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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

IMUNOLOGIA CLÍNICA
DISCIPLINA: BIO0432

Diagnóstico Imunológico
para: Citomegalovírus,
Rubéola e
Mononucleose Infecciosa

Profª Msc. Liliana Portal Weber


Citomegalovírus
Citomegalovírus

Pertence a família Herpesviridae

Citomegalovírus ou Herpes Vírus Humano


tipo 5

Infecta homens e outros animais

Afinidade: Glândulas salivares e endócrinas


Citomegalovírus
Via de infecção:
trato respiratório com replicação 1ª nas glândulas
salivares, tecido linfóide e linfócitos T
disseminação a vários órgãos e tecidos (pulmões,
fígado, pâncreas, rins e cérebro)
Transmissão através de:
Saliva, sangue, sêmen, secreção vaginal, urina, leite
materno, por transplante de órgãos ou transmissão
vertical
Citomegalovírus
Está associado a infecção persistente, latente e
recorrente;
O (CMV) permanece latente em: monócitos, macrófagos, células
dendríticas e, possivelmente, em outros tipos celulares;

Prevalência da infecção varia de acordo com a distribuição


socioeconômica:
- 40% nas camadas superiores;
- Próxima de 100% nas camadas sociais com menor nível
socioeconômico.
Períodos de Infecção

Vida intra-uterina

Período perinatal

Infância e idade adulta como infecção

adquirida
Manifestações Clínicas
Infecção Congênita: Se adquirida após
infecção primária materna, o lactente pode nascer
com a Doença de Inclusão Citomegálica que se
manifesta sob as formas de:
Hepatoesplenomegalia
Microcefalia
Coriorretinite
Trombocitopenia
Icterícia
Manifestações Clínicas
Infecção Perinatal:
Infecção do RN durante o trabalho de parto,
através do contato com secreções uterinas
maternas ou com o leite materno

Esta forma de infecção, embora muito frequente,


em geral é assintomática

Há relatos de pneumonites de certa gravidade


Manifestações Clínicas
Infecção Adquirida: em indivíduos imunocom-
petentes é assintomática;
Quando ocorrem manifestações, estas são
semelhantes à mononucleose infecciosa:
Quadro febril prolongado (± 10 dias)
Sensação de fraqueza
Sudorese
Algumas vezes, hepatoesplenomegalia
Em crianças, linfonodomegalia
Manifestações Clínicas

Indivíduos Imunocomprometidos:
Quadros febris prolongados com alterações
hematológicas ou hepáticas (transplantados
renais)

Pneumonia intersticial (receptores de medula)

Retinite e ulcerações gástricas (pacientes com


SIDA/AIDS)
Marcadores Laboratoriais
Marcadores RN não-infectado RN com infecção
Imunológicos congênita
IgG total ≈ materno >> materno
IgG específico Negativação entre 3 e 6 Positivo por mais de
meses 6 meses
IgM total < 20 mg/dL > 20 mg/dL

IgM específico Negativo Positivo


IgA específico Negativo Positivo
Avidez do IgG Alta Baixa por 2 meses a
1 ano
Pesquisa do agente Negativo Positivo
Diagnóstico Laboratorial

Microscopia Eletrônica
Exame Histopatológico e Citológico
Imuno-histoquímica e imunocitologia
Hibridização
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Isolamento do CMV em culturas celulares
Técnica do Shell-Vial
Sorologia
Diagnóstico Laboratorial
Vários testes sorológicos estão disponíveis para o diagnóstico das
infecções por CMV:

Fixação do Complemento (desuso)

Reação de Imunofluorescência Indireta

Testes Imunoenzimáticos (ELISA)


Ensaio indireto e de captura de IgM

Quimioluminescência com éster de Acridina e


Quimioluminescência com enzima e substrato quimioluminescente

MEIA

Eletroquimioluminescência
Quimioluminescência

Quimioluminescência é o fenômeno em que se obtém


energia luminosa a partir de uma reação química.
A emissão de luz é produzida em reações
envolvendo moléculas que emitem luz, quando
passam do estado de excitação para o basal
eletrônico;
A maioria são reações de oxidação (suficientemente
energéticas);
A emissão de luz vai desde um flah (2s) nas reações
com éster de acridina, até uma emissão prolongada
obtida com adamantil 1,2-dioxetano aril fosfato (5 a
20min);
Quimioluminescência

Testes Homogêneos
Testes Heterogênos
São aqueles que necessitam separação entre reagentes
marcados ligados e livres;
O melhor marcador neste tipo de ensaio é o éster de
acridina;
Micropartículas magnéticas são usualmente utilizadas
como fase sólida;
Após os passos de incubações usuais, é adicionada uma
mistura de hidróxido de sódio ou peróxido de hidrogênio
para gerar o flash de luz;
A geração de sinal é medida por fotodetector.
Quimioluminescência
Pesquisa de Ac

Antígeno preso ao suporte Amostra soro/plasma Incubação e


+
(partícula magnética) (IgG anti-CMV?)

Lavagem
Incubação e Ac específico (anti-IgG
Adição de H2O2 e
marcado com éster de
NAOH
acridina)
Lavagem

Emissão de Luz (RLU)


diretamente proporcional à
concentração de Ac na amostra
Quimioluminescência
com Enzima e Substrato
Consiste na detecção de reação Ag-Ac utilizando
uma enzima e um substrato (atuará como
substrato da enzima e emissor de luz)
Técnicas automatizadas
Funcionam normalmente em sistemas fechados
Enzimaimunoensaio com
Micropartículas (MEIA)

Técnica em que a enzima fosfatase alcalina atua sobre o


fluorocromo 4 metil-umbeli-ferilfosfato

Permite tanto pesquisa de antígenos quanto de anticorpos

Utiliza como suporte sólido micropartículas

Durante a reação as micropartículas que estão livres são


imobilizadas sobre uma fibra de vidro onde ocorre exposição
ao substrato e desenvolvimento de cor

O sistema biotina-antibiotina permite a amplificação de sinal e


maior sensibilidade na detecção.
Enzimaimunoensaio com
Micropartículas (MEIA)

Micropartícula revestida Amostra soro/plasma


+
com antígeno CMV (IgG anti-CMV?) + anti
IgG Biotinilado

Anti-biotina Complexo transferido


+ para matriz
marcada
(fibra de vidro)

Substrato
Complexo formado – Leitura
Tratamento e Prevenção
Agentes Antivirais para tratamento de infecções
graves em pacientes imunocomprometidos:
Ganciclovir
Foscarnet
Cidofovir
Utilização de medicamentos para prevenção da
reativação
Imunoprofilaxia passiva com globulina
hiperimune anti-CMV ou CTL CMV-específicos
Rubéola
Rubéola

• Século XVIII na Inglaterra: George Maton


descreveu a rubéola:
doença discreta caracterizada por
exantema maculopapular, adenopatia e
pouca ou nenhuma febre
• 1866 Henry Veale propôs o nome
rubéola para designar a doença
conhecida por “German measles”
Rubéola

• 1941: Norman McLister Gregg


descreveu o efeito teratogênico do vírus
da rubéola;
• 1961: Identificação e cultura do vírus;
• 1962-1964: Epidemia nos Estados
Unidos e Europa;
• 1969: Licenciadas as primeiras vacinas;
Transmissão
Transmissão Pós-Natal:
Principalmente, inverno e primavera
O ser humano é o único hospedeiro
Porta de entrada é a via aérea superior,
disseminando-se posteriormente pelos
nódulos linfáticos
Após 7 a 9 dias o vírus é liberado para a
circulação sangüínea, atingindo vários
tecidos, inclusive a placenta
Transmissão
Transmissão Pós-Natal:
Excreção viral: 9º ao 11º dia da infecção (trato
respiratório, rins, cérvix e trato
gastrointestinal)
Pico da viremia: 10º ao 17º dia da infecção
imediatamente antes do exantema
O vírus desaparece do sangue mas pode
permanecer dentro de linfócitos e monócitos
por 1 a 4 semanas
Aspectos Clínicos
Rubéola Pós-Natal:
Em geral é uma doença benigna
Altamente contagiosa
Febre e exantema maculopapular (2
a 3 dias) que começa pela face e
pescoço estendendo-se ao tronco e
extremidades
Transmissão
Transmissão Pré-Natal:
A transmissão materno-fetal pode ocorrer em
qualquer período da gestação, com maior intensidade
no início da gravidez
Estudo realizado, por Miller e col., em 258 neonatos
cujas mães tiveram rubéola sintomática ou
assintomática adquirida durante a gestação mostrou
que:
1º trimestre: 67 a 90% dos neonatos infectados
2º trimestre: 25 a 67% dos neonatos infectados
3º trimestre: 35 a 100% neonatos infectados
Aspectos Clínicos
Rubéola Congênita:
As manifestações clínicas são bastante variadas
O efeito teratogênico é maior quanto mais precoce a
infecção
O recém-nascido pode ser acometido de múltiplas
anomalias como: catarata, surdez e cardiopatias
congênitas
O vírus pode continuar infectando o feto e o RN
infectando todos os órgãos, causando: hepatite,
pneumonia, pancreatite, miocardite meningite e
outros.
Diagnóstico Sorológico
• Iunofluorescência Indireta (IF)
• Enzimaimunoensaio (ELISA)
• Avidez dos anticorpos IgG*
• Quimioluminescência, MEIA
• Métodos moleculares
Diagnóstico Sorológico
• Avidez dos anticorpos IgG*
• Teste imunoenzimático ELISA-IgG
modificado
• Para cada amostra são utilizados 2 poços de
reação
• Após incubação da amostra, em um dos
poços adiciona-se uma solução (ureia 6M)
• Após procede-se a reação normalmente
• Resultado expresso em % (título após
ureia/título original) x 100 = % de avidez
Resposta Imune ao Vírus da Rubéola
Rubéola Pós-Natal
Resposta Imune ao Vírus da Rubéola
Rubéola Congênita
Mononucleose
Infecciosa
Mononucleose Infecciosa

► O agente causador: Vírus Epstein-Barr

► O vírus pertence a família Herpesviridae

► Estabelece infecções persistentes e latentes;

► É o agente etiológico de vários tipos de

cânceres.
Manifestações Clínicas

Febre
Dor de garganta
Linfadenopatia generalizada
Esplenomegalia
Pode ocorrer hepatite química
Desenvolvimento de icterícia
Patogenia

1) Replicação em células da nasofaringe;

2) Vírus infecta linfócitos B

3) A penetração do vírus nos linfócitos se

dá através do receptor C3d (CD21),

seguida de endocitose
Patogenia
A infecção pode ser de duas formas:
a) Lítica:
― DNA do VEB induz produção de
proteínas virais, lise do linfócito e liberação
de virions.
b) Não–lítica (latente):
― genoma do VEB incorpora-se ao
genoma do linfócito, levando à imortalização
do mesmo.
Achados Laboratoriais
Hemograma:
Leucopenia leve durante a 2ª e 3ª semanas da
doença
Após, desenvolvimento de Leucocitose e linfocitose
absoluta.
Entre 50 e 70% dos linfócitos são atípicos (ativados)
Porcentagem
Anticorpo Aparecimento Persistência de pacientes Comentário
(MI) com
anticorpos
Indicado para diagnosticar
VCA IgM Fase Aguda 1-2 meses 100 infecção primária. Ausente na
reativação
Indicado para diagnosticar
VCA IgG Fase Aguda Toda a vida 100 infecção ativa ou pregressa
em estudos epidemiológicos
Presença indica doença grave.
Presente em pacientes com car-
Anti - EA-D 3-4 meses 3-6 meses 70 cinoma da nasofaringe. IgA anti-
EA-D útil a predizer carcinoma
de nasofaringe em populações
de alto risco.
Presente em título elevado em
Anti- EA-R Várias semanas Meses a anos Baixa pacientes com linfoma de Burkitt
após a infecção africano. Útil no diagnóstico de
reativação do VEB em pacientes
imunodeprimidos
Aparência tardia do anti-EBNA
Anti -EBNA 3-6 semanas após Toda a vida 100 na MI é útil no diagnóstico de
a infecção infecção se o exame de IgM
anti-VCA não for disponível
MI = mononucleose infecciosa; VCA = antígeno capsídico viral; EA = antígeno precoce difuso, EA-R = antígeno
precoce restrito, EBNA = antígeno nuclear do VEB
Diagnóstico Laboratorial

Anticorpos heterófilos: Monoteste

Teste de Paul-Bunnell-Davidshon

Anticorpos Específicos: Imunofluorescência

ELISA
Perfil sorológico (marcadores sorológicos) na
infecção pelo vírus Epstein-Barr
Anticorpos VCA VCA EA EBNA
Heterófilos (IgM) (IgM) (IgG) (IgG) (IgG)

Não infectado - - - - -

Infecção primária silenciosa +/- +/- + + +

Mononucleose ++ ++ + ++ +

Infecção primária recente -/+ -/+ + + +

Infecção do passado - - + + +

Paciente imunodeficiente com +/- +/- + ++ ++


reativação persistente

VCA = Antígeno do capsídeo viral EA = Antígeno precose


Diagnóstico Laboratorial

Demonstração do Vírus, Antígenos


Virais ou DNA Viral

Cultura do VEB

Hibridização com Sondas de Ácido


Nucléico

Reação em Cadeia da Polimerase

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