ta durante o jogo, o fisiotera-
Espaço da Fisioterapia
A ROTINA DE TRABALHO DA
FISIOTERAPIA DESPORTIVA
P
ara trabalhar com
time de vôlei de alto
nível a fisioterapia é
indispensável. Ao contratar
atletas para uma nova tem-
porada o fisioterapeuta já
começa a exercer seu tra-
balho, fazendo avaliações
fisioterápicas. Dessas ava-
liações elabolar um projeto
específico para cada atleta,
focando o tratamento global
de prevenções de lesões em
conjunto com o médico da
equipe e o preparador físico,
pois atletas podem apre-
sentar lesões crônicas como
tendinoses, condromalácia,
fratura por estresse etc. Em
peuta tem que estar apto a
Carla
Rovida
cada temporada existe
cinco campeonatos de
vôlei (Regionais; Copa São
Paulo; Paulista; Jogos Aber-
tos e Superliga) eles exigem
muito do atleta fisicamente e
o intervalo entre um e outro
é muito curto, e as lesões são
constantes.
Durante os campeona-
tos alguns jogos são realiza-
dos em casa e outros na casa
do adversário, e a fisioterapia
está sempre presente nas
viagens, acompanhando o
treinamento e atendendo.
Montamos uma mini-clíníca
com todos os equipamen-
tos necessários para atende-
los, dando continuidade ao
tratamento realizado na UNI-
PREFE (Unidade de Perfor-
mance e Reabilitação Física e
Esportiva).
Nos jogos, a presença
do fisioterapeuta é funda-
mental, começa com a pre-
paração de bandagens que
protege a articulação do
atleta se necessário, aqueci-
mento muscular com anti-
inflamatório e alongamento
específico se necessário. Ini-
ciando o jogo é preciso hi-
dratação e nutrição, devido
a perda de nutrientes. A
função mais importante é se
ocorrer alguma lesão no atle-
realizar os primeiros socorros
e se possível dependendo da
importância da lesão colocar
esse atleta de volta ao jogo
ou tomar a decisão junto com
o médico de que esse atleta
não tem mais condições de
retornar ao jogo.
Depois dos campe-
onatos, o médico da equipe
faz avaliação para diagnos-
ticar se algum atleta precisa
de alguma intervenção cirúr-
gica. Para que a fisioterapia
comece a reabilitação o mais
rápido possível e o atleta es-
teja pronto para a próxima
temporada.
Esse é o trabalho do
qual faço parte, nesse grande
time que se chama Vôlei Futu-
ro. É a realização profissional
que todo o fisioterapeuta da
área desportiva teria orgulho
de participar.
Carla Rovida é a fisioterapeuta
da equipe masculina do
Vôlei Futuro.

O diamante AMÉRICA LATINA a
ser lapidado!
H
á muitos anos viajo
pela América Latina
atuando com o a expansão e o crescimento
foco de desenvolvimento
de negócios. Ainda me
lembro da época enquanto
executivo da EDS – Electronic
Data Systems que atuei na
Venezuela como mestre em
qualidade de processos,
treinando executivos nas
metodologias e até mesmo,
como Embaixador Mundial
de Marketing da própria EDS
baseado nos EUA – Dallas/
Texas apoiando estratégias
de desenvolvimento da
empresa na região. Já na
Louis Vuitton – grupo LVMH,
atuei durante 5 anos como
executivo responsável no
desenvolvimento da marca
em toda a região da América
Latina. Na época a marca
tinha apenas duas operações
tímidas no Brasil, uma loja
recentemente inaugurada
em Buenos Aires e em
Santiago e uma operação
Carlos
Ferreirinha
também tímida na cidade do
México. O desafio de liderar
da marca nestes mercados
citados acima assim como
o tema Luxo, incluindo
ainda Bogotá e Caracas e
prospecções em mercados
como Punta del Este, as
Ilhas do Caribe como Saint
Martin e St. Barth, a cidade
de Lima no Peru e Monterrey
no México, foi sem duvida
alguma o mais fascinante de
minha trajetória profissional.
Falar destes mercados em
reuniões estratégicas em
Paris, quando a empresa Louis
Vuitton iniciava seu projeto de
forte expansão, atualização
e contemporaneidade que
transformaria a marca nestes
últimos 15 anos era algo
surreal. Parte dos executivos
na França acreditavam que a
capital do Brasil era Buenos
Aires e alguns executivos
nos Estados Unidos não
entendiam como eu não
poderia chegar na cidade do
México em menos de 3 horas,
estando eu em São Paulo
quando me solicitavam.
Lutar por atenção e econômico afluente dos
prioridade para o mercado
Latino Ame-ricano quando
esta parte do mundo era
totalmente desacreditada,
era sem dúvida alguma um
esforço que quase beirava o
impossível.
Foi-se o tempo
que esta parte do mundo
subdesenvolvida, miserável
e extremamente limitada
fazia parte de um exercício
desacreditado.
Quem poderia
imaginar que a América
Latina lideraria o aumento de
milionários no mundo? Quem
poderia imaginar que um
mercado como a Colômbia,
depois de ter sucumbido
ao narcotráfico de Pablo
Escobar, ao terremoto e a
inoperância total de Cali e
Medellín poderia ressurgir
como um dos mercados
mais promissores da região?
Observar o movimento da
hotelaria boutique de Luxo
na cidade de Cartagena das
Índias é definitivamente
observar a evolução de um
novo mundo. O florescimento
das destruídas Cali e
Medellín, geram ânimo de
oportunidades. Para algumas
marcas internacionais
tradicionais do Luxo, Bogotá
vem se tornando o principal
mercado depois de Brasil e
México.
Há 15 anos atrás,
não se discutia do poder
Peruanos que tem mantido
um ritmo crescente de
consumo seja localmente ou
em cidades como Panamá.
Isso sem falar do maravilhoso
e surpreendente movimento
gastronômico do País.
E quem poderia sequer
prever que os Brasileiros se
tornariam o melhor ticket
médio de consumo em todo
o território americano no
ano de 2009, mantendo a
liderança isolada enquanto
consumidores em Miami e
NovaYork e que estes mesmos
Brasileiros representariam
aproximadamente 12% do
faturamento da prestigiosa,
tradicional e admirada
Galeries Lafayette?
Novos tempos!
Tempos de uma
América Latina renovada
que tem surpreendido não
somente o mundo, mas a nós
mesmos: latinos americanos.
A cidade de São Paulo
assume a liderança da capital
do Luxo da América Latina
tomando o lugar da então
fantástica Buenos Aires, que
tem demonstrado cansaço
em sua tradicional posição.
A região sofisticada da
Recoleta, das lojas de Luxo –
do Hotel Alvear e do Shopping
Patio Bullrich já não fascina
mais como no passado, mas
em contrapartida a energia,
as cores, a criatividade e o
pulso da região de Palermo
arrepiam. Em minha opinião,
um dos locais mais incríveis
do mundo.
Quando parte dos
Brasileiros ainda apenas
o-lham e observam o varejo
europeu ou americano, não
se dão conta que uma das
mais interessantes operações
de varejo departamental
da região está no México:
a surpreendente e forte
operação Palácio de Hierro
e que o Multi Plaza Mall,
na cidade do Panamá é de
longe bem mais interessante
do que qualquer Shopping
de Luxo que temos no Brasil
– quando comparado ao
Luxo tradicional das grandes
e prestigiosas marcas.
Uma América Latina
renovada, atualizada,
contemporânea
vanguardista. O Hotel Fasano
abrirá em Punta del Este,
a explosão imobiliária em
Santiago no Chile se tornou
escola, o consumo de carros
de Luxo no Brasil é alvo
de cobiça mundial, o chef
Peruano Gastón com o seu La
Mar domina a região e a S.A.X
multimarca de Luxo sensação
da fronteira entre o Brasil e o
Paraguai surpreende.
Afinal de que região
mesmo nós estamos falando?
América Latina?
Será mesmo?
Sim!
Um diamante que
começa a ser lapidado.
e América Latina dos novos
tempos.
A América Latina
das oportunidades
reais de crescimento,
desenvolvimento e até
mesmo consumidores
desejados mundo afora.
Precisamos rever tudo!
Carlos Ferreirinha – Presidente
da MCF Consultoria &
Conhecimento, especializada
nas ferramentas de gestão e
inovação do Negócio do Luxo
e Premium, com atuação e
liderança no Brasil, América
Latina, Portugal e Angola –
www.mcfconsultoria.com.br