Vous êtes sur la page 1sur 10

O início do realismo em Portugal se deu com a

chamada Questão Coimbrã que durou de 1865 à


1867. Nota-se que a inserção de idéias realistas
aconteceu 15 anos após o início do realismo na
França e 40 anos depois do início do
romantismo.
Os maiores representantes do realismo
em Portugal foram o próprio Antero,
Cesário Verde e Eça de Queirós. Antero
de Quental produziu basicamente poetas
em forma de soneto onde o tema era
filosófico concentrando-se no
positivismo e no pessimismo.
Na literatura portuguesa do séc. XIX. Por trás
dessa palavra escondem-se e convivem
fenómenos e atitudes estéticas de natureza
muito diversa. Abre esse período a ruidosa
Questão Coimbrã, polémica literária que
significou - na frase de Teófilo Braga - «a
dissolução do Romantismo». Nela se manifestou
pela primeira vez o protesto da geração nascida
por meados do século contra o exagero balofo e
caduco do gosto romântico, convertido em gesto
vazio de monótona artificiosidade. Dela surgiu o
Realismo.
Antero de Quental: adotando uma
postura oposta ao lirismo ultra-
romântico, defende a missão social
da poesia e apresenta em sua obra
uma busca filosófica da verdade
através da própria experiência.

Cesário Verde: também se afasta do lirismo


tradicional português, sobretudo pelo
tratamento que dá a temas como cidade,
amor e mulher. Buscando espontaneidade,
usa estilo que valoriza a linguagem concreta
e o tom coloquial. "Poeta dos sentidos",
constrói imagens com muitas cores, formas e
sons..
Eça de Queirós: produz romances marcados
pelo uso do determinismo e do impressionismo
para construir críticas (à burguesia e ao clero,
por exemplo). Dono de um estilo direto e
contundente, é hábil na descrição de locais e
comportamentos. O pessimismo, o humor e a
ironia com que constrói personagens são
tipicamente realistas.
Eça de Queirós - a linguagem é representativa
não só da personalidade da personagem, mas
também da sua condição social. Por isso, é
natural que a diversidade de linguagens
encontradas nas suas obras sirvam as funções
realista e naturalista que o autor quer conferir
aos seus textos. Como observador da sua
sociedade, Eça teve de recriar nas suas obras as
diferentes linguagens das diferentes classes
sociais da sua época. Por isso, as suas obras
tornam-se riquíssimos espólios e testemunhos
da vida dos finais do século XIX.
“Luísa casara-se com o engenheiro Jorge, apesar de não amá-lo.
Tendo que viajar para o Alentejo, Jorge deixa a esposa em Lisboa,
sozinha, entregue a uma vida de tédio, pois Luísa não tem
nenhuma ocupação. Um dia, recebe a visita de seu primo Basílio,
antigo namorado, recém-chegado do Brasil. Tornam-se amantes em
pouco tempo, encontrando-se freqüentemente em um quarto
alugado especialmente para esse fim amoroso. Logo a criada
Juliana descobre o relacionamento e intercepta a correspondência
da patroa, escondendo as cartas comprometedoras de Luísa a
Basílio. A criada passa a fazer chantagem com a patroa, e Luísa,
desesperada, propõe a Basílio que fujam. Este não aceita a proposta
da amante e parte sozinho para Paris.
À mercê da empregada, Luísa torna-se pouco a pouco uma verdadeira presa nas
mãos de Juliana: é obrigada a fazer o serviço doméstico em lugar da criada e sua
situação fica insustentável. Jorge retorna do Alentejo e estranha bastante a situação
da esposa. Luísa, desesperada, procura o amigo Sebastião e pede-lhe ajuda.
Sebastião pressiona Juliana e recupera as cartas comprometedoras. A criada morre.
Luísa fica doente em seguida. Um dia recebe uma carta de Basílio, que Jorge lê e
toma conhecimento das relações entre a esposa e o primo. Quase convalescente, a
moça tem uma recaída, delirando e entrando em estado irrecuperável. Termina por
falecer.”
O movimento neorrealista pode considerar-se
fruto da crise económica de 1929, e em Portugal
está associado ao movimento de resistência
democrática à ditadura salazarista. Iniciado na
década de 30 esta nova tendência para a literatura
de crítica social, revaloriza o Realismo
novecentista.
A tradição neorrealista pode ser verificada, mais
contemporaneamente, na ficção de autores como
Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires e José
Santigado. Embora esses escritores não possam
ser classificados exatamente como neorrealistas,
alguns de seus romances voltam-se criticamente
para a observação da realidade portuguesa e
acabam por denunciar conflitos de ordem social.
Aguimar Pereira
Mônica Alves dos Santos
Ana Márcia
Ademir da Paixão
Monicleia
Josemar

Vous aimerez peut-être aussi