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Manejo de risco: a íntima relação entre ser

um trader bem sucedido e o stop loss

28/06/10

Estratégia de saída

A estratégia de saída nada mais é do que determinar, no primeiro


momento, o stop loss da operação, para logo em seguida monitorar a
evolução dos preços através do stop gain. Este procedimento é a fronteira
para limitar os prejuízos e deixar os lucros fluírem, regra número um dos
traders.

A ideia de priorizar a estratégia de saída foi amplamente disseminada pelo


trader norte-americano Van K. Tharp, através de sua reconhecida obra
“Trade Your Way to Financial Freedom”, elaborada em 1998.

De acordo com Tharp, o trader deve ter consciência que estancar os


prejuízos é fundamental para ser bem sucedido no mercado, como mostra
o trabalho “The Value of Stop Loss Strategies”, desenvolvido
recentemente pelos mestres Adam Y.C Lei e Huihua Li nos Estados Unidos.

Muitos investidores pensam somente em encontrar o melhor ponto de


entrada e esquecem dos riscos da operação, afirma Tharp, erro que pode
custar todo seu patrimônio. Por isso, o “Manejo de risco” explorará neste
artigo algumas das principais ferramentas de stop utilizadas pelos traders.

Stop loss gráficoUma das estratégias mais primitivas utilizadas para


determinar o stop loss da operação é baseada na mínima do candle de
entrada, mais conhecida como Stop Curto. Nos guias de análise técnica
recomenda-se utilizar este método em operação de day trade, uma vez
que o Stop Curto costuma não ser eficiente, ou melhor, frustrante, nas
operações de swing trade.

Os investidores que utilizam o Stop Curto para swing trade usualmente


reclamam do “efeito violino”, quando o preço alcança o stop loss no
intraday e passa a subir, assim como o movimento do arco quando o
violinista toca o instrumento.

Para solucionar este impasse, os traders usualmente utilizam os pontos de


reversão do mercado, ou seja, suportes e resistências importantes, canais
de alta e de baixa, linhas de tendência, padrões gráficos e candlesticks.

Contudo, assim como no primeiro método, o investidor estará muito


exposto ao “efeito violino”, uma vez que muitas pessoas saberão onde o
stop loss foi alocado, já que é uma região evidente no gráfico. Sabendo
disso, outros investidores buscarão exercer suas posições nestes pontos
críticos, tendo em vista a grande probabilidade de ser exercido em função
do acúmulo de ofertas, e, portanto, não havendo necessidade de comprar
a níveis mais altos.

Stop loss baseado no preço


No nono capítulo do seu livro, Tharp sugere aos investidores buscarem
alternativas de stop “ilógicas” para o mercado e que fujam do ruído dos
preços. Para não ser mais um alvo do arco do violino, os guias de análise
técnica recomendam aos traders vincularem o stop à exposição ao
mercado.

Os métodos Martingale e Antimartingale, além do FFE (Fixed Fraction


Exposure), são alternativas interessantes ao investidor, pois propõem
limitar as perdas conforme o percentual exposto na operação, ou seja,
através da gestão do patrimônio, algo particular. Apesar de eficientes, os
métodos envolvem, essencialmente, cálculos arbitrários de exposição ao
risco, como a famosa regra de nunca arriscar mais de 2% do capital em
uma única operação.

Sem o amparo de uma base estatística, o investidor pode alterar sem


peso na consciência seu stop loss, na fé de uma reversão do mercado ou
sinal gráfico que transformará em um passe de mágica seu prejuízo
acumulado em lucro.

E aquela operação de swing trade transforma-se em posição de longo


prazo por conta da falta de disciplina do investidor, que carrega o papel
por meses ou anos para não exercer o prejuízo. Ou pior, encerra a posição
e o papel começa a subir. Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Stop loss programadoPara evitar a interferência humana na tomada de


decisão, cresce cada vez mais o uso de técnicas baseadas em osciladores
e na volatilidade dos candles com stop móvel. É comum se deparar com
sistemas fundamentados no cruzamento de médias móveis ou interligados
nas Bandas de Bollinger.

Contudo, a inserção da volatilidade dentro dos sistemas de gestão de


risco, utilizada por grandes instituições financeiras, vem sendo uma
tendência mundial, por trazer melhores resultados e pela eficiência em
fugir do ruído do mercado, como a exigência posta por Tharp no começo
do artigo.

O uso do VaR (Value at Risk) como ferramenta de manejo de risco,


visando estimar a perda máxima esperada de um ativo ou carteira, foi um
grande avanço no mundo das finanças, advento que abriu os olhos dos
traders em relação à importância da volatilidade para compor o stop loss.

Cientes da exigência, muitos investidores utilizam atualmente o SaR (Stop


and Reverse) como stop móvel, a fim de capturar as reversões de preço.
Contudo, a deficiência em movimentos laterais traz dúvidas quanto à sua
eficiência.

A fim de propor uma alternativa melhor, Tharp sugere em seu livro utilizar
o stop móvel vinculado ao ATR (Average True Range), indicador que
mensura a volatilidade dos candles, alternativa que será tema do próximo
“Manejo de Risco”. Aguardem

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