temos que considerar cada caso separadamente,
porém, não se pode facilitar demais, prejudicando o conjunto com a admissão de
elemento que não estão em condições. É necessário sempre se agir com
imparcialidade, tendo o mesmo critério para com todos, sem acepção de pessoas.
Quem está no conjunto musical em experiência, deve ter um prazo determinado
de duração, submetendo-se após ao necessário exame. Os irmãos que lecionam
música, costumam estabelecer um prazo de três meses para aqueles que se
iniciam nos estudos, prazo esse suficiente para que possa conseguir assimilar a
música ou não encontrar condições de entender o que é ensinado.
Assim poupa-se sacrifícios de ambas as partes. Ainda, com referência a se
conceder oportunidade, lembremo-nos de que é preferível haver mais prudência.
Quem está no conjunto como estagiário em experiência, não pode ser excluído
sem passar pelo exame. E no dia do exame si não está preparado acaba sendo
reprovado. Não se pode confundir incapacidade com nervosismo; mesmo nesse
estado nota-se que o músico executa um hino, solfeja alguma lição, porém, oque
não tem o conhecimento preciso, nem isso pode apresentar. Contudo,
lembremo- nos de que devemos depender sempre da guia do Espírito Santo, para
sabermos que medida tomar em determinados casos ou em determinadas
localidades. Em Congregações onde a irmandade é diminuta e os músicos têm um
precário conhecimento musical, assim mesmo ajuda a irmandade a cantar.
Existem localidades que só podem contar com um ou dois músicos; si entrar mais
um, ainda que não esteja bem preparado, já serve de grande ajuda. As medidas e
critérios não podem ser iguais para todas as Congregações. Por outra parte é

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grande a nossa responsabilidade no conceder oportunidade, assim como se
aprovar irmãos e irmãs que não se encontram em condições para execução
musical. Quem é aprovado ou oficializado tem o direito de tocar em qualquer
lugar onde fôr; sendo incapaz, atrapalha os outros ocasionando
descontentamento. O próprio encarregado de orquestra local, verifica o caso
mediante um teste; o músico sendo aprovado nesse teste para a fazer parte do
conjunto da Congregação, até passar pelo exame que será realizado pelo
examinador ou seja o encarregado regional. Os que são aprovados serão
oficializados ao término do serviço, por um irmão Ancião; os que forem
reprovados devem continuar a estudar preparando-se para um outro exame. Se a
localidade é muito distante e existe dificuldade para o ancião e o examinador
voltarem, os que não foram aprovados podem ser oficializados, comprometendo-
se a continuar se esforçando nos estudos, por mais algum tempo, até tornar-se
capacitado.
É sempre conveniente o encarregado regional ao chegar a uma localidade onde
vai realizar exame, conferenciar com os irmãos do Ministério local e com o
Encarregado de Orquestra, para se inteirar dos assuntos e dos vários aspectos de
cada caso.

10- ANDAMENTO – SEMPRE DE ACORDO COM O TEMA DO HINO


O critério mais acertado para se analisar qual o andamento conveniente para cada
hino é tomarmos com base o assunto nele contido. Assim sendo, podemos
executar com um andamento mais vivo os hinos que falam sobre o júbilo de nossa
alma, a alegria, o regozijo e o louvor ao Senhor. Os hinos que contém uma súplica,
ou encerra um clamor de nossa alma a Deus, e os que falam de morte e paixão,
devem ser executados com andamento moderado, demonstrando e
interpretando o sentimento de quem canta.

11- ARCADAS – VIOLINOS DEVEM DÁ-LAS UNIFORMEMENTE


Colcheias pontuadas seguidas de semicolcheias devem ser dadas com uma só
arcada, ao subirmos o arco. Quando coincide na arcada em que o arco desce,
destacamos. Quando vem uma sequência de colcheias e semicolcheias,
executados esse trecho ligando ao subir com a arcada e ao descer. Duas notas para
cima e duas para baixo. Todos observando essa simples disposição, obter-se-á a
uniformidade, todos os arcos subirão e descerão juntos e ao mesmo tempo,
ocasionando um bom efeito tanto para com a orquestra como para quem
observa a orquestra.

12- CAPACIDADE MUSICAL E VALOR ESPIRITUAL DO MÚSICO OU


ORGANISTA
Para entendermos a conjugação destas duas cousas, comparemos a parte musical
na Obra de Deus com uma corrente elétrica: para que haja corrente elétrica é
necessário a parte negativa e a positiva. A negativa não tem força nem vida;
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porém a positiva tem. Si pusermos a mão sobre um fio negativo, notaremos que
não há reação alguma; porém quando a colocamos sobre o fio positivo, sentimos
prontamente um forte choque, pois no fio positivo corre a força. No ministério
musical existe a parte negativa: é o conhecimento musical. Este não tem vida,
pois é o ponto material deste ministério. E existe a parte positiva que é a
espiritual, ou seja, o valor e a consagração do músico ao querer do Senhor; esta
parte demonstra vida. O irmão que toca é um servo de Deus, movido pelo Espírito
Santo como um instrumento nas mãos do Senhor, para que o louvor seja perfeito
e aceitável perante o Altíssimo. Portanto, quem deseja aperfeiçoar seus
conhecimentos musicais para melhor glorificar a Deus e servi-lo no conjunto
musical procure se consagrar ainda mais ao Senhor, apresentando mais
espiritualidade e submissão à Palavra de Deus. Bom será se os irmãos músicos
conseguirem colocar-se dentro desta média: 405 para a parte dos conhecimentos
musicais e os 60% restantes na consagração ao Senhor. Que Cristo seja sempre
engrandecido em nós; si algum músico alcançou maior capacidade do que o
próprio encarregado de orquestra, nunca deve deixar que isso transpareça. Ao
contrário, deve procurar ser o mais humildade na orquestra; Deus resiste aos
soberbos, porém dá graça aos humildades. O servo de Deus foi colocado pelo
Senhor e deve ser respeitado e tido em grande grau de estimação. Aqueles que
desejam exibir sua capacidade na parte musical, estao envaidecidos e roubam a
glória que só a Deus pertence.

13- ANDAMENTO
Nossos conjuntos musicais acham-se atualmente em uma fase em que existe
competência suficiente para bem executar os hinos. Não existe mais dúvidas
sobre a divisão, no nosso hinário, nem sobre a execução de cada hino. A maioria
das Congregações em quase todas as localidades do nosso Pais possuem bons
conjuntos bem equilibrados e aptos. Entretanto a grande dificuldade com a qual
nos deparamos é quanto ao andamento; não há uma uniformidade. O mesmo
hino é executado mais lento em uma Congregação, moderado em outra e mais
rápido em outra. É de grande necessidade termos um mesmo andamento em
todas as Congregações do Brasil. Esta parte demonstra ainda falhas; um dos
critérios que se podem solucionar a questão é adoptarmos o andamento
moderado. Nem muito vagaroso nem muito rápido; dentro do meio termo. Este
critério se evidencia quando consideramos que o conjunto musical existe para
auxiliar a irmandade a louvar a Deus. Se executamos os hinos muito lentos, a
irmandade não pode cantar; um hino executado lento cansa e enfada, tirando o
prazer de quem quer cantar. Por outro lado, si o executarmos depressa a
irmandade não consegue acompanhar nossa velocidade. USEMOS ENTÃO O MEIO
TERMO NEM DEVAGAR E NEM DEPRESSA. Lembrando-nos também do critério
que estabelece o andamento com base no assunto do hino, e, assim estaremos
interpretando os hinos de nosso hinário de maneira uniforme.

79
14- NÃO DEVEMOS INCUTIR NOS OUTROS O ESPÍRITO DO MEDO
Nunca os encarregados locais ou regionais devem incutir o medo nos músicos; o
medo sufoca e perturba o dom que Deus dá a cada um de seus santos. Infundir
medo não provem do Espírito de Deus; temos que doutrinar os músicos a
temerem a Deus. O respeito mútuo é necessário, ou melhor dizendo, é
indispensável. Porém não o medo. Saibamos então como nós devemos comportar
perante os componentes de nossos conjuntos musicais; como devemos proceder
com todos e como devemos tratar a dada um, para que não nos tornemos
temidos. Não nos devemos tornar inacessíveis ao contrário, devemos ter espírito
de mansidão, sendo tratáveis, moderados, aptos para lidar com todos, dentro de
um ambiente de compreensão e tolerância. Demonstrando paciência para os que
têm pouco conhecimento; nunca repreendendo a quem quer que seja perante os
outros.
15- FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS GERAIS DOS ENCARREGADOS DA CAPITAL E
ARREDORES
É necessário haver maior frequência desses servos aos ensaios gerais. Somente
são realizados quatro (4) ensaios por ano e portanto convém que os
encarregados da Capital e Arredores façam todo o empenho em comparecer.
Assim manteremos a uniformidade no executar os hinos e principalmente na
interpretação do andamento, caminhando todos também na unidade de Espírito
na presença de Deus.

16- ENCARREGADO DE ORQUESTRA E COOPERADOR DO


OFÍCIO MINISTERIAL
Alguns irmãos encarregados de orquestras tem feito esta interrogação: Os irmãos
que atendem aos cultos eram chamados encarregados, e atualmente chamam-se
cooperadores. Porque então os encarregados de orquestra continuam com o
mesmo título? Explica-se: Nesta bendita Obra vamos caminhando de luz em luz e
de conhecimento em conhecimento. Deus fez saber a Seu servo nosso saudoso
irmão ancião Louis Francescon que o nome certo para os que atendem serviço de
culto é COOPERADOR DO OFÍCIO MINISTERIAL, que é expressão escritural. Esses
servos de Deus cooperam com os irmãos anciães no ministério da Palavra. A
palavra Encarregado é quando a pessoa tem a seu cargo uma determinada parte
como no caso da parte musical; os encarregados de orquestras têm essa parte
nas Congregações, não estão cooperando no mesmo ofício dos irmãos anciães.
Portanto não cabe a estes irmãos outro título; não são intitulados regentes, pois
sua função não é reger em todos os serviços. Deus já tem revelado a seu servo,
nosso saudoso irmão Luiz Pedro, em 1942 que não convém estarem duas pessoas
de pé à frente do povo. Quanto menos aparece o homem na Obra de Deus,
melhor é. Devemos nos esconder sempre atras da pessoa de Cristo Jesus. Foi
facultado haver regência somente em casos especiais como batismo, santa ceias
ou mesmo quando houver muitos músicos de várias Congregações, para não haver

80
desencontros de andamento. Também quando existe momentaneamente uma
vacilação da orquestra, o encarregado deixa seu instrumento, ergue-se e passa a
reger, até que o andamento se restabeleça, depois senta novamente.

17- BAIXO TUBA E RABECÃO-(CONTRABAIXO)


Já alguns anos houve esse ensinamento de que deve ser tirado o baixo-tuba de
nossas orquestras; e mais recentemente veio ensinamento de que também o
Rabecão (contrabaixo de cordas) também não é conveniente, devendo ser tirado.
Todavia não foi imposta uma lei que deveria ser executada prontamente. Alguns
interpretaram o assunto desta forma, deixando a muitos músicos magoados e
melindrados. Tudo deve ser feito com entendimento e moderação. Foi dito que
tais instrumentos devem ser substituídos à medida do possível; não foi estipulado
prazo. O que compete a cada irmão encarregado de orquestra é clamar a Deus e,
sempre de comum acordo com o irmão músico, esperar que o Senhor prepare que
êsse músico possa tocar outro instrumento. Não devemos impôr; mas também
devemos procurar cumprir com bôa vontade aquilo que foi deliberado pelos
servos de Deus. Continuamos a orar ao Senhor, para que em breve êsses
instrumentos sejam totalmente retirados de nossos conjuntos musicais e os caros
irmãos que com grande amor o executavam, estejam com o mesmo amor e grande
alegria executando outro instrumento mais adequado. Servindo ao Senhor com
todo o seu coração, e Deus assim abençoará a todo o Seu povo.

18- RESPEITO AO ANCIÃO OU COOPERADOR


Se o irmão ancião ou cooperador pedir alteração no andamento de algum hino,
atende-se demonstrando submissão e obediência, ainda que o encarregado de
orquestra nota que a deliberação não foi de todo acertada. Aprendemos a nos
tolerar e nos respeitar uns aos outros; no dia em que tivermos alguma falha os
demais também nos tolerarão. Si á alguma coisa que venha prejudicar o conjunto,
nesse caso o irmão encarregado tem a liberdade de trocar idéias com o irmão
ancião ou cooperador, particularmente, respeitando-o, dentro do Espírito de
mansidão e humildade e assim todas as cousas irão ao devido lugar.

19- ENCARREGADOS REGIONAIS DEVEM CONTINUAR A TOCAR


É conveniente que os irmãos que foram colocados como encarregados regionais,
continuem a tocar nos conjuntos musicais. É importante fazer parte do conjunto
com seus instrumentos, participando assim de toda a vida orquestral. Estarão
dando um edificante exemplo aos demais músicos, exemplo de educação,
aplicação e bôa vontade. E conservação a técnica do próprio instrumento, assim
como também os encarregados locais.

ENCERRAMENTO
As treze horas encerrou-se esta 3ª reunião geral anual dos irmãos Encarregados
Regionais, orando-se ao Senhor em agradecimentos por tudo que nos concedeu e
81
pela Sua bendita presença. SÃO PAULO, JUNHO DE 1969.

CIRCULAR DE 1970: BAIXO TUBA E RABEÇÃO, HARMÔNICAS E ÓRGÃOS

São Paulo, Março de 1970.

CIRCULAR

RESOLUÇÕES SÔBRE BAIXO TUBA – RABECÃO – HARMÔNICA E ORGÃOS


(Reunião Geral de Ensinamentos – São Paulo – Capital – Março 1970)

BAIXO TUBA E RABECÃO

Devido a vários fatores desfavoráveis foi deliberado excluir de nossas orquestras


o BAIXO TUBA (Circular de julho de 1967) e o RABECÃO (Reunião de ensinamentos
de 1968). Mas a deliberação não era para ser executada prontamente. Os irmãos
iriam com o tempo, substituindo esses instrumentos. Contudo, em diversas
localidades houve imediata execução da medida, o que o ocasionou
descontentamento entre os atingidos por ela. O intendo dos servos de Deus é
regulamentar a questão eliminando gradativamente tais instrumentos. Porém
devido a precipitação ao aplicar a medida muitos irmãos ficaram profundamente
ressentidos e alguns até abatidos em sua carreira espiritual. Os servos de Deus
nesta reunião geral de ensinamentos, deliberam definitivamente o seguinte:

TODOS OS IRMÃOS QUE EXECUTAVAM O BAIXO TUBA E RABECÃO E


HARMÔNICAS E QUE PRESENTEMENTE ESTÃO SEM TOCAR OUTRO
INSTRUMENTO, PODEM VOLTAR A FAZÊ-LO, SEM PRAZO DETERMINADO ATÉ
PODER TROCAR POR INSTRUMENTO DE OUTRA CATEGORIA. PORÉM NÃO DEVEM
LEVAR ÊSSES INSTRUMENTOS PARA TOCAR EM OUTRA CONGREGAÇÃO; SÓ EM
SUA COMUM, PARA EVITAR QUE HAJA EXCESSO DE TAIS INSTRUMENTOS
COINCIDINDO EM UM SÓ CONJUNTO. TODAVIA COMO NÃO ENTRARÃO MAIS
OUTROS BAIXO TUBA E RABECÕES OS IRMÃOS NÃO DEVEM ESTUDAR PARA
TOCAR NÊSES INSTRUMENTOS. O RABECÃO DEVE SER TOCADO COM O ARCO E
NÃO COM O DEDO.
HARMÔNICAS

Êsses instrumentos podem continuar, porém não é para haver muitas em cada
conjunto musical; também é instrumento que deve ser regulamentado. É
necessário sempre acatar o que vem determinado em nosso HISTÓRICO E
INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS:

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AO DESEJAR ESTUDAR MÚSICA, CONSULTAR PREVIAMENTE AO ENCARREGADO
DE ORQUESTRA SOBRE QUAL INSTRUMENTO QUE ESTÁ SENDO NECESSÁRIO NO
CONJUNTO MUSICAL, DA CONGREGAÇÃO.

ÓRGÃOS

A CONGREGAÇÃO QUE QUIZER COMPRAR DEVERÁ APRESENTAR ESSA


NECESSIDADE EM REUNIÃO MINISTERIAL, ONDE OS SERVOS DE DEUS
ANALISARÃO E DEIXAR-SE-ÃO GUIAR DA PARTE DE DEUS SI DEVEM OU NÃO
FAZER TAL COMPRA PARA QUE TUDO REDUNDE PARA A GLÓRIA E LOUVOR AO
NOME DO SENHOR. ACEITAREMOS TAMBÉM DOAÇÕES DÊSSES INSTRUMENTOS.

(a) MIGUEL SPINA (b) RIZZIERI LAVANDER Ancião


REYNALDO RIBEIRO
Secretário Geral

TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1969 TÓPICO 32

- BAIXO-TUBA E RABECÕES

Conservemos a mesma deliberação já tomada. É para eliminarmos de nossas


orquestras. Todavia não oprimamos a músico algum; nem obriguemos a se
desfazer do instrumento de um momento par outro. Vamos tolerando e
aguardando até que Deus prepare outro tipo de instrumento para esses irmãos,
pouco a pouco. Baixo-tuba e Rabecão, desaparecerão de nossas orquestras.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1970


ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 4ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE IRMÃOS
ENCARREGADOS REGIONAIS DAS ORQUESTRAS E REALIZAR-SE NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO – CAPITAL A 7 DE JUNHO DE 1970.

I- PEDIDOS DE EXAMES DE MÚSICOS DEVEM SEMPRE SER FEITOS POR


INTERMÉDIO DOS IRMÃOS ANCIÃES OU COOPERADORES DA
LOCALIDADE E COM O CONHECIMENTO DO ENCARREGADO REGIONAL.

II- CIRCULAR COM INSTRUÇÕES SOBRE BAIXO TUBA, RABECÃO, ÓRGÃOS E


HARMÔNICAS.

III- DISTRIBUIÇÃO CORRETA DAS CATEGORIAS DE INSTRUMENTO NO


CONJUNTO MUSICAL EM ENSAIOS GERAIS E REGIONAIS COMO TAMBÉM
NOS CULTOS.

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IV- IRMÃOS QUE VOLTAM A TOCAR O RABECÃO NAS CONGREGAÇÕES –
INSTRUÍ-LOS A TOCAR COM O ARCO E NÃO COM OS DEDOS.

V- INTRODUÇÃO, ONDE NÃO HÁ ÓRGÃO, DADA PELA ORQUESTRA – DEVE


HAVER UNIFORMIDADE PARA TÔDAS AS CONGREGAÇÕES.

VI- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – INSTRUÇÕES SÔBRE NOTAS


LIGADAS.

VII- ENTRADA DO HINO APÓS A INTRODUÇÃO – TODOS OS INSTRUMENTOS


AO MESMO TEMPO – NÃO É NECESSÁRIO INSTRUMENTO ALGUM
ENTRAR ANTES.

VIII- ENSAIOS GERAIS E PARCIAIS BEM COMO REGIONAIS – OBSERVAR


RIGORISAMENTE O HORÁRIO – NÃO PROLONGAR O ENSAIO ALÉM DO
TEMPO ESTIPULADO.

IX- CONCEITO CORRETO QUANTO AOS ENSAIOS PARCIAIS – ORIENTAR AOS


IRMÃOS MÚSICOS: NÃO É PARA APRENDER A TOCAR, MAS PARA HAVER
UNIFORMAÇÃO DO CONJUNTO – PORTANTO ESSES ENSAIOS SÃO
NECESSÁRIOS A TODOS OS MÚSICOS.

X- EXAME E APROVAÇÃO DE ORGANISTAS – OBSERVAR CERTO CRITÉRIO


EVITANDO APROVAR QUEM NÃO ESTÃO PREPARADA – DEVEM SER
OBSERVADOS OS RODÍZIOS ENTRE AS IRMÃS ORGANISTAS QUANTO AOS
DIAS DE TOCAR.

XI- FALECIMENTO DO IRMÃO AUXILIAR DE ENCARREGADO REGIONAL DE


SÃO PAULO-CAPITAL, JONAS BORGES DE SIQUEIRA, OCORRIDO A 26-4-
1970.

XII- LIBERDADE A TODOS OS IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS PARA


APRESENTAREM ASSUNTOS DE INTERÊSSES GERAIS NESTA REUNIÃO.
RESUMO DE ENSINAMENTOS DA 4ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE
ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO-CAPITAL A 7 DE JUNHO DE 1970.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se às 9,00 horas esta reunião, entoando- se


um hino, após o que buscou-se a face do Senhor emoração.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Samuel 1:17/27 “O

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PRANTO DE DAVID POR SAUL E JÔNATAS”
Acerca de David testificava Deus dizendo: “Achei a David, meu servo, homem que
executará o intento do meu coração!” Bem aventurados os que forem julgados
fieis para isso. Saul foi infiel. Também foi tomado de ciúmes pelo lugar, pelo trono.
Mas Deus já o havia dado a seu companheiro, melhor do que ele.
Saul, vendo o bem que Deus fazia para o povo, por meio de David, enciumou-se e
ficou cuidadoso quanto a sua posição. Diria êle: “Temo que David ainda tome o
trono.” Mas não deveria ter êsse sentimento, pois pela mão daquele moço veio a
paz. Doeg, o Idumeo, fazia Saul pensar que David queria tomar seu lugar. Mas
Jônatas amou a David: O filho do rei, o herdeiro que iria ficar no lugar de seu pai,
viu que pelo Espírito Santo iria ser feita libertação e o povo ia ser abençoado.
Tirou sua capa e a deu a David, como que significando: “O trono é teu!” O Espírito
Santo indicava que isso vinha de Deus.
Esse é o Espírito de Cristo. Pela caridade de Deus alcançaremos a vida eterna.
David fugiu do rei. Venceu a muitos inimigos, mas o rei queria destruí-lo.
Entretanto David muitas vezes poupou a vida de Saul, a quem chamava de “Rei,
meu senhor!”O espírito de inveja estava em Doeg. Isto o fazia até mentir para os
irmãos. Mas Saul mesmo chegou a confessar a David: “Eu sei que o reino será
firme em tua mão!”
Saul dizia a Jônatas seu filho que êste estava trabalhando contra sua própria
posição. Mas o filho respondia que não podia lutar contra o conselho de Deus. O
Espírito de Cristo estava em David, que amava a seus inimigos. Procuremos
entender isso. Dizia a David em seu pranto: “Não publiqueis nas ruas de
Asquelom, e não saltem de prazer e alegria as filhas dos incircuncisos. (Eram as
mulheres que festejavam as vitórias dos exércitos.) “Saul e Jônatas, tão amados!”
Era o que saia da boca de David em seu pranto. Na boca do povo de Deus e do
servo de Deus estará a palavra do amor. Com o amor firmarás tua posição até à
morte.
“Vós, filhas de Israel, chorai por Saul! Angustiado estou por tí, Jônatas” Mais
maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres!” Dizia também: “Tu,
que deverias reinas em lugar de teu pai, tanto me amaste que me deste até tua
capa!” Assim David honrava e respeitava a memória do justo.
Seja humilde, seja santo, seja desprendido, seja reto, e sua memória ficará entre
todos. “A memória do justo é abençoada por Deus.” Quando você fôr embora,
quando partir desta terra, os músicos terão saudades de você. Mas debaixo do
violento o povo geme! Quando Deus coloca lá na frente a um santo, todos se
alegram. Existe um amor maior do que o amor a posições, irmãos e irmãs: É
aquela afeição santa que perdôa tudo! E nos faz chorar uns pelos outros!
Pela posição os homens desta terra lutam e se ferem com a espada; mas em nosso
meio não é assim. Temos que nos honrar e nos considerar uns aos outros.
Considerar os outros superiores a nós mesmos. Sabe Deus o que está reservado
para algum que está aqui! Seja humilde e manso e Deus levantará sua cabeça

85
sôbre o povo. E o povo está enxergando que em você está o Espírito de Deus.
Basta que não sofra o povo – Soframos nós!

IRMÃOS ANCIÃES JORGE COURI E JOÃO SANTIN NA PRESIDÊNCIA DOS ENSAIOS


NO BRÁS – APRESENTAÇÃO DÊSTES SERVOS NESTA REUNIÃO:
Na reunião ministerial de 3 de Junho do corrente ano, em São Paulo, o Senhor
tem confirmado sejam colocados os irmãos anciães Jorge Couri e João Santin para
presidirem os ensaios gerais no Brás e o ensaio que se realiza uma vez por mês,
também na Congregação do Brás, de que participam os encarregados regionais e
auxiliares da Capital, colaborando também nos ensaios regionais que se realizam
cada dois meses nesta cidade e arredores.

ASSUNTOS EM PAUTA PARA ESTA REUNIÃO

I- PEDIDOS DE EXAMES DE MÚSICOS DEVEM SEMPRE SER FEITOS POR


INTERMÉDIO DOS IRMÃOS ANCIÃES OU COOPERADORES DA
LOCALIDADE E COM O CONHECIMENTO DO ENCARREGADO REGIONAL.
Tal determinação consta de nosso Histórico e Instruções sobre as Orquestras nas
Congregações. Sempre tem sido observado isso. Mas apresentamos novamente o
assunto por causa dos novos no cargo. Na capital de São Paulo os pedidos devem
ser levados aos irmãos anciães Jorge Couri e João Santin. Êstes os apresentarão
na reunião mensal dos encarregados regionais. Quem se sentir em atender irá;
sem preferências ou distinções. Tudo dentro da ordem e do querer de Deus, para
glória de Seu santo nome!

II- CIRCULAR COM INSTRUÇÕES SOBRE BAIXO TUBA, RABECÃO, ÓRGÃOS E


HARMÔNICAS.
Esta circular foi distribuída por ocasião da reunião geral de ensinamentos deste
ano. Alguns esclarecimentos são dados nesta reunião de encarregados regionais:
Os irmãos que tocavam baixo tuba e rabecão e, em atendimento à circular
anterior passaram a tocar outro instrumento, não convém venderem o atual
instrumento e voltar ao baixo tuba ou rabecão.
Sôbre o baixo vertical não há impedimento algum de ser levado a outras
congregações. A circular mencionou somente o baixo tuba, que não é conveniente
seja levado a outras congregações, a fim de se evitar excesso desses instrumentos
em um só conjunto musical.
As harmônicas podem ser levadas a outras congregações. Nas há inconvenientes.

III- DISTRIBUIÇÃO CORRETA DAS CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS NO


CONJUNTO MUSICAL EM ENSAIOS GERAIS E REGIONAIS COMO
TAMBÉM NOS CULTOS.
É boa cousa a distribuição por ordem das categorias, para melhor harmonização.

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É aconselhável os encarregados regionais e os locais orientarem os músicos quanto
à distribuição correta.

IV- IRMÃOS QUE VOLTAM A TOCAR RABECÃO NAS CONGREGAÇÕES –


INSTRUÍ-LOS A TOCAR COM O ARCO E NÃO COM OS DEDOS.
Tanto os que continuaram tocando o rabecão como os que voltam a tocar:
Convém que todos obedeçam. O rabecão toca-se com o arco. Rabecão tocado
com os dedos é para outro gênero de conjunto musical. Não é apropriado para
nosso meio.

V- INTRODUÇÃO ONDE NÃO HÁ ÓRGÃO, DADA PELA ORQUESTRA – DEVE


HAVER UNIFORMIDADE PARA TÔDAS AS CONGREGAÇÕES.
Para onde não há órgão, ficou deliberado nesta reunião que a orquestra inteira
dará a introdução, cada instrumento em sua posição, tocando-se as quatro partes
do hino e não só o soprano. A orquestra deve procurar tocar a introdução com
suavidade. Entretanto, tudo é relativo: Não é isto uma deliberação inflexível. Em
Congregações onde só há uns poucos instrumentos, é lógico que precisam tocar
só o soprano, se assim julgarem necessário. Tudo tem que ser examinado e
considerado.
VI- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – INSTRUÇÕES SOBRE NOTAS
LIGADAS.
Há diferenças entre técnica de instrumentos. A técnica do órgão é diferente da do
piano. É erro dar introdução no órgão como se fosse piano. Dada por essa
maneira a instrução sairá desligada. No piano fere-se a nota e o som desta vai
desaparecendo. No órgão fere-se a nota e o som continua indefinidamente.
Podemos então adotar a seguinte orientação para as introduções no órgão:
MÃO DIREITA: A mão direita toca o soprano. Não se pode ligar, pois preciso ser
dado destaque. Separar um som do outro para evidenciar cada nota, mesmo
que as notas se repitam. Para que a melodia soe bem clara, compreensível.
MÃOESQUERDA: A mão esquerda pode-se libar. Mas para o
acompanhamento não ficar muito monótono, faz-se uma pequena e ligeira
desligação, quase imperceptível, mas que produz efeito agradável. Como exceção
há acompanhamento que exigem destaque para uma melhor interpretação.
A introdução deve ser dada sem o contralto. Assim a melodia é mais clara. Os
órgãos que possuem dois teclados geralmente têm o soprano e o contralto
bastante fortes. Se tocarmos com contralto, a introdução poderá sair um tanto
gritante. E mesmo para qualquer tipo de órgão: Dando-se a introdução sem o
contralto, fica mais fácil para ligar e a dedilhação se simplifica.

VII- ENTRADA DO HINO APÓS A INTRODUÇÃO – TODOS OS INSTRUMENTOS


AO MESMO TEMPO – NÃO É NECESSÁRIO INSTRUMENTO ALGUM
ENTRAR ANTES.

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É necessário exortar aos encarregados de orquestras e estes exortarem aos
músicos: Após a introdução, e após as pausas no percurso do hino, não entrar
instrumento algum antes dos demais. Todos devem entrar ao mesmo tempo. É
musicalmente errado algum instrumento entrar antes. O exemplo deve ser dado
pelo próprio encarregado de orquestra, que deve entrar junto com a orquestra.
Os tempos musicais são baseados na matemática e os compassos não podem
sobrar nem faltar. O preenchimento de cada compasso tem que ser exato.
Ensaiemos nossas orquestras a terem esta habilidade de entrar em conjunto
simultaneamente.

VIII- ENSAIOS GERAIS E PARCIAIS BEM COMO REGIONAIS – OBSERVAR


RIGOROSAMENTE O HORÁRIO – NÃO PROLONGAR O ENSAIO ALÉM DO
TEMPO ESTIPULADO.
Duas horas de ensaio são suficientes. Temos que observar tanto o início do ensaio,
quanto ao horário, como o término. Se termina no horário certo, todos os músicos
ficam satisfeitos. Se prolongamos, há descontentamento e desinteresse. Muitos
começam a faltar aos ensaios. Os ensaios parciais geralmente são realizados à noite.
Não convém passar das vinte e uma horas, ou no máximo até vinte e uma horas e
trinta minutos. Os ensaios feitos antes do culto devem terminar com tempo para
que os irmãos músicos tomem lanche. Não convém prolongar o ensaio até alguns
minutos próximo do culto, pois os músicos, necessitando sair, quebram a ordem.
São exortados também os encarregados regionais a procurarem ser mansos. Que
não haja encarregados regionais violentos. Os inflexíveis, duros, entristecem aos
irmãos músicos e acabam ficando antipatizados. Procuremos, dentro da mansidão,
agir com amor, sem nunca nos alterarmos.
IX- CONCEITO CORRETO QUANTO AOS ENSAIOS PARCIAIS – ORIETAR AOS
IRMÃOS MÚSICOS: NÃO É PARA APRENDER A TOCAR, MAS PARA
HAVER UNIFORMIZAÇÃO NOCONJUNTO
– PORTANTO ESSES ENSAIOS SÃO NECESSÁRIOS A TODOS OS MÚSICOS.
Compete-nos aconselhar aos músicos sobre isso, ganhando-os pelo amor. Não
por exigência. Há um Deus que trabalha em nosso meio e opera nos corações. Pela
mansidão dos Encarregados de Orquestra, até os rebeldes se modelarão.

X- EXAME E APROVAÇÃO DE ORGANISTAS – OBSERVAR CERTO CRITÉRIO,


EVITANDO APROVAR QUEM NÃO ESTÁ PREPARADA – DEVEM SER
OBSERVADOS OS RODÍZIOS ENTRE AS IRMÃS ORGANISTAS QUANTOA
OS DIAS DE TOCAR.
Não deve haver proteção com referência a examinar e aprovar irmãs organistas.
As que ainda não estão preparadas que se preparem melhor. E mediante tese, as
organistas que ainda não prestaram exame podem tocar até estarem aptas. E
para as já aprovadas é bastante útil o rodízio. Por ele todas tem seu dia de tocar.
O que deve ser observado com diligência.

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XI- FALECIMENTO DO IRMÃO AUXILIAR DE ENCARREGADO REGIONAL DE
SÃO PAULO – CAPITAL, JONAS BORGES DE SIQUEIRA, OCORRIDO A 26
DE ABRIL DE 1970.
No dia 26 de abril de corrente ano o Senhor recolheu para o repouso eterno o
irmão Jonas Borges de Siqueira, Auxiliar de Encarregado Regional desta Capital;
fôra colocado por Deus nesse cargo no dia 1º de junho de 1969.

XII- SOBRE A PRESENÇA E MANIFESTAÇÃO DE DEUS EM MEIO AOS


MÚSICOS.
Têm os encarregados de orquestra que se manter dentro, não só da parte
musical como principalmente da parte espiritual. Para haver virtude nos ensaios
musicais. Apeguemo-nos a Deus. A maioria dos músicos já domina a melodia do
hino. Mas temos que apresentar aos músicos, quando Deus nos dá a consideração
quanto às palavras da poesia. E Deus irá abençoando. Também quanto ao assunto
e andamento: O assunto pode indicar o tipo de andamento. Cada Encarregado
deve se consagrar ao Senhor e Deus se manifestará mais e mais. Temos que
considerar cada músico como um servo de Deus. Em certos ensaios o Senhor tem
até manifestado o Espírito Santo em meio aos músicos ao tocarem.
A virtude é como o fio positivo. A parte musical como o fio negativo. Havendo
40% de músico e 60¨de espiritualidade em nós, tudo irá bem. Convém também
insistirmos bastante sobre a divisão correta de cada hino. Quanto a ensaiar, há
músicos que acham que sabem o suficiente e portanto não precisam de ensaio.
Mas o ensaio é necessário. Para haver conjunto e para nos mantermos dentro da
espiritualidade. Para que sejam também corrigidas falhas na orquestra,
observadas durante os cultos. E para nos mantermos dentro da humildade. Nos
ensaios parciais procurem os encarregados de orquestra fazer ensaios de
introduções com todo o conjunto. A introdução é para dar a tonalidade do hino e
não para ensinar a melodia à irmandade, pois esta já a conhece. Na introdução já
se procura estabelecer o andamento do hino. Nem rápido demais, nem muito
vagaroso. Andamento moderado. Em certos conjuntos musicais onde há poucos
instrumentos da categoria que toca o soprano, o encarregado de orquestra
poderá destacar mais instrumento para esta parte, com o fim de reforçar a parte
do canto e tornar a melodia do hino mais clara.

XIII- APRESENTAÇÃO DE ENCARREGADO REGIONAL E


AUXILIARES.
Novo encarregado regional e auxiliares Deus tem preparado durante este ano.
São apresentados nesta reunião os que se achavam presentes e outros pelo
nome, como sejam:

ENCARREGADO REGIONAL: JOÃO B. CARVALHO FILHO – REGIÃO POÇOS DE CALDAS


E Minas Gerais
AUXILIARES DE ENCARREGADOS REGIONAIS: MIGUEL DAMSO DOS SANTOS – VALE
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DO RIBEIRA - E. S. Paulo JOSÉ ALVES DOS SANTOS – VICENTE DE CARVALHO - E. S.
Paulo
ALFEDRO ROBERTI– SÃO VICENTE - E. S. Paulo ANTERO CRISPIM- CUBATÃO
- E. S. Paulo
ENCERRAMENTO: Encerrou-se a reunião às 13,00 horas com oração.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1971


ASSUNTOS EM PAUTA PARA A 5ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS
REGIONAIS

1- IRMÃOS MÚSICOS NÃO CONVÉM TEREM TELEVISÃO.

2- IRMÃOS QUE LECIONAM MÚSICO – ESTAREM SUFICIENTEMENTE


PREPARADOS, QUANDO POSSÍVEL, PARA PODER ENSINAR. (7/9/70)

3- ESTUDO DA MÚSICA PELO MÉTODO DE DIVISÃO E PELO MÉTODO DO


INSTRUMENTO. (S.P. 7/9/70)

4- PONTOS A CONSIDERAR AO SE REALIZAREM EXAMES. (S.P. 7/9/70)

5- IRMÃO ENCARREGADOS REGIONAIS E ENCARREGADOS DE ORQUESTRA,


SENDO POSSÍVEL, PROSSEGUIREM NO ESTUDO DA MÚSICA – GRANDE
UTILIDADE PARA A PRÓPRIA PESSOA E PARA O CONJUNTO MUSICAL.
(Apuc.27/1/71)

6- ACONSELHAR OS MÚSICOS A PROSSEGUIR NOS ESTUDOS APÓS A


APROVAÇÃO NO EXAME. (S.P. 7/9/70)

7- MENORES QUE TOCAM EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES MAS


NÃO SE BATIZAM APÓS COMPLETAR DOZE ANOS DE IDADE. (S.P.
7/12/70)

8- JOVEM MÚSICO QUE AINDA NÃO SE BATIZOU NÃO PODE FAZER PARTE
DE ORQUESTRA DE CULTOS DE ADULTOS. (Barretos-Ata S.P. 7/12/70)

9- EXAME DE OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS – É NECESSÁRIA A PRESENÇA DO


ANCIÃO. (S.P. 1/3/71)

10- ENCARREGADOS LOCAIS PARTIPAREM DE ENSIAOS E EXAMES LOCAIS.


(Apuc.27/1/71)

11- CONDIÇÕES DO CANDIDATO A EXAME MUSICAL – CARTA ASSINADA

90
PELO ANCIÃO OU COOPERADOR E PELO ENCARREGADO DE ORQUESTRA
LOCAL. (Apuc.27/1/71)

12- ACORDEON E VIOLINO – MÚSICO QUE MUDAR PARA ESTAS CATEGORIAS,


ESTUDAR MÉTODO E SUBMERTER-SE A NOVO EXAME – NÃO É
NECESSÁRIO NOVA OFICIALIZAÇÃO. (Apuc. 27/1/71)

13- BATISMOS, SANTA-CEIAS E REUNIÕES PARA A MOCIDADE, NA


LOCALIDADE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO ENCARREGADO DE
ORQUESTRA OU REGIONAL. (Apuc. 27/1/71)

14- CONVITES PARA REALIZAR ENSAIOS – NÃO SE MOVER SÓ POR CONVITES,


MAS QUANDO ENVIADOS POR DEUS E APÓS TER SIDO APRESENTADO EM
REUNIÃO. (S.P.6/7/70)

15- OBRA NÃO OFICIALIZADA – NÃO COLOCAR ORQUESTRA ANTES.


(S.P.4/1/71)
16- ENSAIAR HINOS DE FUNERAL ANTES OU DEPOIS DO CULTO COM A
IRMANDADE. (Assunto constante do resumo de ensinamentos de 1971)

17- HONRARIAS DA ORQUESTRA A COOPERADORES E DEMAIS IRMÃOS.


(Assunto constante do resumo de ensinamentos de 1971)

18- RESPIRAÇÃO ENTRE UMA ESTROFE E OUTRA – CRITÉRIO CORRETO.


(S.P.1/3/71)

19- HINOS 70 E 402 – QUESTÃO DE ANDAMENTO.

20- COMPRA DE INSTRUMENTOS PARA MÚSICOS POBRES E SEM CONDIÇÕES


DE ADQUIRI-LOS. (S.P. 7/12/70)

21- ÚLTIMO HINO (DO SILÊNCIO) – SÓ UM VERSO.

CONGREGAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO.SP 6 DE JUNHO DE 1971.

ATA DA 5ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE


ENCARREGADOS REGIONAIS, REALIZADA NA
CADA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA Nº 1616, NO DIA 6 DE JUNHO DE 1971.

Às 9,00 noras iniciou-se esta reunião EM NOME DO SENHOR JESUS com oração.

91
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Salmo 133 - “A EXCELÊNCIA DO AMOR
FRATERNAL”.

ASSUNTOS EM PAUTA

1- IRMÃOS MÚSICOS NÃO CONVEM TEREM TELEVISÃO


O assunto foi tratado em reunião geral anual de todos os irmãos Anciães,
Diáconos e Cooperadores, de 1971. Ficou deliberado exortar aos irmãos
músicos para, dentro do possível, atender a este ensinamento, pedindo forças
ao Senhor para desfazer-se da televisão. Não estamos impondo, mas apenas
aconselhando. Os irmãos Encarregados de orquestra e os Regionais convém
serem os primeiros a atender a isto, para darem o exemplo aos demais
músicos. Estamos certos de que Deus abençoará grandemente aos que
atenderem.

2- IRMÃOS QUE LECIONAM MÚSICA – ESTAREM SUFICIENTEMENTE


PREPARADOS, QUANDO POSSÍVEL, PARA PODER ENSINAR.
Quem leciona música deve saber suficientemente para poder ensinar. Tais irmãos
devem ser orientados pelos Encarregados Regionais, Auxiliares e Encarregados de
Orquestra sobre o que será pedido nos exames. É uma necessidade básica pô-los
a par dos critérios para exame que estamos adotando: A IDADE E CAPACIDADE DE
CADA ALUNO – OS MÉTODOS DE TEORIA, DIVISÃO E PARA O INSTRUMENTO, O
HINÁRIO. Enfim, tudo o que é interessante para o maior aproveitamento possível
de cada aluno e, portanto, melhor exame e mais aprovações. Quem desejar
aprender música com professores estranhos a nossa fé também pode. Não há
inconveniente algum.

3- ESTUDO DA MÚSICA PELO MÉTODO DE DIVISÃO E PELO MÉTODO DO


INSTRUMENTO.
Tem-se notado, ao examinar irmãos candidatos a ingressar na orquestra que
muitos aprenderam a tocar só pelo hinário, sem haver estudado teoria musical,
método Bona de divisão, e método do instrumento. É um assunto que tem de ser
analisado. Não é útil para a orquestra nem para os próprios músicos permitir que
isso continue. Por outro lado, não se pode exigir de todos o estudo adequado.
Convém então, com a ajuda do Senhor, adotar o seguinte critério:
I- PARA IRMÃOS JOVENS E CAPACITADOS: EXIGE-SE O ESTUDO PELO
BONA, PELO MÉTODO DO INSTRUMENTO E PELO HINÁRIO.
II- PARA IRMÃOS UM TANTO IDOSOS E DE CAPACIDADE REDUZIDA:
ACEITA-SE PARA EXAME O QUE PUDEREM APRESENTAR (TAIS
CASOS RAROS E LIMITADOS).

Usando estes dois critérios atingiremos ambos os objetivos que são:


92
a) Acrescentar à orquestra elementos com boa base musical;
b) Não empregar rigor demasiado, usando antes de certa tolerância,
segundo temos aprendido dos servos que nos precederam na obra
musical.

Quanto ao método para divisão, o de PASCHOAL BONA difundiu-se em nosso


meio, mas os irmãos são livres, se desejarem estudar por outro método. (Há o
Vicente Aricó, que é recomendável por ser completo).

4- PONTOS A CONSIDERAR AO SE REALIZAREM EXAMES.


O Encarregado Regional ou Auxiliar, antes de dar início a um exame leve
em consideração os seguintes pontos:
1º- A NECESSIDADE QUE A LOCALIDADE TEM DE MÚSICOS.
2º- A CONVENIÊNCIA DE DETERMINADAS CATEGORIAS DE
INSTRUMENTOS.
3º- A IDADE DO CANDIDATO A SER EXAMINADO, BEM COMO SUA
CAPACIDADE.
4º- ADOTAR O CRITÉRIO DAQUILO QUE IRÁ EXIGIR NO EXAME.

A complacência demasiada prejudica a orquestra. Mas temos que lembrar


também que nunca podemos abater a um músico, deixando completamente
recusado. A chance é necessária. Dá-se oportunidade ao candidato, mas com a
condição de ele continuar a estudar. Quanto ao Bona, costuma-se sempre pedir
até à lição número 98. Pode- se requerer do músico uma prestação de exame ao
tipo do que se requer para as irmãs organistas. Tenhamos então sempre em
mente os pontos que, convém sejam considerados, para cada localidade.
Há irmãos de idade que querem servir a Deus na parte musical; mas sua mente,
cansada, não assimila as lições. Ao examiná-lo, perdoemos seus erros e
aceitemos o pouco que puderem apresentar. Outros, devido ao excesso de
trabalho e vida extremamente sacrificada, não conseguem melhor
aproveitamento dos estudos da música para fazer um bom exame. Tratemos
também a estes com particular atenção, não exigindo muito, e procurando
aprová-los com o que puderem apresentar.
5- IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS E ENCARREGADOS DE
ORQUESTRAS, SENDO POSSÍVEL, PROSSEGUIREM NO ESTUDO DA
MÚSICA – GRANDE UTILIDADE PARPA A PRÓPRIA PESSOA E PARA O
CONJUNTO MUSICAL.
Muito útil será para o encarregado de orquestra estudar um pouco de teoria, para
poder instruir aos demais músicos nos ensaios. É importante estudar um pouco
mais. Quem assim o faz terá muito mais recursos. Há tantos pontos sobre a
divisão, o andamento etc. que necessitam ser ensinados à orquestra. E de que
forma o encarregado ensinará, se não aprendeu para si próprio? Portanto, quem

93
se aplicar a estudar um pouco mais, encontrará a ajuda de Deus e Suas bênçãos.

6- ACONSELHAR OS MÚSICOS A PROSSEGUIREM NOS ESTUDOS APÓS A


APROVAÇÃO NO EXAME.
O servo de Deus que atendia à parte musical (que já dorme no Senhor) sempre
recomendava aos irmãos músicos continuarem os estudos após serem aprovados
no exame. Para benefício do conjunto musical e para o benefício individual de
cada músico. Isto convém recomendarmos ao realizar exames.

7- MENORES QUE TOCAM EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES MAS


NÃO SE BATIZAM APÓS COMPLETAR DOZE ANOS DE IDADE.
Apesar de constar este ensinamento de resumos anteriores, o ensinamento que
temos é que devemos deixar à cargo do Senhor tais casos, pois ó Ele pode operar
nos corações, fazendo os jovens sentir o despertamento para o batismo. Como
também Deus pode tirar do coração do jovem o prazer e o interesse de estar na
orquestra, se sua intenção não for a de servir a Deus. (Tal jovem se afasta por si
só, não havendo necessidade de intervirmos).
Há meninos que tocam na reunião para jovens e menores que, quando foram
colocados, se esforçavam, e tudo corria bem, tendo eles um comportamento
exemplar. Porém após os dez ou doze anos, começam com peraltagens. O
encarregado de orquestra peça ao irmão Ancião ou Cooperador para que os
exortem, com conselhos dentro do amor de Deus, na presença dos pais. Fazendo-
os entender que devemos recusar convites de amigos e colegas para participar das
atrações deste mundo.

8- JOVEM MÚSICO QUE AINDA NÃO SE BATIZOU NÃO PODE FAZER PARTE
DE ORQUESTRA DE CULTOS DE ADULTOS.
Jovens músicos ainda não batizados podem tocar nas reuniões para jovens e
menores. Mas nos cultos de adultos não podem. Se, em alguma localidade haja
na orquestra músicos ainda não batizados, é necessário colocarem-se dentro
deste ensinamento que o Senhor nos tem dado desde longa data. O músico
jovem que ainda não é batizado tem a oportunidade de ir tocando nas reuniões
de jovens e menores somente. E, quando se batizar passará a tocar nos cultos de
adultos. Não podemos fazer acepções e nem fugir disto que o Senhor nos tem
dado há tanto tempo.
9- EXAME E OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS – É NECESSÁRIA A PRESENÇA DO
ANCIÃO.
Consta do Histórico e Instruções para as Orquestras a orientação de que deve
estar sempre um Ancião presente aos exames de candidatos a ingressar na
orquestra. Assim, após a aprovação, será feita a oficialização com oração e os
conselhos que Deus trouxer diante. Quanto à apresentação dos músicos à
irmandade, poderá ser feita pelo ancião local ou pelo cooperador. Embora todos

94
saibam disso, é importante lembrar sempre esta parte. sempre que um irmão
encarregado regional encaminhar carta com pedido de exame, tal carta deverá
vir assinada pelo ancião local ou que atenda a região, pelo próprio encarregado
regional e o de orquestra.

10- ENCARREGADOS LOCAIS PARTICIPAREM DE ENSAIOS E EXAMES LOCAIS.


É necessário que os encarregados locais presenciem aos ensaios feitos pelos
regionais, para poderem observar o modo de reger, procurando desenvolver-se
em tudo, atualizando-se nos conhecimentos. Também nos exames devem estar
presentes para ficar a par dos resultados.

11- CONDIÇÕES DO CANDIDATO A EXAME – CARTA ASSINADA PELO


ANCIÃO OU COOPERADOR E PELO ENCARREGADO DE ORQUESTRA
LOCAL.
A condição indispensável é que o irmão tenha o temos de Deus. Depois deve
estar preparado musicalmente. Então o encarregado de orquestra o poderá
apresentar para exame, com carta assinada pelo ancião, cooperador,
encarregado regional e pelo próprio encarregado de orquestra. Este deve
verificar que o aluno tenha atingido pelo menos a lição número 90 do método
de divisão P. Bona e tenha capacidade para tocar o instrumento. Não é
conveniente aceitar quem se baseia na prática; mesmo que o encarregado de
orquestra esteja presente ao exame é necessária a carta.
Irmãos que tocam a título de oportunidade há muitos anos, se estão em
condições de passar pelo exame convém que o façam, e se não estão, temos
que tolerá-los.

12- ACORDEON E VIOLINO – MÚSICO QUE MUDAR PARA ESTAS


CATEGORIAS, ESTUDAREM MÉTODO E SUBMETEREM-SE A NOV EXAME
– NÃO É NECESSÁRIA NOVA OFICIALIZAÇÃO.
Sempre há os que pretendem mudar de categoria de instrumento. Antes
de mais nada é preciso que o encarregado de orquestra seja consultado e
verifique se é vantajosa para a orquestra essa troca. O melhor seria não haver
troca. Só em casos necessários.
No caso de a troca ser aprovada e o instrumento escolhido for o
acordeon ou o violino é indispensável que o músico estude tais instrumentos
pelos métodos desses próprios instrumento e que se submeta a novo exame.
Quem puder estudar
com professor, seja nosso irmão na fé ou não, obterá bastante vantagem e
adquirirá bons conhecimento musicais.
Sabemos que, na troca de instrumentos de categoria semelhante, não há
desses problemas, mas acordeon e violino requerem muito estudo.

95
13- BATISMOS, SANTAS CEIAS E REUNIÕES PARA A MOCIDADE NA
LOCALIDADE, É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO ENCARREGADO DE
ORQUESTRA OU REGIONAL.
O primeiro a estar presente nesses dias deve ser o encarregado de orquestra,
para orientar aos músicos e colocar tudo em ordem; não deve ausentar-se de
sua congregação, em tais ocasiões, em hipótese alguma. Seu zelo e senso de
responsabilidade devem se manifestar diante de todos. Havendo encarregados
de orquestras de outras localidades, o encarregado local ofereça a regência,
pois assim se estará fazendo o que nos recomenda a palavra de Deus, para nos
honrarmos uns aos outros.

14- CONVITES PARA REALIZAR ENSAIOS – NÃO SE MOVER SÓ POR


CONVITES MAS QUANDO ENVIADOS POR DEUS E APÓS TER SIDO
APRESENTADO EM REUNIÃO.
Os irmãos encarregados regionais e seus auxiliares, como servos de deus, não
devem se mover para atendimentos de ensaios só por ter recebido convite;
não nos devemos deixar levar pelo entusiasmo. Movamo-nos quando Deus nos
faz sentir de ir, após ter sido aprovado pelo Senhor em reunião.

15- OBRA NÃO OFICIALIZADA – NÃO COLOCAR ORQUESTRA ANTES.


Como a obra não é oficializada, não convém ter ainda orquestra. É
aconselhável, em tais casos, que o cooperador exponha ao irmão ancião que
atende a região, o assunto. Oficializando-se a obra, pode-se colocar a
orquestra, quando Deus preparar.

16- ENSAIAR HINOS DE FUNERAL ANTES OU DEPOIS DO CULTO COM A


IRMANDADE.
Os irmãos anciães e cooperadores, de comum acordo com o irmão encarregado
de orquestra, em cada congregação, poderão periodicamente fazer com que a
irmandade ensaie os hinos de funeral, antes ou após o culto, conforme melhor
convier. Isto é necessário, pois sendo hinos que não são chamados nos cultos
regulares, muita irmandade nova desconhece sua melodia. E, em serviços de
funeral há dificuldade no cantar. Ensaia-se com a orquestra para que se
aprendam as melodias desses hinos. E em seguida sem a orquestra, só em
vozes, para que a irmandade possa aprender bem. Deve-se cantar em voz baixa,
e se for mais fácil para a irmandade, pode-se também baixar a tonalidade do
hino.
17- HONRARIAS DA ORQUESTRA A COOPERADORES E DEMAIS IRMÃOS.
Há cooperador que espera que a orquestra o vá buscar lá fora para ao som de
músicos, entrar na congregação para abrir o culto. Quem fez isso que não o
repita, pois os hinos são para louvarmos ao santo nome de Deus. Da mesma forma,
se há encarregados de orquestra que, ao virem anciães de outras localidades,

96
tocam mais do que um verso hino final, dos músicos, saibam que também isto é
honraria humana. Não procedam mais assim. Todo o louvor e glória devem ser
tributados ao Senhor.

18- RESPIRAÇÃO ENTRE UMA ESTROFE E OUTRA – CRITÉRIO CORRETO.


Um certo espaço de silêncio, como uma respiração, deve ser dado entre uma
estrofe e outra. Tal espaço será fundido com uma pausa se esta se apresentar no
fim do hino. É suficiente o intervalo de aproximadamente um tempo.

19- COMPRA DE INSTRUMENTOS PARA MÚSICOS POBRES E SEM


CONDIÇÕES DE ADQUIRI-LOS.
Há casos de irmãos que estudam música até ao grau de ingressar na orquestra e
que não conseguem reunir condições para a compra do próprio instrumento,
dada a extrema pobreza. Quando tais casos se apresentarem em nossa orquestra,
deixemo-nos guiar da parte do Senhor. Se formos movidos por Ele a tomar
providências para a compra do instrumento e oferecer a tais irmãos, obedeçamos
a Deus. Mas temos que ensinar também a esses irmãos a depender de Deus,
orando a Ele e empregando a fé, esperando que o Senhor, que lhes pôs o desejo
de servi-lo no ministério musical, faça a obra completa, preparando também o
instrumento. Deus já tem feito isso para inúmeros de entre os músicos. “Meu é o
ouro e minha é a prata, diz o Senhor”. Estes são os conselhos que nos convém
para tais casos.

20- INSTRUMENTOS PRETENCENTES AO PATRIMÔNIO DA CONGREGAÇÃO E


EMPRESTADOS AOS MÚSICOS – DEVEM SER DEVOLVIDOS EM CASO DE
MORTE OU QUEBRA DE FIDELIDADE A SÃ DOUTRINA.
Há músicos que tocam com instrumentos que pertencem à Congregação. Devem
zelar pela sua conservação, custeando qualquer despesa ou reforma necessária. E
em caso de morte do músico, o instrumento deve ser infalivelmente devolvido à
Congregação. Da mesma forma, se o músico se desvia ou apresenta quebra de
fidelidade à são doutrina: É deve dele ou dos familiares devolver prontamente o
instrumento ao patrimônio da Congregação.

21- ÚLTIMO HINO DO SILÊNCIO – SÓ UM VERSO.


A orquestra deve tocar um só hino do silêncio, isto é, um só verso. Tal
deliberação é antiga. Há muito tempo Deus fez sentir que assim se faça. E
devemos todos obedecer.
ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimentos a Deus,
às 13,00 horas.

RESUMO DE ENSINAMENTOS DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA


DA CAPITAL DE SÃO PAULO, REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS A 22 DE

97
AGOSTO DE 1971.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com oração. Achavam- se


presentes, entre anciães e demais servos, encarregados de orquestras e
organistas, ao todo 240 pessoas. Às 14,00 horas teve início à reunião.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA – Salmo 133 “A EXCELÊNCIA DO AMOR FATERNAL”

ASSUNTOS EM PAUTA
1- CANDIDATOS QUE SE APRESENTAM PARA EXAME É NECESSÁRIO
ESTAREM DEVIDAMENTE PREPARADOS – PRUDÊNCIA QUE DEVEM TER
OS IRMÃOS QUE LECIONAM.
É necessário o candidato estar preparado para o exame. Este cuidado devem ter os
irmãos que lecionam música. Se o candidato não sabe quase nada, não o
apresentem. Exige-se, no pedido de exame, carta assinada pelo ancião ou
cooperador e pelo encarregado de orquestra. Convém o encarregado de
orquestra certificar-se se, de fato, os candidatos estão preparados. É preciso
também que o que leciona, saiba o que vai lecionar. Quem ensina procure
melhorar seus conhecimentos para proveito dos alunos. E os que vão estudar,
procurem quem tenha capacidade para ensinar.

2- PEDIDOS DE EXAMES – PARA SE EVITAR ACÚMULO DE CANDIDATOS A


SEREM EXAMINADOS É CONVENIENTE CADA LOCALIDADE PEDIR
EXAME PARA SEUS PRÓPRIOS CANDIDATOS.
Que cada localidade solicite exame para seus próprios músicos. Sem englobá-los
com os das localidades circunjacentes. Isso evita que os irmãos examinadores
tenham que ficar por muitas horas fazendo exame. O cansaço, tanto da parte dos
examinadores como dos músicos que ficam à espera, pode influir negativamente
e o exame não será perfeito.

3- EXAMES PARA ORGANISTAS – EM CADA PEDIDO DE EXAME QUE AS


CONGREGAÇÕES APRESENTAREM, É NECESSÁRIO ESCLARECER SE HÁ
TAMBÉM IRMÃS ORGANISTAS A SEREM EXAMINADAS – PARA QUE
HAJA O COMPARECIMENTO DAS IRMÃS EXAMINADORES.
Há o teste para as irmãs organistas no Brás, periodicamente; mas não é exame.
As organistas aprovadas nesses testes não podem cessar de estudar continuem
os estudos até passarem pelo exame definitivo. Então ingressarão no ministério,
mediante a oração de oficialização do irmão ancião.
4- TODOS OS MÚSICOS E ORGANISTAS QUE ESTÃO TOCANDO EM
CARATER DE ESTÁGIO TERÃO QUE SER SUBMETIDOS A EXAME
DEFINITIVO, APÓS O PRAZO DE UM ANO DA DATA EM QUE PASSAR
POR TESTE.

98
Quem toca por chance, de modo estagiário, não deve se acomodar.
Estabelecemos o prazo de um ano, no máximo, para a pessoa se preparar e
passar pelo exame definitivo. Se está já preparada, peça o exame logo, após
haver feito o teste. Com o prazo estipulado, corrigir-se-á a situação de muitos, que
estão há vários anos tocando por chance. Isto também é uma parte espiritual e
deve ser encarada com todo o interesse. O músico que é oficializado tem ampla
liberdade de tocar em qualquer de nossas congregações, em qualquer parte do País.

5- ENSAIOS DE HINOS PARA FUNERAL – APÓS O CULTO, ANTES DE SE


DESPEDIR A IRMANDADE – ENSAIAR EM ANDAMENTO LENTO E EM VOZ
BAIXA, COM ORQUESTRA E DEPOIS SEM ORQUESTRA, SÓ COM VOZES.
Que cada qual acomode o ensaio do melhor modo, como Deus guiar. A título de
sugestão, pode-se ensaiar um hino de funeral uma vez ou outra aos domingos, às
19,15 horas, para que a irmandade, principalmente os novos na fé, tenha uma
noção da melodia. Com voz baixa e andamento lento. Se algum irmão ou irmã
chorou, por lembrar de algum ente querido que Deus levou, sentirá, com o
andamento do culto, o conforto pelo Espírito Santo vindo por meio das orações,
testemunhanças e por fim pela Palavra. O que não se deve é prolongar tais ensaios,
pois já houve queixas.

6- FICHAS DE ENSAIOS PARCIAIS – ATUALIZAR – FUNDIR LOCALIDADES


PARA EFEITO DE ENSAIOS PARCIAIS – VISITAS DE REGIONAIS.
Cada encarregado de orquestra tem que preencher uma ficha com a
Administração do Brás, para que se saiba o dia em que se realizam os ensaios
parciais, o horário, o nome do encarregado de orquestra, quantos músicos há, etc.
Esta ficha é para o controle dos irmãos Encarregados Regionais e seus Auxiliares,
em suas visitas periódicas às congregações para realizar ensaio parcial. As
congregações que têm poucos músicos, podem apresentar os dados em uma ficha
só, esclarecendo isso na própria ficha. Quem ainda não preencheu essa ficha, é
necessário que providencie com toda urgência.

7- ENSAIAR, NOS ENSAIOS PARCIAIS, DANDO BASTANTE VALOR AO FATOR DE


ANDAMENTO EALTURA DE SOM DOSHINOS.
O encarregado de orquestra deve ter a prudência de não se tornar acostumado a
agir de uma só forma no ensaio, pedindo aos músicos um só sistema de ensaiar, de
executar os hinos. Pode ocorrer que muitos encarregados não estejam dando o
devido valor ao andamento dos hinos, o que é um dos principais elementos para
o ensaio. Quem não tem ensaiado sua orquestra no referente a andamento de
hinos, passa e fazê-lo.
8- NOS ENSAIOS PARCIAIS, PROCURAR OCUPAR BOA PARTE DO TEMPO
APRESENTANDO TEORIA MUSICAL, QUE É IMPORTANTÍSSIMA.
Teoria musical deve ser apresentada aos músicos. É de suma importância. O

99
encarregado pode dividir parte do ensaio apresentando a teoria e outra parte
executando os hinos, ou em outros ensaios ocupar mais o tempo só com teoria.
Conforme julgarem melhor.

9- ORGANISTAS TOCAREM A MEIA HORA EM TOM BAIXO.


A meia hora, tocada pelas organistas antes do início do culto, deve ser tocada não
só dentro do ritmo do hino, mas também observando a produção de um som
melodioso, em tom baixo, suave, agradável. O som forte, na meia hora,
interrompe a comunhão de quem se prostra perante Deus para orar. O som
melodioso, sentimental, proporciona um ambiente de silêncio e de respeito em
meio à irmandade. Elimina-se assim ruído de conversa.

10- ORIENTAR OS MÚSICOS A TOCAR COM RITMO, MAS TAMBÉM COM


MELODIA.
Não só o ritmo deve ser bem observado. A boa melodia também deve ser objeto
de preocupação e atenção por parte dos músicos e do encarregado de orquestra.
Que cada categoria execute sua parte com uma boa interpretação. Isto produzirá
ótimo efeito no conjunto.

11- APÓS A INTRODUÇÃO, A ORQUESTRA DEVE ENTRAR TODA AO MESMO


TEMPO. NÃO FICA BEM OUVIR-SE O SOM DE UM INSTRUMENTO QUE
ENTRA NA FRENTE.
É indispensável haver treino e muito ensaio até que se consiga fazer com que a
orquestra entre toda junta, simultaneamente, ao se indicar um hino. Quem ainda
não conseguiu, que continue a ensaiar, pois fica muito feito ouvir-se o som de um
instrumento que entra sozinho uma fração de tempo antes. Não é necessário
também dar sinal algum para que todos entrem juntos. Isto se obtém ensaiando
nos ensaios parciais bastante. Até que todos os músicos consigam entrar juntos ao
início de um hino.

12- SANTAS CEIAS – ANDAMENTO ADEQUADO.


Mais lento deve ser o andamento em santas ceias. Mas não demasiado. Hino
vagaroso demais a irmandade não canta; os músicos devem procurar tocar com
sentimento e bastante expressão.

13- NOSSO ENSAIO MENSAL NA 1ª SEGUNDA-FEIRA, NO BRÁS –


19,30 HORAS.
É feito um convite, extensivo a todos os encarregados de orquestra da Capital de
São Paulo, para comparecerem às 19,30 horas, a esse ensaio uma vez por mês, na
primeira 2ª feira. É para efeito de andamento dos hinos. E podem aplicar esse
andamento em suas congregações.
ENCERRAMENTO – Após falar que todos os músicos devem observar posição
correta ao tocar, o servo de Deus que presidia a esta reunião encerrou-a. A oração
100
de agradecimentos a Deus, feita por outro irmão ancião presente. Às 17,00 horas
encerrou-se a reunião.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972

6ª REUNIÃO GERAL ANUAL COM IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE


TODO O BRASIL, NA CASA DE ORAÇÃO NO BRÁS – SÃO PAULO, A 04 DE JUNHO
DE 1972.

RESUMO DOS ASSUNTOS TRATADOS


Em Nome do Senhor Jesus iniciou-se às 9h com oração – Palavra II Cor. 2

1- AUXILIARES DE ENCARREGADOS REGIONAIS – CORRIGE-SE O NOME


PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
Corrige-se o nome dos auxiliares de encarregados regionais. Passarão todos a
chamar-se encarregados regionais de orquestra, visto executarem em tudo o
mesmo trabalho dos regionais.

2- MÉTODOS PARA INSTRUMENTOS


É de suma importância que os encarregados regionais e locais saibam quais os
métodos adequados para cada categoria de instrumento. Para poderem se
orientar, quando lhes forem pedidas sugestões.

3- COROS DA CAPA E CONTRA-CAPA DE NOSSO HINÁRIO – SÃO SEMPRE SEM


INTRODUÇÃO
Os sete coros serão sempre sem introdução. A orquestra inicia com a irmandade
cantando.

4- HARMÔNICAS - ESCLARECIMENTOS
Não se proíbem harmônicas nas orquestras: Regulamentou-se a sua admissão. Para
que não haja muitas em cada conjunto musical. (Circular de março de 1970).

5- REUNIÕES PARA A MOCIDADE – A QUEM COMPETE ATENDER


Achando-se presente o encarregado regional, poderá atender. Contudo, não há
obrigatoriedade. O encarregado de orquestra local poderá tambématender.

6- RECOLOCAR MÚSICOS AFASTADOS NA ORQUESTRA – PEDIR O


CONSENTIMENTO DO IRMÃO ANCIÃO OU COOPERADOR LOCAL
Os servos de Deus estão a par da situação de músicos afastados. Portanto, não se
pode recolocá-los sem o seu consentimento.

7- OFICIALIZAÇÃO DE OBRA NOVA E DA ORQUESTRA

101
Não é necessário oficializar a orquestra em separado. A oficialização de obra
abrange tudo. Em reuniões familiares não se oficializam orquestras.
8- PRECAUÇÕES AO DEPARAR COM MÚSICOS REBELDES
Após admoestar com paciência e amor, deixar nas mãos de Deus. Para se
evitarem atritos. Casos graves levam-se ao conhecimento dos anciães.

9- PASSAGENS E FLOREADOS EM NOSSOS HINOS


O Senhor tem dado a seus servos deliberarem que não se façam passagens nem
floreados em nossos hinos. Que se execute somente o que está escrito.

10- MÚSICAS PROFANAS E MÚSICAS APROPRIADASPARAESTUDOS


São advertidos os irmãos músicos: Acautelem-se contra o gosto pelas músicas
profanas, que pode entrar em seus corações, esvaziando-os da espiritualidade.
Entretanto, há músicas que são úteis como exercício para a técnica do instrumento.

11- FINALIDADE DA ORQUESTRA: AUXILIAR A IRMANDADE A LOUVAR A DEUS


NOS CULTOS – TOCAR COM SONORIDADE E ANDAMENTO MODERADO
O volume de sons da orquestra não deve abafar a voz da irmandade que canta. A
orquestra auxilia a irmandade a louvar a Deus. E o louvor deve ser perfeito.
Portanto, o controle da intensidade dos sons na orquestra é indispensável. Assim
como o andamento, que deve ser moderado.

12- FAGOTE, OBOÉ, TROMPA: INSTRUMENTO ADEQUADOS PARA NOSSAS


ORQUESTRAS
Esses três instrumentos podem ser admitidos em nossos conjuntos musicais.
Quanto à escaleta, deliberou-se não admitir. É instrumento fraco e inexpressivo,
portanto sem utilidade.

13- SUBDIVISÃO LIGANDO – CONVENIÊNCIA DE ENSINAR POR ESSE MODO O


SOLFEJO NO BONA
Buscando uniformidade, aconselha-se a todos os irmãos que lecionam música a
ensinar o solfejo com subdivisão, ligando os valores.

14- INTRODUÇÃO ÓRGÃO – ANDAMENTO DEFICIENTE: DESCONTROLE DA


ORQUESTRA NO DESEMPENHO DO HINO – EXIGIR MAIS
APERFEIÇOAMENTO DE CANDIDATAS A ORGANISTA, EM TESTES E EXAMES
A organista, ao dar a introdução do hino, estabelece o andamento. Este, nem
sempre é satisfatório, e provoca descontrole quando a orquestra tenta corrigi-lo.
Por isso deve-se exigir mais aperfeiçoamento, ao examinar candidatas a organista,
dada a responsabilidade que elas devem assumir.

15- INSTRUMENTOS METÁLICOS COLORIDOS – NÃO SÃO CONVENIENTES

102
As fábricas lançaram agora instrumentos metálicos coloridos. Não convém sejam
introduzidos nas orquestras. Continuemos a usar os comuns.
16- CONHECIMENTO DO ANDAMENTO ADEQUADO A CADA HINO – CRITÉRIO
QUANTO A SUA APLICAÇÃO NOS CULTOS
É obrigação do músico saber o andamento que convém a cada hino. Todavia, nos
cultos, permaneçamos sob a Guia do Senhor, para que o Espírito Santo imprima
outro andamento, se esta fôr Sua vontade.

17- HINO DO SILÊNCIO (ANTES DO CULTO E APÓS)


Antes do culto pode-se tocar todas as estrofes do hino, terminando pelo menos
dois minutos antes do início do culto. Quanto ao último hino, após o culto, é
sempre uma só estrofe.

18- PRAZO DE UM ANO PARA QUE MÚSICOS E ORGANISTAS EM ESTÁGIO SE


SUBMETEM AO EXAME DEFINITIVO
Todos os músicos e organistas que estiverem tocando em caráter estagiário,
terão que se submeter a exame definitivo, após o prazo de um ano a contar da
data em que passaram pelo teste. Regulariza-se assim esta parte.

19- TEORIA MUSICAL EM ENSAIOS PARCIAIS, COM BASE NOS ASSUNTOS


SURGIDOS PELOS PRÓPRIOS HINOS ENSAIADOS
Teoria musical é de suma importância seja apresentada aos músicos. Os próprios
hinos ensaiados poderão dar ensejo para isso.

20- APÓS A INTRODUÇÃO, A ORQUESTRA DEVE ENTRAR TODA AO MESMO


TEMPO – NÃO FICA BEM OUVIR-SE O SOM DE UM INSTRUMENTO QUE
ENTRE NA FRENTE
É indispensável haver treino e muito ensaio até que se consiga fazer com que a
orquestra entre toda junta, ao se iniciar um hino. Fica muito feio ouvir-se um
instrumento entrar sozinho, ainda que seja uma fração de tempo antes.

21- CONHECER O TESTEMUNHO DE IRMÃOS INTERESSADOS EM ESTUDAR


MÚSICA PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA APRESENTAR-LHES A
RESPONSABILIDADE
Antes de começar a ensinar a música é importante fazer ver aos interessados a
responsabilidade que assumem perante Deus, ao abraçar o ministério musical, e o
testemunho que devem apresentar.

22- EM ENSAIOS, PROCURAR APROVEITAR O TEMPO


O tempo perante o Senhor é precioso. Aproveitar ao máximo a duração do ensaio
para obter bons resultados na execução dos hinos pela orquestra.
ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus, as 13.45 hs

103
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1972 – REUNIÃO DE ORGANISTAS
REUNIÃO DAS IRMÃS ORGANISTAS DA CAPITAL DE SÃO PAULO REALIZADA NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS, 18 DE JUNHO DE 1972.
RESUMO DE ENSINAMENTOS

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ÀS 14:00 HORAS, COM ORAÇÃO E


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: JOSUÉ – CAPÍTULO 6.

1- FREQUÊNCIA AOS ENSAIOS:


É necessário o comparecimento das organistas aos ensaios parciais, regionais e
gerais, como parte no bom desempenho do ministério musical.

2- ORGANISTAS SEREM EXEMPLO:


As organistas, pela responsabilidade no ministério, têm que ser exemplo na
obediência e conformidade com a palavra de Deus.
Portanto, sejam moderadas em tudo. Sejam também submissas aos servos de
Deus.

3- ORGANISTAS CAPACITADAS E NÃO-CAPACITADAS, IGUAL


CONSIDERAÇÃO
Igual consideração merecem, sejam as capacitadas, sejam as de menos
conhecimento musical. Orientações que o encarregado de orquestra tenha que
dar sejam sempre à parte, e não perante todos. As organistas procurem pedir
ao Senhor Sua ajuda. Apliquem-se também no estudo, para melhorar a
capacidade.

4- RIGOROSIDADE NOS TESTES – BONA, MÉTODO DO


INSTRUMENTO, HINÁRIO:
Para a aprovação nos testes, as candidatas terão que apresentar
satisfatoriamente o método de divisão P. Bona, o método para o instrumento e
o nosso hinário. Exige-se melhor preparo por parte das futuras organistas.

5- TESTES – MENSALMENTE:
Testes passa a se realizar mensalmente. Na 3ª quarta-feira, na congregação do
Brás, com início às 16:00 horas.

6- ENCAMINHAMENTO PARA O TESTE:


O encarregado de orquestra encaminhará a organista com carta, assinada por
ele e pelo ancião ou cooperador. Com referências sobre sua capacidade
musical e testemunho.
7- IRMÃS QUE LECIONAM, SEM A DEVIDA CAPACIDADE

104
Grande parte das irmãs organistas teve má orientação no aprendizado. Ao
lecionarem, transmitem essa mesma deficiência. Esta é a causa de o nível de
qualidades estar baixando sensivelmente. As irmãs que lecionam, que estão
conscientes disso, procurem ampliar seus conhecimentos.

8- INSTRUÇÕES PARA AS QUE LECIONAM


Todas as quintas-feiras, na congregação do Brás, com início às 19:30 horas, são
dadas instruções às irmãs que lecionam. Também para as demais que se
interessarem em aperfeiçoamento de dedilhado, desenvolvimento no solfejo e
para esclarecimentos de dúvidas. O comparecimento é livre.

9- MEIA HORA – SUA FINALIDADE


Foi instituída para que a irmandade permaneça em silêncio, em comunhão.
Os hinos devem ser executados de modo suave, melodioso.

10- MEIA HORA E CULTO


Como conselho e não mandamento: Organistas que não têm ainda
desembaraço, toquem só a meia hora, deixando os hinos do culto para as que
têm mais prática. Até que adquiram a necessária capacidade para tocar nos
cultos.

11- EFEITOS PREJUDICIAIS – DEFICIÊNCIAS NO ANDAMENTO:


Organistas procurem evitar registrações estridentes ou muito variadas; volume
de som elevado; contralto ou acompanhamento superando o soprano quanto
ao volume de som (é preferível não tocar o contralto). O andamento deve ser
moderado, na medida adequada, pois a introdução do órgão estabelece a
velocidade do hino para a orquestra. Andamento deficiente provoca
descontrole quando a orquestra tenta corrigí-lo.

12- MOMENTO DE DAR A INTRODUÇÃO:


Não é necessário aguardar a autorização do encarregado de orquestra para dar a
introdução. Depois que o hino for anunciado a organista dará a introdução
normalmente, sem necessidade de aviso ou sinal.

13- ORGÃO ELETRÔNICOS COM PEDALEIRA E TECLADO DUPLO:


As congregações estão adquirindo órgãos eletrônicos, munidos de teclado duplo,
teclado para os pés (pedaleira) e outros aperfeiçoamentos. As organistas que
ainda não estão aptas para tocar nesses órgãos, procurem se esforçar para
aprender e utilizar os recursos que o instrumento oferece.

14- ACATAR ADMOESTAÇÕES E DELIBERAÇÕES:


Que todas as organistas estejam sempre prontas a acatar admoestações,
deliberações e orientações da parte dos servos de Deus. Que ninguém se abata ou

105
se rebele.
15- OFERTA ACEITÁVEL E OFERTA NÃO ACEITÁVEL:
Que a oferta das organistas, apresentada perante Deus, seja pura, sincera. Sem
espírito de vanglória, antes com humildade. O Senhor aceita o que é dado de todo
o coração. Ele aceitou a oferta de Abel; e recusou a de Caim. A oferta da viúva
pobre, que deu tudo o que tinha, é também exemplo de oferta aceitável.
Entretanto, como já foi mencionado, quanto a continuar os estudos para aprimorar
os conhecimentos musicais, é boi coisa. Para que se possa dar ao Senhor um
perfeito louvor. Não é conveniente que as organistas se acomodem no que já
sabem.

16- EVITAR CONTENDAS E DISSENSÕES:


É dever das organistas, como servas de Deus, evitar contendas, dissensões,
falatórios profanos, murmurações. Que ninguém queira se tornar responsável pelo
surgimento de dissoluções e agravos a esta santa e bendita graça.

17- FREQUÊNCIA AOS CULTOS:


As irmãs organistas procurem, dentro do possível, estar presentes em todos os
dias de culto, mesmo que não seja sua vez de tocar. Procurem sentar todas
juntas, no banco próximo ao órgão. Honrando-se assim umas às outras. Vivendo
sempre em harmonia e união. Pois isto é agradável aos olhos de nosso Deus.

ENCERRAMENTO: Com uma oração de agradecimentos ao Senhor por Sua guia e


por Sua santa Presença, encerrou-se esta reunião às 16:30 hs.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1973


7ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, SÃO PAULO – CAPITAL A 3 DE
JUNHO DE 1973.

RESUMO DE ENSINAMENTOS
EM NOME DO SENHOR JESUS, INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00 HORAS COM
ORAÇÃO. EXORTAÇÃO DA PALAVRA: S. LUCAS 2: 39/52
– “O menino Jesus no meio dos doutores”.

1 – EXAMES – ESCLARECIMENTO PRÉVIO QUANTO À APROVAÇÃO E


REPROVAÇÃO
Antes de o encarregado regional iniciar o exame, convém tranqüilizar os
candidatos quanto à aprovação ou reprovação. Quem não conseguir
aprovação, não se sinta humilhado. Prossiga nos estudos, preparando-se para o
próximo exame. A palavra “reprovado” abate o candidato. Pode-se evitar
empregá-la. É preferível dizer que determinados músicos não estão
suficientemente preparados, e que ficarão para o próximo exame. Tanto para
106
aprovar com para reprovar, é necessário que o examinador se deixa guiar da
parte de Deus. E o encarregado de orquestra só encaminhe para exame, os
músicos que estejam realmente preparados.
O estudo musical tem seu tempo certo. Não é aconselhável encaminhar para
exame que estudou por um curto período. Deve-se dar o tempo necessário para
que o indispensável aprendizado. O testemunho é necessário. Mas, o
conhecimento musical também é. Ambas as coisas têm que cooperar entre si. O
encarregado de orquestra conhece cada aluno. Sabe os que se desenvolveram e os
que não progrediram devido a qualquer deficiência pessoal ou impossibilidades.
Estes casos, o encarregado de orquestra apresente aos servos, por ocasião do
exame. O encarregado regional considerará particularmente cada caso. Não é
conveniente anunciar, após o exame, quantos foram aprovados. Quanto ao prazo
estipulado de um ano para que os estagiários se preparem para o exame, é para
que não haja relaxamento nem acomodações. Que a maioria se aplique nos
estudos.

2 – PEDIDOS DE EXAMES – MARCAR PROTAMENTE A DATA COM O IRMÃO


ANCIÃO
É aconselhado aos regionais, ao se incumbirem de exames para músicos,
marcarem logo a data com o irmão ancião. Estando estipulada a data, evita-se
que os músicos continuem a perguntar quando será o exame e quem irá
atender.
3 – PEDIDO DE EXAMES – MENCIONAR O NÚMERO DE MÚSICOS E
ORGANISTAS A SEREM EXAMINADOS
Os encarregados de orquestra, ao encaminharem cartas aos regionais fazendo
pedido de exame, mencionem o número de candidatos e organistas que devem
ser examinados. Assim, os regionais poderão calcular se é suficiente um
examinador ou se são necessários mais.

4 – MÚSICOS PARA SEREM ADMITIDOS EM EXAME TEM QUE SER


APRESENTADOS POR CARTA
A carta é indispensável. Convém que seja assinada pelo ancião, cooperador e
encarregado de orquestra local. Estes, apresentando os candidatos a exame,
deixam claro que são todos de bom testemunho.

5 – ORQUESTRAS SEM MUITO CONHECIMENTO MUSICAL EM CADA REGIÃO –


ATENDIMENTOS COM AULAS
O encarregado regional, notando poucos resultados nos ensaios em
determinadas congregações, poderá, com a ajuda de Deus, iniciar as aulas de
música, ensinando solfejo, teoria etc. É de grande proveito. Se isto estiver
dentro das possibilidades dos regionais no que se refere ao tempo para
atender a essas aulas, façam-no. Tudo resultará a louvor do nome santo de

107
Deus.

6 – MENOR DE DOZE ANOS, BATIZADO COM A PROMESSA DO ESPÍRITO


SANTO E NAS ÁGUAS – PODE SER OFICIALIZADO?
Menor de doze anos, que já tenha recebido a promessa do Espírito Santo
com a evidência de línguas e já foi batizado nas águas, pode ser oficializado. É
nosso irmão na fé, independente de sua idade.

7 – LIMITE DE ORGANISTAS EM CADA CONGREGAÇÃO


Considerada em reunião dos irmãos anciães a necessidade de se ampliar
o limite máximo de organistas, deliberou-se deixar a critério dos irmãos
anciães, cooperadores e encarregados de orquestra de cada congregação.
Havendo organistas preparadas, convém deixar ingressar. Adapta-se o rodízio.
Organistas oficializadas que se mudam de uma localidade para outra, convém
sejam admitidas para tocar na congregação da localidade onde passam a
residir.

8 – FOLHETO COM INSTRUÇÕES PARA AS ARCADAS DEVIOLINOS


Foi elaborado um folheto de arcadas para violinos, para se buscar uma
uniformização nas orquestras das congregações. Tais folhetos foram
distribuídos nesta reunião. Foi feita explicação sobre o assunto, para que os
irmãos regionais possam transmitir aos encarregados de orquestra e músicos.
9 – HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS – NOVA EDIÇÃO
Há necessidade de se tornar a editar esse livreto. É muito útil.
Principalmente para os novos regionais. Atualmente está esgotado.

10 – ENSAIOS REGIONAIS – NÃO MARCAR DATAS QUE COINCIDAM COM OS DE


OUTRAS REGIÕES PRÓXIMAS
É necessária essa precaução. Para que não haja dispersão de músicos.

11 – ENSAIOS REGIONAIS – QUANTOS SÃO SUFICIENTES POR ANO


Tudo é conforme a necessidade. Mas a experiência nos tem ensinado que dois,
ou no máximo três por ano são suficientes.

12 – ENSAIOS REGIONAIS DE OUTRAS LOCALIDADES DEPENDENTES DO


ATENDIMENTO DE SÃO PAULO – DEIXAR QUE A DATA SEJA MARCADA EM
SÃO PAULO
Para esses ensaios é conveniente deixar que as datas sejam marcadas em São
Paulo. Para evitar que coincidam dois ou mais compromissos no mesmo dia,
impossibilitando os responsáveis de atender.

13 – APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS PARA ENCARREGADO DE ORQUESTRA –

108
PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS – REGER DURANTE O CULTO
Tem que se levada em consideração a necessidade de esses irmãos terem os
requisitos espirituais como também o conhecimento musical. É evidente que
tenham de conhecer um pouco de música. E que tenham o dom, dado por
Deus, para estar diante da orquestra e tratar com os músicos. Têm que ser
humildes, bondosos, pacientes, que não almejam grandezas.
Quanto a reger durante todo o tempo do culto, temos ensinamento de que não
produz bom resultado e não dá bom aspecto. Que os encarregados regionais
transmitam isso para os encarregados locais. Não convém que permaneçam
dois de pé perante a irmandade, como se estivessem ambos presidindo o culto.
O encarregado de orquestra ergue-se para reger só quanto a orquestra sofre
alguma vacilação. Contudo, em ocasiões especiais, como santa ceia e batismos,
é necessária a regência o tempo todo.

14 – ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE ABUSAM DA BEBIDA


Todo servo de Deus tem que ser consagrado. O ensinamento é para todos. Mas
nesta reunião é dirigido aos encarregados de orquestra: Tenham muita
prudência no uso da bebida. Tenham prudência também com as demais coisas.
No trato com nossas irmãs mantenham pureza. Olhem com os olhos de Jesus
Cristo. Não tenham aparelhos de televisão. Não se deixem atrair pelas
oferendas deste mundo. Em tudo devem portar-se varonil, dentro da
honestidade. Dando sempre bom exemplo aos músicos. Os que resistem e
desprezam estas admoestações estão vituperando as dignidades da Igreja.
15 – IMPOSIÇÃO HUMANA NAS ORQUESTRAS – EXIGIR
JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS POR ESCRITO
Em determinada localidade surgiu imposição humana nas orquestras: O músico
que não comparece aos cultos ou ensaios deveria preencher um memorando,
justificando a falta. As localidades que exigiam tal coisa, cessem de proceder
dessa maneira. Os irmãos músicos não são nossos empregados. São servos de
Deus.

16 – PRINCÍPIO DE ORGANIZAÇÃO HUMANA: ESTUDAR PARA SER


ENCARREGADO DE ORQUESTRA OU REGIONAL
É princípio de organização humana os músicos estudarem com o intuito
deliberado de alcançar o cargo de encarregado de orquestra local ou regional.
Isto é inclinação carnal, costume seitário. Para colocar um músico no cargo de
encarregado local ou regional os servos de Deus oram ao Senhor e aguardam
Sua aprovação. E se o Senhor não aprova? Iremos indenizar a pessoa pelos
muitos gastos nos estudos e pelos anos aplicados na preparação musical?
Sabemos que, embora o conhecimento da música seja necessário, são
indispensáveis os requisitos espirituais, os dons, o testemunho. E, acima de
tudo, é preciso que o Espírito Santo aprove a colocação da pessoa no cargo.

109
Quanto a ampliar os estudos musicais, é uma ótima coisa. Todos são livres para
isso. É até recomendável aos músicos prosseguirem nos estudos, em benefício
próprio e do conjunto musical. É vantajoso que os encarregados regionais e
locais se esforcem para melhorar o conhecimento musical. O Senhor os
abençoará pela dedicação à Sua obra. Mas não utilizem o estudo para pretender
alcançar cargos na obra de Deus. Não se pode sair da doutrina e da
espiritualidade. Para que não venhamos a perder a guia de Deus.

17 – DISCIPLINA NO SETOR MUSICAL – MÚSICOS CABELUDOS – ORGANISTAS


COM TRAJES INADEQUADOS
Com a ajuda e força de Deus temos que manter a disciplina nas orquestras. Está
se introduzindo muita vaidade. Há músicos cabeludos; organistas que usam
trajes inadequados. Outras namoram pessoas estranhas à nossa fé. Nota-se que
não entenderam a graça de Deus. São moços e moças não convertidas.
Antigamente não se tolerava o que se vê nos dias de hoje. A misericórdia nos faz
comprometer a obra de Deus. As medidas têm que ser tomadas para todas, de
modo uniforme. Não se pode ter respeito por famílias nem por parentesco. O
exemplo deve partir das próprias famílias dos encarregados regionais. Os
regionais procurem ser irrepreensíveis. Não deve existir regional fraco. Ou
entende a responsabilidade pelo que Deus lhe confiou ou não é competente para
estar diante dos músicos.
18 – A CHANCE NÃO DEVE SER ABOLIDA
A chance, ou seja a oportunidade aos músicos que não prestarem exame
definitivo, de tocar, vem desde o tempo do irmão Louis Francescon. Não
convém remover o que já se estabeleceu há tanto tempo. Olhemos pelo lado
positivo – considerando o quanto tem sido benéfica a chance. Temos que
encarar tudo pelo lado bom e pelos frutos colhidos. Há músicos que aplicam o
que não poderiam gastar, na compra do instrumento. A maioria é pobre. Não
têm recursos nem facilidade para estudar. Devido aos apertos da vida material.
Uma minoria poderá abusar da oportunidade oferecida para tocar sem exame.
Mas a grande maioria se beneficia disso.
A chance é a oportunidade de poder tocar sem o exame, na comum congregação.
O músico toca em caráter de estagiário. Não se pode, ao querer abolir a chance,
tomar por base os grandes centros como São Paulo, onde há recursos de toda
espécie. A obra de Deus espalha-se por todo o Território Nacional. Se
eliminássemos a chance, grande número de músicos teriam que para de tocar. É
melhor que a orquestra toque mal, mas não seja tirada a música das
congregações.
ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimentos a Deus,
às 13:30 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1974


8ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL,

110
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO – CAPITAL A 2 DE
JUNHO DE 1974.

RESUMO DE ENSINAMENTOS
EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9,00 HORAS COM
ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: EZEQUIEL 28:11/19 – “Lamentação sobre o rei de
Tiro”.
LEITURA DA ATA – É LIDA E APROVADA A ATA DA REUNIÃO ANTERIOR DE 3 DE
JUNHO DE 1973.

COMUNICADO A RESPEITO DE FOLHETO


É feito comunicado, nesta reunião, a respeito de um determinado
folheto mimeografado, espalhado entre as congregações, com leis e
regulamentos sobre o aprendizado da música. Querem fazer crer que partiu de
São Paulo. Mas não foi assim. Quem lançou esse folheto obteve informações
sobre o modo como é conduzida a escolinha de música no Brás, na maneira
prática, é transformou tudo em uma espécie de código de leis. Isto não pode
ser admitido. Não precisamos pôr leis na obra de Deus.
Os irmãos que lecionam no Brás possuem um fichário para conservar a ordem e
anotar o aproveitamento dos alunos. Mas não têm códigos de leis nem regulamentos.
Quem lançou esse folheto será admoestado particularmente a retirá-lo de
circulação. E quem recebeu é exortado a pô-lo de lado. Essas inovações são
prejudiciais à obra de Deus. São organizações que pretendem anular o operar do
Espírito Santo, transformando a obra de Deus em seita.

FICHÁRIO NAS ESCOLINHAS DE MÚSICA


O fichário na escolinha de música no Brás continuará. Se, pelo futuro,
verificarem-se prejuízos, Deus dará de tomar providências para removê-lo.
O que leciona música também é um servo de Deus. Nas congregações é ensinado
gratuitamente. O controle do aproveitamento dos alunos não é de forma
organizada, mas de maneira simples. Sem regulamentos ou leis. Nossa lei é o
Espírito Santo. O fichário não afeta a obra. O que a afeta é a criação de
regulamentos. O presente ensinamento é de grande utilidade. Coloca temor nos
corações. Para que ninguém tome iniciativa de introduzir novidades na obra de
Deus.

CAIXA CONTRIBUINTE – FOI ELIMINADA


A caixa contribuinte demonstrou, pelo passado, ser prejudicial. O que se pode fazer,
face a uma necessidade na orquestra, é um rateio ou coleta entre os músicos. A caixa
contribuinte das orquestras terminou, por determinação dos irmãos anciães.
ASSUNTOS EM PAUTA

111
1- HINO NÚMERO 376 – ESCLARECIMENTOS – REUNIÃOGERAL DE
ENSINAMENTOS DE 1974
A letra desse hino foi dada pelo Senhor. A melodia foi tirada de hinários
evangélicos ingleses e americanos da mesma forma que os demais hinos do nosso
hinário, conforme sempre tem sido feito, em nossas edições anteriores. A música
do hino 376 sempre foi uma melodia evangélica. Mas ocorre que, desde longa data,
uma nação europeia adotou esse hino como seu hinonacional.
Por ocasião da compilação do atual hinário pesquisou-se a respeito de
inconvenientes em utilizar essa melodia. Verificou-se não haver inconveniente
algum. Ora, tem acontecido ultimamente que, alguns cidadãos naturais desse
País, residentes nas proximidades de nossas casas de oração, tem protestado
pelo fato de usarmos a música do hino nacional do seu País. Não estando bem
informados, alegam que não temos o direito de usá-lo. Os servos de Deus, em
reunião geral anual, tomaram a deliberação de não se cantar mais esse hino.
Evitaremos dar motivos par provocações.

2- POSIÇÃO DOS SAXOFONES NA ORQUESTRA


O saxofone alto, em Mi-b, deveria estar colocado à frente dos pistões. O saxofone
tenor e o saxofone barítono deveriam estar próximos aos bombardinos. Os
encarregados regionais, sendo possível, disponham esses instrumentos nessa
posição nos ensaios regionais. Mas se observarem que isso pode acarretar
transtornos, deixem como encontraram. É preferível a paz do que querer as coisas
muito em ordem e ocasionar descontentamentos.

3- MENORES QUE ULTRAPASSAM OS DOZE ANOS


Menores que estão estudando música e ultrapassam os doze anos sem se batizarem
não devem ser impedidos de continuar a estudar. Dá-se conselhos para que sejam
obedientes e continuem a se aplicar nas coisas de Deus. Temos que nos alegrar
quando a inclinação de nossos filhos é para a obra de Deus. Oremos por eles para
que, a seu tempo, o Senhor opere em seus corações – E demos-lhes oportunidades
para tocar nas reuniões para jovens e menores enquanto não se batizam.

4- ENSAIOS REGIONAIS COINCIDINDO COM O HORÁRIO DE REUNIÃO


PARA JOVENS E MENORES
Quando os ensaios regionais coincidem com o horário de reuniões para jovens e
menores os músicos comparecem aos ensaios e não às reuniões. Há ensinamento
antigo neste sentido.
5- AUTORES DE MELODIAS DE NOSSO HINÁRIO – INDAGAÇÕES DE
SEITÁRIOS
Em determinada região do Interior de nosso Estado houve pressão por parte de
seitários sobre a irmandade no sentido de exigir esclarecimentos a respeito de
autores de alguns hinos do nosso hinário nos quais não consta a nome do autor.
112
Os irmãos foram instruídos a declarar a essas pessoas que não é hábito da
Congregação prestar esclarecimentos de suas decisões a estranhos à nossa fé.
Principalmente em se tratando de assuntos internos.

6- ATENDIMENTOS REGIONAIS – MARCAR DATAS DE COMUM ACORDO


COM O IRMÃO ANCIÃO, COOPERADOR E ENCARREGADO DE
ORQUESTRA
Os encarregados regionais, ao notarem deficiências nas orquestras de
congregações de sua região, e sentindo que se faz necessário ensaio ou outro
atendimento musical, apresentem o assunto ao cooperador e ao encarregado
de orquestra. Nunca marquem ensaio por sua própria deliberação. Têm havido
reclamações sobre encarregados regionais que agem arbitrariamente, não
honrando os demais servos.

7- REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES – DEVEM TER BOA FREQUENCIA


DE MÚSICOS
Em muitas congregações a frequência de músicos nas reuniões para jovens e
menores é mínima. Há congregações grandes, com boa orquestra, onde o
atendimento das reuniões é bastante deficiente. Compete aos encarregados
regionais e de orquestra incentivarem os músicos, tanto solteiros como
casados, a tocarem nas reuniões para jovens e menores.

8- INSTRUMENTOS DOADOS – COMO PROCEDER – CARTA DE


COMPROMISSO
Os instrumentos doados ficam em poder do músico enquanto forem usados
para louvar a Deus nas orquestras. Pertencem ao patrimônio da Congregação.
Quem os recebe assina uma carta declarando que utiliza o instrumento da
Congregação até poder comprar o seu próprio. Compromete-se a devolvê-lo
caso deixe de tocar. Em caso de falecimento ou quebra de fidelidade à sã
doutrina, o instrumento volta ao patrimônio da Congregação.
Essas precauções são indispensáveis.

9- BAIXOS – MARCAÇÃO DE TEMPO – CIRCULAR A RESPEITO


Em circular datada de julho de 1967, assinada pelos irmãos anciães, Deus
concedeu de se estabelecer o sistema para regularizar os baixos e sua execução
quanto o marcar o tempo. Convém obedecer ao que se deliberou. Essas
circulares foram novamente distribuídas entre os regionais presentes a esta
reunião.
10- MÚSICOS NÃO BATIZADOS – NÃO PODEM PASSAR POR EXAME
Embora esta condição seja do conhecimento dos candidatos a exame assim
como dos irmãos encarregados regionais e locais e do irmão ancião presente
para oficialização, é sempre conveniente relembrar o assunto antes de se dar

113
início aos exames. O candidato não batizado tem que ser aconselhado a
esperar até que se sinta chamado por Deus para o batismo.

11- MÉTODOS PARA OS INSTRUMENTOS – CASOS EM QUE NÃO SÃO


EXIGIDOS
Há diversas regiões, no Território Nacional, em que há grande dificuldade em
se achar métodos de instrumentos. Neste caso não se exigem nos exames
métodos.
Há músicos que, antes de serem examinados, já tocavam na orquestra, não
havendo estudado o método do instrumento. É natural que também para esses
casos não se pede método na hora do exame. Outros casos, em que se a
justificativa é aceitável, devem ser considerados, dispensando-se a
apresentação do método.

12- ENSAIOS REGIONAIS - COMPARECIMENTO -


Convém os encarregados regionais exortarem aos encarregados locais e
músicos para que se esforcem em comparecer aos ensaios regionais que Deus
prepara. Nesses ensaios o Senhor envia sua santa Palavra para conforto e guia
de todos nós. E o aproveitamento musical se faz sentir entre os músicos, para
um só andamento e uma só interpretação nas orquestras. E também nisto o
nome santo de Deus vem glorificado. ENCERRAMENTO:
Encerrou-se esta reunião com oração de agradecimento a Deus as 13,50 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1975


9ª. REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO - EM SÃO PAULO
– CAPITAL EM 1º DE JUNHO DE 1975.

RESUMO DE ENSINAMENTOS
INÍCIO: Iniciou-se esta Reunião às 9,00 horas EM NOME DO SENHOR JESUS COM
ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra, em II AOS
CORINTIOS capítulo 1º.
LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: Foi lida a Ata da Reunião anterior
datada de 02 de Junho de 1974 – sendo a mesma aprovada com a seguinte
corrigenda:
HINO Nº 376: Além do motivos contidos na Ata acima mencionada, acrescenta-
se que a reclamação maior que chegou ao conhecimento dos servos de Deus foi
feita principalmente por famílias de Judeus, que, residindo nas imediações das
Congregações, ouvindo a melodia do hino 376 – lembraram-se dos sofrimentos
que passaram seus entes queridos na Alemanha e países ocupados no tempo do
Nazismo.

114
HINO DO SILÊNCIO: Foi apresentado nesta Reunião, pelos irmãos Encarregados
Regionais, que o referido hino, em diversas Congregações, não está sendo
executado dentro do horário determinado. A finalidade do mesmo e para que a
irmandade fique em silêncio e em comunhão, aguardando o início do culto. Dessa
forma, o mesmo deverá terminar pelo menos dois minutos antes das 19,30
horas. Mesmo que o Encarregado da orquestra não chegue a tempo, os próprios
irmãos músicos deverão iniciar o hino, no máximo as 19,25 horas.
Outrossim, deverá haver sempre união entre músicos e organistas, para que, na
falta do encarregado ou auxiliar, haja entendimento entre os irmãos músicos
presentes. Também cabe a irmã organista tomar o cuidado de terminar a meia hora
do silêncio, no máximo, as 19,20 horas para dar tempo para a afinação dos
instrumentos. Foi observado também que alguns irmãos músicos não oram antes
de começar a tocar. Essa á uma obrigação de toda a irmandade e dos músicos para
ficar em comunhão e receber as Bençãos de Deus.

NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS:


Foram apresentados os irmãos que o Senhor preparou para esse Ministério,
sendo:
EM SÃO PAULO – (CAPITAL) – IRMÃO DOMINGOS FREGONEZI EM BAURÚ –
(S.P.) IRMÃO GOMES CAMARGO
EM CAMPINAS – (S.P.) – IRMÃO ANTONIO BOHÉR
EM ITAPEVA – (S.P.) – IRMÃO JOSÉ RODRIGUES MORAES EM JUNDIAÍ –
(S.P.) – IRMÃO BENEDITO CASEMIRO
EM PRES. WENCESLAU – (S.P.) IRMÃO ÁLVARO GOMES FERREIRA
EM CURITIBA - (PARANÁ) – IRMÃO SUDARIO ROSA SILVA
EM CAMPO GRANDE – (MATO GROSSO) – IRMÃO ANTONIO MOREIRA
EM TRÊS LAGOAS – (MATO GROSSO) IRMÃO AGENOR ALCAMIN EM TANGARÁ DA
SERRA – (MT) – IRMÃO LUIZ FERREIRA

ITEM 1 – ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS PRESENTES A ESTA REUNIÃO.


Chegou ao conhecimento dos servos de Deus, que atendem este Ministério da
música, que alguns Encarregados locais de Orquestras continuam a comparecer a
esta Reunião. Dessa forma foram dados vários conselhos no amor do Senhor,
para que, estando algum presente, não proceda mais assim, na obra de Deus, não
existem segredos: todavia, se alguns participarem, os demais irmãos encarregados
de orquestras deverão participar também. Esse pedido foi feito no Amor do
Senhor, não havendo nenhum intuito de menosprezar este ou aquele irmão.

ITEM 2 – CIRCULAR SOBRE QUEM COMPÕE HINOS PARA


DISTRIBUIR ENTRE A IRMANDADE
Vários conselhos foram dados sobre esse assunto, explicando que os nossos hinos
foram compilados após orações examinados com cuidado e com a aprovação dos

115
servos de Deus. Muitos exemplos foram citados. Irmãos e mesmos ouvintes, ao
ouvirem um hino receberam libertações e outros converteram-se ao Senhor.
Também foi citado o exemplo do Rei Saul que quando atormentado pelo espírito
mau, chamava David para tocar e isso fazia aquele espírito retirar-se do Rei.
Assim, os irmãos deverão usar unicamente o nosso hinário. Havendo o caso de
Algum irmão compor um hino, o mesmo deverá encaminha-lo aos servos de
Deus, antes de distribuir alguns irmãos.

ITEM 3 – ENSAIOS PARCIAIS – MAIS ESPIRITUALIDADE


Chegou ao conhecimento dos servos de Deus que tanto nos Ensaios Parciais como
nos Ensaios Regionais, há muita falta de irmãos músicos e que isto deve-se ao
encarregado que atende ao ensaio, que faz certas exigências e demonstrações de
regências, que não estão de acordo com a finalidade do ensaio, pois o mesmo é
iniciado em Nome do Senhor JESUS, e deve-se manter além da parte musical, a
Espiritualidade. Dessa forma, o Encarregado deverá sempre manter-se em
comunhão, pois do contrário, exigirá certos exercícios que na prática, teriam
resultados, porém, a maioria dos irmãos não podendo executá-los, no próximo
ensaio não comparecem. Havendo, porém, bastante Espiritualidade tudo o que o
irmão pedir ou mesmo alguma correção que for feita, será plenamente aceita. Foi
citado como exemplo de responsabilidade a missão dos Três Anjos, dois para Lot
– avisando a destruição de Sodoma e Gomorra, e um para Sara, para lhe
comunicar a vinda de um filho Isaac. Sara duvidou disso e riu, pois já era
bastante idosa e foi repreendida pelo anjo. Em continuação ao mesmo assunto,
ou seja, mais Espiritualidade nos Ensaios, outro servo de Deus esclareceu que a
finalidade dos ensaios, é para o aperfeiçoamento unicamente dos hinos e, se o
irmão encarregado Regional não tomar cuidado, ele sem perceber toma outro
rumo, dando a entender que ele tem mais conhecimento do que os outros
irmãos. Outro servo de Deus ressaltou a necessidade de que haja respeito pelos
mais antigos no ministério, e mesmos músicos, pois na maioria das vezes,
aqueles têm pouco conhecimento musical, porém são de bom testemunho e
bastante fervorosos. Concluindo o assunto Espiritualidade e respeito,
novamente foi dado como exemplo o Apóstolo Paulo, o qual tendo grande
conhecimento de Doutrina, dirigiu-se ao Apóstolo Pedro, dando-lhe honra, por
ser mais antigo

ITEM 4 – APROVAÇÃO DE CANDIDATOS EM EXAMES


Sobre esse assunto foram dados vários esclarecimentos, para que dentro do
possível e, em lugares onde haja possibilidade, os irmãos devam procurar
esforçar-se mais, estudando em métodos; e com referência ao Bona pelo
menos até a lição 98- Todavia observar sempre a localidade, e as condições dos
irmãos, pois, principalmente no Interior dos Estados, e em localidades
longínquas, os irmãos apenas aprendem a tocar os hinos.

116
ITEM 5 – HINOS DA SANTA CEIA
Vários esclarecimentos foram solicitados, com referência à maneira de
executar os hinos, durante as rodadas da Santa Ceia. Iniciando os
esclarecimentos deste item, o servo de Deus que presidia a Reunião mencionou
que como fora explanado no item anterior, com referência ao Respeito aos
mais antigos, tudo o que se deliberasse sobre os hinos na Santa Ceia, seria
levado em Reunião do Ministério dos Anciães, pois compete ao Servo de Deus
que estiver presidindo o serviço de Santa Ceia, deliberar esta ou aquela ordem.
Após vários esclarecimentos, todos os presentes acharam de acordo tocar um
verso para uma rodada e o côro para outra rodada. Todavia surgiu a dúvida no
hino 394 – por não ter côro. Alguns servos de Deus presentes, baseados em
outros irmãos mais antigos, deixavam tocar metade do hino para cada rodada,
outros o hino inteiro. Assim sendo, após vários exemplos apresentados,
deliberou-se que o hino fosse tocado inteiro, não impedindo que mesmo
estando sendo tocado o hino, seja iniciada outra rodada. Outrossim, focou feita
a ressalva que, este assunto será levado à Reunião do Ministério dos Anciães.
Assim sendo os irmãos encarregados de orquestra bem como Regionais deverão
acatar tudo o que o servo de Deus determinar pela presidência do serviço de
culto e de Santa Ceia. Foi esclarecido por outro servo de Deus, que os irmãos
Regionais, sempre devem exortar nos Ensaios, que por ocasião da Santa Ceia,
deverá haver aquela meditação de sentimento, portanto, cada um deve
permanecer numa comunhão especial, não
sendo preciso certas recomendações para tocar mais baixo, não exagerar no
andamento, nem menos nem mais apressado. Finalizando, voltou a mencionar
a importância de que cada irmão deverá estar em comunhão para que tudo
corro bem.

ITEM 6 – ENCARREGADOS REGIONAIS PRESENTES EM ENSAIOS PARCIAIS


Estando presente um encarregado Regional num ensaio parcial o mesmo
deverá honrar o encarregado da orquestra, deixando-o dirigir o ensaio. Nos
ensaios parciais, não é lida a Palavra, porém, se estiver presente o ancião e o
Senhor lhe apontar uma parte da palavra, o mesmo poderá ler, pois, será de
proveito para todos.
HINO DO SILÊNCIO: Foi esclarecido que o mesmo é tocado sem
introdução.
MEIA HORA DE SILÊNCIO: Foi esclarecido que aos irmãos Regionais, que
os mesmos devem estar em contato com os irmãos encarregados de orquestras
afim de orientarem sobre a meia hora de silêncio, pois, a irmã organista deve
obedecer o horário das 19,00 as 19,20 no máximo, pois caso contrário, não
haverá tempo para afinação dos instrumentos, bem como para tocar o hino do
silêncio.
FERMATAS NOS HINOS: Várias dúvidas surgiram na maneira de executar

117
as fermatas, tendo sido esclarecido que na compilação dos hinos, foram
corrigidas várias palavras, que antes eram pronunciadas cortadas, assim foram
citados os hinos 18, 51, 127, 143, 159, 215, 243, e 273.
HINÁRIOS ABERTOS E FECHADOS: Foi apresentado nesta Reunião, que
alguns encarregados de orquestras, exigiam que os músicos após tocarem o
hino, devem fechar o hinário, sendo esse cuidado, talvez, para que o irmão
músico não ficasse distraído, olhando para o hinário aberto. Essa maneira não
foi aceita, pois, não estando em comunhão, mesmo com o hinário fechado, o
irmão músico poderá distrair-se de outra maneira.
APARELHOS DE TELEVISÃO: Conforme ensinamento anterior, os irmãos
pertencentes ao Ministério não podem ter aparelho de televisão. Quanto aos
músicos, bom seria se evitassem possuir esse aparelho. Contudo é necessário
entendimento. Às vezes o aparelho pertence à esposa que não é crente ou a
outro membro da família. E não obrigaremos os outros a se desfazerem do que
lhes pertence.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião as
13,35 Hs. com oração de agradecimento.

JUNHO 1975
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1976
ATA DA 10ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O
BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO, A 6 DE
JUNHO DE 1976.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração.


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Epístola aos Rom, cap 12, versos 1 ao 8.
LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, de 1º de junho de 1975, que
foi aprovada com as seguintes corrigendas:

ITEM 6º - ENCARREGADOS REGIONAIS PRESENTES EM ENSAIOS PARCIAIS


Passa a ter a seguinte redação: Chegando, ocasionalmente, em uma
congregação, um encarregado regional, estando sendo realizado um ensaio
parcial, o encarregado regional honrará o encarregado local, deixando-o no
atendimento do ensaio. Isso será útil, pois o encarregado regional terá
oportunidade de poder observar o modo do encarregado local reger e conduzir
o ensaio. Em seguida, o encarregado regional poderá reger alguns hinos.
Honrando- se uns aos outros, de acordo como determina a palavra de Deus.

RETIFICAÇÃO DE NOME DE ENCARREGADO REGIONAL – O nome


completo do novo encarregado regional de Bauru-SP é João Gomes Camargo.

ASSUNTOS EM PAUTA

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1- REGÊNCIA- NÃO HAVERÁ MAIS DURANTE O CULTO, NEM NO HINO DO
SILÊNCIO, NO HINO DOS MÚSICOS, NEM EM SANTAS CEIAS, BATISMOS
E REUNIÕES PARA A MOCIDADE – SÓ HAVERÁ REGÊNCIA NOS ENSAIOS
REGIONAIS E PARCIAIS
Esta deliberação foi tomada em reunião geral de todos os Anciães do Brasil. Não
há, em absoluto, contra a atuação dos irmãos que até essa data regeram. Isso
foi feito para que haja mais simplicidade naquilo que é realizado nos cultos, e
para que uma só pessoa fique de pé perante a irmandade, ou seja, aquele que
tem a incumbência de presidir.
As funções e responsabilidades dos irmãos encarregados regionais e de
orquestras continua da mesma forma como antes. Nada mudou. Ao contrário,
o zelo deve ser maior ainda, e toda a dedicação deve ser colocada no
desempenho do ministério. E mesmo quanto à regência: deverá estar, o
encarregado de orquestra, sempre alerta para poder interferir, levantando-se
com a regência, em algum momentâneo desencontro dos músicos, nos cultos
ou demais serviços santos.
2- ENSAIOS GERAIS NO BRÁS: NÃO HAVERÁ MAIS – PASSAM A SER
ENSAIOS REGIONAIS, A CADA DOIS MESES, ACOMPANHANDO OS
ENSAIOS REGIONAIS DA CAPITAL
Os ensaios gerais de música no Brás eram realizados nos meses de fevereiro,
junho e outubro de cada ano. Agora cessam os ensaios gerais no Brás. Por
deliberação dos servos de Deus. Passa a ser ensaios regionais. Serão realizados
nos meses de janeiro, maro, maio, julho, setembro e novembro. No terceiro,
com início às 14:30 horas. Fazendo, assim, parte de ambos os rodízios de
ensaios regionais da Capital.

3- AUTORIDADE DO ENCARREGADO REGIONAL E LOCAL


Não é pelo fato de deixar de existir regência nos serviços divinos que a
autoridade do encarregado regional e do local venha a ser diminuída ou
anulada. A autoridade não sofreu diminuição alguma. Esses serviços foram
colocados pelo Senhor, e têm grande responsabilidade na obra de Deus, na
parte musical. E devem esforçar-se para que tudo corra bem, na disciplina e no
respeito. Exortando a todos no amor de Deus, servindo sempre de exemplo em
toda a boa obra.

4- REGÊNCIA – MANTER A SIMPLICIDADE – EXIGIR DESEMPENHO


COMPATÍVEL COM A CAPACIDADE DOS MÚSICOS – EVITAR FAZER
LONGAS ADMOESTAÇÕES
A regência em ensaios regionais e parciais deve ser feita com simplicidade. Com
naturalidade. Não com gestos exagerados nem movimentos extravagantes.
Não convém exigir a execução de exercícios ou partes que estejam além da

119
capacidade dos músicos. Também quanto a exortar os músicos, podemos fazê-lo,
mas com moderação. Não convém fazer longas admoestações.

5- ENSAIOS PARCIAIS – REGÊNCIA NO PÚLPITO


A exemplo dos ensaios regionais, em que a regência é feita de cima do púlpito,
será conveniente que, nos ensaios parciais, proceda-se da mesma forma. Isto,
todavia, não como uma determinação. Fica a critério dos irmãos encarregados.

6- HINO ANTES DA PALAVRA TOCANDO UM SÓ VERSO – SEM


INTRODUÇÃO
Quanto o servo que preside o culto anuncia que é para cantar um só verso do
hino chamado, devido ao horário avançado (geralmente antes da Palavra) não se
dá a introdução. A irmandade inicia cantando, juntamente com a orquestra.

7- CONVITES PARA TOCAR EM CASAS DE IRMÃOS - INCONVENIENTES


A experiência tem demonstrado que essas reuniões para tocatas em residências
acarretam certos inconvenientes e prejuízos espirituais. Muitos males já houve,
motivados pelas oportunidades surgidas nessas ocasiões. A princípio essas
reuniões para tocatas dão a impressão de que sejam úteis para edificação e
louvor a Deus. Mas é quase inevitável surgirem depois manifestações da carne,
trazendo repentina destruição espiritual sobre alguns.
Esclarece-se, todavia, que não há mal em reunirem-se uns poucos músicos para,
no temor de Deus tocar alguns hinos. Mas, ainda assim, é necessária toda
cautela.
Em festas, casamentos, aniversários, não é permitido os músicos levarem seus
instrumentos para tocarem hinos.

8- IRMÃS ORGANISTAS – RODÍZIO ÚNICO


Não convém haver vários rodízios ou seja, um para tocar a meia hora, outro para
os cultos, outro para santas ceias e batismos. É preferível haver um só rodízio, para
funcionar em qualquer ocasião. Evitam-se assim distinções, regalias e privilégios e
todas as organistas terão sempre iguais oportunidade.

9- INTRODUÇÃO DADA PELO ÓRGÃO – ELIMINAR O


CONTRATO
A finalidade da introdução é guiar a irmandade nas primeiras notas da melodia e
no andamento do hino. É conveniente eliminar o contralto, fazenda com que
sobressaia o canto. Portanto, na introdução, tocam-se a melodia, o tenor e o
baixo.

10- ORGANISTAS CAPACITADAS E NÃO-CAPACITADAS


Tanto umas com as outras merecem igual consideração. Algumas têm condições
para ampliar os conhecimentos musicais. Outras não. Compete-nos orientar as
120
irmãs organistas para que, dentro de suas possibilidades, prossigam nos estudos,
visando melhorar seu desempenho musical.

11- MAIOR RIGOR NOS TESTES E EXAMES PARA ORGANISTAS


A organista dá a introdução sozinha. Por isso, quando não está devidamente
preparada, seus erros aparecem. É necessária maior exigência em testes e
exames para organistas. É vantajoso para elas próprias e para a orquestra, que
estudem um pouco mais, que se preparem até estar em condições de fazer teste
ou exame. Não há vantagem alguma em as candidatas esperarem complacência
por parte das examinadoras. E há servos que intercedem para que candidatas
despreparadas sejam aprovadas. Fazem-no por misericórdia. Mas, depois, a
execução dos hinos por essas organistas não vem a contento da irmandade e
nem do próprio servo que intercedeu. Portanto, é preferível um pouco mais de
paciência e mais estudos. Contudo, certos casos extremos devem ser
considerados, segundo a guia do Espírito Santo.
12- MOMENTO DE DAR A INTRUÇÃO – NÃO É NECESSÁRIO AGUARDAR
SINAL
Depois que o servo que preside anunciou o hino chamado, a organista localiza o
hino em seu hinário, aguarda um instante (o tempo necessário para que os
músicos também achem o hino) e dá a introdução. Não é necessário depender de
sinal ou ordem do encarregado de orquestra.

13- ÓRGÃOS ELETRÔNICOS COM PEDALEIRA E TECLADO


DUPLO
Como várias congregações estão adquirindo esses instrumentos, é conveniente
que as irmãs organistas procurem aperfeiçoar-se, para poder usar os muitos
recursos que os órgãos eletrônicos oferecem.

14- EFEITOS PREJUDICIAIS QUE DEVEM SER EVITADOS –


REGISTRAÇÕES ESTRIDENTES
É indispensável conhecer as combinações de registros para saber emprega- las.
Registrações que produzem sons estridentes devem ser evitadas.

15- HINOS NOS INTERVALOS DO BATISMO E ENQUANTO O SERVO TROCA


DE ROUPA
Durante o serviço de imersão das pessoas nas águas não se deve cantar hinos.
Até acabarem de ser batizados todos que se apresentaram. Ao haver um
intervalo, canta-se um hino cujas palavras falam com o pecador. Esse hino será
tocado e cantado inteiro. Se outras almas se apresentarem, faz-se em
continuação o serviço das águas, também sem cantar hinos. Após essa nova
remessa, chama-se outro hino, se necessário. Enquanto se aguarda o servo trocar
de roupa, canta-se um ou mais hinos por completo. Todos esses hinos serão sem

121
introdução. (alterado pelo Tópico nº 5/2008)

16- BANQUETES POR OCASIÕES DE ENSAIOS REGIONAIS OU EXAMES


Na Assembleia de ensinamentos deste ano de 1976 houve referências a evitarem-
se banquetes por ocasiões dos ensaios regionais ou exame de músicos. É,
contudo, necessário proporcionar um lanche ao menos para os irmãos músicos,
quando o ensaio ou exame se prolongam por dois períodos. Há sempre músicos
que procedem de lugares distantes e torna-se evidente que lhes deve ser servida
alguma refeição ou lanche.

17- CANDIDATOS EM CONDIÇÃO DE PRESTAR EXAME


Antes de incluir o nome de um candidato na lista dos que irão se submeter a
exame, o encarregado local efetue um teste preliminar para conhecer suas
condições. Não o encontrando preparado, deixa-o para outra ocasião,
recomendando-lhe que se aplique mais nos estudos até reunir condições de
prestar exame. Agindo-se desta forma sensata e prudente, evitar-se-á que muitos
se sintam frustrados e abatidos ao se verem reprovados.

18- ENSINAR MÚSICA – DIFICULDADE COM DETERMINADOS ALUNOS


Muitos irmãos que lecionam música deparam-se com uma das principais
dificuldades: há alunos que não progridem, nem têm possibilidade de melhorar.
Quem estiver sentido essa dificuldade procure expor cada caso a irmãos com
mais experiência no setor do ensino da música. A experiência desses servos e,
acima de tudo, a ajuda de Deus com Sua iluminação, trarão solução para todos os
problemas. E se houver casos insolúveis, deixaremos nas mãos de Deus que tudo
conhece.

19- MÚSICOS COM CABELOS COMPRIDOS


Quem tem ministério tem o dever de apresentar comportamento de Cristão. Os
que não se submeterem à disciplina devem ser advertidos. O servo que adverte,
procure admoestar com amor, a fim de que o faltoso entenda sua
responsabilidade. Havendo rebeldia e indisciplina leva-se o caso ao conhecimento
dos servos de Deus. O Senhor os guiará na medida que devem tomar.
NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS – O Senhor tem preparado os seguintes
irmãos:
ITAÍ-SP – Irmão Milton Gomes SOROCABA-SP –
Irmão Horário Bueno TATUÍ-SP – Irmão Acácio
Floriano
FALECIMENTOS – O Senhor recolheu os seguintes irmãos regionais: Miguel
Oliva (São Paulo-Capital)
Aparecido dos Santos (Itaí-SP)
Ancião Redorno Mauruto (Araraquarense)

122
ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião às 16:45 horas, com uma oração de
agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1977


11ª REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO, A 5 DE JUNHO DE
1977.
EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO COM ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Provérbios 30: 1-9
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada ata da reunião anterior, de 6 de junho de
1976.

ASSUNTOS EM PAUTA
1- HISTÓRICO E INSTRUÇÕES SOBRE AS ORQUESTRAS NAS
CONGREGAÇÕES
Já foram impressos e estão à venda os livretos do Histórico e Instruções sobre as
Orquestras nas Congregações, cujo conteúdo foi lido perante todos nesta reunião.

2- NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Vieram à frente para serem apresentados os novos encarregados regionais, que
são os seguintes:
HORACIO BUENO – Sorocaba LAIR
ZANOVELLO – Floreal
ELIAS ALVES DE AZEVEDO – José Bonifácio DANIEL
ARAÚJO DIAS – Poços de Caldas-MG
JAIME FERREIRA GONÇALVES – Poços de Caldas-MG
ACACIO FLORIANO – Tatuí
NILSON BATISTA ANGELO – Ourinhos
ELMO MOREIRA DE OLIVEIRA – Ribeirão Preto
DENIZART DOS SANTOS ALVES – Ponta Grossa-PR
ISRAEL S. FERNANDES – São Roque
JOEL SILVA – Assis
JUVENAL CORREA FILHO – Botucatú SEVERINO
BEZERRA FEITOSA – Araçatuba
PAULO XAVIER DE ALMEIDA – Belo Horizonte-MG
ANTONIO MIRANDA – Maringá-PR
MOISÉS CAETANO OLIVEIRA – Wenceslau Brás-PR

3- ENSINO MUSICAL PARA ORGANISTAS E MÚSICOS – DEVERÁ HAVER


UNIFORMIDADE NO CRITÉRIO: MÉTODOS PARA O INSTRUMENTO,
BONA E HINÁRIO
Deverá haver uniformidade quanto ao critério para o ensino musical. Adotamos os

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métodos para cada instrumento, o Bona e o hinário.
4- MÉTODO DE DIVISÃO BONA NOS EXAMES: ATÉ A LIÇÃO 98 –
CONFORME A NECESSIDADE O CRITÉRIO PODERÁ SER ATÉ A LIÇÃO 90
Tem se requerido, nos exames, o conhecimento do método de divisão
Bona até a lição número 98. Contudo, conforme a necessidade e em
determinadas circunstâncias, aceita-se até a lição número 90.

5- MENORES – ANTES E APÓS OS DOZE ANOS DE IDADE - CONSIDERAÇÕES


Menores de doze anos, não batizados, são admitidos para tocar na reunião de
jovens e menores de sua comum congregação, com estímulo para se aplicarem
nas coisas de Deus.
Após ultrapassarem os doze anos, idade em que já podem batizar, não devem ser
pressionados nem forçados a dar esse passo. Deixemos que o Senhor faça a obra
em cada coração. Não devemos interferir.

6- TROCAS DE INSTRUMENTOS – EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS SÃO


ADMITIDAS
Trocas de categoria de instrumentos ó se admitem por motivos justificáveis:
impedimentos por enfermidade, defeitos originados por acidentes ou casos
semelhantes. Antes de o músico tomar qualquer decisão é necessário comunicar-
se com o encarregado de orquestra local.

7- BAIXO-TUBA – CIRCULAR ANTIGA A RESPEITO


Permanecemos no que foi deliberado pelos servos de Deus, conforme circular de
Julho de 1967. O baixo tuba foi eliminado de nossas orquestras. Em substituição
há o baixo reto e o baixo helicon. (helicon)

8- ORGANISTA CONGREGANDO EM OUTROS BAIRROS – SEREM


PRUDENTES QUANTO A ACEITAR CONVITE PARA TOCAR – DAR
PREFERÊNCIA PARA QUE TOQUEM AS ORGANISTAS LOCAIS
Esta prudência as organistas deem sempre ter: dar preferência para que toquem
as organistas locais, recusando o convite para tocar.

9- ORGANISTAS - VAIDADES
Tendo responsabilidade no ministério, as irmãs organistas procurem ser de
exemplo a todos, no comportamento, no trajar, no testemunho. Afastando de si
as vaidades, nos múltiplos aspectos em que elas venham a se apresentar.
10- ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR E OUTROS ESTADOS – EVITAR
MARCAR DATA QUE COINCIDA COM OUTRO ENSAIO EM REGIÃO
PRÓXIMA
Esta precaução é necessária, para evitar comparecimento reduzido em uma
região e superlotação em outra. As deliberações dever ser sempre em conjunto

124
com os demais servos, fazendo-se tudo com entendimento.

11- EXAMES – DETERMINAR PRAZO DE ALGUNS MESES NO ESTUDO PARA


OS REPROVADOS, SEM FAZER ABATER SEU BOM ÂNIMO
Procurem os irmãos examinadores manter o bom ânimo de candidatos
reprovados. Estipulem o prazo de mais alguns meses de estudo, marcando, em
seguida, a data para novo exame.

12- LIGADURA DE COLCHEIAS COM BANDEIROLAS UNIDAS – SUA FUNÇÃO


SOBRE LIGADURAS DE SÍLABAS DA POESIA
Existem no nosso hinário 52 casos de duas colcheias unidas em um mesmo
colchete, representando a execução ligada de sílabas na poesia. Os instrumentos
devem executar essas notas ligadas, uniformizando assim a interpretação da
orquestra com a parte cantada.

13- PEDIDOS DE EXAMES


Os pedidos de exames devem ser feitos pelo encarregado de orquestra ao ancião
ou cooperadora, os quais, por sua vez, tomarão as providências necessárias
enviando os pedidos ao regional mais próximo. Onde houver impossibilidade para
isso, os pedidos podem ser encaminhados aos regionais de São Paulo.

14- RESULTADOS DE EXAMES


Não há necessidade de divulgar as notas obtidas pelos candidatos. Os resultados,
para músicos locais, são ditos ao término do exame, mencionando-se os nomes
dos que foram aprovados. Quanto aos músicos de outras localidades, levam carta
dirigida aos servos de Deus contendo os resultados. Não se deve dar cartão com
as notas e muito menos certificado de aprovação. Se alguém chegou a fazer isso,
não o façam mais.

15- OFICIALIZAÇÃO DE MÚSICOS


É feita após o exame, na oração final de agradecimentos, pelo irmão ancião que
esteve presente ao exame. Músicos oficializados poderão tocar em qualquer
congregação e em qualquer parte onde Deus preparar.

16- HINOS – NÃO DEVEM SER TOCADOS EM CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS


OU QUALQUER OUTRA FESTA MATERIAL
Os hinos são sacros e são para louvarmos a Deus na celebração de serviços santos.
Não devem ser tocados ou cantados em festas materiais.
17- FILHOS DE CRENTES TOCAREM EM FANFARRAS
Há ensinamento antigo à respeito: Não há inconvenientes de os nossos filhos
participarem de fanfarras, ou seja, orquestras organizadas pelos colégios. O que
não podemos é participar de cerimônias da idolatria.

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18- CARTAS DE APRESENTAÇÃO
Só damos cartas de apresentação por mudança ou período prolongado de
permanência em outra localidade. Músicos em visita a outras localidades têm por
dever, ao congregar para tocar, apresentarem-se aos servos de Deus e ao
encarregado de orquestra local. Para poderem ser aceitos no conjunto musical.
ENCERRAMENTO: Encerrou-se a reunião às 17:00 horas com oração.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1978


12ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS EM TODO O BRASIL,
REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, SEM SÃO PAULO A 4 DE JUNHO DE
1978. EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00 HS COM
ORAÇÃO .
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Atos dos Apóstolos, 20 – versos 17 ao 38 LEITURA
DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, de 5/6/77, após corridos
os nomes de irmãos encarregados regionais que são os seguintes: Severino
Bezerras Feitosa – Araçatuba-SP; e Lair Zanovello – Floreal-SP.

ASSUNTOS EM PAUTA 1-

NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Vieram à frente para serem apresentados os novos encarregados regionais, que
são os seguintes:

JOÃO MAIA – Londrina-PR


SEBASTIÃO MARLUCIO PICANCIO – Mundo Novo-MT do Sul
VICENTE IZIDIO BATISTA – Curitiba-PR
OROZIMBO PEDRO DA COSTA – Curitiba-PR
JOSÉ BONFIM DE SOUZA – São José do Rio Preto-SP
ROBERTO CASSIONE – Pederneiras-SP
JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS – Litoral Norte-SP
SEBASTIÃO SILVESTRE – Campina da Lagoa-PR
CINES HERDI – Rezende-RJ
JOÃO LUIZ DE ARAÚJO – Nova Friburgo-RJ
EZIDIO BATISTA – São Paulo-Capital
SEVERINO ALVES DA NOBREGA – Campina Grande-PB JOSÉ
FELIPE SANTIAGO – Crato-CE

2- PEDIDOS DE EXAME
As cartas com pedido de exame deverão ser assinadas pelo irmão encarregado
local de orquestra, pelo cooperador e pelo ancião local ou que atenda a região,
mencionando o número de candidatos e organistas. Deve-se estar acertado de
que os candidatos estejam preparados para o exame. Tais pedidos deverão ser
126
encaminhados ao encarregado regional mais próximo ou o que atende a região.
Os regionais de São Paulo-Capital continuam atendendo localidades onde não
haja passibilidade de outros regionais atenderem.
3- EXAMES
Com a presença de um irmão ancião esses exames são realizados pelos irmãos
encarregados regionais. Os candidatos deverão apresentar-se com carta assinada
pelo encarregado de orquestra de sua localidade e pelo ancião ou cooperador,
com referências quanto a seu testemunho. Se, entretanto, algum desses servos
estiver presente ao exame, dispensa-se a carta, pois este dará pessoalmente as
referências dos candidatos de sua congregação.
Após o exame os aprovados serão chamados à frente para a oficialização que é
realizada pelo ancião presente. O Senhor dará a seu servo de expor qual a
responsabilidade que recai sobre os que são admitidos para servir a Deus na parte
musical, aconselhando-os quanto à maneira como se devem se comportar. Em
seguida é feita a oração.
Depois de terem sido oficializados, resta os músicos serem apresentados perante
a irmandade de sua localidade, o que deverá ser feito na hora do culto, pelo
servo que estiver presidindo. Músicos de outras localidades levarão carta
comunicando aos servos que foram aprovados e oficializados. No caso de estar
algum desses servos presentes, dispensa-se essa carta.

4- REGÊNCIA – NÃO HÁ MAIS – SÓ HÁ REGÊNCIA NOSENSAIOS


Todos devem obedecer esta deliberação, sem exceção. A regência nos serviços
divinos só haverá quando seja necessário restabelecer um momentâneo
desequilíbrio no andamento, cessando em seguida. A regência utiliza-se para a
realização dos ensaios musicais.

5- ENSAIOS COM A IRMANDADE – HINOS QUE APRESENTAM


DIFICULDADES NO CANTAR
Há uma lista impressa contendo todos os hinos de nosso hinário nos quais a
irmandade encontra pontos que suscitam dúvidas ou dificuldades no cantar. É de
grande proveito realizarem-se ensaios com a irmandade, para esclarecimento de
tais pontos. Os ensaios podem ser feitos na meia hora que antecede o início do
culto recomendando-se a irmandade para que todos se esforcem por estar
presentes.

6- BAIXO-TUBA
Embora exista circular a esse respeito, o assunto continua a originar problemas.
Em determinadas localidades, os irmãos tocavam esse instrumento não o
puderam vender nem trocar, devido a ausência de pessoas interessadas. Outros
irmãos nunca tentaram vender ou trocar. E a maioria desses irmãos prossegue
tocando em suas congregações. Tais casos devemos deixar nas mãos de Deus.

127
Consentindo que confundem a tocar o baixo-tuba. O que não devemos permitir é
que sejam admitidos nas orquestras novos irmãos para tocar baixo-tuba.
7- HARMÔNICA
A harmônica não foi totalmente abolida nas orquestras. Há circular a respeito
orientando, à disposição dos irmãos regionais. Tanto a circular sobre harmônicas
com a circular que dispões a respeito dos baixos-tuba são necessárias para os
irmãos regionais, principalmente para os novos no cargo, que necessitam estar a
par dessas deliberações.

8- ENSINO DA MÚSICA – BONA – INSTRUMENTO E MÉTODO


CORRESPONDENTE
Convém orientar os irmãos que lecionam música: Não é necessário esperar que o
aluno alcance bastante conhecimento na teoria musical e divisão para introduzi-lo
no aprendizado do instrumento com seu método correspondente. Após o aluno
haver adquirido uma certa base pode-se ministrar simultaneamente as lições em
todos esses setores. Isso trará grandes benefícios ao que estuda a música,
despertando seu entusiasmo e interessando-o no progresso do aprendizado.

9- ORQUESTRAS EM CULTOS E REUNIÕES DE JOVENS NOS DIAS DE ENSAIOS


REGIONAIS
Em dias de ensaios regionais, os músicos ficam livres para frequentar os cultos e
reuniões para jovens e menores, contando que frequentem um ensaio nesse dia.

10- NOVA MELODIA PARA O HINO NÚMERO 376


De uma coletânea de dezessete melodias ou adaptadas para a letra do hino
número 376, foram selecionadas quatro para serem submetidas a apreciação dos
irmãos encarregados regionais nesta reunião. Um folheto contendo as quatro
músicas foi distribuído, havendo essas melodias sido executadas pelos irmãos
regionais com seus instrumentos. Foi escolhido a melodia de número dois. O
servo de Deus que presidia esta reunião informou a todos que levaria tal
resultado em reunião do ministério de anciães para confirmar essa aprovação e
tomar-se a resolução definitiva para a inclusão dessa melodia no nosso hinário em
substituição à melodia alemã anterior.
ENCERRAMENTO – Encerrou-se esta reunião, que contou com dois período o da
manhã e o da tarde (com instrumentos), às dezesseis horas e trinta minutos, com
uma oração de agradecimentos a Deus por tudo o que houve por bem nos
conceder. JUNHO 1978

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1979


13ª REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA
CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 03 DE JUNHO DE 1979.
Em Nome do Senhor Jesus, iniciou-se esta reunião com oração.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Timóteo cap. 4 – verso 6 em diante. LEITURA DA ATA:

128
Foi lida a Ata da Reunião anterior, realizada em 04 de junho de 1978, sendo
aprovada.

NOVOS REGIONAIS E IRMÃ EXAMINADORA


Margarida Luceia Guilherme Lopes – Marilia-SP
Silvio Gobbet – São Paulo-SP
Alcino Domingos Silva – Guaira-SP
José Pereira – Itapetininga-SP Geraldo
Martins – Quatinga-PR Jaime Amaro
Felix – Icoraima-PR
Aparecido Neves dos Santos – Nova Esperança-PR
Onofre Pedroso – Apucarana-PR
Ari Monteiro – Curitiba-PR Mario
Passarelli – Altamira-PA

JUSTIFICAÇÃO
Constou na lista de batismos que a reunião deste dia seria com instrumentos, visto
que na anterior, fora ensaiado a melodia para o hino 376, e havia sido solicitado
que trouxessem os instrumentos.

(1) ENSAIOS REGIONAIS


Conforme resolução da Assembleia de 1979, não haverá mais exortação da
Palavra nos Ensaios Regionais. O irmão ancião iniciará o Ensaio com uma oração,
podendo todavia, dar alguns conselhos. Aos irmãos regionais foi solicitado para
ensaiarem o maior número possível de hinos. Usar sempre de prudência para que
o ensaio tenha proveito e haja sempre o interesse dos irmãos músicos por esses
serviços.

(2) IRMÃS ORGANISTAS – RODÍZIOS


Diversos irmãos anciães e também irmãos regionais, apresentaram vários casos
que estão ocorrendo. Atualmente o Senhor tem preparado um número grande
de organistas. Sendo assim, deverá haver em primeiro lugar a harmonia espiritual
para em seguida a compreensão necessária. Quando em uma congregação não
havia organistas, uma de outra localidade tocava o órgão. Todavia, havendo
organistas oficializadas, cada uma deverá tocar em sua comum congregação.
Foram apresentados casos em que organistas fazem parte de dois ou três
rodízios. Essa parte deverá ser corrigida. O rodízio regularizou isto, pois, todas
terão oportunidade para tocar, seja nos cultos normais, como nas Santas Ceias ou
outros serviços santos.
Todavia, deverá haver prudência. Os casos não são iguais. Muitas irmãs são
casadas, poderão surgir problemas com os filhos, outras estuda. Havendo
colaboração e compreensão, nos imprevistos, outra organista fará a substituição,

129
não se alterando a ordem do rodízio. Em congregações onde houver muitas
organistas, poderá haver dois rodízios: um para a meia hora e outro para o culto.

(3) HINOS SACROS – GRAVAÇÕES


O servo de Deus que presidiu a Reunião, confirmou os ensinamentos já existentes
a respeito, Não é permitido gravar hinos para fins comerciais. Em vista de alguns
casos surgidos com pessoas profissionais, a congregação providenciou o registro
dos direitos do nosso hinário.

(4) COMPRA DE ÓRGÃOS


Por ter havido algumas divergências nas compras de órgãos, no que diz respeito
ao valores pagos e a qualidade dos instrumentos, ficou determinado na
Assembleia de 1979 que essa parte ficará sob a responsabilidade da Comissão de
Compras da Congregação. Os irmãos da comissão em São Paulo, poderão atender
os casos do interior, quando for necessário.

(5) ENSINO MUSICAL


Foi aconselhado aos irmãos regionais para que dentro do possível, acompanhem
o andamento das aulas de música proporcionadas nas congregações. É muito
importante que todos sejam incentivados. Os irmãos que ensinam a música
deverão ter os conhecimentos necessários. Para isso os regionais deverão ajudar
no que for possível. Todos os casos deverão ser considerados. Deverão ser
respeitados os irmãos que já ensinam há muito tempo.

(6) CONVITES PARA TOCAR EM FESTAS OU ORQUESTRAS


Foram mencionados casos de irmãos músicos e organistas que aceitaram
convites para tocar em festas escolares e casamentos. Esses músicos deverão ser
exortados, pois, foram oficializados nas orquestras para louvar a Deus. Dessa
forma, deverão rejeitar esses convites.

(7) RESPEITO ESPIRITUAL ENTRE OS IRMÃOS


Foi recomendado aos irmãos presentes para que usem o tratamento de “irmão”
ou “irmã”, durante os santos serviços de culto e ensaios. Tudo que se fizer na
Obra de Deus, deverá ser com o tratamento de “irmãos”, demonstrando assim
mais espiritualidade.
(8) CASOS ESPECIAIS QUE SURGEM NAS ORQUESTRAS
Em vista do crescimento da Obra de Deus, muitos casos surgem. Todos os casos
que se apresentarem, deverão ser levados ao conhecimento do ancião e do
cooperador local. Havendo essa união espiritual, tudo será resolvido de forma
aceitável, mesmo o que parecia não ter solução. Muita prudência foi recomendada
aos irmãos, pois, muitas novidades tem surgido, principalmente entre os irmãos
músicos jovens. Qualquer deliberação tomada na orquestra deverá ser lavada ao

130
conhecimento do ancião ou cooperador local.

(9) INSTRUMENTOS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA


CONGREGAÇÃO
Atualmente os instrumentos são cedidos aos irmãos que não tem condição de
compra-los, comprometendo-se estes irmãos conserva-los e, se Deus preparar os
meios para aquisição do próprio instrumento, devolverão os instrumentos
recebidos. Muitos casos foram apresentados e, o servo de Deus recomendou
prudência, pois sendo um irmão temente a Deus e, havendo necessidade de mudar
de cidade, ele poderá levar o instrumento que lhe fora cedido. Em todos os casos
deverá haver o parecer do Ministério daquela congregação para que seja tudo
deliberado em harmonia, pois, há grande necessidade na parte musical, não se
justificando uma congregação ter um instrumento se que o mesmo esteja sendo
usado. Foi recomendado aos irmãos regionais para aconselharem os irmãos
músicos não deixarem os instrumentos nas congregações, pois, tem havido muitos
roubos.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 13:00 horas, com
uma oração de agradecimento a Deus. SP/junho/1979

TÓPICOS - ASSEMBLÉIA DE 31 DE MARÇO A 04 DE ABRIL DE 1980

TÓPICO 24 - BAIXOS-TUBA E RABECÕES


Em reunião realizada em 1º/11/1979 em Apucarana-Paraná, com a presença de
todos os Anciães daquele Estado e alguns de São Paulo, foi orado e Deus fez saber
de se cumprir a deliberação dada por Ele, na reunião de servos em São Paulo, em
Julho de 1967. Portanto, a partir de dia 1º de Janeiro deste ano, foram eliminados
completamente os baixos-tuba com campana e os rabecões, das orquestras da
Congregação.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1980


14ª REUNIÃO GERAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE TODO O
BRASIL – CONGREGAÇÃO DO BRÁS – São Paulo – 1 de junho de 1980

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIOU-SE ESTA REUNIÃO ÀS 9:00 HORAS COM


UMA ORAÇÃO.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: ÊXODO 4, VERSOS 1 ao 17.
ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: É lida e aprovada a ata da reunião anterior,
realizada a 03 de junho de 1979.

ASSUNTOS TRATADOS:
1) ENSAIOS REGIONAIS – LEITURA DA PALAVRA
131
Em Assembléia Geral dêste ano, deliberaram os irmãos Anciães, que seja
novamente pregada a Palavra nos ensaios regionais.

2) INSTRUMENTO DOADOS – RETÔRNO AO PATRIMÔNIO DA CONGREGAÇÃO


A doação é a título condicional. Para o instrumento ser usado durante o tempo
em que o músico que o recebeu, possa fazer uso dêle. O instrumento voltará para
o patrimônio da Congregação, em caso de falecimento do irmão músico, ou
quebra de fidelidade à Sã Doutrina. Havendo mudança de localidade, o irmão
músico poderá levar o instrumento consigo. Mas, é necessário comunicar o
assunto ao irmão Ancião que atende o local ou a região de onde o músico está
saindo. Comunicando também ao encarregado regional e ao encarregadolocal.

3) ENCARREGADOS REGIONAIS – CONTINUAREM TOCANDO


Os irmãos encarregados regionais, deverão continuar a tocar seus instrumentos
nos cultos na sua comum congregação, bem como em batismos, santas ceias, e
reuniões para a mocidade.

4) ÚLTIMO HINO – TOCADO PELA ORQUESTRA


Já existe ensinamento a respeito: Deverá ser tocado só um verso. Caso o irmão
ancião peça para que se toque o hino todo, a responsabilidade será dele.

5) EXAME PARA IRMÃOS QUE TOCAM VIOLINO – POSIÇÕES – ARCADAS


Não há inconveniente que o músico faça o exame na primeira posição. O
importante é que apresente satisfatoriamente os conhecimentos exigidos.
Recomendando-se que estude as demais posições do dedilhado, pois isto só lhe
resultará em benefício próprio. Quanto às arcadas, há a circular contendo
instruções. A falta de uniformidade nas arcadas dos violinos, é notada por
todos, produzindo aspecto não agradável. Ainda sôbre posições, esclarece-se
que não existe determinação quanto a tocar nesta ou naquela.
6) APERFEIÇOAMENTO MUSICAL – UTILIDADE – PRECAUÇÕES
O aperfeiçoamento é aconselhável. Para quem tiver condições e oportunidade
de se aprimorar nos estudos da música. Resultam disso, benefícios para o
conjunto musical, e para os que se aplicam para adquirir maiores
conhecimentos. Certas precauções, contudo, devem ser tomadas; Quem se
torna mais capacitado, deve conservar a humildade. Procurar servir a Deus com
despretensão e simplicidade. Não desprezando os de menos conhecimento.
Antes, colocando à disposição do Senhor, tudo o que aprendeu. Para benefício
de todos, e o engrandecimento do Nome de Deus.

7) IRMÃOS QUE TOCAM BAIXO – CIRCULAR DE 1967


Os irmãos que tocam Baixo, devem executar todas as notas ou fazer a
marcação? Considera-se nesta reunião, que deverá ser respeitado o que

132
determina a Circular de 1967.

8) MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO – EXAME


Mudanças de categoria de instrumento, são aceitáveis somente quando houver
motivo justo. Exige-se novo exame apenas para a parte do instrumento. Pois se
trata de músicos já oficializados.

9) UNIDADE ESPIRITUAL – RESPEITO A TODOS – AUTORIDADE


Encarregados regionais procurem manter sempre a unidade espiritual entre si,
e encarregados locais, músicos e organistas. Conservando o respeito mútuo.
Quem respeita os outros, obriga a que os outros também o respeitem.
Mantendo- se continuamente dentro desta regra, os encarregados regionais
terão sempre fôrça e autoridade concedida por Deus, na resolução de casos, na
correção de falhas, no encaminhamento de todos, para aquilo que convém. E
serão sempre bem recebidos por todos, para o engrandecimento da Obra de
Deus.

10 – EXAMES – CARTAS DE ENCAMINHAMENTO – CARTAS DE APROVAÇÃO


Assegurado de que, os candidatos e as candidatas estão em condições de que
submeter a exame, o encarregado de orquestra local assinará carta, em
conjunto com o ancião e cooperador, encaminhando-os para o exame. Na
carta, deverá constar o número de candidatos e candidatas. Estando um irmão
ancião na presidência, o exame é realizado por encarregado regionais e
examinadoras (quando as houver). É conveniente que o encarregado da
localidade esteja presente. Após o exame e aprovação, o irmão ancião fará a
oficialização com oração. Havendo músicos aprovados, procedentes de cidades
vizinhas, escreve-se carta de aprovação dirigida aos servos que atendem cada
localidade, assinada pelo irmão ancião, e pelo regional que o examinou. Nessa
carta, mencionam-se os nomes dos músicos que obtiveram aprovação.
11) FERMATAS – ESCLARECIMENTOS
Após a fermata, dá-se uma respiração. Fermatas no início ou no meio da frase,
terá respiração mais curta. Fermatas no fim da frase, terão respiração normal.

FALECIMENTO: O Senhor recolheu o irmão encarregado regional JOSÉ ANTONIO


DA SILVA, de Fernandópolis-SP.

NOVOS IRMÃOS REGIONAIS E IRMÃS EXAMINADORAS: O Senhor confirmou e


foram colocados para os cargos supra, os seguintes irmãos e irmãs, que foram
apresentados nesta reunião:

NOEMIA DE AQUINO COELHO............................. São Paulo-SP


NEIDE ESPERIDIÃO................................................. São Paulo-SP
LOURDES RIBEIRO................................................. São Paulo-SP
133
EUNICE PEREIRA ALVES....................................... Bauru-SP
VILMA FINATTO ANSANTE.................................. Campinas-SP
ARMANDO DEL SOLE............................................ São Paulo-SP
DANIEL PISANESCHI.............................................. São Paulo-SP
GILBERTO ANTONIO LOPES................................. Araraquara-SP
JOSUÉ SILVA........................................................... Assis-SP
PAULO DE SOUZA PEREIRA................................. Iguape-SP
OSCAR MARTINS SILVA........................................ Rib. Preto-SP
ONOFRE BOVE........................................................ São Carlos-SP
ALCINO A. ARAÚJO............................................... Sta. Fé do Sul-SP
PAULO BOER.......................................................... Loanda-PR
JOEL FERRUCCI ALVES........................................ Paranaguá-PR
JOSÉ JOAQUIM DA SILVA.....................................Poços de Caldas- MG
JOSÉ WILSON BARBOSA SANTOS........Iturama-Vila
Limeira D’Oeste-MG
DAVID CYPRIANO................................................. Rio de Janeiro
JOSÉ FELIPE SANTIAGO........................................ Ceará
ENCERRAMENTO: Encerrou-se esta reunião às 16:50 horas, com uma oração de
agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1981


15ª REUNIÃO GERAL ANUAL ENCARREGADOS REGIONAIS DAS ORQUESTRAS EM
TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM S. PAULO – SP, 7 DE
JUNHO DE 1981.

ATA DA 15ª REUNIÃO ANUAL DOS IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS


ORQUESTRAS EM TODO O BRASIL, REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS – EM
SÃO PAULO A 07 DE JUNHO DE 1981.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas da manhã com
uma oração.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São Tiago 5:7/20

LEITURA DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR: Foi lida e aprovada ata de nº 14 da


reunião anterior, realizada em 1º de junho de 1980.

ASSUNTOS TRATADOS
CONSELHOS PRELIMINARES – Inicialmente foi indagado dos irmãos presentes, se
todos havia posto em prática os ensinamentos da reunião anterior – Visto que é
importante haver reunião, ouvir os ensinamentos, mas é indispensável executá-los
e fazer com que tenham validade para as orquestras.

134
I – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS
Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados – É necessário corrigir
essa falha, pois esses irmãos acham-se agregados às orquestras em situação
irregular. Devem, portanto, submeterem-se a exame. Podem alguns alegar
incapacidade para prestar exame. Mas, desde que estejam tocando, fazendo
parte das orquestras, deverão se esforçar um pouco no estudo da música e
fazer o exame. O Senhor ajudará e fará com que sejam aprovados.

II – OPORTUNIDADE PARA MÚSICOS NOVOS INGRESSAREM NA ORQUESTRA


ANTES DO EXAME – CONGREGAÇÃO DO BAIRRO E ARREDORES
Músicos novos que ainda não alcançaram preparo suficiente para prestar
exames, mas já reúnem condições de tocar na orquestra, poderão tocar em sua
comum congregação, ou seja, na do bairro onde freqüentam com regularidade.
Isto após o consentimento dos irmãos encarregados regional e local, os quais
aquilatarão previamente seu grau de conhecimento na música. Quanto a tocar
também nas demais congregações da mesma região, é necessário que o
assunto seja levado ao conhecimento do Ancião da região.
III – IRMÃOS MÚSICOS OU IRMÃS ORGANISTAS QUE MUDAM DE
LOCALIDADE
Músicos ou organistas que mudam de localidade, deverão levar carta de
apresentação na qual consta que são oficializados. Apresentando-se ao Ancião
ou Cooperador da cidade para onde foram, serão postos em contato com o
encarregado regional e local. Passarão inicialmente a participar dos ensaios
parciais, para depois tocarem nos cultos.
É necessário todo o cuidado por parte do encarregado regional e local, pois
sendo o irmão músico ou irmã organista oficializados, êles têm o direito de
tocar. A parte mais melindrosa para adaptação quanto a acomodar quem veio
de mudança, é com referência às irmãs organistas. Mas os servos de Deus
devem fazer tudo com equidade e justiça, com amor, procurando o bem, tanto
para o grupo de organistas existentes na localidade, como para a que veio de
mudança.
Esse critério deverá ser aplicado para quem mudar do Interior do Estado de
S. Paulo, ou outro Estado, para esta Capital, como para quem mudar desta Capital
para o Interior ou outros Estados.
Músicos e organistas que mudam de Bairro dentro do mesmo Município, não
necessitam levar carta de apresentação. Deverão entretanto apresentarem-se
aos servos do Bairro para onde mudaram, procedendo-se da mesma forma
como para quem vem de outras cidade ou Estados.

IV – REUNIÕES DE MÚSICOS EM CASAS PARTICULARES –


(TOCATAS)

135
A experiência nos mostrou que tal procedimento não traz bons resultados. Já
houve deliberação em reuniões anteriores a respeito de tocatas em casas
particulares. Músicos novos, que vão ingressando nas orquestras devem ser
alertados a respeito dessas reuniões.

V – CASOS QUE SURGEM NAS ORQUESTRAS


Casos que eventualmente surjam entre músicos ou organistas, os irmãos
encarregados regionais e locais, deverão julgar com muita paciência,
procurando sempre resolver tudo da melhor forma possível. Casos em que não
se chegue a uma solução, deverão ser levado ao conhecimento do Ministério
local.

VI – ENSAIOS REGIONAIS – CONSELHOS – REGÊNCIA


Nos ensaios regionais, após a Palavra pregada pelo ancião que preside, os
encarregados regionais procurem empregar o máximo do tempo disponível
ensaiando os hinos. Pois a parte dos conselhos já veio pela Palavra. Os
encarregados regionais, defrontando-se com orquestras onde haja necessidade
de maiores esclarecimentos, considerem os encarregados locais, e passem a
dar um atendimento mais assíduo para essas orquestras.
VII – FLOREADOS E PASSAGENS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constem de nosso hinário. Na Obra de Deus há ordem e disciplina. Todos
devem se submeter a estas regras para trabalhar na Obra de Deus. Não
permitiremos desrespeito às coisas sagradas.
Sempre que o encarregado regional ouvir músico fazendo floreados e
passagens, espere que termine o culto, e então chame de parte o músico que
assim está procedendo. Aconselhando-o. Mostrando-lhe o dever que todos
têm de respeitar essa determinação. O conselho deve ser dado com firmeza,
mas com amor e paciência. Se o faltoso não aceitar o conselho e vier a reincidir
na falta, o caso deverá ser levado ao conhecimento do Ministério Local.

VIII – ORGANISTAS – INTRODUÇÕES – BAIXO NA PEDALEIRA – MEIA HORA


As irmãs organistas não devem executar na pedaleira todas as notas da parte do
baixo, mas observarem o sistema da marcação, agrupando figuras de menor
valor. As introduções devem ser executadas sem o contralto, para que a
irmandade entenda melhor a melodia dos hinos. O período executado pelas
organistas denominado “meia hora” não será exatamente de trinta minutos: A
irmã organista inicia às 19:00 horas e termina às 19:20 horas. Isto para dar o
tempo suficiente para que a orquestra seja afinada e se prepare para tocar o
hino do silêncio.

IX – RECOMENDAÇÕES FINAIS
Quem recebe Ministério deve zelar por ele – Orando e vigiando sem cessar. Para
136
continuar a desfrutar da consideração e respeito por parte da irmandade.
Consagração a Deus, e total dedicação à sua Obra, são esforços que certamente
produzirão excelentes efeitos nas orquestras.

NOVOS REGIONAIS – NOVAS EXAMINADORAS


São apresentados nesta reunião, os novos irmãos regionais e novas irmãs
examinadoras que o Senhor confirmou:

IRMÃOS REGIONAIS:
ISRAEL VANO – Santo André-SP; JOAQUIM NASCIMENTO – Capital-SP; JOSÉ
LEME – Capital-SP; JOÃO ROMEIRO – Capital-SP; JOEL GOMES DE SOUZA,
Santos-SP; PAULO SILVA PEREIRA, Sorocaba-SP; UBIRAJARA DOS SANTOS,
Sorocaba-SP; VILES VAGNER DE OLIVEIRA, Apiaí-SP; ARIOVALDO MAGRI,
Limeira-SP; ALFREDO MARQUES, Promissão-SP; VICTOR PAYÁ BELGA, Sud
Menuci-SP; WALTER GONÇALVES, Moreira
Sales-PR; RUBENS DE JESUS TESSARI, Rio Grande do Sul.
IRMÃS EXAMINADORAS: CILENE SOUZA LIMA, Cubatão-SP; FLÁVIA FRANÇA
VASCONCELOS - Pres. Venceslau-SP.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 13:00 noras com
uma oração de agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1982


ATA DA 16ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS ORQUESTRAS NO
BRASIL REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, NO DIA 6
DE JUNHO DE 1982.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 9:00 horas, com uma
oração, após haver sido cantado um hino.
Exortação da Palavra: Neemias 5 Leitura da Ata: Foi lida a ata de nº 15, da reunião
anterior, realizada a 7-6-1981, sendo a mesma aprovada.

Tratou-se os seguintes assuntos:

1- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
Cada servo deve granjear os talentos. No setor musical o encarregado regional
deverá se dedicar de todo coração no desempenho do seu ministério,
procurando, ao mesmo tempo, alcançar mais conhecimentos musicais. Para poder
ser mais útil a orquestra.

2- ASSISTÊNCIA ÀS ORQUESTRAS DE CONGREGAÇÕES


GRANDES E TAMBÉM PEQUENAS

137
Irmãos encarregados regionais procurem dar toda assistência às orquestras de
sua região, dando a mesma atenção e freqüência tanto às orquestras de
congregações grandes como de pequenas. Isto produz incentivo aos músicos.
Estes terão que ser sempre auxiliados no que fôr necessário no seu ministério.

3- MÉTODOS PARA INSTRUMENTO


Diversos regionais apresentaram sugestões a respeito de uma melhoria na área
de métodos. Referem-se estes servos ao crescimento da parte musical em nosso
meio havendo portanto necessidade de empregarmos melhores métodos para as
diversas categorias de instrumentos – Para que se possa exigir um pouco mais de
cada músico, nos exames.
A consideração de diversos anciãos presentes a esta reunião nos leva a conclusão
de que, desde o princípio desta obra, temos aceitado o pouco conhecimento que
cada candidato conseguiu amealhar, desde que este tenha bom testemunho.
Contudo, o pouco conhecimento que cada candidato possa apresentar, terá que
preencher as exigências do exame.
Em localidades onde haja facilidade quanto aos estudos da música, pode-se exigir
mais.
4- REGÊNCIA EM ENSAIOS REGIONAIS
Foi recomendado aos irmãos regionais presentes quanto ao cuidado com
atendimentos de ensaios regionais. Não há possibilidade de se corrigir todos os
defeitos e falhas de execução da orquestra em um hino. Devido à presença de
músicos de muitas localidades. São mencionados como exemplo, casos de
regionais que insistiram tanto sobre um só hino que não houve mais tempo para
ensaiar outros hinos.
O encarregado regional, quando observar que não haverá tempo suficiente
deverá esclarecer a forma correta, recomendando aos irmãos encarregados locais
para ensaiarem esse determinado hino nos ensaios parciais. A regência deve ser
de forma simples.

5- HINOS PARA SANTAS CEIAS


O andamento deverá ser moderado, com o volume do som também moderado.
Os hinos para santas ceias poderão ser ensaiados também em ensaios que não
sejam às vésperas da celebração das santas ceias.

6- ANDAMENTO
Há ainda muita divergência no andamento, de localidade para localidade. Em
algumas congregações os hinos são tocados lento, e em outras, rápido demais.
Encarregados regionais e locais procurarão, nos ensaios, tanto regionais como
parciais, estabelecer o andamento correto para cada hino.

7- CONSÓRCIO PARA A COMPRA DE ÓRGÃOS

138
Não é conveniente para a Congregação utilizar essa modalidade para a compra
de órgãos. Os órgãos podem ser adquiridos pelo custo de fábrica. A comissão de
compras do Brás, em São Paulo, poderá instruir os que necessitarem adquirir esses
instrumentos. (Circular de 6/8/1980).

8- DEDILHADO PARA ORGANISTAS


Está sendo executada a marcação no hinário de música com a numeração para
o posicionamento dos dedos para o correto dedilhado. Este trabalho
demandará ainda bastante tempo até que seja concluído.

9- ANCIÃO PARA ATENDER À PARTE MUSICAL NA GRANDE SÃO PAULO


Foi orado e Deus confirmou em reunião ministerial no Brás o irmão
ANTONIO CORRÊA para atender à parte musical na Grande São Paulo.

10- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Encarregados regionais quando necessitarem viajar para atender ensaios
regionais e exames devem comunicar a necessidade ao ancião local ou da
região.Não há necessidade de viajar com o ancião local para esse fim. A não ser
que calhe a viagem do ancião para atender outras necessidades, na mesma
região. É recomendado aos regionais muita prudência quanto à realização
dos exames. Quem está autorizado a fazer o exame é o encarregado regional e
o não o local.
Alguns regionais, não estando bem informados quanto a esta responsabilidade,
têm incumbido encarregados locais para procederem exames. Por isso este alerta
é dado nesta reunião: Quem realiza exames é o encarregado regional. (E as irmãs
examinadoras, para as irmãs organistas, onde houver).

11- MEIA HORA EM REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES


Segundo a possibilidade, poderá haver a execução da meia hora tocada pela
organista antes do início da reunião de jovens e menores.

12- NOVOS ENCARREGADOS REGIONAIS


Foram apresentados e confirmados por Deus em reuniões ministeriais, os
seguintes irmãos:
NORBERTO PINATO Fernandópolis-
SP AGENOR AMANCIO – São Paulo-
SP NADIR GARCIA FILERAS – São
Paulo-SP MOISÉS GOMES – São
Paulo-SP
LINDONOR ROSA – Salto de Pirapora-SP
JOSUÉ MARQUES DA SILVA – Presidente
Epitácio JOSÉ CARLOS DA SILVA – Tatuí-SP
JORGE CARLOS RODRIGUES DE ALMEIDA – Salto-SP

139
AUGUSTO VALVERDE – Piracicaba-SP
JOSÉ FERREIRA DE MORAIS – Itapetininga-
SP EDSON BARROS NASCIMENTO –
Pirassununga-SP RAUL PEDROSO DE
ALMEIDA – Londrina-PR ADEMIR
RODRIGUES – Abaeté-PR
JOSIAS LOURENÇO PEREIRA –
Maringá-PR NELSON DA SILVA –
Umuarama-PR
JOSÉ CORRÊA – Apucarana-PR
BRASÍLIO DE OLIVEIRA –
Araruna-PR
DARCI CARNEIRO – Ponta Grossa-PR
JOAQUIM TEODORO DE SOUSA – Apucarana-PR
MAURO BENANTE – Campo Grande-MS
MOACIR ALVES RODRIGUES – Nova
Canção-MT LUIZ MACOTO KANEKIYO –
Cuiabá-MT
JOSÉ MENDES CUNHA –
Porteirinha-MG JOSÉ TEIXEIRA
NEVES – Guanambí-BA

Irmã examinadora: GENI DE OLIVEIRA – São Vicente-SP

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerrou-se esta reunião às 13:00 horas
com uma oração de agradecimentos a Deus.
ATA DA REUNIÃO DOS ENCARREGAOS LOCAIS DAS ORQUESTRAS DA GRANDE
SÃO PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM 15 DE AGOSTO DE
1982.
Iniciou-se esta reunião, às 14,30 horas – EM NOME DO SENHOR JESUS, com uma
oração, após ter sido contado um hino.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Em São Mateus 5 – verso 13 ao 16

ASSUNTOS TRATADOS:
1- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
Sempre é mencionada essa parte, pois como a Obra de Deus aumenta dia após
dia, também as Orquestras aumentam; portanto é necessário mais dedicação e
espiritualidade por parte dos irmãos Encarregados afim de mantermos as
orquestras sempre unidas, e mais aperfeiçoadas.

2- IRMÃOS E IRMÃS QUE ENSINAM A MÚSICA


Foi aconselhado aos irmãos Encarregados supervisionarem o sistema de irmãos e
irmãs que ensinam, observando a maneira utilizada, procurando sempre
140
aperfeiçoar, e no caso de dúvidas, consultar, os irmãos Regionais.

3- ENSAIOS PARCIAIS
Procurar aproveitar o máximo nos ensaios parciais, procurar uma maneira
agradável, mesmo quando for corrigido algum erro. Havendo algum irmão que
tem dificuldade deve-se orientá-lo particularmente. O Encarregado deverá fazer
todo o esforço possível, com regência simples para que todos entendam
procurando não insistir sempre num mesmo ponto. Procedendo assim, cada
Ensaio terá mais frequência.

4- ANDAMENTO DOS HINOS


Ainda existe muita divergência entre as Orquestras, é necessário ensaiar mais os
hinos que apresentam dúvidas. As palavras dos hinos servem para uma
orientação dos andamentos, todavia é necessário fazer exercícios nos ensaios
parciais, principalmente com as irmãs Organistas. Alguns irmãos informaram que
há interferências de irmãos Anciães no que diz respeito aos andamentos. Nesse
caso o irmão Encarregado deverá acatar as ordens do Ancião.

5- PEDIDO DE EXAME PARA IRMÃOS E IRMÃS ORGANISTAS


Foi pedido novamente aos irmãos Encarregados, para que antes de assinar as
cartas procurem tomar conhecimento da situação do candidato, fazendo teste na
própria Congregação, verificando as condições do candidato fazendo-o executar
hinos, Bona e métodos. Essa providência será tomada para se verificar se o irmão
está em condições de se apresentar para exame; e nunca para críticas, caso ele
não esteja preparado.
6- FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS
Foi pedido aos Encarregados locais para não faltarem aos Ensaios Regionais, afim
de darem um bom testemunho aos irmãos músicos, que também devem
comparecer aos Ensaios Regionais.

7- MÚSICOS QUE TOCAM A TÍTULO DE CHANCE


Essa modalidade continua, com a finalidade de adaptar os irmãos às Orquestras
de suas Congregações. Esclarece-se que foi dado o prazo de 1 ano para esse
período de chance, pois, todo irmão que se dedicar a estudar a música, deverá
também, ter no tempo certo o desejo de prestar o seu exame, para poder tocar
em todas as Congregações.

8- ESCLARECIMENTOS
Organistas que tocam muito alto: Compete aos irmãos Encarregados com todo o
cuidado, e, principalmente nos ensaios parciais, corrigir as irmãs, pois como os
instrumentos não devem tocar alto, da mesma forma, o órgão deve acompanhar a
orquestra.
Bona e métodos apresentados para Exame: Os irmãos Regionais informaram que
141
os irmãos apresentam o Bona razoavelmente, porém os métodos somente as
primeiras lições não surtindo assim o efeito que os métodos oferecem. Em
complemento a essa parte um irmão Encarregado local, sugeriu que os irmãos
Regionais indicassem o número mínimo de lições exigidas em cada método. Essa
forma foi aceita, sendo que as determinações serão informadas posteriormente.
Ensaios para os Encarregados das Orquestras: Essa parte não foi aceita pelos
irmãos anciães.
Livro de chamada nos Ensaios Parciais: Também não foi aceita pelos irmãos
Anciães, pois na Obra de Deus, tudo deve ser feito com espírito voluntário.
Todavia, compete aos irmãos Encarregados observarem os irmãos que faltam, e,
se for necessário fazerem uma visita particular.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a se tratar, encerrou-se esta reunião as
16,50 horas, com uma oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1983


REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIÃO GRANDE
SÃO PAULO 21 AGOSTO 1983 PAUTA DE ASSUNTOS
1- MÚSICOS LEVANTAREM UNANIMEMENTE ASSIM QUE O SERVO QUE
PRESIDE COMEÇA A FRASE: “DEUS SEJA LOUVADO!”
2- MÚSICOS QUE PRETENDEM ABANDONAR A ORQUESTRA: ACONSELHAR
MAS NÃO OBRIGAMOS A PERMANECEREM – QUANTO A REINGRESSAREM,
SÓ COM O CONSENTIMENTO DA REUNIÃO MINISTÉRIAL.
3- ENSAIOS LOCAIS – NUNCA CANCELAR SEM MOTIVO JUSTIFICADO.
4- BATISMOS: HINOS DURANTE O SERVIÇO DAS ÁGUAS SÃO SEM
INTRODUÇÃO. ENCARREGADOS ALERTEM A ORQUESTRA.
5- HAVER MAIS DEDICAÇÃO AO ENSINO DA MÚSICA – DANDO-SE MAIS
OPORTUNIDADE PARA QUE A MOCIDADE E DEMAIS IRMÃOS INGRESSEM NA
ORQUESTRA.
6- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEIXAREM SUBSTITUTOS EM SUAS
EVENTUAIS AUSÊNCIAS.
7- ESCOLHA DE INSTRUMENTO PARA QUEM PRINCIPIA A ESTUDAR: DEVE SER
DE ACORDO COM A NECESSIDADE DA ORQUESTRA E NÃO POR SUGESTÃO
DA LOJA QUE VENDE.
8- VIOLONCELO: NÃO HÁ OBJEÇOES QUANTO A SUA INCLUSÃO NAS
ORQUESTRAS.
9- AULAS DE MÚSICA: SENDO NA ESCOLA DE MÚSICA DA CONGREGAÇÃO
DEVE SER GRÁTIS. TRATANDOSE DE AULAS PARTICULARES, QUEM
LECIONAL É LIVRE PARA COBRAR.
10- NENHUM INSTRUMENTO DEVE ENTRAR ANTECIPADO NO INÍCIO DOS HINOS

142
OU APÓS AS PAUSAS – TODOS DEVEM ENTRAR AO MESMO TEMPO.
11- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DEVEM CONTINUAR TOCANDO,
PRINCIPALMENTE NAS SUAS COMUNS CONGREGAÇÕES.
ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS TOCAREM EM SUAS COMUNS
CONGREGAÇÕES E NAS DEMAIS, PARA SERVIREM DE EXEMPLO À
ORQUESTRA, POIS TAMBÉM SÃO MÚSICOS (EXEMPLO QUE TEMOS VISTO
NOS REGIONAIS DO PASSADO).
12- MÚSICOS, QUANDO NÃO VÃO TOCAR, NÃO SENTEM ENTRE A ORQUESTRA.
DEIXEM O LUGAR PARA OS QUE IRÃO TOCAR.
13- REGÊNCIA DOS HINOS E DAS INTRODUÇÕES NOS SERVIÇOS DIVINOS:
FOI ELIMINADA – HAVENDO UM MOMENTÊNEO DESENCONTRO DE
ANDAMENTO NA ORQUESTRA, O ENCARREGADO SE LEVANTARÁ E REGERÁ.
RESTABELECIDO O CONTROLE, SENTAR-SE-Á NOVAMENTE.
ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO
PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, À RUA VISCONDE DE
PARNAÍBA Nº 1616, EM SÃO PAULO – SP NO DIA 21 DE AGOSTO DE 1983.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com oração, às 14:30 hs.
tratando-se dos seguintes assuntos:
Exortação da Palavra: São João 17
Leitura da Ata: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada a
15/8/1982.

1- INÍCIO DO CULTO: LEVANTAREM-SE TODOS AO MESMO TEMPO


No momento em que o servo que preside iniciar o culto dizendo: “Deus seja
louvado!” todos os irmãos músicos, assim como as organistas devem se
levantar, da mesma forma como procede a irmandade.

2- MÚSICOS QUE PRETENDEM ABANDONAR O MINISTÉRIO – DEVEM SER


ACONSELHADOS
Quando, por determinadas circunstâncias, algum irmão músico se sentir
impulsionado a abandonar o Ministério, compete ao encarregado regional ou
local persuadí-lo a que continue a tocar. Caso contrário, quando, mais tarde,
quiser voltar a tocar, necessitará submeter-se a julgamento perante o
Ministério e, provavelmente, poderá ver seu pedido recusado. Portanto, que
cada músico saiba dar o devido valor ao que Deus lhe tem confiado, para que
nunca venha a perder cousa alguma, mas antes veja sempre sua porção
acrescentada.

3- ENSAIOS PARCIAIS – SUA IMPORTÂNCIA


Os ensaios parciais são de grande importância para as orquestras, na
conservação da uniformidade do corpo musical. Nunca poderão ser suprimidos.

143
Os encarregados de orquestra orem a Deus afim de que haja sempre boa
freqüência e interesse por parte dos músicos.

4- HINOS DURANTE O BATISMO


Não se tocam hinos durante o serviço das águas. Todavia, a este respeito, convém
sempre depender da determinação proveniente do servo que atende o Batismo.

5- DEDICAÇÃO AO ENSINO DA MÚSICA – SUPERVISÃO POR PARTE DOS


ENCARREGADOS
Os encarregados locais estejam sempre a par sobre o andamento das aulas de
música em suas congregações. Procurando estimular os que lecionam e os que
estudam. Dando informação disso ao Ministério do local.

6- AUXILIARES DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS


Deve haver bastante prudência ao apontar algum irmão músico para o cargo de
auxiliar de encarregado, a fim de se evitar inconvenientes.
7- ESCOLHA DE INSTRUMENTO
Convém o encarregado local sugerir ao aluno, logo ao princípio dos estudos,
qual instrumento ele deve aprender a tocar. Visando o interesse e a
necessidade do conjunto musical local. Contudo, pode-se também acatar a
escolha do aluno.

8- VIOLONCELO
Não há determinação dos servos proibindo esse instrumento. Os instrumentos
que não fazem parte de nossas orquestras são o contrabaixo (Baixo de cordas) e
o baixo-tuba.

9- AULAS DE MÚSICA
Os irmãos que lecionam música nas congregações devem lecionar
gratuitamente. Quem leciona em casa ou em outro local é livre para cobrar. Os
irmãos que estudam música não são obrigados a estudar só com nossos
irmãos. São livres para procurar professores que não pertençam à nossa
irmandade.
Não é aconselhável que irmãos ensinem irmãs. Este é um ensinamento antigo.
Todavia, em localidades que não haja irmãs que possam ensinar, esse assunto
pode ser reconsiderado. É necessário que os irmãos encarregados locais
estejam a par quanto à capacidade musical dos irmãos e irmãs que lecionam.

10- TODOS OS INSTRUMENTOS ENTRAREM JUNTO AO SE


INICIAR O HINO
Após a organista haver dado a introdução, todos os instrumentos devem entrar
ao mesmo tempo ao se iniciar o hino. Na primeira nota todos os instrumentos
devem soar como se fossem um só. Este ensinamento também é antigo e tem
144
sempre sido repetido nas reuniões de encarregados locais.
Encarregados locais que porventura ainda têm o hábito de soar a primeira nota do
hino uns instantes antes da orquestra, procurem acatar este ensinamento e
entrar junto com os demais músicos. Pois torna-se desagradável para quem ouve,
aquele som antecipado, fora de tempo, que determinados encarregados locais
aindadão.

11- ENCARREGADOS REGIONAIS LEVAREM SEUS


INSTRUMENTOS NOS CULTOS
Os encarregados regionais devem levar o instrumento ao congregar. Este
exemplo têm-nos deixado os servos que estiveram à testa das orquestras pelo
passado.

12- REGÊNCIA DURANTE OS CULTOS


Como todos sabem, ficou determinado não haver mais regência nos cultos.
Havendo desencontro, o encarregado regerá alguns compassos até que o
andamento se restabeleça.
13- CONGREGAÇÕES ONDE NÃO HÁ ORGÃO
Nas congregações onde não há órgãos, a orquestra dará a introdução, sem
regência.

14- MÚSICOS SEM ESTAREM TOCANDO


Os músicos, não estando tocando em determinado culto, podem sentar-se em
meio aos demais músicos na orquestra. Mas surgindo necessidade de dar o
lugar a quem venha para tocar, façam-no prontamente, sentando entre a
irmandade ou ficando de pé.

15- CARTA DE APRESENTAÇÃO POR MOTIVO DE MUDANÇA


Músicos ou organistas que mudam para outra cidade ou outro Estado levarão
carta de apresentação igual à da irmandade. Somente que nela se fará constar
que o irmão é músico – oficializado ou ainda não oficializado.

16- MÚSICOS QUE MUDAM DE BAIRRO – ORGANISTAS


Quando a mudança fôr de um bairro para outro, o músico ou a organista não
necessitarão de carta de apresentação. Deverão apenas apresentar-se ao
ministério da Congregação.

17- CIRCULAR DE 1967 – BAIXO TUBA – MARCAÇÕES


A Circular deve ser respeita. Pois está vigorando. Não foi revogada e nem
cancelada. A orientação dada a tal respeito, referente à marcação das notas
executadas pelo baixo, é a seguinte: Músicos que não tiverem reserva de fôlego
suficiente para tocar todas as notas do hinário farão a marcação, que reduz a
quantidade de notas.
145
Músicos com capacidade de fôlego suficiente para executar todas as notas
contidas no hino na parte do baixo, tocarão todas. A circular é um recurso –
Não há, portanto, contradição alguma contida nessa Circular que foi emitida
pelos servos de Deus a quase vinte anos atrás e está vigorando.

18- TESTES E EXAMES PARA ORGANISTAS


Há testes nas congregações de Freguesia do Ó – Guarulhos – Itaquera – Santo
Amaro – Santo André. As datas são sempre marcadas nas reuniões de
encarregados regionais, nas 1as segundas-feiras de cada mês, no Brás, com
início às vinte horas. Nesta reunião comparecem também os encarregados
locais de Orquestras. Quanto aos testes no Brás, continuam normalmente,
sendo realizados nas 3as quartas-feiras de cada mês, com início às 14:00hs.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:30 horas,
com uma oração de agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1984


ATA DA REUNIÃO DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO
PAULO REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS, A 26 DE AGOSTO DE 1984.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração, às 14:30
horas, tratando-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São Lucas 13: 6/9 – “A parábola da figueira estéril”.
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 21/8/1983, sendo
a mesma aprovada, após acrescentar-se que, nas localidades onde são
realizados os testes e exames para organistas é incluída a congregação de
Osasco.

Em seguida passa-se aos seguintes assuntos:

1- INÍCIO DO CULTO – MÚSICOS E ORGANISTAS SE


LEVANTAREM.
Músicos e organista devem se levantar com a irmandade, quando o servo que
preside pronuncia “DEUS SEJA LOUVADO!” para dar início ao santo culto. Em
algumas localidades a orquestra tem se descuidado e não se levantam todos ao
mesmo tempo. É preciso que todos ajam da mesma maneira.

2- LIMITE DE ORGANISTAS.
Não há limite para organistas. Houve antigamente um ensinamento que
determinava o número máximo de duas organistas para cada culto. Mas essa
determinação foi depois reconsiderada e ficou sem efeito. Atualmente tem-se
recomendado aos encarregados que, no caso de número elevado de candidatas
146
a organistas, exponha esse aspecto ao ancião local ou regional. Este,
promovendo reunião com as irmãs que estão estudando, adverte- as a respeito
da falta de vagas, falta essa que pode ser momentânea. Fica a critério de cada
candidata a decisão de continuar ou não estudando. Contudo, previne-se aos
encarregados que essa medida não poderá ser aplicada para as irmãs que já
fizeram os primeiros testes.

3- HINOS DA MEIA HORA.


A meia hora tocada pelas organistas, quando foi instituída, incluía hinos com
alterações nos registros dos órgãos: registrações não adequadas – os efeitos
não eram bons. Houve ensinamento para que os hinos fossem tocados de
modo normal, com a registração constumeira, fazendo-se sobressair o soprano,
a fim de que a irmandade pudesse reconhecer à melodia de cada hino tocado.
O irmão Miguel Spina recomendou que, nesta reunião, fosse incluída uma
observação sua: Ele não vem aprovando a maneira como algumas organistas
estão executando a meia hora!

4- INTRODUÇÃO DOS HINOS.


A organista não necessita aguardar sinal algum do encarregado de orquestra
para dar a introdução. Basta apenas observar um determinado tempo,
suficiente para que os músicos localizem o hino e se preparem.

5- HINOS NÃO APROPRIADOS PARA O MOMENTO –


PROCEDIMENTO DA ORGANISTA.
Desde que o servo que preside anunciou o hino, a organista poderá dar a
introdução, embora o hino não seja apropriado para o momento. A
responsabilidade é do que preside o culto. Dá-se aviso ao servo que preside
somente no caso de que o tal hino já tenha sido cantado.

6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS.


Não sendo por motivo de força maior essa falha deverá ser corrigida. Compete
ao encarregado de orquestra chamar, em particular, o irmão que assim
costuma proceder, auxiliando-o a contornar dificuldades que encontra para
observar a pontualidade.

7- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO.
A organista não podendo tocar no dia em que estiver escalada pelo rodízio
deverá providenciar substituta. Não na última hora mas com tempo de poder
encontrar quem a possa substituir.

8- ENSAIOS PARCIAIS - COMPARECIMENTO.


O encarregado de orquestra procure admoestar os irmãos que faltam aos
ensaios parciais, fazendo-lhes ver a responsabilidade que assumiram perante
147
Deus e perante a irmandade. É dever do músico ser frequente, tanto nos cultos
como nos ensaios parciais – incluindo-se também os ensaios regionais.
Sempre que um encarregado regional ou local tenha que admoestar ou corrigir
a um músico, faça-lo discretamente, em particular.

9- INICIAR OS HINOS TODOS JUNTOS.


Não é necessário esperar um toque do encarregado para iniciar os hinos. Após
dada a introdução, todos contam mentalmente um tempo e entram juntos.
Nos ensaios parciais deve-se fazer esse treinamento.

10- ESCOLA DE MÚSICA - ORIENTAÇÕES.


Escola de música é muito importante – encarregados regionais e locais convém
sempre acompanharem o andamento das escolas de música e o
aproveitamento dos alunos. Convém também selecionar e orientar os irmãos
que se dispõe a ensinar. Sabe-se que muitos têm disposição mas não possuem
capacidade e conhecimentos suficientes para o ensino da música.

11- CATEGORIAS DIFERENTES DE INSTRUMENTOS.


Quando um aluno não tem ainda em mente um instrumento definido, é
conveniente que o encarregado de orquestra o aconselhe a tocar o instrumento
que está sendo necessário no conjunto musical.

12- PROCURAR SOBRESSAIR SEMPRE O SOPRANO.


A orquestra tem a finalidade de ajudar a irmandade a cantar os hinos. Sendo
assim, o soprano nunca poderá ser superado pelas demais partes seja o
contralto ou o tenor e baixo.

13- GUARDAR OS INSTRUMENTOS NO ESTOJO – SÓ APÓS


ENCERRADO O ENSAIO.
Os instrumentos só devem ser guardados no estojo após o encerramento do
ensaio – os irmãos músicos devem se aplicar a essa disciplina. Guardar os
instrumentos antes do encerramento do ensaio provoca reboliço, ruído
generalizado, impedindo que se ouçam as palavras de quem está ainda se
dirigindo à orquestra. Sendo principalmente um desrespeito à Presença santa
do Senhor em nosso meio.

14- OPORTUNIDADE PARA TOCAR NA COMUM CONGREGAÇÃO ANTES DO


EXAME.
A critério do encarregado de orquestra, candidatos que já estejam com um
certo preparo, podem ser admitidos para tocar em sua comum congregação.
Lembrando que após um ano nesse estágio, o aluno deve se submeter ao
exame.

148
15- PROSSEGUIR NO ESTUDO DA MÚSICA.
Deve-se incentivar músicos e organistas a prosseguirem nos estudos musicais,
mesmo após oficializados. Isso lhes trará incontáveis benefícios preparando-os
também para que sejam ótimos professores e professoras.

16- MÚSICOS, COMO SERVOS DE DEUS, VIVEREM EM


COMUNHÃO.
Músicos e organistas são servos e servas de Deus. É dever de os servos e servas
viverem em comunhão. Buscando agradar ao Senhor em tudo, procurando
melhor executar sua santa vontade. Este comportamento deve ser mantido
sempre, tanto nos cultos como nos ensaios ou outros santos serviços e também
na vida particular, vigiando em todo o tempo com toda oração e súplicas.
17- POSIÇÃO – CORPO E INSTRUMENTO.
Cada músico ou organista deve conhecer a posição correta do corpo ao
executar o instrumento – os músicos devem saber também qual a posição
correta do seu instrumento, cada qual em sua categoria.
18- ESCLARECIMENTOS:
Encarregados locais devem estar mais em contato com os irmãos que os
substituem em suas eventuais ausências. No referente aos violinos, tem-se
notado que, em algumas localidades, não se está observando o que vem
mencionado na circular para as arcadas.
Quanto ao hino 273, é sugerido que os violinos, no coro, passem a tocar na
clave de fá. Rodízio para as organistas: o rodízio normalmente estipulado será
observado nos cultos e também nos Batismos e Santas Ceias, sendo que na
realização das santas ceias as organistas se revezarão nas rodadas.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para se tratar, encerra-se esta reunião às
17:00 horas, com oração de agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1985


ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO
E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS A 18 DE AGOSTO DE
1985.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas, com uma
oração, tratando-se, em seguida, dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: São João 17
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 26/8/1984, sendo a
mesma aprovada.

1 – ENSAIOS PARCIAIS – PRESIDÊNCIA – REGÊNCIA


Compete a encarregados regionais ou locais a presidência e regência de ensaios
– Músicos locais ou de outras regiões não deverão ser convidados a reger. Na
falta do encarregado, o auxiliar deve presidir e reger.

149
2 – ENCARREGADOS LOCAIS QUE ATENDEM DIVERSAS
CONGREGAÇÕES
Conforme fôr progredindo a orquestra, o irmão que está atendendo deverá
indicar um músico que esteja em condições e tenha bom testemunho, para que
o irmão encarregado regional o apresente ao Ministério e seja orado para ser
encarregado local. Não é conveniente que um só irmão fique responsável por
diversas orquestras.

3 – ESCOLAS DE MÚSICA
É útil que haja uma escola de música em cada congregação, para facilitar
irmãos que desejem estudar música. Irmãos que lecionam precisam ter o
suficiente preparo.

4 – ENSAIOS ANTES DO CULTO – ENCERRAMENTO


No encerramento desses ensaios não há necessidade de saudação com o
ósculo, visto que todos permanecem juntos para o início do culto. Quem
presidiu o ensaio dirá somente: “Deus seja louvado!”

5 – MENORES NÃO BATIZADOS – REUNIÕES PARA A MOCIDADE


Menores não batizados ainda, e que já toquem em sua comum congregação não
convém que toquem também em reuniões para a mocidade, quando estas se
realizem em sua localidade – Quanto aos ensaios parciais, nestes é conveniente
que compareçam. Após obedecer o santo mandamento do Batismo, o menor
tocará em qualquer dos santos serviços – Bem entendido, após haver sido
submetido e aprovado em exame. E fique devidamente oficializado.

6 – ENSAIOS PARCIAIS – PREGAÇÃO DA PALAVRA


Não há pregação da Palavra em ensaios parciais. Só nos ensaios regionais.

7 – VISITAS DE MÚSICOS EM GRUPOS – SÓ COM OS


OFICIALIZADOS
Grupos de músicos formados para visitarem outras localidades só deverão
conter músicos já oficializados. Os não oficializados, desejando ir junto,
poderão fazê-lo, mas não para tocar. Só para estarem em companhia dos
demais.

8 – ENSAIOS EXTRAS
Caso um irmão regional sinta de realizar ensaio extra, principalmente em
regiões onde não se realizam ensaios regionais, exporá o assunto aos servos de
Deus da região. Se porventura, tal pedido proceda de um irmão ancião, o
pedido deverá ser apresentado na reunião mensal dos encarregados regionais.

9 – COMPARECIMENTO DE MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS


150
Encarregados locais exortem os músicos quanto ao dever, diante do Senhor, de
comparecerem aos ensaios regionais.

10 – VIAGENS PARA ATENDER ESCOLAS DE MÚSICAS OU ENSAIOS


Devido ao montante de despesas, o Ministério não aprovou mais o custeio
dessas viagens. Todavia, se os irmãos que tiverem o intento de prosseguir
nesses atendimentos puderem custear as viagens, são livres para fazê-lo.

11 – MUDANÇA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Já há ensinamento a respeito: Mudança de categoria de instrumentos só são
permitidos em casos de força maior, justificadamente.

12 – ORGANISTAS: INTRODUÇÕES
Nas introduções é necessário fazer sobressair sempre o soprano. Deve-se tocar
de maneira normal os hinos, para que a irmandade possa entender a melodia.
Durante o decorrer do hino, a organista poderá tocar todas as partes, se o
desejar.

13 – ANDAMENTO DA INTRODUÇÃO – ANDAMENTO DA


ORQUESTRA
É necessário que as irmãs organistas participem dos ensaios locais. Para
estarem sempre familiarizadas com o andamento dos hinos. Evitando-se,
assim, desencontro de andamento na hora da introdução.
14 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA – TOCAR DE FORMA NORMAL –
RECOMENDAÇÃO DO IRMÃO MIGUEL SPINA
Na execução da meia hora os hinos devem ser tocados de forma normal, para
que a irmandade possa entender qual a melodia que está sendo tocada. Há
constantes reclamações a esse respeito – O irmão Miguel Spina vem se
preocupando muito com esse aspecto da parte musical na obra de Deus.
Encarregados regionais e locais orientem as organistas de suas congregações
para que toquem os hinos, na meia hora, de forma normal e não do modo
como vem sendo feito, incompreensível para quem ouve.

15 – PEDIDOS DE EXAME
É recomendado aos encarregados de orquestras, quanto a pedidos de exames
para candidatos e candidatas, não terem pressa mas estarem bem acertados
de que os mesmos estejam suficientemente preparados.
ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para ser tratado, encerra-se este reunião com uma oração
de agradecimentos a Deus, às 17:30 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1986

151
REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS DA GRADE SÃO PAULO EM 17 DE
AGOSTO DE 1986
PAUTA DE ASSUNTOS

1 – MARCAÇÃO PARA OS BAIXOS – DELIBERA-SE ELIMINAR (ASSEMBLÉIA


1986)
Para uniformidade na execução dos hinos, delibera-se eliminar a marcação dos
baixos. Uma circular datada de julho de 1967 concedia o recurso da marcação
para os baixos-tuba, pois estes não conseguiam tocar todas as notas dos hinos.
Atualmente não há mais baixos-tuba nas nossas orquestras. E os bombardões
que os substituíram conseguem executar todas as notas escritas em nosso
hinário.
Esta determinação não se aplica para os órgãos. Na execução da pedaleira as
organistas devem observar a marcação das notas fundamentais. E não tocar
todas as notas.
Quanto a músicos que ainda fazem passagens e floreados, devem obedecer ao
que Deus determinou em 1946, de não acrescentarem nem omitirmos notas de
nosso hinário. Quem persistir estará desobedecendo ao que o Senhor
determinou.

2 – MÚSICOS GARDAREM OS INSTRUMENTOS NOS ESTOJOS SÓ APÓS O


ENCERRAMENTO DO ENSAIO
Os músicos só devem guardar os instrumentos nos estojos após o
encerramento do ensaio. O ruído e reboliço são um desrespeito à presença do
Senhor. E impedem que se ouçam os necessários comunicados e resultados do
ensaio, pronunciados pelo servo que preside.

3 – HINÁRIO DE MÚSICA – MELHORIA – SINAIS PARA


RESPIRAÇÕES E ARCADAS DE VIOLINOS
Nosso hinário de música foi melhorado com o acréscimo de sinais indicativos
dos lugares onde se devem dar as respirações, que favorecerão os irmãos que
tocam instrumentos de sopro, bem como a irmandade que canta. Os sinais são
pequenas vírgulas, colocadas nos finais das frases e semifrases.
Haverá também indicações para as arcadas de violinos, estabelecendo regras
de arco que abrangerão não só o início dos hinos mas, também o início das
frases e todo o decorrer do hinos. Aperfeiçoando as arcadas.
Terminou o estoque de nossos hinários de música. Está sendo providenciada
nova tiragem, que virá com os sinais e indicações mencionados. O atributo ao
Eterno Deus na forma antiga “CREADOR” já foi substituído por “CRIADOR”,
tanto no hinário de música como no hinário simples.
4 – READMITIR NAS ORQUESTRAS MÚSICOS QUE FORAM DESLIGADOS POR
HAVEREM INGRESSADO EM BANDAS MILITARES

152
Foi orado e o Senhor confirmou ser de Sua vontade readmitidos os músicos que
estudaram para tocar em nossas orquestras mas depois foram desligados por
haverem ingressado nas bandas militares. Irmãos músicos que estiverem nessa
situação, procurem se apresentar ao Ministério e aos encarregados de
orquestras de suas comuns congregações, para serem readmitidos.

5 – PROGRAMA MÍNIMO PARA TESTES E EXAMES DE ORGANISTAS


Haverá inclusão de mais alguns métodos no programa para o ensino das irmãs
organistas, tanto para testes como para exames de oficialização. Para um
melhor preparo, tanto das candidatas como, principalmente, das irmãs que se
dedicam ao ensino. Os métodos acrescentados já são conhecidos das irmãs
organistas. É um acréscimo moderado e gradual mais adequado, assim para os
testes, como para os exames.

6 – MEIA HORA NAS REUNIÃO DE JOVENS E MENORES – FICA LIVE QUANTO A


REALIZAR-SE OU NÃO

7 – MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS NÃO TOCAREM EM OUTRAS


LOCALIDADES. SÓ EM CASOS JÁ CONSIDERADOS, COM BASE EM
ENSINAMENTO ANTERIOR

8 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS – SÓ COM APROVAÇÃO DO


MINISTÉRIO. REPETE-SE O QUE FOI DITO NA REUNIÃO DO ANO PASSADO,
VISTO ESTE COMPORTAMENTO ESTAR TRAZENDO PREJUIZOS NA OBRA
MUSICAL.

9 – MUDANÇAS DE POSIÇÃO, DE UMA VOZ PAPRA OUTRA, DURANTE A


EXECUÇÃO DO HINO – INCONVENIENTES.

ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO


PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO
BRÁS, À RUA VISCONDE DE PARNAÍBA Nº 1.616, EM SÃO PAULO – SP, A 17 DE
AGOSTO DE 1986.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas com
oração, após haver sido contado um hino.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Aos Efésios 5, versos 1 ao 21.
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, realizada a 18/8/85, havendo
sido aprovada.

1- MARCAÇÃO PARA O BAIXO – DELIBERA-SE ELIMINAR (ASSEMBLÉIA


1986).
Na assembléia deste ano deliberou-se eliminar a marcação dos baixos na

153
execução dos hinos. Quanto a músicos que ainda fazem passagens e floreados,
deverão ser advertidos a obedecer o ensinamento para tocar os hinos do
hinário sem acrescentar notas.

2- MÚSICOS GUARDAREM OS INSTRUMENTOS NOS ESTOJOS SÓ APÓS O


ENCERRAMENTO DO ENSAIO.
Foi recomendado aos irmãos encarregados regionais e locais presentes para que
orientem os músicos a guardarem seus instrumentos somente após o término
do ensaio, evitando o barulho que impede de se ouvir as últimas instruções que
o servo que preside tiver de apresentar.

3- HINÁRIO DE MÚSICA – SINAIS PARA RESPIRAÇÃO E ARCADAS DE


VIOLINO.
A nova tirarem de hinários de música terá sinais para respiração e arcadas de
violino. Para que haja unificação quanto às respirações e arcadas de violinos.

4- READMITIR NAS ORQUESTRA MÚSICOS QUE FORAM DESLIGADOS POR


HAVEREM INGRESSADO EM BANDAS MILITARES.
Foi orado e o Senhor confirmou ser de Sua vontade readmitirmos os músicos
que estudaram para tocar em nossas orquestras, mas depois foram desligados,
por haverem ingressado nas bancas militares. Irmãos músicos que estiverem
nessa situação, procurem se apresentar ao Ministério e aos encarregados de
orquestras de suas comuns congregações, para serem readmitidos.
5- PROGRAMA MÍNIMO PARA TESTES E EXAMES DE
ORGANISTAS.
Haverá inclusão de mais alguns métodos no programa para o ensino das irmãs
organistas, tanto para testes como exames de oficialização. Para um melhor
preparo, tanto das candidatas como, principalmente, das irmãs que se dedicam
ao ensino. Os métodos acrescentados já são conhecidos das irmãs organistas. É
um acréscimo moderado e gradual, mais adequado, tanto para os testes como
para os exames.

6- MEIA HORA NAS REUNIÕES DE JOVENS E MENORES.


Não há determinação a respeito. Se em diversas congregações está sendo
executada a meia hora, poderá continuar.

7- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS – NÃO TOCAREM EM


OUTRAS LOCALIDADES.
Devemos sempre observar os ensinamentos existentes. Portanto, os menores e
os jovens, que já têm condições para tocar nas orquestras, tocarão somente
nas reuniões para jovens e menores e nos ensaios parciais de sua comum
congregação.

154
8- TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTOS.
Casos que exigem troca de categoria de instrumento, deverão ser apresentados
pelo encarregado de orquestra ao Ministério local. Outrossim, músicos que
visitarem outras localidades e não levarem seus instrumentos, não devem tocar
outro instrumento – (de outra categoria), mesmo que sejam convidados para
isso.

9- MUDANÇAS DE POSIÇÃO, DE UMA VOZ PARA OUTRA.


Tais mudanças devem ser evitadas, durante o culto. A não ser que o encarregado
escale determinados músicos para isso, para atender emergências. Nos ensaios
parciais e regionais as mudanças de vozes são úteis para exercícios.

10- REGÊNCIA NAS ORQUESTRAS.


Haverá regência somente em ensaios regionais e locais. Nos cultos, havendo
porventura algum desencontro na execução da orquestra, o encarregado regerá
alguns compassos, para acertar o andamento.

11- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS QUE JÁ TOCAM A MUITO TEMPO.


Encarregados regionais e locais procurem solucionar tais casos. Procurem
encaminhar quem já toca a muito tempo sem ser oficializado, para exame.
12- MÉTODOS DE TEORIA MUSICAL.
O ABC Musical tem sido utilizado para o ensino da teoria musical. Quem desejar
melhor conhecimento de teoria, procure estudar métodos mais avançados.

13- ENSAIOS SOBRE ANDAMENTO DOS HINOS.


Encarregados regionais e locais procurem anotar hinos que, durante os cultos,
sofram desencontro de andamento. Para que, nos ensaios possam ser corrigidas
as falhas.

14- ARCADAS DE VIOLINOS - RESPIRAÇÕES.


O hinário contendo instruções e sinais para arcadas e respirações proporcionará
arcadas uniformizadas e respirações – (para todas as categorias) nos lugares
corretos.

15- HINO DO SILÊNCIO.


O hino do silêncio não deve ser executado em “staccato” – deve ser tocado
normalmente.

16- REUNIÕES MENSAIS DE ENCARREGADOS REGIONAIS.


Na primeira segunda-feira de cada mês realizam-se reuniões para encarregados
regionais, com início `´as 20:00 horas, no salão dos fundos da congregação do
Brás. Encarregados locais da Grande São Paulo procurem comparecer a essas
reuniões.

155
17- CARTAS ENCAMINHANDO PARA EXAMES DE
OFICIALIZAÇÃO.
Candidatos e candidatas deverão estar suficientemente preparados para que
possam ser encaminhados para exame.
As cartas devem ser assinadas pelo ancião e cooperador, pelos encarregados
regional e local.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para ser tratado, encerra-se esta reunião às
17:35 horas, com uma oração de agradecimentos a Deus.
ADENDO À ATA DA REUNIÃO COM ENCARREGADOS LOCAIS DA GRANDE SÃO
PAULO E ARREDORES 17 DE AGOSTO DE 1986

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1987


156
REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS
GRANDE SÃO PAULO
15 DE AGOSTO DE 1987

PAUTA DE ASSUNTOS

1- AFINAÇÃO – SEMPRE QUE POSSÍVEL, UMA CATEGORIA POR VEZ,


ENGLOBANDO-SE, POR FIM, TODO O CONJUNTO – A AFINAÇÃO É
INDISPENSÁVEL. NOS CULTOS, A MANEIRA MAIS DISCRITA, NÃO
CATEGORIA POR CATEGORIA.
2- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA PARA PERFEITA
SONORIZAÇÃO:
1º PLANO: CORDAS – (VIOLINOS, VIOLAS E CELLO).
2º PLANO: PALHETAS – (FLAUTAS – EMBORA NÃO PERTENCENDO A
PALHETAS – OBOÉS, CLARINETAS, FAGOTES,
CLARONES, SAX-SOPRANO, SAX-ALTO, SAX-
TENOR E SAX-BARÍTONO).
3º PLANO: METAIS – (TROMPAS, TROMPETES, TROMBONES,
BOMBARDINOS, BAIXOS, BOMBARDÕES).
- SAX TENOR NÃO SE COLOCA JUNTO A TROMBONES.
- CELLO NÃO SE COLOCA JUNTO A BOMBARDINOS.
- SAX-BARÍTONOS NÃO SE COLOCA JUNTO A BAIXOS.
3- INTRODUÇÃO: MÚSICOS SE POSICIONAREM PARA QUE A ORQUESTRA INICIE
A TOCAR SIMULTANEAMENTE.
4- INÍCIO DA ESTROFE APÓS A INTRODUÇÃO: CONTA-SE UM TEMPO,
MENTALMENTE, E TODOS ENTRAM JUNTOS.
5- PASSAGEM DE UMA ESTROFE PARA OUTRA: DÁ-SE MAIS TEMPO, POIS UM
TEMPO SÓ É INSUFICIENTE.
6- INGRESSO DE MÚSICOS E ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS – A CONDIÇÃO
PRINCIPAL DEVE SER A QUALIDADE, E NÃO A QUANTIDADE DE FIGURAS.
7- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS NÃO DEIXAREM ENSAIOS NA
COMUM CONGREGAÇÃO PARA ATENDER OUTROS ENSAIOS.
8- NÃO TRANSFERIR A PRESIDÊNCIA E REGÊNCIAS NOS ENSAIOS A QUEM NÃO
SEJA ENCARREGADO DE ORQUSTRA (IRMÃOS SEM MINISTÉRIO).
9- EVITAR DEIXAR INSTRUMENTOS GUARDADOS NAS CONGREGAÇÕES – TÊM
HAVIDO FREQUENTES ROUBOS DE INSTRUMENTOS.

157
10- EXAMES DE OFICIALIZAÇÕES: CARTAS SOLICITANDO OS EXAMES DEVEM
MENCIONAR O NÚMERO CERTO DE CANDIDATOS E CANDIDATAS QUE VÃO
SE APRESENTAR.
11- EXAMINADORES NÃO ENCESSITAM INDAGAR DE CANDIDATOS SE SÃO DE
BOM TESTEMUNHO, SE RESPEITAM O MINISTÉRIO ETC – A
RESPONSABILIDADE DA APRESENTAÇÃO É DO MINISTÉRIO LOCAL QUE
ASSINA A CARTA. A ESSE MINISTÉRIO LOCAL COMPETE TAMBÉM
CERTIFICAR-SE SE OS CANDIDATOS SÃO BATIZADOS.
12- MÚSICOS NÃO OFICILIZADOS: NÃO TOCAREM O HINO DO SILÊNCIO (NO
CASO DE ESTAREM APENAS AUTORIZADOS A FREQUENTAR OS ENSAIOS).
13- VISITAS: COMPETE A ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DAREM
ATENÇÃO A MÚSICOS QUE VÊ DE OUTRAS LOCALIDADES, EM VISITA.
14- MÚSICOS DE OUTRAS LOCALIDADES, EM VISITA, RESPEITAREM A
INTENSIDADE, O ANDAMENTO E AS ENTRADAS DAS FRASES MUSICAIS NOS
HINOS (NÃO ADIANTAREM NEM ATRAZAREM).
15- ENSAIOS LOCAIS: USAR O PÚLPITO PARA A PRESIDÊNCIA E A REGÊNCIA.
16- HINOS ANTES DO INÍCIO DO CULTO E APÓS O ENCERRAMENTO: MÚSICOS
QUE CHAMAM, FAZEM-NO PARA O ENCARREGADO E NÃO PARA A
ORQUESTRA. O ENCARREGADO ANUNCIARÁ O HINO.
17- NÃO DEIXAR TOCAR POR CHANCE QUEM NÃO TIVER ESTUDO SUFICIENTE.
18- NÃO APRESENTAR PARA EXAME SEM QUE SEJA FEITO O TESTE DE
SUFICIÊNCIA PELO ENCARREGADO REGIONAL OU LOCAL.
ATA DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO
PAULO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS A 15 DE
AGOSTO DE 1987.

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião com uma oração.


EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Timóteo 2 - 1/13.
LEITURA DA ATA: É lida e aprovada a ata da reunião anterior de 17/8/86.

1- AFINAÇÃO.
A afinação é indispensável em qualquer execução de instrumentos, seja em solo
como em conjunto orquestral. Nos ensaios a afinação pode ser efetuada por
categoria, englobando-se, por fim, todo o conjunto. Em ensaios regionais a
afinação é mais rápida. Nos ensaios locais pode-se treinar bastante os músicos
para que exercitem o ouvido. Nos cultos a afinação é feita de modo geral, mais
discretamente.

2- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NAS ORQUESTRAS.

158
A colocação dos instrumentos na orquestra, para perfeita sonorização é a
seguinte:
Primeiro plano: Cordas -(Violinos, violas e violoncellos). Segundo plano: Palhetas –
Flautas (embora não pertencendo a palhetas), oboés, clarinetes, fagotes, clarones,
sax-soprano, sax alto, sax tenor e sax barítono. Terceiro plano: Metais - Trompas,
trompetes, trombones, bombardinos, baixos, bombardões. Sax tenor não se
coloca junto a trombones. Cello não se coloca junto a bombardinos. Sax barítono
não se coloca junto a baixos. Embora em muitas localidades não haja espaço
suficiente, todavia essa é a distribuição a ser seguida, com aprovação geral dos
irmãos encarregados presentes. Faz-se, neste ata, uma ressalva quanto à colocação
do sax-barítono.
Não ficando definido quanto à sua colocação entre os instrumentos de palheta ou
entre os de metal. Este assunto ficará suspenso e dependente de melhores
considerações nas reuniões mensais. Sendo que, na reunião anual de 21 de agosto
de 1988 deliberar-se-á definitivamente sobre qual a posição que melhor convier.

3- INTRODUÇÃO.
Os músicos devem se preparar para que a orquestra inicie a tocar
simultaneamente. Geralmente costuma-se contar um tempo, mentalmente após
a organista terminar de dar a introdução. E todos entram juntos.
4- PASSAGEM DE UMA ESTROFE PARA A OUTRA.
Procede-se da mesma forma que com a introdução, porem dando mais tempo.

5- INGRESSO DE MÚSICOS E ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS.


Candidatos e candidatas devem ser orientados a se prepararem bem, a fim de
ingressarem nas orquestras com boa base de conhecimento musical. Lembremo-
nos que é preferível qualidade e não quantidade.

6- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS NÃO DEIXAREM ENSAIOS NA


COMUM CONGREGAÇÃO PARA ATENDER OUTROS ENSAIOS.
Encarregados regionais e locais convém considerarem sempre quanto à
responsabilidade que tem de estarem presentes aos ensaios de suas comuns
congregações. Deixando os demais dias para as visitas às outras localidades.

7- NÃO TRANSFERIR PRESIDÊNCIA E REGÊNCIA.


Compete ao encarregado a presidência do ensaio. Estando presente o ancião ou o
cooperador, o encarregado lhes oferecerá a presidência. Eles se deixarão guiar da
parte de Deus. Não se deve convidar irmãos músicos para reger, e nem irmão que
não tenham ministério. É necessário também honrar o auxiliar do encarregado de
orquestra que o substitui em suas eventuais ausências.

8- EVITAR DEIXAR INSTRUMENTOS GUARDADOS NAS


CONGREGAÇÕES.

159
Músicos não deixem seus instrumentos nas congregações. Convém levá- los
sempre consigo. Tem havido roubos nas casas de oração à noite. Os ladrões têm
levado instrumentos. Muitas maravilhas têm-se ouvido de instrumentos que O
Senhor fez retornarem às mãos dos seus proprietários. Mas Deus nos ensina a ter
prudência.

9- CARTAS SOLICITANDO EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO.


Na carta solicitando exame para oficialização deve constar o número exato de
candidatos e candidatam que vão se apresentar. Pois os examinadores e
examinadoras precisam ter noção do número de exames que deverão fazer.

10- NÃO É NECESSÁRIO EXAMINADORES INDAGAR SE OS


CANDIDATOS SÃO DE BOM TESTEMUNHO.
Examinadores e examinadoras não necessitam indagar de candidatos se são de
bom testemunho, se são batizados, se respeitam o ministério etc. A
responsabilidade de apresentação é do ministério local que assina a respectiva
carta.
11- MUSICOS NÃO OFICIALIZADOS NÃO TOCAREM O HINO DO SILENCIO.
Músicos não oficializado que estão apenas autorizados a frequentar os ensaios
em suas congregações não devem tocar o hino do silêncio. Façamapenas aquilo
para o que foram autorizados.

12- MÚSICOS EM VISITA.


Encarregados de orquestra convim dar sempre boa acolhida a irmãos músicos
de outras localidades que venham congregar. No caso de tais músicos tomarem
atitude própria com referência a andamento, inicio de estrofe etc. destoando
da orquestra local, os encarregados devem chamá-los em particular,
aconselhando-os a acompanhar a orquestra.

13- ENSAIOS TOCAIS: USAR O PULPITO.


Já há ensinamento a respeito e convêm que todos procedam de uma mesma
maneira. É preferível usar o púlpito para a presidência e regência, a fim de dar
maior visibilidade aos músicos.

14- CHAMAR OS HINOS ANTES DO INÍCIO E APÓS O


ENCERRAMENTO.
Músicos e organistas que chamarem os hinos antes do início do culto o de após
o encerramento devem fazê-lo dirigindo-se ao encarregado da orquestra e não
aos demais músicos. Compete ao encarregado anunciar o hino à orquestra.

15- NÃO DEIXAR TOCAR POR CHANCE QUEM NÃO TIVER


ESTUDO SUFICIENTE.
É aconselhável que o candidato se prepare bem para poder obter chance de
160
tocar enquanto não se oficializa. De tal forma que, pouco tempo depois poema
pedir exame final e ser aprovado, com a consequente oficialização.

16- TESTE DE SUFICIÊNCIA ANTES DE ENCAMINHAMENTO


PARA EXAME.
Antes de encaminhar candidatos para exame é necessário que o encarregado
faça um teste preliminar de suficiência - Para poder estar seguro da respectiva
competência dos candidatos para a prestação do exame. Ressalvando assim rua
responsabilidade.

17- LEVANTAREM TODOS UNANIMEMENTE AO INÍCIO E


TÉRMINO DO CULTO.
Quando o servo que preside diz “Deus Seja Louvado!" todos os músicos a
organista devem prontamente se por de pé. Ao término do culto, ou seja, logo
após a oração de agradecimentos, todos também se colocam de pé para tocar
o hino final e para o encerramento do culto.
18- ACHAR NO HINÁRIO O HINO CHAMADO.
Os músicos e organistas devem se exercitar para poder achar prontamente o
hino que foi chamado. Desta forma não haverá demora para ser dada a
introdução e nem para a entrada da orquestra tocando.

19- LIMITE DE ORGANISTAS.


Havia sido posto, pelo passado, limite quanto ao número de organistas para
cada congregação. Todavia, o número ficou liberado, devendo haver um
rodízio, que pode ser feito pelas próprias organistas, devendo ser fornecida
uma cópia desse rodízio ao encarregado de orquestra. Em localidades onda
haja grande número de organistas poderá ser feito um rodízio para a meia hora
e outro para os cultos.

20- TESTES E EXAMES PARA AS ORGANISTAS - AGUARDAR OS DA PRÓPRIA


REGIÃO.
Candidatas devem aguardar testes e exames que forem marcados na própria
região - Não há necessidade de apressar os testes e os exames.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo para ser apresentado, encerrou-se esta


reunião com uma oração de agradecimentos a Deus às 17:00 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1988

REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS GRANDE SÃO


PAULO
21 AGOSTO de 1988

161
PAUTA ASSUNTOS

1- ENSAIOS PARCIAIS – ESTANDO PRESENTE O ANCIÃO OU O COOPERADOR


OFERECE-SE-LHES A PRESIDÊNCIA.
2- CARTA PEDINDO EXAME: DEVE CONSTAR O NUMERO EXATO DE
CANDIDATOS PARA QUE OS EXAMINADORES POSSAM SE NORTEAR
QUANTO À TAREFA A SER REALIZADA.
3- TROCAR DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO SÓ EM CASOS JUSTIFICÁVEIS.
HAVENDO MUITOS INSTRUMENTOS DE UMA CATEGORIA, EVITAR QUE IN-
GRESSEM MAIS.
4- MÚSICOS NÃO CAPACITADOS: O ENCARREGADO NÃO DEVE ASSINAR A
CARTA PEDINDO EXAME POIS SE TORNARÁ RESPONSÁVEL POR ISSO.
5- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS EXORTAREM OS MÚSICOS QUANTO
MANTEREM O BOM TESTEMUNHO EM TODO TEMPO.
6- CASOS ESPECIAIS POR OCASIÕES DE EXAME: DEIXAR-SE. GUIAR PORDEUS.
7- NOS ENSAIOS PARCIAIS NÃO ENSAIAR SOMENTE UM ÚNICO HINO, MAS
SIM DIVERSOS.
8- REGÊNCIA - GESTOS: DEVE SER SIMPLES, SEM EXAGEROS NA
GESTICULAÇÃO - O IMPORTANTE CONSISTE EM MARCAR O TEMPO, DE
MODO QUE TODOS ENTENDAM.
9- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRAZADOS AOS CULTOS E ENSAIOS: NUNCA
IMPEDIR QUE TOQUEM - DEVE-SE SEMPRE CONSIDERAR CADA CASO.
10- NUNCA SE DEVE REPREENDER MÚSICOS OU ORGANISTAS EM PÚBLICO -
QUANDO NECESSÁRIO ADMOESTÁ-LOS, DEVE-SE CHAMÁ-LOS EM
PARTICULAR.
11- FLOREADOS E PASSAGENS NA EXECUÇÃO DOS HINOS: TEMOS
ENSINAMENTO ANTIGO EXORTANDO PARA QUE NÃO SE FAÇA ISSO.
12- NOS ENSAIOS A AFINAÇÃO PODE SER UMA CATEGORIA POR VEZ,
ENGLOBANDO-SE, POR FIM, TODO O CONJUNTO - NOS CULTOS A
AFINAÇÃO É DE MANEIRA MAIS DISCRETA, DE MODO GERAL ABRANGENDO
TODAS AS CATEGORIAS DE UMA VEZ.
13- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA: LOCALIZAÇÃO DO SAX-
BARITONO - RESOLUÇAO DE ENSINAMENTO DE 15/08/1987.
14- EXECUÇÃO.: CADA MÚSICO DEVE EXECUTAR A SUA PARTE - EXCEPTO SE O
ENCARREGADO REGIONAL OU LOCAL RECOMENDE PARA PASSAR PARA
OUTRA PARTE.
15- EXECUÇÃO DA MEIA HORA – PEDALEIRA - AS QUE ESTIVEREM
CAPACITADAS PODERÃO USÁ-LA, SOMENTE PARA A PARTE DO BAIXO.
162
INTRODUÇÃO – PEDALEIRA - A INTRODUÇÃO É SEM PEDALEIRA.
16- CARTAS ENCAMINHANDO CANDIDATOS E CANDIDATAS PARA EXAME, APÓS
SEREM DEVOLVIDAS COM OS RESULTADOS DEVEM SER ARQUIVADAS NAS
CONGREGAÇÕES LOCAIS A QUE PERTENCEM OS QUE FOEAM EXAMINADOS.
17- TESTES, ANTES DE ENCAMINHAR AS CANDIDATAS PARA EXAME, DEVEM
SER FEITOS NA PRÓPRIA COMUM CONGREGAÇÃO, SEMPRE COM A PRESEN-
ÇA DA IRMÃ QUE LECIONA, OU COM O SEU CONSENTIMENTO.
18- A MEIA HORA PODE SER EXECUTADA, TANTO PELAS ORGANISTAS QUE
FIZERAM O TESTE PARA A MEIA HORA COMO PELAS ORGANISTAS JÁ
OFICIALIZADAS.
19- PROGRAMA MÍNIMO PARA CANDIDATOS EM EXAMES: MÉTODO DE DIVISÃO
E TEORIA MUSICAL - MÉTODOS PARA O INSTRUMENTO – HINÁRIO.
20- APRESENTAÇÃO DE MÉSICOS E ORGANISTAS PERANTE A IRMANDADE SERÁ
FEITA UNICAMENTE POR OCASIÃO DA OFICIALIZAÇÃO - CADA QUAL EM
SUA COMUM CONGREGAÇÃO DURANTE O CULTO - NOS DEMAIS CASOS, SÓ
SERÃO APRESENTADOS EM ENSAIOS PARCIAIS.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1989


ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO
E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, A 20 DE AGOSTO DE
1989.
EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:30 horas com uma
oração, após cantar-se um hino, tratando-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: SÃO MARCOS 5 – VERSO 21 EMDIANTE.
LEITURA DA ATA: É lida a ata da reunião anterior, de 21 de agosto de 1988, sendo
a mesma aprovada.

1 – ENSAIOS EXTRAS PASSARÃO A SER DENOMINADOS ENSAIOS SEMI-


REGIONAIS
Os ensaios extras passarão a ser denominados ensaios semi-regionais, sendo
atendidos pelos encarregados regionais. Sempre de acordo com o Ministério
local. Somente serão realizados quando o ancião local ou da regional solicitar,
observando-se que o local esteja fora do perímetro onde são realizados os
ensaios regionais.

2 – REUNIÕES PARA JOVENS E MENORES COINCIDINDO COM ENSAIOS


REGIONAIS
Todos os músicos deverão ir para o ensaio. Tocará somente o órgão. Conforme
ensinamentos de reuniões anteriores, compete ao encarregado regional ou
local convidar irmãos músicos a freqüentarem os ensaios regionais, como
também aos candidatos que já tocam nos cultos oficiais. Quanto aos menores,
163
ainda não batizados, continuarão a tocar nas reuniões para jovens e menores e
nos ensaios parciais. Os jovens não batizados poderão assistir ensaios regionais.
Surgiram perguntas sobre menores não batizados, se devem ou não tocar nos
ensaios regionais e reuniões para a mocidade. O ancião que presidia a reunião
achou conveniente deixar as respostas para a próxima reunião, a fim de
esclarecer esses pontos.

3 – LISTAS DE PRESENÇA NOS ENSAIOS – NÃO SÃO


ACONSELHÁVEIS
Tudo na obra de Deus é feito de livre e espontânea vontade, sabendo que
estamos servindo a Deus. Portanto não devem ser usadas listas de presença,
nem lista de chamada de comparecimento. O ancião que preside o ensaio
regional ou o encarregado que preside o ensaio parcial poderão anunciar o
número dos presentes, como sempre se tem feito. Com referência aos faltosos,
o irmão encarregado procurará uma maneira de conversar em particular,
aconselhando e não repreendendo. Havendo muitos faltosos, o encarregado
poderá apresentar o caso ao ancião da congregação – Este poderá marcar uma
reunião com todos os músicos e organistas, apresentando os conselhos que
Deus lhe der, para que a orquestra também seja abençoada junto à irmandade.
4 – HINO TEM ESTROFES E NÃO VERSOS – ENSINAR ISSO
Foi esclarecido a todos que devemos falar estrofe e não verso. Estrofe
é a maneira musical correta. Verso é uma forma popular.

5 – MÚSICOS TOCAREM EM PÉ
Ensaios regionais com os bancos todos ocupados, músicos tocando de pé nos
corredores: Não há determinação a respeito, podendo o músico tocar de pé.
Todavia os encarregados regionais são de parecer que deverá ser feito o
possível para que todos os músicos estejam acomodados, mesmo que seja
necessário colocar algumas cadeiras.

6 – OFICIALIZAÇÃO: COMPETE AO ANCIÃO FAZÊ-LA


É da competência do irmão ancião realizar oficialização, e não de irmãos de
outros ministérios. Embora o ancião tenha feito a oração inicial para o começo
do exame, deverá fazer também a oração de agradecimento, pois é durante
essa oração que é feita a oficialização.
Alguns anciãos novos no ministério, ou que nunca tenha feito oficialização de
músicos e organistas, podem convidar o regional ou o cooperador presente para
efetuar a oração de agradecimento, visto ter orado na abertura do exame.
Ocorrendo isso o regional deverá lembrar o ancião que compete a ele como
ancião fazer a oração de agradecimento, durante a qual serão apresentados e
oficializados os músicos e organistas aprovados no exame.

164
7 – ÚLTIMO HINO – TOCAR SÓ UMA ESTROFE, COMPLETA – SEM REGÊNCIA
Já existe ensinamento: O último hino toca-se só uma estrofe, completa, sem
regência. Mesmo em cultos especiais, ou quando estarão congregados irmãos
de outras localidades ou do exterior.

8 – HINO DA MEIA HORA – DEVERÁ SER TOCADO NORMALMENTE


Não deverá ser feito um acorde ligando o final do hino com a estrofe seguinte.
No princípio, o hino da meia hora era tocado com muitas alterações, separando
o hino em partes e era feito um acorde no final do hino ligando-o à estrofe
seguinte. Essa forma não foi aceita pelo ministério dos irmãos anciães, ficando
determinado que as organistas toquem os hinos normalmente.

9 – CARTAS PEDINDO EXAMES OU TESTES – ASSINATURAS


Nas cartas pedindo exames ou testes deverão constar obrigatoriamente as
assinaturas do ancião, do cooperador, do encarregado de orquestra. É
conveniente colocar o nome de quem assina, logo abaixo da assinatura. A
assinatura do encarregado local é de muita responsabilidade, visto que o
encarrego local é quem determina quem deve prestar exame, quem está apto
para fazer o exame. Nos pedidos de exame para irmãos músicos deverá constar
o número exato dos irmãos que irão se apresentar, para orientação do regional.
Nas localidades onde não há ancião os encarregados deverão se comunicar
com os anciães da região, não devendo apresentar a carta sem a assinatura do
ancião da região.

10 – ENSAIOS – ORGANISTAS
Nos ensaios deverão tocar somente as irmãs organistas oficializadas e as
aprovadas nos testes para meia hora e para os cultos. Houve várias
considerações a respeito, pois as organistas oficializadas deverão ter a
preferência, porém as aprovadas nos testes de meia hora e cultos também
podem tocar nos ensaios. Outrossim, todas as irmãs que estudam deverão
comparecer aos ensaios e, na medida do possível poderão tocar algum hino,
conforme o desenrolar do ensaio.

11 – ENSINO MUSICAL
Todos os irmãos devem dedicar-se ao ensino da música; porém devem tomar
cuidado, pois alguns irmãos têm boa vontade, mas é necessário ter os devidos
conhecimentos. É conveniente que o irmão regional ou local acompanhe a
tarefa dos irmãos que ensinam, observando como estão procedendo. Sempre
deverá predominar a humildade. Sabendo que os irmãos estão estudando para
servir a Deus. Havendo possibilidade, os irmãos poderão estudar com
professores ou em conservatório. Todavia, na congregação, todos somos iguais.

12 – ENSAIOS DE CORDAS
165
Foi esclarecido aos irmãos que, com a elaboração do hinário com as marcações
para arcadas e respirações, já foram realizados diversos ensaios para
instrumentos de cordas. Dessa forma, o Ministério de anciães considerou que
os ensaios realizados já foram suficientes para os devidos esclarecimentos, não
devendo mais ser realizados para essa finalidade.

13 – LIMITE DE ORGANISTAS
Foi esclarecido aos irmãos que houve uma determinação, pela qual cada
congregação poderia ter até duas organistas para cada dia de culto, devendo as
demais irmãs continuar estudando até surgir uma vaga. Como o número de
irmãs organistas aumentou bastante, houve nova consideração por parte do
Ministério de Anciães. Para evitar parar de realizar oficializações, por algum
tempo, deliberou-se ampliar o limite para organistas em cada culto. Assim, em
uma congregação que tenha 4 dias de cultos por semana, haverá 12 organistas.
Não interrompendo aquelas que já fizeram os primeiros testes. As demais
irmãs deverão continuar estudando até surgir uma vaga.

Várias perguntas surgiram: Organistas novas que se casam, outras que mudam de
localidade mas depois retornam; irmãs que mudam de cidades. Todos os casos
deverão ser resolvidos junto ao Ministério da congregação. Na reunião de jovens
e menores poderá entrar outra irmã jovem, sabendo-se que ela ficará tocando
condicionalmente, não dando seqüência aos testes. Havendo necessidade, nada
impede que uma irmã casada passe a tocar nas reuniões de jovens e menores.
Com referência às irmãs que mudam, deverão ser incluídas novamente no rodízio,
como também as irmãs que vierem de outras cidades, participando dos ensaios
parciais locais. Encarregados devem observar calendário de testes. Não enviando
irmãs candidatas para outras regiões para teste. As examinadoras acompanhem os
testes pelo fichário. Organistas devem freqüentar os cultos de sua comum
congregação, sentando-se juntas. Não congregar só nos dias em que tocam.
ENCERRAMENTO: Com oração de agradecimentos a Deus às 17:15 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1990


REUNIÃO ENC. ORQUESTRAS GRANDE SÃO PAULO
19 AGOSTO 1990 PAUTA

DE ASSUNTOS

1- TROCAR DE INSTRUMENTO - SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO DO


MINISTÉRIO - FAZER NOVO EXAME SÓ DE INSTRUMENTO COM O
ENCARREGADO REGIONAL.
2- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS - TOCAREM SÓ NA COMUM CONGREGAÇÃO.
3- MÉTODOS - ALÉM DE AMADEU RUSSO ESTUDAR 0S DEMAIS MÉTODOS
166
MAIS ELEMENTARES - EXIGIR MAIS DIVISÃO DO BONA.
4- MÚSICOS NÃO BATIZADOS - TOCAREM NAS REUNIÕES PARA JOVENS E
MENORES DE SUA COMUM CONGREGAÇÃO E NOS ENSAIOS PARCIAIS E
REGIONAIS.
5- FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS - CONVIDAR SEMPRE
OS MÚSICOS, PRINCIPALMENTE OS ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS.
6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRAZADOS AO CULTO - NÃO IMPEDIR QUE
TOQUEM.
7- ORGANISTAS QUE INICIAM O CULTO DEVEM TERMINAR.
8- APÓS A INTRODUÇÃO OS MÚSICOS DEVEM ENTRAR TODOS JUNTOS -
FAZER EXERCÍCIO NOS ENSAIOS PARCIAIS.
9- CANDIDATAS A ORGANISTAS - FAZER TODOS OS TESTES NA MESMA
REGIÃO. O ENCARREGADO DEVE ESTAR CIENTE DE QUE A PROFESSORA
AUTORIZOU O TESTE E O EXAME.
10- O PRIMEIRO HINO DO SILÊNCIO E O ULTIMO DEVEM SER TOCADOS PELA
ORGANISTA QUE VAI TOCAR NO CULTO.
11- ORGANISTAS QUE NÃO FIZERAM OS TESTES - NÃO DEVEM TOCAR NOS
ENSAIOS PARCIAIS.
REUNIÃO ENC. DE ORQUESTRAS GRANDE SÃO
PAULO
19 AGOSTO 1990

EM NOME DO SENHOR JESUS iniciou-se esta reunião às 14:00 horas com uma
oração após cantar-se um hino.
PALAVRA - I Timóteo 4.
LEITURA DA ATA - É lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada a 20- 8-
89. Tratou-se dos seguintes assuntos:

1- TROCA DE INSTRUMENTO: SOMENTE COM A AUTORIZAÇÃO DO


MINISTÉRIO – FAZER NOVO EXAME SÓ PARA O INSTRUMENTO.
Em casos especiais ou de saúde, a fim de que o músico não pare de tocar, pode
haver troca de instrumento, com a autorização do ministério. O músico
submeter-se-á a novo exame, somente com o instrumento.

2- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS - TOCAREM SÓ NA COMUM


CONGREGAÇÃO.
Enquanto não forem oficializados os músicos e organistas só podem tocar em
sua comum congregação.

3- MÉTODOS – ALÉM DO AMADEU RUSSO ESTUDAR OS DEMAISMÉTODOS


167
– EXIGIR MAIS DIVISÃO DO BONA.
Os alunos devem ser estimulados a estudar os demais métodos mais
elementares utilizados nas orquestras, para um maior desempenho. Com
referência ao Bona, deve ser exigida bastante aplicação, para que os alunos se
desenvolvam na divisão.

4- MÚSICOS NÃO BATIZADOS - TOCAREM NAS REUNIÕES DE JOVENS E


MENORES DE SUA COMUM CONGREGAÇÃO E NOS ENSAIOS PARCIAIS E
REGIONAIS.
Enquanto não obedecerem ao santo mandamento do Batismo os menores
tocarão nas reuniões para jovens e menores e nos ensaios parciais de sua
comum congregação. Poderão participar dos ensaios regionais mas não tocarão
nas reuniões para a mocidade.

5- FREQUÊNCIA DOS MÚSICOS NOS ENSAIOS REGIONAIS -


ENCARREGADOS LOCAIS.
Músicos devem comparecer aos ensaios regionais - Os encarregados locais por
sua vez não devem perder os ensaios regionais a fim de poderem dar sempre
um bom exemplo à orquestra.
6- MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS AOS CULTOS - NÃO IMPEDIR QUE
TOQUEM.
Quando um irmão músico chegar atrasado ao culto, poderá tocar. Tratando-se
de negligência, o encarregado deverá conversar com omúsico em particular, a
fim de verificar o que está ocorrendo.

7- ORGANISTAS QUE INICIAM TOCANDO NO CULTO DEVEM TERMINAR.


Para manter-se boa ordem no andamento do culto, a organista que inicia
deve também terminar, como também tocará o hino do silencio e o último
hino.

8- APÓS A INTRODUÇÃO OS MÚSICOS DEVEM ENTRAR TODOS JUNTOS -


FAZER EXERCÍCIOS NOS EESAIOS PARCIAIS.
Os encarregados devem fazer exercícios nos ensaios parciais para que quando a
organista termine a introdução, todos iniciem juntos. Nenhum músico deve se
antecipar aos demais. Se isto estiver ocorrendo em alguma localidade, deve ser
corrigido.

9- CANDIDATAS A ORGANISTAS - FAZEREM OS TESTES NA MESMA REGIÃO


– O ENCARREGADO DEVE ESTAR CIENTE DE QUE A IRMÃ QUE ENSINA
AUTORIZOU, O TESTE E O EXAME.
Encarregados regionais e locais devem ter precaução antes de assinar cartas
para testes e exames. Deve haver sempre um entrosamento com as irmãs que
ensinam para evitar que organistas se apresentem para o exame se o devido
168
preparo.
É conveniente que o encarregado faça um teste para a organista candidata,
junto à irmã que ensina, certificando-se de que a mesma tenha condições de se
submeter ao referido teste ou exame. Recomenda-se que as candidatas façam
todos os testes na mesma região para dar sequência à ficha de controle.

10- ORGANISTAS QUE NÃO FIZERAM TESTES NÃO DEVEM TOCAR NOS
ENSAIOS PARCIAIS.
As organistas começarão a tocar nos ensaios parciais somente após aprovadas
nos primeiros testes.

11- ENCARREGADOS REGIONAIS QUE VIAJAM – NÃO DEVEM INTERFERIR


OU DAR DETERMINAÇÕES – APRESENTAR OS CASOS AO MINISTÉRIO
LOCAL.
Encarregados regionais em suas viagens não devem dar determinações para
casos que observarem, mas apresentá-los aos servos do ministério local.
12- ENSAIOS SEMI-REGIONAIS FICAM ABOLIDOS.
Foram abolidos os ensaios semirregionais. Há somente ensaios parciais e
regionais. Após a apresentação dos itens desta reunião, iniciou-se a parte
prática com os instrumentos. Execução de hinos de santa ceia -(Andamento,
rallentando). Explicações e exemplos sobre respirações - Normais e curtas -
Desencontradas - Contagem de tempo.
Foram distribuídos folhetos de 2 hinos, a exemplo do hinário de dedilhado para
organistas, atualmente em execução. Foram dadas explicações sobre os
critérios adotados nesse trabalho. ENCERRAMENTO - Encerrou-se com uma
oração a Deus às 17:30 horas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1991


REUNIÃO ENCARREGADOS ORQUESTRAS LOCAIS
GRANDE SÃO PAULO
25 AGOSTO 1991

PAUTA DE ASSUNTOS

1- MENORES NÃO BATIZADOS.


2- REGÊNCIA SIMPLES, SEM EXIBIÇÃO - MANTER A MESMA UNIDADE - OUTRO
ENCARREGADO NÃO REPETIR O MESMO HINO.
3- GRUPOS DE IRMÃOS QUE TOCAM A CONVITE OU APRESENTAÇÃO -
GRAVAÇÕES EM FITAS CASSETE.
4- ESCOLINHAS DE MÚSICA - ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DEVEM
ACOMPANHAR SEU FUNCIONAMENTO.

169
5- COOPERADORES DE JOVENS E MENORES MUSICOS SÃO LIVRES PARA
TOCAR EM CULTOS E ENSAIOS.
6- FAZER CONSTAR NOS FEDIDOS DE EYLMFS O NOME LEGÍVEL DO ANCIÃO
QUE ASSINA.
7- ORIENTAR OS CANDIDATOS À MÚSICA SOBRE OS MÉTODOS QUE DEVEM
USAR - NÃO INGRESSAR COM POUCO CONHECIMENTO.
8- AO TERMINAR O HINO DEIXAR UM ESPAÇO DE TEMPO SUFICIENTE PARA
INICIAR A OUTRA ESTROFE - PROCURAR ENTRAR TODOS JUNTOS APÓS A
INTRODUÇÃO.
9- O ÚLTIMO HINO TOCADO PELOS MÚSICOS, SEM REGÊNCIA E SOMENTE
UMA ESTROFE.
10- TOCATAS COM PASSAGENS E FLORIADOS - ENCARREGADOS NÃO
PARTICIPAREM E NÃO CONCORDAREM.
11- ENCARREGADOS NUNCA TOMEM MEDIDAS CONTRA QUALQUER MÚSICO
OU ORQUESTRA - LEVAR A CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO DA IGREJA.
12- CADA MÚSICO DEVE ESTUDAR A CLAVE QUE CORRESPONDE A SEU
INSTRUMENTO.
13- HARMÔNICAS - PODEM CONTINUAR AS QUE ESTÃO TOCANDO - NÃO
CONVÉM TER MUITAS HARMÔNICAS.
ATA DE REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO
E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, A 25 DE AGOSTO DE
1991.

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: II Timóteo 2: 1/13.


LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 19/8/1990.
Reunião realizada com início às 14:00 horas. Tratou-se dos seguintes assuntos:

1 – MENORES NÃO BATIZADOS


Iniciam a tocar nas reuniões de jovens e menores – Participam dos ensaios
parciais e regionais até que o Senhor converta o seu coração, obedecendo ao
mandamento do batismo – Nunca deverão ser pressionados para serem
batizados. Ocorrendo algum caso de provocar mau testemunho, caberão ao
ministério local determinar como proceder a respeito.

2 – REGÊNCIA SIMPLES, SEM EXIBIÇÃO – OUTRO ENCARREGADO NÃO


REPETIR O MESMO HINO JÁ ENSAIADO
Procurar reger os hinos de maneira simples para que todos entendam a divisão.
Não há necessidade de muitos gestos, pois as melodias de nossos hinos são
para louvar a Deus. Portanto não há necessidade de movimentos exagerados,
mesmo quando se faz algum exercício durante o ensaio.
170
Quanto outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir algum
hino que já tenha sido ensaiado nesse ensaio.

3 – GRUPOS DE IRMÃOS QUE TOCAM A CONVITE OU


APRESENTAÇÃO – GRAVAÇÃO EM FITAS CASSETES
Já houve ensinamentos a respeito: Os hinos são para louvor a Deus, e não para
serem tocados em exibições. Não é permitida a gravação em fitas cassete para
serem vendidas.

4 – ESCOLAS DE MÚSICA: ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DEVEM


ACOMPANHAR O SEU FUNCIONAMENTO
Encarregados regionais e locais devem acompanhar o desenvolvimento das
escolas de música, incentivando os alunos, não se limitando somente a atender
os exames de oficialização.

5 – COOPERADORES DE JOVENS E MENORES MÚSICOS – SÃO LIVRES PARA


TOCAR EM CULTOS E ENSAIOS
Os cooperadores de jovens e menores músicos podem continuar tocando nos
cultos, como também nos ensaios regionais e parciais, dando demonstração de
amor e união com os músicos.
6 – FAZER CONSTAR NOS PEDIDOS DE EXAME O NOME LEGÍVEL DO ANCIÃO
QUE ASSINA
Isto é necessário, pois o regional que atenderá o exame precisa comunicar- se
com o ancião para marcar a data do exame.

7 – ORIENTAR OS CANDIDATOS SOBRE OS MÉTODOS QUE DEVEM USAR –


NÃO INGRESSAR COM POUCO CONHECIMENTO
Este item completa o ensinamento dado referente ao acompanhamento do
encarregado regional e do local na escola de música. Pois será indicado ao
músico, logo de início o que lhe trará mais facilidade e prosperidade no
aprendizado. O encarregado orientará o instrutor para apresentar o candidato
somente no momento oportuno.

8 – AO TERMINAR A ESTROFE DEIXAR UM ESPAÇO DE TEMPO SUFICIENTE


PARA INICIAR A OUTRA ESTROFE – PROCURAR ENTRAR TODOS JUNTOS
Isto deve ser exercitado: O intervalo tem que ser suficiente para uma
respiração maior que uma pausa. Porém não muito longa, para não dar a
impressão que terminou o hino. Deve também haver exercícios para que a
orquestra entre toda junto, após a introdução.

9 – O ÚLTIMO HINO TOCADO PELOS MÚSICOS – SEM REGÊNCIA E SOMENTE


UMA ESTROFE

171
É ensinamento antigo: O último hino é tocado somente uma estrofe completa
e sem regência.

10 – TOCATAS COM PASSAGENS E COM FLOREADOS – ENCARREGADOS NÃO


DEVEM PARTICIPAR E NEM APROVAR
Tocatas com passagens e floreados não são permitidos. Ninguém deve participar,
pois essa parte não é aceita pelo Ministério da obra de Deus.

11 – ENCARREGADOS NUNCA TOMEM MEDIDAS CONTRA QUALQUER


MÚSICO – LEVAR AO CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO
Encarregados regionais e locais nunca devem se envolver em casos que
surgirem na orquestra, entre os músicos ou organistas. Deixem as decisões a
cargo do ministério local.

12 – MÚSICOS ESTUDAREM A CLAVE QUE CORRESPONDE A SEU


INSTRUMENTO
Conforme o Histórico e Instruções para as Orquestras os irmãos que estudam
música deverão solfejar o método Paschoal Bona de divisão nas claves de sol e
fá – Todavia, se o instrumento escolhido fôr em outra clave, logicamente deverá
ser estudada a clave do instrumento.
13 – HARMÔNICAS – PODEM CONTINUAR AS QUE ESTÃO
TOCANDO – NÃO CONVÉM TER MUITAS HARMÔNICAS
Com referência às harmônicas, a decisão tomada é de que continuarão
tocando. Porém não é aconselhado ensinar esse instrumento, principalmente
em lugares onde já há harmônicas tocando.

14 – ASSUNTOS DIVERSOS
Foi recomendado aos encarregados tomarem cuidado das orquestras,
mantendo sempre um bom desenvolvimento, porém não deverá haver
exageros como anotar as faltas nos cultos e ensaios, aplicando suspensões.
Cada caso deverá ser analisado, antes de se dar alguma decisão e esta deverá
sempre provir do Ministério.
Com referência aos irmãos músicos que chegam atrasados aos cultos não
deverá haver proibições de tocar. Havendo negligência por parte de algum
músico, o encarregado deverá conversar em particular para saber o motivo.
O mesmo procedimento deverá ser aplicado nas faltas ocorridas em ensaios
parciais. Os encarregados de orquestra presente foram convidados a
participar das reuniões de encarregados regionais, que se realizam todas as
primeiras segundas
feiras de cada mês na congregação do Brás, com início às 20:00 horas.
Após os assuntos dos tópicos apresentados foram ensaiados hinos que
apresentam alguma dificuldade em andamento, respiração, colocação de
pontuação, ralentando e fermatas.
172
ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo para se tratar encerrou-se esta reunião às 17:00 horas com
uma oração de agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1992


REUNIÃO DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO, EM 23 DE
AGOSTO DE 1992
1- TESTES PARA INGRESSAR COMO CHANCE: BONA DAS CLAVES SOL E FÁ ATÉ
A LIÇÃO NÚMERO 90.

2- NÃO HAVENDO ENCARREGADO DE ORQUESTRA: PEDIR EXAME POR MEIO


DE UM ENCARREGADO DE ORQUESTRA MAIS PRÓXIMO OU DE UM
REGIONAL.

3- CANDIDATAS A ORGANISTA: ENCARREGADO DE ORQUESTRA PROCEDE A


UM PRÉ-TESTE ANTES DE ASSINAR A CARTA PEDINDO TESTE. ISSO NÃO
DETERMINA A APROVAÇÃO, O QUE COMPETE ÀS EXAMINADORAS.

4- CARTAS PEDINDO O EXAME: DEVEM CONTER O NÚMERO EXATO DOS


CANDIDATOS QUE PRESTARÃO EXAME.

5- ENSAIO PARCIAL: ATENDIDO PELO ENCARREGADO DE ORQUESTRA LOCAL


E INICIADO COM UMA ORAÇÃO – ENCERRAMENTO: MÚSICOS ORAM OU
ANCIÃO OU COOPERADOR PRESENTES.

6- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS: DEVE SER FEITA DA MANEIRA MAIS


SIMPLES POSSÍVEL, EVITANDO-SE GESTOS E MOVIMENTOS EXAGERADOS.

7- ESCOLA DE MÚSICIA: ENCARREGADO DEVE ESTAR PRESENTE ORIENTANDO


E PARTICIPANDO DA MESMA, PARA MELHOR APROVEITAMENTO.

8- NÃO TOMAR DECISÃO ALGUMA SEM O CONSENTIMENTO DO MINISTÉRIO


LOCAL.

9- TOMAR CUIDADO COM MANDAMENTOS NA ORQUESTRA,


PRINCIPALMENTE COM AS IRMÃS ORGANISTAS. QUALQUER NOVIDADE
DEVERÁ SER COMUNICADA AO MINISTÉRIO LOCAL.

10- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE VIAJAREM PARA OUTROS ESTADOS


OU EXTERIOR NÃO DEVEM DAR ANDAMENTOS NAS ORQUESTRAS.
11- NOS ENSAIOS PARCIAIS SERÃO ENSAIADOS SOMENTE OS NOSSOS HINOS.
173
12- MUDANÇAS DE DIAS E HORÁRIOS DOS ENSAIOS PARCIAIS: HAVENDO
NECESSIDADE SERÃO EFETUADAS COM O CONSENTIMENTO DO
MINISTÉRIO LOCAL, E DE PREFERÊNCIA NO INÍCIO DE CADA ANO.

13- NO DIA EM QUE SE REALIZAR ENSAIOS REGIONAIS NÃO HAVERÁ ENSAIOS


PARCIAIS NA REGIÃO.

14- ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVERÃO COMPARECER À REUNIÃO


PARA A MOCIDADE DE QUANDO REALIZADA NA SUA CONGREGAÇÃO.

15- REGÊNCIA: SÓ SE EFETUA NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS


– NOS CULTOS REGE-SE SOMENTE PARA CORRIGIR ALGUM DESENCONTRO
MOMENTÂNEO – NÃO DEVE HAVER CONVITE PARA REGER, MESMO QUE
ESTIVEREM PRESENTES OUTROS ENCARREGADOS REGIONAIS OU LOCAIS
DA CAPITAL OU INTERIOR.

16- INTRODUÇÃO: DEVERÁ SER EXECUTADA PELAS ORGANISTAS SEM O


CONTRALTO E SEM A PEDALEIRA.

17- SANTA CEIA: TOCARÁ A ORGANISTA QUE CONSTAR NO RODÍZIO ATÉ O


HINO 395. DURANTE AS RODADAS TODAS DEVERÃO TOCAR, DEVENDO
TERMINAR A SANTA CEIA COM A IRMÃ QUE INICIOU. TAMBÉM NOS
BATISMOS PODERÁ HAVER REVEZAMENTO.

18- IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS SOMENTE ASSINARÃO A


CARTA PEDINDO TESTE EM LOCAL ONDE HAJA ÓRGÃO E VAGA. DEVERÁ
HAVER UM INTERVALO DE UM ANO ENTRE CADA TESTE. TODAVIA,
HAVENDO ALGUM CASO ESPECIAL, DEVERÁ SER APRESENTADO AO
ANCIÃO QUE ESTIVER ATENDENDO O EXAME OU O TESTE E
OFICIALIZAÇÃO.
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS
EM 23 DE AGOSTO DE 1992.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, em Nome do Senhor Jesus, com uma


oração, após cantar-se um hino. Foram tratados os seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Neemias, capítulo 2.
LEITURA DA ATA: Foi lida a Ata da Reunião anterior, realizada em 25 de agosto
de 1991, sendo a mesma aprovada.
(1) TESTE PARA INGRESSAR COMO CHANCE: BONA NAS CLAVES DE SOL E
FÁ ATÉ A LIÇÃO NÚMERO 90.

174
Foi esclarecido aos irmãos que para o músico ingressar na orquestra a título de
chance deverá saber solfejar o Bona nas claves de sol e fá até no mínimo a lição
número 90, além da execução dos Hinos e do método apropriado ao
instrumento.

(2) NÃO HAVENDO ENCARREGADO DE ORQUESTRA DEVE-SE PEDIR EXAME


POR MEIO DE UM ENCARREGADO MAIS PRÓXIMO OU REGIONAL.
A carta pedindo exame deve ser assinada pelo Ancião, Cooperador e
Encarregado Local de orquestra. No caso de não haver Encarregado Local, um
Encarregado mais próximo ou um Regional poderão assinar a carta. Dessa
forma, todos ficam cientes dos irmãos que prestarão exame.

(3) CANDIDATAS A ORGANISTA-ENCARREGADO DE ORQUESTRA REALIZA


UM PRÉ-TESTE ANTES DE ASSINAR A CARTA, NÃO DETERMINANDO
APROVAÇÃO, O QUE COMPETE ÀS IRMÃS EXAMINADORAS.
O Encarregado realiza o pré-teste para tomar conhecimento das condições da
candidata, sempre de comum acordo com a irmã instrutora responsável. O
resultado final é de responsabilidade das irmãs Examinadoras.

(4) CARTAS PEDINDO EXAME DEVEM CONTER O NÚMERO EXATO DE


CANDIDATOS.
Deve ser colocado o número exato de irmãos que prestarão exame, pois de
acordo com o número, será necessário mais do que um Regional para o
atendimento do exame.
(5) ENSAIO PARCIAL É ATENDIDO PELO ENCARREGADO LOCAL E INICIADO
COM UMA ORAÇÃO. NO ENCERRAMENTO OS MÚSICOS ORAM OU O
ANCIÃO OU COOPERADOR PRESENTES.
A responsabilidade do ensaio parcial é do Encarregado Local. Porém, estando
presente um Regional, o mesmo deverá ser convidado a presidir o ensaio. No
encerramento, músicos e organistas têm liberdade de orar. Se estiver presente
um irmão Ancião ou Cooperador, estes deverão ser convidados a fazer a oração
de agradecimento.

(6) REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS.


A regência deve ser de forma simples, evitando-se gestos exagerados;
lembrando-se também que só deve haver regência nos ensaios parciais ou
regionais.

(7) ESCOLA DE MÚSICA - ENCARREGADO DEVE ESTAR PRESENTE.


A presença do encarregado de orquestra nas escolas de música é importante
para uma melhor orientação e aproveitamento. Os Encarregados devem
sempre ter cuidado quando da apresentação de um irmão instrutor. Surgindo

175
qualquer dificuldade, um Regional poderá ser solicitado para melhor
orientação.

(8) NÃO TOMAR DECISÕES SEM O CONSENTIMENTO DO MINISTÉRIO


LOCAL.
Qualquer decisão a respeito de músicos ou organistas somente poderá ser
tomada sob apreciação do Ministério local.

(9) TOMAR CUIDADO COM MANDAMENTOS NA ORQUESTRA


PRINCIPALMENTE COM AS IRMÃS ORGANISTAS.
Os Encarregados devem cuidar cada vez melhor da orquestra, visando uma boa
execução dos Hinos. Qualquer novidade que possam surgir entre os músicos ou
organistas deve ser levada ao conhecimento do Ministério local.

(10) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA QUE VIAJAM PARA OUTRAS CIDADES


OU PARA O EXTERIOR NÃO DEVEM DAR MANDAMENTOS NAS
ORQUESTRAS.
Foi recomendado aos encarregados de orquestra que quando viajarem, não
devem aplicar medidas nas orquestras da localidade visitada. Se consultados,
poderão esclarecer como se procede em São Paulo. Da mesma forma, os que
viajarem para o exterior, pois em alguns países as irmãs ainda tocam outros
instrumentos além do órgão.
(11) NOS ENSAIOS SERÃO ENSAIADOS SOMENTE OS NOSSOS HINOS.
Os ensaios visam um aprimoramento na execução dos nossos hinos. Dessa
forma, não são admitidos "xerox" de estudos ou hinos de outros hinários para
efeito de ensaio.

(12) MUDANÇAS DE DIA E HORÁRIO DE ENSAIOS.


Havendo necessidade, essas alterações poderão ser realizadas de acordo com o
Ministério local. É conveniente que sejam realizadas sempre no início do ano.

(13) NO DIA EM QUE SE REALIZAM ENSAIOS REGIONAIS NÃO HAVERÁ


ENSAIOS PARCIAIS NA REGIÃO.
Ficou deliberado que os ensaios parciais não devem ser realizados na mesma
data que os ensaios regionais.

(14) ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DEVEM COMPARECER AS REUNIÕES


PARA A MOCIDADE QUANDO REALIZADAS NA SUA COMUM
CONGREGAÇÃO.
É conveniente que o encarregado de orquestra esteja presente na Reunião
para a Mocidade devido à frequência de irmãos músicos de diferentes
localidades, o que pode provocar algum desencontro na orquestra. Da mesma

176
forma, foi também aconselhado aos irmãos Encarregados que compareçam às
Reuniões de Jovens e Menores.

(15) REGÊNCIA SÓ SE EFETUA NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS.


Já há determinação que só haverá regência nos cultos para corrigir algum
desencontro momentâneo. Quando houver visita de Encarregados Locais ou
Regionais de outras localidades, estes não deverão ser convidados para reger.
O hino de encerramento também deve ser executado sem regência e somente
uma estrofe completa.

(16) A INTRODUÇÃO DEVE SER EXECUTADA PELA ORGANISTA SEM O


CONTRALTO E PEDALEIRA.
A introdução só deve ser dada pela orquestra quando houver falta de organista
ou quando o órgão apresentar algum problema.

(17) SANTA CEIA - A ORGANISTA DO RODÍZIO TOCA ATÉ O HINO 395.


A organista que tem a responsabilidade de tocar na Santa Ceia toca até o hino
395. Durante as rodadas, todas poderão tocar. A irmã que iniciou o serviço
deve terminá-lo. O mesmo procedimento pode ser executado nos serviços de
Batismo.
(18) ENCARREGADOS SOMENTE DEVEM ASSINAR A CARTA DE PEDIDO DE
EXAME DE ORGANISTA PARA LOCALIDADES ONDE HAJA ÓRGÃO E
VAGA. DEVERÁ HAVER UM INTERVALO DE UM ANO ENTRE OS TESTES.
CASOS ESPECIAIS DEVEM SER APRESENTADOS AO ANCIÃO QUE ESTÁ
NA PRESIDÊNCIA DO SERVIÇO.
Os Encarregados não devem precipitar-se para assinar as cartas para
organistas. A observação da existência de órgão e vaga é muito importante.

ENSINAMENTOS DIVERSOS:
Músicos e organistas somente deverão ser apresentados perante a irmandade
por ocasião da oficialização. Quando iniciam a tocar nos demais serviços são
apenas apresentados aos músicos e ao Ministério. Quando o Ancião pedir para
tocar o hino de encerramento completo a orquestra deve atendê-lo.
Posteriormente o encarregado poderá dirigir-se ao Ancião lembrando-o, em
particular, do ensinamento existente.
Foi recomendado aos irmãos Encarregados que não marquem compromisso no
dia em que se realizam os Ensaios Regionais.
Todos os músicos e organistas têm liberdade de chamar os hinos de silêncio e de
encerramento.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às
16h45min com uma oração de agradecimento a Deus.

177
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1993
ATA DA 18ª REUNIÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA DO
BRASIL REALIZADA EM 06 DE JUNHO DE 1993 NA CADA DE ORAÇÃO DO BRÁS –
S. PAULO.
Iniciou-se esta reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus, com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra, em I aos
Coríntios, capítulo 3: “O espírito mundano causa dissensões nas Igrejas”. O
irmão Ancião Elias de Camillis, que presidiu a Reunião, convidou o irmão
Ancião Antonio Corrêa para dar seqüência à mesma, após ter sido lida e
aprovada a Ata da Reunião anterior, realizada em 28 de fevereiro de 1987,
sendo a de número 17. Antes da apresentação dos tópicos, o irmão agradeceu
a Deus pela preparação que o Senhor deu ao Ministério de Anciães, aprovando
a realização desta reunião, que passará a ser realizada anualmente, todos os
primeiros domingos do mês de junho.
1- TESTE PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA A TÍTULO DE CHANCE
Sempre devemos manter o que o Senhor já tem preparado no Histórico da
Música, devendo o irmão ou irmã solfejar o Bona até a lição número 90 claves
de Sol e Fá, tocando todos os hinos. Durante esse período, poderá tocar
somente na sua comum congregação, devendo continuar os estudos, para que,
logo que esteja em condições, seja solicitado o exame de oficialização. Foi
distribuído neste Reunião um folheto com sugestões de métodos para todas as
categorias de instrumentos, bem como as condições mínimas que o irmão deve
ter para ingressar na orquestra. Essa sugestão será adaptada gradualmente,
não devendo atingir os irmãos que já estão estudando outros métodos. Da
mesma forma, irmãos que têm métodos mais adiantados deverão continuar a
estudá-los. Foi também aconselhado para que sejam observadas as condições
que cada localidade oferece para a compra dos métodos, sendo assim
conveniente aceitar aquilo que o irmão candidato conseguiu aprender para
louvar a Deus.

2- ATENDIMENTO DE EXAMES
Os irmãos Regionais e as irmãs Examinadoras sempre deverão ter a guia do
Espírito Santo, pois em cada atendimento pode surgir um caso especial.
Embora nas grandes cidades haja mais facilidade para estudar a música, pode
apresentar-se um irmão ou irmã para exame que tenha dificuldade para
aprender. Nestes casos deve-se observar o bom testemunho e o desejo de tocar,
podendo ser aprovados. Nas localidades onde há muita dificuldade deve-se
aceitar o que o irmão ou irmã apresentar. O irmão que presidia a Reunião
recomendou que nessas ocasiões o irmão Ancião e os encarregados presentes
devem estar a par de cada assunto, para que de comum acordo, seja tomada
uma decisão. Havendo uma palavra meiga, mesmo a reprovação pode ser bem

178
aceita.
Outros Anciães também recomendaram que deve haver cautela por parte do
encarregado, tendo conhecimento das condições do irmão ou irmã antes de
assinar a carta. Não deve haver precipitação para pedir exame.

3- DEDICAÇÃO AO MINISTÉRIO
O Senhor preparou que os irmãos Anciães presentes deram muitos conselhos
lembrando que a dedicação principal deve ser na parte espiritual, pois a
orquestra é para ajudar a irmandade a cantar. Dessa forma sempre poderá
haver correção, desde que seja com amor, ensinando e participando das
dificuldades que aparecem nas orquestras.

4- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devem ser observados os ensinamentos já determinados: a regência
deve ser simples. Sempre com a guia do Espírito Santo, o irmão conduzirá o
ensaio, que alegrará a todos. Não é conveniente que se façam muitos
movimentos, demonstrando que o irmão tem mais facilidade do que outros.
Não é possível sanar-se todas as dificuldades em um ensaio regional. Havendo
dificuldade, o irmão deverá passar para outro hino recomendando aos
encarregados locais que ensaiem o mesmo hino nos ensaios parciais. Vários
conselhos foram dados por outros Anciães presentes. Alguns regionais entram
na parte da Palavra que o Senhor já mandou, parecendo completar alguma
coisa, perdendo assim, tempo para ensaiar outros hinos. Os anciães do estado
do Paraná recomendaram a conveniência de convidar-se apenas um regional
para reger, mesmo com outros presentes. O responsável é aquele que assumiu
o compromisso. Há casos onde um segundo regional deixa o primeiro abatido,
sobressaindo-se em movimentos e expressões. Assim, o que for convidado
deve acompanhar o andamento do primeiro, não desfazendo nenhuma
indicação dada e tampouco ensaiando um hino que já foi ensaiado. Foi também
recomendado que o horário do ensaio deve ser observado, sempre com duas
horas de duração. Alguns regionais mencionaram o tempo da exortação da
Palavra. Havendo necessidade, o Espírito Santo guiará o ancião, já que ele não
poderá parar a exortação da Palavra por sua própria vontade.

5- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM FLOREADOS OU PASSAGENS


O ensinamento existe desde o princípio das orquestras das congregações.
Entretanto, continuam a aparecer convites para que em suas casas particulares
sejam executados hinos em total desacordo com o que consta do hinário. O
Regional tendo conhecimento do caso, deve aconselhar a não proceder-se
assim, e, havendo continuidade, o Ministério da Igreja deve ser comunicado.

6- HINOS PARA A SANTA CEIA


No serviço de Santa Ceia, os hinos devem ser tocados em andamento
179
moderado. Os encarregados devem ensaiar esses hinos, tomando também
cuidado com a intensidade do som. O encarregado deve comunicar-se com o
Ancião que atenderá a Santa Ceia sobre o andamento dos hinos para em
seguida passar as orientações para a orquestra.
7- ANDAMENTO DOS HINOS
Vários conselhos foram apresentados. A orquestra deve ajudar a irmandade a
cantar, não executando os hinos muito rápido ou muito devagar. As organistas
devem ser orientadas nos ensaios com respeito às introduções, já que a
irmandade tende a cantar no andamento dado.

8- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES


Os ensaios regionais e os exames de oficialização que são atendidos em outras
localidades devem sempre ser marcados com o consentimento do ancião que
atende a região. Dessa forma, não há possibilidade de o ancião já ter marcado
outro compromisso para a mesma data.

9- VIAGENS PARA ATENDIMENTO DE ENSAIOS


Por determinação do Ministério de Anciães, somente os atendimentos
aprovados em reunião serão custeados pela Congregação. Nos demais casos,
os regionais assumirão as despesas.

10- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FALTAM AOS ENSAIOS E CULTOS


Os encarregados não devem tomar nenhuma atitude própria sem antes estar de
comum acordo com o Ministério da Igreja. Foram apresentados vários casos
onde houve precipitação por parte dos encarregados, sendo que as faltas eram
justificáveis pelo Ancião. No caso de algum conselho, este sempre deve ser
dado com amor, e nunca publicamente, em cultos ou ensaios.

11- EXECUÇÃO DOS HINOS NA MEIA HORA


Os hinos da meia hora devem ser executados normalmente, embora de uma
maneira mais suave, para que a irmandade entenda a melodia. Havendo falta
da organista, não haverá meia hora. No início era tocada parte de um hino,
ligando- se a outro como acordes. Essa prática não foi aceita.

12- ESCOLA DE MÚSICA


A escolinha de música é de responsabilidade do encarregado local. Muitos
conselhos foram dados, para que sejam tomadas as cautelas necessárias para a
indicação de irmãos para ensinar. Muitos têm boa disposição, porém não
conseguiram um conhecimento necessário para ensinar. Outros aprenderam
com bastante facilidade, não tendo paciência com aqueles que são mais lentos,
chegando a aconselhar que seria melhor o irmão parar de estudar. Sempre
deve ser considerado que o ensino na Congregação é para louvar a Deus, e não
para uma formação profissional. Os encarregados Regionais devem
180
acompanhar essas escolinhas, para dar assistência aos encarregados locais e
irmãos que ensinam, para que haja um melhor aproveitamento.
13- EXECUÇÃO DOS HINOS DO SILÊNCIO E DURANTE O CULTO
Foi pedido para que os encarregados regionais orientem os encarregados locais
a fim de aconselhar os músicos a executar somente a voz que cabe ao seu
instrumento. Havendo necessidade, será determinado pelo encarregado para
que algum músico mude para outra voz. Quanto aos violinos, é conveniente
que toquem na posição normal, ou até uma oitava acima do que está escrito no
hinário.

14- REGÊNCIA – SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS OU


PARCIAIS
Conforme determinação do Ministério de Anciães já comunicada, somente
haverá regência nos serviços de ensaio. Durante o culto, o encarregado poderá
se levantar para reger apenas no caso de haver algum desencontro, sentando-se
loque que fique acertada essa parte. Os hinos do silêncio e de encerramento
também serão tocados sem regência, sendo que no último, será tocada apenas
uma estrofe completa. Não deverá haver convite para reger, mesmo que haja
visitas de outras localidades.

15- CARTAS DE PEDIDO DE EXAME


Os encarregados somente deverão assinar a carta de pedido de teste e exame
para organistas nas localidades onde tenha órgão e vaga para a irmã.
No caso de exame de músicos, deve constar na carta o número exato de
candidatos para melhor orientação do regional que atenderá o serviço.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:
Houve dúvidas a respeito da regência em ensaios parciais ser feita na frente da
orquestra ou no púlpito. Alguns aprovam na frente da orquestra, outros acham
que no púlpito possibilita uma melhor visão. Será dada uma definição na próxima
reunião. Não deverão ser marcados ensaios semirregionais. Permanecem
somente os ensaios regionais e parciais. Não deve haver regência nos serviços de
Batismo. Sempre que o ancião fizer algum pedido para a orquestra, este deverá
ser acatado por todos.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS


As 14 horas iniciou-se o ensaio com instrumentos, sendo antes apresentado
pelos irmãos regionais os métodos indicados no folheto distribuído. Houve
aprovação geral.
Foram ensaiados hinos que apresentam dificuldades em andamento,
respirações, pontuações em colcheias seguidas de semicolcheias, Santa Ceia,
rallentando, além de pronúncia correta das palavras.

181
ENCERRAMENTO
Nada mais havendo para se tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.
REUNIÃO ENCARREGADOS LOCAIS ORQUESTRAS
GRANDE SIO PAULO 22 -8 – 93

ASSUNTOS EM PAUTA

1- SUGESTÕES DOS MATODOS PARA IRMÃOS MUSICOS COM AS INDICAÇÕES


NECESSÁRIAS PARA INGRESSAR NAS ORQUESTRAS.
2- ASSINATURA DA CARTA PEDINDO EXAME PARA CANDIDATOS E
CANDIDATAS - QUANTIDADE CERTA - ASSINATURA DO ANCIÃO,
COOPERADOR E ENCARREGADO DE ORQUESTRA - NÃO HAVENDO
ANCIÃO NA PRÓPRIA CONGREGAÇÃO ASSINARÁ O ANCIÃO DA REGIÃO.
3- VERIFICAR PRINCIPALMENTE SE OS CANDIDATOS ESTÃO EM CONDIÇÕES
DE PRESTAR EXAME, PREENCHENDO AS CONDIÇÕES MÍNIMAS.
4- SOLICITAREXAME PARA CANDIDATOS E CANDIDATAS DA SUA
CONGREGAÇÃO E PARA AS CONGREGAÇÕES ABRANGIDAS PELA REGIÃO.
5- A DATA DOS EXAMES SERÁ MARCADA PELO IRMÃO REGIONAL QUE IRÁ
ATENDER DE ACORDO COM A CONFIRMAÇÃO DO ANCIÃO.
6- IRMÃOS E IRMÃS QUE ENSINAM A MÚSICA - DEVERÁ HAVER BASTANTE
CAUTELA PARA INDICAÇAO DE QUEM VAI ENSINAR NAS ESCOLAS DE
MÚSICA - O ENCARREGADO DEVERÁ CONSULTAR O REGIONAL DA
REGIÃO, O QUAL PODERÁ DAR ORIENTAÇÃO. QUANTO A IRMÃS PARA
ENSINAR, DEVERÃO SR CONSULTADAS AS EXAMINADORAS.
7- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS -
ENSINAMENTO ANTIGO E NÃO DEVERÁ SER DESOBEDECIDO NEM
QUANDO VIEREM REGIONAIS DE OUTRAS LOCALIDADES VISITAR.
8- HINO DO ENCERRAMENTO SÓ UMA ESTROFE COMPLETA.
9- ANCIÃO MANDANDO TOCAR OS HINOS MAIS ALEGRE OU MAIS SUAVE - O
ENCARREGADO DEVE ATENDER.
10- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM PASSAGENS OU FLOREADOS - ENSINAMENTO
CONSTANTE DO HISTÓRICO E INSTRUÇÕES PARA AS ORQUESTRAS.
11- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS NAS REUNIÕES DOS
ENCARREGADOS REGIONAIS NO BRÁS NAS PRIMEIRAS SEGUNDAS FEIRAS
DE CADA MÊS.
12- EXECUÇÃO DOS HINOS CADA INSTRUMENTO TOCARÁ A SUA PARTE -

182
HAVENDO NECESSIDADE O ENCARREGADO ORIENTARÁ PARA TOCAR
OUTRA PARTE.
13- VIOLINOS DEVERÃO TOCAR O SOPRANO NO MÁXIMO EM UMA OITAVA
ACIMA DO NORMAL.
14- CARTAPEDINDO EXAME DE OFICIALIZAÇÃO DE CANDIDATAS A
ORGANISTA SOMENTE ONDE HOUVER ORGÃO E VAGAS.

ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA DA GRANDE


SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM 22 DE
AGOSTO DE 1993.

Iniciou-se está reunião às 14 horas com uma oração após ser cantado um hino.
Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em I aos Tessalonicenses capítulo 2, versos 1
ao 16.
LEITURA DA ATA: Procedeu-se à leitura da Ata da Reunião anterior, realizada
em 23 de agosto de 1992, sendo a mesma aprovada.
Antes da apresentação dos tópicos o irmão Ancião Antônio Correia, que
presidiu a reunião, comunicou que a mesma passa a ser realizada no 4º
domingo de agosto, a pedido do Ministério da Congregação do Brás, por
motivo da realização do Batismo no 3º domingo.

1- SUGESTÕES DE MÉTODOS PARA IRMÃOS MÚSICOS COM INDICAÇÕES


DO NECESSÁRIO PARA INGRESSAR NA ORQUESTRA.
Foram distribuídos folhetos com as sugestões dos métodos e indicações do
necessário para os irmãos músicos ingressarem nas orquestras. As indicações
feitas serão adaptadas convenientemente, sendo que o irmão que já está
estudando em outro método poderá dar sequência ao estudo até prestar
exame. Da mesma forma, as indicações feitas não impedem que os irmãos
estudem métodos mais adiantados.

2- CARTAS DE PEDIDO DE EXAME - QUANTIDADE CORRETA –


ASSINATURAS.
Nos pedidos de exame deverá constar o número correto de irmãos para
orientação do Regional que atenderá o exame. É necessária a assinatura do
Ancião, do Cooperador e do Encarregado de Orquestra. Essa medida é importante
para que todos tenham conhecimento do irmão ou irmã que prestará exame.
Ocorreu um caso em que o Encarregado apresentou a carta ao Ancião para
assinar, não apresentando os candidatos. No momento da oficialização, o Ancião
precisou chamar um dos candidatos à parte, pois este não poderia ser oficializado
até resolução de seu problema. Da mesma maneira deve ocorrer com as irmãs
organistas, sendo que deverão prestar os testes na Congregação de sua região.
Vários conselhos foram dados para que não haja precipitação em prestar os
183
exames.

3- VERIFICAR SE OS CANDIDATOS APRESENTAM CONDIÇÕES MÍNIMAS


PARA PRESTAR EXAME.
Compete ao Encarregado de Orquestra verificar se o irmão candidato apresenta
condições para prestar exame fazendo-se um pequeno teste antes de assinar a
carta. Da mesma forma com as organistas. Sempre deve se tomar cuidado com
irmãos ou irmãs que apresentam mais dificuldade para aprender a música. Porém,
quanto aos jovens poderá ser exigido mais conhecimento. Tudo o que for feito
deverá ser para benefício do candidato e para um bom resultado na Orquestra.
4- SOLICITAR EXAME PARA CANDIDATO OU CANDIDATA DA SUA COMUM
CONGREGA-ÇÃO E PARA A CONGREGAÇÃO ABRANGIDA PELA REGIÃO.
Cada encarregado deverá solicitar exame para a sua comum congregação, pois
o Ministério deve ter conhecimento dos candidatos. Quanto às organistas,
efetuarão os testes na congregação da região já determinada. Todavia, na carta
deve estar a assinatura do ministério de sua comum congregação.

5- DATA DOS EXAMES MARCADAS PELO REGIONAL COM CONFIRMAÇÃO


DO ANCIÃO.
Todos os pedidos de exame para irmãos músicos deverão ser apresentados, na
Reunião dos Encarregados Regionais, que se realiza na Congregação do Brás
todas as primeiras 2ª feiras do mês. Nos pedidos não deve constar a data do
atendimento, pois o Regional que assumiu o compromisso marcará a data após
confirmação com o Ancião local ou da região.
6- INDICAÇÃO DE IRMÃOS E IRMÃS PARA ENSINAR A MÚSICA.
Foi recomendada bastante cautela para convidar um irmão para ensinar na
escolinha de música. Muitos exemplos foram dados, nos quais o irmão tem boa
vontade de cooperar, mas não possui conhecimento necessário para ensinar. É
conveniente que o Encarregado Local comunique ao Regional a intenção para
assim ser feita uma apreciação do conhecimento daquele irmão. Também for
pedido para os Encarregados Locais convidarem os Regionais para
comparecerem nas suas escolinhas de música. Da mesma forma, é conveniente
que as irmãs que ensinam comuniquem às examinadoras seu procedimento,
para ter sempre uma orientação atualizada.

7- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS REGIONAIS E PARCIAIS.


Todos os irmãos presentes já têm conhecimento deste ensinamento, devendo,
portanto ser obedecido, principalmente pelos encarregados locais mais novos
no cargo, pois, ás vezes, pela alegria de contarem com a presença de um
Regional naquele culto, poderão convidá-lo a reger um hino, o que não deve
ser feito. Havendo ocasionalmente um desencontro na orquestra, o
encarregado poderá levantar-se e reger alguns compassos, sentando-se

184
novamente.

8- HINO DO ENCERRAMENTO - SOMENTE UMA ESTROFE


COMPLETA.
Conforme ensinamento já apresentado em reuniões anteriores, não deve haver
nenhuma exceção por haver visitas de irmãos de outras localidades, devendo ser
tocada apenas uma estrofe completa do hino do encerramento. Houve algumas
perguntas alegando que alguns Anciães pedem para tocar o hino completo. Essa
parte não deve ocorrer mais, pois todo o Ministério de Anciães já tem
conhecimento desse ensinamento.
9- ANCIÃO MANDANDO TOCAR MAIS ALEGRE OU MAIS SUAVE DEVEM
SER ATENDIDOS.
Ocorrendo essa parte, o encarregado deve atender o pedido do irmão,
orientando também toda a orquestra. O irmão que estiver na presidência do
culto é responsável pelo atendimento do mesmo, e, às vezes, poderá observar
que a irmandade não está acompanhando a orquestra.

10- EXECUÇÃO DOS HINOS SEM PASSAGENS OU FLOREADOS.


Este ensinamento consta do Histórico e Instruções para as Orquestras. Assim,
todos de vem respeitá-lo. Quando houver algum convite para tocar em casa, este
poderá ser aceito com cautela. Nossos hinos são para louvar o nome de Deus,
devendo ser executados com toda a reverência devida. Fora dessa medida,
qualquer convite deverá ser rejeitado.

11- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS NAS REUNIÕES DOS


ENCARREGADOS REGIONAIS NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS TODAS AS
PRIMEIRAS SEGUNDAS-FEIRA DE CADA MÊS.
Os encarregados locais foram convidados para comparecer nas reuniões dos
Encarregados Regionais para tomarem conhecimento de assuntos apresentados
referentes à parte musical. Todavia, a frequência é para os encarregados e não
para os auxiliares ou segundos encarregados, que por consideração assim são
chamados em algumas congregações. Precisando faltar aos ensaios parciais, é
conveniente que os encarregados locais convidem outro encarregado de uma
congregação próxima ou o Regional. Esse ensinamento não impede, contudo, que
um irmão músico seja convidado para atender o ensaio em uma emergência. Foi
lembrado aos encarregados presentes que qualquer assunto tratado nas reuniões
não sejam comentados com os músicos, devendo ser aplicados somente quando
surgir a necessidade.

12- EXECUÇÃO DOS HINOS - CADA INSTRUMENTO EXECUTA SUA VOZ.


Compete ao encarregado observar a execução correta de cada instrumento,
orientando a orquestra nos ensaios parciais. Havendo necessidade, ele pedirá para

185
os que estão presentes para cobrir a categoria que este faltando. Sempre exortar
os irmãos que a orquestra deve ajudar a irmandade a cantar, priorizando sempre o
soprano.

13- VIOLINOS DEVERÁ TOCAR SEMPRE NO SOPRANO, NO MÁXIMO UMA


OITAVA ACIMA DO NORMAL.
Foram feitas várias recomendações referentes aos irmãos que tocam violino,
sendo aconselhável tocarem no máximo uma oitava acima do que está escrito,
pois, além da afinação, dificulta a irmandade alcançar essa altura para cantar.
14- CARTA PEDINDO TESTE E EXAME PARA ORGANISTA
SOMENTE ONDE HOUVER ORGÃO E VAGA.
Foi recomendado a todos os encarregados para assinarem as cartas para teste e
oficialização de organistas somente nas congregações onde houver órgão e vaga.
Quando alguma irmã não for aprovada, a carta ficará arquivada na Congregação
de sua localidade, devendo ser assinada outra carta quando ela estiver preparada
para outro exame.
ESCLARECIMENTOS DIVERSOS:
Foi comunicado aos irmãos que as distribuidoras de Hinos e Bíblias não venderão
mais os métodos e o Bona, sendo que os mesmos poderão ser adquiridos com os
irmãos que estarão presentes na reunião dos Encarregados Regionais, que se
realizam no Brás na primeira 2ª feira de cada mês.
Foi relembrado aos irmãos encarregados para apresentarem ao Ministério de sua
congregação os irmãos e irmãs que estão estudando a música. Ocorreu um caso
no qual no momento de fazer a oração de oficialização, o Ancião precisou chamar
o encarregado e um determinado irmão que não poderia ser oficializado. Dessa
forma, criou-se uma situação difícil que deve ser evitada.
Foi comunicado aos irmãos que já está pronto o Hinário para Organistas, sendo
apresentados os motivos dessa edição, principalmente no que se refere a facilitar
e adequar a execução dos hinos no órgão. Seria conveniente que os irmãos
encarregados adquirissem um hinário para tomarem conhecimento. Os demais
instrumentos continuam tocando normalmente no seu próprio hinário.
As introduções dos hinos devem ser dadas até o sinal indicado, devendo a última
nota ser executada como uma fermata.
ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às
17h30min com uma oração de agradecimento a Deus.

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TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1994

TÓPICOS APRESENTADOS PARA A 19ª REUNIÃO DE ENCARREGADOS REGIONAIS


DAS ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL A SER REALIZADA EM 05/06/1994.
1- ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE PODER
CANTAR.
2- ANTENDIMENTO DE EXAMES – ter a guia do Espírito Santo –
prevalecendo a parte espiritual.
3- TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS – A decisão final deve ser dada
de comum acordo com o ancião. Não deve ser feita nenhuma observação
nas cartas. No caso de reprovação a carta fica com a irmã examinadora
anexada à ficha.
4- DETERMINAÇÕES – Qualquer determinação deve ter a aprovação dos
irmãos anciães. O regional deve comunicar aos anciães quando efetuar
exame, principalmente no interior.
5- ENSINO MUSICAL – Nos atendimentos de exames em localidades onde
há dificuldade para ensinar a música, deve-se aceitar o que o irmão ou
irmã apresentar. Pode ser aceito o Bona até a lição 90. Entretanto, deve-
se ter boa execução dos hinos.
6- MAIORES DE 12 ANOS – Não devem ser pressionados para se batizarem,
continuando a tocar até que o Senhor os chame e até que continuem
com um bom testemunho.
7- TROCAS DE INSTRUMENTOS – Pode haver troca somente em casos de
enfermidade, devendo ser comunicado ao Ministério da Igreja. Caso seja
feita a troca, o irmão deverá prestar outro exame somente no
instrumento.
8- ORGANISTAS OFICIALIZADAS – Quanto congregadas em outras
localidades não devem fazer prevalecer sua presença. Tocará somente se
for convidada.
9- ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR – Comunicar antecipadamente ao
ancião local para que nenhum outro compromisso seja marcado na
mesma data.
10- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS – Segundo reconsideração feita,
poderá haver regência nos ensaios parciais no púlpito, onde houver
necessidade. Deve-se evitar exageros na regência, sem que haja
movimentação de um lado para outro.
11- TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS – Foi suprimido na
Grande São Paulo, podendo também ser suprimido nas demais

188
localidades. O pré-teste feito pelos encarregados deve ser simples, sem
ser muito prolongado.
12- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS – A afinação deve ser simples, tradicional: o
órgão dá o LÁ médio e os instrumentos afinam por categoria.
13- CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS
MAIS ANTIGOS – Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras
mais novos devem ter toda a consideração para com os mais antigos.
ATA DA 19ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DAS
ORQUESTRAS DE TODO O BRASIL, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGACAO DO BRÁS EM 05 DE JUNHO DE 1994, BEM COMO DAS IRMÃS
EXAMINADORAS.

Iniciou-se esta reunião às 9 horas em Nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino, sendo a mesma presidida pelo irmão ancião Basílio
Gitti, e tratou-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em São Mateus capítulo 12 versículo 9
“O homem que tinha uma das mãos mirrada”.

LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior de número 18 realizada em 05 de junho de
1993, sendo a mesma aprovada.
Foi convidado o irmão ancião Antonio Correia para explanação dos tópicos de
ensinamento, a saber:

1 – ANDAMENTO MODERADO NOS HINOS PARA A IRMANDADE PODER


CANTAR.
Foi relembrado aos presentes que a orquestra deve ajudar a irmandade a
cantar. Houve marcação de tempo nos hinários apenas para uma orientação, e
não como determinação. Nos cultos sempre prevalece a Guia do Espírito Santo.

2 – ATENDIMENTO DE EXAMES.
Foi recomendado bastante cuidado nos atendimentos de exames. Nas capitais
sempre há mais facilidade para estudar, o que não ocorre em pequenas cidades
do interior. Nesse caso o regional aceitará o que o irmão apresentar. Quando
não houver condição de aprovação, o regional deve comunicar ao ancião
presente, para que o candidato seja aconselhado a estudar mais um pouco.

3 – TESTES E OFICIALIZAÇÃO DE ORGANISTAS.


As irmãs examinadoras deverão proceder da mesma forma, pois sempre
surgirão casos especiais. No interior dos estados são poucas as irmãs que

189
ensinam. Dessa forma, a irmã examinadora aceitará o que a candidata
apresentar, dando prioridade aos Hinos. Quando os testes forem efetuados nas
capitais, e sendo as candidatas irmãs jovens, estas deverão apresentar os
métodos, Bona, hinos e teoria conforme o que já está determinado para cada
teste e oficialização.
Nas cartas apresentadas pelas irmãs não deverá ser feita nenhuma observação
referente à aprovação ou não aprovação. Quando não houver condição de
aprovação, deve-se levar ao conhecimento do ancião presente sem fazer
comentários com as outras irmãs que estão participando do teste.
4 – DETERMINAÇÕES.
Foi recomendado a todos os presentes para tomarem cuidado quando
observarem alguma novidade na orquestra ou entre os músicos e organistas.
Qualquer deliberação deverá ser primeiramente levada ao conhecimento do
ancião local ou da região, para depois ser apresentada aos músicos.

5 – ENSINO MUSICAL.
Houve vários exemplos apresentados pelos irmãos regionais de outros estados.
Em lugares distantes não há irmãos para ensinar. Dessa forma, e, nesses casos,
os irmãos regionais poderão aceitar o Bona até a lição 90 e algum método que
chegou até o irmão. Porém, os hinos devem ser executados com bastante
firmeza para ajudar a irmandade a cantar. Essa tolerância é somente para esses
casos, onde devido à distância, não há condições e nem irmãos ou irmãs para
ensinar.

6 – MAIORES DE 12 ANOS.
Conforme ensinamentos apresentados em outras reuniões, não deverá haver
pressão para obedecerem ao Santo Batismo. Continuarão tocando nas
Reuniões de Jovens e Menores. Ensaios Locais e Regionais até que o Senhor os
chame e desde que tenham bom testemunho. Nas Reuniões para Mocidade
somente tocarão os que forem batizados.

7 – TROCA DE INSTRUMENTOS.
Sempre deverá ser aconselhado ao irmão músico para não trocar de categoria
de instrumento, somente em casos de enfermidades ou quando houver falta de
determinado instrumento. Todavia, sempre deverá ser comunicado o ancião
local ou da região. Confirmada a troca de instrumento, o irmão deverá prestar
um exame com o novo instrumento, não precisão haver outra oficialização.

8 – ORGANISTAS OFICIALIZADAS QUANTO VISITAM OUTRAS LOCALIDADES.


Sempre deve haver bastante união entre músicos, organistas e encarregados
locais e regionais. Todos deverão sentir alegria pela visita de músicos e
organistas. Porém, as irmãs organistas deverão tocar apenas se forem

190
convidadas.
9 – ENSAIOS REGIONAIS NO INTERIOR.
Todos os ensaios regionais que se realizam no interior devem ser marcados
pelo irmão ancião local ou da região. Ocorreu em determinada localidade que
um irmão regional marcou um ensaio e o ancião da região já havia marcado um
batismo, não podendo estar presente para presidir o ensaio.
10 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS.
Houve reconsideração referente à regência no púlpito nos ensaios parciais.
Dessa forma, fica a critério do encarregado regional ou local, pois havendo
poucos músicos é preferível ficar mais perto da orquestra. Foi recomendado
para quem reger no púlpito não movimentar-se exageradamente de um lado
para o outro.
11 – TESTE DE MEIA HORA PARA ORGANISTAS.
Na Grande São Paulo e arredores foi suprimido esse teste, podendo o mesmo
também ocorrer em outras localidades, desde que em comum acordo com os
anciães da região. Alguns regionais apresentaram casos de irmãs casadas que
pedem esse teste em regiões onde á dificuldades para ensinar, pois somente
com a ajuda de Deus conseguiram alcançar essa parte. Nesses casos os
regionais e examinadoras deverão concordar com essa situação, deixando a
irmã tocar na meia hora, até que Deus prepare sua oficialização.

12 – AFINAÇÃO NOS ENSAIOS.


Foram feitas várias considerações a respeito da afinação dos instrumentos, a
saber: Desde o momento em que um irmão começa a tocar um instrumento,
ele deve aprender a afinação do mesmo, exercitando-se cada vez mais. Quando
ingressar na orquestra já deve saber afinar seu instrumento. Nos ensaios
parciais, os encarregados também exercitarão os músicos para que
rapidamente cada categoria acerte sua afinação. Dessa forma, nos ensaios
regionais não deve haver demora na afinação, devendo cada músico corrigir o
seu instrumento no decorrer do mesmo.
13 – CONSIDERAÇÃO PARA COM REGIONAIS E EXAMINADORAS MAIS
ANTIGOS.
Foi bem esclarecido essa parte, pois na Obra e Deus sempre prevalece a
humildade. Todos os irmãos e irmãs a quem o Senhor der um Ministério
deverão sempre respeitar os mais antigos, aceitando conselhos que serão
dados pela experiência dos anos que servem a Deus.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:
Foi recomendado aos irmãos regionais para não colocarem irmãos músicos
como auxiliar de encarregado. Quando ocorrer falta do encarregado um irmão
instrutor poderá presidir o ensaio parcial.
A meia hora será executada somente pela irmã organista. Faltando a irmã que

191
estava no rodízio, e, estando presente outra organista que já tenha feito o
teste, esta poderá tocar a meia hora. Da mesma forma quando faltar a organista
no culto, outra organista que estiver presente poderá substituí-la. Não havendo
outra organista, a orquestra fará a introdução dos hinos.
Foram apresentados casos de irmãos músicos que chegam atrasados. Todos os
presentes foram unânimes que os mesmos devem tocar. Quando for
observado que determinado músico sempre chega atrasado, compete ao
encarregado conversar particularmente com o mesmo para ter conhecimento
do que está acontecendo, e, se for necessário, ajudar o irmão a resolver algum
problema.
ENSAIO COM INSTRUMENTOS
Às 14h 30 min iniciou-se ensaio com os irmãos regionais, sendo primeira
esclarecido aos irmãos a maneira mais simples de divisão, constando no folheto
distribuído. Foram solfejados compassos das lições para que os irmãos
procurem, dentro do possível, manter a mesma divisão e subdivisão em todos
os lugares onde ensinam a música.

EXECUÇÃO DOS BAIXOS CONFORME CONSTA NO HINÁRIO DAS ORGANISTAS


Vários exemplos foram dados para que os baixos executem os hinos como as
organistas executam na pedaleira. Após várias considerações de regionais e
anciães presentes não houve uma aprovação total. Dessa forma, os regionais
poderão ensaiar essa parte como experiência, ficando para a próxima reunião
anual a aprovação, após apresentado o resultado dessa experiência.
A seguir foram ensaiados os hinos de Santa Ceia, os que apresentam fermata,
rallentando e poco rallentando.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17h e 15 min com
uma oração de agradecimento a Deus.
REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA GRANDE
SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA EM 28 DE AGOSTO DE 1.994:

1- Dedicação ao Ministério na parte musical e espiritual.

2- Assinatura das cartas pedindo exames e testes - Mencionar o número de


irmãos que prestarão exame. O Ministério da Igreja deve estar deacordo.

3- Encarregados de orquestra devem proceder o pré-teste para assinar


carta das irmãs organistas. A aprovação compete às examinadoras. É
conveniente que as irmãs estudem os Hinos com nossas irmãs. Professoras
particulares não devem ser convidadas para assistir os exames e testes.

4- Andamento moderado nos hinos para a irmandade poder cantar.

192
5- Atendimento de exames - apresentar candidatos e candidatas que
tenham condições, observando o programa mínimo.

6- Teste e Oficialização de Organistas: a decisão final é dada de comum


acordo com o Ancião. No caso de reprovação, a carta fica anexada à ficha da
candidata.

7- Regência nos ensaios parciais: poderá haver regência no púlpito, sem que
haja gestos exagerados ou movimentos de um lado para o outro. O ensaio não
deve ser prolongado. Quando realizado antes do culto deve terminar às 18h e
45min. Havendo visita de um encarregado regional, o mesmo deve ser
convidado a reger.

8- Foi eliminado o teste de meia-hora para as irmãs organistas.

9- Pré-Teste: deve ser simples, observando-se o programa mínimo. Não


deve ser prolongado.

10- Afinação nos Ensaios: procurar preparar a orquestra orientando para


uma boa afinação.

11- Ensaios Parciais não devem ser feitos após o culto à noite.

12- Candidatos só devem iniciar a tocar nas orquestras depois de cumprirem


o programa mínimo já distribuído.

13- Mudanças de data e horário dos ensaios parciais: devem ser feitas
sempre no início do ano, quando houver necessidade. O Ministério da Igreja
deve estar a par antecipadamente.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1995


20ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE
TODO O BRASIL SÃO PAULO – SP 11 DE JUNHO DE 1995

TOPICOS A SEREM APRESENTADOS:


1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL MAS PRINCIPALMENTE NO
SENTIDO ESPIRITUAL - Todos os encarregados regionais e irmãs
examinadoras deverão comparecer aos ensaios parciais e escolas de
música, procurando sempre esclarecer dúvidas, recomendando a todos
que estão estudando a música para que se apliquem na parte espiritual.
2- ATENDIMENTOS DE EXAMES - Tomar bastante cuidado quando o irmão
não for aprovado. Aconselhar a estudar mais, apresentando-se no
próximo exame. Não há necessidade de chamar o irmão que o ensinou.
Para ser aprovado, o irmão precisa estar preparado com método, Bona,

193
teoria e hinário conforme consta do folheto Sugestões de Métodos para
Músicos.
3- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS - Deve ser de maneira simples,
evitando-se gesticulacões. Estar sempre em comunhão, pois o ensaio foi
iniciado em Nome do Senhor Jesus. Havendo mais regionais presentes,
poderão ser convidados no máximo dois ou três irmãos. O regional que
tomou a responsabilidade deverá reger a maior parte do ensaio. Os
regionais convidados não deverão ensaiar hinos que já foram chamados,
além de não contradizer nenhum ensinamento dado anteriormente.
4- DATAS PARA SEREM REALIZADOS OS ENSAIOS REGIONAIS - Na
Grande São Paulo e em diversas regiões os ensaios já estão marcados.
Todavia, quando, se referir ao interior e lugares mais distantes é
necessário comunicar-se com o ancião local ou da região para que ele
esteja presente e não tenha marcado nenhum outro compromisso.
5- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS REGIONAIS - Deverá haver uma afinação de
forma rápida. Devido a quantidade de músicos, não haverá tempo
suficiente para acertar todas as categorias, uma por uma.
6- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS - Nos ensaios regionais deverá
haver apenas um órgão. Na Grande São Paulo ocorreu algum caso de
serem colocados dois órgãos devido à quantidade de organistas. As irmãs
deverão compreender que não haverá tempo para todas tocarem, porém
tomarão conhecimento dos andamentos e ensinamentos apresentados
nos ensaios. Foi também recomendado aos regionais para não chamarem
irmãos para tocarem sozinhos no púlpito.
7- HINOS NA SANTA CEIA - Os hinos serão chamados pelo ancião que
presidir a Santa Ceia.
8- CADA INSTRUMENTO DEVE TOCAR SUA PARTE - Os irmãos
regionais, assim como os locais sempre devem aconselhar os músicos
para tocarem a voz correspondente ao seu instrumento nos cultos.
Hayendo necessidade o encarregado pedirá ao músico para trocar de
voz. Deve-se tomar cuidado com instrumentos coloridos, pois os mesmos
não devem ser aceitos na nossa orquestra.
9- HINO DO SILÊNCIO - ÚLTIMO HINO DA ORQUESTRA - Já temos
ensinamento que o hino do silencio deverá ser tocado normalmente, não
devendo iniciar-se somente pelo baixo e depois serem acrescentados o
tenor, contralto e soprano. No último hino da orquestra deverá ser
tocada apenas uma estrofe.
10- ORGANISTAS QUE TOCAM NA SANTA CEIA - Tocará na Santa Ceia
a organista que constar no rodizio até o hino 395. Durante as rodadas
poderio tocar as irmãs oficializadas e as que já fizeram teste para

194
tocarem no culto oficial.
11- ORGANISTAS QUE TOCAM NAS REUNIÕES DE JOVENS E
MENORES - As irmãs tocarão nas Reuniões de Jovens e Menores, nos
ensaios parciais e regionais até receberem o Santo Batismo, não devendo
ser pressionadas para tal. Quando batizadas passarão a tocar na meia
hora não havendo necessidade de fazer teste, já que o teste para tocar
nas Reuniões de Jovens e Menores é superior ao antigo teste de meia
hora.
12- IRMÃS CANDIDATAS A ORGANISTAS - ELIMINADOS OS TESTES
PARA MEIA HORA - Não há mais testes para tocar a meia hora. Quem
toca a meia hora antes de iniciar o culto são as irmãs que já fizeram teste
para Reunião de Jovens e Menores e já são batizadas, ou aquelas que já-
tocam nos cultos oficiais. As irmãs que só fizeram o teste para meia hora
e estão tocando, podem continuar.
13- TROCA DE INSTRUMENTO NAS ORQUESTRAS - Os músicos não
devem trocar de instrumento, a não ser nos seguintes casos: por
deficiência física, por falta de condições técnicas ou por necessidade da
orquestra. Mesmo assim, em qualquer dessas hipóteses deverá haver
prévia autorização do ministério e submeter-se o músico a novo exame
pelo método do instrumento que tocar.
14- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES - As
reuniões familiares são feitas por pequenos grupos em residências, não
devendo haver músicos. Reuniões de evangelização são feitas em grupos
maiores, podendo haver músicos.
15- ORQUESTRAS ESTRIDENTES - Os encarregados regionais e locais devem
orientar as orquestras a tocar sem estridência para não perturbar os
vizinhos das congregações.
16- COLOCAÇAO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA - A
disposição da orquestra deve ser da seguinte forma: Em primeiro plano
as cordas (violino, viola e violoncelo), em segundo plano as palhetas
(flauta, oboé, clarinete, fagote, clarone, saxofone-soprano, saxofone-
alto, saxofone-tenor e saxofone-barítono) e em terceiro plano os metais
(trompa, trompete, trombone, bombardino, baixo e bombardões). O sax-
barítono pode também ser colocado junto com os bombardões,
opcionalmente.
17- CANDIDATOS E CANDIDATAS NÃO APROVADOS - Os músicos e organistas
que não foram aprovados poderão prestar novo exame assim que
estiverem preparados.
ATA DA 20ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS

195
EM SÃO PAULO A 11 DE JUNHO DE 1995.
Iniciou-se esta Reunião às 9 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor a Sua Santa Palavra em São
Mateus capítulo 6. “Continuação do Sermão da Montanha – Esmolas – Oração
– Jejum”
LEITURA DA ATA: Foi lida a Ata da 19ª Reunião, realizada em 12 de junho de
1994, sendo a mesma aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS
1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL, MAS PRINCIPALMENTE NO SENTIDO
ESPIRITUAL
Foi esclarecido aos irmãos regionais e às irmãs examinadoras que todos devem
ter dedicação à parte musical, deixando prevalecer o sentido espiritual. Deve-
se ter a guia do Espírito Santo para que a orquestra sejasempre abençoada.

2- ATENDIMENTOS DE EXAMES
Os irmãos regionais e irmãs examinadoras devem analisar com prudência as
condições do candidato ou candidata. Conforme ensinamento, é necessário que
os candidatos tenham conhecimento de teoria musical, solfejo, métodos e hinos.
Nos casos onde os candidatos não apresentam condições de aprovação, o irmão
regional ou a irmã examinadora devem participar ao irmão ancião que preside o
serviço para que aconselhe o candidato a apresentar-se em uma próxima
oportunidade. Não se deve falar publicamente que o irmão ou irmã foi reprovado.
Alguns anciães de outros estados apresentaram exemplos de irmãos músicos que
tocam somente os hinos, o que já é suficiente para ajudar um pequeno grupo a
cantar.

3- REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


A regência nos ensaios deve ser sempre de maneira simples, marcando-se os
tempos dos hinos, sem que haja muita gesticulação. Não é conveniente estar
muito tempo em um só hino, mesmo que este apresente dificuldade de divisão.
O regional deve fazer explicação para que os encarregados locais possam
ensaiá-lo nos ensaios parciais.
O tempo deve ser aproveitado para ensaiar os hinos, não sendo conveniente
deter-se muito tempo em explicações de teoria musical.
O Ministério do estado do Paraná deliberou que o irmão regional que atender o
ensaio deve permanecer na regência o maior tempo possível, podendo
convidar mais dois ou três regionais que estiverem presentes. Não é necessário
que o irmão regional que iniciou o ensaio volte ao púlpito para encerrá-lo. Essa
medida foi aceita por todos os presentes.
4- DATAS DOS ENSAIOS REGIONAIS

196
O ancião local ou da região deve ser consultado quanto à data para realização
dos ensaios regionais nas localidades onde não há calendário já estabelecido.

5- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS REGIONAIS


Procurar fazer uma afinação rápida, pedindo uma categoria de cada vez,
alertando os músicos para que procurem acertar a afinação no decorrer do
ensaio.

6- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Não se deve colocar mais do que um órgão nos ensaios regionais, mesmo
nas localidades onde há um grande número de organistas. As irmãs devem
compreender que mesmo que não haja tempo suficiente para todas tocarem,
poderão acompanhar os andamentos, as explicações e tudo o que o Senhor
preparar naquele ensaio.

7- HINOS NA SANTA CEIA


Compete ao irmão que está na presidência chamar todos os hinos na
Santa Ceia. Durante as rodadas, deve-se discretamente avisar o ancião que o
hino já terminou, caso ele ainda não tenha pedido outro.

8- CADA INSTRUMENTO DEVE TOCAR A SUA PARTE


Os irmãos regionais devem orientar os encarregados locais para que os
músicos executem apenas a voz correspondente ao seu instrumento. Caso haja
necessidade o músico deve aguardar que o encarregado determine qual o
instrumento suprirá a parte deficiente.

9- HINO DO SILÊNCIO – ÚLTIMO HINO DA ORQUESTRA


O hino do silêncio deve ser tocado normalmente, não devendo ser
iniciado apenas pelo baixo e depois serem acrescentadas as outras vozes. No
último hino da orquestra deve ser executada apenas uma estrofe.

10- ORGANISTAS QUE TOCAM NA SANTA CEIA


Tocará na Santa Ceia a organistas que consta do rodízio até o hino 395.
Durante as rodadas poderão tocar as irmãs oficializadas e as que já fizeram
teste para tocar no culto oficial.

11- ORGANISTAS QUE TOCAM NAS REUNIÕES DE JOVENS E MENORES


As irmãs tocam nas Reuniões de Jovens e Menores, nos ensaios parciais e
nos ensaios regionais até que sejam batizadas. Após passarem pelo batismo,
poderão tocar também na meia hora sem necessidade de fazer outro teste, já
que o teste de Reunião é superior ao antigo teste de meia hora. Quando isso
acontecer o Ministério deve ser avisado para que a irmã passe a fazer parte do
rodízio de meia hora.

197
12- ELIMINADO O TESTE DE MEIA HORA
Não há mais teste para tocar a meia hora. As irmãs que já haviam feito
esse teste continuam tocando normalmente, além das irmãs que fizeram o
teste de Reunião de Jovens e Menores, desde que já tenham sido batizadas. As
irmãs que tocam no culto oficial e as que já são oficializadas também podem
tocar a meia hora.

13- TROCA DE INSTRUMENTOS


Os músicos não devem trocar de instrumento, a não ser por deficiência
física ou por necessidade orquestra. Mesmo assim, em qualquer desses casos,
deverá haver prévia autorização do Ministério, submetendo-se o irmão a novo
exame pelo método do instrumento que passará a tocar. Não há necessidade
de uma nova oficialização.

14- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


Foi considerado que não deve haver instrumentos nas reuniões
familiares, pois são feitas em pequenos grupos em casas ou apartamentos. As
reuniões de evangelização são pedidas por pessoas interessadas na Obra de
Deus, sendo realizadas principalmente no interior ou em sítios e fazendas. Nesse
caso, o irmão que atenderá essa reunião poderá levar músicos para tocarem.

15- ORQUESTRAS ESTRIDENTES


Os encarregados devem orientar as orquestras para tocarem sem
estridência, de modo a não perturbar os vizinhos das congregações. Deve-se
também ter precaução para que não haja infração à Lei do Silêncio em vigor.

16- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NAS ORQUESTRAS


A disposição dos instrumentos na orquestra deve ser da seguinte forma:
em primeiro plano as cordas (violinos, violas e violoncelos), em segundo plano
as flautas e palhetas ( clarinetes, oboés, clarones, fagotes e saxofones) e em
terceiro plano os metais (trompetes, trompas, trombones, trombonitos,
bombardinos, bombardoes e baixos). O saxofone barítono também pode ser
colocado junto com os bombardões, opcionalmente. Em congregações onde
não é possível manter essa colocação, os músicos continuarão a sentar-se
juntos, mesmo que os instrumentos sejam de categorias diferentes.

17- CANDIDATOS E CANDIDATAS NÃO APROVADOS


Os músicos e organistas que não forem aprovados deverão ser
incentivados para continuar estudando, preparando-se para um novo exame. Há
casos de irmãos e irmãs que não querem mais estudar e alguns até mesmo
param de congregar.
ASSUNTOS DIVERSOS

198
 Instrumentos coloridos não devem ser aceitos em nossas orquestras.
Devemos ter sempre os instrumentos habituais, ou seja, laqueados ou
niquelados. Também não dever ser aceitos o trombone de vara, o baixo
tuba e o baixo de cordas (rabecão). Deve-se aconselhar os irmãos que
tocavam esses instrumentos para que estudem outro instrumento e
continuem louvando a Deus.
 O encarregado não deve punir com suspensões, músicos ou organistas que
faltam aos cultos e ensaios. Qualquer deliberação deve partir do Ministério
da igreja, deixando-se sempre guiar pelo Espírito Santo de Deus.
 Quando um irmão músico ou irmã organista muda de um bairro para outro,
deve haver comunicação ao Ministério da igreja para que sejam
apresentados à irmandade. Quando a mudança é feita de uma cidade para
outra deve ser feita uma carta de apresentação assinada por um irmão
ancião.
 É aconselhável que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos à
noite. Em casos onde não há culto, o ensaio deve terminar no máximo até
as 21 horas e 30 minutos.
 Não deve mais ser usado o termo “auxiliar de orquestra” ou “auxiliar de
encarregado”. Os irmãos que auxiliam os encarregados de orquestras são
denominados “instrutores”.
 A organista deve executar os hinos da meia hora de maneira clara,
destacando- se o soprano. Não havendo organistas não será tocada a meia
hora.
Todas as organistas devem freqüentar os cultos de sua comum congregação.
Havendo atraso por parte da irmã que está escalada, outra organista tocará.
Assim que a organista chegar, esta poderá tocar, ou então, poderá deixar a
irmã que iniciou continuar.
 Será apresentada aos irmãos anciães a necessidade de se elaborar uma
apostila de teoria musical para facilitar o estudo.
Em seguida foi iniciado o ensaio com os irmãos regionais e com as examinadoras,
com esclarecimentos sobre andamentos, fermatas, “rallentando”, divisão e
hinos de Santa Ceia.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS
EM 20 DE AGOSTO DE 1995. Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do

199
Senhor Jesus com uma oração, após cantar-se um hino. Trataram-se dos
seguintes assuntos:

 EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Santa Palavra em Aos Filipenses capítulo 4: “A
alegria do apóstolo Paulo pela firmeza da Igreja em Filipos”.

 LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 28 de agosto de 1994, sendo a
mesma aprovada.

FORAM APRESENTADOS OS SEGUINTES TÓPICOS:

1- DEDICAÇÃO À PARTE MUSICAL PRINCIPALMENTE NO


SENTIDO ESPIRITUAL
Vários conselhos foram dados aos irmãos encarregados de orquestra para que
sempre acompanhem o ensino musical nas escolinhas de música, ajudando os
irmãos que apresentam dificuldade. Havendo dúvidas, os Regionais devem ser
consultados. Deve-se sempre esclarecer que os irmãos estão estudando para
louvar a Deus com seus instrumentos nas Congregações, devendo estar sempre
em primeiro lugar a parte espiritual. Também foi recomendado que haja união
da orquestra com o Ministério da Igreja.

1- ORGANISTAS NOS ENSAIOS REGIONAIS


Devido ao grande número de organistas, ocorreram alguns casos de
serem colocados mais de um órgão em ensaios regionais e reuniões da
mocidade. Essa forma não foi aprovada, devendo haver apenas um órgão em
cada congregação. Pode ser colocado mais de um órgão nas localidades onde
há testes de organistas somente para essa ocasião. Todas as irmãs organistas
devem comparecer aos ensaios parciais e regionais, pois mesmo que não haja
tempo suficiente para que todas toquem, poderão tomar conhecimento dos
andamentos e demais esclarecimentos que serão dados.

2- AFINAÇÃO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Sempre é recomendado que a afinação seja feita de forma rápida nos
ensaios para que se tenha o máximo de aproveitamento. Instrumentos que
apresentarem dificuldades na afinação poderão ser corrigidos durante o
ensaio. Os candidatos devem aprender a afinar os seus instrumentos nas
escolinhas de música.
3- HINOS DA SANTA CEIA
Compete ao irmão Ancião chamar os hinos na Santa Ceia. Durante as rodadas,
se o hino acabou e ainda não foi chamado outro, o encarregado pode avisar o

200
Ancião discretamente. Depois do hino 395 toca-se a estrofe e o coro
separadamente.

4- CADA INSTRUMENTO DEVE EXECUTAR A SUA PARTE


Sempre deve-se aconselhar os irmãos músicos a executarem a voz
apropriada ao seu instrumento. Havendo necessidade, o encarregado
determinará qual o instrumento suprirá a parte deficiente.

5- INSTRUMENTOS COLORIDOS
Os encarregados de orquestra devem aconselhar os candidatos, desde o início
do estudo, para que sejam adquiridos os instrumentos convencionais que já
constam da nossa orquestra, evitando-se instrumentos coloridos ou de
tamanho muito reduzidos.

6- HINO DO SILÊNCIO
Novamente foi recomendado aos encarregados locais que o hino do
silêncio deve ser executado de forma normal. Exercícios especiais devem ser
feitos nos ensaios e não durante a execução do hino de silêncio. Deve ser tocado
apenas uma estrofe completa do último hino da orquestra.

7- ORGANISTAS QUE TOCAM NA REUNIÃO DE JOVENS E


MENORES
Essas irmãs tocarão na Reunião de Jovens e Menores, nos ensaios parciais e nos
ensaios regionais até que obedeçam ao Santo Batismo. Depois de batizadas,
poderão também tocar na meia hora, sem necessidade de teste, pois o mesmo
já foi suprimido.

8- TROCA DE INSTRUMENTOS
Foi comunicado que os músicos não devem trocar de instrumentos, salvo nos
casos de enfermidade ou necessidade da orquestra. Já há ensinamento a
respeito. Toda e qualquer mudança deve previamente ser comunicada ao
Ministério, para que depois de considerado seja feito um exame com o novo
instrumento.

9- REUNIÃO DE EVANGELIZAÇÃO E REUNIÕES FAMILIARES


As reuniões familiares são geralmente feitas a irmãos enfermos. Sendo assim,
não se deve levar instrumentos. Nos casos de reuniões de evangelização,
alguns irmãos podem levar instrumento considerando-se o tamanho do local
onde será realizada a reunião.
10- ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei
do Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios que são realizados à noite

201
devem, portanto, terminar às 21 horas.

11- COLOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


De um modo geral, os instrumentos obedecerão a seguinte ordem: Em
primeiro plano as cordas (Violinos, Violas e Violoncelos); em segundo plano as
flautas e palhetas (Oboés, Clarinetes, Clarones, Fagotes, Saxofones Soprano,
Alto, Tenor e Barítono); e, em terceiro plano os metais (Trompetes, Trompas,
Trombones, Bombardinos, Bombardões e Baixos). O Saxofone Barítono pode
também ser colocado junto aos Bombardões, opcionalmente. Essa orientação
deve ser seguida nas localidades onde há espaço suficiente. Nos casos de
pequenas salas de oração, os músicos podem sentar-se juntos, mesmo que os
instrumentos sejam de categorias diferentes.

12- JOVENS NÃO BATIZADOS


Os jovens não batizados podem tocar nas reuniões de jovens e menores,
nos ensaios parciais e nos ensaios regionais até que obedeçam ao Santo
Batismo, desde que conservem o bom testemunho. Esses irmãos, a exemplo das
irmãs, não devem tocar no hino do silêncio e o último hino da orquestra nos
cultos oficiais. Os irmãos encarregados de orquestra não devem pressionar os
jovens a se batizarem.

13- VAGAS PARA ORGANISTAS


Os encarregados de orquestra só devem assinar carta de pedido de teste de
organistas nas congregações onde há vaga, sempre de comum acordo com o
Ministério. No caso de haver irmãs preparadas sem que haja vaga, as mesmas
devem ser aconselhadas a aguardar a oportunidade e continuar os estudos.

14- CANDIDATAS E CANDIDATOS NÃO APROVADOS


Com referência aos músicos ou organistas não aprovados no exame, os
mesmos deverão ser aconselhados a continuar os estudos, podendo
apresentar-se na próxima oportunidade.

15- INTRODUÇÃO DOS HINOS


A organista executará a introdução tocando somente o soprano, tenor e baixo
até a indicação do asterisco, prolongando a última nota, para que em seguida a
orquestra inicie a tocar. Somente deve ser tocado o que consta do hinário.

16- AUXILIAR DE ENCARREGADO


Houve consideração deliberando-se que não sejam mais colocados auxiliares
de encarregado, devendo essa parte ficar a cargo dos instrutores da escolinha
de música. Os irmãos que já foram colocados continuam como auxiliares.
17- ENSAIOS PARCIAIS

202
Devem ser ensaiados apenas os nossos hinos, havendo assim um bom
aproveitamento, principalmente nos hinos que apresentaram desencontro
durante os cultos. Com referência à parte espiritual, o Senhor usará o Ministério
da Igreja para conselhos que se fizerem necessários.

18- RODÍZIO DAS IRMÃS ORGANISTAS


As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o Ministério da região, uma
irmã poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte
aos cultos e ensaios da sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação
apenas enquanto houver necessidade.

ENSINAMENTOS GERAIS:
Os encarregados devem orientar as orquestras quanto ao intervalo de tempo que
deve ser dado na passagem de uma estrofe para outra, não podendo ser muito
longo nem muito curto. Os encarregados de orquestra devem fazer um pré teste
antes de assinarem as cartas de pedido de teste de organista. Todavia, esse teste
deve ser feito de forma rápida e simples, pois a aprovação fica a cargo das irmãs
examinadoras. Não deve haver favorecimento por conhecimento de família ou de
irmãos que tenham Ministério na Obra de Deus aos candidatos que se
apresentam para exame.
Em seguida, iniciou-se o ensaio com os encarregados locais, regionais e
examinadoras com esclarecimentos de notas pontuadas, rallentando e fermatas.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 15 minutos
com uma oração de agradecimentos a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1996


ATA DA 21ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS
EM SÃO PAULO A 09 DE JUNHO DE 1996.

Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor a Sua Palavra em Êxodo 33: “Deus não irá no meio do povo,
mas enviará um anjo.”

LEITURA DA ATA:

203
Foi lida a ata da 20ª Reunião, realizada em 11 de junho de 1995, sendo a mesma
aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS:
1- HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO:
Têm chegado ao conhecimento do Ministério gravações de hinos que
não pertencem ao hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados
a compor tais hinos e outros a gravá-los e a distribuí-los à irmandade, sendo que
em algumas congregações até já foram ensaiados. O Conselho de Anciães,
considerando o assunto, deliberou lembrar à irmandade que somos um só
povo, uma só família em Cristo Jesus, pelo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta
gloriosa Obra. Assim, não deve mais a irmandade se preocupar nem em
compor nem em cantar esses hinos avulsos, pois isso poderá gerar confusão no
nosso meio para desviar-nos da unidade e da guia que esta Obra possui desde o
princípio. Além do mais, possuímos em nosso hinário hinos, alguns dos quais
não chamados nos cultos. A irmandade deve se dedicar a conhecer as melodias
dos nossos hinos e suas palavras, que nos foram dadas por revelação de Deus.

2- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmo alterado, passagens ou floreados. Em
algumas orquestras têm surgido novidades, como execução de acordes e
passagens que não constam de nosso hinário. Portanto, os regionais devem
orientar os encarregados locais e os músicos para que evitem alterar a execução
dos hinos pois nossas melodias sãosacras.
3- ORQUESTRAS E ORGANISTAS – UNIÃO:
As organistas fazem parte do conjunto da orquestra. Tocam as
introduções para que a irmandade possa saber qual a melodia, tonalidade e
andamento do hino que será cantado. Em seguida, executam os hinos tocando
em conjunto com a orquestra. Portanto, deve haver muita união entre
organistas e orquestra.

4- ORGANISTA QUE INICIA TOCANDO NO CULTO DEVE


TERMINAR:
Deve-se evitar troca de organistas durante o serviço do culto.

5- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:

204
A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos.
Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar, a
organistas deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos
e ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades,
para que volte a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

6- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS EREGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de
ensaio. Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o
encarregado deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada
cautela aos regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e
o último hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

7- ATRASOS – ORAR ANTES DE TOCAR:


Músicos que chegam atrasados devem orar antes de tocar. O encarregado não
deve proibir o músico de tocar quando chegar atrasado. Todavia, deve-se
observar se há atrasos freqüentes. Nesses casos, o músico deve ser
aconselhado a chegar com tempo suficiente para orar e afinar seu instrumento.

8- CHAMAR O HINO DO SILÊNCIO:


Todos os músicos e organistas têm a liberdade de chamar o hino do
silêncio e o último da orquestra. O encarregado de orquestra deve dar essa
oportunidade a todos.

9- EVITAR TOCATAS E REUNIÕES PARTICULARES:


Devemos evitar reuniões de músicos em casas ou outros locais com
intenção de tocar hinos, comumente chamadas de “tocatas”. Há um
ensinamento antigo a esse respeito por essa prática não trazer bons resultados.
Devemos nos limitar a tocar os hinos nos cultos e demais serviços sacros.
10- EXORTAÇÕES NOS ENSAIOS REGIONAIS:
Nos ensaios regionais o Senhor nos envia Sua Santa Palavra. O
encarregado regional não deve preocupar-se em fazer exortações, pois o
Senhor já supriu a necessidade da Igreja pela Palavra. Os encarregados devem
preocupar-se com a parte musical dando os esclarecimentos que se fizerem
necessários. É aconselhável pedir o parecer do ancião que preside e dos outros
regionais presentes sobre o andamento do ensaio. Foi aconselhado aos
regionais aproveitar o tempo, sem se prolongar em um só hino.

11- PRECAUÇÕES AO REALIZAR EXAMES


Deve-se procurar não exigir demais dos irmãos idosos e dos que
apresentam dificuldade para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem
205
de louvar a Deus com seu instrumento. Os regionais sempre devem pedir a guia
do Espírito Santo. Foram relatados vários casos de localidades onde há apenas
um músico para ajudar a irmandade a cantar sem que o mesmo tenha
estudado o programa mínimo. Nos casos onde não há condições de aprovação
o regional ou a examinadora devem, juntamente com o ancião, aconselhar o
candidato ou candidata a apresentar-se em outra oportunidade, quando
estiver melhor preparado.

12- ATENDIMENTO DOS ENSAIOS LOCAIS:


A responsabilidade de atendimento dos ensaios locais é do encarregado
regional ou do encarregado local. Na ausência de ambos atenderá o auxiliar
(onde houver) ou um dos instrutores. Conforme ensinamento, não se
apresenta mais auxiliares, continuando aqueles que já foram colocados. Os
irmãos que ajudam na escolinha de música são chamados de instrutores. Nas
localidades onde houver encarregado regional, ele iniciará o ensaio, convidando
depois o encarregado local para reger alguns hinos. No encerramento, estando
presente o irmão ancião ou cooperador, os mesmos devem ser convidados
para orar. Caso contrário, a liberdade fica para os músicos e organistas.

13- REGÊNCIA NOS ENSAIOS:


É conveniente que nos ensaios regionais assumam a regência no máximo
três encarregados, tendo sempre o cuidado de conservar-se na mesma linha
dos anteriores. O irmão que assumiu a responsabilidade do atendimento deve
reger a maior parte do ensaio.

14- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a
fazerem a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.
15- PADRÃO DE CORES CONVENCIONAIS DOS INSTRUMENTOS:
Deve-se manter o padrão convencional de cores dos instrumentos nas
nossas orquestras, evitando-se cores que se constituem novidade em nosso
meio.

ESCLARECIMENTOS GERAIS
 Não houve aprovação pelo ministério a respeito da elaboração de uma apostila
única para padronizar o ensino de Teoria Musical.
 Novamente foi pedido para tomar cuidado com a comercialização de gravações
dos nossos hinos.
 Músicos presidiários que são convertidos após cometerem o delito poderão
tocar nas orquestras quando conseguirem liberdade. Se o delito foi

206
cometido após o batismo, esse músico perde o testemunho não podendo
tocar nem no presídio, sem quando ficar livre.

ENSAIO COM INSTRUMENTOS:


As 15 horas iniciou-se ensaio com os instrumentos. Foram ensaiados
hinos esclarecendo dúvidas sobre respirações, pontuações e acentuação para
que as palavras sejam pronunciadas corretamente.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a se tratar, encerrou-se esta reunião às 16:50 horas
com uma oração de agradecimentos a Deus.
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA EM 18 DE AGOSTO DE 1996 NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas em nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino e trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor enviou-nos Sua Santa palavra em São


Marcos 11, verso 27: "Interrogação acerca do batismo de João"

LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 20 de agosto


de 1995, sendo a mesma aprovada.

TÓPICOS APRESENTADOS:

1- INSTRUMENTOS COLORIDOS:
Os encarregados locais devem solicitar aos irmãos instrutores para
aconselharem os irmãos que estudam a música para não comprarem
instrumentos coloridos ou que sejam de tamanho reduzido. Essa orientação
deve ser dada logo que o candidato inicie os estudos.

2- ADVERTÊNCIA A IRMÃOS MÚSICOS OU ORGANISTAS QUE CHEGAM


ATRASADOS:
Qualquer advertência a ser aplicada a algum músico ou organista, deverá ser
do conhecimento do Ministério da Igreja. Essa medida somente será tomada
após o encarregado já haver dado vários conselhos ao músico ou organista.
Foram dados vários esclarecimentos a esse respeito para não ser tomada uma
medida precipitada. Não se deve proibir o músico de tocar por chegar atrasado.
Quanto à organista, aquela que iniciou tocando naquele culto deverá continuar
até o término.

207
3- MÚSICO DEVE TOCAR SOMENTE O INSTRUMENTO COM O QUAL FOI
OFICIALIZADO:
O músico deve tocar o instrumento com o qual foi oficializado. No caso de estar
em visita a outras localidades e não tiver levado seu instrumento, não deverá
tocar instrumento de outra categoria, mesmo que seja convidado.

4- HINOS QUE NÃO CONSTAM DE NOSSO HINÁRIO:


Tem chegado ao conhecimento do Ministério gravações de hinos que não
pertencem ao hinário da Congregação. Sabemos que há irmãos habituados a
compor tais hinos, outros a gravá-los e a distribui-los à irmandade que, em
algumas congregações, até já os têm ensaiado. O Conselho de Anciães,
considerando o assunto, deliberou lembrar à irmandade que somos um só
povo, uma só família em Cristo Jesus, sendo que não devemos nos desviar dos
ensinamentos que nos foram dados pelos primitivos servos de Deus nesta
gloriosa
Obra. Assim, não deve mais a irmandade se preocupar nem em compor, nem
em cantar esses hinos avulsos, pois isso poderá gerar confusão no nosso meio
para desviar-nos da unidade e da guia que esta Obra possui desde o princípio.
Além do mais, possuímos em nosso hinário 450 hinos, alguns dos quais não são
chamados nos cultos. A irmandade deve se dedicar a conhecer as melodias dos
nossos hinos e suas palavras, que nos foram dadas 'por revelação de Deus.

5- ASSUNTOS DA REUNIÃO DE ENCARREGADOS:


Os assuntos tratados nas reuniões servem de orientação para os encarregados
tratarem dos casos que surgirem nas orquestras, não devendo ser transmitidos
para os músicos.

6- CHAMAR HINO DO SILÊNCIO E ÚLTIMO HINO:


Deve ser dada oportunidade para os músicos e organistas chamarem os hinos,
demonstrando, assim, união entre orquestra e encarregado.

7- MÚSICOS QUE VISITAM OUTRAS CONGREGAÇÕES:


Quando em visita a outras congregações, os músicos devem acompanhar o
andamento e intensidade da orquestra da localidade visitada, evitando fazer
qualquer tipo de comentário. Este conselho também deve ser observado por
encarregados, examinadoras e organistas.

8- MÚSICOS OFICIALIZADOS:
Os músicos e organistas são oficializados após aprovação nos exames
efetuados, sempre com a presença de um irmão ancião. Dessa forma, poderão
tocar em todas as localidades onde há a Obra de Deus. As organistas devem
tocar apenas quando convidadas, pois as congregações já têm um rodízio para
as irmãs de cada localidade.
208
9- ORGANISTAS QUE TOCAM NOS ENSAIOS:
Só poderá tocar no ensaio a organista que já tiver sido aprovada em pelo
menos um teste. Todas as organistas devem passar pelo mesmo processo,
conforme consta do folheto do programa mínimo para organistas.

10- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como teoria musical, Bona, o método do seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmos alterados, passagens ou floreados. O
candidato deve apresentar o programa que consta do folheto Sugestões de
Métodos para Músicos. Foram apresentados, pelos irmãos anciães presentes,
casos em que o candidato apresentava muita dificuldade, mas devido à
simplicidade e desejo de louvar a Deus, foram aprovados e estão louvando a
Deus com seu instrumento. Todavia, com os jovens
é necessário incentivá-los a estudar mais, sabendo que vão tocar para louvar a
Deus. Dessa forma, desde o princípio dos estudos, tocarão somente o que
consta do hino, não acrescentando nada que altere o sentido sacro do mesmo.

11- IRMÃOS QUE ANTECIPAM A UNIÃO ANTES DOCASAMENTO:


Irmãos que antecipam a união antes do casamento ficam sem liberdade na
Congregação. Sendo músico ou organista, não poderão mais tocar, conforme
deliberação do Ministério de Anciães.

12- ORAR ANTES DE TOCAR:


É indispensável que o músico ou organista que chegar atrasado no culto ou no
ensaio ore antes de tocar.

13- ORGANISTAS - MEIA HORA E CULTOS:


Caso a organista que estiver no rodízio chegue atrasada a mesma deverá ser
substituída por outra que estiver presente. A irmã que iniciar a meia hora ou
culto deverá tocar até o final. As irmãs organistas devem comparecer nos cultos,
mesmo que não seja o seu dia de tocar, pois havendo algum imprevisto com a
organista que estava no rodízio, causando o seu atraso, outra irmã poderá
substituí-la.

14- REGÊNCIA NOS ENSAIOS PARCIAIS:


A responsabilidade da regência no ensaio parcial é do encarregado local. Não é
conveniente deixar essa parte a cargo dos instrutores. Nas localidades onde
houver encarregado regional, ele iniciará o ensaio, convidando o encarregado
209
local para reger parte do ensaio. Em caso de necessidade, poderá ser
convidado um dos instrutores para reger o ensaio.

15- CULTOS E REUNIÕES PARA MOCIDADE:


Só poderão tocar nos cultos oficiais e reuniões para mocidade os irmãos que já
receberam o Santo Batismo segundo a fé da Congregação Cristã no Brasil. Esse
ensinamento já é bem antigo, sendo colocado para esclarecimento aos
encarregados recentemente confirmados.

16- ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:


No encerramento do ensaio parcial, não estando presente irmãos do
Ministério, os músicos e organistas têm liberdade para fazer a oração de
agradecimento.

SAUDAÇÕES:
O irmão regional José San Felipe agradeceu a Deus pela vida eterna e pela
viagem que o Senhor preparou para a Itália, abençoando na impressão do
hinário em italiano. De todos os lugares onde congregou, trouxe saudações da
irmandade com a Paz de Deus.
A irmã examinadora Anna Spina Finotti também agradeceu a Deus pela vida
eterna, transmitindo saudações com a Paz de Deus de diversas localidades
onde esteve em atendimentos de reuniões com regionais, examinadoras,
organistas e instrutoras.
Iniciou-se a seguir o ensaio com os instrumentos, sendo esclarecidas dúvidas
em ligaduras, respirações, pontuações, fermatas, poco rallentando e
rallentando. Também foi explicada a pronúncia correta das palavras que
apresentam dúvidas nos tempos fortes dos compassos.

ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas e 30
minutos com uma oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1997


ATA DA 22ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS
– SÃO PAULO EM 11 DE JUNHO DE 1997.

Iniciou-se esta Reunião às 9 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino. Trataram-se dos seguintes assuntos:

EXORTAÇÃO DA PALAVRA: O Senhor nos enviou Sua Palavra em São Mateus


capítulo 7 verso 15 em diante: Cautela com os falsos profetas – Devemos ouvir

210
e cumprir a Palavra de Deus.
LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da 21ª Reunião Anual realizada em 09 de junho de 1996, sendo a
mesma aprovada.

TÓPICOS DAS IRMÃS EXAMINADORAS APRESENTADOS:

1-ORGANISTAS QUE TOCAM SEM TESTE


Há irmãs que são colocadas para tocar nos cultos sem terem feito testes. As
próprias candidatas devem ser orientadas a não aceitarem essa condição,
mesmo havendo necessidade. Nos testes e exames o resultado depende
da avaliação feita pelas examinadoras ou encarregados e da disponibilidade
de vagas. Sem o teste não se pode admitir organistas.

2- CANDIDATAS – LIÇÕES DECORADAS


Algumas candidatas não estudam todas as lições dos métodos, trazendo
apenas uma lição decorada para apresentar. Não se aceita esse
comportamento. Os métodos devem ser estudados conforme consta do
programa mínimo.

3- NÃO APRESSAR TESTES DEVIDO À MUDANÇA


Muitas organistas que estão prestes a mudar de localidade se apressam a
prestar os testes e exames de oficialização antes da mudança. Isto deve ser
evitado para que não surjam situações inconvenientes devido ao despreparo
dessas organistas.

4- INFORMAÇÕES COMPLETAS NAS CARTAS


As cartas que as organistas apresentam quando mudam de localidade devem ser
preenchidas de forma completa, pois geralmente só consta que a irmã é
organista, não especificando se só toca nas reuniões de jovens e menores, nos
cultos oficiais, ou se já é oficializada.
5- ORGANISTAS NOS ENSAIOS
Quando houver ensaios regionais no mesmo horário de cultos ou reunião de
jovens e menores, uma organista deve ficar para ajudar a irmandade a cantar,
devendo as demais e os músicos comparecer ao ensaio.

6- MÉTODOS MAIS AVANÇADOS


As candidatas que estudam métodos mais avançados do que os exigidos no
programa mínimo devem apresentar um número de lições equivalentes às
requeridas pelos métodos normais.

7- CONTAR TEMPOS

211
Não se deve exigir que a candidata conte os tempos em voz alta nos métodos e
hinário por ocasião dos testes. Esta prática deve ser feita enquanto a candidata
está iniciando o estudo ou em determinados trechos onde houver dificuldade
no rítmo.

8- ACRÉSCIMOS DE MÉTODOS NO PROGRAMA MÍNIMO


Não se deve acrescentar e exigir outros métodos além dos que constam do
programa mínimo.

9- EXECUÇÃO DE MEIA HORA E INTRODUÇÃO


A meia hora deve ser executada com volume de som suficiente para que todos
possam ouvi-la, porém, com menos intensidade do que o volume das
introduções.
É aconselhável que haja uma registração padronizada para as introduções dos
hinos, podendo haver variação na execução da meia hora. Nas introduções
deve- se tocar apenas o soprano, tenor e baixo.

10- PROFESSORAS
As irmãs que ensinam devem ser, no mínimo, organistas oficializadas.

11- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO


As organistas devem providenciar substitutas quando houver eventuais
impedimentos de comparecer.

TÓPICOS APRESENTADOS NA REUNIÃO GERAL:


1- OCORRÊNCIAS NAS ORQUESTRAS – LEVAR A
CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO
Ocorrências surgidas nas orquestras entre músicos, organistas e encarregados
locais devem ser levadas a conhecimento do ministério local pelo encarregado
regional. Nenhuma atitude deve ser tomada sem autorização do ministério.
2- ENSAIOS REGIONAIS E EXAMES – MARCAR DATAS
Em diversas localidades as datas de atendimentos já constam de listas. Onde isso
não ocorre, as datas de ensaios regionais e exames devem ser previamente
marcadas com o ancião que irá atender o serviço.

3- VIAGENS PARA O EXTERIOR – NÃO INTERFERIR NAS


ORQUESTRAS
Encarregados regionais que viajam para visitar a Obra de Deus em outros
países não devem dar mandamentos e nem interferir nas orquestras, traçando
comparações com as orquestras do Brasil. Os anciães locais ou os que atendem
as regiões são os responsáveis pelo andamento das orquestras e de toda a

212
Obra.

4- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS – NÃO CANTAR COM ABOCA FECHADA


Nos ensaios regionais e locais o exercício de cantar com a boca fechada deve
ser evitado. Há outros exercícios que poder ser utilizados.

5- ORGANISTAS NÃO BATIZADAS


Organista que tocam nas reuniões de jovens e menores sem ser batizadas não
deverão tocar a meia hora dos cultos oficiais. Poderão tocar somente quando
obedecerem ao santo mandamento do batismo.

6- MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores.
Somente poderão tocar nos cultos após serem batizados, mediante aprovação
do encarregado de orquestra.

7- ORGANISTAS – MANGAS DE VESTIDOS E BLUSAS


As roupas das organistas para tocarem nas congregações devem ser de meia
manga para ¾ de manga, ou manga comprida. Nunca deverão usar mangas
curtas.

8- NOVIDADES
Os encarregados regionais não devem introduzir nem permitir que sejam
introduzidas novidades na parte musical. Qualquer comportamento fora do
usual deve ter a autorização prévia do ministério de anciães. Diversas
novidades têm sido introduzidas com graves prejuízos para a Obra de Deus.

9- RESPEITO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS


ENCARREGADOS LOCAIS E EXAMINADORAS
Os encarregados regionais devem manter atitude de respeito e consideração
para com os encarregados locais e irmãs examinadoras, conservando ambiente
de mútua consideração e honrando-se uns aos outros, pois este é o querer de
Deus.
10- GRAVAÇÕES – INCOVENIENTES
As melodias dos hinos de nosso hinário são sacras e as poesias são de
propriedade da Congregação Cristã no Brasil, com patente de direitos
reservados. Portanto, gravações não são aconselháveis, pois acarretam uma
série de inconvenientes para a Obra de Deus, como a venda de fitas cassetes em
bancas de jornais ou por vendedores ambulantes em vias públicas, profanando
a santidade daquilo que é sagrado para uso nas realizações dos santos cultos.
Há também o inconveniente da comercialização dos nossos hinos. Além disso,
algumas seitas estão se utilizando dessas gravações. Portanto, as gravações dos

213
hinos deve terminar.

11- HINOS NOS BATISMOS


Na celebração dos serviços de batismo o ancião que preside dá liberdade à
irmandade para chamar os hinos que devem ser apropriados para esse santo
serviço. Durante o serviço das águas, os hinos devem ser chamados pelo ancião
que preside, sendo tocados sem introdução. (alterado na parte final pelo
Tópico 5/2008).

12- ENSAIOS REGIONAIS – LIMITE DOS QUE REGEM


Nos ensaios regionais poderão reger dois ou no máximo três
encarregados regionais, devendo o que marcou o compromisso reger a maior
parte do ensaio. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – regem até dois, se
houver necessidade).

13- ENCARREGADOS REGIONAIS NÃO EM MISSAO


Encarregados regionais que não estão em missão e comparecem a
ensaios regionais deverão levar consigo seus instrumentos.

14- REGÊNCIA – BOA POSTURA E MODERAÇÃO


Encarregados regionais e locais devem ter sempre em mente os cuidados
e precauções na regência. Devem manter boa postura e ter moderação nos
gestos, evitando movimentos exagerados. A simplicidade deve predominar no
comportamento de quem rege.

15- DECLAMAÇÃO DAS PALAVRAS DOS HINOS COM


ACOMPANHAMENTO DO ÓRGÃO
Não se deve adotar tal procedimento, dramatizando as coisas de Deus
com intenção de emocionar a irmandade.

16- EXECUÇÃO DOS HINOS - PRECAUÇÃO


Na execução dos hinos não deve ser feito portamento, que consiste no
deslizamento da nota de uma altura para outra. Os instrumentos de sopro não
devem fazer o vibrato e nem tocar com intensidade muito forte. O vibrato das
cordas não deve ser exagerado. O órgão toca com o vibrato normal do
instrumento.
17- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS
Nos lares e em toda parte onde tocarem além dos cultos, os
encarregados regionais, locais e as examinadoras devem se manter dentro da
disciplina de só executar o que está escrito em nosso hinário, dando assim,
bom exemplo aos músicos e organistas.

214
18- COLETAS NOS ENSAIOS REGIONAIS
O recebimento das coletas nos ensaios regionais é de responsabilidade
dos diáconos e dos porteiros. O ancião que preside o ensaio deve apresentá-los
para que os músicos e organistas saibam a quem devem entregar os frutos que o
Senhor fizer sentir de dar.

19- INTRODUÇÃO DOS HINOS


A introdução deve ser executada de maneira clara e com intensidade
suficiente para que toda a irmandade possa ouvi-la

20- SOUSAFONE (BAIXO TUBA)


O sousafone (baixo tuba) foi eliminado de nossas orquestras há muitos
anos, por determinação do ministério de anciães. Não devemos aprovar
qualquer apresentação desse instrumento, mesmo com alterações e
adaptações em seu formado.

21- NÃO CHAMAR MÚSICOS OU ORGANISTAS PARA TOCAR OU CANTAR


SOZINHOS
Os encarregados regionais e locais não devem pedir para músicos ou
organistas tocar ou cantar sozinhos nos ensaios.

22- AFINAÇÃO É INDISPENSÁVEL


A afinação dos instrumentos nos cultos e nos ensaios é indispensável,
não devendo ser eliminada.

23- HINOS EXCLUSIVOS PARA A SANTA CEIA


São somente três os hinos para Santa Ceia assinalados com asterisco:
394, 395 e 396. Os demais hinos executados durante o serviço e rodadas na
Santa Ceia não são exclusivos, podendo ser normalmente chamados nos cultos.

24- CARTA DE APRESENTAÇÃO - ASSINATURA


Os anciães, diáconos e cooperadores ao assinarem carta de apresentação,
se tiverem assinatura ilegível, devem ter o cuidado de escrever o nome
completo ao lado com letras de forma, pois os servos de Deus que recebem as
cartas precisam conferir pelo relatório o número da congregação e os nomes
dos queassinaram.
ESCLARECIMENTOS GERAIS
 O irmão regional Pedro Carneiro da cidade de Limeira esclareceu como foi feita
a gravação em fita cassete de alguns hinos do nosso hinário. Houve
insistência dos músicos, organistas e também da mocidade. Dessa forma, o
irmão providenciou a gravação que foi aceita pela irmandade, o que resultou
em muitos pedidos da referida fita por diversas localidades, sendo que sem

215
interesse financeiro era cobrado somente o valor da fita e as despesas
postais. Para surpresa de todos, as fitas começaram a aparecer com
vendedores ambulantes e em bancas de jornais. Chegando ao conhecimento
do ministério de anciães, foi efetuada uma reunião no qual ficou deliberado
que essas gravações não devem ser feitas, pois poderão prejudicar a Obra de
Deus. Dessa forma, o irmão aceitou essa deliberação e para de efetuar outras
gravações, não atendendo mais os pedidos que chegaram.

 O irmão regional da cidade do Rio de Janeiro também comunicou que, como


profissional, efetuou gravações em fitas cassete e CD’s com músicas clássicas,
participando dessas gravações irmãos que tocam em nossa orquestra. Ele
também compareceu à reunião do ministério de anciães para esclarecer essa
parte.

 Nos ensaios regionais o tempo deve ser bem aproveitado, ensaiando


diversos hinos.

 Em diversas congregações, os músicos que tocam instrumento de cordas


costumam cantar junto com a irmandade. Foi considerado que os músicos
devem tocar o seu instrumento. Essa parte não deve ser incentivada, e, nos
lugares onde estão cantando devem cantar apenas o soprano.

 Músicos não batizados poderão tocar nas reuniões de jovens e menores,


ensaios parciais e regionais, desde que alcancem as lições do Bona e método
que constam do folheto de sugestões de métodos.

 As irmãs que ensinam as organistas devem orientá-las desde o início do


estudo para sempre darem um bom testemunho, como também a usar
roupas discretas, com servas de Deus. Os regionais devem tomar cuidado
com novidades que surgirem nas orquestras, principalmente com jovens, no
que se refere a roupas, corte de cabelos e também com instrumentos que
não sejam os convencionais que usamos em nossas orquestras. Sempre
deve-se comunicar o ministério antes de falar com o músico ou organista em
questão.

 Havendo mais do que um regional nos ensaios regionais, foi deliberado que
devem reger dois ou no máximo três. A maior parte do ensaio deve ser
feitapelo regional que assumiu o mesmo. Os demais não deverão ensaiar
hinos que já foram ensaiados. Foi recomendado a todos os regionais para
usar de simplicidade, pois não há necessidade de gestos exagerados.

 Foi recomendado a todos os regionais e examinadoras para que a execução

216
dos hinos seja sempre no sentido sacro, não devendo ser acrescentado
nenhum acordo ou notas que não constem no hino. Não se deve aceitar e
nem incentivar reuniões com grupos de músicos para tocar em casas onde
geralmente acontecem esses exageros. Todavia, é preciso ter entendimento,
pois pode ocorrer que alguns irmãos novos na Graça tenham o prazer de
ouvir hinos em sua casa.

 Os regionais sempre devem estar atentos com as orquestras, pois estão


surgindo alguns instrumentos com pequenas alterações daqueles que não
são aceitos em nossas orquestras, conforme circulares já distribuídas. Os
irmãos que ensinam devem ter a orientação do regional ou encarregado
local.

 Ocorrendo o caso de o Senhor chamar para esta Graça um músico


profissional, o mesmo será orientado como deve proceder em nossas
orquestras.

 Foi pedido a todos os regionais para tomarem bastante cuidado com a


intensidade do som das orquestras. Está sendo exigido o cumprimento da Lei
do Silêncio. Os horários dos cultos em geral devem ser observados. É
conveniente que os ensaios parciais sejam realizados antes dos cultos. Sendo
realizados à noite, os ensaios devem terminar no máximo às 21 horas e 30
minutos.

 Ás 15 horas iniciou-se o ensaio, com esclarecimentos sobre tempos fortes,


pronúncia das palavras, pontuações, rallentando e poço rallentando. Foi
pedido aos regionais para procurar executar os hinos com bastante
expressão, para que haja um somharmonioso.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17


horas com uma oração de agradecimento a Deus.

217
218
ATA DA REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, REALIZADA EM 17 DE AGOSTO DE 1997 NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS.
Iniciou-se esta reunião às 14 horas Em Nome do Senhor Jesus com uma oração
após cantar-se um hino.
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em aos Efésios
capitulo 3 - O Ministério da vocação dos gentios e o apostolado de Paulo.
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior, realizada em 18
de agosto de 1996.
ASSUNTOS EM PAUTA:
1- OCORRÊNCIAS NAS ORQUESTRAS - LEVAR A
CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO:

219
Ocorrências surgidas nas orquestras entre músicos, organistas e encarregados
locais devem ser levadas a conhecimento do Ministério local pelo encarregado
regional ou pela examinadora, quando se tratar de organista. Nenhuma atitude
deve ser tomada sem autorização do Ministério.
2- VIAGENS PARA O EXTERIOR - NÃO INTERFERIR NAS
ORQUESTRAS:
Encarregados locais que viajarem para visitar a Obra de Deus em outros países
não devem dar mandamentos e nem interferir nas orquestras, traçando
comparações com as orquestras no Brasil. Os anciães locais ou os que atendem
as regiões são os responsáveis pelas orquestras e por toda a Obra.
3- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS - NÃO CANTAR COM A BOCA FECHADA E
NEM FAZER DECLAMAÇÕES:
Nos ensaios regionais e locais o exercício de cantar com a boca fechada deve
ser evitado. Há outros exercícios que podem ser utilizados. Também não se
deve fazer declamações das palavras dos hinos, acompanhadas por órgão,
dramatizando as coisas de Deus com a intenção de emocionar a irmandade.
4- ORGANISTAS NÃO BATIZADAS:
Organistas que tocam nas reuniões de jovens e menores sem ser batizadas não
deverão tocar a meia hora nos cultos oficiais. Poderão tocar somente quando
obedecerem ao santo mandamento do batismo.
5- MÚSICOS NÃO BATIZADOS:
Os músicos não batizados somente poderão tocar nos ensaios e nas
reuniões de jovens e menores. Somente poderão tocar nos cultos após o
batismo, mediante aprovação do encarregado de orquestra.
6- ORGANISTAS - MANGAS DOS VESTIDOS E BLUSAS:
As roupas das organistas para tocarem nas congregações devem ser de meia
manga para 3/4 de manga ou manga comprida. Não devem tocar usando
mangas curtas.
7- NOVIDADES:
Os encarregados locais não devem introduzir nem permitir que sejam
introduzidas novidades na parte musical. Qualquer comportamento fora do
habitual deve ter a autorização prévia do ministério de anciães. Diversas
novidades têm sido introduzidas com graves prejuízos para a Obra de Deus.
8- RESPEITO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS
ENCARREGADOS REGIONAIS E EXAMINADORAS:
Os encarregados locais devem manter atitude de respeito para com os
encarregados regionais e irmãs examinadoras, conservando ambiente de
mútua consideração, honrando-se uns aos outros, pois este é o querer de
Deus.
9- GRAVAÇÕES - INCONVENIENTES:
As melodias dos hinos de nosso hinário são sacras e as poesias são de
propriedade da Congregação Cristã no Brasil, com patente de direitos

220
reservados. Portanto, gravações não são aconselháveis, pois acarretam uma
série de inconvenientes prejudiciais à Obra de Deus, como a venda de fitas
cassete em bancas de jamais ou por vendedores ambulantes em vias públicas,
profanando a santidade daquilo que é sagrado para uso nos santos cultos. Há
também o inconveniente da comercialização de nossos hinos. Além disso,
algumas seitas estão utilizando essas gravações. Portanto, a gravação dos hinos
deve terminar.
10- HINOS NOS BATISMOS:
Na celebração dos serviços de batismo, o ancião que preside dá liberdade à
irmandade para chamaras hinos que devem ser apropriados para esse santo
serviço. Durante o serviço das águas, os hinos devem ser chamados pelo ancião
que preside, sendo tocados sem introdução.
11- ENSAIOS LOCAIS - RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E LIMITE DOS QUE
REGEM:
A responsabilidade da regência nos ensaios é somente dos encarregados
regionais e locais. Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três
encarregados, sempre com o cuidado de manter a mesma conduta dos que já
regeram. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois
encarregados regionais, se houver necessidade).
12- ENCARREGADOS NÃO EM MISSÃO:
Encarregados locais que estão em visita a outras localidades e comparecerem a
ensaios, deverão levar consigo seus instrumentos.
13- REGÊNCIAS - BOA POSTURA E MODERAÇÃO:
Os encarregados locais devem ter sempre em mente os cuidados e precauções
na regência. Devem manter boa postura e ter moderação nos gestos, evitando
movimentos exagerados. A simplicidade deve predominar no comportamento
de quem rege.
14- PRECAUÇÃO NA EXECUÇÃO DOS HINOS:
Na execução dos hinos não deve ser feito portamento, que é o deslizamento da
nota de uma altura para outra. Os instrumentos de sopro não devem fazer o
vibrato, nem tocar com intensidade muito forte. O vibrato dos instrumentos de
corda não deve ser exagerado.
15- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS:
Nos lares e em toda parte onde tocarem, além dos cultos, os encarregados
regionais, locais e examinadoras devem se manter dentro da disciplina de só
executar o que está escrito em nosso hinário, sem passagens ou floreados,
dando assim, bom exemplo aos músicos e organistas.
16- INTRODUÇÃO DOS HINOS:
A introdução deve ser executada sem o contralto e sem a pedaleira. É
necessário que seja clara e com intensidade conveniente para que toda a
irmandade possa ouvi-la.

221
17- SOUSAFONE (BAIXO TUBA):
O sousafone, ou baixo tuba, foi eliminado de nossas orquestras há muitos anos,
por determinação do ministério de anciães. Não devemos aprovar qualquer
apresentação desse instrumento, mesmo com alterações e adaptações em seu
formato.
18- NÃO CHAMAR MÚSICOS PARA TOCAR OU CANTAR NO PÚLPITO:
Os encarregados locais não devem pedir para músicos subirem ao púlpito para
tocar ou cantar.
19- AFINAÇÃO:
A afinação dos instrumentos nos cultos e ensaios é indispensável, não devendo
ser eliminada. O músico deve aprender a afinar seu instrumento desde o início
dos estudos. Nos ensaios parciais a afinação poderá ser melhor apurada, não
devendo ser prolongada nos cultos.
20- HINOS EXCLUSIVOS PARA SANTA CEIA:
São somente três os hinos para a Santa Ceia assinalados com asterisco: 394, 395
e 396. Os demais não são exclusivos, podendo ser chamados nos cultos. O
irmão ancião que preside o serviço chama os hinos, sendo que o hino 395 e os
hinos das rodadas são tocados sem introdução.
21- CARTAS DE APRESENTAÇÃO:
Os anciães, diáconos e cooperadores, ao assinarem carta de apresentação, se
tiverem assinatura ilegível, devem ter o cuidado de escrever o nome completo
ao lado com letras de forma, pois os servos de Deus que recebem as cartas
precisam conferir pelo relatório o número da Congregação e os nomes dos que
assinaram. No caso de músico ou organista deve constar se é oficializado e qual
o instrumento que toca.
22- PRÉ-TESTE DE ORGANISTA:
Antes de assinar a carta de pedido de teste ou exame de organista, o
encarregado local deverá realizar o pré-teste com a candidata, no qual deverá
solicitar somente os hinos.

OBSERVAÇÕES GERAIS:
 Surgindo algum caso na orquestra com músicos e organistas, o encarregado
deve procurar solucioná-lo da melhor maneira possível, sem precipitações,
sempre visando a união na orquestra. Sendo necessário, deve ser levado ao
ministério.
 Quando, durante o serviço de ensaio algum irmão músico errar, o hino deve
ser corrigido sem demonstrar qual foi o irmão que errou. Havendo
necessidade, esse irmão pode ser chamado particularmente.
 Deve ser observada a intensidade do som da orquestra, principalmente em
ensaios realizados à noite, os quais devem terminar no máximo às 21 horas e
30 minutos.

222
 Compete ao ministério da igreja aconselhar as organistas quanto ao modo de
se apresentarem para tocar noscultos.
 Os encarregados de orquestra devem observar o comportamento dos músicos
para que novidades não sejam introduzidas, tais como cortes de cabelo
exagerados ou instrumentos coloridos ou reduzidos. O ministério da igreja
deve ser comunicado a respeito para que o músico aja com humildade, com o
objetivo de agradar a Deus.
 Os encarregados devem instruir os irmãos que ensinam a música para que
tenham conhecimento para tocar os instrumentos convencionais em nossas
orquestras. Surgindo algum músico com instrumentos não aceitos em nossas
orquestras, tal músico deverá ser esclarecido para efetuar a troca do
instrumento.
Ás 16 horas iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo apresentados hinos
com fermatas, rallentando, poco rallentando e execução dos tempos fortes para
a pronúncia correta das palavras.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma
oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1998


ATA DA 23ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA
E EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL REALIZADA NA CONGREGAÇÃO DO BRÁS
EM 07 DE JUNHO DE 1998.
Iniciou-se esta Reunião às 9:00 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma
oração, após cantar-se um hino, e tratou-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Em I Samuel 25 – “Abigail apazigua Davi”.
LEITURA DA ATA: Foi lida a 22ª Ata da reunião anterior, realizada em 01 de
junho de 1997, sendo a mesma aprovada com a seguinte alteração: na referida
ata, constou que o irmão regional Pedro Carneiro reside na cidade de Limeira,
sendo o correto na cidade de Marília.

ASSUNTOS EM PAUTA:
1- MÚSICOS DA CONGRAGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS
Os músicos que foram chamados a esta Graça e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias

223
perante ídolos, falta grave diante de Deus que lhes acarretará sérias
consequências. Além disso, após as cerimônias poderão surgir convites para
frequentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
instruções sobre Orquestras nas Congregações voltará a ter esse ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações, em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar, ou ficam com a orquestra e param
de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais, um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser
por motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 –
poderão reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).
3- ORGANISTAS
As irmãs organistas revezem-se para tocar durante as rodadas da Santa Ceia,
nos ensaios e durante o serviço das águas nos batismos. Nos cultos normais não
há revezamento de organistas.

4- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados. É necessário que esses
irmãos se esforcem no estudo para que possam prestar exame e ter assim sua
situação regularizada. Os encarregados devem dar assistência a irmãos que
apresentam dificuldade no aprendizado.

5- TOCAR SEM OFICIALIZAÇÃO


Irmãos e irmãs que ainda não foram oficializados podem tocar em sua comum
congregação conforme consentimento do ministério. Quanto a tocar em
demais congregações da região é necessário que o assunto seja levado aos
anciães da região para que se avalie essa necessidade.

6- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. Passarão inicialmente a tocar nos ensaios para depois tocarem nos
cultos. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada
caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

7- COMPORTAMENTO MUSICAL FORA DOS CULTOS


Devido à necessidade, convém lembrar o assunto apresentado no ano passado

224
onde consta que os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras
devem se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em
nosso hinário.

8- TOCATAS, FLOREADOS E PASSAGENS


Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito para com as coisas sacras
que o Senhor nos tem dado.

9- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O tempo do ensaio deve ser bem aproveitado, não se detendo em um só hino,
mesmo que haja dificuldade.

10- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semirregionais.
11- TOCATAS
Músicos novos que estão ingressando na orquestra devem ser alertados
quanto a reuniões particulares e em residências que são feitas para tocar os
hinos. Tal procedimento não trouxe bons resultados no passado e já houve
deliberação a esse respeito. Essas reuniões particulares devem ser evitadas.

12- ENCARREGADOS DEVEM TOCAR NOS CULTOS


Os encarregados regionais devem sempre levar seus instrumentos e tocar nos
cultos, mesmo quando em visita a outras congregações.

13- INTERVALO ENTRE TESTES DE ORGANISTAS


O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano.
Havendo casos de necessidade, esse prazo poderá ser reduzido, sempre em
comum acordo com o ministério local.

14- TROCA DE INSTRUMENTOS


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme ensinamento da Reunião
Geral Anual de Ensinamentos de 1997.
No caso de violinistas passarem a tocar viola ou violoncelo, tais músicos devem
estudar a técnica desses instrumentos e se submeterem a teste com o
encarregado regionais para depois tocarem na orquestra.

225
15- MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO DA SANTA CEIA
Durante a meia hora dos serviços de Santa Ceia a organista deve executar os
hinos que constam no índice do hinário com hinos específicos para esse
serviço. O mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.

16- PRÉ-TESTE COM CANDIDATAS


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame, o encarregado local deve
realizar o pré-teste com a organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos.

17- ENSAIOS LOCAIS – RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E LIMITE DOS QUE


REGEM
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é somente dos encarregados. Nos
ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três encarregados. (alterado pelos
Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois encarregados regionais, se
houver necessidade).
18- ANDAMENTOS DOS HINOS NAS REUNIÕES DE JOVENS E MENORES
Tem-se observado que o andamento dos hinos nas reuniões de jovens e menores
muito rápido. Este inconveniente deve ser corrigido. Para o andamento correto dos
hinos devem ser observadas as instruções constantes do folheto de andamentos
dos hinos de nosso hinário. Esse folheto foi distribuído para todos os encarregados
regionais e locais. Quem não o tiver pode solicitá-lo para a congregação do Brás em
São Paulo-SP. O andamento não deve ser vagaroso e nem rápido demais.

ESCLARECIMENTOS GERAIS:
1- Foi pedido aos irmãos regionais, principalmente aos que foram
recentemente colocados para não efetuarem gravações em fita cassete dos
nossos hinos, mesmo que seja para nossos irmãos.

2- Ocorrendo caso na orquestra de algum músico passar a tocar de orquestra


sinfônica, compete ao encarregado regional levar ao conhecimento do
Ministério de anciães.

3- Não sendo batizado, o músico ou organista tocará somente na Reunião de


Jovens e Menores e nos ensaios. Obedecendo ao mandamento do batismo,
poderá tocar nos cultos oficiais de sua comum congregação e nas reuniões
de mocidades sempre após consentimento do encarregado e do ministério
local. Cabe ao ministério local decidir qualquer mudança nesse sentido.

4- Tendo em vista a lei do silêncio a qual atualmente as autoridades estão


exigindo que seja cumprida, foi recomendado aos encarregados regionais
para tomarem cuidado com a intensidade de som das orquestras,
orientando os músicos para executarem seus instrumentos de modo a não

226
ultrapassar os decibéis permitidos.

5- O irmão ancião Paulo Plácido Rodrigues não podendo comparecer a esta


reunião pediu ao irmão ancião David Finotti para saudar a todos com a PAZ
DE DEUS recomendando aos irmãos regionais para incentivar os músicos a
tocarem instrumentos de cordas.

Às 14:30 horas iniciou-se o ensaio com os instrumentos sendo executado os


hinos para corrigir a pronúncia das palavras, tempos fortes e fracos, poco
rallentando, rallentando, respiração correta, e principalmente dar mais
expressão na melodia de nossos hinos. Foi recomendado mais atenção nas
respirações que estão marcadas nos hinos.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às


16:45 horas com uma oração de agradecimentos a DEUS.
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE
ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE
ORAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 16 DE AGOSTO 1998.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se um hino, e trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em Salmos 27
- versículo 1 ao 4: “Confiança em Deus e anelo pela sua presença”
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada em 17
de agosto de 1997.

ASSUNTOS APRESENTADOS:
1- MÚSICOS DA CONGRAGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS
Os irmãos que foram chamados a esta Graça e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e, os que já estão nessa condição poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias
perante ídolos, falta grave diante de Deus que lhes acarretará sérias
conseqüências. Além disso, após as cerimônias poderão surgir convites para
freqüentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
instruções sobre Orquestras nas Congregações voltará a ter esse ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações, em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar, ou ficam com a orquestra e param

227
de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação. Foram dados vários conselhos a esse
respeito, ficando bem claro que essa deliberação foi aprovada pelo ministério
de anciães na reunião de ensinamentos. Ocorrendo algum caso dessa natureza
na orquestra o encarregado deve levar ao conhecimento do ministério antes de
tomar qualquer atitude.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais, um encarregado marca o atendimento, mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser
por motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 –
poderão reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).
3- ORGANISTAS
As irmãs organistas revezem-se para tocar durante as rodadas da Santa Ceia,
nos ensaios e durante o serviço das águas nos batismos. Nos cultos normais não
há revezamento de organistas.

4- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Existem ainda muitos irmãos músicos não oficializados. É necessário que esses
irmãos se esforcem no estudo para que possam prestar exame e ter assim sua
situação regularizada. Os encarregados devem dar assistência a irmãos que
apresentam dificuldade no aprendizado.

5- TOCAR SEM OFICIALIZAÇÃO


Irmãos e irmãs que ainda não foram oficializados podem tocar em sua comum
congregação conforme consentimento do ministério. Quanto a tocar em
demais congregações da região é necessário que o assunto seja levado aos
anciães da região para que se avalie essa necessidade.

6- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. Passarão inicialmente a tocar nos ensaios para depois tocarem nos
cultos. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão cada
caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém chegada.

7- EXECUTAR SÓ O QUE ESTÁ ESCRITO NO HINÁRIO, MESMO FORA DOS


CULTOS
Devido à necessidade, convém lembrar o assunto apresentado no ano passado,
onde consta que os encarregados regionais, locais e irmãs examinadoras devem
se manter dentro da disciplina de só executar o que está escrito em nosso

228
hinário, nos cultos ou fora deles. Este ensinamento é muito importante,
devendo ser aplicado por todos os encarregados regionais, locais e irmãs
examinadoras, dando assim um bom exemplo aos músicos e organistas já
oficializados, bem como aos que estão estudando a música.

8- FLOREADOS E PASSAGENS
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito para com as coisas sacras
que o Senhor nos tem dado. Sempre tomar cuidado com esse ensinamento,
pois ainda continuam surgindo alguns grupos de irmãos músicos que convidam
para tocar em casa, passando a fazer floreados e passagens que não constam
do hinário. Os encarregados devem aconselhar os músicos para respeitar os
ensinamentos que existem desde o princípio das orquestras nas congregações.
9- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO
O tempo do ensaio deve ser bem aproveitado, não se detendo em um só hino,
mesmo que haja dificuldade. Nesse caso, é conveniente passar para outro hino,
repetindo o mesmo nos ensaios seguintes. Deve-se observar sempre o horário
de duração do mesmo, principalmente quando o ensaio é realizado antes do
culto.

10- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semi regionais.

11- TOCATAS
Músicos novos que estão ingressando na orquestra devem ser alertados
quanto a reuniões particulares e em residências que são feitas para tocar os
hinos. Tal procedimento não trouxe bons resultados no passado e já houve
deliberação a esse respeito. Essas reuniões particulares devem serevitadas.

12- ENCARREGADOS DEVEM TOCAR NOS CULTOS


Os encarregados regionais devem sempre levar seus instrumentos e tocar nos
cultos, mesmo quando em visita a outras congregações, dando assim, bom
exemplo para os músicos.

13- INTERVALO ENTRE TESTES DE ORGANISTAS


O intervalo entre testes e exames de organistas continua sendo de um ano.
Havendo casos de necessidade, esse prazo poderá ser reduzido, sempre em
comum acordo com o ministério local.

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14- TROCA DE INSTRUMENTOS
Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme ensinamento da Reunião
Geral Anual de Ensinamentos de 1997. Assim, havendo essa necessidade, o
encarregado deve apresentar o caso ao irmão ancião para esclarecimento dos
motivos. Após liberado, o músico deverá preparar-se para um exame com o
instrumento que irá tocar, cujo exame será feito com um irmão regional. Não
há necessidade de oficialização.

15- MEIA HORA E HINO DO SILÊNCIO DA SANTA CEIA


Durante a meia hora dos serviços de Santa Ceia a organista deve executar os
hinos que constam no índice do hinário com hinos específicos para esse
serviço. O mesmo procedimento deve ser observado para o hino do silêncio.
16- PRÉ-TESTE COM CANDIDATAS
Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame, o encarregado local deve
realizar o pré-teste com a organista, no qual deverá solicitar apenas os hinos,
deixando Bona e métodos na responsabilidade das irmãs que ensinam.

17- ENSAIOS LOCAIS – RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA E LIMITE DOS QUE


REGEM
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é somente dos encarregados.
Nos ensaios locais poderão reger dois ou no máximo três encarregados.
(alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois
encarregados).

18- ANDAMENTOS DOS HINOS NAS REUNIÕES DE JOVENS E MENORES


Tem-se observado que o andamento dos hinos nas reuniões de jovens e
menores muito rápido. Este inconveniente deve ser corrigido. Para o
andamento correto dos hinos devem ser observadas as instruções constantes
do folheto de andamentos dos hinos de nosso hinário. Esse folheto foi
distribuído para todos os encarregados regionais e locais. Quem não o tiver
pode solicitá-lo para a Congregação do Brás. O andamento não deve ser
vagaroso e nem rápidodemais.

19- NÃO DAR UMA NOTA ANTES DA ORQUESTRA INICIAR O HINO OU


ANTES DE TOCAR AS FRASES
Todos os músicos, inclusive encarregados de orquestra, devem ter toda
precaução para não dar uma nota isolada antes da orquestra iniciar o hino e
nos começos de frase. Não repercute bem ouvir-se o som de um só
instrumento antes de ouvir toda a orquestra tocar em conjunto. Onde existe
esse hábito, o mesmo deve ser prontamente corrigido, acatando o que já foi

230
deliberado. O iniciar dos hinos após a introdução e o iniciar de cada estrofe
deve ser ensaiado em todas as congregações, para que toda a orquestra inicie a
tocar em conjunto.

DIVERSOS
 Foi recomendado aos encarregados para não mudarem o modelo das cartas de
pedido de examepara músicose dospedidos de testese examede oficializaçãode
organistas.
 Diversos irmãos músicos adquiriram o hinário compilado para as organistas. Todos
que adquiriram esse hinário deverão tocar os hinos normalmente, já que as
alterações emcorcinzadevemserexecutadassomentepelasorganistas.
 Às 16 horas, iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo corrigidas diversas dúvidas
sobreexecuçãocorreta de colcheias,semicolcheias,rallentando,pocco rallentando,etc.
ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião as 17 horas e 15
minutos, com uma oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 1999


24ª REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E EXAMINADORAS DE
TODO O BRASIL
06 DE JUNHO DE 1999.
ASSUNTOS EM PAUTA:
1- MÚSICOS DA CONGREGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS:
Os irmãos que foram chamados a esta graça, e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e os que já estão nessa condição, poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações, não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias
perante ídolos, falta grave diante de Deus, que lhes acarretará sérias
conseqüências. Além disso, após as cerimônias poderão surgir convites para
freqüentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
Instruções sobre as Orquestras nas Congregações voltará a ter esse
ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar: ou ficam com a orquestra e param
de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE:

231
Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser
por motivo de enfermidade ou força maior. (vide Tópicos 3/2014 e 9/2017 –
poderão reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).

3- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE:


Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão
cada caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém
chegada.

4- FLOREADOS E PASSAGENS:
Não se deve consentir que músicos façam floreados ou passagens que não
constam do nosso hinário. Os encarregados devem aconselhar particularmente
músicos que assim procedem para que haja respeito com as coisas sacras que o
Senhor nos tem dado. Os que persistirem nesta falha deverão ser chamados
perante o Ministério Local.
5- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS
CONGREGAÇÕES:
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas Congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semirregionais. Não se deve fazer ensaios específicos
por categorias de instrumento. Ex.: Ensaios de cordas, palhetas ou metais.

6- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmo alterado, passagens ou floreados. Em
algumas orquestras têm surgido novidades, como execução de acordes e
passagens que não constam de nosso hinário. Portanto, os regionais devem
orientar os encarregados locais e os músicos para que evitem alterar a execução
dos hinos pois nossas melodias sãosacras.

7- TESTES PARA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:


O teste para a Reunião de Jovens e Menores deve ser feito somente para as
irmãs jovens. As irmãs que já são casadas devem fazer o teste para cultooficial.

232
8- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:
A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos.
Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar, a
organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos
e ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades,
para que voltem a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

9- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de ensaio.
Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o encarregado
deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada cautela aos
regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e o último
hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado.

10- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem a
afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.
11- PRECAUÇÕES AO REALIZAR EXAMES:
Deve-se procurar não exigir demais dos irmãos idosos e dos que apresentam
dificuldades para tocar, levando-se em conta o desejo que possuem de louvar a
Deus com seu instrumento. Os regionais sempre devem pedir a guia do Espirito
Santo. Foram relatados vários casos de localidades onde há apenas um músico
para ajudar a irmandade a cantar, sem que o mesmo tenha estudado o
programa mínimo. Nos casos onde não há condições de aprovação o regional
ou a examinadora devem, juntamente com o ancião, aconselhar o candidato ou
candidata a apresentar-se em outra oportunidade, quando estiver melhor
preparado.

12- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:


Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem a
afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.

13- VIOLINOS – ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DO CAVALETE:


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem uma
alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser

233
instruídos a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.

14- MÚSICOS E ORGANISTAS - DISCIPLINA:


Consta no Históricos das Orquestras da Congregação Cristã no Brasil, que o
músico deve possuir três qualidades básicas: humildade, submissão e
sinceridade. Porém muitos músicos e organistas não têm demonstrado estas
qualidades, não obedecendo ao Ministério e não freqüentando os ensaios e
cultos em suas comuns Congregações. Estes devem ser aconselhados a não
agirem mais desta forma.

15- ENSAIOS LOCAIS:


Os ensaios locais devem ser realizados de acordo com a conveniência em cada
Congregação, podendo ser: semanalmente, duas vezes por mês ou uma vez por
mês, pelo menos.

16- EQUILÍBRIO SONORO NAS ORQUESTRAS:


Tendo em vista a lei do silêncio, é conveniente que o encarregado oriente os
candidatos para optarem por instrumentos de timbre mais suave.
Exemplo: violinos, flautas, oboés para executarem o soprano; trompas e
fluguelhorn para executarem o contralto; violas e clarones em Mib para
executarem o tenor e violoncelos, fagotes e clarones em Sib para executarem o
baixo.

ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA


GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 22 DE AGOSTO 1999.

Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus com uma oração,
após cantar-se se um hino, e trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor Sua Palavra em 11 Crônicas capítulo 20: “Deus concede a
Josafá vitória sobre seus inimigos”
LEITURA DA ATA: Foi lida e aprovada a ata da reunião anterior realizada em 16 de
agosto de 1998. ASSUNTOS APRESENTADOS:

1- MÚSICOS DA CONGREGAÇÃO – ORQUESTRAS SINFÔNICAS:


Os irmãos que foram chamados a esta graça, e já pertenciam a qualquer
corporação musical, e, os que já estão nessa condição, poderão permanecer
nessa função. Os irmãos que aprenderam a música para louvar a Deus e estão
tocando nas congregações, não devem ingressar em orquestras ou corporações
alheias à Congregação. Estes irão se colocar debaixo de um jugo que os
obrigará a tocar em lugares não lícitos, como festas mundanas e cerimônias
perante ídolos, falta grave diante de Deus, que lhes acarretará sérias
conseqüências. Além disso, após as234
cerimônias poderão surgir convites para
freqüentar outros ambientes que não são próprios para o crente. O Histórico e
Instruções sobre as Orquestras nas Congregações voltará a ter esse
ensinamento.
Outrossim, há irmãos encarregados que organizam orquestras sinfônicas com
músicos da Congregação e fazem apresentações em vários estados do Brasil.
Delibera-se que esses irmãos deverão optar: ou ficam com a orquestra e param
de tocar na Congregação, ou param definitivamente com a orquestra e
continuam tocando na Congregação. Este ensinamento foi incluído nesta ata
principalmente para os encarregados que foram colocados recentemente
tomarem conhecimento.

2- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE:


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência de ensaios regionais, a não ser
por motivo de enfermidade ou força maior. Nos ensaios locais poderão reger
dois ou no máximo três encarregados. (alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017
– poderão reger até dois encarregados regionais, se houver necessidade).
Houve esse ensinamento para que o encarregado que marcou o atendimento
não fique preocupado em convidar outro regional presente. Nos ensaios locais,
o encarregado que for convidado não deve desfazer qualquer ensinamento
dado pelo anterior.
3- MÚSICOS E ORGANISTAS QUE MUDAM DE LOCALIDADE:
Músicos ou organistas que mudam de localidade deverão levar carta de
apresentação na qual deve constar se são oficializados e qual o instrumento
que tocam. No caso de vagas para organistas os irmãos anciães considerarão
cada caso, para que haja paz entre as irmãs da localidade e a irmã recém
chegada.

4- ENSAIOS EXTRAS – AGRUPAMENTO DE DIVERSAS


CONGREGAÇÕES:
Só deve haver ensaios locais e regionais. Ensaios extras onde são agrupadas
diversas Congregações devem ser evitados, a exemplo do que já foi deliberado
com respeito aos ensaios semirregionais. Não se deve fazer ensaios específicos
por categorias de instrumento. Ex.: Ensaios de cordas, ensaios de palhetas, etc.
Foi recomendado aos irmãos encarregados locais e regionais que tomem
bastante cuidado em observar essa deliberação. Havendo algum convite,
mesmo por parte dos irmãos anciães, o encarregado apresentará essa
deliberação.

5- ORQUESTRAS NAS CONGREGAÇÕES:


A maioria dos nossos músicos louva a Deus segundo o conhecimento que

235
aprendeu nos simples livros, como a teoria musical, o Bona, o método de seu
instrumento e o hinário. Nessa simplicidade Deus tem se agradado e
abençoado as orquestras. Portanto, devemos permanecer assim, para
continuarmos recebendo Suas bênçãos. Nossos hinos são sacros e não devem
ser tocados ou cantados com ritmo alterado, passagens ou floreados. Em
algumas orquestras têm surgido novidades, como execução de acordes e
passagens que não constam de nosso hinário. Portanto, os regionais devem
orientar os encarregados locais e os músicos para que evitem alterar a execução
dos hinos pois nossas melodias são sacras. Os músicos que persistirem nesta
falha deverão ser chamados perante o Ministério Local.
Sempre é dado esse ensinamento, porém em algumas orquestras, esse caso
tem surgido, parecendo que o músico que assim procede tem mais
conhecimento, quando, pelo contrário, ele está cometendo um erro que poderá
contaminar outros músicos daquela orquestra.

6- TESTES PARA REUNIÃO DE JOVENS E MENORES:


O teste para a Reunião de Jovens e Menores deve ser feito somente para as
irmãs jovens. As irmãs que já são casadas devem fazer o teste para culto oficial.
As irmãs jovens que forem aprovadas no teste para reunião de Jovens e
Menores passam a tocar também na meia hora do culto oficial, deste que já
tenham sido batizadas. Dessa forma, as irmãs casadas deverão fazer o teste
para culto oficial, sendo necessário também, que sejam batizadas.

7- ORGANISTAS FREQUENTAREM ENSAIOS E CULTOS:


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos.
Na impossibilidade de estar presente no culto quando for seu dia de tocar, a
organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados regionais e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas nos cultos
e ensaios, procurando saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades,
para que voltem a comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.

8- REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS EREGIONAIS:


A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de ensaio.
Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o encarregado
deve reger até que se restabeleça o andamento. Foi recomendada cautela aos
regionais para que recusem convites para reger o hino do silêncio e o último
hino da orquestra, baseando-se no ensinamento apresentado. A maioria dos
anciães tem conhecimento desse ensinamento. Ocorre porém, que quando um
regional visita uma congregação os músicos fazem o convite para reger e o
ancião acaba concordando.

236
9- AFINAÇÃO DEVE SER SIMPLES E RÁPIDA:
Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a fazerem a
afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos. A afinação do instrumento
deve ser exercitada quando o irmão músico está na escolinha de música.
A afinação dos instrumentos é necessária principalmente quando se toca em um
conjunto de músicos. Nos cultos e nos ensaios regionais, ela deve ser rápida.
Nos ensaios parciais o encarregado deve exercitar a afinação, auxiliando os que
têm dificuldade.

10- VIOLINOS – ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA DO CAVALETE:


Ultimamente têm-se observado que alguns irmãos que tocam violino fazem uma
alteração no cavalete, que além de prejudicar a estrutura do instrumento,
descaracteriza totalmente o timbre do mesmo. Estes irmãos devem ser
instruídos a trocar o cavalete e mantê-lo da forma original.
Essa novidade não traz melhoria para o instrumento, pelo contrário, altera
totalmente o timbre do mesmo, causando diferença entre os demais violinos.

11- MÚSICOS E ORGANISTAS - DISCIPLINA:


Consta no Históricos das Orquestras da Congregação Cristã no Brasil, que o
músico deve possuir três qualidades básicas: humildade, submissão e
sinceridade. Porém muitos músicos e organistas não têm demonstrado estas
qualidades, não obedecendo ao Ministério e não freqüentando os ensaios e
cultos em suas comuns Congregações. Estes devem ser aconselhados a não
agirem mais desta forma.
Alguns músicos comportam-se muito bem no início dos estudos. Quando
passam a tocar, acham que já sabem o suficiente, esquecendo-se dos irmãos
que lhes ensinaram as primeiras notas.
12- ENSAIOS LOCAIS:
Os ensaios locais devem ser realizados de acordo com a conveniência em cada
Congregação, podendo ser: semanalmente, duas vezes por mês ou uma vez por
mês, pelo menos. Dessa forma, passam a tocar querendo sobressair-se dos
demais. Os encarregados regionais e locais deverão orar a Deus para terem
uma maneira de aconselhar esses músicos.
13- EQÜILÍBRIO SONORO NAS ORQUESTRAS:
Tendo em vista a lei do silêncio, é conveniente que o encarregado oriente os
candidatos para optarem por instrumentos de timbre mais suave, como por
exemplo: violinos, flautas, oboés para executarem o soprano; trompas e
fluguelhorn para executarem o contralto; violas e clarones em Mib para
executarem o tenor e violoncelos, fagotes e clarones em Sib para executarem o
baixo. Foi recomendado aos regionais e locais observarem o volume das
orquestras, aconselhando os músicos a executarem o seu instrumento com

237
menos intensidade.

14- AVALIAÇÃO COM CANDIDATAS:


Antes de assinar a carta de pedido de teste e exame o encarregado local deve
realizar uma avaliação com a organista, na qual deverá solicitar o Bona,
Métodos e o Hinário de acordo com o programa mínimo.
Foram feitas várias considerações a respeito, concluindo-se que o encarregado
deverá solicitar mais os hinos, ficando as outras partes para as irmãs
examinadoras na ocasião do exame.

DIVERSOS:
 Ultimamente têm surgido nas firmas de instrumentos uma variação
muito grande: tamanhos reduzidos e niquelização colorida. É
conveniente que os encarregados orientem os músicos para comprar os
instrumentos convencionais que usamos desde o princípio das
orquestras.
 Foi elaborado um calendário onde constam as datas e as congregações
em que serão realizados os exames de oficialização de músicos. Dessa
forma, as cartas pedindo exame devem ser assinadas com antecedênciae
entregues ao regional que atende aquela localidade.
 Às 15 horas e 45 minutos iniciou-se o ensaio com os instrumentos, sendo
executados alguns hinos.

ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 17 horas, com uma
oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2000


REUNIÃO DE ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO
E ARREDORES
20 DE AGOSTO DE 2000. TÓPICOS APRESENTADOS 1-ENSAIOS REGIONAIS -
REGÊNCIA
Reconsiderando o tópico da Assembléia Geral de 1998, delibera-se que, nos
ensaios regionais, poderão reger até no máximo três encarregados regionais.

2- ENSAIOS SOBRE ANDAMENTOS DOS HINOS


Os encarregados de orquestra devem procurar anotar os hinos que durante os
cultos sofreram desencontro no andamento, para que nos ensaios locais as
falhas possam ser corrigidas.

3- REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO JÁ ENSAIADO

238
Os encarregados devem procurar reger de maneira simples, para que todos
entendam, sem necessidade de muitos movimentos exagerados. Também não
se deve repetir um hino que foi já ensaiado no mesmo ensaio, nem contradizer
o que já foi falado por outro encarregado.

4- REGÊNCIA NO PÚLPITO NOS ENSAIOS PARCIAIS


Pode haver regência do púlpito nos ensaios parciais, desde que o encarregado
não faça gestos exagerados. Os ensaios realizados antes do culto devem
terminar 45 minutos antes do início do culto. Havendo visita de um
encarregado regional, o mesmo deve ser convidado para reger.

5- RESPONSABILIDADE DA REGÊNCIA
A responsabilidade da regência dos ensaios parciais é dos encarregados locais,
não sendo conveniente deixar para os instrutores. Nas localidades onde há
encarregado regional, este deverá iniciar o ensaio, convidando o encarregado
local para reger. Em caso de necessidade, poderá ser convidado um dos
instrutores para reger.

6- ENSAIAR DIVERSOS HINOS NO ENSAIO


O encarregado deve aproveitar bem o tempo do ensaio, não se detendo em um
só hino, mesmo que haja dificuldade.

7- NÃO CHAMAR MÚSICOS PARA TOCAR OU CANTAR NO PÚLPITO


Os encarregados não devem pedir para músicos ou organistas subirem no
púlpito para tocar ou cantar.
8- SOUSAFONE OU BAIXO TUBA
O sousafone e o baixo tuba foram eliminados de nossas orquestras por
deliberação do ministério de anciães. Não deverá ser aprovada qualquer
apresentação desses instrumentos, mesmo que com alterações ou adaptações
em seu formato.

9- CANDIDATOS A MÚSICO
Os encarregados devem orientar os instrutores para que consultem o
ministério local antes de os candidatos ingressarem na escolinha.

10- CANDIDATOS QUE ESTUDAM EM OUTRAS CONGREGAÇÕES


Quando houver falta de instrutores de determinada categoria de instrumento em
alguma congregação, o encarregado de orquestra deve procurar encaminhar o
candidato para outra escolinha, devendo o mesmo retornar à sua comum
congregação após completar o estudo.

11- MÚSICOS EM VISITA A OUTRAS CONGREGAÇÕES

239
Os músicos e encarregados que visitam outras congregações não devem impor
a velocidade e ritmo das congregações de onde procedem, mas sim
acompanhar o andamento da congregação que visitam. Os encarregados
devem transmitir este ensinamento para as orquestras.

12- LIMITE DE ORGANISTAS


É conveniente que a irmandade seja comunicada quanto à falta de vagas para
organistas, evitando assim que as irmãs estudem sem saber se poderão tocar
naquela congregação.

13- CANDIDATOS
Os encarregados de orquestra devem encaminhar para exame somente os
candidatos a músicos e organistas que estiverem realmente preparados.

14- AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS


A responsabilidade da avaliação dos candidatos a músicos e organistas é do
encarregado de orquestra.

15- GUARDAR INSTRUMENTOS ANTES DO FINAL DO ENSAIO


Os irmãos Músicos devem guardar os instrumentos após o ancião encerrar o
serviço do ensaio regional.
16- RODÍZIO DE ORGANISTAS
As organistas devem fazer parte do rodízio de apenas uma congregação.
Havendo necessidade e estando de acordo com o ministério da região, uma
irmã poderá ser incluída no rodízio de outra congregação, desde que não falte
aos cultos e ensaios de sua comum. Essa irmã tocará na outra congregação
apenas enquanto houver necessidade, ou seja, provisoriamente.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2001


REUNIÃO DOS ENCARREGADOS E EXAMINADORAS, NA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS – SÃO PAULO, EM 19/AGOSTO/2001.

1. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A
orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio. A meia hora é para que a
irmandade esteja em silêncio e não conversando. No hino após o
encerramento do culto, a orquestra deverá tocar apenas uma estrofe e o coro.

2. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta
de apresentação se é músico ou organista oficializado ou não, e qual o
instrumento que toca na Congregação.

240
3. ENSAIOS DE CORDAS - CESSAR
Pelo passado se faziam ensaios de cordas por causa das arcadas dos violinos.
Agora, porém, os hinários de música já estão com os sinais gráficos necessários
e não há mais erros nas arcadas. Dessa forma não se justifica mais que
continue havendo esse tipo de ensaio diferenciado nas congregações.

4. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS


O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos irmãos
músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e
ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se
corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas
orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical, delibera
que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras orquestras
deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que continuem,
porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um outro meio
de vida.

5. GRAVAÇÕES DE HINOS
Alertamos a irmandade que a Congregação não autoriza, não se envolve com
gravações de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselhamos que
não se faça.

6. REUNIÕES ANUAIS PARA ENCARREGADOS REGIONAIS E


LOCAIS
Fica deliberado que pode haver reuniões para encarregados regionais e locais
de orquestra nos estados de todo o Brasil. Onde o ministério constatar a
necessidade, orará, e se Deus confirmar, realizarão essas reuniões. Serão
reuniões conforme a necessidade e não fixas. Isto é, sem data pré-estabelecida.
Delibera-se também que nessas reuniões não devem ser compilados tópicos. O
ancião que presidir considerará casos de grande relevância, se surgirem, serão
tratados na Assembléia Anual de Ensinamentos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Deus revelou aos irmãos anciães a não se acrescentarem nem se omitirem
notas dos nossos hinos, nem a fazerem acordes, arpejos, floreados ou
qualquer inovação que possa tirar-lhes o sentido sacro, tanto nas
congregações assim como em qualquer outro recinto, pois as coisas de Deus
são santas e por isso devem ser honradas.
 Todos os 450 hinos e os coros do nosso Hinário podem ser ensaiados
livremente, inclusive os hinos de funeral.

241
 Seja ao tocar ou a reger, os músicos, organistas e encarregados devem
adotar uma postura adequada nos santos serviços, sem exageros.
 Segue relação de famílias de instrumentos com as vozes que os mesmos
devem executar e posicionamento nas orquestras da Congregação.

CORDAS MADEIRAS

VIOLINO: Soprano, uma 8ª acima FLAUTA: Soprano, uma 8ª


acima
VIOLA: Tenor, não toca 8ª acima OBOÉ: Soprano
VIOLONCELO: Baixo, não deve tocar 8ª CLARINETA: Soprano
abaixo, nem pizzicato CORNE INGLÊS: Tenor
CLARONE Mib: Tenor
CLARONE Sib: Baixo
FAGOTE: Baixo

SAXOFONES METAIS

SOPRANO: Soprano TROMPETE: Soprano


ALTO: Contralto FLUGELHORN: Soprano
TERNO: Tenor TROMPA: Contralto
BARÍTONO: Baixo, não deve tocar 8ª abaixo TROMBONITO. TROBONE.
SAX BAIXO: Baixo, deve tocar 8ª abaixo HORN: Tenor
BOMBARDINO: Baixo
BOMBARDÃO. TUBA
SINFÔNICA: Baixo,
deve tocar 8ª
abaixo.
Obs: Tuba Sinfônica não é o Baixo Tuba ou Sousafone, já excluídos de nossas
orquestras.
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2002
TÓPICOS PARA A REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DA GRANDE
SÃO PAULO E ARREDORES A SER REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DA
CONGREGAÇÃO DO BRÁS EM 18 DE AGOSTO DE 2002.

ASSUNTOS
1. ÓRGÃO ELETRÔNICO NA CONGREGAÇÃO
Nas congregações só pode haver um órgão eletrônico, conforme tem sido,
desde o princípio.

2. IRMÃOS MÚSICOS AINDA NÃO OFICIALIZADOS

242
Os irmãos músicos que já têm condições de tocar em nossas orquestras e ainda
não foram oficializados, poderão tocar somente em sua comumcongregação.

3. QUANTIDADE DE IRMÃS ORGANISTAS EM CADA


CONGREGAÇÃO
Deve haver um limite de três organistas para cada culto da semana, em cada
casa de oração. Por exemplo: em uma congregação onde haja três cultos
semanais, poderá haver nove organistas; quatro cultos semanais, doze
organistas. Outrossim, quando jovens organistas estiverem vaga nos cultos
oficiais deverão aguardar, sem tocar, até que surja uma vaga.

4. ORQUESTRAS - ORGANISTAS
A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A
orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e nãoconversando.

5. HINOS DOS MÚSICOS APÓS ENCERRAMENTO DO CULTO


Deve-se tocar somente uma estrofe e o coro do Hino dos músicos, após o
encerramento do culto, sem exceção.

6. MÚSICOS – CARTA DE APRESENTAÇÃO


Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta
de apresentação se é músico oficializado ou não e qual o instrumento que toca
na Congregação.

7. GRAVAÇÕES DE HINOS
A Congregação Cristã no Brasil não autoriza, não se envolve com gravações de
seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselha que não se faça.
8. INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS
O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos irmãos
músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e
ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se
corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas
orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical, delibera
que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras orquestras
deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas outras.
Aos que já estão nessa profissão e são músicos, não impedimos que continuem,
porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um outro meio
de vida.

9. CASAMENTOS - HINOS
Não se deve tocar nossos Hinos em festas de casamento.

243
10. FUNERAIS - HINOS
Em serviços divinos de funerais não deverá haver orquestra.

11. INSTRUMENTO “POCKET” APROVADO PARA SER INCLUSO EM NOSSAS


ORQUESTRAS
Trata-se de um instrumento que em nada difere do trompete comum (pistão),
a não ser no tamanho menor. O som é idêntico e o ministério, havendo
considerado, deliberou aprová-lo para uso geral em todas as nossas orquestras.

12. OFICIALIZAÇÃO DE IRMÃOS MÚSICOS


Tornamos a lembrar o procedimento constante no Histórico e Instruções sobre
as Orquestras nas Congregações. Nos exames deverá sempre estar presente um
ancião, afim de, após a aprovação, apresentar os conselhos necessários,
mostrando aos músicos e organistas a responsabilidade que assumem perante
Deus. Nessa mesma ocasião o ancião os apresentará a Deus em oração, ficando
eles oficializados. Restará apenas serem apresentados à irmandade pelo
ancião, nas suas congregações.

13. ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO COM FUNDO MUSICAL


Em algumas localidades, na oração de agradecimento o servo que está
presidindo pede à organistas que toque um hino bem suave, como um fundo
musical, cuidando render mais comunhão. Aqueles que assim procedem devem
cessar imediatamente, pois isto foge às Santas tradições da Obra de Deus.
14. APRESENTAÇÃO DE MÚSICOS E ORGANISTAS QUE FORAM OFICIALIZADOS
Músicos ou organistas que foram oficializados não deverão ser
apresentados no púlpito. Serão chamados à frente da irmandade para
apresentação, mas não no púlpito.

15. HINÁRIO JÁ TRANSPOSTOS PARA TONALIDADE EM SI BEMOL E MI BEMOL


Foi deliberado em Reunião Ministerial a confecção de hinários já
transpostos para os instrumentos em Si bemol e Mi bemol.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2003


REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS DA GRANDE
SÃO PAULO E ARREDORES 24 DE AGOSTO DE 2003
1- VIAGENS POR CONTRA PRÓPRIA – (Assembléia de 2003)
Sabemos que os servos de Deus têm dons diferenciados uns dos outros, porém
a irmandade não deve tomar a iniciativa de convidar anciães para atender
cultos ou reuniões da mocidade em suas congregações. Os convites, quando
aprovados em reunião, devem partir sempre do ministério.

244
O mesmo se aplica, também, a encarregados regionais de orquestras. Já há
ensinamento (Assembléia de 1995), segundo o qual os encarregados regionais
foram colocados por Deus para atender cada qual a sua região. Atendimentos a
outras regiões devem passar por reunião ministerial.

2- VÉUS – NOVIDADES – (Assembléia de 2003)


Em muitas localidades estão surgindo véus especiais para organistas. Deve- se
parar imediatamente com essas novidades e permanecer na simplicidade que
sempre tivemos, desde o princípio da Obra de Deus.

3- MÚSICOS NÃO BATIZADOS


Os músicos não batizados podem tocar nas Reuniões de Jovens e Menores de
sua comum congregação e nos ensaios locais e regionais.

4- CANDIDATAS NOS ENSAIOS


Só devem tocar nos ensaios as irmãs organistas que já foram aprovadas em pelo
menos um dos testes.

5- REUNIÕES DE EVANGELIZAÇÃO – REUNIÕES FAMILIARES


Nas reuniões familiares realizadas para enfermos, os irmãos não devem levar
instrumentos. Quando a reunião tem como propósito a evangelização, fica a
cargo do ministério local deliberar se haverá instrumento e qual a quantidade
adequada.
6- APRESENTAÇÃO DE CANDIDATAS
Deve haver entrosamento entre o encarregado de orquestra e as irmãs que
ensinam, para que só sejam encaminhadas para o pré-teste as candidatas que
tiverem autorização da professora.

7- SOUSAFONE
Conforme circular de 07 de novembro de 1979, não será mais permitido o uso
do sousafone nas nossas orquestras.
8- TESTE COM CANDIDATOS
Antes de o candidato iniciar a tocar nas Reuniões de Jovens e Menores e cultos
oficiais, o encarregado de orquestra deve fazer um teste de acordo com o
programa mínimo. Esse teste não é de responsabilidade dos instrutores. Se
aprovado, o encarregado deve levar ao conhecimento do ministério para que o
mesmo delibere se o músico pode ingressar na orquestra.

9- CANDIDATOS QUE VEM DE OUTRAS ESCOLINHAS


Os encarregados de orquestra devem observar os alunos novos da escolinha,
para que sejam apresentados ao ministério local antes de iniciarem o estudo
musical, pois havendo algum impedimento por parte de testemunho, o

245
ministério terá condições de aconselha-los e deliberar se o candidato deve ou
não estudar.

10- DURAÇÃO DOS ENSAIOS


A duração dos ensaios deve ser de uma hora e meia para os ensaios locais e de
duas horas para os ensaios regionais.

11- MÚSICO DEVE TOCAR SOMENTE O INSTRUMENTO NO QUAL FOI


OFICIALIZADO
O músico deve tocar apenas o instrumento no qual foi oficializado. No caso de
estar em visita a outras localidades e não tiver levado seu instrumento, não
deverá tocar instrumento de outra categoria, mesmo que seja convidado.

12- ENTROSAMENTO ENTRE ENCARREGADOS LOCAIS E


REGIONAIS
Aconselhamos a todos os encarregados locais, sempre que tiverem algum
assunto relacionado à orquestra ou à parte musical, não se tratando de
doutrina, procurarem o encarregado regional que atende à sua congregação.

13- QUANTIDADE DE CANDIDATOS E CANDITADAS


Quando da marcação do atendimento dos testes e exames de organistas e
músicos nas reuniões bimestrais da Grande São Paulo e demais Regiões, deve
ser informado o número de irmãos e irmãs que serão examinados. Portanto, as
cartas devem ser encaminhadas com antecedência.

14- EVITAR GUARDAR INSTRUMENTOS NA CONGREGAÇÃO


Os encarregados devem orientar os músicos a não deixarem os instrumentos
guardados nas dependências das casas de oração. Tem havido casos de roubos
e a Congregação não tem a responsabilidade de reparar os danos. Deus nos
ensina a usar de prudência.

15- TROCA DE INSTRUMENTO


Mudanças de categoria de instrumentos só podem ser aprovadas após a
consideração do ministério de anciães, conforme o ensinamento de Reunião
Geral Anual de Ensinamentos de 1997. Assim, havendo essa necessidade o
encarregado local deve apresentar o caso ao regional e este levará para
apreciação do ministério. Havendo deliberação favorável, o músico deve
preparar-se para um exame com o encarregado regional. Não há necessidade
de nova oficialização.

16- ENSAIOS ATENDIDOS DO PÚLPITO


Os encarregados que presidem o ensaio no púlpito não devem se

246
movimentar muito, limitando-se a ficar, no máximo ao lado da tribuna.

17- BATISMO – SANTA CEIA


Todas as irmãs que já fizeram o teste para cultos oficiais podem tocar nos
serviços de Batismo e de Santa Ceia de sua comum congregação.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2004


REUNIÃO GERAL PARA ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS, LOCAIS E
EXAMINADORAS EM SÃO PAULO - 22 DE AGOSTO DE 2004.
ASSUNTOS:
1- DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS
Muitos encarregados brincam com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem
ter. Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos
ensaios.

2- ENCARREGADOS NÃO PODEM TIRAR A LIBERDADE DE IRMÃOS


MÚSICOS OU ORGANISTAS
Em determinada localidade um encarregado regional viu, após o culto, dois
irmãos músicos em um restaurante tomando um copo de cerveja. Esse
encarregado disse àqueles irmãos que eles não poderiam mais tocar na
congregação. Isso não está certo. O encarregado não tem competência para
tirar a liberdade de ninguém; esse é um assunto compete exclusivamente ao
ministério, após considerar cada caso.

3- TROCA DE INSTRUMENTOS
Já ocorreu um caso de um músico que queria trocar de instrumento e o
encarregado regional lhe disse que naquela congregação não seria possível,
pois já havia instrumentos suficientes daquela categoria, sendo indicada uma
localidade onde havia necessidade daquele instrumento. Depois de oficializado
no novo instrumento, o músico retornou à sua congregação original. Deve-se
ter muito cuidado nessa parte, para que não aconteçam casos semelhantes.

4- CARTÃO-CONVITE
Em muitas localidades estão sendo confeccionados cartões-convite com as
datas dos ensaios locais e dos dias de culto. Esses convites são dirigidos a
outros encarregados para virem fazer o ensaio naquela congregação. Com esse
procedimento, o encarregado local fica sem oportunidade de tratar dos
problemas referentes à parte musical na sua própria congregação, corrigindo
defeitos e dificuldades encontrados na execução dos hinos nos cultos. Aos
poucos estamos caminhando para uma idolatria, onde se destaca um irmão em

247
especial e não a Obra de Deus. Não se deve proibir que uma ou outra vez se
convide um encarregado de outra localidade para fazer o ensaio em
determinada congregação; porém deve-se acabar com esse sistema de cartões-
convite para todos os ensaios.
ORGANISTAS
Em algumas localidades já há grande número de irmãs organistas. Porém chega
o dia em que todas se casam e a reunião de jovens e menores fica sem
organistas solteiras. Após várias considerações, deliberou-se que, nesses casos,
pode-se admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas reuniões de jovens e
menores, sendo avisada de que quando contrair matrimônio deverá aguardar
vaga para tocar nos cultos oficiais. Caso surja uma vaga em outra congregação
ela poderá fazer o teste para tocar nessa outra localidade. A candidata só deve
fazer o teste quando houver vaga comprovada. Este ensinamento deverá
oportunamente, ser colocado no Regulamento das Orquestras.

5- INTRODUÇÃO DOS HINOS - ANDAMENTO


Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos cultos,
a irmandade, automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja mais
lento quer seja mais rápido. Portanto, é grade a responsabilidade da irmã
organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a
marcação das respectivas velocidades.

6- BOMBARDÕES E INSTRUMENTOS DE SOPRO NAS


ORQUESTRAS (Assembléia 2004)
Tem-se notado ultimamente um número excessivo de instrumentos de sopro,
principalmente bombardões, em muitas de nossas orquestras. Onde já existe
quantidade suficiente, o ministério local deve vigiar para que não ingressem mais
essas categorias de instrumentos. Ainda nessas localidades deve-se, também,
exortar os irmãos que tocam bombardões, bem como demais instrumentos fortes
de sopro, que reduzam à metade o volume de som de cada um, quando tocarem
nos santos cultos. Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender
a música para tocar na igreja é conveniente que consulte, primeiramente o irmão
encarregado para saber qual a categoria de instrumento que a orquestra mais
necessita.

7- QUANTIDADE DE ORGANISTAS (Assembléia 2004)


O número de irmãs estipulado, há muitos anos, para compor os rodízios, é de
três organistas por dia de culto. Porém, em localidades onde houver
necessidade esse número poderá ser acrescido, conforme deliberação dos
anciães, submetendo o assunto previamente à consideração da reunião
regional.

248
8- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO
No caso de a organista não puder estar presente no seu dia de tocar, deve
providenciar outra irmã para a substituir

9- VIOLAS
As violas devem executar a voz do tenor no natural, ficando assim o baixo para os
violoncelos, o soprano para os violinos e o contralto para violinos quando houver
número suficiente para o soprano. Não devem ser aceitas violas de cinco cordas.
10- CARTAS PARA EXAMES
As cartas de exames devem ficar arquivadas na comum congregação do músico
ou organista.

11- ENSAIOS – ATENDIMENTO - REGÊNCIA


Os encarregados regionais e locais deve se ater mais à parte musical, deixando
a parte espiritual para os anciães. Não se deve cantar em outros idiomas ou
linguagens, ou fazer gesticulações exageradas com intenção de provocar
emoção perante os músicos e irmandade. Deve haver sobriedade na postura
dos encarregados. O atendimento dos ensaios locais é de responsabilidade dos
encarregados locais ou regionais. Os ensaios marcados para o dia da Reunião
Geral Anual dos Encarregados devem ser transferidos com antecedência.

12- HINO DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO


Os encarregados devem anunciar o hino do silêncio e de encerramento de
maneira discreta, somente para os músicos e não para toda a irmandade ouvir.

13- MUDANÇA DE VOZ DE CADA CATEGORIA


Os músicos devem executar a voz correspondente ao seu instrumento.
Mudanças só devem ser feitas a pedido do encarregado.
ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA LOCAIS DA
GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES
Foi realizada em 22 de agosto de 2004, na Casa de Oração da Congregação do
Brás a Reunião Anual dos Encarregados de Orquestra Locais da Grande São Paulo
e Arredores, contando com o comparecimento dos irmãos e irmãs que constam
da lista de presenças da mesma data.
Iniciou-se esta reunião às 14 horas, Em Nome do Senhor Jesus, com uma
oração, após cantar-se o hino 360, estando na presidência o irmão ancião João
Santin, e trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA:
Enviou-nos o Senhor o conselho da Sua Santa Palavra em São Tiago capítulo 5
versículo 7 em diante: Exortação à paciência. Acerca do juramento, da oração e
da conversão dos pecadores.

249
LEITURA DA ATA:
Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 24 de agosto de 2003, sendo a
mesma aprovada. Antes da apresentação dos assuntos, o irmão ancião que
presidiu a reunião esclareceu a todos os presentes que a parte musical é muito
importante, pois ajuda a irmandade a cantar; todavia está se observando que
há um exagero nas orquestras, principalmente nos andamentos, que
ultrapassam os limites já determinados. Dessa forma, a orquestra passa a ser
elogiada como uma apresentação, porém o sentido espiritual dos hinos
constantes no nosso hinário perde o seu valor. Foi elaborada urna relação com
todos os andamentos dos nossos hinos, podendo haver alguma pequena
variação. Segundo o parecer do irmão ancião, o andamento deveria ser de
acordo com o sentido das palavras dos hinos. Idêntico cuidado deve haver nas
Santas Ceias e Funerais.
Em seguida levantou-se o irmão Gerbes Oliva, confirmando os ensinamentos
apresentados, recomendando também que os encarregados acompanhem o
ensino musical, pois a maioria dos irmãos e irmãs dedicam-se somente ao Bona
e já passam a tocar os hinos. Desde o início dos estudos, o candidato deve ter
conhecimento que será necessário estudar a teoria musical, o Bona, os
métodos e o hinário. Dessa forma, os hinos serão executados com mais
perfeição, rendendo comunhão e espiritualidade, e não apenas tocando as
notas, sem qualquer sentimento. Também foi recomendado aos irmãos
encarregados que sejam feitos exercícios com a orquestra e organistas, para
que após a introdução, toda a orquestra inicie junto. Ocorre ainda em diversas
localidades que sempre um músico inicia antes dos outros, e geralmente é o
encarregado de orquestra.
APRESENTAÇÃO DOS ASSUNTOS:
1- DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS
Muitos encarregados brincam com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem
ter. Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos
ensaios. Foi recomendada bastante atenção nessa parte, para que a execução
dos hinos seja cada vez melhor, prevalecendo sempre o sentido espiritual do
mesmo. Nada deve ser acrescentado ao que consta nos hinos.

2- ENCARREGADOS NÃO PODEM TIRAR A LIBERDADE DE IRMÃOS


MÚSICOS OU ORGANISTAS
Em determinada localidade um encarregado regional viu, após o culto, dois
irmãos músicos em um restaurante tomando um copo de cerveja. Esse
encarregado disse àqueles irmãos que eles não poderiam mais tocar na
congregação. Isso não está certo. O encarregado não tem competência para
tirar a liberdade de ninguém; esse é um assunto compete exclusivamente ao
ministério, após considerar cada caso.

250
Já temos ensinamento para que os irmãos encarregados regionais e locais
dediquem-se apenas à parte musical. Dessa forma, qualquer caso que surgir na
orquestra deverá ser levado ao ministério da igreja para ser analisado.

3- TROCA DE INSTRUMENTOS
Já ocorreu um caso de um músico que queria trocar de instrumento e o
encarregado regional lhe disse que naquela congregação não seria possível,
pois já havia instrumentos suficientes daquela categoria, sendo indicada uma
localidade onde havia necessidade daquele instrumento. Depois de oficializado
no novo instrumento, o músico retornou à sua congregação original. Deve-se
ter muito cuidado nessa parte, para que não aconteçam casos semelhantes.
Já há ensinamento sobre este assunto, sendo permitida a troca de instrumento
em casos especiais ou de enfermidade, sempre de acordo com a deliberação do
ministério local. Ocorrendo este caso, o músico deverá prestar um exame com
um irmão regional, apresentando método e hinário, não sendo necessário ser
novamente oficializado.

4- CARTÃO-CONVITE
Em muitas localidades estão sendo confeccionados cartões-convite com as
datas dos ensaios locais e dos dias de culto. Esses convites são dirigidos a
outros encarregados para virem fazer o ensaio naquela congregação. Com esse
procedimento, o encarregado local fica sem oportunidade de tratar dos
problemas referentes à parte musical na sua própria congregação, corrigindo
defeitos e dificuldades encontrados na execução dos hinos nos cultos. Aos
poucos estamos caminhando para uma idolatria, onde se destaca um irmão em
especial e não a Obra de Deus. Não se deve proibir que uma ou outra vez se
convide um encarregado de outra localidade para fazer o ensaio em
determinada congregação; porém deve-se acabar com esse sistema de cartões-
convite para todos os ensaios. Este assunto foi considerado e aprovado por
todos.

5- ORGANISTAS
Em algumas localidades já há grande número de irmãs organistas. Porém chega
o dia em que todas se casam e a reunião de jovens e menores fica sem
organistas solteiras. Após várias considerações, deliberou-se que, nesses casos,
pode-se admitir que uma irmã jovem comece a tocar nas reuniões de jovens e
menores, sendo avisada de que quando contrair matrimônio deverá aguardar
vaga para tocar nos cultos oficiais. Caso surja uma vaga em outra congregação
ela poderá fazer o teste para tocar nessa outra localidade. A candidata só deve
fazer o teste quando houver vaga comprovada. Este ensinamento deverá
oportunamente, ser colocado no Regulamento das Orquestras.
Foi esclarecido que quando a jovem contrair matrimônio, pode continuar

251
tocando a meia hora dos cultos oficiais, desde que seja batizada. Para tocar nos
cultos oficiais, deve aguardar vaga no rodízio antes de se submeter ao teste. No
caso de tocar em outra localidade, essa passará a ser a sua comum
congregação.

6- INTRODUÇÃO DOS HINOS - ANDAMENTO


Quando a organista toca a introdução dos hinos que são chamados nos cultos,
a irmandade, automaticamente irá cantar naquele andamento, quer seja mais
lento quer seja mais rápido. Portanto, é grade a responsabilidade da irmã
organista no que diz respeito ao andamento que, de certa forma, fica pré-
estabelecido pela introdução. Já existe uma relação de todos os hinos com a
marcação das respectivas velocidades.
Foi recomendado aos irmãos encarregados para que sejam feitos exercícios nos
ensaios parciais, com todas as organistas, para que as introduções sejam
executadas no andamento adequado.

7- BOMBARDÕES E INSTRUMENTOS DE SOPRO NAS


ORQUESTRAS (Assembléia 2004)
Tem-se notado ultimamente um número excessivo de instrumentos de sopro,
principalmente bombardões, em muitas de nossas orquestras. Onde já existe
quantidade suficiente, o ministério local deve vigiar para que não ingressem mais
essas categorias de instrumentos. Ainda nessas localidades deve-se, também,
exortar os irmãos que tocam bombardões, bem como demais instrumentos
fortes de sopro, que reduzam à metade o volume de som de cada um, quando
tocarem nos santos cultos. Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse
em aprender a música para tocar na igreja é conveniente que consulte,
primeiramente o irmão encarregado para saber qual a categoria de
instrumento que a orquestra mais necessita.
8- QUANTIDADE DE ORGANISTAS (Assembléia 2004)
O número de irmãs estipulado, há muitos anos, para compor os rodízios, é de
três organistas por dia de culto. Porém, em localidades onde houver
necessidade esse número poderá ser acrescido, conforme deliberação dos
anciães, submetendo o assunto previamente à consideração da reunião
regional.

9- SUBSTITUIÇÕES NO RODÍZIO
No caso de a organista não puder estar presente no seu dia de tocar, deve
providenciar outra irmã para substituí-la.

10- VIOLAS
As violas devem executar a voz do tenor no natural, ficando assim o baixo para
os violoncelos, o soprano para os violinos e o contralto para violinos quando

252
houver número suficiente para o soprano. Não devem ser aceitas violas de
cinco cordas.

11- CARTAS PARA EXAMES


As cartas de exames devem ficar arquivadas na comum congregação do músico
ou organista.

12- ENSAIOS – ATENDIMENTO - REGÊNCIA


Os encarregados regionais e locais deve se ater mais à parte musical, deixando
a parte espiritual para os anciães. Não se deve cantar em outros idiomas ou
linguagens, ou fazer gesticulações exageradas com intenção de provocar
emoção perante os músicos e irmandade. Deve haver sobriedade na postura
dos encarregados.O atendimento dos ensaios locais é de responsabilidade dos
encarregados locais ou regionais.
Os ensaios marcados para o dia da Reunião Geral Anual dos Encarregados
devem ser transferidos com antecedência.

13- HINO DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO


Os encarregados devem anunciar o hino do silêncio e de encerramento
de maneira discreta, somente para os músicos e não para toda a irmandade
ouvir. Nesses hinos, assim como no decorrer do culto, os músicos devem
executar a voz correspondente ao seu instrumento. Mudanças só devem ser
feitas a pedido do encarregado.
ENCERRAMENTO
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16 horas e
30 minutos com uma oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2005


ATA DA REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS DE ORQUESTRA E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA GRANDE SÃO PAULO, 28/08/2005.
Foi realizada esta reunião no salão de reuniões da Casa de Oração do Brás
comparecendo os irmãos anciães, regionais, examinadoras e os encarregados
de orquestra locais constantes nas listas de presença da mesma data.
Iniciou-se esta reunião Em Nome do Senhor Jesus às 14 horas com uma oração,
após cantar-se o hino 308, estando na presidência o irmão ancião Jorge Couri, e
trataram-se dos seguintes assuntos:
EXORTAÇÃO DA PALAVRA: Enviou-nos o Senhor o conselho da Sua Santa Palavra
em São João capítulo 12, versículos 20 ao 36: “Alguns gregos desejam ver a Jesus.
Jesus fala da sua glorificação, ouve-se uma voz do céu. Jesus a luz do mundo.”
LEITURA DA ATA: Foi lida a ata da reunião anterior, realizada em 22 de agosto de
2004 sendo a mesma aprovada com a seguinte correção: constou no item 02
(dois) que um irmão regional viu dois irmãos músicos em um restaurante

253
tomando cerveja. Na realidade foi um irmão encarregado de orquestra local, e
não um encarregado regional.

ASSUNTOS APRESENTADOS:
1 – REGÊNCIA SOMENTE NOS ENSAIOS PARCIAIS E REGIONAIS
A regência nos cultos foi eliminada, só devendo ser feita nos serviços de ensaio.
Ficou estabelecido que, se durante o culto houver desencontro, o encarregado
deve reger até que se restabeleça o andamento. Deve haver cautela para que
os encarregados recusem convites para reger o hino de silêncio e o último hino
da orquestra.

2 – REGÊNCIA SIMPLES – NÃO REPETIR HINO HÁ ENSAIADO


A regência nos ensaios deve ser feita de maneira simples, para que todos
entendam a divisão, não havendo necessidade de gestos exagerados. Quando
outro encarregado for reger, deve ter o cuidado de não repetir algum hino que
já tenha sido ensaiado nesse ensaio.
3 – ORQUESTRAS ESTRIDENTES
Os músicos devem ser orientados a tocar de forma suave para que a Lei do
Silêncio em vigor não seja infringida. Os ensaios realizados à noite não devem
terminar depois das 21 horas.

4 – AFINAÇÃO SIMPLES E RÁPIDA


A afinação deve ser simples e rápida, evitando-se procedimentos demorados e
complicados, tanto nos ensaios como nos cultos, sempre por categoria de
instrumentos. A afinação do instrumento deve ser ensinada e exercitada na
escolinha de música.

5 – TESTE PARA MÚSICOS


Antes de iniciarem a tocar nas orquestras, os candidatos devem passar por uma
avaliação com o encarregado de orquestra, após consentimento do ministério
da igreja.

6 – AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS


A avaliação feita pelo encarregado de orquestra antes de assinar a carta de
pedido de teste e exame para organistas deve ser simples, visando a execução
dos hinos. A avaliação completa e o resultado final ficam sob responsabilidade
das examinadoras.

7 – MÚSICOS QUE CHEGAM ATRASADOS


Os músicos devem chegar na congregação com tempo suficiente para orarem e
aguardarem a afinação e o início do culto ou ensaio em comunhão. Não devem
ser impedidos de tocar devido a eventuais atrasos. Quando os atrasos são

254
freqüentes, o encarregado deve aconselhar o músico particularmente.
Foi recomendado a todos os encarregados tomarem muito cuidado nesse
assunto. Não se deve tomar nenhuma atitude para corrigir esses atrasos sem
antes estarde comum acordo com o ministério da igreja.

8 – PROGRAMA DE TESTES E EXAMES DE ORGANISTAS


As irmãs examinadoras não devem exigir das candidatas conteúdo além do
Programa Mínimo de Organistas. Aquelas que estudarem outro programa e
depois decidiram tocar na Congregação devem apresentar conteúdo
compatível ao exigido no Programa.

9 – AUSÊNCIAS DE ORGANISTAS E MÚSICOS


A ausência das organistas nos ensaios parciais e regionais faz com que as irmãs
fiquem despreparadas para acompanhar a orquestra na celebração dos cultos.
Na impossibilidade de estar presentes no culto quando for seu dia de tocar, a
organista deve providenciar quem a substitua. Encarregados de orquestra e
examinadoras devem verificar as ausências de músicos e organistas, procurando
saber as causas e auxiliando-os em suas dificuldades, para que voltem a
comparecer. Não se deve repreender, mas sim, aconselhar.
10 – DISTORÇÃO DO CARÁTER SACRO DOS HINOS NOS ENSAIOS
Muitos encarregados “brincam” com o andamento e a melodia dos hinos nos
ensaios, distorcendo completamente o caráter sacro que os mesmos devem
ter. Isso não deve acontecer mais. Os hinos têm que ser sacros até mesmo nos
ensaios. Foram dados vários conselhos sobre este assunto, acrescentando-se
que nos ensaios locais ou regionais somente devem ser ensaiados os hinos do
nosso hinário.

11 – FREQUÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS


Foi recomendado aos regionais e locais sempre convidar os músicos e
organistas para freqüentarem os ensaios, não dando preferência para quem for
atender o mesmo.

ASSUNTOS DIVERSOS:
O irmão ancião João Santim fez um explanação dizendo que com o
desenvolvimento da parte musical na Congregação, alguns músicos e organistas
passaram a ter mais conhecimento musical, porém, na parte espiritual, houve
um enfraquecimento, faltando a humildade que tinham. Alguns encarregados
começaram a tomar atitudes sem o conhecimento do ministério da igreja,
ocasionando o descontentamento das famílias dos músicos e organistas. Dessa
forma, houve ensinamento que, havendo qualquer ocorrência com músicos e
organistas o assunto deverá ser comunicado ao ministério da igreja, que, em
reunião, decidirão qual a melhor atitude para solucionar essa parte. O
255
encarregado regional e o local devem cuidar da música, deixando os
ensinamentos espirituais para o ancião e o cooperador. Houve um caso no qual
um encarregado, observando os trajes da organista, impediu que ela tocasse no
culto. Outros criticaram alguns tópicos apresentados em reuniões, como a
regência de três encarregados nos ensaios regionais e locais, preferindo que
somente faça a regência o encarregado que assumiu o atendimento. Foi
também mencionado os andamentos dos hinos, que são pouco observados. O
irmão ancião deu o seu parecer, no qual a poesia dos hinos poderia ser uma
indicação do andamento. Está também ocorrendo que em diversas
congregações os músicos, organistas e a irmandade cooperam para a compra
de um órgão novo. É conveniente que essa compra seja feita pela
administração, para que não sejam efetuadas comprascom preços elevados.
O irmão ancião Amador Rúbio esclareceu que a melhor forma para a afinação
dos instrumentos é fazê-la por categoria também nos cultos, de forma rápida e
sem que o encarregado precise levantar-se para indicar os instrumentos que
devem ser afinados. Esse procedimento deve ser tratado nos ensaios locais. O
irmão ancião que presidia a reunião aprovou essa parte, pois, se todos os
instrumentos tocam a nota da afinação juntos, fica mais difícil ouvir-se o
instrumento desafinado.
O irmão ancião Antônio Correa comunicou que a partir de janeiro de 2006 os
exames de oficialização de músicos serão realizados em cada congregação,
sempre com a presença de um irmão ancião. Havendo necessidade, o regional
poderá convidar outros regionais. Assim esses exames não precisam ser
marcados nas reuniões bimestrais que se realizam no Brás.
A irmã examinadora Anna Spina Finotti comunicou que foi elaborado um
folheto com sugestões de registrações para órgãos. Foi também recomendada
a observação correta nas respirações constantes no hino 114 para que a
irmandade pronuncie as palavras corretamente.
ENCERRAMENTO:
Nada mais havendo a tratar-se, encerrou-se esta reunião às 16h45min com uma
oração de agradecimento a Deus.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2006


REUNIÃO ANUAL DOS ENCARREGADOS LOCAIS DE ORQUESTRAS DA GRANDE SÃO
PAULO E ARREDORES - 27 DE AGOSTO DE 2.006.

ASSUNTOS EM PAUTA:
1- HINOS EM FESTAS DE CASAMENTOS
Os hinos de Súplica a Deus são sagrados e não devem ser tocados em festas de
casamentos, aniversários ou em qualquer outra modalidade de evento estranho
aos santos cultos. Alertamos também a irmandade que em muitas festas tem

256
havido exageros não só no beber, no comer, no vestir mas também no tipo de
músicas que são executadas. O estilo dessas músicas profanas desonra a
doutrina e a oração que foi feita.

2- NÚMERO ELEVADO DE MÚSICOS


Quando houver número elevado de músicos em determinado culto, os que
chegarem por último poderão tocar em pé, ao lado da orquestra dentro da
Igreja.

3- ENCARREGADOS REGIONAIS - ATENDIMENTOS


Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada qual a
sua região. Há encarregados que saem de sua região e vão até para o exterior,
sem dar qualquer satisfação ao Ministério. Atendimento a outras regiões devem
passar, necessariamente, por reunião ministerial.

4- NÃO SÃO ATRIBUIÇÕES DOS ENCARREGADOS REGIONAIS, LOCAIS E


EXAMINADORAS
Aplicar medidas disciplinares a músicos e organistas, dar mandamentos ou
envolver-se com problemas de testemunho, em conformidade com o nosso
histórico musical.

5- AVALIAÇÃO PARA ORGANISTAS – INTRODUÇÃO DOS HINOS


O encarregado de orquestra deverá ter maior exigência nas pré-avaliações
quando da execução das introduções dos hinos, antes de encaminhar a
organista para os testes.

6- EXECUÇÃO DA MEIA HORA NOS CULTOS


As organistas deverão procurar executar a meia hora com compreensão,
comunhão e suavidade, escolhendo hinos apropriados, procurando sempre
sobressair o soprano. Tocando um pouco mais lento que o normal, não fugindo
da proporcionalidade dos valores e volume de som.

7- HINO DO INÍCIO DO ENSAIO REGIONAL E LOCAL


O hino do início do ensaio deve ser apenas cantado e sem orquestra, e
também sem introdução. Cabe ao irmão que preside o ensaio chamar o hino.
8- REUNIÕES PARA MOCIDADE
Segundo o Histórico e Instruções Regulamentares das Orquestras, o
candidato batizado, que for aprovado para tocar nos cultos oficiais, podem
também, tocar nas reuniões para a mocidade de sua região.
72ª ASSEMBLÉIA - 2007
RES. DE ENSINAMENTOS - SÃO PAULO 03 A 08 DE ABRIL DE 2007
TÓPICO 4 - BAIXO-TUBA E RABECÃO - REPETIÇÃO DE TÓPICO
257
Repetimos o ensinamento dado nas reuniões gerais dos anos de 1965 e
1970, a respeito dos instrumentos baixo-tuba, e rabecão, que continuam não
podendo ingressar nas orquestras da Congregação.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2007


REUNIÃO DE ENC REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRA DA GRANDE SÃO PAULO
– 26 DE AGOSTO DE 2007.

1- O músico deve tocar somente o instrumento em que foi oficializado, não


trocando de categoria, mesmo estando em visita a outras localidades e
mesmo que o seu instrumento seja de grande porte.

2- Os encarregados locais de orquestra têm o compromisso de freqüentar


os ensaios regionais na sua própria região, inclusive para dar um bom
exemplo aos demais músicos e organistas.

3- Os encarregados regionais devem dar um bom atendimento na sua região


e no seu setor, participando dos cultos e dos ensaios. Não devem viajar
para outras localidades, deixando a sua própria região, a não ser em caso
excepcional, previamente considerado em reunião ministerial regional.

4- O hino inicial, nos ensaios regionais e locais, deve ser chamado pelo ancião
ou encarregado que preside e ser somente cantado, sem auxílio de
instrumentos musicais.

5- Na regência os encarregados devem portar-se de modo discreto, com


paletó abotoado, evitando exageros no movimento das mãos e braços.

6- Os encarregados locais deverão, junto aos regionais, tomar a


responsabilidade da orquestra (músicos e organistas), somente no que
diz respeito à parte musical. Onde não houver encarregado regional, o
encarregado local deverá atender e, em caso de dúvida, esclarecer com o
encarregado regional da própria região.

7- Conforme ensinamento anterior, ficou estabelecido que nos ensaios


regionais e locais podem reger no máximo três irmãos. Há irmãos
encarregados regionais e locais que não acatam essa orientação,
chegando a afrontar o ministério de maneira inconveniente.

8- Quando houver ensaio regional não deve haver, nesse mesmo dia,
ensaio local nas congregações da região.

258
9- Os encarregados regionais e locais devem ter, como principais objetivos
nos ensaios, a afinação, o andamento, as respirações e o sentido sacro
dos hinos; executar os hinos sem muita intensidade de som, corrigir
erros de divisão, de canto (conforme lista já divulgada) e não fazer
apresentações pessoais com exercícios que não agregam nenhum
benefício para as orquestras.
10- Tendo em vista a Lei do Silêncio, que estabelece os níveis de ruído
aceitáveis em lugares públicos fechados, devemos estar atentos para a
composição dos nossos conjuntos musicais.
Os conjuntos musicais da Congregação são constituídos de 4 famílias de
instrumentos, a saber: cordas (violino, viola e violoncelo), madeiras
(flauta, oboé, corne inglês, clarinete, clarone e fagote), saxofones
(soprano, alto, tenor e barítono) e metais (trompete, fluegel, trompa,
trombone, barítono, bombardão e tuba).
Cada família é constituída por instrumentos de formato e timbre
semelhantes que, em conjunto, preenchem as 4 vozes do Hinário
(soprano, contralto, tenor e baixo).
As cordas e as madeiras, por possuírem timbre mais suave, devem ser
em maior número. Já os saxofones e metais, por apresentarem um
timbre bem mais potente, devem ser em menor quantidade.
Grande parte de nossos conjuntos musicais, em que os instrumentos de
metais superam os de cordas e de madeiras, apresentam um som muito
estridente. Para um bom equilíbrio na sonorização de nossos conjuntos
musicais, aconselhamos a que, na medida do possível, os percentuais,
em número de instrumentos, sejam os seguintes: cordas, 38%; madeiras,
25%; saxofones, 15% e metais, 22%. Isto não é uma determinação mas,
apenas, uma sugestão para que se possa avaliar os conjuntos musicais
em cada congregação.
Onde não houver esse equilíbrio, não se deve alterar; esta sugestão serve
para o futuro, a fim de que os novos pretendentes a tocar sem a
orientados a optar pelos instrumentos que se tenha mais necessidade,
no conjunto musical de cada localidade.

11- Tem se notado a diminuição de trombones nos conjuntos musicais. Deve-


se incentivar o aprendizado desse instrumento e não autorizar a sua
mudança para outros instrumentos.

12- O Histórico das Orquestras deve ser mais divulgado, pois grande parte
dos músicos e candidatos ainda não o conhece. Os encarregados devem
aconselhar todos os músicos a adquirir e ler esse importante

259
regulamento que disciplina os nossos conjuntos musicais. Doravante esse
Histórico será distribuído gratuitamente aos músicos e organistas.

13- Nota-se que está desaparecendo aquele sentimento dos irmãos antigos;
muitos encarregados regionais e locais ainda não entenderam a
verdadeira função do seu ministério na Obra de Deus. Os encarregados
devem se dedicar somente à parte musical, sem fazer exortações quanto
à doutrina e não se esquecer da submissão devida ao servo que estiver
presidindo.
14- Os encarregados regionais e locais não devem pedir a irmãos ou irmãs
para cantar em outro idioma (“inglês”, “africano”, etc.), pois não há
edificação e nem aproveitamento no ensaio, tratando-se de novidade
que deve ser eliminada.

15- Conforme tópico deste ano, repetimos o ensinamento dado nas reuniões
gerais nos anos de 1965 e 1970, a respeito dos instrumentos souzaphone
(baixo-tuba) e baixo de cordas (rabecão), que continuam não podendo
ingressar nas orquestras da Congregação.

16- Os encarregados regionais e locais de orquestra atenham-se à regência


dos hinos, sem fazer exortações quanto à doutrina.

17- Quando vier algum músico de mudança, provindo de outra localidade, o


encarregado deverá consultar previamente o ministério e, mediante a
carta de apresentação, o ministério dará autorização para tocar.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2008


REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS, LOCAIS E
EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, 18 DE OUTUBRO DE
2008.
TÓPICOS
1- REGÊNCIA NOS ENSAIOS LOCAIS
A responsabilidade da regência nos ensaios locais é do encarregado local. Não
se deve deixar essa parte para os instrutores. Quando um encarregado regional
estiver presente, este deve iniciar o ensaio, convidando o encarregado local
para reger parte do ensaio, sempre observando o limite de regentes já
estabelecido. (dois encarregados de orquestra).

2- MUDANÇA DE DATA NOS ENSAIOS LOCAIS


A necessidade de mudança de data de realização dos ensaios locais fica a cargo
do ministério de cada localidade.

260
3- ENCARREGADOS LOCAIS EM VISITA A OUTROS ENSAIOS
Os encarregados locais que visitam ensaios de outras localidades e são
convidados a reger algum hino, devem estar atentos para não implantar
mudanças nos andamentos, intensidade de som ou quaisquer outros aspectos
da localidade visitada.

4- CORRETA POSTURA DOS MÚSICOS


Os encarregados de orquestra devem orientar os músicos não somente quanto
à correta postura para a execução do instrumento, mas também em como se
portar no meio da orquestra (conversas, mascar chicletes, sentar-se em posição
desleixada, etc.).

5- INTRODUÇÃO DOS HINOS


Todos os hinos cantados, com exceção dos coros e dos hinos das rodadas da
Santa Ceia, devem ter introdução, mesmo se for pedido para tocar apenas uma
estrofe e coro. Dessa forma, o hino 395 da Santa Ceia e os hinos executados
durante o serviço nas águas do Batismo devem ter introdução. Os hinos do
silêncio e o que é tocado pela orquestra após o encerramento do culto não
devem ter introdução, pois não são cantados pela irmandade.

6- DISTORÇÃO NO CARÁTER SACRO DOS HINOS


Nos ensaios não deve haver exercícios ou inovações que tirem o sentido sacro
dos hinos, tais como andamentos exageradamente rápidos, excesso de
exercícios de staccato, cantar o hino utilizando apenas vogais, e outros tipos de
execução que podem criar sensação de brincadeira.
7- INOVAÇÕES NA REGÊNCIA
Os ensaios têm como finalidade a correção e aprimoramento na execução dos
hinos nos cultos. Não devem ser criadas inovações que fujam dessa finalidade,
como por exemplo, a repetição das notas do baixo imitando o marchar de um
exército, ou a execução dos hinos apenas pelo órgão enquanto o encarregado
declama a poesia, com o intuito de emocionar os músicos ou irmandade presente
no ensaio.

8- CONDIÇÃO DOS CANDIDATOS À OFICIALIZAÇÃO


Somente devem ser encaminhados para exames de oficialização os candidatos
que tiverem atingido as condições necessárias para tal. Os grupos de estudo
(escolinha), devem ter número de instrutores compatível ao de alunos, para que
possa haver qualidade no ensino.

9- FREQUÊNCIA DOS ENCARREGADOS LOCAIS EM ENSAIOS REGIONAIS E


CULTOS

261
A frequência e a pontualidade dos encarregados locais nos cultos e nos ensaios
regionais servem de exemplo para os músicos.

10- ENSAIOS LOCAIS – COMPARECIMENTO


O ensaio local é restrito aos músicos daquela congregação, porém, em algumas
localidades fazem muitos convites e comparece um grande número de músicos. É
necessário manter o princípio de que o ensaio local é somente para os músicos
daquela localidade. Há necessidade, também, de orientar os músicos a respeito
das tocatas, com vários exageros como floreados e andamento diferentes. Em
uma localidade reuniram-se 1.000 músicos em um ensaio local.

11- MÚSICOS PROFISSIONAIS RECÉM-BATIZADOS


Há músicos profissionais que obedecem ao batismo e desejam fazer parte da
orquestra da Congregação. Houve casos de rejeição por parte do encarregado e
do ministério que trouxeram desânimo às famílias recém convertidas. Em outros
casos, é exigido que esse músico estude o Bona e os métodos utilizados nos grupos
de estudo da Congregação, não levando em conta seu conhecimento profissional.
Ocorrendo um caso como esse deve-se, em lugar do teste convencional, fazer
uma avaliação, pedindo-se ao músico que toque alguns hinos.

12- NOVO BONA


Havendo a implantação de nova edição do Bona, onde constarão explicações
teóricas e exercícios, os candidatos que se apresentarem com o Bona antigo e
tiverem conhecimento teórico adquirido em outros livros devem ser aceitos
para exame de oficialização.

13- FORMATOS DE VIOLINOS


Violinos que apresentam a voluta (parte superior, onde ficamas cravelhas) com
formatos de cabeça de animais ou outros formatos extravagantes não devem
ser usados para tocar na Congregação.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2009


REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS DE ORQUESTRA REGIONAIS, LOCAIS E
EXAMINADORAS DA GRANDE SÃO PAULO E ARREDORES, EM 17 DE OUTUBRO
DE 2009.
TÓPICOS
1- CONTROLE DE ENTRADA DE INSTRUMENTOS:
Deve haver controle para o ingresso de instrumentos nas orquestras. Os
candidatos devem ser avisados quando não há vagas para determinado
instrumento em sua comum congregação. No caso de um músico mudar para
uma localidade onde já há excesso do instrumento que ele toca, o mesmo deve
ser aceito.

262
2- TROCA DE INSTRUMENTO:
A troca de instrumento pode ser feita em caso de enfermidade ou quando
houver necessidade na orquestra. Entretanto, todos os casos devem ser
julgados pelo ministério que atende a região. A decisão não deve ser tomada
pelo encarregado local ou regional. O encarregado local explica a necessidade
para o encarregado regional que se encarregará de transmitir o caso ao
ministério. Havendo consentimento, cabe ao encarregado regional fazer um
exame para autorizar que o músico passe a tocar o novo instrumento. Nesse
exame o músico apresentará somente o método do instrumento e hinário.

3- POSIÇÃO DO ENCARREGADO NA ORQUESTRA:


O encarregado de orquestra deve sentar-se na ponta do banco, próximo ao
corredor, para facilitar a acomodação de músicos que chegam e não sabem em
qual banco devem se sentar. Essa posição também facilita seu deslocamento na
eventual necessidade de ter que reger algum hino em caso de desencontro na
orquestra.

4- ATRASOS NOS CULTOS E FALTAS NOS ENSAIOS:


Quando o encarregado local ou regional notar atrasos ou faltas frequentes por
parte dos músicos ou organistas aos cultos ou aos ensaios, deve dirigir-se ao
ministério local e pedir que se faça uma exortação a eles quanto à
pontualidade ao horário e à frequência. Essa exortação deve ser feita nos
ensaios.

5- ACORDEÕES:
Não deve mais haver o ingresso de acordeões nas orquestras. Os que já estão
tocando devem tocar os hinos da maneira como estão escritos, não usando
acordes. Doravante, a categoria de acordeões não constará mais do impresso
Sugestão de Métodos para Músicos.
6- REGÊNCIA NOS ENSAIOS:
Nos ensaios regionais e locais, é aconselhável que a regência nos ensaios
regionais e locais fique a cargo de apenas um irmão. (vide Tópicos 3/2014 e
9/2017).

7- USO DO STACCATO EM ENSAIOS:


Os encarregados devem evitar o uso do staccato (ou destacado) nos ensaios,
pois, na maioria das vezes, provoca risos e não trazem real proveito na
execução dos hinos.

8- EXAMES DE OFICIALIZAÇÃO NO EXTERIOR:


Os encarregados regionais não devem fazer exames de oficialização quando em

263
visita ao exterior, a não ser que seja do conhecimento e a pedido do ministério
daquela nação.

9- NOVO HINÁRIO:
Não há data marcada para o lançamento do Hinário Nº 5.

10- EXIGÊNCIA DE SOLFEJO (BONA):


De acordo com o conteúdo existente em nosso hinário, o estudo até a lição 90
do Bona atende à necessidade dos candidatos. Assim, o músico deve apresentar
esse conteúdo de forma satisfatória e com desenvoltura compatível à execução
dos hinos, atentando, inclusive, à média de andamento do hinário.

11- SAX BAIXO E INSTRUMENTOS MODIFICADOS:


Não serão mais aceitos para ingressar nas orquestras da Congregação sax-
baixo, sax-contrabaixo, sax-superbaixo, ou qualquer outro instrumento
modificado em sua forma original.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2010


REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA E
IRMÃS EXAMINADORAS CONVOCADAS DE TODO O BRASIL, EM 16 DE OUTUBRO
DE 2010, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO-SP.
TÓPICOS
1- HINO DE ABERTURA DO ENSAIO LOCAL – NÃO CANTAR
Ainda que no Histórico Musical e Instruções Regulamentares para Orquestras
consta que deve ser cantado esse hino, o ministério considerou desnecessário
cantá-lo. Nos ensaios regionais permanece a orientação para se cantar o hino
inicial.

2- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Não serão aceitos em nossas orquestras instrumento como sax-baixo, sax-
contrabaixo, sax-superbaixo ou qualquer outro instrumento modificado em sua
concepção original. Saxofones mais graves que o sax-barítono não serão
aceitos. Os que já estão na orquestra, deverão ser aconselhados a trocar de
instrumentos assim que possível.

3- CANTOS E DEMAIS VOZES NOS CULTOS


O canto de nossos hinos deve ser entoado por igual por toda a irmandade. Se
alguém deseja cantar outra voz que não seja o soprano, deve fazê-lo em voz
não muito alta, de modo a não desorientar os demais, pois é o canto do
soprano que deve prevalecer.

264
4- ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRA - FUNÇÃO
Encarregados regionais e locais de orquestra devem preocupar-se somente
com os ensinamentos musicais. A parte espiritual pertence ao ancião.

5- ENSAIOS REGIONAIS – SÓ UM ENCARREGADO REGE


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento mas
comparecem vários regionais. Somente o que marcou o atendimento deve
reger. Não deve haver revezamento na regência dos ensaios regionais.
(alterado pelos Tópicos 3/2014 e 9/2017 – poderão reger até dois encarregados
regionais, se houver necessidade).
Nos ensaios locais, a responsabilidade é do encarregado regional e do
encarregado local, se não houver regional. Se estiver presente um encarregado
regional, em visita, deve-se dar-lhe a liberdade.
6- CANDIDATO QUE NECESSITA ESTUDAR EM OUTRA
CONGREGAÇÃO
Havendo indisponibilidade de horário no Grupo de Ensino Musical da sua
comum congregação ou falta de instrutor para o seu instrumento, o candidato
poderá ser aceito em outra congregação, após a concordância dos encarregados
de origem e de destino.
Terminado o estudo do programa mínimo de cada fase de ingresso na
orquestra, o encarregado de destino comunicará ao encarregado do candidato,
para ser avaliado.

7- CANDIDATO AO SER BATIZADO QUE NÃO CUMPRIU AINDA O


PROGRAMA MÍNIMO DE ESTUDO
Não estando ainda apto para tocar nos cultos oficiais, o candidato recém-
batizado deve continuar os estudos. Não deve ingressar na orquestra sem
cumprir o programa referente à fase correspondente.

8- NECESSIDADE DE INSTRUTOR PARA O GRUPO DE ENSINO MUSICAL


Têm-se notado um grande número de instrutores despreparados para o ensino
musical que, embora com boa vontade, não apresentam conhecimento
suficiente para preparar o candidato com o mínimo necessário para ingressar
na orquestra. Diante desse fato o encarregado local, antes de convidar algum
músico para ser instrutor, deve comunicar tal necessidade ao encarregado
regional para, juntos, convidarem aquele que apresente os requisitos
necessários, (de sua comum ou não). Estes cuidados devem ser tomados
também pelas irmãs instrutoras de organistas.

9- AUSÊNCIA DE MÚSICOS E ORGANISTAS – TRABALHOS OU VIAGENS


Quando o músico ou organista tiver que ausentar-se dos cultos e dos
ensaios por motivo de viagens ou trabalhos prolongados, é conveniente
265
comunicar ao ministério local e ao encarregado de orquestra.

10- CUIDADOS NO PRÉ-TESTE DAS IRMÃS ORGANISTAS


Cabe ao encarregado de orquestra tomar conhecimento se a irmã que fará
teste ou exame cumpriu o programa mínimo.

11- NECESSIDADE DE REGÊNCIA


Em ocasiões especiais, e em orquestras de grande porte, havendo necessidade,
o encarregado local ou regional poderá reger os primeiros compassos do hino do
silêncio ou encerramento. Havendo algum desencontro na orquestra durante o
culto, o mesmo poderá reger até uniformizar o andamento.
12- HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS
ORQUESTRAS
Este histórico deve ser distribuído para todos os irmãos músicos e candidatos, e
está disponível nas distribuidoras.

13- INÍCIO DE CADA ESTROFE


O início de cada estrofe deve se ensaiado, para evitar que algum
instrumento se antecipe ou que seja feito algum sinal sonoro por parte do
encarregado. Nos intervalos entre as estrofes deve haver tempo suficiente para
retomada de fôlego, respeitando-se a necessidade de respiração da irmandade.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2011


2ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA E
IRMÃS EXAMINADORAS (CONVOCADAS) DE TODO O BRASIL, EM 15 DE
OUTUBRO DE 2011, NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM SÃO PAULO-SP
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
SOMENTE OS TÓPICOS A SEGUIR ASSINALADOS COM ASTERÍSTICO DEVERÃO
SER LIDOS NOS ENSAIOS PERANTE A IRMANDADE
*1 – APLICAÇÃO DO ENSINO MUSICAL NOS HINOS
Todo o aprendizado de métodos e solfejo deve ser direcionado para a correta
execução dos hinos. O solfejo dos hinos (sem cantar) deve ser observado no
aprendizado, nos testes e exames.

*2 – DISTRIBUIÇÃO DE PARTITURAS SEM AUTORIZAÇÃO


Aconselhamos os irmãos a não aceitar ou copias partituras como sendo do
novo hinário, pois a cópia de material que tem direitos autorais é proibida por
lei. Além do que, temos conhecimento de que estão sendo ensaiados hinos que
não fazem parte do novo hinário, ou desatualizados quanto a harmonização e
poesia. Ninguém está autorizado a ensaiar os novos hinos. Aguardem a

266
distribuição do novo hinário. Os músicos e a irmandade devem ser
aconselhados a adquirir os hinários atuais normalmente, até que se anuncie o
lançamento do novo hinário, ainda sem data prevista.

*3 – CARTAS PARA ORGANISTAS


As candidatas a organistas devem passar por um pré-teste com o encarregado
local antes de serem encaminhadas para testes ou exames.

*4 – INTERVALO ENTRE ESTROFES


Repetimos que é necessário um espaço maior entre as estrofes, suficiente para
que a irmandade retome o fôlego antes de iniciar a próxima estrofe. Não há
necessidade de algum tipo de sinal sonoro ou entrada antecipada por parte do
encarregado ou de qualquer outro músico. Esse procedimento deve ser
constantemente ensaiado com a orquestra nos ensaios locais.

*5 – FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE NOS CULTOS E NOS ENSAIOS


Os músicos e organistas devem ser constantes no cumprimento da
responsabilidade que assumiram diante de Deus, freqüentando os cultos e os
ensaios. Em algumas localidades nota-se a falta de músicos e organistas, sem
razão para tal.
*6 – ORGANISTAS- TOCAR NOS ENSAIOS
Somente devem tocar nos ensaios as organistas que já foram aprovadas em, pelo
menos, um dos testes.

*7 – EQUILÍBRIO NAS ORQUESTRAS


Os encarregados devem observar se a orquestra apresenta o equilíbrio
necessários na quantidade e tipos de instrumentos. Havendo necessidade, os
candidatos devem ser aconselhados quanto a escolha dos instrumentos que
completarão esse equilíbrio. Há tipos de instrumento em excesso, e outros em
falta como por exemplo, viola, fagote, trompa, clarone e oboé entre outros.

ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO E OS


ENCARREGADOS DE ORQUESTRAS.
8 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTO A OUTRAS REGIÕES
Os encarregados regionais foram colocados por Deus para atender cada qual a
sua região. Nenhum encarregado regional poderá dar atendimento a outras
regiões, se não for previamente aprovado pelo ministério da sua região. Deve
haver comunicação entre os anciães que convidam e os anciães que atendem a
localidade do regional.

9 – REGÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Em muitos ensaios regionais um encarregado marca o atendimento, mas

267
comparecem vários regionais. Somente deve reger o que marcou o
atendimento. Caso haja necessidade de outro reger, aquele que estiver no
atendimento deve dirigir-se ao ancião que preside para suprir essa
necessidade. (no mesmo sentido, Tópicos 3/2014 e 9/2017). Um mesmo hino
não deve ser ensaiado pelos dois encarregados no mesmo ensaio, o que se
aplica também para os ensaios locais.A parte espiritual pertence ao ministério
e não aos que regem.

10 – ENSAIOS LOCAIS – REGÊNCIA


Se tiver presente um encarregado regional no ensaio local, deve-se oferecer-lhe
a liberdade. Convém que também o encarregado local reja parte do ensaio.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 1ª REUNIÃO


3ª REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA E
IRMÃS EXAMINADORAS DE TODO O BRASIL, EM 19 DE JANEIRO DE 2013, NA
CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO-SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
Atenção: Ler para os encarregados locais apenas os tópicos assinalados com (*)
* 1- CONSTITUIÇÃO, FINALIDADE E OBJETIVO DAS ORQUESTRAS
As orquestras da Congregação Cristã no Brasil têm como objetivo auxiliar a
irmandade no cantar dos hinos. Os encarregados regionais e locais deverão cumprir
e fazer cumprir as orientações contidas nas instruções regulamentares para as
orquestras, com o objetivo de que os músicos e organistas se aperfeiçoem na
execução dos hinos, quanto à expressão, andamento e principalmente a intensidade
do som.

* 2 - ENCARREGADOS E EXAMINADORAS - ATRIBUIÇÕES


Em algumas localidades está ocorrendo mal-entendidos com relação às
atribuições e responsabilidades das irmãs examinadoras e dos irmãos
encarregados de orquestra. O item 8 do livreto "Histórico Musical e Instruções
Regulamentares para as Orquestras" esclarece bem essa parte.

3 - REUNIÕES COM OS ENCARREGADOS LOCAIS COM INSTRUMENTOS


Informamos aos irmãos que, passada a reunião de 19 de janeiro,
imediatamente os encarregados regionais, em comum acordo com o ministério
dos Anciães, farão reuniões com os encarregados locais de suas regiões, para
distribuírem os roteiros recebidos e orientarem os mesmos para início imediato
dos ensaios locais com instrumentos.

4 - ENSAIOS COM A IRMANDADE

268
Ficou definido, na reunião dos Anciães de 07/01/2013 que, para a Grande São
Paulo, os ensaios com a irmandade serão sempre aos sábados ou domingos, a
saber: no domingo iniciarão às 17:30 horas, até as 18:45 horas e o culto será
iniciado às 19:00 horas; no sábado iniciarão às 18:30 horas, até as 19:45 horas e o
culto será iniciado às 20:00 horas. Nas demais localidades, deve-se proceder
conforme aconveniência.

5 - ENSAIOS COM OS MÚSICOS


Os ensaios com os músicos serão sempre em dias diferentes daqueles com a
irmandade, tanto no mesmo final de semana como durante a mesma,
conforme a facilidade de frequência dos músicos. Os encarregados regionais
darão assistência e suporte necessário aos encarregados locais para esses
ensaios. Os que estão estudando a música podem tocar nos ensaios com os
músicos e com a irmandade também.
6 - PARTICIPAÇÃO DAS ORGANISTAS NOS ENSAIOS
Tanto nos ensaios locais como nos regionais, devem tocar todas as organistas
possíveis, e não restringir esse direito somente às irmãs examinadoras.

7 - ORIENTAÇÕES DO MINISTÉRIO
Os encarregados regionais e as irmãs examinadoras devem atender às
orientações do Ministério de Anciães, e não forçá-los a atender suas
pretensões, que venham contrariar os ensinamentos.

* 8 - DOAÇÃO DE INSTRUMENTOS
Há irmãos que viajam em atendimento para outras regiões e distribuem
instrumentos no meio da irmandade, sem consultar o Ministério da localidade
e os que atendem a parte musical. Existe casos de pessoas que receberam
instrumentos em doações porém, pararam de congregar, outros perderam a
liberdade e ficaram de posse dos mesmos, havendo outros necessitados que
não podem adquiri-los. Existe orientação sobre o procedimento correto,
porém, em algumas regiões não está sendo observado.

* 9 - HINOS NOVOS
Deve-se tocar hinos novos no "hino do silêncio", para que a irmandade se
habitue com a melodia dos mesmos.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2013 – 2ª REUNIÃO


4ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA DE TODO O
BRASIL, EM 19 DE OUTUBRO DE 2013 NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM SÃO
PAULO-SP.

269
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
1- ATENDIMENTO DO ENSAIO LOCAL
A responsabilidade da regência do ensaio local é do encarregado local e este
deverá ser constante. O encarregado deve dialogar com os músicos, tratando
com eles de todos os assuntos referentes à parte musical. Havendo visita de
encarregados de outras localidades, a prioridade de atendimento é do
encarregado local. Estando presente um encarregado regional, este poderá
atender o ensaio, dando oportunidade, também, ao encarregado local. Estando
presente um irmão do ministério, este fará a abertura, com uma oração.

2- ATENDIMENTO DO ENSAIO REGIONAL


Quanto um encarregado regional marca o atendimento de um ensaio, deve
comparecer com alegria por estar servindo ao Senhor. Na impossibilidade de
comparecer, deve pedir a outro regional. Aconselha-se, quando um segundo
irmão reger, manter unidade e comunhão com o que foi feito pelo encarregado
anterior. O ensaio regional deve ser realizado pelo irmão que marcou o
atendimento.

3- BOMBARDÕES NAS ORQUESTRAS


Tem-se notado ultimamente um número excessivo de bombardões em muitas de
nossas orquestras. Onde já existe uma quantidade suficiente, o ministério local
deve vigiar para que não ingresse mais essa categoria deinstrumento.
Ainda nessas localidades deve-se também, exortar os irmãos que tocam
bombardões, bem como demais instrumentos de sopro, que reduzam o volume
de som de cada um, quando tocarem nos santoscultos.
Outrossim, quando um irmão demonstrar interesse em aprender a música para
tocar na igreja, é conveniente que consulte, primeiramente, o encarregado da
orquestra para saber qual categoria de instrumento é a mais necessária, para um
bom equilíbrio da orquestra.

4- TROCA DE INSTRUMENTO
A mudança de categoria de instrumento só pode ser aprovada após a
consideração do ministério de Anciães, conforme tópico da Reunião Geral Anual
de Ensinamentos de 1997, sempre na comunhão com o encarregado regional e
local.

5- HINOS DE SILÊNCIO E DESPEDIDA


Na execução do hino do silêncio toca-se todas as estrofes e, no hino de despedida,
após findar o culto, somente uma estrofe e o coro, se houver. Correções, se
necessárias, devem ser feitas nos ensaios. Não há necessidade de regência nesses
hinos.

270
6- PRESENÇA NOS ENSAIOS LOCAIS
O ensaio local deve ser para os músicos da localidade. Músicos de outras
localidades devem ser instruídos a não deixar suas comuns congregações para
frequentar ensaios em outras localidades. Em muitos locais a casa de oração
não comporta o excesso de músicos, deixando a irmandade mal acomodada.

7- DURAÇÃO E EXECUÇÃO DOS ENSAIOS LOCAIS


Os ensaios locais devem ter duração de uma hora e meia, conforme
determinações anteriores. Devem ser ensaiados os hinos que apresentarem
dificuldades na execução durante os cultos.

8- MÚSICOS NÃO OFICIALIZADOS


Enquanto não forem oficializados, os músicos e organistas só poderão tocar nos
cultos de suas comuns congregações, exceto nas reuniões da mocidade de sua
região.

9- USO DO METRÔNOMO
O metrônomo poder ser usado para auxiliar os irmãos encarregados de
orquestra, quanto ao andamento dos hinos, durante os ensaios, respeitando-se
a marcação impressa nos hinários.

10- TUBA WAGNERIANA


Foi aprovado o ingresso deste instrumento em nossas orquestras. Este instrumento é
similar à Trompa e indicado para executar as vozes do contralto ou tenor.

11- SURDINA NAS ORQUESTRAS


As surdinas não devem ser utilizadas nos instrumentos que compõem nossas
orquestras.

12- VIAGENS DE ENCARREGADOS REGIONAIS


Os irmãos encarregados regionais devem ater-se ao atendimento de sua
região. Quando solicitado para atender outra região, devem consultar o
ministério.

13- ENSAIOS MUSICAIS LOCAIS


Recomenda-se que sejam realizados os ensaios locais em um sábado ou domingo
antes do culto da noite, devendo terminar 45 minutos antes do início do culto.

14- ENS.REG.E.LOCAIS–APRESENTAÇÕES E NOVIDADES


Lembramos a todos os encarregados regionais e locais que não devem
introduzir nos ensaios a prática de execuções como: Staccato, Pizzicato,
demonstrações individuais de músicos e nem formação de quartetos sobre o

271
púlpito. Os ensaios devem ter o máximo aproveitamento, visando à perfeita
execução dos hinos nas congregações.

79ª ASSEMBLÉIA ANUAL DE ENSINAMENTOS – 2014


TÓPICOS APRESENTADOS PARA A IRMANDADE:
TÓPICO 2- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS:
Como os irmãos sabem, continuamos não aceitando em nossas orquestras os
acordeões e instrumentos como sax-baixo, contrabaixo, sax-superbaixo, baixo-
tuba, contrabaixo de cordas que se toca em pé, flautim, requinta ou qualquer
outro instrumento modificado em sua concepção original. Saxofones mais
graves que o sax-barítono também não são aceitos. Aconselhamos aos caros
irmãos que se enquadrem nesse ensinamento, principalmente considerando-se
que esse tópico refere-se á Reunião Anual de Ensinamentos de 2010. Os que já
estão na orquestra permanecem, mas, aconselhamos que troquem de
instrumentos, por um que seja aceito na orquestra.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2014


5ª REUNIÃO ANUAL DE ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRA DE TODO O
BRASIL EM 18 DE OUTUBRO DE 2014 NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS – SP

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
1- TESTES E EXAMES PARA OFICIALIZAÇÃO
Ficam suprimidos os testes para cultos oficiais (chance) nas cidades ou regiões que
já têm Encarregados Regionais e Irmãs Examinadoras, passando a existir somente
os testes para a Reunião de Jovens e Menores e o Exame para Oficialização,
vigorando a nova tabela de Programa Mínimo – 2014. Nas regiões onde ainda existir
dificuldade de atendimentos por esses irmãos e irmãs, poderãocontinuar os testes
realizados pelos Encarregados Locais, somente para tocar nos cultos oficiais da sua
comumcongregação.
Atendimento:
Irmãs: Os testes para Reunião de Jovens e Menores e o Exame para
Oficialização são atendidos pelas irmãs Examinadoras (somente quando
existirem vagas). Nas regiões onde não há irmãs Examinadoras, esses
testes eexames serão realizados pelos EncarregadosRegionais.
OBS: As irmãs passam a tocar nos ensaios depois de aprovadas em um
dos testes. Se batizadas, e de acordo com a necessidade, poderão
participar do rodízio para tocar na “meiahora”.
Irmãos: Os testes para Reunião de Jovens e Menores podem ser feitos
diretamente com o irmão Encarregado Local. Os Exames para
Oficialização serão atendidos pelos irmãos EncarregadosRegionais.
OBS: Para ingressar nos ensaios, basta uma consideração entre o irmão

272
Encarregado Local e o instrutor, a respeito do nível musical em que o
aluno está com relação à execução dos hinos.

2- NOVO MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO – MTS 2014


A partir desta data está sendo distribuído esse nome método, que tem conteúdo
direcionado exclusivamente para o nosso Hinário, tendo nos seus 12 módulos lições
de teoria, exercícios e solfejos na sequência por módulo, atualizados para o Hinário
nº5. Os alunos deverão ter como matéria de estudo, além do MTS, um Hinário em
Dó, pois será usado para os exercícios, principalmente de solfejo.
Para efeito de testes e exames, sugere-se que o novo método passea vigorara partir de
01/01/2015, podendo, no entanto, variar essa data em função da distribuição em cada
região. Poderão ser realizados até o final deste ano testes para Cultor Oficiais que já
estavam agendados e com os candidatos(as) já relacionados, usando ainda o Programa
Mínimo de 2010. No entanto, estes e os demais que ainda não são oficializados, devem
atualizar seus conhecimentosmusicaiscomo MTS-2014, para seremoficializadoso mais
brevepossível.
3- ENSAIOS REGIONAIS E LOCAIS
Conforme já mencionado em anos anteriores, nos Ensaios Regionais poderão
reger até 2 irmãos, se houver necessidade. A regência se fará do púlpito, onde
também estará o irmão Ancião quepreside.
Nos Ensaios Locais segue a mesma orientação de até 2 irmãos na regência, dando
sempre preferência ao irmão Encarregado Local. Se estiver um Encarregado
Regional, este poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar os hinos
relacionados pelo encarregado daquela localidade. Nos ensaios locais a regência
se fará logo à frente da orquestra, e nãonopúlpito.
Nas cidades onde há grande quantidade de músicos, os mesmos devem evitar
participar de ensaios locais de outras casas de oração, para não interferir no
equilíbrio musical da orquestra dessa congregação, alterando com isso o seu perfil.
Conforme também já exortado, os ensaios locais devem, sempre que possível, ser
realizados antes do culto, podendo ao final ser servido um pequeno lanche, para
em seguida os músicos e organistas participarem do culto.
Nas localidades onde o irmão Encarregado Local estiver com dificuldade para o
atendimento, por questões de saúde ou outra necessidade, deverá dirigir-se ao
Ministério Espiritual, que designará um Encarregado Regional ou mesmo outro
Encarregado Local para auxiliar nessa casa deoração.
A finalidade dos ensaios é o aperfeiçoamento musical, e não devem ser
realizados exercícios que não trazem proveito para essa finalidade conforma
orientações já recebidas em anos anteriores.

4- REUNIÕES MUSICAIS EM TODAS AS REGIONAIS


Conforme Deus for preparando, a partir do próximo ano serão realizadas
reuniões com irmãos Encarregados Regionais, Locais, irmãs Examinadoras,
273
Instrutores e Instrutoras, em todas as Regionais do Brasil onde são realizadas as
Assembleias Gerais, repetindo os ensinamentos apresentados na Reunião
Anual de Encarregados Regionais em São Paulo. Nessas Reuniões Regionais os
irmãos poderão levar seus instrumentos.

5- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS


Conforme orientação já dada anteriormente, não devem ingressar em nossas
orquestras instrumentos como SAX BAIXO, SAX SUPER BAIXO, TUBAX, tendo
como limite o SAX BARÍTONO. Não devem ingressar também CONTRA FAGOTE,
CONTRA CLARONE ou FLAUTA BAIXO.

6- IRMÃS INSTRUTORAS – NÃO REALIZAR CADASTRO


Orientamos as irmãs Examinadoras a não manterem cadastro de instrutoras já
pré-selecionadas para indicação a quem deseja iniciar seus estudos. As irmãs
candidatas têm liberdade de estudar em qualquer escola de música ou
instrutora, desde que nos testes ou exames apresentem o conteúdo
necessário, e que executem os hinos com a perfeição esperada.
7- GRUPOS QUE SE REUNEM PARA PARTICIPAR DE ENSAIOS
Tem surgido a novidade de irmãos que tocam o mesmo tipo de instrumento, e
que combinam entre si para todos participarem de um mesmo ensaio ou culto.
Essa prática é desaconselhável pois, além de ocupar muitos lugares dos
músicos daquela casa de oração, traz desequilíbrio à orquestra.

8- REUNIÕES TÉCNICAS POR CATEGORIA DE INSTRUMENTO


Com a aprovação da Reunião Regional Ministerial dos Anciães, poderão ser
realizadas reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de
instrumentos. Deverão acompanhar essas reuniões os irmãos Encarregados
Regionais e Locais da região, porém as orientações técnicas serão ministradas
por algum irmão especialista naquele instrumento.

9- POSICIONAMENTO DOS INSTRUMENTOS NA ORQUESTRA


Os instrumentos devem estar posicionados de acordo com a sua respectiva
família, seguindo a ordem: CORDAS, MADEIRAS, SAXOFONES E METAIS. Dentro
de cada família, devem estar posicionados os mais agudos à frente dos mais
graves. Portanto, violas e violoncelos ficam logo após os violinos; o sax barítono
fica após o sax-alto, e assim por diante.

10- PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÃO DE MÉTODOS


Constará da lista de sugestões para o Programa Mínimo apenas poucos nomes
de Métodos tradicionais, já por muito tempo utilizados. Ressalta-se,
entretanto, que tais Métodos são apenas uma referência, podendo cada
instrutor(a) indicar ao aluno iniciante qualquer outro método similar, desde

274
que seu conteúdo forneça condições para um aprendizado efetivo, capacitando
o candidato à perfeita execução dos hinos. A indicação deve recair sobre um
método para o qual o instrutor(a) tenha total domínio, o que vai permitir o
maior proveito possível no ensino e no aprendizado.
Outrossim, nos Testes e Exames para Oficialização deverão ser aceitos os
métodos que foram utilizados pelo candidato(a) nas suas aulas, desde que
apresente o conteúdo já citado. Lembramos que atualmente o único método
oficial da Congregação Cristã no Brasil é o Método de Teoria e Solfejo – MTS,
com aplicação ao Hinário.
PROGRAMA MÍNIMO – SUGESTÕES DE MÉTODOS OUTUBRO/2014

As indicações são métodos de referência para cada instrumento. Podem


ser utilizados quaisquer outros métodos similares, desde que esses outros
métodos também capacitem à execução dos hinos com perfeição
(conteúdo).
Os encarregados e instrutores devem orientar a escolha do método que
será utilizado nas aulas. Deve ser escolhido aquele que o instrutor tiver o
melhor domínio técnico, obtendo-se assim grave aproveitamento nas
aulas.
Nos testes (Reuniões de Jovens ou Exames para Oficialização) deve ser
utilizado o método que o candidato usou nos seus estudos, sempre
observando que as lições exigidas demonstrem que o candidato tem
condições de executar os hinos com perfeição.
O Método de Teoria e Solfejo (MTS) da CCB é suficiente para o
aprendizado da teoria musical, Não é obrigatório que algum método
complementar seja utilizado. Nos testes e exames de oficialização, a teoria
musical será cobrada baseada apenas nos exercícios do MTS.

Para todos os instrumentos (Irmãos e Irmãs):

 Hinos
 Reuniões de Jovens e Menores: 431 a 480
 Oficialização: hinário completo (inclusive coros)

 Método de Teoria e Solfejo (MTS) - 2014


 Reuniões de Jovens e Menores: até o Módulo 10
 Oficialização: completo (não incluir o apêndice)

Sugestões de Métodos para cada instrumento:


Instrum Reuniões de Jovens e Menores Exame para Oficialização
ento
Violino N. Laoureux - Vol. 1, até pag. 35 N. Laoureux - Vol. 1
(ou similar) completo (ou similar) + Vol.
3, até pág. 24 e da pag. 44 a
275
53 (ou similar)
Viola All form Strings – Vol. 1 completo All for Strings - Vol. 1 e 2
(ou similar) completos (ou similar)
Violonce Dotzauer - Vol. 1, até pag. 40 - Dotzauer - Vol. 1 completo +
lo lição 80 (ou similar) Vol. 2, até pag. 19 - lição 154
(ou similar)
Flauta Parés, até pag. 41 ou Galli, até Paré ou Galli, completo (ou
pag. 41 (ou similar) similar)
Oboé Giampieri, até pag. 21 (ou Giampieri, até pag. 50 (ou
similar) similar)
Fagote Giampieri, até pag. 18 (ou Giampieri, até pag. 43 (ou
similar) similar)
Clarinet Nabor Pires Camargo, até lição Nabor Pires Camargo, completo
e 36 (ou similar) (ou similar)
Clarone Giampieri, até pag. 28 (ou Giampieri, completo (ou similar)
similar)
Trompet Amadeu Russo, até pag. 23 (ou Amadeu Russo, até pag. 40 (ou
e(*) similar) similar)
Trompa Capranzano – 1ª parte (ou Capranzano – completo + C.
similar) Kopprasch (ou similar)
Saxofon Amadeu Russo, até pag. 22 (ou Amadeu Russo, até pag. 55 (ou
e similar) similar)

Órgão 1) 2º Schmol – completo (ou 1) Métodos da Reunião de Jovens


similar) + e Menores +
2) G.Bull op. 90 (ou similar) + 2) Burgmüller op. 100 (ou similar)

3) Czerny – Barrozo Neto – Vol. 1,


+
3) Bach – O Pequeno Livro de
30 lições a escolher (ou similar)
+ Anna Magdalena (ou similar) +
4) Escalas: Maiores e Cromática (1 4) Escalas: Maiores e
oitava) + Menores (harm) e
5) Arpejos: Maiores –
Cromática – 2 oitavas
posição fundamental (1
+
oitava) +
5) Arpejos: Maiores e
6) Hinário: hinos 431 a 480 com
pedaleira Menores(harm) – 2 oitavas +
6) Hinário completo, com
pedaleira e coros a 4 vozes
(*) Também válido para Cornet, Flugelhorn, Trombonito, Trombone, Euphonium
(Bombardino), Saxhorn, Barítono, Tuba.
Obs: 1: Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano poderão
apresentar também a voz do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão
apresentar a voz principal de seu instrumento e a voz do soprano.
Obs: 2: Os violinos deverão estudar a voz do soprano também 8ª acima,
conforme orientações contidas no Hinário para as Cordas.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2015


REUNIÃO ANUAL DE IRMÃOS ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS E
IRMÃS EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DA CAPITAL E GRANDE SÃO PAULO
EM 17 DE OUTUBRO DE 2015 NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS-SP.
ESTES TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DEVEM SER REPETIDOS EM TODAS AS
REUNIÕES PARA ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS E
EXAMINADORAS DE ORGANISTAS DE TODO BRASIL COMO, TAMBÉM, NAS

276
REUNIÕES MINISTERIAIS REGIONAIS COM A PRESENÇA DOS IRMÃOS
ANCIÃES, DIÁCONOS E COOPERADORES DO OFÍCIO MINISTERIAL.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
Somente os tópicos assinalados com asterisco ( * ) deverão ser lidos nas
congregações perante a irmandade
*1 – EXECUÇÃO DOS NOSSOS HINOS.
O estilo sacro no qual são escritos todos os nossos hinos e côros, exige a
execução sóbria, pura e exata daquilo que está na partitura (hinário). Não
devemos alterar esse estilo. Lembramos ainda que, com o advento da internet
(redes sociais), harmonizações diferentes que tiram o sentido sacro se
propagam rapidamente. Portanto, pedimos não divulgar tais gravações.

*2 – TROCA DE CATEGORIA DE INSTRUMENTO.


A mudança de categoria de instrumento só poderá ser realizada em casos de
enfermidade do irmão ou necessidade da orquestra, e após a aprovação do
Ministério Espiritual, em comunhão com o Encarregado Regional e Local.
Lembramos também que a compra do instrumento, para tocar nos cultos, só
poderá ser realizada após essa aprovação e só iniciará a tocar após o teste com
o novo instrumento, realizado com o Encarregado Regional. Não se trata de
nova oficialização.

*3 – ENSINO MUSICAL.
O Irmão(ã), antes de iniciar o aprendizado, deverá ser apresentado pelo
Encarregado de Orquestra Regional ou Local ao Ministério Espiritual para receber
as instruções e os conselhos concernentes à parte doutrinária e regulamentar.
Após isto, havendo concordância, será liberado a participar do estudo musical.
Para um melhor aproveitamento do conjunto musical, o mesmo não deve
adquirir seu instrumento sem antes consultar o Encarregado Local ou Regional
sobre a necessidade da orquestra, lembrando que consta do Método de Teoria
e Solfejo a lista dos instrumentos aceitos. (Vide página 86 do MTS)
ATENÇÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO PARA O MINISTÉRIO, ENCARREGADOS
REGIONAIS E LOCAIS DE ORQUESTRAS E EXAMINADORAS DE ORGANISTAS.
4 – INSTRUMENTOS ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS.
O Ministério, preocupado com o volume de som e timbre bem mais potente que
alguns instrumentos proporcionam, especialmente os saxofones e metais, resolve
orientar a todos os Encarregados Regionais, Encarregados Locais e Instrutores dos
Grupos de Estudos Musicais que, doravante passem a trabalhar e zelar para um bom
equilíbrio sonoro de nossos conjuntos musicais, observando e colocando em prática,
a partir desta data, a alista dos instrumentos aceitos e respectivos percentuais de
cada família, apresentados na página 86 do Método de Teoria e Solfejo da

277
Congregação Cristã no Brasil (MTS), que deve servir de base para o Encarregado de
Orquestra a fim de orientar os novos Irmãos na aquisição de seus instrumentos,
observando primeiro as quantidades já existentes naorquestra.
Quanto à família dos Saxofones, convém observarmos a grande quantidade já
existente, procurando, na medida do possível, encaminhar os irmãos na melhor
escolha das famílias apresentadas, principalmente as cordas. No MTS aparece, a
título de informação, a existência do Sax Barítono nas tonalidades Mib e Sib como
fazendo parte da família dos Saxofones, porém, nas orquestras da Congregação
Cristã no Brasil, somente serão aceitos em Mib. Não devem ingressar Sax Barítonos
em Sib. Nas próximas impressões do MTS será tirada essa anotação. Lembramos
que nenhum outro instrumento modificado em sua forma original deverá ser aceito.

5 – MÚSICOS E ORGANISTAS JÁ OFICIALIZADOS.


Os Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas não realizar nenhum
outro teste para músico e organistas já oficializados, mesmo quando chegam
de mudança vindo de outras localidades. Poderão dar alguns conselhos a fim
de melhorar sua condição musical.

6 – EXERCÍCIOS DESNECESSÁRIOS EM NOSSOS ENSAIOS LOCAIS E REGIONAIS.


Temos visto ensaios em que são feitos exercícios desnecessários em sem uma
finalidade musical, executando notas que não constam do hinário. Os ensaios
devem ser usados para corrigir erros de execução e interpretação da orquestra
nos cultos.

7 – EXECUÇÃO DA MEIA HORA E INTRODUÇÕES.


As organistas devem executar os hinos na meia hora com intensidade suave para
trazer comunhão à irmandade, procurando sempre sobressair o soprano, para
que a irmandade identifique a melodia desses hinos. O andamento na meia
hora deverá ser próximo à velocidade mínima encontrada no título do hino,
sempre obedecendo a proporção dos valores das notas musicais. Já, nas
introduções, devem ser observadas as velocidades anotadas nos hinos.
8 – MÚSICOS E ORGANISTAS NÃO OFICIALIZADOS.
Considerando que, a partir de janeiro de 2015, o MTS (Método de Teoria e
Solfejo) é o método oficial de ensino da Congregação Cristã no Brasil (CCB), os
irmãos Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas deverão fazer
exames de oficialização para músicos e organistas que já tocavam nos cultos
oficiais sem serem oficializados(as) até 31/12/2014, respeitando a capacidade
musical de cada Irmão ou Irmã, tomando cuidado para não desestimular
aqueles que desejam continuar seus estudos, mesmo já oficializados.

9 – ENSAIOS EXTRAS.
Somente devem ser realizados ensaios locais e regionais que constam dos

278
respectivos calendários oficiais. O Ministério já foi exortado a não permitir a
realização de ensaios extras.

10 – ENCARREGADOS REGIONAIS – ATENDIMENTOS.


Os Encarregados Regionais foram apresentados para atender as
necessidades musicais em suas respectivas regiões. Não devem, portanto,
atender ensaios regionais e locais em outras regiões, sob nenhum pretexto. As
localidades que não têm Encarregados Regionais, já são atendidos por algum
mais próximo ou responsável por aquela região, não havendo necessidade de
irem irmãos de outras regiões.

11 – COMPOSTURA E ATENDIMENTO DOS ENCARREGADOS NOS ENSAIOS.


O atendimento dos ensaios pelo Encarregado Regional ou Local deve ser
com boa compostura, simplicidade e ater-se somente à parte musical, não
misturando ensaio musical com busca de dons, pregações, testemunhos e
outros.

12 – REUNIÕES MINISTERIAIS – NÃO COMPARECER


ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS.
(Repetição do tópico 18, de 2002)
Em reuniões anuais (RGE) em reuniões regionais ministeriais, não devem
comparecer Encarregados Regionais ou Locais de orquestras. Encarregados
Regionais que tiverem ensaios para marcas, procurem se comunicar com os
Anciães que atendem a parte musical.

13 – REGÊNCIA NOS CULTOS


Conforme tópico de 2010 deve haver regência somente nos ensaios e nos
grupos de estudos musicais. Nos cultos e demais serviços divinos fica suprimida
a regência, permitida somente em casos de desencontro de andamento,
lembrando que no final, após o culto, toca-se somente uma estrofe e o coro, se
houver.

ADENDO AOS TÓPICOS DE ENSINAMENTOS


Na reunião, um dos servos de Deus ancião exortou-nos também no seguinte
sentido:

 ENSAIO COM A IRMANDADE.


Poderá ser realizado em um dia de culto após os testemunhos, podendo ser
reduzido o tempo da liberdade para testemunhar ou até mesmo suprimida essa
liberdade, pois é uma medida excepcional. O tempo do ensaio será de 20 de 25
minutos, terminando por volta de 8:25.

279
 ATENDIMENTO DOS ENSAIOS.
O ensaio deve ser atendido pelo encarregado regional ou local designado para
atender. Ancião, cooperador do ofício ministerial ou diácono não deve reger. Há
em nosso meio crianças que têm tendência para regência, mas não deve serem
chamadas para reger pois não há nenhum benefício musical nessa prática.

 TÓPICOS – NÃO ALTERAR.


Não devem ser alterados em nenhuma hipótese os tópicos de ensinamentos em
nenhuma região do Brasil, ou até mesmo no exterior, pois a Obra de Deus é
uma só. Não devem também ser distorcidos os ensinamentos.

 ANDAMENTO.
Tem se notado muita divergência no andamento dos hinos de congregação
para congregação, inclusive numa mesma cidade. Os irmãos encarregados de
orquestra devem zelar para que seja seguida a média das velocidades citadas
no hinário, inclusive para que os irmãos de mais idade consigam acompanhar a
orquestra.

 NÃO ADIANTAR NA ENTRADA DOS HINOS. NEM


ENCARREGADOS NEM MÚSICOS.
Os irmãos encarregados não devem entrar adiantado no início do hino. Deve
orientar os músicos para que não façam isso também. Todos devem entrar
juntos.

 NÃO DESVIAR O SENTIDO SACRO DOS HINOS.


Não devem ser realizados nos ensaios exercícios que tiram o sentido sacro dos
hinos. Nos cultos também não devem ser executados de forma inconveniente,
como tocando forte, passagens que não existem no hinário, etc., atrapalhando
o louvor dos demais músicos. Isso profana o louvor a Deus. Os encarregados de
orquestra devem zelar para que isso não ocorra. Foi citada a passagem dos
filhos de Eli que profanavam a oferta do Templo, e o Senhor desagradou deles
e de Eli, que nada vez por se tratar de seus filhos.

280
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2016

TÓPICOS DA PARTE MUSICAL APRESENTADOS EM REUNIÃO GERAL ANUAL DE


ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS DE 21 A 26 MARÇO DE 2016

*17 – ROTAS DE FUGA (ATENDIMENTO A EXIGÊNCIA LEGAL) Este tópico substitui o nº 19 de


2006 Em atendimento a exigência legal do Corpo de Bombeiros, transmitimos aos servos de
Deus e à irmandade em geral a necessidade de mantermos desobstruídos os corredores da casa
de oração que são chamados de Rotas de Fuga. Isso porque caso haja necessidade de saída
rápida da irmandade, não haja obstrução, tanto por estojos como caixa de instrumentos.
Quanto a músicos que venham de outras congregações e encontram os lugares que pertencem
aos músicos já preenchidos, vindo por isso a tocar seus instrumentos em pé nos corredores,
deixando estojo do instrumento no chão ou próximo às saídas do salão da casa de oração, fica
deliberado que não mais será permitido que músicos toquem seus instrumentos em pé nos
corredores. Cada congregação já tem um número de estantes compatível com sua necessidade,
os quais não serão ser aumentados.

*18 – INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS E INSTRUMENTOS DE


GRANDE PORTE
Como os irmãos sabem, continuamos não aceitando o ingresso em nossas orquestras de
acordeões e instrumentos como sax-baixo, sax-barítono em Si bemol, contrabaixo, sax-
superbaixo, baixo-tuba, contrabaixo de cordas que se toca em pé, flautim, requinta ou qualquer
outro instrumento modificado em sua concepção original. Saxofones mais graves que o sax-
barítono em Mi bemol também não são aceitos. Aconselhamos aos caros irmãos que se
enquadrem nesse ensinamento, principalmente considerando-se que esse tópico refere-se às
Reuniões Anuais de Ensinamentos de 2010 e 2014. Os que já estão na orquestra permanecem,
mas aconselhamos que troquem de instrumento, por um que seja aceito na orquestra. Quanto
aos instrumentos de grande porte, que ocupam muito espaço tanto na orquestra quanto no
local onde se acomodam os seus estojos, comunicamos aos nossos caros irmãos músicos
possuidores desses instrumentos, que doravante não devem tocá-lo em outras congregações,
dada a dificuldade que oferecem às orquestras que já estão com seu número de músicos
completo. Aos músicos que ainda tocam instrumentos não aceitos, bem como instrumentos
de grande porte, orientamos que, se acaso mudarem para outra localidade, seja no Brasil ou no
exterior, deverão submeter-se à análise do ministério e do encarregado para o seu ingresso
naquela orquestra.
*19 – EXECUÇÃO DOS NOSSOS HINOS
O estilo sacro no qual são escritos todos os nossos hinos e coros, exige a execução sóbria, pura
e exata daquilo que está na partitura (hinário). Não devemos alterar esse estilo. Lembramos
ainda que, com o advento da internet (redes sociais), harmonizações diferentes que tiram o
sentimento sacro se propagam rapidamente. Portanto, pedimos não divulgar tais gravações.
Exortamos à cara irmandade a cantar os nossos hinos, evitando cantar hinos que não constam
de nosso hinário.

281
*20 – FORMAÇÃO DE GRUPOS DE INSTRUMENTOS DA MESMA CATEGORIA
Tem havido em alguns locais ajuntamento de irmãos músicos que tocam o mesmo instrumento,
os quais combinam por meio de mensagens de congregar em uma determinada casa de oração.
Isto provoca transtornos e instabilidade na orquestra. O ministério reprova esse procedimento.

*21 – NÃO TOCAR EM FUNERAIS


Na realização dos serviços divinos em funerais, os hinos devem ser somente cantados, não se
admitindo acompanhamento de instrumentos musicais, nem antes, nem durante e nem depois.

*22 – LEMBRANÇAS NO FINAL DE ENSAIO OU REUNIÃO DA MOCIDADE


O Ministério solicita que nos finais de ensaios regionais, reunião da mocidade ou outro serviço
divino, não se faça a distribuição de pequenas lembranças, doces, cartões com dizerem bíblicos
e convites para outros serviços, pois essa prática não combina com os serviços que se oferecem
a Deus. Tampouco deve haver divulgação ou convite para ensaios e reunião de menores e de
mocidade, muito menos, em se tratando de ensaio regional, apresentar o menu que haverá
para o almoço daquele dia. Essas práticas são reprovadas pelo Ministério, pois são de caráter
carnal, não devendo haver entre o povo de Deus.

*23 – SERVO INÚTIL


O ministério sente-se na necessidade de esclarecer a toda nossa irmandade quanto ao uso da
expressão “Servo Inútil”, empregada no hino 260 do nosso hinário número 5. Em Lucas,
17:9/10, disse o Senhor Jesus: “Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi
mandado? Creio que não; assim, também vós quando fizerdes tudo o que vos for mandado,
dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que deveríamos fazer.”
A nossa utilidade nesta graça deve ser observada somente por Deus, e não por nós mesmos.
Assim pela Palavra, devemos ser sempre bons e fieis servos, porém jamais nos consideramos
úteis, pois isso é atributo de Deus e não nosso. A conduta má e negligente levou o servo que
recebeu um talento à inutilidade perante os olhos do seu senhor, sendo ao final lançado nas
trevas exteriores (Mat. 25:30), porém aquele que fez tudo o que o Senhor mandou foi
considerado bom e fiel servo. Assim, em nenhum de nós está a condição de considerar-se a si
mesmo como sendo um servo útil. Por isso disse o Senhor Jesus em Mateus 23:12, “E o que a si
mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Assim, ao
cantarmos o hino 260 de nosso hinário, estamos nos apresentando humildemente perante o
nosso Deus, e o próprio Senhor Jesus, nos deus esse exemplo de humildade foi “...achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”
(Fil.2:8).

*25 – EXCESSO DE RUÍDO NAS IGREJAS

282
Dirigimo-nos a toda irmandade, apresentando-lhes a necessidade de respeitar e dar
cumprimento às legislações municipais que combatem a poluição sonora nas cidades. É
considerada poluição sonora todo o ruído que ultrapasse os níveis já estabelecidos os quais
dependem da zona urbana onde estiver a fonte geradora desse ruído. Todos os serviços divinos
onde se canta com auxílio de instrumentos musicais e faz-se uso de microfones, são
considerados fontes geradoras de ruído. Assim, se o som produzido pela igreja, ultrapassar os
limites estabelecidos por lei, será considerado infração e passível de pesadas multas, podendo
culminar com o encerramento de suas atividades.
É necessário considerar que mesmo que o ruído interno (som) não incomode os vizinhos,
contudo não deve ultrapassar o nível de 90 db(A), pois acima desse limite, torna-se prejudicial
à saúde humana. Dada a essa condição, o Ministério da Congregação Cristã no Brasil comunica
a toda irmandade que tantos nos cultos, como nos ensaios e demais santos serviços deverão
observar atentamente a orquestra, instruindo os músicos e organistas a tocarem seus
instrumentos com baixo volume de som, não se esquecendo que durante a oração e a pregação
da Palavra deve haver também controle em sua manifestação, evitando gritarias
desnecessárias.
Esperamos que haja por parte de todos os músicos e a irmandade em geral a compreensão
quanto a essa grande necessidade, pois assim evitaremos quanto a multas que podem surgir e
o fechamento de alguma casa de oração, fato já ocorrido em alguns lugares.
Outrossim, devemos procurar estabelecer e manter um bom relacionamento com nossos
vizinhos, como também termos o cuidado ao estacionar nossos veículos, evitando transtornos.

44 – CULTOS COM PARTICIPAÇÃO DE JOVENS E MENORES


Em alguns lugares no Brasil e no Exterior, dada a grande distância da casa de oração aos lugares
onde vivem as famílias de nossa irmandade e também ao pequeno número de crianças e jovens,
não há Reunião de Jovens e Menores. Porém, havendo necessidade de estabelecer um culto
com a participação de jovens e menores, o Ancião que atende esta congregação deverá
apresentar a necessidade em Reunião Regional Ministerial; se deliberada deverá obedecer a
seguinte ordem:
 Os três primeiros hinos serão chamados pelos jovens e menores, após será realizada a
oração do Pai Nosso, a oração orientada e em seguida a oração pela Igreja;
 Após, canta-se mais um hino, abre-se a liberdade para os recitativos, em seguida a
liberdade para a irmandade testemunhar;
 Canta-se outro hino, exorta-se a Palavra, oração de agradecimento pelo culto e canta-se
o hino de encerramento.
Quanto aos músicos jovens e menores não oficializados, participarão com os demais músicos
presentes no santo culto, de acordo com sua capacidade musical. Tendo organista jovem,
aprovada em teste para reunião de jovens e menores, poderá tocar os três primeiros hinos.

283
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2017
TÓPICOS DA PARTE MUSICAL, APROVADOS EM REUNIÃO GERAL ANUAL DE
ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS EM 13 E 14 DE
ABRIL DE 2017 ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS E EXAMINADORAS
DE ORGANISTAS

1- FINALIDADE DA “MEIA HORA” NOS CULTOS


A finalidade dos hinos executados pela organista e do hino do silêncio durante
a meia hora, tem por objetivo que a irmandade permaneça em silêncio, em
santa meditação e comunhão com Deus, enquanto espera o início do santo
culto.

2- MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL


Com o objetivo de uniformizar e reorganizar nossas orquestras foi criado o
MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL, em conformidade com os nossos
tópicos das Reuniões Anuais de Ensinamentos e aprovado na reunião do
Conselho de Anciães Mais Antigos do Brasil no dia 28/11/2016. Esse material
será apresentado em todas as regionais, para uma boa compreensão do seu
conteúdo e objetivos.

3- INSTRUMENTOS ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Doravante não será permitido o ingresso, em nossas orquestras, de
instrumentos que não constam no Manual de Orientação Orquestral. Os
instrumentos não aceitos e em desacordo com os tópicos editados
anteriormente, que ainda estejam na orquestra, só poderão ser tocados em
suas comuns congregações.
Necessidades específicas de adaptação por causa de deficiências físicas, visuais
ou auditivas, deverão ser analisadas primeiramente pelo Ministério, antes de
qualquer decisão.

4- INGRESSO DE CANDIDATOS NOS GRUPOS DE ENSINO


MUSICAL - GEM
Antes do início nos Grupos de Ensino Musical os candidatos devem ser
apresentados primeiramente ao ministério, para orientação quanto à doutrina e,
na ocasião, serão autorizados através de formulário específico. Após a
liberação do ministério o Encarregado Local deverá expor os deveres e
obrigação ao futuro candidato conforme o Regulamento das Orquestras e o
manual de orientação.
Em situações especiais poderá haver exceção com iniciação fora do ano letivo,
quando deverá ser nominado um instrutor para atender essa situação.
5- NÚMERO DE ORGANISTAS EM CADA CULTO

284
O número oficial de organistas que tocam por culto é de uma organista. Onde
houver necessidade, poderão tocar até 3 irmãs organistas em um mesmo culto,
ou seja: uma tocará a meia hora, outra tocará o hino do silêncio e os três
primeiros hinos e outra tocará os demais hinos. Este procedimento poderá ser
adotado, também, nas reuniões de mocidade, batismos, etc. Em cada regional o
ministério será responsável pelas necessidades de sua respectiva região.

6- ÓRGÃO ELETRÔNICO NAS CASAS DE ORAÇÃO


Devido ao grande número de organistas, ocorrem alguns casos de serem
colocados mais de um órgão em Ensaios Regionais e reuniões da mocidade. Essa
forma não foi aprovada, devendo haver apenas um órgão eletrônico em cada
congregação. Pode ser colocado mais de um órgão nas localidades onde há
testes de organistas e exames de oficialização, somente para essa ocasião.
Todas as irmãs organistas devem comparecer aos Ensaios Locais e Regionais,
pois mesmo que não haja tempo suficiente para que tocas toquem, poderão
tomar conhecimento dos andamentos e demais esclarecimentos que serão
dados.

7- TESTES PARA CULTOS OFICIAIS PARA MÚSICOS E


ORGANISTAS
Tendo em vista a necessidade de várias regiões para a realização dos testes,o
ministério reconsidera a oportunidade de se realizar testes para tocar nos cultos
oficiais, antes do exame de oficialização, aos que já forem batizados (as), em
conformidade com as fases de ingresso na Orquestra (conforme Histórico Musical
e Instruções Regulamentares para as Orquestras).

 Irmãs: Havendo vaga em suas respectivas comuns congregações. O


referido teste deverá ser aplicado pela Examinadora de organistas.
Nas regiões onde não houver Examinadora de organistas ficará a
cargo do Encarregado Regional.

 Irmãos: Na ausência do Encarregado Regional os testes poderão ser executados


pelo Encarregado Local. Após o ingresso nos cultos oficiais terão um período de
tempo no qual deverão dedicar-se ao aperfeiçoamento do ensino musical para
sua oficialização.

ATENDIMENTO DE EXAMES DE OFICIALIZAÇÃO DE


MÚSICOS E ORGANISTAS
O exame de oficialização deve ser feito em dia exclusivo e não por ocasião de
Ensaios Regionais ou Locais, na seguinte ordem:
Abre-se o serviço, em nome do Senhor Jesus, com uma oração realizada pelo
Ancião que preside. Após a oração o Encarregado Regional e/ou Examinadora de

285
organistas procederá ao exame. O Ancião deverá permanecer na congregação
durante o decorrer do exame. Após todos serem examinados, o Ancião lerá a lista
com os nomes e respectivos instrumentos dos aprovados e procede com os
ensinamentos e doutrina concernentes à música.
Após os ensinamentos o Ancião fará a oficialização dos aprovados e em seguida a
oração apresentando-os a Deus e também o agradecimento. Na primeira
oportunidade subsequente ao exame de oficialização, os músicos que foram
aprovados e oficializados devem ser chamados à frente da irmandade, em culto
oficial na sua comum Congregação e durante a liberdade para testemunhos,
apresentados como músico ou organista oficializados. Esse culto (na qual o
músico será apresentado) deverá ser atendido, preferencialmente, por um
Ancião.

8- PRESIDÊNCIA NOS ENSAIOS REGIONAIS


Os Anciães devem ter cuidado na presidência dos Ensaios Regionais, pois se
têm notado alguns Encarregados procedendo de forma inadequada na regência,
com pregações e profecias durante o ensaio, também apresentação de grupos
isolados e ou irmãos com maior capacidade para execução musical, havendo
total omissão da presidência. Também devem manter a disciplina no tempo de
duração do ensaio (2 horas).
Lembramos que, conforme tópicos anteriores poderão reger no máximo dois
Encarregados Regionais, tanto nos Ensaios Regionais, quanto nos Ensaios
Locais. O tempo entre a abertura e o início da regência não deve exceder 30
(trinta) minutos.

9- ENSAIOS COM A IRMANDADE


Poderá ser realizado em um dia de culto, suprimindo-se a liberdade dos
testemunhos (20 minutos) com a finalidade de adequar o canto da irmandade
com a intensidade e o andamento da orquestra. Também poderá ser
realizados, duas vezes por ano, em dia que não haja culto, um ensaio para a
irmandade com a finalidade de ensaiar hinos exclusivos para ocasiões
adequadas, sendo aberto com um hino, oração e Palavra e, após, passa-se o
atendimento para o encarregado Regional; na sua ausência, o Encarregado
Local poderá atender.
10- REUNIÕES PARA APRIMORAMENTO TÉCNICO
Deverão ser realizadas periodicamente reuniões com a participação de
Encarregados Regionais, Encarregados Locais, Instrutores com instrumentos e
Examinadoras e Instrutoras de Organistas, onde serão ministrados conteúdos
técnicos de proveito para aplicação nas orquestras e capacitação dos
instrutores nos Grupos de Ensino Musical, aplicados por irmãos que tenham
conhecimento técnico.

286
11- REUNIÕES DE APRIMORAMENTO TÉCNICO POR
CATEGORIA DE INSTRUMENTO
Conforme tópicos nº 8, da Reunião Anual de Encarregados Regionais de 2014,
ficou determinada a realização de reuniões de aprimoramento técnico por
categorias de instrumento. Deverão estar presentes nessas reuniões os irmãos
Encarregados Regionais e locais da região, porém as orientações técnicas serão
ministradas por um irmão especialmente designado nessa ocasião não
necessariamente Encarregado de Orquestra, porém com conhecimento
específico naquela categoria de instrumento. Essas reuniões devem ser
marcadas em comunhão com o Conselho Regional de Anciães.

12- MÉTODOS E APOSTILAS DESENVOLVIDOS PARA O ENSINO MUSICAL NA


CONGREGAÇÃO
O ministério delibera que métodos e apostilas desenvolvidos com
objetivos de ensino na Congregação, só poderão ser adotados após serem
considerados e aprovados pelo Conselho de Anciães Mais Antigos do Brasil,
reunidos em São Paulo, por ocasião da Reunião Geral Anual de Ensinamentos.

13- CONVITES PARA ENSAIOS E OUTROS SERVIÇOS


A divulgação de ensaios musicais, Reuniões de aprimoramento técnico, e
outros serviços da parte musical que são realizados na Obra de Deus é feita
somente através da Lista de Batismos. O Conselho de Anciães reprova a
publicação através de outros meios, tais como convites pelas redes sociais.

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS DE 2018


REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO
DO BRÁS, EM SÃO PAULO DE 26 A 30 DE MARÇO DE 2018
TÓPICOS DA PARTE MUSICAL

ATENÇÃO: SOMENTE OS TÓPICOS ASSINALADOS COM ASTERISCO (*)


DEVERÃO SER LIDOS NAS CONGREGAÇÕES, PERANTE A
IRMANDADE, MÚSICOS, ORGANISTAS E CANDIDATOS.
1- VAGAS PARA ORGANISTAS NAS ORQUESTRAS
A irmã que desejar fazer parte da orquestra, como organista, deverá
procurar o Encarregado de Orquestra e a Examinadora de Organista, se houver,
que encaminhará ao Ministério a fim de se inteirar sobre o testemunho e
disponibilidade de vagas preenchendo o formulário próprio.
Porém só poderá participar de testes e exame de oficialização, quando
houver vaga em sua comum congregação, e deverá ter concluído o programa
mínimo da respectiva fase.

287
Conforme tópicos de ensinamentos o número de organista por casa de
oração, para a confecção do rodízio, é obtido considerando o número de cultos
por semana multiplicado por três. Onde o número de organistas do rodízio
ultrapassa este limite, não poderão ser admitidas novas organistas enquanto
houver excedentes.
As irmãs organistas que mudarem de comum, só tocarão na comum
Congregação de destino se houver vaga. Caso contrário aguardarão que haja
vaga para ingressar no rodízio daquela comum Congregação.

2- TROCAS DE INSTRUMENTOS
As trocas de instrumentos se darão por enfermidade ou por necessidade da
orquestra, as trocas voluntárias de instrumentos que estão em desacordo com o
Manual de Orientação Orquestra (MOO) serão aceitas para adequação e equilíbrio
do conjunto musical.
Porém deve ser observada as orientações contidas no Regulamento das
orquestras e Manual de Orientação Orquestral (MOO) em conformidade com a
planilha de sugestão para formação gradativa e equilibrada das orquestras. Toda
a troca de instrumento deve ser efetuada na comunhão do ministério em
conjunto aos Encarregados Regionais e Locais, previamente avaliada em reunião
dos assuntos musicais de cada região.
3- AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTO MUSICAL
Todo o candidato antes da aquisição do instrumento musical, com a
finalidade de tocar na orquestra, deverá consultar o Encarregado Regional ou
Local, que orientará sobre a necessidade e indicará qual a categoria que o
conjunto necessita, conforme a tabela orientativa do MOO, para um bom
equilíbrio do conjunto.
O ministério comunica a irmandade que a escolha do instrumento deverá
ser orientada pelo Encarregado Regional ou Local conforme a necessidade da
orquestra para um bom equilíbrio.

4- DOAÇÕES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS


Havendo desejo de doar algum instrumento, a irmandade deve consultar
o Encarregado de Orquestra do destino, e certificar sobre a real necessidade de
instrumentos musicais daquela orquestra. Somente instrumentos aceitos, em
conformidade com o Manual de Orientação Orquestra – MOO, poderão ser
objetos de doação.
Ao chegarem ao destino estes instrumentos deverão ser entregues aos
Encarregados Regionais ou Locais que conhecem as necessidades a serem
atendidas.

5- INSTRUMENTOS NÃO ACEITOS EM NOSSAS ORQUESTRAS


Conforme tópico 03/2017, os instrumentos não aceitos e em desacordo
288
com o Manual de Orientação Orquestral deverão ser trocados e extintos de
nossas orquestras até o prazo de 31/12/2019; os que ainda estão nas
orquestras poderão tocar somente nos cultos e ensaios locais de sua comum
congregação. Delibera- se que não deverão tocar nos ensaios regionais, mesmo
que sejam na sua comum congregação. O Ministério e Encarregados de
Orquestra deverão vigiar sobre este assunto.

6- HINOS PARA OCASIÕES ESPECIAIS, ASSINALADOS COM ASTERISCO (*)


Orientamos a irmandade, músicos e organistas a não chamar hinos
assinalados com asterisco nos Cultos Oficiais, pois os mesmos são exclusivos para
ocasiões específicas, não devendo ser tocado durante a meia hora, hino do
silêncio e hino de despedida.

TÓPICOS A SEGUIR SOMENTE PARA O MINISTÉRIO, ENCARREGADOS


REGIONAIS, ENCARREGADOS LOCAIS E EXAMINADORAS DE ORGANISTAS

7- HINO DE ABERTURA NOS ENSAIOS REGIONAIS E REUNIÕES


ACOMPANHADAS PELO ÓRGÃO ELETRÔNICO
Nos Ensaios Regionais e Reuniões onde houver organistas o hino de
abertura deverá ter a introdução e execução acompanhado pelo órgão
eletrônico.
8- CONSCIENTIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS
QUANTO AO TRABALHO DE MELHORIA NA EXECUÇÃO DOS HINOS
Há Encarregados Locais e Regionais que continuam atendendo os ensaios em
desacordo com os ensinamentos que temos na parte musical, não atentando à
velocidade proposta no Hinário, e nem à articulação, dinâmica e intensidade,
além de executarem exercícios indevidos com nossos hinos.
É preciso que haja um despertamento nesses irmãos a se unirem aos demais que
estão empenhados nessa reorganização e orientação musical da Obra de Deus.
Em ocasiões especiais, e em orquestras de grande porte, havendo
necessidade, o Encarregado Local ou Regional poderá reger os primeiros
compassos do hino do silêncio e hino da despedida. Ou quando houver
algum desencontro na orquestra durante o culto, o mesmo poderá reger até
uniformizar o andamento. Essa prática não deve se tornar constante nos cultos,
pois há os que regem o hino de silêncio e também o hino de despedida, além de
tocarem todas as estrofes. Os que persistirem assim, poderão ser afastados de
seu cargo.

9- ADEQUAÇÃO DE INSTRUMENTOS QUE NÃO COSTAM DO MOO –


MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL
Nas localidades onde existem instrumentos não permitidos ou em

289
desacordo com o MOO – MANUAL DE ORIENTAÇÃO ORQUESTRAL os
Encarregados devem observar se o músico que toca tal instrumento tem
condições financeiras para adquirir um outro instrumento que seja permitido.
Se o músico que toca instrumento não permitido, tenha recebido por doação e
suas condições não lhe permitem essa adequação, o Encarregado de Orquestra
deve fazer notório ao Ministério para em comunhão buscar uma solução e
providenciar a troca do mesmo.

10- AVALIAÇÃO DE CANDIDATOS E CANDIDATAS EM EXAMES DE


OFICIALIZAÇÃO
Os candidatos a teste ou exame de Oficialização devem ser esclarecidos antes
de realizar os exames quanto aos critérios utilizados nessas avaliações. Quando
forem menores, fazer este esclarecimento também aos Pais, para não criar
expectativa de que a aprovação é automática.
Ao candidato não aprovado o mais adequado é dizer que ainda não está
suficientemente pronto para ser oficializado e apresentar a ele, e ao seu
respectivo Encarregado de Orquestra quais são os conceitos técnicos ou
teóricos que o candidato precisa evoluir, concluindo a etapa proposta no
programa mínimo antes de ser submetido novamente em um próximo exame.

11- MÚSICOS E ORGANISTAS NO CULTO DE JOVENS


Nos cultos realizados para jovens a noite, poderão tocar todos os músicos e
organistas jovens acima de 12 anos, batizados ou não batizados que já tocam
nas reuniões de jovens e menores.
12- ATENDIMENTO DAS REUNIÕES DE APRIMORAMENTO
TÉCNICO POR CATEGORIA DE INSTRUMENTO
Para uniformização em todo o Brasil, doravante estas reuniões deverão
ser atendidas exclusivamente por irmãos designados, e a solicitação da
marcação destas reuniões deverá ser feita através do e-mail:
musica.ccb.br@congregacao.org.br que indicará os irmãos para o atendimento
das mesmas. Para um bom andamento e uniformização destas reuniões
técnicas as regiões não deverão fazer tais reuniões em caráter isolado e por
iniciativa própria. Deverão ser marcadas em Reuniões Regionais pelos
Encarregados Regionais com anuência e comunhão do Ministério, e as mesmas
constarem em listas de Batismos e Diversos.

REUNIÃO GERAL ANUAL DE ENSINAMENTOS REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO


DO BRÁS EM SÃO PAULO DE 15 E 19 DE ABRIL DE 2019
TÓPICOS DA PARTE MUSICAL

290
*1. RODÍZIO DE ORGANISTAS PARA SANTA CEIA
No serviço de Santa Ceia iniciará tocando a organista escalada para aquele dia e o
fará até o hino 419, inclusive durante as rodadas se revezarão as organistas que
fazem parte do rodízio nos cultos oficiais daquela Congregação. Os hinos de
encerramento e de despedida devem ser tocados pela organista que iniciou o
serviço.
*2. ADEQUAÇÃO INSTRUMENTAL
Instrumentos não aceitos – são aqueles que não constam da relação de
“Instrumentos Aceitos” no MOO. Os irmãos que ainda tocam esses instrumentos
deverão ser orientados para, na medida do possível, até 31 de Dezembro de 2019,
substituírem por instrumentos que estejam de acordo com os Ensinamentos.
Instrumentos não recomendados – Poderão continuar sendo tocados, contudo,
não preenchem todos os requisitos para uma boa execução dos nossos hinos e por
esse motivo, orienta-se que a qualquer tempo e havendo condições, seja efetuada
a substituição por instrumento que esteja de acordoa recomendação do MOO. Os
referidos instrumentos são: Clarinete em dó 13 chaves, Trombone em dó, Eufônio
em dó e Tubas ou Eufônios de 3 pistos.
Acordeon – É vedada a inclusão de novos acordeons em nossa orquestra.
OS TÓPICOS A SEGUIR DEVERÃO SER LIDOS A SOMENTE NAS REUNIÕES DE
ASSUNTOS MUSICAIS
3. ANCIÃES QUE CUIDAM DA PARTE MUSICAL
Em todas as Reuniões Regionais Ministeriais, deverá ter anciães responsáveis pela
parte musical que, periodicamente (bimestral ou trimestral), reunirá com os
Encarregados Regionais e Examinadoras de Organistas para tratar assuntos da
parte musical. Os irmãos anciães indicados para esta finalidade devem ter
conhecimento musical
4. REUNIÃO MUSICAL ANUAL EM TODAS AS LOCALIDADES ONDE SE REALIZAM AS
REUNIÕES GERAIS ANUAIS DE ENSINAMENTOS - RGE

291
Será realizada anualmente nas localidades acima citadas reunião da parte musical
com a presença dos irmãos anciães responsáveis pela parte musical nas
Congregações. Encarregados Regionais de Orquestra, Examinadora de Organistas e
Encarregados Locais de Orquestras. Nessa oportunidade, serão apresentados os
Tópicos de Ensinamentos aprovados em Reunião do Conselho de Anciães do Brasil.
Posteriormente, deverão ser lidos nos Ensaios Regionais os tópicos que estiverem
com asterisco. A responsabilidade do agendamento é dos Anciães e essas
marcações ocorrerão por ocasião da Reunião do Conselho Estadual de Anciães.
5. CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA MÚSICO, ORGANISTA E APRENDIZ
No campo de observações deverá constar se é músico ou organista, que
instrumento toca e se já foi oficializado. Caso ainda não tenha sido oficializado, ou
é apenas aprendiz, deverá acompanhar a Ficha de Cadastro do GEM.
6. REGENCIA DOS HINOS DO SILÊNCIO E ENCERRAMENTO – RESPONSABILIDADE
POR CHAMÁ-LOS.
Não é necessário a regência dos hinos nas ocasiões acima citadas, a não ser os
primeiros compassos. Não é necessário perguntar ao irmão Ancião qual hino do
silêncio deverá ser tocado. Lembramos ensinamento antigo quanto à execução do
hino do encerramento, deverá ser tocado apenas uma estrofe ou uma estrofe e o
coro, se tiver.
7. ENCARREGADOS REGIONAIS DE ORQUESTRAS - FREQUENTAR REUNIÃO
PRÓPRIA.
Os irmãos Encarregados Regionais de Orquestras devem frequentar apenas as
reuniões específicas para qual são convocados, concernentes ao cargo que
ocupam, e não devem frequentar as Reuniões Regionais Ministeriais e Reuniões
para Cooperados de Jovens e Menores.

ÍNDICE REMISSIVO

292
Acordeon, 104, 109, 110 Ensaios com a irmandade, 307
Ensaios parciais, 59, 76, 120, 156,
Afinação, 18, 60, 69, 77, 132, 135, 160, 172, 173, 189, 192, 198, 200,
183, 214, 218, 221, 223, 224, 228, 208, 210, 217, 220, 221, 227, 228,
231, 237, 247, 254, 265, 266, 269, 230, 236, 248, 249, 271, 289
289, 290, 295 Ensaios regionais, 125, 152, 156, 160,
Andamento, 60, 77, 78, 121, 160, 173, 189, 202, 208, 209, 210, 217,
165,166, 173, 200, 208, 209, 210, 220, 227, 228, 237, 245, 246, 247,
236,237, 245, 259, 263, 271, 272, 256, 260, 290, 299, 302, 306, 310,
281,282, 285, 286, 288, 290, 295, 313
299,301, 303, 307, 310 Ensino musical, 191, 217, 220, 303,305
Aprimoramento técnico, 323, 327 Escola de música, 201, 209
Atendimento, 125, 207, 209, 219, Escolinhas, 279
237,283, 287, 306, 309 Estudo, 24, 303
Atribuições, 17, 292, 307 Exame, 25, 118, 123, 124, 142, 143,146,
Avaliação, 16, 243, 270, 272, 289, 153, 155, 159, 160, 174, 176,190, 207,
299,326
209, 217, 219, 227, 237,243, 245, 258,
Baixo tuba, 76, 92, 96, 94, 97, 99,
142,146, 166, 167, 247, 254, 272, 262, 276, 279, 289,299, 301, 312
294,297, 311 Examinadoras, 154, 157, 158, 201,218,
Batismo, 23, 60, 165, 173, 202, 210, 219, 221, 227, 235, 243, 245,256, 273,
220, 246, 280, 298 281, 288, 292, 298, 300,302, 305, 307
Bombardões, 282, 286, 309 Exortações, 237
Cabelos, 49, 248 Fanfarra, 58, 144
Fermata, 135, 154
Cantar, 245, 247
Carta de apresentação, 60, 144, Frequência, 120, 122, 290, 299, 305
156,167, 230, 247, 255, 257, 261, Gravações, 235, 238, 246, 248, 259,273,
273,275, 297 275
Harmônica, 26, 31, 35, 42, 77, 94, 97,
Cartas para exames, 283, 287
Contar tempos, 244 99, 117, 147, 197, 200
Corporações musicais, 60 Hino de abertura nos ens reg. 325
Doação, 152, 325, 326 Hino de despedida, 309
Doação de instrumentos, 308 Hino do silêncio, 136, 228, 232, 236,
258, 262, 283, 287, 309
Duração dos ensaios, 279 Horário, 25
Encarregados locais, 125, 153, Instrumentos modificados, 301
156,160, 161, 165, 166, 167, 208, Instrumentos não aceitos, 302, 313
209,210, 220, 227, 228, 235, 237, Intensidade, 47, 208, 244, 246, 247,249,
244,245, 271, 279, 283, 287, 295, 259, 295, 298, 307
298,299, 307 Introdução, 117, 118, 121, 137, 167,
Encarregados regionais, 13, 125, 173, 202, 221, 233, 244, 247, 282,
126,152, 153, 156, 159, 166, 167, 286, 292, 298
172,173, 189, 190, 200, 210, 218, Irmãs instrutoras, 313
237,245, 246, 247, 257, 258, 259, Marcação, 68, 80, 81, 153, 157, 160,
262,263, 273, 278, 283, 287, 292, 167, 175, 177, 219, 279, 282, 286,
295,296, 297, 301, 306, 307, 308, 310, 327
310 Meia hora, 47, 48, 121, 135, 157, 161,
Ensaio, 61, 175, 201, 210, 222, 238, 174, 176, 190, 209, 218, 244, 258,
257, 262, 271, 272, 292, 302, 309 262, 292, 317, 320
Ensaio extra, 173 293 Menores, 23, 161, 172, 176, 189, 198,
228, 259, 263 306
Métodos, 159, 199, 244, 314, 315 Registração, 47, 244
Metrônomo, 310 Reuniões, 23, 24, 59, 78, 79, 152, 156,
Missão, 246 161, 166, 167, 172, 189, 191, 198,
Músicos profissionais, 60, 273, 276, 200, 220, 229, 236, 243, 245, 248,
299 249, 259, 263, 273, 274, 278, 279,
Namoro, 49 282, 286, 288, 290, 291, 293, 297,
Não batizados, 172, 198, 245, 278 307, 310, 313, 314
Não oficializados, 155, 176, 257, Reuniões de evangelização, 229, 278
261, Reuniões de jovens, 228, 259, 263
275, 310 Reuniões familiares, 229, 278
Novidades, 245, 278, 310 Reuniões técnicas, 314, 327
Organistas, 47, 60, 120, 124, 126, Revezamento, 256, 257, 260, 261,
156,157, 160, 167, 173, 176, 191, 201, 302
202, 209, 217, 218, 219, 220, 221, Santa ceia, 134, 202, 208, 228, 232,
222, 228, 236, 243, 244, 245, 247, 247, 258, 262, 280
257, 258, 261, 262, 271, 272, 273, Sax baixo, 301, 313
275, 277, 281, 282, 285, 286, 287, Sousafone, 247, 272, 278
288, 289, 292, 303, 305, 306,308 Surdina, 310
Órgão eletrônico, 275, 321 Teste de meia hora, 221, 229
Pedaleira, 121, 157, 202Pedido de Testemunho, 22, 59
exame, 109, 113, 124, 145,263 Testes, 49, 120, 167, 176, 190, 201,
Pré-teste, 201, 203, 255, 258, 263, 217, 219, 243, 258, 262, 289, 312
303 Tocar sem oficialização, 257, 261
Programa mínimo, 176, 244, 303, Tocatas, 59, 156, 199, 236
314, 315 Troca de instrumento, 19, 220, 232,
Rabecão, 230, 297 258, 262, 279, 281, 285, 300, 309,
Regência, 156, 160, 166, 172, 198, 324
199, 201, 202, 208, 210, 217, 220, Último hino, 152, 190, 199, 228
227, 236, 237, 246, 258, 263, 271, Velocidade, 121, 272
283, 287, 288, 298, 299, 301, 303, Véus, 278
Viagens, 173, 209, 245, 278, 303, 310
Vibrato, 246

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