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Questões
CONSEQUENTE
Critério pessoal
Sujeito ativo
IPTU – o Município
Sujeito passivo
IPTU – é todo aquele que tiver a propriedade, domínio útil ou posse a qualquer
título do imóvel urbano.
ITR – é todo aquele que tiver a propriedade, domínio útil ou posse a qualquer título
do imóvel rural.
ANTECEDENTE
Critério temporal
IPTU – Geralmente, 1º de janeiro do ano civil.
Critério material
IPTU – ser proprietário, ter o domínio útil ou a posse de bem imóvel urbano.
ITR – ser proprietário, ter o domínio útil ou a posse de bem imóvel rural.
Critério espacial
ITR – O imóvel estar fora da zona urbana do Município, conforme art. 29 do CTN.
Critério quantitativo
Base de Cálculo
Alíquota
IPTU - a alíquota terá uma variação em função do valor venal e do uso do imóvel.
IPVA - determinada por lei estadual, índices de 1% para veículos de carga com
lotação acima de 2.000 kg; 2% para os ciclomotores; e de 3% para automóveis
e caminhonetes.
2. Diferençar os conceitos de propriedade, domínio útil e posse do art.
1º da Lei n. 9.393/96, correlacionando-os com o de propriedade do
art. 153, VI, da CF. Há competência da União para instituir como
critério material do ITR o domínio útil e a posse?
Por fim, no que diz respeito à competência da União para instituir como
critério material do ITR o domínio útil e a posse, é certo que a União tem
competência para definir o domínio útil e a posse como critério material do ITR, eis
que ao fazer isto, não estaria ultrapassando sua competência constitucional, mas
sim delimitando seus parâmetros, inclusos no gênero propriedade.
direito que permite a um titular usar, gozar e dispor de certos bens, desde que ele o faça de
modo a realizar a dignidade de pessoa humana.
Nesse sentido, o STF tem entendido que não deve incidir IPVA sobre
embarcações e aeronaves, pois como ele adota o conceito do CNT para veículo
automotor acima descrito, embarcações e aeronaves, não se enquadram no aludido
conceito. Porém, penso que esse entendimento adotado pelo STF fere de forma
letal os princípios da isonomia e da capacidade contributiva e desrespeita o fato
gerador do IPVA, o qual é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie.
Por esses motivos, penso que o IPVA deve incidir sobre o proprietário
final, ou seja, aquele assume tal posição mediante o registro e licenciamento do
veículo no órgão competente. Importante frisar que o registro e o licenciamento
são sinais diferentes na caracterização da propriedade veicular, elemento escolhido
pelo legislador como sinal distinto de riqueza a justificar o tributo.
Penso que não é adequado falar em base de cálculo parcial do IPVA , eis
que a base de cálculo deve refletir o valor econômico, ou seja, quantificar
economicamente o evento descrito como critério material da sua hipótese, no caso
em tela (IPVA), ser proprietário de veículo automotor, de modo que não há que se
falar que a base de cálculo pode ser avaliada parcialmente.