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Manutenção
corretiva
Trocar e testar
Esta é uma das técnicas de manutenção mais simples, e que podem ajudar a
resolver rapidamente grande parte dos problemas. Pode ser usado em
labor atórios, onde existem peças sobressalentes para testes, ou então em
laboratórios,
locais onde existem vários computadores. Quando alguma coisa está errada,
podemos suspeitar de determinadas peças do computador. Por exemplo, se
um drive de CD-ROM apresenta erros, o problema pode estar no próprio
drive de CD-ROM, ou no cabo flat, ou na interface IDE na qual o drive está
igado. Muitos esquecem, mas a fonte de alimentação também pode ser a
lligado.
causadora de vários problemas, caso não esteja fornecendo as tensões
corretas.
É preciso ter muito cuidado no caso particular da fonte. Quando uma fonte
está fornecendo tensões acima dos valores corretos, todos os componentes
do PC serão danificados. Portanto, antes de colocar uma peça boa em um
PC problemático, é preciso ter certeza absoluta de que a fonte de
alimentação está boa. Faça a medida dessas tensões utilizando um
multímetro.
Importante
Antes de instalar novas peças em um PC, verifique primeiro se as tensões da
fonte de alimentação estão com seus valores corretos.
Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que
você fez alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente
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aí está a razão do problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de
forma invertida, ou na interface IDE, ou em algum dos dispositivos IDE.
A tela escura com beeps também pode ocorrer quando a placa de vídeo está
mal encaixada no seu slot, o que costuma ocorrer muito em gabinetes de
precisão mecânica ruim.
Formatação lógica e vírus - Talvez o problema não seja causado pelo fato
da partição não estar ativa. Pode ser que ao usar o comando DIR C: ocorra
algum tipo de erro, como:
Unidade inválida
Tipo de mídia inválido lendo a unidade C
Comece então fazendo uma verificação de vírus no disco rígido. Para isto
será preciso executar um boot com um disquete contendo um programa
anti-vírus.
Suponha que não foram detectados vírus, mas ao executarmos o boot com
um disquete e usarmos o comando DIR C:, a mensagem de erro
apresentada tenha sido:
FORMAT C: /S
Depois desta formatação lógica, o boot poderá ser realizado pelo drive C.
Entretanto, este drive estará vazio, seus dados terão sido apagados.
Unidade inválida
Tente agora realizar um boot pelo drive A e a seguir usar o comando DIR
C:. Isto deverá trazer de volta o drive, ou pelo menos mudar a mensagem de
erro para “Tipo de mídia inválido”. Se for desta forma, use agora o
comando
FORMAT C: /S
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Se o comando FDISK /MBR não resolver, será preciso usar o FDISK para
criar e ativar a partição primária. Execute então outro boot com o disquete e
use o programa FORMAT.
Defeito de hardware - Se tudo isso foi feito e o disco rígido não funcionou,
é possível que exista um defeito de hardware. Será preciso usar o método do
troca-troca para descobrir se o problema está no disco rígido, ou na interface
IDE, ou no cabo flat. Note ainda que nesse caso, apesar de poder aparecer a
mensagem No ROM Basic, também é comum ocorrerem durante o POST,
mensagens como:
HDD Controller Failure
Esta mensagem pode ocorrer pelo fato do teclado estar defeituoso, mas
normalmente ocorre quando a rotina de teste de teclado do POST é feita
antes que o microprocessador existente dentro do teclado realize a sua
inicialização. Para evitar este problema, procuramos no Standard CMOS
Setup o comando Keyboard e o programamos como Disabled. Isto significa
que o teclado não será testado durante o POST, e desta forma o erro será
eliminado. Outra forma de evitar este problema é comandar um teste de
memória mais demorado. Habilite a opção Above 1 MB Memory Test e
desabilite a opção Quick Boot ou Quick Power on Self Test. Isto dará tempo
ao chip do teclado para fazer sua inicialização, eliminando o problema.
SYS C:
Mouse defeituoso
Interface para mouse defeituosa
Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts)
A interface do mouse pode estar desabilitada
Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse
Uso de conectores de outra placa
Conflito de hardware
Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS
Monitor defeituoso
Cabo de vídeo defeituoso
Placa de vídeo defeituosa
Fonte defeituosa
Transientes na rede elétrica
Mau contato nos módulos de memória
Envenenamentos no CMOS Setup
Defeito na memória
Aquecimento do processador
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-19
Falha na placa de CPU
Fonte - O erro na memória pode estar sendo causado por uma fonte de
alimentação defeituosa. Quando as tensões estão fora das especificações, ou
quando existe ripple, vários circuitos podem não funcionar corretamente. É
necessário portanto testar a fonte de alimentação, e em caso de suspeita,
substituí-la.
Rede elétrica - A rede elétrica problemática também pode causar erros nas
memórias. Transientes na rede elétrica resultam em quedas e picos nas
tensões fornecidas pela fonte. Essas imperfeições chegam às memórias, o que
resulta em erros. Para evitar esses erros, não ligue eletrodomésticos na
mesma tomada onde está o PC, e utilize um estabilizador de voltagem.
Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução
inválida. Um bit errado pode fazer o que deveria ser uma adição ser
executado como uma subtração. O programa realiza sua tarefa de forma
errada, e pode gerar dados inconsistentes e arquivos corrompidos.
Figura 1
Desabilitando um dispositivo suspeito.
Figura 2
O MSCONFIG.
BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no
BIOS. Para instalar nesses PCs discos com capacidades superiores a 504 MB,
é preciso usar drivers apropriados como o Disk Manager e o EZ Drive.
110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é
ligado em uma rede de 110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível
a quedas de tensão, e o circuito de RESET da placa de CPU poderá
disparar. Verifique portanto se a chave está configurada com a tensão
correta.
Figura 3
Desabilitando o gerenciamento de energia.
27) Vírus
É preciso utilizar um programa anti-vírus para resolver este problema.
BIOS danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS
defeituoso (uma placa de diagnóstico apresentaria este resultado, o display
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ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a
menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em
laboratório, experimentar fazer a troca. Se beeps forem emitidos, ou se uma
placa de diagnóstico passar a apresentar valores no display, fica
caracterizado que o BIOS original está defeituoso ou apagado.
Figura 4
Capacitor eletrolítico.
Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
contagem de tempo.
14,31818 MHz Nos PCs antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é enviado ao
barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente inativa. Algumas
placas de expansão também podem deixar de funcionar quando o sinal OSC não está
presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de indicar se o sinal OSC está
presente no barramento ISA. Nas placas modernas este cristal é importantíssimo, pois é
usado como referência pelo chip gerador de clocks, e a partir dele é gerado o clock do
processador, das memórias, dos barramentos, etc. Portanto quando este cristal está
danificado o computador fica totalmente inativo.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para
drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de disquete não
funcionam.
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-37
Figura 5
Cristais de uma placa de CPU.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips
sintetizadores de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60,
CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277,
ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock
externo para o processador e outros clocks necessários à placa de CPU,
como por exemplo o clock necessário ao barramento USB. Todos esses
clocks são gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo
responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver
danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado –
todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará
completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks
ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação
do clock externo do processador. Dificilmente esses chips ficam danificados,
mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
Figura 6
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal
14.31818 MHz ao seu lado, bem como os
jumpers para selecionamento do clock externo
do processador.
Figura 7
Reguladores de voltagem.
Figura 8
Interface de teclado 8042.
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-39
Troca do processador – A culpa de todo o problema pode ser o próprio
processador, por estar danificado. Você pode fazer o teste instalando em seu
lugar outro processador equivalente, ou então outro modelo que seja
suportado pela placa de CPU. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o
novo processador, configurar corretamente os jumpers que definem os
clocks e voltagens do processador.
Instale uma interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar com uma
determinada interface danificada. Como essas interfaces estão localizadas nos
chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não condenar a placa só por causa
de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface
danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não
fará falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou então na interface para
mouse padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma placa IDEPLUS de 16
bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas
(isto é feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface
correspondente à que está defeituosa na placa de CPU. O custo desta placa
IDEPLUS é muito menor que o de uma placa de CPU nova.
Figura 9
Uma bateria com vazamento. Observe o ataque
que o ácido fez na placa.
Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos
spray limpador de contatos e algodão para limpar a parte corroída. Pode ser
possível recuperar a área afetada, raspando os terminais dos componentes
(em geral não existem chips próximos da bateria, apenas resistores,
capacitores, diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser
necessário reconstruir trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use
uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o
cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o PC
41-42--40 Hardware Total
ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem todas normais, a placa
de CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a
área da placa na qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá
oxidar com o tempo, e o esmalte funcionará como o verniz que os fabrican-
tes aplicam sobre as placas para proteger o cobre da oxidação. Se continuar
com problemas será preciso comprar uma nova placa de CPU.
Figura 10
Protegendo a placa mãe com cola plástica.
É melhor comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar com
um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor,
diodo, bobina ou transistor danificado. Chegamos ao ponto em que para
consertar a placa seria necessário usar um osciloscópio, ter o esquema da
placa, equipamento especial para soldagem e dessoldagem de componentes
VLSI, e principalmente, chips VLSI para reposição. Levando em conta que o
preço de uma placa nova é relativamente baixo, não vale a pena investir
nesses equipamentos, e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É
hora de desistir de consertar a placa e comprar uma nova.
Troca de slot
Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade,
ou então ficarem frouxos por excesso de manuseio, depois que placas são
encaixadas e retiradas algumas dezenas de vezes. Em computadores antigos,
os slots podem começar a apresentar este tipo de problema, principalmente
o afrouxamento. Se uma placa de expansão apresenta anomalias, não
esqueça de fazer uma limpeza de contatos nos slots e no conector de borda
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-41
da placa. Se mesmo assim o problema persistir, não deixe de experimentar
conectar a placa em outros slots.
A20
O A20 é um sinal digital responsável pelo acesso aos primeiros 64 kB da
memória estendida, a área conhecida como HMA (High Memory Area).
Nos PCs antigos, este controle era feito pelo chip 8042, que além de
controlar o teclado, tem ainda esta função adicional. A maioria dos chipsets
modernos têm um recurso de controlar diretamente o A20 por um método
mais rápido que o oferecido pelo 8042. Nesses casos, o CMOS Setup possui
um comando relacionado com o funcionamento do A20. Existem opções
como Normal e Fast. Se forem observados problemas no acesso à memória
estendida, programe este item como Normal.
Leia o manual
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-43
A perda de sincronismo na imagem em altas resoluções, ou então a
incômoda cintilação (flicker) são problemas de configuração comuns em
qualquer monitor. Para resolvê-los, você precisará regular as freqüências de
varredura horizontal e vertical, através do quadro de configurações de vídeo
ou de um utilitário como o Display Doctor. Ao fazer esta regulagem, você
precisará de uma informação muito importante existente no seu manual:
Qual é a máxima freqüência horizontal suportada pelo monitor, e quais as
máximas freqüências verticais que podem ser usadas em cada resolução.
Limpeza de contatos
As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela
poeira e umidade. A limpeza de contatos deve ser feita tanto na manutenção
preventiva como na corretiva. Em ambos os casos o procedimento é o
mesmo:
1) Desmontar o computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador
41-42--44 Hardware Total
Limpando a poeira
Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará
do seguinte material:
Pincel seco
Perfex
Míni aspirador de pó
Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso
deve ser usado o pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como
se estivesse "varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas cuidado para
não deixar cair nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de
disquetes, no disco rígido e no drive de CD-ROM.
Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus
conectores usando o pincel. Pode usar também o míni-aspirador. Use o
perfex úmido para limpar toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido
também nos fios que partem da fonte de alimentação. Limpe também com
pincel o cooler que é acoplado ao processador. Sua pequena hélice
normalmente acumula muita poeira.
Limpando os contatos
Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o
auxílio de uma borracha. São eles:
Conectores das placas de expansão
Conectores dos módulos de memória DRAM
Conectores dos módulos de memória COAST (cache)
Conectores dos drives de disquetes de 5 1/4"
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-45
Figura 11
Conector de borda de uma placa de expansão
PCI.
Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que nunca
deve ser raspada ou lixada, pois dessa forma o ouro será removido, dei-
xando exposto o cobre que fica por baixo, que se oxida facilmente. A
borracha remove o mau contato nesse tipo de conector sem o perigo do
desgaste da camada de ouro. Durante a limpeza com borracha, a placa a ser
limpa deve estar longe do computador e das outras placas. Os resíduos de
borracha não devem ficar na placa que está sendo limpa e nem cair sobre
outras placas. Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha
do conector.
O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este
método requer muito cuidado, e deve ser usado apenas quando temos
certeza de que o conector está oxidado. Não devemos usar a raspagem em
conectores banhados a ouro, pois a fina camada será removida, deixando o
cobre exposto. A raspagem pode ser feita com uma ponta de metal afiada,
uma lixa de unhas ou uma lixa de metal fina. Pode ser aplicada nos
seguintes pontos:
a) Pernas de chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado.
A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar
deteriorado. O componente raspado não deve ficar próximo de outras
placas para que resíduos de metal não caiam sobre estas. Após a raspagem
usamos o pincel para limpar os resíduos. Por último, devemos limpar bem o
pincel para eliminar eventuais resíduos de metal.
pernas de chips
interior dos soquetes
qualquer tipo de conector, macho ou fêmea
Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois
ele ataca a camada de ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que
não usam freon. Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser
usados em componentes eletrônicos.
Limpeza rápida
Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa,
uma limpeza geral de contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de
que existe um mau contato nos módulos de memória, fazemos a limpeza
apenas nesses módulos e nos seus soquetes. Depois de descobrir o defeito,
podemos com mais calma fazer uma limpeza completa de poeira e contatos
em todo o computador.
Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector.
Quando fazemos uma desconexão puxando o cabo, essas ligações podem
ficar rompidas, resultando em maus contatos, ou então dano total.
Cabos flat
Cabos de impressora
Extensão RJ-11 do modem
Cabos de força
Extensão P2 – RCA da placa de som
Cabo de vídeo do monitor
Cabos de rede
Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas
especializadas em hardware e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua
aquisição é mais vantajosa que o grande tempo perdido na tentativa de um
reparo por soldagem.
Cabo do teclado
Cabo do mouse
Cabo do scanner
Cabo do joystick
Cabo do microfone
Cabos que são presos ao próprio dispositivo
Consertando o cabo
Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador de
solda, fita isolante, alicate de bico e alicate de corte. É preciso identificar
qual é o ponto do cabo no qual o mau contato está localizado. Em geral o
problema está junto ao conector, no caso de cabos que foram puxados, ou
então em outra parte do cabo, normalmente no ponto onde é mais
flexionado. A descoberta do ponto onde o cabo está partido é feita por
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-49
flexionamento. Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o
cabo, centímetro por centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o
flexionamento faz o dispositivo funcionar ou deixar de funcionar. Se for um
cabo de microfone, você deve ficar falando ao microfone enquanto flexiona
o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe uma tecla presa para que fique
repetindo caracteres. Se for um cabo de vídeo, observe a imagem na tela, e
assim por diante.
Manutenção do mouse
Alguns modelos de mouse são tão baratos que dá vontade de trocar por um
novo, outros são tão caros que rezamos para conseguir consertá-los. Mesmo
no caso de um mouse barato, podemos passar por situações em que o
conserto é necessário. Digamos que você esteja navegando pela Internet em
plena madrugada e o mouse fique travado no eixo X. Você provavelmente
não vai querer ficar operando só pelo teclado, e nem vai querer esperar até
o dia seguinte para comprar um mouse novo. Pelo menos os primeiros
socorros você tem que tentar.
Primeiros socorros
A sujeira é a principal causadora de problemas no mouse. Tanto a esfera
como os roletes podem ficar impregnados com um aglomerado de partículas
de poeira e pequenos pêlos que caem de tecidos, ou até mesmo pêlos
humanos. Vejamos o que pode ser feito:
Limpeza dos roletes – Roletes sujos fazem com que o cursor do mouse dê
saltos na tela, como se quisesse desobedecer os movimentos do mouse sobre
a mesa. O mouse tem três pequenos roletes que tangenciam a esfera. Esses
roletes podem ficar impregnados com sujeira. Podemos removê-la usando
uma pinça. Observe que para limpar os roletes, não é preciso desmontar o
mouse. Basta abrir o compartimento da esfera e já teremos acesso aos
roletes. Limpe-os periodicamente, e mantenha limpo o local onde o mouse
desliza.
Figura 12
Roletes do mouse. Observe a sujeira
acumulada nos pontos indicados. Veja no
detalhe quanta sujeira no rolete!
Limpeza dos sensores óticos – Sujeira nesses sensores também faz com que
os movimentos fiquem paralisados em um ou nos dois sentidos. Existem
sensores óticos acoplados às rodas dentadas dos eixos X e Y. Sujeira pode
obstruir esses sensores, e uma limpeza resolverá o problema. Usamos um
pincel ou um aspirador para remover a poeira, e depois aplicamos spray
limpador de contatos. Um cotonete com álcool isopropílico também pode
ser usado.
Mau contato nos botões – Quando isto ocorre, os cliques do mouse não
funcionarão corretamente. Será preciso clicar duas ou mais vezes até
funcionar. Abra o mouse e aplique spray limpador de contatos nos seus
botões. Espere secar e verifique se o problema ficou resolvido.
Manutenção do teclado
A sujeira é também uma grande causadora de problemas no teclado. Não só
a poeira, mas vários tipos de pequenos objetos podem cair no seu interior,
causando problemas.
Com uma trincha limpamos toda a sujeira existente entre as teclas. Feito isso,
podemos usar também o aspirador de pó. As teclas podem ser limpas
individualmente, usando uma escova de dentes ou escova de unhas, água e
sabão ou detergente neutro.
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-53
Figura 15
Sujeira no interior de um teclado, depois de
retiradas as teclas.
Tecla com mau contato – Alguns teclados possuem sob suas teclas,
pequenos capacitores variáveis sobre uma membrana plástica. Dificilmente
apresentam problemas, e limpeza com um pano úmido é tudo o que esses
teclados requerem.
Figura 16
Peças plásticas com os dielétricos dos
capacitores.
Deixe a placa de circuito (figura 17) bem limpa. Use um pano úmido nesta
limpeza. Você também pode usar spray limpador de contatos. Se uma tecla
estiver falhando, possivelmente melhorará com a limpeza. Se não melhorar,
faça a troca da sua peça plástica (figura 16), utilizando a peça de uma tecla
que não seja usada. Muitos teclados possuem, ao invés de uma placa de
circuito, três membranas plásticas sobre a qual são depositadas trilhas de
circuito impresso flexível. Limpe essas membranas com muito cuidado,
usando um pano úmido.
Existem teclados que possuem sob cada tecla, pequenas cápsulas (figura 18)
que funcionam como capacitores variáveis, mas cujo dielétrico é formado
por espuma plástica ou mesmo por peças plásticas como as da figura 16.
Sujeira no interior dessas cápsulas pode alterar as propriedades desse
dielétrico, fazendo com que a tecla fique com “mau contato”.
Figura 18
Cápsulas capacitivas de um teclado.
Scroll Lock
Alt na parte direita do teclado
Control na parte direita do teclado
Figura 20
Mecanismo de movimentação da
bandeja.
Figura 21
As duas partes principais de um drive de CD-
ROM. Na parte mecânica podemos ver
claramente os seus três motores. O da
esquerda movimenta a bandeja, o do meio gira
o CD, e o da direita move a cabeça de leitura.
Figura 23
Desconectando uma fita de condutores
flexíveis.
Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo
modelo, pois o funcionamento não será garantido. Os motores poderão
operar com correntes diferentes, e as pinagens dos conectores que ligam a
parte mecânica à parte eletrônica não serão necessariamente as mesmas.
Capítulo 42 – Manutenção corretiva 41-42-59
2) Reduza a velocidade
O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são
consumidos muito rapidamente. Dependendo da velocidade e do tamanho
do buffer, uma pequena pausa de um segundo que o processador precise
fazer para executar outras atividades fará com que o buffer underrun ocorra.
41-42--60 Hardware Total
As velocidades de gravação determinam a velocidade na qual os dados do
buffer são consumidos:
Velocidade Taxa
1X 150 kB/s
2X 300 kB/s
4X 600 kB/s
8X 1200 kB/s
12X 1800 kB/s
16X 2400 kB/s
Figura 24
Desabilitando a leitura antecipada.
6) Interface IDE
Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE)
estiverem ligados na mesma interface IDE, você provavelmente terá
problemas. Instale o gravador na outra interface IDE. Problemas também
podem ocorrer quando o drive de CD-ROM e o disco rígido estão ligados
na mesma interface IDE. Instale então o drive de CD-ROM na interface IDE
secundária, mesmo que seja junto com o gravador. Note que nesta confi-
guração você não poderá transferir arquivos diretamente de um CD-ROM
para um CD-R/CD-RW (ou então terá muitos problemas de buffer
underrun). Será preciso antes copiar para o disco rígido os dados que você
deseja gravar.
Outros problemas
Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o
buffer underrun podem ocorrer. Vejamos algumas providências que podem
ser tomadas:
1) Interfaces SCSI
Os drives de CD-R e CD-RW conectados em interfaces SCSI estão sujeitos a
todos os tipos de erro de configuração típicos dos dispositivos SCSI.
Verifique se as terminações estão corretas e confira o SCSI ID.
2) Interface paralela
41-42--62 Hardware Total
Gravadores de CDs estão expostos aos problemas e incompatibilidades que
podem ocorrer quando ligamos vários dispositivos na porta paralela. A
solução para os problemas poderá ser a instalação de uma caixa
comutadora, ou então uma segunda interface paralela. Não deixe ainda de
verificar se a porta paralela está configurada como EPP ou ECP.
3) Caddy defeituoso
Muitos gravadores utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a colocação
do CDs. Se você estiver tendo problemas, experimente usar um caddy novo.
Se este dispositivo sofrer algum tipo de choque mecânico, poderá afetar o
processo de gravação.