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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL
POLlCtA MILIAR - COMANDO GERAL
~ DA PARAlBA DIRETORIA DE APOIO LOGiSnCO - OMSÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
ESPECIFICAÇOES TÉCNICAS
REFORMA DO TELHADO
Fevereiro /2019
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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÕBLlCA E DA DEFESA SOCIAL
: ~·f GOVERNO POLIcIA MILIAR - COMANDO GERAL
~ DAPARAIBA DIRETORIA DE APOIO i.oetsnco - DMSÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
I. OBJETO
2. FINALIDADE
Em caso de dúvidas quanto à execução dos serviços, deverá prevalecer o que preconiza as
Normas Brasileiras pertinentes a este tipo de intervenção. A responsabilidade técnica e civil pela
execução dos serviços contratados são inteiramente da CONTRATADA, incluindo nesta, falhas
ou imperfeições quando da execução dos mesmos, bem como a segurança dos serviços e entorno.
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POLIcIA MILlAR - COMANDO GERAL
.~ DAPARAIBA DIRETORIA DE APOIO roeisncc - OMSÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
3. JUSTIFICATIVA
3.1. O prédio do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, trata-se de uma edificação
construído nos anos de 1852, quando foi lançado a pedra fundamental para a sua construção, com
início da obra em 1853, sendo concluído a primeira parte em 1868, quando passou a abrigar vários
órgãos do governo, quando no ano de 1929 sofreu uma grande reforma sendo construído mais dois
pavimentos, passando a ser denominado "Palácio das Secretarias"; contudo, já no ano de 1979 o
prédio passou a abrigar o Comando Geral da Polícia Militar, que permanece até hoje. Percebe-se
que a edificação possui mais de 160 anos, e grande parte de suas instalações são datadas da mesma
época. Portanto, considerando as condições atuais do telhado e seus componentes inclusive sua
estrutura, verifica-se a ocorrência de vários incidentes cuja a intervenção, toma-se urgente,
necessária e imediata, sendo observado infiltrações, gotejamentos nas áreas do piso do 3°
pavimento, deficiência na impermeabi1ização de calhas e demais estruturas que compõe o telhado,
como espigões e tubos de queda cuja função é receber as águas pluviais das calhas e promover o
devido escoamento para baixo do terreno no entorno do prédio e daí alcançando as galerias
pluviais. Faz-se necessário, sobretudo a recomposição das telhas originais (similar) à época da
construção do prédio, do tipo telhas cerâmicas francesa ou romana, sendo necessário a retirada em
sua totalidade sem reaproveitamento das telhas existentes que atualmente é composta por telhas de
fibrocimento, a qual está posta em desacordo com a inclinação das estruturas de madeiramento
existentes, cuja inclinação é própria para telhas cerâmicas dos tipos romanas, francesas ou
similares.
4. DADOS DA OBRA
3. GENERALIDADES
3.4. Todo o material a ser adquirido para a obra deverá ser previamente apresentado à
FISCALIZAÇÃO para apreciação e análise por meio de amostra múltipla, em tempo hábil para
que, caso a utilização do mesmo seja vetada, sua reposição não venha a afetar o cronograma pré-
estabelecido. As despesas decorrentes de tal providência correrão por conta da CONTRATADA.
3.5. A CONTRATADA deverá efetuar um rigoroso controle tecnológico dos materiais
utilizados e serviços executados na obra, bem como verificar e/ou ensaiar os elementos da obra
onde for realizado processo de impermeabilizacão, a fnn de garantir a adequada execução da
mesma.
3.6. Os materiais especificados serão de primeira qualidade, atendendo os requisitos das
Especificações Técnicas Brasileiras. Serão considerados como similares os materiais que
apresentarem as mesmas características e propriedades que os materiais especificados, cabendo à
CONTRATADA a prova das mesmas por instituição idônea.
3.7. A placa de obra deverá ser afixada em local de boa visibilidade e deverá estar
conforme modelo adotado pelo Governo do Estado da Paraíba;
3.8. A DISIV ÃO DE ENGENHAIA DA PMPB não assume eventuais divergências quanto
à planilha orçamentária e os quantitativos reais exigidos para a completa e integral execução dos
projetos. Qualquer dúvida ou irregularidade observada nos projetos, especificações e/ou planilha
orçamentária deverá ser previamente esclarecida junto a DIVECIPMPB, visto que após a
apresentação da proposta técnica e financeira, o COMANDO GERAL DA PMPB não acolherá
nenhuma reivindicação.
3.9. A empresa executora da obra será responsável pelo fornecimento de mão-de-obra e
materiais necessários à execução dos serviços, assim como pela mobilização, fornecimento de
placa, pagamento de taxas e emolumentos, transportes de materiais, manutenções que se fizerem
necessárias e desmobilização do canteiro de obras.
3.10. A CONTRATADA será representada por Engenheiro ou Arquiteto, com formação
plena e devidamente inscrita no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Região
(CREA) ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAV).
3.11. A PMPB se reserva no direito de pedir à retirada de qualquer empregado, operário ou
subordinado da contratada que a critério da fiscalização, venha a demonstrar conduta nociva,
insubordinação ou incapacidade técnica;
3.12. É vedada a empreiteira executora pleitear qualquer adicional de preço, por falta ou
omissão, mesmo nos quantitativos, que venham a ser verificados na proposta;
3.13. Após a conclusão dos serviços, as áreas utilizadas para instalação do canteiro de
obras deverão estar limpas e isentas de entulhos sem haver ônus ao contratante. Todos os serviços
preliminares não previstos e se necessário, tais como: instalações provisórias de energia, água,
fornecimento de placa de obra, proteção do meio ambiente no entorno da obra, tapumes e outros
serão de inteira responsabilidade da empresa executora e deverão ser realizados com materiais
próprios sem ônus para o contratante, mesmo que não constem em planilha orçamentária;
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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PtJBUCA E DA DEFESA SOCIAL
i~tGOVERNO POLIcIA MILIAR - COMANDO GERAL
~DAPARAIBA DIRETORIA DE APOIO rootsnco - OMSÁO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
4. PROJETO
4.1. Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá analisar e endossar os dados,
as diretrizes e a viabilidade do relatório contendo a "Análise Estrutural da Coberta para Alteração
do Telhado em Estrutura de Madeira", elaborado pelo Dr. em Engenharia CivillEstrutural LUIZ
PINTO NETO, no anexo desta Especifícação Técnica;
4.2. Qualquer dúvida ou irregularidade observada no projeto, especificações e/ou planilha
orçamentária deverá ser previamente esc1arecida junto a EQUIPE TÉCNICA, visto que após a
apresentação da proposta técnica e financeira, a PMPB não acolherá nenhuma reivindicação;
4.3. Durante o andamento da obra a EQUIPE TÉCNICA poderá apresentar/fornecer
desenhos suplementares eventualmente necessários à correta execução dos trabalhos, os quais
serão também examinados e autenticados pelo CONSTRUTOR;
4.4. A CONTRATADA, juntamente com a EQUIPE TÉCNICA, defrnirá os procedimentos
a serem adotados quando da atualização dos desenhos durante o andamento da obra, em razão de
eventuais modificações que vierem a ser executados devido a necessidades da obra em sim;
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POLIcIA MILlAR - COMANDO GERAL
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6.3. As principais normas relativas à Segurança e Medicina do Trabalho que devem ser
observadas pela empresa CONTRATATA:
6.3.1. NBR-767B - Segurança na execução de obras e serviços de construção: fixa
condições exigíveis de segurança e higiene em obras e serviços de construção e os procedimentos
e medidas, de caráter individual e coletivo, para manutenção dessas condições na execução de
tarefas específicas. Aplica-se especialmente a edifícações em geral e, onde couber, a outras obras
de engenharia;
6.3.2. NBR-5682 - Contratação, execução e supervisão de demolições: fixa condições
exigíveis para contratação e licenciamento de trabalhos de demolição; providências e precauções a
serem tomadas antes, durante e após os trabalhos; métodos de execução;
6.3.3. NR 6 - Equipamento de proteção individual (EPI): para os fins de aplicação desta
norma, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto de uso
individual destinado à proteção do trabalhador contra os riscos iminentes no local de trabalho.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele composto por
vários dispositivos associados em um mesmo equipamento e cuja finalidade é proteger o
trabalhador contra um ou mais riscos simultâneos. O equipamento de proteção individual, de
fabricação nacional ou internacional, só poderá ser posto a venda ou ser utilizado se apresentar a
indicação do Certificado de Aprovação expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, ou pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa é obrigada a
fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento e nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem
geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças no
trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e, c) para
atender situações de emergência;
6.3.4. NR 8 - estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas
edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem;
6.3.5. NR lB - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção: esta NR
estabelece as diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização que objetivam
a implementação das medidas de controle e dos sistemas preventivos de segurança nos processos,
nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Consideram-se
atividades da Indústria da Construção os serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e
manutenção de edificações em geral, os serviços de urbanização, paisagismo e manutenção de
obras, etc. É vedado o ingresso ou a permanência dos trabalhadores no canteiro de obras sem que
estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR compatíveis com cada fase da obra;
6.3.6. NR 35 - Trabalho em altura: estabelece os requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada em níveis diferentes,
acima e 2 metros de altura, e na qual haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador,
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POLICIA MILlAR - COMANDO GERAl
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10. DEMOLIÇÓESIREMOÇÁO
10.1. As demolições previstas para serem executadas nesta obra, estão indicadas no projeto
e, consubstanciada pela planilha orçamentária básica estimada através da indicação dos serviços
com seus respectivos quantitativos. Sua execução deverá ser feita de tal forma que esses serviços
não venham causar agravantes que possam comprometer a estrutura do prédio, bem como, os
elementos artísticos e históricos que compõe o acervo tombado pelo IPHAEP, pois caso isso
ocorra, a contratada assumirá a responsabilidade integral pelos danos;
1O.2~As placas de forro mineral, gesso acartonado, forro de madeira que tenha necessidade
de remoção ou venham eventualmente a serem danificadas durante a execução da obra deverão ser
removidas e substituídas. O descarte do material deverá ser feito conforme Plano de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;
10.3. Retirada de divisórias naval existente no 3G pavimento com reaproveitamento, sendo
substituídas apenas quando não apresentarem condições de uso, tudo após a devida concordância
da Fiscalização ou da Divisão de Engenharia da PMPB;
10.4. Toda e qualquer retirada de telhas, ou outros elementos de cobertura, deverão
obedecer ao cronograma de alocação de salas, definido entre a direção da unidade predial e
fiscalização, já que estas unidades poderão estar em normal funcionamento, devendo as obras
necessariamente transcorrer em etapas;
10.5. Todas as recomendações contidas nesta especificação técnica, deverá ser observada,
nos casos em que ocorrerem dúvidas durante o processo construtivo, deverão sempre ser
consultados primeiro a Fiscalização ou a Divisão de Engenharia da PMPB, sob pena de ter que ser
refeito todo o procedimento, caso tenha sido executado fora da normatíva ou orientação da
Fiscalização.
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11.1. Neste item incluem-se a limpeza da cobertura e das superfícies adjacentes ao telhado,
tais como as partes internas das platibandas e as paredes das caixas d'água. Deverá ser utilizado
jato d'água de baixa pressão, no sentido da cumeeira para a calha, com a finalidade de remover
musgos, fungos e incrustações.
11.2. Deverá ser limpo e desobstruído o esgoto pluvial, tubos de queda e caixas de
passagem de toda a extensão do telhado.
12.1. Deverão ser vistoriados e reparados os itens que compõem a estrutura de madeira do
telhado, tais como tesouras, terças, caibros e ripas. Deverão ser observados aspectos relativos ao
apodrecimento da madeira, devido à umidade proveniente do transbordo na região das calhas, e
possíveis focos de contaminação por insetos. As partes de madeira apodrecidas, bem como as
contaminadas por cupim, deverão ser substituídas através de emendas com elementos de madeira
com igual qualidade e tratadas com cupinicida e fungicida.
12.2. Na modalidade "reparos" das estruturas de madeira fica estabelecido como cota de
intervenção, substituição de um percentual da área efetiva total da cobertura (estrutura de
madeira), definido no relatório estrutural, e 100% a substituição das telhas de fibrocimento
existentes no prédio. Deverá se observar que os elementos de madeira a serem substituídos, ou
mesmos mantidos, sejam os mesmos da cobertura já existente, considerando os aspectos dos itens
seguintes.
12.3. Para análise da condição das madeiras (sarrafos, caibros, terças, linhas) deverá
utilizar-se além do processo de inspeção visual de verificação e seleção, também o processo de
percussão dos elementos através de martelo ou outra ferramenta metálica que possibilite
identificação de pontos com apodrecimento ou comprometimento interno;
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~DAPARAIBA DIRETORIA DE APOIO LOGiSTlCO - DMSÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
12.4. Deverão ser substituídas as madeiras que estejam em mal estado de conservação, ou
com resistência comprometida; além da totalidade das telhas de fibrocimento;
12.5. Todos os entalhes sejam realizados de acordo com critério técnico ou com desenhos e
nos locais indicados pelos mesmos, caso estes últimos existam;
12.6. A estrutura ou os novos elementos estruturais inseridos na cobertura deverá ser de
madeira de lei, isenta de nó, seca, e não empenada;
Figura: 1
11 - Es txlf"S
1- Ripas 16- Frechal
2-Caibros 7-Chapuz: 12 - Pontslets, montante ou p;endursl
3-Curnt9ras 13 - FarilQr;m eu <!õS1ribo
B - Pena ou ~~na.
9 - Linha, t~nsoo eu ftant€: 14 - funagemou coa-ejunts
4- Teroas
5- ContJafrechal 10 - Penduralou pendural ::Entral 15 - Viola. 1!!5t~.a00 aba
16 - Mão fnmce:;a
Figura: 2
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16. REVESTIMENTOS
16.1 CHAPISCO
16.1.1 Será aplicado chapisco na superfície da platibanda parte interna do prédio, na altura
das tesouras ao topo. Todas as superficies devem estar isentas de poeira, substâncias gordurosas,
eflorescências ou outros materiais soltos. O chapisco deverá ser preparado com cimento e areia
média no traço 1:3. Será lançado sobre a superficie previamente umedecida, com o auxílio da
colher de pedreiro em uma única camada com espessura média de 5mm.
16.1.2. Conforme recomenda a NBR 7200, antes que seja feita a próxima camada, deve-se
aguardar a cura do chapisco por 3 dias, para que atinja endurecimento e resistência. No período de
cura, é importante fazer o umedecimento do chapisco nas primeiras horas até o terceiro dia. Em
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POLICIA MILlAR - COMANDO GERAL
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dias quentes ou com presença de vento, se faz ainda mais necessário o umedecimento, que deve
ser feito pela manhã e no final da tarde, evitando umedecer o chapisco diretamente ao sol. Outro
cuidado a ser tomado, é a forma de se realizar esta hidratação: não devese aplicar jato d'água
sobre o chapisco.
17. PINTURA
17.1. Os serviços de pintura serão executados somente por profissionais de comprovada
competência e de acordo com as recomendações dos fabricantes. Todas as superfícies a pintar,
repintar ou revestir, serão minuciosamente examinadas, cuidadosamente limpas e
convenientemente preparadas para o tipo de pintura ou revestimento a que se destinam.
17.2. Tomar-se-ão todos os cuidados a fim de serem evitados respingos e escorrimento nas
superfícies não destinadas à pintura, os respingos inevitáveis serão removidos adequados enquanto
a tinta estiver fresca. A segunda demão só poderá ser aplicada 24 horas após a primeira demão. A
aplicação de qualquer dos tipos de pintura (pincel, rolo ou pistola) será executada após completa
limpeza das peças. Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação da
Fiscalização uma amostra, em superfície idêntica à do-local a que -se-destine.
18.2. A substituição das telhas ocorrerá após execução do devido reforço estrutural
previsto no relatório da análise estrutural e também após a colocação das tramas de madeiras
(terças, caibros e ripas) e por fim a devida aplicação cupinicida e fungicida;
18.3. Deverá se ter o cuidado para na operação de substituição de telhas e cumeeiras, as
mesmas tenham as características e tamanho das peças previstas na planilha de orçamento;
18.4. No processo de intervenção destas coberturas, deverá ser corrigido todo e qualquer
desalinhamento da mesma, sendo sumariamente rejeitados os serviços que estiverem em
desacordo com esta orientação;
18.5. Serão substituídas 100% das telhas cerâmica que compõe os elementos de beiral das
fachadas do prédio, por telha cerâmica tipo portuguesa, a qual deverá ser assentada em argamassa
conforme item da planilha orçamentária;
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~DAPARAIBA DIRETORIA DE APQIO lOGiSTlCO - DMSÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
Peso: 2600 g.
Certificado Inmetro.
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POLIcIA MIUAR - COMANDO GERAL
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POLICIA MILIAR - COMANDO GERAL
~ DAPARA18A DIRETORIA DE APOIO rocísnco - DIVISÃO DE ENGENHARIA E CONSTRUCÃO
de chuva, período de tempo bom inoperante, ou razões diversas, anotando sempre as informações
básicas, como dia do ocorrido, período de paralisação (ser houver), danos materiais, etc.
21.4. A(s) pessoa(s) responsável(is) por fazer as anotações no diário deverá(ão) sempre
manuscrever com caneta esferográfica, de forma legível e contínua (sem pular linhas ou páginas),
devendo sempre assinar e datar ao final da anotação. Linhas ou páginas em branco deverão ser
anuladas e autenticadas pelos representantes responsáveis.
r:
=rt:
23.2 O senso de limpeza deve estar sempre em vigor após a execução de grandes tarefas,
ao final do dia, ou ao [mal de uma etapa do cronograma de atividades, mantendo o ambiente
de lixo e entulhos de forma _adequada e seletiva. .
A~~~i~'st.
Her nil~od&SilraAó{)li.nário Quartel em Joao Pessoa-PB, »i de fevereiro de 2019.
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POLIcIA MILlAR - COMANDO GERAL
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ANEXO I
16
COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO
ESTADO DA PARAIBA
Fz FX • .._
ANALISE ESTRl'Tl."RAL ESTATICA. DN"AMICA, :-!AO LINEAR, I:\'TEGR<\DA E OTlMIZADA
ESTUDO TÉCNICO
1. INTRODUÇÃO
o prédio com aspecto arquitetõnico secular, onde funciona o comando geral da polícia militar
do Estado da Paraíba, fica localizado no setor 22, quadra 129, área central de João Pessoa -PB,
ao longo do tempo foi submetido a diversas intervenções de manutenção e restauração para
atender adequadamente as condições normais de uso, dentro dos limites de segurança e
desempenho mínimo necessário.
FX
fI V ANALISE ESTRtITlIRAL EST ..\TICA, DIN,\MICA, NÃO LINEAR, J:'ITEGR\DA E O'flMIZADA
Barra lisa para estribos, aço 25, limite de escoamento: 250 MPa
Chapa de aço dobrada, aço 36, limite de escoamento: 250 Mpa
4. AÇÕES ATUANTES
4. 1.l-AÇÕES PERMANENTES
4.1.1-AÇÕES PERMANENTES
Fz V Fx
ANÁLISE ESTIU ITlfRAL ESTÁTICA, DINÂMICA. NÃO L1:'11EAR,rNTEGRADA E OlT\lIZ.\IlA
Verificação de esbeltez
Barras b 1 e b2, L = 297 em, inferior a Lmax =480 em
Barras b3 e b5, L = 181 em, inferior a Lmax = 480 em
Barra b4, L = 190 em, inferior a Lmax = 480 em
Barra b6, L = 400 em, interior a Lmax = 480 em
Verificação de tensão
Razão entre tensão atuante e tensão resistente
barras bl e b2, Ta/Tr = 0,55; ligeiramente superior a 0,50
barras b3 e b5, Ta/Tr = 0,07; inferior a 0,50
barra b4, Ta/Tr = 0,08; inferior a 0,50
barra b6, Ta/Tr = 0.16; inferior a 0,50
Verificação de flechas
Barras b 1 e b2, flecha = 11.68 mm nos Nós A e B, inferior a 10 mm
Barras b3 e b5, flecha = 0,09 mm; inferior alO mm
Barra b4, flecha = 0,00 rnm; inferior a 10 mm
Barra b6, flecha = 4,26 mm; inferior a 10 mm
Fz Fx
AJ\..\L1SE ESTRlITl"RAL ESTÁTlCA. DINÂMIC.<\., NÃO L1~EAR. [\"TEGRAOA E OTIMIZAOA
Verificação de esbeltez
Barras b 1 e b2. L = 297 em, inferior a Lmax = 480 em
Barras b3 e bS, L = 181 em, inferior a Lmax = 480 em
Barra b4, L = 190 em, inferior a Lmax = 480 em
Barra b6, L = 400 em, inferior a Lmax = 480 em
Verifica-se que na situação 1, tesoura atual com telha em fibro-cimento, a estrutura apresenta
um comportamento estrutural adequado respeitando as condições de segurança, estabilidade
e desempenho em serviço.
Mantendo a estrutura atual da coberta porém com uso de telha cerâmica, faz-se necessano
introduzir elementos de terças adicionais para receber os caibros com comprimento da ordem de
) 50 em, e estes apoiarem as ripas com espaçamentos da ordem de 30 em.
Estas terças ficarão apoiadas diretamente no banzo superior sem que exista a definição de nós,
portanto teremos elementos fletidos, gerando momentos nos nós devido a flexibilidade atingida,
e consequentemente sacrificando o comportamento estrutural.
Para corrigir esta flexibilidade, optamos pela introdução de barras adicionais definindo poligonos
triangulares na composição da tesoura, fazendo com que as terças necessárias adicionais
repousem nos nós deixando o sistema rígido com momentos inexpressíveis.
8- CONCLUSÃO
~
ESTRl;TrR.\S DE CO~CRETO. METÁLICAS, MADEIRA E MATERIAIS ALTERI'IA',WOS
Rua: Joaquim ~abuco, n° 144 - Sala 106 - Tambiá - CEPo 58020-510 - João Pessoa-Pb,
Telefones: (083) 3222"()353 1(083) 8730-9447 1(83) 9982-1148 - (83) 98739-9447
Email: Ipn.estruf1JraS@hQlmail.cQm
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20: FRONTAL N3
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iFig. 5 - Modelo geométrico do tesouro existente modificada
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