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NORMA INTERNA

CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

1. OBJETIVOS

Normatizar e padronizar a atividade de cadastro técnico das redes e equipamentos


constituintes do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES, conforme construídos e
executados, para garantir a plena confiabilidade dos dados para uso nas diversas áreas de
atuação da CORSAN, sobretudo o uso no apoio à operação, projetos e comercial e em um
Sistema de Informação Geográfica – SIG.

Integrar o cadastro técnico ao Sistema de Cadastro Técnico Georreferenciado –


SCTGeo – CORSAN.

2. REFERÊNCIAS

2.1. NBR 12587/92

2.2. NBR 13133/94

2.3. Normas de procedimento 016/10-GP- Ampliação de redes de água

2.4. Diretriz Loteamentos

2.5. Resoluções de Diretoria e outras

2.6. Caderno de Encargos da CORSAN

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma trata da execução de cadastro técnico das redes e equipamentos do


Sistema de Esgotamento Sanitário. Aplica-se tanto para ações de expansão quanto às
intervenções operacionais tais como a implantação ou ampliação de redes, ampliações de
sistemas, entre outras ações. Esta norma deve ser considerada quando da especificação
técnica das obras e serviços referentes às ações aqui mencionadas.

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SUTEGO / DEGEAT - 002
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4. DEFINIÇÕES

4.1. Cadastro Técnico: Detalhamento das informações obtidas através dos


levantamentos em campo, de todas as estruturas e dispositivos que compõem o
sistema de esgotamento sanitário.

4.2. Sistema de Esgotamento Sanitário: todas as canalizações, instalações e


equipamentos destinados a coletar, transportar, tratar e dispor o efluente.

4.3. Emissário: canalização que deve receber esgoto exclusivamente em sua


extremidade de montante, pois se destina apenas ao transporte das vazões
reunidas.

4.4. Coletor de Esgoto: tubulação subterrânea da rede coletora que recebe contribuição
de esgotos em qualquer ponto ao longo de seu comprimento, também chamado
coletor público.

4.5. Coletor Principal: coletor de esgotos de maior extensão dentro de uma mesma
bacia.

4.6. Coletor Tronco: tubulação do sistema coletor que recebe apenas as contribuições
de outros coletores.

4.7. Interceptor: canalização que recolhe contribuições de uma série de coletores de


modo a evitar que desaguem em uma área a proteger.

4.8. Rede de Coletora de Esgoto: conjunto de condutos e órgãos acessórios


destinados à coleta, afastamento e transporte do esgoto até à Estação de
Tratamento de Esgoto.

4.9. PV - Poço de visita: Câmara de acesso destinada a permitir a reunião de dois ou


mais trechos da rede coletora consecutiva, bem como a execução de trabalhos de
manutenção nos trechos a ele ligados. Seu acesso se dá através de uma abertura
existente na parte superior, ao nível do terreno, a qual é coberta por uma tampa,
normalmente confeccionada em ferro (ou outro metal), ou ainda de concreto.

4.10. IT - Inspeção Tubular: Dispositivo não visitável que permite a inspeção externa do
trecho e a introdução de equipamentos de limpeza, localizado na extremidade de
montante dos coletores.

4.11. Estação Elevatória de Esgotos (EEE): conjunto de equipamentos, em geral dentro


de uma edificação subterrânea, destinado a promover o recalque das vazões dos
esgotos coletados a montante.

4.12. Estação de Tratamento de Esgotos (ETE): unidade do sistema destinada a


propiciar ao esgoto recolhido de ser devolvido a natureza sem prejuízo ao meio
ambiente.

4.13. Amarração: Conjunto de medidas de distâncias entre pontos fixos, os elementos das
redes de esgoto, PV´s, que permitem a sua localização precisa.

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4.14. Croqui: Representação gráfica que tem por função detalhar as informações da
planta geral de cadastro com as amarrações dos pontos fixos e contendo todas as
informações do sistema de esgotamento sanitário.

4.15. Peça Gráfica: Representação gráfica de uma determinada área ou componente.

4.16. Pontos Fixos: Pontos estáveis do meio urbano que servem de referência para a
localização das tubulações e peças das redes.

4.17. Diâmetro Nominal (DN): Diâmetro interno da peça ou tubulação, determinado pelo
fabricante.

4.18. Peças/Conexões: Componentes de uma rede coletora, que tem funções de operar,
adaptar, interligar, direcionar ou medir o fluxo de efluentes.

4.19. Marco: Objeto que materializa a implantação de pontos geodésicos, topográficos,


definidores e notáveis de alinhamentos, e de referências de nível. É construído em
material resistente às intempéries.

4.20. Referência de Nível - RN: Ponto com coordenada em Sistema Topográfico Local,
cujo cálculo deverá seguir o que preconiza a NBR 14166. Implantado e materializado
na superfície terrestre, de modo estável e com permanência adequada a sua
finalidade.

4.21. Levantamento Geodésico Planialtimétrico: Conjunto de pontos materializados no


terreno que proporcionam aos levantamentos topográficos o controle altimétrico e de
posição em relação à superfície terrestre referenciado ao datum planimétrico e
altimétrico.

5. COMPETÊNCIAS

5.1. SUMOP – deverá considerar esta norma nas suas diretrizes e recomendações às
áreas subordinadas bem como na elaboração de suas especificações técnicas.

5.2. SUAOP – deverá considerar esta norma nas suas diretrizes e recomendações às
áreas subordinadas bem como na elaboração de suas especificações técnicas.

5.3. DEOM/COP – deverá exigir junto aos executores o cadastro técnico das
intervenções operacionais executadas para fins de repasse ao DEGEAT/SUTEGO.

5.4. SUPRO – deverá considerar esta norma nas suas diretrizes e recomendações às
áreas subordinadas bem como na elaboração de suas especificações técnicas.

5.5. SUGEXP/DEOB – deverá exigir junto aos executores o cadastro técnico das obras
executadas para fins de repasse ao DEGEAT/SUTEGO.

5.6. SURHMA – deverá fornecer o cadastro dos poços que serão efetivamente
incorporados no sistema de abastecimento de água.
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5.7. EXECUTOR – Agente responsável pela execução do serviço com pessoal próprio
ou terceirizado. Deverá executar o cadastro técnico da obra ou serviço executado,
observando as definições desta norma.

5.8. SUTEGO/DEGEAT – Controle da qualidade dos dados gerados a partir da


comparação com as informações existentes no banco de dados da CORSAN que
determinará a aceitabilidade do cadastro gerado.

A execução do cadastro técnico deverá ser revisada pela Fiscalização da


CORSAN. Após a conferência feita pela Fiscalização, esses dados deverão ser enviados
para sede da CORSAN aos cuidados do DEGEAT – Departamento de Geoinformação e
Acervo Técnico.

6. PROCEDIMENTOS

Na ocasião das intervenções no Sistema de Esgotamento Sanitário, será exigido


pelo fiscal da obra, o cadastro técnico georreferenciado de acordo com a real implantação
do projeto, considerando as adaptações às situações encontradas em campo – “As Built”.
Entende-se que a execução da obra pode ser contratada ou executada por pessoal do
quadro técnico da CORSAN.

No início dos serviços o fiscal responsável fornecerá as bases configuradas em


software AutoCAD.

O cadastro técnico deverá ser gerado no local da obra e para a padronização das
informações geradas e recebidas, deverá obedecer e acompanhar os elementos descritos:

6.1. Amarrações

Quando já existir o cadastro técnico georreferenciado do município, as pequenas


alterações poderão ser apenas amarradas com trena ao projeto original, obedecendo o
preenchimento da Ficha de Cadastro (ANEXOIII).

6.2. Peças Gráficas

Deverão ser apresentadas quando do término do trabalho, abrangendo todos os


elementos relacionados e conforme especificações e modelos do ANEXO I. Entregues em
meio digital e cópia impressa nas escalas definidas.

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6.3. Levantamentos

O Cadastro deverá estar devidamente georreferenciado ao Sistema Geodésico


Brasileiro (SIRGAS 2000), sendo executado com base em referências oficiais e com os
procedimentos e metodologias adotados detalhadamente descritos. Da mesma forma, o
nivelamento do terreno, redes e demais estruturas associadas deverão ser cotadas segundo
as referências de nível oficiais (marcos), utilizando-se de técnicas de nivelamento
topográfico.

6.4. Relatório, Croqui e Monografia dos Marcos

Deverá ser elaborado o relatório completo de todo o trabalho executado, que


contemple monografia dos marcos e croquis. Deverá ser entregue juntamente com as peças
gráficas em formato digital .doc / .pdf e cópia impressa.

7. ANÁLISE

Ao Fiscal da CORSAN, caberá a conferência das informações, dados e desenhos


dos cadastros, garantindo sua confiabilidade e a compatibilidade destas, com o serviço
executado no local, bem como, a sua adequação às versões e formatos empregados pela
CORSAN em seu acervo digital.

8. APROVAÇÃO

Ao DEGEAT/SUTEGO caberá a conferência final dos cadastros em relação aos


padrões estabelecidos nesta norma, bem como aos aspectos relacionados ao seu
georreferenciamento, e às normas da cartografia nacional.

9. EXECUÇÃO

A execução do cadastro técnico deverá cumprir o estabelecido/requerido nesta


norma, no que diz respeito a:

9.1. Amarrações

O cadastro deverá apresentar informações de todas as peças assentadas. A


profundidade da tubulação ou peça será tomada através da distância entre sua geratriz

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inferior interna e o nível do leito do logradouro ou passeio, todas as medidas deverão ser
fornecidas em metros e com precisão de centímetros.

As intervenções executadas no sistema existente, pela Corsan ou pela empresa


executora, no caso de pequenas alterações (até 50 metros), poderão ser apenas amarradas
com trena, ao projeto original. No caso de grandes alterações, deverão ser
georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, com as devidas amarrações descritivas
constantes da execução.

Os alinhamentos para as amarrações deverão ser executados com o máximo rigor


possível utilizando sempre medidas horizontais e ortogonais, de acordo com a boa técnica
preconizada para levantamentos topográficos. Deverão ser indicados o posicionamento
espacial das tubulações, ramais e demais singularidades, ora construídas, devidamente
referidos a pontos notáveis existentes no terreno e/ou a divisas de lotes, alinhamento predial
e meio-fio, quando existentes, de forma a permitir a sua perfeita localização a partir destas
informações cadastrais.

As amarrações serão efetuadas através da indicação das distâncias, do centro das


peças aos cruzamentos dos alinhamentos. As tubulações deverão ser amarradas, sempre,
nos lugares onde houver deflexões horizontais no seu alinhamento, observando-se um
intervalo máximo de 100,00m entre uma amarração e outra.

9.2. Peças Gráficas

Deverão ser apresentadas quando do término das tarefas referentes a determinado


período de medição, abrangendo todos os elementos relacionados e conforme
especificações e modelos do ANEXO I.

9.2.1. Meio Digital – em extensão.dwg (AutoCAD), em formato compatível à versão


utilizada pela CORSAN.

9.2.2. Cópia Impressa – nas escalas H=1:500 e V=1:100. Havendo necessidade de


o trecho ser representado em mais de uma prancha, estas deverão ter seus
limites definidos de tal forma a permitir a perfeita articulação de peças gráficas
adjacentes. Para a representação do croqui de situação e detalhamento de
singularidades, serão admitidas outras escalas. Deverão constar nas pranchas
os seguintes elementos:

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 Localização dos PVs e ITs com os respectivos números, cota de tampa e


cota de fundo;
 Localização dos coletores com os respectivos números;
 Diâmetro nominal dos coletores;
 Sentido de escoamento do esgoto nos coletores;
 Caixas de calçada com as distâncias destas até a rede;
 Localização da rede coletora em relação a rua e passeio
(direita/centro/esquerda);
 Perfil rebatido do trecho com as cotas específicas;
 Número das bacias e a sinalização dos respectivos divisores;
 Declividade;
 Nome das ruas e suas transversais;
 Tipo de pavimentação da calçada e da rua;
 Meio fio;
 Localização e identificação de válvulas e outros equipamentos;
 Detalhamento dos lotes: comprimento da testada, número do prédio,
alinhamento predial e divisas;
 Constar todas as interferências, no percurso da rede.

9.2.3. Planta Geral – nos mesmos moldes referidos, abrangendo todos os trechos,
bem como, os pontos de amarração utilizados, devidamente identificados.
Peças e equipamentos: Pv's, It's, etc. deverão ser representadas conforme
simbologia apresentada no ANEXO I.

9.2.3.1. Detalhamento da Planta Cadastral

a) Redes Coletoras deverão ser desenhadas no formato A1, na escala 1:2.000 e


representadas com especificação dos tipos de materiais, diâmetros nominais iguais ou
superiores a 150 mm, número dos PV's e IT's, com identificação da Bacia Sanitária, número
do trecho, nome dos arruamentos, cota de tampa e fundo dos PV's e IT's, comprimento do
trecho e declividade.
b) Emissários: Deverão ser representadas em escalas horizontal 1:2.000 e vertical
1:200 (planta e perfil), com especificação dos tipos de materiais, diâmetros nominais,
extensões, cotas e acessórios (caixas, blocos de ancoragem e PV dissipador).
c) As redes, nome dos arruamentos, peças, nomes das redes e peças e a
cartografia e suas toponímias deverão estar em layers separados.

d) Deverão ser indicados o posicionamento espacial das tubulações, PVs, ITs e


demais singularidades, ora construídas, devidamente referidos a pontos notáveis existentes
no terreno e/ou a divisas de lotes, alinhamento predial e meio-fio, quando existentes, de
forma a permitir a sua perfeita localização a partir destas informações cadastrais.

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e) Elementos especiais: os detalhes de saída, chegada ou conexões de tubulações


entre si, poços de visita, inspeção tubular, estações elevatórias, estações de tratamento etc.
serão detalhados. Deverão ser especificados os tipos das peças, os tipos de materiais, as
extensões e os diâmetros nominais, de forma a facilitar a manutenção, operação ou futuras
interligações.
f) Áreas coletoras, de tratamento e estações elevatórias deverão ser indicadas, com
informação do seu tipo e capacidade.
g) Edificações: deverão ser indicados os prédios ou construções que sirvam para
facilitar a localização, tais como: escolas, praças, hospitais, pontes etc.
h) Arruamentos: caso não haja arruamento definido, deverá sempre ser mantido o
eixo original da rua, para evitar a geração de erros na determinação da extensão da rede.
i) Informações: deverão ser lançadas, em cada trecho de rua, as seguintes
informações:
 a distância, em metros, com aproximação de centímetros, da rede de
distribuição ao limite do lote (início e fim do trecho).
 o tipo de pavimentação.

9.2.4. Selo – deverá constar o logo da CORSAN, o logo da empresa executora, a


identificação da obra/projeto, identificação e assinatura do responsável técnico,
número da prancha, data, escalas, e outros. Em caso de existir diversas
pranchas para a cobertura da totalidade do trecho executado, estas deverão
apresentar na área superior ao selo, a articulação de montagem do jogo de
pranchas adjacentes do cadastro de redes executadas.

9.3. Nivelamento

Os greides das tubulações, fundos de PVs e terrenos deverão ser cotados segundo
as referências de níveis oficiais, utilizando-se de técnicas de nivelamento topográfico.

9.4. Georreferenciamento

O georreferenciamento do trecho de obra ao Sistema Geodésico Brasileiro, deverá


ser executado baseado em referências normativas oficiais e com os procedimentos e
metodologias detalhadamente descritos. Integram as referências normativas oficiais os
documentos relacionados emitidos pela ABNT, IBGE e INCRA, além dos decretos e leis
regulamentadoras da cartografia nacional.

9.5. Relatório e Monografia dos Marcos de Referência


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Deverá ser elaborado o relatório do trabalho executado e entregue juntamente com


as peças gráficas em formato digital .doc / .pdf e cópia impressa. No referido relatório
deverá constar cópias das monografias dos marcos e RNs utilizados como referência para o
posicionamento. Também deverão ser apresentadas as memórias de cálculo das poligonais
topográficas, dos nivelamentos e dos posicionamentos por GPS, do relatório de
processamento do GPS, sendo que estes últimos quando utilizados, deverão estar
devidamente acompanhados das medidas de qualidade do levantamento, bem como
informações a cerca do modo de aquisição, base de referência utilizada e certificação das
condições de calibração dos equipamentos utilizados, etc.

9.6 Croqui para Cadastro de Rede Coletora de Esgoto

a) Lotes
a.1. Divisão de lotes;
a.2. Número dos imóveis;
a.3. Medida das testadas;
a.4. Verificação do tipo de passeio;
a.5. Tipo de pavimento da via;

b) Caixas de Calçada
b.1. Localização, no croqui, das caixas de calçada em frente aos lotes com a maior
precisão possível;
b.2. Amarração da primeira caixa em relação ao PV/IT (primeiramente do centro do
PV/IT em frente ao eixo da face da caixa e após medir da frente do PV/IT até o eixo
da face da caixa, conforme ANEXOII);
b.3. As caixas subseqüentes devem ser amarradas entre si, pelo eixo de suas faces;
b.4. As caixas também devem ser amarradas ao meio-fio.

c) Trecho
c.1. Localização, no croqui, dos PV’s, em frente aos lotes, com a maior precisão
possível.
c.2. Medidas entre eixos (de centro à centro) dos PV’s.
c.3. Amarração de todos os PV’s em relação ao meio-fio. Quando os PV’s - IT’s forem de
½ quadra devem ser amarrados ao meio -f io (em ambos os lados da via).
c.4. Tirar as coordenadas dos PV’s IT’s;
c.5. As amarrações sempre devem ser feitas em ângulos retos.
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9.7. Cadastro das Estações Elevatórias de Esgoto


a) Medidas do terreno da EBE, com amarração a um cruzamento ou ponto notável;
b) Amarração da EBE no terreno e demais unidades (SET, Guarita, etc);
c) Cadastro em planta e perfil da Obra Civil da EBE;
d) Cadastro das instalações mecânicas (sucção, barrilete de descarga e câmara de
manobras);
e) "As Built" das Instalações Elétricas e Automação.

9.8. Cadastro da Estação de Tratamento de Esgoto


a) Planta de situação da ETE com amarração a arruamento, estrada ou ponto notável;
b) Planta de localização com amarração de todas as unidades constituídas da ETE;
c) "As Built" das unidades da ETE;
d) "As Built" das Instalações Elétricas e Automação.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente norma possibilitará ao DEGEAT/SUTEGO subsidiar as áreas


responsáveis pela produção, atualização e fiscalização das atividades relacionadas à
execução do Cadastro Técnico na CORSAN fornecendo, de forma sintética, as diretrizes
gerais a serem seguidas neste processo, de forma a assegurar níveis de qualidade e
padronização compatíveis as atuais necessidades da CORSAN.

Busca também a garantir a manutenção de um sistema de cadastro técnico capaz


de melhorar a eficiência operacional dos SES a partir de ações voltadas à automação dos
processos e de um melhor controle do sistema a partir da sua integração com a base de
dados comercial (SCI), despacho de ordens de serviço, Sistema de controle operacional
(SCO), etc.

Sua efetiva adoção permitirá viabilizar a integração de nossas bases cadastrais a


um Sistema de Informações Geográficas – SIG, permitindo a partir daí estabelecermos o
Sistema de Cadastro Técnico Georreferenciado da CORSAN – SCTGeo/CORSAN, o qual
futuramente dará suporte as rotinas de planejamento, projeto, obras, operação,
comercialização e atendimento conferindo maior agilidade no atendimento, racionalidade no
emprego dos recursos e consequentemente a redução dos custos operacionais.

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ANEXOS

11.1 ANEXO I – Peças Gráficas


11.2 ANEXO II – Croquis de Redes de Esgoto
11.3 ANEXO III – Modelos
11.4 ANEXO IV - Fluxograma

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ANEXO I

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PEÇAS GRÁFICAS

Planta Geral, Selo, Elementos Constituintes

Modelo:

LEGENDA
PADRÃO
DESENHO
Outras
informações
297mm

SELO PADRÃO

PROLONGAMENTO

Blocos com Referências / Atributos

NOME DO BLOCO: Caixa de Calçada


ATRIBUTOS: Cota de Tampa
Cota de Fundo
Tipo de Pavimento de Passeio
Número Lote Correspondente.

NOME DO BLOCO: PV
ATRIBUTOS: Cota de Tampa
Cota de Fundo
Número do PV em relação do trecho.

NOME DO BLOCO: IT
ATRIBUTOS: Cota de Tampa
Cota de Fundo
Número de item relação do trecho.

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Atributos Topográficos

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Simbologia e Padronização de desenho em.dwg

LAYER LINETYPE LINETYPE SCALE COLOR

Alinhamento Predial Continuous 1 White


Caixas Continuous 1 Magenta
Cotas Continuous 1 White
Dimensões Ramais Continuous 1 White
Divisão de lote Continuous 1 White
IT Continuous 1 Green
Meio Fio Continuous 1 142
Nomes Logradouros Continuous 1 White
Perfil Continuous 1 White
Prancha Continuous 1 08
PV Continuous 1 Yellow
Ramais Esgoto Continuous 1 40
Rede Esgoto Continuous 1 30
Textos Continuous 1 White
EBE Continuous 1 White
ETE Continuous 1 White

MODELO DE FONTES:

NOME DE RUAS REFERÊNCIAS CADASTRAIS:


Font Style: Romans Font Style: Romans
Height: 12.00 Height: 10.00
Width Factor: 1.000 Width Factor: 1.000

TESTADAS: RAMAIS:
Font Style: Romans Font Style: Romans
Height: 10.00 Height: 10.00
Width Factor: 1.000 Width Factor: 1.000

Obs: Configurações para escala 1:500

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Relação de Abreviaturas

MATERIAIS DA REDE

Manilhas de Grês/ Cerâmica.......................................................MG/MC


Cimento Amianto...............................................................................FC
Concreto Armado..............................................................................CA
Ferro Fundido..................................................................................F 0F0
PVC..................................................................................................PVC
PEAD............................................................................................. PEAD

MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO RUA/PASSEIO

Ardósia..............................................................................................Ard
Concreto...........................................................................................Con
Asfalto................................................................................................Asf
Bloquete.............................................................................................Blo
Pedras Grês......................................................................................Gre
Basalto..............................................................................................Bas
Cerâmica...........................................................................................Cer
Paralelepipedo...................................................................................Par
Terra/Saib..........................................................................................Ter
Grama/ Leiva.....................................................................................Gra
Ladrilho hidráulico.............................................................................Lad
Pedra irregular ...................................................................................Pir
Pedra portuguesa..............................................................................Por
Outros

OUTROS ELEMENTOS

Comprimento.....................................................................................L
Declividade........................................................................................i
Poço de Visita - Esgoto.....................................................................PV
Poço de Visita - Pluvial.....................................................................pv
Inspeção Tubular..............................................................................IT
Cota de Tampa.................................................................................CT
Cota de Fundo..................................................................................CF
Diâmetro...........................................................................................DN
Terreno Baldio..................................................................................TB

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ANEXO II

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CROQUI DE REDES DE ESGOTO

Elaboração do Croqui

 Lotes
Pavimento
do passeio

n° n° n°

Testada
(m)

 Caixa de Calçada

CONVENÇÕES
D1 –A/B – DISTÂNCIA DO
D3
CENTRO DO PV/IT AO EIXO DA
FACE DA CAIXA.
D1-B
D2 – DISTÂNCIA ENTRE OS
EIXOS DAS FACES DAS CAIXAS.

D1-A D2 D2 D3 – DISTÂNCIA DO EIXO DA


FACE DA CAIXA AO MEIO-FIO.

 Trecho

X = 000.000,00
Y = 0.000.000,00 X = 000.000,00
D1 - B
Y = 0.000.000,00
D1–A/B – DISTÂNCIAS DO
CENTRO DO PV/ IT’S AO
MEIO-FIO.
D1 - A D2 D2 – DISTÂNCIA ENTRE OS
EIXOS DOS PV/ IT’S.
X,Y – COORDENADAS DO
PV/ IT’S.

18
NORMA INTERNA
CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

CONVENÇÕES
D3 D1/D2 – DISTÂNCIAS DO
CENTRO DO PV/IT AO MEIO-
FIO.
D3 – D I S T Â N C I A ENTRE
OS EIXO DO PV/ IT’S À
DIVISA DE LOTE MAIS
PRÓXIMA.
D2

D1

 Croqui para Cadastro de rede de esgoto

19
NORMA INTERNA
CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

ANEXO III

20
NORMA INTERNA
CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

MODELOS

Ficha de Cadastro – Croqui

modelo 1

modelo 2

21
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ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

modelo 3

22
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CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

 Planilha de Check-List

ATIVIDADE SITUAÇÃO

10.1 – LOTE
10.1.1 – Divisão de lotes
10.1.2 – Números dos imóveis;
10.1.3 – Medida das testadas;
10.1.4 – Verificação do tipo de passeio;
10.1.5 – Tipo de pavimento de via;
10.2 – CAIXAS DE CALÇADA
10.2.1 – Localização das caixas em frente aos lotes
10.2.2 – Amarração da primeira caixa em relação ao PV/IT
10.2.3 – Amarração das caixas subseqüentes entre si.
10.2.4 – Amarração das caixas ao meio-fio.
10.3 – TRECHO
10.3.1 – Localização dos PV’s, em frente aos lotes;
10.3.2 – Medidas entre eixos ( de centro à centro) dos PV’s/IT’s;
10.3.3 – Amarração de todos os PV’s/IT’s em relação ao meio-
fio;
10.3.4 – Amarrações em meio de quadra de PV’s/IT’s às divisas
de lotes.
10.3.5 – Acrescentar as coordenadas dos PV’s/IT’s

23
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CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

Exemplo de cadastro em CAD

* Planta baixa com as devidas articulações, obedecendo as determinações presentes nas


normas oficiais para apresentação cartográfica de planta baixa.

24
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CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

Exemplo de Monografia de Marco Geodésico

Logotipo
da
Empresa
Contratada

25
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CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

ANEXO IV

26
NORMA INTERNA
CÓDIGO:
ASSUNTO: Norma e Procedimento para Cadastro de Redes de Esgoto
SUTEGO / DEGEAT - 002
ELABORAÇÃO: DEGEAT / SUTEGO / DTEC
APROVAÇÃO: Diretoria Colegiada
REVISÃO: 02

FLUXOGRAMA BÁSICO: CADASTRO TÉCNICO DO SAA E SES

ENTRADA Cadastro Técnico das Redes


de Água e Esgoto

DEXP DOP

Obras Projetos REGIONAIS/DEOM/COP

SUGEXP/DEOB SUPRO SUPRO/DEAPPS Atualizações Operacionais: Setorização,


Fiscal da obra Gera as Diretriz de confirmação de cadastro existente, etc
exige o cadastro especificações Loteamentos
“as built” técnicas exigindo exige o cadastro
o cadastro “as “as built” conforme SIM
built” conforme a Equipe executora é
a norma
da CORSAN?
norma
NÃO

Fiscal exige o cadastro


Verifica se o cadastro está de acordo com georreferenciado conforme a
a Norma norma

SIM Cadastro foi


Georreferenciado?
DEGEAT/SUTEGO/DTEC
NÃO
Recebe o Cadastro em meio digital
REGIONAIS/DEOM/COP
Responsável pela manutenção do
cadastro faz as alterações
necessárias no arquivo digital

Salva no GED/Mapoteca

Publica no Portal Web

Fim

27

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