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DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
EDUCAÇÃO 1: APRENDIZAGEM
São Carlos
2004
1.INTRODUÇÃO
tentamos definir aprendizagem, embora ela esteja inserida em nosso cotidiano. Porém esta
aprendizagem. Poderíamos iniciar tentando estabelecer uma certa relação entre a fisiologia
e o aprendizado, mas isso se tornaria uma tarefa no mínimo árdua, pois os processos
envolvidos nesta relação são complexos e pouco conhecidos, embora seja evidente que
processo de avaliação por seu caráter subjetivo. A segunda abordagem, então, nos parece a
mais viável, pois o aspecto comportamental pode ser “medido” e, portanto, como forma de
indivíduo emite uma resposta que pode (e geralmente tem) conseqüências. Nesta
características críticas. Por exemplo, em estudos realizados com uma gaivota-mãe e com
seus filhotes (ao saírem da casca do ovo) foi observado que diferenças de forma e coloração
de bicos artificiais (usados em uma tentativa de se imitar o bico da mãe) apresentados aos
filhotes geram diferentes freqüências da resposta bicar. Bicos que mais se assemelham ao
da gaivota-mãe geram mais bicadas e este número é bastante aumentado quando as cores
Imaginemos um rato, preso em uma caixa onde sua única forma de obter alimento é
pressionado uma barra metálica. Quando o rato sente fome, ele irá procurar comida e ao
tipos de queijos refinados. Ora, a freqüência na qual o rato pressionará a barra quando ele
sentir fome deverá aumentar e muito. Porém se este banquete não for mais oferecido
da barra pelo rato é bastante diminuída. Em outras palavras, a resposta do rato vai depender
que a punição torna as conseqüências do responder menos provável. Esta punição - que
quando estes estímulos têm uma relação direta com a resposta, ou seja, a probabilidade de
‘castigo’ independente da resposta não faz com que a freqüência de resposta seja diminuída
tanto quanto o ‘castigo’ dependente da resposta. Se um indivíduo cessa sua resposta diante
de um estímulo aversivo, é dito que o indivíduo fugiu da situação proposta. Esta atitude é
diferente da esquiva, onde o estímulo aversivo não está presente quando a resposta
reforçada ocorre. Mais uma vez, não são meras questões gramaticais e sim diferentes
4.SITUAÇÕES DE ENSINO
diferenças entre a sala de aula e a análise da ciência do ensino. Às vezes, mesmo aplicando-
indivíduo não é alcançada. Para exemplificar as diferenças existentes entre estas teorias e a
prática podemos analisar o uso do controle aversivo nas escolas. Existe um consenso de que
os professores deveriam ser melhores preparados para sua atividade e possuírem recursos
(materiais, pedagógicos...) para conduzirem seu trabalho sem que haja a necessidade do uso
do controle aversivo. Porém, pela falta destas características, o professor faz-se valer de
métodos menos complexos (o controle aversivo, por exemplo). Existe também grandes
coisas, como por exemplo o ensino de disciplina associado com a criatividade: como o
professor pode ensinar alguém a ser criativo? Talvez o professor deva incitar a criatividade
e não ensina-la... Outro problema pode ser com respeito à como o professor pode conduzir
passado deste aluno para que um método de ensino adequado fosse empregado. Isso sem
Talvez a estratégia que melhor poderia ser utilizada seria quanto à motivação
do aluno. Porém, isso nos remete novamente ao comentado acima e, além disso, outros
fatores como ambiente escolar e familiar estão profundamente inseridos nesta análise. Mas
forma “consumir” boa música, bons livros e com isso poderem criar parâmetros que os
motivem. Nestes casos, a magnitude do reforço tem tanta (ou mais) influência na motivação
Com base nas teorias discutidas ao longo do curso fica evidente que todas as
não podem ficar em segundo plano diante das dificuldades inerentes da prática de ensino e
comportamentalista da aprendizagem, visto que isso nos fornece parâmetros confiáveis para
pesquisa.