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SUMÁRIO
2 A PERFORMANCE ..................................................................................... 9
9 HARMONIA............................................................................................... 24
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9.1 Extensões Harmônicas....................................................................... 24
11.9 Interlúdios........................................................................................ 30
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 31
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1 ARRANJO MUSICAL
Nesta apostila vamos falar sobre algumas habilidades que envolvem o que se
denomina como “Arranjo Musical". Esta é uma tarefa bastante complexa, pois o
"Arranjo Musical" é essencialmente um processo criativo, com características das
mais simples às mais complexas na música como a própria composição musical.
Fonte: www.iguanamusic.com.br
Fonte: radios.ebc.com.br
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Fonte: blog.culturainglesa-ce.com.br
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Fonte:www.homestudiofans.com
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Fonte: www.mudominhacasa.com.br
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Fonte: thumbs.dreamstime.com
2 A PERFORMANCE
Maria Cecília Cavalieri França fala que podemos delinear tanto o fazer musical,
quanto o desenvolvimento musical como ocorrendo em duas dimensões
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complementares: a compreensão musical e a técnica. Como sabemos, para uma
performance impecável precisa-se de técnica para execução e interpretação.
Fonte:www.jundbrassorquestra.com.br
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3 ARRANJO E O ARRANJADOR
Fonte:br.vazlon.com
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Enfim, conhecer suas capacidades e limitações. Existem muitos outros
aspectos que devem ser conhecidos pelo arranjador como: estilo, dinâmica,
variações de andamento, expressão e outras instruções para os executantes;
estruturação da peça, criação de seções de introdução, interlúdio e corda e
repetições das seções principais e refrãos, quando existentes.
Arranjo: Transporte de uma obra musical para outro destino. Redução de uma
partitura de coro ou orquestra para o piano ou qualquer outro instrumento.
Transformação de uma composição a fim de torná-la acessível a outras
categorias de executantes, ou torná-la de acordo com as normas modernas da
música." (Aragão, 2001, p.14)
Aragão (2001, p.15), na mesma revista, assinala interessante definição:
"Podem ser consideradas como sinônimos de arranjo as
expressões adaptação e transcrição".
O arranjo pode incluir, também, o planejamento de momentos específicos na
música para a improvisação instrumental ou vocal. Através dele usa-se as técnicas
de rítmica, harmonia e contraponto para reorganizar a estrutura da peça de acordo
com as habilidades dos músicos e os recursos disponíveis.
Fonte: cdn.awsli.com.br
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Pode servir para criar um contraste, não necessariamente mais belo, por
exemplo, cenas de terror e suspense precisam de trilhas sonoras que causem um
certo desconforto, dentre muitos outros exemplos.
Se o arranjador for dotado de uma impecável performance obterá êxito em seu
arranjo. Relembrando o que dissemos anteriormente, para adquirirmos uma boa
performance é necessário, em primeiro lugar, uma execução impecável – o domínio
da técnica traz muita liberdade ao músico, pois ele se liberta das notas da partitura.
Desta maneira fica mais fácil transcender a técnica. Em seguida muita prática,
experiência e intuição.
Assim como um arranjo, ou uma adaptação começa com a melodia principal o
arranjador deve automaticamente perceber a harmonia para poder acompanhá-la,
pois ela caminha de acordo com a melodia.
Fazer um arranjo implica em preparar uma composição musical para a
execução por um grupo específico. Este grupo pode ser tanto de vozes quanto de
instrumentos musicais. O ideal é que façamos o arranjo de modo próprio, ele deve
estar adaptado de acordo com o nível musical do grupo. Para isso o arranjador tem
que conhecer o grupo, seus pontos fracos e fortes.
Resumindo, temos que ter claramente na cabeça "para quem" está direcionado
o arranjo. Josué Avelino em sua feliz afirmação disse que conhecer a capacidade
técnica de quem irá tocar o arranjo, trará ao arranjador uma melhor percepção do que
se pode escrever em relação à tonalidade, ao fraseado, aos ornamentos, ao grau de
dificuldade de interpretação e todos os fundamentos que poderão enriquecer e
embelezar o arranjo.
Outra coisa importante, citada por Josué Avelino, é que o músico saiba sobre
encadeamento de acordes, pois assim é possível que se façam as inversões nos
momentos certos.
Portanto, concluímos que o princípio do estudo do arranjo musical é muito além
do que mero auxiliador da performance. Uma vez que para ser um arranjador é
necessário ter muito mais do que uma boa performance.
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4 O ARRANJO NA MÚSICA ERUDITA E NA MÚSICA POPULAR
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Fonte: encrypted-tbn1.gstatic.com
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que nos meus primeiros anos, gastava dois ou três dias para escrever um
arranjo e a cada dia o sentia diferente e isto tornava-o inconsistente. Alguns
aspectos pareciam bons em 4 e no próximo dia em 2 e minhas figuras rítmicas
não eram consistentes. Agora tento conectar tudo junto, para encontrar algo
que me mantenha trabalhando. Entendo também que se começo sem
nenhuma ideia do que fazer, um projeto, sento aqui por longo tempo tentando
realizar o arranjo. Mas se tenho um projeto como por exemplo: "primeiro
chorus assim, segundo chorus assim, vou fazer isto, vou chegar a este
ponto", então ao menos tenho algo para me guiar, um modelo. Toda vez que
não tenho um plano prévio, sento e fico olhando para o papel. É um espaço
para definir o que vou dizer neste arranjo, qual será o aspecto mais
importante, se haverá modulação ou qualquer outra coisa. Penso que meus
melhores arranjos são aqueles que canto a melodia no carro ou em algum
lugar longe do piano. Canto a melodia e, se ela é suficiente por si mesma, já
tenho isto feito...tento cria-la interessante, a coloco em bloco e trabalho as
figuras para o swing.
Aplicação do Arranjo;
Música ao Vivo: concerto, show, trilha sonora de teatro etc.;
Gravação: disco, trilha sonora de filme ou teatro, cinema tec.;
Treinamento: desenvolvimento de técnicas;
Duração do Arranjo: tempo (minutos), número de compassos versus
andamento;
Análise da Forma do Tema: Canção, Rondó, Livre;
Forma Geral - Repetições do Tema: 1 Choro, 1 1/2 Choro, 2 Choros;
Blocos: Introdução, Choros, Interlúdios, Improvisações e Finalização;
Diagrama Geral do Arranjo;
Plano Estrutural e Forma Geral descritos num texto;
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6.3 Planejamento Harmônico, Ritmo e Melódico
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7 DIFERENTES PROCESSOS DE DISTRIBUIÇÃO E CONDUÇÃO DE VOZES
(DROPS OU SPREADS)
7.2 Condução
Movimento Paralelo;
Movimento Contrário;
Movimento Oblíquo;
7.3 Distribuição
Posição Fechada;
Posição Aberta;
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7.5 Condução em Bloco
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Curva Melódica;
Frase, Períodos e Repetições;
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Contexto: Motívico, Harmônico e Rítmico;
Repetição;
Inversão e Retrogradação;
Inversão Intervalar;
Inversão Melódica;
Variação e Fragmentação;
9 HARMONIA
Dominantes secundárias:
Nos graus I, II, III, VI e VII equivalente a V7/IV7M, V7/V7, V7/VIm7, V7/IIm7,
V7/IIIm7
Dominantes Substitutas: equivalência do trítono
Substituta do V: subV7/I7M
Substituta de Dominantes Secundária: subV7/IV7M, subV7/V7, subV7/IIm7
Acordes Diminutos e Meio Diminutos
Primeiro Grau: diminutos Io, #Io e meio diminutos Im7(b5), #Im7(b5)
Similar nos outros graus
Simetria: Acorde Diminuto contém dois Trítonos
Empréstimos Modais: acordes vindos de modos equivalentes
A Tonalidade Maior é tomada como referência. Os Modos são descritas como
alterações diatônicas do Modo Maior ou Jônio.
Modo Dórico (Modo de Ré)
Im7, IIm7, bIII7M, IV7, Vm7, #VIm7(b5), bVII7M
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Modo Frígio (Modo de Mi) Im7, bII7M, bIII7, IVm7, Vm7(b5), bVI7M, VIIm7
Modo Lídio (Modo de Fá) I7M, II7, IIIm7, #IVm7(b5), V7M, VIm7, VIIm7
Modo Mixolídio (Modo de Sol) I7M, IIm7, IIIm7(b5),
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Acorde precedido de Dominante Substituta: IIm7-subV7/I7M-IIIm7 ou IIm7-
subV7/I7M-VIm7
Modulação
Encadeamento II-V Sucessivos
Acorde Pivô
Acorde Diminuto
Sem Preparação
10 TÉCNICAS DE REHARMONIZAÇÃO
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11 ESCRITA PARA BIG BAND
Planejamento do Arranjo
Blocos Instrumentais
03 Blocos Instrumentais Distintos e Seção Rítmica;
Configuração Básica Tradicional;
Trompetes: 04 Trompetes em Sib;
Saxofones: 02 Saxes alto em Mib, 02 Saxes tenor em Sib, 01 Baritono em Mib;
Trombones: 03 Trombones tenores, 01 Trombone baixo;
Seção Rítmica;
Guitarra, Baixo, Piano e Bateria;
Nota: em geral, os músicos de sax são capazes de dobrar a clarineta e a flauta.
Região Média: todos escrevem Sib2…Fa5, Alto soa Reb2.Lab4, Tenor soa
Lab1…Mib4, Baritono soa Réb1...Lab3
Ligação Harmônica e Melódica
Glissandos Rápidos e Pedais
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11.3 Tessitura e Efeitos dos Trombones
Região Grave: Tenor escreve e soa Mi1...Sib3, Baixo escreve e soa Do1, Fa3
Evitar Passagens Rápidas no Grave (abaixo de La2)
Produz todos os Efeitos do Trompete mais o glissando longo
Uso de Surdina
11.6 Introdução
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11.7 Variações e Interlúdios
Variações Melódicas
Harmônica e Re-harmonização
Articulações Rítmicas
Swing
11.8 Sincopado
11.9 Interlúdios
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BIBLIOGRAFIA
GUEST, Ian. Arranjo - Método prático. (3 volumes), 1996. Rio de Janeiro, Ed.
Lumiar. ISBN 85-85426-31-4.
http://www.webartigos.com/artigos/os-principios-do-arranjo-musical-ferramenta-de-
auxilio-na-performance/10966/#ixzz43wTX7Of7
MPBNET: http://www.mpbnet.com.br.
BIG BAND:http://midistudio.com/midi/GW_AG.htm
http://www.nics.unicamp.br/jonatas/aulas/arranjo/aulaO4/bigband.html
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SLOBODA, John. Music Performance: Expression and the Development of
Excellence. In: AIELLO, Rita e SLOBODA, John (eds). Musical Perceptions. New
York: Oxford University Press, 1994.
STRAVINSKY, Igor. Poética musical (em 6 lições). Rio de Janeiro, Ed. Jorge Zahar,
1996.
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