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O milagre do perdão

TEXTO ÁUREO.
“Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são
retidos”. João 20.23

VERDADES APLICADAS.
A pessoa incapaz de perdoar destrói a ponte pela qual ele mesma deveria passar.

TEXTOS DE REFERÊNCIA.
Lucas 7.44-47

INTRODUÇÃO
Perdoar é a decisão moral de remover o ódio abrigado em nosso próprio coração. Jesus não disse que
perdoar seria uma tarefa fácil. Se aprendermos a orar pelos nossos inimigos, então poderemos fazer todo
o restante (Mt 5.44).

I- ENTENDENDO O CONCEITO DO PERDÃO.


Todo ser humano é falho, imperfeito e sujeito a erros. Mais cedo ou tarde isso acontecerá. E quando
acontecer, o que faremos? Como agiremos? Consertaremos ou deixaremos como está? Perdoar é
possível e, se aprendermos o que significa, tanto evitaremos quanto iremos reparar sérios transtornos.

O conceito de Amós.
Para os rabinos, uma pessoa deveria ser perdoada no máximo até três vezes e, se houvesse
transgressão na quarta, o tal deveria ser castigado. Eles se agarravam ao conceito de Amós. “Por três
transgressões e por quatro” (Am 1.3, 6,9,11,13; 2.1,4,6). Não se podia imaginar que um homem fosse
mais piedoso do que Deus. Dessa maneira, se limitava o perdão a três ofensas. O que Jesus ensinou a
Pedro sobre perdoar setenta vezes sete coloca um fim em regras humanas, demonstrando claramente
que o perdão é possível e que não existe limite para se perdoar toda e qualquer ofensa (Mt 18.22). A falta
de perdão além de produzir danos irreparáveis à nossa alma, ainda nos torna inimigos de Deus (Mt 6.15).

Quem não perdoa não é perdoado.


Uma lição que percorre todo o Novo Testamento é que o homem deve perdoar para ser perdoado (Jo
20.23). Quem não perdoa a seu próximo, não pode pretender que Deus o perdoe. “Bem-aventurados os
misericordiosos”, disse Jesus, “porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7). Depois de ensinar Sua
oração aos homens, Jesus ampliou uma das petições nela contida: “Porque, se perdoardes aos homens
as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14, 15).

Os malefícios da falta de perdão.


No ano de 1999, o Dr. Fred Luskin criou o projeto da universidade de Stanford para o perdão. Ele visava o
impacto das emoções negativas, como raiva, mágoa e ressentimento no sistema cardíaco, causados pela
ausência do perdão. Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz,
tanto com o outro quanto consigo mesmo. Ele afirma que o perdão reduz a agitação que leva a problemas
físicos; reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso e que não pode ser mudado; limita a
ruminação que leva o sentimento de impotência que reduz a capacidade de alguém cuidar de si mesmo.
A conclusão do seu projeto foi a seguinte: pedir perdão produz cura (Sl 31.10; 32.1, 3; 38.3).

II- A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO.


Jesus contou a história de um servo que devia uma impagável soma em dinheiro a seu senhor, o qual
havia sido perdoado. Todavia, esse homem perdoado, não perdoou a dívida de outro que lhe devia uma
irrisória quantia, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida (Mt 18.30).

Sem perdão, sem misericórdia.


A primeira dívida superava o valor do resgate de um rei. O contraste entre as dívidas era esmagador. O
que está em jogo aqui não é o valor da dívida, mas o perdão. E o que se deve destacar é que nada do
que temos que perdoar se pode comparar em forma vaga ou remota com o que nos perdoou. Fomos
perdoados de uma dívida que está além de todo pagamento, porque o pecado do mundo provocou a
morte do próprio Filho de Deus e, Sendo assim, devemos perdoar como Deus nos perdoou, caso
contrário, não podemos esperar encontrar misericórdia alguma. Jesus conectou a ação do rei com a
ausência de perdão e o resultado foi desastroso para aquele homem ganancioso (Mt 18.32-35).

O perdão abre a porta para o reino de Deus.


João Batista, o precursor de Jesus Cristo, preparou o caminho do Senhor com a mensagem do
arrependimento, ou seja, a mensagem do perdão divino sobre todo aquele que desejasse viver uma nova
vida de paz (Mt 3.1, 2). A primeira mensagem de Jesus foi: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc
1.15). A dívida humana para com Deus era gigantesca e Jesus veio a esse mundo para quitar essa
dívida. Paulo nos afirma que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando
os seus pecados…” (2Co 5.19).

O perdão é a quitação completa da dívida.


A grandeza do perdão deve ser vista pela grandeza do pecado que Deus perdoa num momento único.
Paulo nos afirma que a cédula de acusação contra nós foi cravada na cruz (Cl 2.14). Nossa sentença
estava escrita, mas por Seu infinito amor e graça, o Senhor levou para a cruz essa sentença. À medida
que Seu sangue ia escorrendo através do madeiro, todas as acusações contrárias a nós foram sendo
riscadas. Ali, naquela cruz, estava em um só homem a sentença de todos os homens, até mesmo, os que
ainda viriam a existir. Agora não existe mais condenação, o sangue de Jesus apagou tudo.

III. O MAIOR DE TODOS OS MILAGRES.


Consideravelmente, o perdão é o maior de todos os milagres. Nele está contido o ingresso para a
salvação e esta é precedida quando o perdão é estabelecido. Pois, sem ele não há reconciliação.
Vejamos alguns motivos dessa graça divina (Ef 2.8, 9).

O milagre do perdão.
Por mais que venhamos interpretar um milagre como estupendo ou glorioso, cada milagre realizado por
Deus tende a nos atrair para Sua presença, causando em nossas vidas outro ainda maior que é o da
salvação (Lc 10.20). Uma pessoa pode ser curada de câncer e morrer afastada da presença de Deus.
Mesmo que ressuscite, ira morrer outra vez. E se, após ressuscitar, morrer desviado da presença de
Deus? O maior milagre que as pessoas receberam da parte de Jesus foi: “a tua fé te salvou”. Houve o
perdão e com ele a salvação (Mt 9.22; Mc 5.34; 10.52; Lc 7.50; 17.9).

O perdão nos coloca no âmbito da felicidade.


Qual é o motivo de nossa alegria como cristãos? Qual de nós não se alegraria ao realizar milagres
extraordinários em nome de Jesus? Os discípulos, assim como cada um de nós, também foram tentados
a colocar o motivo de suas alegrias no sucesso ministerial (Lc 10.19, 20). Mas Jesus lhes disse que maior
que tudo isso era ter o nome escrito no livro da vida, e por quê? Porque se fizermos tudo e não
estivermos reconciliados com Deus, de nada adiantou tanto esforço (Mt 16.26; Lc 9.25).

O propósito do poder sobrenatural de Deus.


Vivemos em um mundo abarrotado de novidades e informações, onde a ciência predomina e a tecnologia
produz coisas que até duvidamos ser possíveis. Em meio a toda essa gama de informações e novidades
que nos envolvem, muitas vezes nos esquecemos de nós mesmos. De como seria tão maravilhoso se
pudéssemos viver sem amarguras, ressentimentos, culpas, temores e sem estar constantemente
cometendo mesmos erros. Mas isso não é uma utopia, é uma realidade. Pedir perdão para muitos é sinal
de fraqueza, para nós é a prova da quantidade de amor que recebemos de Deus (Lc 7.47). Perdoar é
libertar e ser livre. Quem não sabe perdoar é porque não entende a verdade da cruz, ou nunca realmente
experimentou o gozo de ser perdoado (Mt 18.32-35).

CONCLUSÃO
O perdão é a ajuda do Espírito Santo para nos livrarmos de todo sentimento ruim, seja ele qual for.
Através do perdão, somos libertos, livres e com condições de seguir em frente. Nunca é tarde para
reconhecer os erros, pedir perdão é recomeçar. O perdão é remissão de uma dívida. É paz e alegria no
coração
O que a Bíblia diz sobre a
falta de perdão?

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre a falta de perdão?"

Resposta: A Bíblia tem bastante a dizer sobre o perdão e a falta de perdão. Talvez o
ensinamento mais conhecido sobre a falta de perdão seja a parábola de Jesus do
servo inclemente, registrado em Mateus 18:21-35. Na parábola, um rei perdoa uma
dívida bem grande (basicamente uma que nunca poderia ser paga) de um de seus
servos. Mais tarde, no entanto, esse mesmo servo se recusa a perdoar a pequena
dívida de outro homem. O rei fica sabendo disso e rescinde o seu perdão prévio.
Jesus conclui dizendo: "Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não
perdoardes cada um a seu irmão" (Mateus 18:35). Outras passagens nos dizem que
seremos perdoados como perdoamos (ver Mateus 6:14; 7:2 e Lucas 6:37, por
exemplo).

Não se confunda aqui. O perdão de Deus não se baseia em nossas obras. O perdão e a
salvação são fundados completamente na pessoa de Deus e pelo trabalho redentor de
Jesus na cruz. No entanto, nossas ações demonstram nossa fé e o quanto entendemos
a graça de Deus (ver Tiago 2:14-26 e Lucas 7:47). Somos completamente indignos,
mas Jesus escolheu pagar o preço pelos nossos pecados e nos dar perdão (Romanos
5:8). Quando realmente compreendemos a grandeza do presente de Deus para nós,
passaremos o presente adiante. Recebemos graça e devemos dar graça aos outros em
troca. Na parábola, ficamos consternados com o servo que se recusou a perdoar uma
dívida menor depois de ter sido perdoado uma dívida impagável. No entanto, quando
nos recusamos a perdoar, agimos exatamente como o servo na parábola.

A falta de perdão também nos rouba da vida plena que Deus quer para nós. Ao invés
de promover a justiça, a nossa falta de perdão torna-se amargura. Hebreus 12:14-15
adverte: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de
Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio
dela, muitos sejam contaminados". Da mesma forma, 2 Coríntios 2:5-11 adverte que
a falta de perdão pode ser uma abertura para que Satanás nos desvie.

Também sabemos que aqueles que pecaram contra nós — a quem não queremos
perdoar – prestarão contas a Deus (ver Romanos 12:19 e Hebreus 10:30). É
importante reconhecer que perdoar não é minimizar um erro ou necessariamente se
reconciliar. Quando escolhemos perdoar, liberamos uma pessoa do seu
endividamento a nós. Renunciamos ao direito de buscar vingança pessoal. Escolhemos
dizer que não faremos com que pague pelo seu erro. No entanto, não
necessariamente significa que confiaremos novamente ou até mesmo que iremos
libertar essa pessoa das consequências de seu pecado. Somos informados de que "o
salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). Embora o perdão de Deus nos alivie da
morte eterna, nem sempre nos liberta das consequências do pecado que se parecem
com a morte (como um relacionamento quebrado ou a sanção fornecida pelo sistema
de justiça). O perdão não significa que agimos como se nenhum erro tivesse sido
feito; significa que reconhecemos que a graça abundante nos foi dada e que não
temos o direito de propositadamente penalizar a outra pessoa pelo seu erro.

As Escrituras repetidamente nos chamam a perdoar um ao outro. Efésios 4:32, por


exemplo, diz: "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou." Temos
recebido muito na área de perdão, e muito é esperado de nós em resposta (ver Lucas
12:48). Embora o perdão seja frequentemente difícil, recusar-se a perdoar é
desobedecer a Deus e depreciar a grandeza de Seu presente

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