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A definição formal da integral definida envolve a soma de muitos termos, para isso introduzimos o conceito de
somatório ( ∑ ).
Exemplos:
n
n( n + 1 )
1+ 2 + 3 + 4 +L+ n = ∑k = ~ soma de inteiros sucessivos
k =1 2
n
n( n + 1 )( 2n + 1 )
12 + 2 2 + 3 2 + 4 2 + L + n 2 = ∑ k 2 = ~ soma de quadrados sucessivos
k =1 6
A integral de Riemann de uma função f (x ) num intervalo [a ,b] , é equivalente à soma de todos os elementos de área
sob a curva f (x ) , ou seja:
[c n , f (c n )]
Y [c k , f (c k )]
............................. ......................
cn
ck
X
x k − x k −1 x n − x n −1
Ak
Soma das áreas parciais sob a curva que fornece a área total sob a curva.
onde:
c k coordenada entre x k −1 e x k
f (c k ) ordenada de c k (altura do retângulo)
∆x k = x k − x k −1 (base do retângulo)
A área do k − ésimo retângulo é dada por Ak = f (c k ) ⋅ ∆x x somando-se todas as áreas dos retângulos sob a
curva f (x ) , tem-se uma aproximação (devido às quinas dos retângulos) da área sob a curva. Quanto menor for ∆x k ,
melhor é a aproximação.
Assim:
n
lim
||∆x ||→0
∑ f ( ck )∆xk = área sob a curva f (x ) = A .
k k =1
Definição: Seja f (x ) uma função contínua num intervalo [a ,b] , então se o limite
n
lim
||∆x ||→0
∑ f ( ck )∆xk
k k =1
existe, a função f (x ) é integrável em [a ,b] no sentido de Riemann, e é definida por
n b
lim
||∆xk ||→0
∑ f ( c k )∆x k = ∫ f ( x )dx ,
k =1 a
onde a integral definida de f (x ) , no intervalo [a ,b] , dará uma nova função g (x ) calculada no intervalo [a ,b] , o que é
escrito na forma g (x ) ba , ou seja, g( x ) ba = g( b ) − g ( a ) , assim:
∫ f ( x )dx = g( b ) − g( a )
a
∫a f ( x )dx = [g( x )]
b b
a = g( x ) = g( b ) − g( a )
a
Teoremas
a) [ ]
Se f ( x ) é uma função contínua no intervalo fechado a, b , então f ( x ) é Riemann - integrável em a, b . [ ]
[ ]
b) Se f ( x ) é uma função limitada e seccionalmente contínua no intervalo fechado a, b , então f ( x ) é Riemann –
integrável em a, b . [ ]
Exemplos:
1/x ; x>0
x2 +1 ; x>0 f(x) =
f(x) =
1 se x ≤ 0
1 se x ≤ 0
y f(x) y
f(x)
2
1 1
x x
a b a b
0 5
5
5 x2 x3 53 53 5
A = ∫ 5 x − x 2 dx = 5. − = − = u .a .
0 2 3 0 2 3 6
y = 5x – x2
0 3 5 x
x 2 − 3x = 0 ∫
A = (3x − x 2 )dx
0
x ( x − 3) = 0 3
3x 2 x 3
x = 0 A= −
2 3
x = 3 0
27
A= −9
2
9
A = u.a.
2
y
x = 4 − y2
2
A1 4 − y2 = 0
y = ±2
y = 4−x
-2
∫
4 1
A = 2 (4 − y 2 )dy
A = −2. ∫
0
(4 − x ) 2 .(−1)dx
0
2
4 y3
3
2 A = 2.4 y −
A= −24 − x 2 . ou 3
0
3
0 8
2 A = 2.8 −
A = −2. .[− 8] 3
3 32
32 A= u.a.
A= u.a. 3
3
4) Determinar a área limitada pelas curvas y2 = 4ax; x + y = 3a; y = 0; primeiro quadrante e “a” positivo.
y
y2
x=
4a
3a
a x
y=0
x = 3a − y
-2
y 2 = 4a (3a − y)
2a
y2 y3
y 2 − 12.a 2 + 4ay = 0 A = 3ay − −
2 12a
0
y 2 + 4ay − 12a 2 = 0 1
A = 6a 2 − 2a 2 − .8a 3
− 4a ± 16a 2 + 48a 2 12a
y=
2 2
A = 4a 2 − a 2
− 4a ± 8a 3
y= 2
2 10.a
A= u.a.
y = 2a 3
y' = −6a
f (x )
Y
-2 -1 0 1 2 2 3 4 X
(− 2 )3 (− 2)2
∫−2 ( )
1 4 1 x3 x2 4 1 43 4
2
x − x − 8 dx = − 2 + 8(x) = − 2 + 8(4 ) − −2 + 8(− 2)
8 8 3 2 −2 8 3 2 3 2
1 43 42
+ 8(4 ) −
(− 2 )3 − 2 (− 2 )2 + 8(− 2 ) = 1 64 − 2 16 + 32 + 8 − 2 4 − 16
−2
8 3 2 3 2 8 3 2 3 2
16 2 3 16 2 3 16 + 2 − 3 15
6 − 2 + 4 + 6 − 6 − 2 = 6 + 6 − 6 = 6
=
6
.
6) Avalie diretamente a integral de Riemann dada pelo cálculo de um limite das somas de Riemann. Use partições
cosntituídas de subintervalos de comprimentos iguais e use retângulos inscritos ou circunscritos, conforme esteja
indicado.
∫x
3
a. dx (retângulos inscritos)
0
0
∫x
2
b. dx (retângulos circunscritos)
−2
( )
2
c. ∫ x 3 + 2 dx (retângulos inscritos)
0
−1
∫ (x )
2
d. − x − 2 dx (retângulos inscritos)
−2
f (x ) = k
A
X
0 a b
b−a
Área sob uma função constante.
2) Homogeneidade
b b
∫ [ f ( x ) + g( x )] dx = ∫ f ( x )dx + ∫ g( x )dx
a a a
4) Linearidade
b b b
5) Positividade
Se f é uma função Riemann - integrável em [a, b] e se f(x)>=0 para todo x no intervalo [a ,b] , então
b
∫a f ( x )dx ≥ 0
6) Comparatividade
Se f e g são Riemann - integráveis em [a ,b] e se f(x) ≤ g(x) para todo x no intervalo [a ,b] , então
b b
∫ f ( x )dx ≤ ∫ g( x )dx
a a
y y = g(x)
max de g(x) M y = f(x)
min de g(x) m
a b−a b x
7) Valor Absoluto
b b
∫ f ( x )dx ≤ ∫ | f ( x ) | dx
a a
Prova: Assumindo que f e | f | são Riemann - integráveis no intervalo [a ,b] .
Temos que - | f(x) | ≤ f(x) ≤ | f(x) | ( -|x| ≤ x ≤ |x| )
b b b b b b
Então ∫ − | f ( x ) | dx ≤ ∫ f ( x )dx ≤∫ | f ( x ) | dx ; isto é: − ∫ | f ( x ) | dx ≤ ∫ f ( x )dx ≤∫ | f ( x ) | dx
a a a a a a
b b
Logo ∫ f ( x )dx ≤ ∫ | f ( x ) | dx
a a
Se f é Riemann - integrável no intervalo [a ,b] , bem como no intervalo [b , c ] , então f é também Riemann -
integráveis no intervalo [a , c ] , ou seja:
c b c
Definições:
(i) Se f é uma função qualquer e a é um número no domínio de f, definimos:
a
∫ f ( x )dx = 0
a
∫ f ( x )dx = − ∫ f ( x )dx
a b
1
b f(c )
f( c ) =
b−a ∫ f ( x )dx
a
min f ≤ c ≤ max f
a c b x
4
1 1 x 3 4 1 4 3 13 1 64 − 1 1
∫x
2
f( c ) = dx = = − = = ( 21 ) = 7
4 −1 1
3 3 1 3 3 3 3 3 3
A primeira parte deste teorema afirma que as operações de diferenciação (derivação) e integração são inversas
uma da outra, isto é, diferenciação desfaz a integração e vice-versa.
O enunciado do TFC é composto de duas partes. Assim, se f é contínua num intervalo I tal que a∈I e b∈I, e seja x∈I,
então:
x
dy d
dx dx ∫a
1a parte: = f ( t )dt = f ( x ) "a derivada da integral é o integrando"
x
onde y = ∫ f ( t )dt
a
2a parte: Se g é uma primitiva (anti-derivada) de f, de tal forma que g'(x) = f(x), então
b
x2
dy
∫ ( 5t + 7 )
25
c) Se y = dt , calcular .
0
dx
du
Fazendo u = x2 → du = 2xdx → = 2x
dx
dy
Por enquanto, podemos calcular
du
u
dy d
du du ∫0
= ( 5t + 7 ) 25 dt = ( 5u + 7 ) 25 = ( 5 x 2 + 7 ) 25 (voltando o valor u = x2)
dy
logo: = ( 5 x 2 + 7 ) 25
du
4 4 4
1− x 1 x − 12 1
b) ∫ x
dx = ∫
x
−
x
dx = ∫ x − x 2 dx
1 1 1
12 3
x x 2 4 12 2 3 2 4
= − = 2x − x
1 3 1 3 1
2 2
1 2 3 1 2 3
= 2.4 2 − .4 2 − 2.1 2 − .1 2
3 3
16 2 4 4 8
= 4 − − 2 − = − − = −
3 3 3 3 3
Observações:
1 1
• = 1/ 2
= x 0 −1 / 2 = x −1 / 2 (1 = x0)
x x
x x
•
= 1/ 2
= x 1−1 / 2 = x +1 / 2
x x