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IMUNOLOGIA CLÍNICA
DISCIPLINA: BIO0432
Diagnóstico Imunológico
para: Citomegalovírus,
Rubéola e
Mononucleose Infecciosa
Vida intra-uterina
Período perinatal
adquirida
Manifestações Clínicas
Infecção Congênita: Se adquirida após
infecção primária materna, o lactente pode nascer
com a Doença de Inclusão Citomegálica que se
manifesta sob as formas de:
Hepatoesplenomegalia
Microcefalia
Coriorretinite
Trombocitopenia
Icterícia
Manifestações Clínicas
Infecção Perinatal:
Infecção do RN durante o trabalho de parto,
através do contato com secreções uterinas
maternas ou com o leite materno
Indivíduos Imunocomprometidos:
Quadros febris prolongados com alterações
hematológicas ou hepáticas (transplantados
renais)
Microscopia Eletrônica
Exame Histopatológico e Citológico
Imuno-histoquímica e imunocitologia
Hibridização
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Isolamento do CMV em culturas celulares
Técnica do Shell-Vial
Sorologia
Diagnóstico Laboratorial
Vários testes sorológicos estão disponíveis para o diagnóstico das
infecções por CMV:
MEIA
Eletroquimioluminescência
Quimioluminescência
Testes Homogêneos
Testes Heterogênos
São aqueles que necessitam separação entre reagentes
marcados ligados e livres;
O melhor marcador neste tipo de ensaio é o éster de
acridina;
Micropartículas magnéticas são usualmente utilizadas
como fase sólida;
Após os passos de incubações usuais, é adicionada uma
mistura de hidróxido de sódio ou peróxido de hidrogênio
para gerar o flash de luz;
A geração de sinal é medida por fotodetector.
Quimioluminescência
Pesquisa de Ac
Lavagem
Incubação e Ac específico (anti-IgG
Adição de H2O2 e
marcado com éster de
NAOH
acridina)
Lavagem
Substrato
Complexo formado – Leitura
Tratamento e Prevenção
Agentes Antivirais para tratamento de infecções
graves em pacientes imunocomprometidos:
Ganciclovir
Foscarnet
Cidofovir
Utilização de medicamentos para prevenção da
reativação
Imunoprofilaxia passiva com globulina
hiperimune anti-CMV ou CTL CMV-específicos
Rubéola
Rubéola
cânceres.
Manifestações Clínicas
Febre
Dor de garganta
Linfadenopatia generalizada
Esplenomegalia
Pode ocorrer hepatite química
Desenvolvimento de icterícia
Patogenia
seguida de endocitose
Patogenia
A infecção pode ser de duas formas:
a) Lítica:
― DNA do VEB induz produção de
proteínas virais, lise do linfócito e liberação
de virions.
b) Não–lítica (latente):
― genoma do VEB incorpora-se ao
genoma do linfócito, levando à imortalização
do mesmo.
Achados Laboratoriais
Hemograma:
Leucopenia leve durante a 2ª e 3ª semanas da
doença
Após, desenvolvimento de Leucocitose e linfocitose
absoluta.
Entre 50 e 70% dos linfócitos são atípicos (ativados)
Porcentagem
Anticorpo Aparecimento Persistência de pacientes Comentário
(MI) com
anticorpos
Indicado para diagnosticar
VCA IgM Fase Aguda 1-2 meses 100 infecção primária. Ausente na
reativação
Indicado para diagnosticar
VCA IgG Fase Aguda Toda a vida 100 infecção ativa ou pregressa
em estudos epidemiológicos
Presença indica doença grave.
Presente em pacientes com car-
Anti - EA-D 3-4 meses 3-6 meses 70 cinoma da nasofaringe. IgA anti-
EA-D útil a predizer carcinoma
de nasofaringe em populações
de alto risco.
Presente em título elevado em
Anti- EA-R Várias semanas Meses a anos Baixa pacientes com linfoma de Burkitt
após a infecção africano. Útil no diagnóstico de
reativação do VEB em pacientes
imunodeprimidos
Aparência tardia do anti-EBNA
Anti -EBNA 3-6 semanas após Toda a vida 100 na MI é útil no diagnóstico de
a infecção infecção se o exame de IgM
anti-VCA não for disponível
MI = mononucleose infecciosa; VCA = antígeno capsídico viral; EA = antígeno precoce difuso, EA-R = antígeno
precoce restrito, EBNA = antígeno nuclear do VEB
Diagnóstico Laboratorial
Teste de Paul-Bunnell-Davidshon
ELISA
Perfil sorológico (marcadores sorológicos) na
infecção pelo vírus Epstein-Barr
Anticorpos VCA VCA EA EBNA
Heterófilos (IgM) (IgM) (IgG) (IgG) (IgG)
Não infectado - - - - -
Mononucleose ++ ++ + ++ +
Infecção do passado - - + + +
Cultura do VEB