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∆αλός = I. a fire-brand, piece of blazing wood, Hom., Aesch. 2. a thunderbolt, Il. II. a burnt-out torch:
metaph. of an old man, Anth. ∆αλερός , A. burning, hot, dub.l.in Emp.90.2. -- Liddell and Scott. An
Intermediate Greek-English Lexicon. Oxford. Clarendon Press. 1889. ∆ά̂λιος = 1. of, from Delos epith. of
Apollo. Dor. for ∆ήλιος.
Figura 7: Caria, Kaunos. Stater (Silver, 11.68 g 7), c. 430-410. Iris running to
left, her head turned back to right, holding a kerykeion in her right hand and a wreath in
her left. Rev. Triangular baetyl with handle on either side of the apex; too left and right,
granulated patterns in the form of stylized birds (two bunches of grapes); all within
incuse square.
A concepção mais realista e variada do ξόανον depois é atribuída a
Dédalos (Paus. 2,4, 5, 9,3, 2). Ele separou as pernas, levantou os braços e abriu
os olhos. Os escritores antigos, no entanto, são pouco consistentes nos
julgamentos de suas obras de renome.
O autor do χορὸς de Ariadne, (…) que, de acordo com Paus. 9,40, 3, era
um relevo em mármore (….); do labirinto de Creta, & c., foi um contemporâneo
de Minos e Teseu e era mais um mecânico e arquitecto do que um escultor, está
separada por séculos, desde o início da arte grega (século 7º ou 8º). Mas a lenda
ática evoluiu gradualmente para um Dédalo quase histórico, padroeiro dos
oleiros e escultores (Daedalidas), com cujo nome uma reforma importante na arte
foi convenientemente associada.2
2
Dae´Dala, Daedaleia (δαίδαλα, δαιδάλεια), a term applied to the earliest iconic representations of the
gods roughly hewn out of wood (ἄγαλµα ξύλου, Paus. 9.3, 2; δαίδαλον = later ξόανον, ib.). From a very
early period stones (ἀργὸς λίθος, βαίτυλος) and trees received divine honours. (…).
The immediate predecessor, however, of the δαίδαλον was a squared beam or flat board, which, like the
pillar, was probably draped and decorated (…).
Carved in shallow relief, with human form, the plank became a δαίδαλον; or later, with head, hands, and
feet of marble adjusted, the wood hidden by the drapery, an acrolith (Paus. 3.16, 1). T
The more realistic and varied conception of the later ξόανον is ascribed to Daedalos (Paus. 2.4, 5 ; 9.3, 2).
He separated the legs, raised the arms, and opened the eyes. Ancient writers, however, are hardly
consistent in their judgments of his reputed works.
The author of the χορὸς of Ariadne [Il. 18.590; according to Paus. 9.40, 3, a marble relief (a material not
used before 20th Ol.)], of the Cretan Labyrinth, &c., a contemporary of Minos and Theseus, who was
rather a mechanician and architect than sculptor, is separated by centuries from the beginning of Greek art
(7th or 8th cent.). But Attic legend gradually evolved a quasi-historical Daedalus, patron of turners and
sculptors (Daedalids), with whose name an important reform in art was conveniently associated.
A Dictionary of Greek and Roman Antiquities. William Smith, LLD. William Wayte. G. E. Marindin.
Albemarle Street, London. John Murray. 1890.
Quiteria may be derived from Kythere (or Kyteria, Kuteria), a title applied to
the Phoenician goddess Astarte which meant "the red one", or from (the possibly
related name) Cytherea, an epithet of the Greek goddess Aphrodite, derived from the
town of Cythera in Crete, or from the island of Cythera, where the goddess was said to
have first landed, and where she had a celebrated temple.
Na verdade, Quitera seria literalmente a terra da deusa Ker, que deu nome
a Creta ou Ki, a mesma que na Suméria seria Nin-Kursag.
Pausanias recorded his journeys in an organized manner to help us
understand both contemporary Greece and what was considered the ancient
world even in his time. While describing his journey throughout mainland
Greece in the middle of the second century AD, Pausanias approached statues he
identified as xoanon (ξοανον). Xoanon in Greek meant "scraped" or "carved
thing" and was a unique word travelers and historians rarely used in relation to
statues. Because of this separation between a xoanon and a standard statue
(αγαλµα) when he described a statue, we must construe that Pausanias
identified unique features placing one statue into a category unique from all
others.
Na verdade a semântica do termo xoanon não parece estar relacionada
com algo "raspado" ou "esculpido" porque está sobretudo relacionada com o
funil e a fundição de metais.
Χοάνη = I. a funnel, Lat. infundibulum, Plat. II.= χόανος, Anth.
Χόανος = I. a melting-pot, from which the metal was run into the mould, Il.,
Hes. II. the mould for casting metal in, Anth.
Χοαῖος = holding a. χοῦς = soil excavated.
Ora isto pode ter acontecido precisamente porque o grego arcaico foi
substituído por um grego moderno onde alguns nomes arcaicos ficaram apenas
na gíria dos caldeireiros que afinal os teria recebido dos carpinteiros entalhadores
de Xoanas que por sua vez os teriam recebido de entalhadores de pedras (bétilos)
quiçá da época arcaica do paleolítico.
Sabemos, pela tradição e por numerosas referências literárias, que as
primeiras estátuas cultuais dos santuários, as xoana (gr. pl. ξόανα, sg. ξόανον /
xoanon), eram esculpidas em madeira a partir de troncos de árvores. Os detalhes eram,
certamente, bastante primitivos: traços esquemáticos e sumários, corpo recoberto de
vestes e enfeites rituais.
Mesmo assim não deixa de ser surpreendente que χο-αῖος signifique “o
que «sustem»” (o céu?), o que nos reporta para o deus Egípcio Xu.
Χοῦς, por sua vez, significa em grego «cova», o que nos reporta para o
latino sub e para o deus Teshup, o deus Xu que está debaixo do céu a segura-lo
como Atlas!
Xoanon < Xoan-Aun < Xu-an > «Joana» > Juno > Jana.
> Junone.
É sabido que, ainda que a Creta minóica não tenha tido formalmente uma
capital a cidade de Knossos foi sempre preponderante pelo menos enquanto sede
do lendário Minus. Ora seria interessante tentar uma etimologia para o nome
desta cidade!
Cnossus too, great city, among them, where Minos for nine yearsRuled as king,
and enjoyed familiar converse with great Zeus. Hom. Od. 19.178
3 “conho” (< Lat. cuneus ???), s. m. (des.) penedo isolado e redondo, no meio de um rio; • vassoura
espalmada com que, nas eiras, ao padejar o grão, se vão retirando alguns fragmentos de palha ou de
carolo.
4 http://www.notam.uio.no/~hcholm/altlang/ht/Spanish.html
5 s. m. sólido de base circular ou elíptica, terminando em ponta;
6 tigela de pau.
Ora é evidente que tais preconceitos se colaram à consciência pelo reflexo
condicionado da moral judaico-cristã que fez da sexualidade uma manifestação
do diabo.
E fê-lo porquê? Não terá sido nem por burrice, masoquismo ou malvadez
(o puritanismo, como os ciúmes, atacam os que, por mais prevaricarem, mais
intranquila consciência têm) mas porque a sexualidade se tornou, com a
decadência, também moral, do Império Romano num problema social
generalizado e gerador dum sofrimento ético inconsolável e de tal modo grave
que a única solução cultural que lhe foi encontrada foi a da contenção sexual de
tendência estóica e depois puritana e catarina. Num clima cultural desta natureza
os deuses da arcaica sexualidade animal tinham que ser proscritos, transformado
em anjos caídos em desgraça e, depois, na causa de todos os males da
humanidade.
O seu nome foi calado e proscrito porque…tinha sido transferido para o
nome de Cristo. De certo modo foi Cristo < Kristos < Caristos > filho de Kar que
se transformou num deus puritano. O que havia que esconder, calar e omitir eram
todas as suas antigas personalidades sexualmente permissivas de Karistos /I
shkur, “o Filho de Deus” Kar / Kaur /Kur e inventar a grande denegação mítica
do pecado (sexual) original…E assim nasceu o Diabo como variante de um deus
morto e caído em desgraça, por pura conveniência teológica! É certo que em
plena época do matriarcado a ideologia do “macho dominante” impunha a
necessidade do assassínio do Senhor em combates singulares, que tinham tanto
de ritualizado quanto de mortífero, para acesso ao harém matriarcal. Porém, com
o advento do patriarcado o acesso das novas gerações culturais à consciência
ideológica do mistério da paternidade transformou o arcaico assassinato mais ou
menos ritual do “macho dominante” num verdadeiro parricídio por motivos
sexuais. Doravante, o parricídio arcaico outrora intuído como natural e
inevitável, passaria a ser apenas praticado mitologicamente por Crono e por Zeus
como garantia do seu carácter tão sagrado quanto sacrílego e, portanto, tabu
vedado aos mortais.
7 < Lat. facie foneticamente próximo do fuck anglos-saxónico, seguramente não por mero acaso!!!
8 Do Sr. da alma ao “cono > cone > cona” da co(n)pula vai apenas o salto da intuição animal e o saber
instintivo da sexualidade!
(…)
A painted fictile Vase, formerly in the collection of Count Lamberg, (It has
been already published; but the inscriptions are incorrectly given* See Laborde,
Vases de Lamberg) and which is now preserved in the Imperial Museum of
Antiquities in Venice, offers a representation of a celebrated tragic scene which
occurred after the taking of Troy, Ajax, inflamed by his passion for Cassandra, is
represented at the moment when he has seized the unfortunate princess, and
endeavours to drag her from the altar of Minerva, where she has taken refuge,
and in a suppliant attitude holds the statue of the goddess embraced in her arms,
The nurse of the princess is alone present, and seems to express the surprise and
indignation which the impious deed inspires. She is designated by the inscription
ΤΡΟΦΟΣ, and by the name of Cassandra, in the conrupt dialect of the Lucanians,
who inhabited that part of the country (the Basilicata) where the Vase was found.
The statue of the goddess is placed on a pedestal; its attitude is stiff and
awkward, like that of the Palladium and other works of the infancy of art. She is
armed with a helmet, spear, and shield; but has neither the agis nor the
Gorgonian head, usually attributed to her. (…) Two greaves (χνηµιδεσ) are
affixed to the wall; and the contiguous in scription ENEPEA seems to refer to
them, or to spoils taken in war, (εναρα),y which were commonly dedicated in
temples). Full text of "Transactions of the Royal Society of Literature of the
United Kingdom". -- VOL. II. LONDON: JOHN MURRAY, ALBEMARLE STREET. 1834.
(…)
-- Pitture di vasi fittili, esibite dal cav. F. Inghirami.
Como se pode dar conta existiam divergências de interpretação a respeito
das inscrições do referido vaso que apenas literatura francesas apresenta e que se
confirma ser ipsis bervis e com os mesmos traços o desenho da obra “Pitture di
vasi fittili, esibite dal cav. F. Inghirami per servire di studio went mitologia ed
alla storia degli antichi popoli” (Volume 4).
PLANCHE XXIV. Le sujet de Cassandre victime de la brutalité d'Ajax, fils
d'Oïlée, a été l'objet de beaucoup de peintures chez les anciens; aussi retrouve-t
on quelquefois sur les vases cette scène affreuse du siège de Troie. Presque tous
les artistes semblent avoir pris à tâche de retracer le même moment, celui où Ajax
arrache la jeune prêtresse du pied de la statue de Minerve. C'est également cette
scène qui est représentée par notre peinture. On croiroit que c'est une copie du
tableau de Cassandre qui se trouvoit sur le coffre de Cypselus. On y voyoit
Cassandre, dit Pausanias4; elle embrassoit la statue de Minerve, tandis qu'Ajax
l'en arrachoit. Il y avoit cette inscription: «Cassandre implore en vain Minerve.»
Polignotte, qui avoit traité le même sujet dans son au lieu de se réfugier auprès de
la statue de Minerve, cherchoit à l'enlever, ce qui sem- bloit autoriser Ajax à
l'arracher du palladium; car il y a des auteurs qui semblent le décharger du crime
d'avoir assouvi sur cette malheureuse princesse une passion brutale. Virgile
garde le silence à ce sujet, et Hygin assure que les dieux n'étoient irrités contre
Ajax que parcequ'il avoit arraché Cassandre d'auprès Au palladium. Quod
Cassandram Ajax Locrus a signapalladio arripuerat1. Peut-être l'intention de
Polignotte étoit-elle d'excuser le héros grec dans un tableau tout consacré à la
gloire des vainqueurs de Troie.
Sur notre peinture la statue de Minerve est comme les palladium1* les
plus anciens; elle est de face, les bras écartés. D'une main elle porte un bouclier,
de l'autre une lance, et elle est coiffée du bonnet phrygien: ces accessoires sont
plus modernes.
Figura 15: Ajax & Cassandra, tal como aparecia em 1813 na obra
“Collection de vases grecs de Mr. le Comte de Lamberg” de Alexandre de
Laborde, prancha XXIV.
Autour d'elle s'élèvent des branches d'olivier; on remarque aussi des
cnémides suspendus qui paroissent être des ex voto. Au pied de cette statue, qui
est posée sur une base assez élevée, est la superbe figure de Cassandre; elle est
vêtue d'une tunique sans manche et d'un péplus; (*) elle est à genoux, elle
embrasse la statue pour s'en faire un défenseur; mais Ajax s'est précipité sur elle,
il l'a saisie par les cheveux, il va l'entraîner; sa main est armée de son glaive,
tandis que son manteau flotte au gré du vent.
(*) Sur un vase tiré de la collection de M. Hamilton la figure de
Cassandre est entièrement nue. Le dessin qu'en a fait Thischbein a été donné à la
Bibliothèque royale par M. de Clugny.
Au bas de la figure de Cassandre est cette inscription: KEΣAN∆PA, au
lieu de Kασσανδπα; mais ce n'est pas la première fois que les noms propres sont
mal orthographiés sur les vases. On remarque encore une autre figure dans cette
belle composition, qui ne laisse rien à désirer, même de nos jours où l'art de
grouper les figures, art inconnu aux anciens, est porté au plus haut degré, C'est
une prêtresse vénérable par sa chevelure blanche;elle fuit, indignée de l'attentat
dont elle est témoin. Au-dessus de cette figure on remarque une autre inscription:
TPOIO IEPEA. (*)
(*) Nous avons suivi la variante de la gravure; sur le dessin les mots sont
renversés: Ιερεα se trouve avant Τροιο, et même ce mot est écrit Τροιοσ, et
peut-êtremêmeΤροιασ, ce qui autoriseroit une de nos conjectures.
Ce dernier mot est précédé d'une espèce de diagamma pour marquer son
aspiration; peut-être faut-il lire Τροωια Ιερεια, prêtresse troyenne, ou bien
Τροιασ Ιεπρεα, prêtresse de Troie. Cassandre après sa mort avoit eu des
temples en Grèce, et elle avoit été honorée sous le nom d'Alexandra; son temple à
Amyclée étoit un des plus beaux monuments de cette ville. On y voyoit un portrait
de Clytemnestre et la statue d'Agamemnon. On croyoit que ce héros avoit son
tombeau en cet endroit'. Elle avoit un autre temple à Leuctres en Messénie, sous
la même dénomination d'Alexandra. C'est sans doute à raison de ce culte que l'on
retrouve si souvent ce sujet sur les monumentes anciens. Les deux peintures qu'on
voit au-dessus de celle dont nous venons de donner l'explication appartiennent au
cou du même vase: l'une offre une tête qui peut être celle de Cassandre même;
l'autre est une femme assise tenant un tambour de basque: c'est peut-être encore
Cassandre que l'on voit sur le vase avec un vêtement à-peu-près semblable et
tenant le même instrument.
In vase Apuliae fig. flav. collectione Lamberg; Aiax Cassandram ab ara et
palladio avellens, ad dextram mulier perterrita et ad fugam conversa; edidit De
Laborde Vases de Lamberg T. II. tab. XXIV. repetierunt Millingen Transact. of`
the R. Society of` literature T. II. p. 136. Inghirami Vasi fittili T. IV. tab.
CCCXLIX. O. Müller Deukmâler der a. Kunst I. n. 7. descripsit Arneth Das K. K.
Münz- u. Antiken-Kabinet, Wien 1854 p. n. 100 dedit TPOIO-IEPEA. Iahn
(archaeol. Anz. 1854 p. 448) TPOIOYIEREA. Citat Gerhard Auserles. Vasenb. --
Corpus inscriptionum graecarum. Volumen quartum. Pars XXXIX, Inscriptiones
locorum incertorum. Pars XL, Inscriptiones christianae.
(…) De fide inscriptionis dubitat Iahn I. I., quia litterae irrasae sint;
nomen Cassandrae (cf. 7579) pictum est. -- (Author: Böckh, August [author] , Curtius,
Ernest [author] , Franz, Johannes (1804-1851) [author] , Kirchhoff, Adolphe [author] - Corpus
inscriptionum graecarum. Volumen quartum. Pars XXXIX, Inscriptiones locorum incertorum.
Pars XL, Inscriptiones christianae.
Em conclusão, não se deve fazer muita fé a interpretações baseadas em
restauros de documentos feitos por medida para apoiarem teses particulares já
feitas. Qualquer teoria geral do conhecimento deve prever as respectivas
excepções e nunca deve basear os seus pressupostos fundamentais provas
experimentais de resultado duvidoso.