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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

TRABALHO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

COBERTURA DE MADEIRA

Alexandre Soares – 8ENN11

André Bueno – 8ENN11

Anselmo Sergio – 8ENN11

Flávio Castilho – 8ENN11

Mariana von Paumgartten – 8ENN11

Belém/09

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

CCET – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

ENGENHARIA CIVIL

TRABALHO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

COBERTURA DE MADEIRA

Alexandre Soares – 8ENN11

André Bueno – 8ENN11

Anselmo Sergio – 8ENN11

Flávio Castilho – 8ENN11

Mariana von Paumgartten – 8ENN11

Trabalho apresentado à
disciplina Estruturas de Madeira
como requisito parcial do 1º NI,
orientada pelo professor Antônio
Salame.

Belém/09

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................p.4

2. OBJETIVOS.............................................................................p.6

3. METODOLOGIA.......................................................................p.6

4. BREVE DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA.........................................p.6

5. VANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE MADEIRA..........................p.6

6. DESVANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE MADEIRA.................... p.7

7. PLANTA BAIXA DA ESTRUTURA DE MADEIRA E IDENTIFICAÇÃO

DOS ELEMENTOS.......................................................................p.10

8. CORTE TRANSVERSAL DA ESTRUTURA...................................p.11

9. ANÁLISE FOTOGRÁFICA........................................................p.12

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................p.15

REFERÊNCIAS...........................................................................p.15

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1. INTRODUÇÃO

Os primeiros indícios do uso de estrutura de madeira foram dos


nossos antecessores primatas, que utilizavam-se das árvores como
moradia. Estas os abrigavam o suficiente, porém as grutas ou as moradas
construídas (tocas, cabanas, etc) se tornaram mais eficientes para os
moradores. Nestes tempos a madeira já era utilizada como material de
construção. Pilares e vigas foram descobertos na pré-história em várias
civilizações, antes do fogo.
Não podemos falar do uso da madeira sem especificar cada
civilização. Cada clima, terreno, cataclismos que determinavam um
método diferente no uso da madeira. O ser humano viu neste elemento
uma fonte de intermináveis aptidões.

Algumas civilizações onde o uso da madeira na arquitetura se


destacou de formas diferentes: O Extremo Oriente, com uma arquitetura
leve e que é feita para suportar os terremotos freqüentes, portanto é feita
de encaixes frágeis, mas resistentes. Já a arquitetura Norueguesa é
caracterizada pela largura das paredes capazes de isolar o frio, uma
macividade na construção, bem diferente da Oriental, porém muito
interessante o diferente tipo de uso.

No Brasil, a madeira já era utilizada pelos índios para os mais


variados fins, entre eles, para construção de moradias (ocas). Com a
chegada dos portugueses, a extração da madeira se tornou uma atividade
econômica altamente rentável (já que no início a colônia não descobriu as
riquezas minerais do Brasil) - a madeira se tornou o principal produto de
exportação). Além do valor econômico da madeira a nova população
utilizava-se dela para elevar suas cidades e construir seus meios de
transportes. A arquitetura inicial era basicamente feita com madeira,
utilizando as técnicas indígenas locais. Como os índios (muitos deles)
foram escravizados, pode-se compreender o porquê de tanta

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miscigenação arquitetônica no período colonial. Pois as formas eram
praticamente européias, porém as técnicas construtivas em madeira, e o
vasto conhecimento das possibilidades desta, era indígena. A colônia
inseriu seus utensílios de trabalho, suas crenças, seus formatos de
cidades, mas manteve o material e as técnicas locais.
Atualmente a madeira ainda é bastante empregada na construção
civil, para fins construtivos, estruturais, estéticos, entre outros, conhecida
e utilizada em todo o mundo, seja pela diversidade das suas espantosas
belezas naturais ou pelas características únicas que este material
apresenta.

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2. OBJETIVO

Descrever brevemente uma cobertura de madeira, identificado seus


elementos.

3. METODOLOGIA

a) Estudar uma estrutura de madeira existente na cidade de


Belém através de visita in loco;
b) Elaborar plantas e desenhos da estrutura de madeira,
indicando os tipos de esforços existentes em cada peça da estrutura;
c) Identificar os elementos da estrutura através de fotografias.

4. BREVE DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA

Pórtico espacial formado por pilares, terças, mão francesas de


madeira, com cobertura em telha cerâmica, para cobrir uma passarela
localizada na Universidade da Amazônia.

5. VANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE MADEIRA

As principais vantagens de se utilizar estruturas de madeira são:

a) Economia:
Em relação ao custo, a construção de uma casa pré-fabricada é, em
média, cerca de 30% abaixo do custo da alvenaria.
Isto em casas de médio padrão, as casas de padrão mais elevado tem
valores muito parecidos às casas convencionais.

b) Prazo de execução:
Os prazos de execução são bem interessantes. Geralmente um
imóvel de dois dormitórios, 60 m², leva 30 dias para ser executado; uma
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casa de 100 m² a 110 m², 60 dias; e de 180 m², 90 dias. Uma casa de
alvenaria do mesmo porte exige cerca de quatro a seis meses.

c) Conforto térmico:
O conforto térmico é outro diferencial que deve ser analisado. A
madeira já é, naturalmente, um bom isolante térmico, o que significa que
no calor a casa fica mais fresca; e no frio, mais quente.

d) Durabilidade:
O mito de que casa de madeira pega fogo, ou cupim, também não
faz mais sentido em pleno século 21. O mercado não aceitaria um produto
com tal vulnerabilidade. Uma das espécies de madeira utilizadas na
construção é a maçaranduba, bastante densa e resistente, justamente
para poder oferecer qualidade e garantia aos clientes quanto a defeitos de
fabricação e extrema durabilidade.

e) Praticidade:
Há de se levar em conta também a praticidade e economia na obra.
Durante a construção, não é possível sequer comparar o desperdício de
material, sujeira e complicações entre uma obra pré-fabricada e outra de
alvenaria. Aliás, a praticidade da construção vai muito além da obra. Uma
possível ampliação ou alteração de projeto é muito mais simples, viável e
causa, sem dúvida, menos transtornos no caso de reformas.

6. DESVANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE MADEIRA

a) Teor de umidade:
Muitas propriedades da madeira são afetadas pelo teor de umidade
presente nas peças. O comércio de madeira serrada para fins estruturais
não leva em consideração essa característica da madeira e a as peças
acabam secando sem muitos cuidados e avisos, freqüentemente já em

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uso, facilitando o aparecimento de rachaduras e a possibilidade da peça
empenar.
Já isso não acontece com a madeira destinada aos usos em que a
estabilidade dimensional é um requisito muito importante. Já não é difícil
adquirir madeira para pisos, esquadrias e revestimentos, com teor de
umidade adequado. Esse tipo de madeira é chamado de madeira seca em
estufa ou "madeira estufada".
Em muitos casos, não se especifica o teor de umidade médio e os
respectivos valores máximo e mínimo recomendados para o local de
aplicação das peças o que pode resultar em mau desempenho das
mesmas.

b) Defeitos naturais e de processamento:


A existência de defeitos naturais como, por exemplo, os nós, ou
defeitos de processamento, como empenamentos e rachaduras, afetam a
qualidade e desempenho das peças de madeira serrada.
Para adequar a qualidade das peças às necessidades dos consumidores,
existem normas de classificação que distribuem as peças produzidas em
classes de qualidade. Essa distribuição pode ser realizada de acordo com
três sistemas básicos de classificação, conforme segue:
• Classificação por defeitos
Este sistema, que também é conhecido como classificação por
aparência, é utilizado freqüentemente em madeiras de coníferas e em
madeiras de folhosas classificadas para mercados especiais.
A classificação por defeitos pressupõe que a peça de madeira será
utilizada nas dimensões originais, portanto não poderá ser cortada em
outras dimensões que não sejam as originais.
• Classificação por rendimentos de cortes limpos
O uso desse sistema para classificar tábuas e pranchas, pressupõe
que as mesmas serão recortadas em peças menores.
Basicamente consiste em obter porções retangulares livres de defeitos em

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um lado da peça e relacionar a área total dessas porções limpas com a
área total da peça, obtendo, dessa forma, o rendimento.
As classes são estabelecidas de acordo com: dimensões da peça;
dimensões dos cortes; número de cortes; e rendimento de cortes limpos.
• Classificação por uso final proposto
Este sistema inclui dois sub-grupos de classificação de acordo com o
uso final da madeira: Classificação para uso em estruturas, onde as
propriedades mecânicas são decisivas e Classificações específicas, onde as
peças são fornecidas em dimensões exatas para usos bem definidos.
A classificação para uso em estrutura pode ser feita pelo método
visual ou pelo método mecânico. No primeiro caso, a classificação está
baseada no fato que os defeitos afetam a resistência e a rigidez das peças
de madeira. As regras de classificação especificam tolerâncias para os
tipos de defeitos, seu tamanho, quantidade e posição, que devem ser
comparados visualmente pelo classificador, peça por peça. Já na
classificação mecânica, realizada automaticamente em máquinas
informatizadas, o princípio de classificação baseia-se na relação entre o
módulo de ruptura na flexão e o módulo de elasticidade.

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7. PLANTA BAIXA DA COBERTURA DE MADEIRA E
IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS

Figura 1: Planta Baixa

LEGENDA

1 CUMEEIRA – 4’’ x 4’’

2 CAIBRO – 3’’ x 2’’

3 FRECHAL – 6’’ x 3’’

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8. CORTE TRANSVERSAL DA ESTRUTURA

Figura 2: Seção Transversal

4 PILAR – 6’’ x 6’’

5 MÃO FRANCESA – 4’’ x 2’’

6 TERÇA – 4’’ x 2’’

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9. ANÁLISE FOTOGRÁFICA

Foto: Alexandre Soares

Foto 1: Vista frontal da estrutura de madeira


Passarela coberta – Unama Alcindo Cacela

Foto 2: Detalhe do Frechal

A foto demonstra o detalhe do


Frechal executada em madeira,
peça 6”x3”. Nos lados da peça
são passados canaletas de rede
lógica e energia elétrica.

Foto: Alexandre Soares

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Foto 3: Detalhe da Cumieira

A foto demonstra o detalhe da


cumieira executada em madeira,
peça 4”x4”.

Foto: Alexandre Soares

Foto 4: Detalhe dos caibros

Os caibros utilizados são peças de


madeira de 3” x 2”.

Foto: Alexandre Soares

Foto 5: Detalhe do Apoio e


Ligação das Peças

Foto: Alexandre Soares

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Foto: Alexandre Soares

Foto 6: Detalhe do Pilar e Apoio das peças


Passarela coberta – Unama Alcindo Cacela

Foto: Flávio Castilho

Foto 6: Equipe de Trabalho


Passarela coberta – Unama Alcindo Cacela
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O presente estudo proporcionou à equipe a oportunidade de
verificar in-loco uma estrutura de madeira e entender melhor como é o
funcionamento da mesma. Apesar de parecer simples, a estrutura de
madeira estudada possibilitou o entendimento melhor de como cada peça
estrutural é apoiada e a função que cada uma exerce para distribuição de
carregamentos (solicitações) na estrutura.
Podemos ainda através do estudo entender quais peças são
tracionadas, quais peças são comprimidas, além das vantagens e
desvantagens de utilizar a madeira em peças estruturais.

REFERÊNCIAS

• CASAS PRÉ-FABRICADAS. Disponível em:


http://br.geocities.com/casaspre/madvant.htm

• INABA, Roberto. Vantagens da utilização do aço na construção


civil. Disponível em:http://www.florenzanoeng.com.br/

• page.php?id=000000000000001&idc=00003. Acesso em: 13/04/2009.

• COSANPA. Histórico do Saneamento no Pará. Disponível em:


http://www.cosanpa.pa.gov.br/historico.asp. Acesso em: 13/04/2009.

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