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2ª Edição Código

2017 MANUAL DO OPERADOR 401057


Introdução

A Pla do Brasil agradece a confiança que você depositou em nossa empresa ao


adquirir o Pulverizador Autopropelido Hydra 200, uma máquina desenvolvida com
nossa total dedicação, produzida com todos os avanços tecnológicos do setor, para
garantir alto rendimento e eficiência.

O Manual do Operador foi elaborado com o objetivo de instruí-lo nos


procedimentos corretos a serem adotados durante a operação do seu pulverizador.
Além de familiarizá-lo com os recursos que a máquina oferece e sobre os métodos de
manutenção e conservação para que você obtenha o melhor rendimento durante
mais tempo.
Devido à política de melhoria contínua dos produtos, a Pla do Brasil se reserva ao
direito de realizar modificações, sem que isto implique qualquer obrigação sobre os
produtos fabricados anteriormente. Por essa razão, o conteúdo do Manual do
Operador, encontra-se atualizado na data da sua impressão, podendo passar por
modificações sem aviso prévio.

Leia atentamente todo o Manual do Operador antes de iniciar a operação da


máquina. O tempo investido será plenamente recompensado. Caso necessite de mais
informações sobre o Pulverizador Autopropelido Hydra 200 entre em contato com a
nossa equipe técnica, eles estão preparados para esclarecer suas dúvidas.

Entre em contato conosco das seguintes maneiras:


PLA Máquinas Pulverizadoras e Fertilizadoras

E-mail: posvendas@pla.com.br
Telefone: +55 (51) 3052.4242
Site: www.pla.com.br
Endereço:
Avenida Getúlio Vargas, 10465
Canoas/RS - Brasil
CEP: 92426-000
2ª Edição – Fevereiro de 2017
Todos os direitos reservados
© 2017 Pla do Brasil

O Manual do Operador corresponde aos Pulverizadores Autopropelidos


Hydra 200 produzidos a partir de 2015.

A impressão ou reprodução do Manual do Operador Hydra 200 é


expressamente proibida sem a autorização da Pla do Brasil.

Material impresso no Brasil.


Sumário

Seção 1 - Apresentação
1. Simbologia 11
2. Responsabilidades 12
2.1. Responsabilidades da Pla do Brasil 12
2.2. Responsabilidades do proprietário 12
3. Assistência técnica especializada 13

Seção 2 - Segurança
1. Normas de segurança 17
1.1. Operação e condução da máquina 17
1.2. Manual do operador 17
2. Decalques de segurança 18
2.1. Cuidados com os decalques de segurança 19
2.1.1. Reposição dos decalques de segurança 19
3. Orientações gerais de segurança 20
3.1. Equipamentos de proteção individual - EPIs 21
3.2. Segurança na operação 22
3.3. Segurança na limpeza 24
3.4. Cuidados com a saúde 24
4. Precauções e segurança com produtos químicos 25
4.1. Manuseio 25
4.2. Transporte 26
4.3. Embalagens e descarte de produtos químicos 27
5. Armazenamento 28
5.1. Peças e produtos químicos 29
5.2. Combustível 30
5.2.1. Abastecimento 31
6. Segurança na manutenção 32
7 . Segurança no transporte 34
7.1. Condução em estradas 34
7.2. Transporte da máquina em caminhão 35

Seção 3 - Pulverizador autopropelido


1. Referência da máquina 39
2. Identificação da máquina 39
3. Características principais 40
4. Componentes e sistemas gerais 43
Sumário

Seção 3 - Pulverizador autopropelido


5. Cabine 44
5.1. Itens da cabine 44
5.2. Controlador de pulverização 45
5.3. Caixa de comando hidráulico 45
5.4. Painel de controle das bombas 45
5.5. Cronotaquímetro 45
6. Sistema de propulsão e transmissão 46
6.1. Motor 46
6.1.1. Identificação do motor 46
6.2. Tanque de combustível 46
6.3. Diagrama hidráulico da transmissão 47
6.4. Bomba de transmissão 47
6.5. Bloco manifold 48
6.6. Tanque de óleo hidráulico 48
6.7. Filtro de óleo 48
6.8. Trocador de calor 48
6.9. Motor de roda 49
6.10. Redutor planetário 49
6.11. Roda 49
7. Sistema hidráulico principal 49
7.1. Diagrama hidráulico do circuito leve 50
7.2. Tanque de óleo hidráulico 50
7.3. Filtro de óleo do circuito leve 50
7.4. Bomba dupla de engrenagem 51
7.5. Blocos manifold do circuito leve 51
7.6. Cilindro da direção, escada hidráulica e levante do quadro 51
7.7. Cilindros do quadro traseiro e barras de pulverização 52
8. Chassi 52
9. Barras de pulverização 53
10. Quadro traseiro 53
11. Sistema de pulverização 54
11.1. Tanque de água limpa 54
11.2. Tanque de produto 55
11.3. Incorporador de produto 56
11.4. Bomba de pulverização 56
11.5. Entrada de água 56
11.6. Bico de pulverização 56
11.7. Comando 3 vias com lavagem 57
11.8. Comando de corte e regulagem 57
Sumário

Seção 3 - Pulverizador autopropelido


11.9. Comando de seção 5 vias 57
11.10. Fluxômetro 57
11.11. Filtro de sucção 58
11.12. Filtro de linha 58
11.13. Registros do sistema de pulverização 58
12. Suspensão pneumática 59
13. Climatização 59

Seção 4 - Cabine, comandos e acessos


1. Acessos à cabine 63
1.1. Escada hidráulica 63
1.2. Passarela 63
1.3. Porta 63
2. Assento do operador 64
2.1. Cinto de segurança 65
3. Espelho retrovisor 65
4. Limpador de para-brisas 65
5. Coluna de direção 66
5.1. Regulagem da coluna de direção 66
5.2. Chave de ignição 66
5.3. Alavanca de múltiplas funções 67
5.4. Pisca alerta e controle de faróis 68
6. Console de comandos 68
6.1. Deslocamento da máquina 68
6.2. Teclas de iluminação 69
7. Climatização 69
8. Luz interna 70
9. Instrumentos e luzes de avisos 70
10. Cronotaquímetro 71

Seção 5 - Tecnologia de aplicação


1. Pulverização e aplicação 75
2. Calibração e regulagem 75
3. Bicos de pulverização 76
3.1. Posição do porta-bico e seleção dos bicos 76
3.2. Análise da vazão das pontas de pulverização 77
Sumário

Seção 5 - Tecnologia de aplicação


4. Influência das condições climáticas na pulverização 78
4.1. Velocidade do ar 78
5. Deriva 79
5.1. Tipos de deriva 80
5.2. Dicas para evitar a deriva 80
6. Qualidade da água para pulverização 81
7. Espectro de gotas 82
7.1. Análise do espectro de gotas 83
8. Altura da barra da pulverização 83
9. Condições adequadas para pulverização 84

Seção 6 - Operação e condução


1. Verificações antes da partida 87
2. Recomendações sobre o motor 87
2.1. Amaciamento do motor 88
2.2. Abastecimento do tanque de combustível 88
3. Condução do pulverizador 89
3.1. Partida e deslocamento 90
3.2. Parada 91
4. Abertura e fechamento das barras 91
4.1. Travamento das barras de pulverização 93
5. Abastecimento do tanque de água limpa 94
5.1. Transferência da água do tanque de água para o tanque de produto 94
6. Abastecimento do tanque de produto com água 95
6.1. Utilização do incorporador de produto 96
7. Pulverização 97
8. Limpeza do sistema de pulverização 97
8.1. Lavagem sob pressão 98
9. Utilização de bateria auxiliar 98

Seção 7 - Manutenção e conservação


1. Limpeza geral da máquina 101
2. Armazenamento da máquina 102
3. Itens de reposição originais 103
Sumário

Seção 7 - Manutenção e conservação


4. Lubrificação 103
4.1. Pontos de lubrificação 104
4.2. Tabela de óleos e lubrificantes 104
5. Transmissão e propulsão 105
5.1. Verificação do nível e troca do óleo 105
5.2. Tanque de óleo 106
5.3. Trocador de calor 106
5.4. Filtro de óleo da transmissão 107
5.5. Redutor planetário 107
5.6. Rodas e pneus 108
5.7. Motor, filtro de ar e radiador 108
5.8. Tanque do combustível 109
6. Sistema hidráulico principal 110
7. Chassi, eixos, baixadas e carenagens 110
7.1. Rótulas dos tensores 111
7.2. Reaperto de parafusos e porcas em geral 111
8. Suspensão pneumática 112
9. Cabine 112
9.1. Sistema de climatização 113
10. Sistema eletroeletrônico 113
10.1. Limpeza da bateria 114
10.2. Carga da bateria 114
10.3. Quadro elétrico 114
11. Sistema de pulverização 115
11.1. Limpeza dos bicos pulverizadores 116
11.2. Bomba de pulverização 116
11.3. Filtro de sucção 117
11.4. Filtro de linha 117
11.5. Fluxômetro 118
11.5.1. Após o término da jornada de trabalho 118
11.5.2. A cada 50 horas 119
11.6. Válvulas de seção 120
11.7. Pontos de inspeção periódica 120
12. Plano de manutenção 121

Seção 8 - Garantia, entrega técnica e revisões


1. Termo de garantia 127
Sumário

Seção 9 - Garantia, revisão e entrega técnica


2. Orientações gerais 128
Certificado de Entrega Técnica (1ª via) 3A
Certificado de Entrega Técnica (2ª via) 3B
Certificado de Revisão Obrigatória 50 horas (1ª via) 4A
Certificado de Revisão Obrigatória 50 horas (2ª via) 4B
Certificado de Revisão Obrigatória 250 horas (1ª via) 5A
Certificado de Revisão Obrigatória 250 horas (2ª via) 5B
Certificado de Revisão Obrigatória 600 horas ou 1 ano (1ª via) 6A
Certificado de Revisão Obrigatória 600 horas ou 1 ano (2ª via) 6B
1 Apresentação
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Apresentação
1
Este manual irá guiá-lo sobre todos os procedimentos necessários para a operação segura e
eficiente do seu Pulverizador Autopropelido, sob diferentes condições, além de instruções sobre
manutenção, transporte do maquinário, armazenamento e informações de segurança para
preservar a integridade do operador e de terceiros.
Siga corretamente todas as orientações contidas no manual e
aproveite ao máximo seu novo maquinário.
Não opere o Pulverizador Autopropelido caso tenha qualquer
dúvida sobre o seu funcionamento. Para esclarecimentos, entre em
contato com a equipe técnica da Pla do Brasil.
Mantenha sempre o manual do operador em local conveniente para
eventuais consultas.
Fotos e ilustrações podem estar um pouco diferentes dos detalhes encontrados no seu
pulverizador, sem que isso comprometa a compreensão das instruções.
Algumas figuras mostradas no manual foram obtidas com a retirada de proteções da máquina,
para facilitar sua identificação. No entanto, jamais opere o maquinário sem essas proteções.
Caso você perca ou danifique seu manual do operador, acesse o site da Pla do Brasil e consulte
o material em versão digital ou solicite um novo manual com a equipe de pós-vendas utilizando o
código que se encontra na capa do manual do operador.

1. Simbologia
O manual e o seu produto contêm várias mensagens de segurança. Sempre leia e siga
atentamente as instruções nelas contidas.
Verifique abaixo as indicações de advertência que você encontrará no manual.

ATENÇÃO
Esse é o símbolo de alertas de segurança. Indica instruções que, não sendo seguidas,
podem oferecer riscos de acidentes a você ou a terceiros, como danos de
consequências imprevisíveis.

IMPORTANTE
Essa simbologia é usada para destacar instruções e/ou procedimentos especiais
que, não sendo respeitados, podem resultar em dano ou desgaste prematuro da
máquina ou riscos indiretos à sua segurança.

RECOMENDAÇÃO
Essa chamada traz informações sobre procedimentos de manutenção e operação
mais eficiente. O não seguimento dessas recomendações pode acarretar perda de
rendimento, diminuição da vida útil ou danos à máquina.

11
1 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Apresentação

2. Responsabilidades
Devido à política de aprimoramento dos nossos produtos, a Pla do Brasil reserva-se o direito de
modificar e aperfeiçoar os maquinários, sem que isso resulte em qualquer obrigação com os
maquinários anteriormente fabricados. Por essa razão, o conteúdo do presente manual
encontra-se atualizado até a data da sua impressão, podendo sofrer alterações sem aviso prévio.
Antes de ser entregue ao proprietário, o maquinário passa por uma inspeção rigorosa e
detalhada nas instalações do pulverizador. Além desse procedimento, no momento da Entrega
Técnica é feita uma verificação conforme as instruções da Seção 8 do manual do operador.
As condições de garantia proporcionadas pela Pla do Brasil, referentes aos componentes
fornecidos por terceiros, é condicionada às condições oferecidas pelos respectivos fabricantes.
Para fazer valer os seus direitos à garantia, é fundamental seguir as recomendações contidas em
todos os manuais que são entregues juntamente com o pulverizador.

2.1. Responsabilidades da Pla do Brasil

Conceder ao primeiro proprietário, através da rede de assistência técnica, o direito à Entrega


Técnica na qual serão efetuados os serviços relacionados na Seção 8.
Efetuar no Pulverizador Autopropelido as revisões previstas no manual. Veja a Seção 8 para
informações detalhadas.
Disponibilizar, no momento da entrega, um Catálogo de peças e um Manual do operador
referente ao modelo de maquinário adquirido.

2.2. Responsabilidades do proprietário

Disponibilizar um ou mais operadores aptos a receberem treinamento durante a Entrega


Técnica.
Cumprir as recomendações dispostas nos manuais.
Manter o Pulverizador Autopropelido e o equipamento de agricultura de precisão em
perfeito estado de conservação.
Tomar conhecimento de todos os termos e condições da Seção 8 – Garantia, Entrega técnica
e Revisões obrigatórias.
Solicitar as revisões com a devida antecedência para agendamento da visita.
Manter o manual ao alcance do(s) operador(es) a qualquer hora para consultas.

IMPORTANTE
Ao solicitar a revisão, apresente o Certificado de entrega técnica e os documentos
de revisão anteriores. Assegure-se de que esses estejam em dia. A garantia fica
condicionada à realização e comprovação da Entrega Técnica e das revisões.

12
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Apresentação
1
3. Assistência Técnica especializada
Como um cliente da Pla do Brasil, além do manual do operador e da Entrega técnica, está à sua
disposição o serviço de Assistência técnica e a Rede autorizada.
Para compras de peças de reposição, solicitação de revisões e demais benefícios, acesse
nosso portal na internet através do endereço http://www.pladobrasil.com.br/posvendas
Contate-nos, cadastre-se e aproveite mais essa ferramenta que a Pla do Brasil coloca à sua
disposição.
Você pode entrar em contato com a nossa equipe nas seguintes formas:
Telefone: + 55 (51) 3052-4234
Email: posvenda@pla.com.br
Site: www.pla.com.br
Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 10465
Bairro Brigadeira – Canoas/RS
CEP 92426-000

13
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Anotações
2 Segurança
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
1. Normas de segurança
Esta seção contém informações sobre segurança na operação e na manutenção da máquina,
além de orientações quanto ao transporte do maquinário e normas de uso de produtos químicos.
Leia atentamente todas as instruções de segurança nos manuais e nos adesivos fixados no
pulverizador. Se a máquina for utilizada por mais de uma pessoa, é importante que todas passem
por treinamento e leiam o manual por inteiro.
É responsabilidade do operador colocar em prática todos os procedimentos de segurança
durante a operação e/ou manutenção. O conhecimento das normas de segurança é um
requisito básico para o manuseio seguro e a operação sem falhas do maquinário agrícola.
As informações apresentadas no manual não isentam o operador das regras estaduais e
federais relativas à segurança no trânsito e normas de trabalho.

IMPORTANTE
Caso não compreenda qualquer informação, entre em contato imediatamente com
a Assistência Técnica da Pla do Brasil. Jamais opere ou realize procedimentos com
dúvida.

1.1. Operação e condução da máquina

A máquina deve ser operada e conduzida apenas por:


Pessoa com conhecimento e experiência em condução de maquinário agrícola.
Pessoa apta para receber o treinamento durante a Entrega Técnica do pulverizador.
Pessoa que tenha lido e compreendido o manual do operador.
Pessoa com conhecimento básico sobre segurança no trabalho e prevenção de acidentes.

IMPORTANTE
A máquina é de uso exclusivo para pulverização de defensivos agrícolas. Para a
segurança do operador e de terceiros, o pulverizador foi projetado dentro das normas
de segurança brasileiras.

1.2. Manual do operador

Conserve o manual de operador em boas condições e não deixe de consultá-lo


regularmente. Este material deve permanecer disponível a todos os operadores nos locais de
trabalho. É responsabilidade do proprietário garantir que os operadores tenham pleno
conhecimento do seu conteúdo.
Guarde o manual do operador em local acessível, permitindo que possa consultá-lo sempre
que houver dúvidas. Este material deve permanecer disponível a todos os operadores nos locais
de trabalho.
17
2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

2. Decalques de segurança
Os decalques de segurança estão distribuídos estrategicamente pela máquina e informam
sobre segurança, manutenção e conservação. Eles avisam sobre potenciais riscos para o
operador.
Os decalques adicionais, contidos nos componentes de fornecedores, não estão reproduzidos
no manual do operador. Caso esses decalques sejam danificados, entre em contato com a
equipe de pós-venda.

18
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
2.1. Cuidados com os decalques de segurança

É importante que o operador verifique as condições dos decalques de segurança com


frequência, conserve todos os adesivos limpos para fácil leitura e compreensão das instruções e
jamais descarte os decalques. Em caso de repintura, reponha-os com itens originais. Decalques
danificados, ilegíveis ou ausentes devem ser trocados imediatamente.

2.1.1. Reposição dos decalques de segurança

O conjunto de decalques de segurança pode ser encomendado


com a equipe de pós-vendas. É recomendável ter um conjunto em
estoque sempre disponível.

Faça uma marca com um lápis, caneta de marcação ou pedaços de


fita no local da aplicação do novo decalque como referência, antes de
remover o decalque original.

Lave a superfície de instalação com um detergente sintético.


Enxágüe o local para que não fiquem resquícios do produto. Seque a
superfície da máquina.

Aplique o novo decalque na posição demarcada. Com a pressão do


polegar, cole os cantos da etiqueta. Utilize um rodo para fixar o adesivo,
evitando assim rugas ou que o material rasgue.

19
2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

3. Orientações gerais de segurança


É fundamental para a segurança e bom aproveitamento do maquinário que o operador
esteja treinado para sua tarefa.
Leia atentamente os manuais avulsos referentes ao motor e ao
equipamento de agricultura de precisão.
É proibida a condução da máquina por menores de idade ou por pessoas
que não estejam devidamente instruídas.
Leia os decalques de segurança da máquina, inclusive os decalques de
componentes fabricados por terceiros.
Mantenha números de telefones de emergência (socorros, médicos,
ambulância, hospital) em local de fácil visualização.
Tenha um kit de primeiros socorros em local de fácil acesso e saiba como
utilizá-lo. Informe-se sobre como proceder em casos de emergência.
Não sub estime os riscos potencias que a máquina oferece,
principalmente nos procedimentos de manutenção, operação e calibração.
Algumas substâncias podem provocar a perda de reflexos e alterar as condições físicas do
operador. Não use bebidas alcoólicas, calmantes ou quaisquer substâncias que possam
prejudicar suas capacidades antes ou durante a operação do maquinário.
Não utilize aparelhos eletrônicos (smartphone, celular ou tablet, por exemplo) durante
tarefas que exijam atenção, como operação, condução ou manutenção da máquina.
Analise o terreno antes de começar o trabalho. Demarque lugares
perigosos, como valetas ou outros obstáculos que ofereçam riscos.
Durante a ida e a volta da máquina à lavoura, mantenha desligados todos
os itens do sistema de pulverização.
O transpor te de passageiros só é p ermitido no assento do
acompanhante. Não transporte mais de uma pessoa por vez.
Não permita pessoas ou animais sobre ou junto à máquina com o motor acionado. Por
precaução, dê três toques na buzina antes de acionar o motor. Essa medida servirá de alerta a
pessoas que eventualmente estiverem próximas à máquina.
Não é aconselhável a aproximação de qualquer pessoa que não esteja envolvida no trabalho.
Caso exista necessidade, é ideal que as pessoas que estiverem próximas à máquina também
estejam treinadas.
Observe os limites de inclinação lateral, aclives e declives do terreno
para evitar o tombamento da máquina.
Ao trafegar sob redes elétricas, observe sempre a altura entre a máquina
e os fios da rede.
Jamais utilize a máquina para transporte de líquidos inflamáveis ou
quaisquer outros produtos que não sejam os recomendados nesse manual.
Durante o abastecimento de produto e a operação, mantenha a porta totalmente fechada,
evitando contaminação do interior da cabine com os produtos agrícolas.
20
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
Não entre no tanque. Não coloque qualquer parte do seu corpo neste componente sem o
uso dos EPIs apropriados para essa tarefa.
Sempre leia e siga corretamente as recomendações do fabricante do
produto agrícola para uma aplicação segura, além das orientações sobre
preservação do ambiente e uso de EPIs de acordo com o rótulo.
Ao entrar na cabine, retire os equipamentos de proteção que tiveram
contato com produtos tóxicos. Tenha um kit de EPI adicional limpo na
cabine.

3.1. Equipamentos de proteção individual - EPIs

A utilização segura de produtos químicos exige o uso dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs). Essas ferramentas protegem a saúde do trabalhador rural, reduzindo os riscos de
intoxicações decorrentes da exposição aos produtos agrícolas.
Produtos químicos possuem diferentes níveis de toxicidade. De acordo com essa classificação,
há recomendações especiais sobre o equipamento de proteção adequado.
Utilize o EPI apenas para a atividade a qual se destina. Normalmente o fabricante dos produtos
informa os EPIs necessários. Você também pode se informar com o agrônomo sobre as
precauções de uso.
Capuz
Por que usar: protege o couro cabeludo e o pescoço de
respingos.
Óculos
Por que usar: protege os olhos de possíveis respingos.
Protetor auricular
Por que usar: protege o ouvido de ruídos altos
provenientes da máquina.
Máscara
Por que usar: retém odores e torna mais difícil a inalação
de vapores e partículas tóxicas.
Roupa hidrorrepelente
Por que usar: protege o corpo de respingos e evita a
exposição aos produtos agrícolas, principalmente os braços
e as pernas.
Luvas
Por que usar: protege as mãos, que são as partes do corpo
mais expostas aos defensivos agrícolas.
Botas
Por que usar: evita o contato dos pés com os defensivos
agrícolas.
Os EPIs são de uso pessoal e intransferível. Quando houver necessidade de descarte dos EPIs,
rasgue os itens de proteção para evitar a reutilização por terceiros.
21
2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

Os EPIs devem ser higienizados no final de cada dia de


trabalho. Substitua o que não estiver em boas 1 2

condições.

As águas de lavagem devem ser colocadas sobre


vegetação, em zonas com plantas não destinadas ao
consumo humano e animal, sempre longe de fontes,
poços ou cursos de água. 3 4

A limpeza dos equipamentos de proteção deve


respeitar as instruções do fabricante. Consulte a
etiqueta, pois a sua manutenção e conservação podem
variar.

3.2. Segurança na operação

Não permita que a máquina seja operada por pessoa sem treinamento ou que não esteja em
condições de conduzir ou operar.
Não comece o trabalho se tiver dúvidas sobre operação. Nesse caso,
consulte o manual do operador ou entre em contato com a nossa
Assistência técnica.
Faça uma verificação geral no maquinário antes da operação. Retire
qualquer material que não pertença à máquina.
Antes de iniciar a operação, verifique se a preparação da máquina está
correta para o tipo de trabalho que será realizado.
Ao iniciar uma nova temporada, teste todas as funções da máquina e realize todas as
manutenções recomendadas no manual do operador.
Verifique se a máquina está em perfeitas condições de uso. Em caso de qualquer
irregularidade, providencie a devida manutenção.
Ao selecionar o produto, informe-se dos seus efeitos sobre as
pessoas, o meio ambiente e a máquina. Siga exatamente as instruções do
fabricante de defensivos agrícolas.
Sempre use cinto de segurança ao manobrar o pulverizador.
Somente dê a partida no motor devidamente posicionado no assento
do operador.
Ajuste a coluna de direção e o assento antes de iniciar a operação. Jamais faça esse
procedimento durante a condução da máquina.
Não fique em pé na cabine enquanto a máquina estiver em deslocamento. Nunca tente
entrar ou sair do pulverizador durante a operação.
Utilize apenas a escada para subir na máquina. Mantenha os degraus, corrimãos e passarelas
sempre limpos de resíduos como barro, óleo ou graxa, pois podem causar acidentes.
Não opere ou conduza a máquina em áreas fechadas. O trabalho deve ser feito em áreas
abertas e ventiladas.
22
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
Não acione o motor em recinto fechado ou sem ventilação adequada, pois os gases do
escape são nocivos à saúde.
Antes de colocar a máquina em movimento, verifique se há pessoas ou animais na área de
manobras.
Sempre ajuste a velocidade de deslocamento de acordo com as condições locais, lembrando
de trabalhar na velocidade recomendada nesse manual. Evite manobras bruscas,
especialmente em terrenos acidentados.
Quando não estiver utilizando o pulverizador, desligue-o, acione o freio de estacionamento
e retire a chave da ignição.
Fique atento aos indicadores no painel de instrumentos da cabine. Certifique-se de que todas
as luzes de aviso estão apagadas.
Não opere a máquina com níveis de lubrificantes, fluído hidráulico e
líquido de arrefecimento incorretos.
Esteja atento a ruídos ou sons diferentes do normal na operação. Na
ocorrência desses, pare imediatamente a máquina e verifique.
Jamais acione o motor por meios como ligação direta, rebocamento
ou quaisquer outros métodos que não estejam estipulados nesse manual.
Operar a máquina com pneus danificados, gastos ou descalibrados compromete a sua
segurança. Evite riscos e verifique o estado dos pneus periodicamente.
Mantenha atenção especial e constante quanto a pontos de
interferência das barras de pulverização, pontos de passagem estreita
e/ou altura baixa, passagem sobre curvas de nível, terraços ou bases
largas.
Não beba, fume ou coma dentro da cabine.
Não opere sem verificar se todas as proteções de segurança estão em
seus devidos lugares e corretamente fixadas.
Componentes rotativos podem causar ferimentos graves. Certifique-se de que partes do
corpo ou roupas nunca fiquem perto dos componentes.
Nunca tente desentupir bicos soprando com a boca. Siga os procedimentos indicados neste
manual (veja orientações na Seção 5 - Tecnologia de aplicação).
O pulverizador deve ser abastecido em locais específicos para tal
finalidade ou utilizando caminhões-pipa.
No momento da pulverização mantenha, pelo menos, 20 metros de
distância dos demais trabalhadores.
Respeite o intervalo recomendado entre as aplicações e os períodos
de carência, garantindo o intervalo de segurança entre aplicação e
consumo.
O uso de um produto mais forte do que o necessário pode intoxicar as pessoas, os animais, o
meio ambiente e a própria planta. O aumento da dosagem, ou o preparo do produto mais
concentrado, não resolve o problema da praga ou doença da planta mais rápido do que o tempo
normal.

23
2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

3.3. Segurança na limpeza

Limpe a máquina conforme as instruções (veja na Seção 7 –


Manutenção e conservação) ao final de cada dia de trabalho ou a cada
recarga com outro tipo de produto. Além de contribuir com a
preservação do meio ambiente, a limpeza prolonga a vida útil da
máquina e evita problemas nas aplicações posteriores.
Antes de iniciar a limpeza, certifique-se de que o tanque de produto
esteja totalmente vazio. Realize todas as operações de limpeza
utilizando os EPIs recomendados.
O uso de produtos adequados e a sua correta aplicação garantem uma limpeza segura e livre
de acidentes. Produtos de limpeza podem oferecer risco à saúde, além de danificar a máquina se
utilizados incorretamente.
Não faça limpeza no maquinário quando estiver em operação ou condução. Ao iniciar a
limpeza, verifique se a máquina está efetivamente desligada.
Organize as rotinas de limpeza. Essa atividade deve ser monitorada seguindo as
necessidades do maquinário e as características de cada componente do pulverizador.

ATENÇÃO
Não lave o maquinário ou qualquer parte dele em rios, lagos, córregos ou outras
fontes de água. Jamais escoe a água de lavagem da máquina em locais utilizados por
pessoas ou animais.

3.4. Cuidados com a saúde

Evite comer, beber ou fumar após a operação sem antes tomar os devidos cuidados com a
higiene corporal.
Tome banho com água abundante. Lave bem o couro
cabeludo e unhas. Sempre vista roupas limpas.
Lave bem as roupas e qualquer objeto que tenha contato
com o defensivo agrícola. Lave sempre separados dos demais.
Evite o contato com as roupas e equipamentos utilizados.
Contato direto com a pele por meio de roupas ou equipamentos
contaminados aumenta a absorção do produto pelo corpo.
A água utilizada para lavagem das luvas e das mãos deve ser
armazenada em reservatório específico para esse fim. Não
utilize reservatório de água potável.
Ao menor sinal de intoxicação e/ou sintomas suspeitos,
consulte imediatamente um médico. Reveja os procedimentos
empregados no trabalho e obtenha orientações adicionais do
seu médico sobre formas de prevenir contaminação.

24
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
4. Precauções e segurança com produtos químicos
A regra fundamental de segurança é ler o rótulo e seguir as instruções da bula, pois ali
constam os dados do produto, informações sobre manuseio, precauções, primeiros socorros,
destinação de embalagens e equipamentos de proteção necessários.
Para o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas, adquira produtos apenas com
receituário agronômico. Utilize somente produtos registrados.
Para garantir sua segurança e a de terceiros, siga as orientações do fabricante no manuseio,
transporte, armazenamento e uso de produtos químicos.
A utilização de produtos químicos deve ser, sempre que possível,
planejada com antecedência para que o material seja utilizado de forma
correta e em tempo útil. Improvisações geram maiores riscos de
acidentes.
As principais vias de contaminação são: pele (absorção), respiração
(inalação) e boca (ingestão). Para evitar contaminação, use sempre os
EPIs indicados.
Alguns produtos químicos contêm compostos perigosos e sua disponibilidade é restringida
por lei. Ao adquirir esses produtos, o comprador assume a responsabilidade sobre o controle e os
cuidados com o material. Qualquer material perigoso deve ser manuseado de acordo com a
legislação local.
Não despeje os resíduos sobre o solo, pelo sistema de drenagem e nem em cursos de água.
Produtos químicos oferecem riscos a pessoas, animais e meio ambiente. É responsabilidade de
quem os manuseia evitar acidentes.
Caso o produto esteja vencido, impróprio para uso ou em desuso, o fabricante deverá ser
consultado através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Não
tente aproveitar produtos que não estejam em condições de uso.

4.1. Manuseio

O manuseio de agroquímicos deve ser feito somente por pessoas adultas e informadas sobre
os riscos.
É recomendado sempre proteger seu corpo ao manusear um produto químico, seja ele
classificado como perigoso ou não.
Antes de começar o trabalho, sempre utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Leia os rótulos dos produtos e esteja atento aos símbolos na embalagem. Eles indicam o nível
de toxicidade do produto e os potenciais riscos à saúde.
Siga as orientações do fabricante do produto químico para uma aplicação segura de acordo
com o rótulo. Faça a aplicação do produto em conformidade com as recomendações estipuladas
pelo fabricante, orientações agronômicas e/ou legislação ambiental vigente.
Manuseie o produto em local com ventilação abundante e afastado de crianças, animais e
pessoas desprotegidas.

25
2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

Evite misturar produtos químicos sem orientação de um profissional. Alguns materiais podem
causar reações perigosas e até letais.
Abra a embalagem com cuidado para evitar derramar o produto. Se houver derramamento,
varra e limpe imediatamente. Abra portas e janelas para ventilar o local.
Utilize sempre água limpa para preparar a calda. Isso evitará o entupimento dos bicos do
pulverizador.
Apenas o agitador do pulverizador deve ser usado para misturar a calda.
Não prepare quantidade maior de produto do que será utilizada. O produto preparado jamais
deve ser armazenado para uma próxima aplicação.
Aplique somente a dosagem de produto recomendada. A dosagem
maior ou menor do que a estipulada pode prejudicar a aplicação.
Ao iniciar a aplicação do produto, sinalize a área a ser tratada com
uma placa. Retire ao término do intervalo de reentrada indicado na
bula.
Somente entre na lavoura após o término do intervalo de reentrada.
Se houver necessidade de entrada durante esse período, use os EPIs
recomendados.
Observe o prazo de validade nas embalagens e não utilize produto
após o vencimento.

4.2. Transporte

No carregamento de pacotes pesados tenha atenção redobrada. Ninguém deve ficar sob ou
perto da carga quando estiver sendo erguida, movimentada ou esvaziada.
No caso de transporte de pacotes pequenos, não levante ou manipule excesso de peso. Adote
uma posição estável, com as pernas abertas na largura dos ombros e obtenha boa firmeza para
evitar lesões e ferimentos.
Caminhões, esteiras e pontos de transferência devem estar limpos e secos ao ser utilizados
para os produtos.
Elimine pregos, metais salientes, lascas de madeira ou quaisquer
outros elementos pontiagudos ou salientes existentes na zona de carga e
descarga que possam danificar ou perfurar as embalagens.
Tenha cuidado ao transportar os produtos para evitar esmagamento ou
rompimento das embalagens.
Ao transportar produtos químicos, mantenha crianças e animais
afastados.
Se durante o transporte de produtos químicos houver derramamento, proceda conforme as
especificações técnicas do fabricante e contate as autoridades competentes.
É proibido o transporte de agroquímicos conjuntamente com animais, alimentos,
medicamentos ou qualquer produto para uso humano ou animal.

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
Ao transportar qualquer quantidade de agrotóxico, tenha sempre no veículo a ficha de
emergência e envelope para transporte que contém as instruções para casos de acidentes.
O veículo de transporte deve estar sempre em perfeitas condições
de uso. Além de estar funcionando perfeitamente, deve estar limpo,
sem frestas, parafusos, tiras de metal ou lascas de madeiras soltas,
proporcionando um transporte que evite danificar as embalagens.
Siga as orientações do fabricante e mantenha total atenção em
todas as fases do transporte, carga e descarga de produtos químicos
para garantir a segurança e integridade das pessoas, animais,
habitações e do ambiente.

4.3. Embalagens e descarte de produtos químicos

São consideradas embalagens de produtos químicos todos os tipos de recipientes utilizados


para acondicionar e comercializar esses produtos, como frascos, garrafas, latas, tambores e
sacos, independentemente do material utilizado na sua confecção.
É importante realizar o descarte de embalagens vazias de produtos químicos corretamente.
Essa medida diminui o risco para a saúde das pessoas e dos animais, além de evitar a
contaminação do meio ambiente.
Após a compra dos seus produtos, guarde em local seguro a(s) nota(s) fiscal(is). Você
precisará desse comprovante para realizar a devolução das embalagens.
Em geral, o endereço para devolução de embalagens consta na nota fiscal de venda do
produto. Havendo qualquer dúvida sobre as centrais de recebimento, procure orientações junto
aos revendedores.
O proprietário do produto é responsável pelo transporte das embalagens vazias até a
unidade de recebimento. O transporte e a devolução devem ser feitos com suas respectivas
tampas e acompanhadas de nota fiscal para fins de reciclagem.
Não deixe embalagens vazias espalhadas pela plantação ou no pasto.
Jamais jogue as embalagens em lixo comum.
Os locais de coleta não aceitam embalagens que contenham restos
de produtos. Por isso as embalagens vazias devem ser preparadas ou
lavadas imediatamente depois de seu uso, de acordo com as
orientações:
Embalagens rígidas laváveis:
Efetue a lavagem das embalagens (tríplice lavagem). Após a lavagem, perfure o fundo da
embalagem para inutilizá-la.
Embalagens rígidas não laváveis:
Mantenha intactas, adequadamente tampadas e sem vazamento.
Embalagens flexíveis contaminadas:
Acondicione em sacos plásticos padronizados. Também conserve em sacos de plásticos as
embalagens abertas ou rasgadas.

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2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

Nos postos de recebimento, as embalagens são inspecionadas e separadas. As centrais


também emitem comprovante de entrega para os agricultores. Mantenha seu comprovante
guardado por pelo menos um ano.
Os resíduos de limpeza ou qualquer material impregnado devem ser descartados como
resíduos químicos.
Utilize recipientes para descarte de óleos usados. Use recipiente à prova de vazamento e
fugas ao drenar os fluidos.
Embalagens vazias de produtos químicos e seus resíduos devem ser segregados e rotulados
adequadamente para destinação apropriada e conforme a legislação em vigor.
Para saber sobre a maneira adequada de reciclar ou de descartar os resíduos, bem como os
métodos corretos para eliminação de óleos, filtros, pneus e equipamentos eletrônicos, dirija-se
ao seu centro local de coleta seletiva de lixo ou ao concessionário.
Jamais use as embalagens de defensivos agrícolas para outros fins, principalmente como
depósito de água.
As embalagens nunca devem ser transportadas junto a pessoas, animais, alimentos,
medicamentos ou ração animal, nem dentro de cabines de veículos automotores.

ATENÇÃO
Nunca contamine fontes de água como riachos, lençóis freáticos, lagoas, rios e
açudes. Além de causar a morte de animais e até seres humanos, é considerado crime
ambiental grave.

5. Armazenamento
Siga as recomendações do fabricante e mantenha peças e produtos químicos em local
adequado e protegido.
O armazenamento incorreto gera danos aos itens estocados e prejuízo ao proprietário, além
de riscos ao ambiente e às pessoas.
O espaço entre prateleiras e corredores de circulação deve ser pensado considerando que
haverá busca e transporte, realização de inventários, limpezas e manutenções.
Todos os itens devem ser identificados e estocados por categorias.
Fique atento aos prazos de validade e garantia dos produtos.
Os rótulos das embalagens devem estar sempre voltados para o lado
externo, propiciando a rápida identificação do produto, o número do lote
e o período de validade.
As portas devem permanecer trancadas para evitar a entrada de
crianças, animais e pessoas não autorizadas.
Não deve ser permitindo o acesso de animais e pessoas não autorizadas na área de
armazenamento.

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
5.1. Peças e produtos químicos

Conserve o depósito limpo, seco e livre de contaminação e ferrugem. Evite guardar itens em
lugares descobertos. O local de armazenamento deve ter o piso impermeável para que não haja
contaminação do solo, bem como de lençóis ou reservatórios de água.
Guarde as peças nas embalagens, em local ventilado e organizado, limpo, isento de umidade
e poeira, distante da estocagem de produtos ácidos e corrosivos, livre de insetos que possam
penetrar nos filtros e destruí-los.
Mantenha um estoque de peças de reposição contendo itens como: filtros, correias, fusíveis,
diodos, relés, lâmpadas, contrapinos e vedações, assim como todos os lubrificantes necessários
para a máquina. Essa medida evita o desperdício de tempo e permite que a manutenção
preventiva seja feita nos intervalos adequados.
A qualidade dos lubrificantes, fluídos e
demais produtos químicos está intimamente
ligada às condições corretas de manuseio e
estocagem.
Siga sempre as instruções do fabricante.
Descarte elementos como filtros e óleo
lubrificante usados de forma segura, prevista
em lei, para não poluir o ambiente.
Use apenas os lubrificantes recomendados na tabela incluída nesse manual e mantenha
limpos todos os itens envolvidos na operação.
Os produtos químicos devem ser armazenados em chão limpo e seco. Os rastros deixados no
chão formam uma solução quando expostos ao ar úmido. Ao retirar o produto do monte, não o
exponha desnecessariamente ao ar. Recubra-o logo que o procedimento for concluído.
Para evitar a deterioração na qualidade e problemas de segurança no transporte, deve-se
prestar atenção tanto às propriedades iniciais do defensivo agrícola quanto aos procedimentos
corretos de manuseio deste. O manuseio e o transporte corretos de defensivos agrícolas devem
ser baseados nas condições climáticas e no tipo de produto.
Se possível, sempre embarque paletes completos. Tape os paletes com uma cobertura
protetora e guarde-os no depósito. Certifique-se de que os produtos estão protegidos de dano e
sujeira durante o transporte.
Produtos químicos são considerados carga perigosa pela legislação.
Seu transporte e armazenamento devem atender às normas para
diminuir os riscos de acidentes.
Guarde os produtos longe do alcance de crianças e de animais.
Não armazene próximo ao calor, faíscas, chamas ou oxidantes fortes.
A utilização dos produtos deve sempre seguir a ordem do
recebimento: os primeiros a chegar devem ser sempre os primeiros a sair.
Áreas de depósito ou manuseio de produtos químicos devem ser cercadas adequadamente
para afastar pessoas não autorizadas. Somente profissionais especializados ou pessoas que
tenham recebido orientação devem ter acesso aos produtos.
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2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

Todos os itens devem permanecer em suas embalagens originais até o uso, sem retirar o seu
rótulo.
Os recipientes que forem abertos devem ser selados cuidadosamente e mantidos em
posição vertical para evitar vazamentos.
O local de armazenamento de produtos químicos deve respeitar as leis. O depósito deve ficar
em local onde não ocorram inundações e distante de fontes de água.
Produtos incompatíveis ou perigosos que causem reação química inesperada devem ser
estocados separadamente.
Jamais armazene produtos químicos líquidos em cima dos sólidos.
Produtos químicos não devem ser expostos a altas temperaturas. Temperaturas elevadas
podem degradar o produto. Armazene em local coberto, longe de materiais inflamáveis, comida,
bebida e ração para animais.

5.2. Combustível

Combustíveis são líquidos altamente inflamáveis. É recomendável adotar procedimentos de


armazenagem que evitem acidentes.
O correto armazenamento preserva a pureza e a qualidade do combustível, contribuindo para
melhor conservação do motor e durabilidade do sistema de injeção, além de garantir a
segurança de pessoas e do meio ambiente.
Os locais de armazenamento e abastecimento devem possuir no
mínimo um extintor de incêndio classe B, capaz de combater incêndios que
ardem em superfícies e não deixam resíduos. O extintor não deve possuir
obstáculos ao seu redor, evitando dificuldades de acesso.
Construa o reservatório de combustíveis em local afastado de galpões,
casas ou estábulos. Mantenha uma faixa limpa ao redor, para que, em caso
de incêndio, não haja materiais inflamáveis.
A área ocupada pelos tanques deve dispor de recursos de controle de vazamento de produto.
Tais recursos devem ser constituídos por diques que formem uma bacia de contenção ou por
canais de fuga que conduzam o produto vazado ou derramado para uma bacia de contenção
posicionada à distância.
A construção da bacia de contenção deve ser feita em concreto, ou outro material
quimicamente compatível, sendo impermeável.
Não é permitida qualquer construção
diferente de tanque e suas tubulações no
interior da bacia de contenção.
Coloque avisos bem visíveis próximos ao
r e s e r v a t ó r i o co m o s s e g u i n t e s d i z e r e s
conforme o quadro ao lado.
A bacia de contenção deve ter volume igual ou superior ao volume do tanque de
armazenamento acrescido do volume da base de sustentação deste.
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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
Não fume e nem instale aparelhos elétricos que produzam faíscas próximo ao reservatório.
Os tanques devem ficar apoiados sobre
cavaletes e na posição horizontal, com leve
inclinação, de modo que o lado do escoamento
fique aproximadamente 7cm mais alto em
relação ao outro lado. Assim, a água e as
impurezas ficarão depositadas no fundo, de onde
serão escoadas pela torneira da extremidade
oposta.
Os tambores ou tanques devem ficar
abrigados do sol, da chuva e da poeira.

Armazenamento em tambores

Os reservatórios devem possuir um


respiro à prova de penetração de água,
situado na extremidade mais elevada.
7 cm
Utilize reservatórios equipados com duas
Armazenamento em reservatórios
torneiras, uma em cada extremidade.
Prefira os reservatórios plásticos. Em caso de reservatório metálico, use os fabricados em aço
inox ou com revestimento interno apropriado, que não seja zinco, pois esse material contamina
o combustível.
Antes de encher novamente o reservatório, deixe escoar o restante de combustível,
juntamente com a água e impurezas.

5.2.1. Abastecimento

Abasteça a máquina sempre ao final de cada jornada de trabalho, evitando a condensação da


umidade no interior do tanque durante a noite, formando água. Evite a contaminação do
combustível por água, pois danifica o sistema de injeção.
Use sempre funis, vasilhames ou bomba perfeitamente limpos para o abastecimento. Se
possível, use filtros ou tela fina para limpar o combustível. Jamais use estopas ou panos.
Desligue sempre o motor ao abastecer o tanque de combustível do maquinário. Jamais
realize esse procedimento com Pulverizador em funcionamento.
Mantenha a tampa do tanque de combustível da máquina firmemente apertada. Em caso de
perda, substitua por uma tampa original. Jamais improvise.
O responsável pelo abastecimento deve ter treinamento específico quanto ao procedimento,
além de conhecimento de condições de segurança e procedimentos de prevenção de acidentes.
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2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

6. Segurança na manutenção
A manutenção e a reparação envolvem riscos adicionais que não ocorrem durante o
funcionamento da máquina.
Antes de realizar um trabalho de manutenção na máquina, faça uma limpeza completa do
maquinário.
Informe adequadamente o pessoal que opera nas imediações antes de realizar
procedimentos de manutenção ou ajustes na máquina. Durante os reparos coloque um aviso
visível na cabine com o texto ‘EM MANUTENÇÃO’, evitando assim riscos para você e terceiros.
Use sempre equipamentos de proteção recomendados para as tarefas de manutenção.
Modificações não autorizadas na máquina afetam a sua função, colocam sua segurança em
risco e acarretam em perda da garantia.
Utilize ferramentas adequadas para cada procedimento. Improvisações podem afetar o
desempenho do maquinário e colocar a segurança de pessoas em risco.
Procedimentos de manutenção requerem competência técnica especializada e devem ser
realizados apenas por pessoal comprovadamente qualificado.
Realize os procedimentos de manutenção / reparos em local adequado. Um local adequado
inclui uma superfície plana, pavimentada e bem iluminada, suficientemente grande e coberta.
Mantenha um extintor de incêndio em local acessível. Examine a carga do mesmo e suas
condições de uso periodicamente.
Siga os intervalos de manutenção e reparação especificados no
manual do operador.
Observe também os intervalos de manutenção dos componentes de
fornecedores. Consulte a Assistência técnica da Pla do Brasil para
esclarecimentos.
O uso de peças originais garante a sua segurança e a conservação do
pulverizador.
A menos que seja expressamente indicado, o trabalho de manutenção deve ser realizado
com a máquina desligada e com a chave de ignição desconectada.
Não desconecte quaisquer mangueiras ou dutos com a máquina em funcionamento.
Desligar esses componentes quando sob pressão acarreta descarga de fluidos descontrolada e
pode ser perigoso.
Fluidos podem causar lesões graves nos olhos e na pele. Para revisar os fluidos em alta
pressão, a máquina deve estar parada e fria.
Avalie com freqüência a máquina. Todo e qualquer vazamento deve
ser eliminado, evitando desperdício de produtos químicos e preservando
a natureza.
Jamais utilize as mãos para detectar possíveis vazamentos.
Seja cuidadoso na drenagem de fluidos quentes. Óleos costumam
atingir até 140°C. O óleo hidráulico pode facilmente penetrar na pele
humana. Se isso ocorrer, solicite assistência médica urgente.
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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
O sistema de ar condicionado contém refrigerante (R-134a) sob pressão. Nunca desconecte
mangueiras contendo fluído refrigerante. A revisão ou recarga de refrigerante do condicionador
de ar só pode ser feita por técnicos com recursos especializados. A liberação do gás diretamente
para a atmosfera é prejudicial ao meio ambiente.
Para a remoção da bateria desconecte sempre o cabo negativo primeiro. O eletrólito da
bateria contém ácido sulfúrico. Esse líquido é altamente perigoso e deve ser tratado com o maior
grau de cuidado.
Soldas devem ser feitas com cabos da bateria desligados. Ignorar essa
recomendação pode causar danos irreversíveis aos sistemas eletrônicos.
Não realize soldas próximo a material inflamável ou componentes
elétricos/eletrônicos.
Soldas e trabalhos sobre os sistemas elétricos e hidráulicos devem ser
efetuados apenas por técnicos qualificados.
Quando verificar o óleo, estacione o Pulverizador Autopropelido num piso nivelado. Utilize
calço nas rodas para impedir que a máquina se desloque.
Nunca deixe o motor funcionando em ambientes fechados. Os gases do escapamento são
tóxicos e podem causar asfixia.
Sempre desligue o motor antes da limpeza e da manutenção. Espere até que todas as peças
móveis da máquina parem de se mover.
Cuidado ao remover a tampa do radiador com o motor quente. Gire a tampa até o final do
primeiro estágio e espere até aliviar a pressão.
Somente após, termine a remoção e use pano grosso ou luva para proteger a mão. Esteja
alerta com a hélice do radiador que está em movimento.
Não se aproxime de correias, engrenagens, polias ou qualquer peça em movimento. Roupas
folgadas prendem-se facilmente em peças em movimento. Ajustes com peças em movimento,
só devem ser feitos em casos especiais, sempre tomando todas as precauções necessárias.
A instalação de pneus nos aros só pode ser realizada por pessoas
treinadas e com os recursos adequados.
Se durante a movimentação de uma roda esta ameaçar cair, não tente
segurá-la. Afaste-se rapidamente, evitando acidentes.
Respeite a pressão recomendada para a calibragem dos pneus.
Durante a calibragem, fique sempre ao lado do pneu e nunca em frente.
Não permita a aproximação de outras pessoas durante esse procedimento.
Porcas auto-travantes são projetadas para ser usadas apenas uma vez. Sempre use porcas
auto-travantes novas para fixar os componentes.
Após realizar serviços de reparo ou revisão na máquina, certifique-se de ter recolhido toda e
qualquer peça ou ferramenta utilizada. Não descarte líquidos poluentes, peças usadas e materiais
de manutenção no ambiente. Observe as recomendações para descarte de óleos e lubrificantes.
Não coloque a máquina em funcionamento sem certificar-se de que todas as proteções de
segurança estejam em seus devidos lugares e corretamente fixadas. A não observância dessa
recomendação coloca em risco a sua vida e de terceiros.

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2 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança

Certifique-se de que todos os parafusos estão bem apertados e fixados. Reaperte conexões
parafusadas, que tenham sido soltas durante o serviço de manutenção.
Todas as inspeções e os resultados destas inspeções devem ser registrados e guardados para
consultas futuras e melhor controle da manutenção do maquinário.

IMPORTANTE
Trabalhos de reparação e manutenção oferecem riscos, mas a falta de reparação e
manutenção pode causar um perigo muito maior.
Quando realizar uma reparação ou um trabalho de manutenção, lembre-se de que
tanto a sua segurança, quanto a sua saúde, bem como as dos seus colegas, dependem
da qualidade do seu trabalho.

7. Segurança no transporte
É importante familiarizar-se com as regras de segurança relacionadas ao transporte e
condução da máquina em vias públicas. Evita-se riscos e diminui-se as possibilidades de perigo.

7.1. Condução em estradas

O tráfego de máquinas agrícolas em estradas é uma prática perigosa e não é recomendado


em determinadas condições e em muitas regiões. O que determina a possibilidade de mover a
máquina em certos segmentos de rota são as regras existentes do local.
O condutor deve atender às exigências quanto ao tipo de habilitação exigida pelo Código de
trânsito vigente.
Mantenha sempre em condições de funcionamento todos os faróis, sinaleiras e luzes
indicadoras de direção e pisca alerta (se equipado).
Use sempre o cinto de segurança.
A velocidade deve ser compatível com a segurança, mas nunca deverá ultrapassar a
velocidade máxima da máquina.
Evite transferências à noite ou em condições de baixa visibilidade.
Antes de entrar na estrada, ajuste adequadamente os espelhos retrovisores para ter uma boa
visibilidade.
Em trânsito e em operação, considere a altura total da máquina, dependendo da permissão
de pontes e fiação de energia.
Mesmo durante o dia, mantenha as luzes acesas. Se trafegar à noite, os cuidados devem ser
redobrados. Utilize sempre luz baixa ao cruzar por veículos. Use triângulo refletor na parte
traseira da máquina.
Sempre verifique o nível de combustível antes de conduzir a máquina em trajetos que
possam ser considerados longos, evitando que a máquina fique parada atrapalhando o trânsito.

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Segurança
2
ATENÇÃO
O tráfego de máquinas agrícolas em estradas é uma prática perigosa e não
recomendada em determinadas condições e/ou regiões.
A Pla do Brasil NÃO se responsabiliza, em hipótese alguma, por quaisquer
consequências resultantes dessa prática.
O que determina a possibilidade ou não de conduzir a máquina rodando em alguns
trechos de estradas são as Normas de Trânsito vigentes do local.
Mesmo havendo esta permissão, você necessitará de itens como: balizas
sinalizadoras, triângulo refletor, luzes de tráfego, entre outros componentes
importantes para o tráfego.

7.2. Transporte da máquina em caminhão

Utilize apenas caminhões com carroceria com tamanho compatível com a máquina. Verifique
a altura e comprimento máximo permitido para carregamento. O pulverizador deve ser
posicionado corretamente sobre a carroceria e fixado de forma rígida para que a máquina não se
solte durante a viagem. Confie o serviço a uma transportadora capacitada nesse tipo de carga.

Desligue as válvulas pneumáticas.


Conduza a máquina sempre no lado correto da estrada.
Confie o serviço a uma transportadora capacitada nesse tipo de 01
carga.
Desligue a chave de segurança da bateria (01), impedindo o
acionamento do motor e de todos os sistemas da máquina. A chave de
segurança está localizada na parte inferior da máquina, próxima à
bateria, diretamente no chassi.

35
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Anotações
3 Pulverizador autopropelido
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
A seção fornece informações importantes sobre as principais características do seu
Pulverizador Autopropelido. Leia a seção diretamente na sua máquina para melhor
familiarização com as funcionalidades do maquinário agrícola.

1. Referência da máquina
O que determina a convenção de lado direito e lado
esquerdo é o ponto de vista de quem se encontra sentado no
assento do operador. A definição de lados é necessária para
compreender todas as recomendações incluídas neste
manual.

Direita Esquerda

Esquerda Direita

Direita Esquerda
Frente

2. Identificação da máquina
O P u l v e r i z a d o r a u t o p ro p e l i d o e s e u s
principais componentes possuem placas de
identificação. Essas informações são
indispensáveis quando for necessário entrar
em contato com a Assistência técnica ou
solicitar peças de reposição, pois agilizam o
atendimento e evitam o envio de peças erradas.
A placa de identificação da máquina está
localizada no lado direito, próximo à cabine,
conforme a figura ao lado. Fig. 002

Nesta plaqueta constam os dados de


informação da PLA do Brasil, o modelo e o
número de série.

39
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

3. Características principais

CABINE
Coluna de direção 1 movimento

Instrumentos 6 instrumentos

Caixa de comando hidráulico

Console com joystick

Comandos Painel de controle das bombas

Controlador de pulverização

Cronotaquímetro

Assento do operador Suspensão mecânica

Suspensão Sobre coxins

Escada Acionamento hidráulico

CLIMATIZAÇÃO
Tipo Pressurizada e refrigerada

Modelo Implemaster

Filtros Filtro de carvão ativado

Compressor Sanden

Ventilador Radial

Refrigerante R134a

Óleo PAG 100

Corrente máxima consumida Evaporador: 13V / 26A - Condensador: 13V / 14A

SISTEMA ELÉTRICO
Bateria 12V / 150A

Alternador 14,2V / 130A

OUTRAS INFORMAÇÕES
Chassis Power Flex de 3 níveis

Suspensão Passiva e independentes nas 4 rodas

Iluminação Convencional

Faróis 4 faróis direcionáveis / 4 faróis (tanque de água limpa)

Refletores 2 refletores do tanque / 2 refletores das barras

Piscas 2 piscas traseiros / 4 piscas dianteiros

Sinaleiras 2 sinaleiras traseiras com lente tricolor

40
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
PROPULSÃO
Motor MWM Maxxforce 4.1A

Potência 132 cv

Tipo 4 cilindro em linha

Cilindradas 4,3 L

Combustível Diesel

Injeção de combustível Direta

Tanque de combustível 210 L

Arrefecimento Circulação de água

Torque máximo 382 Nm (39 kgf.m) @ 1.400 rpm

Admissão Turbo

Emissão Tier 3

Peso (seco) 358 kg

Dimensões 941 mm (altura) x 705 mm (comprimento) x 503 mm (largura)

SISTEMA DE TRANSMISSÃO
Tipo Hidrostática 4x4

Funcionamento Bomba hidráulica Tandem acoplada ao motor

Velocidade máxima 34 km/h

Tipo de parada Freio estacionário

Tanque de óleo 60 L

Número de blocos manifold 2 (dianteiro e traseiro)

Filtro de óleo 1 (tipo SPIN-ON)

SISTEMA HIDRÁULICO PRINCIPAL


Tanque de óleo 140 L

Número de blocos manifold 4

Número de cilindros 10

Filtro de óleo 2 (tipo SPIN-ON)

SISTEMA DE DIREÇÃO
Direção Simples com cilindro de direção no eixo dianteiro

Piloto automático Autoline

Pneus 12,4" x 36"

Ajuste de bitola Fixa

41
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO
Tanque de produto 2.000 L

Tanque de água limpa 250 L dianteiro

Incorporador de produto 36 L

Bomba de pulverização Centrífuga de ferro fundido com vazão máxima de 430 L/min

Abastecimento Entrada de água com acoplamento

Barras de pulverização Treliça invertida em aço

Comprimento de barra 22 m

Espaçamento entre bicos 500 mm

Válvulas de seção Agrupadas com 5 válvulas

Filtragem do produto Elemento filtrante com tela

Fluxômetro Rapid Check

Porta-bicos 3 posições

Número de chuveiros 2 (modelo jato giratório)

Número de agitadores 1 (modelo hidráulico)

Controlador de pulverização Ultranave 32

Dimensões gerais

PESO (VAZIA)
6620 kg
COMPRIMENTO
7,50 m

ALTURA
3,70 m
VÃO LIVRE
1,45 m

PNEU
12,4" x 36"

LARGURA
3,30 m
(com as barras fechadas)

42
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
4. Componentes e sistemas gerais
As representações mostradas a seguir indicam os principais componentes do seu Pulverizador
Autopropelido Hydra 200, podendo haver variações da aparência e do local de alguns itens.

02 01 Barras de pulverização
04
03 02 Admissão
01 03 Nível do produto
04 Passarelas
05 Tanque de água limpa
06 Escada hidráulica
07 Abridor de linha
08 Tanque de combustível
05
11 09 Entrada de água
06 10 Incorporador de produto
08 09 10
07 11 Sinaleira traseira

12 Quadro traseiro 14 15
13 16
13 Tanque de óleo transmissão
14 Tanque de produto
15 Trocador de calor 12
16 Escapamento
17 Paralama
18 Filtro de óleo
19 Condensador AC
21
20 Tanque de óleo principal
21 Roda 17 18 19 20
22 Redutor planetário 22

24 25 26
23 27 23 Limpador para-brisas
24 Faróis dianteiros
25 Cabine
26 Piscas dianteiros da cabine
27 Espelho retrovisor

30 28 Baixada e trem
29 Faróis do tanque
29
30 Piscas dianteiros

28

43
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

5. Cabine
A cabine da máquina é fabricada com sistema de
vedação que não permite a entrada de defensivos
agrícolas e reduz o nível de ruídos.
Com interior ergonômico, a cabine permite
excelente visualização do campo de plantio. O
espaço amplo e o assento do operador com
suspensão e regulagens garantem conforto para
longas horas de trabalho.
O sistema de climatização é equipado com
filtros de carvão ativado, projetado para o trabalho
com defensivos agrícolas. Fig. 003

A coluna de direção possui regulagem de fácil ajuste para o operador.


Os controles, instrumentos e comandos localizam-se em posições estratégicas, facilitando a
operação dentro da cabine.
Os indicadores e instrumentos monitoram o funcionamento dos componentes mais
importantes da máquina.

5.1. Itens da cabine

TOMADA CHAVE DA CHAVE DE ESPELHOS ALAVANCA


CLIMATIZAÇÃO
12 V MAÇANETA IGNIÇÃO RETROVISORES MULTIFUNÇÃO

ASSENTO DO COLUNA DE FILTRO DE ILUMINAÇÃO DIFUSOR TAPETES


OPERADOR DIREÇÃO CARVÃO ATIVADO INTERNA DE AR PROTETORES

ESGUICHO LIMPADOR CONSOLE DE CONTROLE


INSTRUMENTOS JOYSTICK
DIANTEIRO PARA-BRISAS COMANDOS DAS BOMBAS

44
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
5.2. Controlador de pulverização

O controlador de pulverização tem um monitor com tela colorida e


teclas de acesso rápido, com entrada USB. O controlador promove
redução de custos de produção e aumento da produtividade na
aplicação.
O sistema de piloto automático tem sensores eletrônicos em três
eixos evitam desvios por desnivelamentos, buracos ou barrancos e
minimiza o esmagamento. Os dados do piloto automático são
alimentados por sistema GPS. Fig. 004

RECOMENDAÇÃO
Para informações mais detalhadas sobre o controlador de pulverização consulte o
Guia do usuário Ultranave 32 que segue com a máquina.

5.3. Caixa de comando hidráulico

A caixa de comando hidráulico está localizada dentro da cabine, no


lado direito do operador. Veja mais detalhes sobre funcionamento do
comando hidráulico na Seção 6 - Operação e condução.
Dispositivo de fácil operação para controle do movimento do
quadro traseiro e barras de pulverização.
Funciona através de válvulas que acionam os blocos na máquina. Fig. 005

5.4. Painel de controle das bombas

O painel de controle das bombas está localizado dentro da cabine,


no lado direito do operador. Possui dois botões para ligar ou desligar:
01 02 Bomba de pulverização (01)
Bomba de transferência (02) (botão inativo no modelo de
Fig. 006 pulverizador autopropelido Hydra 200).

5.5. Cronotaquímetro

O cronotaquímetro se localiza no painel frontal da cabine,


posicionado entre os instrumentos da máquina.
A função tacômetro informa a velocidade da máquina em RPM.
A função horímetro informa o tempo de utilização do pulverizador
em horas. Fig. 007

45
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

6. Sistema de propulsão e transmissão


O sistema hidrostático garante maior eficiência na transmissão de potência para as rodas,
permitindo o trabalho em diferentes tipos de terrenos.
A propulsão é composta por motor MWM, localizado em posição estratégica, garantindo
perfeita distribuição de peso da máquina.
A transmissão é 4x4 e o acionamento é manual, transformando potência em fluxo de óleo e
pressão para os quatro motores de roda. Essa configuração proporciona maior tração com
suavidade, sem causar aquecimento ao sistema.

6.1. Motor

O motor Maxxforce 4.1A a diesel possui 4 cilindros com 132cv de


potência. Motor de quatro tempos, com quatro cilindros verticais
em linha. O propulsor possui quatro cilindros, 4,1 litros de
cilindrada e potência máxima de 75kW (102 cv) a 2.200 rpm.
A MWM desenvolveu o modelo MaxxForce 4.1A preparado para
atender a norma Tier 3, que tem como diferencial o sistema de
injeção eletrônico.
O motor apresenta vantagens no consumo de combustível e
maior controle da operação. Maior facilidade na partida a frio. Fig. 008

6.1.1. Identificação do motor

A identificação com o número de série do


Maxxforce 4.1A e os dados do fabricante está
localizada na placa na parte superior, no lado
direito do motor.
Fig. 009

6.2. Tanque de combustível

O tanque de combustível é fabricado em plástico resistente ao


combustível. Com capacidade de 210L, permite maior autonomia
da máquina durante o trabalho. Está localizado no lado esquerdo
da máquina, abaixo da passarela.

Fig. 010

46
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
6.3. Diagrama hidráulico da transmissão

H H
G G
F SISTEMA DE TRANSMISSÃO F
A Bomba de transmissão E Trocador de calor
B Bloco manifold F Motor de roda
C Tanque de óleo G Redutor planetário
D Filtro de óleo H Roda

A
PARTE PARTE
B TRASEIRA DIANTEIRA
B

D E

F F
G G
H H

6.4. Bomba de transmissão

A b o m b a d e t r a n s m i s s ã o Ta n d e m ( A ) é
desenvolvida com tecnologia avançada (unidades
compactas e alta potência) pela Danfoss.
A bomba de deslocamento variável bombea o
óleo pressurizado para o sistema, alimentando os
blocos manifolds. O controle manual é feito através
do joystick na cabine.
Acoplada ao motor, controla o fluxo de óleo e evita 01
picos de pressão no sistema.
A etiqueta de identificação (01) , onde consta
número de série e informações gerais, está
localizada na lateral direita da bomba. Fig. 011

47
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

6.5. Bloco manifold

Bloco manifold (B) é o componente que regula o fluxo do fluído


hidráulico entre a bomba e os outros componentes do sistema.
Os blocos distribuem o óleo através do circuito. O fluxo
pressurizado regulado é direcionado pelas mangueiras para os
motores de roda.
Os blocos hidráulicos da transmissão são fabricados em
alumínio e fixados nas baixadas. O pulverizador possui dois
blocos: dianteiro e traseiro. Fig. 012

6.6. Tanque de óleo hidráulico

01 O tanque (C) possui capacidade de 60 litros e armazena todo o


óleo que circula pelo sistema.
02 03 Tampa com filtro para abastecimento (01)
Visor de nível frontal (02)

04 Sensor de nível de óleo (03)


Sensor de temperatura de óleo (04)
05 Fig. 013
Registro (05)

6.7. Filtro de óleo

O filtro hidráulico Spin-ON (D) impede que impurezas entrem


na bomba de transmissão através de filtragem de 10 Micras do 01
óleo hidráulico do sistema.
O filtro de óleo é equipado com manômetro (01) que indica a
restrição de passagem do fluído.
O ponteiro na faixa de restrição indica que o filtro está saturado.
O acesso para a troca do elemento do filtro é facilitado. Fig. 014

6.8. Trocador de calor

O trocador de calor (E) é responsável pela transferência de


calor do fluido hidráulico, permitindo que o óleo trabalhe em
temperatura ideal no sistema de transmissão.
Localizado no lado direito da máquina, o trocador de calor é
projetado para alto rendimento do líquido de arrefecimento,
Fig. 015 realizando a troca de calor do óleo eficientemente.
48
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
6.9. Motor de roda

São quatro motores de roda (F) independentes que trabalham


com alto torque, fixados nas baixadas traseiras e dianteiras.
Os motores de pistão operam com a transformação do óleo
pressurizado pela bomba de transmissão em pressão de
movimento, fazendo com que o motor inicie seu funcionamento
através de movimentos giratórios.
Fabricados pela Danfoss, os motores são inclinados para obter
o melhor desempenho com o mínimo de acionamento hidráulico. Fig. 016

6.10. Redutor planetário

Os redutores planetários (G) estão conectados aos motores de


roda, realizando a redução da rotação e transmitindo movimento
para as rodas.
Os redutores planetários Fairfield estão instalados nas baixadas
da máquina, com redução de 29:1.
O sistema de freio a óleo opera nos quatro redutores ao mesmo
tempo. São acionados de forma eletro-hidráulica através de um
Fig. 017 botão na cabine da máquina.

6.11. Roda

As rodas (H) são desenvolvidas para trabalhar no campo, reduzindo


ao máximo o esmagamento do cultivo.
Os pneus radiais são excelentes para qualquer tipo de terreno,
suportando o peso da máquina em trabalho. Aumentam a tração com
menor compactação do solo.
Os para-lamas são fabricados em plástico resistente aos produtos
químicos e ao desgaste durante a operação. Fig. 018

7. Sistema hidráulico principal


O sistema hidráulico do circuito leve controla as principais funções da máquina:
Direção hidráulica
Acionamento do quadro e das barras de pulverização
Acionamento da bomba de pulverização
Escada hidráulica
49
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

7.1. Diagrama hidráulico do circuito leve

D I

G
F C H
J

SISTEMA HIDRÁULICO PRINCIPAL


B
A Tanque de óleo F Bloco do quadro e das barras
B Filtro de óleo G Bloco do piloto automático A
C Bomba de engrenagem H Cilindro da direção
D Bloco central I Cilindro da escada hidráulica
E Bloco da bomba de pulverização J Cilindro do levante do quadro

7.2. Tanque de óleo hidráulico

O tanque de óleo (A) possui capacidade de 140 litros. Localizado


na lateral direita da máquina, abastece o sistema hidráulico
principal, alimentando a bomba de engrenagem.
Possui tampa com filtro para abastecimento. O visor de nível está
localizado na frente do tanque. Possui dois registros para abertura e
Fig. 019 fechamento do circuito de óleo.

7.3. Filtro de óleo do circuito leve

Os filtros hidráulicos (B) Spin-ON impedem que impurezas entrem


na bomba de engrenagem através de filtragem de 10 Micras.
Cada filtro de óleo é equipado com manômetro, que indica a
restrição de passagem do óleo. O ponteiro na faixa de restrição
indica que o filtro está saturado. Neste caso, o acesso para a troca do
elemento de filtro é facilitado. Fig. 020

50
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
7.4. Bomba dupla de engrenagem

A bomba dupla de engrenagem (C) está acoplada na parte


traseira da bomba de transmissão. É acionada pela rotação da
bomba de transmissão.
A bomba alimenta com o óleo hidráulico diretamente os blocos
hidráulicos:
Bloco manifold da bomba de pulverização
Bloco manifold do piloto automático Fig. 021

7.5. Blocos manifold do circuito leve

D E Os blocos manifolds distribuem óleo para vários


setores da máquina.
Fabricados em alumínio, possuem válv ulas
solenóide para o controle do fluxo do fluido hidráulico.
Bloco manifold central (D): controla o fluxo de óleo
Fig. 022 Fig. 023 para a escada hidráulica e o bloco do quadro e barras.

F G Bloco manifold da bomba de pulverização (E):


controla o fluxo de óleo para a bomba de pulverização.
Bloco manifold do quadro e das barras (F): controla
o fluxo de óleo para o acionamento do quadro e barras.
Bloco manifold do piloto automático (G): controla o
Fig. 024 Fig. 025 fluxo de óleo para o cilindro de direção e válvula orbitrol.

7.6. Cilindro da direção, escada hidráulica e levante do quadro

O sistema possui um cilindro de direção (H) com haste


dupla acionado pelo bloco hidráulico do piloto automático
(G). A válvula orbitrol está conectada na coluna de direção.
O piloto automático melhora o desempenho e a precisão
da operação da máquina com sistema de correção de
inclinação de terreno e em manobras bruscas. Trabalha em
retas, curvas e pivôs, com acionamento de alta performance,
garantindo melhor tempo de ajuste à rota. Fig. 026

O cilindro da escada hidráulica (I) é acionado pelo botão localizado no painel do console,
dentro da cabine. Controla a descida e subida da escada da máquina.
O cilindro do levante do quadro (J) é acionado pela caixa de comando hidráulico e também
pelo joystick do console, dentro da cabine. Controla a descida e subida do conjunto quadro
traseiro e barras de pulverização.
51
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

7.7. Cilindros do quadro traseiro e barras de pulverização

N CILINDROS DO QUADRO TRASEIRO E BARRAS N


L Cilindro da abertura das barras M Cilindro do levante 45°
K Cilindro da trava basculante N Cilindro do levante da ponteira

M M

L K L
Cilindro da trava basculante (K): controla o travamento basculante do quadro, que evita
oscilações do conjunto quadro traseiro e barras durante a pulverização.
Cilindro da abertura das barras (L): controla a abertura e fechamento das barras.
Cilindro do levante 45° (M): controla a subida e descida das barras de pulverização em 45°
Cilindro do levante da ponteira (N): controla a abertura e fechamento das barras intermediárias
e ponteiras da pulverização.

8. Chassi

O chassi Powerflex é constituído em três planos por tubos


conformados, proporcionando leveza e resistência. É ideal para
qualquer tipo de campo de plantio.
A suspensão pneumática reage imediatamente aos impactos de
arrancada, subida e descida.
Os eixos dianteiro e traseiro possuem tensores com juntas
esféricas que aumentam a flexibilidade do chassi.
52
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
9. Barras de pulverização
As barras de pulverização são fabricadas em aço no sistema de treliça invertida que permitem
resistência na aplicação do produto.
O comprimento total de ponta a ponta das barras é de 22m. São dívidas em três estruturas:
O acionamento das barras é realizado através de cilindros hidráulicos.
Barra grande (A)
Barra intermediária (B)
Ponteira (C)

C B A

Fig. 027

10. Quadro traseiro


O quadro traseiro é fabricado em
aço com acionamento por cilindros
hidráulicos. Possui chapas de deslize
que facilitam a subida e descida.
As molas garantem absorção de
impacto dos movimentos horizontais
das barras durante a operação.
O conjunto de molas oferecem
autonomia, durabilidade e suavidade
no trabalho.
O quadro desliza verticalmente
sem forçar o sistema hidráulico,
proporcionando mais estabilidade
para as barras de pulverização. Fig. 028

53
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

11. Sistema de pulverização


O sistema de pulverização compreende todos os componentes responsáveis pela aplicação
de defensivos agrícolas no cultivo.
A compreensão do funcionamento do sistema facilita a preparação e operação do
pulverizador.

A4
T2 B2

A1
A1
A2

A3
T1 R2 R3
R1
F1
T3
F2 R4 C1

C4 C2
B1 R5 R9

C3
R6 R7 R8

11.1. Tanque de água limpa

O tanque de água limpa (T1) destinada água para limpeza


de filtros, bicos, higiene do operador.
Está localizado na frente do pulverizador. Fabricado em
fibra de vidro, tem capacidade de armazenagem de 250L.
Possui bocal de entrada, registro para controle do fluxo e
quatro faróis frontais. Fig. 029

54
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
11.2. Tanque de produto

O tanque de produto (T2) é rotomoldado em polímero


resistente aos defensivos agrícolas. Tem capacidade
máxima de 2000L de produto.
Está localizado na parte traseira da máquina com
acesso através da passarela.
Na parte interna tem o sistema de quebra-onda, jato
giratório, agitador hidráulico e sensor de nível. Na parte
externa se encontra o visor de nível de produto e tampa
rebatível de 180°. Fig. 030

Jatos giratórios (A1)


O tanque de produto possuiu dois chuveiros com jatos giratórios que
promovem a lavagem interna.
A rotação do cabeçote faz uma lavagem em 360°, que funciona pela
pressão dos líquidos, atingindo todas as superfícies do tanque para uma
Fig. 031 limpeza homogênea.
Agitador hidráulico (A2)
O agitador hidráulico é um importante componente para a preparação
da mistura do defensivo agrícola com a água do tanque de produto.
O produto é pressurizado pela bomba de pulverização até o agitador
hidráulico que promove uma mistura homogênea, aumentando o
Fig. 032 rendimento do sistema de pulverização e reduzindo o consumo de água.

Sensor de nível (A3)


O sensor de nível localizado na parte inferior do tanque de produto
verifica a quantidade de produto mínima.
Quando o nível de água está abaixo do recomendado, corta o
funcionamento da bomba de pulverização, assim evitando possíveis danos
Fig. 034
033 ao equipamento.

Tampa rebatível 180° (A3)


O sensor de nível localizado na parte inferior do tanque de produto A
tampa rebatível está localizada na parte superior do tanque de produto. A
abertura a 180° evita esforço sobre a tampa quando aberta no tanque.
Possui sistema de travamento para evitar que abra durante a operação
Fig. 034 ou deslocamento da máquina.

Visor de nível
O visor de nível é uma régua graduada com uma mangueira ligada
diretamente na parte inferior do tanque para visualização externa no nível
de produto.
Fig. 035
034

55
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

11.3. Incorporador de produto

O tanque incorporador de produto (T3) é fabricado em


material resistente aos defensivos agrícolas, com de capacidade
total de 36L.
Está localizado no lado esquerdo da máquina, embaixo da
passarela. O incorporador de produto possui uma trava para
liberar seu acesso.
Possui bocal com jato giratório interno para realização da
tríplice lavagem de embalagens vazias de produtos. Fig. 036

11.4. Bomba de pulverização

A bomba de pulverização (B1) é responsável bombeamento


do produto pelo circuito de pulverização.
Localiza-se ao lado esquerdo da máquina, embaixo do
chassi. É acionada através de uma tecla, dentro da cabine.
A bomba possui um sistema de regulagem de fluxo que
mantém constante a vazão de trabalho.
Modelo fabricado em ferro fundido e impulsor em nylon.
Fig. 037 Capacidade de fluxo 430 L/min.

11.5. Entrada de água

A entrada de água (B2) no tanque de produto é feita através de


válvula esférica localizada na lateral esquerda da máquina.
O acoplamento é padronizado com medida de 2" (DN 50) com
pressão de trabalho de 150 PSI (10 bar).
O registo está aberto na posição 90° em relação ao acoplamento.
Possui tampa para vedação da válvula. Fig. 038

11.6. Bico de pulverização

O porta-bico (P) tem encaixe para três modelos de pontas de


pulverização, o que proporciona agilidade na escolha da ponta.
O sistema de anti-gotejo aumenta a economia de produto a ser aplicado.
cortando o fluxo de água quando a pressão for inferior a 1 bar de pressão.
Os bicos de pulverização são distribuídos ao longo do quadro traseiro e das
Fig. 039 barras de pulverização, com espaçamento de 500 mm.
56
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
11.7. Comando 3 vias com lavagem

O comando 3 vias (C1) controla o fluxo para o tanque do


incorporador de produto e os chuveiros com jatos giratórios dentro do
tanque de produto.
No registro central pode ser conectado uma mangueira para uso de
água limpa para limpeza geral do pulverizador.
Está localizado no lado esquerdo da máquina, próximo ao
incorporador de produto. Fig. 040

11.8. Comando de corte e regulagem

O comando (C2) é formado pela válvula de regulagem proporcional


e pela válvula de corte.
As válvulas são controladas pelo sistema do controlador de
pulverização que regula ou corta o fluxo de produto que é direcionado
para os bicos de pulverização.
O comando está localizado abaixo do tanque de produto e do chassi
do pulverizador. Fig. 041

11.9. Comando de seção 5 vias

O comando (C3) é formado por 5 válvulas de seção que controlam o


fluxo de defensivo agrícola para as barras de pulverização e quadro
traseiro.
As válvulas de seção são controladas pelo sistema do controlador de
pulverização, que regula o fluxo de produto para cada seção.
O comando está localizado no quadro traseiro, abaixo do bloco
manifold do movimento das barras e quadro. Fig. 042

11.10. Fluxômetro

O fluxômetro Rapid Check (C4) monitora com alta precisão o fluxo


de produto, alimentando o controlador de pulverização com essas
informações.
Possui conjunto de sensor de fácil desmontagem para limpeza da
turbina.
O fluxômetro está localizado embaixo do chassi, no lado direito da
máquina, próximo ao filtro de linha. Fig. 043

57
3 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido

11.11. Filtro de sucção

O filtro de sucção (F1) está conectado diretamente no tanque


de produto e proporciona filtragem do produto antes da calda ser
direcionada para a bomba de pulverização.
A filtragem é realizada por um elemento com capacidade
filtrante de 400 L/min a 800 L/min que retém as impurezas do
produto, evitando possíveis danos à bomba de pulverização.
Está localizado embaixo do tanque de produto. Fig. 044

11.12. Filtro de linha

O filtro de linha (F2) está conectado diretamente no


fluxômetro, realiza a filtragem antes do produto chegar nas
válvulas seções.
Evita a entrada de impurezas nos bicos de pulverização, que
podem prejudicar a aplicação e danificar as pontas de pulverização.
O filtro de linha está localizado abaixo do chassi, no lado direito da
máquina, próximo ao tanque de óleo da transmissão. Fig. 045

11.13. Registros do sistema de pulverização

Os registros permitem atividades diferentes do sistema de pulverização. Para melhor


efetividade e conservação da máquina, é fundamental a atenção e compreensão sobre o
funcionamento de cada um deles.
Registro (R1): controla o fluxo de água do tanque dianteiro (T1) no sentido da bomba de
pulverização (B1).
Registro (R2): auxilia o esgotamento do tanque de produto (T2).
Registro (R3): libera ou fecha o fluxo de produto de dentro do tanque de produto (T2).
Registro (R4): seleciona o destino do fluxo para o tanque (T2) ou comando 3 vias (C1). Libera ou
corta o fluxo para os agitadores hidráulicos (A2) e comando de corte e regulagem (C2).
Registro (R5): libera o produto para a bomba de pulverização (B1) ou água para o tanque (T1).
Registro (R6): libera ou fecha o fluxo no sentido do incorporador de produto (T3).
Registro (R7): liberta ou fecha o fluxo para uso de água para limpeza do pulverizador.
Registro (R8): libera ou fecha o fluxo para os chuveiros de jato giratório (A1).
Registro (R9): libera ou fecha o fluxo do produto do incorporador (T3) para o tanque (T2).
O incorporador de produto possuiu um registro lateral para liberar o fluxo de água para a
realização da tríplice lavagem de embalagem vazias.
58
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Pulverizador autopropelido
3
12. Suspensão pneumática

O pulverizador possui quatro pulmões de ar (A)


independentes em cada roda, com regulagem manual. A
Também possui quatro amortecedores (B) que
absorvem o impacto de irregularidades no campo,
garantindo maior durabilidade da máquina.
B
A cabine tem coxins (C) que reduzem a vibração,
Fig. 046
proporcionando mais conforto para o operador.
Próximo aos pulmões de ar, a máquina tem cintas de
seguranças (D) instaladas. D
Outros componentes como motor, bomba de
transmissão, radiador e tanques de óleo possuem C
coxins e tacos de amortecimento que reduzem a
vibração durante o trabalho. Fig. 047 Fig. 048

13. Climatização

A B
A climatização possui painel de controle, módulo
evaporador, módulo condensador e compressor.
O compressor do ar condicionado (A) está acoplado
ao motor.
O módulo evaporador (B) está localizado na lateral
Fig. 049 Fig. 050 direita da máquina.

59
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Anotações
4 Cabine, comandos e acessos
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos


4
1. Acessos à cabine
Os acessos à cabine (escada hidráulica, passarela e porta) estão localizados no lado esquerdo
do Pulverizador autopropelido.

1.1. Escada hidráulica

A escada é acionada através do botão seletor no console de comandos da cabine, ao lado


direito do operador.
O acionamento da escada só é habilitado
quando o freio estacionário estiver ligado. Se a
escada estiver baixa no momento em que o freio
estacionário for desligado, a mesma subirirá
automaticamente.

SOBE ESCADA HIDRÁULICA

DESCE ESCADA HIDRÁULICA Fig. 046

ATENÇÃO
Antes de acionar o freio estacionário ou botão da escada hidráulica, observe se há
outras pessoas perto da região onde a escada desce ou sobe, evitando assim
acidentes.

1.2. Passarela

A passarela é construída em aço, com piso antiderrapante, e


possui corrimão de segurança. Ela permite acesso à cabine, ao
capô do motor, ao radiador do motor e ao reservatório de carga.

ATENÇÃO
Não permaneça na passarela durante a pulverização da
máquina. Não pare e nem transite sobre a passarela com a
máquina em movimento.
Fig. 047

1.3. Porta

A porta da cabine encontra-se no lado esquerdo da máquina. A abertura e o fechamento são


realizados por uma maçaneta com trava e botão de chave.

63
4 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

IMPORTANTE
Há uma cópia de segurança para a chave da cabine e outra para a chave de ignição.
Guarde as cópias em local seguro e de fácil acesso.

01

02

Lado de fora: para destrancar a porta insira a Lado de dentro: para abrir a porta dentro da
chave no miolo (01) e gire. Pressione o miolo cabine, acione a alavanca (02) e empurre a
até a porta abrir e puxe a maçaneta. porta.

ATENÇÃO
Antes de iniciar a operação ou condução da máquina, verifique se a porta foi fechada
corretamente. Jamais opere com a porta da cabine aberta.

2. Assento do operador
O assento é anatomicamente projetado com encosto de cabeça, cinto de segurança e
suspensão mecânica ajustável.
REGULAGEM DO PESO SUPORTADO (A)
Ajuste pelo manipulo a regulagem do peso suportado
pela suspensão do assento.

AJUSTE DA ALTURA DO ASSENTO (B)


Ajuste através do manipulo a altura do assento para cima
ou para baixo.

AJUSTE DA POSIÇÃO DO ASSENTO (C)


Ajuste através da alavanca para posicionar o assento
para frente ou para trás.
D REGULAGEM DO APOIO (D)
Solte o manipulo e regule o apoio para o braço esquerdo
A B C Fig. 048 do assento do operador.

64
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos


4
2.1. Cinto de segurança

Uso do cinto:
Para fixar: puxe a fivela sobre o colo e encaixe na trava até clicar.
Para soltar: pressione o botão vermelho no encaixe.

A B
Ajuste do cinto:
Para apertar: solte o cinto (C) pela fivela (A) e puxe na extremidade (B).
Para afrouxar: pressione a fivela (A) , puxando na parte (D) ,
mantendo-a (A) perpendicular ao cinto. C D

3. Espelho retrovisor
Há um espelho retrovisor em ambos os lados da cabine. O ajuste
dos espelhos deve ser realizado com a máquina parada.

Para regular os espelhos, permaneça sentado no assento


da cabine e solicite que outra pessoa movimente os espelhos
até atingir a posição desejada. Jamais regule os espelhos
com a máquina em operação. Fig. 049

4. Limpador de para-brisas
O acionamento do limpador para-brisas e sistema lavador é
feito através da alavanca multifunções da coluna de direção.
A distribuição de água sobre o para-
brisas é feito através de um esguicho.
A água é conduzida por uma
mangueira ligada a um reservatório.
A bomba de água e o reservatório
estão localizados na parte traseira da
cabine, próximos ao radiador do
Fig. 050 motor. Fig. 051

IMPORTANTE
Mantenha o reservatório sempre abastecido. Se usar detergente, escolha produtos
específicos para esse fim e evite danos às borrachas do limpador de para-brisas.

65
4 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

5. Coluna de direção

A coluna de direção pode ser ajustada para o conforto


do operador ao conduzir e operar a máquina, facilitando
o acesso ao assento. A regulagem é feita através da
alavanca lateral e adapta a distância entre o volante e o
operador.

Itens na coluna de direção:


Alavanca multifunção
Chave de ignição
Tecla do pisca alerta
Volante
Fig. 052 Controle de faróis

5.1. Regulagem da coluna de direção

1º Para aproximar ou afastar a coluna,


gire a alavanca (B) no sentido anti-horário.
A
2º Movimente a coluna de direção
frente ou para trás segurando o volante
(A).
3º Gire a alavanca (B) no sentido
contrário para travar novamente. B

ATENÇÃO
A regulagem da coluna de direção deve ser feito com a máquina parada e após o
ajuste do assento do operador. Assegure-se de travar a coluna de direção sempre.

5.2. Chave de ignição

A chave de ignição conta com três posições para o funcionamento da máquina.


Desligado: Nenhum circuito sob corrente. A chave pode ser retirada
da ignição.
Posição de contato: todos os aparelhos conectados à tensão.
Funcionamento dos indicadores e instrumentos.
Partida do motor: Se liberada, a chave regressa automaticamente à
posição de contato.

66
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos


4
5.3. Alavanca de múltiplas funções

A alavanca de múltiplas funções está situada à esquerda da coluna de direção.


Para melhor conservação do equipamento, movimente a alavanca com cuidado, evitando
movimentos bruscos.

05 01
06 02 03
08 04

09 07

10
Movimento giratório: Deslocamento da alavanca:
(01) Limpador desligado (07) Lampejo dos faróis I
(02) Limpador com movimento intermitente (08) Luz alta, acende os faróis I
(03) Limpador com movimento lento (09) Pisca para a direita C e F
(04) Limpador com movimento rápido (10) Pisca para a esquerda C e F
Botão do manípulo: (10) A luz de ré E para trás
(05) Pressionar o botão aciona a buzina (06) Limpador para-brisas ligado deslocar

A B B A

C C
D D
E E

F G G F

H I I H
67
4 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

5.4. Pisca alerta e controle de faróis

As luzes de estacionamento intermitentes estão posicionadas nas partes dianteira e traseira


da máquina.

11 C C
12 14 D D
13 E E

F G G F
(11) Desligado: Funções desativadas
(12) Sinaleira: Liga os faróis D e G
(13) Luz normal: Liga os faróis H
(14) Pisca alerta: Aciona as setas
direcionais F e C.
H I I H

6. Console de comandos
O console de comandos reúne funções como iluminação (seleção de Alta / Baixa), alavanca
de controle de deslocamento da máquina (avanço, neutro e ré), freio estacionário e escada
hidráulica. Localizado na direita do operador, o console de comando está estrategicamente
posicionado para facilitar a operação e a condução da máquina.

6.1. Deslocamento da máquina

Joystick de deslocamento (01): alavanca


responsável pelas posições de avanço, parada e ré
do pulverizador autopropelido. 01
Aceleração (02): alavanca responsável pela
aceleração da máquina.
Velocidade (03): botão para selecionar os dois 03
tipos de velocidade da máquina:
02
Tartaruga: velocidade ideal para o trabalho na
pulverização (18km/h). 04
Lebre: velocidade ideal para transporte da
máquina (34km/h).

Freio estacionário (04): botão que liga ou desliga o freio estacionário.


Mova o joystick sempre de forma lenta e progressiva, evitando riscos a segurança e o aumento
da pressão no sistema de transmissão.
68
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos


4
6.2. Teclas de iluminação

Refletores internos: para ligar os refletores internos (B) aperte a


01 02 X
tecla (01)
Refletores externos: para ligar os refletores externos (A) aperte a
tecla (02)
Refletores do tanque: para ligar os refletores do tanque (J) aperte a
tecla (03)
Refletores das barras: para ligar os refletores das barras (K) aperte a
tecla (04)
X Botões sem função.
03 04
A B B A
J J

K K X

NOTA: O botão é responsável pela movimentação da escada hidráulica.

7. Climatização
O equipamento de ar condicionado possui filtro de carvão ativado que não permite a entrada
de produtos agrícolas no interior da cabine.
Na parte superior da cabine estão localizados os difusores
orientáveis. Girando e orientando sua abertura, pode-se regular o ar
na direção do operador.
Pelo painel é possível regular a velocidade do ar condicionado e o
controle da temperatura do ar, através do termostato.
Painel do sistema de climatização:

01 Para acionar o sistema de climatização da cabine gire o interruptor


(02) para ajustar a velocidade desejada. Para um resfriamento efetivo,
1 2
mantenha a porta fechada ao utilizá-lo.
3
0
Quando a cabine estiver em uma temperatura agradável, gire o
02 termostato (01) no sentido anti-horário até que o sistema desligue. O
sistema de climatização ligará automaticamente quando a temperatura
interna aumentar.
69
4 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

8. Luz interna

Localizada no lado esquerdo do operador há o conjunto da luz interna e


uma tecla para ligar e desligar.
Ao sair da cabine, lembre-se de desligar a luz interna.

Fig. 053

9. Instrumentos e luzes de avisos


Para sua segurança e integridade do maquinário, esteja atento às luzes de aviso. Em caso de
mau funcionamento, os instrumentos alertam para não operar, sob risco de danos irreversíveis.
Instrumento 4 LEDs:
01- Pressão baixa do óleo do motor: a luz é acionada se a pressão
01 02 do óleo do motor sair da faixa recomendada. Desligue o motor
imediatamente.
02- Freio estacionário: ao acionar o freio estacionário a luz de aviso liga,
servindo de alerta para não deslocar a máquina.
03- Carga da bateria: se a tensão da carga de bateria sair da faixa
03 04 recomendada, a luz de aviso é acionada. Desligue o motor e verifique a causa.
04- Superaquecimento do motor: a luz é acionada em caso de superaquecimento do motor.
Desligue a máquina imediatamente e procure a causa do problema.
Instrumento 5 LEDs:

06 05- Filtro obstruído: o led avisa quando o filtro de ar do motor está


obstruído. É necessário trocar imediatamente o elemento do filtro de ar.
05 Instruções para a troca na seção 7 - Manutenção e conservação.
06- Indicador de seta ligada: quando acionado o led do indicador, a luz
pisca na mesma freqüência dos piscas (setas) da máquina.
07- Combustível reserva: pare imediatamente a máquina e reabasteça
07 08 o tanque de combustível quando o led ligar.
08- Luz alta: ao selecionar a luz alta, o indicador é acionado com função de alerta na máquina.
Instrumento 2 LEDs:

09 10 09- Superaquecimento do óleo hidráulico da transmissão: o led indica


o superaquecimento do óleo do sistema de transmissão, através do
sensor de temperatura no tanque.
10- Nível baixo do óleo da transmissão: o led indica que o tanque está
com o nível abaixo do permitido pelo sistema. Se for acionado durante a
operação, pare a máquina e preencha o tanque da transmissão com o
óleo indicado.
70
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos


4
11
11 - Instrumento do nível de combustível no tanque: a escala do
indicador vai de vazio até cheio. Evite deixar o combustível chegar na
reserva, tampouco esgotar-se durante a operação. Além do contratempo
e da necessidade de sangria do sistema, isso pode causar danos à bomba
injetora ao funcionar sem combustível.

12
12 - Instrumento da tensão do alternador: a tensão de carga deve estar
entre 12 e 14 volts, o que corresponde à tensão do alternador do motor. Em
caso de falha no sistema de carga, a luz de aviso de carga da bateria
acenderá. Elimine a causa do problema.

13
13 - Instrumento da temperatura da água do motor: durante a
100
a operação, a temperatura da água do motor deve permanecer entre 85 e
90°C. Em caso de superaquecimento, liga-se a luz de aviso de
superaquecimento do motor, devendo ser eliminada a causa do
problema.

10. Cronotaquímetro
O cronotaquímetro tem a função de
tacômetro e horímetro. D
Função tacômetro: marca a rotação B
do motor em RPM. E
Função horímetro: marca o tempo
C
de operação da máquina em horas. F
Display digital (A) com indicador
numérico de RPM ou horas. A
Led (B) que indica que a visualização de horas está selecionada.
Led (C) que indica que a visualização de RPM está selecionada.
(D) e (F) Botões utilizados para calibração do cronotaquímetro.
(E) Botão "enter" para alternar a seleção entre a função tacômetro ou horímetro.
O cronotaquímetro sai programado de fábrica para visualizar a função de tacômetro, para
acessar o horímetro pressione o botão (E).
A visualização do contador de horas parcial está sempre visível na função horímetro.

71
4 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

Para zerar o contador de horas parcial mantenha pressionado o botão (E) e em seguida
pressione o botão (D).
Para visualizar o contador de horas total pressione o botão (D).
Soltando o botão (D), volta para a tela anterior.
Para visualizar o controle de manutenção pressione o botão (F).
Soltando o botão (F), volta para a tela anterior.

Anotações

72
5 Tecnologia de aplicação
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação
5
É a aplicação de um produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade adequada, de forma
econômica e com o mínimo risco de contaminação ambiental. Mas além da aplicação do
produto, também é a interação entre vários fatores, como cultura, praga, doença, planta
invasora, produto, pulverizador e ambiente.
A tecnologia de aplicação deve ser planejada de maneira responsável e sustentável, sempre
visando minimizar potenciais danos à saúde humana, animal e aos recursos naturais.
Para melhorar o desempenho, é essencial a utilização dos defensivos agrícolas corretos e a
plena capacitação para uso eficaz do pulverizador.

1. Pulverização e aplicação
Pulverização: é a produção de gotas por processo físico-mecânico para a aplicação de
defensivos agrícolas no cultivo. A pulverização permite o controle da dosagem na aplicação de
defensivos sobre a área de interesse.
Aplicação: é a deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade
adequada. Processo físico de transporte do defensivo agrícola que está no pulverizador para uma
local onde ele terá um efeito biológico.

PULVERIZAÇÃO APLICAÇÃO

Aplicar produto
Produzir gotas no alvo

2. Calibração e regulagem
Regulagem: ajustar os componentes do pulverizador em relação às características da cultura e
produtos utilizados. Exemplos: ajuste da velocidade, tipos de pontas, espaçamento entre bicos,
altura da barra.
Calibração: verificar a vazão das pontas, determinação do volume de aplicação e quantidade
do produto a ser colocado no tanque.
Na pulverização é necessário considerar que fatores como o alvo a ser atingido, as
características do produto utilizado, a regulagem do pulverizador, o momento da aplicação e as
condições ambientais não estarão agindo de forma isolada.
A interação destes fatores é a responsável direta tanto pela eficácia como pela segurança das
aplicações. Qualquer uma destas interações que for desconsiderada, ou equacionada de forma
errônea, poderá ser a responsável pelo insucesso da operação.
75
5 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação

3. Bicos de pulverização
O bico de pulverização é um componente de fundamental importância no pulverizador. O
modelo de bico apropriado para cada aplicação dependerá do tipo de cultivo, essas
determinações são estabelecidas por normas internacionais.
Há uma convenção de cores estipuladas para os bicos de acordo com a vazão, formato de
leque, ângulo de proteção, tipo de gotas e pressões diferentes de trabalho.
Para a seleção adequada dos bicos procure orientações de um agrônomo e do fabricante do
produto a ser aplicado.
Consulte também informações relativas aos modelos de pontas de pulverização nas tabelas
dos fabricantes dos bicos.
Os bicos de pulverização determinam:
Quantidade de produto aplicado no cultivo.
Espectro de gotas.
Vazão do sistema.
Uniformidade da aplicação.
Cobertura do produto aplicado sobre o alvo.
Quantidade potencial de deriva.

ATENÇÃO
Nunca tente limpar os bicos de pulverização sem as devidas proteções (EPI). Não
sopre com a boca o pico, evite riscos de contaminação.

IMPORTANTE
A escolha equivocada do modelo de bico ou uso inadequado podem afetar o
resultado da aplicação, o que pode resultar em prejuízo da produção.

3.1. Posição do porta-bico e seleção dos bicos

Fluxo liberado: a seleção dos bicos é um procedimento simples e rápido.


Gire os conjuntos de forma que os bicos selecionados fiquem para baixo,
liberando o fluxo para os mesmos e bloqueando os outros bicos.

Fluxo bloqueado: para bloquear todos os bicos de um determinado


conjunto, gire o conjunto para a posição de fluxo bloqueado, assim todas as
passagens serão fechadas.

76
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação
5
3.2. Análise da vazão das pontas de pulverização

A análise do estado das pontas de pulverização é feita com base na vazão individual de cada
ponta. Realize a verificação das pontas de acordo com os procedimentos descritos abaixo:
A verificação deve ser feita sob a pressão recomendada pelo
fabricante do bico.
O método mais simples de verificação consiste em utilizar
uma jarra graduada.
Utilize apenas água limpa para efetuar os testes.
Realize os testes somente com os filtros, bicos de
pulverização e outros componentes da pulverização limpos.
Não utilize objetos pontiagudos que possam causar
deformação ou alargamento dos orifícios, alterando a vazão e
o ângulo.
As barras de pulverização devem estar niveladas.
Antes de proceder a coleta, deixe as pontas aplicando
durante pelo menos um minuto para estabilizar a pressão nos
segmentos da barra.
Com a jarra graduada, recolha a água liberada por 10 bicos durante um tempo definido e
exato, como um minuto. Anote a quantidade de água liberada por cada bico. Some a vazão de
todos os bicos analisados e dividida por 10, obtendo assim, a vazão média.
Quanto maior a quantidade de bicos analisados, maior será a precisão da análise. Compare a
vazão média obtida no cálculo com a vazão verificada em cada um dos bicos.
Repita o processo de determinação de vazão com três pontas novas, que sejam do mesmo
modelo, angulação e vazão das pontas que estão instaladas no pulverizador, na mesma pressão
de trabalho, para analisar se o problema de variação de vazão pode ser devido a outros
componentes, além dos bicos de pulverização.
Caso a variação de valor seja acima de 10% para mais, a ponta será considerada desgastada,
devendo ser substituída.
Anote o número de pontas que possuem vazão fora do limite de variação aceitável de 10%.
Após esta determinação, a decisão de troca de todo o lote é tomada de acordo com o seguinte
critério: quando mais do que 10% do número de pontas do conjunto apresentam problemas, é
recomendada a troca de todo o conjunto.
No caso de haver um número pequeno de pontas nesta situação (menos de 10% delas), é
sugerida a substituição individual de cada ponta. Entretanto, quando a substituição parcial é
realizada, se deve aferir a vazão das novas pontas e refazer o cálculo, pois a mistura de pontas
novas e usadas pode causar grande variação na vazão entre estas.

IMPORTANTE
Para realizar a inspeção das pontas de pulverização realize as manutenções
recomendadas no manual, de acordo com a Seção 7 - Manutenção e conservação.

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Tecnologia de aplicação

4. Influência das condições climáticas na pulverização


Avaliar as condições climáticas antes e durante a pulverização é fundamental para garantir a
melhor aplicação.
Informe-se sobre as condições meteorológicas para as próximas horas ou dias antes do trabalho.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS IDEAIS


Umidade relativa do ar superior a 50%

Temperatura inferior ou igual a 30°C

Velocidade do vento 3 a 10 km/h

Evite a pulverização sob condições de umidade relativa muito baixa, já que isto favorece a
evaporação das gotas (evapotranspiração).
Não deve chover por pelo menos uma hora antes da pulverização e duas horas após, sob pena
de comprometer o efeito do produto químico aplicado. Para alguns produtos, esse período pode
ser muito maior que duas horas. A chuva antes da aplicação representa um inconveniente que
deve ser considerado seriamente, em geral ocorre uma maior compactação do solo nessas
condições.
Temperaturas excessivas (maiores que 35°C), apresentam o mesmo inconveniente da
umidade relativa muito baixa, ou seja, a evaporação excessiva das gotas.
Correntes de vento fortes podem arrastar as gotas numa maior ou menor distância em função
de seu tamanho ou peso.
Os limites devem ser considerados de acordo com a tecnologia de aplicação que será utilizada,
adotando-se a classe de gotas mais segura dentro dos limites de cada situação.

4.1. Velocidade do ar

VELOCIDADE DO AR DESCRIÇÃO SINAIS VISÍVEIS PULVERIZAÇÃO

Recomendável apenas com


Até 2 km/h Calmo Fumaça sobe verticalmente
gotas grossas e muito grossas

Recomendável apenas com


2 a 3 km/h Quase calmo A fumaça é inclinada gotas grossas e muito grossas

As folhas oscilam. Sente-se o


3 a 7 km/h Brisa leve Ideal para pulverização
vento na face

Folhas e ramos finos em Recomendado apenas com


7 a 10 km/h Vento leve
constante movimento técnica de redução de deriva

Movimento de galhos. Poeira


Vento
10 a 15 km/h e pedaços de papel são Impróprio para pulverização
moderado
levantados

78
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Tecnologia de aplicação
5
5. Deriva
É a parte da calda aplicada que não atinge EVAPORAÇÃO
os alvos na planta, durante ou após a
pulverização.
VENTO
Toda fuga que afeta a trajetória da gota,
d e s v i a n d o -a d o a l v o , d a á re a a s e r
pulverizada é considerada deriva.
A deriva pode ocorrer por evaporação,
escorrimento ou deslocação para outras
áreas através do vento. EXODERIVA
VENTO
A deriva pode gerar problemas como:
Danos socioambientais. ENDODERIVA
Aumento dos custos de produção.
Prejudicar populações que residem
próximos às lavouras.
Independente da quantidade em que ocorre, a deriva na aplicação de defensivos agrícolas
pode causar contaminação ambiental e danos às áreas vizinhas, além da potencial redução da
eficiência dos produtos. A deriva depende dos seguintes fatores:
Técnica de aplicação (tipo de ponta com o seu correspondente espectro de gotas).
Condições climáticas na aplicação (umidade relativa, temperatura e velocidade do vento).
Composição da calda (defensivos, adjuvantes e da concentração dos mesmos na solução).
O diâmetro e peso das gotas são fatores que mais afetam a deriva. Gotas com tamanho entre
50 e 100 µm são classificadas como muito finas e são mais suscetíveis à deriva. Tendem a evaporar
antes de atingir o alvo desejado.
A direção do vento é um fator com grande relevância a ser considerado na aplicação do
defensivo agrícola. O planejamento da aplicação deve levar em conta a direção para onde o
vento sopra, este fator é vital para o controle da deriva. Caso não seja estudado a direção e a
velocidade do vento no momento da aplicação, áreas sensíveis situadas a poucos metros da
aplicação podem ser atingidas, causando danos às áreas e desperdício do produto aplicado.
A temperatura ambiente elevada pode diminuir a umidade e aumentar a evaporação do
defensivo aplicado. A deriva pode arrastar as gotas com a diminuição provocada pela
evaporação. Outra maneira pela qual a temperatura afeta a deriva é através do aquecimento do
solo, este fator produz correntes de ar ascendentes, que dificultam a deposição das gotas.
A altura da barra é um fator que deve ser cuidadosamente observado. Quanto maior a altura
mais leva tempo para o defensivo atingir o alvo, neste tempo podem ser arrastadas pelo vento ou
sofrer o processo de evaporação.
A capacidade de previsão da deriva é função do conhecimento do comportamento das gotas
pequenas que fazem parte do espectro da pulverização e das condições climáticas que poderão
ocorrer durante o período da aplicação. É importante conhecer as condições climáticas da
região do cultivo e ter conhecimento sobre as técnicas de redução da deriva.

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5 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação

5.1. Tipos de deriva

A identificação da deriva pode ser feita de duas formas: a primeira é a visual, o operador deve
observar o movimento das gotas. A segunda é com o uso de papéis hidrossensíveis.
A endoderiva é a perda do produto dentro dos domínios da
cultura, por exemplo, escorrimento causado por excesso de
calda ou gotas muito grandes.
As gotas grandes se chocam com as folhas mais expostas e
não conseguem penetrar para se depositar nas superfícies
escondidas do vegetal. A deposição externa ocorre em tal
intensidade que escorre para o solo.
A exoderiva é a perda do produto fora dos domínios da
cultura, são as gotas levadas por correntes de ar ou a
evaporação causando a perda devido a este processo em
condições climáticas desfavoráveis. As gotas pequenas são
mais sensíveis a exoderiva.
Evaporação é um tipo de exoderiva, com a elevação da
temperatura, as gotas diminuem e sofrem a deriva.

5.2. Dicas para evitar a deriva

A deriva pode ser controlada com sucesso com o conhecimento correto pulverizador e dos
fatores que a influenciam. Toda aplicação deve ser equilibrada entre o gerenciamento da deriva e
a manutenção da proteção eficaz da cultura.
Principais fatores a serem observados para redução da deriva:
Pressão de pulverização e taxa de aplicação Pressão de pulverização e taxa de aplicação
Modelo e tamanho do bico de pulverização Velocidade do vento
Altura da barra de pulverização Umidade relativa e temperatura do ar
Velocidade de operação do pulverizador Instruções do fabricante de defensivo
Garantir o tamanho correto das gotas de defensivos aplicados é a principal prática para
reduzir as consequências da deriva. Quanto mais grossas forem as gotas, menor será o
deslocamento causado pelo vento ou a evaporação.
A velocidade de aplicação pode ser utilizada como ferramenta para controle do tamanho de
gota. Ao diminuir a velocidade de aplicação ocorre diminuição da pressão e ao mesmo tempo
aumento do tamanho da gota tendo como resultado a redução da deriva.
As condições meteorológicas devem ser monitoradas para adequar o tamanho da gota ou
parar a aplicação. Consulte o rótulo do produto sobre recomendações para dias com vento.
Procure pulverizar nos períodos com menor incidência de ventos, como nas primeiras horas
da manhã e nas últimas horas da tarde.
Trabalhe com a menor altura de barra possível em relação ao cultivo.
Utilize bicos de maior vazão e aumente a velocidade de deslocamento do pulverizador.
80
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação
5
6. Qualidade da água para pulverização
A qualidade da água é fator fundamental na eficácia dos defensivos agrícolas. A água utilizada
para a preparação da calda de pulverização pode não preservar a integridade dos defensivos
agrícolas em decorrência de inadequação das características físico-químicas da água, o que
pode diminuir a atividade dos princípios ativos dos defensivos.
Fatores que devem ser observados para o uso de água na mistura do produto:
Limpa Ausência de barro, areia, argila ou impurezas
Ausência de limo O mais transparente possível
Água de baixa qualidade física é aquela contaminada por argila, barro, areia ou matéria
orgânica em suspensão, influenciando negativamente na pulverização e prejudicando a ação
dos defensivos agrícolas.
Podendo também afetar os filtros e agindo na redução da vida útil dos componentes dos
sistema de pulverização.
O ideal é escolher uma fonte de água sem materiais em suspensão ou a filtragem da água
antes do seu uso para abastecer o tanque de produto.

A análise da dureza é importante para a avaliação da qualidade química da água.


O pH da água com valor de 3 a 9 pode prejudicar a atividade biológica dos defensivos agrícolas.
A maioria dos produtos químicos utilizados na pulverização quando misturados em água com pH
alcalino podem sofrer paralisação ou redução do processo químico.
A dureza da água é expresso na quantidade de sais, principalmente de cálcio e magnésio,
presentes na água e expressos em termos de equivalente de carbonato de cálcio. Quanto maior
a quantidade destes sais, mais dura é a água.
O abastecimento do tanque de produto com água dura pode levar a redução da eficiência do
defensivo e entupimento dos bicos, principalmente devido a reação entre estes sais e o
ingrediente ativo da formulação causando precipitação ou floculação.
CLASSIFICAÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA
CLASSE TEOR DE SAIS EM PPM
Muito branda 0 a 60
Branda 61 a 120
Dura 121 a 180
Muito dura > 180
Fe+++ Al+++ Ca+++ Zn+++ Mg+++

81
5 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação

7. Espectro de gotas
A pulverização gera gotas de tamanhos variados. O tamanho da gota é o diâmetro individual
de uma gota pulverizada. Tamanhos de gotas são medidos em micra, e um mícron corresponde a
0.001 mm.
O espectro de gotas gerado é uma mistura de gotas de todos os tamanhos, com maior
concentração de gotas próximas ao diâmetro mediano volumétrico (DMV).
O DMV é o diâmetro da gota do espectro que divide o volume pulverizado em duas metades:
50% do volume tem gotas menores do que o DMV.
50% do volume pulverizado tem gotas maiores do que o DMV.
O tamanho das gotas sgue normatização internacional conforme tabela abaixo:

MF F M G MG EG
MUITO MUITO EXTRA
FINA MÉDIA GROSSA
FINA GROSSA GROSSA

< 150 150 a 250 250 a 350 350 a 450 450 a 550 > 550
Mícrons Mícrons Mícrons Mícrons Mícrons Mícrons

Gotas grandes (>350 µm) são menos arrastadas por derivas e apresentam menor evaporação.
Em contrapartida, possibilitam menor cobertura da superfície tratada e menor concentração de
gotas por cm², também apresentam menor capacidade de absorção pela cultura.
Gotas médias (250-350 µm) possuem características intermediárias entre gostas grandes e
pequenas. São indicadas quando não há recomendação de tamanho de gostas na bula do produto
de forma a minimizar as chances de erro.
Gotas pequenas (<250 µm) são mais arrastadas pela deriva e apresentam problemas com
evaporação. Em contrapartida, possibilitam maior cobertura da superfície tratada e maior
concentração de gotas por cm², também apresentam maior capacidade de absorção pela cultura.

DENSIDADE DE GOTAS POR TIPO DE PRODUTO

PRODUTO GOTAS POR cm³

Inseticidas 20 a 30
Herbicidas (pré emergentes) 20 a 30
Herbicidas (pós emergentes) 30 a 40
Fungicidas (sistêmicos) 30 a 40
Fungicidas (de contato) > 70
82
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação
5
7.1. Análise do espectro de gotas

Um dos métodos utilizados para avaliar o


espectro de gotas é a colocação de tiras de
papel nas plantas.
As tiras de papel são distribuídas em
quantidade e localização adequada.
As tiras são impregnadas pelas gotas da
pulverização, indicando como o defensivo
agrícola foi aplicado, incluindo a densidade e
a penetração das gotas, oferecendo mais
visibilidade da cobertura em relação ao alvo.
Os papéis hidrossensíveis são desenvolvidos com um revestimento especial que se colore ao
contato com substância aquosa. São amarelos e tornam-se azuis pela exposição de gotas de
pulverização aquosa.
O papel deve ser manuseado com atenção, pois são manchados com muita facilidade por
qualquer umidade antes ou depois da pulverização. Após a coleta das gotas, o papel hidrossensível
requer proteção contra a umidade, para preservar as informações.
As gotas nas tiras de papel podem ter as imagens digitalizadas para processamento em
programas especializados em análises de espectro de gotas, obtendo resultados mais precisos.
A gotas são classificadas de acordo com porcentagem de volume ou número de gotas.

GOTAS GROSSAS GOTAS MÉDIAS GOTAS FINAS

68% 77% 81%

12% 30% 38%

2% 5% 10%

8. Altura da barra da pulverização


A altura das barras de pulverização é
um fator importante para uma boa
homogeneidade de aplicação no alvo
desejado. Também é influenciado pelo
tipo de bico utilizado e o tipo de cultura.
Com a maior altura das barras, se
obtém uma maior sobreposição, mas
ALTURA DE BARRA
também permite que a pulverização
fique mais suscetível à deriva. Fig. 054

83
5 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Tecnologia de aplicação

9. Condições adequadas para pulverização


Utilize sempre os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados pelo fabricante
do defensivo agrícola.
Para uma aplicação segura observe atentamente as recomendações que visam a proteção do
meio ambiente, pessoas e animais. Para isso, veja as orientações fornecidas pelo fabricante do
produto a ser aplicado, do seu agrônomo e das legislações ambientais vigentes. Consulte também
no manual do operador as instruções da Seção 2 - Segurança.
Ao preparar a calda procure fazer a quantidade mais exata possível, evitando que permaneça
produto sobrando no tanque após a aplicação. É aconselhável abastecer com água o tanque um
pouco mais que a metade de sua capacidade, acrescentar o produto a ser aplicado e só depois
completar o enchimento de água no tanque. Essa prática melhora as condições da mistura da
calda.
Assegure-se de dispor da quantidade suficiente de produto recomendado para a pulverização
da área desejada. Utilize sempre a dosagem correta de defensivo agrícola.
Observe a uniformidade na aplicação ao longo de toda a área de cultivo que se deseja
pulverizar. Para que ocorra uma aplicação uniforme é fundamental a correta calibração do
pulverizador e o controle do estado dos bicos de pulverização. Desenvolva estratégias para a
aplicação, considerando o estágio e a intensidade de infestação de pragas, doenças ou ervas
daninhas na plantação em tratamento.
Verifique as condições operacionais da máquina, a manutenção preventiva dos sistemas vitais
como motor, transmissão, sistema hidráulico e sistema de pulverização.
Verifique se o agitador hidráulicos funcionam adequadamente. O mau funcionamento do
agitador hidráulico pode prejudicar a mistura da calda no tanque de produto.
Avalie os elementos dos filtros de sucção e de linha. Faça a limpeza conforme os
procedimentos descritos na Seção 7 - Manutenção e conservação.
Para a proteção de plantações próximas evite ao máximo a deriva de produto sobre a
plantação que não está em tratamento. É importante observar a intensidade e a orientação do
vento. Para diminuir a deriva procure pulverizar nos períodos com menor incidência de ventos,
como nas primeiras horas da manhã e nas últimas horas da tarde. Diminua a proporção de gotas
pequenas. Utilize bicos de maior vazão e aumente a velocidade de deslocamento do pulverizador.
Opere com as barras o mais próximo possível das plantas.

84
6 Operação e condução
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
1. Verificações antes da partida
Faça uma inspeção geral no Pulverizador autopropelido antes da operação. Dê atenção
especial na verificação dos seguintes itens:
Aperto das porcas e parafusos de fixação das rodas.
Calibração e regulagem do pulverizador para o tipo de trabalho que será realizado.
Condições de conservação e limpeza da bateria.
Estado das correias do ventilador, alternador e compressor do ar condicionado.
Estado dos amortecedores e dos pulmões de ar da suspensão.
Indicadores e instrumentos dentro da cabine.
Níveis de lubrificantes, fluídos hidráulicos e líquido de arrefecimento.
Ocorrência de vazamentos no sistema hidráulico e sistema de pulverização. Jamais opere em
tais circunstâncias.
Parafusos dos coxins da suspensão da cabine.
Pressão dos pneus.
Registros do sistema hidráulico. Jamais opere com os registros fechados.
Rótulas dos cilindros da direção.

IMPORTANTE
Somente opere e conduza o pulverizador com as revisões obrigatórias em dia.

2. Recomendações sobre o motor


É importante efetuar as verificações diárias do motor antes da operação e condução do
pulverizador. Além de melhorar o rendimento da máquina, garante a durabilidade do motor.
Não acione demoradamente a chave de ignição, isso danificará o motor.
Em dias de temperatura ambiente elevada, verifique o indicador de temperatura do motor
com freqüência.

ATENÇÃO
Jamais verifique o líquido de arrefecimento no reservatório com o motor quente,
mesmo que esteja parado. O líquido de arrefecimento pode estar em alta temperatura
e causar queimaduras.

RECOMENDAÇÃO
Caso tenha dúvida sobre qualquer procedimento relacionado ao motor consulte o
manual do motor que segue juntamente com a máquina.

87
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

2.1. Amaciamento do motor

O correto amaciamento ajusta as diversas peças vitais do motor, o que influencia em sua vida
útil e desempenho. Por isso, observe as seguintes recomendações:
Nas primeiras 50 horas não é recomendado submeter o motor à potência máxima, para
garantir a durabilidade, a economia e a segurança. A sobrecarga pode ser constatada quando, ao
acelerar, este não responde com o aumento da rotação.
Intercale o uso do pulverizador em serviços leves e pesados, variando a carga e a rotação.
O motor pode ser submetido à carga máxima, porém, não por períodos prolongados de
maneira contínua. Tanto a falta de carga quanto o excesso são prejudiciais.
Evite o funcionamento prolongado, em baixa ou alta rotação, sem carga imposta ao motor.
Evite desligar o motor em altas rotações.
Observe atentamente os indicadores e luzes de aviso, para controlar com segurança as
condições do motor: temperatura, pressões, rotação e outros detalhes.
Acompanhe o consumo de óleo lubrificante freqüentemente. É normal um maior consumo
durante o período de amaciamento, pois os componentes internos ainda não estão efetivamente
ajustados entre si.
A troca de óleo no período recomendado contribui
positivamente para o amaciamento e bom funcionamento do
motor.
Nunca adicione óleo lubrificante logo após a parada do motor.
Use apenas lubrificantes recomendados neste manual.
Verifique o nível de água no sistema de resfriamento do motor.
Drene o sistema de combustível diariamente.
Siga corretamente as instruções de operação e manutenção.

2.2. Abastecimento do tanque de combustível

O combustível é um fator importante para assegurar o bom funcionamento do motor por


longo tempo e sem falhas. O diesel deve estar limpo, isento de água, de impurezas e partículas em
suspensão.
O responsável pelo abastecimento deve ter treinamento específico quanto ao procedimento,
além de conhecimento de condições de segurança e procedimentos de prevenção de acidentes.
Durante a operação do motor, fique atento ao indicador de combustível. Abasteça o tanque
antes do volume atingir o mínimo, uma vez que sujeiras depositadas no fundo do reservatório
podem ser succionadas, prejudicando o filtro.
Faça o sangramento do sistema sempre que o motor parar por falta de combustível.
Use sempre funis, vasilhames ou bomba perfeitamente limpos para o abastecimento. Se
possível, use filtros ou tela fina para limpar o combustível. Jamais use estopas ou panos.

88
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
Antes e depois do abastecimento limpe a tampa do bocal do tanque de combustível.
Desligue sempre o motor ao abastecer o tanque de combustível do maquinário. Jamais realize
esse procedimento com o pulverizador em funcionamento.
Não abasteça excessivamente o tanque de combustível. O abastecimento excessivo cria risco
de incêndio.
Mantenha a tampa do tanque de combustível da máquina firmemente apertada. Em caso de
perda, substitua por uma tampa original. Jamais improvise.
Abasteça a máquina sempre ao final de cada jornada de trabalho, evitando a condensação da
umidade no interior do tanque durante a noite, formando água. Evite a contaminação do
combustível por água, pois danifica o sistema de injeção.

ATENÇÃO
Não fume nem aproxime qualquer tipo de chama exposta ou de centelhas quando
estiver abastecendo, pois o diesel é altamente inflamável.

3. Condução do pulverizador
A operação e a condução da máquina somente deve ser feita por pessoa capacitada.
Operador capacitado para a função é aquele que possui treinamento para
uso de maquinário agrícola, que tenha lido o manual do operador por inteiro e
que conheça o funcionamento dos sistemas. É importante que o operador
esteja com plenas capacidades para manobrar o pulverizador e que não esteja
sob efeito de medicamentos ou substâncias que possam prejudicar a atenção.
Quanto mais conhecimento do equipamento melhor, mais eficiente e
mais segura será a pulverização, e mais vida útil terá a máquina.
Além de conhecer bem o maquinário e a atividade que será realizada, é importante um bom
reconhecimento do local trabalho.
Vista-se adequadamente para o trabalho. Vista roupas justas e não use correntes e alianças.
Utilize calçados fechados e mantenha os cadarços bem amarrados.
Utilize os EPIs para todas as funções que exigem proteção.
Antes de iniciar a condução do pulverizador autopropelido ajuste a
coluna de direção e o assento do operador, regule o espelho retrovisor,
posicione-se no assento, coloque o cinto de segurança e acione a
buzina três vezes para alertar outras pessoas que estejam ao redor.
Não transporte mais de uma pessoa por vez no assento de
acompanhante.
Desça da cabine de costas, segurando no corrimão da escada. Jamais pule para descer da
cabine.
Durante a condução do pulverizador, esteja atento a qualquer condição anormal de
funcionamento. Em caso de necessidade, pare imediatamente e verifique o problema.
89
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

3.1. Partida e deslocamento

1º passo: certifique-se de que todos os faróis, sinaleiras e demais componentes elétricos


estejam desligados.
2º passo: com o freio estacionário acionado através do botão (A), mova
o joystick para a posição central referente à posição de parada (G).
3º passo: introduza a chave de ignição no contato. A
4º passo: acione a buzina três vezes para servir de alerta a quem possa,
eventualmente, encontrar-se próximo ao pulverizador autopropelido
durante a operação.
5º passo: gire a chave na posição de partida (D), soltando a chave assim
que o motor entrar em funcionamento.
6º passo: após um minuto em marcha lenta, acelere o motor a 1300
RPM para o aquecimento, através da alavanca de aceleração (E). Se o óleo
hidráulico estiver frio, deixe o motor em marcha lenta durante 5 minutos,
só acelerando após este tempo, para evitar danos ao sistema hidráulico.
B C D 7º passo: libere o freio estacionário acionando o botão (A).
8º passo: selecione o sentido de marcha através do joystick para frente
(F) ou para trás (H). E F
Desloque o joystick suavemente, evitando movimentos bruscos ou
descontrolados. G
9º passo: selecione a rotação do motor adequada ao deslocamento
através da alavanca de aceleração (E). Durante a operação, acelere a H
2400 RPM.
10º passo: sempre que necessário, mude a faixa de velocidade, através
do botão (I).

Função tartaruga (18 km/h): velocidade ideal para pulverização


I nas áreas de cultivo.
Função lebre (34 km/h): velocidade ideal para transporte da
máquina.

ATENÇÃO
Durante o transporte do maquinário mantenha desligados todos os itens do sistema
de pulverizador.

IMPORTANTE
Ajuste a velocidade de deslocamento de acordo com as condições locais.
Evite manobras bruscas, especialmente em terrenos irregulares. Observe os limites
de inclinação lateral, aclives e declives para evitar o tombamento da máquina.

90
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
3.2. Parada

1º passo: reduza a velocidade. Desloque o joystick gradualmente para a posição de parada (G).
2º passo: acione o freio estacionário através do botão (A).
3º passo: reduza a rotação do motor para marcha lenta através da
alavanca de aceleração (E).
A
4º passo: posicione as barras de pulverização para transporte. (ver
instruções na página 92)
6º passo: trave as barras de pulverização. (ver instruções na página 93)
7º passo: para garantir a imobilidade da máquina com o motor ligado, acione o botão (A). Após
desligar o motor, a transmissão hidráulica mantém a imobilidade da máquina independentemente
dos outros consoles.
8º passo: antes de desligar, deixe o motor funcionando em marcha
lenta por um minuto. Essa medida é fundamental para evitar danos ao
turbocompressor do motor.
9º passo: gire a chave de ignição para a posição E F
(B) e retire-a do contato.
10º passo: desligue outros itens, como faróis, G
B C D sinaleiras e outros componentes.
Ao sair da cabine, tranque a porta.
H

4. Abertura e fechamento das barras

Joystick - movimento das barras de pulverização:


(A) Subida 45° barra esquerda C
(B) Descida 45° barra esquerda
E
(C)Subida do quadro traseiro A
(D) Descida do quadro traseiro F
(E) Subida 45° barra direita
B
(F) Descida 45° barra direita D

ATENÇÃO
Os procedimentos de abertura e fechamento das barras devem ser feitos com o
pulverizador totalmente parado. Caso a abertura do conjunto barra intermediária /
ponteira seja feita com a máquina em movimento pode ocorrer torção da barra
principal.

91
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

Caixa de comando hidráulico:

G H I J K

L M N O P

Abertura Abertura LED DE Abertura Abertura


PONTEIRA BARRA SINALIZAÇÃO BARRA PONTEIRA
G ESQUERDA
H ESQUERDA
I DE FUNÇÃO
J DIREITA
K DIREITA
Fechamento Fechamento ATIVA Fechamento Fechamento

45° BARRA Bloqueio INCLINAÇÃO QUADRO 45° BARRA


L DIREITA QUADRO
N DAS BARRAS
O TRASEIRO
P ESQUERDA
Comando
M TRASEIRO Comando Comando Comando
inativo Desbloqueio inativo inativo inativo

Abertura das barras de pulverização: Fechamento das barras de pulverização:


1º Subida 45° barra direita (E) 1º Bloqueia o quadro traseiro (M)
2º Subida 45° barra esquerda (A) 2º Subida do quadro traseiro (C)
3º Abertura da barra direita (J) 3º Fechamento barra intermediária / ponteira
direita (K)
4º Abertura da barra esquerda (H)
4º Fechamento barra intermediária / ponteira
5º Desbloqueia o quadro traseiro (M)
esquerda (G)
6º Abertura barra intermediária / ponteira
5º Fechamento da barra direita (J)
direita (K)
6º Fechamento da barra esquerda (H)
7º Abertura barra intermediária / ponteira
esquerda (G) 7º Descida 45° barra direita (E)
8º Descida do quadro traseiro (D) 8º Descida 45° barra esquerda (A)

92
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
ATENÇÃO
A abertura e o fechamento das barras devem ser realizados com o quadro traseiro
bloqueado.
O trabalho do pulverizador com o quadro bloqueado pode danificar o sistema de
barras, além de resultar em aplicação não uniforme. Sempre desbloqueie o quadro
traseiro antes de iniciar a operação.

IMPORTANTE
Evite deslocar o maquinário com as barras de pulverização abertas sem
necessidade. A condução com as barras abertas são utilizadas apenas para o trabalho
de pulverização.

4.1. Travamento das barras de pulverização

Para deslocar o pulverizador autopropelido em estradas, entre diferentes locais de trabalho e


ao transportá-la com caminhão, é recomendado que sejam ativados todos os travamentos das
barras de pulverização. Esta medida evita danos estruturais às barras ou à máquina. Além de
evitar acidentes envolvendo veículos, redes elétricas e outros obstáculos.

Travamento - subida e descida:


Após realizar os procedimentos para fechamento
das barras, trave a subida e a descida das mesmas.
Os orifícios de travamento de subida e descida (B) A
estão localizados nas laterais esquerda e direita no
quadro traseiro. Para travas as barras, insira os pinos de
trava (A) nos orifícios (B). B
Certifique-se de que as duas barras de pulverização
estão travadas. Fig. 055

Travamento - barra no descanso:


Após travar a subida e descida das barras, trave as
mesmas no descanso.
Os orifícios de travamento (C) da barra no descanso
C
estão localizados nas laterais da cabine, acima dos D
piscas dianteiros. Instale os pinos de trava (D)
conforme a imagem ao lado. Ao retirar os pinos para
E
liberar as barras, guarde-os nos suportes (E).
Certifique-se de que as duas barras de pulverização
estão travadas. Fig. 056

Em caso de perda dos pinos de trava entre em contato com a equipe de pós-vendas PLA do
Brasil. Jamais improvise com outros materiais.

93
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

5. Abastecimento do tanque de água limpa


Abasteça o tanque de água limpa dianteiro através do bocal (01).
No tanque há um registro (R1) para liberar a água para utilização em
campo. 01
ATENÇÃO
A água do tanque de água limpa jamais deve ser usada
para consumo. Fig. 057

5.1. Transferência da água do tanque de água limpa para o tanque de produto

1º passo: a alavanca do registro (R1), localizado no tanque de água limpa (T1), deve ficar voltada
para cima.
2º passo: a alavanca do registro (R5) deve ficar virada para baixo, liberando o fluxo do tanque
de água limpa para a bomba de pulverização (B1).
3º passo: a alavanca do registro (R4) deve estar voltada para frente, na direção do comando 3
vias (C1).

A4
T2 B2

A1
A1
A2

A3
T1 R2 R3
R1
F1
T3
F2 R4 C1

C4 C2
B1 R5 R9

C3 R6 R7 R8

94
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
4º passo: abra o registro (R4), localizado no comando 3 vias (C1). A água será encaminhada
para o tanque de produto (T2) pela mangueira que alimenta os chuveiros de lavagem (A1) dentro
do tanque.
5º passo: acione a bomba de pulverização ligando o botão do painel de controle de bombas,
dentro da cabine. Quando a água se esgotar, desligue imediatamente a bomba de pulverização.
Jamais deixe a bomba funcionar à seco sob o risco de danificá-la.

6. Abastecimento do tanque de produto com água


A água pode ser fornecida por bombeamento ou por gravidade (abastecedouros).
1º passo: conecte uma mangueira compatível no bocal da válvula esférica (B2), após remover
a tampa de proteção. A válvula esférica tem entrada com medida de 2" (DN 50).
2º passo: gire a alavanca da válvula (B2) e libere o fornecimento de água para o tanque de
produto (T2).

A4
T2 B2

A1
A1
A2

A3
T1 R2 R3
R1
F1
T3
F2 R4 C1

C4 C2
B1 R5 R9

C3 R6 R7 R8

RECOMENDAÇÃO
Leia as informações sobre a qualidade da água para a mistura do produto na Seção 5 -
Tecnologia de aplicação antes de efetuar o abastecimento.

95
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

6.1. Utilização do incorporador de produto

Antes de iniciar os procedimentos para incorporação do produto, leia as atentamente


instruções do fabricante do defensivo agrícola.
Utilize todos os EPIs indicados. Jamais realize qualquer manipulação de produto sem a
proteção adequada.
1º passo: após o abastecimento total ou parcial do tanque de produto (T1) com água, coloque o
defensivo agrícola a ser aplicado no incorporador de produto (T3).
2º passo: solte o incorporador de produto através do engate do 01
suporte (01).
3º passo: insira o produto conforme a necessidade e erga o
incorporador novamente até engatar.
4º passo: para direcionar água do tanque de produto (T2) para o
incorporador gire o registro (R4) com a válvula voltada para cima,
alimentando os registros do comando 3 vias (C1). Fig. 058

ATENÇÃO
Tenha cuidado ao liberar a trava do suporte do incorporador de produto pois o
conjunto pode soltar bruscamente.

A4
T2 B2

A1
A1
A2

A3
T1 R2 R3
R1
F1
T3
F2 R4 C1

C4 C2
B1 R5 R9

C3 R6 R7 R8

96
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Operação e condução
6
5º passo: abra o registro (R6) do comando 3 vias para liberar o fluxo de água.
6º passo: abra o registro (R9) no incorporador de produto (T3), girando a válvula de drenagem.
7º passo: ligue a bomba de pulverização através do botão seletor no painel de controle de
bombas na cabine.

7. Pulverização
Os procedimentos para pulverização dependem das configurações realizadas no controlador
de pulverização. Por isso, se informe sobre a pulverização no Guia do usuário Ultranave 32,
material que segue juntamente com a máquina.
Verifique também as condições ideais para pulverização e outras
informações na Seção 5 - Tecnologia de aplicação para garantir a
melhor aplicação.
Para ligar a bomba de pulverização acione a tecla (01) do painel
de controle das bombas, na cabine.
A tecla (02) corresponde a bomba de transferência que é inativa
no pulverizador autopropelido Hydra 200. 01 02

8. Limpeza do sistema de pulverização


Faça a limpeza do sistema de pulverização a cada troca de produto ou ao final da jornada de
trabalho. Jamais recarregue o pulverizador com um novo produto agrícola sem realizar a
limpeza do sistema. A lavagem impede a contaminação cruzada e evita prejuízo na aplicação.
O circuito de água limpa também pode ser utilizado para a lavagem interna do tanque de
produto, que é realizada através dos chuveiros de jato giratório (A1). Para liberar a água limpa
para a limpeza do tanque de produto siga as instruções:
1º passo: gire a válvula do registro dos chuveiros (R5) para baixo e a válvula do registro (R1) do
tanque de água limpa para cima. Desta forma, a água utilizada pela bomba de pulverização (B1)
será proveniente do tanque de água limpa (T1).
2º passo: abra o registro (R4) com a válvula voltada para frente. Abra o registro (R8) do
comando 3 vias (C1).
3º passo: acione a bomba de pulverização (B1) ligando o botão do painel de controle de
bombas, dentro da cabine.
4º passo: elimine a água do tanque de produto em local adequado, abrindo o registro (R2).
Consulte o esquema do sistema de pulverização na página anterior.

ATENÇÃO
Jamais escoe a água de lavagem da máquina em locais utilizados por pessoas ou
animais.

97
6 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Cabine, comandos e acessos

8.1. Lavagem sob pressão

O pulverizador é equipado com sistema que permite a execução da lavagem sob pressão das
embalagens de defensivos. É um método que garante proteção ao operador e ao meio
ambiente.
A lavagem sob pressão deve ser realizada após o esvaziamento da embalagem para evitar que
o produto resseque e fique aderido nas paredes internas da embalagem, dificultando assim a sua
remoção.
1º passo: esvazie completamente a embalagem do defensivo agrícola no incorpordor de
produto (T3).
2º passo: gire a válvula do registro dos chuveiros (R5) para baixo e a alavanca do registro (R1)
para cima. Desta forma, a água utilizada pela bomba de pulverização será proveniente do tanque
de água limpa.
3º passo: gire o registro (R4) posicionando a válvula para frente, na direção do comando 3 vias
(C1). Abra o registro (R6) do comando 3 vias.
4º passo: acione a bomba de pulverização ligando o botão do painel de controle de bombas,
dentro da cabine.
5º passo: abra a tampa do incorporador de produto (T3) e
pressione a embalagem contra a válvula de esguichamento (01)
dentro do incorporador durante aproximadamente 30 segundos,
01
movimentando a embalagem de forma que o jato de água alcance
toda as paredes internas da mesma.
6º passo: inutilize a embalagem perfurando o fundo. Armazene
a embalagem e sua tampa em local apropriado até a devolução. Fig. 059

7º passo: terminada a lavagem, faça a limpeza interna do incorporador de produto.

9. Utilização de bateria auxiliar


Embora seja possível o uso de bateria auxiliar, o ideal é manter a bateria do pulverizador
autopropelido sempre em perfeitas condições.
Ao utilizar uma bateria auxiliar, não fixe os cabos sobre os bornes da bateria fraca. Isto
danificará os bornes, podendo causar a explosão da bateria fraca devido à circulação de corrente
excessiva através dela.
Ligue o cabo (+) diretamente no terminal (+) do motor de partida e o cabo (-) na carcaça do
motor.
É preciso providenciar os cabos adequados para o procedimento. Os cabos utilizados para
realizar o uso de bateria auxiliar devem ser bem grossos devido a corrente que passa por eles.
Geralmente são confeccionados em duas cores, um vermelho e outro preto.
O ideal é que a amperagem de ambas as baterias sejam iguais, pois capacidades diferentes
podem provocar danos ao sistema elétrico do pulverizador.
Após o procedimento, investigue o motivo da bateria do pulverizador ter descarregado.
98
7 Manutenção e conservação
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
A manutenção é indispensável para garantir o melhor desempenho e prolongar a vida útil da
máquina. Evita problemas inesperados durante a operação e desgastes prematuros das peças,
garantindo eficiência e produtividade da máquina no cultivo. Siga atentamente as instruções
descritas nessa seção, conforme plano de manutenção. Observe as recomendações de
segurança durante os procedimentos.
Os custos de manutenção preventiva são reduzidos quando comparados com os custos de
reparação sem planejamento, resultantes do desgaste e danos imprevistos na máquina,
correspondendo em aproximadamente 50% de economia do total da produção.

IMPORTANTE
Procedimentos de manutenção requerem competência técnica especializada e
devem ser realizados apenas por pessoal comprovadamente qualificado.

ATENÇÃO
Após realizar serviços de reparo ou revisão na máquina, certifique-se de ter
recolhido toda e qualquer peça ou ferramenta utilizada. Não descarte líquidos
poluentes, peças usadas e materiais de manutenção no ambiente. Observe as
recomendações para descarte de óleos e lubrificantes.

1. Limpeza geral da máquina


É importante realizar os procedimentos de limpeza após cada jornada de trabalho para
garantir a conservação da máquina.
Desligue a ignição e retire a chave antes de iniciar a limpeza. Jamais faça esses
procedimentos com a máquina em funcionamento.
Respeite as normas ambientais. Faça a limpeza adequada da máquina, longe de animais e
crianças. Descarte os produtos da limpeza conforme as instruções do fabricante.
Utilize os equipamentos de proteção individuais – EPIs durante a limpeza.
Limpe todas as partes do maquinário que estiveram em contato com os agroquímicos.
Lave externamente a máquina, principalmente escada hidráulica, passarela e carenagens.
Retire restos de produtos agrícolas, terra acumulada e detritos vegetais.
Adicione detergentes ou produtos sugeridos pelos fabricantes dos defensivos agrícolas na
água da limpeza. Verifique no rótulo do produto de limpeza se suas propriedades não agridem a
pintura do pulverizador.
Aplique produtos de proteção anticorrosiva nos eixos dianteiro e traseiro, baixadas e chassi.
Use preferencialmente óleo vegetal.
Remova os excessos de óleo e graxas de todas as partes da máquina.
Limpe os faróis, refletores e sinaleiras com pano seco.
Evite o surgimento de pontos de oxidação. Retoque a pintura sempre que necessário.
Guarde a máquina em local seguro, arejado, seco e livre das ações do sol e da chuva.
101
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

IMPORTANTE
Realize os procedimentos de manutenção ou conservação em local adequado. Um
local adequado inclui uma superfície plana, pavimentada e bem iluminada,
suficientemente grande e coberta.

2. Armazenamento da máquina
Após a temporada de cultivo, providencie as medidas necessárias para o armazenamento
prolongado da máquina.

Repita todas as instruções de limpeza da máquina conforme descrito anteriormente.


Fa ç a u m a a v a l i a ç ã o g e ra l d a m á q u i n a a n t e s d o
armazenamento. Evite iniciar uma temporada de trabalho sem
que a máquina esteja em condições ideais. Possíveis falhas,
danos ou desgastes poderão ser agravados ou esquecidos.
Engraxe todos os pontos de lubrificação.
Efetue o retoque da pintura, principalmente nas partes que
mantêm contato com os produtos agrícolas.
Troque todos os decalques de segurança, caso seja
necessário.
Faça os procedimentos do plano de manutenção,
conforme instruções no final dessa seção.
Examine a existência de peças danificadas ou desgastadas e substitua-as imediatamente.
Mantenha todos os cilindros hidráulicos em posição fechada (hastes recolhidas).
Mantenha a pressão dos pneus conforme indicado no manual.
Proteja a saída do escapamento e o cano de admissão contra a entrada de sujeira e insetos.
Desconecte a bateria, limpe-a e guarde-a em local seco e de temperatura estável.
Verifique as condições dos filtros e mangueiras, substituindo-os se necessário.
Abasteça completamente o tanque de combustível.
Esgote a água do sistema de arrefecimento e abasteça com água limpa e aditivo recomendado.
Semanalmente, faça o motor funcionar durante 15 minutos, prevenindo riscos de oxidação
interna.
Coloque o sistema de climatização em funcionamento a cada 20 dias pelo menos.

IMPORTANTE
Faça o descarte dos itens de acordo com as normais vigentes locais ou conforme
prescrição do fabricante. Providencie o destino correto de sucatas de metais, plásticos,
óleos e outros materiais. Não descarte no solo, rios e fontes de água.

102
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
3. Itens de reposição originais
A Pla do Brasil desenvolve seus produtos com os melhores fornecedores e as especificações
necessárias para garantir a eficiência dos maquinários agrícolas. Os componentes são testados e
validados pela equipe de engenharia, procedimentos que certificam a qualidade, o desempenho
e a durabilidade das máquinas.
Utilize exclusivamente peças genuínas Pla do Brasil para obter o
melhor rendimento da máquina. O não uso das peças originais, além
de acarretar em perda da garantia, pode danificar a máquina,
trazendo prejuízo para a lavoura e para a sua saúde.
Sempre troque as peças desgastadas ou danificadas, evitando
assim comprometer a operação e a condução nas áreas de cultivo.
Além do catálogo de peças, que segue junto ao manual do operador,
consulte a nossa equipe de pós-vendas para mais informações.
Abaixo consta uma lista de peças de reposição para facilitar e agilizar a manutenção. Caso
exista a necessidade de um estoque maior de peças que não estejam indicadas, complemente a
lista. Confira na Seção 2 – Segurança os procedimentos indicados para armazenamento de
peças, óleos, lubrificantes e combustíveis.
Correia do compressor do ar condicionado
Correias do ventilador do motor
Filtro do óleo hidráulico
Filtros do motor
Fusíveis e relés
Kit de reparo dos cilindros hidráulicos
Lâmpadas
Mangueiras hidráulicas
Pinos graxeiros

4. Lubrificação

Os procedimentos de lubrificação são uma das partes mais importantes da manutenção e


devem ser realizados meticulosamente. Lubrificação adequada é aquela realizada com os
produtos indicados, na quantidade correta e na época recomendada.
Antes de aplicar o óleo lubrificante, limpe os pontos que serão lubrificados. Após a aplicação,
limpe o óleo em excesso que tenha ficado fora dos pinos graxeiros. Ao fazer a limpeza, use panos
que não soltem fiapos.

ATENÇÃO
Não deixe óleo ou graxa derramados nos locais de trabalho. Em caso de vazamentos,
limpe imediatamente.

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7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

4.1. Pontos de lubrificação

Lubrifique os pinos graxeiros diariamente utilizando graxa universal à base de lítio. Jamais
faça a lubrificação com a máquina em funcionamento. Abaixo constam os principais pontos:

Pinos-mestres dos eixos direcionais.


Barras-guias de subida e descida do suporte das barras
traseiras (aplique a graxa com pincel).
Extremidade dos cilindros hidráulicos.
Eixos dianteiro e traseiro.
Baixadas dianteiras e traseiras.
Pinos de articulação das barras e ponteiras.

ATENÇÃO
As extremidades das barras estabilizadoras, apesar de terem pontos de lubrificação
a graxa, jamais devem ser engraxados.

4.2. Tabela de óleos e lubrificantes

APLICAÇÃO CAPACIDADE TIPO DE ÓLEO

MOTOR MWM Com filtro 8,5l SAE 15W40 - API Cg4

GRAXA Conforme necessário Tipo EP2 a base de lítio

SISTEMA DE TRANSMISSÃO 60l Lubrax OH-50-TA

0,625 ml
REDUTOR PLANETÁRIO SAE 85W 140
(a cada redutor)

SISTEMA HIDRÁULICO LEVE 140l Ipitur AW68

AR CONDICIONADO 100 ml Óleo PAG 100

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
5. Transmissão e propulsão
Instruções gerais de manutenção do sistema de transmissão e propulsão:
Verifique o estado das mangueiras, abraçadeiras, conexões e registros de todo o sistema de
transmissão.
Elimine vazamentos, pois eles acarretam prejuízo e perda de rendimento da máquina, além
de poluir o meio ambiente.
Quando um terminal ou conexão apresentar vazamento, não tente repará-lo. Troque-o
imediatamente.
Não use trapos ou estopas para vedar as tubulações e conexões, nem para secar peças.
Em caso de anormalidades no sistema de transmissão e propulsão, requisite a assistência
técnica.
A bomba de transmissão exige conhecimento especializado para manutenção. Caso
apresente problema, contate nossa Assistência técnica.
Verifique as conexões e as válvulas solenoides dos blocos hidráulicos.
A máquina não deve ser rebocada, pois isso danificaria os motores de roda, que ficariam sem
lubrificação.

ATENÇÃO
Não desconecte quaisquer mangueiras ou dutos com a máquina em
funcionamento. Desligar esses componentes quando estão sob pressão, acarreta
descarga de fluidos descontrolada e pode ser perigoso.

5.1. Verificação do nível e troca do óleo

Para verificar o nível de óleo, confira no indicador (A) localizado na A


frente do tanque. Além desse procedimento, um led avisará nos
instrumentos da cabine quando o nível estiver abaixo do ideal.
Verifique o nível de óleo (B) diariamente e adicione fluído hidráulico
para manter a quantidade correta. Lembre-se de que o óleo expande
quando está aquecido.
O pulverizador autopropelido deve estar em local nivelado para a
verificação.
A troca do fluído deve ser feita a cada 250 horas, mas antes drene
todo o fluído restante através do bujão roscado (C) localizado na parte B
inferior do tanque.
Em condições extremas de uso da máquina, faça uma avaliação do
estado do óleo, e, se necessário, providencie a troca antes das 250 horas
indicadas no manual. C
Nunca misture óleos de classificações diferentes.
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7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

5.2. Tanque de óleo

Verifique as condições da fiação e dos sensores de temperatura e D


nível do óleo que estão localizados no tanque. É imprescindível que
estejam funcionando perfeitamente. Havendo necessidade, efetue a
troca do sensor danificado.
Caso o led (D) que indica superaquecimento do óleo da transmissão
ligue, pare imediatamente a máquina e verifique a causa.
Para limpeza do tanque feche o registro (E) e drene o óleo da
transmissão. Limpe o interior do tanque para evitar contaminação.
Lembre-se de abrir o registro (E) depois de repor o óleo.
Limpe o tanque caso escorra óleo durante o abastecimento,
evitando acidentes e poluição do ambiente.
O óleo da transmissão usado deve ser estocado em tambores com
tampa, para evitar contaminação. E
Verifique a integridade dos coxins antivibratórios do tanque de óleo
de transmissão.

ATENÇÃO
Seja cuidadoso na drenagem de fluidos quentes. Óleos costumam atingir até 140°C.
O óleo hidráulico pode facilmente penetrar na pele humana. Em caso de acidentes
envolvendo óleos ou fluidos, solicite assistência médica urgente.

IMPORTANTE
Uma boa armazenagem e manipulação do óleo hidráulico, é essencial para se evitar
sua contaminação e preservar o ambiente de trabalho.
O descarte de qualquer tipo de óleo hidráulico, lubrificante ou refrigerante deve ser
feito por empresas qualificadas e credenciadas a órgãos de controles ambientais.
O apoio técnico de fornecedores especialistas em óleo hidráulico é fundamental
para o bom desempenho do sistema.

5.3. Trocador de calor

Mantenha o trocador de calor sempre limpo e desobstruído.


Para realizar a limpeza utilize ar comprimido ou jato de água. Evite
excesso de pressão ou aproximação excessiva do jato para não empenar
as aletas do trocador de calor e prejudicar a capacidade de resfriamento
do equipamento.
Verifique a fiação e o conector do trocador de calor.
106
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
Verifique a integridade das conexões. Em caso de vazamento de óleo troque a conexão ou
mangueira danificada.
Avalie eventualmente a fixação do trocador de calor no chassi da máquina.

5.4. Filtro de óleo da transmissão

A troca do filtro de óleo da transmissão deve ser feita anualmente ou a cada 600 horas de
trabalho.
Quando o ponteiro do manômetro entrar na faixa de
restrição, o elemento filtrante deve ser trocado independente
do número de horas trabalhadas.

O ponteiro nessa faixa indica que o filtro está saturado.


Neste caso, o acesso para a troca do elemento filtrante é
facilitado.

Troque o elemento filtrante sempre com o registro do


tanque de óleo da transmissão fechado.

5.5. Redutor planetário

Para realizar os procedimentos de lubrificação dos quatro redutores planetários, siga


corretamente as instruções abaixo:
Posicione os redutores conforme mostrado na imagem ao lado.
O nível de óleo deve atingir a borda do orifício do bujão A
intermediário (B), cuja posição corresponde às 3 ou 9 horas do relógio. B
Para drenar o óleo remova o bujão (C).
Para abastecer remova bujão superior (A) ou o próprio bujão de C
nível (B).
Devido às condições de trabalho dos redutores planetários, ocorre um aumento da pressão de
ar contido internamente. Para evitar danos, efetue a retirada da pressão a cada 50 horas,
conforme as instruções a seguir:
Gire a roda até que o bujão (B) fique na posição superior.
Afrouxe o bujão (B) para a saída do ar, depois trave-o novamente.
Faça o mesmo procedimento para cada redutor.

107
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

5.6. Rodas e pneus

A correta calibragem contribui para a durabilidade dos pneus e a segurança da máquina. A


calibragem da pressão dos pneus influencia também na aderência ao solo.
Realize a calibragem a cada 50 horas ou semanalmente.

RECOMENDAÇÃO
Faça sempre a calibragem com os pneus frios e não encha os pneus com pressão
maior do que a recomendada.

Pressões de calibragem recomendadas:


Pneus traseiros: 40 PSI
Pneus dianteiros: 30 PSI

ATENÇÃO
Respeite a pressão recomendada para a calibragem dos pneus. Durante a
calibragem, fique sempre ao lado do pneu e nunca em frente. Não permita a
aproximação de outras pessoas durante esse procedimento.

A cada 50 horas de trabalho ou semanalmente verifique e aperte se necessário os parafusos


das rodas.
O torque recomendado para as rodas é 30 kgf.m.
Utilize chave de rodas adequada para realizar o aperto dos parafusos.
Verifique periodicamente a convergência das rodas.

ATENÇÃO
Se durante a movimentação de uma roda esta ameaçar cair, não tente segurá-la.
Afaste-se rapidamente, evitando acidentes.

5.7. Motor, filtro de ar e radiador

Verifique regularmente o estado das correias.


Inspecione o motor em busca de vazamentos. Corrija, caso necessário.
Pontos de vazamento ligeiramente úmidos não podem ser ignorados.
Faça uma verificação audível e visual de vazamentos nas linhas e mangueiras do motor.
Confira se as mangueiras estão posicionadas de modo que não haja nenhuma fricção ou
dobra inadequada.
Verifique se há danos e vazamentos nas luvas de borracha, tubos de admissão e mangueiras
de conexão.
Avalie as abraçadeiras das mangueiras, juntas flangeadas e coletor de admissão.

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
Verifique os filtros do motor.
Avalie o nível de óleo do motor.
Mantenha a área em torno do motor e das partes quentes do pulverizador livre do acúmulo
de sujeira e de combustível derramado.
Verifique o estado de saturação do filtro de ar. O elemento do filtro de ar deve ser substituído a
cada 600 horas, ou antecipadamente, caso o sensor de restrição acuse saturação.
Drene a água e as impurezas dos elementos filtrantes diariamente, antes da primeira partida.

RECOMENDAÇÃO
Consulte o manual do motor que segue juntamente com a máquina para mais
informações sobre a manutenção e conservação. Havendo dúvidas sobre as
instruções, entre em contato com a nossa Assistência técnica.

Avalie o nível do líquido de arrefecimento do radiador.


Busque por sujeiras externas no radiador. As aletas não podem estar sujas.
Verifique se há vazamentos no radiador, bomba de líquido de arrefecimento, radiador de
óleo do motor e tampa. Corrija se necessário.

ATENÇÃO
Cuidado ao remover a tampa do radiador com o motor quente. Faça-o com o motor
em marcha lenta. Gire a tampa até o final do primeiro estágio e espere até aliviar a
pressão. Somente após, termine a remoção e use pano grosso ou luva para proteger a
mão. Esteja alerta com a hélice do radiador que está em movimento.

5.8. Tanque do combustível

Anualmente ou a cada 1000 horas, drene o combustível contido no tanque, retirando bujão
roscado na parte inferior do tanque. Lave o interior do tanque utilizando jato de água quente sob
pressão. Deixe secar completamente e reabasteça o tanque.
Abasteça a máquina sempre ao final de cada jornada de trabalho, evitando a condensação da
umidade no interior do tanque durante a noite, formando água. Evite a contaminação do
combustível por água, pois danifica o sistema de injeção.
Mantenha a tampa do tanque de combustível da máquina firmemente apertada. Em caso de
perda, substitua por uma tampa original. Jamais improvise.
Use sempre funis, vasilhames ou bomba perfeitamente limpos para o abastecimento. Se
possível, use filtros ou tela fina para limpar o combustível. Jamais use estopas ou panos.

ATENÇÃO
Desligue o motor ao abastecer o tanque de combustível do pulverizador
autopropelido. Jamais realize esse procedimento com a máquina em funcionamento.

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7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

6. Sistema hidráulico principal


A troca do óleo do sistema principal deve ser feita a cada 600 horas. Drene todo o óleo
restante no tanque antes de repor o novo.
Sempre troque o óleo com a máquina em temperatura normal de funcionamento.
Feche os registros e drene o óleo do sistema. Limpe o interior do tanque para evitar
contaminação. Lembre-se de abrir os registros depois de repor o óleo.
Limpe o tanque caso escorra óleo durante o abastecimento, evitando assim acidentes e
poluição do ambiente.
Não misture qualquer tipo de aditivo no óleo hidráulico. Não misture óleos de marcas ou tipos
diferentes.
O nível de óleo pode ser visualizado através do indicador na frente do tanque.
Recolha todas as hastes dos cilindros hidráulicos para verificar o nível.
Verifique os coxins de amortecimento e a fixação do tanque de óleo.
Mantenha limpos componentes como válvula orbitrol, válvula prioritária, bomba variável de
pistão e blocos manifolds.
Verifique as mangueiras, conexões e registros do sistema hidráulico principal.
Troque os terminais das mangueiras sempre que apresentarem vazamento ou estiverem
danificados.
Tenha como precaução sempre limpar os locais onde irá retirar filtros e bujões. Quando um
terminal ou conexão apresentar vazamento, não tente repará-lo. Troque-o.
Não use trapos ou estopas para vedar as tubulações e conexões, nem para secar peças.
Verifique a integridade de todos os blocos manifolds do sistema (conexões, fixação e válvulas
solenoides).
Verifique os cilindros hidráulicos. Caso necessário, faça a substituição com o kit de reparo dos
cilindros.

ATENÇÃO
Fluidos podem causar lesões graves nos olhos e na pele. Para revisar os óleos em alta
pressão, a máquina deve estar parada e fria.

7. Chassi, eixos, baixadas e carenagens


Verifique a pintura do chassi, escada hidráulica, passarelas, eixos e baixadas. Para a ideal
conservação da máquina repinte pontos desgastados.
Verifique o funcionamento da escada hidráulica, além da limpeza e fixação.
Avalie a fixação das passarelas e principalmente dos corrimãos.
Faça a lubrificação das baixadas e dos eixos dianteiro e traseiro.
110
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
Limpe as carenagens da máquina ao fim da jornada de trabalho. Remova objetos ou pedaços
de materiais que possam danificá-las.

ATENÇÃO
Não coloque a máquina em funcionamento sem certificar-se de que todas as
proteções de segurança estejam em seus devidos lugares e corretamente fixadas. A
não observância dessa instrução coloca em risco a sua vida e de terceiros.

7.1. Rótulas dos tensores

O procedimento de verificação das rótulas dos tensores é feito em campo aberto. O operador
deve arrancar e parar a máquina para que outra pessoa verifique visualmente, ao lado da roda, se
existe folga entre o olhal e a carcaça da rótula, o olhal da rótula e o parafuso de fixação.
As rótulas dos tensores devem ser substituídas quando apresentarem desgastes
independentemente da quantidade de horas de operação da máquina.
Revisar a folga a cada 250 horas. Troque a
cada 600 horas, caso não apresente desgaste
antes.
Não é recomendável substituir apenas uma
rótula do tensor, pois a permanência de outras
pode causar danos às rótulas novas.
Retire um tensor por vez. Substitua a rótula e
monte o tensor novamente. Depois da troca dos
itens desgastados deverá ser feito o processo de
regulagem e alinhamento dos eixos. Fig. 060

7.2. Reaperto de parafusos e porcas em geral

O reaperto de parafusos e porcas é importante para garantir a integridade da máquina,


basicamente em relação aos componentes estruturais e, em conseqüência, também à
segurança na operação.
Certifique-se de que todos os parafusos estão bem apertados e fixados. Reaperte conexões
parafusadas, que tenham sido soltas durante o serviço de manutenção.
Use apenas ferramentas adequadas para o trabalho e não substitua os elementos de fixação
por outros de especificação diferentes do que estão em uso.

RECOMENDAÇÃO
Por mais que realizar manutenção em componentes de fixação seja uma tarefa
simples, consulte nossa equipe de pós-vendas para informações mais detalhadas caso
tenha dúvida.

111
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

No reaperto periódico é necessário dar atenção especial a todos os componentes localizados


na parte inferior da máquina:
Amortecedores e pulmões da suspensão pneumática.
Coxins e suportes do motor.
Fixação de válvulas, registros, filtros e mangueiras.
Mecanismos de direção e barras estabilizadora.
Porcas de fixação das rodas.

ATENÇÃO
Não se aproxime de correias, engrenagens, polias ou qualquer peça em movimento.
Roupas folgadas prendem-se facilmente em peças em movimento. Ajustes com peças
em movimento, só devem ser feitos em casos especiais, sempre tomando todas as
precauções necessárias.

8. Suspensão pneumática
Verifique os amortecedores do pulverizador autopropelido.
Verifique a integridade dos pulmões de ar.
Avalie a pressão de inflação dos pulmões de ar, tomando como referência a distância de 225
mm entre as placas superior e inferior de fixação do pulmão.
Verifique as cintas de segurança que estão fixadas nos eixos, próximas aos pulmões de ar.

9. Cabine
Periodicamente verifique o aperto dos parafusos localizados nos coxins dos suportes da
cabine. Se necessário, reaperte-os com uma chave de boca com a bitola apropriada.
Lubrifique regularmente as fechaduras e dobradiças da porta com óleo lubrificante fino.
Ve r i fi q u e o c i l i n d ro p n e u m á t i co d a p o r t a . E m c a s o d e
anormalidade, troque-o.
Verifique a vedação e fechamento da porta. Esse procedimento é
importante para evitar contaminação do interior da cabine durante a
operação.
Na parte interna da cabine, limpe as partes de fibra com um pano
úmido e retire a sujeira do assoalho com o auxílio de um aspirador de
Fig. 061 pó.
Jamais lave o interior da cabine com jato de água. Esse procedimento pode danificar
severamente o funcionamento do sistema elétrico e eletrônico da máquina.
Mantenha o tapete de borracha limpo.
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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
Limpe o assento do operador e verifique sua conservação.
Verifique o funcionamento dos leds indicadores e instrumentos.
Limpe o computador de bordo, instrumentos e console com pano seco fabricado em material
que não danifique os componentes.
Mantenha a cabine sempre limpa e conservada, tanto interna quanto externamente,
garantindo sua integridade e conforto.

9.1. Sistema de climatização

O sistema de climatização requer manutenção periódica. A falta desse serviço reduz a vida útil
e rendimento do equipamento, causando desconforto ao operador.
Ligue o sistema de climatização por alguns minutos a cada 20 dias pelo menos, para que
todos os seus componentes se mantenham lubrificados.
Efetue a inspeção e limpeza do condensador a cada 20 horas de operação ou com maior
freqüência se a máquina for utilizada em zonas de muita poeira ou lama.
Verifique a tensão da correia do compressor do ar condicionado (motor) a cada 50 horas de
operação.
Troque o filtro de carvão ativado a cada um ano ou 600 horas.

ATENÇÃO
O sistema de ar condicionado contém refrigerante (R-134a) sob pressão. Nunca
desconecte mangueiras contendo fluído refrigerante. A revisão ou recarga de
refrigerante do condicionador de ar só pode ser feita por técnicos com recursos
especializados. A liberação do gás diretamente para a atmosfera é prejudicial ao meio
ambiente.

10. Sistema eletroeletrônico


Nunca teste a bateria fazendo contato (provocando curto) entre o terminal (+) com a massa
ou polo (-). Em longos períodos inativos da máquina, desligue a chave geral.
O alternador e componentes do quadro elétrico necessitam de cuidados especializados,
exceto quando se trata de simples substituição de fusível ou relé.
Observe o estado dos cabos elétricos. A conservação é muito importante para o bom
funcionamento do sistema elétrico e a correta fixação é fundamental para evitar danos aos
cabos e mangueiras (conduítes).
Jamais use baterias auxiliares em 24 volts. Nunca inverta os cabos da bateria (inversão da
polaridade), pois provocará a ime diata destruição dos díodos do alternador e
microprocessadores.

113
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

Verifique as sinaleiras, refletores, piscas e faróis. Na existência de lâmpadas danificadas,


troque-as imediatamente.

ATENÇÃO
Soldas devem ser feitas com cabos da bateria desligados. Ignorar essa
recomendação pode causar danos irreversíveis aos sistemas eletrônicos.

10.1. Limpeza da bateria

A limpeza influi na durabilidade da bateria. Os acúmulos de depósitos externos corroem a


pintura e as partes metálicas, além de sobrecarregá-la, pois funcionam como condutores. Os
terminais da bateria perdem o correto contato com os terminais dos cabos, gerando dificuldade
para conduzir a corrente, resultando em descarga e o superaquecimento daquela.

10.2. Carga da bateria

A carga da bateria pode ser verificada da seguinte forma medindo a tensão 200,00

entre os terminais, utilizando um multímetro: V V

12,7V: carga máxima A


A
R

12,4V: carga a 50% V & R A

12,0V ou menos: descarregada

Não submeta a bateria à corrente de carga superior a 17 A/h. Isso pode acarretar a destruição
da bateria. Jamais use carga sob tensões acima de 15V.
A recarga deverá ser o mais lenta possível e o tempo varia com o estado da carga em que ela se
encontra:
Entre 12,5V a 15V: 4 horas
Entre 12,4V a 12,49V: 6 horas
Entre 12,2V a 12,39V: 10 horas
Menor de 12,19V de carga: 16 horas

10.3. Quadro elétrico

Localizado na cabine do operador, o quadro concentra os


principais fusíveis e relés das funções elétricas da máquina.

Verifique regularmente o sistema elétrico (fusíveis, relés e


cabos). Substitua os componentes que apresentarem defeitos ou
Fig. 062 estejam danificados.

114
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7

BREAKING LIGHT /
PRODUCT TANK

ELETRIC FAN
HEADLIGHT

TAILLIGHT
LUZ ALTA
BUZINA
DIANTEIRA

REFLETOR
LUZ BAIXA LUZ ALTA LUZ DE DO TANQUE
ELETROVENTILADOR PISCAS
DIANTEIRA DIANTEIRA FREIO DE PRODUTO

INSTRUMENTOS
REFLETOR
LUZ DE INTERRUPTOR
LUZ DE RÉ DO TANQUE LUZ DE RÉ DO MOTOR
DE PRODUTO FREIO
CHAVES/LUZES

COMPUTADOR

LIMPADOR
PARABRISAS
REFLETOR REFLETOR REFLETOR REFLETOR
INTERNO INTERNO EXTERNO EXTERNO
ALTA / BAIXA

PARADA DO MOTOR
CRONOTAQUIMETRO
PARADA DO MOTOR

REFLETORES DAS BARRAS


REFLETORES DAS BARRAS
REFLETORES DO TANQUE

VCC ACENDEDOR
LUZ ALTA AUXILIAR
VCC COLUNA DE

LUZ BAIXA

LUZ ALTA
DE PRODUTO
PISCAS

BUZINA

IGNIÇÃO
DIREÇÃO
FREIO

11. Sistema de pulverização


Todo o sistema de pulverização depende da integridade de seus componentes, por isso a
manutenção preventiva é essencial para o melhor rendimento da máquina em campo.

IMPORTANTE
Jamais armazene o pulverizador com calda dentro do tanque. Os produtos químicos
podem provocar diferentes reações, podendo causar danos aos componentes do
maquinário e à saúde do operador.

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7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

A limpeza diária do pulverizador, interna e externamente, é fundamental para a conservação


do mesmo. Os produtos utilizados na pulverização normalmente aderem a máquina e são
altamente corrosivos. É importante para evitar a formação de acúmulos, que após ressecar
tornam-se difíceis de serem removidos, a limpeza do Pulverizador autopropelido diariamente.

11.1. Limpeza dos bicos pulverizadores

A freqüência da limpeza depende essencialmente do produto aplicado, podendo desta forma,


variar de algumas horas até dias.

ATENÇÃO
Nunca tente limpar um bico sem as devidas proteções (EPIs). Jamais sopre com boca
o bico pulverizador.

Limpe apenas os bicos que estão em uso, os selecionados para a pulverização, voltados para
baixo.

Jamais sopre o bico Não o limpe-o com Pode ser usado um Pode limpar o bico
pulverizador com a objetos que possam pincel para limpar o com o jato de ar
boca. danificá-lo. bico pulverizador. comprimido.

IMPORTANTE
Não utilize objetos pontiagudos para limpar ou desobstruir bicos. Essa medida alarga
os orifícios e danifica os bicos pulverizadores, comprometendo a dosagem e a
qualidade da pulverização. A limpeza deve ser feito utilizando jato de água, ar
comprimido ou pincel pequeno.

Para remover os bicos gire os alojamentos no sentido anti-horário. Limpe o bico e reinstale-o.
Proceda da mesma forma com todos os bicos em uso.

11.2. Bomba de pulverização

A bomba de pulverização não requer manutenção preventiva. Avalie regularmente os


conectores e mangueiras. Verifique o funcionamento da bomba, apresentando qualquer defeito
ou vazamento entre em contato com nossa assistência técnica.
Ao final de cada dia de trabalho, faça uma limpeza com água limpa através do sistema de
pulverização.

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HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
11.3. Filtro de sucção

O filtro de sucção deve ser limpo diariamente. Sempre que houver troca do produto aplicado,
também dever ser feita a limpeza do filtro e de todo o sistema de pulverização.

A B C B B D

1º Solte a porca (D) da carcaça (A), liberando o conjunto do filtro.


2º Realize a limpeza com jato de água ou ar comprimido.
3º Verifique as condições da malha filtrante (C). Se apresentar deformações, furos ou
outros danos, troque-a.
4º Observe o estado de todas as vedações de borracha (B). Faça a troca sempre que
houver necessidade.
5º Encaixe a malha filtrante na carcaça, recoloque os vedantes corretamente e rosqueie
a porca (D) com o aperto necessário.

11.4. Filtro de linha

O filtro de linha deve ser limpo ao final de cada pulverização ou troca de defensivo agrícola. Ao
limpar o filtro, faça também a limpeza de todo o sistema de pulverização.

A B C B B D

1º Solte a porca (D) da carcaça (A), liberando o conjunto do filtro.


2º Realize a limpeza com jato de água ou ar comprimido.
3º Verifique as condições da malha filtrante (C). Se apresentar deformações, furos ou
outros danos, troque-a.
4º Observe o estado de todas as vedações de borracha (B). Faça a troca sempre que
houver necessidade.
117
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

5º Encaixe a malha filtrante na carcaça, recoloque os vedantes corretamente e rosqueie


a porca (D) com o aperto necessário.

ATENÇÃO
A limpeza dos filtros, assim como de qualquer componente do pulverizador
autopropelido, deve ser feita com o uso dos EPIs.

11.5. Fluxômetro

Ao finalizar cada aplicação de produto, realize a limpeza do fluxômetro. A cada 50 horas


realize a manutenção preventiva.
Caso qualquer componente do fluxômetro esteja danificado, faça a substituição
imediatamente.

IMPORTANTE
Jamais use objetos metálicos ou abrasivos, tampouco solventes ou benzinas para
limpar o exterior e interior do fluxômetro.

ATENÇÃO
O mau funcionamento do fluxômetro acarreta em informações incorretas enviadas
para o controlador de pulverização, prejudicando a aplicação.

11.5.1. Após o término da jornada de trabalho

A C

Desparafuse a porca roscada (A) que segura o conjunto Rapid-check (C) no corpo do
fluxômetro (D).
Tenha cuidado para não torcer o fio da conexão (B) ao fazer essa operação, evitando
desconectá-lo do sistema.
Remova conjunto Rapid-check (C) do corpo do fluxômetro (D).

118
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7

Use água limpa para lavar qualquer impureza fora da unidade da turbina (E) e para lavar o
corpo do fluxômetro.
Use ar comprimido para verificar se a unidade da turbina gira livremente.
Monte os componentes do fluxômetro observando a posição de colocação. Faça o aperto
com as mãos. Não utilize ferramentas.

IMPORTANTE
Não utilize jatos de ar nos componentes do fluxômetro com pressão superior a 1 bar
(15 PSI). Pressões excessivas podem danificar o equipamento.

11.5.2. A cada 50 horas

Desparafuse o sensor de vazão (F). conjunto Rapid-check


Separe o sensor do conjunto Rapid-check (C).
Mergulhe o conjunto Rapid-check em detergente líquido por algumas horas.
Retire o conjunto do detergente e lave cuidadosamente com água.
Use ar comprimido (pressão máxima 1 bar) para verificar se a unidade da turbina gira
livremente. Em caso de dano em qualquer componente, substitua imediatamente.
Monte os componentes do fluxômetro observando a posição de colocação. Faça o aperto
com as mãos. Não utilize ferramentas.

119
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

11.6. Válvulas de seção

Lave o sistema com água limpa após cada jornada de trabalho ou troca de produto.
Não aplique óleos lubrificantes ou outros produtos a base de
petróleo nas válvulas, pois isso pode provocar o inchaço das
peças de borracha, causando vazamentos.
Verifique o funcionamento do sistema de ligamento e
desligamento das válvulas periodicamente.
Avalie as conexões elétricas do chicote das válvulas para
garantir que elas estejam limpas e seguras.
Verifique a tensão nas válvulas de seção, que deve ser 12V.
Em caso de problemas de funcionamento, verifique os reparos
internos das válvulas, que podem estar danificados. Fig. 063

11.7. Pontos de inspeção periódica

Com o objetivo de manter o Pulverizador autopropelido nas melhores condições para


operação é importante realizar uma verificação geral uma vez por semana ou a cada 50 horas
dos componentes do sistema de pulverização.
Após a jornada de trabalho realize a lavagem interna A
do tanque de produto através do jato giratório (B).
Verifique o funcionamento do agitador hidráulico (C).
Verifique a fiação do sensor de nível (D) do tanque.
Verifique o estado das conexões elétricas das válvulas
de corte e regulagem (A). Fig. 064

B
Fig. 065 Fig. 066 Fig. 067

Verifique mangueiras, abraçadeiras, conexões e registros de todo o sistema de pulverização.


Elimine vazamentos, pois eles acarretam da perda de rendimento da máquina.
Limpe as barras de pulverização com jato de água ao final de cada dia de trabalho ou sempre
que a máquina ficar parada por um longo tempo.
Examine os anéis de vedação dos filtros e a membrana de anti-gotejamento dos bicos de
pulverização periodicamente.
120
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
12. Plano de manutenção

SEMPRE QUE NECESSÁRIO


Examine as condições do elemento primário do filtro de ar.
Motor
Troque o elemento primário e o elemento secundário do filtro de ar.

Sistema de pulverização Limpe as válvulas de corte e regulagem e as válvulas de seção.

Sistema de transmissão Limpe as aletas do trocador de calor.

Limpe o ar condicionado e o filtro de carvão ativado.


Cabine e ar condicionado
Efetue a inspeção e limpeza do condensador.

Faça a repintura do Pulverizador autopropelido.


Geral
Avalie o estado dos decalques de segurança e, se necessário, substitua-os.

DIARIAMENTE OU A CADA 20 HORAS


Drene a água e as impurezas dos elementos filtrantes antes da primeira partida.

Verifique o estado de saturação do filtro de ar.

Avalie o nível do líquido de arrefecimento do radiador.


Motor
Verifique o nível do líquido de arrefecimento do radiador e o óleo do motor.

Examine o estado das mangueiras e abraçadeiras da admissão de ar.

Verifique a tensão das correias.

Sistema hidráulico principal Verifique o nível de óleo e fluído hidráulico.

Limpe o filtro de linha e o filtro de sucção.

Faça a limpeza dos bicos de pulverização.


Sistema de pulverização
Faça a limpeza do fluxômetro.

Faça a limpeza da bomba de pulverização com água limpa através do sistema de


pulverização.

Sistema pneumático Drene o reservatório do sistema pneumático. (Somente para Orion e Taurus)

Sistema de transmissão Verifique o nível de óleo e fluído hidráulico.

Faça uma limpeza completa no Pulverizador autopropelido.


Geral
Lubrifique todos os pinos graxeiros.

SEMANALMENTE OU A CADA 50 HORAS


Motor Verifique o estado e a tensão das correias.

Calibre os pneus.
Sistema de direção
Verifique e aperte as porcas das rodas com o torque recomendado.

121
7 HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação

SEMANALMENTE OU A CADA 50 HORAS


Verifique os indicadores de restrição dos filtros de óleo.

Sistema hidráulico principal Avalie o estado das mangueiras.

Verifique o nível de óleo do sistema.

Faça uma inspeção geral nos componentes da pulverização.

Sistema de pulverização Realize a manutenção preventiva do fluxômetro.

Examine possível obstrução no agitador hidráulico e faça a manutenção.

Avalie o estado de conservação e o funcionamento do compressor de ar. (Somente


Orion e Taurus)

Sistema pneumático Verifique a pressão de inflação dos pulmões de ar, tome como referência a
distância de 24 cm entre a placa superior e a inferior de fixação do pulmão.

Inspecione as mangueiras, as abraçadeiras e as conexões.

Verifique os indicadores de restrição dos filtros de óleo.

Sistema de transmissão Verifique o estado das mangueiras.

Verifique o nível de óleo do sistema.

Verifique e, se necessário, ajuste o foco dos faróis.


Sistema elétrico
Examine o estado, fixação e a limpeza dos terminais e cabos.

Cabine e ar condicionado Verifique o estado e a tensão das correias do compressor do ar condicionado.

A CADA 100 HORAS


Examine a lubrificação das rótulas e dos terminais de direção.
Sistema de direção
Verifique o alinhamento das rótulas e dos terminais de direção.

Sistema hidráulico principal Examine as conexões e as válvulas solenoides dos blocos hidráulicos.

Avalie as conexões elétricas do chicote das válvulas de seção.


Sistema de pulverização Examine possíveis desgastes nas placas de deslizes (nylon) localizadas no quadro
traseiro. Faça a substituição se necessário.

Sistema pneumático Verifique o estado dos amortecedores e dos pulmões de ar da suspensão.

Examine as conexões e as válvulas solenoides dos blocos hidráulicos.

Sistema de transmissão Avalie os coxins antivibratórios do tanque de óleo de transmissão.

Verifique a fiação e o conector do trocador de calor.

Verifique as sinaleiras, refletores, piscas e faróis. Substitua o que estiver


danificado.
Sistema elétrico
Avalie o estado dos cabos elétricos, fusíveis e relés.

Cabine Verifique a integridade dos coxins da cabine.

122
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Manutenção e conservação
7
A CADA 250 HORAS
Troque o filtro do óleo lubrificantes.
Motor
Troque os filtros de combustível.

Sistema elétrico Faça limpeza e verificação da bateria.

Verifique os cilindros hidráulicos e, se necessário, substitua os kits de vedação.


Sistema hidráulico principal
Faça a troca do fluído hidráulico.

Sistema de pulverização Avalie os conectores e mangueiras da bomba de pulverização.

Troque o óleo dos redutores planetários.


Sistema de transmissão
Faça a troca do fluído hidráulico.

Verifique o estado dos filtros de carvão ativado.


Cabine e ar condicionado
Verifique o cilindro pneumático da porta.

Geral Revise a folga das rótulas dos tensores e substitua em caso de desgaste.

A CADA 600 HORAS OU 1 ANO


Motor Troque os elementos primário e secundário do filtro de ar.

Troque os filtros de óleo.


Sistema hidráulico principal
Troque todo o óleo do sistema.

Sistema de pulverização Troque o sensor do fluxômetro.

Troque os filtros de óleo.


Sistema de transmissão
Troque todo o óleo do sistema.

Cabine e ar condicionado Troque o filtro de carvão ativado.

A CADA 1000 HORAS


Troque o líquido de arrefecimento.
Motor Drene o combustível contido no tanque de combustível, limpe com jato de água
quente sob pressão e reabasteça.

Sistema de direção Verifique a convergência das rodas.

Sistema de transmissão Troque o óleo dos redutores.

Cabine e ar condicionado Faça uma inspeção geral e, se necessário, faça uma recarga do ar refrigerante.

123
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Anotações
8 Garantia, entrega técnica e revisões
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Garantia, entrega técnica e revisões obrigatórias


8
1. Termo de garantia
1 - Validade: A Pla do Brasil garante ao primeiro comprador do produto, que esta unidade adquirida está
coberta contra defeitos de material e/ou fabricação, a partir da data da entrega técnica da máquina ao
cliente final até o prazo de um (1) ano ou 600 horas (o que ocorrer primeiro).
2 - Cobertura: Esta garantia se limita a reparar ou trocar, através das concessionárias credenciadas, as
peças que comprovadamente apresentem problemas de fabricação, considerando para isso que todas as
peças do produto sejam originais de fábrica.
3 - Esta garantia não cobre:
A) Materiais considerados perecíveis, tais como elementos de filtragem em geral, óleos e graxas.
B) Elementos instalados no produto que não são itens originários de fábrica, sendo que toda solicitação
de garantia para os mesmos deverá ser encaminhada pela concessionária responsável para o respectivo
fabricante. A Pla do Brasil, portanto não se responsabiliza por tais peças danificadas, alteradas ou usadas
incorretamente. Exemplos: Pneus, baterias, câmaras de ar, equipamentos de injeção de motores diesel,
alternador e motor de arranque.
C) Desgaste natural de peças, nem avarias provocadas por acidentes, ação de intempéries, materiais
estranhos, sobrecargas, falta de manutenção ou manutenção deficiente, negligência, uso indevido,
tampouco a quebra de vidros e torção da estrutura das rodas.
4 - Frete de peças: As despesas de transporte para as devoluções de peças danificadas para a
concessionária bem como o envio de peças de reposição da concessionária ao consumidor final não são
de responsabilidade da Pla do Brasil. O mesmo ocorre para os casos com deslocamento de pessoas para
assistência técnica fora do período da garantia.
5 - Para que a garantia se torne efetiva, o cliente deverá mostrar perante concessionária credenciada o
presente termo. Se assim não proceder, ou a garantia estiver com seu prazo expirado, a fábrica ou o
representante faturará os serviços e materiais do reparo efetuado.
6 - A presente garantia substitui qualquer outra garantia subentendida ou expressa, bem como
qualquer outra obrigação e responsabilidade da Pla do Brasil e não assume, tampouco autoriza a
nenhuma outra pessoa que assuma em nome da empresa a responsabilidade sobre qualquer informação
aqui descrita.
7 - Nenhuma outra garantia expressa é dada e nenhuma afirmação da Pla do Brasil constituirá uma
garantia.
8 - A presente garantia não obriga a Pla do Brasil, nem seus concessionários autorizados a introduzir em
unidades já produzidas as possíveis modificações de peças, de detalhes construtivos, a adaptação de
acessórios que a fábrica julgue necessário para o melhoramento da máquina ou qualquer outra exigência
de caráter técnico ou comercial.
9 - A Pla do Brasil não assume indenizações por imobilidade ou danos e prejuízos diretos ou indiretos,
tampouco por acidente. Em nenhum momento a Pla do Brasil se responsabilizará por danos derivados de
lucro cessante.
10 - Os reparos efetuados durante o período de garantia não serão, em nenhum momento motivo para
prolongação da mesma.
11 - Esta garantia pode perder sua validade se:
A) Não tiver sido comprovada e realizada a Entrega técnica, as Revisões de 50 horas, 250 horas e 600
horas ou 1 (um) ano (o que ocorrer primeiro), por meio de cupons constantes na presente seção,
devidamente preenchidos, datados e dentro dos prazos previstos.
Obs.: Revisões adicionais dentro do período de garantia não são de responsabilidade da Pla do Brasil.
B) Não seguir as instruções de serviço, uso e manutenção periódica indicada neste Manual de
Instruções.
C) Não usar peças de reposição legítimas, lubrificantes e/ou combustíveis aprovados.
Obs.: Entenda-se como peças legítimas somente peças homologadas pelo controle de qualidade e
fornecidas pelo Pós-Vendas da Pla do Brasil.
D) Fizer reparos e alterações em locais não autorizados ou não integrantes da rede de serviços
regionais da Pla do Brasil sem prévia autorização desta.
127
8 Garantia, entrega técnica e revisões obrigatórias
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

E) Forem removidos ou alterados quaisquer dados das placas ou sinais de identificação constantes no
produto e no certificado de garantia.
F) Quando o primeiro comprador vender o produto e/ou descumprir os termos de pagamento
previamente estabelecidos.

2. Orientações gerais
1 - A responsabilidade e os custos relativos ao transporte da máquina, da fábrica até o cliente, são por
conta deste.
Ao receber a máquina, o cliente deve verificar toda a máquina quanto a eventuais avarias oriundas do
transporte, tais como faróis quebrados, espelhos danificados, componentes faltantes e demais itens
conforme relacionado no cupom de Entrega técnica.
2 - Caso a máquina seja transportada com alguns componentes removidos, antes da entrega, o
revendedor da Pla do Brasil deverá providenciar a instalação de tais componentes.
3 - Revisão obrigatória (mão-de-obra gratuita):
- A Pla do Brasil concede ao primeiro proprietário o direito de submeter sua máquina à revisão, quando
esta completar 50, 250 e 600 horas de operação ou um (1) ano.
- Esta revisão será efetuada gratuitamente pelo representante da Pla do Brasil, excetuando os materiais
empregados tais como: juntas, elementos de filtragem, graxas, óleos, etc.
- Conforme explica o item 12 do termo de Garantia, se o Cupom de Revisão não for apresentado no
prazo previsto, a máquina perde a Garantia.
- Caso, durante o período de garantia, a máquina seja transferida para outra região além daquela em
que foi adquirida, a revisão deverá ser efetuada pelo representante da região para a qual a máquina foi
transferida. Para isto, é fundamental que se apresente o Cupom de Revisão e este Manual, onde constam,
a data de venda da máquina, números de série, etc.
- Veja no cupom na seção 8 do manual do operador os itens a serem revisados e os respectivos
controles e comprovações.
- Expirado o prazo de garantia e tendo sido executada a revisão gratuita, o proprietário deverá mandar
efetuar periodicamente novas revisões, a fim de manter a máquina nas melhores condições de
funcionamento, prolongando a vida útil.
4 - Cabe ao operador uma grande parcela de responsabilidade pelo bom funcionamento e
durabilidade da máquina e, por isto, o proprietário deverá selecionar somente operadores experientes e
cuidadosos.
5 - Entrega técnica:
Este é mais um esforço de nossa parte em assegurar que a máquina chegue até o cliente em perfeitas
condições e que todas as instruções pertinentes sejam repassadas aos usuários.

128
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificados
Entrega técnica e Revisões obrigatórias

Senhor Proprietário,
a 1ª via dos certificados deve
permanecer junto ao Manual do
operador, para comprovações
futuras.

A 2ª via deverá ser enviada


para a Pla do Brasil
3A
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Entrega Técnica (1ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da entrega técnica é gratuita.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Entrega Técnica.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Entrega Técnica


A nível geral: ver seções 1, 2 e 3. Manutenção da máquina: ver seção 7.
Localização dos números de série. Plano de Manutenção Periódica.
Condições de Garantia e Revisões obrigatórias. Lubrificantes e aditivos recomendados.
Utilização do Manual do Operador. Pontos de lubrificação a graxa.
Regras de segurança e EPIs recomendados. Todos os cuidados a nível de limpeza.
Abastecimento e armazenagem de combustível. Cuidados na conservação da máquina em períodos inativos.
Funcionamento e características da máquinas. Itens de manutenção do motor, sistema de pulverização, transmissão,
sistema hidráulico e sistema elétrico. Citar e explicar os procedimentos.
Operação: ver seções 4, 5 e 6. Os cuidados inerentes a manutenção de sistemas como o elétrico,
A operação passo-a-passo. hidráulico e pulverização.

Procedimento para partida, deslocamento e parada da máquina.


Atenção sobre como se dá o controle do freio de estacionamento.
Identificar instrumentos e controles na cabine.
Operação e programação de itens opcionais (quando houver).
Controles hidráulicos.
Registros e válvulas.

4. Declaração do cliente
A entrega técnica foi devidamente executada de acordo com as instruções contidas no
presente Manual, tendo sido efetuados todos os itens acima citados.
Esta máquina me foi entregue nesta data, completamente revisada e em perfeitas condições
de aparência e funcionamento.
Recebi também o manual de instruções, o catálogo de peças, as ferramentas e itens avulsos
citados no manual, bem como instruções sobre a operação, manutenção e
as condições de garantia.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela entrega / Concessionária Data


3B
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Entrega Técnica (2ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da entrega técnica é gratuita.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Entrega Técnica.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Entrega Técnica


A nível geral: ver seções 1, 2 e 3. Manutenção da máquina: ver seção 7.
Localização dos números de série. Plano de Manutenção Periódica.
Condições de Garantia e Revisões obrigatórias. Lubrificantes e aditivos recomendados.
Utilização do Manual do Operador. Pontos de lubrificação a graxa.
Regras de segurança e EPIs recomendados. Todos os cuidados a nível de limpeza.
Abastecimento e armazenagem de combustível. Cuidados na conservação da máquina em períodos inativos.
Funcionamento e características da máquinas. Itens de manutenção do motor, sistema de pulverização, transmissão,
sistema hidráulico e sistema elétrico. Citar e explicar os procedimentos.
Operação: ver seções 4, 5 e 6. Os cuidados inerentes a manutenção de sistemas como o elétrico,
A operação passo-a-passo. hidráulico e pulverização.

Procedimento para partida, deslocamento e parada da máquina.


Atenção sobre como se dá o controle do freio de estacionamento.
Identificar instrumentos e controles na cabine.
Operação e programação de itens opcionais (quando houver).
Controles hidráulicos.
Registros e válvulas.

4. Declaração do cliente
A entrega técnica foi devidamente executada de acordo com as instruções contidas no
presente Manual, tendo sido efetuados todos os itens acima citados.
Esta máquina me foi entregue nesta data, completamente revisada e em perfeitas condições
de aparência e funcionamento.
Recebi também o manual de instruções, o catálogo de peças, as ferramentas e itens avulsos
citados no manual, bem como instruções sobre a operação, manutenção e
as condições de garantia.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela entrega / Concessionária Data


4A
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 50 horas (1ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Motor e periféricos:
Troque o óleo lubrificante e filtro.
Verifique o nível de água do radiador.
Verifique o estado e tensão das correias.

Sistema de transmissão:
Troque todos os filtros.
Troque o óleo dos redutores.

Sistema hidráulico principal:


Troque todos os filtros.

Geral:
Reaperte todos os parafusos.
Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


4B
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 50 horas (2ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Motor e periféricos:
Troque o óleo lubrificante e filtro.
Verifique o nível de água do radiador.
Verifique o estado e tensão das correias.

Sistema de transmissão:
Troque todos os filtros.
Troque o óleo dos redutores.

Sistema hidráulico principal:


Troque todos os filtros.

Geral:
Reaperte todos os parafusos.
Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


5A
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 250 horas (1ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Sistema de pulverização: Sistema hidráulico principal:
Quantidade de bicos de pulverização. Troque todos os filtros.
Fluxômetro: funcionamento. Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Vazamento no sistema. Verifique as pressões.
Verifique a calibragem do controlador.
Sistema de direção:
Faça a limpeza dos filtros e bicos, averiguar se o cliente está seguindo os
procedimentos recomendados. Verifique o funcionamento.
Verifique a convergência das rodas dianteiras.
Motor e periféricos:
Troque o óleo lubrificante e filtro. Cabine:
Troque o(s) filtro(s) de combustível. Verifique o funcionamento da iluminação.
Verifique o filtro de ar e mangueiras. Verifique o funcionamento do condicionador de ar.
Verifique o compressor e mangueiras. Verifique o funcionamento do painel.
Verifique o nível de água do radiador. Verifique os tacos anti-vibratórios da cabine.
Verifique o estado e tensão das correias. Verifique as condições do filtro de carvão ativado por meio de teste de
restrição.
Verifique a atuação do acelerador manual.
Geral:
Sistema de transmissão:
Reaperte todos os parafusos.
Troque todos os filtros.
Verifique a calibração dos pneus.
Troque o óleo dos redutores.
Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
Verifique as pressões. recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


5B
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 250 horas (2ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Sistema de pulverização: Sistema hidráulico principal:
Quantidade de bicos de pulverização. Troque todos os filtros.
Fluxômetro: funcionamento. Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Vazamento no sistema. Verifique as pressões.
Verifique a calibragem do controlador.
Sistema de direção:
Faça a limpeza dos filtros e bicos, averiguar se o cliente está seguindo os
procedimentos recomendados. Verifique o funcionamento.
Verifique a convergência das rodas dianteiras.
Motor e periféricos:
Troque o óleo lubrificante e filtro. Cabine:
Troque o(s) filtro(s) de combustível. Verifique o funcionamento da iluminação.
Verifique o filtro de ar e mangueiras. Verifique o funcionamento do condicionador de ar.
Verifique o compressor e mangueiras. Verifique o funcionamento do painel.
Verifique o nível de água do radiador. Verifique os tacos anti-vibratórios da cabine.
Verifique o estado e tensão das correias. Verifique as condições do filtro de carvão ativado por meio de teste de
restrição.
Verifique a atuação do acelerador manual.
Geral:
Sistema de transmissão:
Reaperte todos os parafusos.
Troque todos os filtros.
Verifique a calibração dos pneus.
Troque o óleo dos redutores.
Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
Verifique as pressões. recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


6A
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 600 horas ou 1 ano (1ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Motor e periféricos: Sistema de direção:
Troque o óleo lubrificante e filtro. Verifique o funcionamento.
Troque o(s) filtro(s) de combustível. Verifique a convergência das rodas dianteiras.
Troque o elemento primário e secundário do filtro de ar.
Cabine:
Verifique todas as mangueiras.
Verifique o funcionamento da iluminação.
Verifique o compressor de ar do motor.
Verifique o funcionamento do condicionador de ar.
Verifique o estado e tensão das correias.
Verifique o funcionamento do painel.
Verifique o nível de água do radiador.
Verifique os tacos anti-vibratórios da cabine.
Verifique a atuação do acelerador manual.
Troque o filtro de carvão ativado.
Verifique os coxins do motor.
Geral:
Sistema de transmissão: Reaperte todos os parafusos.
Troque todos os filtros. Verifique a calibração dos pneus.
Troque o óleo dos redutores. Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os. Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
Verifique as pressões. recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.
Limpe o tanque de óleo hidráulico.
Troque o óleo do tanque da transmissão.

Sistema hidráulico principal:


Troque todos os filtros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Verifique as pressões.
Limpe o tanque de óleo hidráulico.
Troque o óleo do tanque da transmissão.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


6B
HYDRA 200 MANUAL DO OPERADOR

Certificado de Revisão Obrigatória 600 horas ou 1 ano (2ª via)

Senhor proprietário:
A mão-de-obra da revisão obrigatória é gratuita, nos termos apresentados na Garantia.
Exija o preenchimento total deste certificado com letra de forma legível.
Assine o certificado somente após a execução da Revisão.

1. Dados do cliente
Nome Revenda

Fazenda Endereço

Endereço Cidade

Cidade Telefone

Telefone Técnico responsável pela entrega

2. Dados da máquina
Série da máquina Série do controlador Série do motor

Modelo da máquina Modelo do controlador Horímetro

3. Itens executados e instruções na Revisão Obrigatória


Motor e periféricos: Sistema de direção:
Troque o óleo lubrificante e filtro. Verifique o funcionamento.
Troque o(s) filtro(s) de combustível. Verifique a convergência das rodas dianteiras.
Troque o elemento primário e secundário do filtro de ar.
Cabine:
Verifique todas as mangueiras.
Verifique o funcionamento da iluminação.
Verifique o compressor de ar do motor.
Verifique o funcionamento do condicionador de ar.
Verifique o estado e tensão das correias.
Verifique o funcionamento do painel.
Verifique o nível de água do radiador.
Verifique os tacos anti-vibratórios da cabine.
Verifique a atuação do acelerador manual.
Troque o filtro de carvão ativado.
Verifique os coxins do motor.
Geral:
Sistema de transmissão: Reaperte todos os parafusos.
Troque todos os filtros. Verifique a calibração dos pneus.
Troque o óleo dos redutores. Lubrifique todos os pinos graxeiros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os. Verifique se o cliente está fazendo a lubrificação com graxa conforme
Verifique as pressões. recomendado, bem como as demais manutenções e cuidados de
conservação.
Limpe o tanque de óleo hidráulico.
Troque o óleo do tanque da transmissão.

Sistema hidráulico principal:


Troque todos os filtros.
Verifique a existência de vazamentos e elimine-os.
Verifique as pressões.
Limpe o tanque de óleo hidráulico.
Troque o óleo do tanque da transmissão.

4. Declaração do cliente
A Revisão Obrigatória foi executada de acordo com os itens mencionados acima e a máquina
encontra-se em perfeitas condições de funcionamento.
Assinatura do Cliente Final Data

Assinatura do técnico responsável pela revisão / Concessionária Data


RENDIMENTO QUE
SUPERA SUAS EXPECTATIVAS

PLA Máquinas Pulverizadoras e Fertilizadoras S.A.


E-mail: posvendas@pla.com.br
Site: www.pla.com.br/posvendas
Telefone: +55 (51) 3052-4242
Av. Getúlio Vargas, 10465 CEP: 92426-000
Canoas - RS - Brasil

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