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Letras Integrada
FRYE, N. O código dos códigos: a Bíblia e a literatura. São Paulo: Boitempo, 2006.
SILVA, A. M. Literatura inglesa para brasileiros. 2.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
Fonte: https://docero.com.br/doc/v01cv5
Exemplo: início do poema de Blake
Segundo Frye, o verso de Gênesis diz que Deus fez Adão do “pó da terra”, sendo que “terra”
é o substantivo feminino adamah.
A “alma decaída”, que se urge à volta no poema de Blake, equivale à união original entre
uma humanidade simbolicamente masculina e uma natureza simbolicamente feminina.
.
Influência bíblica
A maçã
Uma fruta inocente como qualquer outra.
Alexandre Arantes Filho
Crucificação, de Dürer
Fonte: http://www.uv.es/extravio/pdf3/o_jubilado.pdf
Início da obra de Saramago
O evangelho segundo Jesus Cristo, do português José Saramago. O próprio título faz
remissão à Bíblia, além da sobrecapa da 1ª edição, criada por José Antunes, a qual é
configurada com um detalhe da gravura em madeira de Albrecht Dürer (1471-1528), a
Crucificação, em que vemos Jesus Cristo na cruz e um anjo que com um cálice recolhe
o seu sangue.
Início da obra de Saramago
Fonte: http://www.uv.es/extravio/pdf3/o_jubilado.pdf
Leitura da gravura
Consideram-se as assertivas:
I. A Bíblia é uma grande fonte temática para a literatura ocidental.
II. A literatura ocidental procura somente a Bíblia como fonte para seus temas.
III. A Bíblia, por ser considerada sagrada, não é fonte para a literatura ocidental.
a) Apenas I é correta.
b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Apenas I e II são corretas.
e) Apenas II e III são corretas.
Resposta
Consideram-se as assertivas:
I. A Bíblia é uma grande fonte temática para a literatura ocidental.
II. A literatura ocidental procura somente a Bíblia como fonte para seus temas.
III. A Bíblia, por ser considerada sagrada, não é fonte para a literatura ocidental.
a) Apenas I é correta.
b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Apenas I e II são corretas.
e) Apenas II e III são corretas.
Linguagem multimodal
Serve como simulacro do mundo real e, se o indivíduo souber interpretar de modo adequado
o discurso verbal e o não verbal, com certeza encontrará o sentido dessas duas formas de
comunicação.
Atualmente, as habilidades textuais devem acompanhar os avanços tecnológicos, as
diferentes linguagens, a fala e a escrita, a comunicação visual e sonora, os recursos
computacionais.
Na nova configuração textual, a imagem é predominante ou, no mínimo, parte essencial
do texto.
Gêneros visuais: charge, HQ & CIA
Material que era inconcebível até quase o fim do século XX, hoje a linguagem dos
quadrinhos é obrigatória na realidade pedagógica do professor.
A leitura de quadrinhos abrange tanto o aspecto verbal quanto o visual, fundamentando uma
linguagem autônoma, possuidora de mecanismos próprios.
Hipergênero Gênero
Cartum
Quadrinhos Charge
Tira (ou Tirinha)
Características da linguagem dos quadrinhos
Charge: texto de humor; aborda fato ou tema noticiado no jornal, em uma relação
intertextual. O leitor, para entender o texto, precisa recuperar a notícia e relacioná-la
aos dados apresentados na charge. Devido à sua fonte ser basicamente os políticos,
a charge é publicada na seção de política ou de opinião dos jornais.
Cartum, por sua vez, não é vinculado a um fato noticiado; humor advém de uma
situação corriqueira.
Gêneros
Tira: pode ser formada por um quadro ou por mais; geralmente, não ultrapassa três, quatro
quadros. Ela pode ser seriada, centrada em uma história narrada em partes. Cada tira traz
um capítulo diário interligado a uma trama maior.
A tira pode ser também cômica seriada, em que cada publicação tem uma temática
e o efeito do humor recai no desfecho inesperado da narrativa.
Gêneros virtuais e o hipertexto
Suporte digital – computador – permite novos tipos de leitura e escrita coletivas. A leitura de
uma enciclopédia já é de tipo hipertextual, uma vez que utiliza as ferramentas de orientação
que são os dicionários, léxicos, índices etc.
No entanto, o suporte digital apresenta uma diferença considerável em relação aos
hipertextos anteriores à informática: a pesquisa nos índices, o uso dos instrumentos de
orientação, de passagem de um nó para outro, fazem-se nele com grande rapidez; é nova
arte de edição e de documentação.
Hipertexto
Fonte: cw121a5.wordpress.com
Interatividade
Semiosfera é o conceito que se constitui para nomear e definir a dinâmica dos encontros
entre diferentes culturas e assim construir uma teoria crítica da cultura.
É próprio da cultura promover aproximações até mesmo entre diversidades. Por isso, ela
está povoada de mitos, religiões, artes, arquitetura, filmes, entretenimento, poesia, dança,
jogos, línguas, linguagens artificiais, ciência, tecnologias e por tudo o que ainda não
conseguimos sistematizar.
Semiosfera
Ocorre um paralelo entre a eficácia do produto e uma expressão oral muito utilizada
no dia a dia para se referir a algo cuja ação é excessivamente rápida.
Um dos principais traços característicos da comunicação oral deve-se à proximidade
existente entre os enunciados e a vida cotidiana, ao contrário do que ocorre com a
comunicação escrita e tipográfica, cujas formas de verbalização impressa propiciam
o distanciamento entre os textos e seu contexto de produção.
Exemplo
Semiosfera é:
a) O texto verbal.
b) A cultura presente na nossa sociedade.
c) A língua em que o texto é criado.
d) A definição do encontro de diferentes culturas em forma de texto.
e) Linguagens como o teatro, cinema, literatura, entre outras.
Resposta
Semiosfera é:
a) O texto verbal.
b) A cultura presente na nossa sociedade.
c) A língua em que o texto é criado.
d) A definição do encontro de diferentes culturas em forma de texto.
e) Linguagens como o teatro, cinema, literatura, entre outras.
Prática discursiva
Um mesmo vocábulo, por exemplo, passa a ser relevante para distinguir um discurso
de outros discursos, por apresentar variação de sentido. Por exemplo, como é constituído
o sentido de terra na formação de diferentes discursos?
No discurso indígena, a terra é vitalidade e à proposta de compra de terra indígena feita pelo
presidente americano Franklin Pierce, em 1854, ao chefe da tribo Duwamish, este responde:
“Como podem comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia nos é estranha. Se não
somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podem comprá-los?”
Terra: um signo plural
FRYE, N. O código dos códigos: a Bíblia e a literatura. São Paulo: Boitempo, 2006.
SILVA, A. M. Literatura inglesa para brasileiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
ATÉ A PRÓXIMA!