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MINISTÉRIO GOVERNO

DA CU LTURA DE MINAS
APRESENTAM
AdriAnA BAnAnA (Org.)
Clube ur=H0r editora
Belo Horizonte
www.fid.com.br 2013
fid editorial

Banana, Adriana
FID 2013 : Fórum Internacional de Dança 2013 : dança que mobiliza transforma/ Textos originais
de Adriana Banana ... [et al.]; organização Adriana Banana.

Belo Horizonte: Clube Ur=H0r, 2013.-


84 p. -
Programa do Fórum Internacional De Dança 2013.
ISSN: 2237-5449

1.Fórum Internacional da Dança – 2. Festivais de dança – Brasil 3. Dança . I. Banana, Adriana.


CDD: 793.3

CDD: 793.3

Fid Editorial
OrgAniZAÇÃO Adriana Banana ClUBE Ur=H0r EdiTOrA
rEViSÃO TÉCniCA Rosa Hercoles conselHo editorial
PrOJETO grÁFiCO Popcorn Comunicação ADrIAnA BAnAnA Artista e Diretora Artística do Fórum Internacional de Dança - FID
AnA TEiXEirA Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/ Artes do Corpo
diAgrAMAÇÃO Estúdio Deriva
CArlA lOBO Diretora Executiva do Fórum Internacional de Dança - FID
TEXTOS OriginAiS Adriana Banana, Andréia Nhur, Bruno Freire, Christine EdUArdO dE JESUS Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC MG/ Comunicação Social
Greiner, Cris Oliveira, Fernanda Perniciotti, Frederico Canuto, lEnirA rEngEl Universidade Federal da Bahia - UFBA/ Dança
Giancarlo Martins, Juliana Polo, Lenira Rengel, Lívia Espírito líViA gUiMArÃES Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG/ Filosofia
Santo, Mariana Lage, Marila Velloso, Nicolle Vieira, Rosa rOSA hErCOlES Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC SP/ Artes do Corpo
Hercoles, Thembi Rosa, Tiago Gambogi e Tuca Pinheiro AndrÉiA nhUr Universidade de São Paulo – USP/ Escola de Comunicações e Artes – ECA
rEViSÃO POrTUgUÊS Fátima Campos
ur.clube@gmail.com
2013, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
PáGINAS 84
IMPRESSÃO  Rede Editora Gráfica Ltda.     
CAPA Supremo 250G
MIOLO Pólen 80G
Fórum internacional de dança
FID - todos os direitos reservados © 1996
Copyright © 2013 by Clube Ur=H0r 2013 – 1ª edição
diretora artística adriana Banana
ESTE LIVRO OU PARTE DELE NÃO PODE SER REPRODUZIDO POR QUALQUER MEIO SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DO EDITOR. diretora executiva carla lobo
índice

06
conexão internacional 08 42 território minas
marlene monteiro Freitas / Bomba suicida (cabo Verde/Portugal) tiago Gambogi / F.a.B. - the detonators (Belo Horizonte-mG/reino unido)
paraíso - colecção privada por Rosa Hercoles 10 43 trans-amazônia por Tiago Gambogi

tuca Pinheiro (Belo Horizonte-mG)


marlene monteiro Freitas / Bomba suicida (cabo Verde/Portugal)
guintCHe por Nicolle Vieira
12 46 hyenna - não deforma, não tem cheiro, não solta as tiras
por Tuca Pinheiro e Rosa Hercoles
luís Guerra / Bomba suicida (Portugal)
a primeira dança de urizen por Lívia Espírito Santo 15 48 circulanDo granDe bh
andré masseno (rio de Janeiro-rJ)
o Confete da índia por Fernanda Perniciotti 18 50 nomeiodeParacom (Belo Horizonte-mG)
nomeiodeparacom por Mariana Lage
Panaibra Gabriel canda (moçambique)
tempo e espaço: os solos da marrabenta por Andréia Nhur 20 52 marise dinis (Belo Horizonte-mG)
dos meus olHos saem rosas por Thembi Rosa
Key zetta e cia. (são Paulo-sP)
obrigado por vir por Frederico Canuto 24 54
terceira dança (Belo Horizonte-mG)
proCesso por Juliana Polo
iris erez (israel)
temporary por Marila Velloso 26 56 cris oliveira (Belo Horizonte-mG)
espaço para dança por Bruno Freire
iris erez (israel)
HomesiCk por Giancarlo Martins 28 cris oliveira e Paulo chamone (Belo Horizonte-mG)
58 uma cachaça que se chama dança
núcleo do dirceu / marcelo evelin (teresina-Pi) por Cris Oliveira e Tuca Pinheiro
1.000 Casas por Christine Greiner
30
Benoit lachambre / Par B.l.eux (Québec, canadá)
snakeskins por Bruno Freire 32
60 FiDoteca
FiDinho 36 62 números FiD 2013
silvia real (Portugal)
tritone por Lenira Rengel 38 64 Ficha técnica FiD 2013
elisabete Finger (curitiba-Pr/alemanha)
buraCo por Adriana Banana 40 65 Fotos
CONEXAO
INTERNACIONAL Essa é a linha de ações do FID dedicadas
ao fomento e promoção da dança bra-
sileira e às relações entre o Brasil e os
outros países.
Em 2013, o programa FID - CIRCULANDO da grande cidade, tentando sempre atingir
GRANDE BH, nascido em 2005, dá conti- com qualidade o maior número possível de
nuidade às suas ações de difusão, des- regionais e de um público crítico cada vez
centralização, democratização e acesso mais profundo e interessado.
à cultura da dança na cidade de Belo Nesses nove anos de existência, o FID -
Horizonte. CIRCULANDO GRANDE BH já passou pe-
Uma programação com espetáculos e los bairros São Bernardo, Alto Vera Cruz,
videodocumentário de dança levada para Pedreira, Parque Ecológico da Pampulha,
diversos bairros da cidade de modo abso- Barreiro, Barragem Santa Lúcia, Venda
lutamente acessível, uma vez que todas Nova, Salgado Filho, Urucuia, Vila Fátima,
as atividades são GRATUITAS. O escopo São Geraldo, Jardim Guanabara, Vila San-

CIRCULANDO
geográfico  de  atuação  do  CiRCuLAnDo  ta Rita e zilah Spósito. Além dos municí-
GRANDE BH são os bairros e comunida- pios vizinhos de BH, Nova Lima, Sabará,
des da Grande BH e municípios vizinhos Ribeirão das Neves, Brumadinho e Betim.

GRANDE BH
que compõem a Grande BH. Em 2009, o FID - CIRCULANDO GRANDE
O FID 2013 – CIRCULANDO GRANDE BH co- BH e MINAS ampliou ainda mais seu raio
loca como objetivo a continuidade da cir- de ação, indo para a cidade de Viçosa, na
culação do evento pelas fronteiras urbanas zona da Mata.
circulando Grande BH
51

nomeiodeparaCom BELo hoRizonTE - mG assim como com a iluminação e a trilha sonora, dão a dimensão do aberto e do possível, ao
mesmo tempo em que permitem trazer à luz aspectos que compõem experiências particulares
dos jovens. O compromisso de experimentar e tais particularidades se fazem presentes também
nomeiodeparacom na escolha dos objetos e do figurino, no movimento corporal, na apropriação do espaço pelos 
2012 bailarinos e na disposição do público durante as apresentações.
NoMeioDeParaCom Palavras dispersas que titulam um espetáculo que nasce do encontro,
do diálogo e da disposição de jovens para investigar a própria história, percepção, posição, vivên-
ser jovem no meio de para com, ou o teste das possibilidades cia, o próprio corpo e próprio universo.
Corpo que se descobre.
Corpo que convulsiona em conjunto. • mARiAnA LAGE
Conjunto que se compõe de fragmentos. De fragmentos de eus. Fragmentos dispersos Jornalista. Doutoranda em Estética e Filosofia da Arte, na Fafich-uFmG, lançou seu primeiro ro-
de vivências, impulsos e desejos, em um tempo muitas vezes dilatado, mas, sobretudo, dis- mance, No Dorso do Leão, neste ano. Escreve crônicas, contos e haikais, alguns dos quais foram
perso, entrecortado, friccionado entre dimensões não corporais. publicados no jornal O Tempo e no Suplemento Literário de Minas Gerais.
Corpo fracionado em diferentes tempos e espaços, através da incisiva presença de dis-
positivos móveis eletrônicos.
Corpo que pulsa, que se mostra, que se joga, que vai e que volta atrás, que deseja com
intensidade, ao mesmo tempo em que solta com facilidade.
Corpo que se forma entrecortado por expectativas, disperso na imensidão dos próprios
desejos. Solto no presente.
Corpo revestido por bombardeios de exigências sobre silhuetas, modos de ser e estilos
de vestir. que utiliza como vestimenta colagem de referências alheias. Dispostas sobre o cor-
po em finas camadas fragmentadas, tais referências, ao mesmo tempo que imperativas, são 

Foto | fernanda abdo


frágeis, pois não resistem ao choque e à fricção com um outro corpo. Com o outro do corpo.
Na elaboração do movimento próprio, descoberto em diálogo, tensão e dispersão, o jo-
vem se apresenta e se faz presente. Manifesta seu universo.
A presença de um corpo jovem em que tudo está presente.
Ser jovem. o que significa? que forças o atravessam? o que deseja? E de que modo 
manifesta seu mundo e aquilo que pauta seus anseios? nomeiodeParacom DuRAção 40’  14 NOV 19H | CENTRO CULTURAL SÃO BERNARDO | 20 NOV 19H | CENTRO
Em NoMeioDeParaCom, o universo da juventude é o protagonista. nascido de oficinas  CULTURAL SANTA RITA | 24 NOV 15H | CENTRO CULTURAL VENDA NOVA
de danças, realizadas em quatro centros culturais de Belo Horizonte1, o espetáculo põe em
relevo temas e dinâmicas característicos desse tempo de transição entre a infância e a vida bailarinos DANIELE MESqUITA, GABRIEL FELIPPE, JOANA WANNER E JOHNNY CEzAR | Criadores GABRIEL
FELIPPE, JOHNNY CEzAR, JOANA WANNER E JOELMA BARROS | concepção VIOLETA PENNA | orientador TUCA
adulta – desse espaço de transição que é o corpo. Jogos improvisacionais entre os bailarinos,
PINHEIRO | preparação corporal TUCA PINHEIRO E WALLISON CULU | produção JUNIO NERY | iluminação
RICARDO CAVALCANTI | trilHa sonora CRISTIAN TUNES | téCniCo RICARDO CAVALCANTI | concepção de
1 Centro Cultural Jardim Guanabara (regional Norte), Centro Cultural Vila Maçola (Centro-Sul), Centro
Cultural Padre Eustáquio (Noroeste) e Centro Cultural São Geraldo (Leste), entre maio e novembro de 2012, figurino COLETIVO | concepção de cenário (obJetos cênicos) COLETIVO | operação de som e luz
com jovens entre 14 e 25 anos. RICARDO CAVALCANTI E CRISTIAN TUNES | designer gráfico RAUL CORREA
circulando Grande BH
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marise dinis BELo hoRizonTE - mG Ao longo da pesquisa, Marise compreendeu que a ausência da visão instaura outras co-
nexões, e graças à comprovada flexibilidade e plasticidade do nosso cérebro somos aptos a 
estabelecer novos circuitos e lidar com novos referenciais. Lidar com as gradações de luz, o
dOS MEUS OlhOS SAEM rOSAS mínimo e a máxima claridade, torna, por exemplo, a audição mais alerta, proporcionando ouvir,
2011 tatear o entorno e não somente o ver. O mero exercício de nos movermos com os olhos abertos
ou fechados demonstra singularidades, altera-se, por exemplo, a propriocepção, responsável
pela percepção do nosso corpo e das suas relações com espaço, o equilíbrio, e a interação
provocando a desierarquização dos sentidos que estabelecemos com os outros. quem vê, ao abrir e fechar os olhos enquanto dança, aca-
Sentir a escuridão, a luminosidade, escutar os passos que se aquietam, aceleram, desacele- ba por modificar seu comportamento sensório-motor, lidando assim com outras possibilidades 
ram, desenham distâncias. Os sons do corpo, os ritmos criados pelos passos, a respiração, a sensório-motoras, que implicam em outras relações entre corpo e ambiente. Isso é importante
proximidade e a intimidade que começa a ser compartilhada com o público. Uma composição enquanto potência capaz de promover outras corporalidades para quem dança e para o público
de estados corporais que amplifica a percepção aguçando os sentidos, a sensorialidade e a  que partilha dessa experiência.
imaginação.
A pesquisa para esta obra teve início em 2005 através da extinta e preciosa Bolsas Vitae • ThEmBi RoSA 
de Artes, onde propunha relacionar-se com realidades referentes a visão, ou Sobre o não ver, Dançarina e coreógrafa. Mestre em dança pelo PPG-Dança da UFBA (2010). Desde 2000, desen-
título da sua pesquisa contemplada. O disparo para a pesquisa levou em conta a hegemo- volve projetos de dança em parceria com O Grivo e com artistas convidados. Em 2011, iniciou
nia da visão sobre as demais categorias sensórias. Sua ideia era partir do não ver e da não com manuel Guerra, a criação de interfaces digitais para interação entre dança, software sons 
predominância da visão. nas suas experimentações, a dançarina se propôs a ficar durante  e imagens. Integra o Dança Multiplex com Margô Asiss e Renata Ferreira e o Interferências,
72 horas com os olhos vendados, testando sua percepção e suas adaptações, ao reduzir tão comunidade artística formada por mais de 20 artistas de diversos continentes.
drasticamente a primazia da visão.
Em 2001, o fotógrafo e cineasta Cao Guimarães, que publicou o livro Histórias do não ver,
tirou fotos com os olhos vendados e relatou suas histórias e sensações ao ser “sequestrado”
por amigos, que vendavam os seus olhos e o levavam a algum lugar inusitado. O local do
encontro poderia ou não ser combinado, mas a condição era que sua câmera pudesse ser
usada para fotografar aquilo que ele não estivesse vendo. Sentir o mundo com os outros
sentidos, retirar a tirania da visão e propiciar que a câmera não fosse mais a extensão, mas
sim, a própria visão foi uma das metas dessa experiência, segundo o artista.
Marise, ao dialogar inicialmente com a proposta de Histórias do não ver, também se dos meus olHos saem rosas Duração 40’  19 NOV 19H | CENTRO CULTURAL SÃO GERALDO
aproximou do universo dos deficientes visuais convidando-os para participarem de oficinas  21 NOV 19H | CENTRO CULTURAL JARDIM GUANABARA

de dança, e testando seus procedimentos artísticos junto a eles.


concepção, criação e interpretação MARISE DINIS | direção GABRiELA ChRiSTóFARo | trilHa sonora
Seu trabalho é para todos os públicos, mas busca, em especial, uma atenção à senso- original KIKO KLAUS | iluminação LEONARDO PAVANELLO | figurino GILDA qUINTÃO | Cenografia
rialidade e à noção das imagens mentais que podemos construir através de todos os sentidos. digital (ao vivo) GABI E TATU GUERRA | texto GRACE PASSô | mulher que fala GLáUCIA VANDEVELD |
Com essa premissa, um cego participa na construção de um trabalho de dança com a sua proJeto gráfico RODRIGO BORGES | fotos GUTO MUNIz | registro em vídeo IMAGO FILMES | produção
possibilidade de gerar imagens ativadas pelas sensações. e agenCiamento LEONARDO PAVANELLO
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Ficha tecnica
marlene monteiro Freitas / BomBa suicida
paraíso – colecção privada

Fid 2013

realização Atômica Artes e Tapioca Cultura


correalização Clube Ur=H0r
direção artística e curadoria Adriana Banana
direção executiva e de produção Carla Lobo
coordenação técnica Leonardo Pavanello
produção Karla Danitza
assistente de produção Clarisse Marinho

Foto | hervé véronèse


assistentes téCniCos Alexandre Figueiredo, Cristiano Geraldo de Medeiros,
João Bosco da Mata Jr e Sérgio Lúcio da Silva
receptivos Julianete Azevedo, Laura Pantaleão e Lúcia Cambraia
correspondente fid na frança Gustavo Schettino
gerenCiamento finanCeiro Direta Gestão de Projetos
assessoria Jurídica Gomes Castanheira Advocacia
assessoria de imprensa Pessoa Comunicação e Relacionamento
assessoria contábil Empresarial Assessoria Contábil
coordenação comunicação Carla Lobo e Adriana Banana
organização e edição de textos encarte e site Adriana Banana
design gráfico e publicidade Popcorn
site Nauweb
vt institucional e registro em vídeo Tanto Expresso
áudio vt e spot Neutra Produtora de Som
locução Talita Roriz
fotógrafo Adriana Moura

Foto | margarida ribeiro


transporte Banana Veloz Disk Van
serviço de expedição Henrique Jorge de Castro
Catering Mon Petit

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