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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH

Licenciatura em História - EAD


UNIRIO/CEDERJ

AD1- 2019.2
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL I
Coordenação: Marcos Sanches
Data da postagem: até 22 de Agosto às 23:55

Nome: Edson de Oliveira Santos

Matrícula:10216090198

Polo: Resende
Atividade 1

1)Com base nos mapas, nas considerações acima e nos seus estudos, para
além do desastre demográfico e da tragédia humana – que jamais devem ser
desconsiderados, minimizados ou mesmo relativizados –, reflita e escreva um
texto dissertativo (com o mínimo de 1 página e máximo de 3) sobre o impacto
do tráfico de escravos implantado e desenvolvido pelos europeus na vida
social dos povos africanos.

A sustentação das Colônias com base na Escravidão Africana.

A escravidão Africana tem como base nos estudos de História ao longo dos séculos, não
apenas o fator das torturas, e injustiças que foram sem dúvidas acometidas a milhões de
homens, e famílias deste continente.

Busca também compreender os fatores que levaram a este grande sistema que perdurou
por mais de três séculos, com um crescimento estratégico em diversos países, destacando
sobretudo as principais potencias do continente Europeu.

A escravidão africana a partir do século XVI é considerada um dos grandes sustentáculos


do processo de colonização do continente americano, sendo marcada pelas mais diferentes
caracterizações ao longo do período colonial, onde havia a necessidade de explorar as
novas colônias a fim de fixar-se de forma segura e dominadora dentro delas.

Os portugueses por exemplo consideravam a utilização de escravos sempre como a mais


viável alternativa para que os dispendiosos empreendimentos de exploração tivessem a
devida funcionalidade, já que a Primeira opção de escravização com a mão de obra indígena
não se sustentou como esperado, mediante a dificuldade de controle sobre estas
populações, que ofereciam maior resistência, assim como a morte de milhares destes devido
as doenças trazidas pelos portugueses e também por despertar o interesse da Igreja em
utilizá-los como novos convertidos ao cristianismo católico.

Para contornar a crescente demanda por força de trabalho, Portugal resolveu então investir
no tráfico de escravos vindos diretamente da Costa Africana. Tal opção se tornava viável por
dois motivos essenciais: o domínio que Portugal já possuía em regiões da África e as
possibilidades de lucro que a venda desses escravos poderia trazer aos cofres da Coroa
Portuguesa, além da facilidade quanto a troca em bens com os comerciantes de escravos
africanos, que se deslumbravam com produtos vindos da Europa e América, Ressaltando
que a escravidão em alguns locais do Continente Africano já integrava as práticas sociais e
econômicas dos africanos mesmo antes do processo colonial, em geral, essa população
escrava era resultado da realização de guerras ou da aplicação de penas contra aqueles que
cometessem algum tipo de delito.

Para se ter Ideia do Avanço desta Empreitada o Brasil entre os Séculos XVI e XIX recebeu
uma grande parte de africanos que eram destinados as américas, marca expressiva ao se
comparar com o Caribe segundo local a desembarcar mais escravos, e mesmo assim sendo
bem inferior aos que chegaram aos portos brasileiros.

O tráfico Negreiro da início também a um ciclo de desenvolvimento de novas atividades


econômicas, estimulando o crescimento naval com a necessidade de embarcações que
pudessem fazer o transporte dos negros capturados, ao mesmo tempo, incentivou as
atividades agrícolas ao ampliar, por exemplo, as áreas de plantação do tabaco, Cana de
açúcar entre outros produtos agrícola usualmente utilizado como moeda de troca para
obtenção dos escravos.

A obtenção de escravos era feita a partir de firmação de acordos comerciais com algumas
tribos, principalmente as que se localizavam na região do litoral Atlântico do continente, A
partir da chegada dos portugueses à África, a prática antes desenvolvida no contexto social
e político das populações africanas, veio a integrar uma atividade comercial sistemática
integrada à economia mercantilista europeia, dessa maneira, se observa a escravidão como
uma transformação de atividade econômica de caráter essencial visto que, entre os séculos
XV e XIX, o número de escravos, provenientes da Costa Africana ultrapassou a marca dos
11 milhões de cativos

“Manolo reafirma que o tipo de lógica demográfica empresarial, que tinha no comércio
negreiro seu maior veículo, baseava-se no preço baixo pago pelos cativos o que
beneficiavam as empresas escravistas. “

Ao serem levados ao ambiente colonial, esses escravos eram usualmente separados de


seus amigos e familiares para que evitassem qualquer tentativa de fuga, após serem
vendidos a um grande proprietário de terras, os escravos eram utilizados para o trabalho nas
grandes monoculturas e recolhidos em uma habitação coletiva conhecida como senzala,
estes possuíam uma rotina de árdua e poderia alcançar um turno de dezoito horas diárias.
As condições de vida eram precárias, sua alimentação extremamente limitada e não contava
com nenhum tipo de assistência ou garantia. Além disso, aqueles que se rebelavam contra a
rotina imposta eram mortos ou torturados, mediante tantas adversidades, a vida média de
um escravo de campo raramente alcançava um período superior a vinte anos.

O tráfico de cativos deixava a mão de obra mais barata, o senhor de escravo podia explorar
o máximo possível de seu cativo, podendo substitui-lo a qualquer momento devido ao alto
fluxo de escravos, fator este que conota a a escravidão africana como uma das principais
formas de acumulação de Capital do comercio europeu, sendo ela a força motriz para o
desenvolvimento e sustentação de diversas colônias sobretudo na América, evidenciando o
Brasil como um dos últimos países a abolir a escravidão deixando assim marcas de
desigualdades sociais enraizadas até os dias de hoje na sociedade de modo geral.
Já nos Países Africanos, em sua maioria grande marcas de miséria, exploração, fome,
mortes e doenças, em pleno século XXI, dependendo de Ajuda humanitária que não atinge
nem mesmo 30 porcento da necessidade real das mínimas condições básicas, além da
interferência cultural dos povos e tribos nativas que habitavam a séculos anteriores cujo
foram deterioradas pelos seus colonizadores.
Atividade 2

a) Indique a quantidade de escravos embarcados em navios com diferentes


nacionalidades, destacando aquela que embarcou mais escravos.

A Inglaterra foi uma das principais potencias a comercializar os escravos,


negociando com outros países europeus como mostra neste gráfico abaixo a
quantidade superior de escravos a Portugal, além do fato de ela já ter algumas
colônias sobre seus domínios também utilizando da mão de obra.

Grand Betânia- 3.088.027

Portugal/ Brasil – 2.871.807

França- 1.189.353

Holanda- 596.173

Espanha/Uruguai- 266.115

Usa- 263.610

Dinamarca/ Baltic- 100.905

b) Indique duas em que os embarques ocorriam com maior frequência.

África central ocidental e santa helena= 2.7


Outra África= 2.285.227

c) Analise comparativamente as situações indicadas


abaixo:

Ao se comparar os gráficos nota-se que a partir de 1600 o comercio de escravos já é


predominante em sua ascensão, sendo utilizado de forma expressiva para o
desenvolvimento e exploração das colônias, observando assim o grande número
desembarcados na América em geral principalmente na Bahia e Jamaica, consolidando de
uma forma geral a investida econômica europeia no tráfico escravista, nos continentes
Africanos já que obtinham uma boa relação comercial com estes, atrela-se como forma de
lucrar tanto com a venda quanto a exploração da mão de obra escrava.

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